Apostila Radiologia I
Apostila Radiologia I
Apostila Radiologia I
Natureza da Radiao:
-Radiao a propagao de energia atravs do espao e da matria.
-Radiao X uma radiao de alta energia produzida pela desacelerao abruta de
feixe de eltrons em um tubo de raio x.
-Pode ocorrer de duas formas. Corpuscular e eletromagntica.
Radiao Corpuscular:
So ncleos atmicos ou partculas subatmicas movimentando-se em alta
velocidade. Exemplos: Particulas alfas, Particulas Beta e Raios catticos.
Radiao eletromagntica
- o movimento de energia atravs do espao pela combinao de campos eltricos e
magnticos
-Exemplo: Raio Gama, Raio X, Radiao infravermelha, Microondas e ondas de rdio.
-Radiao eletromagnticas possui velocidade igual a velocidade da luz.
-Quanto maior o comprimento de onda, menor a frequncia.
-Quanto menor o comprimento de onda, maior a frequncia.
-Energia eletromagnticas formada por pequenos pacotes de energia chamadas
ftons.
-Cada fton viaja na velocidade da luz e tem a energia expressa em eletron volt (ev)
-Onde quanto maior a frequncia, maior a energia e menor o comprimento de onda.
-Quanto maior a KeV (E) menor o comprimento de onda
-Quanto menor a KeV (E) maior o comprimento da onda
Conceitos:
-Voltagem a diferena de potencial eltrico entre dois plos (volt)
-Corrente eltrica o fluxo de eltrons que sai do plo negativo e vai para o plo
positivo.
-Corrente alternada ( AC) a inverso da polaridade (exemplo: Tomada de casa)
-Corrente continua ( DC) no tem inverso de polaridade (Ex: Bateria celular)
-Ampre (A) a medida da quantidade de corrente eltrica, ou seja de eltrons que
passa por um condutor.
RAIOS X
RX uma radiao eletromagntica de alta e pequeno comprimento de onda.
Aparelho de Raio X
-Todo aparelho de RAIO X possui o cabeote que onde fica a pea mais importante
do aparelho, chamada mpola.
-A rea focal o local no alvo para o qual a taa focalizadora direciona os eltrons do
filamento.
-A nitidez da imagem aumenta com a reduo do tamanho da rea focal
-Para isso se tem uma inclinao de 20 graus, ou seja uma diminuio aparente do
tamanho da rea focal, chamado de efeito Benson.
-nodo rotatrio.
Transformador de baixa voltagem:
- ele que fornece uma tenso de baixa voltagem para aquecer o filamento.
-Pega a corrente que vem da tomada em ampere e diminui em miliampere para no
queimar o filamento
-Controla a miliamperagem do aparelho
-Aquece mais ou aquece menos o filamento.
Transformador de alta voltagem
- ele que gera uma alta diferena de potencial entre o nodo e o ctodo
-Ctodo fica carregado negativamente
-nodo fica carregado positivamente
-Controla a kvp
-Ligando o aparelho na tomada ativa o transformador de baixa voltagem aquece o
filamento.
-Apertando o boto do aparelho ativa o transformador de alta voltagem o que causa a
diferena de potencial entre o nodo e o ctodo, produzindo assim o RAIO X.
A ampola envolvida por um invlucro de vidro pumblifero que matem o vcuo, evita o
espalhamento de raio x, onde estes raios somente saem por uma janela de vidro
normal.
Colimador:
-Feito de cobre
- uma barreira metlica que diminui a rea do feixe a rea til do filme.
-Aproximadamente 6cm de diamentro para radiografia intrabucal.
Pode ser:
Primario: Localizado na sada do cabeote
Secundario: Interposto entre o primeiro e o paciente ou entre o paciente e o filme.
Filtro:
-os raio x possuem diferentes comprimentos de onda, com alto e baixo poder de
penetrao
-O filtro barra a passagem dos raios de maior comprimento de onda.
- uma peneira que em alguns aparelhos fica no colimador.
-Filtro de 1,5mm de alumnio at 70 kvp
-Filtro de 2,5 mm de alumnio acima de 70kvp
**kvp controla a velocidade.
Podem ser:
-Inerente: j vem no aparelho ou na janela da ampola, ou no leo do cabeote, ou na
casca do cabeote . Varia de 0,5 a 2mm de alumnio.
-Adicional: um filtro de alumnio ou cobre serve para complementar.
leo:
-Dissipa o calor produzido pela coliso dos eltrons no anodo
-Fica dentro do cabeote
Camara de expanso:
-Possibilita a expanso do leo aquecido
-o leo aquece e expande
- uma borracha que fica atrs do cabeote.
Carcaa ou casco de cabeote:
-Carcaa de alumnio
-Blindada com chumbo
-Hermeticamente fechada
-Contem todos os componentes
-Retem o leo.
Produo dos Raio x
-O movimento dos eltrons em direo ao nodo produz e acumula energia cintica
-Quando os eltrons batem no anteparo a energia cintica transformada em energia
eletromagntica.
O que nescessario para a produo de RX?
-Gerador de eltrons
-Anteparo
-Acelerao dos eltrons em direo ao anteparo
-Aumento da diferena de potencial
-Aumentando assim a produo de energia cintica.
-Aumentado a produo de energia eletromagntica.
-Aumentando a produo de raio x.
Nuvem de eltrons Acelerao Frenamento brusco
0,2% energia eletromagntica
99,8% calor.
Radiao de Frenamento
-Tambm chamada de radiao de bremsstrahlung
- uma radiao comum, branca.
-Fonte principal de RX em aparelhos odontolgicos.
-Frenamento brusco dos eltrons incidentes
-Eletrons que chega prximo do ncleo do tomo do anodo
-Esse ncleo que carregado positivamente atrai o eletron, freia este eletron, que
perde energia e esta energia perdida transformada em RAIO X.. (uma parte dos ,
0,2%)
Radiao caractristica
-Representa a menor parte dos ftons produzidos
- a ionizao do tomo do alvo.
-eltrons trocam de camada eletrnica
-Ocorre somente em aparelhos acima de 55kvp.
Obs: so forma radiao depois que atingir camada k ou passar prximo a este
ncleo... Calor formado quando o eltrons atingem as demais camadas como:
Q,P,O,N,M,L.. por isso 98% calor...
s ocorre a formao de radiao quando atinge camda K joga o eletron para fora,
onde substiutuido pelo eletron L quando ocorre esta substituio ocorre formao de
radiao. Pela liberao de energia...
-ocorre quando um eltrons incidente ejeta um eletron da camada K do tomo
-O eletron ejeta vai ser substitudo por um eletron da camada L
-Este salto da camada L para camada k, libera energia e esta energia transformado
em radiao.
-Os eltrons que vem do catodo possuem maior possibilidade de acertar os eltrons
das camadas mais externas do tomo do nodo.
-Quando isto ocorre a energia libera pelo salto dos eltrons de camada,
transformada em luz de calor.
Fatores que control0am as caractersticas do feixe:
-Corrente Alternada
-Corrente Contnua
-Miliamperagem
-Kilovoltagem
-Tempo
-Lei do inverso do quadrado da distancia.
Corrente Alternada
-Aumenta e diminui a corrente de 110 at -110 e isto reflete na energia do eletron,
refletindo assim no feixe de RX.
-Aumenta e diminui a intensidade do feixe.
Corrente continua
-Aparelhos importados e digitais possui um dispositivo que transforma corrente
alternada em corrente continua.
-O feixe sai sempre com a mesma intensidade
-Isto diminui a policromaticidade.
Coerente:
- o espalhamento coerente
-ocorre quando a energia do fton menor que a energia da ligao do eletron
-Ocorre em 8% das interaes.
Filmes Radiogrficos e Processamento:
-O receptor de imagem mais utilizado em radiografias dentarias o filme radiogrfico
-O primeiro filme radiogrfico foi lanado pela empresa Kodak em 1913
Composio do filme:
Primeiros filmes eram compostos por vidro, depois vieram os compostos de nitrato de
celulose, os compostos por acetato de celulose e polister polietileno tereftalato.
Composio atual:
Os filmes radiogrficos possuem dois componentes principais:
-Emulso
-Base
Emulso: possui dois principais componentes, que so:
-Cristais halogenados de prata- so sensveis e a luz visvel.
- Matriz local onde os cristais esto suspensos.
Os cristais halogenados de prata so compostos principalmente por:
95% de brometo de prata
5% de iodeto de patra
-Em alguns tipos de filme, como nos ultra-speed, o iodeto adicionado, pois a largo
dimetro rompe a regularidade da estrutura do cristal de brometo de prata,
aumentando a sensibilidade do filme.
(os cristais halogenados de pratas so sensibilizados e formam a imagem)
Matriz vai deixar os cristais halogenados fixados no filme.
-Filmes do tipo insight no possuem em sua composio o iodeto
-Pequenas quantidades de enxofre aumentam a fotossensibilidade dos cristais
halogenados de prata.
-Em alguns casos so adicionados pequenas quantidades de ouro, que tambm
aumentam a sensibilidade dos cristais.
-os cristais halogenados de prata so aplicados em ambos os lados do filme.
-a base envolvidos em um veiculo, que composto por material gelatinoso e no
gelatinoso, que mantem os cristais uniformemente dispersos
-para a emulso ter uma boa adeso a base do filme, aplicado uma fina camada de
adesivo na base, antes da aplicao da emulso.
-O veiculo adicionado a base tambm serve para ajudar que a soluo qumica do
processo de revelao do filme alcance e reaja com os cristais halogenados de prata.
-Uma camada de veiculo adicionada a emulso, como uma camada de revestimento,
que serve para proteger o filme contra danos (arranhes, contaminao, presso dos
rolos da processadora automtica)
-A emulso sensvel tanto aos ftons de RX, quanto a luz visvel.
BASE:
-A base tem como funo dar suporte a emulso.
-Possui um grau adequado de flexibilidade para facilitar o manejo do filme
-Tem 0,18mm de espessura
-Feita de polister polietileno tereftalato
-Translucencia azulada ou esverdeada
-ngulo arredondados
-Pit localizado (picote, ponto de elevao), ponto de identificao.
Embalagem
Um papel preto, opaco que envolve filme intrabucal
Lamina de chumbp na parte de tras do filme
O conjunto filme papel preto lamina de chumbo est contido em um envelope branco
de plstico ( resistente a umidade)
O pit localizador auxilia na orientao do filme
Quando o filme colocado na boca do paciente, o lado convexo do pit localizador
sempre posicionado em direo ao tubo de raio x
Depois de filmes ser processado, o pit usado para identificar na imagem os lados
direitos e esquerdo do paciente.
A Lamina de chumbo tem como funo:
-Atenuar a radiao que passa pelo filme
-Diminui a dose da radiao que chega no paciente
-Protege o filme contra a radiao de espalhamento (secundrio)
-Diminuir a exposio do paciente absorvendo um pouco da radiao remanescente.
-Se o filme for colocado invertido na boca do paciente, e o lado sensvel do filme ficar
posicionado afastado do tubo, a folha de chumbo ser posicionada entre o objeto e o
filme neste caso a maior parte da radiao absorvida pela folha de chumbo.
-A combinao de um filme claro com escamas indica que o filme foi colocado
invertido na boca do paciente.
Classificao dos filmes:
-Quantidade
-Exposio
-Utilizao
-Sensibilidade
-velocidade
Quantidade
simples: Possui um filme.
Duplo: Duas radiografias idnticas do mesmo caso, ou radiografias com densidade
diferente, quanto o processamento feito de forma manual.
Exposio:
Diretas: filmes intrabucais, a fonte de radiao atua e marca o filme
Indiretas: filmes extrabucais, a fonte de luz visvel imprime o filme ( ex: radiogrfica
panormica)
Utilizao:
Interbucais: radiografia periapical, interproximal, etc.
Extrabucais: radiografia panormica, perfil cefalometrica, etc.
Doismetricos: mede a dose de radiao que deve ser efetuada a cada 30 dias.
Sensibilidade:
Correponde a eficcia com que o filme radiogrfico respode a exposio.
Medida em Roentgen reciproco ( R*)
O Filme com sensibilidade A representa o filme de menor sensibilidade, ou seja, filme
mais lento.
E o filme com sensibilidade F representa o filme de maior sensibilidade, ou seja filme
mais rpido.
Velocidade:
D: filmes ultra-speed, que possui grnulos menores, precisam de um maior tempo de
exposio, maior qualidade.
E: Filmes ektaspeedm que possui grnulos maiores.
E: Filmes ektaplus, que possuem grnulos tubulares, tem um maior rea, menor
qualidade de imagem, mais rpido, menor dose de radiao.
F: filmes insight, processamento automtico ou manual.
Filmes intrabucal:
Periapicais
1
2
3
Interproximais ou bite-wing
4
26x53mm
Oclusal
5
57x76mm
-Fog ou base velamento densidade mnima do filme vista quando um filme virgem
processado (estes possuem um certo grau de densidade devido a base e corante
adicionado, alm da produo dos cristais halogenados de prata no expostos.)
A densidade influenciada por
-Exposio
-espessura d oobjeto
-Densidade do objeto
Exposio:
-A densidade depende do numero de ftons absorvidos pela emulso do filme.
-Aumentando-se miliamperagem (MA) ou seja quantidade de RX.
-Aumentado-se kilovoltagem pico (kvp), ou seja a qualidade de RX.
-Auementando-se o tempo de exposio
-Diminuindo a distancia entre o ponto focal e o filme.
- Aumenta-se o numero de ftons que alcanam o filme, aumentando a assim a
densidade.
Espessura do objeto
-Quanto mais espesso o objeto maior a atenuao do feixe, e menor o grau da
densidade da imagem (imagem clara)
-Diferentes fatores de exposio devem ser usados para adultos,crianas e pacientes
edentulos (maior ou menor quantidade de tecido absovente no caminho do feixe).
Densidade do objeto:
-Quanto maior a espessura do objeto maior sera a atenuao do feixe.
-Estamate
-Dentina
-Cemento
-Osso
-Musculo
-Gordura
-Ar
Quanto maior o contraste ou escala curta = possui poucos tons de cinza entre preto e
branco.
Quanto menor o contraste ou escala longa = apenas tons de cinza claro e tons cinza
escuro.
Armazenamento do filme
-proteger os filmes da umidade, calor e luz.
-Colocar os filmes na vertical na geladeira.
Processamento do filme:
-Quando um feixe de ftons atravessa um objeto e expe um filme radiogrfico, este
modifica quimicamente a fotossensibilidade dos cristais halogenados de prata da
emulso
-O processo de revelao converte a imagem latente em imagem radiogrfica visvel.
Imagem latente:
-A emulso formada por cristais halogenados de prata suspensos em um veiculo
-estes cristais so sensibilizados quimicamente por pequenas quantidades de
compostos de enxofre, estes criam locais sensveis nos cristais, radiao
-Nas reas sensveis dos cristais que inicia o processo de formao de imagem
pela captura dos eltrons.
Imagem latente: formada por perda e ganho de eltrons por ionizao.
A radiao bate no brometo de prata e esse perde o eletron...
Formando um eletron livre (negativo) , este eletron atrai a prata(positivo) e forma a
imagem latente.
Fotons
Ag+ br eletron para local sensvel
Este eletron atrai
Solues de processamento:
-Filme exposto em revelador.
-agua corrente
-fixador
-agua corrente
-secar
-converte os cristais halogenados de prata em prata metlica negra.
-Reveladores so catalizados pelos tomos neutros de prata nos locais de imagem
latente.
-Os tomos de prata agem como uma ponte na qual os eltrons do revelador
alcanam os ions da prata no cristal e os convertem em gros de prata metlica solida.
-Variaoes de densidade na radiografia processada so resultado de diferentes
propores de cristais revelados (expostos) e no revelados (no expostos).
-Se o tempo da revelao for maior que o recomendado, o revelador pode agir nos
cristais halogenados no expostos (que no contem imagem latente) deixando a
imagem super revelada causando velamento.
Componentes do revelador:
-revelador
-Ativador
-Preservativo
-Restringente
Solues de processamento
-Filme expostos em reveralador
-Agua corrente
-Fixador
-Agua corrente
-secador
Soluo reveladora
-Converte os cristais halogenados de prata metlica negra
-Reveladores so catalizados pelos tomos
-Os tomos de prata agem como uma ponte na qual os eltrons do revelador alcanam
os ions de prata no cristal e os convertem em gro de prata metlica.
-Variaes de densidade na radiografia processada so resultado de diferentes
propores de cristais revelados (expostos) e no revelados (no expostos)
-Se o tempo de revelao for maior que o recomendado, o revelador agir nos cristais
halogenados no expostos (que no contem imagem latente) deixando a imagem
super revelada causando velamento.
Revelador
Dois agentes reveladores so usados nas radiografias odontolgicas:
-Composto tipo pirazolidona, normalmente fenidona
-Hirdroquinona
A fenidona funciona como o primeiro doador de eletron que converte ions de prata em
prata metlica
-Esta transferncia de eltrons gera a forma oxidada de fenidona.
-A hidroquinona fornece um eletron para reduzir a fenidona oxidada de volta ao seu
estado original.
Ativador
-Reveladores so ativados em ph alcalino (em torno de 10)
-Este ph obtido com a adio de compostos alcalinos (ativadores)
-So os hidrxidos de sdio e potssio
-Amolevem a gelatina.
Preservativo
-Agente antioxidante
-Sulfito de sdio
-Aumenta a vida til do revelador
-Preserva o liquido da oxidao
Restringente
-Brometo de potssio
-Ajuda a impedir a revelao dos cristais halogenados de prata no exposto
-Atuam como agentes antivelamento
-aumentam o contraste
Fixador
Dissolve e remove da emulso os cristais halogenados de prata no revelados
-Estes cristais deixam o filme opaco (imagem escura)
-Endurece a emulso
Componentes do fixador
-Agentes clareador
-Acidificados
-Preservativo
-Endurecedor
Agente clareador
-Soluo quosa de tiossulfato de amnia
-Dissolve os gros halogenados de prata
Acidificador
-Soluo tampo de acido actico
-Ph acido (4 a 4,5) que promove uma boa difuso do tiossulfato na emulso do
complexo de tiossulfato de prata para for a da emulso
-Inativa o revelador.
Preservatico
-Sulfito de amnio
-Previne a oxidao
-Se liga a revelador negro oxidado e o remove prevenindo manchas no filme
Endurecedor
-Sulfato de alumnio
-Aderem a gelatina e previnem danos na manipulao
-Diminui o tempo de secagem
Passos do processamento:
Revelao = diminui os cristais halogenados de prata em prata metlica negra e a
amolece a emulso
-lavagem intermediaria = remoo do revelador ( 30 segundos com agitao suave)
-Fixao: Remoo dos cristais halogenados no expostos da emulso e
endurecimento da emulso.
-Lavagem final: Remoo do excesso dos qumicos da emulso ( agua corrente,
aumenta a eficincia abaixo de 15 graus)
-Secagem
Metodos de processamento
Inspecional
Temperatura-tempo
Automatico
Inspecional
-Realizado empiricamente pela observao a luz.
-Imagem com baixa qualidade.
Temperatura-tempo
-Camara escura ou porttil
-Tabela de tempo de revelao e fixao
-Indispensavel o cronometro e o termmetro
-Grande qualidade da imagem
-Baixo custo
-Acompanhamento cuidadoso
-Processo lento.
Automatico
-Faz na processadora
-Processo rpido
-Padronizao das imagens
-Alto custo
-Constante manuteno
Camara escura
-Deve ser adequada para os equipamentos e para os operadores
-Minimo 1,2 x 1,5m
-Precisa ser a prova de luz
-Para isto utilizado uma porta bem vedada ou um labirinto
-No caso de utilizao da porta, esta deve conter trava para evitar abertura acidental.
-Sala deve ter uma boa ventilao
-Temperatura menor que 32 graus, pos temperaturas superiores causam aumento na
densidade do filme (velamento radiogrfico)
Luz de segurana
- A cmara escura deve ter tanto luz branca quanto a luz de segurana
-Luz de segurana uma luz de baixa intensidade, de um comprimento de onda longo
(vermelho) que no afeta o filme aberto rapidamente
-Coloca acima da mesa de trabalho, na parade atrs dos tanques de processamento e
um pouco a direita do tanque do fixador.
-deve possuir 15w de potencia
-Colocada no mnimo a 1,20 acima da superficie onde os filmes so manipulados.
-Filmes so sensveis a faixa de espectro azul-verde e menos sensveis aos
comprimentos de onda amarelo e vermelho.
-Usamos o filtro vermelho GBX-2 (trasmite luz do final do espectro vermelho)
-Tempo mximo de manipulao do filme na luz de segurana de 5 minutos.
Tanques de processamento
-Deve possuir agua corrente em temperatura entre 15 e 24 graus
-Tamanho do tanque de 20x25cm
-Estes servem como reservatrio de agua para tanques removveis que so colocados
dentro destes.
-estes tanques de insero tem capacidade para 3,8L de revelador ou fixador.
-O tanque externo deve possuir agua corrente para manter a temperatura e para laver
os filmes.
-O revelador geralmente colocado no lado esquerdo e o fixador no lado direito.
-Os tanques so feitos de ao inoxidvel (no reagem com as solues e de fcil
higienizao)
-Os tanques devem ser tampados para no haver oxiadao.
Termometro:
-Controle rigoroso da temperatura das solues reveladores, fixadores e agua
-Deve ser deixado um termmetro no tanque de agua
-Preso na parede lateral do tanque
-Podem conter lcool ou metal ( no pode ter mercrio, pelo risco de contaminao).
Cronometro
-Filmes devem ser submetidos aos qumicos em intervalos de tempo especficos.
-Indispensavel para controlar o tempo de revelao e de fixao.
Procedimentos:
-Reforar as solues: de tempo em tempo deve ser adicionado revelador e fixador
para manter a concentrao ideal e para o nvel das solues cobrir todo o filme ate o
topo das colgaduras
-Agitar as solues para misturar os qumicos e igualar a temperatura. Utiliza um
bastao para cada tanque para evitar a contaminao.
-montar os filmes nas colgaduras-usa apenas a luz de segurana, segura o filme
apenas pela extremidades e coloca na colgadura, j etiqueta com o nome do paciente.
-Estabelecer o tempo- Checar a temperatura do revelador.
Tempo para filmes intra orais
Temperatura
20
21
22
24
26
Tempo revelao
5min
4/12
4min
3min
2/12
Tecnica da Bissetriz
-O filme fica o mais prximo possvel da superficie lingual dos dentes apoiado no
palato ou no assoalho da boca.
-o plano do filme e do longo eixo dos dentes forma um ngulo, com o seu pice no
ponto em que o filme est em contato com os dentes.
(Linha imaginaria entre ngulo do eixo do dente e eixo do filme. a bissetriz.)
- Imagine-se uma linha imaginaria que divide este ngulo, linha intermediaria entre o
longo eixo do dente e do filme, e o raio central do
Posicionamento do paciente
- Plano sagital mediano perpendicular ao solo
-Plano sagital mediano divide a cabea em lado direito e esquerdo.
-Plano de camper ( linha tragus asa do nariz)
Deve ficar paralelo ao solo.
-Plano oclusal paralelo ao solo.
Posicionamento do filme.
Angulao Vertical.
- Filme deve ser posicionado atrs da rea de interesse, com a extremidade apical
contra a mucosa na superficie lingual ou palatino
-A borda incisal ou oclusal deve estar orientada contra os dentes com um limite do
filme.
-Limite de borda livre de 4 a 5mm na regio incisal ou oclusal
-Com o filme em posio fica mais prximo da coroa do dente e mais distante da raiz
do dente.
-Raio x deve incidir perpendicular com a linha da bissetriz
-Quando o feixe de RX incide mais perpendicular ao filme ( angulao vertical positiva)
a imagem resultante uma imagem com encurtamento
-Quando o feixe de RX incide perpendicular ao dente ( angulao vertical negativa) a
imagem resultante uma imagem com alongamento.
Angulao Vertical
TECNICA
Incisivos
Caninos
PM
Molares
SUPERIOR
+40 graus
+45graus
+30 graus
+20 graus
INFERIOR
-15graus
-20 graus
-10 graus
-5 graus
Angulao Horizontal.
-O feixe de raio x passa paralelo as faces proximais ( imagem sem sobreposio)
-Quando o feixe incide obliquamente s faces proximais ( exemplo na tcnica de
crack) ocorre a sobreposio da imagem.
-Na maxila acontece pela interseco da linha tragus-asa do nariz ( plano de camper)
Perpendicularmente as linhas imaginarias.
Molares superiores:
-Linha traada a 1 cm atrs da comissura palpebral externo
Pre molar superior
-Linha traada do centro da pupila do paciente ( paciente olhando para frente)
Incisivo lateral e canino superior
Linha traado na asa do nariz do paciente.
Incisivo central superior
Linha traada da ponta do nariz do paciente.
Na mandbula ocorre pelo interseco de uma linha 0,5cm acima da borda inferior da
mandbula e perpendicular as linhas imaginarias
Molares inferiores
Linha traada a 1cm atrs da comissura palpebral
Pre molares inferiores.
Linha traada da asa do nariz.
Canino inferior
Linha traada da comissura labial
Radiografia oclusal.
- Mostrar um segmento amplo do arco dentrio
-Pode incluir o palato ou o teto da boca e estender-se para das paredes laterais.
-So usadas tambm para pacientes com abertura bucal restrito.
-Devido a angulao podem ser usadas juntamente com radiografias periapicais para
localizao de objetos nas trs dimenses.
Utilizadas nos seguintes casos:
-Localizao de razes, dentes supranumerrios, dentes no erupcionados e
impactados ( esta tcnica especialmente til para casos de caninos e terceiros
molares impactados).
-Localizao de corpos estanhos nos maxilares e clculos nos ductos das glndulas
sublinguais e submandibulares.
-Demosntrar e avaliar a integridade do contorno do seio maxilar anterior,medial e
lateral.
-Ajudar no exame de pacientes com trismo, com pequena abertura bucal ( alguns
milmetros) esta condio impede o exame intra oral, qual pode ser impossvel ou
muito doloroso para o paciente.
-obter informaes sobre localizao, natureza extenso e deslocamente de fraturas.
-Determinar a extenso medial e lateral de alteraes ( cistos,osteomielite)
-detectar doenas no palato ou assoalho da boca.
-complementar exame periapical ( grandes leses)
-Exame de paciente edentulos ( pesquisa de dentes so irropidos raiz residual, etc.)
-Mensurao ortodnticos para determinao e controle do tamanho dos maxilares.
-pacientes com acentuado reflexo de vomito.
Filme radiogrfico
-O fime para radiografia oclusal relativamente grande -7,7 x 5,8cm
-Caixa com 25 unidades
-Embalagem com filmes simples ou duplo.
- inserido entra as superfcies oclusais dos dentes
-Posicionamento contra a arcada a ser examinada e o feixe de raio x direcionado
atravs da arcada no filme.
-Sensibilidade D,E,F.
Oclusal de Maxila.
-Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal.
-Linha tragus auditivo-asa do nariz (plano de camper) paralelo ao plano horizontal.
-Nos exames oclusais total da maxila e a mandbula , a maior eixo do filme oclusal
devera estar perpendicular ao plano sagital mediano.
-Nas ocluais parcial da maxila e mandbula o maior eixo do filme devera estar paralelo
ao plano sagital mediano.
-Nas radiografias oclusais parciais, regionais ou laterais da maxila e mandbula, o
maior eixo do filme devera estar paralelo ao plano sagital mediano e deslocado para o
lado da regio que esta sendo radiografada.
Oclusal total de maxila
-Angulao vertical = +65 graus
-Angulao horizontal = 0graus
-Area de incidncia = dorso nazal ( meio do nariz)
-O filme deve estar paralelo ao solo e o paciente no deve morder com fora
excessiva.
-Se o paciente levantar ou abaixar a cabea vai causar alogamento ou encurtamento
da imagem.
Oclusal de incisivos ou Parcial (muda somente rea de incidncia)
-Angulao vertical = +65 graus
-Angulao horizontal = 0 graus
-Angulao de incidncia = pice nasal ( ponta do nariz)
Oclusal de canino ou Lateral
-Angulao vertical = +65 graus
-Angulao horizontal = 45 graus
-Angulao de incidncia = forame infra orbital ( juno linha do olho com linha da
ponta do nariz).
Oclusal de Pre molar e molar ou lateral
-Angulao vertical = +65 graus
-Angulao horizontal = 90 graus
-Angulao de incidncia = forame infra orbital ( juno linha do olho com linha da
ponta do nariz).
Oclusal do assoalho do seio maxilar
-Angulao vertical = +80 graus
-Angulao horizontal = 0 graus
-Angulao de incidncia = Forame infra orbital
Oclusal de regio do tber
-Angulao vertical = +45 graus
-Angulao horizontal = 135 graus
-Angulao de incidncia = 3cm atrs da comissura palpebral externa do olho ( canto
do olho) . Paciente com a boca aberta para evitar sobreposio do processo coronoide
com o tuber. Paciente segura o filme com os dedos.
Oclusal total de maxila para edntulos
-Igual para pacientes dentados so que o paciente segura o filme com os dedos
polegares.
-Filme paralelo ao solo.
Oclusais da mandbula
-Paciente deitado com a cabea para trs
-Feixe entra 90 graus com o filme
-Plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal.
-Plano oclusal perpendicular ao plano horizontal (quando possvel)
Oclusal Total de mandbula
-Angulao vertical = 90 graus com o filme
-Angulao horizontal = 0 graus
-Angulao de incidncia = centro do assoalho da boca.
G2--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dentio Decidua
-De 3 a 6 anos de idade
-Usado uma combinao de projees.
-Dois filmes oclusais anteriores.
-Dois filmes proximais posteriores
-E at quatro filmes periapicais posteriores.
-Para as tcnicas posteriores e interproximais a criana sentada ereta com o plano
sagital perpendicular ao plano horizontal e o plano oclusal paralelo ao plano horizontal
-Para as tcnicas inferiores, com exesso da oclusal, a criana sentada ereta com
plano sagital perpendicular com o plano horizontal.
-A linha tragus- comissura labial orientada paralelamente ao solo.
Oclusal anterior superior
-Coloque o filme na boca do paciente com o longo eixo perpendicular ao plano sagital
e a superficie ondulada em direo aos dentes superiores.
-Centralizar o filme na linha mdia com a borda anterior somente um pouco alm da
borda incisal dos dentes anteriores
-Direcione o raio central com angulao vertical de +60graus atravs da ponta do nariz
em direo ao centro do filme.
Oclusal anterior inferior (mandbula)
-Criana sentada com cabea inclinada para trs e o plano oclusal fica cerca de 25
graus acima do plano horizontal.
-Filme com o longo eixo perpendicular ao plano sagital e a superficie ondulada em
direo aos dentes inferiores.
-Raio central com angulao vertical -30 graus e atravs da ponta do mento em
direo ao filme.
Interproximal
- Filme com anl de papel
- Filme na boca da criana como em uma projeo de PM de adulto
- A imagens deve incluir a metade distal do canino e os molares decduos
- Angulao horizontal de +5 a + 10 graus
- orientar o ngulo horizontal para direcionar o feixe atravs dos espaos
interproximais.
Periapical de moalares superiores
- Filme posicionado na linha mdia do palato com a borda anterior estendendo-se ao
canino superior decduo
- A imagem deve incluir a metade distal do canino decduo e ambos molares decduos.
Periapical de molares inferiores
- Filme entre os dentes posteriores e a lngua
- A imagem deve mostrar a metade distal do canino inferior decduo e os molares
decioduos.
Dentio Mista
- De 7 a 12 anos.
- Exame completo consiste em dois filmes periapicais dos incisivos
-Quatro filmes periapicais dos caninos
- Quatro filmes periapicais posteriores.
- Dois a quatro filmes interproximais.
Para projees superiores e interproximais, sente a criana reta com o plano sagital
perpendicular e o plano oclusal paralelo ao solo.
Para projees inferiores sente a criana reta com o plano sagital perpendicular e a
linha asa do nariz-tragus paralelo ao solo.
Periapical anterior superior
- Filme centralizado entre os incisivos centrais na boca atrs dos incisivos central e
lateral superior.
- Filme centralizado na linha mdia.
Periapical anterior inferior
- Posicionar o filme atrs dos incisivos centrais e lateral inferior.
Periapical para canino
- Filme atrs de canino .
Periapical para molares permanentes e decduos
- Filme com a borda anterior atrs do canino.
Interproximal posterior
- Regio dos PM, tanto filme com a ala quanto com o dispositivo (posicionador)
- Quatro projees quando os segundos molares permanentes estiverem
erupcionados.
Paciente com infeco
- Inferco nas estruturas orofaciais podem resultar em edema e levar ao trismo de
alguns msculos da mastigao.
- Nestes casos a tcnica intra-orais se tornam dolorosas.
- Usadas Tcnicas extra- orais ou oclusal
- No caso de edema deve ser aumentado o tempo de exposio ( tecido edemaciado)
Traumatismo
- Pacientes com fraturas dentrias ou facial
- Em fraturas dentarias so usadas radiografias periapical ou oclusais
- Fraturas faciais so melhor visualizados em radiografias panormicas.
1 incidencias
2 incidencias
2 incidencias
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PROJEO GEOMTRICA
- Radiografia uma representao bidimensional de um objeto tridimensional
- Devemos conhecer muito bem a anatomia normal e reconstruir mentalmente a
imagem tridimensional para conseguir extrair o mximo de informao de uma
radiografia.
- Para facilitar esta tarefa devemos ter em mos radiogrficas com boa qualidade.
- Os princpios das projeo geomtrica descrevem o efeito do tamanho e da posio
do ponto focal (relativos ao objeto e ao filme0 na penumbra, ampliao e distoro da
imagem.
- Estes princpios so usados para melhorar a qualidade da imagem, minimizar a
distoro e localizar objetos.
MAXILA
Sutura intermaxilar
- Tamebm chamada de sutura mediana
- Aparece na radiografia periapical como uma fina linha radiotransparente na linha
media.
-se estende da crista alveolar entre os incisivos centrais superiores at a espinha
nasal anterior e continua posteriormente entre os processos palatino da maxila para a
poro posterior do palato duro.
- Esta fina sutura radiotransparente termina na crista alveolar de forma arredondada
ou em forma de V.
- A sutura limitada por duas bordas paralelas e radiopacas de uma fina cortical ssea
em cada lado da maxila.
- A aparncia depende tanto da variedade anatmica quanto da angulao dos feixes
de RX atravs da sutura.
Espinha Nasal Anterior
- Frequentemente visualizada em radiografias periapicais de incisivos centrais
superiores.
-Localizada na linha mdia
-1,5 a 2cm sobre a crista alveolar
- Na altura ou um pouco abaixo da juno entre a margem inferior do septo nasal e a
margem inferior da fossa nasal.
-Radiopaca
-Em forma de V.
Fossa Nasal.
- Aparece em radiografias intra orais de dentes superiores, principalmente de incisivo
centrais
-Possui preenchimento de ar e por isso aparece como imagem radiolucida
-Localizada acima da cavidade oral.
Canal Nasolacrimal
-Formado pelo ossos nasais e maxilares.
-Tem inicio na regio medial da borda antero-inferior da orbita seguindo em direo
inferior para desembocar na cavidade nasal abaixo da concha inferior.
- Visualizando em radiografias periapicais acima do pice dos caninos.
-Tambem pode ser visualizado em radiografia oclusal da maxila na regio dos molares.
Seio maxilar
- uma cavidade que contem ar revestida por uma membrana mucosa.
-Maior seio paranasal.
-Sua funo desconhecida.
- Pode ser considerado uma pirmide de trs lados, com sua base na parede medial
adjacente cavidade nasal e seu pice estendendo-se lateralmente dentro do
processo zigomtico da maxila.
Parte Superior: que forma o assoalho da orbida
Parte Anterior: Que se estende sobre os pr-molares.
Parede Posterior: Sobre os molares e a tuberosidade da maxila.
- O seio tem comunicao com a cavidade nasal atrves do ostio de 3 a 6mm, de
diamentro posicionado sob a regio posterior do corneto mdio.
Radiograficamente as bordas do seio maxilar aparecem como uma linha radiopaca
fina.
Quando no h doena ela aparece continua mas a presena de pequenas
descontinuidades pode aparecer.
Em adultos a imagem estende-se de distal de canino at a parede posterior da maxila
sobre a tuberosidade.
Variam de tamanho.
Aumentam durante a infncia at por volta de 15 a 18 anos.
Em indivduos mais velhos pode estender-se sobre o processo alveolar.
Em radiografias periapicais de canino, o assoalho do seio e da cavidade nasal so
frequentemente sobrepostos e podem ser vistos cruzando-se e formando um Y
inverso.
O pice das razes de molares podem aparecer projetadas anatomicamente para o
interior do seio.
Finas linhas radiolcidas e de largura uniforme so encontradas dentro de imagens do
seio maxilar, que so os chamados septos.
Estes septos podem parecer patologias periapicais.
O assoalho do seio pode mostrar pequenas projees radiopacas que so ndulos
sseos.
Estes devem ser diferenciados com pedaos de razes.
Em razes pode aparecer canal radicular.
Processo zigomtico e osso zigomtico
Processo zigomtico uma extenso da superfcie lateral da maxila que se origina na
regio do pice de primeiro e segundo molares e serve como uma articulao para o
osso zigomtico.
Em radiografias periapicais aparece como uma linha radiopaca em forma de U com
sua extremidade aberta direcionada superiormente.
Aparece no pice do primeiro e segundo molar.
A poro inferior do osso zigomtico pode ser vista estendendo-se posteriormente a
partir da borda inferior do processo zigomtico da maxila.
Fossa mentoniana
uma depresso ne regio vestibular da mandbula
O osso desta rea tem uma reduo na espessura e a imagem desta depresso pode
ser similar da fossa submandibular e pode ser confundida com uma leso periapical.
Forame mentoniano
o limite anterior do canal alveolar inferior que visvel nas radiografias.
Pode ser redondo, alongado, em forma de fenda, ou muito irregular e parcial ou
completamente corticalizado.
visto a borda inferior da mandbula e a crista do processo alveolar na regio do
pice do segundo pr-molar.
Quando aparece no pice do pr-molar pode ser confundida com leso periapical
(observar a lamina dura do dente).
Canal mandbula
Aparece como uma sombra linear escurecida, com finas bordas radiopacas superior e
inferior envoltas por lamelas sseas que se ligam ao canal.
Pode haver um intimo contato com as razes dos molares e segundo pr-molar
inferiores.
Quando o pice dos molares projetado em cima do canal a lamina dura pode ser a
impresso de uma lamina ausente ou de um espessamento do espao do ligamento
periodontal que se mostra mais radiotransparente.
Canais nutrientes
Transportam o feixe neurovascular e aparecem como minhas radiotransparentes com
largura uniforme.
So vistos em radiografias periapicais de mandbula correndo verticalmente do canal
dentrio inferior em direo ai pice do dente.
Linhas moloiidea
uma crista ssea irregular na superfcie lingual do corpo da mandbula.
Serve para insero do musculo miloiide.
A imagem segue um trajeto diagonal para baixo e para frente a partir da rea do
terceiro molar para pr-molar.
Fossa da glndula submandibular
Tambm chamada de fvea submandibular.
Encontra-se na superfcie lingual do corpo da mandbula logo a baixo da linha
miloidea na regio de molar.
Depresso no osso.
Acomoda a glndula submandibular.
Aparece como uma rea radiolucida com o padro trabecular esparso.
Linha oblqua externa
a continuao da borda anterior do ramo da mandbula.
Segue um curso antero-inferior lateral ao processo alveolar.
Proeminente na sua parte superior e formado uma considervel proeminncia na
superfcie externa da mandbula na regio de terceiro molar.
Torna-se gradualmente plana em geral desaparece onde o processo alveolar e a
mandbula se juntam na altura do primeiro molar.
Serve para insero do musculo bucinador.
Dente
Microflora
Dieta
O desenvolvimento da carie requer a presena de bactria a uma dieta
contendo carboidratos fermentveis.
uma doena infeciosa.
Nos estgios iniciais da doena, as bactrias esto localizados na superfcie
dentria.
somente aps uma desmineralizao grave, ou depois que a formao da
cavidade tenha ocorrido, que as bactrias penetram nos tecidos duros.
A leso inicial de carie uma perda mineral superficial abaixo da camada mais
externa do dente.
Ele se apresenta clinicamente como uma mancha branca fosca como um ponto
acastanhado opaco ou escuro, indicando atividade passada.
A leso logo abaixo da placa bacteriana ativa ir progredir continualmente de
forma lenta ou rpida e s ir cessar sua atividade se o biofilme dor removido
ou desorganizado.
Uma leso paralisada pode ser reativada e progredir lentamente a qualquer
momento em que haja atividade microbiana no biofilme.
A remineralizao nas camadas mais externas de uma leso inativa pode
ocorrer por uso de fluoretos.
A carie um processo sempre dinmico.
Dia 17-06
Superfcies vestibular e lingual
Ocorrem nos sulcos e fissuras do esmalte.
Quando pequenas so redondas.
A medida que crescem vo se tornando elpticas ou semilunares.
Elas apresentam bordas proeminente e bem definidas.
A diferenciao ente crie vestibular e lingual difcil de ser feita.
Quando leses vestibulares ou linguais so analisados, o profissional deve
procurar por uma regio uniforme de esmalte sadio envolvendo a aparente
rea radiotranparente.
Esta rea circular bem definida representa prismas paralelos de esmalte sadio
que envolvem a leso.
Radiobiologia
o estudo dos efeitos da radiao ionizante nos seres vivos.
A interao inicial entre radiao ionizante e matria ocorre ao nvel dos eltrons no
primeiro 10-13 de segundo aps a exposio.
Essas alteraes resultam em modificaes de molculas biolgicas aps segundos
ou horas.
Alteraes moleculares podem provocar modificaes em clulas e organismos que
persistam por horas, dcadas e possivelmente por geraes.
Se clulas so modificadas, tais mudanas podem levar ao desenvolvimento de
cncer ou distrbios nos descendentes do indivduo exposto.
Os efeitos biolgicos da radiao podem ser divididos em categorias:
Efeitos determinsticos
Efeitos estocsticos
Efeitos determinsticos
So aqueles nos quais a gravidade da resposta proporcional a dose.
Tem um limiar de dose abaixo do qual no se observa.
Exemplo: alteraes orais em decorrncia de radioterapia.
Efeitos estocstico
So aqueles nos quais a probabilidade do desenvolvimento de alterao dosedependente.
A pessoa apresenta ou no esta condio.
Exemplo: cncer induzido por radiao um efeito estocstico, uma vez que a
exposio um indivduo ou de uma populao a radiao aumenta a probabilidade
de cncer, mas no a sua gravidade.
Qumica da radiao
A radiao age nos seres vivos por meio de efeitos diretos e indiretos.
Efeito direto
Alteraes diretas em molculas biolgicas por radiao ionizante comeam com a
absoro de energia pelas molculas biolgicas e a formao de radicais livres
instveis.
A formao de radicais livres ocorre em menos de 10-10 de segundo aps a
passagem do fton.
Eles so extremamente reativos e tem uma vida muito curta, sendo rapidamente
reformulados em configuraes estveis por dissociao ou unio cruzada.
Desempenham um papel fundamental na produo de alteraes em molculas
biolgicas.
Produo de radicais livres:
RH+ radiao
RH= molculas biolgicas
R= molcula
H=tomo de hidrognio.
Destino dos radicais livres:
Dissociao:
Unio cruzada:
R+S - RS
Uma vez que essas molculas alteradas so estrutural e funcionalmente diferentes
das molculas originais a consequncia uma mudana biolgica no organismo
irradiado.
Aproximadamente um tero dos efeitos biolgicos da exposio aos RX resulta em
efeitos diretos.
Radinalise da agua
O organismo formado predominante por agua (70% do peso) a qual participa na
interao entre ftons de RX e as molculas biolgicas.
O primeiro passo a ionizao da agua em decorrncia da absoro de um foto
eltron ou com eltron de Compton.
O deslocamento de um eltron de uma molcula de agua resulta em um par de ons
Uma molcula de agua carregada positivamente e um eltron deslocado.
O eltron deslocado capturado por uma molcula de agua carregada negativamente.
Essas molculas no so instveis e dissociam-se rapidamente para formar um on....
A molcula de agua carregada positivamente reage com outa molcula de agua para
formar um radical livre de hidroxila.
A agua tambm pode ser excitada e dissociada diretamente em radicais livres de
hidrognio e hidroxila:
.
Simplificando na radilise de agua a agua convertida em radicais livres de hidrognio
e hidroxila.
Quando o oxignio molecular dissolvido est prximo a agua irradiada radicais livres
hidroperoxila tambm podem ser formados:
.
Radicais livres hidroperoxila tambm podem contribuir para a formao de peroxido de
hidrognio aos tecidos
Radicais peroxila e perxido de hidrognio so agentes oxidantes que podem
provocar alteraes significativas nas molculas biolgicas e causar destruio celular.
So considerados como as principais toxinas produzidas nos tecidos por radiao
ionizante.
Efeitos indiretos
Radicais livres de hidrognio e hidroxila, produzidos pela ao da radiao na agua
interagem com molculas orgnicas.
Isso acarreta na formao de radicais livres orgnicos.
Dois teros dos danos biolgicos provocados pela radiao so resultados de efeitos
indiretos.
Estas reaes podem envolver a remoo de hidrognio
.
O radical livre mais importante na causa do dano.
Radicais livres orgnicos so instveis e so transformados em molculas alteradas
estveis.
Essas molculas tem propriedades qumicas e biolgicas diferentes das molculas
originais.
Radioproteo
Devemos estar preparados para discutir com os pacientes os benefcios e os
possveis riscos envolvidos no uso de RX e ser capaz de descrever os passos a serem
tomados para minimizar os riscos.
Fontes de exposio a radiao
As fontes de radiao so classificadas em:
NATURAL E ARTIFICIAL.
Para uma pessoa que vive nos EUA a mdia anual de dose efetiva de radiao
oriunda destas fontes de 3,6 mSv.
Dose efetiva a grandeza dosimtrica utilizada para relacionar exposio a radiao
de risco.
A comisso internacional de proteo radiolgica (ICRP) define os fatores de
ponderao dos tecidos.
Esses fatores permitem que os profissionais obtenham uma medida estimada dos
riscos somticos e genricos induzidos pela radiao.
As quantidades de doses listadas a seguir so uma mdia para a populao geral.
Radiao natural
Todos ns sofremos com o decorrer do tempo uma exposio natural continua a
radiao.
A exposio natural a maior contribuidora (83%) para a exposio a radiao das
pessoas.
Fontes externas
Envolve as radiaes csmica e terrestres.
Estas fontes contribuem para a exposio da populao a radiao em cerca de
(16%).
Radiao csmica
Inclui energia de partculas subatmicas, ftons originados do espao que alcanam a
terra (primria) e em menor quantidade de partculas e ftons( secundaria), gerados
pelas interaes da radiao csmica primria com tomos e molculas da atmosfera.
Na camada mais inferior da atmosfera a radiao csmica principalmente uma
funo de altitude, quase dobrando a casa aumento de 200 metros de altitude, pois
menos atmosfera est[a presente para atenuar a radiao.
Radiao terrestre
proveniente de nucldeos radioativos no solo.
O grau de exposio varia com o tipo de solo e a presena de radionuclicos naturais
de potssio -40 e de produtos da desintegrao radioativa do uranio-238 e terico
-232.
A maioria da radiao gama destas fonte vem dos primeiros 20 cm de solo.
Estima-se que a media da taxa de exposio terrestre seja cerca de 8-1 da mdia
anual.
Fontes internas
So provenientes se radionucldeos que so absorvidos do ambiente externo por
inalao ou ingesto.
Esta fonte que resulta em cerca de 67% da exposio a radiao pela populao,
inclui o radnio e seus produtos de meia-vida curta.
Radnio
um produto da desintegrao do grupo do uranio.
considerado o responsvel por aproximadamente 56% da exposio de radiao.
o menor emissor de radiao natural.
O gs nobre radnio ( radnio -222) est presente por toda parte.
transportado pela agua e ar que circulam por nossas casas oferecendo pouco risco.
Entretando ele se desintegra para formar produtos slidos que emitem partculas.
Esses produtos de desintegrao se ligam a partculas de poeira que podem ser
depositadas no trato respiratrio.
Outras fontes internas
A segunda maior fonte de radiao natural (11%) consiste da ingesto de alimentos e
agua com radionucldeos.
Radiao artificial
Nos contribumos com uma serie de fontes de radiao para o meio ambiente.
Podem ser divididas em 3 grupos:
Radiodiagnstico e radioterapia medica, fontes e produtos industrializados e de
consumo, e outras fontes menores.
Radiodiagnstico e radioperapia mdica
A radiao usada na arte da cura a maior fonte de radiao artificial a que a
populao exposta, segunda somente pelo radnio.
Fontes e produtos industrializados e de consumo
Contm algumas das mais interessantes e inesperadas fontes.
Inclui o abastecimento de agua domstica, combustvel, porcelana dentria,
receptores televisivos,relgios de pulso, detectores de fumaa, sistemas de inspeo
de aeroportos.
Outas fontes artificiais
Aps perodos de testes com armas nucleares nos anos de 1950 e nicio dos 1960, os
produtos da fisso do csio-137, estrncio-90 e iodo-131 foram encontrados no
homem.
Liberados para o meio ambiente, essas fontes de radiao alcanam o corpo atravs
de cadeias alimentares normais.
Por cauda da semelhana qumica com o clcio, o estrncio -90 rapidamente
assimilado nos ossos e dentes de crianas e jovens adultos.
O iodo-131 acumulado na glndula tireide.
Exposio e dose numa radiografia odontolgica.
O objetivo da radioproteo prevenir a ocorrncia de efeitos determinsticos e reduzir
a probabilidade de efeitos estocstico minimizando a exposio da equipe do
consultrio e de parentes durante exames rediogrficos.
Efeito determinstico definido como qualquer efeito somtico que aumenta em
gravidade como uma funo da dose de radiao aps um limiar ter sido alcanado.
Esses efeitos no so utilizados na radiologia com finalidade de diagnstico.
Exemplo: catarata,eritemas de pele, fibroses, e anomalias de crescimento e de
desenvolvimento na exposio no tero.
Efeito estocstico definido como aquele cuja probabilidade e no gravidade uma
funo da dose de radiao sem um limiar.
Representam uma resposta de tudo ou nada, modificada por fatores de risco
individuais.
Podem ocorrer aps exposio a doses relativamente baixas, como aquelas
encontradas na radiologia com finalidade de diagnostico.
Exemplo : canceres, efeitos genticos.
Limites de dose
O reconhecimento de efeitos malficos da radiao e dos riscos envolvidos com seu
uso a comisso internacional de proteo radiolgica a estabelecer diretrizes para
limitaes na quantidade de radiao recebida tanto por indivduos expostos
ocupocinalmente quanto pelo publico
O limite de exposio ocupacional foi determinado para assegurar...
Apesar de 50 mSv de exposio a radiao por ano, no corpo todo, como resultado de
uma profisso ocupacional apresentar risco mnimo, todo cuidado deve ser tomado
para se manter a dose em todos indivduos to baixa quando possvel.
Toda exposio desnecessria a radiao deve ser evitada.
A dose para indivduos expostos ocupacionalmente operando aparelhos de RX
odontolgico de 0,2m5v.
Estes limites de dose se aplicam somente exposio vinda de fontes produzidas pelo
homem, no se aplicando a radiao natural.