Arquivo Sobre Sistemas de Propulsão
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SISTEMAS DE PROPULSO
SISTEMAS TERMICOS 1
CORNLIO PROCPIO
2014
SISTEMAS DE PROPULSO
CORNLIO PROCPIO
2014
SUMRIO
1.
Introduo ...................................................................................................................................... 4
2.
3.
4.
4.3.
4.4.
4.5.
4.6.
5.
6.
Concluso .................................................................................................................................... 16
7.
Introduo
Propulso o processo de alterar o estado de movimento ou de repouso de um
corpo em relao a um dado sistema de referncia. Um corpo pode ser acelerado atravs
de fontes de energia internas, isto , transportadas junto com ele, como o caso de
combustveis armazenados em tanques, ou por fontes externas, como o caso da presso
de radiao solar. Este empuxo obtido conforme a terceira lei de Newton, pela diferena
da quantidade de movimento aliada ao fluxo de entidades qumicas e fsicas energizadas
que passam pelo propulsor.
Os meios de propulso so utilizados para mover avies, veculos espaciais,
automveis, trens, navios, submarinos, entre outros.
calor de uma turbina a gs de escape utilizado para aquecer gua e produzir vapor para a
conduo de uma turbina a vapor. Em tais ciclos combinados, a eficincia trmica pode ser
o mesmo ou ligeiramente maior que a dos motores a diesel sozinho, no entanto, o grau de
combustvel necessrio para essas turbinas a gs muito mais dispendiosa do que a
necessria para os motores a diesel, as despesas de funcionamento ainda so superiores.
Outro exemplo o propulsor turbo-jato que iniciou uma nova era entre os motores
aeronuticos, trazendo simplicidade na construo e elevada eficincia. Este propulsor
possibilita elevadas velocidades e operao em altas altitudes devido as suas
caractersticas de construo, sendo muito requerido para equipar aeronaves militares.
No sculo XX, os motores a foguete eram ineficientes para serem usados na
aviao. Em seu lugar, por volta da dcada de 1930, o motor a combusto interna em suas
diversas formas (rotativos, radiais, ar-refrigerado e refrigerado a gua em linha) eram os
nicos tipos de motores viveis para o desenvolvimento de avies. Esses motores eram
aceitveis em vista das baixas necessidades de performance ento exigidas, dado o menor
desenvolvimento dos meios tcnicos. Entretanto, os engenheiros estavam j a prever,
conceitualmente, que o motor a pisto era autolimitado em termos de performance. O limite
era e dado essencialmente pela baixa eficincia da hlice. Isto se d quando as lminas
da hlice aproximam-se da velocidade do som. Se a performance do motor, assim como a
do avio, aumentasse sempre, mesmo com essa barreira, ainda assim haveria a
necessidade de se melhorar radicalmente o desenho do motor a pisto ou um tipo
completamente novo de motor teria que ser desenvolvido. Esta a motivao que est por
trs do desenvolvimento da turbina a gs, comumente chamada apenas por motor a jato, a
qual poderia ser quase to revolucionria para a aviao quanto o primeiro voo de Santos
Dumont.
1.
mquina principal. Deste modo, evita que os geradores a diesel auxiliares funcionem com o
navio a navegar.
2.
Para que esta comparao seja possvel deve analisar o tipo de aplicabilidade em
que os diferentes tipos de instalaes propulsoras possam concorrer, tendo em
considerao uma potncia propulsora, em geral superior a 25000 kW.
Peso da instalao mais leve utiliza a turbina a gs e a mais pesada a utiliza a
soluo diesel direta, ocupando a turbina a vapor uma posio intermdia;
Espao ocupado pela instalao semelhante para as solues que utilizam
turbinas a vapor e motores diesel e menor para a soluo que utiliza turbinas a gs, o que
por si s permite aumentar a capacidade de carga do navio em cerca de 13 %;
Propulso mecnica;
Propulso CODOG;
Propulso CODAG;
Propulso CODLAG;
Propulso Diesel-elctrico;
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Figura 4- Utiliza os gases de evacuao do motor para recuperar energia atravs de turbina de
potncia e turbo-geradora.
combustvel;
peas;
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Utiliza motores Diesel para produzir energia elctrica que vai alimentar os motores
de propulso do navio (velocidade de cruzeiro). Para obter velocidades mais elevadas,
utiliza-se uma turbina a gs auxiliar de modo a aumentar a potncia elctrica total utilizada
para a propulso do navio
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Tipos de turbina a gs
Os motores a reao so classificados segundo o tipo de compressores que usam,
que recaem em trs categorias bsicas que so, fluxo centrfugo, fluxo axial e fluxo misto
(axial centrifugo).
Em uma turbina de fluxo centrifugo, a compresso do ar de entrada feita mediante
a acelerao do ar externo perpendicularmente ao eixo longitudinal do motor. O motor de
fluxo axial comprime o ar atravs de uma srie de aerfilos estacionrios e rotativos
movendo o ar paralelamente ao eixo longitudinal do motor. O motor misto, centrifugo-axial
usa os dois tipos de compresso. O caminho que o ar faz no interior do motor e a forma que
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a energia, trao produzida determinam o tipo da turbina, sendo estas, em geral, turbo
jatos, turbo hlice, turbofan ou turbo-eixo.
Turbo Jato (jato puro) Esta turbina composta de quatro seces compressor,
cmara de combusto, turbina e exaustor. O compressor passa para a cmara de
combusto ar de entrada com alta razo de velocidade. A cmara de combusto possui os
injetores e os ignitores para a combusto. O ar queimado e altamente expandido movimenta
a turbina que est conectada por um eixo concntrico ao compressor, sustentando a
operao do motor. Os gases acelerados da exausto do motor produzem a trao (thrust)
ou propulso. Estas turbinas tm uso limitado do ponto de vista alcance e durabilidade e so
de resposta lenta aos comandos feitos nos manetes, quando em baixas velocidades do
compressor.
Turbo Hlice - uma turbina que movimenta uma hlice atravs de uma caixa de
reduo. Os gases de exausto acionam uma turbina de potncia que comanda um eixo
que movimenta a caixa de reduo. Nestes motores a caixa de reduo indispensvel
porque a hlice apresenta seu melhor rendimento sob rotaes muito menores do que as
tipicamente geradas pela turbina. As turbinas deste tipo atendem um compromisso funcional
e de performance, intermedirio entre a um motor alternativo e o turbo jato. Os motores
turbo-hlices so mais eficientes em velocidades entre 250 e 400 kts e altitudes entre
18.000 e 30.000 ps, sendo muito econmico em baixas velocidades, como decolagens,
subidas, descidas e pouso. O consumo especfico mnimo, normalmente apresentado na
altitude aproximada de 25.000 ps.
Turbofan - Esta turbina foi desenvolvida para combinar as melhores caractersticas
de um turbo jato e de um turbo hlice. Os motores turbofan foram projetados para gerar
trao adicional a partir de um fluxo de ar secundrio que passa no contorno das cmaras
de combusto. No turbofan o ar lateral, externo combusto (bypass) gera trao muito
maior, refrigera o motor e reduz o nvel de rudo geral do motor, em especial no
escapamento. Este motor prove a velocidade de cruzeiro turbo jato com um consumo baixo,
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Sabe-se que o ar que entra na cmara de combusto muito veloz em relao ao tempo de
propagao da chama. Por isso que importante ter uma pequena regio de turbulncia em
volta da chama para diminuir a velocidade do ar.
Convm salientar que a massa de ar que no tomou parte da combusto sofre uma
acelerao no seu movimento, causada pela grande quantidade de calor que lhe
transmitida pela chama de combusto. Essa massa acelerada chega a 168 metros por
segundo de velocidade. O final registrado no momento exato em que a massa de ar mais
os produtos da combusto deixam as cmaras de combusto e penetram no anel de ps
orientadoras de fluxo para turbina, passando antes atravs de tubo orientadores que ligam
as cmaras de combusto com o conjunto da turbina.
O rendimento do motor definido em termos de energia absorvida e energia obtida
do motor:
Num motor de turbina a gs, a jato, estamos mais interessados no valor de empuxo
desenvolvido do que na quantidade de trabalho realizado, que dada pelo produto da fora
pela distncia, pouco importando se ele efetuou algum deslocamento. Assim, a eficincia
fica reduzida quantidade de empuxo gerado comparado com a quantidade de energia
usada que, neste caso, o consumo de combustvel. A simplificao exposta permitida na
medida em que um motor a reao quando colocado num banco de provas no se desloca,
assim sendo, no produz trabalho, pois este o resultado da fora gerada pela distncia
deslocada que neste exemplo nulo.
Este fato nos conduz uma das principais medidas de rendimento do motor a jato:
A quantidade de combustvel consumida por hora dividida pelo empuxo
desenvolvido, constituindo a grandeza conhecida como consumo especfico do motor, em
ingls, Thrust Specific Fuel Consumption (TSFC).
Outras relaes compem o consumo especfico do motor a jato, sendo as
principais, o rendimento trmico do ciclo e o rendimento propulsivo. O rendimento propulsivo
a quantidade de empuxo desenvolvida pelo duto de descarga com a energia que lhe
fornecida em forma utilizvel. O duto de descarga faz o mximo que pode para transformar
a energia recebida em empuxo, mas no consegue ser 100% eficiente.
15
6.
Concluso
16
7.
Referncias Bibliogrficas
FONSECA, Maurlio Magalhes, 1912-1972 - Arte Naval. 7.ed. Rio de Janeiro: Servio
de Documentao da Marinha, 2005.
PALHARINI, Marcos Jesus Aparecido. Motores a Reao. 4 ed. rev. So Paulo: Asa,
1999
NOGUEIRA, Haroldo J.P.. Motores a Jacto. 2 ed. rev. So Paulo: LEP, 1954
Mquinas
de
Propulso.
Disponvel
em:
Propulso.
Disponvel
em:
<http://www.lcp.inpe.br/Plone/LCP/linhas-de-
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