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Prova Objetiva Enfermagem

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PROVA OBJETIVA ENFERMAGEM

Considere o caso abaixo para responder às questões de números 1 e 2.


Sr Manuel, 75 anos, admitido na Enfermaria de Clínica com quadro de
hiperglicemia evoluindo para
o coma; após 30 dias de internação, apresentou úlceras por pressão (UP)
nas regiões sacra e
trocanteriana.
Na evolução do Sr Manuel, no que diz respeito às UP, a Enfermeira Norma
descreve os seguintes
dados: cliente portador de úlceras por pressão em região sacra e trocanter
esquerdo; a primeira
com dimensão de 20x10cm, necrose de coagulação, pele ao redor
hiperemiada, e a segunda em
estágio III, exsudato abundante de cor amarelo esverdeado, odor fétido e
presença de tecido de
granulação e dimensão de 5x5 cm. Considerando que a melhoria da
qualidade da assistência de
enfermagem é uma meta da instituição, a Enfermeira propôs as seguintes
intervenções:
I. Prescrever a limpeza da lesão em trocanter com ácido acético para
combater a infecção, uma vez
que o exsudato se encontra esverdeado.
II. Prescrever o curativo na região sacrococcígea com alginato de cálcio e
sódio para favorecer
desbridamento autolítico, uma vez que a necrose é de coagulação.
III. Priorizar o desbridamento cirúrgico ou instrumental associado ao
autolítico ou enzimático em
região sacrococcígea.
IV. Prescrever a limpeza das lesões exclusivamente com soro fisiológico,
evitando o uso de
antissépticos e, conseqüentemente, a destruição de fibroblastos.
V. Manter a umidade na interface ferida/curativo para que a lesão seja
banhada no seu exsudato
natural, proporcionando condições favoráveis para migração e mitose das
células.
1) Das intervenções apresentadas, estão corretas as indicadas no item:
A) I, II e V
B) I, II e IV
C) II, III e IV
D) III, IV e V

2) Considerando a necessidade de punção venosa periférica urgente no


momento da
internação, o Enfermeiro desta Unidade deve atentar para o principal
cuidado a ser prestado:
A) escolher as veias das mãos por serem mais estáveis
B) realizar a punção venosa periférica, utilizando luvas de procedimentos
C) tapotar a área a ser puncionada, visando ao aparecimento da rede
venosa
D) imobilizar o membro puncionado a fim de evitar infiltração do
medicamento

3) Sonia, Enfermeira do serviço noturno,ao receber o plantão, avaliou o


nível de consciência do Sr.
Augusto. Tendo em vista a Escala de Coma de Glasgow, Sonia pôde avaliar
seu nível de consciência,
verificando:
A) débito urinário, resposta verbal e abertura ocular
B) abertura ocular, débito urinário e resposta motora
C) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora
D) resposta motora , débito urinário e resposta verbal

4) Srª Clara, 57 anos, dona de casa, moradora do Município de Flores,


procurou o Serviço de Saúde
mais próximo de sua casa, onde foi atendida pela Enfermeira Ana.
Queixava-se de dor “em
queimação” após as refeições e que a dor aliviava quando se alimentava ou
quando ingeria algum
antiácido. Foi identificado que Dona Clara apresentava úlcera péptica. A
enfermeira Ana orientou-a
sobre a doença e as complicações que poderão surgir, tais como:
A) pirose e anasarca
B) anúria e obstrução
C) sangramento e ascite
D) hemorragia e perfuração

5) Sr. Carlos compareceu à consulta de revisão pós-internação,


apresentando-se com tremor e
com algumas queixas, que o Enfermeiro Roberto identificou como sinais
característicos de Mal de
Parkinson, a saber:
A) rigidez e hipocinesia
B) rigidez e bradicinesia
C) postura fletida e hipocinesia
D) bradicinesia e postura fletida

6) Sr. Mário, 45 anos, casado, foi internado em uma Enfermaria de Clínica


Médica, apresentando
fadiga, febre e petéquias em membros superiores e inferiores, sendo
necessária a transfusão
sangüínea de duas unidades de Concentrado de Hemácias. Durante a
instalação e a transfusão de
Concentrado de Hemácias, o enfermeiro deve estar atento aos seguintes
cuidados:
A) puncionar veia periférica de grosso calibre e manter acesso com soro
fisiológico 0,9%
B) adicionar gluconato de cálcio ao hemocomponente e observar a infusão
do mesmo
C) verificar sinais vitais ao final da transfusão e infundir o
hemocomponente, em 12 horas
D) infundir o hemocomponente, utilizando equipo de soro, e descongelar a
unidade em temperatura ambiente

7) A jovem Sonia, 23 anos, solteira, estudante, foi admitida na Emergência


de um hospital público,
vítima de acidente automobilístico. A Enfermeira Marina, plantonista do
serviço noturno, identificou
os seguintes indícios de traumatismo crânioencefálico com fratura de base
de crânio:
A) anúria e otorragia
B) anúria e hematêmese
C) equimose periorbital e otorragia
D) equimose periorbital e hematêmese

Considere o caso abaixo para responder às questões de números 8 e 9.


Sr. Raul, 57 anos, é admitido no Serviço de Cardiologia, com diagnóstico de
insuficiência cardíaca
congestiva (ICC). Portador de miocardiopatia dilatada, refere ter
abandonado o tratamento
ambulatorial há dois meses e queixa-se de cansaço a pequenos esforços,
angina e edema de
membros inferiores, dizendo “não conseguir trabalhar como mecânico”.
Na sua prescrição, está incluída a administração das seguintes medicações:
• Digoxina 0,25 mg, via oral 1 vez ao dia;
• Furosemida 40 mg, via oral 1 vez ao dia.

8) Atenta aos efeitos dos medicamentos administrados ao Sr. Raul, os


cuidados que a Enfª. Suzana
deve incluir, ao elaborar a prescrição de enfermagem, são:
A) aferir pressão arterial e temperatura corporal
B) verificar freqüência cardíaca e iniciar balanço hídrico
C) verificar glicemia capilar e observar alterações cutâneas
D) avaliar ingesta hídrica e observar sinais de sangramento

9) Ao prestar assistência ao Sr. Raul, a Enfª. Suzana deve ter o seguinte


cuidado:
A) estimular exercícios físicos ativos
B) instalar cateter vesical de demora
C) realizar avaliação neurológica rigorosa
D) atentar para os sintomas de sobrecarga hídrica
Considere o caso abaixo para responder às questões de números 10, 11 e
12.
Sr. Jaime, 60 anos, casado, está internado na Unidade Coronariana de um
hospital público há
quatro dias, com o quadro de insuficiência cardíaca e diabetes mellitus tipo
II. Apresenta, após o
banho no leito, dispnéia, sudorese e cianose de extremidades. O Enf.
Marcos, ao verificar o monitor
cardíaco, identificou o ritmo de fibrilação ventricular.

10) No atendimento à fibrilação ventricular, o uso imediato do desfibrilador


é fundamentalmente
importante, pois tem a função de:
A) repolarizar as células cardíacas
B) retornar a automaticidade natural
C) estimular a taquicardia ventricular
D) restaurar o fluxo sanguíneo coronariano

11) Dando prosseguimento ao atendimento ao Sr. Jaime, o Enf. Marcos


administra epinefrina 1mg
endovenosa em bolus, cuja ação permite:
A) melhorar a perfusão coronariana
B) reduzir a vasoconstricção sistêmica
C) causar menor efeito arritminogênico
D) restringir a demanda de oxigênio ao miocárdio

12) Com a evolução do Sr. Jaime, foi realizada a intubação orotraqueal.


Nesse momento, é
indispensável que o enfermeiro priorize as seguintes ações:
A) insuflação do balonete; ausculta hemitórax bilateral; fixação de tubo
orotraqueal e verificação
da pressão do cuff
B) fixação do tubo orotraqueal; raio X de tórax; ausculta do hemitórax
bilateral e preparação de
respirador mecânico
C) ventilação com ambu; ausculta epigástrica e hemitórax bilateral;
insuflação do balonete e
fixação de tubo orotraqueal
D) verificação do posicionamento do tubo orotraqueal pelo raio X de tórax;
ausculta do hemitórax
bilateral; fixação do tudo orotraqueal e verificação da pressão do cuff

13) Sr. Lino, 73 anos, viúvo, internado há duas semanas, na Enfermaria de


Cardiologia, apresenta,
subitamente, dispnéia, sudorese, taquicardia, agitação, caracterizando um
edema agudo de
pulmão (EAP). Diante do caso descrito, o Enfermeiro realiza,
prioritariamente, as seguintes ações:
A) promover conforto no leito e elevar membros inferiores
B) aspirar vias aéreas superiores e colher gasometria arterial
C) realizar garroteamento dos membros e instalar oxigênio em cateter
nasal a 5 litros/min
D) manter pernas pendentes ao lado do leito e administrar diuréticos e
digitálicos prescritos

14) O Sr. Amadeu encontra-se internado na unidade de Clínica Médica em


uso de Dobutamina
fluindo por bomba infusora. Na passagem de plantão, o Enf. reafirma ao
residente de Enfermagem
que, na administração de drogas vasoativas, deve estar atento as suas
indicações e contraindicações,
que são respectivamente:
A) flutter atrial e fibrilação ventricular
B) fibrilação atrial e bloqueio atrioventricular
C) choque cardiogênico e taquicardia ventricular
D) insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio

Considere o caso abaixo para responder às questões de números 15 a 17.


A Enfermeira Joyce, Supervisora de Enfermagem de um Hospital
Universitário (HU), na visita
rotineira à Enfermaria de Clínica Médica, encontrou a seguinte situação: a
técnica de enfermagem
Ana Lucia, 20 anos de profissão, funcionária assídua, sem queixas técnicas
em sua folha funcional,
discutia com o paciente, Sr. Francisco, em função de que o mesmo exigia
que sua medicação
endovenosa fosse preparada à beira do leito. A técnica, irritada com a
situação, não aceitava que
“desconfiassem” do seu trabalho depois de tanto tempo na profissão; além
do mais, por estar
sozinha, fazendo a medicação dos 15 pacientes internados, não haveria
tempo hábil para o preparo
no leito. Seus colegas de trabalho, que estavam realizando os banhos, ao
serem abordados,
disseram que cenas de conflito com a funcionária estavam se tornando
comuns, uma vez que ela
“andava muito estressada” e que, por esse motivo, a Supervisora não
deveria valorizar a situação.

15) Uma das metas atuais no gerenciamento de enfermagem deste HU é a


humanização da
assistência e a segurança do cliente. Na análise do caso, podemos
compreender que uma das causas
da desumanização detectada está relacionada à adoção do paradigma
denominado:
A) relativista, observado pelo absenteísmo no plantão
B) kantiano, observado pela distribuição dos funcionários na escala mensal
C) técnico-científico, observado pelo método funcional da escala diária de
atividades
D) biologicista, observado pela negação da técnica de enfermagem Ana
Lúcia em atender ao
pedido do Sr Francisco

16) Compreendendo a educação como um processo que impulsiona a


transformação da
organização, a Enfª. Joyce encaminhou relatório do caso ao Serviço de
Educação Permanente, com
o objetivo prioritário de:
A) apoiar o programa de recrutamento e desenvolvimento a ser planejado
no HU
B) balisar o processo de tomada de decisão ética e administrativa da
instituição na sua fase avaliativa
C) incentivar a técnica de enfermagem Ana Lucia ao autodesenvolvimento
e, em especial, ao cuidado humanizado
D) auxiliar no planejamento da política de recursos humanos,
especificamente na fase de levantamento de necessidades
17) Considerando que promover a qualidade de vida no trabalho é um
desafio para os Enfermeiros
que assumem a gerência, a Enfª. Joyce propôs as seguintes intervenções:
I- Liberar a técnica de enfermagem Ana Lucia por 6 (seis) plantões para que
a mesma possa se
refazer da carga de estresse atual, buscando atendimento psicológico.
II- Encaminhar a técnica de enfermagem Ana Lucia para atendimento no
serviço de saúde do
trabalhador do HU.
III- Notificar o caso à Secretaria de Saúde para mostrar a importância de se
reverem as práticas
ocupacionais do HU.
IV- Promover encontros periódicos com o grupo de técnicos de
enfermagem, visando estimular a
participação no processo decisório.
Das intervenções apresentadas, estão corretas aquelas indicadas no item:
A) I e IV
B) I e III
C) II e III
D) II e IV

Considere o caso abaixo para responder às questões de números 18 e19.


Enfermeira Auxiliadora é chefe de enfermagem da Unidade Clínica de
Idosos, cujo perfil de clientela
é de clientes crônicos, sem acompanhante, com demanda de assistência
intermediária e semiintensiva.
Interessada no redimensionamento da equipe de enfermagem de sua
unidade,
encaminhou à Direção do HU um relatório de necessidade de pessoal junto
com a taxa de
absenteísmo de 15%, que incluía ausências de benefícios. Para tal utilizou
como referência a
Resolução 293/2004 do COFEn e se baseou nas seguintes ausências de
funcionários: faltas não
justificadas; licenças médicas; acidentes de trabalho; acompanhamento de
familiar doente;
educação continuada; férias e licenças especiais.

18) Na análise dos dados apresentados, a Enf. Auxiliadora observou uma


taxa de absenteísmo que
permite:
A) levantar as necessidades educativas
B) identificar como elevada uma vez que a taxa ideal deve variar entre 2-
5%
C) ser utilizada como índice de segurança técnica (IST) no
redimensionamento de pessoal
D) detectar erro uma vez que foram incluídas férias e educação continuada
na organização dos dados

19) Tendo adotado para o cálculo das horas de enfermagem o Sistema de


Classificação de Pacientes
(SCP), a Enf. Auxiliadora relacionou o grau de dependência dos pacientes
com a:
A) missão do hospital
B) equipe de enfermagem
C) assistência de enfermagem
D) quantidade de leitos da unidade

Leia o caso abaixo e responda às questões de números 20 e 21.


Sr Severino ,sexo masculino, 65 anos, internado na Unidade de Emergência
de um Hospital
Estadual, com queixas de cefaléia intensa, náuseas e vômitos , diminuição
da acuidade visual e
tonteira. Após a realização de uma Tomografia Computadorizada de crânio,
foi diagnosticado
Aneurisma Intracraniano. Foi transferido para a Clínica de neurocirurgia e
realizada a sua admissão
pela enfermeira líder Bárbara. Após alguns exames pré-operatórios, foi
submetido a uma
craniotomia para clipagem do aneurisma. No pós-operatório mediato,
apresentava-se sonolento,
com edema e hematoma periorbital.

20) A conduta de enfermagem para este cliente, no pré-operatório


mediato, inclui:
A) cabeceira em Fowler, dieta zero, deambulação e clister
B) exame clínico, liberação de visitas, enema prescrito, instalação de
oxigênio úmido
C) repouso no leito, ambiente tranquilo , cabeceira elevada em 15 a 30° e
monitorização da
pressão arterial
D) uso de meias elásticas, movimentação ativa no leito, cabeceira elevada e
monitorização da
pressão venosa central

21) Uma das complicações da neurocirurgia inclui a Pressão Intracraniana


(PIC) aumentada,
reduzindo significativamente o fluxo cerebral. Na prescrição de
enfermagem, podemos incluir
estratégias para minimizar os fatores que contribuem para a elevação da
PIC, incluindo:
A) manter o alinhamento da cabeça, elevar a cabeceira do leito a 30° e
avaliar distensão
abdominal
B) avaliar distensão abdominal, manter a cabeceira do leito a zero grau e
realizar mudança de
decúbito de h/h
C) elevar a cabeceira do leito a 30°, realizar exercícios de membros
inferiores e manter a cabeça do
paciente lateralizada
D) manter o alinhamento da cabeça, provocar estímulos ambientais para
que permaneça alerta,
orientar para uma dieta pobre em fibras
Considere o caso abaixo para responder às questões de números 22 e 23.
Srª Joana, 42 anos, foi submetida a uma histerectomia devido ao câncer
cervical invasivo que
apresentava. Na sua admissão , informa vida sexual ativa, ser Gesta IV
Para I Aborto III . Sua
primeira filha nasceu quando tinha 15 anos. Detectou a doença através de
um exame preventivo no
CMS próximo a sua residência, porém relata que só procurou atendimento
médico por apresentar
secreção vaginal escurecida e com odor fétido, e um pequeno sangramento.
Nunca tinha feito um
preventivo ginecológico.

22) No pré-operatório imediato da Sr ª Joana , podemos inserir no plano de


cuidados de Enfermagem os seguintes procedimentos:
A) clister de duplo contraste e tricotomia no quadrante superior esquerdo
B) tricotomia em região pubiana e perineal, e oferta de três frascos de
manitol
C) cateterismo vesical e realização de irrigação com 1000 ml de soro
fisiológico
D) enema e orientação do esvaziamento da bexiga antes de encaminhar
para o Centro Cirúrgico

23) A trombose venosa profunda ( TVP) é uma das complicações potenciais


no pós-operatório de
histerectomia. Um dos fatores de risco é a idade superior a 40 anos e
malignidade. Os cuidados para
a prevenção da TVP, no pós-operatório de Joana, são:
A) repouso no leito e elevação dos membros inferiores
B) deambulação precoce e alternância de enfaixamento dos membros
C) deambulação precoce e evitar permanecer com as pernas pendentes
D) exercícios no membro inferior comprometido e sua elevação com uso de
coxim

24) Sr. Cláudio, 50 anos, internado na cirurgia geral, foi submetido a uma
ileostomia temporária.
Dentre os diagnósticos de Enfermagem identificados pela Enfermeira
Fernanda, observou-se que a
integridade cutânea estava comprometida e que o cliente apresentava
desequilíbrio
hidroeletrolítico. A alternativa que indica um cuidado de Enfermagem para
cada diagnóstico,
respectivamente, é:
A) hidratar e irrigar a ileostomia
B) registar características da ferida e pesar diariamente
C) auscultar os ruídos intestinais e monitorizar os sinais vitais
D) encorajar o cliente a verbalizar medos e realizar banho de assento

25) Durante a Consulta de Enfermagem, o Enfermeiro Ronaldo realizou o


exame físico de Daniela,
com 18 meses, e verificou que seu traçado de crescimento encontrava-se
com a posição do peso
entre o percentil 10 e 3, e a curva numa inclinação ascendente de acordo
com a última verificação.
Diante desse achado, cabe ao Enfermeiro incluir, no seu plano assistencial,
as seguintes condutas:
A) investigar possíveis causas , com atenção especial para o desmame, a
dentição, as infecções,
as formas de cuidado com a criança e o afeto; tratar as intercorrências e
marcar retorno para 30 dias
B) parabenizar a mãe sobre o crescimento satisfatório da criança; estimular
o aleitamento
materno e remarcar o retorno de acordo com o calendário mínimo de
consultas
C) verificar a existência de erros alimentares, excetuando-se bebês em
aleitamento exclusivo;
estimular atividades físicas e marcar retorno para 15 dias
D) tratar intercorrências clínicas; orientar sobre alimentação especial e
encaminhar para o serviço
social, com retorno em 15 dias

26) Luíza, de dois meses, encontra-se no 3º dia de internação, com o


diagnóstico clínico de
bronquiolite. Apresentava-se irritada ao manuseio, com tosse não-
produtiva, batimento de asa de
nariz e sinais vitais de T. ax. 38,5ºC, FC:140 bpm, FR:45 irpm, quando os
pais resolveram pedir a
alta da criança do hospital, alegando melhor tratamento em casa. Diante
desse caso de conflito, o
Enfermeiro João, plantonista do setor, deve basear sua conduta em um dos
princípios éticos em
saúde, a autonomia, e ter a seguinte atitude:
A) chamar o médico para explicar a gravidade do estado de saúde da
criança
B) respeitar a autonomia dos pais e orientar corretamente sobre a
assistência ao lactente no
domicílio
C) continuar o tratamento, visto que, diante de casos de perigo de vida da
criança, é permitido
contrariar a autonomia dos pais/responsáveis
D) atender a solicitação dos pais, pois, ética e legalmente, a criança requer
proteção de terceiros
(pais/responsáveis) que assumem a responsabilidade por decisões que a
afetem

27) Ana Lúcia, 12 anos, durante uma Consulta de Enfermagem, solicita ao


Enfermeiro André
informações sobre os métodos contraceptivos. André considera inadequada
a atividade sexual
entre os adolescentes e chega a temer que, munidos de informações,
aumentem a atividade sexual
agravando, assim, o risco de contrair doenças. De acordo com os princípios
éticos em saúde, André
deverá ter a seguinte atitude:
A) negar as informações, indo ao encontro de seus princípios éticos
B) orientar, omitindo dados que considere como risco para a adolescente
C) orientar, baseado no princípio ético de direito à informação da
adolescente
D) solicitar que traga, na próxima consulta, um responsável para receber as
informações

28) O Enfermeiro Jorge foi admitido, após concurso público, no Serviço de


Atenção à Saúde do
Adolescente, sendo solicitada a ele a reestruturação do setor. Buscando
respaldo no Programa de
Saúde do Adolescente da SMS-RJ, que segue as diretrizes do PROSAD (MS),
ele deve basear seu
trabalho, considerando algumas áreas prioritárias deste programa, tais
como:
A) sexualidade, prevenção de acidentes e abordagem da violência
B) higiene bucal, imunização e controle das doenças degenerativas
C) saúde reprodutiva, imunização e controle das doenças infectocontagiosas
D) saúde mental, prevenção de acidentes e controle das doenças
degenerativas

29) Robson, de dois meses, encontra-se internado na Enfermaria de


Cirurgia Pediátrica, com
diagnóstico clínico de hidrocefalia, para colocação de Derivação Ventrículo
Peritonial. Ao planejar a
assistência de Enfermagem no pré-operatório, a Enfermeira plantonista
deve prescrever os
seguintes cuidados:
A) avaliar a alteração dos níveis de consciência e a forma como o lactente
interage com o meio
ambiente
B) observar sinais de infecção nos sítios operatórios e posicionar o lactente
sobre o lado contrário
ao da cirurgia
C) medir o perímetro occipitofrontal e palpar as fontanelas e linhas de
sutura, avaliando o
tamanho, sua tensão e separação
D) oferecer orientações adequadas e apoio à família, e manter o lactente
em posição de fowler para
facilitar a drenagem do líquido cefalorraquidiano

30) Andrea, 21 anos, foi admitida numa maternidade municipal pela


Enfermeira Obstetra Márcia,
dando à luz, por via vaginal, um recém-nascido, vivo, do sexo masculino.
Ao avaliar esse recémnascido
na sala de parto, em relação ao Sistema de Apgar, a Enfermeira deve ter
conhecimento dos
seguintes parâmetros quanto aos escores totais:
A) 7 a 9 indicam ausência de dificuldade na adaptação à vida intra-uterina
B) 4 a 6 indicam dificuldade moderada de adaptação à vida extra-uterina
C) 1 a 3 indicam sofrimento grave no período de adaptação intra-uterina
D) 10 a 12 indicam ótima adaptação à vida extra-uterina

31) Na Unidade de Terapia Intensiva, encontra-se internada Raquel, de 17


dias, em uso de
antibioticoterapia e Nutrição Parenteral Total. Para opinar junto à equipe de
saúde do setor, quanto à
possibilidade de implante de um Cateter Central de Inserção Periférica
(CCIP), a Enfermeira Carla
deve ter os seguintes conhecimentos sobre esse dispositivo:
A) é contra-indicado para administração de medicamentos vesicantes
B) é indicado no tratamento de recém-nascidos com quadro de policitemia
C) é contra-indicado no tratamento de recém-nascidos prematuros
extremos
D) é indicado na administração de soluções de glicose com elevada
concentração

De acordo com o caso abaixo, responda às questões de números 32 e 33.


Alex, de quatro anos, acompanhado pela mãe, foi admitido pelo Enfermeiro
Joaquim, na
Enfermaria de Hematologia, com suspeita de Leucemia Linfóide Aguda.

32) O Enfermeiro Joaquim, ao elaborar o Histórico de Enfermagem, deverá


pesquisar os seguintes
sinais e sintomas iniciais da Leucemia Linfóide Aguda:
A) anorexia, febre e oligúria
B) irritabilidade, sangramento e hipotermia
C) mucosas hipocoradas, petéquias e dor articular
D) linfadenopatia, ganho de peso e alterações do humor

33) Com o objetivo de minimizar as complicações da mielossupressão, o


enfermeiro Joaquim
deve incluir na prescrição de Enfermagem os seguintes itens :
A) estimular a ingesta hídrica, realizar curva térmica e observar dor
articular
B) avaliar plaquetopenia, realizar curva de pressão arterial e administrar
sedativos prescritos
C) realizar curva térmica, evitar injeção intramuscular e manter a criança
em repouso relativo no leito
D) registrar curva de pressão arterial, administrar analgésicos prescritos e
pesar diariamente emjejum

Considere o caso abaixo para responder às questões de números 34 e 35.


Sra. Glória, solteira, 26 anos, moradora do Morro dos Macacos (RJ), Gesta I
e Para 0. Iniciou o prénatal
informando não estar com o esquema de vacina atualizado. Com base nas
diretrizes do
Ministério da Saúde, devemos realizar a prevenção do tétano na gestante e
no recém-nascido
durante o pré-natal.
34) O esquema de imunização para o tétano, proposto para a Sra. Glória,
preconiza o seguinte
esquema de vacinação:
a A) a 1 dose após a 20ª semana gestacional; a 2ª dose 30-60 dias depois

da 1ª dose; e a 3ª dose
60 dias depois da 2ª dose
a B) a 1 dose após a 20ª semana gestacional; a 2ª dose 30 dias depois da

1ª dose; e a 3ª dose
60 dias depois da 2ª dose
a C) a 1 dose na 30ª semana gestacional; a 2ª dose 30 dias depois da 1ª

dose e até 20 dias antes


da data provável do parto; e a 3ª dose 60 dias depois da 1ª dose
D) a 1ª dose o mais precoce possível; a 2ª dose 30-60 dias depois da 1ª
dose e até 20 dias antes
da data provável do parto; e a 3ª dose 60 dias depois da 2ª dose

35) Após o nascimento, o filho da Sra. Glória deverá seguir, no primeiro


ano de vida, o seguinte
esquema de vacinação:
A) tetravalente no 2º mês, 4º mês e 6º mês de idade
B) tetravalente ao nascer, 2º mês e 4º mês de idade
C) tríplice no 2º mês, 3º mês e 6º mês de idade
D) DTP no 2º mês, 4º mês e 6º mês de idade

36) Durante as consultas de pré-natal de Michele, 23 anos, casada, foi


confirmado que a mesma
era portadora do vírus HIV. O Enfermeiro que assiste o pré-natal dessa
gestante deverá estar
atento para o início do AZT oral, a partir da seguinte semana gestacional:
A) 14ª
B) 20ª
C) 24ª
D) 38ª

37) A Sra. Maria, durante acompanhamento pré-natal numa Unidade Básica


de Saúde, foi
informada pela Enfermeira que sua tipagem sanguínea era “O” e seu fator
Rh = “negativo” e que a
do seu companheiro era “O”, positivo. Sabendo que cerca de 10 % das
gestantes têm
incompatibilidade materno-fetal para o fator RH, podendo desenvolver a
doença hemolítica
perinatal no recém-nascido, podemos considerar correto que a Enfermeira
oriente a Sra. Maria
quanto à necessidade de administração da imunoglobulina humana anti-D
até o período de:
A) 24 horas após seu parto se o recém-nato possuir Rh positivo
B) 48 horas após seu parto se o recém-nato possuir Rh negativo
C) 72 horas após seu parto se o recém-nato possuir Rh negativo
D) primeiras 72 horas após seu parto se o recém-nato possuir Rh positivo
38) D. Lourdes, balconista, 33 anos, multípara, deu entrada na
maternidade em período
expulsivo. Logo após o nascimento de seu filho, por via vaginal, o qual
pesou 3.500 gramas, foi
observado pela Enfermeira Silvia um intenso sangramento transvaginal
ainda no quarto período
clínico do parto. A Enfermeira poderá suspeitar das seguintes causas
obstétricas para esse
sangramento:
A) polissistolia, polidramnia, lacerações de trajeto
B) oligossistolia, distócia de objeto, retenção de fragmentos placentários
C) atonia uterina, lacerações de trajeto, retenção de fragmentos
placentários
D) hipertonia uterina, distócia de trajeto, retenção de fragmentos de
membranas

39) A Sra. Severina, 27 anos, Gesta II Para I, ao iniciar seu pré-natal na


Unidade Básica de Saúde,
informou que, em sua primeira gravidez, apresentou taxas altas de glicose,
não persistindo após o
parto. No caso de Severina voltar a apresentar altas taxas da glicemia em
sua atual gestação, a
conduta correta, além da orientação da dieta, é a seguinte:
A) repouso, glicemia de jejum e pós-prandiais na 28ª semana
B) repouso, controle glicêmico na primeira consulta e na 38ª semana
C) atividade física, glicemia de jejum e pós-prandiais a cada trimestre
D) atividade física, controle glicêmico de jejum e pós-prandiais semanais

40) Ao assistir um recém-nascido cuja mãe tenha tido diagnóstico de


diabetes gestacional, o
enfermeiro deverá atentar, nas primeiras horas de vida dessa criança, a
sinais de:
A) bradipnéia, hipertermia e hipotonia
B) tremores, hipotermia e taquipnéia
C) hipotermia, hipertonia e batimento de asa de nariz
D) abaulamento de fontanela, hipertermia e irritabilidade

Gabarito:

QUESTÃO GABARITO
1 D
2 B
3 C
4 D
5 B
6 A
7 C
8 B
9 D
10 B
11 A
12 C
13 D
14 C
15 C
16 D
17 D
18 C
19 C
20 C
21 A
22 D
23 C
24 B
25 A
26 C
27 C
28 A
29 C
30 B
31 D
32 C
33 C
34 D
35 A
36 A
37 D
38 C
39 D
40 B

Fidelis.alberto@gmail.com

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