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Ballet Apostila

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BALLET CLSSICO - INICIAO

A seqncia dos passos da barra :


1- aquecimento
2- pli
3- petit battement tendu
4- petit battement jet
5- rond de jambe
6- bateria ( saltos) / frapp
7- grand battement
NOMENCLATURA :
en dehors = para fora
en dedans = para dentro
devant = na frente
derrire = atrs
a la second = ao lado
en avant = para frente
en arrire = para trs
POSIES DO CORPO :
en face = de frente para o pblico
crois = cruzado
en effac ou en ouvert = aberto
A sala de aula possui 8 cantos ou diagonais.
As Principais Posies dos Braos
Existem outras posies de braos, que partem das posies descritas aqui. Seus nomes
variam de acordo com os mtodos usados hoje so de origem inglesa, russa e cubana.

-Primeira Posio
"Braos abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mos ficam prximas
uma da outra e quase tocam as pernas
-Posio Preparatria
Os braos e as mos ficam na altura do estmago, arredondados, como se segurasse uma

grande melancia. Os cotovelos ficam virados para fora.


-Segunda Posio
Os braos ficam ao lado do corpo, levemente arredondados. As mos acompanham a linha
dos braos.
-Quinta Posio
Os braos ficam arredondados, ligeiramente frente da cabea.

As Principais Posies dos Ps

Em todas as posies, os ps ficam para fora (posio "en dehors"), o que depende de as
coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.

BALLET CLSSICO
CONCEITOS BSICOS
Devant = na frente
Derrire = atrs
En avant = p/ frente
En arrire = p/ trs
A la second = ao lado ( em segunda)
Crois = cruzado

Effac ou Ouvert = aberto


En face = de frente
Ecart = separado, afastado
En dehor = p/ fora
En dedan =p/ dentro

NOMENCLATURA
1. ADAGIO : exerccios no centro , consistindo de movimentos lentos e graciosos que
podem ser simples ou com maior grau de dificuldade. Estes exerccios desenvolvem a
capacidade de sustentao e equilbrio, alm da postura correta. Os principais passos do
adgio so : plis, developps, grand ronds jambe en lair, attitudes, arabesques, etc..
2. ALLEGRO : so movimentos brilhantes e vivos , como: changements, echaps, jets,
coups, assembls, glissades, etc...
3. ALLONG : alongado , estendido, esticado. Ex: quarta posio allong
APLOMB - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do
corpo e dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.

4. TERRE : tudo que feito no cho.


ARRONDI - Arredondado, curvo. Exemplo: battement arrondi.
5. EN LAIR : tudo que feito no ar.
6. EN PROMENADE : andando ou em passeio. Ex: arabesque en promenade, ou seja,
voc faz um arabesque e gira lentamente sobre o calcanhar da perna de apoio.
7. ARABESQUE : posio em que o corpo est apoiado sobre uma das pernas, com a
outra estendida atrs formando um ngulo de aproximadamente 90. Os ombros devem ser
mantidos retos em frente linha de direo.
* ( VER FIGURAS DOS ARABESQUES).
8. ARABESQUE PENCHE : quer dizer arabesque debruado. O tronco inclina-se para
frente medida que a perna de trs vai subindo o mais alto possvel.
9. ASSEMBL : quer dizer juntos ou reunidos. Pode ser :
- devant : 5 posio com o p direito na frente. O p direito escorrega para 2 posio
( ao lado) no ar, junta-se com o p esquerdo no ar e fecha na frente.
- derrire : 5 posio com o p direito atrs. O p direito escorrega para 2 posio no
ar, junta-se com o p esquerdo no ar e fecha atrs.
- dessu : 5 posio com o p direito atrs. O p direito escorrega para 2 posio no ar,
junta-se com o p esquerdo no ar e fecha na frente.
- dessous : 5 posio com o p direito na frente. O p direito escorrega para 2 posio
no ar, junta-se com o p esquerdo no ar e fecha atrs.
-

en avant : 5 posio com o p direito na frente. O p direito escorrega para 4


posio no ar, junta-se com o p esquerdo no ar e fecha na frente, deslocando o
corpo

- en arrire : 5 posio com o p direito atrs. O p direito escorrega para 4 posio no


ar , junta-se com o p esquerdo no ar e fecha atrs , deslocando o corpo.
OBS: Deve-se iniciar e terminar o passo com demi-pli e esticar as pontas durante o
salto.
10. ASSEMBL SOUTENU EN FACE : um assembl sustentado de frente para o
pblico.
- dessu : 5 posio p direito atrs. Demi-pli escorregando o p direito esticado para 2
posio terre; volta-se para 5 posio direita na frente por relev.
- dessous : 5 posio p direito na frente. Demi-pli escorregando o p direito esticado
para 2 posio terre; volta-se para 5 posio direita atrs por relev.
11. ASSEMBL SOUTENU EN TOURNANT : um assembl sustentado girando.

- en dedan ( p/ dentro) : 5 posio direita atrs. Demi-pli ,degag a la second terre com
o p direito; este junta-se em 5 posio na frente na meia-ponta e o giro feito na
direo do p de trs ( esquerdo) .
Ao fechar 5 o p esquerdo troca e fica na frente.
- en dehor ( p/ fora) : 5 posio direita na frente. Demi-pli, degag a la second terre
com o p direito; este junta-se em 5 posio atrs na meia-ponta e o giro feito na sua
direo. Ao fechar 5 o p direito continua na frente.
12. ASSEMBL PORT : assembl levado. Este assembl requer um passo preparatrio
antes. Durante o assembl port , o corpo transportado no ar de um lugar para outro.
13. PETIT ASSEMBL : pequeno assembl. A perna em movimento estica-se no ar com
sentido vertical ( p/ baixo) e fecha 5 posio em seguida.
14. ATTITUDE : uma das pernas fica dobrada na frente ( devant) ou atrs (derrire) num
ngulo de cerca de 90 . A coxa deve estar bem aberta para fora , ou seja , en dehor.
BALANC Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e
uma alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser
feito cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli,
dgag o p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demipli cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo
para a direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este
ligeiramente, e depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p
esquerdo levantado com um cou-de-pied atrs.
15. BALLOTT : quer dizer jogado, atirado. 5 posio com o p direito na frente, demipli. Coup com o p esquerdo, pula e troca fazendo um coup com o p direito , seguido
por um develop.
OBS: Deve-se iniciar e terminar o passo com fondu na perna de apoio. Geralmente feito
com o corpo em effac.
16. BATTEMENT :quer dizer batida. Portanto:
Petit battement tendu = pequena batida esticada
Grand battement = grande batida
Petit battement gliss ou jet = pequena batida fora do cho
Battement frapp = battement batido
17. BATTEMENT EN ROND ou GRAND ROND DE JAMBE : grande batida redonda.
O rond de jambe en lair , passando por todas as posies, sendo seu ponto mais alto
quando a perna passa a la second.
18. BATTERIE : quer dizer bateria, ou seja inclui todos os passos batidos e saltitantes.
BALLON - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do
bailarino como os suaves pulos de uma bola de borracha.

BALLOTT Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio,
ballon e paulement. Tambm chamado de Jet bateau.
19. BALLONN : quer dizer pulado. O bailarino pula esticando a perna de baixo e
executando um battement com a outra perna , caindo com coup e fondu sobre a perna
de base. Pode ser devant, a la second , derrire ou en avant.
OBS: pode ser feito com relev ao invs de saltar, principalmente nas pontas
( BALLONN SUR LA POINTE)
20. BATTU : quer dizer batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado
battu. Ex: assembl battu.
BRAS Braos.
Bras bas Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos repousando
nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que os
cotovelos toquem no corpo.
21. BRIS : quer dizer partido. Fundamentalmente, um bris um assembl batido em
movimento. A perna em movimento arrasta-se da 5 posio de forma que a ponta do p
fique alguns centmetros do cho, bate na frente ou atrs da outra perna que se desloca ao
encontro dela ; em seguida ambos os ps voltam ao cho simultaneamente em demi-pli na
5 posio. Pode ser :
- dessu = bris por cima . Sai com a perna de trs, bate na frente e termina atrs.
- dessous = bris por baixo. Sai com a perna da frente, bate atrs e termina na frente.
OBS : Os briss so classificados em :
2/2 : sai de 5 posio e termina em 5
2/1 : sai de 5 posio e termina em coup
1/1 : sai no coup e termina no coup
1/2 : sai no coup e termina em 5 posio
22. BRIS VOL : bris em vo. O bailarino acaba num p s ( em coup ou com a perna
esticada) depois da batida, com a outra perna cruzada na frente ou atrs.
23. CABRIOLE : quer dizer salto, cabriola. um passo de elevao no qual as pernas
estendidas so batidas no ar. A perna de sustentao vai de encontro com a do
movimento.
24. CAMBR : quer dizer arqueado. Dobrar o corpo para trs a partir da cintura, com a
cabea e os braos acompanhando o movimento do corpo.
CENTRE PRACTICE - Exerccios feitos no centro.
25. CHAIN ou DEBOUL : quer dizer cadeias, elos. Consiste numa srie de voltas
rpidas e contnuas com os braos mantidos em 1 posio.

26. CHANGEMENTS : troca de ps. So passos saltitantes na 5 posio trocando os ps


no fechamento da 5.
27. CHASS : escorregar o p direito para 2 ou 4 posio ( en avant ou en arrire) ,
transportando o peso do corpo para a perna direita.
Ciseaux -

Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas


numa posio ampla e en lair cortando com ambas o ar, cruzando
com um movimento brusco uma das pernas levando-a esticada da
frente para trs.
Cloche -

O p passa da frente para trs atravs da primeira posio,


seja num jet ou tendue, por exemplo.
Contratempo. Passo composto de um coup chass,
temps lev, chass pass. 5 posio, direita em frente; coup com a
perna esquerda, chass en avant com a direita, um temps lev sobre
a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um chass
pass com a esquerda terminando em 4 allonge, com o peso sobre
a perna esquerda em demi pli e a direita atrs em degag a terre.
Contretemps

28. SUR LE COU-DE PIED : indica sobre o colo do p. Consiste em colocar o colo do
p sobre o tornozelo da outra perna, de modo que os dedos esticados se projetem para o
cho. O joelho deve ficar en dehor.
29. COUP : quer dizer cortado. um passo intermedirio feito como preparao ou
impulso para outro que vem em seguida. Tem esse nome porque um p corta o outro
tomando seu lugar.
Crois -

Cruzado. O cruzamento das pernas com o corpo colocado em


ngulo oblquo em relao ao pblico.

crois devant

crois derrire

30. DEGAG : quer dizer destacado. No degag , o p est esticado e no h


transferncia do peso do corpo. Pode ser feito devant, a la second ou derrire.
Demi-bras meio brao.

31. DEMI-PLI : joelhos meio dobrados. Todos os passos de elevao comeam e


terminam com um demi-pli.

Dessous ou Under- Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.
Dessus ou Over- Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.

32. DETIR : quer dizer distender a perna , visando um alongamento completo.


33. DETOURN : quer dizer desvirado. 5 posio com o p direito atrs, pli; voc faz
um relev girando para o lado da perna de trs ( no caso, a direita) e termina com o p
direito na frente.
34. DEVELOPP : quer dizer desenvolvido. um exerccio feito para adquirir equilbrio
e sustentao de perna. Inicia-se pelo pass at uma altura mxima (sem desencaixar o
quadril) e vai desenvolvendo a perna lentamente a partir do joelho.
Divertissement 1. Uma seo de danas no bal que no tem nehuma conexo com o
enredo, por exemplo, a dana das fadas, em A Bela Adormecida, 3 Ato, ou Campons,
pas de deux em Giselle 1 Ato.
2. Uma curta dana ou trecho de um longo bal como uma parte separada em determinado
programa.
cart Separado, apartado. O cart uma posio especial do corpo quando este fica
diagonalmente em direo ao pblico com os braos e pernas alinhados. Uma da s

pernas fica la second e os braos em posio de atitude, sendo


que o da perna esticada o mais baixo.

Ecart devant

35. ECHAP SAUT : chap pulado. Pode ser feito tanto para a 2 como para a 4
posio.

Effac ou Ouvert Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.
Estando a perna de trabalho aberta em relao perna de base.

Effac devant

36. ECHAP RELEV : echap subindo em relev na 2 ou 4 posio.


37. ELEV : subir na meia- ponta com os joelhos esticados.
EN BAS: Em baixo. Usado para indicar uma posio baixa dos braos.
EN BALANOIRE, Como uma gangorra. Termo aplicado a um grande battement
quando executado com um movimento contnuo de balanceio da quarta posio na frente
ou atrs, passando por aquelas posies na primeira. O movimento o mesmo que en
cloche.
38. EN CLOCHE : quer dizer em sino. Refere-se aos petits ou grands battements en lair
alternados para frente e para trs, passando pela 1 posio.

39. EN CROIX : quer dizer em cruz. Indica que o passo deve ser feito devant, a la second
e derrire . Ex : battement tendu en croix.
40. ENTRECHAT QUATRE : quer dizer entrelaado. Demi-pli , salta abrindo
ligeiramente as pernas e bate a perna da frente atrs da outra perna e volta fechando na
posio inicial em demi-pli.
41. ENTRECHAT TROIS : demi-pli , perna direita na frente. Salta batendo a perna
direita na frente que cai coup derrire sobre a perna esquerda em demi-pli ( DEVANT).
Demi-pli, perna direita atrs . Salta batendo a perna direita na frente que cai em coup
devant sobre a perna esquerda em demi-pli ( DERRIRE).
42. ENTRECHAT SIX : parecido com o entrechat quatre, mas tem uma batida a mais , e
a perna da frente termina atrs.
43. FERM : quer dizer fechado. Indica que os ps devem fechar no final de um exerccio.
44. FLIC-FLAC EN TOURNANT : trata-se de um pequeno movimento de fouet
comeando em degag a la second. Pode ser en dehor ou en dedan.
Fondu, Fondue Descida, derretido. Um termo utilizado para descrever a baixa do nvel do
corpo atravs da dobradura dos joelhos da perna de base. Saint-Lon escreveu Fondu
em uma perna enquanto pli em duas. Em alguns instantes o termo fondu tambm
utilizado para descrever a finalizao de um passo quando a perna que est trabalhando vai
ao cho em um movimento suave.

45. FOUET : quer dizer chicoteado. Relev pass, develop devant com fondu na perna
de apoio, leva a perna do movimento para 2 posio en lair continuado por um giro en
dehor. O fouet deve ser acompanhado pelo movimento contnuo dos braos e da cabea.
Frapp Batido ou bater.

46. GRAND FOUET : neste fouet o corpo muda da posio de effac devant para um
arabesque, passando antes pela 2 posio en lair. Pode ser feito com relev, piqu ou
temps lev sobre a perna de apoio.
47.GLISSADE : quer dizer deslizar. um passo de deslocamento , portanto deve iniciar e
terminar com demi-pli. Pode ser :
- devant : desloca-se para o lado, comeando com a perna da frente, a qual termina na
frente.
- derrire : desloca-se para o lado, comeando com a perna de trs, a qual termina atrs.
- dessu : desloca-se para o lado, comeando com a perna de trs que termina na frente.
- dessous : desloca-se para o lado, comeando com a perna da frente que termina atrs.
- en avant : desloca-se para frente, comeando com a perna da frente que termina na
frente.
- en arrire : desloca-se para trs, comeando com a perna de trs que termina atrs.

48. JET : quer dizer jogado, atirado. Um pulo de uma perna para outra, terminando em
coup sobre a perna de apoio. um passo feito no lugar, sem deslocamento para os lados.
- devant : 5 posio direita atrs; demi-pli escorregando o p direito para a la
second, pula e desce sobre o p direito em demi-pli e com o p esquerdo em
coup derrire.
- derrire : 5 posio direita na frente; demi-pli escorregando o p direito para a la
second, pula e desce sobre o p direito em demi-pli e com o p esquerdo em coup
devant.
49. GRAND JET EN AVANT : consiste num grande salto para frente , no qual a perna
da frente atirada para frente como um grand battement e a perna de trs jogada para
cima e para trs ( em attitude derrire ou arabesque) . No final do salto, cai em demi-pli
na perna da frente e a de trs continua em atittude derrire ou arabesque. Geralmente
precedido por um passo que lhe d grande impulso .
50. GRAND JET EN TOURNANT : geralmente precedido por um arabesque; em
seguida vira -se o corpo para a diagonal contrria levando a perna de fora p/ grand
battement devant , seguida pela outra em arabesque ( desvirando o corpo para a 1
diagonal). As pernas se cruzam rapidamente , sendo avolta auxiliada pelos movimentos
dos braos e da cabea.
51. MANGE : significa circular. Indica que o bailarino deve deslocar-se ao redor da sala
num crculo
executando o passo .
52. PAS DE BASQUE : um passo de deslocamento alternado de lado a lado; pode ser
feito saltado ( saut) ou deslizado (gliss).
- en avant : 5 posio crois perna direita na frente; degag fondu devant , levando a
perna direita para 2 posio ( demi-rond terre en dehor). Desloca-se o peso do corpo p/
outra perna, passando pela 1 posio e virando o corpo p/ outra diagonal. Chass en
avant com a perna esquerda, esticando degag derrire com a direita e fecha 5 direita
atrs.
- en arrire : ao reverso.
53. PAS DE VALSE : gracioso balano do corpo e diversos movimentos com os braos.
Pode ser feito de frente ou en tournant ( girando).
54. PAS DE BOURR : - devant : 5 direita na frente; demi-pli , degag a la second c/ a
direita, junta direita na frente na meia-ponta e fecha 5 na frente.
- derrire : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a esquerda, junta
esquerda atrs e fecha 5 atrs.
- dessu : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a esquerda, junta esquerda
na frente e fecha 5 atrs.
- dessous : 5 direita na frente; demi-pli, degag a la second c/ a direita, junta direita atrs
e fecha 5 na frente.
- en avant : 5 direita na frente; demi-pli, degag derrire c/ a esquerda , junta esquerda
atrs e fecha 5 atrs.

- en arrire : 5 direita na frente; demi-pli , degag devant c/ a direita, junta direita na


frenta e fecha na frente.
55. PAS DE BOURR COURRU ou PETIN : quer dizer corrido. 5 posio relev,
aperna da frente dobra e estica rapidamente sem parar e da perna de trs acompanha,
fazendo com o corpo se desloque.
56. PAS DE BOURR PIQU : geralmente dessu e feito subindo a perna p/ o pass
ou coup.
57. PAS DE BOURR EN TOURNANT : um pas de bourr girando tanto en dedan
como en dehor. feito dessu e dessous.
58. PAS DE CHAT : pulo do gato. 5 posio, demi-pli; salta trazendo a perna de trs
seguida pela da frente p/ pass e termina novamente em 5 posio inicial.
59. SAUT DE CHAT : similar ao pas de chat, porm inicia-se com a perna da frente e
troca os ps quando fechar.
60. PASS : movimento no qual o p da perna que est em movimento sobe deslizando
pela perna de apoio at a altura do joelho e depois fecha deslizando nova mente pela
mesma. Pode ser devant ou derrire.
61. PIQU : neste passo , deve-se tocar o cho diretamente na meia-ponta ou na ponta
com o joelho desta perna esticado e a outra perna suspensa ( en attitude, en arabesque, en
pass, etc..).
- devant : 5 posio direita na frente; sai com a perna esquerda , a direita vai para pass
devant e fecha na frente.
- derrire : 5 posio direita na frente ; sai com a perna direita , a esquerda vai para pass
derrire e fecha atrs.
- dessu : 5 posio direita atrs; sai com a perna direita, a esquerda vai para pass derrire
e fecha atrs.
- dessous : 5 posio direita na frente; sai com a perna direita, e esquerda vai para
pass devant e fecha na frente.
62. PETIT PAS DE BASQUE ou PIQU SOUTENU : degag devant, demi-pli na perna
de apoio ; pisar diretamente sobre as pontas ou meia-pontas , cruzando a outra perna na
frente em 5 e girar p/ o lado da perna de trs , fechando 5 c/ a perna que saiu na frente.
63. PIQU EN TOURNANT EN DEDAN : degag devant, demi-pli na perna de apoio;
pisar sobre esta perna em pass derrire girando p/ dentro.
64. PIQU EN TOURNANT EN DEHOR : degag devant, demi-pli na perna de apoio;
pisa c/ a direita no cho e em seguida troca pela esquerda que pisa na ponta ou meia-ponta
c/ pass devant na perna direita, girando p/ fora.
65. PIROUETTE ou PIRUETA : quer dizer rodopiar ou girar rapidamente. Consiste de
uma volta completa do corpo sobre apenas um p, sendo impulsionado por uma

combinao de pli com movimentos dos braos. A bailarina deve pressionar o cho com
seus ps durante a preparao para a pirueta, a fim de aumentar o ponto de apoio. A
cabea a ltima a se movimentar e a primeira a chegar de frente. A pirueta pode ser en
dehor ou en dedan.
66. PORT DE BRAS : so as posies dos braos : bras-bras, demi-bras, 1 , 2 alta, 2
baixa, 3 alta, 3 baixa, 4 , 4 cruzada e 5.
67. EN PROMENADE : significa em passeio. Indica que a bailarina deve rodar
lentamente sobre um dos ps pelo movimento do calcanhar . A outra perna livre fica em
attitude , arabesque ,etc...
68. RELEV : subir nas pontas ou meia-pontas iniciando e terminando em demi-pli.
69. RENVERS EN DEHOR : 4 posio p esquerdo em degag derrire. Fazer um
coup derrire com o p esquerdo e demi-pli na perna direita; pisa com o p esquerdo
levando a perna direita p/ grand quatrime devant. Relev, fazendo um grand rond jambe
en dehor com a perna direita , a qual termina em attitude derrire ou arabesque c/ fondu
na perna esquerda.
70. RETIR : o p da perna em movimento desliza sobre a perna de apoio at a altura do
joelho no relev e troca na hora de fechar. Pode ser en avant ou en arrire.
71. RETIR SAUT : ao invs de subir na meia-ponta, salta-se esticando o p de baixo.
72. ROND JAMBE : movimento da perna em crculo que so feitos terre , en lair ou
no fondu, podendo ser en dehor ou en dedan. Os joelhos devem estar esticados durante
todo o movimento e o p em movimento deve passar pela 1 posio.
73. ROYALE ou CHANGEMENT BATTU : 5 direita na frente; demi-pli, salta batendo
as panturrilhas uma na outra e desce trocando direita p/ trs.
74. SAUT : saltar esticando as pontas e descer encostando no cho primeiramente as
pontas e depois os calcanhares. Pode ser feito em 1 , 2 ou 5 posio.
75. SERR ou PETIT BATTEMENT SERR : so batidas rpidas e sucessivas em sur le
cou-de pied devant ou derrire.
76. SISSONNE FERM : demi-pli, saltar com os dois joelhos esticados en avant, en
arrire ou a la second en lair , terminando em 5 , trocando ou no os ps. Portanto pode
ser sissonne en avant, en arrire ou de cot dessu e dessous ( p/ os lados).
77. SISSONNE EN TOURNANT :
- en dehor : 5 direita na frente; demi-pli, saltar girando p/ direita e descer com o p
direito em coup devant sobre o p esquerdo em demi-pli
- en dedan : 5 direita atrs; demi-pli, saltar girando p/ esquerda e descer com o p
direito em coup devant sobre o p esquerdo em demi-pli.

78. SISSONNE OUVERT : igual ao sissonne ferm, porm uma das pernas termina en
lair. Tambm pode ser en avant, en arrire ou de cot dessu e dessous.
79. SISSONNE DOUBL : sissonne duplo. Este passo consiste num sissonne ouvert de
cot dessu ou dessous, coup , assembl.
80. SISSONNE OUVERT EN DEVELOPP : igual ao sissonne ouvert, porm ao invs
de abrir a perna com o joelho esticado, aberta com um developp.
81. SISSONNE CHANG :
- en avant : 5 direita na frente; demi-pli, salta p/ frente, trocando as pernas e descendo
em demi-pli na perna esquerda c/ a direita em arabesque en lair.
-en arrire : 5 direita na frente; demi-pli, salta p/ trs trocando as pernas e descendo
em demi-pli na perna direita c/ a esquerda em 4 posio devant en lair.
82. SOBRESSAUT : um salto em 5 posio com as duas pernas unidas , deslocando-se
para frente.
83. SOUS-SOUS : um relev em 5 posio para frente.
84. TEMPS DE CUISSE : pode ser com petit battement gliss ( francs) ou com coup
(italiano).
- dessu : 5 direita atrs; petit battement gliss a la second passando a direita p/ frente;
demi-pli e faz um sissonne de cot p/ esquerda terminando com a direita na frente.
- dessous : 5 direita na frente ; petit battement gliss a la second passando a direita
p/ trs; demi-pli e faz um sissonne de cot p/ esquerda terminando com a direita
atrs.
85. TEMPS DE FLCHE : passo de flecha. Este passo chamado assim porque a
primeira perna age como um arco e a segunda como uma flecha. A primeira perna
levantada com um grand battement devant, seguida pela outra em grand battement ou
developp. As pernas se cruzam no ar antes da primeira tocar o cho.
86. TEMPS LEV : um salto sobre um p , em que a perna livre pode estar em
arabesque ou sur le cou- de -pied. O p de baixo deve estar muito esticado e quanto maior
o salto mais ele sobressai.
87. TEMPS LI : 1 ou 5 posio, degag a la second com a perna da frente, transfere o
peso do corpo p/ 2 posio no pli , estica degag a la second com a outra perna e fecha
5 com esta perna na frente. um passo para controle de equilbrio ao transferir o peso do
corpo de um lado para outro. Pode ser feito en avant , en arrire ou de cot.
88. TOMB: o corpo cai para frente ou para trs na perna de apoio num demi-pli.
BIBLIOGRAFIA: DICIONRIO DE BALLET
-Madeleine Rosay
editora : Nrdica ( 5 edio)

PORTINARI. Maribel, Histria da Dana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,


1989.
MICHAILOWSKY, Pierre. A Dana e a Escola de Ballet. Rio de Janeiro:
Departamento de Imprensa Nacional, 1956

Air, en l' - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por exemplo, rond de
jambe en l'air; 2) que a perna em movimento (aps ter sido aberta na segunda ou na quarta
posio) ser levantada a uma posio de 45, 90 ou 120.
Allegro - Vivo, esperto. Para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de
elevao tais como entrechats, cabrioles, assembls, jets etc. obedecem a esta
classificao. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro so a
leveza, a suavidade, o balano e a vivacidade.
Allong - Alongado, estendido, esticado. Exemplo: arabesque allong.
Aplomb - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do corpo e
dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.
Arabesque - Arabesco. Uma das poses bsicas do ballet, que tira o seu nome de uma
forma de ornamento mourisco. No ballet, uma posio do corpo, apoiado numa s perna
que pode estar na vertical ou em demi pli, com a outra perna estendida para trs e em
ngulo reto com ela, sendo que os braos esto estendidos em vrias posies
harmoniosas criando a linha mais longa possvel da ponta dos dedos da mo dos ps. Os
ombros devem ser mantidos retos em frente linha de direo. Os arabesques so
geralmente empregados para concluir uma fase de passos, tanto nos movimentos lentos do
adgio como nos movimentos vivos e alegres do allegro. Clique aqui para visualizar essa
posio.
Arrire, En - Para trs. Uma direo para a execuo de um passo. Expresso usada para
indicar que o passo executado em direo oposta ao pblico.
Arrondi - Arredondado, curvo. Exemplo: battement arrondi.
Assembl - Juntos ou reunidos. Um passo no qual um p escorrega pelo cho como num
tendue, jogado ao ar, e nesse momento, o bailarino levanta a perna de apoio, esticando os
dedos dos ps. Ambas as pernas vo ao cho, uma aps a outra, em 5 posio.

Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da esttua de Mercrio
por Jean Bologne. uma posio numa perna s com a outra levantada para trs com o
joelho dobrado num ngulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique
mais alto do que o p. O p de apoio pode ser terre, sur la pointe ou demi-pointe. O brao
do lado da perna levantada mantido por cima da cabea numa posio curva enquanto
que o outro estendido para o lado. O attitude tambm pode ser com a perna levantada
para a frente. Veja aqui o attitude devant ( frente) e o attitude derrire (atrs).
Avant, En - Para a frente. Uma direo para a execuo de um passo. Usado para indicar
que um determinado passo executado para a frente. exemplo: assembl en avant.
Balanc - Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e uma
alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser feito
cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli, dgag o
p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demi-pli
cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo para a
direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este ligeiramente, e
depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p esquerdo
levantado com um cou-de-pied atrs.
Balanoire, En - Como uma gangorra. Termo aplicado a um grande battement quando
executado com um movimento contnuo de balanceio da quarta posio na frente ou atrs,
passando por aquelas posies na primeira. O movimento o mesmo que en cloche.
Ballon - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do bailarino
como os suaves pulos de uma bola de borracha.
Ballon - Pulando como uma bola. O bailarino pula executando simultaneamente um
battement depois cai em demi-pli na perna de sustentao.
Ballott - Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio, ballon e
paulement. Tambm chamado de Jet bateau.
Bas, En - Em baixo. Usado para indicar uma posio baixa dos braos. Exemplo: quinta
posio em baixo.
Battement - Batida. Uma ao de batida da perna estendida ou dobrada. H dois tipos de
batidas, grandes e pequenas. As pequenas batidas so: battements tendus, dgags e
relevs: esticados, apartados, batidos e levantados.
Batterie - Bateria. O termo tcnico francs para passos batidos. Um termo coletivo
significando todo o vocabulrio das batidas. Qualquer movimento no qual as pernas batam
juntas ou uma perna bata de encontro outra, a batida sendo efetivamente feita com a
barriga das pernas. Amabas as pernas devem ficar igualmente esticadas durante uma

batida. Nunca se bate com uma perna enquanro a outra est passiva. A bateria dividida
em grande bateria e pequena bateria, segundo a elevao, grande ou pequena.
Battu - Batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado de pas battu.
Exemplo: assembl battu.
Bras - Braos.
Bras au repos - Braos em repouso. Uma posio preparatria dos braos usados no
mtodo francs. Os braos so ligeiramente arredondados e mantidos nos lados com as
pontas dos dedos tocando apenas as coxas.
Bras bas - Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos
repousando nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que
os cotovelos toquem no corpo.
Bris - Partido. feito dessus, dessous, en avant e en arrire. Fundamentalmente, um bris
assembl batido em movimento. A perna em movimento arrasta-se da quinta posio para
a segunda en l'air de forma que a ponta do p fique a alguns centmetros do cho, bate na
frente ou atrs da outra perna que se deslocou ao encontro dela, em seguida ambos os ps
voltam ao cho simultaneamente em demi-pli na quinta posio.
Cabriole - Um passo saltitante onde o danarino bate as duas pernas juntas no ar. A perna
de sustentao vai de encontro com a de movimento.
Cambr - Arqueado. Dobrar o corpo a partir da cintura, para a frente, pra trs ou pra os
lados, a cabea acompanha o movimento.
Centre practice - Exerccios feitos no centro.
Chains - Uma srie de voltas rpidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro
de um crculo.
Changements de pieds - Troca de ps. Passos saltitantes na quinta posio onde os ps
so trocados no ar.
Changer de pied - Indica que os ps no fim de um passo devem ser trocados.
Chass - Um passo no qual um p lateralmente caa o outro para fora da sua posio.
Ciseaux - Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas numa posio ampla e
en l'air cortando com ambas o ar, cruzando com um movimento brusco uma das pernas
levando-a esticada da frente para trs.

Cloche - O p passa da frente para trs atravs da primeira posio, seja num jet ou
tendue, por exemplo.
Coll - Pernas coladas uma na outra.
Contretemps - Contratempo. Passo composto de um coup chass, temps lev, chass
pass. 5 posio, direita em frente; coup com a perna esquerda, chass en avant com a
direita, um temps lev sobre a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um
chass pass com a esquerda terminando em 4 allonge, com o peso sobre a perna
esquerda em demi pli e a direita atrs em degag a terre.
Cot, De - De cabea. Exemplo: balanc de cot.
Cou-de-pied - Peito do p. A parte do p entre o tornozelo e a base da panturrilha
chamada de cou-de-pied.
Coup - Um passo intermedirio feito como preparao ou impulso para algum outro
passo. Um p corta o outro afastando-o e tomando seu lugar.
Crois - Cruzado. Uma das direes dos ombros. O cruzamento das pernas com o corpo
colocado em ngulo oblquo em relao ao pblico.
Dbouls - Rolando como uma bola. Um passo onde o bailarino d vrias voltas em torno
de si mesmo avanando para o ponto onde sua cabea est fixada. A cabea deve girar
antes do corpo.
feito em demi-pointe ou em pointe.
Dedans, En - Para dentro. Em passos e exerccios o termo en dedans indica que a perna,
terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horrio de trs pra frente.
Por exemplo, em rond de jambe terre en dedas. Em pirouettes o termo indica que a
pirouette feito para dentro em relao perna de base.
Dehors, En - Para fora. Em passos e exerccios o termo en dehors indica que a perna,
terre ou en l'air, move em uma direo circular, em sentido horrio de frente pra trs. Por
exemplo, em rond de jambe terre en dehors. Em pirouettes o termo indica que uma
pirouette executada com a perna bem aberta, para fora.
Demi-bras - Braos baixos.
Demi-pli - Joelhos meio dobrados. Todos os passos de elevao comeam
e terminam com um demi-pli. Ver pli.
Derrire - Atrs. Este termo pode referir-se a um movimento, passo ou a colocao de um
membro atrs do corpo. Com referncia a um passo determinado.

Dessous - Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.
Dessus - Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.
Dtir - Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com a mesma
mo
correspondente perna em movimento. Este exerccio feito geralmente na barra.
Dtourn - Desvirado de lado. Um dtourn uma volta para trs na direo do p de trs
invertendo a posio dos ps. sempre feito nas pointes ou demi-pointes. H duas formas
de dtourn: demi-dtourn e dtourn completo, girando uma meia volta no p da frente
em direo ao de trs,
e conservando o p de trs ligeiramente levantado ainda atrs.
Coloca o p de trs na demi-pointe com fondu e acaba a volta com um demi-dtourn.
Devant - Na frente. Este termo refere-se a um movimento de passo ou colocao de um
membro na frente do corpo. com referncia a um passo determinado, exemplo: jet devant,
o acrscimo implica que a perna em movimento fechada na frente.
Dvelopp - Desenvolvido. Um dvelopp o movimento feito a partir de um retir onde a
perna levantada para a frente, ou lado, ou trs, mantendo-a na posio.
Diagonale, En - Em diagonal. Indica que um passo deve ser feito deslocando o corpo em
diagonal.
Divertissement - 1. Uma seo de danas no bal que no tem nehuma conexo com o
enredo, por exemplo, a dana das fadas, em "A Bela Adormecida", 3 Ato, ou "Campons",
pas de deux em "Giselle" 1 Ato.
2. Uma curta dana ou trecho de um longo bal como uma parte separada em determinado
programa.
cart - Separado, apartado. O cart uma posio especial do corpo quando este fica
diagonalmente em direo ao pblico com os braos e pernas alinhados. Uma das pernas
fica la second e os braos em posio de atitude, sendo que o da perna esticada o
mais baixo.
chapp - Um chapp um passo de salto, onde os dois ps pulam fechados em quinta e
trocam de lugar no ar, acabando em demi-pli no cho. Dependendo do caso, chapps so
feitos da segunda para a quarta posio, os dois ps em distncias iguais do centro original
de gravidade.
Effac - Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.

Entrechat - Um passo no qual o bailarino pula no ar e cruza rapidamente as pernas atrs


uma da outra. Existe o entrechat deux (um cruzamento), quatre (dois cruzamentos), six (o
p da frente bate uma vez no ar no p de trs e cai trocando os ps), cinq (igual ao quatre,
porm a cada sobre um p, sendo que o outro fica sur le cou-de-pied), trois e sept (igual
ao six, mas a descida sobre um p, sendo que o outro sur le cou-de-pied).
Envelopp - Uma rotao do corpo para dentro sobre a perna de apoio enquanto a outra a
envolve.
paulement - Um ligeiro movimento dos ombros, em crois ou effac, em relao cabea
e s pernas, utilizadas principalmente no bal clssico, particularmente nas escolas
Italianas, Russas e Britnicas.
Na velha Frana e nas escolas Dinamarquesas raramente usado.
Exercices au milieu - Exerccios no centro.
Face, De - De frente, completamente de frente para o pblico.
Failli - Falho. Um movimento rpido feito em um s tempo. De um demi-pli na quinta
posio, pula com os ps juntos e, no ar, vira-se deixando o ombro esquerdo para a frente.
No ar, a perna de trs abre para trs e, ao cair, escorrega para a frente,
enquanto a perna da frente fica em demi-pli.
Flic-flac - A preparao desse passo um tendue la seconde sendo que a perna de apoio
est em demi-pli.
A perna do tendue cruza para trs da outra perna enquanto esta se levanta para girar,
depois d uma raspada no cho, e fecha em coup.
Fondu, Fondue - Descida, derretido. Um termo utilizado para descrever a baixa do nvel do
corpo atravs da dobradura dos joelhos da perna de base. Saint-Lon escreveu "Fondu
em uma perna enquanto pli em duas". Em alguns instantes o termo fondu tambm
utilizado para descrever a finalizao de um passo quando a perna que est trabalhando vai
ao cho em um movimento suave.
Fouett - Um passo giratrio, geralmente feito em srie, onde a perna que est trabalhando
jogada para o lado em rond de jambe (vide) e enquanto o danarino gira sobre a perna de
base, mantendo a perna elevada. Os 32 fouettes executado por Odile em "O Lago dos
Cisnes", 3 Ato so a mostra o toque da virtuosidade feminina.
Frapp - Batido ou bater.
Gargouillade - Tambm chamado rond de jambe double. O passo um pas de chat com
um rond de jambe en l'air, este ltimo feito com a perna que pula primeiro.
Glissade - Deslizamento. Um passo onde, da quinta posio em demi-pli, feito um jet

la seconde com a perna da frente, tomando impulso para um pequeno salto onde a perna de
trs fecha na frente.
Gliss - Escorregando, deslizando.
Hauter, la - Para o alto. Uma posio na qual a perna em movimento levantada em
ngulo reto com os quadris.
Jet - Jogado, atirado. Um pulo de uma perna para qualquer direo.
Existem vrios tipos de jets: grand jet, jet fondu, ferm de cot, en tournant e vrios
outros.
Pas couru - Corrido. Um passo corrido freqentemente usado para ganhar impulso para
um grande pulo tal como um grand jet. composto de trs passos corridos seguido do
passo para o qual serve de trampolim.
Pas de basque - Passo de Basque. Um passo caracterstico das danas tradicionais dos
bascos. um passo alternado em trs tempos com um movimento largo de lado a lado.
O movimento pode ser feito saut ou gliss deslizado.
Pas de boure - Existem vrios tipos de pas de boure, mas basicamente consiste em, de
uma posio qualquer, o p de trs pisar em demi-pointe ou sur les pointes onde estava,
para ento a outra perna se dirigir para o seu lado, pisando em seguida no cho e
sustentando a outra perna,
que vai de encontro esta para fechar em 5 posio.
Pas de chat - Um salto rpido e preciso, fechado em quinta ou em terceira posio. Atravs
de um demi-pli, as duas pernas pulam e ficam dobradas no ar ao mesmo tempo que
avanam de lugar. Os ps permanecem esticados.
Pas de cheval - Passo de cavalo. Consiste em "raspar" a ponta do p esticado no cho,
pulando graciosamente quando mudar de perna.
Pas de deux, Grand - Dana a dois. Diferente do pas de deux simples que tem uma
estrutura definida. Em regra geral o grand pas de deux divide-se em cinco partes: Entre,
Adage, Variation para o bailarino, Variation para a bailarina e o Coda, no qual os dois
danam juntos.
Pas march - Passo de marcha. O termo significa um andar altivo e nobre. Quinta posio,
p direito frente. Faa um developp para a frente com o p direito, coloque-o no cho em
demi-pli,
quarta posio e continue alternando as pernas.
Pass - Um movimento auxiliar no qual o p da perna que est em movimento passa pelo
joelho da perna de apoio, de uma posio para outra.

Pas de valse - Passo da valsa. feito com um gracioso balano do corpo e diversos
movimentos com o brao. Pode ser feito de frente ou en tournant.
Penche, Pench - Inclinar para a frente, levantando a perna de trs, e fazendo o possvel
para as costas no descerem. No arabesque pench, o corpo deve formar uma linha reta.
Piqu - Nesse passo deve-se tocar diretamente com a pointe ou demi-pointe do p que est
em movimento em qualquer direo ou posio desejada com o outro p suspenso no ar.
Pirouette - Rodopiar ou girar rapidamente. Uma volta completa do corpo sobre um p em
demi-pointe ou pointe, sendo conseguida a fora impulsora pela combinao de um pli
com movimento de cabea (spotting).
Pli - Uma dobra de joelhos ou joelho. Este exerccio torna as juntas e os msculos mais
flexveis e maleveis bem como tendes mais elsticos. Existe o pli, que uma dobra no
muito acentuada dos joelhos,
e o grand pli, onde a dobra dos joelhos bem acentuada,
levantando os calcanhares quando j perto do cho na 1, 3 e 5 posio.
Pointe - A ponta do p. As mulheres, e raramente os homens, danam sobre a ponta dos
ps em sapatilhas. A introduo dessa tcnica no incio do sculo XIX tornou possvel o
desenvolvimento da virtuosidade feminina, como mltiplos fouetts e sustento em uma s
perna. Meia ponta quando o (a) danarino (a) se eleva com os dedos tocando o cho e o
resto do p elevado.
Port de bras - 1) um movimento ou srie de movimentos feitos com um brao ou braos
em diversas posies.
A passagem dos braos de uma posio para outra.
2) termo para um grupo de exerccios que torna o movimento dos braos mais gracioso e
harmonioso.
Promenade, En - Indica que a bailarina roda vagarosamente em um p sur place com um
ligeiro movimento do calcanhar para o lado desejado mantendo uma pose definida.
Relev - Elevado. Uma elevao do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou mei -ponta.
H duas maneiras de execuo para o relev. Na Escola Francesa, relev feito
suavemente, uma contnua elevao enquanto Cecchetti e a Escola Russa o usavam como
um passo gil. Relev deve ser feito em primeira, segunda, quarta e quinta posio, en
attitude, en arabesque, devant, derrire, en tournant,
pass en avant, pass en arrire e assim por diante.
Retir - Uma posio na qual a coxa levantada para cima de modo que
a ponta do p fique encostada levemente no joelho.

Rond de Jambe - Movimento da perna em crculo. Ronds de jambe so usados como


exerccios na barra, no centro e em adgio e so feitos terre ou en l'air e pode ser saut ou
relev.
Seconde, A la - Em segunda. Termo para indicar que o p deve ser ou
est colocado na segunda posio ou que est ao lado.
Sissone - Um salto dos ps caindo em um p com a perna trabalhada estendida para o
lado,
frente ou atrs num movimento parecido com o de uma tesoura.
Soubressaut - Um salto dado da quinta posio para frente (en avant, crois ou ouvert en
avant). Quando o corpo est no ar os joelhos e as pontas esto esticadas, o p da frente
deve esconder o p de trs. Caia simultaneamente com os dois ps na quinta posio com
o mesmo p frente que iniciou o salto.
Sous-sous - Sous-sous um relev na quinta posio. Os ps devem ficar bem juntos no
momento de se levantar nas pointes ou demi-pointes.
Spotting - Este termo dado ao movimento da cabea em pirouettes, dbouls, fouett
ronds de jambe en tournant, etc. Nessas voltas a bailarina escolhe um ponto fixo frente e
ao rodar a cabea deve fixar sempre o ponto de referncia sendo a ltima a estar na direo
deste ponto fixo e a primeira a se encontrar nesta direo enquanto o corpo completa a
volta. Este movimento muito rpido da cabea d a impresso de que o rosto est sempre
virado para a frente, evitando a tontura.
Temps lev - Tempo levantado. Um temps lev consiste de um salto para cima e a volta
para o mesmo lugar, sempre sobre uma perna s, com a outra em qualquer posio (na
figura em coupe derrire); como em qualquer passo de salto inicia-se com o demi pli e
tambm termina com o demi pli.
Tendu - Ver battements.
Tombe - Termo usado para indicar que o corpo cai para frente ou para trs na perna de
movimento num demi-pli.
Variation - Variao. Dana a um no ballet clssico.
Vole, De - Indica que um passo especfico deve ser dado com um movimento de vo.
Voyag - Indica que um passo especfico deve ser dado com uma certa pose, geralmente
em arabesque. O p de apoio faz uma srie de pequenos saltos caindo com o p (em demipli) e com o calcanhar ligeiramente levantado. O calcanhar colocado no cho com um
suave fondu.

Posies e Passos
-Demi-pli (pronuncia-se "demipli"): Pode ser feito em todas as posies de ps. Os
joelhos so flexionados at o mximo que a pessoa conseguir, desde que acompanhe a
linha dos ps, sem tirar os calcanhares do cho. Serve para dar impulso aos saltos e a
outros passos.
-Tendu (pronuncia-se "tandi"): Uma das pernas fica esticada frente, ao lado ou atrs do
corpo. As duas permanecem viradas para fora, e os ossos dos quadris ficam sempre em
linha com os ombros
-Arabesque: Uma perna esticada atrs do corpo. A outra perna, pode estar esticada ou no.
Os ombros e os quadris devem estar virados para frente.
Pass (pronuncia-se "pass")
O p passa pela perna que est como apoio at chegar altura do joelho. Forma a posio
de um nmero "quatro no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora.
-Attitude (pronuncia-se "atitide"): Uma das pernas fica no ar, ligeiramente dobrada, e a outra
fica como apoio. As pernas devem ficar viradas para fora (a coxa da perna que est no ar
fica levantada, com o joelho apontando para o lado).
-Pirueta: Pode ser feita em vrias posies, como no "pass", "arabesque"e "attitude". A
perna de apoio deve estar firme para que o giro saia no lugar. Os braos e a cabea ajudam
a dar o impulso.
-Sissone: um Salto em que as duas pernas ficam abertas no ar, enquanto o corpo se
desloca na direo desejada. O impulso sai do "demi-pli", e as duas pernas saem do cho
ao mesmo tempo. Pode ser feito para frente ("en avant"), para trs ("en arrire") ou para o
lado (" la second").
As Principais Posies dos Ps
Em todas as posies, os ps ficam para fora (posio "en dehors"), o que depende de as
coxas e os joelhos estarem virados. Esta abertura parte do quadril.

-Primeira Posio
Com os calcanhares juntos, os ps ficam abertos um para cada lado, em linha reta. Os
joelhos seguem a linha dos dedos dos ps.
-Segunda Posio

Partindo da primeira posio os ps ficam afastados entre si por uma distncia aproximada
de um p.
-Terceira Posio
Com os ps virados para fora, o bailarino coloca um p na frente do outro, unindo-os. O
calcanhar do p da frente fica na metade do p de trs.
-Quarta Posio
Com os ps cruzados e afastados, um p fica na frente do outro. Imagina-se que h um p
em posio natural entre eles.
-Quinta Posio
Como na terceira posio, os ps ficam unidos uma na frente do outro. O calcanhar de um
p toca os dedos do outro p.
As Principais Posies dos Braos
Existem outras posies de braos, que partem das posies descritas aqui. Seus nomes
variam de acordo com os mtodos usados hoje so de origem inglesa, russa e cubana.

-Primeira Posio
"Braos abaixados". Como se estivesse segurando uma melancia, as mos ficam prximas
uma da outra e quase tocam as pernas
-Posio Preparatria
Os braos e as mos ficam na altura do estmago, arredondados, como se segurasse uma
grande melancia. Os cotovelos ficam virados para fora.
-Segunda Posio
Os braos ficam ao lado do corpo, levemente arredondados. As mos acompanham a linha
dos braos.
-Quinta Posio
Os braos ficam arredondados, ligeiramente frente da cabea.
A
ADGIO - Derivado do italiano lentamente.

a) qualquer dana ou combinao de passos feitos para a msica lenta;


b) srie de exerccios efetuados durante a aula com o fito de desenvolver a graa, o
equilbrio e o senso de harmonia e beleza das linhas;
c) parte dos pas de deux clssicos danados pela bailarina e seu partner. Chamado pelos
franceses de Adage.
ALLEGRO - Palavra italiana derivada do latim Alecer (vivaz).
a) qualquer dana ou combinao de passos feito para uma msica de tempo rpido ou
moderado;
b) parte da aula que segue o Adgio;
c) todos os passos rpidos, como saltos, bateria etc., em bal, so parte do Allegro.
APLOMB - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do corpo e
dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.
ARABESQUE - Arabesco. Palavra originria do rabe significando ornamento.
Posio na qual o peso do corpo sustentado numa s perna, enquanto a outra se encontra
esticada para trs, geralmente no ar e com os braos dispostos de maneira harmoniosa.
Esta posio apresenta variaes tais como:
1.. o p que sustenta o corpo pode estar totalmente apoiado no cho, na meia ponta, ou na
ponta;
2.. a perna que sustenta a pose pode estar ou no flexionada;
3.. a posio do corpo pode estar alongada (allonge), ou inclinada (penche);
4.. tambm os braos sofrem alteraes, sendo eles que determinam as qualificaes dos
arabesques.
B
BALANC- ou Pas de Valse - Balanceado. um passo balanceado em ritmo de valsa. O
bailarino d um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trs desta, com o
joelho meio dobrado e a meia ponta no cho; em seguida, transfere o peso do corpo para a
perna de trs e logo em seguida para a da frente, sem mudar a posio de ambas.
Pode ser feito tambm cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para frente ou
para trs, em vez de ao lado.
BALLET - Bal. Derivado do italiano ballare (bailar). um conjunto de passos de dana
executados em solo ou em grupo. Bal rene, na sua maioria, vrias artes, tais como
msica, pintura (cenrios e figurinos), arte dramtica (mmica e interpretao), com a dana
na sua forma clssca ou moderna.
BASQUE, PAS DE- Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no
bal clssico por Maria Camargo (1 710-1770). Pode ser gliss (deslizado) ou saut
(saltado), en avant (para frente), ou en arrire (para trs).

BATTEMENT Batida, pancada. Termo genrico designando certos exerccios e


movimentos da perna e do p, executados sob a forma de batidas. Basicamente, em bal, o
termo battement significa a extenso total ou parcial da perna e do p e seu retorno
posio inicial.
BATTU Batido, golpeado. Este termo, ainda que relacionado a qualquer passo, mantm-se
inalterado, significando apenas que o bailarino bate as pernas durante a sua execuo. Por
exemplo, um assembl battue um assembl comum, porm com uma batida das pernas
no ar.
BOURRE, PAS DE Bourre o nome de uma dana folclrica das provncias de
Auvergne e Berri. Sua conexo com os pas de bourre do bal clssico obscura, tendo
sido introduzido com certa estilizao, por alguns coregrafos contemporneos. um passo
de locomoo em geral com trs movimentos das pernas, feitos em qualquer direo.
C
CHAT, PAS DE Passo de gato. Passo em que o bailarino, comeando de 5a posio,
levanta a perna de trs num retir, estando em demi-pli na perna de sustentao, pula
lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo em que levanta a outra em retir e
fecha 5a no demi-pli. O pas de chat italiano feito com as duas pernas dobradas no ar ao
mesmo tempo.
CONTRETEMPS - Contratempo. Passo composto de um coup chass, temps lev, chass
pass. 5a posio, direita em frente; coup com a perna esquerda, chass en avant com a
direita, um temps lev sobre a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um
chass pass com a esquerda terminando em 4a allonge, com o peso sobre a perna
esquerda em demi-pli e a direita atrs em degag a terre.
COREGRAFO - Do grego Khoros (dana) e grapho (escrita), designa a pessoa que cria
um bal; os passos e danas que, em seqncia, formam um bal. No princpio do sculo
XVIII, este termo significava "anotador de dana"; como em geral era este quem tambm
criava os passos do bal, a palavra passou a cobrir ambas as atividades. Quando
desapareceu a arte de escrever os bals, o termo coregrafo passou a significar apenas
"criador de bal".
COREOGRAFIA - Termo usado no sculo XVlll para designar a arte de "anotao de
danas" e que agora significa "seqncia de passos e movimentos que compem um bal".
COT, DE - Ao lado. No um passo; este termo, quando adicionado a qualquer passo ou
exerccio, significa que este deve ser executado ao lado.
CROIS - Cruzado. Uma das oito direes do corpo do bailarino em relao ao palco e ao
espao circundante.

CROIX, EN - Em cruz. Fazer qualquer exerccio en croix significa execut-lo em frente, ao


lado, atrs e de novo ao lado.
D
DANSEUR NOBLE - Bailarino nobre. Nome em geral usado para designar a primeira figura
masculina de um bal, o heri romntico, como o tenor numa pera.
DANSEUR, DANSEUSE - Bailarino, bailarina.
DANSE DE CARACTERE - Dana folclrica ou a carter.
DEBOULS - Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em sries, em que o bailarino executa
pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna para outra. O mesmo que
CHAINS.
DEDANS, EN - Para dentro. Indica que: (a) o movimento da perna feito numa direo
circular de trs para frente; (b) uma pirueta executada girando para o lado da perna de
sustentao.
DEGAG- Afastado. Posio em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra
afastada, ponta esticada, em frente, ao lado ou atrs. 0 degag pode ser terre, com a
ponta tocando o cho, ou en I'air, com a perna levantada a meia ou grande altura.
DEHORS, EN - Para fora. Indica que: (a) o movimento da perna feito em direo circular
da frente para trs; (b) uma pirueta executada girando-se para o lado da perna que levanta
do cho.
DEMI - Meio, metade. Qualquer posio ou passo efetuado de maneira pequena ou pela
metade.
DEMI POINTE - Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos dedos dos ps.
DERRIRE - Atrs. Qualquer passo, exerccio ou posio executados atrs, isto , com a
perna fazendo o movimento atrs da outra ou ento fechando atrs.
DESSOUS - Embaixo. Qualquer passo executado com a perna de ao passando atrs da
outra.
DESSUS - Em cima. Qualquer passo que quando executado, a perna que comanda a ao
passa na frente da outra.
DEUX, PAS DE - Passo de dois (ou passo a dois). Uma dana para duas pessoas. Grand
pas de deux, nome dado nos bals clssicos para os pas de deux feitos pela primeira
bailarina e pelo primeiro bailarino, destinado a mostrar sua virtuosidade, e em geral

consistindo de entrada, adgio, variao para a bailarina, variao para o bailarino,


concluindo com uma Coda.
DEVANT - Em frente. Termo relacionado a qualquer passo ou exerccio que executado em
frente, isto , com a perna fazendo o movimento em frente da outra, ou ento fechando na
frente.
E
ECART - Separado. Uma posio do corpo, oblqua para o pblico, na qual o brao e a
perna esto estendidos no mesmo plano vertical e diagonal como o resto do corpo. As
outras posies do corpo so en face, crois, ouvert (ou effac).
ELEVATlON - Elevao. A altura dos saltos do bailarino. Termo aplicado a todos os
movimentos areos, isto , feitos no ar, com pequenos ou grandes saltos.
ENCHAINEMENT - Encadeamento. Qualquer combinao de vrios passos numa aula
um enchainement.
EN FACE - De frente. Uma das direes do corpo, quando o bailarino est bem de frente
para o pblico.
ENTRECHAT Termo provavelmente originado do italiano cabriola intrecciata, ou seja,
cabriola cruzada. Um salto no ar de 5a posio em que o bailarino , no ar, cruza as pernas
uma, duas ou trs vezes.

F
FOUETT - Do termo francs fouett (chicote). Devido grande diversidade dos vrios
passos, tanto da barra, de adgio e de allegro, denominados fouetts, todo movimento
seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um
movimento, virando para o lado contrrio da perna.

J
JETS Jogados. Passo de allegro. So diferentes tipos de saltos. Pode ser petit jet, jet
ordinaire, grand jet, grand jet en avant, grand jet en tournant, jet pass, jets battement,
jets elancs e, na escola russa, ainda o jet ferm.

M
MITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-DU-BALLET OU CHEFE DO BAL - o responsvel,

junto ao coregrafo, por manter e remontar, quando necessrio, a obra, respeitando sua
autenticidade, qualidade tcnica e artstica. O maitre-de-ballet tambm d aulas
companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que esto sob a sua responsabilidade.
MANGE - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes so
feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro imaginrio.
MARCH, PAS - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o p esticado,
colocando-se primeiro no cho a meia ponta e em seguida o calcanhar.

P
PAS - Passo. Um nico movimento de perna, quando no ato de andar ou danar.
PIROUETTE Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou
meia ponta), enquanto a outra est dobrada, com o p em frente ao joelho da perna de
sustentao. Quando a volta feita para o lado da perna que levanta, a pirueta en dehors;
quando a volta para o lado da perna de sustentao, a pirueta en dedans.
PORT DE BRAS - Movimento dos braos.
PROFESSOR (A) - aquele que ensina em diferentes nveis aos alunos a tcnica da dana,
desde seus princpios bsicos at o nvel profissional, dependendo de sua capacidade.
PROMENADE - Passeio, uma volta lenta dada sobre um p (toda a planta no cho ou na
ponta, neste ltimo caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a outra perna est numa
dada posio (arabesque, por exemplo). Devem-se tomar como eixo os dedos do p,
enquanto o calcanhar vai executando uma volta completa em torno dele (o eixo).

Q
QUATRE, PAS DE - Passo de quatro. Uma dana para quatro pessoas. Numa coreografia
pode haver solos at para dez pessoas, homens e mulheres. Depois desta quantidade j
considerado Corpo de Baile.

R
REPETITUR (ENSAIADOR)
o assistente do maitre-de-ballet, ensaia as diversas partes da obra, variaes, solos,
grupos, corpo de bal e tambm professor categorizado.

T
TOUR - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas so mais comumente
chamadas tours. Exemplo, pirueta en attitude ou tour en attitude. Tambm as que so feitas
em sries, como o tour piqu.
TOUR EN L'AIR - Volta no ar. Em geral, passo para o bailarino homem. Saindo de 5a
posio (ou qualquer outra, em geral 2a ou 5a) no demi-pli, o bailarino d um salto para
cima com as pernas bem juntas ao mesmo tempo em que vira uma ou mais voltas no ar
com o corpo.
TOURNANT, EN - Virando. Adicional aos passos que podem ser feitos com uma volta do
corpo. Como, por exemplo, o assembl soutenu, que pode ser simples (sem a volta) ou en
tournant.
TROIS, PAS DE - Passo de trs pessoas. Variao de dana feita por trs bailarinos, em
geral duas moas e um rapaz.

V
VALSE, PAS DE - Passo de valsa. O mesmo que balanc.

la seconde

crois devant

crois derrrire

effac devant

efacc derrre

ecart devant

Adage, Adagio - Adage uma palavra francesa derivada do italiano ADAGIO e significa
devagar ou com descanso. Os professores ingleses de ballet usam ADAGE, a adaptao
francesa, enquanto que os americanos preferem o original italiano. No ballet esta palavra tem
duas significaes:
1) uma srie de exerccios do centro, consistindo de uma sucesso de movimentos lentos e
graciosos que podem ser simples ou de carter muito complexo, executados com fluidez e
aparente facilidade. Estes exerccios desenvolvem a capacidade de sustentao, a esttica, o
equilbrio e a pose correta, o que permite ao bailarino executar movimentos graciosos e
certos. Os principais passos do adgio so plis, dvelopps, grand fouetts en tournant,
dgags, grands rond de jambes, rond de jambe en l'air, coups, battements tendus,
attitudes, arabesques, preparao para piruetas e piruetas;
2) a abertura do clssico pas-de-deux no qual a bailarina, ajudada pelo parceiro masculino,
executa os movimentos lentos e o bailarino levanta, sustenta ou transporta a bailarina. Esta,
assim amparada, pode ento exibir sua graa, sua linha e seu perfeito equilbrio, executando
dvelopps, piruetas, arabesques etc., e consegue combinaes de passos e poses que
seriam impossveis sem a ajuda do partner.

Air, en l' - No ar. Indica: 1) que um movimento vai ser feito no ar, por exemplo, rond de
jambe en l'air; 2) que a perna em movimento (aps ter sido aberta na segunda ou na quarta
posio) ser levantada a uma posio de 45, 90 ou 120.

Allegro - Vivo, esperto. Para todos os movimentos brilhantes e vivos. Todos os passos de
elevao tais como entrechats, cabrioles, assembls, jets etc. obedecem a esta
classificao. As qualidades mais importantes que se deve ter em mira num allegro so a
leveza, a suavidade, o balano e a vivacidade. Devem ser executados com controle na
descida ao solo, mantendo o en dehors.

Allong - Alongado, estendido, esticado. Exemplo: arabesque allong, quarta posio


allong.

Aplomb - Aprumo. D-se o nome de Aplomb elegncia e ao controle perfeito do corpo e


dos ps, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.

Arabesque - Arabesco. Uma das poses bsicas do ballet, que tira o seu nome de uma forma
de ornamento mourisco. No ballet, uma posio do corpo, apoiado numa s perna que pode
estar na vertical ou em demi pli, com a outra perna estendida para trs e em ngulo reto
com ela, sendo que os braos esto estendidos em vrias posies harmoniosas criando a
linha mais longa possvel da ponta dos dedos da mo dos ps. Os ombros devem ser
mantidos retos em frente linha de direo. As costas devem estar sustentadas, sendo a
linha feita pelas diversas posies (1, 2 e 3). Os arabesques so geralmente empregados
para concluir uma fase de passos, tanto nos movimentos lentos do adgio como nos
movimentos vivos e alegres do allegro. Tambm so executadas pirouettes em arabesque

Arrire, En - Para trs. Uma direo para a execuo de um passo. Expresso usada para
indicar que o passo executado em direo oposta ao pblico, ou de acordo com o
movimento executado. Muitos alunos confundem com derrire, o que sera a indicao dos
ps associado ao nome do passo, ou posio, por exemplo, degag derrire, pas de bourre
derrire...

Assembl - Juntos ou reunidos. Um passo no qual um p escorrega pelo cho como num
gliss, jogado ao ar, e nesse momento, o bailarino salta a perna de apoio, esticando os
dedos dos ps. Ambas as pernas vo ao cho, aterrisando ao solo juntas, reunidas.

Assembl Battu - O mesmo acima, s que na volta executada uma batida das pernas no
ar antes da descida, podendo ser simples, sem troca de ps, ou com a troca de ps.

Attitude - Uma determinada pose do ballet tirada por Carlo Blasis da esttua de Mercrio
por Jean Bologne. uma posio numa perna s com a outra levantada para trs com o
joelho dobrado num ngulo de noventa graus e bem virada para fora para que o joelho fique
mais alto do que o p. O p de apoio pode ser terre, sur la pointe ou demi-pointe. O brao
do lado da perna levantada mantido por cima da cabea numa posio curva enquanto que
o outro estendido para o lado. O attitude tambm pode ser com a perna levantada para a
frente.

Avant, En - Para a frente. Uma direo para a execuo de um passo. Usado para indicar
que um determinado passo executado para a frente. exemplo: assembl en avant.

Balanc - Passo balanado. Este passo muito parecido com o passo de valsa e uma
alternativa de balana, passando o peso de um p para o outro. O balanc pode ser feito
cruzando o p na frente ou atrs. Quinta posio, p direito para frente. Demi-pli, dgag o
p direito para a segunda posio e desloca sobre o mesmo levemente em demi-pli
cruzando o p esquerdo atrs do tornozelo direito e inclinando a cabea e o corpo para a
direita. Pisa no p esquerdo demi-pointe atrs do p direito levantando este ligeiramente, e
depois deixa-se cair novamente sobre o p direito em demi-pli com o p esquerdo levantado
com um cou-de-pied atrs.

Balanoire, En - Como uma gangorra. Termo aplicado a um grande battement quando


executado com um movimento contnuo de balanceio da quarta posio na frente ou atrs,
passando por aquelas posies na primeira. O movimento o mesmo que en cloche.

Ballon - Bola. Pulo elstico. Uma qualidade leve e elstica dos movimentos do bailarino como
os suaves pulos de uma bola de borracha.

Ballon - Pulando como uma bola. O bailarino pula executando simultaneamente um


battement depois cai em demi-pli na perna de sustentao.

Ballott - Jogado, atirado. Um alegre passo atirado que requer muito equilbrio, ballon e
paulement. Tambm chamado de Jet bateau.

Bas, En - Em baixo. Usado para indicar uma posio baixa dos braos.

Battement - Batida. Uma ao de batida da perna estendida ou dobrada. H dois tipos de


batidas, grandes e pequenas. As pequenas batidas so: battements tendus, dgags e
relevs: esticados, apartados, batidos e levantados.

Batterie - Bateria. O termo tcnico francs para passos batidos. Um termo coletivo
significando todo o vocabulrio das batidas. Qualquer movimento no qual as pernas batam
juntas ou uma perna bata de encontro outra, a batida sendo efetivamente feita com a
barriga das pernas. Amabas as pernas devem ficar igualmente esticadas durante uma batida.
Nunca se bate com uma perna enquanro a outra est passiva. A bateria dividida em grande
bateria e pequena bateria, segundo a elevao, grande ou pequena.

Battu - Batido. Qualquer passo embelezado com uma batida chamado de pas battu.
Exemplo: assembl battu.

Bras - Braos

Bras bas - Braos baixos. Esta posio o ateno dos bailarinos. Os braos formam um
crculo com as palmas da mo de frente uma para a outra e as costas das mos repousando
nas coxas. Os braos devem ficar pendurados livremente mas sem permitir que os cotovelos
toquem no corpo.

Bris - Partido. feito dessus, dessous, en avant e en arrire. Fundamentalmente, um bris


assembl batido em movimento. A perna em movimento arrasta-se da quinta posio para
a segunda en l'air de forma que a ponta do p fique a alguns centmetros do cho, bate na
frente ou atrs da outra perna que se deslocou ao encontro dela, em seguida ambos os ps
voltam ao cho simultaneamente em demi-pli na quinta posio.

Cabriole - Um passo saltitante onde o danarino bate as duas pernas juntas no ar. A perna
de sustentao vai de encontro com a de movimento.

Cambr - Arqueado. Dobrar o corpo a partir da cintura, para a frente, pra trs ou pra os
lados, a cabea acompanha o movimento.

Centre practice - Exerccios feitos no centro.

Chains - Uma srie de voltas rpidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro
de um crculo.

Changements de pieds - Troca de ps. Passos saltitantes na quinta posio onde os ps


so trocados no ar.

Changer de pied - Indica que os ps no fim de um passo devem ser trocados.

Chass - Um passo no qual um p lateralmente caa o outro para fora da sua posio.

Ciseaux - Um movimento em forma de tesoura abrindo-se as pernas numa posio ampla e


en l'air cortando com ambas o ar, cruzando com um movimento brusco uma das pernas
levando-a esticada da frente para trs.

Cloche - O p passa da frente para trs atravs da primeira posio, seja num jet ou
tendue, por exemplo.

Contretemps - Contratempo. Passo composto de um coup chass, temps lev, chass


pass. 5 posio, direita em frente; coup com a perna esquerda, chass en avant com a
direita, um temps lev sobre a perna direita, com a esquerda atrs em arabesque, e um
chass pass com a esquerda terminando em 4 allonge, com o peso sobre a perna
esquerda em demi pli e a direita atrs em degag a terre.

Cot, De - De cabea. Exemplo: balanc de cot.

Cou-de-pied - Peito do p. A parte do p entre o tornozelo e a base da panturrilha


chamada de cou-de-pied.

Coup - Um passo intermedirio feito como preparao ou impulso para algum outro passo.
Um p corta o outro afastando-o e tomando seu lugar.

Crois - Cruzado. O cruzamento das pernas com o corpo colocado em ngulo oblquo em
relao ao pblico.

crois devant

crois derrire

Dedans, En - Para dentro. Em passos e exerccios o termo en dedans indica que a perna,
terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horrio de trs pra frente.
Por exemplo, em rond de jambe terre en dedas. Em pirouettes o termo indica que a
pirouette feito para dentro em relao perna de base.

Dehors, En - Para fora. Em passos e exerccios o termo en dehors indica que a perna, terre
ou en l'air, move em uma direo circular, em sentido horrio de frente pra trs. Por exemplo,
em rond de jambe terre en dehors. Em pirouettes o termo indica que uma pirouette
executada com a perna bem aberta, para fora.

Demi-bras - "meio" brao.

Demi-pli - Joelhos meio dobrados. Todos os passos de elevao comeam


e terminam com um demi-pli.

Derrire - Atrs. Este termo pode referir-se a um movimento, passo ou a colocao de um


membro atrs do corpo. Com referncia a um passo determinado.

Dessous ou Under- Para trs. Indica que o p que trabalha passa atrs do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessous.

Dessus ou Over- Para frente. Indica que o p que trabalha passa frente do p de base.
Por exemplo, em pas de bourre dessus.

Dtir - Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com a mesma mo
correspondente perna em movimento. Este exerccio feito geralmente na barra.

Dtourn - Desvirado de lado. Um dtourn uma volta para trs na direo do p de trs
invertendo a posio dos ps. sempre feito nas pointes ou demi-pointes. H duas formas
de dtourn: demi-dtourn e dtourn completo, girando uma meia volta no p da frente
em direo ao de trs,
Devant - Na frente. Este termo refere-se a um movimento de passo ou colocao de um
membro na frente do corpo. com referncia a um passo determinado, exemplo: jet devant,

Dvelopp - Desenvolvido. Um dvelopp o movimento feito a partir de um retir onde a


perna levantada para a frente, ou lado, ou trs, mantendo-a na posio.

Developp devant

Diagonale, En - Em diagonal. Indica que um passo deve ser feito deslocando o corpo em
diagonal.

Divertissement - 1. Uma seo de danas no bal que no tem nehuma conexo com o
enredo, por exemplo, a dana das fadas, em "A Bela Adormecida", 3 Ato, ou "Campons",
pas de deux em "Giselle" 1 Ato.
2. Uma curta dana ou trecho de um longo bal como uma parte separada em determinado
programa.

cart - Separado, apartado. O cart uma posio especial do corpo quando este fica
diagonalmente em direo ao pblico com os braos e pernas alinhados. Uma das pernas fica
la second e os braos em posio de atitude, sendo que o da perna esticada o mais
baixo.

Ecart devant

chapp - Um chapp um passo de salto, onde os dois ps pulam fechados em quinta e


trocam de lugar no ar, acabando em demi-pli no cho. Dependendo do caso, chapps so
feitos da segunda para a quarta posio, os dois ps em distncias iguais do centro original
de gravidade.

Effac ou Ouvert - Uma posio do corpo onde o danarino se vira para o lado do pblico.
Estando a perna de trabalho aberta em relao perna de base.

Effac devant

Entrechat - Um passo no qual o bailarino pula no ar e cruza rapidamente as pernas atrs


uma da outra. Existe o entrechat deux (um cruzamento), quatre (dois cruzamentos), six (o
p da frente bate uma vez no ar no p de trs e cai trocando os ps), cinq (igual ao quatre,
porm a cada sobre um p, sendo que o outro fica sur le cou-de-pied), trois e sept (igual
ao six, mas a descida sobre um p, sendo que o outro sur le cou-de-pied).

paulement - Um ligeiro movimento dos ombros, em crois ou effac, em relao cabea


e s pernas, utilizadas principalmente no bal clssico, particularmente nas escolas Italianas,
Russas e Britnicas.
Na velha Frana e nas escolas Dinamarquesas raramente usado.

Face, En - De frente, completamente de frente para o pblico.

Failli - Falho. Um movimento rpido feito em um s tempo. De um demi-pli na quinta


posio, pula com os ps juntos e, no ar, vira-se deixando o ombro esquerdo para a frente.
No ar, a perna de trs abre para trs e, ao cair, escorrega para a frente,
enquanto a perna da frente fica em demi-pli.

Flic-flac - A preparao desse passo um tendue la seconde sendo que a perna de apoio
est em demi-pli.
A perna do tendue cruza para trs da outra perna enquanto esta se levanta para girar,
depois d uma raspada no cho, e fecha em coup.

Fondu, Fondue - Descida, derretido. Um termo utilizado para descrever a baixa do nvel do
corpo atravs da dobradura dos joelhos da perna de base. Saint-Lon escreveu "Fondu em
uma perna enquanto pli em duas". Em alguns instantes o termo fondu tambm utilizado
para descrever a finalizao de um passo quando a perna que est trabalhando vai ao cho
em um movimento suave.

Fouett - Um passo giratrio, geralmente feito em srie, onde a perna que est trabalhando
jogada para o lado em rond de jambe (vide) e enquanto o danarino gira sobre a perna de
base, mantendo a perna elevada.

Frapp - Batido ou bater.

Gargouillade - Pas de chat com um rond de jambe en l'air, este ltimo feito com a perna
que pula primeiro.

Glissade - Deslizamento. Um passo onde, da quinta posio em demi-pli, feito um jet


la seconde com a perna da frente, tomando impulso para um pequeno salto onde a perna de
trs fecha na frente. Pode ser devant, derrire, under, over, en avant, en arrire, en tournant.

Gliss - Escorregando, deslizando.

Hauter, la - Para o alto. Uma posio na qual a perna em movimento levantada em


ngulo reto com os quadris.

Jet - Jogado, atirado. Um pulo de uma perna para qualquer direo.


Existem vrios tipos de jets: grand jet, jet fondu, ferm de cot, en tournant e vrios
outros.

Pas de basque - Passo de Basque. Um passo caracterstico das danas tradicionais dos
bascos. um passo alternado em trs tempos com um movimento largo de lado a lado.
O movimento pode ser feito saut ou gliss deslizado.

Pas de boure - Existem vrios tipos de pas de boure, mas basicamente consiste em, de
uma posio qualquer, o p de trs pisar em demi-pointe ou sur les pointes onde estava, para
ento a outra perna se dirigir para o seu lado, pisando em seguida no cho e sustentando a
outra perna,
que vai de encontro esta para fechar em 5 posio.

petit pas de bourre

Pas de chat - passo do gato - Um salto rpido e preciso, fechado em quinta ou em terceira
posio. Atravs de um demi-pli, as duas pernas pulam e ficam dobradas no ar ao mesmo
tempo que avanam de lugar. Os ps permanecem esticados.

Pas de cheval - Passo de cavalo. Consiste em "raspar" a ponta do p esticado no cho,


pulando graciosamente quando mudar de perna.

Pas de deux, Grand - Dana a dois. Diferente do pas de deux simples que tem uma
estrutura definida. Em regra geral o grand pas de deux divide-se em cinco partes: Entre,
Adage, Variation para o bailarino, Variation para a bailarina e o Coda, no qual os dois danam
juntos.

Pas march - Passo de marcha. O termo significa um andar altivo e nobre. Quinta posio,
p direito frente. Faa um developp para a frente com o p direito, coloque-o no cho em
demi-pli, quarta posio e continue alternando as pernas.

Pass - uma passagem. Um movimento auxiliar no qual o p da perna que est em


movimento passa pelo joelho da perna de apoio, de uma posio para outra.

Pas de valse - Passo da valsa. feito com um gracioso balano do corpo e diversos
movimentos com o brao. Pode ser feito de frente ou en tournant.

Penche, Pench - Inclinar para a frente, levantando a perna de trs, e fazendo o possvel
para as costas no descerem. No arabesque pench, o corpo deve formar uma linha reta.

Piqu, pos - Nesse passo deve-se tocar diretamente com a pointe ou demi-pointe do p
que est em movimento em qualquer direo ou posio desejada com o outro p suspenso
no ar.

Pirouette - Rodopiar ou girar rapidamente. Uma volta completa do corpo sobre um p em


demi-pointe ou pointe, sendo conseguida a fora impulsora pela combinao de um pli com
movimento de cabea (spotting).

Pli - Uma dobra de joelhos ou joelho. Este exerccio torna as juntas e os msculos mais
flexveis e maleveis bem como tendes mais elsticos. Existe o pli, que uma dobra no
muito acentuada dos joelhos,
e o grand pli, onde a dobra dos joelhos bem acentuada,
levantando os calcanhares quando j perto do cho na 1, 3 e 5 posio.

Pointe - A ponta do p. As mulheres, e raramente os homens, danam sobre a ponta dos


ps em sapatilhas. A introduo dessa tcnica no incio do sculo XIX tornou possvel o
desenvolvimento da virtuosidade feminina, como mltiplos fouetts e sustento em uma s
perna. Meia ponta quando o (a) danarino (a) se eleva com os dedos tocando o cho e o
resto do p elevado.

Port de bras 1) um movimento ou srie de movimentos feitos com um brao ou braos em diversas
posies.
A passagem dos braos de uma posio para outra.
2) termo para um grupo de exerccios que torna o movimento dos braos mais gracioso e
harmonioso.

Promenade, En - Indica que a bailarina roda vagarosamente em um p sur place com um


ligeiro movimento do calcanhar para o lado desejado mantendo uma pose definida.

Relev - Elevado. Uma elevao do corpo iniciando com demi-pli e subindo em pontas ou
meia pontas, ponta ou meia -ponta, ajustando- se os ps para o eixo.

Retir - Uma posio na qual a coxa levantada para cima de modo que
a ponta do p fique encostada levemente no joelho.

Rise - subida na meia ponta ou ponta sem dobrar os joelhos.


Rond de Jambe - Movimento da perna em crculo. Ronds de jambe so usados como
exerccios na barra, no centro e em adgio e so feitos terre ou en l'air e pode ser saut ou
relev.

Seconde, A la - Em segunda. Termo para indicar que o p deve ser ou


est colocado na segunda posio ou que est ao lado.

Sissone - Salto iniciando de duas pernas podendo cair em um p com a perna trabalhada
estendida para o lado,frente ou atrs. (Sissone ouvert) ou finalzando com as duas prnas
juntas (sissone ferm)

Soubressaut - Um salto dado da quinta posio para frente (en avant, crois ou ouvert en
avant). Quando o corpo est no ar os joelhos e as pontas esto esticadas, o p da frente
deve esconder o p de trs. Caia simultaneamente com os dois ps na quinta posio com o
mesmo p frente que iniciou o salto.

Sous-sous - Sous-sous um relev na quinta posio. Os ps devem ficar bem juntos no


momento de se levantar nas pointes ou demi-pointes.

Spotting - Este termo dado ao movimento da cabea em pirouettes, dbouls, fouett


ronds de jambe en tournant, etc. Nessas voltas a bailarina escolhe um ponto fixo frente e
ao rodar a cabea deve fixar sempre o ponto de referncia sendo a ltima a estar na direo
deste ponto fixo e a primeira a se encontrar nesta direo enquanto o corpo completa a volta.
Este movimento muito rpido da cabea d a impresso de que o rosto est sempre virado
para a frente, evitando a tontura.

Temps lev - Tempo levantado. Um temps lev consiste de um salto para cima e a volta
para o mesmo lugar, sempre sobre uma perna s, com a outra em qualquer posio (na
figura em coupe derrire); como em qualquer passo de salto inicia-se com o demi pli e
tambm termina com o demi pli.

Tendu - Ver battements.

Tombe - Termo usado para indicar que o corpo cai para frente ou para trs na perna de
movimento num demi-pli.

Variation - Variao. Dana a um no ballet clssico.

Vole, De - Indica que um passo especfico deve ser dado com um movimento de vo.

Ballet de Repertrio O Pssaro de Fogo

No jardim do mago Katschei havia muitas rvores, que durante todo o ano davam frutos
encantados; maravilhosas mas de ouro.nesse mesmo jardim viviam tambm algumas
prisioneiras. Eram belssimas jovens raptadas e enfeitiadas pelo mago, que as mantinha ali
para preencher o seu feudo com juventude e beleza.
Num lindo dia de sol o prncipe Ivan, que passeava pelos arredores, entra sem perceber no
jardim e tem uma viso extraordinria. Atrado pelas mas mgicas, um Pssaro de Fogo voa

passando bem prximo dele. Ivan consegue segurar o belo pssaro de plumas de ouro,
avermelhado e brilhante. Assustado, temendo se tornar prisioneiro, este implora por sua
liberdade e, em troca, oferece uma de suas plumas. Elas tinham o poder de proteger contra os
feitios do poderoso mago do jardim.
Impressionado com toda aventura, Ivan permanece algum tempo por perto da propriedade
encantada. Durante a noite, v as princesas prisioneiras sarem do castelo de Katschei. At o
dia comear a nascer elas tinham liberdade para brincadeiras e jogos no jardim com os frutos de
ouro.
O rapaz visto pela mais bonita das moas que timidamente se aproxima e conta sua histria.
Ela tambm lhe avisa que o grande mago costuma pender os viajantes e andarilhos
transformando-os em pedras. E faz isso porque teme que se espalhe o segredo da sua magia.
Ivan se apaixona por ela, quer saber mais sobre a sua vida e sobre suas amigas, mas logo tem
de deix-la voltar, pois o dia amanhece. Alm disso, eles j estavam sob ameaa de castigo
porque as prisioneiras eram proibidas de falar com estranhos. Inconformado, Ivan quer segui-la,
mas a moa implora para que no faa, dizendo ser muito perigoso desobedecer ao mago
dentro do seu reino.
Ivan fica muito triste e finge aceitar o pedido da bela jovem. No entanto, corajosamente a segue
pelo jardim, at que de repente, as sinetas de alarme soam e um pequeno exrcito de monstros
aparece. A guarda do mago ataca o prncipe e o prende. Depois, leva-o presena de Katschei
que, furioso, lana sobre ele os seus feitios.
Recordando-se da pluma encantada que havia ganhado do Pssaro de fogo, apanha-a
rapidamente. Segurando-a firme nas mos, ele agita a pluma encantada na frente do rosto do
poderoso senhor. Nesse instante reaparece o pssaro Encantado, como que chamado pelo
prncipe para que viesse em seu socorro e obriga Katschei e seus monstros a dana at carem
exaustos.
O pssaro de Fogo conta a Ivan que conhece o antigo e grande segredo do mago: a
imortalidade da sua alma estaria trancada num grande ovo. Assim fazendo ordena-lhe que
procure o ovo que se apodere dele. O prncipe consegue encontr-lo e ainda seguindo as ordens
do pssaro, quebra o ovo. No mesmo instante o mago morre, o castelo desaparece e as
princesas ficam livres novamente.
A bela princesa se reencontra com o jovem Ivan e eles prometem amar-se para sempre,
enquanto o Pssaro de fogo desaparece entre as rvores do jardim. Uma grande festa no novo
reino oferecida para os jovens e para os mais velhos, em honra do amor e da liberdade.
*Bailado em trs atos
*Msica de Igor Stravinsky
*Coreografia de Michel Fokine
*1 apresentao foi com a Companhia do Ballet Russo de Diaghliev

Ballet de Repertrio O Corsrio

Num lugar muito distante existia uma ilha habitada por um violento bando de piratas que viviam
de aventuras no mar, liderados pelo poderoso e temido chefe Conrado, o Corsrio.
Para celebra o casamento do chefe pirata com a bela e fascinante Medora, o grupo organizou
uma grande festa onde todos se divertiam bastante: comendo, bebendo e danando o quanto
podiam. Todos estavam muito alegres at o momento em que a tristeza toma conta do corao
do noivo, quando se lembra que naquele mesmo dia dever partir para o mar com seus
homens, deixando a noiva em lgrimas, j cheia de saudade.
O grupo de piratas parte para o outro lado do mundo pensando em atacar o harm de pax
Seyd, rico e temido soberano que gasta seu carinho e riqueza cobrindo de jias sua jovem
favorita Guinara, que lhe obedece sempre, mesmo sem ter muito amor por ele.
Um dia, quando os dois esto juntos trocando carcias e se divertindo com os pajens e
danarinos reais, a tranqilidade do reino interrompida pela invaso dos bandidos do mar, que
entram no palcio e destroem, tudo procura de riquezas. Os habitantes da casa real tentam
fugir, mas so perseguidos e presos pelos piratas, menos a jovem Guinara que por sua calma e
simpatia respeitada e bem tratada pelo bando.
Ficando ao lado dos piratas e conhecendo melhor Conrado e seus homens, Guinara se
apaixona loucamente por aquele jovem aventureiro ao mesmo tempo corajoso, assustador e
delicado.
Certos de sua vitria definitiva, os piratas se ocupam nos dias seguintes da arrumao dos
tesouros conquistados para voltarem em breve para sua ilha. Desprevenidos e despreocupados
como estavam, no ladres do seu reino e recuperar suas riquezas. Pegos de surpresa os
piratas perdem a batalha e o chefe Conrado preso e condenado a morte.
Desesperada, com medo de perder o seu grande amor, Guinara aproveita um momento de
repouso de Seyd e o apunhala mortalmente. Percebendo que havia morto o poderoso Pax, a
moa se dirige cuidadosamente. s escondidas, at a cela onde Conrado estava trancado e os
dois conseguem fugir juntos para a ilha dos piratas.
Depois de uma longa e perigosa viagem, lutando contra o mar revolto e as tempestades, o casal
consegue chegar s terras onde a muito tempo atrs Conrado deixara seus amigos e sua noiva.
Por causa da demora da viagem dos piratas e falta de notcias, todos pensaram que Conrado e
seu bando haviam morrido e jamais voltariam. Medora, a noiva deixada no dia das bodas, certa
da morte do noivo, no se conforma e morre de tristeza.
Chegando ilha, o chefe fica sabendo de tudo que se passara na sua ausncia e a atitude
tomada pela pobre Medora enche de pena o corao de Conrado fazendo renascer o seu amor
pela moa. Desesperado, procura seu corpo sem vida e o abraa por muito tempo. Nada mais

volta a interess-lo, nem Guinara, nem seus companheiros, nem as aventuras no mar. Foge de
tudo e de todos, vai embora para longe e sozinho se atira do penhasco mais alto da ilha, na
esperana de encontrar de novo sua antiga amada em outra vida.
Ballet em 3 atos e 5 cenas
Coreografia: Giovanu Galzerani / Mazilier / Jules Perrot
Msica: Adolpho Adam
Histria: Lord Byron
1 apresentao: 16 de agosto de 1826, Teatrp Scala de Milo Itlia
Tags: bailarina, bailarino, Ballet, histria

Ballet de Repertrio Os Sapatinhos Vermelhos

Numa bela tarde de sol, uma mocinha passeava com o namorado numa praa onde se
realizava uma feira, quando viu na vitrine de uma loja do outro lado da rua um lindo par de
sapatilhas vermelhas. Ela que sempre teve uma vontade enorme de danar, mas sem ter tido
numa oportunidade de aprender, fica encantada com as sapatilhas que esto venda.
O rapaz, porm, pressentiu alguma coisa estranha que no lhe parecia boa, uma fora quase
mgica que vinha do tal sapato que exigia a aproximao e ateno do casal. Com tal
pressentimento, o jovem tenta fazer com que a namorada se desinteresse das sapatilhas, sem
ter, porm um motivo concreto para dissuadi-la da compra, a no ser o alto preo que era
pedido.
O vendedor da loja, que observava toda a conversa do casal, se aproximava de uma forma um
tanto estranha, pois no era amigo ou mesmo conhecido de nenhum dos dois, e oferece de
presente moa o par de sapatilhas vermelhas.
Entusiasmada, ela se desfaz dos sapatos velhos, cala os novos e sai danando lindamente
pela feira, em meio s barracas e as pessoas que paravam para admir-la. Dana com vrios

rapazes, feliz em perceber a grande danarina que era. Nenhum dos seus pares conseguia
acompanh-la por muito tempo e ela danava sem parar, fascinada pelo brilho dos seus sapatos
vermelhos. No tinha percebido que seu namorado h muito havia se perdido dela na confuso
da feira e que o vendedor de sapatos, ao contrrio, estava sempre por perto, em todos os
lugares onde ela exibia a sua dana.
Horas depois, exausta, a moa volta ao centro da praa, querendo sentar, descansar um pouco,
mas as sapatilhas obrigavam-na a danar mais e mais como se mandassem no seu corpo.
Quando j no agentava mais, reconheceu na pessoa que sempre estivera ao seu lado, o
vendedor que lhe havia dado o presente e sentiu como se ele a acusasse de ser uma ambiciosa,
dona de um desejo incontrolvel de se tornar bailarina a qualquer preo. Sentia como se ele a
culpasse por alguma coisa muito sria que ela mal podia entender, e que a estava castigando,
ou melhor, ela mesma estava se castigando por no ter controlado a tentao de ter os sapatos
e ser notada por sua dana.
Confundindo aquela fantasia, aquele pensamento, com a vida real, a moa desesperada tenta
voltar para casa. No meio do caminho encontra um velho que a conduz para uma igreja onde
ela descansa e pensa sobre a vida, e se vale a pena trocar sua tranqilidade por um desejo to
facilmente realizado atravs da magia, longe da realidade.
Ainda confusa entre a verdade e a fantasia, a moa desmaia de cansao e morre em seguida.
Nesse mesmo instante, aquele estranho vendedor recoloca na vitrine o mesmo par de
sapatilhas vermelhas espera de uma prxima vtima.
*Ballet para Cinema
Coregrafo: Robert Helpmann
Histria de Emeric Pressburger
Msica: Braian Easdale
1 apresentao em 1948 Inglaterra

Ballet de Repertrio: O Lago dos Cisnes

Coreografia: Marius Petipa (1 e 3 atos) e Lev Ivanov (2 e 4 atos)


Msica: Peter Ilyich Tchaikovsky
Estria: 1895, em So Petersburgo
O Prncipe Siegfried est completando 21 anos, e a Rainha-Me disse ele deveria escolher uma
noiva no baile de seu aniversrio. Comemorou o aniversrio com os amigos, e noite, resolve
sair para caar. Ao se aproximar de um lago repleto de cisnes, o prncipe se prepara para atirar
quando os cisnes se transformam em jovens princesas.
Odete, a Rainha dos Cisnes, dana com Siegfried e lhe conta que ela e as outras princesas so
vtimas do feiticeiro Rothbart, que as condenou a viver como cisnes durante o dia, s voltando
sua forma normal da meia-noite ao amanhecer.
E o encanto s se quebrar quando um jovem de corao puro lhe jurar fidelidade. O prncipe
declara seu amor e convida-a para o baile do dia seguinte, onde quebrar o encantamento,
escolhendo-a para ser sua noiva.
No baile, a Rainha-Me lhe apresenta seis princesas, mas ele se mostra indiferente a elas,
esperando ansiosamente por Odete. O baile est acontecendo at que um nobre chega num
estrondo, que na verdade Rothbart disfarado com sua filha, Odile, metamorfoseada em
Odete.
Siegfried dana com ela pensando ser sua amada, enquanto Odete, ainda em forma de cisne,
tenta inutilmente chamar a ateno dele nas janelas do palcio.
O prncipe anuncia que j fez sua escolha, e s ento percebe que ainda no era meia-noite e
aquela no poderia ser Odete, mas era tarde demais, j havia dado sua palavra.
Desesperado, Siegfried corre para o Lago, onde encontra Odete junto s amigas. Os amantes
se jogam no lago, e nesse momento, a magia quebrada e o reino de Rothbart desmorona,
matando-o.

Ballet de Repertrio: O Quebra Nozes

Coreografia original: Lev Ivanov


Msica: Peter Ilych Tchaikovsky
Estria Mundial: 1892, em So Petersburgo, na Rssia
festa de Natal na casa da famlia Stahlbaum. As crianas se divertem e Clara recebe do
padrinho, Drosselmeyer, um boneco Quebra-Nozes.

No fim da festa, depois que todos j esto dormindo, Clara volta para a sala e adormece ao lado
da rvore de Natal e de seu presente.
Sonha que um exrcito de ratos est invadindo a sua sala, mas o quebra-nozes a defende,
comandando um exrcito de soldadinhos de chumbo. O Rei dos ratos acaba ferindo o boneco,
que, desarmado, est prestes a perder a batalha quando Clara o salva atirando seu sapato nos
ratos.
Drosselmeyer aparece em seguida e, num passe de mgica, transforma o boneco em um belo
prncipe, que leva Clara ao Reino das Neves e ao Reino dos Doces. A Fada Aucarada, Rainha
do Reino dos Doces, homenageia Clara com uma grande festa, onde todos os habitantes do seu
reino danam, representando as vrias regies. Por fim, a Fada dana um belo pas-de-deux
com o prncipe, quando Clara comea a se sentir sonolenta at adormecer de novo.
Na manh seguinte, quando acordam, a casal Stahlbaum encontra Clara dormindo embaixo da
rvore, abraada ao Quebra-Nozes. Ela sabe que seu presente de Natal foi uma linda viagem,
em forma de sonho, e no apenas um boneco.

Ballet de Repertrio: Paquita

Libreto de Paul Foucher e Maziilier


Msica: Deldevez
Coreografia: Mazilier e Marius Petipa.
Estria no Teatro Royal de Msica, em 1 de abril de 1846.
Esto sendo realizados preparativos para uma festa que Dom Lopez oferecer ao general
francs. Este pega a mo de Dona Serafina, filha do governador, e a coloca na de seu filho
Lucien. No h uma aprovao amorosa.
Paquita aparece. Retira-se para um canto e olha para uma miniatura, que tirou do seio, e
acredita representar seu pai.
Inigo manda Paquita passar o chapu, o que a jovem faz de m vontade. Ao ver Lucien, ambos
se sentem atrados. Inigo ordena que Paquita dance mas ela se recusa.
Quando Inigo vai bater na moa, Lucien impede. Sem ser visto, Inigo roubara a miniatura de
Paquita.
Esta fica transtornada quando d por falta da miniatura e acusa Inigo. Lucien quer prend-lo,
mas o governador intervm.
Ficando a ss com Inigo, combina com o chefe cigano a matar Lucien e usar Paquita para atrair
Lucien a uma armadilha.
Lucien prope a Paquita que fuja em sua companhia, mas ela recusa.
Em seguida, entra Dom Lopez com seus convidados. O governador anuncia a partida dos
franceses. Lucien diz que ir mais tarde, pois ter de comparecer a uma festa dos ciganos em
sua homenagem.
Paquita est sonhando com Lucien. Ao ouvir passos, esconde-se.
Entram Inigo e o governador, envolto em longa capa. Os dois combinam a morte de Lucien,
colocando, antes, um narctico em sua bebida. Quando o governador se retira, Paquita d um
passo em falso e surpreendida por Inigo. Mas a jovem diz que acabou de chegar.
Entra Lucien e pede abrigo a Inigo, que concede. Paquita avisa ao jovem francs, por sinais,
que ele corre perigo. Inigo sai com Paquita para preparar a refeio.
Sozinho, Lucien se d conta de que est trancado e sem a espada. Durante a ceia, Paquita vai
avisando Lucien se pode ou no beber o vinho. Quando servido o vinho drogado, Paquita
deixa cair os pratos e, na confuso, troca os copos. Inigo logo depois adormece.
Paquita avisa Lucien que est chegando a hora. Soa a meia-noite. Paquita e Lucien agarram-se
parede que, girando sobre seu eixo, os leva para fora, ao mesmo tempo deixa entrar os
bandidos, surpreendidos ao encontrarem apenas Inigo adormecido.
O Conde dHervilly entra com o governador, a futura nora, e sua me, a Condessa. De repente,
entram Paquita e Lucien. Este relata tudo o que se passou e diz que a cigana salvou sua vida.
Olhando para o governador, Paquita diz que foi ele quem tramou com Inigo a morte de Lucien.
O conde manda prender Dom Lopez e toda a sua comitiva. Depois, tirando a miniatura do seio
que recuperara de Inigo, quando este adormecera -, Paquita a compara com um retrato na
parede, e diz que seu pai.
O conde lhe diz que aquele retrato de seu irmo que morrera no Vale dos Lobos numa cilada
cigana. Paquita entende tudo; fora a nica sobrevivente do massacre e seqestrada por Inigo. O
general francs abraa a sobrinha, e a Condessa leva-a para se vestir dignamente. O baile
prossegue. Paquita retorna a dana que serve de preldio para o conjunto final.

Ballet de Repertrio: La Bayadere

Msica: Ludwing Minkus


Libreto: Khudenov
Coreografia de Marius Petipa.
Estria no Teatro Marinsky de So Petersburgo, a 4 de fevereiro de 1877.
O primeiro ato nos apresenta um templo hindu.
Solor, contente por ter sido bem sucedido numa caada, manda um servo levar ao raj um tigre
por ele morto.
O jovem guerreiro permanece no templo, pois espera ver sua amada Nikia. Quando ele sai um
sacerdote brmane entra com bailadeira, e tenta confessar-lhe seu amor, mas rejeitado. Irado,
jura vingar-se.
O faquir Magda Veyga avisa Nikia que Solor est sua espera. O guerreiro pede a Nikia que
parta em sua companhia.
A bailadeira concorda, mas pede a Solor um juramento de fidelidade diante do fogo sagrado. O
sacerdote brmane observa a cena.
Raj se encontra muito satisfeito com o presente de Solor e oferece-lhe a mo da filha. O
guerreiro, temendo recusar esta grande honra, e tambm enamorado da beleza de Gamsatti,
aceita, esquecendo o voto sagrado feito a Nikia.
Segue-se a Festa do Fogo para celebrar o noivado. Entre as danarinas esto Aiya, confidente
de Gamsatti, e Nikia. O sacerdote brmane conta ao raj o que ouviu entre Solor e Nikia.
Gamsatti ouve est conversa e apressa-se a contar Nikia. Esta se recusa a acreditar, mas a filha
do raj instante para que desista de Solor.
A bailadeira ataca Gamsatti com um punhal, mas detida por um servo Aiya acalma a filha do
raj e se oferece para livr-la de Nikia.

No casamento de Solor com Gamsatti. O raj ordena que Nikia dance com as outras
bailadeiras. Durante a dana, Aiya oferece a Nikia uma cesta onde est escondida uma serpente
venenosa, que morde Nikia.
O faquir mata a cobra, e brmane se oferece para salvar a bailadeira, desde que ela lhe
pertena. Nikia recusa e continua danando at morrer.
No reino das sombras. Solor est desolado pela morte de Nikia. O faquir procura distra-lo com
uns encanadores de serpentes. Solor adormece e sonha que visita, com Nikia, uma terra
desconhecida. Surgem os espritos das bailadeiras mortas.
Afinal Solor encontra Nikia e jura que nunca mais abandonar.

Ballet de Repertrio La Fille Mal Gardee

Ballet em dois atos; coreografia de Jean Bercher Duberval (1742 1806), considerado por
alguns como o criador do ballet comdia ou ballet-pantomiama.
Numa fazenda da Frana, moravam Lise e sua me, a viva Simone. Lise estava apaixonada
pelo campons Colas, mas sua me tinha planos ambiciosos para o futuro; ela queria que a filha
se casasse com Alain, um rapaz muito bobo, mas filho de Thomas, rico proprietrio de um
vinha.
O pobre Colas tinha de andar s escondidas dentro e fora da fazenda para se encontrar com
Lise, mas, quase sempre acabava sendo descoberto e posto para fora aos pontaps por
Simone. O casal tentava enganar a viva, planejada novos encontros e nos poucos momentos

que estavam juntos, juravam seu amor um pelo outro. Como se assinassem essa jura, os dois
amarraram juntos alguns ns numa fita Lise deixava no celeiro nos dias em que no conseguia
ver Colas e que ele sempre deixava na sua porta, para que ela soubesse que ele tinha estado
l.
Por esse tempo, na fazenda vizinha, ou Thomas conversa com o filho Alain sobre o casamento.
Marcam uma visita a Simone e Lise a fim de oficializar o compromisso entre os jovens. Simone
manda que Lise v se arrumar com o vestido mais bonito para receber os convidados. Ciosa
que ela faz com muita m vontade, se sentindo muito infeliz principalmente quando na chegada
dos dois, Alain, bobo e sem graa, tenta se exibir fazendo gracinhas com o seu guarda-chuva.
Por sorte, logo chega a hora da celebrao da colheita do dia e Lise e Simone, seguidas pelos
convidados, vo de charrete para os campos, levando vinho para festejar cm os camponeses.
L seria mais fcil para os namorados se encontraram e escaparem juntos, mas mesmo com a
animao de planejar com Thomas a festa do casamento. Simone no a deixava sozinha nem
por um segundo. Todos danavam juntos ao som de flautas e Alain quis danar com Lise, mas
era to bobo que nem reparou quando, no meio da confuso, Colas apanhou seu par. Danaram
juntos trocaram beijos e sumiram na floresta. Simone foi informada de que os dois haviam
desaparecido, mas os amigos de Lise e Colas, os mesmos que haviam distrado Alain, na hora
das danas, tambm distraram a viva, pedindo-lhe que danasse para eles, elogiando sua
maneira de representar.
No meio da festa, o cu comeou a escurecer, ameaando uma enorme tempestade. Os
camponeses saram a procurar Lise e Colas depois do que voltaram todos rpidos para as suas
casas antes que a chuva casse.
Chegando em casa, Simone, depois de secar suas roupas e as da filha, resolve descansar um
pouco, mas antes cuida de trancar a porta para Lise no sair e Colas no entrar. Ela adormece
em cima da porta. Mais tarde, o barulho dos camponeses trazendo a colheita para secar, acorda
Simone, que sai para pagar e dar vinho aos trabalhadores, tendo o cuidado de deixar Lise em
casa com a porta trancada. Acontece que com os camponeses, tambm Colas veio at a casa
de Simone e conseguiu entrar escondido. Lise, pensando estar sozinha, sonha em voz alta com
o futuro dos dois, seu casamento, seus filhos e se assusta quando Colas aparece dizendo que
concorda com tudo e adora aquele sonho. Eles esto trocando os lenos que usam no pescoo
quando ouvem os passos da viva Simone voltando para dentro de casa. Colas tenta se
esconder no armrio, embaixo da mesa e finalmente Lise o esconde no seu quarto. Sempre
desconfiada, Simone nota que a filha est usando um leno diferente e como castigo, tranca a
moa dentro do quarto, ordenando-lhe que se arrume, pois seu noivo est para chegar.
Logo em seguida, chegam Thomas e Alain, acompanhados por um juiz e padre da cidade para
assinar o contrato de casamento. Quando toda a papelada est pronta, Simone d a Alain a
chave do quarto de Lise para que ele v busc-la para a cerimnia. No momento em que o
rapaz abre a porta, quase morre de susto ao encontrar Lise e Colas, um nos braos do outro,
num grande abrao. Furioso, Thomas rasga o contrato de casamento e sai arrastando Alain
consigo. Simone jura nunca mais perdoar a filha quando v perdida a fortuna do fazendeiro,
mas os amigos de Lise e Colas a consolam at que por fim, ela se acalma, ouve os pedidos dos
dois namorados que juram seu amor e acaba abenoando o casamento.

Todos cantam e danam de felicidade nos jardins da fazenda e no final da festa, Alain ainda
aparece na casa de Lise para reclamar seu guarda-chuva deixado l na pressa da sada, j
esquecido da tristeza de perder a noiva.

Ballet de Repertrio Sherazade

H muito tempo, era conhecido de todos, um famoso sulto chamado Shariar, senhor de um
luxuoso harm. Ele tinha, como todos os outros de sua posio, uma favorita: a famosa
Zobeida, que o encantava, e a tantos outros que a conheciam.
Zeman, irmo do sulto que presenciava algumas conversas das mulheres do harm, comeou
a suspeitar da fidelidade de Zobeida. Depois de muito pensar, alertou o irmo do que poderia
estar acontecendo. Sem muito acreditar, Shariar concordou em deixar o harm e a sua favorita
por algum tempo, fingindo que ia caar com o irmo.
Logo depois de sua suposta partida, as mulheres conseguem persuadir o grande eunuco, seu
guardio, a abrir as portas do harm para que os escravos negros entrassem e com elas se
divertissem numa grande festa. O mais belo entre eles, vestindo trajes de ouro, eleito por
Zobeida seu par nas danas sensuais que as mulheres do sulto costumavam fazer.
No auge do divertimento, a festa interrompida pelo regresso antecipado de Shariar.
Certificando-se da desconfiana do irmo e humilhado na frente dos amigos, o sulto ordena
uma matana geral a qual ningum escapa.
Zobeida, desesperada por ser a causadora de tantas mortes e envergonhada por ver conhecida
sua verdadeira personalidade, se mata com uma punhalada, aos ps do seu senhor.
*Ballet em um ato
*Msica de Nikolai Rimski e Korsakov
*Coreografia de Michel Fokine

Ballet de Repertrio Sonho de uma noite de Vero


Esta uma histria que mistura o sonho com a realidade, o mundo mgico com o mundo dos
homens, confundido e brincando com quem a escuta ou l, mas encantando o corao de todos
os que gostam de aventuras.
Comea num grande castelo, no quarto de Hiplita, uma moa nobre que vai se casar com o
duque Teseu. Os ltimos preparativos esto sendo feitos e as amigas da noiva, Helena e

Hermia, ajudam a terminar o vestido das npcias. Outros amigos cuidam das danas e
brincadeiras.
Num determinado momento, aps obter a licena de Hiplita, o responsvel pelo cofre do
palcio chega ao quarto trazendo as jias do casamento, ele vem acompanhado pelo oficial
Demtrio, antigo noivo de helena, que agora procura em vo conquistar o amor de Hermia.
O jardineiro Lizandro outro que se aproxima trazendo muitas flores lindas para enfeitar o
salo. tambm por Hermia que ele devota os mais nobres sentimentos de paixo, nos quais
tem a sorte de ser correspondido. s escondidas, Lizandro consegue entregar uma carta a
Hermia, marcando um encontro no bosque. Uma pequena clareira enfeitada por um ramo de
oliveira marcar o lugar onde devem se encontrar. Helena, cheia de cimes por no ser mais a
preferida, encontra a carta, guardada pela amiga, e mostra a Demtrio.
Supervisionando o final de arrumao dos jardins e sales, o noivo Teseu faz uma visita sua
noiva, oferecendo-lhe uma rosa de presente e, acreditando no ser observado por ela, tenta
conquistar suas amigas com gesto e palavras doces. Hiplita percebe a tentativa do noivo e fica
indecisa e angustiada. Comea a pensar muito, o que sente ou no amor pelo futuro marido.
Nesse momento chega ao castelo um grupo de saltimbancos pedindo licena para oferecer de
presente a representao de uma pea de teatro durante a festa de casamento. Eles gostariam
de aumentar a alegria e o divertimento dos convidados.
No fim do dia, sozinha em seus aposentos, Hiplita encontra a carta de amor de Lizandro para
Hermia. Sente cimes, percebe suas dvidas em relao ao noivo e confusa, pensativa, ela
adormece e comea a SONHAR.
No muito distante dali, chega noite na floresta. Num recanto do bosque das fadas,
importantes acontecimentos tem seu lugar. Provada por cimes, comea uma briga entre os
namorados: Titnia, tainha das fadas, e Oberon. Este, cheio de raiva, entrega ao fiel Puck uma
flor mgica: ao ser encostada sobre os olhos de algum que esteja dormindo, provoca-lhe um
grande sentimento de amor pela primeira pessoa que encontra aps ter acordado. Com essa flor
e esse feitio, Puck deveria fazer uma brincadeira com Titncia, confundindo-a em seus
sentimentos
Em algum outro ponto das florestas ainda no sonho de Hiplita Lizandro e Hermia esto
perdidos aps ficarem muito tempo tentando achar o local onde marcaram o encontro. Afinal,
muito cansados, acabaram adormecendo em lugares diferentes.
Por causa da escurido do bosque, Puck se engana e coloca a flor do amor sobre os olhos de
Lizandro. Casualmente Helena quem o acorda e imediatamente ele se apaixona por ela.
Helena fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao mesmo
tempo Hermia fica confusa e foge sem entender o que se passa com seu antigo noivo. Ao
mesmo tempo Hermia desperta e recomea a procurar seu amado.
Numa grande clareira do bosque, comeam os ensaios da pea oferecida para o casamento. L
chegando Puck se diverte observando toda aquela agitao. Encantando e querendo brincar
com os atores, ele transforma a cabea de uma deles numa cabea de burro. Assustados, os
participantes do grupo fogem, deixando o pobre encantado sozinho e confuso, sem entender o
que est acontecendo.
Depois da briga com Oberon, a rainha Titnia com seu cortejo segue bosque adentro para se
distrair. Depois, adormece num recanto perto de uma cascata e s ento Puck a encontra e

coloca a flor do amor nos seus olhos. Acordada por acaso pelo ator com a cabea de burro, ela
se apaixona loucamente por ele.
Oberon, que passeava pela floresta, depara-se com Demtrio, que continuava apaixonado por
hermia e infeliz com seu destino. Percebendo o erro de Puck ele ordena que este conserte as
coisas. Tentando corrigir suas falhas o confidente brincalho pega novamente a flor e aplica seu
feitio em Demtrio. Helena, que sara para o bosque a procura de paz, tropea no homem
adormecido, que acorda e transfere para ela toda a sua paixo.
Reconhecendo a confuso total. Oberon chama Puck e agora o obriga a colocar os amantes em
seus devidos lugares para reencontrarem suas paixes verdadeiras. Puck, usando de seus
poderes, faz com que todos durmam novamente, coloca os amantes verdadeiros lado a lado e
utiliza novamente a fora da flor.
Ao acordar, Titnia libertada do seu amor pelo ator desconhecido e faz as pazes com Oberon.
Helena, Lizandro, Hermia e Demtrio acordam e se abraam com muito amor. O grupo de
atores se reencontra, j sem a cabea-de-burro entre eles.
Hiplita, ainda sonhando, recostada no sof, acordada carinhosamente por Teseu e o amor
renasce entre eles. Depois desse sonho, que parece, no foi s da noiva em dvida do seu
amor, os outros casais, certo da felicidade, pedem licena para se casarem na mesma festa.
*Ballet de dois atos e seis cenas
*Msica de Feliz Mendelsohn
*Coreografia de George Balanchine
*Histria de Willian Shakespeare

Ballets de Repertrio
O QUE BALLET DE REPERTRIO?
Ballets de Repertrio so peas de ballet clssico que contam uma histria, usando de dana,
msica e "mis en scene" (mmica). Eles foram escritos, montados e encenados pela primeira
vez na poca "urea" do ballet clssico, na poca do romantismo e neoclassicismo das artes.
At hoje esses Ballets so encenados de forma bem aproximada original, no que se refere
msica, s coreografias, histrias, figurinos, etc.. Conhea os principais Ballets de Repertrio:

A Bela Adormecida
Copplia
Giselle
La Fille Mal Garde

A Filha do Fara
Dom Quixote
Harlequinade
La Sylphide

Carmen
Esmeralda
La Bayadre
Lago dos Cisnes

O Corsrio
Raymonda

O Quebra-Nozes
Romeu e Julieta

Paquita
Spartacus

A Bela Adormecida

Era um dia de grande festa no reino: o batizado da Princesa Aurora, para qual foram
convidadas todas as fadas , que seriam madrinhas do beb . Os reis estavam em seus tronos,
prontos para receberem as visitas que comeavam a chegar, umas voando, outras em
carruagens , sempre acompanhadas por dois pajens que traziam os presentes para a
princesinha .
No meio da grande alegria, quando as fadas madrinhas danavam em volta do beicinho de
ouro admirando a beleza da menina e o rei e a rainha estavam cheios de satisfao, aparece
uma nuvem negra , entrando pelas portas e janelas da sala do trono , assustando a todos .
Ouviu-se um enorme barulho de trovo e um empregado aparece anunciando a chegada de
Carabosse , que estava zangadssima com os esquecimentos dos reis, querendo, tambm,
participar da festa da princesinha . O rei certifica-se de que no a havia convidado e tenta
explicar-lhe, como se tivesse sido um engano de seu auxiliar , encarregado dos convites .
Carabosse , porm no est disposta a perdo-lo e dirige-se a ele ameaando-o por essa
falha .Aproxima-se do bero da princesinha e diz para todos, que, mesmo no tendo sido
convidada, ela estava ali e tambm queria dar seu presente Aurora ; um fuso , um objeto
pontudo como se fosse um grande alfinete . Seu desejo era que a princesa crescesse forte e
bonita, mas logo teria seu dedo espetado p or aquele ou outro alfinete e ento morreria .
Depois de jogar seu feitio , a fada m foi embora , deixando com todos uma grande tristeza,
at que a fada Lils, os acalmou dizendo que tinha o poder de dar mais um presente
afilhada : a promessa de que a maldade no seria satisfeita por completo, ela no morreria
quando se espetasse, mas dormiria um sono profundo de cem anos e s despertaria com o
beijo de um prncipe.
O tempo passou, quinze anos em que os reis cercaram a filha de proteo e cuidado . Estava
preparando sua festa de aniversrio e durante todo esse tempo ningum mais falou sobre o
presente e o desejo de Carabosse. A princesa Aurora nada sabia dessa histria , pois seus
pais no queriam amedront-la e para afast-la do perigo , ordenou que todos os objetos
pontudos que pudessem espet-la fossem retirados do reino.
Chegou o dia do grande baile dos quinze anos de Aurora e , nessa festa ela ia conhecer quatro
prncipes que vinham pedi-la em casamento e escolher aquele com quem iria se casar . Todos
quatro estavam encantados com a sua beleza e ela danou e se divertiu muito com eles sem ,
porm , preocupar-se com o casamento . Estava maravilhada com a festa , a msica , os
convidados e aproveitava todos os momentos para lembr-los por toda a vida . De repente ,
para surpresa geral , uma das jovens convidadas se transforma em uma velha dama vestida
de preto, trazendo um presente para princesa debaixo de sua capa: um fuso de ouro . O rei e
seus amigos se amedrontam com o presente da velha e Aurora no entende porqu do medo
e do susto , pois tanto a velha quanto o presente pareciam inofensivos .Como nunca tinha
visto nada como aquele objeto, a princesa o aceita o interesse , sem saber o perigo que

estava correndo . Dana entre os convidados segurando e brincando com a novidade que
ganhara, deixando seus pais e os con vidados paralisados de pavor . Tentaram tirar o objeto
de suas mos , mas no meio da brincadeira , ela espeta o dedo na ponta afiada do fuso e
pouco a pouco vai caindo como se estivesse desmaiando . A dama desconhecida era
Carabosse , que saiu da festa satisfeita , vendo que seu feitio estava realizado , deixando ,
os reis e os prncipes desolados . Nesse momento aparece a fada Lils para cumprir sua
promessa feita no dia do batizado ; com sua varinha mgica ela faz parar o tempo e no s a
princesa, mas toda a corte, adormecem por cem anos.
O tempo passou e todos continuaram dormindo no castelo , cercado por uma grande floresta
que a fada lils fez crescer para escond-lo.
Em outro reino muito distante , morava o prncipe Florimund, que vivia com seus amigos
divertindo-se em cassadas. Apesar de suas amizades , o prncipe se sentia s e triste por no
Ter ainda encontrado um amor . Um dia , ao descansar embaixo de uma rvore no bosque, o
prncipe[a sonhou com um grande lago , com um barco em forma de concha e dentro dele a
fada Lils , que lhe disse saber o que se passava no seu corao e prometia transformar sua
vida em uma linda realidade . Contou-lhe ento , contou-lhe a histria de Aurora e com sua
varinha mgica fez com que ele em seu sonho . Ele se encanta com a viso e desperta
decidido a encontr-la , beij-la e faz-la reviver atravs do seu amor. Pede fada Lils que o
leve ao seu encontro , e ela oferecendo-lhe o seu barco, ensina-lhe o caminho do reino
encantado . Na viagem , o prncipe enfrenta uma srie de perigos preparados por Carabosse,
que j sabia da sua inteno de desencantar a princesa ; pela fora do seu amor , porm ,
consegue chegar at o caste lo e se assusta ao ver que realmente todos esto dormindo . A
fada Lils , que j estava l a sua espera ,leva-o at o lugar onde est A Bela Adormecida,
coberta por um vu . O prncipe , ao ver Aurora , mais bonita ali na realidade do q1eu em seu
sonho , beija o seu rosto e aos poucos ela vai acordando ; ao se olharem , os dois descobrem
Ter encontrado o verdadeiro amor .
O feitio havia terminado . O castelo e os jardins voltam a ser os mesmos de cem anos atrs
e todos acordam como se tivessem dormido apenas uma noite . O prncipe pede Aurora em
casamento e o rei aceita e concorda em realizar a cerimonia imediatamente . Outra grande
festa organizada no castelo e como tudo isso fora obra da fada Lils , todos os seus amigos
das histrias de fadas comparecem ao casamento : O Gato de Botas com uma gata branca,
Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau , Cinderela e o Prncipe , A Bela e a Fera, O Pssaro
Azul e a Princesa encantada , o Pequeno Polegar e muitos outros .
Foi uma festa maravilhosa . Aurora danou toda a noite com o seu noivo . acordada e feliz
graas ao seu amor.

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A Filha do Fara

Ficha Geral:
Nome: A Filha do Fara (Bal em 3 atos e 7 cenas, com prlogo e eplogo).
Estria: 19 de Janeiro de 1862, no Teatro Maryinski em So Petersburgo (Rssia).
Coreografia: Marius Petipa
Msica: Cesare Pugni
Libreto: Lydia Pashkova e do prprio coregrafo
Histria:
Ato I:
Prlogo: Lorde Wilson um arquelogo ingls. Numa expedio ao Egito, ele e seu servial,
John Bull, so convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local
atingido por uma tempestade de areia e subitamente, os dois amigos se vem no interior de
uma pirmide. Abalado, Lorde Wilson fuma pio e adormece.
Cena 1 : Eis que, de repente, surge uma princesa egpcia, Aspcia . Ela transforma os
exploradores ingleses tambm em egpcios. Lorde Wilson e John Bull so, agora, Ta-Hor e
Passiphonte.
Cena 2: Na Floresta, Aspcia acompanha seus cervos em uma caada. Ela atacada por um
leo e Ta-Hor a salva. Os dois se apaixonam. Neste momento, o Fara aparece e manda
prenderem o jovem por abraar sua filha.
Cena 3: De volta ao templo, o Fara faz um acordo para casar Aspcia com o Rei de Nbia
mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimnia, Ta-Hor se liberta e salva a moa do
matrimnio indesejado. Os dois fogem. O Fara e o Rei vo atrs para capturar a noiva e o
amante dela.
Ato II:
Cena 4 : Ta- Hor e Aspcia escondem-se em uma cabana de pescadores beira do Rio Nilo.
Ele sai pra pescar com os outros moradores e deixa Aspcia sozinha. Ela ento, surpreendida
pelo Rei da Nbia, que a ameaa caso no retorne para o reino com ele. Sem pensar duas
vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele.
Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspcia chega ao fundo do me, lugar de confluncia de vrios rios que danam para
ela. Ela tambm encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar terra para encontrar o seu
amado.
ATO III:
Cena 6: Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta- Hor est
prestes a ser condenado morte sob a acusao de ter provocado a morte de Aspcia.
Cena 7: De volta ao palcio egpcio, a jovem culpa o Rei da Nbia por sua tentativa de
suicdio e implora a seu pai para que Ta- Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta
se suicidar mais uma vez. Para impedir o feito, o Fara volta atrs e finalmente abenoa a
unio do casal.
Eplogo: Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcfago de Aspcia e percebe que

todas as emoes vividas no Egito Antigo no passaram de um sonho.

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Carmen
Primeiro Ato
Numa praa em Sevilha. A casa dos guardas. Em frente da praa situa-se uma fbrica de
tabaco. Morales e outros soldados na praa divertem-se observando as pessoas que passam e
cantam Sur la place chacun passe . Micala, uma bela moa entra procura de Don Jos.
Morales informa que Don Jos no est naquela esquadra, mas que vir com a prxima
companhia de guarda. Entretanto os soldados ficariam encantados se ela ficasse espera
passando o tempo com eles divertindo-se, Micala resiste ao convite dizendo que vir mais
tarde. Com a mudana dos guardas, Zuniga e Don Jos chegam acompanhados por um grupo
de crianas em marcha que os imita satiricamente. Morales sem demora conta a Don Jos
sobre a visita da bela moa. Don Jos d-se conta que s pode ser Micala.
O tenente Zunigar recm chegado na cidade est particularmente interessado nas moas que
trabalham na fabrica de tabaco, e pergunta a Don Jos se as moas so bonitas. Don Jos
que no gosta tanto das mulheres da Andalucia responde dizendo que ele no d nenhuma
ateno s moas. Nisso toca o sino da fbrica e as moas dos cigarros aparecem na praa
para o intervalo do almoo, onde todos os homens excluindo Don Jos as apreciam. As moas
cantam que o amor dos homens como o fumo dos cigarros delas. Subitamente os homens
dizem: mas no vimos a Carmencita! Finalmente a fascinante moa cigana Carmen aparece,
e deixa claro a todos que ela no est para ser apreciada pelos homens da praa. Carmen
excita a multido dos admiradores, canta o amor, e diz que o amor imprevisvel e no
obedece nenhuma lei; como um pssaro rebelde. (Habanera Lamour est un oiseau rebelle
), depois do canto ela concentra ateno ao nico homem da multido que no lhe prestou
nenhuma ateno: Don Jos. Com um gesto provocat ivo ela lana uma rosa vermelha para
Don Jos. Quelle effronterie . Don Jos sente-se chateado e excitado ao mesmo tempo.
Micala entra. Don Jos rapidamente esconde a flor na sua tnica. Micala vira-se e entregalhe para alm de dinheiro uma carta e um beijinho por parte da me. Na carta, recebida
atravs de Micala, que rf e foi criada pela me de Don Jos, ele l que a me pede para
ele voltar para o campo e casar-se com a Micala.
Don Jos decide concordar com a me dizendo que far tudo o que ela desejar, que voltar
para casa e casar com Micala, acreditando assim que o estranho encanto que teve por
Carmen ter passado.
O tempo passou e todos continuaram dormindo no castelo , cercado por uma grande floresta
que a fada lils fez crescer para escond-lo.
De repente h uma briga dentro da fabrica de tabaco. Zuniga manda Don Jos ver o que se
passa. Carmen lutou com uma moa feriu-lhe na cara com uma faca. Zuniga pergunta a
cigana se ela fez esse acto. Muita segura de si Carmen no responde e pe-se a cantarolar
baixinho. Ela recusa-se a responder as interrogaes de Zuniga. Este d ordem a Don Jos
para que lhe amarre as mos e leve-a a priso.
Enquanto Zuniga ausenta-se no interior da barraca para escrever a condenao, Carmen e
Don Jos ficam ss. Ela seduz Don Jos e convida para irem divertir-se na barraca do amigo
Lillas Pastias Seguidilla Prs de rampar de Seville. Assim diz a Don Jos para fazer de
conta que vai atar fortemente as mos dela, ao irem priso ela vai empurrar-lhe e ele deixase cair e assim ela fugir. Don Jos atrado por Carmen obedece. Don Jos preso quando se
descobre que Carmem escapou.

Segundo Ato
Na taverna de Lillas Patias. Fora da cidade: noite. Carmen com as amigas, Frasquita e
Merceds, esto a distrair a gente da cidade; os ciganos danam ao canto da Carmen. Pastia
quer fechar sua taverna pois tarde, Zuniga tenta sem sucesso falar com as moas para irem
ao teatro com ele, Carmen soube que Don Jos que esteve preso por sua culpa quando
descobriram que ele deixo-a fugir, acabou de sair da priso. As pessoas ouvem tiros e gritos
do lado de fora, elogiando o famoso toireador Escamillo. Ao entrar na taverna Escamillo
descreve-se como um bom toireador cantando o famoso canto do toireador. Sente-se logo
atrado por Carmen. Mas ela no o encoraja mas ele diz que vai esperar e ter f. A multido
acompanha-o enquanto ele sai pois ele deixa Carmen com as suas duas amigas e os dois
contrabandistas El Dancairo e o El Remendado.
Os contrabandistas fazem a lista de tarefa das trs moas na nova aventura que esto
planeando. Frasquita e Merceds esto ansiosas, mas Carmen diz que no pode participar
porque est apaixonada. Os homens tentam convencer-lhe que seu namorado se junte ao
grupo. Quando ouvem Don Jos que se aproxima cantando eles saem. Carmen expressa a
alegria de ver-lo a danar para ele. Quando de longe soa uma trompeta, Don Jos diz que
deve partir para o quartel. Ela fica furiosa a acusa Don Jos no ter nenhum amor por ela, e
provoca uma tenso entre os dois. Don Jos pega na flor escondida na sua tnica e diz que
ele guardou aquela flor desde o primeiro dia que se encontraram. Carmen pede uma prova
incondicional de seu amor: pede a Don Jos para fugir o servio militar para viverem a mesma
vida com ela e os amigos. Ele sente-se mal com essa sugesto apesar de gostar dela, e
finalmente decide no abandonar o servio militar. Zuniga entra, pois tinha prometido a
Carmen que voltaria, pensando encontra-la s. Com ar es de desprezo para com o seu
subordinado Don Jos, ele fica incontrolavelmente raivoso ao encontra-los juntos, e provoca
Don Jos. Don Jos tira a sua baioneta contra o seu superior. Os ciganos e os contrabandistas,
convocados por Carmen, separam a briga, desarmam o oficial nervoso e o acompanham at
porta com uma certa cortesia irnica. Don Jos nessas condies no tem outra alternativa
seno fugir do servio militar, viver em perigo com os contrabandistas, e uma liberdade fora
da lei.
Terceiro Ato
Um lugar selvagem dos ciganos nas montanhas. O campo dos ciganos e contrabandistas, fica
num lugar rodeado de rochas. Os contrabandistas vm de todos os cantos carregando
mercadoria para o contrabando. Eles descansam depois duma longa caminhada em direco a
Sevilha. Don Jos est com muito remorso por ter desonrado o seu uniforme de soldado e a
sua me, e pensa com nostalgia na me que vive numa aldeia perto do lugar onde se
encontram. Carmen faz troa dele. Ela mostra que est cansada dele, mas ele ainda faz
cimes por ela. Meceds e Frasquita lem o futuro nas cartas. Alegria e amor para uma, e um
casamento lucrativo porm com viuvez precoce para outra. Carmen junta-se s duas.
Voyons, que jesseie mon tourEn vain viter les rponses amres tenta ler sua sorte. No
importa quantas vezes l as cartas elas dizem a mesma coisa, morte para ela, e em seguida
Don Jos.
Os contrabandistas identificaram os guardas aduaneiros da rampa de Sevilha. Carmen,
Frasquita e Merceds sabem qual a aco delas. El Dancaro chama as trs moas pois
precisam delas para distrair os guardas oficiais. Ele d ordens a Don Jos para ficar de guarda
no campo. Micala aparece, a procura de Don Jos. Antes de Don Jos se aperceber da
presena da Micla ele dispara com uma espingarda contra algum que se aproxima do
campo. Micala esconde-se. Escamillo aparece. Ele diz a Don Jos que vem ao encontro da
Carmen, pois ouviu dizer que ela est cansada do actual namorado. Don Jos revela que o tal
namorado ele mesmo, assim pem-se a lutar. Os contrabandistas voltam e separam a luta.
Escamilho convida todo o grupo para assistir a batalha dos toireadores de Sevilha onde ele vai
ser o protagonista. Eles descobrem a presena da Micla escondida num canto. Ela diz a Don
Jos que a me est morrendo, ele deve partir para ver a me, obrigado a deixar Carmen,
concorda partir para ver a me, mas, pro mete a Carmen que voltar. Escamillo, convenceu-

se que o romance com a Carmen est conquistado com a partida de Don Jos, assim sai do
campo cantando a distncia a sua cano do toireador vencedor.
Quarto Ato
Fora do prdio em Sevillha. A cena colorida, com muitas actividades festivas, com muitos
gritos dos vendedores das ruas. Os toureiros entram entusiasmados e so acolhidos com
gritos e assobios da multido. Escamillo entra com Carmen esplendidamente vestida de
braos dados. Ele deixa Carmen fora e vai ao ringue. Frasquita e Merceds dizem a Carmen
que viram Don Jos no meio da multido. Carmen diz que no tem medo dele. Don Jos
aparece e confronta-se com Carmen, e mais uma vez declara o amor dele por ela e tenta
convenc-la a fugir com ele. Ela recusa, e diz que a histria do amor deles so guas
passadas. Quando gritos e assobios se ouvem da arena, Carmen tira o anel que Don Jos
ofereceu e atira com desdenho para o cho. Cheio de cimes Don Jos tira uma faca do bolso
e esfaqueia Carmen at a morte, no mesmo momento em que Escamillo est sendo felicitado
por sua vitria. Quando os amigos da Carmen aparem no lugar do drama Don Jos grita: fui
eu quem a matou, podem-me prender, matei a minha Carmen adorada.

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Copplia

Ato I:
Praa de uma cidade da Cracvia. Swanilda est enciumada: seu noivo, Frantz, parece estar
apaixonado pela suposta filha de um fabricante de bonecos, o Dr. Coppelius. Copplia, porm,
no passa de uma boneca que faz o movimento de atirar beijos, no que respondida por
Frantz. Swanilda o surpreende nessa atitude e ameaa romper o noivado. Para provar sua
indiferena, dana uma czarda com os amigos. Ela recolhe a chave que o Dr. Coppelius
deixara inadvertidamente cair e chama as amigas. Temeroso, o grupo abre a porta e entra na
loja do misterioso velhinho.
Ato II:
Interior da loja. Copplia est sentada entre outros bonecos, tendo um livro nas mos. Ao se
aproximarem, Swanilda e as amigas descobrem que ela uma boneca . Aliviadas colocam
todos os bonecos em movimento. Coppelius interrompe furioso e pem todas em fuga; menos
Swanilda, que resolve pregar uma pea no velho vestindo-se com as roupas da boneca e
assumindo o seu lugar. Entra Fratz , em busca da filha de Coppelius. Este aproveita a
oportunidade para tentar realizar um sonho: atravs de passes mgicos transferir a vida de
algum para a sua Copplia. Ele fora Frantz a beber at que fique embriagado. Realiza ento
uma srie de passes cabalsticos, Swanilda entra na brincadeira e finge ganhar vida, deixando
o velho enlouquecido com suas danas . Por fim, preocupada com o noivo, resolve acabar com
o jogo e revela sua identidade. Coppelius desmaia e a dupla foge.
Ato final:
Esse ato na verdade um brilhante divertimento. Os vilarinhos esto reunidos para celebrar a
beno do sino da igreja e o casamento de Fratz e Swanilda. O Dr. Coppelius entra furioso
exigindo uma indenizao dos prejuzos causados em sua loja. O Burgomestre entrega-lhe
uma bolsa e o bal se encerra em clima de alegria e confraternizao geral.

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Dom Quixote

Ficha Geral
Nome: Dom Quixote, ballet em trs atos baseado na obra homnima de Miguel de Cervantes.
Estria: 26 de Dezembro de 1869, no Teatro Bolshoi pelo Ballet Imperial.
Coreografia: Marius Petipa e Alexander Gorsky.
Figurinos: Vadim Rindim.
Cenrios: Vadim Rindim.
Iluminao: Natasha Katz.
Msica: Ludwing Minkus.
Bailarinos de estria: Anna Sobeshenskaya (Kitri), Serguei Sokolov (Basilio).
Histria
Prlogo: Levado pela viso de Dulcinia, Dom Quixote comea sua aventura ao lado de seu
fiel escudeiro Sancho Panza.
Ato I:
Sevilha. Kitri, a filha de Lorenzo, est apaixonada por Basilio, mas decobre que seu pai quer
cas-la com Gamache, um nobre. Dom Quixote e Sancho Panza entram na vila, provocando
grande comoo. Ao olhar para Kitri, Dom Quixote pensa que achou sua Dulcinia. Movidos
pela idia do casamento arranjado, Kitri e Basilio, aconselhados por Espada e Mercedes,
decidem seguir Dom Quixote e Sancho Panza. Gamache e Lorenzo perseguem o casal.
Ato II.
Cena I: Acampamento cigano. Dom Quixote e Sancho Panza descobrem o casal fugitivo em
um amigvel acampamento cigano. Todos esto inspirados pelo clima de romance da noite. A
viso de Dulcinia aparece novamente para Dom Quixote, que percebe que Kitri no sua
idealizada, e que pertence a Basilio. De repente o vento ganha mpeto. Dom Quixote ento
ataca os moinhos de vento, pensando que so gigantes ameaando a segurana de Dulcinia.
Se sentindo miservel, ele cai em sono profundo.
Ato II.
Cena II: O sonho. Dom Quixote tem um sonho encantado com belas moas, onde a imagem
de Kitri simboliza sua Dulcinia.
Ato II.
Cena III: Aurora. Lorenzo e Gamache interrompem o sonho de Dom Quixote. Simpatizante
do amor do jovem casal, Dom Quixote diz o caminho errado para os homens.

Ato II.
Cena IIII: A taverna. Finalmente descoberta, Kitri forada por Lorenzo a aceitar o
casamento com Gamache. O frustrado Basilio comete 'suicdio'. Sem saber da farsa, Kitri
implora que Dom Quixote convena Lorenzo a desposar o 'cadver'. Ento Basilio 'ressucita'.
Kitri vai se arrumar para o casamento enquanto Dom Quixote e Basilio agradecem Lorenzo e
Gamache por terem aceitado o inevitvel.
Ato III: O casamento. A vila celebra o matrimnio. Dom Quixote congratula o casal, d um
caloroso adeus e continua suas aventuras.

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Esmeralda

Ballet em 3 atos e cinco cenas .


Primeiro Ato O ptio dos milagres ao entardecer .
Os mendigos encontram-se em uma algazarra geral , sobre a presidncia de Clopin, o rei dos
mendigos . O poeta Piere de Gringoire trazido a sua presena . Os outros o revistam , e
como s encontram um poema nos seus bolsos , ficam irritados . Clopin condena Gringoire
morte . D-lhe , contudo , a opo de se encontrar uma mulher que queira despos-lo , e ser
livre . Ningum se apresenta.
Nesse momento , entra Esmeralda , a cigana . A jovem se compadece da situao do poeta e
concorda em casar-se com ele . Segue uma dana para comemorar o consrcio . Frollo se
aproxima de Clopin e lhe confessa que ama Esmeralda . O chefe concorda em ceder a cigana .
Frollo confessa seu amor a Esmeralda . Ouve-se o toque de recolher .
Frollo chama Quasmodo( o corcunda) para ajud-lo a pegar Esmeralda . Os dois se atiram
sobre a cigana . Nesse momento entra uma guarda com Phoebus frente . Frollo consegue
fugir e Quasmodo preso .
Esmeralda e Phoebus trocam olhares , e a jovem lhe conta sua vida . Esmeralda intercede
pelo corcunda e consegue sua libertao . A cigana foge dos beijos e abraos do capito ,
levando consigo uma faixa de Phoebus .
Segundo Ato 1 cena O quarto de Esmeralda .
A cigana entra , com a faixa de Phoebus na mo . Com o olhar perdido , forma o nome do

capito com umas letras na mesa . Entra Gringoire , julgando que aquele abandono de
Esmeralda significa amor por ele . Tenta agarr-la , mais ela se livra , toma um punhal e o
ameaa . Esmeralda diz que s o desposou por piedade . Gringoire fica decepcionado .
Pouco depois aparecem Frollo e Quasmodo . Frollo declara seu amor por Esmeralda , mas
esta mostra o nome de Phoebus . Esmeralda foge . Frollo sai-lhe ao encalo , mas surge
Gringoire . Frollo tenta apunhal-lo , mas detido por Quasmodo , que jura vingar-se de
Phoebus .
Segunda cena - Jardim da manso de Gondelaurier , onde fazem os preparativos para o
casamento de Fleur de Lys com Phoebus .
Fleur de Lys dana com suas amigas . Entra o noivo , que beija , indiferente , a mo da
prometida .
Esmeralda vem danar ,acompanhada por Gringoire . Phoebus demonstra seu sentimento , o
que enfurece a noiva , principalmente depois que v a faixa de Phoebus com a cigana . Fleur
de Lys arrebata a faixa de Esmeralda , mas cai ao cho , desmaiada . Enquanto a levam para
casa , Gringoire protege a sada de Esmeralda , seguido depois por Phoebus .
Terceiro ato - 1 cena - Aposento em uma taberna .
Entra Clopin , com um archote a mo seguido por Frollo . Clopin indica um esconderijo e Frollo
entra ali , com um punhal .
Pouco depois chegam Phoebus e Esmeralda . O capito pergunta a jovem como ela pode amar
dois homens ao mesmo tempo . Esmeralda , tomando uma pluma e soprando-a , diz que seu
amor como uma pluma ao vento.
Ciumento , Frollo salta sobre os dois com um punhal na mo . Phoebus puxa Esmeralda para
um quarto . Ouvem-se um tiro e a queda de um corpo . Frollo sai correndo e salta pela janela.
Esmeralda cai ao cho desmaiada. Clopin invade o recinto seguido por outras pessoas . Acusa
Esmeralda pelo assassinato . A cigana presa , apesar de seus protestos.
Segunda cena - as margens do rio Sena ; direita , uma priso .
Esmeralda levada para o crcere pelos soldados. Gringore fica horrorizado ao saber que a
jovem foi condenada morte. Entra o cortejo do Rei dos Loucos , com Quasmodo nos ombros
dos mendigos e vagabundos . Esmeralda levada para a execuo .
Frollo prope salv-la se ela casar-se com ele . Nesse momento surge Phoebus , que declara
Esmeralda inocente. Aponta Frollo como autor do atentado contra ele . Esmeralda volta a si e
declara seu amor a Phoebus . Frollo fica louco e tenta apunha-lar a jovem . Quasmodo tiralhe o punhal e mata-o . O bailado termina com todos festejando a libertao de Esmeralda

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Giselle

Ficha Geral Nome: Giselle, ballet dividido em dois atos.


Coreografia: Jules Perrot e Jean Coralli.
Msica: Adolphe Adam.
Histria
Ato I:
Alemanha. Um quente raio de sol abre o dia. poca da vindima. Num canto, meio escondida
entre a vegetao, encontra-se uma cabana de campons humilde e simples. Ao longe, em
cima do rochedo, v-se uma destas habitaes feudais, onde o Duque Albrecht, l do alto, viu
passar uma doce e charmosa criatura. Giselle, filha de Berthe. Albrecht, apaixonado, vestese de vindimador e vai morar em frente da cabana de Giselle. Giselle acredita ser ele apenas
um rapaz da vila chamado Loys e apaixona-se por ele. de manh e os camponeses partem
para a vindima. Entra em cena Hilarion, o jovem guarda-caas da vila, que tambm est
loucamente apaixonado por Giselle. Ele se dirige casa dela e encontra com Berthe. O jovem
Duque sai de sua cabana acompanhado de seu criado Wilfrid, que insiste para que Albrecht
(Loys) no prossiga com este namoro, mas ele persiste, pois est encantado e ordena a seu
criado para deix-lo. Loys aproxima-se da cabana de Giselle, bate na porta e se esconde. A
porta se abre. Giselle que sai, gil e alegre como todos os coraes puros. "Ela vai danar,
pois no dana desde ontem". Eles se encontram mas Hilarion interrompe o idlio de Giselle,
lembrando seu amor por ela. Mas Giselle, apaixonada por Loys, repele Hilarion e, juntando-se
alegremente s suas amigas e companheiros, comemoram o fim da colheita das uvas. Berthe,
sua me, sai a sua procura. Ao v-la adverte, pois Giselle frgil do corao. A fadiga, as
emoes lhe sero fatais: "Voc acabar morrendo e ir se transformar em uma Willi, e ir ao
baile mgico onde levar os viajantes na ronda fatal. Voc ser uma vampira da dana".
Assim, Giselle forada a entrar na cabana. Soam as trompas de caa e Wilfrid aparece para
avisar ao seu senhor que um grupo de nobres se aproxima. Hilarion observa, e na primeira
oportunidade, entra na cabana de Loys, a fim de desvendar o mistrio que o cerca. o grupo
de caa chega, junto com o prncipe e sua filha Bathilde, noiva de Albretch (Loys). O calor do
dia os incomoda e procuram aquele lugar para descansar. Bathilde se encanta com a dana de
Giselle e descobrindo que ela est comprometida e apaixonada, d-lhe um colar de presente.
Eles se retiram, o Prncipe ordena que deixem uma trompa para cham-los em caso de
necessidade. Isso faz com que Hilarion compare os brases da trompa com os da espada de
Loys. Finalmente, tendo em mos a oportunidade de desmascarar Loys, Hilarion espera o
momento em que todos esto presentes e conta toda a verdade. Giselle no acredita.
Hilarion, ento, toca a trompa e aparece o Prncipe acompanhado de Bathilde. Loys
(Albrecht), fica perplexo e confuso, mas quando Bathilde declara que Albrecht seu noivo, o
choque tira a razo de Giselle. Uma sombra de delrio a invade. a loucura. Giselle, por um
momento, revive seu amor por Loys, mas a dor grande e tomando a espada, crava-a em
seu corpo.
Ato II:
Soa a meia noite sob a terra fria da floresta. Lugar sinistro, de rvores com troncos torcidos e

entrelaados, que possui uma atmosfera de suspiros e lgrimas. o lugar onde se passa o
baile mgico da Willis. Elas so os espritos das jovens que foram enganadas e morreram
antes do dia do seu casamento. Elas se renem ali e obrigam jovens rapazes a danar at a
morte. meia noite, hora lgubre, e Hilarion est ali de viglia na sepultura de Giselle. Surge
uma sombra transparente e plida. Mirtha, a rainha das Willis. Ela evoca foras e com um
galho de alecrim toca todos os cantos, fazendo surgir outras Willis que se agrupam
graciosamente em torno dela. Neste momento, elas tiram Giselle de sua sepultura para inicila em seus ritos. Ela dana com suas graciosas irms, mas um barulho ao longe faz com que
todas Willis se dispersem e escondam no bosque. Albrecht, que chega trazendo flores.
Giselle surge para ele. O seu amor por ele ainda vive... Albrecht tenta peg-la mas ela
desaparece... Ele sai sua procura... Neste momento, Hilarion pego pelas Willis. Mirtha, a
rainha, ordena-o a danar at a exausto, fazendo-o cair nas profundezas do lago. As Willis
comeam ento uma orgia alegre, dirigida por sua rainha triunfante, quando uma delas
descobre Albretch e o traz para o crculo mgico. Mas no momento em que Mirtha vai toc-lo,
Giselle se lana na frente de Albretch, protegendo-o. Giselle leva-o proteo da cruz em seu
tmulo, mas Mirtha usa seu poder sobre Giselle para for-la a danar. Albrecht no suporta e
abandona a cruz que o preservava da morte e aproxima-se de Giselle. Eles danam at que
Albrecht cai de exausto. Mas neste momento surge a aurora, quebrando o poder da Willis. O
amor de Giselle por Albrecht salva-o.

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Harlequinade

Ballet em 3 atos e cinco cenas Coreografia: Oleg Vinogradov depois Marius Petipa.
Encenao: Alla Malycheva.
Msica: Riccardo Drigo.
Cenrio: Simon Pastukh.
Figurino: Galina Solovieva.
1 apresentao: Teatro de Hermitage de So Petersburgo, em 10 de fevereiro de 1900.
o pico do carnaval de Veneza, um dia que vinha apenas uma vez um ano. Os trajes bonitos,
farristas mascarados, msica, dana... Colombina est no balco de sua casa, prestando
ateno agitao das preparaes finais para as festividades. Aps fugir da casa, ela
desaparece na multido mascarada de farrista danando. O pai Colombina, Cassandre agarraa pela mo e tenta conduzi-la para trs da casa e impedir que ela se junte celebrao. Ela
tem que esperar seu noivo, o mercante rico Leandre. Cassandre determina que Colombina se
casar com Leandre. Entretanto, Colombina est apaixonada pelo simples e bom de corao,
arlequin, e ope-se ao plano de seu pai a casar-se com Leandre. Cassandre trava a porta e

ordena que seu empregado Pierr no d a chave a ningum.


O amigo de Colombina, Pierretta, que foi incapaz de encontrar Colombina no carnaval,
encontra finalmente Colombina sozinha em seu balco, e fica sabendo que Pierr tem a
chave. Com um beijo, ela consegue pegar a chave de Pierr. O bom de corao de Colombina,
arlequin e seus amigos que no poderiam encontr-la no carnaval, vm casa e cantam um
linda serenata Colombina. Pierretta abre a porta para arlequin, e arlequin Colombina tm
finalmente uma possibilidade compartilharem juntos alguns momentos felizes.
Apenas Cassandre retorna para casa e encontra Colombina nos braos de arlequin, e ele fica
muito irritado. Ele encontrou um noivo maravilhoso para sua filha e determina que ela se case
com o homem que ele escolheu. Cassandre ordena que seus empregados retirem Harlequin
da casa, e ordena-os mais uma vez que Colombina no saia de casa. Harlequin est muito
decepcionado. Ele pensa como tirar Colombina da casa e salv-la, e de como conseguir a
permisso de Cassandre para casar-se com ela.
A rainha do carnaval, Fierina, chega na praa da cidade, carregada por empregados em um
palanque. Ela pergunta com mgoa por arlequin, "porque voc chora no meio do carnaval?".
Ele conta sua triste histria a Fierina, e ela oferece ajudar-lhe. Convida-o a juntar-se aos
soldados que a acompanham.
Entretanto, uma figura cmica que carrega um bandolim aproxima da casa de Cassandre.
Nada mais do que Leandre, quem Cassandre escolheu para casar-se com Colombina. Ele
veio tentar atrair a ateno de Colombina com uma serenata. Entretanto, suas raras
tentativas de romance no trazem nada mais do que risos de Colombina. Cassandre faz o
melhor para certificar-se que sua filha escute o dissonante Leandre, mas Colombina tampa as
suas orelhas, e redobra sua determinao para encontrar uma maneira se escapar do balco.
Neste momento, os empregados avisam que um importante visitante chegou. O convidado de
Cassandre Fierina, rainha do carnaval. Fierina pergunta a Cassandre se ele arranjou um
casamento para sua filha. Cassandre traz o noivo de Colombina, Leandre, mas Colombina
aparece nesse momento e expressa sua objeo escolha do seu pai, dizendo que est
apaixonada por arlequin.
Cassandre diz que no pode consentir o seu casamento com arlequin porque ele no tem
nada. Fierina informa-o que arlequin recebeu uma grande herana. arlequin carrega uma
grande caixa de jias, e quando a abrir. Cassandre se surpreende com o magnfico contedo.
Insultado, Leandre comea a brigar com arlequin. arlequin ganha a luta. Agora no existe
nenhum obstculo felicidade de Colombina. Os dois amantes oferecem sua gratido a
Fierina e o carnaval continua.

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La Bayadre

Ficha Geral Nome : La Bayadre, ballet em trs atos e 5 cenas.


Estria: 04 de fevereiro de 1877, no Teatro Marijinsky de So Petersburgo.
Coreografia: Marius Petipa, e mais tarde natalia makarova e Rudolph Nureyev.
Msicas: Ludwig Minkus.
Bailarinos da estria: Ekaterina Vazem (Nikiya), Lev Ivanos (Solor), Christian Johannsen
(Raj) e Maria Gorshenkova (Gamzatti).
Histria
Ato I. Cena 1: No Exterior do Templo Hindu Solor, jovem guerreiro, aps uma caada bem
sucedida, envia seu servo ao Raj levando-lhe de presente um trigre por ele morto. Solor
permanece no exterior do templo com a esperana de ver sua amada, Nikiya. O Sacerdote
Brmane tenta demonstrar seu amor Bailadeira, porm rejeitado. Magdaveya, um faquir,
avisa Nikiya que Solor est a sua espera. Ela deixa o templo e vai ao encontro de Solor, que
procura induzir Nikiya a fugir com ele. Ela consente, mas obriga o rapaz a jurar fidelidade
diante do fogo sagrado. O Sacerdote Brmane surpreende a conversa entre os dois, e jura
vingar-se.
Ato I. Cena 2: No Palcio do Raj O Raj sente-se muito satisfeito com o presente que Solor
lhe traz e oferece-lhe a mo da prpria filha em casamento, a linda Gamzatti. O guerreiro
temendo recusar essa grande honra e cativado pela beleza de Gamzatti, esquece o voto feito
a Nikiya. O Sacerdote Brmane vem ao palcio e conta ao Raj o namoro de Solor com Nikiya.
Sabendo da inteno do Raj em casar sua filha com Solor, Nikiya vai ao palcio e revela a
Gamzatti seu amor por ele e implorando-lhe que o deixe para ela. Gamzatti tenta comprar
Nikiya com jias e presentes. Nikiya recusa e num acesso de desespero ameaa Gamzatti com
um punhal. Chocada com seu prprio gesto foge apavorada. Gamzatti jura que Solor ser seu
e com a ajuda de sua aia planeja uma terrvel vingana.
Ato I. Cena 3: A Festa do Noivado A festa de noivado. Na celebrao do noivado de Solor e
Gamzatti, o Raj ordena que Nikiya dance com as demais bailadeiras. Durante a dana a aia
lhe oferece uma cesta de flores na qual se esconde uma serpente venenosa. Nikiya mordida
e agoniza. O Sacerdote Brmane se prontifica a salv-la caso ela aceite pertence-lhe. Aps
ver Solor com Gamzatti, a jovem recusa, e morre.
Ato II: O Reino das Sombras Solor acha-se tomado de pesar e remorso pela morte da
amada. Magdaveya, querendo distra-lo daquelas sombrias disposies, lhe d pio para
fumar. Solor adormece e sonha que, em companhia de Nikiya, visita uma terra desconhecida.
A seus olhos apresentam-se os espectros da bailadeiras. Por fim ele encontra Nikiya entre elas
e jura que nunca mais tornar a abandon-la.
Ato III: O Ritual do Casamento Dentro do templo de Buda, Solor, atormentado, levado a se
casar com Gamzatti, quebrando seu juramento a Nikiya. A profecia da Bailadeira realiza-se,
acontece uma terrvel trovoada e o templo cai em runas. Dos escombros aprece Nikiya, que
vem buscar Solor para viverem seu amor na eternidade

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La Fille Mal Garde

Ficha Geral Nome: La Fille mal Garde, bailado pantomima em dois atos e trs quadros.
Estria: Foi representado pela primeira vez em Bordus em 1786.
Coreografia: Poema e coreografia de Dauberval.
Msica: Primeiramente era uma seleo de trechos populares. Mais tarde a pea recebeu uma
partitura completa de Ferdinand Hrold.
Bailarinos da estria: Anna Pavlova, com grande estrela como Lisa e Pierre Vladimirof como
Colas.
Personagens: Simone, dona de uma prpera fazenda; Lisa sua filha; Colas, jovem campons,
apaixonado por Lisa; Thomas, rico vinhateiro; Alain, seu filho; o notrio da Aldeia.
Histria
O enredo muito simples, pois trata do desejo da me em ver a filha casada com um ricao,
ridculo, e que em nada pode despertar o amor. A filha ama um campons pobre. Alis, esse
bailado j foi apresentado com o ttulo A Intil Precauo, usado por muitas obras, inclusive
como subttulo da pera O Barbeiro de Sevilha, de Rossini.
Ato I:
O primeiro ato representa uma pequena aldeia, tendo a um lado a fazenda da viva Simone.
O dia amanhece. Lisa sua filha est apaixonada por Colas, um jovem campons das
redondezas. A me, entretanto, planeja cas-la com Alain, cujo pai, Thomas, possui um
vinhedo e muito rico. O primeiro ato transcorre numa srie de qiproqus e confuses, com
os dois jovens apaixonados procurando fugir da severa vigilncia materna. Destacam-se a
dana das galinhas e dos gatos, no incio; a dana da fita de Lisa; e o pas de deux de Lisa e
Colas com a fita.
Ato II:
O segundo ato nos apresenta um trigal. A colheita foi feita e dos festejam alegremente.
Thomas, querendo impressionar, trouxe um carrinho puxado por um pnei, onde coloca Lisa.
Mas Alain um perfeito imbecil. Uma tempestade dispersa a festa. Alain arrastado pela
fora do vento.

Ato III:
O terceiro ato representa o interior da fazenda de Simone. Ela e a filha esto chegando
encharcadas pela chuva. Simone tranca a porta e coloca a chuva, numa enorme corrente,
dentro do bolso de sua saia. Em seguida, vai troca fiar, e Lisa a ajuda a enrolar o fio. Logo, a
velha adormece. Lisa tenta tirar a chave, mas a me acorda. Toma de um pandeiro, e as duas
pem-se a danar. Simone volta a dormir. Surge Colas no postigo da porta. Os dois jovens se
beijam e se abraam. Percebendo que Simone est acordando, Colas fecha o postigo, e Lisa
volta a danar. Batem porta. So os aldees que vm a cobrar pelas suas jornadas. Simone
lhes paga. Dana dos aldees. Simone sai com os trabalhadores, mas deixa Lisa trancada. De
repente, Colas surge do meio do monte de feixes. Os enamorados trocam juras de amor e
seus lenos. Percebendo que Simone est de volta, Lisa esconde-o um quarto em cima da
escada. A jovem finge que est varrendo, mas a velha desconfia de algo ao ver o leno e
pergunta onde arranjou. Lisa fica confusa, e Simone a tranca no mesmo quarto em que estava
Colas. Batem porta. Chegam Thomas, Alain e o notrio da aldeia para celebrar o contato
nupcial. Alain chama os camponeses para presenciarem a assinatura do contrato. Simone diz
que Alain pode ir buscar a noiva no quarto, mas, assim que ele comea a subir a escada,
Colas lhe barra o caminho. Em seguida surge Lisa. Os jovens se ajoelham e pedem que os
deixem casar-se. O notrio e os camponeses tambm intercedem por eles. A final, Simone d
seu consentimento, para sua tristeza para tristeza de Thomas e Alain. O bailado termina com
uma alegre festa rstica, depois de um pas de deux dos noivos.

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La Sylphide

Ficha Geral:
Nome: La Sylphide.
Msica: Frederic Chopin (arranjos do piano orquestrados po Alexandre Glazunov, Igor
Stravinsky, Anatole Liadov, Nicolas Sokolov e Sergei Taneyev).
Coreografia: Michel Fokine.
Cenrios e roupas: Alexandre Benois.
Estria: Dia 2 de junho de 1909, pelo Ballets Russes em Paris (Theatre du Chtelet).
Bailarinos da estria: Tama Karsavina, Vaslav Nijinsky, Anna Pavlova, Alexandra Baldina.
Histria
O ballet 'La Sylphide' estreou em 1832 como um dos primeiros gritos de um movimento
juvenil que lutava contra o sistema da poca. Ele assustou os estabelecimentos de dana e foi
visto como a voz de uma nova gerao, que igualmente tcnica tinha um potente carter
expressional no que dizia respeito angstia e raiva.
La Sylphide introduziu o mundo da dana na Era Romntica, uma gerao de artistas jovens
que revolucionaram o ballet com seu desprezo realidade e paixo pela iluso. Com a
Revoluo Francesa em 1789, o Estado do qual os bailarinos e artistas do Leste Europeu
dependiam tanto desapareceu. E esta nova gerao, respondendo opresso e anonimato da
Revoluo Industrial, tiveram as cabeas voltadas um mundo de sonhos, algum lugar oposto
desagradvel realidade.
Foi o primeiro ballet a exprimir com sucesso a filosofia Romntica. Um heri prestes viver
feliz para sempre, que de repente joga tudo para o alto em busca da verdadeira felicidade uma busca que se mostra improdutiva.
James, um campons escocs, est prestes a se casar com uma camponesa chamada Effie.

Uma Slfide se apaixona por James no dia de seu casamento. Ela se torna visvel para ele, e
ele tambm corresponde a seu amor, deixando sua noiva, parentes e os convidados do
casamento para fugir com a Slfide. James, um simples mortal, percebe que impossvel
mant-la como uma mortal. Madge, uma bruxa, percebe a aflio de James e o oferece um
leno mgico que deve ser amarrado nos quadris na Slfide. Ele diz que isto far suas asas
carem e assim ela no poder voar. A esperana de James ter a Slfide como sua para sempre
destrudo quando ela cai no cho, morta.
Os amigos da Slfide e as Slfs aparecem e a tomam. A Slfide morre em seus braos enquanto
James, triste, v tudo. As Slfs a deixam no ar e a levam embora. De longe, James percebe
que Effie est se casando com outro homem. Madge entra e confronta o raivoso James. Ele
tenta assassin-la, mas Madge o enfeitia com um sopro e o mata. Madge alegra-se por sua
vitria e ento o ballet termina.
No um costumeiro final feliz, mas foi este ballet que influenciou uma gerao que mudou a
cara da dana, com a criao de tanta coragem e belas iluses.

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Lago dos Cisnes

Ficha Geral Nome: O lago dos Cisnes- Ballet em quatro atos baseado na verso francesa de
um conto de fadas alemo.
Msica: Piotr IIyich Tchaikovsky.
Coreografia: Primeira coreografia por Julius Reisinger. Segunda coreografia e de sucesso por
Marius Petipa ( atos I e III) e Lev Ivanov ( ato II e IV).
Estria: Primeira apresentao em Moscou a 4 de maio de 1877, no Bolshoi Theater (verso
de Reisinger). Segunda verso a estrear somente em 27 de janeiro de 1895, no Marijinsky
Theater, em So Petersburgo.
Elenco de estria: Pierina Legnani (Odette-Odile), Pavel Gerdt (Prncipe Siegfried), Alexander
Oblakov (Benno), Alexei Bulgakov (Von Rothbart).

Histria
Ato I:
Uma campina prxima ao castelo. tarde. O Prncipe Siegfried organizou uma caada para
celebrar seu vigsimo primeiro aniversrio. Os trabalhadores tiveram folga e organizaram um
piquenique que o Prncipe prometeu ir, mas este foi interrompido pela Rainha, sua me, que o
lembrou que era seu dever nesta sua maioridade de escolher uma noiva entre seis princesas.
Quando o sol vai se pondo os trabalhadores vo indo embora. O Prncipe, triste em pensar que
sua liberdade iria embora foi animado por Benno, que avistou alguns cisnes. O Prncipe,
pensando que a noite uma criana, vai busca deles, e os outros caadores vo embora.
Ato II:
Algumas horas depois, beira do lago. Enquanto o Prncipe Siegfried adentra a floresta para
caar, v um belo cisne a voar. Ele cuidadosamente o mira, mas, para sua surpresa, o pssaro
se transforma na mais linda das moas, e ele se esconde por entre as rvores para observla. Incapaz de conter sua curiosidade, ele aparece e a assusta. Ele assegura que nenhum mal
ir fazer para com ela e a pede que explique o fenmeno que acabara de presenciar.
Impressionada por sua gentileza, Odette revela a histria de sua situao. Ela conta que
uma Princesa nascida em bero de outro que foi enfeitiada por um feiticeiro malvado e agora
sua sina ser um cisne ; apenas em algumas horas do escuro que ela se transforma em
humana. O lago em que habita foi formado pelas lgrimas de sua me. Ela conta que est
condenada para a eternidade, e somente se um jovem virgem jurar eterna fidelidade a ela e
despos-la, s assim ela se libertar. Mas, se ele a trair, ento ela permanecer um cisne para
sempre. Neste momento o feiticeiro aparece. O Prncipe apaixonado pega seu arco e flecha,
mas Odette imediatamente protege o feiticeiro com seu corpo, pois sabe que se ele for morto
antes do feitio ser quebrado, tambm ela morrer. O feiticeiro desaparece, e Odette se
esconde na floresta. Siegfried percebe que seu destino est agora mudado. A alvorada
comea a aparecer Odette tomada mais uma vez pelo feitio, retornando a seu disfarce de
cisne. Siegfried vai embora desesperado.
Ato III:
A noite seguinte, no Salo de Festas. Convidados de muitas realezas aparecem para a festa
de aniversrio, incluindo as seis princesas e seus dotes, de que a Rainha Me escolhera como
elegveis esposas para a mo de seu filho. A Rainha ordena que o entretenimento comece, e
ento convida as princesas a danar. O Prncipe dana com cada uma. Sua me ento o
ordena que se decida, mas ainda com a memria de Odette, ele recusa todas, para desgosto
da me. A fanfarra anuncia ento a chegada do Baro Von Rothbart com sua filha Odile.
Siegfried, que se encanta com a beleza de Odile seduzido por sua semelhana com Odette,
e declara seu amor e fidelidade a ela. Rothbart e Odile, triunfantes, revelam sua decepo, e
Siegrfried percebe que foi vtima de um plano malvado. Ele corre ento no meio da noite.
Ato IV:
noite na beira do lago. Todos os cisnes esto ansiosos pelo desaparecimento de Odette. Ela
aparece e conta do plano de Rothbart, dizendo que antes do amanhecer ela deve morrer.
Houve-se o barulho de um trovo. Siegfried a acha e implora seu perdo. Enquanto o
amanhecer se aproxima, Rothbart aparece mais uma vez disfarado de feiticeiro. Odette
conta a Siegfried que ela deve se matar, ou ento ser eternamente um cisne. Siegfried,
sabendo que seu destino est mudado para sempre, declara que ele ir morrer com ela,
assim quebrando o poder de Rothbart. Os apaixonados se jogam no lago. Rothbart recebe um
choque mortal e todo o seu poder est acabado. Enfim, o casal estar unido para sempre na
vida aps a morte.

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O Corsrio

Primeiro Ato- Primeira Cena


Uma praa de Adrianopla. No centro, o mercado de escravos. Muita animao na praa.
Contratado e seus piratas tambm esto ali. Medora, de um balco, joga uma flor para
Conrado, que lhe dirige um ardente olhar. Isaac Laqueden tutor de Medora e um mercador
de escravos. Os dois se dirigem ao bazar. Entra o squito do Pax Seid, que deseja aumentar
seu harm. Descobre Medora, quer compr-la. A princpio, o judeu recusa, mas depois
concorda. Os homens de Conrado cercam o judeu e Seid, enquanto Conrado foge com
Medora. Depois, os piratas carregam as escravas. Segunda Cena- Um subterrneo com
tesouros. Conrado apresenta a Medora os seus tesouros e lhe diz que tudo ser dela em troca
de seu amor. Logo depois, Birbante e os outros piratas entram trazendo Isaac. Dana das
escravas. Medora pede o Conrado que liberte as escravas, mas os piratas querem repartir-las
entre si. Conrado submete birbante a seus ps. As escravas so libertadas. Conrado e Medora
se retiram. Disposto a vingar-se, Birbante trama um plano com judeu. Prepara um poderoso
narctico, que ser dado a Conrado por uma jovem. Quando o pirata toma a bebida, logo cai
adormecido. Os piratas se ponderam das escravas, e Medora levada por Isaac. Contudo,
antes de partir, Medora deixa um bilhete na mo de Conrado.
Segundo AtoPalcio do pax na ilha de Cs. Salo de Banhos das mulheres do soberano. As mulheres
esto entregues a seus banhos e enfeites. O pax ainda est muito aborrecido com o que lhe
aconteceu no bazar. Gulnara o provoca, e o soberano ordena que d em umas bastonadas.
Entra o judeu com Medora, coberta com um vu. Quando o pax a v, fica realmente
radiante. Medora pede justia, mas o pax ordena que seja pago o preo ao judeu. Medora
toma de um punhal e pe Isaac em fuga. anunciada a chegada de uma leva de peregrinos a
Meca, chefiados por um velho que pede hospitalidade ao pax, que concede. Quando o pax
ordena que Medora seja levada para seu quarto, o velho tira seu disfarce, aparecendo
Conrado. O corsrio toca sua corneta, e todos os peregrinos se transformam em piratas

armados. Gulnara, perseguida por Birbante, pede proteo a Conrado. Medora lhe conta que
foi ele quem a entregou ao judeu. Quando Conrado vai mat-lo, Medora intercede, e Birbante
aproveita para fugir. O pax volta com reforos prende Conrado, condenado-o morte.
Terceiro AtoAposentado do pax. O Pax Seid diz a Medora que aceite casar-se com ele que a vida de
Conrado ser poupada. Como a jovem recusa, o pax faz um sinal e entra o corsrio a
caminho do suplcio. Medora, ento, concorda. O pax os deixa a ss. Conrado no aceita as
condies, mas entra Gulmara que diz que tem um plano, e que confiem nela. Ao voltar o
pax, os dois dizem que esto de acordo com a proposta. O soberano, satisfeito manda
preparar uma grande festa de casamento. A noiva entra coberta com um grande vu.
Percebe-se que se trata de Gulnara. Concluda a cerimnia, o pax coloca um anel no dedo da
jovem. Nos aposentos do pax, quando o vu retirado, surge Medora, que dana para ele.
Medora consegue pegar as pistolas e o punhal do soberano e o amara. Ao bater meia-noite,
entra Conrado por uma janela e leva Medora com ele. Seid consegue se libertar e toca o
gongo. Todos acorrem, mas tarde. O casal de enamorados j fugiu para o navio do corsrio.
Gulnara mostra o anel provando que sua esposa. Segunda Cena- a bordo de um navio.
Conrado e Medora esto abraados na ponte do navio e preparam-se para comemorar sua
fuga, quando desencadeia-se uma tempestade. Um raio atinge o barco, que se parte, e
naufraga.

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O Quebra-Nozes

Ficha Geral:
Nome: Quebra-nozes.
Estria: teve sua primeira apresentao no dia 18 de dezembro de 1892.
Coreografia: A coreografia original creditada normalmente a Marius Petipa e seu assistente
Leon Ivanov.
Bailarinos de estria: Depois de mais de 50 anos de histria, um dos mais marcantes
"Quebra-nozes" foi realizado em 1954 no New York City Ballet, com coreografia de George
Balanchine. Este Ballet foi apresentado por Rudolf Nureyev, Royal Swedish Ballet (1967) e
England's Royal ballet (1968) e Mikhail Baryshnikov, American Ballet Theatre (1976). Com
tantas produes deste ballet, ele se tornou um dos mais lembrados no repertrio clssico de
natal, no teatro , no bal e no gelo.
Histria
A histria se passa na Europa Oriental, durante o sculo XIX. Um mdico e prefeito da cidade,
Jans Stahlbaum se maravilha ao realizar um Natal para sua famlia e amigos. Seus dois filhos,
Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados. A neve traz uma atmosfera festiva
enquanto os convidados chegam. Atrasado, como sempre, chega Herr Drosselmeyer, padrinho

de Clara, que chega com grande festa. Ele entrete todos os espectadores com seus bonecos
danantes. Todas as crianas recebem presentes. Com um pouco de inveja, Clara pergunta a
Drosselmeyer por seu presente. Ele brinca com ela e depois a oferece um presente bem
diferente, um quebra-nozes. Encantada, Clara logo se fascina pelo brinquedo. Seu irmo
rouba seu presente e o quebra, deixando Clara desapontada. Drosselmeyer conserta o pobre
quebra-nozes, mas Clara ainda est desapontada. Mas o padrinho promete que tudo ficar
bem. A noite chega e os convidados comeam a deixar a casa. Clara vai para a cama, mas ela
acorda de repente no meio da noite e v que seu querido Quebra-Nozes tomar vida. no!
Surgem ratos malvados de todos os lados! Eles esto sendo comandados pelo Rei dos Ratos,
que corajosamente derrotado pelo quebra-nozes. De l eles so transportados para uma
terra de magia, numa embarcao especial. L o Quebra-Nozes se transforma num
encantador Prncipe. Eles atravessam uma terra encantada onde encontram os danantes
flocos de neve. Avisada pelos anjinhos, a Fada Aucarada fica sabendo que o prncipe e sua
acompanhante chegam, e assim convoca todo o povo de seu Reino dos Doces. Ao chegar, o
prncipe conta suas aventuras como quebra-nozes, e em seguida os dois so deliciados com
as mais gostosas guloseimas, com todos os personagens do reino dos doces danando para
eles. Ao final, Clara acorda e percebe que tudo foi um sonho. E que sonho maravilhoso!!!!

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Paquita

Ficha Geral:
Nome: Paquita.
Msico: Edouard Delvedez.
Coreografia: J. mazilier e Marius Petipa.
Estria: Paris, teatro Imperial de Msica (atual pera de Paris) em 01/04/1846.
Bailado: Em dois atos e trs cenas.
Histria
A histria transcorre em Saragoza, na Espanha. Em uma festa na casa de Dom Lopezesto
todos sentados esperando a dana dos ciganos. Dom Lopez tenta aproximar Lucien, seu filho,
da filha do governador. Os dois jovens no gostam muito da idia. Entra Paquita, a cigana, e
Inigo, o chefe dos ciganos e comeam a danar. Paquita e Lucien trocam olhares. Ao acabar a

dana, Inigo pede a Paquita para passar o chapu entre os convidados. Ela no gosta e Inigo
ameaa bater-lhe, quando Lucien surge na sua frente. Inigo percebe o interesse de Lucien em
Paquita. O governador chama Inigo e juntos tramam a morte de Lucien, combinando de usar
Paquita para atra-lo. Paquita e Lucien encontram-se a ss e ele pede a ela que fuja com ele.
Ela, assustada, no aceita. Todos vo embora, e Lucien diz que ir depois, porque os ciganos
daro uma festa em sua homenagem. Enquanto isso, Inigo e o governador esto tramando a
morte de Lucien. Quando Paquita escuta que eles colocaro veneno na bebida do jovem, eles
se retiram e, Paqu ita, nervosa, faz barulho. Inigo a surpreende, mas ela o convence que
acabara de entrar. Entra Lucien, que pede abrigo a Inigo, que concorda. Paquita tenta avis-lo
por sinais de que corre perigo. Inigo pede que Paquita prepare a refeio. Lucien se d conta
do perigo. Durante o jantar, Paquita mostrar o que ele pode beber ou no. Ao chegar a
bebida envenenada, Paquita derruba uns pratos e, na confuso, ela troca os copos. Logo
depois, Inigo adormece. Os dois fogem, pois os guardas do governador iriam chegar para
matar Lucien. Os dois vo at a casa do Conde de Hervilly, onde contam que o governador
tramou tudo com o cigano. Paquita reconhece a fisionomia do Conde como se fosse seu pai. O
Conde diz que ela era sua sobrinha, e que seu irmo havia sido morto por ciganos. Ela
entende ser a nica sobrevivente do ataque, passando a ser criada por Inigo. O Conde manda
prender toda a comitiva do governador, e adota sua sobrinha dando uma bela festa junto com
Lucien.

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Raymonda

Ficha Geral
Nome: Raymonda, um bailado em trs atos.
Estria: 19 de janeiro de 1898, no Teatro Maryinsky em So Petersburgo (Rssia).
Coreografia: Marius Petipa.
Libreto: Lydia Pashkova e do prprio coregrafo.
Msica: Alexander Gluzanov.
Bailarinos de estria: Pavel Gerdt, como Abderakhman, Pierina Legnani, como Raymonda e
Segei Legat como Jean de Brienne.
Observaes

'Raymonda' surgiu a partir da idia de misturar a cultura medieval com o exotismo oriental,
aps sucessos como 'O Lago dos Cisnes' e La Bayadre. Assim pensaram em ambientar o
bailado durante as Cruzadas, onde uma mulher fosse amada por dois homens e o choque de
culturas pudesse ser explorada ao mximo. A partir destes itens o libreto de Raymonda foi
escrito por Lydia Pashkova, que no foi muito bem aceito por Vsevolojski, diretor do Teatro
Imperial, que o reescreveu junto com Marius Petipa. Havia grandes incoerncias histricas,
que mesmo com pequena correo ainda apresentam deficincias. O Cavaleiro Jean de
Brienne s aparece no final conflito dramtico, ou seja, j no final do II ato. O mesmo
acontece com seu rival, o sarraceno Abderakhman, que s entra em cena como personagem
real no II ato, e em todas as suas entradas, fascinado por Raymonda, tenta conquist-la,
mesmo que fora. Assim os personagens acabam por se tornar um pouco exangues. A
prpria Raymonda no apresenta qualquer profundi dade dramtica. Petipa queria que o II ato
se passasse em Crdoba ou Granada. Em suas notas encontramos: O sarraceno decide raptar
Raymonda e lev-la consigo para a Espanha. Foi prevendo isto que comps a 'sute oriental'do
II ato. A protagonista deveria inclusive participar dela, envergando trajes mouros. Petipa
desejava ainda acrescentar uma quarta personagem, a bela Galiana, que seria a sedutora
antagonista da prisioneira provenal. Petipa teve porm que renunciar aos seus projetos e
adequar-se ao enredo mais convencional de Lydia Pashkova e de Ivan Alexandrovich
Vsevolojski.
Histria
A ao se desenrola no sculo XIII. Ato I : No Palcio de Raymonda prepara-se a festa do
aniversrio de Raymonda, sobrinha da Condessa Sybil de Daurice, da Frana. Todos danam
alegres e despreocupados. Entra a Condessa, que repreende os convivas por sua ociosidade.
Mostra-lhes a esttua da Dama Branca, uma antepassada sua, que castiga os que se mostram
infiis s tradies da famlia. O Cavaleiro Jean de Brienne vem despedir-se da noiva,
Raymonda. Ele est de partida para uma cruzada chefiada pelo Rei Andr II, da Hungria. Cai a
noite. Surge diante de Raymonda o fantasma da Dama Branca, que conduz a jovem ao Reino
Mgico da Fantasia, onde Jean de Brienne a espera. Eles danam felizes. Repentinamente
Jean desaparecer. Surge em seu lugar um desconhecido e extico Cavaleiro Oriental, que faz
uma apaixonada declarao de amor encantada Raymonda. Esta, assustada, desfalece.
Com a chegada da aurora, a jovem desperta e conclui que as vises foram uma premonio
de seu destino.
Ato II: No castelo dos Daurice Uma festa est em andamento. Os convidados vo chegando,
entre eles o cavaleiro sarraceno Abderakhman, com enorme comitiva. Assustada, Raymonda
reconhece nele o misterioso cavaleiro dos seus sonhos. Abderakhman oferece jovem poder
e riqueza em troca da sua mo. Enfurecido ao ver-se repelido por Raymonda, ele decide
rapt-la. Nesse exato momento entram Jean de Brienne e os cavaleiros, que retornam da
cruzada, tendo frente o Rei Andrei II. O rei prope que Jean e Abderakhman decidam seu
destino em um duelo. Jean de Brienne sai vencedor. Ele e Raymonda esto novamente juntos.
Ato III: Parque do castelo de Jean de Brienne Comemorao das bodas de Jean e Raymonda.
Desfile dos convidados. Andrei II abenoa os noivos. Os festejos terminam com um grande
baile hngaro em homenagem ao rei.

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Romeu e Julieta

Ficha Geral
Nome: Romeu e Julieta, bal em trs atos e treze cenas.
Estria: 11 de janeiro de 1940, no teatro do Kirov, em Leningrado.
Coreografia: Kenneth MacMillan, depois de Lavrovsky, assim como outros; Romeu e Juliate
uma das histrias que possuem mais verses em ballet.
Msica: Sergei Prokofiev.
Bailarinos da estria: galina Ulianova (Julieta) e Constantin Sergueyev (Romeu).
Histria
Ato I. Cena 1: No mercado de Verona Romeu, filho dos Montquio, tenta sem sucesso
declarar seu amor a Rosalina e consolado por seus amigos Mercrio e Benvolio. As pessoas
comeam a se encontrar no mercado, e uma discusso ocorre entre Tebaldo, sobrinho dos
Capuleto, e Romeu e seus amigos. Os Capuletos e os Montquio so inimigos eternos, e por
isso, logo se inicia uma briga. Os Montquios e os Capuleto lutram entre si, at que so
interrompidos pela chegada do Prncipe de Verona, que tenta dar fim hostilidade existente
entre as duas famlias.
Ato I. Cena 2:
A sala de Julieta na casa dos Capuleto Julieta, brincando com sua ama, interrompida por
seus pais. Eles a apresentam a Paris, um rico e jovem nobre que pediu sua mo em
casamento.
Ato I. Cena 3:
Fora da casa dos Capuleto Os convidados chegam para o baile oferecido pela famlia. Romeu,
Mercrio e Benvolio se disfaram com mscaras e decidem ir em busca de Rosalina.
Ato I. Cena 4:
O salo de bailes Romeu e seus amigos chegam no clmax da festa. Os convidados vem
Julieta danando; Mercrio, vendo que Romeu est hipnotizado por ela, decide distrair sua
ateno. Tebaldo reconhece Romeu e ordena que deixe o salo, mas um Capuleto intervm e
o acolhe como convidado em sua casa.
Ato I. Cena 5:
Fora da casa dos Capuleto Enquanto os convidados deixam o salo, o Capuleto reprime

Tebaldo por perseguir Romeu.


Ato I. Cena 6:
O balco de Julieta Sem conseguir dormir, Julieta fica em seu balco pensando em Romeu,
quando ele de repente aparece no jardim. Eles ento confessam o amor que sentem um pelo
outro.
Ato II. Cena 1:
O mercado de Verona Romeu s consegue pensar em Julieta e, vendo um cortejo de
casamento passar, ele sonha no dia em que vai despos-la. Enquanto isso, a ama de Julieta
se espreme no meio da multido para entregar uma carta para Romeu. Ele l e recebe o "sim"
de Julieta para o casamento.
Ato II. Cena 2:
A capela Os amantes se casam secretamente com Frei Loureno, que espera que assim se
acabe a intriga entre os Motquio e os Capuleto.
Ato II. Cena 3:
O mercado de Verona Interrompendo a farra, Tebaldo luta com Mercrio e o mata. Romeu
vinga-se da morte de seu amigo e exilado.
Ato III. Cena 1:
O quarto Na aurora de um novo dia, a agitao na casa dos Capuleto muita, e Romeu deve
ir embora. Ele abraa Julieta e parte no momento em que os pais de Julieta aparecem com
Paris. Julieta recusa-se a casar com ele, e, magoado com sua recusa, ele a deixa. Os pais de
Julieta se aborrecem e ameaam deserdar a filha. Julieta vai ao encontro de Frei Loureno.
Ato III. Cena 2:
A capela Julieta cai nos ps do frei e implora por sua ajuda. Ele lhe d um frasco com uma
poo que a far dormir, de maneira que todos pensem que morta. Seus pais, acreditando
estar ela realmente moribunda, iro enterr-la no mausolu da famlia. Enquanto isso Romeu,
avisado pelo Frei Loureno, ir voltar noite para busc-la e juntos fugirem de Verona.
Ato III. Cena 3:
O quarto Esta noite, Julieta aceita que Paris a despose, mas na manh seguinte, quando seus
pais chegam com Paris, percebem que ela est morta.
Ato III. Cena 4:
. O mausolu dos Capuleto Romeu, no avisado pela mensagem do Frei, volta Verona
atordoado com a notcia da morte de sua amada. Disfarado como um monge, ele entra no
mausolu e, vendo Paris sobre o corpo de Julieta, o mata. Acreditando que ela est morta,
Romeu se envenena. Julieta acorda, e vendo seu Romeu sem vida, se suicida tambm com
um punhal, pois no pode viver sem seu grande amor.

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Spartacus

Bailado em trs atos.


Msica de Aram Khachaturian, coreografia de Yuri Grigorovitch.
Estreou em 1968 no Teatro Bolshoi de Moscou.
Estria no Teatro Nacional de Braslia, Sala Villa-Lobos, em 7 de maio de 1968, na primeira
rcita do Ballet Bolshoi no Brasil.
Spartacus, morto em 71 a . c, foi chefe da revolta dos gladiadores contra Roma. Era trcio de
nascimento e serviu nas tropas auxiliares do exrcito romano. No querendo a servido,
desertou com um grupo de companheiros. Capturado, foi vendido em Cpula, e tornou-se
gladiador.
Formou uma conspirao com seus companheiros e fugiu frente de setenta homens, aos
quais se juntaram outros escravos. Colocaram-se no Vesvio, em uma posio estratgica, de
onde saam para vencer os destacamentos mandado contra eles.
O pretor Cludio foi ataca-los mas vencido. Conseguiu a adeso de pastores e camponeses,
atingindo, ento, dez mil sob seu comando. Paulatinamente, crescia o exrcito de Spartacus,
atingindo o mximo de setenta mil homens. A partir da, as dissenes internas fizeram com
que Spartacus sofresse um srie de derrotas, e seu exrcito foi diminuindo. regncia do
maestro e compositor tambm de bailados Ricardo Drigo.
Spartacus conseguiu atingir o Vale do P, pois pretendia deixa a Itlia. No entanto, Crasso,
enviado por Roma, foi, aos poucos, fazendo com que ele recuasse e voltasse para o Sul.
Spartacus tentou em vo sublevar a Scilia. Mesmo assim, ainda venceu dois generais de
Crasso. Este ltimo pediu auxlio ao Senado. Pompeu ocorreu em auxlio. Numa ltima
batalha, Spartacus morreu heroicamente. Pompeu concluiu a campanha e recebeu todas as
honras.
Personagens: Spartacus; Crasso; Frgia; Egina e Gladiador.
O resumo que se segue o que consta do programa da estria brasileira:
Primeiro Ato - A Invaso
As legies do Imprio romano, comandadas pelo cruel e prfido Crasso, trazem a morte e a
devastao para a vida pacfica. Todos os seus cativos so condenados escravido. Entre
eles est Spartacus. Spartacus se v privado de sua liberdade, mas no se abate. Orgulhoso
e intrpido, o heri no imagina a sua vida na escravido.

Primeiro Ato- Encantamento


Estamos nos jardins do palcio real, 16 anos depois. O rei proibiria, desde a profecia de
Carabosse, fusos e agulhas em seu reino. H uma dana em honra de quatro prncipes, que
vieram da Inglaterra, da Itlia, da Espanha e da ndia, a fim de pedir a Mo da Princesa
Aurora. Cantalbutte, ao ver fusos nas mos de alguns jovens, apressa-se a arranc-los deles,
lembrando a proibio real. Entram o rei e a rainha. O rei, ao ver os fusos, fica furioso, mas
acalmo pela esposa. Depois que os prncipes se apresentam, entra Aurora. Aurora
apresentada aos prncipes, seguindo-se o conhecido adgio da Rosa, quando a princesa dana
com os quatro pretendentes. Depois, as danas das damas de honra e dos pajens. Uma velha
encapuada entra despercebida e oferece a Aurora um fuso de fios de vrias cores. Aurora
aceita, agita o fuso sobre a cabea e espeta o dedo. Logo depois, cai ao solo. Ouve-se um
estrondo, e Carabosse se revela como a velha, rindo triunfante e fugindo em seguida. A Fada
Lils aparece, manda que levem Aurora para o palcio e com sua varinha mgica, transforma
o cenrio numa floresta de rvores e flores.
Segundo Ato- A viso
Cem anos depois numa clareira na floresta beira de um riacho. O Prncipe encantado com
amigos. Quando estes se vo, o prncipe fica s e demonstra sua tristeza. Surge a Fada Lils,
a quem o prncipe conta seus desgosto. A fada, numa viso, lhe apresenta Aurora, e o
prncipe se apaixona por ela. Dana com Aurora e outras fadas. Acaba a viso. O prncipe se
queixa Fada Lils, que promote lev-lo ao castelo, onde a bela adormecida espera um beijo
de amor.
Terceiro Ato - O Despertar e o Casamento
O grande salo do rei, envolto em p e telas e aranha, num abandono de um sculo. No
centro do salo, um esquife e dentro dele, a Princesa Aurora adormecida. Entram a Fada Lils
e o Princpe. Este se aproxima da princesa e a beija docemente. Aurora desperta, e logo o
salo se enche de luz, desaparecendo os vestgios de abandono. O esquife mergulha no cho,
e o palcio ressurge em todo o seu esplendor. Todos despertam do sono de cem sculos.
Segue-se a grandiosa cena do casamento. Desfilam todos os personagens dos contos de
fadas infantis, com suas danas caracterstica. Depois, o Prncipe Desir e a Princesa Aurora
executam um longo pas de deux. Concludo este, todos se juntam numa brilhante mazurca
final, numa grande alegria.

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