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Auto-Conceito Forma A
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NDICE
INTRODUO
I CONTEXTO ESCOLAR
1.1 - Problemtica
1.2 - Instituies
1.3 - Equipas
II AVALIAO PSICOLGICA
2.1 - Perspectiva Sistmica ou Ecolgica
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BIBLIOGRAFIA
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INTRODUO
Para compreenso do processo de desenvolvimento humano, torna-se
imprescindvel o recurso ao auto-conceito. Devido sua importncia, tal construto tem
sido estudado nas diversas reas da Psicologia.
O papel que o auto-conceito desempenha no comportamento humano, tendo em
conta que a interaco dos diferentes factores contribui, para a sua formao e
desenvolvimento e, consequentemente, para todo o desenvolvimento e comportamento
pessoal e social.
Deste modo, torna-se importante traar uma breve referncia histrica sobre as
origens do interesse pelo auto-conceito e clarificar alguns aspectos relevantes para a sua
definio, estrutura e contedo.
De um ponto de vista histrico, a investigao no domnio do auto-conceito foi,
na maioria das vezes, levada a efeito por filsofos, telogos ou outros profissionais no
directamente ligados psicologia, sendo apenas por volta dos anos quarenta que este
conceito comea a suscitar algum interesse para o estudo cientfico nos domnios da
psicologia (Shavelson,1976).
De tal facto, que tal conceito quase desapareceu do contexto da
Psicologia no perodo compreendido entre 1890 a 1940, perodo que coincide com a
vigncia do primeiro momento de cientificidade da psicologia (finais do sc. XIX e
princpios do sc. XX) e com o advento do segundo momento da cientificao desta,
representados, respectivamente por Wundt e Watson. neste conceito, dominado por
concepes monolticas, que a perspectiva de William James acerca do Eu vem ganhar
pertinncia. (Vaz Serra, 1986).
William James o autor referido como tendo sido o primeiro a analisar o autoconceito de um ponto de vista psicolgico. Assim, em 1890, W. James procurou
demarcar-se das posies filosficas anteriormente assumidas, na busca de uma
perspectivao mais psicolgica do auto-conceito (Vaz Serra, 1986). Com efeito,
identifica quatro componentes: self espiritual, material, social e corporal, de importncia
decrescente para a auto-estima do sujeito. Ao atribuir-lhes categorias descritivas e
avaliativas, este psiclogo americano prope uma estrutura multidimensional e
hierrquica para o conceito de si, W. James teve o mrito de realar a sua natureza
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auto-
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I-CONTEXTO ESCOLAR
1.1. PROBLEMTICAS
O auto-conceito pode ser definido como estrutura cognitiva feita de elementos
auto- descritivos (traos, comportamentos, estados...) cronicamente acessveis ou
temporariamente salientes, variando quanto sua desejabilidade ou sua utilidade
social. Este valor resulta de processos de interiorizaro e de comparaes sociais mais
ou menos selectivos (Doron, 2001)
Shavelson e colaboradores (1976) formularam um modelo hierrquico e
multifacetado do auto-conceito, definindo-o como a percepo que o indivduo tem de
si prprio, baseando-se directamente nas suas experincias, na relao com os outros e
nas atribuies que ele mesmo faz da sua prpria conduta. Neste modelo propem-se
como integrantes do construto, componentes emocionais (os mais subjectivos e
internos), sociais (relacionados com significado que a conduta do indivduo tem para os
outros), fsicos (onde tm uma incidncia fundamental as aptides e aparncia geral do
indivduo) e acadmicos. Destaca-se, alm disso, a importncia que a varivel idade tem
nos seus componentes.
Considera-se que so sete as caractersticas principais fundamentais na definio
do construto. O auto-conceito pode considerar-se como: organizado, multifacetado,
hierrquico, estvel, experimental, avaliativo e diferencivel.
O auto-conceito o construto mais citado e muito estudado a nvel educativo.
complexa a relao entre auto-conceito e realizao escolar. Houve um tempo
em que os resultados escolares, e em particular o insucesso, eram atribudos
fundamentalmente a factores psicobiolgicos. Actualmente insiste-se mais em variveis
sociopsicolgicas, como o caso do auto-conceito.
Dada a existncia de uma variedade de variveis interferentes, a relao entre
auto-conceito e realizao escolar no clara e muitas investigaes chegam a
resultados ambguos. H alunos insucedidos com um baixo auto-conceito, mas tambm
h alunos em que os maus resultados escolares no afectam o auto-conceito. Pode ainda
acontecer que os maus alunos tenham xito noutras reas extra-escolares. As
dificuldades escolares podem no afectar demasiado o auto-conceito. Apesar disso,
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1.2. INSTITUIES
Jardins-de-infncia;
Internatos;
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1.3. EQUIPAS
Professores;
Educadores;
Pais;
Orientadores;
Pares.
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BIBLIOGRAFIA
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SHAVELSON, R., HUBNER, J. e STANTEN, J. (1976). Self-concept: validation of
construct interpretations. Review of Educational research, 46, 407, 441.
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