Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
Hipotireoidismo
RENATA 16/09/15
HIPOTIREOIDISMO
- ANATOMIA DE TIREOIDE:
- Tireoide um glndula, abaixo da laringe, anterior a traqueia. Ela
constituda por lobo direito, lobo esquerdo, e algumas pessoas tem lobo
piramidal. Tem aproximadamente15 a 30 g. Ela est recoberta por msculos do
pescoo e pelas suas fscias. O istmo cobre as cartilagens traqueais e os
lobos laterais relacionam-se com as partes superiores da traqueia e inferior da
laringe.
A glndula envolta por uma cpsula. As unidades estruturais da
glndula so os folculos. Estes constituem os lbulos e variam de tamanho
segundo a quantidade de secreo que contm. A tireoide um rgo muito
vascularizado, rica em capilares sanguneos e linfticos.
- HISTOLOGIA:
Compe-se de clulas foliculares: que secretam os folculos tireoidianos
-> coloide (tireoglobulina). Essas clulas produzem o T3 e o T4. AS clulas C
so parafoliculares ficam em volta das foliculares e secretam calcitonina que
participa do metabolismo sseo, mas no o momento.
- CRIANAS:
- Tireoidite de Hashimoto: causa mais comum
- Transitrio: passagem da me que tem o TRAB (anticorpo que se liga ao TSH
na tireoide e faz produo de vrios hormnios, pode passar pela placenta e
causar danos fetais, ele pode ser estimulador e bloqueador, dependendo da
ao pode levar tanto a hipertireoidismo fetal quanto a hipotireoidismo). O uso
de amiodarona pode comprometer o quadro fetal tambm.
- Tireodismo neonatal permanente: ectopia tireoidiana (tecido tireoidiano em
outra regio), hipoplasia, aplasia tireoidiana, aplasia: sem desenvolvimento
tireoidiano.
INTERPRETAO IMAGEM:
- macroadenoma hipofisrio: compromete todas as clulas
- quiasma ptico, haste hipofisria: o macroadenoma invade a regio infraselar
e supra-selar, comprometendo at o quiasma ptico, impedindo a viso, causa
de neurocirurgia.
QUADRO CLNICO:
- Astenia, sonolncia, intolerncia ao frio, pele seca e descamativa, voz
arrastada, hiporreflexia profunda, edema facial, anemia e bradicardia, ganho
ponderal modesto (reteno hdrica).
- ganho de peso (costuma ser modesto pois leva a uma reteno liquida,
astenia, sonolncia, intolerncia ao frio, pele seca e descamativa, voz
arrastada, edema facial, muitos pacientes so sintomticos ou assintomticos,
so sintomas inespecficos, pode haver paresteria em membros, sndrome do
tnel do carpo, mixedema, amadarose;
- Alteraes metablicas: elevao do LDL, isolada ou associada a
hipertrigliceridemia, HDL inalterado ou por baixo peso, elevao da pcr
ultrassensvel, elevao das transaminases
- Alteraes endcrinas: hiperprolactinemia: diminuio do t3 e t4, feedback
positivo e trh produzido em quantidades maiores, ele estimula a liberao de
prolactina levando a prolactinemia, reduo dos nveis de IGF1 e IGFBP3,
hiporresponsividade do GH aos testes de estmulo
- diminuio de igf1: o GH estimula o fgado a produzir igf1 que leva ao
crescimento, por isso o hipotireoidismo pode acarretar em baixa estatura.
- hiporresposividade do GH aos testes de estmulo: pede tsh, trata se tem
hipotireoidismo e avalia se tem alguma doena associada.
- Manifestaes oftalmolgicas, neurolgicas e psiquitricas: Raramente:
loucura mixedematosa. Sintomas psicticos podem ocorrer nos casos no
tratados. Coma mixedematoso: longa data, tratamento em UTI, TEM TODOS
sintomas associados, anemia, bradicardia, alterao vascular, metablica;
- Mais comuns: cefaleia, tontura, zumbido, astenia, adinamia, fala lenta ou
arrastada, hiporreflexia profunda, dficits cognitivos, paciente agitado, sintomas
psicticos, hiporreflexia profunda, dficits cognitivos, distrbios visuais,
parestesias,
- Pele e fneros: Pele seca, descamativa e spera. Cabelos secos e
quebradios, queda de cabelos, fragilidade ungueal, rarefao do tero distal
das sobrancelhas (madarose) e edema facial, de MMII ou generalizado.
- Cardiovascular: bradicardia mesmo com anemia (que geralmente leva a
taquicardia), reduo do dbito cardaco, hipofonese de bulhas, QRS estreito,
Cardiomegalia (derrame pericrdico), derrame pleural tambm
- maior risco de DAC (pelo aumento de LDL, etc)
- DIAGNOSTICO LABORATORIAL:
1) Hipotireoidismo primrio: TSH elevados e nveis baixos de T4 livre e T3.
Elevao do TSH (hipotireoidismo subclnico) -> reduo do T4 -> reduo do
T3. Diante da suspeita de hipotireoidismo, a dosagem do T3 torna-se
desnecessria, j que a reduo de seus nveis sricos sempre sucede a
reduo do T4.
Nveis de corte para o LSN de TSH:
-At os 65 anos -> 4,5
- De 66 a 75 anos -> 6
80 anos -> 8 a 10
- TSH ELEVADO (hipotireoidismo subclinico, o tsh tem que ficar alto pra
compensar a baixa de t3 e t4) -> reduo de t4 e por fim reduo de t3 suspeita
de hipotireoidismo primrio: dosagem de t3 desnecessria, j que a reduo
de seus nveis sucedem a reduo de t4, pedir sempre o t4 livre, porque
biologicamente ativo diferente de t4 isolado. Com a idade: aumentam-se os
nveis de TSH
- HIPOTIREOIDISMO CENTRAL:
- t4 livre baixo e TSH normal, baixo ou mesmo pouco elevado (<10Mui/L)
- elevao de TSH: mutaes no gene da subunidade beta do TSH, resistncia
ao TSH
- Deficincia de outras trofinas hipofisria, (hipogonadismo etc)
- pede-se os autoanticorpos: antiperoxidade, antioglobulina,
- ultrassom de tireoide: se houver alteraes na palpao na consulta
- coma mixedematoso: mais grave alterao, mortalidade alta: 60% ou mais,
macroglossia, madarose, alopecia, edemas.
TRATAMENTO:
- Levotiroxina: meia vida de 7 dias, dose nica diria, jejum (pela manh, 30
min antes do caf da manh ou no final da noite depois de 4h sem comer),
dose ideal varia com a idade e peso, normalmente as dose so maiores pra
crianas, pensando no crescimento tambm, dose ideal 1,6 a 1,8 mg
- em pacientes com mais de 60 anos: tto lento, cauteloso, coronariopatas, se
houver uma correo muito rpida do hipotireoidismo, aumenta o metabolismo
muito rpido e associado a isso leva a riscos coronarianos em pacientes
idosos, por isso a cautela. Levotiroxina: Em pacientes > 60 anos,
coronariopatas ou com hipotireoidismo grave de longa durao -> iniciar com