Decreto Presidencial N.º 132/13
Decreto Presidencial N.º 132/13
Decreto Presidencial N.º 132/13
2374
Decreto Presidencial n. 133/13:
Cria o Instituto Regulador dos Derivados do Petrleo, da Repblica de
Angola, abreviadamente IRDP, e aprova o seu Estatuto Orgnico.
Despacho Presidencial n. 71/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da TAAG Linhas Areas de
Angola, E.P.
Despacho Presidencial n. 72/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da ENANA, E.P.
Despacho Presidencial n. 73/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa do Caminho de Ferro
de Luanda - E.P.
Despacho Presidencial n. 74/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa do Caminho de Ferro
de Benguela - E.P.
Despacho Presidencial n. 75/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa do Caminho de Ferro
de Momedes - E.P.
Despacho Presidencial n. 76/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa Porturia de
Luanda - E.P.
Despacho Presidencial n. 77/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa Porturia do
Lobito, - E.P.
Despacho Presidencial n. 78/13:
Nomeia o Conselho de Administrao da Empresa Porturia do
Namibe, - E.P.
Despacho Presidencial n. 79/13:
Aprova o Acordo de Facilidade de Crdito a celebrar entre a Repblica
de Angola, representada pelo Ministrio das Finanas, e pela
Luminar Finance Limited e autoriza a Aderncia Conta Cauo
entre a Repblica de Angola, representada pelo Ministrio das
Finanas, pela Luminar Finance Limited e pelo HSBC Bane P.L.C.
Hongkong and Shanghai Banking Company Limited como Banco
da Conta Cauo.
Despacho Presidencial n. 80/13:
Isenta de pagamento de emolumentos, independentemente da idade, os
cidados que efectuarem o registo civil no trinio 2013-2016.
Despacho Presidencial n. 81/13:
Integra na Comisso Interministerial encarregue de Avaliar as Condies
Objectivas e Subjectivas da Transio de Angola para um Pas de
Rendimento Mdio os Ministros da Administrao do Territrio,
da Hotelaria e Turismo, da Comunicao Social e da Assistncia e
Reinsero Social e o Governador do Banco Nacional de Angola.
Revoga toda a legislao que contrarie o disposto no presente
Diploma.
Despacho Presidencial n. 82/13:
Cria um Grupo de Trabalho com a finalidade de estudar e elaborar uma
a proposta de Implementao da Conveno contra a Corrupo no
ordenamento jurdico, coordenado pelo Ministro da Justia e dos
Direitos Humanos.
PRESIDENTE DA REPBLICA
Decreto Presidencial n. 132/13
de 5 de Setembro
2375
outras organizaes com interesses no Sector,
desde que esteja salvaguardada a sua independncia na gesto e tomada de deciso;
k) Sistema de Derivados do Petrleo da Repblica
de Angola SDPRA, conjunto das infra-estruturas de armazenamento, incluindo os centros de
operao logsticos, sistemas de transporte por
FRQGXWDHRVWHUPLQDLVPDUtWLPRVHXYLDLVSDUD
recepo de produtos petrolferos. O Sistema de
Derivados de Petrleo compreende as grandes
LQVWDODo}HVSHWUROtIHUDVH[FOXLQGRDVUHQDULDV
6mRDLQGDDSOLFiYHLVDRSUHVHQWH'LSORPDDVGHQLo}HV
constantes do artigo 3. da Lei n. 28/11, de 1 de Setembro.
ARTIGO 3.
(Princpios gerais)
DIRIO DA REPBLICA
2376
qualquer das actividades estabelecidas no artigo 1. da refeULGDOHLFDPVXMHLWDVjOLFHQFLDPHQWR
2. As actividades de armazenamento, recepo e transporte de produtos petrolferos por oleoduto, bem como a
Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados do
Petrleo so exercidas em regime de concesso de servio
pblico, tratando-se de actividades de interesse estratgico
para o Pas.
3. As actividades referidas no nmero anterior integram, no seu conjunto, a explorao das infra-estruturas do
Sistema de Derivados do Petrleo da Repblica de Angola.
4. As concesses referidas no n. 2 do presente artigo
regem-se pelo disposto no presente Decreto Presidencial, na
legislao aplicvel e nos respectivos contratos de concesso a celebrar.
5. Nos termos do presente Diploma a actividade de
Superintendncia Logstica assume a coordenao do
Sistema de Derivados de Petrleo para todo o territrio
nacional.
ARTIGO 5.
(Seguro de responsabilidade civil)
HVHUDFRPSDQKDGRVGRVHOHPHQWRVHGRVHVWXGRVMXVWLFDWLYRVGDVXDYLDELOLGDGHHFRQyPLFDHQDQFHLUD
6. Os elementos referidos no nmero anterior, que devem
instruir os requerimentos dos interessados, so estabelecidos
por despacho do Ministro dos Petrleos.
7. Sem prejuzo de outros requisitos que venham a ser
[DGRV QR kPELWR GRV SURFHGLPHQWRV GH DWULEXLomR GDV
concesses, s podem ser detentores das concesses que
integram o Sistema de Derivados do Petrleo da Repblica
de Angola as pessoas colectivas que:
a) Sejam sociedades comerciais com sede e direco
efectiva em Angola;
b) Tenham como objecto social principal o exerccio
das actividades integradas no objecto da respectiva concesso;
c) Demonstrem possuir capacidade tcnica para a
construo, gesto e manuteno das respectivas
infra-estruturas e instalaes;
d) Demonstrem possuir capacidade econmica e
QDQFHLUD FRPSDWtYHO FRP DV H[LJrQFLDV H
inerentes responsabilidades, das actividades a
concessionar.
ARTIGO 7.
(Direitos e obrigaes das concessionrias)
2377
ARTIGO 8.
(Prazo das concesses)
ARTIGO 11.
(Atribuio das licenas)
ARTIGO 9.
(Onerao ou transmisso dos bens que integram
as concesses e transferncia dos bens nos termos das concesses)
1. Sob pena de nulidade dos respectivos actos ou contratos, as concessionrias no podem onerar ou transmitir os
bens que integram as concesses, sem prvia autorizao do
concedente.
2. No respectivo termo, os bens que integram as concesses transferem-se para o Estado, de acordo com o que seja
HVWDEHOHFLGR QD OHL H GHQLGR QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV GH
concesso.
CAPTULO III
$FWLYLGDGHGH5HQDomRGH3HWUyOHR
SECO I
Disposies Gerais
ARTIGO 10.
(mbito e competncias)
2378
a) 0HUFDGRV D VDWLVID]HU LGHQWLFDQGR DV QHFHVsidades do mercado interno e as perspectivas
relativamente ao mercado internacional, indicando as principais tendncias e os riscos
associados;
b) Caracterizao genrica da unidade a construir,
LQFOXLQGR DLQGD DV FRQJXUDo}HV DOWHUQDWLYDV j
tipologia de base;
c) Capacidade de produo, descriminada por produto;
d) Fontes de aprovisionamento do petrleo bruto;
e) Montante global do investimento, incluindo a
IRUPDGHQDQFLDPHQWR
f) (VWXGR GH LPSDFWR VyFLRHFRQyPLFR GD UHQDULD
para o desenvolvimento local;
g) Participaes no capital da entidade que detentora da licena;
h) Garantias propostas.
2. O Ministrio dos Petrleos pode pedir esclarecimentos
adicionais, sempre que os entenda necessrios, a uma anlise preliminar da requisio de licena.
3. O Ministrio dos Petrleos, no mbito da anlise preliminar da requisio da licena, pode proceder s consultas
que considere adequadas.
4. Em caso de apreciao favorvel, o Ministrio dos
3HWUyOHRVGHYHLQWHJUDUDSURSRVWDGHUHQDULDQRVREMHFWLvos da poltica energtica da Repblica de Angola, emitindo
uma licena prvia.
5. As licenas prvias a que se refere o nmero anterior
tm um carcter provisrio.
6. Na posse de uma licena prvia, os proponentes devem
HODERUDUXPSURMHFWRGHEDVHGDQRYDUHQDULDLQFOXLQGRR
seguinte:
a) 'HQLomR GD ORFDOL]DomR GD QRYD UHQDULD EHP
como a sua interoperabilidade face ao Sistema de
Derivados do Petrleo da Repblica de Angola;
b) Caracterizao da infra-estrutura porturia circundante;
c) Projecto de Engenharia Bsica;
d) Estudo de Impacte Ambiental;
e) Normas e Cdigos de Construo aplicveis;
f) Cronograma das obras e estimativa da entrada em
H[SORUDomRGD5HQDULD
7. O Ministrio dos Petrleos deve fazer as inspeces
que considerar necessrias no mbito do licenciamento das
instalaes, podendo para tal promover as consultas as entidades que considere relevantes.
2 OLFHQFLDPHQWR GHQLWLYR GDV UHQDULDV FRPpete ao Ministrio dos Petrleos, mediante pareceres dos
Departamentos Ministeriais da Geologia e Minas, da
,QG~VWULDHGR$PELHQWHFDQGRDVVHJXUDGDVDLGRQHLGDGH
FDSDFLGDGHWpFQLFRHFRQyPLFDFDSDFLGDGHQDQFHLUDFRQformidade do projecto com a poltica energtica nacional, o
plano de ordenamento do territrio e os objectivos de poltica ambiental.
DIRIO DA REPBLICA
ARTIGO 12.
3UHVWDomRGHLQIRUPDomRSRUSDUWHGRVUHQDGRUHV
$5HQDULDGH/XDQGDpD~QLFDHQWLGDGHTXHEHQHFLD
GRHVWDWXWRGHUHQDGRUHPUHJLPHHVSHFLDO
2. Para o efeito do referido no nmero anterior, deve
remeter ao Ministrio dos Petrleos documentao que detalhe o seguinte:
a) Capacidade de produo, incluindo o histrico dos
ltimos 5 (cinco) anos;
b) Fontes de aprovisionamento do petrleo bruto,
incluindo o histrico dos ltimos 5 (cinco) anos;
c)$QiOLVHGRVFXVWRV[RVHFXVWRVGHRSHUDomRSRU
unidade produzida;
d) Anlise da taxa de penetrao nos mercados alvo;
e) Plano de investimentos;
f)&XVWRGRQDQFLDPHQWRHWD[DGHUHPXQHUDomRGRV
capitais prprios no caso de investimento para
modernizao ou prolongamento da vida til da
5HQDULD
3. O Ministrio das Finanas, por delegao de mandato do Titular do Poder Executivo, pode atribuir incentivos
VFDLVDGXDQHLURVRXRXWURVTXHVHMXOJXHPDGHTXDGRVDR
exerccio da sua actividade.
2UHQDGRUHPUHJLPHHVSHFLDOQmRH[HUFHDVXDDFWLYLGDGHHPPHUFDGREHQHFLDQGRGHXPUHJLPHGHSUHoRV
estabelecido administrativamente para taxas de produo
SUHGHQLGDV
2. O regime de preos e taxas de produo a que se refere
o nmero anterior devem ser propostos anualmente pelo
UHQDGRUHPUHJLPHHVSHFLDOVHQGRDFRPSDQKDGRVGDVFRQtas anuais auditadas.
3. A proposta de preos e taxas de produo, bem como
as contas anuais, devem ser analisadas pelo IRDP o qual
deve emitir um parecer sobre a adequabilidade da proposta.
4. O Ministrio dos Petrleos aprova as taxas de produo e prope ao Ministrio das Finanas o regime de preos
a adoptar.
ARTIGO 15.
3UHVWDomRGHLQIRUPDomRSRUSDUWHGRUHQDGRUHPUHJLPHHVSHFLDO
2379
CAPTULO IV
Actividade de Armazenamento de Produtos Petrolferos
SECO I
Operadores de Armazenamento
ARTIGO 17.
(mbito e competncias)
DIRIO DA REPBLICA
2380
ARTIGO 18.
(Acesso a terceiros)
1. Os operadores de armazenamento de produtos petrolferos devem exercer a sua actividade em regime de separao
funcional e contabilstica.
2. Os operadores de armazenamento de produtos petrolferos devem enviar ao Ministrio dos Petrleos e ao IRDP,
sem prejuzo de outras obrigaes adicionais estabelecidas
na legislao e regulamentao aplicveis, os relatrios e
contas anuais.
ARTIGO 19.
(Acesso regulado)
ARTIGO 23.
(Planeamento das instalaes de armazenamento)
ARTIGO 20.
(Acesso negociado)
ARTIGO 22.
(Separao funcional e contabilstica)
ARTIGO 24.
(Investimentos)
1. Os operadores de armazenamento que possuam terminais de recepo de produtos petrolferos actuam ao abrigo
do regime de concesso previsto na Seco I deste Captulo,
detendo e explorando as instalaes porturias de acostagem, quadros de bias de amarrao ou outras interfaces de
trasfega e recepo de produtos petrolferos.
2. As instalaes porturias de recepo de produtos petrolferos podem ser parte integrante das instalaes
de armazenamento de produtos petrolferos, sempre que
estejam localizadas no mesmo permetro industrial e a capacidade de armazenamento ligada interface porturia seja
superior a 10.000 metros cbicos.
3. As instalaes porturias de recepo de produtos
petrolferos podem estar ligadas a uma ou mais instalaes
de armazenamento de produtos petrolferos.
4. Exclui-se do mbito desta operao a utilizao dos
portos comerciais para a recepo de produtos petrolferos em contentores cisterna, grandes recipientes a granel ou
equipamentos sob presso transportveis.
2381
b) Qualidade de servio;
c) Tarifas e preos;
d) Prestao de informao e transparncia.
ARTIGO 26.
(Competncias)
ARTIGO 29.
(Restries do acesso)
Sem prejuzo do disposto nas respectivas bases das concesses, o exerccio da operao de recepo de produtos
petrolferos, compreende o seguinte:
a) Assegurar a explorao, integridade tcnica e
manuteno da infra-estrutura de recepo de
produtos petrolferos em condies de segurana
H DELOLGDGH DVVHJXUDQGR R FXPSULPHQWR GRV
padres de qualidade de servio que lhe sejam
aplicveis nos termos estabelecidos pelo IRDP;
b) Permitir, de acordo com o contrato de concesso
e nos termos dispostos pelo IRDP, a acesso de
terceiros as instalaes de recepo de produtos
petrolferos;
c) Facultar aos utilizadores das instalaes de recepo de produtos petrolferos as informaes de
que necessitem para a prossecuo das suas actividades, nos termos estabelecidos pelo IRDP;
d) Cumprir as instrues da Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados do Petrleo da
Repblica de Angola;
e)3UHVHUYDUDFRQGHQFLDOLGDGHGDLQIRUPDomRFRPHUcialmente sensvel, obtida no exerccio da sua
actividade;
f) Medir as quantidades dos produtos petrolferos
processados nas suas instalaes, mantendo
registos durante um perodo mnimo estipulado
pelo IRDP;
g) Assegurar a conformidade dos produtos petrolferos recepcionados com as caractersticas tcnicas
estabelecidas na legislao e regulamentao
aplicveis.
ARTIGO 27.
(Acesso a terceiros)
ARTIGO 30.
(Separao funcional e contabilstica)
1. Os operadores de armazenagem que possuam terminais de recepo de produtos petrolferos devem exercer a
sua actividade de armazenamento e a sua operao de recepo em regime de separao funcional e contabilstica.
2. Os operadores que exeram em simultneo a actividade
de armazenamento e a operao de recepo de produtos
petrolferos devem manter contas separadas, exceptuando as
situaes em que exista uma autorizao expressa emitida
pelo IRDP.
3. Os operadores dos terminais de recepo de produtos petrolferos devem enviar ao Ministrio dos Petrleos
e ao IRDP, sem prejuzo de outras obrigaes adicionais
estabelecidas na legislao e regulamentao aplicveis, os
relatrios e as contas anuais.
ARTIGO 31.
(Planeamento das instalaes porturias de recepo
de produtos petrolferos)
DIRIO DA REPBLICA
2382
2. Os oleodutos podem ser parte integrante das instalaes de armazenamento de produtos petrolferos, sempre
que estejam localizadas no mesmo permetro industrial ou
na sua proximidade, e renam uma das seguintes condies:
a) Serem de condutas dedicadas a ligao de uma ou
mais instalaes de armazenamento do mesmo
operador;
b) Serem condutas de ligao a um terminal porturio
de descarga de produtos petrolferos, pertencente ao mesmo operador;
c) Terem extenso inferior a 10.000 metros.
3. Sem prejuzo do disposto nas respectivas bases das
concesses, o exerccio da actividade de transporte de produtos petrolferos por oleoduto compreende:
a) Assegurar a explorao, integridade tcnica e
manuteno da rede de oleodutos de transporte
de produtos petrolferos, salvaguardando a
VHJXUDQoDDELOLGDGHHFLrQFLDHTXDOLGDGHGH
servio;
b) Permitir, de acordo com o contrato de concesso
e nos termos dispostos na legislao e regulamentao aplicveis, o acesso a terceiros as
instalaes de transporte de produtos petrolferos por oleoduto;
c) Facultar aos utilizadores dos oleodutos as informaes de que necessitem para a prossecuo das
suas actividades, nos termos estabelecidos pelo
IRDP;
d) Cumprir as instrues da Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados do Petrleo da
Repblica de Angola;
e) 3UHVHUYDU D FRQGHQFLDOLGDGH GDV LQIRUPDo}HV
comercialmente sensveis obtidas no exerccio
da sua actividade;
f) Medir as quantidades dos produtos petrolferos
veiculados nas suas instalaes, mantendo registos durante um perodo mnimo estipulado pelo
IRDP.
ARTIGO 34.
(Acesso a terceiros)
1. Os operadores dos oleodutos devem exercer a sua actividade em regime de separao funcional e contabilstica.
2. Os operadores dos oleodutos devem enviar ao
Ministrio dos Petrleos e ao IRDP, sem prejuzo de outras
obrigaes adicionais estabelecidas na legislao e regulamentao aplicveis, os relatrios e as contas anuais.
ARTIGO 38.
(Planeamento dos oleodutos de transporte de produtos petrolferos)
2383
j) A coordenao dos planos de manuteno e indisponibilidades das infra-estruturas do Sistema de
Derivados do Petrleo;
k)$FRRUGHQDomRGRVX[RVGHLQIRUPDomRHQWUHDV
diversas entidades com vista a gesto integrada
das infra-estruturas do Sistema de Derivados do
Petrleo, nomeadamente os processos associados s programaes e ao despacho;
l) A facturao e liquidao dos montantes referentes
utilizao das infra-estruturas do Sistema de
Derivados do Petrleo, nos termos estabelecidos
pelo IRDP;
m)A elaborao da proposta de planeamento dos
investimentos das infra-estruturas do Sistema de
Derivados do Petrleo da Repblica de Angola;
n) A emisso de parecer acerca da proposta de preos
e tarifas no mercado grossista.
2. A Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados
do Petrleo deve elaborar o Regulamento de Explorao e
Fornecimento, contendo os procedimentos e metodologias
de Explorao para o exerccio da sua actividade.
3. O Regulamento de Explorao e Fornecimento proposto pelo IRDP, e aprovado pelo Ministrio dos Petrleos.
ARTIGO 43.
(Separao jurdica)
DIRIO DA REPBLICA
2384
Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados do
Petrleo.
2. A Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados
do Petrleo pode garantir o transporte primrio de produtos
petrolferos contratando o servio a entidades terceiras ou
por meios prprios.
ARTIGO 47.
(Transporte Rodovirio e Ferrovirio)
2385
ARTIGO 55.
(Obrigaes dos comercializadores de garrafas de GPL)
DIRIO DA REPBLICA
2386
g) Manterem o registo de todas as operaes comerciais, nos termos estabelecidos pelo IRDP;
h)0DQWHUHPDFDSDFLGDGHWpFQLFDOHJDOHQDQFHLUD
necessrias para o exerccio da actividade;
i) Constiturem e manterem actualizadas a garantia ou
garantias exigidas.
ARTIGO 57.
(Deveres dos comercializadores de produtos petrolferos a retalho)
So deveres dos comercializadores de produtos petrolferos a retalho cumprir todas as normas, disposies e
regulamentos aplicveis ao exerccio da actividade.
ARTIGO 58.
(Prestao de informao por parte dos comercializadores de produtos petrolferos a retalho)
1. Aos comercializadores de produtos petrolferos a retalho compete prestar ao Ministrio dos Petrleos e ao IRDP
toda a informao que estes lhes solicitem.
2. Os comercializadores de produtos petrolferos a retalho devem enviar, anualmente, ao Ministrio dos Petrleos e
ao IRDP os seguintes documentos:
a) Um relatrio sobre a sua actividade, incluindo o
YROXPH GH YHQGDV GHVFULPLQDGR JHRJUDFDmente e mdias de Preos aplicados com detalhe
mensal;
b) Planos de actividades, com um horizonte bianual.
3. O Ministrio dos Petrleos ou o IRDP podem proceder
divulgao da informao colhida nos termos deste artigo,
sem prejuzo do respeito pelas informaes que revelem
segredo comercial ou industrial, ou relativo propriedade
intelectual.
CAPTULO IX
Mercado Grossista
SECO I
Disposies Gerais
ARTIGO 59.
(Aprovisionamento dos comercializadores
de produtos petrolferos a retalho)
2. A materializao destas importaes est sujeita a concurso pblico, nos termos da legislao aplicvel.
3. As propostas apresentadas em cada concurso pblico
so avaliadas por uma comisso onde o IRDP faz parte
integrante.
$ KRPRORJDomR GD GHFLVmR QDO GH FDGD FRQFXUVR
pblico compete ao Ministrio dos Petrleos.
ARTIGO 61.
(Fornecedor de ltimo recurso)
2387
ARTIGO 67.
(Restries do acesso a terceiros s instalaes
de armazenamento, terminais de recepo e oleodutos
de transporte de produtos petrolferos)
SECO II
Implementao do Mercado Grossista
ARTIGO 68.
(Uniformidade tarifria)
ARTIGO 64.
(Superintendncia Logstica do Sistema de Derivados do Petrleo)
ARTIGO 65.
(Disposies transitrias)
O Executivo, em articulao com o IRDP, pode promover a abertura faseada do mercado grossista adoptando as
seguintes medidas:
a) Aprovisionamento centralizado dos produtos
petrolferos para o fornecimento do mercado
grossista;
b) Restries do acesso a terceiros as instalaes de
armazenamento, terminais de recepo e oleodutos de transporte de produtos petrolferos.
ARTIGO 66.
(Aprovisionamento centralizado de produtos petrolferos para o
Mercado Grossista)
DIRIO DA REPBLICA
2388
a) A colocao de postos de combustvel, em nmero
e localizao, que sejam acordados com o
Ministrio dos Petrleos;
b) A constituio e manuteno das reservas de segurana, nos termos estabelecidos na lei.
2. Os comercializadores a retalho de combustveis lquidos esto obrigados ao cumprimento do estabelecido pelo
IRDP, em matria de qualidade de servio e prestao de
informao aos consumidores.
3. Os comercializadores a retalho de derivados do
Petrleo esto obrigados a praticar preos de acordo com o
estabelecido pela entidade competente.
4. Os comercializadores a retalho de derivados do Petrleo
esto submetidos s disposies da Superintendncia
Logstica do Sistema de Derivados do Petrleo da Repblica
de Angola, nomeadamente o cumprimento do Regulamento
de Explorao e Fornecimento.
5. Os comercializadores a retalho de derivados do
Petrleo so responsveis pelo licenciamento dos postos de combustveis que operam, nos termos da legislao
aplicvel.
ARTIGO 71.
(Obrigaes dos comercializadores de GPL canalizado)
2. Os comercializadores de garrafas de GPL esto obrigados a praticar preos, de acordo com o estabelecido pela
entidade competente.
3. Os comercializadores de garrafas de GPL esto submetidos s disposies da Superintendncia Logstica do
Sistema de Derivados do Petrleo, nomeadamente o cumprimento do Regulamento de Explorao e Fornecimento.
4. Os comercializadores de garrafas de GPL so responsveis pelo licenciamento dos parques de garrafas que
operam, nos termos da legislao aplicvel.
ARTIGO 73.
(Regime de Preo Mximo)
2,5'3pFULDGRSRU'LSORPDSUySULRTXHGHQHDVVXDV
atribuies, competncias e estrutura organizativa.
CAPTULO XII
Obrigaes de Servio Pblico
ARTIGO 76.
(Reservas de Segurana)
1. O Ministrio dos Petrleos deve monitorizar a segurana do abastecimento no sector dos derivados de petrleo,
acompanhando as condies de aprovisionamento de produtos petrolferos, bem como o desenvolvimento e utilizao
GDV FDSDFLGDGHV GH UHQDomR DUPD]HQDPHQWR WUDQVSRUWH
distribuio e comercializao dos derivados de Petrleo.
2389
2. O Ministrio dos Petrleos deve publicar, com uma
periodicidade trianual, o relatrio de monitorizao e segurana do abastecimento do sector dos derivados do petrleo,
como corolrio do acompanhamento referido no nmero
anterior.
ARTIGO 81.
(Garantia do abastecimento)
DIRIO DA REPBLICA
2390
ARTIGO 84.
(Elaborao e aprovao do planeamento das infra-estruturas)
1. Ao Ministrio dos Petrleos compete a publicar o planeamento das infra-estruturas do Sistema de Derivados do
Petrleo.
2. O Planeamento deve ser publicado de 3 (trs) em 3 (trs)
anos, tendo um horizonte temporal de 12 (doze) anos.
3. O Planeamento das infra-estruturas do Sistema de
Derivados do Petrleo integra os objectivos relativos s
seguintes infra-estruturas:
a) Grandes instalaes de armazenamento e centros
de operao logsticos;
b) Oleodutos de grande capacidade;
1. Os operadores de armazenamento, recepo e transporte de produtos petrolferos por oleoduto devem submeter
a licenciamento as novas infra-estruturas do Sistema de
Derivados do Petrleo que lhes incumba promover.
2. Os proponentes devem elaborar um projecto de base
para cada uma das novas infra-estruturas, incluindo:
a)'HQLomRGDORFDOL]DomRHLQWHJUDomRQR6LVWHPD
de Derivados do Petrleo da Repblica de
Angola;
b) Projecto de Engenharia Bsica;
c) Estudo de Impacte Ambiental;
d) Normas e Cdigos de Construo aplicveis;
e) Cronograma das obras e entrada em Explorao
das novas infra-estruturas.
3. O Ministrio dos Petrleos faz as vistorias que considerar necessrias no mbito do licenciamento das instalaes,
podendo para tal promover as consultas s entidades que
considere relevantes.
2OLFHQFLDPHQWRGHQLWLYRGDVQRYDVLQIUDHVWUXWXUDV
compete ao Ministrio dos Petrleos, mediante pareceres dos Departamentos Ministeriais da Geologia e Minas,
GD,QG~VWULDHGR$PELHQWHFDQGRDVVHJXUDGDVDFRQIRUmidade do projecto com a poltica energtica nacional, o
plano de ordenamento do territrio, os objectivos de poltica
ambiental e o Planeamento das infra-estruturas do Sistema
de Derivados do Petrleo.
2391
ARTIGO 92.
(Manuteno transitria da organizao do mercado de produtos
petrolferos da Repblica de Angola)
As dvidas e omisses suscitadas da interpretao e aplicao do presente Decreto Presidencial so resolvidas pelo
Presidente da Repblica.
ARTIGO 95.
(Entrada em vigor)