Tunel de Vento
Tunel de Vento
Tunel de Vento
SUMRIO
1-INTRODUO........................................................................................................3
2-OBJETIVOS............................................................................................................6
3-JUSTIFICATIVA......................................................................................................7
4-REVISO BIBLIOGRAFICA.................................................................................17
5-METODOLOGIA...................................................................................................18
6-CRONOGRAMA...................................................................................................19
7-PROJETO DE SISTEMA MECNICO..................................................................20
8-LISTA DE MATERIAL E ORAMENTO................................................................22
9-BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................23
1 INTRODUO
pretenses deles eram basicamente para investigar os meios para alcanar aquele
velho desejo de voar como os pssaros e se deslocar graciosamente pelo fluido
atmosfrico, como poderiam imaginar que reas como arquitetura, engenharia civil,
automobilismo, entre outras, poderiam se utilizar dos resultados e dos conceitos
introduzidos a partir disso. Os tuneis de vento nasceram para os estudos
aerodinmicos, eles so a ferramenta capaz de realizar ensaios que seriam
impossveis de controlar fora de um laboratrio, ou seja, ele recria a situao real
que os objetos enfrentam quando esto se deslocando pelo fluido atmosfrico.
Uma das cosias mais emocionantes de todo isso pensar que tanto os
animais areos quanto os marinhos, evoluram atravs da seleo natural, ou seja,
se adaptando gerao a gerao, e aqueles que tinham as caractersticas mais uteis
foram se perpetuando. O ser humano se utilizou de uma ferramenta muito mais
efetiva e que teve praticamente o mesmo efeito, o intelecto. Graas a isso evolumos
tanto no ar quanto no mar, em questo de se mover por fluidos, domamos a
evoluo e a criamos em laboratrio.
E to ambicioso quanto qualquer ser humano, esse projeto visa a construo
de um tnel aerodinmico subsnico de circuito aberto de pequenas propores,
para a realizao de testes e experimentos com perfis, talvez de forma muito
semelhante que foram feitos os primeiros com os pioneiros da aeronutica.
Atravs da pratica de aerodinmica experimental um olhar sobre essa
tecnologia no to atual comparada com os ensaios realizados em computadores
(Dinmica de fluidos computacional) que j so possveis atualmente , mas observar
os conceitos introduzidos nos semestres antecessores e alm disso analisar o
escoamento em perfis aerodinmicos de modelos e objetos, comparando com
imagens e com dados j existentes feitos em testes de grandes propores e avaliar
se h uma viabilidade e confiabilidade nos resultados conseguidos.
O projeto foi baseado em informaes tiradas de vrias fontes, tanto as
caractersticas do modelo quanto aos parmetros que ele dever obedecer para
criar uma leitura muito prxima da que se conseguiria em um grande tnel de vento
fechado em laboratrios de grandes propores.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O projeto visa a construo de uma bancada de estudo aerodinmico de
baixo custo para fins didticos e a realizao de ensaios aerodinmicos afim de
observar o comportamento dos perfis de escoamento nos objetos testados, e nisso
comparar com imagens j existentes desses mesmos objetos e suas analises em
outros estudos e comparar os resultados obtidos no nosso construto.
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
3 JUSTIFICATIVA
4 REVISO BIBLIOGRFICA
4.1 Propriedades do ar
O ar um fluido muito familiar na nossa vida, ele preenche a maior parte da
atmosfera, e basicamente um dos fatores fundamentais da vida na terra. Ele
composto de nitrognio, oxignio, vapor de agua, e outros gases e partculas
suspensas em baixa quantidade geralmente. Sem essa presena gasosa na
atmosfera no haveria os fenmenos nem estudos aerodinmicos, por exemplo, no
espao que pode ser considerado praticamente vcuo, no h fenmenos
aerodinmicos, pois no h partculas para interagir e opor foras contra objetos.
Alm disso, h vrios componentes particulares que podem ser encontrados no ar
em situaes diferentes, como composio atmosfrica, presso, temperatura,
vento, umidade.
4.2 Vento
Segundo a definio de FRANCISCO (2015) o vento consiste no
deslocamento de massas de ar, sendo que esse fenmeno consequncia do
movimento do ar de um ponto no qual a presso atmosfrica mais alta em direo
a um ponto onde ela mais baixa. O vento pode ser considerado como algo ruim
ou negativo, tudo depende da capacidade do ser humano de obter controle sobre ele
ou se adaptar a ele. A milhares de anos usamos maquinas que possam obter sua
fora para moer gros ou at mesmo atualmente para transformarmos em corrente
eltrica. No passado os grandes desbravadores do novo mundo no estavam em
aeronaves sustentadas pelo vento, mas foram arrastados por ele em suas
embarcaes com enormes velas.
O vento alm de realizar funes de trocas de calores e umidade na nossa
superfcie terrestre, tambm responsvel por espalhar vida, por desgastar
montanhas e cnions, uma fora capaz de dar vida ou acabar com ela.
4.3 aerodinmica
A aerodinmica a cincia responsvel pelo estudo do movimento relativo de
gases (geralmente atmosfricos) e os objetos. Esse estudo muito presente em
de
vento
para
testar
seus
modelos
em
escala
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Apesar de suas limitaes, por esse motivo no tanto usado em escalas grandes.
Geralmente o que se encontra em escolas e universidades por contato da
facilidade e do custo.
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vento que se utilizam dessa tcnica no usam uma velocidade muito alta para o
fluxo, geralmente entre 10-20 m/portanto, uma superfcie slida ou parede que
delimita o escoamento tambm uma linha de corrente. Quando se observa o
caminho de uma dada partcula fluida em funo do tempo, tem-se a trajetria da
partcula.
Imagem 3: teste em tnel de vento com um veculo em tamanho real, teste com imerso de fumaa.
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caso do ensaio com imerso de fumaa, o que torna possvel a visualizao das
linhas de fluxo. J no escoamento turbulento as partculas apresentam um
movimento que pode ser considerado como aleatrio, a velocidade apresenta
componentes transversais ao movimento. O regime de escoamento dado pelo
nmero adimensional chamado Reynolds (Re), que basicamente representa o
quociente entre as foras de inercia e foras viscosas. No caso dos sistemas que em
escala adimensional, quando um modelo e um prottipo possuem o mesmo nmero
de Reynolds ns podemos dizer que ambos so dinamicamente semelhantes, e isso
muito importante para os testes.
O ar que passa sobre um corpo de revoluo faz nascer, em contato com o
mesmo, uma camada onde h uma grande variao de velocidade do ar,
em funo da distncia a que o mesmo se entra do corpo. Da resulta uma
deformao no fluxo de ar e essa camada denominada camada-limite.
(SILVA, Joo Mendes da, 1977, p. 13)
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fa=(cx.p.vo.a)/2
fa- fora de arrasto
cx-coeficiente aerodinmico
p-densidade
vo-velocidade inicial
A-area transversal
Para cada corpo, cada formato de objeto, h seu coeficiente aerodinmico. Hoje em
dia temos essa varivel tabelada. Podemos ver um exemplo disso na figura 5.
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5- METODOLOGIA
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maximizar o aproveitamento da matria prima. Com isso esse corte pode ser
realizado em at mesmo em uma mquina cnc, planejando aonde ficaria cada parte
a ser cortada e programando em sinumerik, mas como h limitaes oramentarias,
decidimos utilizar um corte manual realizado com uma mquina de corte circular.
Com os componentes principais j prontos para a montagem era chegada a
parte de seleo de fixao, ou seja, se iriamos utilizar algum tipo de material
aderente ou utilizar um elemento de fixao.
Com todo o corpo do prottipo j pronto, se inicia o processo de montagem
das fitas de led e de escolha de aonde deve ficar os tubos que realizam a injeo de
fumaa dentro da cmara de deste, esses que ficam localizados na grade de
retificao de fluxo de ar. Alm disso deve se atentar aos detalhes de funcionamento
para qualquer modificao que deve se haver, pois muitas falhas em projetos s so
descobertas no momento dos primeiros testes de equipamentos.
Prottipo em pleno funcionamento para realizar os primeiros testes
aerodinmicos com modelos. Nesses testes so comparados os perfis que se
destacam pela fumaa tanto de modo visual real quanto por foto.
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6- CRONOGRAMA
MES/ETAPAS
Escolha do
Agosto
X
Setembro
tema
Planejamento
do projeto
Coleta de
Outubro
dados
P projeto
Projeto
Prottipo
Oramento
X
X
X
X
detalhado
1
X
X
apresentao
Materiais e
mtodos
Procedimento
s de teste
Resultados
Apresentao
Submeter
Novembro
X
X
X
X
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entrada com seo que vai se estreitando para comprimir o volume de massa que puxado pelo
ventilador de fluxo misto. Logo aps a parte aonde a massa entra, existe a tela para retificar o fluxo,
ou seja, o fluxo que entra de forma desordenada alinhado, do mesmo modo que acontece em
dissipadores de ventilao. A geometria dessa componente pode ser quadrada, circular, mas
geralmente se recomenda que seja no formato de colmeia. Nessa parte tambm que adicionamos
as linhas de injeo de fumaa, para que ela possa percorrer o corpo que est na seo de teste.
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Material
Quantidade
Preo
mquina de fumaa
R$ 200,00
Grade de condicionador de 1
ar
J possuamos posse
Chapa acrlico
10x20 cm
J possuamos posse
Fitas lied
indefinido
J possuamos posse
Motor ar condicionado
J possuamos posse
Corpo de ar condicionado
J possuamos posse
Chapadas de m.f.
Elementos de fixao
J possuamos posse
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9-BIBLIOGRAFIA
Livros:
Barlow, Jewel B., Alan Pope, and William H. Rae, Jr. Low-Speed Wind Tunnel
Testing. 3rd ed. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1999.
Brunetti, Franco. Mecanica dos fluidos. 2rd ed. So Paulo: Pearson Inc., 2005
Silva, Joo Mendes. Manual do engenheiro globo. 6 ed. Porto alegre: Editora
globo., 1977
WHITE, Frank M. Mecnica dos fluidos. 6. ed. Rio de janeiro: McGraw-Hill, c2010
Material da Internet
Disponvel em: <http://www.sciencebuddies.org/science-fair-projects/wind-tunneltoc.shtml> . Acesso em : 25 ago. 2015
Disponvel em <http://www.ctie.monash.edu.au/hargrave/wenham.html> Acesso em:
25 ago. 2015.
Disponvel em <http://carros.hsw.uol.com.br/aerodinamica2.html> Acesso em: 25
ago. 2015.
Disponvel em <http://flatout.com.br/como-funciona-um-tunel-de-vento.html> Acesso
em: 25 ago. 2015.