Resumo Teórico Matemática B - 11º Ano
Resumo Teórico Matemática B - 11º Ano
Resumo Teórico Matemática B - 11º Ano
Func
oes polinomiais
Func
ao afim:
uma funcao polinomial definida por y = mx + b, com m, b R. Onde m e o declive
E
da recta e b e a ordenada na origem.
y m>0
b
y
b
m=0
b
x
m<0
Nota:
Conhecidos dois pontos da reta, A(x1 , y1 ) e B(x2 , y2 ), podemos calcular o valor de m
atraves da formula:
y2 y1
m=
x2 x 1
Func
ao quadr
atica:
uma funcao polinomial definida por y = ax2 + bx + c, com a, b, c R e a 6= 0. Uma
E
funcao quadratica tambem pode ser definida por y = a(x h)2 + k, onde o ponto (h, k)
e o vertice da parabola.
y
a>0
x
k
a<0
Func
ao c
ubica:
uma funcao polinomial definida por y = ax3 + bx2 + cx + d, com a, b, c, d R e a 6= 0.
E
Operac
oes com polin
omios
Adic
ao de polin
omios:
ex: Sejam P (x) = x3 + x + 3 e Q(x) = x2 + 2x 1. Entao,
P (x) + Q(x) = x3 + x + 3 + x2 + 2x 1 = x3 + x2 + 3x + 2
Subtracc
ao de polin
omios:
ex: Sejam P (x) = x2 + x + 1 e Q(x) = 2x2 + x. Entao,
P (x) + Q(x) = x2 + x + 1 (2x2 + x) = x2 + x + 1 2x2 x = x2 + 1
Multiplicac
ao de polin
omios:
ex: Sejam P (x) = x + 1 e Q(x) = x2 + 1. Entao,
P (x) Q(x) = (x + 1)(x2 + 1) = x x2 + x + 1 x2 + 1 1 = x3 + x2 + 1
Func
oes racionais
Hip
erbole:
1
A funcao f , definida por f : x x , e denominada por hip
erbole e e um exemplo de
uma func
ao racional, e o seu grafico e da forma
y
Func
ao racional:
P (x)
e uma funcao da forma Q(x)
, onde P e Q sao polinomios e Q(x) 6= 0 (ou seja, o denominador nunca pode ser igual a zero).
Nota: todas as fun
c
oes polinomiais s
ao fun
c
oes racionais.
Para termos nocao do comportamento de uma funcao e necessario estudar as suas caractersticas, nomeadamente o domnio, o contradomnio, o sinal, a monotonia e a
paridade.
Sinal de uma func
ao:
f diz-se:
par se f (x) = f (x), x Df (o grafico da funcao f e simetrico em relacao ao
eixo dos yy). ex: x2 , x2 + 3 e x211 .
mpar se f (x) = f (x), x Df (o grafico da funcao f e simetrico em relacao
a` origem). ex: x3 .
x2
x3
Numa funcao f e possvel estudar o comportamento dos valores das imagens (y = f (x))
considerando a variacao dos valores dos objectos (x), ou seja, podemos verificar como variam
os valores das imagens `a medida que x e maior, menor ou proximo de um determinado valor.
Assim, e introduzido o conceito de limite de uma funcao: lim f (x) = b. Pode ler-se as
xa
imagens de f aproximam-se do valor b quando os valores de x se aproximam de a.
Dependendo do comportamento dos valores das imagens, o grafico pode ter ou nao
assntotas.
Assntota horizontal:
Diz-se que y = b e uma assntota horizontal do grafico de uma funcao f se f (x) tende
para b quando x tende para + ou , ou seja
lim f (x) = b
Exemplos:
y
f (x) =
1
x1
f (x) =
1
x+2
x = 2
x=1
f (x) =
1
x1
+1
f (x) =
y=1
x
x=1
1
x+2
1
2
x
y = 12
x = 2
Estes graficos tem assntotas verticais iguais a`s dos graficos anteriores pelos mesmos motivos. No primeiro grafico a assntota horizontal tem por equacao y = 1 pois quando os
valores para x aproximam-se de + ou , as imagens de h(x) aproximam-se de 1. No
segundo grafico a assntota horizontal tem por equacao y = 21 pois quando os valores para
x aproximam-se de + ou , as imagens de h(x) aproximam-se de 12 .
Divis
ao inteira de polin
omios
Algoritmo da divis
ao:
7=23+1
7 e denominado Dividendo;
2 e denominado divisor;
3 e denominado quociente;
1 e denominado resto.
Ou seja, de uma forma geral: D = d q + r
7 +2
6 +3
1
Resoluc
ao de equac
oes racionais
Passos para a resolucao de uma equacao racional:
P (x)
1o - Escrever a equacao na forma Q(x) = 0
2o - Resolver a condicao P (x) = 0 Q(x) 6= 0
3o - Apresentar o conjunto solucao
Exemplo:
2
1
x + 1 = x1
1
2
1
x
+ 1
x1 = 0
(x1)
x(x1)
x
x(x1)
x1
2x
x(x1) + x(x1) x(x1) = 0
x1+x(x1)2x
=0
x(x1)
x1+x2 x2x
=0
x(x1)
x2 2x1
x(x1) = 0
x2 2x 1 = 0 x(x 1) 6= 0
x=1
x=1
C.S.= {1
2 x 6= 0 x 1 6= 0
2
2, 1 + 2}
Resoluc
ao de inequa
c
oes racionais
Passos para a resolucao de uma inequacao racional:
1o - Igualar o 2o membro da inequacao a 0
P (x)
2o - Escrever o primeiro membro na forma Q(x)
3o - Calcular os zeros de P e de Q
4o - Fazer tabela de sinais e tirar conclusoes
Exemplo:
2
1
+1
x
x1
1
1
2
x
+ 1
x1 0
(x1)
x(x1)
x
x(x1)
2x
x1
x(x1) + x(x1) x(x1) 0
x1+x(x1)2x
0
x(x1)
x1+x2 x2x
0
x(x1)
x2 2x1
x(x1) 0
zeros:
x2 2x 1 = 0 x = 1
x(x 1) = 0 x = 0 x = 1
Tabela
x 2x 1
x(x 1)
x2 2x1
x(x1)
C.S.= [1
1+
s.s.
s.s.
2, 0[]1, 1 +
2]
+
+
+
Taxa de variac
ao:
A taxa de variacao de uma funcao no intervalo [a, b] e dada por:
f (b) f (a)
Taxa de m
edia de variac
ao (velocidade m
edia):
A taxa de variacao de variacao de uma funcao no intervalo [a, b] e dada por:
T M V[a,b] =
f (b) f (a)
ba
Observaco
es:
Geometricamente, a T M V[a,b] representa o declive da reta secante ao grafico da funcao
f nos pontos de abcissa a e b.
Taxa de variac
ao (velocidade instant
anea ou derivada no ponto):
A taxa variacao de uma funcao num ponto x0 e dada por:
f (x0 + h) f (x0 )
h0
h
f 0 (x0 ) = lim
Observaco
es:
Geometricamente, a derivada de uma funcao num ponto x0 representa o declive da reta
tangente ao grafico da funcao f no ponto de abcissa x0 .
Se f 0 (x0 ) > 0 entao f e crescente em x0 .
Se f 0 (x0 ) < 0 entao f e decrescente em x0 .
Probabilidades
Operac
oes com conjuntos
Reuniao
Interseccao
Diferenca
A=
A {} = A
AA=
A=A
A {} = {}
A A = {}
A\B = A B
Leis de Morgan
AB =AB
AB =AB
A e B incompatveis <
==> A B = {}
Nota: dois acontecimentos elementares sao incompatveis
Definic
ao frequencista de probabilidade:
A Probabilidade de um acontecimento A, associado uma experiencia aleatoria, e o valor
para o qual tende a frequencia relativa quando o n
umero de repeticoes tende para o
infinito. Ou seja,
fA
,
P (A) = lim f rA = lim
n
n n
onde:
n - n
umero de repeticoes da experiencia
f rA - frequencia relativa do acontecimento A
fA - frequencia absoluta do acontecimento A
Na pratica, esta definicao de probabilidade permite a utilizacao da frequencia relativa
de um acontecimento A (f rA ) como uma aproximacao do valor da probabilidade do
acontecimento A.
Lei de Laplace:
Numa experiencia aleatoria cujos acontecimentos elementares sao todos equiprovaveis,
a probabilidade de um acontecimento A e dada pelo quociente entre o n
umero de casos
favoraveis a` realizacao desse acontecimento e o n
umero de casos possveis da experiencia.
P (A) =
C.F.
C.P.
Distribuic
ao de probabilidades
Vari
avel aleat
oria: uma variavel aleatoria e uma funcao que a cada elemento do espaco
amostral faz corresponder um n
umero real.
Seja X uma variavel aleatoria com n valores distintos, entao a seguinte tabela desigana-se
por tabela de distribuicao de probabilidades
X = xi
x1 x2 . . . xn
P (X = xi ) p1 p2 . . . pn
Propriedades da distribuicao de uma variavel aleatoria:
0 pi 1
n
P
pi = 1 <
==> p1 + p2 + . . . + pn = 1
i=1
Valor medio: =
Desvio padrao: =
xi p i = x1 p 1 + x 2 p 2 + . . . + xn p n
p
pP
(xi )2 pi = (x1 )2 p1 + (x2 )2 p2 + . . . + (xn )2 pn
Modelo Normal
0.6827
0.9545
2
+ 2
0.9973
3
+ 3
10
Sucess
oes
Uma sucessao de n
umeros reais, (un ), e uma funcao, u, real de variavel natural, ou seja,
e uma funcao de domnio N e contradomnio R.
Notas:
n e a ordem (posicao) do termo
un e o termo geral da sucessao
u: N R
n 7 un
5
se n e par
3 un1 2 se n e impar
Sucess
oes mon
otonas (TESTE: un+1 un =???):
un e monotona crescente sse un+1 un , nN <
==> un+1 un 0, nN
- se un+1 un > 0, nN , diz-se que un e estritamente crescente
- se un+1 un 0 nN : un+1 un = 0, diz-se que un e crescente em sentido lato
un e constante sse un+1 = un , nN <
==> un+1 un = 0, nN
un e monotona decrescente sse un+1 un , nN <
==> un+1 un 0, nN
- se un+1 un < 0, nN , diz-se que un e estritamente decrescente
- se un+1 un 0 nN : un+1 un = 0, diz-se que un e decrescente em sentido lato
Sucess
oes limitadas:
un e limitada sse m,M R : m un M, n N
Nota que:
Se un for crescente e y = k e A.H. do grafico de un entao u1 un < k
Se un for decrescente e y = k e A.H. do grafico de un entao k < un u1
11
Progress
oes
Progress
ao aritm
etica (TESTE: un+1 un = r?):
(un ) e uma progressao aritmetica sse rR : un+1 un = r, nN
(diz-se que r e a razao da progressao aritmetica)
Nota:
se r > 0 a progressao e estritamente crescente
se r = 0 a progressao e constante
se r < 0 a progressao e estritamente decrescente
Termo geral: un = up + r(n p), n N
u1 +un
n
2
u +un
Soma de p termos consecutivos a partir do termo de ordem k: Sp = k 2 (n k + 1)
Soma dos n primeiros termos: Sn =
Progress
ao geom
etrica (TESTE:
un+1
un = r?):
un+1
(un ) e uma progressao geometrica sse rR : u = r, nN
n
(diz-se que r e a razao da progressao geometrica)
Nota:
se r > 1 u1 > 0 a progressao e estritamente crescente
se r > 1 u1 < 0 a progressao e estritamente decrescente
se r = 1 a progressao e constante
se 0 < r < 1 u1 > 0 a progressao e estritamente decrescente
se 0 < r < 1 u1 < 0 a progressao e estritamente crescente
se r < 0 a progressao nao e monotona (os termos sao alternadamente positivos e
negativos)
Termo geral: un = up rnp , n N
1rn
Soma dos n primeiros termos: Sn = u1 1r
Soma de p termos consecutivos a partir do termo de ordem k: Sp = uk
1r(nk+1)
1r
12
Modelos contnuos n
ao lineares
Func
ao Exponencial
f (x) = ax , a R+ \{1}
Df = R
Func
ao logartmica
g(x) = loga x , a R+ \{1} e x R+
Df0 = R+
Dg = R+
a>1
0<a<1
y
6
Dg0 = R
a>1
y
0<a<1
6
f
-
x
-
f
x
lim f (x) = 0
lim f (x) = +
x+
lim f (x) = +
lim f (x) = 0
x+
lim f (x) =
x0+
lim f (x) = +
x+
loga ax = x
x
loga x loga y = loga
y
loga 1 = 0
lim f (x) =
x+
log a
Mudanca de base: loga b = logc b
c
lim f (x) = +
x0+
loge x = ln x
aloga x = x
p loga x = loga (xp )
log10 x = log x
Notas:
I. Na resolucao de inequacoes com logartmos ou exponenciais e preciso ter sempre em
conta se a base e maior que 1 ou esta compreendida entre 0 e 1.
Exemplos:
1)
ex
5 <==> x ln 5 (base maior que 1, a desigualdade mantem-se)
1 x
2) 3 7 <
==> x log 1 7 (base entre 0 e 1, a desigualdade muda de para a oposta
3
.)
II. Na resolucao de equacoes ou inequacoes com logartmos e preciso ter sempre em conta
o domnio do logartmo, ou seja, e preciso ter em conta que so ha logartmos de n
umeros
positivos.
Exemplos:
1) ln(2x 3) > 2 <
==> 2x 3 > e2 2x 3 > 0
2) ln(x2 x) = 1 <
==> x2 x = e x2 x > 0
j
Mn = M0 + M0
n
k
(progressao aritmetica de razao r =
j
k
M0 )
n
j
Mn = M0 1 +
k
(progressao geometrica de razao r = 1 + kj )
3) Juros contnuo (com capitalizacao contnua) - o rendimento (juro) e calculado a
todo o instante
M0 montante inicial
j taxa de juro anual
Modelo logstico:
Diz-se que f e um modelo logstico se se poder escrever na forma:
f (x) =
N
, onde N, C e k sao constantes positivas.
1 + C ekx
N
Nota que f (0) = 1+C e y = N e A.H. do grafico de f .
Casos not
aveis
2
2
(a + b) = a + 2ab + b2
(a b)2 = a2 2ab + b2
(a b)(a + b) = a2 b2
Regras das operac
oes com pot
encias
+
Sejam a, b R e x, y R
a0 = 1
1x = 1
ax ay = ax+y
ax bx = (a b)x
ax
xy
ay = a
ax a x
bx b
(ax )y = axy
1
ax = ax
1
q
a
aq =
aq =
ap