Ballet Apostila
Ballet Apostila
Ballet Apostila
-Primeira Posio
"Braos abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mos ficam prximas
uma da outra e quase tocam as pernas
-Posio Preparatria
Os braos e as mos ficam na altura do estmago, arredondados, como se segurasse uma
Em todas as posies, os ps ficam para fora (posio "en dehors"), o que depende de as
coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.
BALLET CLSSICO
CONCEITOS BSICOS
Devant = na frente
Derrire = atrs
En avant = p/ frente
En arrire = p/ trs
A la second = ao lado ( em segunda)
Crois = cruzado
NOMENCLATURA
1. ADAGIO : exerccios no centro , consistindo de movimentos lentos e graciosos que
podem ser simples ou com maior grau de dificuldade. Estes exerccios desenvolvem a
capacidade de sustentao e equilbrio, alm da postura correta. Os principais passos do
adgio so : plis, developps, grand ronds jambe en lair, attitudes, arabesques, etc..
2. ALLEGRO : so movimentos brilhantes e vivos , como: changements, echaps, jets,
coups, assembls, glissades, etc...
3. ALLONG : alongado , estendido, esticado. Ex: quarta posio allong
APLOMB - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do
corpo e dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.
- en dedan ( p/ dentro) : 5 posio direita atrs. Demi-pli ,degag a la second terre com
o p direito; este junta-se em 5 posio na frente na meia-ponta e o giro feito na
direo do p de trs ( esquerdo) .
Ao fechar 5 o p esquerdo troca e fica na frente.
- en dehor ( p/ fora) : 5 posio direita na frente. Demi-pli, degag a la second terre
com o p direito; este junta-se em 5 posio atrs na meia-ponta e o giro feito na sua
direo. Ao fechar 5 o p direito continua na frente.
12. ASSEMBL PORT : assembl levado. Este assembl requer um passo preparatrio
antes. Durante o assembl port , o corpo transportado no ar de um lugar para outro.
13. PETIT ASSEMBL : pequeno assembl. A perna em movimento estica-se no ar com
sentido vertical ( p/ baixo) e fecha 5 posio em seguida.
14. ATTITUDE : uma das pernas fica dobrada na frente ( devant) ou atrs (derrire) num
ngulo de cerca de 90 . A coxa deve estar bem aberta para fora , ou seja , en dehor.
BALANC Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e
uma alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser
feito cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli,
dgag o p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demipli cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo
para a direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este
ligeiramente, e depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p
esquerdo levantado com um cou-de-pied atrs.
15. BALLOTT : quer dizer jogado, atirado. 5 posio com o p direito na frente, demipli. Coup com o p esquerdo, pula e troca fazendo um coup com o p direito , seguido
por um develop.
OBS: Deve-se iniciar e terminar o passo com fondu na perna de apoio. Geralmente feito
com o corpo em effac.
16. BATTEMENT :quer dizer batida. Portanto:
Petit battement tendu = pequena batida esticada
Grand battement = grande batida
Petit battement gliss ou jet = pequena batida fora do cho
Battement frapp = battement batido
17. BATTEMENT EN ROND ou GRAND ROND DE JAMBE : grande batida redonda.
O rond de jambe en lair , passando por todas as posies, sendo seu ponto mais alto
quando a perna passa a la second.
18. BATTERIE : quer dizer bateria, ou seja inclui todos os passos batidos e saltitantes.
BALLON - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do
bailarino como os suaves pulos de uma bola de borracha.
BALLOTT Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio,
ballon e paulement. Tambm chamado de Jet bateau.
19. BALLONN : quer dizer pulado. O bailarino pula esticando a perna de baixo e
executando um battement com a outra perna , caindo com coup e fondu sobre a perna
de base. Pode ser devant, a la second , derrire ou en avant.
OBS: pode ser feito com relev ao invs de saltar, principalmente nas pontas
( BALLONN SUR LA POINTE)
20. BATTU : quer dizer batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado
battu. Ex: assembl battu.
BRAS Braos.
Bras bas Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos repousando
nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que os
cotovelos toquem no corpo.
21. BRIS : quer dizer partido. Fundamentalmente, um bris um assembl batido em
movimento. A perna em movimento arrasta-se da 5 posio de forma que a ponta do p
fique alguns centmetros do cho, bate na frente ou atrs da outra perna que se desloca ao
encontro dela ; em seguida ambos os ps voltam ao cho simultaneamente em demi-pli na
5 posio. Pode ser :
- dessu = bris por cima . Sai com a perna de trs, bate na frente e termina atrs.
- dessous = bris por baixo. Sai com a perna da frente, bate atrs e termina na frente.
OBS : Os briss so classificados em :
2/2 : sai de 5 posio e termina em 5
2/1 : sai de 5 posio e termina em coup
1/1 : sai no coup e termina no coup
1/2 : sai no coup e termina em 5 posio
22. BRIS VOL : bris em vo. O bailarino acaba num p s ( em coup ou com a perna
esticada) depois da batida, com a outra perna cruzada na frente ou atrs.
23. CABRIOLE : quer dizer salto, cabriola. um passo de elevao no qual as pernas
estendidas so batidas no ar. A perna de sustentao vai de encontro com a do
movimento.
24. CAMBR : quer dizer arqueado. Dobrar o corpo para trs a partir da cintura, com a
cabea e os braos acompanhando o movimento do corpo.
CENTRE PRACTICE - Exerccios feitos no centro.
25. CHAIN ou DEBOUL : quer dizer cadeias, elos. Consiste numa srie de voltas
rpidas e contnuas com os braos mantidos em 1 posio.
28. SUR LE COU-DE PIED : indica sobre o colo do p. Consiste em colocar o colo do
p sobre o tornozelo da outra perna, de modo que os dedos esticados se projetem para o
cho. O joelho deve ficar en dehor.
29. COUP : quer dizer cortado. um passo intermedirio feito como preparao ou
impulso para outro que vem em seguida. Tem esse nome porque um p corta o outro
tomando seu lugar.
Crois -
crois devant
crois derrire
Dessous ou Under- Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.
Dessus ou Over- Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.
Ecart devant
35. ECHAP SAUT : chap pulado. Pode ser feito tanto para a 2 como para a 4
posio.
Effac ou Ouvert Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.
Estando a perna de trabalho aberta em relao perna de base.
Effac devant
39. EN CROIX : quer dizer em cruz. Indica que o passo deve ser feito devant, a la second
e derrire . Ex : battement tendu en croix.
40. ENTRECHAT QUATRE : quer dizer entrelaado. Demi-pli , salta abrindo
ligeiramente as pernas e bate a perna da frente atrs da outra perna e volta fechando na
posio inicial em demi-pli.
41. ENTRECHAT TROIS : demi-pli , perna direita na frente. Salta batendo a perna
direita na frente que cai coup derrire sobre a perna esquerda em demi-pli ( DEVANT).
Demi-pli, perna direita atrs . Salta batendo a perna direita na frente que cai em coup
devant sobre a perna esquerda em demi-pli ( DERRIRE).
42. ENTRECHAT SIX : parecido com o entrechat quatre, mas tem uma batida a mais , e
a perna da frente termina atrs.
43. FERM : quer dizer fechado. Indica que os ps devem fechar no final de um exerccio.
44. FLIC-FLAC EN TOURNANT : trata-se de um pequeno movimento de fouet
comeando em degag a la second. Pode ser en dehor ou en dedan.
Fondu, Fondue Descida, derretido. Um termo utilizado para descrever a baixa do nvel do
corpo atravs da dobradura dos joelhos da perna de base. Saint-Lon escreveu Fondu
em uma perna enquanto pli em duas. Em alguns instantes o termo fondu tambm
utilizado para descrever a finalizao de um passo quando a perna que est trabalhando vai
ao cho em um movimento suave.
45. FOUET : quer dizer chicoteado. Relev pass, develop devant com fondu na perna
de apoio, leva a perna do movimento para 2 posio en lair continuado por um giro en
dehor. O fouet deve ser acompanhado pelo movimento contnuo dos braos e da cabea.
Frapp Batido ou bater.
46. GRAND FOUET : neste fouet o corpo muda da posio de effac devant para um
arabesque, passando antes pela 2 posio en lair. Pode ser feito com relev, piqu ou
temps lev sobre a perna de apoio.
47.GLISSADE : quer dizer deslizar. um passo de deslocamento , portanto deve iniciar e
terminar com demi-pli. Pode ser :
- devant : desloca-se para o lado, comeando com a perna da frente, a qual termina na
frente.
- derrire : desloca-se para o lado, comeando com a perna de trs, a qual termina atrs.
- dessu : desloca-se para o lado, comeando com a perna de trs que termina na frente.
- dessous : desloca-se para o lado, comeando com a perna da frente que termina atrs.
- en avant : desloca-se para frente, comeando com a perna da frente que termina na
frente.
- en arrire : desloca-se para trs, comeando com a perna de trs que termina atrs.
48. JET : quer dizer jogado, atirado. Um pulo de uma perna para outra, terminando em
coup sobre a perna de apoio. um passo feito no lugar, sem deslocamento para os lados.
- devant : 5 posio direita atrs; demi-pli escorregando o p direito para a la
second, pula e desce sobre o p direito em demi-pli e com o p esquerdo em
coup derrire.
- derrire : 5 posio direita na frente; demi-pli escorregando o p direito para a la
second, pula e desce sobre o p direito em demi-pli e com o p esquerdo em coup
devant.
49. GRAND JET EN AVANT : consiste num grande salto para frente , no qual a perna
da frente atirada para frente como um grand battement e a perna de trs jogada para
cima e para trs ( em attitude derrire ou arabesque) . No final do salto, cai em demi-pli
na perna da frente e a de trs continua em atittude derrire ou arabesque. Geralmente
precedido por um passo que lhe d grande impulso .
50. GRAND JET EN TOURNANT : geralmente precedido por um arabesque; em
seguida vira -se o corpo para a diagonal contrria levando a perna de fora p/ grand
battement devant , seguida pela outra em arabesque ( desvirando o corpo para a 1
diagonal). As pernas se cruzam rapidamente , sendo avolta auxiliada pelos movimentos
dos braos e da cabea.
51. MANGE : significa circular. Indica que o bailarino deve deslocar-se ao redor da sala
num crculo
executando o passo .
52. PAS DE BASQUE : um passo de deslocamento alternado de lado a lado; pode ser
feito saltado ( saut) ou deslizado (gliss).
- en avant : 5 posio crois perna direita na frente; degag fondu devant , levando a
perna direita para 2 posio ( demi-rond terre en dehor). Desloca-se o peso do corpo p/
outra perna, passando pela 1 posio e virando o corpo p/ outra diagonal. Chass en
avant com a perna esquerda, esticando degag derrire com a direita e fecha 5 direita
atrs.
- en arrire : ao reverso.
53. PAS DE VALSE : gracioso balano do corpo e diversos movimentos com os braos.
Pode ser feito de frente ou en tournant ( girando).
54. PAS DE BOURR : - devant : 5 direita na frente; demi-pli , degag a la second c/ a
direita, junta direita na frente na meia-ponta e fecha 5 na frente.
- derrire : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a esquerda, junta
esquerda atrs e fecha 5 atrs.
- dessu : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a esquerda, junta esquerda
na frente e fecha 5 atrs.
- dessous : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a direita, junta direita atrs
e fecha 5 na frente.
- en avant : 5 direita na frente; demi-pli, degag derrire c/ a esquerda , junta esquerda
atrs e fecha 5 atrs.
combinao de pli com movimentos dos braos. A bailarina deve pressionar o cho com
seus ps durante a preparao para a pirueta, a fim de aumentar o ponto de apoio. A
cabea a ltima a se movimentar e a primeira a chegar de frente. A pirueta pode ser en
dehor ou en dedan.
66. PORT DE BRAS : so as posies dos braos : bras-bras, demi-bras, 1 , 2 alta, 2
baixa, 3 alta, 3 baixa, 4 , 4 cruzada e 5.
67. EN PROMENADE : significa em passeio. Indica que a bailarina deve rodar
lentamente sobre um dos ps pelo movimento do calcanhar . A outra perna livre fica em
attitude , arabesque ,etc...
68. RELEV : subir nas pontas ou meia-pontas iniciando e terminando em demi-pli.
69. RENVERS EN DEHOR : 4 posio p esquerdo em degag derrire. Fazer um
coup derrire com o p esquerdo e demi-pli na perna direita; pisa com o p esquerdo
levando a perna direita p/ grand quatrime devant. Relev, fazendo um grand rond jambe
en dehor com a perna direita , a qual termina em attitude derrire ou arabesque c/ fondu
na perna esquerda.
70. RETIR : o p da perna em movimento desliza sobre a perna de apoio at a altura do
joelho no relev e troca na hora de fechar. Pode ser en avant ou en arrire.
71. RETIR SAUT : ao invs de subir na meia-ponta, salta-se esticando o p de baixo.
72. ROND JAMBE : movimento da perna em crculo que so feitos terre , en lair ou
no fondu, podendo ser en dehor ou en dedan. Os joelhos devem estar esticados durante
todo o movimento e o p em movimento deve passar pela 1 posio.
73. ROYALE ou CHANGEMENT BATTU : 5 direita na frente; demi-pli, salta batendo
as panturrilhas uma na outra e desce trocando direita p/ trs.
74. SAUT : saltar esticando as pontas e descer encostando no cho primeiramente as
pontas e depois os calcanhares. Pode ser feito em 1 , 2 ou 5 posio.
75. SERR ou PETIT BATTEMENT SERR : so batidas rpidas e sucessivas em sur le
cou-de pied devant ou derrire.
76. SISSONNE FERM : demi-pli, saltar com os dois joelhos esticados en avant, en
arrire ou a la second en lair , terminando em 5 , trocando ou no os ps. Portanto pode
ser sissonne en avant, en arrire ou de cot dessu e dessous ( p/ os lados).
77. SISSONNE EN TOURNANT :
- en dehor : 5 direita na frente; demi-pli, saltar girando p/ direita e descer com o p
direito em coup devant sobre o p esquerdo em demi-pli
- en dedan : 5 direita atrs; demi-pli, saltar girando p/ esquerda e descer com o p
direito em coup devant sobre o p esquerdo em demi-pli.
78. SISSONNE OUVERT : igual ao sissonne ferm, porm uma das pernas termina en
lair. Tambm pode ser en avant, en arrire ou de cot dessu e dessous.
79. SISSONNE DOUBL : sissonne duplo. Este passo consiste num sissonne ouvert de
cot dessu ou dessous, coup , assembl.
80. SISSONNE OUVERT EN DEVELOPP : igual ao sissonne ouvert, porm ao invs
de abrir a perna com o joelho esticado, aberta com um developp.
81. SISSONNE CHANG :
- en avant : 5 direita na frente; demi-pli, salta p/ frente, trocando as pernas e descendo
em demi-pli na perna esquerda c/ a direita em arabesque en lair.
-en arrire : 5 direita na frente; demi-pli, salta p/ trs trocando as pernas e descendo
em demi-pli na perna direita c/ a esquerda em 4 posio devant en lair.
82. SOBRESSAUT : um salto em 5 posio com as duas pernas unidas , deslocando-se
para frente.
83. SOUS-SOUS : um relev em 5 posio para frente.
84. TEMPS DE CUISSE : pode ser com petit battement gliss ( francs) ou com coup
(italiano).
- dessu : 5 direita atrs; petit battement gliss a la second passando a direita p/ frente;
demi-pli e faz um sissonne de cot p/ esquerda terminando com a direita na frente.
- dessous : 5 direita na frente ; petit battement gliss a la second passando a direita
p/ trs; demi-pli e faz um sissonne de cot p/ esquerda terminando com a direita
atrs.
85. TEMPS DE FLCHE : passo de flecha. Este passo chamado assim porque a
primeira perna age como um arco e a segunda como uma flecha. A primeira perna
levantada com um grand battement devant, seguida pela outra em grand battement ou
developp. As pernas se cruzam no ar antes da primeira tocar o cho.
86. TEMPS LEV : um salto sobre um p , em que a perna livre pode estar em
arabesque ou sur le cou- de -pied. O p de baixo deve estar muito esticado e quanto maior
o salto mais ele sobressai.
87. TEMPS LI : 1 ou 5 posio, degag a la second com a perna da frente, transfere o
peso do corpo p/ 2 posio no pli , estica degag a la second com a outra perna e fecha
5 com esta perna na frente. um passo para controle de equilbrio ao transferir o peso do
corpo de um lado para outro. Pode ser feito en avant , en arrire ou de cot.
88. TOMB: o corpo cai para frente ou para trs na perna de apoio num demi-pli.
BIBLIOGRAFIA: DICIONRIO DE BALLET
-Madeleine Rosay
editora : Nrdica ( 5 edio)
Air, en l' - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por exemplo, rond de
jambe en l'air; 2) que a perna em movimento (aps ter sido aberta na segunda ou na quarta
posio) ser levantada a uma posio de 45, 90 ou 120.
Allegro - Vivo, esperto. Para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de
elevao tais como entrechats, cabrioles, assembls, jets etc. obedecem a esta
classificao. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro so a
leveza, a suavidade, o balano e a vivacidade.
Allong - Alongado, estendido, esticado. Exemplo: arabesque allong.
Aplomb - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do corpo e
dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.
Arabesque - Arabesco. Uma das poses bsicas do ballet, que tira o seu nome de uma
forma de ornamento mourisco. No ballet, uma posio do corpo, apoiado numa s perna
que pode estar na vertical ou em demi pli, com a outra perna estendida para trs e em
ngulo reto com ela, sendo que os braos esto estendidos em vrias posies
harmoniosas criando a linha mais longa possvel da ponta dos dedos da mo dos ps. Os
ombros devem ser mantidos retos em frente linha de direo. Os arabesques so
geralmente empregados para concluir uma fase de passos, tanto nos movimentos lentos do
adgio como nos movimentos vivos e alegres do allegro. Clique aqui para visualizar essa
posio.
Arrire, En - Para trs. Uma direo para a execuo de um passo. Expresso usada para
indicar que o passo executado em direo oposta ao pblico.
Arrondi - Arredondado, curvo. Exemplo: battement arrondi.
Assembl - Juntos ou reunidos. Um passo no qual um p escorrega pelo cho como num
tendue, jogado ao ar, e nesse momento, o bailarino levanta a perna de apoio, esticando os
dedos dos ps. Ambas as pernas vo ao cho, uma aps a outra, em 5 posio.
Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da esttua de Mercrio
por Jean Bologne. uma posio numa perna s com a outra levantada para trs com o
joelho dobrado num ngulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique
mais alto do que o p. O p de apoio pode ser terre, sur la pointe ou demi-pointe. O brao
do lado da perna levantada mantido por cima da cabea numa posio curva enquanto
que o outro estendido para o lado. O attitude tambm pode ser com a perna levantada
para a frente. Veja aqui o attitude devant ( frente) e o attitude derrire (atrs).
Avant, En - Para a frente. Uma direo para a execuo de um passo. Usado para indicar
que um determinado passo executado para a frente. exemplo: assembl en avant.
Balanc - Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e uma
alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser feito
cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli, dgag o
p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demi-pli
cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo para a
direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este ligeiramente, e
depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p esquerdo
levantado com um cou-de-pied atrs.
Balanoire, En - Como uma gangorra. Termo aplicado a um grande battement quando
executado com um movimento contnuo de balanceio da quarta posio na frente ou atrs,
passando por aquelas posies na primeira. O movimento o mesmo que en cloche.
Ballon - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do bailarino
como os suaves pulos de uma bola de borracha.
Ballon - Pulando como uma bola. O bailarino pula executando simultaneamente um
battement depois cai em demi-pli na perna de sustentao.
Ballott - Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio, ballon e
paulement. Tambm chamado de Jet bateau.
Bas, En - Em baixo. Usado para indicar uma posio baixa dos braos. Exemplo: quinta
posio em baixo.
Battement - Batida. Uma ao de batida da perna estendida ou dobrada. H dois tipos de
batidas, grandes e pequenas. As pequenas batidas so: battements tendus, dgags e
relevs: esticados, apartados, batidos e levantados.
Batterie - Bateria. O termo tcnico francs para passos batidos. Um termo coletivo
significando todo o vocabulrio das batidas. Qualquer movimento no qual as pernas batam
juntas ou uma perna bata de encontro outra, a batida sendo efetivamente feita com a
barriga das pernas. Amabas as pernas devem ficar igualmente esticadas durante uma
batida. Nunca se bate com uma perna enquanro a outra est passiva. A bateria dividida
em grande bateria e pequena bateria, segundo a elevao, grande ou pequena.
Battu - Batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado de pas battu.
Exemplo: assembl battu.
Bras - Braos.
Bras au repos - Braos em repouso. Uma posio preparatria dos braos usados no
mtodo francs. Os braos so ligeiramente arredondados e mantidos nos lados com as
pontas dos dedos tocando apenas as coxas.
Bras bas - Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos
repousando nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que
os cotovelos toquem no corpo.
Bris - Partido. feito dessus, dessous, en avant e en arrire. Fundamentalmente, um bris
assembl batido em movimento. A perna em movimento arrasta-se da quinta posio para
a segunda en l'air de forma que a ponta do p fique a alguns centmetros do cho, bate na
frente ou atrs da outra perna que se deslocou ao encontro dela, em seguida ambos os ps
voltam ao cho simultaneamente em demi-pli na quinta posio.
Cabriole - Um passo saltitante onde o danarino bate as duas pernas juntas no ar. A perna
de sustentao vai de encontro com a de movimento.
Cambr - Arqueado. Dobrar o corpo a partir da cintura, para a frente, pra trs ou pra os
lados, a cabea acompanha o movimento.
Centre practice - Exerccios feitos no centro.
Chains - Uma srie de voltas rpidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro
de um crculo.
Changements de pieds - Troca de ps. Passos saltitantes na quinta posio onde os ps
so trocados no ar.
Changer de pied - Indica que os ps no fim de um passo devem ser trocados.
Chass - Um passo no qual um p lateralmente caa o outro para fora da sua posio.
Ciseaux - Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas numa posio ampla e
en l'air cortando com ambas o ar, cruzando com um movimento brusco uma das pernas
levando-a esticada da frente para trs.
Cloche - O p passa da frente para trs atravs da primeira posio, seja num jet ou
tendue, por exemplo.
Coll - Pernas coladas uma na outra.
Contretemps - Contratempo. Passo composto de um coup chass, temps lev, chass
pass. 5 posio, direita em frente; coup com a perna esquerda, chass en avant com a
direita, um temps lev sobre a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um
chass pass com a esquerda terminando em 4 allonge, com o peso sobre a perna
esquerda em demi pli e a direita atrs em degag a terre.
Cot, De - De cabea. Exemplo: balanc de cot.
Cou-de-pied - Peito do p. A parte do p entre o tornozelo e a base da panturrilha
chamada de cou-de-pied.
Coup - Um passo intermedirio feito como preparao ou impulso para algum outro
passo. Um p corta o outro afastando-o e tomando seu lugar.
Crois - Cruzado. Uma das direes dos ombros. O cruzamento das pernas com o corpo
colocado em ngulo oblquo em relao ao pblico.
Dbouls - Rolando como uma bola. Um passo onde o bailarino d vrias voltas em torno
de si mesmo avanando para o ponto onde sua cabea est fixada. A cabea deve girar
antes do corpo.
feito em demi-pointe ou em pointe.
Dedans, En - Para dentro. Em passos e exerccios o termo en dedans indica que a perna,
terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horrio de trs pra frente.
Por exemplo, em rond de jambe terre en dedas. Em pirouettes o termo indica que a
pirouette feito para dentro em relao perna de base.
Dehors, En - Para fora. Em passos e exerccios o termo en dehors indica que a perna,
terre ou en l'air, move em uma direo circular, em sentido horrio de frente pra trs. Por
exemplo, em rond de jambe terre en dehors. Em pirouettes o termo indica que uma
pirouette executada com a perna bem aberta, para fora.
Demi-bras - Braos baixos.
Demi-pli - Joelhos meio dobrados. Todos os passos de elevao comeam
e terminam com um demi-pli. Ver pli.
Derrire - Atrs. Este termo pode referir-se a um movimento, passo ou a colocao de um
membro atrs do corpo. Com referncia a um passo determinado.
Dessous - Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.
Dessus - Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.
Dtir - Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com a mesma
mo
correspondente perna em movimento. Este exerccio feito geralmente na barra.
Dtourn - Desvirado de lado. Um dtourn uma volta para trs na direo do p de trs
invertendo a posio dos ps. sempre feito nas pointes ou demi-pointes. H duas formas
de dtourn: demi-dtourn e dtourn completo, girando uma meia volta no p da frente
em direo ao de trs,
e conservando o p de trs ligeiramente levantado ainda atrs.
Coloca o p de trs na demi-pointe com fondu e acaba a volta com um demi-dtourn.
Devant - Na frente. Este termo refere-se a um movimento de passo ou colocao de um
membro na frente do corpo. com referncia a um passo determinado, exemplo: jet devant,
o acrscimo implica que a perna em movimento fechada na frente.
Dvelopp - Desenvolvido. Um dvelopp o movimento feito a partir de um retir onde a
perna levantada para a frente, ou lado, ou trs, mantendo-a na posio.
Diagonale, En - Em diagonal. Indica que um passo deve ser feito deslocando o corpo em
diagonal.
Divertissement - 1. Uma seo de danas no bal que no tem nehuma conexo com o
enredo, por exemplo, a dana das fadas, em "A Bela Adormecida", 3 Ato, ou "Campons",
pas de deux em "Giselle" 1 Ato.
2. Uma curta dana ou trecho de um longo bal como uma parte separada em determinado
programa.
cart - Separado, apartado. O cart uma posio especial do corpo quando este fica
diagonalmente em direo ao pblico com os braos e pernas alinhados. Uma das pernas
fica la second e os braos em posio de atitude, sendo que o da perna esticada o
mais baixo.
chapp - Um chapp um passo de salto, onde os dois ps pulam fechados em quinta e
trocam de lugar no ar, acabando em demi-pli no cho. Dependendo do caso, chapps so
feitos da segunda para a quarta posio, os dois ps em distncias iguais do centro original
de gravidade.
Effac - Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.
la seconde com a perna da frente, tomando impulso para um pequeno salto onde a perna de
trs fecha na frente.
Gliss - Escorregando, deslizando.
Hauter, la - Para o alto. Uma posio na qual a perna em movimento levantada em
ngulo reto com os quadris.
Jet - Jogado, atirado. Um pulo de uma perna para qualquer direo.
Existem vrios tipos de jets: grand jet, jet fondu, ferm de cot, en tournant e vrios
outros.
Pas couru - Corrido. Um passo corrido freqentemente usado para ganhar impulso para
um grande pulo tal como um grand jet. composto de trs passos corridos seguido do
passo para o qual serve de trampolim.
Pas de basque - Passo de Basque. Um passo caracterstico das danas tradicionais dos
bascos. um passo alternado em trs tempos com um movimento largo de lado a lado.
O movimento pode ser feito saut ou gliss deslizado.
Pas de boure - Existem vrios tipos de pas de boure, mas basicamente consiste em, de
uma posio qualquer, o p de trs pisar em demi-pointe ou sur les pointes onde estava,
para ento a outra perna se dirigir para o seu lado, pisando em seguida no cho e
sustentando a outra perna,
que vai de encontro esta para fechar em 5 posio.
Pas de chat - Um salto rpido e preciso, fechado em quinta ou em terceira posio. Atravs
de um demi-pli, as duas pernas pulam e ficam dobradas no ar ao mesmo tempo que
avanam de lugar. Os ps permanecem esticados.
Pas de cheval - Passo de cavalo. Consiste em "raspar" a ponta do p esticado no cho,
pulando graciosamente quando mudar de perna.
Pas de deux, Grand - Dana a dois. Diferente do pas de deux simples que tem uma
estrutura definida. Em regra geral o grand pas de deux divide-se em cinco partes: Entre,
Adage, Variation para o bailarino, Variation para a bailarina e o Coda, no qual os dois
danam juntos.
Pas march - Passo de marcha. O termo significa um andar altivo e nobre. Quinta posio,
p direito frente. Faa um developp para a frente com o p direito, coloque-o no cho em
demi-pli,
quarta posio e continue alternando as pernas.
Pass - Um movimento auxiliar no qual o p da perna que est em movimento passa pelo
joelho da perna de apoio, de uma posio para outra.
Pas de valse - Passo da valsa. feito com um gracioso balano do corpo e diversos
movimentos com o brao. Pode ser feito de frente ou en tournant.
Penche, Pench - Inclinar para a frente, levantando a perna de trs, e fazendo o possvel
para as costas no descerem. No arabesque pench, o corpo deve formar uma linha reta.
Piqu - Nesse passo deve-se tocar diretamente com a pointe ou demi-pointe do p que est
em movimento em qualquer direo ou posio desejada com o outro p suspenso no ar.
Pirouette - Rodopiar ou girar rapidamente. Uma volta completa do corpo sobre um p em
demi-pointe ou pointe, sendo conseguida a fora impulsora pela combinao de um pli
com movimento de cabea (spotting).
Pli - Uma dobra de joelhos ou joelho. Este exerccio torna as juntas e os msculos mais
flexveis e maleveis bem como tendes mais elsticos. Existe o pli, que uma dobra no
muito acentuada dos joelhos,
e o grand pli, onde a dobra dos joelhos bem acentuada,
levantando os calcanhares quando j perto do cho na 1, 3 e 5 posio.
Pointe - A ponta do p. As mulheres, e raramente os homens, danam sobre a ponta dos
ps em sapatilhas. A introduo dessa tcnica no incio do sculo XIX tornou possvel o
desenvolvimento da virtuosidade feminina, como mltiplos fouetts e sustento em uma s
perna. Meia ponta quando o (a) danarino (a) se eleva com os dedos tocando o cho e o
resto do p elevado.
Port de bras - 1) um movimento ou srie de movimentos feitos com um brao ou braos
em diversas posies.
A passagem dos braos de uma posio para outra.
2) termo para um grupo de exerccios que torna o movimento dos braos mais gracioso e
harmonioso.
Promenade, En - Indica que a bailarina roda vagarosamente em um p sur place com um
ligeiro movimento do calcanhar para o lado desejado mantendo uma pose definida.
Relev - Elevado. Uma elevao do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou mei -ponta.
H duas maneiras de execuo para o relev. Na Escola Francesa, relev feito
suavemente, uma contnua elevao enquanto Cecchetti e a Escola Russa o usavam como
um passo gil. Relev deve ser feito em primeira, segunda, quarta e quinta posio, en
attitude, en arabesque, devant, derrire, en tournant,
pass en avant, pass en arrire e assim por diante.
Retir - Uma posio na qual a coxa levantada para cima de modo que
a ponta do p fique encostada levemente no joelho.
Posies e Passos
-Demi-pli (pronuncia-se "demipli"): Pode ser feito em todas as posies de ps. Os
joelhos so flexionados at o mximo que a pessoa conseguir, desde que acompanhe a
linha dos ps, sem tirar os calcanhares do cho. Serve para dar impulso aos saltos e a
outros passos.
-Tendu (pronuncia-se "tandi"): Uma das pernas fica esticada frente, ao lado ou atrs do
corpo. As duas permanecem viradas para fora, e os ossos dos quadris ficam sempre em
linha com os ombros
-Arabesque: Uma perna esticada atrs do corpo. A outra perna, pode estar esticada ou no.
Os ombros e os quadris devem estar virados para frente.
Pass (pronuncia-se "pass")
O p passa pela perna que est como apoio at chegar altura do joelho. Forma a posio
de um nmero "quatro no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora.
-Attitude (pronuncia-se "atitide"): Uma das pernas fica no ar, ligeiramente dobrada, e a outra
fica como apoio. As pernas devem ficar viradas para fora (a coxa da perna que est no ar
fica levantada, com o joelho apontando para o lado).
-Pirueta: Pode ser feita em vrias posies, como no "pass", "arabesque"e "attitude". A
perna de apoio deve estar firme para que o giro saia no lugar. Os braos e a cabea ajudam
a dar o impulso.
-Sissone: um Salto em que as duas pernas ficam abertas no ar, enquanto o corpo se
desloca na direo desejada. O impulso sai do "demi-pli", e as duas pernas saem do cho
ao mesmo tempo. Pode ser feito para frente ("en avant"), para trs ("en arrire") ou para o
lado (" la second").
As Principais Posies dos Ps
Em todas as posies, os ps ficam para fora (posio "en dehors"), o que depende de as
coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.
-Primeira Posio
Com os calcanhares juntos, os ps ficam abertos um para cada lado, em linha reta. Os
joelhos seguem a linha dos dedos dos ps.
-Segunda Posio
Partindo da primeira posio os ps ficam afastados entre si por uma distncia aproximada
de um p.
-Terceira Posio
Com os ps virados para fora, o bailarino coloca um p na frente do outro, unindo-os. O
calcanhar do p da frente fica na metade do p de trs.
-Quarta Posio
Com os ps cruzados e afastados, um p fica na frente do outro. Imagina-se que h um p
em posio natural entre eles.
-Quinta Posio
Como na terceira posio, os ps ficam unidos uma na frente do outro. O calcanhar de um
p toca os dedos do outro p.
As Principais Posies dos Braos
Existem outras posies de braos, que partem das posies descritas aqui. Seus nomes
variam de acordo com os mtodos usados hoje so de origem inglesa, russa e cubana.
-Primeira Posio
"Braos abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mos ficam prximas
uma da outra e quase tocam as pernas
-Posio Preparatria
Os braos e as mos ficam na altura do estmago, arredondados, como se segurasse uma
grande melancia. Os cotovelos ficam virados para fora.
-Segunda Posio
Os braos ficam ao lado do corpo, levemente arredondados. As mos acompanham a linha
dos braos.
-Quinta Posio
Os braos ficam arredondados, ligeiramente frente da cabea.
A
ADGIO - Derivado do italiano lentamente.
F
FOUETT - Do termo francs fouett (chicote). Devido grande diversidade dos vrios
passos, tanto da barra, de adgio e de allegro, denominados fouetts, todo movimento
seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um
movimento, virando para o lado contrrio da perna.
J
JETS Jogados. Passo de allegro. So diferentes tipos de saltos. Pode ser petit jet, jet
ordinaire, grand jet, grand jet en avant, grand jet en tournant, jet pass, jets battement,
jets elancs e, na escola russa, ainda o jet ferm.
M
MITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BAL - o responsvel,
junto ao coregrafo, por manter e remontar, quando necessrio, a obra, respeitando sua
autenticidade, qualidade tcnica e artstica. O maitre-de-ballet tambm d aulas
companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que esto sob a sua responsabilidade.
MANGE - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes so
feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro imaginrio.
MARCH, PAS - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o p esticado,
colocando-se primeiro no cho a meia ponta e em seguida o calcanhar.
P
PAS - Passo. Um nico movimento de perna, quando no ato de andar ou danar.
PIROUETTE Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou
meia ponta), enquanto a outra est dobrada, com o p em frente ao joelho da perna de
sustentao. Quando a volta feita para o lado da perna que levanta, a pirueta en dehors;
quando a volta para o lado da perna de sustentao, a pirueta en dedans.
PORT DE BRAS - Movimento dos braos.
PROFESSOR (A) - aquele que ensina em diferentes nveis aos alunos a tcnica da dana,
desde seus princpios bsicos at o nvel profissional, dependendo de sua capacidade.
PROMENADE - Passeio, uma volta lenta dada sobre um p (toda a planta no cho ou na
ponta, neste ltimo caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a outra perna est numa
dada posio (arabesque, por exemplo). Devem-se tomar como eixo os dedos do p,
enquanto o calcanhar vai executando uma volta completa em torno dele (o eixo).
Q
QUATRE, PAS DE - Passo de quatro. Uma dana para quatro pessoas. Numa coreografia
pode haver solos at para dez pessoas, homens e mulheres. Depois desta quantidade j
considerado Corpo de Baile.
R
REPETITUR (ENSAIADOR)
o assistente do maitre-de-ballet, ensaia as diversas partes da obra, variaes, solos,
grupos, corpo de bal e tambm professor categorizado.
T
TOUR - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas so mais comumente
chamadas tours. Exemplo, pirueta en attitude ou tour en attitude. Tambm as que so feitas
em sries, como o tour piqu.
TOUR EN L'AIR - Volta no ar. Em geral, passo para o bailarino homem. Saindo de 5a
posio (ou qualquer outra, em geral 2a ou 5a) no demi-pli, o bailarino d um salto para
cima com as pernas bem juntas ao mesmo tempo em que vira uma ou mais voltas no ar
com o corpo.
TOURNANT, EN - Virando. Adicional aos passos que podem ser feitos com uma volta do
corpo. Como, por exemplo, o assembl soutenu, que pode ser simples (sem a volta) ou en
tournant.
TROIS, PAS DE - Passo de trs pessoas. Variao de dana feita por trs bailarinos, em
geral duas moas e um rapaz.
V
VALSE, PAS DE - Passo de valsa. O mesmo que balanc.
la seconde
crois devant
crois derrrire
effac devant
efacc derrre
ecart devant
Adage, Adagio - Adage uma palavra francesa derivada do italiano ADAGIO e significa
devagar ou com descanso. Os professores ingleses de ballet usam ADAGE, a adaptao
francesa, enquanto que os americanos preferem o original italiano. No ballet esta palavra tem
duas significaes:
1) uma srie de exerccios do centro, consistindo de uma sucesso de movimentos lentos e
graciosos que podem ser simples ou de carter muito complexo, executados com fluidez e
aparente facilidade. Estes exerccios desenvolvem a capacidade de sustentao, a esttica, o
equilbrio e a pose correta, o que permite ao bailarino executar movimentos graciosos e
certos. Os principais passos do adgio so plis, dvelopps, grand fouetts en tournant,
dgags, grands rond de jambes, rond de jambe en l'air, coups, battements tendus,
attitudes, arabesques, preparao para piruetas e piruetas;
2) a abertura do clssico pas-de-deux no qual a bailarina, ajudada pelo parceiro masculino,
executa os movimentos lentos e o bailarino levanta, sustenta ou transporta a bailarina. Esta,
assim amparada, pode ento exibir sua graa, sua linha e seu perfeito equilbrio, executando
dvelopps, piruetas, arabesques etc., e consegue combinaes de passos e poses que
seriam impossveis sem a ajuda do partner.
Air, en l' - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por exemplo, rond de
jambe en l'air; 2) que a perna em movimento (aps ter sido aberta na segunda ou na quarta
posio) ser levantada a uma posio de 45, 90 ou 120.
Allegro - Vivo, esperto. Para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de
elevao tais como entrechats, cabrioles, assembls, jets etc. obedecem a esta
classificao. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro so a
leveza, a suavidade, o balano e a vivacidade. Devem ser executados com controle na
descida ao solo, mantendo o en dehors.
Arabesque - Arabesco. Uma das poses bsicas do ballet, que tira o seu nome de uma forma
de ornamento mourisco. No ballet, uma posio do corpo, apoiado numa s perna que pode
estar na vertical ou em demi pli, com a outra perna estendida para trs e em ngulo reto
com ela, sendo que os braos esto estendidos em vrias posies harmoniosas criando a
linha mais longa possvel da ponta dos dedos da mo dos ps. Os ombros devem ser
mantidos retos em frente linha de direo. As costas devem estar sustentadas, sendo a
linha feita pelas diversas posies (1, 2 e 3). Os arabesques so geralmente empregados
para concluir uma fase de passos, tanto nos movimentos lentos do adgio como nos
movimentos vivos e alegres do allegro. Tambm so executadas pirouettes em arabesque
Arrire, En - Para trs. Uma direo para a execuo de um passo. Expresso usada para
indicar que o passo executado em direo oposta ao pblico, ou de acordo com o
movimento executado. Muitos alunos confundem com derrire, o que sera a indicao dos
ps associado ao nome do passo, ou posio, por exemplo, degag derrire, pas de bourre
derrire...
Assembl - Juntos ou reunidos. Um passo no qual um p escorrega pelo cho como num
gliss, jogado ao ar, e nesse momento, o bailarino salta a perna de apoio, esticando os
dedos dos ps. Ambas as pernas vo ao cho, aterrisando ao solo juntas, reunidas.
Assembl Battu - O mesmo acima, s que na volta executada uma batida das pernas no
ar antes da descida, podendo ser simples, sem troca de ps, ou com a troca de ps.
Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da esttua de Mercrio
por Jean Bologne. uma posio numa perna s com a outra levantada para trs com o
joelho dobrado num ngulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique
mais alto do que o p. O p de apoio pode ser terre, sur la pointe ou demi-pointe. O brao
do lado da perna levantada mantido por cima da cabea numa posio curva enquanto que
o outro estendido para o lado. O attitude tambm pode ser com a perna levantada para a
frente.
Avant, En - Para a frente. Uma direo para a execuo de um passo. Usado para indicar
que um determinado passo executado para a frente. exemplo: assembl en avant.
Balanc - Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e uma
alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser feito
cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli, dgag o
p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demi-pli
cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo para a
direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este ligeiramente, e
depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p esquerdo levantado
com um cou-de-pied atrs.
Ballon - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do bailarino como
os suaves pulos de uma bola de borracha.
Ballott - Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio, ballon e
paulement. Tambm chamado de Jet bateau.
Bas, En - Em baixo. Usado para indicar uma posio baixa dos braos.
Batterie - Bateria. O termo tcnico francs para passos batidos. Um termo coletivo
significando todo o vocabulrio das batidas. Qualquer movimento no qual as pernas batam
juntas ou uma perna bata de encontro outra, a batida sendo efetivamente feita com a
barriga das pernas. Amabas as pernas devem ficar igualmente esticadas durante uma batida.
Nunca se bate com uma perna enquanro a outra est passiva. A bateria dividida em grande
bateria e pequena bateria, segundo a elevao, grande ou pequena.
Battu - Batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado de pas battu.
Exemplo: assembl battu.
Bras - Braos
Bras bas - Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos repousando
nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que os cotovelos
toquem no corpo.
Cabriole - Um passo saltitante onde o danarino bate as duas pernas juntas no ar. A perna
de sustentao vai de encontro com a de movimento.
Cambr - Arqueado. Dobrar o corpo a partir da cintura, para a frente, pra trs ou pra os
lados, a cabea acompanha o movimento.
Chains - Uma srie de voltas rpidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro
de um crculo.
Chass - Um passo no qual um p lateralmente caa o outro para fora da sua posio.
Cloche - O p passa da frente para trs atravs da primeira posio, seja num jet ou
tendue, por exemplo.
Coup - Um passo intermedirio feito como preparao ou impulso para algum outro passo.
Um p corta o outro afastando-o e tomando seu lugar.
Crois - Cruzado. O cruzamento das pernas com o corpo colocado em ngulo oblquo em
relao ao pblico.
crois devant
crois derrire
Dedans, En - Para dentro. Em passos e exerccios o termo en dedans indica que a perna,
terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horrio de trs pra frente.
Por exemplo, em rond de jambe terre en dedas. Em pirouettes o termo indica que a
pirouette feito para dentro em relao perna de base.
Dehors, En - Para fora. Em passos e exerccios o termo en dehors indica que a perna, terre
ou en l'air, move em uma direo circular, em sentido horrio de frente pra trs. Por exemplo,
em rond de jambe terre en dehors. Em pirouettes o termo indica que uma pirouette
executada com a perna bem aberta, para fora.
Dessous ou Under- Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.
Dessus ou Over- Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.
Dtir - Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com a mesma mo
correspondente perna em movimento. Este exerccio feito geralmente na barra.
Dtourn - Desvirado de lado. Um dtourn uma volta para trs na direo do p de trs
invertendo a posio dos ps. sempre feito nas pointes ou demi-pointes. H duas formas
de dtourn: demi-dtourn e dtourn completo, girando uma meia volta no p da frente
em direo ao de trs,
Devant - Na frente. Este termo refere-se a um movimento de passo ou colocao de um
membro na frente do corpo. com referncia a um passo determinado, exemplo: jet devant,
Developp devant
Diagonale, En - Em diagonal. Indica que um passo deve ser feito deslocando o corpo em
diagonal.
Divertissement - 1. Uma seo de danas no bal que no tem nehuma conexo com o
enredo, por exemplo, a dana das fadas, em "A Bela Adormecida", 3 Ato, ou "Campons",
pas de deux em "Giselle" 1 Ato.
2. Uma curta dana ou trecho de um longo bal como uma parte separada em determinado
programa.
cart - Separado, apartado. O cart uma posio especial do corpo quando este fica
diagonalmente em direo ao pblico com os braos e pernas alinhados. Uma das pernas fica
la second e os braos em posio de atitude, sendo que o da perna esticada o mais
baixo.
Ecart devant
Effac ou Ouvert - Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.
Estando a perna de trabalho aberta em relao perna de base.
Effac devant
Flic-flac - A preparao desse passo um tendue la seconde sendo que a perna de apoio
est em demi-pli.
A perna do tendue cruza para trs da outra perna enquanto esta se levanta para girar,
depois d uma raspada no cho, e fecha em coup.
Fondu, Fondue - Descida, derretido. Um termo utilizado para descrever a baixa do nvel do
corpo atravs da dobradura dos joelhos da perna de base. Saint-Lon escreveu "Fondu em
uma perna enquanto pli em duas". Em alguns instantes o termo fondu tambm utilizado
para descrever a finalizao de um passo quando a perna que est trabalhando vai ao cho
em um movimento suave.
Fouett - Um passo giratrio, geralmente feito em srie, onde a perna que est trabalhando
jogada para o lado em rond de jambe (vide) e enquanto o danarino gira sobre a perna de
base, mantendo a perna elevada.
Gargouillade - Pas de chat com um rond de jambe en l'air, este ltimo feito com a perna
que pula primeiro.
Pas de basque - Passo de Basque. Um passo caracterstico das danas tradicionais dos
bascos. um passo alternado em trs tempos com um movimento largo de lado a lado.
O movimento pode ser feito saut ou gliss deslizado.
Pas de boure - Existem vrios tipos de pas de boure, mas basicamente consiste em, de
uma posio qualquer, o p de trs pisar em demi-pointe ou sur les pointes onde estava, para
ento a outra perna se dirigir para o seu lado, pisando em seguida no cho e sustentando a
outra perna,
que vai de encontro esta para fechar em 5 posio.
Pas de chat - passo do gato - Um salto rpido e preciso, fechado em quinta ou em terceira
posio. Atravs de um demi-pli, as duas pernas pulam e ficam dobradas no ar ao mesmo
tempo que avanam de lugar. Os ps permanecem esticados.
Pas de deux, Grand - Dana a dois. Diferente do pas de deux simples que tem uma
estrutura definida. Em regra geral o grand pas de deux divide-se em cinco partes: Entre,
Adage, Variation para o bailarino, Variation para a bailarina e o Coda, no qual os dois danam
juntos.
Pas march - Passo de marcha. O termo significa um andar altivo e nobre. Quinta posio,
p direito frente. Faa um developp para a frente com o p direito, coloque-o no cho em
demi-pli, quarta posio e continue alternando as pernas.
Pas de valse - Passo da valsa. feito com um gracioso balano do corpo e diversos
movimentos com o brao. Pode ser feito de frente ou en tournant.
Penche, Pench - Inclinar para a frente, levantando a perna de trs, e fazendo o possvel
para as costas no descerem. No arabesque pench, o corpo deve formar uma linha reta.
Piqu, pos - Nesse passo deve-se tocar diretamente com a pointe ou demi-pointe do p
que est em movimento em qualquer direo ou posio desejada com o outro p suspenso
no ar.
Pli - Uma dobra de joelhos ou joelho. Este exerccio torna as juntas e os msculos mais
flexveis e maleveis bem como tendes mais elsticos. Existe o pli, que uma dobra no
muito acentuada dos joelhos,
e o grand pli, onde a dobra dos joelhos bem acentuada,
levantando os calcanhares quando j perto do cho na 1, 3 e 5 posio.
Port de bras 1) um movimento ou srie de movimentos feitos com um brao ou braos em diversas
posies.
A passagem dos braos de uma posio para outra.
2) termo para um grupo de exerccios que torna o movimento dos braos mais gracioso e
harmonioso.
Relev - Elevado. Uma elevao do corpo iniciando com demi-pli e subindo em pontas ou
meia pontas, ponta ou meia -ponta, ajustando- se os ps para o eixo.
Retir - Uma posio na qual a coxa levantada para cima de modo que
a ponta do p fique encostada levemente no joelho.
Sissone - Salto iniciando de duas pernas podendo cair em um p com a perna trabalhada
estendida para o lado,frente ou atrs. (Sissone ouvert) ou finalzando com as duas prnas
juntas (sissone ferm)
Soubressaut - Um salto dado da quinta posio para frente (en avant, crois ou ouvert en
avant). Quando o corpo est no ar os joelhos e as pontas esto esticadas, o p da frente
deve esconder o p de trs. Caia simultaneamente com os dois ps na quinta posio com o
mesmo p frente que iniciou o salto.
Temps lev - Tempo levantado. Um temps lev consiste de um salto para cima e a volta
para o mesmo lugar, sempre sobre uma perna s, com a outra em qualquer posio (na
figura em coupe derrire); como em qualquer passo de salto inicia-se com o demi pli e
tambm termina com o demi pli.
Tombe - Termo usado para indicar que o corpo cai para frente ou para trs na perna de
movimento num demi-pli.
Vole, De - Indica que um passo especfico deve ser dado com um movimento de vo.
No jardim do mago Katschei havia muitas rvores, que durante todo o ano davam frutos
encantados; maravilhosas mas de ouro.nesse mesmo jardim viviam tambm algumas
prisioneiras. Eram belssimas jovens raptadas e enfeitiadas pelo mago, que as mantinha ali
para preencher o seu feudo com juventude e beleza.
Num lindo dia de sol o prncipe Ivan, que passeava pelos arredores, entra sem perceber no
jardim e tem uma viso extraordinria. Atrado pelas mas mgicas, um Pssaro de Fogo voa
passando bem prximo dele. Ivan consegue segurar o belo pssaro de plumas de ouro,
avermelhado e brilhante. Assustado, temendo se tornar prisioneiro, este implora por sua
liberdade e, em troca, oferece uma de suas plumas. Elas tinham o poder de proteger contra os
feitios do poderoso mago do jardim.
Impressionado com toda aventura, Ivan permanece algum tempo por perto da propriedade
encantada. Durante a noite, v as princesas prisioneiras sarem do castelo de Katschei. At o
dia comear a nascer elas tinham liberdade para brincadeiras e jogos no jardim com os frutos de
ouro.
O rapaz visto pela mais bonita das moas que timidamente se aproxima e conta sua histria.
Ela tambm lhe avisa que o grande mago costuma pender os viajantes e andarilhos
transformando-os em pedras. E faz isso porque teme que se espalhe o segredo da sua magia.
Ivan se apaixona por ela, quer saber mais sobre a sua vida e sobre suas amigas, mas logo tem
de deix-la voltar, pois o dia amanhece. Alm disso, eles j estavam sob ameaa de castigo
porque as prisioneiras eram proibidas de falar com estranhos. Inconformado, Ivan quer segui-la,
mas a moa implora para que no faa, dizendo ser muito perigoso desobedecer ao mago
dentro do seu reino.
Ivan fica muito triste e finge aceitar o pedido da bela jovem. No entanto, corajosamente a segue
pelo jardim, at que de repente, as sinetas de alarme soam e um pequeno exrcito de monstros
aparece. A guarda do mago ataca o prncipe e o prende. Depois, leva-o presena de Katschei
que, furioso, lana sobre ele os seus feitios.
Recordando-se da pluma encantada que havia ganhado do Pssaro de fogo, apanha-a
rapidamente. Segurando-a firme nas mos, ele agita a pluma encantada na frente do rosto do
poderoso senhor. Nesse instante reaparece o pssaro Encantado, como que chamado pelo
prncipe para que viesse em seu socorro e obriga Katschei e seus monstros a dana at carem
exaustos.
O pssaro de Fogo conta a Ivan que conhece o antigo e grande segredo do mago: a
imortalidade da sua alma estaria trancada num grande ovo. Assim fazendo ordena-lhe que
procure o ovo que se apodere dele. O prncipe consegue encontr-lo e ainda seguindo as ordens
do pssaro, quebra o ovo. No mesmo instante o mago morre, o castelo desaparece e as
princesas ficam livres novamente.
A bela princesa se reencontra com o jovem Ivan e eles prometem amar-se para sempre,
enquanto o Pssaro de fogo desaparece entre as rvores do jardim. Uma grande festa no novo
reino oferecida para os jovens e para os mais velhos, em honra do amor e da liberdade.
*Bailado em trs atos
*Msica de Igor Stravinsky
*Coreografia de Michel Fokine
*1 apresentao foi com a Companhia do Ballet Russo de Diaghliev
Num lugar muito distante existia uma ilha habitada por um violento bando de piratas que viviam
de aventuras no mar, liderados pelo poderoso e temido chefe Conrado, o Corsrio.
Para celebra o casamento do chefe pirata com a bela e fascinante Medora, o grupo organizou
uma grande festa onde todos se divertiam bastante: comendo, bebendo e danando o quanto
podiam. Todos estavam muito alegres at o momento em que a tristeza toma conta do corao
do noivo, quando se lembra que naquele mesmo dia dever partir para o mar com seus
homens, deixando a noiva em lgrimas, j cheia de saudade.
O grupo de piratas parte para o outro lado do mundo pensando em atacar o harm de pax
Seyd, rico e temido soberano que gasta seu carinho e riqueza cobrindo de jias sua jovem
favorita Guinara, que lhe obedece sempre, mesmo sem ter muito amor por ele.
Um dia, quando os dois esto juntos trocando carcias e se divertindo com os pajens e
danarinos reais, a tranqilidade do reino interrompida pela invaso dos bandidos do mar, que
entram no palcio e destroem, tudo procura de riquezas. Os habitantes da casa real tentam
fugir, mas so perseguidos e presos pelos piratas, menos a jovem Guinara que por sua calma e
simpatia respeitada e bem tratada pelo bando.
Ficando ao lado dos piratas e conhecendo melhor Conrado e seus homens, Guinara se
apaixona loucamente por aquele jovem aventureiro ao mesmo tempo corajoso, assustador e
delicado.
Certos de sua vitria definitiva, os piratas se ocupam nos dias seguintes da arrumao dos
tesouros conquistados para voltarem em breve para sua ilha. Desprevenidos e despreocupados
como estavam, no ladres do seu reino e recuperar suas riquezas. Pegos de surpresa os
piratas perdem a batalha e o chefe Conrado preso e condenado a morte.
Desesperada, com medo de perder o seu grande amor, Guinara aproveita um momento de
repouso de Seyd e o apunhala mortalmente. Percebendo que havia morto o poderoso Pax, a
moa se dirige cuidadosamente. s escondidas, at a cela onde Conrado estava trancado e os
dois conseguem fugir juntos para a ilha dos piratas.
Depois de uma longa e perigosa viagem, lutando contra o mar revolto e as tempestades, o casal
consegue chegar s terras onde a muito tempo atrs Conrado deixara seus amigos e sua noiva.
Por causa da demora da viagem dos piratas e falta de notcias, todos pensaram que Conrado e
seu bando haviam morrido e jamais voltariam. Medora, a noiva deixada no dia das bodas, certa
da morte do noivo, no se conforma e morre de tristeza.
Chegando ilha, o chefe fica sabendo de tudo que se passara na sua ausncia e a atitude
tomada pela pobre Medora enche de pena o corao de Conrado fazendo renascer o seu amor
pela moa. Desesperado, procura seu corpo sem vida e o abraa por muito tempo. Nada mais
volta a interess-lo, nem Guinara, nem seus companheiros, nem as aventuras no mar. Foge de
tudo e de todos, vai embora para longe e sozinho se atira do penhasco mais alto da ilha, na
esperana de encontrar de novo sua antiga amada em outra vida.
Ballet em 3 atos e 5 cenas
Coreografia: Giovanu Galzerani / Mazilier / Jules Perrot
Msica: Adolpho Adam
Histria: Lord Byron
1 apresentao: 16 de agosto de 1826, Teatrp Scala de Milo Itlia
Tags: bailarina, bailarino, Ballet, histria
Numa bela tarde de sol, uma mocinha passeava com o namorado numa praa onde se
realizava uma feira, quando viu na vitrine de uma loja do outro lado da rua um lindo par de
sapatilhas vermelhas. Ela que sempre teve uma vontade enorme de danar, mas sem ter tido
numa oportunidade de aprender, fica encantada com as sapatilhas que esto venda.
O rapaz, porm, pressentiu alguma coisa estranha que no lhe parecia boa, uma fora quase
mgica que vinha do tal sapato que exigia a aproximao e ateno do casal. Com tal
pressentimento, o jovem tenta fazer com que a namorada se desinteresse das sapatilhas, sem
ter, porm um motivo concreto para dissuadi-la da compra, a no ser o alto preo que era
pedido.
O vendedor da loja, que observava toda a conversa do casal, se aproximava de uma forma um
tanto estranha, pois no era amigo ou mesmo conhecido de nenhum dos dois, e oferece de
presente moa o par de sapatilhas vermelhas.
Entusiasmada, ela se desfaz dos sapatos velhos, cala os novos e sai danando lindamente
pela feira, em meio s barracas e as pessoas que paravam para admir-la. Dana com vrios
rapazes, feliz em perceber a grande danarina que era. Nenhum dos seus pares conseguia
acompanh-la por muito tempo e ela danava sem parar, fascinada pelo brilho dos seus sapatos
vermelhos. No tinha percebido que seu namorado h muito havia se perdido dela na confuso
da feira e que o vendedor de sapatos, ao contrrio, estava sempre por perto, em todos os
lugares onde ela exibia a sua dana.
Horas depois, exausta, a moa volta ao centro da praa, querendo sentar, descansar um pouco,
mas as sapatilhas obrigavam-na a danar mais e mais como se mandassem no seu corpo.
Quando j no agentava mais, reconheceu na pessoa que sempre estivera ao seu lado, o
vendedor que lhe havia dado o presente e sentiu como se ele a acusasse de ser uma ambiciosa,
dona de um desejo incontrolvel de se tornar bailarina a qualquer preo. Sentia como se ele a
culpasse por alguma coisa muito sria que ela mal podia entender, e que a estava castigando,
ou melhor, ela mesma estava se castigando por no ter controlado a tentao de ter os sapatos
e ser notada por sua dana.
Confundindo aquela fantasia, aquele pensamento, com a vida real, a moa desesperada tenta
voltar para casa. No meio do caminho encontra um velho que a conduz para uma igreja onde
ela descansa e pensa sobre a vida, e se vale a pena trocar sua tranqilidade por um desejo to
facilmente realizado atravs da magia, longe da realidade.
Ainda confusa entre a verdade e a fantasia, a moa desmaia de cansao e morre em seguida.
Nesse mesmo instante, aquele estranho vendedor recoloca na vitrine o mesmo par de
sapatilhas vermelhas espera de uma prxima vtima.
*Ballet para Cinema
Coregrafo: Robert Helpmann
Histria de Emeric Pressburger
Msica: Braian Easdale
1 apresentao em 1948 Inglaterra
No fim da festa, depois que todos j esto dormindo, Clara volta para a sala e adormece ao lado
da rvore de Natal e de seu presente.
Sonha que um exrcito de ratos est invadindo a sua sala, mas o quebra-nozes a defende,
comandando um exrcito de soldadinhos de chumbo. O Rei dos ratos acaba ferindo o boneco,
que, desarmado, est prestes a perder a batalha quando Clara o salva atirando seu sapato nos
ratos.
Drosselmeyer aparece em seguida e, num passe de mgica, transforma o boneco em um belo
prncipe, que leva Clara ao Reino das Neves e ao Reino dos Doces. A Fada Aucarada, Rainha
do Reino dos Doces, homenageia Clara com uma grande festa, onde todos os habitantes do seu
reino danam, representando as vrias regies. Por fim, a Fada dana um belo pas-de-deux
com o prncipe, quando Clara comea a se sentir sonolenta at adormecer de novo.
Na manh seguinte, quando acordam, a casal Stahlbaum encontra Clara dormindo embaixo da
rvore, abraada ao Quebra-Nozes. Ela sabe que seu presente de Natal foi uma linda viagem,
em forma de sonho, e no apenas um boneco.
No casamento de Solor com Gamsatti. O raj ordena que Nikia dance com as outras
bailadeiras. Durante a dana, Aiya oferece a Nikia uma cesta onde est escondida uma serpente
venenosa, que morde Nikia.
O faquir mata a cobra, e brmane se oferece para salvar a bailadeira, desde que ela lhe
pertena. Nikia recusa e continua danando at morrer.
No reino das sombras. Solor est desolado pela morte de Nikia. O faquir procura distra-lo com
uns encanadores de serpentes. Solor adormece e sonha que visita, com Nikia, uma terra
desconhecida. Surgem os espritos das bailadeiras mortas.
Afinal Solor encontra Nikia e jura que nunca mais abandonar.
Ballet em dois atos; coreografia de Jean Bercher Duberval (1742 1806), considerado por
alguns como o criador do ballet comdia ou ballet-pantomiama.
Numa fazenda da Frana, moravam Lise e sua me, a viva Simone. Lise estava apaixonada
pelo campons Colas, mas sua me tinha planos ambiciosos para o futuro; ela queria que a filha
se casasse com Alain, um rapaz muito bobo, mas filho de Thomas, rico proprietrio de um
vinha.
O pobre Colas tinha de andar s escondidas dentro e fora da fazenda para se encontrar com
Lise, mas, quase sempre acabava sendo descoberto e posto para fora aos pontaps por
Simone. O casal tentava enganar a viva, planejada novos encontros e nos poucos momentos
que estavam juntos, juravam seu amor um pelo outro. Como se assinassem essa jura, os dois
amarraram juntos alguns ns numa fita Lise deixava no celeiro nos dias em que no conseguia
ver Colas e que ele sempre deixava na sua porta, para que ela soubesse que ele tinha estado
l.
Por esse tempo, na fazenda vizinha, ou Thomas conversa com o filho Alain sobre o casamento.
Marcam uma visita a Simone e Lise a fim de oficializar o compromisso entre os jovens. Simone
manda que Lise v se arrumar com o vestido mais bonito para receber os convidados. Ciosa
que ela faz com muita m vontade, se sentindo muito infeliz principalmente quando na chegada
dos dois, Alain, bobo e sem graa, tenta se exibir fazendo gracinhas com o seu guarda-chuva.
Por sorte, logo chega a hora da celebrao da colheita do dia e Lise e Simone, seguidas pelos
convidados, vo de charrete para os campos, levando vinho para festejar cm os camponeses.
L seria mais fcil para os namorados se encontraram e escaparem juntos, mas mesmo com a
animao de planejar com Thomas a festa do casamento. Simone no a deixava sozinha nem
por um segundo. Todos danavam juntos ao som de flautas e Alain quis danar com Lise, mas
era to bobo que nem reparou quando, no meio da confuso, Colas apanhou seu par. Danaram
juntos trocaram beijos e sumiram na floresta. Simone foi informada de que os dois haviam
desaparecido, mas os amigos de Lise e Colas, os mesmos que haviam distrado Alain, na hora
das danas, tambm distraram a viva, pedindo-lhe que danasse para eles, elogiando sua
maneira de representar.
No meio da festa, o cu comeou a escurecer, ameaando uma enorme tempestade. Os
camponeses saram a procurar Lise e Colas depois do que voltaram todos rpidos para as suas
casas antes que a chuva casse.
Chegando em casa, Simone, depois de secar suas roupas e as da filha, resolve descansar um
pouco, mas antes cuida de trancar a porta para Lise no sair e Colas no entrar. Ela adormece
em cima da porta. Mais tarde, o barulho dos camponeses trazendo a colheita para secar, acorda
Simone, que sai para pagar e dar vinho aos trabalhadores, tendo o cuidado de deixar Lise em
casa com a porta trancada. Acontece que com os camponeses, tambm Colas veio at a casa
de Simone e conseguiu entrar escondido. Lise, pensando estar sozinha, sonha em voz alta com
o futuro dos dois, seu casamento, seus filhos e se assusta quando Colas aparece dizendo que
concorda com tudo e adora aquele sonho. Eles esto trocando os lenos que usam no pescoo
quando ouvem os passos da viva Simone voltando para dentro de casa. Colas tenta se
esconder no armrio, embaixo da mesa e finalmente Lise o esconde no seu quarto. Sempre
desconfiada, Simone nota que a filha est usando um leno diferente e como castigo, tranca a
moa dentro do quarto, ordenando-lhe que se arrume, pois seu noivo est para chegar.
Logo em seguida, chegam Thomas e Alain, acompanhados por um juiz e padre da cidade para
assinar o contrato de casamento. Quando toda a papelada est pronta, Simone d a Alain a
chave do quarto de Lise para que ele v busc-la para a cerimnia. No momento em que o
rapaz abre a porta, quase morre de susto ao encontrar Lise e Colas, um nos braos do outro,
num grande abrao. Furioso, Thomas rasga o contrato de casamento e sai arrastando Alain
consigo. Simone jura nunca mais perdoar a filha quando v perdida a fortuna do fazendeiro,
mas os amigos de Lise e Colas a consolam at que por fim, ela se acalma, ouve os pedidos dos
dois namorados que juram seu amor e acaba abenoando o casamento.
Todos cantam e danam de felicidade nos jardins da fazenda e no final da festa, Alain ainda
aparece na casa de Lise para reclamar seu guarda-chuva deixado l na pressa da sada, j
esquecido da tristeza de perder a noiva.
H muito tempo, era conhecido de todos, um famoso sulto chamado Shariar, senhor de um
luxuoso harm. Ele tinha, como todos os outros de sua posio, uma favorita: a famosa
Zobeida, que o encantava, e a tantos outros que a conheciam.
Zeman, irmo do sulto que presenciava algumas conversas das mulheres do harm, comeou
a suspeitar da fidelidade de Zobeida. Depois de muito pensar, alertou o irmo do que poderia
estar acontecendo. Sem muito acreditar, Shariar concordou em deixar o harm e a sua favorita
por algum tempo, fingindo que ia caar com o irmo.
Logo depois de sua suposta partida, as mulheres conseguem persuadir o grande eunuco, seu
guardio, a abrir as portas do harm para que os escravos negros entrassem e com elas se
divertissem numa grande festa. O mais belo entre eles, vestindo trajes de ouro, eleito por
Zobeida seu par nas danas sensuais que as mulheres do sulto costumavam fazer.
No auge do divertimento, a festa interrompida pelo regresso antecipado de Shariar.
Certificando-se da desconfiana do irmo e humilhado na frente dos amigos, o sulto ordena
uma matana geral a qual ningum escapa.
Zobeida, desesperada por ser a causadora de tantas mortes e envergonhada por ver conhecida
sua verdadeira personalidade, se mata com uma punhalada, aos ps do seu senhor.
*Ballet em um ato
*Msica de Nikolai Rimski e Korsakov
*Coreografia de Michel Fokine
Hermia, ajudam a terminar o vestido das npcias. Outros amigos cuidam das danas e
brincadeiras.
Num determinado momento, aps obter a licena de Hiplita, o responsvel pelo cofre do
palcio chega ao quarto trazendo as jias do casamento, ele vem acompanhado pelo oficial
Demtrio, antigo noivo de helena, que agora procura em vo conquistar o amor de Hermia.
O jardineiro Lizandro outro que se aproxima trazendo muitas flores lindas para enfeitar o
salo. tambm por Hermia que ele devota os mais nobres sentimentos de paixo, nos quais
tem a sorte de ser correspondido. s escondidas, Lizandro consegue entregar uma carta a
Hermia, marcando um encontro no bosque. Uma pequena clareira enfeitada por um ramo de
oliveira marcar o lugar onde devem se encontrar. Helena, cheia de cimes por no ser mais a
preferida, encontra a carta, guardada pela amiga, e mostra a Demtrio.
Supervisionando o final de arrumao dos jardins e sales, o noivo Teseu faz uma visita sua
noiva, oferecendo-lhe uma rosa de presente e, acreditando no ser observado por ela, tenta
conquistar suas amigas com gesto e palavras doces. Hiplita percebe a tentativa do noivo e fica
indecisa e angustiada. Comea a pensar muito, o que sente ou no amor pelo futuro marido.
Nesse momento chega ao castelo um grupo de saltimbancos pedindo licena para oferecer de
presente a representao de uma pea de teatro durante a festa de casamento. Eles gostariam
de aumentar a alegria e o divertimento dos convidados.
No fim do dia, sozinha em seus aposentos, Hiplita encontra a carta de amor de Lizandro para
Hermia. Sente cimes, percebe suas dvidas em relao ao noivo e confusa, pensativa, ela
adormece e comea a SONHAR.
No muito distante dali, chega noite na floresta. Num recanto do bosque das fadas,
importantes acontecimentos tem seu lugar. Provada por cimes, comea uma briga entre os
namorados: Titnia, tainha das fadas, e Oberon. Este, cheio de raiva, entrega ao fiel Puck uma
flor mgica: ao ser encostada sobre os olhos de algum que esteja dormindo, provoca-lhe um
grande sentimento de amor pela primeira pessoa que encontra aps ter acordado. Com essa flor
e esse feitio, Puck deveria fazer uma brincadeira com Titncia, confundindo-a em seus
sentimentos
Em algum outro ponto das florestas ainda no sonho de Hiplita Lizandro e Hermia esto
perdidos aps ficarem muito tempo tentando achar o local onde marcaram o encontro. Afinal,
muito cansados, acabaram adormecendo em lugares diferentes.
Por causa da escurido do bosque, Puck se engana e coloca a flor do amor sobre os olhos de
Lizandro. Casualmente Helena quem o acorda e imediatamente ele se apaixona por ela.
Helena fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao mesmo
tempo Hermia fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao
mesmo tempo Hermia desperta e recomea a procurar seu amado.
Numa grande clareira do bosque, comeam os ensaios da pea oferecida para o casamento. L
chegando Puck se diverte observando toda aquela agitao. Encantando e querendo brincar
com os atores, ele transforma a cabea de uma deles numa cabea de burro. Assustados, os
participantes do grupo fogem, deixando o pobre encantado sozinho e confuso, sem entender o
que est acontecendo.
Depois da briga com Oberon, a rainha Titnia com seu cortejo segue bosque adentro para se
distrair. Depois, adormece num recanto perto de uma cascata e s ento Puck a encontra e
coloca a flor do amor nos seus olhos. Acordada por acaso pelo ator com a cabea de burro, ela
se apaixona loucamente por ele.
Oberon, que passeava pela floresta, depara-se com Demtrio, que continuava apaixonado por
hermia e infeliz com seu destino. Percebendo o erro de Puck ele ordena que este conserte as
coisas. Tentando corrigir suas falhas o confidente brincalho pega novamente a flor e aplica seu
feitio em Demtrio. Helena, que sara para o bosque a procura de paz, tropea no homem
adormecido, que acorda e transfere para ela toda a sua paixo.
Reconhecendo a confuso total. Oberon chama Puck e agora o obriga a colocar os amantes em
seus devidos lugares para reencontrarem suas paixes verdadeiras. Puck, usando de seus
poderes, faz com que todos durmam novamente, coloca os amantes verdadeiros lado a lado e
utiliza novamente a fora da flor.
Ao acordar, Titnia libertada do seu amor pelo ator desconhecido e faz as pazes com Oberon.
Helena, Lizandro, Hermia e Demtrio acordam e se abraam com muito amor. O grupo de
atores se reencontra, j sem a cabea-de-burro entre eles.
Hiplita, ainda sonhando, recostada no sof, acordada carinhosamente por Teseu e o amor
renasce entre eles. Depois desse sonho, que parece, no foi s da noiva em dvida do seu
amor, os outros casais, certo da felicidade, pedem licena para se casarem na mesma festa.
*Ballet de dois atos e seis cenas
*Msica de Feliz Mendelsohn
*Coreografia de George Balanchine
*Histria de Willian Shakespeare
Ballets de Repertrio
O QUE BALLET DE REPERTRIO?
Ballets de Repertrio so peas de ballet clssico que contam uma histria, usando de dana,
msica e "mis en scene" (mmica). Eles foram escritos, montados e encenados pela primeira
vez na poca "urea" do ballet clssico, na poca do romantismo e neoclassicismo das artes.
At hoje esses Ballets so encenados de forma bem aproximada original, no que se refere
msica, s coreografias, histrias, figurinos, etc.. Conhea os principais Ballets de Repertrio:
A Bela Adormecida
Copplia
Giselle
La Fille Mal Garde
A Filha do Fara
Dom Quixote
Harlequinade
La Sylphide
Carmen
Esmeralda
La Bayadre
Lago dos Cisnes
O Corsrio
Raymonda
O Quebra-Nozes
Romeu e Julieta
Paquita
Spartacus
A Bela Adormecida
Era um dia de grande festa no reino: o batizado da Princesa Aurora, para qual foram
convidadas todas as fadas , que seriam madrinhas do beb . Os reis estavam em seus tronos,
prontos para receberem as visitas que comeavam a chegar, umas voando, outras em
carruagens , sempre acompanhadas por dois pajens que traziam os presentes para a
princesinha .
No meio da grande alegria, quando as fadas madrinhas danavam em volta do beicinho de
ouro admirando a beleza da menina e o rei e a rainha estavam cheios de satisfao, aparece
uma nuvem negra , entrando pelas portas e janelas da sala do trono , assustando a todos .
Ouviu-se um enorme barulho de trovo e um empregado aparece anunciando a chegada de
Carabosse , que estava zangadssima com os esquecimentos dos reis, querendo, tambm,
participar da festa da princesinha . O rei certifica-se de que no a havia convidado e tenta
explicar-lhe, como se tivesse sido um engano de seu auxiliar , encarregado dos convites .
Carabosse , porm no est disposta a perdo-lo e dirige-se a ele ameaando-o por essa
falha .Aproxima-se do bero da princesinha e diz para todos, que, mesmo no tendo sido
convidada, ela estava ali e tambm queria dar seu presente Aurora ; um fuso , um objeto
pontudo como se fosse um grande alfinete . Seu desejo era que a princesa crescesse forte e
bonita, mas logo teria seu dedo espetado p or aquele ou outro alfinete e ento morreria .
Depois de jogar seu feitio , a fada m foi embora , deixando com todos uma grande tristeza,
at que a fada Lils, os acalmou dizendo que tinha o poder de dar mais um presente
afilhada : a promessa de que a maldade no seria satisfeita por completo, ela no morreria
quando se espetasse, mas dormiria um sono profundo de cem anos e s despertaria com o
beijo de um prncipe.
O tempo passou, quinze anos em que os reis cercaram a filha de proteo e cuidado . Estava
preparando sua festa de aniversrio e durante todo esse tempo ningum mais falou sobre o
presente e o desejo de Carabosse. A princesa Aurora nada sabia dessa histria , pois seus
pais no queriam amedront-la e para afast-la do perigo , ordenou que todos os objetos
pontudos que pudessem espet-la fossem retirados do reino.
Chegou o dia do grande baile dos quinze anos de Aurora e , nessa festa ela ia conhecer quatro
prncipes que vinham pedi-la em casamento e escolher aquele com quem iria se casar . Todos
quatro estavam encantados com a sua beleza e ela danou e se divertiu muito com eles sem ,
porm , preocupar-se com o casamento . Estava maravilhada com a festa , a msica , os
convidados e aproveitava todos os momentos para lembr-los por toda a vida . De repente ,
para surpresa geral , uma das jovens convidadas se transforma em uma velha dama vestida
de preto, trazendo um presente para princesa debaixo de sua capa: um fuso de ouro . O rei e
seus amigos se amedrontam com o presente da velha e Aurora no entende porqu do medo
e do susto , pois tanto a velha quanto o presente pareciam inofensivos .Como nunca tinha
visto nada como aquele objeto, a princesa o aceita o interesse , sem saber o perigo que
estava correndo . Dana entre os convidados segurando e brincando com a novidade que
ganhara, deixando seus pais e os con vidados paralisados de pavor . Tentaram tirar o objeto
de suas mos , mas no meio da brincadeira , ela espeta o dedo na ponta afiada do fuso e
pouco a pouco vai caindo como se estivesse desmaiando . A dama desconhecida era
Carabosse , que saiu da festa satisfeita , vendo que seu feitio estava realizado , deixando ,
os reis e os prncipes desolados . Nesse momento aparece a fada Lils para cumprir sua
promessa feita no dia do batizado ; com sua varinha mgica ela faz parar o tempo e no s a
princesa, mas toda a corte, adormecem por cem anos.
O tempo passou e todos continuaram dormindo no castelo , cercado por uma grande floresta
que a fada lils fez crescer para escond-lo.
Em outro reino muito distante , morava o prncipe Florimund, que vivia com seus amigos
divertindo-se em cassadas. Apesar de suas amizades , o prncipe se sentia s e triste por no
Ter ainda encontrado um amor . Um dia , ao descansar embaixo de uma rvore no bosque, o
prncipe[a sonhou com um grande lago , com um barco em forma de concha e dentro dele a
fada Lils , que lhe disse saber o que se passava no seu corao e prometia transformar sua
vida em uma linda realidade . Contou-lhe ento , contou-lhe a histria de Aurora e com sua
varinha mgica fez com que ele em seu sonho . Ele se encanta com a viso e desperta
decidido a encontr-la , beij-la e faz-la reviver atravs do seu amor. Pede fada Lils que o
leve ao seu encontro , e ela oferecendo-lhe o seu barco, ensina-lhe o caminho do reino
encantado . Na viagem , o prncipe enfrenta uma srie de perigos preparados por Carabosse,
que j sabia da sua inteno de desencantar a princesa ; pela fora do seu amor , porm ,
consegue chegar at o caste lo e se assusta ao ver que realmente todos esto dormindo . A
fada Lils , que j estava l a sua espera ,leva-o at o lugar onde est A Bela Adormecida,
coberta por um vu . O prncipe , ao ver Aurora , mais bonita ali na realidade do q1eu em seu
sonho , beija o seu rosto e aos poucos ela vai acordando ; ao se olharem , os dois descobrem
Ter encontrado o verdadeiro amor .
O feitio havia terminado . O castelo e os jardins voltam a ser os mesmos de cem anos atrs
e todos acordam como se tivessem dormido apenas uma noite . O prncipe pede Aurora em
casamento e o rei aceita e concorda em realizar a cerimonia imediatamente . Outra grande
festa organizada no castelo e como tudo isso fora obra da fada Lils , todos os seus amigos
das histrias de fadas comparecem ao casamento : O Gato de Botas com uma gata branca,
Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau , Cinderela e o Prncipe , A Bela e a Fera, O Pssaro
Azul e a Princesa encantada , o Pequeno Polegar e muitos outros .
Foi uma festa maravilhosa . Aurora danou toda a noite com o seu noivo . acordada e feliz
graas ao seu amor.
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A Filha do Fara
Ficha Geral:
Nome: A Filha do Fara (Bal em 3 atos e 7 cenas, com prlogo e eplogo).
Estria: 19 de Janeiro de 1862, no Teatro Maryinski em So Petersburgo (Rssia).
Coreografia: Marius Petipa
Msica: Cesare Pugni
Libreto: Lydia Pashkova e do prprio coregrafo
Histria:
Ato I:
Prlogo: Lorde Wilson um arquelogo ingls. Numa expedio ao Egito, ele e seu servial,
John Bull, so convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local
atingido por uma tempestade de areia e subitamente, os dois amigos se vem no interior de
uma pirmide. Abalado, Lorde Wilson fuma pio e adormece.
Cena 1 : Eis que, de repente, surge uma princesa egpcia, Aspcia . Ela transforma os
exploradores ingleses tambm em egpcios. Lorde Wilson e John Bull so, agora, Ta-Hor e
Passiphonte.
Cena 2: Na Floresta, Aspcia acompanha seus cervos em uma caada. Ela atacada por um
leo e Ta-Hor a salva. Os dois se apaixonam. Neste momento, o Fara aparece e manda
prenderem o jovem por abraar sua filha.
Cena 3: De volta ao templo, o Fara faz um acordo para casar Aspcia com o Rei de Nbia
mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimnia, Ta-Hor se liberta e salva a moa do
matrimnio indesejado. Os dois fogem. O Fara e o Rei vo atrs para capturar a noiva e o
amante dela.
Ato II:
Cena 4 : Ta- Hor e Aspcia escondem-se em uma cabana de pescadores beira do Rio Nilo.
Ele sai pra pescar com os outros moradores e deixa Aspcia sozinha. Ela ento, surpreendida
pelo Rei da Nbia, que a ameaa caso no retorne para o reino com ele. Sem pensar duas
vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele.
Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspcia chega ao fundo do me, lugar de confluncia de vrios rios que danam para
ela. Ela tambm encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar terra para encontrar o seu
amado.
ATO III:
Cena 6: Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta- Hor est
prestes a ser condenado morte sob a acusao de ter provocado a morte de Aspcia.
Cena 7: De volta ao palcio egpcio, a jovem culpa o Rei da Nbia por sua tentativa de
suicdio e implora a seu pai para que Ta- Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta
se suicidar mais uma vez. Para impedir o feito, o Fara volta atrs e finalmente abenoa a
unio do casal.
Eplogo: Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcfago de Aspcia e percebe que
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Carmen
Primeiro Ato
Numa praa em Sevilha. A casa dos guardas. Em frente da praa situa-se uma fbrica de
tabaco. Morales e outros soldados na praa divertem-se observando as pessoas que passam e
cantam Sur la place chacun passe . Micala, uma bela moa entra procura de Don Jos.
Morales informa que Don Jos no est naquela esquadra, mas que vir com a prxima
companhia de guarda. Entretanto os soldados ficariam encantados se ela ficasse espera
passando o tempo com eles divertindo-se, Micala resiste ao convite dizendo que vir mais
tarde. Com a mudana dos guardas, Zuniga e Don Jos chegam acompanhados por um grupo
de crianas em marcha que os imita satiricamente. Morales sem demora conta a Don Jos
sobre a visita da bela moa. Don Jos d-se conta que s pode ser Micala.
O tenente Zunigar recm chegado na cidade est particularmente interessado nas moas que
trabalham na fabrica de tabaco, e pergunta a Don Jos se as moas so bonitas. Don Jos
que no gosta tanto das mulheres da Andalucia responde dizendo que ele no d nenhuma
ateno s moas. Nisso toca o sino da fbrica e as moas dos cigarros aparecem na praa
para o intervalo do almoo, onde todos os homens excluindo Don Jos as apreciam. As moas
cantam que o amor dos homens como o fumo dos cigarros delas. Subitamente os homens
dizem: mas no vimos a Carmencita! Finalmente a fascinante moa cigana Carmen aparece,
e deixa claro a todos que ela no est para ser apreciada pelos homens da praa. Carmen
excita a multido dos admiradores, canta o amor, e diz que o amor imprevisvel e no
obedece nenhuma lei; como um pssaro rebelde. (Habanera Lamour est un oiseau rebelle
), depois do canto ela concentra ateno ao nico homem da multido que no lhe prestou
nenhuma ateno: Don Jos. Com um gesto provocat ivo ela lana uma rosa vermelha para
Don Jos. Quelle effronterie . Don Jos sente-se chateado e excitado ao mesmo tempo.
Micala entra. Don Jos rapidamente esconde a flor na sua tnica. Micala vira-se e entregalhe para alm de dinheiro uma carta e um beijinho por parte da me. Na carta, recebida
atravs de Micala, que rf e foi criada pela me de Don Jos, ele l que a me pede para
ele voltar para o campo e casar-se com a Micala.
Don Jos decide concordar com a me dizendo que far tudo o que ela desejar, que voltar
para casa e casar com Micala, acreditando assim que o estranho encanto que teve por
Carmen ter passado.
O tempo passou e todos continuaram dormindo no castelo , cercado por uma grande floresta
que a fada lils fez crescer para escond-lo.
De repente h uma briga dentro da fabrica de tabaco. Zuniga manda Don Jos ver o que se
passa. Carmen lutou com uma moa feriu-lhe na cara com uma faca. Zuniga pergunta a
cigana se ela fez esse acto. Muita segura de si Carmen no responde e pe-se a cantarolar
baixinho. Ela recusa-se a responder as interrogaes de Zuniga. Este d ordem a Don Jos
para que lhe amarre as mos e leve-a a priso.
Enquanto Zuniga ausenta-se no interior da barraca para escrever a condenao, Carmen e
Don Jos ficam ss. Ela seduz Don Jos e convida para irem divertir-se na barraca do amigo
Lillas Pastias Seguidilla Prs de rampar de Seville. Assim diz a Don Jos para fazer de
conta que vai atar fortemente as mos dela, ao irem priso ela vai empurrar-lhe e ele deixase cair e assim ela fugir. Don Jos atrado por Carmen obedece. Don Jos preso quando se
descobre que Carmem escapou.
Segundo Ato
Na taverna de Lillas Patias. Fora da cidade: noite. Carmen com as amigas, Frasquita e
Merceds, esto a distrair a gente da cidade; os ciganos danam ao canto da Carmen. Pastia
quer fechar sua taverna pois tarde, Zuniga tenta sem sucesso falar com as moas para irem
ao teatro com ele, Carmen soube que Don Jos que esteve preso por sua culpa quando
descobriram que ele deixo-a fugir, acabou de sair da priso. As pessoas ouvem tiros e gritos
do lado de fora, elogiando o famoso toireador Escamillo. Ao entrar na taverna Escamillo
descreve-se como um bom toireador cantando o famoso canto do toireador. Sente-se logo
atrado por Carmen. Mas ela no o encoraja mas ele diz que vai esperar e ter f. A multido
acompanha-o enquanto ele sai pois ele deixa Carmen com as suas duas amigas e os dois
contrabandistas El Dancairo e o El Remendado.
Os contrabandistas fazem a lista de tarefa das trs moas na nova aventura que esto
planeando. Frasquita e Merceds esto ansiosas, mas Carmen diz que no pode participar
porque est apaixonada. Os homens tentam convencer-lhe que seu namorado se junte ao
grupo. Quando ouvem Don Jos que se aproxima cantando eles saem. Carmen expressa a
alegria de ver-lo a danar para ele. Quando de longe soa uma trompeta, Don Jos diz que
deve partir para o quartel. Ela fica furiosa a acusa Don Jos no ter nenhum amor por ela, e
provoca uma tenso entre os dois. Don Jos pega na flor escondida na sua tnica e diz que
ele guardou aquela flor desde o primeiro dia que se encontraram. Carmen pede uma prova
incondicional de seu amor: pede a Don Jos para fugir o servio militar para viverem a mesma
vida com ela e os amigos. Ele sente-se mal com essa sugesto apesar de gostar dela, e
finalmente decide no abandonar o servio militar. Zuniga entra, pois tinha prometido a
Carmen que voltaria, pensando encontra-la s. Com ar es de desprezo para com o seu
subordinado Don Jos, ele fica incontrolavelmente raivoso ao encontra-los juntos, e provoca
Don Jos. Don Jos tira a sua baioneta contra o seu superior. Os ciganos e os contrabandistas,
convocados por Carmen, separam a briga, desarmam o oficial nervoso e o acompanham at
porta com uma certa cortesia irnica. Don Jos nessas condies no tem outra alternativa
seno fugir do servio militar, viver em perigo com os contrabandistas, e uma liberdade fora
da lei.
Terceiro Ato
Um lugar selvagem dos ciganos nas montanhas. O campo dos ciganos e contrabandistas, fica
num lugar rodeado de rochas. Os contrabandistas vm de todos os cantos carregando
mercadoria para o contrabando. Eles descansam depois duma longa caminhada em direco a
Sevilha. Don Jos est com muito remorso por ter desonrado o seu uniforme de soldado e a
sua me, e pensa com nostalgia na me que vive numa aldeia perto do lugar onde se
encontram. Carmen faz troa dele. Ela mostra que est cansada dele, mas ele ainda faz
cimes por ela. Meceds e Frasquita lem o futuro nas cartas. Alegria e amor para uma, e um
casamento lucrativo porm com viuvez precoce para outra. Carmen junta-se s duas.
Voyons, que jesseie mon tourEn vain viter les rponses amres tenta ler sua sorte. No
importa quantas vezes l as cartas elas dizem a mesma coisa, morte para ela, e em seguida
Don Jos.
Os contrabandistas identificaram os guardas aduaneiros da rampa de Sevilha. Carmen,
Frasquita e Merceds sabem qual a aco delas. El Dancaro chama as trs moas pois
precisam delas para distrair os guardas oficiais. Ele d ordens a Don Jos para ficar de guarda
no campo. Micala aparece, a procura de Don Jos. Antes de Don Jos se aperceber da
presena da Micla ele dispara com uma espingarda contra algum que se aproxima do
campo. Micala esconde-se. Escamillo aparece. Ele diz a Don Jos que vem ao encontro da
Carmen, pois ouviu dizer que ela est cansada do actual namorado. Don Jos revela que o tal
namorado ele mesmo, assim pem-se a lutar. Os contrabandistas voltam e separam a luta.
Escamilho convida todo o grupo para assistir a batalha dos toireadores de Sevilha onde ele vai
ser o protagonista. Eles descobrem a presena da Micla escondida num canto. Ela diz a Don
Jos que a me est morrendo, ele deve partir para ver a me, obrigado a deixar Carmen,
concorda partir para ver a me, mas, pro mete a Carmen que voltar. Escamillo, convenceu-
se que o romance com a Carmen est conquistado com a partida de Don Jos, assim sai do
campo cantando a distncia a sua cano do toireador vencedor.
Quarto Ato
Fora do prdio em Sevillha. A cena colorida, com muitas actividades festivas, com muitos
gritos dos vendedores das ruas. Os toureiros entram entusiasmados e so acolhidos com
gritos e assobios da multido. Escamillo entra com Carmen esplendidamente vestida de
braos dados. Ele deixa Carmen fora e vai ao ringue. Frasquita e Merceds dizem a Carmen
que viram Don Jos no meio da multido. Carmen diz que no tem medo dele. Don Jos
aparece e confronta-se com Carmen, e mais uma vez declara o amor dele por ela e tenta
convenc-la a fugir com ele. Ela recusa, e diz que a histria do amor deles so guas
passadas. Quando gritos e assobios se ouvem da arena, Carmen tira o anel que Don Jos
ofereceu e atira com desdenho para o cho. Cheio de cimes Don Jos tira uma faca do bolso
e esfaqueia Carmen at a morte, no mesmo momento em que Escamillo est sendo felicitado
por sua vitria. Quando os amigos da Carmen aparem no lugar do drama Don Jos grita: fui
eu quem a matou, podem-me prender, matei a minha Carmen adorada.
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Copplia
Ato I:
Praa de uma cidade da Cracvia. Swanilda est enciumada: seu noivo, Frantz, parece estar
apaixonado pela suposta filha de um fabricante de bonecos, o Dr. Coppelius. Copplia, porm,
no passa de uma boneca que faz o movimento de atirar beijos, no que respondida por
Frantz. Swanilda o surpreende nessa atitude e ameaa romper o noivado. Para provar sua
indiferena, dana uma czarda com os amigos. Ela recolhe a chave que o Dr. Coppelius
deixara inadvertidamente cair e chama as amigas. Temeroso, o grupo abre a porta e entra na
loja do misterioso velhinho.
Ato II:
Interior da loja. Copplia est sentada entre outros bonecos, tendo um livro nas mos. Ao se
aproximarem, Swanilda e as amigas descobrem que ela uma boneca . Aliviadas colocam
todos os bonecos em movimento. Coppelius interrompe furioso e pem todas em fuga; menos
Swanilda, que resolve pregar uma pea no velho vestindo-se com as roupas da boneca e
assumindo o seu lugar. Entra Fratz , em busca da filha de Coppelius. Este aproveita a
oportunidade para tentar realizar um sonho: atravs de passes mgicos transferir a vida de
algum para a sua Copplia. Ele fora Frantz a beber at que fique embriagado. Realiza ento
uma srie de passes cabalsticos, Swanilda entra na brincadeira e finge ganhar vida, deixando
o velho enlouquecido com suas danas . Por fim, preocupada com o noivo, resolve acabar com
o jogo e revela sua identidade. Coppelius desmaia e a dupla foge.
Ato final:
Esse ato na verdade um brilhante divertimento. Os vilarinhos esto reunidos para celebrar a
beno do sino da igreja e o casamento de Fratz e Swanilda. O Dr. Coppelius entra furioso
exigindo uma indenizao dos prejuzos causados em sua loja. O Burgomestre entrega-lhe
uma bolsa e o bal se encerra em clima de alegria e confraternizao geral.
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Dom Quixote
Ficha Geral
Nome: Dom Quixote, ballet em trs atos baseado na obra homnima de Miguel de Cervantes.
Estria: 26 de Dezembro de 1869, no Teatro Bolshoi pelo Ballet Imperial.
Coreografia: Marius Petipa e Alexander Gorsky.
Figurinos: Vadim Rindim.
Cenrios: Vadim Rindim.
Iluminao: Natasha Katz.
Msica: Ludwing Minkus.
Bailarinos de estria: Anna Sobeshenskaya (Kitri), Serguei Sokolov (Basilio).
Histria
Prlogo: Levado pela viso de Dulcinia, Dom Quixote comea sua aventura ao lado de seu
fiel escudeiro Sancho Panza.
Ato I:
Sevilha. Kitri, a filha de Lorenzo, est apaixonada por Basilio, mas decobre que seu pai quer
cas-la com Gamache, um nobre. Dom Quixote e Sancho Panza entram na vila, provocando
grande comoo. Ao olhar para Kitri, Dom Quixote pensa que achou sua Dulcinia. Movidos
pela idia do casamento arranjado, Kitri e Basilio, aconselhados por Espada e Mercedes,
decidem seguir Dom Quixote e Sancho Panza. Gamache e Lorenzo perseguem o casal.
Ato II.
Cena I: Acampamento cigano. Dom Quixote e Sancho Panza descobrem o casal fugitivo em
um amigvel acampamento cigano. Todos esto inspirados pelo clima de romance da noite. A
viso de Dulcinia aparece novamente para Dom Quixote, que percebe que Kitri no sua
idealizada, e que pertence a Basilio. De repente o vento ganha mpeto. Dom Quixote ento
ataca os moinhos de vento, pensando que so gigantes ameaando a segurana de Dulcinia.
Se sentindo miservel, ele cai em sono profundo.
Ato II.
Cena II: O sonho. Dom Quixote tem um sonho encantado com belas moas, onde a imagem
de Kitri simboliza sua Dulcinia.
Ato II.
Cena III: Aurora. Lorenzo e Gamache interrompem o sonho de Dom Quixote. Simpatizante
do amor do jovem casal, Dom Quixote diz o caminho errado para os homens.
Ato II.
Cena IIII: A taverna. Finalmente descoberta, Kitri forada por Lorenzo a aceitar o
casamento com Gamache. O frustrado Basilio comete 'suicdio'. Sem saber da farsa, Kitri
implora que Dom Quixote convena Lorenzo a desposar o 'cadver'. Ento Basilio 'ressucita'.
Kitri vai se arrumar para o casamento enquanto Dom Quixote e Basilio agradecem Lorenzo e
Gamache por terem aceitado o inevitvel.
Ato III: O casamento. A vila celebra o matrimnio. Dom Quixote congratula o casal, d um
caloroso adeus e continua suas aventuras.
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Esmeralda
capito com umas letras na mesa . Entra Gringoire , julgando que aquele abandono de
Esmeralda significa amor por ele . Tenta agarr-la , mais ela se livra , toma um punhal e o
ameaa . Esmeralda diz que s o desposou por piedade . Gringoire fica decepcionado .
Pouco depois aparecem Frollo e Quasmodo . Frollo declara seu amor por Esmeralda , mas
esta mostra o nome de Phoebus . Esmeralda foge . Frollo sai-lhe ao encalo , mas surge
Gringoire . Frollo tenta apunhal-lo , mas detido por Quasmodo , que jura vingar-se de
Phoebus .
Segunda cena - Jardim da manso de Gondelaurier , onde fazem os preparativos para o
casamento de Fleur de Lys com Phoebus .
Fleur de Lys dana com suas amigas . Entra o noivo , que beija , indiferente , a mo da
prometida .
Esmeralda vem danar ,acompanhada por Gringoire . Phoebus demonstra seu sentimento , o
que enfurece a noiva , principalmente depois que v a faixa de Phoebus com a cigana . Fleur
de Lys arrebata a faixa de Esmeralda , mas cai ao cho , desmaiada . Enquanto a levam para
casa , Gringoire protege a sada de Esmeralda , seguido depois por Phoebus .
Terceiro ato - 1 cena - Aposento em uma taberna .
Entra Clopin , com um archote a mo seguido por Frollo . Clopin indica um esconderijo e Frollo
entra ali , com um punhal .
Pouco depois chegam Phoebus e Esmeralda . O capito pergunta a jovem como ela pode amar
dois homens ao mesmo tempo . Esmeralda , tomando uma pluma e soprando-a , diz que seu
amor como uma pluma ao vento.
Ciumento , Frollo salta sobre os dois com um punhal na mo . Phoebus puxa Esmeralda para
um quarto . Ouvem-se um tiro e a queda de um corpo . Frollo sai correndo e salta pela janela.
Esmeralda cai ao cho desmaiada. Clopin invade o recinto seguido por outras pessoas . Acusa
Esmeralda pelo assassinato . A cigana presa , apesar de seus protestos.
Segunda cena - as margens do rio Sena ; direita , uma priso .
Esmeralda levada para o crcere pelos soldados. Gringore fica horrorizado ao saber que a
jovem foi condenada morte. Entra o cortejo do Rei dos Loucos , com Quasmodo nos ombros
dos mendigos e vagabundos . Esmeralda levada para a execuo .
Frollo prope salv-la se ela casar-se com ele . Nesse momento surge Phoebus , que declara
Esmeralda inocente. Aponta Frollo como autor do atentado contra ele . Esmeralda volta a si e
declara seu amor a Phoebus . Frollo fica louco e tenta apunha-lar a jovem . Quasmodo tiralhe o punhal e mata-o . O bailado termina com todos festejando a libertao de Esmeralda
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Giselle
entrelaados, que possui uma atmosfera de suspiros e lgrimas. o lugar onde se passa o
baile mgico da Willis. Elas so os espritos das jovens que foram enganadas e morreram
antes do dia do seu casamento. Elas se renem ali e obrigam jovens rapazes a danar at a
morte. meia noite, hora lgubre, e Hilarion est ali de viglia na sepultura de Giselle. Surge
uma sombra transparente e plida. Mirtha, a rainha das Willis. Ela evoca foras e com um
galho de alecrim toca todos os cantos, fazendo surgir outras Willis que se agrupam
graciosamente em torno dela. Neste momento, elas tiram Giselle de sua sepultura para inicila em seus ritos. Ela dana com suas graciosas irms, mas um barulho ao longe faz com que
todas Willis se dispersem e escondam no bosque. Albrecht, que chega trazendo flores.
Giselle surge para ele. O seu amor por ele ainda vive... Albrecht tenta peg-la mas ela
desaparece... Ele sai sua procura... Neste momento, Hilarion pego pelas Willis. Mirtha, a
rainha, ordena-o a danar at a exausto, fazendo-o cair nas profundezas do lago. As Willis
comeam ento uma orgia alegre, dirigida por sua rainha triunfante, quando uma delas
descobre Albretch e o traz para o crculo mgico. Mas no momento em que Mirtha vai toc-lo,
Giselle se lana na frente de Albretch, protegendo-o. Giselle leva-o proteo da cruz em seu
tmulo, mas Mirtha usa seu poder sobre Giselle para for-la a danar. Albrecht no suporta e
abandona a cruz que o preservava da morte e aproxima-se de Giselle. Eles danam at que
Albrecht cai de exausto. Mas neste momento surge a aurora, quebrando o poder da Willis. O
amor de Giselle por Albrecht salva-o.
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Harlequinade
Ballet em 3 atos e cinco cenas Coreografia: Oleg Vinogradov depois Marius Petipa.
Encenao: Alla Malycheva.
Msica: Riccardo Drigo.
Cenrio: Simon Pastukh.
Figurino: Galina Solovieva.
1 apresentao: Teatro de Hermitage de So Petersburgo, em 10 de fevereiro de 1900.
o pico do carnaval de Veneza, um dia que vinha apenas uma vez um ano. Os trajes bonitos,
farristas mascarados, msica, dana... Colombina est no balco de sua casa, prestando
ateno agitao das preparaes finais para as festividades. Aps fugir da casa, ela
desaparece na multido mascarada de farrista danando. O pai Colombina, Cassandre agarraa pela mo e tenta conduzi-la para trs da casa e impedir que ela se junte celebrao. Ela
tem que esperar seu noivo, o mercante rico Leandre. Cassandre determina que Colombina se
casar com Leandre. Entretanto, Colombina est apaixonada pelo simples e bom de corao,
arlequin, e ope-se ao plano de seu pai a casar-se com Leandre. Cassandre trava a porta e
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La Bayadre
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Ficha Geral Nome: La Fille mal Garde, bailado pantomima em dois atos e trs quadros.
Estria: Foi representado pela primeira vez em Bordus em 1786.
Coreografia: Poema e coreografia de Dauberval.
Msica: Primeiramente era uma seleo de trechos populares. Mais tarde a pea recebeu uma
partitura completa de Ferdinand Hrold.
Bailarinos da estria: Anna Pavlova, com grande estrela como Lisa e Pierre Vladimirof como
Colas.
Personagens: Simone, dona de uma prpera fazenda; Lisa sua filha; Colas, jovem campons,
apaixonado por Lisa; Thomas, rico vinhateiro; Alain, seu filho; o notrio da Aldeia.
Histria
O enredo muito simples, pois trata do desejo da me em ver a filha casada com um ricao,
ridculo, e que em nada pode despertar o amor. A filha ama um campons pobre. Alis, esse
bailado j foi apresentado com o ttulo A Intil Precauo, usado por muitas obras, inclusive
como subttulo da pera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.
Ato I:
O primeiro ato representa uma pequena aldeia, tendo a um lado a fazenda da viva Simone.
O dia amanhece. Lisa sua filha est apaixonada por Colas, um jovem campons das
redondezas. A me, entretanto, planeja cas-la com Alain, cujo pai, Thomas, possui um
vinhedo e muito rico. O primeiro ato transcorre numa srie de qiproqus e confuses, com
os dois jovens apaixonados procurando fugir da severa vigilncia materna. Destacam-se a
dana das galinhas e dos gatos, no incio; a dana da fita de Lisa; e o pas de deux de Lisa e
Colas com a fita.
Ato II:
O segundo ato nos apresenta um trigal. A colheita foi feita e dos festejam alegremente.
Thomas, querendo impressionar, trouxe um carrinho puxado por um pnei, onde coloca Lisa.
Mas Alain um perfeito imbecil. Uma tempestade dispersa a festa. Alain arrastado pela
fora do vento.
Ato III:
O terceiro ato representa o interior da fazenda de Simone. Ela e a filha esto chegando
encharcadas pela chuva. Simone tranca a porta e coloca a chuva, numa enorme corrente,
dentro do bolso de sua saia. Em seguida, vai troca fiar, e Lisa a ajuda a enrolar o fio. Logo, a
velha adormece. Lisa tenta tirar a chave, mas a me acorda. Toma de um pandeiro, e as duas
pem-se a danar. Simone volta a dormir. Surge Colas no postigo da porta. Os dois jovens se
beijam e se abraam. Percebendo que Simone est acordando, Colas fecha o postigo, e Lisa
volta a danar. Batem porta. So os aldees que vm a cobrar pelas suas jornadas. Simone
lhes paga. Dana dos aldees. Simone sai com os trabalhadores, mas deixa Lisa trancada. De
repente, Colas surge do meio do monte de feixes. Os enamorados trocam juras de amor e
seus lenos. Percebendo que Simone est de volta, Lisa esconde-o um quarto em cima da
escada. A jovem finge que est varrendo, mas a velha desconfia de algo ao ver o leno e
pergunta onde arranjou. Lisa fica confusa, e Simone a tranca no mesmo quarto em que estava
Colas. Batem porta. Chegam Thomas, Alain e o notrio da aldeia para celebrar o contato
nupcial. Alain chama os camponeses para presenciarem a assinatura do contrato. Simone diz
que Alain pode ir buscar a noiva no quarto, mas, assim que ele comea a subir a escada,
Colas lhe barra o caminho. Em seguida surge Lisa. Os jovens se ajoelham e pedem que os
deixem casar-se. O notrio e os camponeses tambm intercedem por eles. A final, Simone d
seu consentimento, para sua tristeza para tristeza de Thomas e Alain. O bailado termina com
uma alegre festa rstica, depois de um pas de deux dos noivos.
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La Sylphide
Ficha Geral:
Nome: La Sylphide.
Msica: Frederic Chopin (arranjos do piano orquestrados po Alexandre Glazunov, Igor
Stravinsky, Anatole Liadov, Nicolas Sokolov e Sergei Taneyev).
Coreografia: Michel Fokine.
Cenrios e roupas: Alexandre Benois.
Estria: Dia 2 de junho de 1909, pelo Ballets Russes em Paris (Theatre du Chtelet).
Bailarinos da estria: Tama Karsavina, Vaslav Nijinsky, Anna Pavlova, Alexandra Baldina.
Histria
O ballet 'La Sylphide' estreou em 1832 como um dos primeiros gritos de um movimento
juvenil que lutava contra o sistema da poca. Ele assustou os estabelecimentos de dana e foi
visto como a voz de uma nova gerao, que igualmente tcnica tinha um potente carter
expressional no que dizia respeito angstia e raiva.
La Sylphide introduziu o mundo da dana na Era Romntica, uma gerao de artistas jovens
que revolucionaram o ballet com seu desprezo realidade e paixo pela iluso. Com a
Revoluo Francesa em 1789, o Estado do qual os bailarinos e artistas do Leste Europeu
dependiam tanto desapareceu. E esta nova gerao, respondendo opresso e anonimato da
Revoluo Industrial, tiveram as cabeas voltadas um mundo de sonhos, algum lugar oposto
desagradvel realidade.
Foi o primeiro ballet a exprimir com sucesso a filosofia Romntica. Um heri prestes viver
feliz para sempre, que de repente joga tudo para o alto em busca da verdadeira felicidade uma busca que se mostra improdutiva.
James, um campons escocs, est prestes a se casar com uma camponesa chamada Effie.
Uma Slfide se apaixona por James no dia de seu casamento. Ela se torna visvel para ele, e
ele tambm corresponde a seu amor, deixando sua noiva, parentes e os convidados do
casamento para fugir com a Slfide. James, um simples mortal, percebe que impossvel
mant-la como uma mortal. Madge, uma bruxa, percebe a aflio de James e o oferece um
leno mgico que deve ser amarrado nos quadris na Slfide. Ele diz que isto far suas asas
carem e assim ela no poder voar. A esperana de James ter a Slfide como sua para sempre
destrudo quando ela cai no cho, morta.
Os amigos da Slfide e as Slfs aparecem e a tomam. A Slfide morre em seus braos enquanto
James, triste, v tudo. As Slfs a deixam no ar e a levam embora. De longe, James percebe
que Effie est se casando com outro homem. Madge entra e confronta o raivoso James. Ele
tenta assassin-la, mas Madge o enfeitia com um sopro e o mata. Madge alegra-se por sua
vitria e ento o ballet termina.
No um costumeiro final feliz, mas foi este ballet que influenciou uma gerao que mudou a
cara da dana, com a criao de tanta coragem e belas iluses.
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Ficha Geral Nome: O lago dos Cisnes- Ballet em quatro atos baseado na verso francesa de
um conto de fadas alemo.
Msica: Piotr IIyich Tchaikovsky.
Coreografia: Primeira coreografia por Julius Reisinger. Segunda coreografia e de sucesso por
Marius Petipa ( atos I e III) e Lev Ivanov ( ato II e IV).
Estria: Primeira apresentao em Moscou a 4 de maio de 1877, no Bolshoi Theater (verso
de Reisinger). Segunda verso a estrear somente em 27 de janeiro de 1895, no Marijinsky
Theater, em So Petersburgo.
Elenco de estria: Pierina Legnani (Odette-Odile), Pavel Gerdt (Prncipe Siegfried), Alexander
Oblakov (Benno), Alexei Bulgakov (Von Rothbart).
Histria
Ato I:
Uma campina prxima ao castelo. tarde. O Prncipe Siegfried organizou uma caada para
celebrar seu vigsimo primeiro aniversrio. Os trabalhadores tiveram folga e organizaram um
piquenique que o Prncipe prometeu ir, mas este foi interrompido pela Rainha, sua me, que o
lembrou que era seu dever nesta sua maioridade de escolher uma noiva entre seis princesas.
Quando o sol vai se pondo os trabalhadores vo indo embora. O Prncipe, triste em pensar que
sua liberdade iria embora foi animado por Benno, que avistou alguns cisnes. O Prncipe,
pensando que a noite uma criana, vai busca deles, e os outros caadores vo embora.
Ato II:
Algumas horas depois, beira do lago. Enquanto o Prncipe Siegfried adentra a floresta para
caar, v um belo cisne a voar. Ele cuidadosamente o mira, mas, para sua surpresa, o pssaro
se transforma na mais linda das moas, e ele se esconde por entre as rvores para observla. Incapaz de conter sua curiosidade, ele aparece e a assusta. Ele assegura que nenhum mal
ir fazer para com ela e a pede que explique o fenmeno que acabara de presenciar.
Impressionada por sua gentileza, Odette revela a histria de sua situao. Ela conta que
uma Princesa nascida em bero de outro que foi enfeitiada por um feiticeiro malvado e agora
sua sina ser um cisne ; apenas em algumas horas do escuro que ela se transforma em
humana. O lago em que habita foi formado pelas lgrimas de sua me. Ela conta que est
condenada para a eternidade, e somente se um jovem virgem jurar eterna fidelidade a ela e
despos-la, s assim ela se libertar. Mas, se ele a trair, ento ela permanecer um cisne para
sempre. Neste momento o feiticeiro aparece. O Prncipe apaixonado pega seu arco e flecha,
mas Odette imediatamente protege o feiticeiro com seu corpo, pois sabe que se ele for morto
antes do feitio ser quebrado, tambm ela morrer. O feiticeiro desaparece, e Odette se
esconde na floresta. Siegfried percebe que seu destino est agora mudado. A alvorada
comea a aparecer Odette tomada mais uma vez pelo feitio, retornando a seu disfarce de
cisne. Siegfried vai embora desesperado.
Ato III:
A noite seguinte, no Salo de Festas. Convidados de muitas realezas aparecem para a festa
de aniversrio, incluindo as seis princesas e seus dotes, de que a Rainha Me escolhera como
elegveis esposas para a mo de seu filho. A Rainha ordena que o entretenimento comece, e
ento convida as princesas a danar. O Prncipe dana com cada uma. Sua me ento o
ordena que se decida, mas ainda com a memria de Odette, ele recusa todas, para desgosto
da me. A fanfarra anuncia ento a chegada do Baro Von Rothbart com sua filha Odile.
Siegfried, que se encanta com a beleza de Odile seduzido por sua semelhana com Odette,
e declara seu amor e fidelidade a ela. Rothbart e Odile, triunfantes, revelam sua decepo, e
Siegrfried percebe que foi vtima de um plano malvado. Ele corre ento no meio da noite.
Ato IV:
noite na beira do lago. Todos os cisnes esto ansiosos pelo desaparecimento de Odette. Ela
aparece e conta do plano de Rothbart, dizendo que antes do amanhecer ela deve morrer.
Houve-se o barulho de um trovo. Siegfried a acha e implora seu perdo. Enquanto o
amanhecer se aproxima, Rothbart aparece mais uma vez disfarado de feiticeiro. Odette
conta a Siegfried que ela deve se matar, ou ento ser eternamente um cisne. Siegfried,
sabendo que seu destino est mudado para sempre, declara que ele ir morrer com ela,
assim quebrando o poder de Rothbart. Os apaixonados se jogam no lago. Rothbart recebe um
choque mortal e todo o seu poder est acabado. Enfim, o casal estar unido para sempre na
vida aps a morte.
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O Corsrio
armados. Gulnara, perseguida por Birbante, pede proteo a Conrado. Medora lhe conta que
foi ele quem a entregou ao judeu. Quando Conrado vai mat-lo, Medora intercede, e Birbante
aproveita para fugir. O pax volta com reforos prende Conrado, condenado-o morte.
Terceiro AtoAposentado do pax. O Pax Seid diz a Medora que aceite casar-se com ele que a vida de
Conrado ser poupada. Como a jovem recusa, o pax faz um sinal e entra o corsrio a
caminho do suplcio. Medora, ento, concorda. O pax os deixa a ss. Conrado no aceita as
condies, mas entra Gulmara que diz que tem um plano, e que confiem nela. Ao voltar o
pax, os dois dizem que esto de acordo com a proposta. O soberano, satisfeito manda
preparar uma grande festa de casamento. A noiva entra coberta com um grande vu.
Percebe-se que se trata de Gulnara. Concluda a cerimnia, o pax coloca um anel no dedo da
jovem. Nos aposentos do pax, quando o vu retirado, surge Medora, que dana para ele.
Medora consegue pegar as pistolas e o punhal do soberano e o amara. Ao bater meia-noite,
entra Conrado por uma janela e leva Medora com ele. Seid consegue se libertar e toca o
gongo. Todos acorrem, mas tarde. O casal de enamorados j fugiu para o navio do corsrio.
Gulnara mostra o anel provando que sua esposa. Segunda Cena- a bordo de um navio.
Conrado e Medora esto abraados na ponte do navio e preparam-se para comemorar sua
fuga, quando desencadeia-se uma tempestade. Um raio atinge o barco, que se parte, e
naufraga.
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O Quebra-Nozes
Ficha Geral:
Nome: Quebra-nozes.
Estria: teve sua primeira apresentao no dia 18 de dezembro de 1892.
Coreografia: A coreografia original creditada normalmente a Marius Petipa e seu assistente
Leon Ivanov.
Bailarinos de estria: Depois de mais de 50 anos de histria, um dos mais marcantes
"Quebra-nozes" foi realizado em 1954 no New York City Ballet, com coreografia de George
Balanchine. Este Ballet foi apresentado por Rudolf Nureyev, Royal Swedish Ballet (1967) e
England's Royal ballet (1968) e Mikhail Baryshnikov, American Ballet Theatre (1976). Com
tantas produes deste ballet, ele se tornou um dos mais lembrados no repertrio clssico de
natal, no teatro , no bal e no gelo.
Histria
A histria se passa na Europa Oriental, durante o sculo XIX. Um mdico e prefeito da cidade,
Jans Stahlbaum se maravilha ao realizar um Natal para sua famlia e amigos. Seus dois filhos,
Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados. A neve traz uma atmosfera festiva
enquanto os convidados chegam. Atrasado, como sempre, chega Herr Drosselmeyer, padrinho
de Clara, que chega com grande festa. Ele entrete todos os espectadores com seus bonecos
danantes. Todas as crianas recebem presentes. Com um pouco de inveja, Clara pergunta a
Drosselmeyer por seu presente. Ele brinca com ela e depois a oferece um presente bem
diferente, um quebra-nozes. Encantada, Clara logo se fascina pelo brinquedo. Seu irmo
rouba seu presente e o quebra, deixando Clara desapontada. Drosselmeyer conserta o pobre
quebra-nozes, mas Clara ainda est desapontada. Mas o padrinho promete que tudo ficar
bem. A noite chega e os convidados comeam a deixar a casa. Clara vai para a cama, mas ela
acorda de repente no meio da noite e v que seu querido Quebra-Nozes tomar vida. no!
Surgem ratos malvados de todos os lados! Eles esto sendo comandados pelo Rei dos Ratos,
que corajosamente derrotado pelo quebra-nozes. De l eles so transportados para uma
terra de magia, numa embarcao especial. L o Quebra-Nozes se transforma num
encantador Prncipe. Eles atravessam uma terra encantada onde encontram os danantes
flocos de neve. Avisada pelos anjinhos, a Fada Aucarada fica sabendo que o prncipe e sua
acompanhante chegam, e assim convoca todo o povo de seu Reino dos Doces. Ao chegar, o
prncipe conta suas aventuras como quebra-nozes, e em seguida os dois so deliciados com
as mais gostosas guloseimas, com todos os personagens do reino dos doces danando para
eles. Ao final, Clara acorda e percebe que tudo foi um sonho. E que sonho maravilhoso!!!!
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Paquita
Ficha Geral:
Nome: Paquita.
Msico: Edouard Delvedez.
Coreografia: J. mazilier e Marius Petipa.
Estria: Paris, teatro Imperial de Msica (atual pera de Paris) em 01/04/1846.
Bailado: Em dois atos e trs cenas.
Histria
A histria transcorre em Saragoza, na Espanha. Em uma festa na casa de Dom Lopezesto
todos sentados esperando a dana dos ciganos. Dom Lopez tenta aproximar Lucien, seu filho,
da filha do governador. Os dois jovens no gostam muito da idia. Entra Paquita, a cigana, e
Inigo, o chefe dos ciganos e comeam a danar. Paquita e Lucien trocam olhares. Ao acabar a
dana, Inigo pede a Paquita para passar o chapu entre os convidados. Ela no gosta e Inigo
ameaa bater-lhe, quando Lucien surge na sua frente. Inigo percebe o interesse de Lucien em
Paquita. O governador chama Inigo e juntos tramam a morte de Lucien, combinando de usar
Paquita para atra-lo. Paquita e Lucien encontram-se a ss e ele pede a ela que fuja com ele.
Ela, assustada, no aceita. Todos vo embora, e Lucien diz que ir depois, porque os ciganos
daro uma festa em sua homenagem. Enquanto isso, Inigo e o governador esto tramando a
morte de Lucien. Quando Paquita escuta que eles colocaro veneno na bebida do jovem, eles
se retiram e, Paqu ita, nervosa, faz barulho. Inigo a surpreende, mas ela o convence que
acabara de entrar. Entra Lucien, que pede abrigo a Inigo, que concorda. Paquita tenta avis-lo
por sinais de que corre perigo. Inigo pede que Paquita prepare a refeio. Lucien se d conta
do perigo. Durante o jantar, Paquita mostrar o que ele pode beber ou no. Ao chegar a
bebida envenenada, Paquita derruba uns pratos e, na confuso, ela troca os copos. Logo
depois, Inigo adormece. Os dois fogem, pois os guardas do governador iriam chegar para
matar Lucien. Os dois vo at a casa do Conde de Hervilly, onde contam que o governador
tramou tudo com o cigano. Paquita reconhece a fisionomia do Conde como se fosse seu pai. O
Conde diz que ela era sua sobrinha, e que seu irmo havia sido morto por ciganos. Ela
entende ser a nica sobrevivente do ataque, passando a ser criada por Inigo. O Conde manda
prender toda a comitiva do governador, e adota sua sobrinha dando uma bela festa junto com
Lucien.
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Raymonda
Ficha Geral
Nome: Raymonda, um bailado em trs atos.
Estria: 19 de janeiro de 1898, no Teatro Maryinsky em So Petersburgo (Rssia).
Coreografia: Marius Petipa.
Libreto: Lydia Pashkova e do prprio coregrafo.
Msica: Alexander Gluzanov.
Bailarinos de estria: Pavel Gerdt, como Abderakhman, Pierina Legnani, como Raymonda e
Segei Legat como Jean de Brienne.
Observaes
'Raymonda' surgiu a partir da idia de misturar a cultura medieval com o exotismo oriental,
aps sucessos como 'O Lago dos Cisnes' e La Bayadre. Assim pensaram em ambientar o
bailado durante as Cruzadas, onde uma mulher fosse amada por dois homens e o choque de
culturas pudesse ser explorada ao mximo. A partir destes itens o libreto de Raymonda foi
escrito por Lydia Pashkova, que no foi muito bem aceito por Vsevolojski, diretor do Teatro
Imperial, que o reescreveu junto com Marius Petipa. Havia grandes incoerncias histricas,
que mesmo com pequena correo ainda apresentam deficincias. O Cavaleiro Jean de
Brienne s aparece no final conflito dramtico, ou seja, j no final do II ato. O mesmo
acontece com seu rival, o sarraceno Abderakhman, que s entra em cena como personagem
real no II ato, e em todas as suas entradas, fascinado por Raymonda, tenta conquist-la,
mesmo que fora. Assim os personagens acabam por se tornar um pouco exangues. A
prpria Raymonda no apresenta qualquer profundi dade dramtica. Petipa queria que o II ato
se passasse em Crdoba ou Granada. Em suas notas encontramos: O sarraceno decide raptar
Raymonda e lev-la consigo para a Espanha. Foi prevendo isto que comps a 'sute oriental'do
II ato. A protagonista deveria inclusive participar dela, envergando trajes mouros. Petipa
desejava ainda acrescentar uma quarta personagem, a bela Galiana, que seria a sedutora
antagonista da prisioneira provenal. Petipa teve porm que renunciar aos seus projetos e
adequar-se ao enredo mais convencional de Lydia Pashkova e de Ivan Alexandrovich
Vsevolojski.
Histria
A ao se desenrola no sculo XIII. Ato I : No Palcio de Raymonda prepara-se a festa do
aniversrio de Raymonda, sobrinha da Condessa Sybil de Daurice, da Frana. Todos danam
alegres e despreocupados. Entra a Condessa, que repreende os convivas por sua ociosidade.
Mostra-lhes a esttua da Dama Branca, uma antepassada sua, que castiga os que se mostram
infiis s tradies da famlia. O Cavaleiro Jean de Brienne vem despedir-se da noiva,
Raymonda. Ele est de partida para uma cruzada chefiada pelo Rei Andr II, da Hungria. Cai a
noite. Surge diante de Raymonda o fantasma da Dama Branca, que conduz a jovem ao Reino
Mgico da Fantasia, onde Jean de Brienne a espera. Eles danam felizes. Repentinamente
Jean desaparecer. Surge em seu lugar um desconhecido e extico Cavaleiro Oriental, que faz
uma apaixonada declarao de amor encantada Raymonda. Esta, assustada, desfalece.
Com a chegada da aurora, a jovem desperta e conclui que as vises foram uma premonio
de seu destino.
Ato II: No castelo dos Daurice Uma festa est em andamento. Os convidados vo chegando,
entre eles o cavaleiro sarraceno Abderakhman, com enorme comitiva. Assustada, Raymonda
reconhece nele o misterioso cavaleiro dos seus sonhos. Abderakhman oferece jovem poder
e riqueza em troca da sua mo. Enfurecido ao ver-se repelido por Raymonda, ele decide
rapt-la. Nesse exato momento entram Jean de Brienne e os cavaleiros, que retornam da
cruzada, tendo frente o Rei Andrei II. O rei prope que Jean e Abderakhman decidam seu
destino em um duelo. Jean de Brienne sai vencedor. Ele e Raymonda esto novamente juntos.
Ato III: Parque do castelo de Jean de Brienne Comemorao das bodas de Jean e Raymonda.
Desfile dos convidados. Andrei II abenoa os noivos. Os festejos terminam com um grande
baile hngaro em homenagem ao rei.
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Romeu e Julieta
Ficha Geral
Nome: Romeu e Julieta, bal em trs atos e treze cenas.
Estria: 11 de janeiro de 1940, no teatro do Kirov, em Leningrado.
Coreografia: Kenneth MacMillan, depois de Lavrovsky, assim como outros; Romeu e Juliate
uma das histrias que possuem mais verses em ballet.
Msica: Sergei Prokofiev.
Bailarinos da estria: galina Ulianova (Julieta) e Constantin Sergueyev (Romeu).
Histria
Ato I. Cena 1: No mercado de Verona Romeu, filho dos Montquio, tenta sem sucesso
declarar seu amor a Rosalina e consolado por seus amigos Mercrio e Benvolio. As pessoas
comeam a se encontrar no mercado, e uma discusso ocorre entre Tebaldo, sobrinho dos
Capuleto, e Romeu e seus amigos. Os Capuletos e os Montquio so inimigos eternos, e por
isso, logo se inicia uma briga. Os Montquios e os Capuleto lutram entre si, at que so
interrompidos pela chegada do Prncipe de Verona, que tenta dar fim hostilidade existente
entre as duas famlias.
Ato I. Cena 2:
A sala de Julieta na casa dos Capuleto Julieta, brincando com sua ama, interrompida por
seus pais. Eles a apresentam a Paris, um rico e jovem nobre que pediu sua mo em
casamento.
Ato I. Cena 3:
Fora da casa dos Capuleto Os convidados chegam para o baile oferecido pela famlia. Romeu,
Mercrio e Benvolio se disfaram com mscaras e decidem ir em busca de Rosalina.
Ato I. Cena 4:
O salo de bailes Romeu e seus amigos chegam no clmax da festa. Os convidados vem
Julieta danando; Mercrio, vendo que Romeu est hipnotizado por ela, decide distrair sua
ateno. Tebaldo reconhece Romeu e ordena que deixe o salo, mas um Capuleto intervm e
o acolhe como convidado em sua casa.
Ato I. Cena 5:
Fora da casa dos Capuleto Enquanto os convidados deixam o salo, o Capuleto reprime
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Spartacus
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