1 - Exercícios História
1 - Exercícios História
1 - Exercícios História
IDADE CONTEMPORNEA I
O DESCOBRIMENTO DO BRASIL E O
PERODO PR COLONIAL
A PRIMEIRA ETAPA DO
PERODO COLONIAL
A SEGUNDA ETAPA DO
PERODO COLONIAL
IDADE MODERNA I
(AT O FINAL DO SCULO XVII)
IDADE CONTEMPORNEA II
(DO IMPERIALISMO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL)
A AMRICA ESPANHOLA E
OS ESTADOS UNIDOS
QUESTES ESPECFICAS
PERODO DEMOCRTICO
REGIME MILITAR
(1964-1985)
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GABARITO
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e) industrializao acentuada, calcada sobre uma farta e barata fora de trabalho servil,
amplamente dominada pela aristocracia fundiria.
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5. FEI-SP
H na espcie humana indivduos to inferiores a outros como o corpo o em relao
alma, ou a fera ao homem; so os homens nos quais o emprego da fora fsica o melhor que
deles se obtm. Partindo dos nossos princpios, tais indivduos so destinados, por natureza,
escravido; porque, para eles, nada mais fcil que obedecer. () Assim, dos homens, uns so
livres, outros escravos; e para eles til e justo viver na servido.
ARISTTELES. A Poltica.
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GABARITO
6. UFRS Leia os itens abaixo, que contm possveis condies para o surgimento do
Esta- do nas sociedades da Antigidade.
I. Gradativa diferenciao da sociedade em classes sociais, impulsionada por uma
diviso social do trabalho mais intensa, capaz de produzir excedentes de alimentos.
II. Passagem da economia comunal para uma economia escravista, estimulada por
guer- ras entre povos vizinhos, propiciando aumento da produo de excedentes e
de tro- cas, com uma diviso do trabalho entre agricultura, pecuria e artesanato.
III. Constituio da propriedade da terra e do regime de servido coletiva nas
sociedades orientais para que as grandes construes pblicas fossem realizadas sob
orientao dos grupos dirigentes.
Quais dentre eles apresentam efetivas condies para tal surgimento?
a) Apenas I.
d) Apenas II e III.
b) Apenas I e II.
e) I, II e III.
c) Apenas I e III.
7. UFES Entre as causas do declnio das cidades-estado (plis) da Grcia, possvel destacar o(a):
a) invaso e dominao persa;
b) rivalidade entre as cidades e a disputa pela hegemonia grega;
c) expanso cartaginesa pelo Mediterrneo;
d) expanso do Imprio Romano;
e) desaparecimento e morte dos principais reis gregos, quando retornavam da Guerra de
Tria.
8. UFCE Analise o texto abaixo.
E repare o leitor como a lngua portuguesa engenhosa. Um contador de histrias
justamen- te o contrrio do historiador, no sendo um historiador, afinal de contas, mais do
que um conta- dor de histrias.(...)
ASSIS, Machado de. Apud: CHALHOUB, S. e PEREIRA L. A. de M.(Org) A Histria Contada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1998, p. 67.
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GABARITO
e) a autenticidade dos fatos histricos exclui a fora da subjetividade, presente na reconstruo do passado.
9. UnB-DF A Histria, um dos ramos nobres das cincias sociais, padece das inseguranas e incertezas que caracterizam a prpria condio humana, objetivo por
excelncia da investigao histrica. Moderam-se os riscos externos da parcialidade e da interveno subjetiva do historiador graas aos mtodos de pesquisa, cada
vez mais rigorosos e sustentados na ampliao das fontes. Os documentos exercem
um grande fascnio sobre o historiador ao convid-lo reflexo crtica e profissional dos vestgios que permitem reconstruir uma explicao acerca de fenmenos e
processos ocorridos no passado recente ou remoto. Quanto ao papel das fontes,
dos documentos e dos arquivos para a pesquisa histrica, julgue os itens que se
seguem.
( ) Os documentos, imprescindveis ao labor historiogrfico, contm a Histria em
si, tornando desnecessria a tarefa de construes de perguntas, hipteses e explicaes.
( ) No Brasil, a ausncia de cuidado com vrios arquivos, muitos deles impossibilitados de oferecer condies de trabalho para o pesquisador, expe a falta de nfase
formao da memria nacional.
( ) As fontes para a pesquisa histrica ampliam-se medida que as sociedades contemporneas inventam meios para registrar suas memrias, criando novas formas
de consolidar fatos e processos que sero objeto de investigao para o
historiador do futuro.
( ) Articulado com os mtodos e as mais variadas tcnicas e aproveitando-se do
avan- o tecnolgico que permite a adoo de novas estratgias de acesso
informao, inclusive a eletrnica, o historiador no, mais aquele que apenas
trabalha com documentos e monumentos.
GABARITO
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02. o cultivo da cevada e do trigo tambm favoreceu um aumento da produo de alimentos e, por conseguinte, um significativo crescimento da populao humana no
vale do Nilo, regio localizada no continente africano.
04. h cerca de 100.000 anos, aproximadamente 25% da populao humana existe no planeta passou a adotar uma economia baseada na produo de vegetais
e na criao de animais, abolindo a caa e a coleta de suas atividades econmicas.
08. o cultivo de batatas, cucurbitceas, feijes e milhos, somando criao de Lhamas e porcos da ndia, tambm marcaram a economia neoltica em algumas
regi- es da Amrica do Sul e constituem um dos legados dos povos
amerndios humanidade.
16. as revolues econmicas ocorridas na Pr-histria s foram possveis porque os
homens dispunham de um conjunto de experincias e conhecimentos acumulados
ao longo de vrias geraes.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
12. UFPB A periodizao parte fundamental do saber histrico. Nesse sentido, afirmase: I. O marco histrico pode ser definido como qualquer acontecimento cuja
importncia
social o transforma em referncia na explicao histrica.
II. A consagrada diviso temporal de Histria Antiga, Histria Medieval, Histria Moderna e Histria Contempornea reflete o eurocentrismo da idia de Histria
Univer- sal linear.
III. A periodizao um recurso metodolgico do saber histrico que serve para
orientar a compreenso de acontecimentos e processos vividos como forma de
evitar o ana- cronismo, ou seja, evitar atribuir a uma poca o que a ela no pertence.
Considerando as afirmaes, est(o) corretas(s):
a) somente I;
d) somente III;
b) somente I e II;
e) todas.
c) somente II e III;
13. UECE Por muito tempo, os historiadores acreditaram que deveriam e poderiam reproduzir os fatos tal como haviam ocorrido. Dentre as caractersticas do conhecimento
histrico que assim produziam, podemos assinalar corretamente:
a) ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um
conhe- cimento cientfico, que analisasse os processos e seus significados;
b) era uma histria linear, cronolgica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expresso da neutralidade do historiador;
c) como se percebeu ser impossvel chegar verdadeira face do que realmente aconteceu, todo o conhecimento histrico ficou marcado pelo relativismo total;
d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados,
como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
14. F.M. Itajub-MG O sistema econmico, social e poltico do Imprio Romano funcionou bem nos trs primeiros sculos da Era Crist; a partir de ento, comeou uma crise
que o levou desintegrao no sculo V. Qual dos itens a seguir indica uma das
causas reais da queda do Imprio Romano?
a) O governo de Sila, que entre outras medidas, elevou para 600 o nmero de
senadores romanos.
b) O assassinato de Jlio Csar.
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GABARITO
b) I, III e IV
d) I, II e IV
16. UFSC Entre as civilizaes da antigidade, que tiveram o Mar Mediterrneo como
cenrio no seu desenvolvimento, destacaram-se os hebreus (Judeus, Israelitas), por
terem sido o primeiro povo conhecido que afirmou sua f em um nico Deus. As
bases da histria da filosofia, da religio e das leis hebraicas esto contidas na Bblia, cujos relatos, em parte confirmados por achados arqueolgicos, permitem traar a evoluo histrica e cultural do povo hebreu e identificar suas influncias
sobre outras civilizaes.
Assinale a(s) proposio(es) correta(s) nas suas referncias cultura hebraica.
01. Os hebreus destacaram-se em diferentes reas do conhecimento humano e nos
lega- ram os livros do Antigo Testamento (Tora).
02. O vnculo visvel das influncias do judasmo sobre o cristianismo est na pessoa de
Cristo, considerado O Messias pelas duas religies.
04. Entre os princpios religiosos contidos na Bblia est o politesmo, isto , a crena
em muitos deuses.
08. O cristianismo e o islamismo, religies que tm hoje milhes de seguidores,
recebe- ram influncias do judaismo.
16. O Pentateuco, o Talmud e o Alcoro representam o conjunto dos escritos que renem os preceitos do judasmo.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
17. Unioeste-PR
A preocupao com os fenmenos da natureza estimulou os estudos de Astronomia, que
levaram os sbios do Egito a localizarem alguns planetas e constelaes. Construram tambm um
relgio dgua e organizaram um calendrio solar, cujos princpios gerais so adotados at hoje.
Dividiram o dia em 24 horas e a hora em minutos, segundos e teros de segundos; dez dias
completavam uma semana e trs semanas, um ms. O ano tinha 365 dias, de acordo com
as estaes agrrias: Cheia, Inverno e Vero. A necessidade de fixar o incio das cheias e das
vazantes do Nilo desenvolveu esta capacidade de preciso.
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GABARITO
19. UFGO
Apoiado num orculo favorvel dado por Ashur, meu senhor, eu lutei contra eles e infrigilhes uma derrota. No calor da batalha, eu pessoalmente capturei vivos os aurigas egpcios
com seus prncipes e tambm os aurigas da Etipia. Ataquei Ekron e matei os oficiais e patrcios
que haviam cometido o crime e pendurei seus corpos em estacas circundando a cidade. (Do
Prisma de Sena- queribe)
PINSKY, Jaime. 100 Textos de Histria Antiga. So Paulo: Global, 1980. p. 125.
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GABARITO
a) I, II e IV, apenas
apenas b) I, II e III, apenas
apenas
22.
d) homem de Cro-Magnon;
e) javantropo.
23. FUVEST-SP
Em verdade maravilhoso refletir sobre a grandeza que Atenas alcanou no espao de cem
anos depois de se livrar da tirania Mas acima de tudo ainda mais maravilhoso observar
a grandeza a que Roma chegou depois de se livrar de seus reis.
MAQUIAVEL. Discursos sobre a primeira dcada de Tito Lvio.
GABARITO
24. U. Catlica Dom Bosco-MS Com base nos conhecimentos sobre as civilizaes da
An- tigidade Oriental e Clssica, associe a informao indicada ao nome do povo a
que ela se refere, numerando a segunda coluna de acordo com a primeira.
I. Viviam na Palestina e eram monotestas.
II. Eram excelentes marinheiros, grandes comerciantes e divulgaram o alfabeto.
III. Inventaram os algarismos, depois divulgados pelos rabes, e tinham a sociedade
divi- dida em castas.
IV. Deram origem democracia e sua estrutura poltica era formada por cidadesestado. V. Deixaram-nos como legado cultural a lngua latina e o Direito.
( ) Romanos
( ) Indianos
) Hebreus
( ) Fencios
( ) Gregos
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25. UFPE Alguns historiadores afirmam que a Histria iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o perodo anterior criao da escrita
denominado Pr-Histria. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta.
a) A histria e a Pr-Histria s podem se diferenciar pelo critrio da escrita. Logo,
aqueles historiadores que no concordam com esse critrio esto presos a uma viso
teolgica da Histria.
b) Esta afirmao no encontra qualquer contestao dos verdadeiros historiadores,
pois ela uma prova irrefutvel de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como nico critrio que diferencia a
Histria da Pr-Histria reafirmam a tradio positivista da Histria.
d) A escrita no pode ser vista como critrio para distinguir a Histria da Pr-Histria,
pois o aspecto econmico considerado um critrio muito mais importante.
e) Os nicos historiadores que defendem a escrita como critrio so os franceses, em
razo da influncia da filosofia iluminista.
26. F.M. Tringulo Mineiro-MG No sculo III d.C., o Imprio Romano sofreu uma
grave crise provocada:
a) pela falta de escravos, que eram a mo-de-obra principal, devido ao esgotamento
das guerras de conquista;
b) pelas transformaes decorrentes das Guerras Pnicas contra Cartago, que conduziram s guerras civis;
c) pelo cristianismo, cuja aceitao pelas camadas ricas levava ao questionamento da
divindade dos senadores;
d) pelas invases brbaras, que fragmentaram o territrio romano em vrios reinos e
isolaram regies;
e) pela anarquia militar, pois a disputa pelo comando do exrcito gerou a transferncia
da capital para Bizncio.
27. UFRS O mapa a seguir apresenta a regio da Mesopotmia.
GABARITO
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28. UNICAMP-SP
Acerca do fascnio exercido pelos espetculos de sangue na arena, muitos romanos
afirmavam que eles inspiravam um nobre desprezo pela morte. Mas possvel interpretar esses
espetculos como um ritual que reafirmava o poder e a autoridade do Estado romano. Os
gladiadores, por exemplo, eram indivduos sem direitos, marginalizados ou condenados por
subverso da ordem pblica. Ao execut-los em pblico, o povo romano reunido celebrava a
sua superioridade e o seu direito de dominar.
Adaptado de SHELTON J. A. As the Romans Did. Oxford, 1998, p. 350.
29. UFMS Sobre a vida econmica e social em Atenas, no chamado perodo clssico da
polis grega (sc. V e parte do IV a. C.), assinale as caractersticas corretas.
01. O fundamento da cidadania era a riqueza proveniente da terra, garantido pelo
regime da grande propriedade ento existente em Atenas trs quartos de seus
cidados eram proprietrios. Isso impediu que a democracia ateniense fosse se
abrindo e in- clusse na categoria de cidado tambm os atenienses no
proprietrios.
02. Os atenienses estabeleceram o sistema representativo em sua democracia, em prejuzo da participao direta de seus cidados, diferenciando-se de Esparta nesse
aspecto.
04. As famlias ricas tinham suas terras, trabalhadas pelos escravos e dedicavam-se
poltica, filosofia e ginstica. Da o preconceito existente contra o trabalho manual.
Os trabalhos que o cidado ideal no deveria executar eram realizados pelos cidados pobres, metecos (estrangeiros) e escravos.
08. Os metecos (estrangeiros) eram imprescindveis ao funcionamento da democracia
dos cidados, em razo dos servios que prestavam (inclusive o comrcio) e dos
impostos que pagavam. A escravido tambm era indispensvel para a manuteno
desse sistema.
16. O nico reparo, o limite que se pode constatar na democracia ateniense, era quanto
ao gnero, pois as mulheres no eram consideradas cidads.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
10
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GABARITO
33. UFPR
... Dividiu-se em trs partes o Universo, a cada qual logrou sua dignidade. Coubeme habitar o mar alvacento, quando se tiraram as sortes; a Hades couberam as brumosas
trevas e coube a Zeus o vasto Cu, no ter, e as nuvens. A Terra ainda comum a todos,
assim como o vasto Olimpo.
HOMERO. Ilada. So Paulo: Difuso Europia do Livro, 1961, p. 261-262.
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Segundo o texto de Homero, a origem do universo explicada pela diviso feita por
Cronos entre seus trs filhos: Posidon, Hades e Zeus. A viso mtica revelada por relatos como esse permeou as sociedades gregas e romanas da Antigidade e atribuiu um
carter religioso ao seu legado artstico e cultural. Sobre a religio dessas sociedades,
coloque V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) A mitologia era a base da religio, celebrada no culto aos antepassados, aos
deuses e aos heris.
( ) Para os romanos, os deuses eram seres que no se identificavam com os vcios ou
com as virtudes dos seres humanos.
( ) Os mitos relatavam a criao do mundo e as relaes entre deuses e homens,
apre- sentando exemplos morais que deveriam pautar o comportamento humano.
( ) Na religio da Grcia e Roma antigas, os heris eram homens que praticavam
aes
extraordinrias, recebendo a mesma venerao destinada aos deuses.
( ) Na Grcia, o culto a Jpiter no permitia a venerao de divindades protetoras
das
diversas cidades.
( ) O conjunto de mitos criado pelos gregos permaneceu inalterado mesmo depois de
sua adoo pelos romanos.
( ) Na sociedade grega, estabeleceu-se uma relao ntima entre arte e religio; a arquitetura, a escultura, a poesia e o teatro tinham como fundamento o culto
religioso e a perpetuao dos mitos.
34. FEI-SP Em 476, Roma caiu. Uma nova ordem passava a ser construda a partir dos
escombros daquela que tinha sido a maior civilizao existente at ento no Ocidente.
A nova ordem a que nos referimos pode ser encarada como uma sntese de elementos:
a) romanos, germnicos e cristos
GABARITO
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36. UFPB Numa reportagem publicada na Revista Veja, em 21 de abril de 1999, feita a
seguinte constatao:
Outro trabalho cientfico de destaque envolvendo a chegada do homem Amrica foi
publica- do no ms passado pela revista americana Science, uma das mais importantes do
mundo na rea. O estudo foi feito por dois geneticistas brasileiros, Srgio Danilo Pena e
Fabrcio Santos, que confirmaram o parentesco gentico entre tribos de seis pases americanos
(Brasil, Peru, Argentina, Colmbia, Mxico e Estados Unidos) e um pequeno povoado nas
Montanhas Altai, entre a Sib- ria, na Rssia, e a Monglia.
12
GABARITO
c) a religio tinha apenas influncia na vida da famlia dos reis, que a usava como
forma de manter o povo submetido a sua autoridade;
d) o perodo conhecido como antigo Egito constitui o nico em que a religio foi
quase inteiramente esquecida, e o rei como tambm o povo dedicaram-se muito
mais a seguir a tradio dos seus antepassados, considerados os nicos povos ateus
da An- tiguidade;
e) a religio do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razo do
carter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham,
sobretudo por no terem acesso escola e a outros saberes s permitidos famlia real.
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38.
39.
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GABARITO
13
UFSC No sculo IV, a sociedade escravista grega, em meio a graves crises, foi
subme- tida pelos macednios, povo que habitava o norte da Pennsula Balcnica. A
partir disso, a Macednia tornou-se o centro de um vasto imprio, que foi superado em
extenso somente pelo Imprio Romano, sculos mais tarde. Sobre a cultura
helenstica, produto desse momento, assinale o que for correto.
01. Preocupada com o teatro, as artes plsticas e a filosofia, e empenhada em viabilizar
locais para a criao e divulgao desses saberes, como escolas, museus e bibliotecas, a cultura helenstica apresentou poucos avanos tcnicos e cientficos, limitando-se a compilar e sistematizar descobertas de perodos anteriores.
02. Embora tenha assimilado elementos orientais, a identidade grega prevaleceu e persistiu at a dominao romana, quando ento se expandiu, ultrapassando barreiras
geogrficas e cronolgicas.
04. Atravs do intercmbio de idias e de produtos comerciais, a unidade poltica e
cul- tural conquistada por Alexandre da Macednia permaneceu viva e dinmica
por um longo tempo, criando um novo mundo, de Gibraltar ao Punjab.
08. As cidades foram os grandes centros de florescimento da cultura helenstica. Atenas
conti- nuou servindo de modelo e tornou-se importante plo cultural de carter
internacional.
16. Um aspecto significativo e, de certa forma, inovador foi a oficializao da cultura,
ou seja, a interveno do governo nas atividades culturais, mediante a criao de
centros de produo cultural e escolas, concebidas como espaos voltados para a
realizao de um processo educativo sistemtico.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
40. UFGO-PS Na Antigidade, havia diversos padres de apropriao dos bens e recursos
necessrios sobrevivncia, entre os quais se destacava a terra.
Sobre tais padres, julgue os itens abaixo, colocando (c) para as certas e (e) para as
erradas. ( ) Na Mesopotmia, os camponeses trabalhavam terras que eram
consideradas pro- priedade dos deuses. Corporaes de sacerdotes administravam a
produo, a partir de cada uma das cidades-estado que disputavam entre si as terras cultivveis.
( ) Durante a expanso romana, os soldados (advindos do campesinato) e a elite
(tanto a aristocracia como os novos ricos) disputavam a propriedade das terras
conquista- das. Tais conflitos ficam evidenciados nas tentativas de reforma dos
irmos Graco e nas disputas de poder nos dois triunviratos.
( ) Em Atenas, a aristocracia de origem drica mantinha o monoplio da propriedade
territorial, o que exigia uma poltica de expanso, como o atestam a fundao de
colnias (Tarento) e a conquista do Peloponeso (seus habitantes foram
transforma- dos em escravos do Estado).
( ) A mudana na estrutura da propriedade fundiria (a transformao do campons
romano em escravo) o principal indcio da crise que abalou o Baixo Imprio
Romano (sculos III, IV, e V da nossa era).
41. UFSE Analise as proposies sobre os egpcios e povos mesopotmicos:
( ) A religio monotesta foi o elemento cultural mais atuante em todos os perodos
da histria poltica do Egito Antigo.
( ) A medicina, a arquitetura e a engenharia no Egito foram pouco utilizadas e
insigni- ficantemente estimuladas pelo poder central.
( ) Estimulados pelos faras e pelos sacerdotes, tcnicos e artistas, atuando como
ver- dadeiros funcionrios do Estado, buscaram, em vo, atravs dos estudos da
astro- nomia, elaborar um calendrio.
( ) Mesopotmia nome dado pelos gregos e que significa terra entre dois rios
compreendia os vales e plancies irrigados pelos rios Tigre e Eufrates, onde hoje
o territrio do Iraque e terras prximas.
( ) Durante o reinado de Nabucodonosor (604 a.C. 561 a.C.), o Segundo Imprio
Babilnico viveu o seu apogeu. Foi a poca das grandes construes pblicas
como os templos para vrios deuses, especialmente o de Marduk, as grandes
muralhas da cidade e os palcios, a exemplo dos Jardins Suspensos da
Babilnia, considera- dos pelos gregos como uma das maiores maravilhas do
mundo.
42. Unb-DF/PAS
Scrates tornara-se um perigo, pois fazia a juventude pensar. Por isso, eles o acusaram
de desrespeitar os deuses, corromper os jovens e violar as leis. Levado perante a
assemblia, Scrates no se defendeu e foi condenado a tomar um veneno a cicuta e
obrigado a suicidar-se.
CHAU, Marilena. Convite Filosofia.
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Com o auxlio do texto, julgue os itens seguintes, referentes Grcia Clssica, colocando
(C) para as certas e (E) para as erradas.
( ) Lanando algumas das principais bases da civilizao ocidental, os gregos produziram uma cultura antropocntrica e racionalista, que teve na Filosofia uma de
suas expresses mais eloqentes.
( ) Voltada para a reflexo em torno da vida, a Filosofia grega passou da tentativa de
explicao fsica do universo para a abordagem dos aspectos essenciais que
envol- vem o ser humano.
( ) Conferindo Filosofia um sentido marcantemente humanista e moral, Scrates
acabou por atingir os interreses dos detentores do poder estabelecido, sendo por
eles condenado.
( ) O alto grau de desenvolvimento cultural atingido pela Grcia Clssica, especialmente em funo do trabalho dos filsofos, tornou impraticvel a existncia da
escravido, considerada como a negao da essncia humana.
43. UFRN As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e
Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comrcio martimo, que favoreceu a constituio de
grandes civilizaes hidrulicas;
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais organizavam
e controlavam a produo de cereais;
c) haverem possibilitado a formao do Estado a partir da produo de excedentes, da
necessidade de controle hidrulico e da diferenciao social;
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GABARITO
15
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GABARITO
O texto acima refere-se aos princpios ideais da democracia grega, em especial, da ateniense no sculo V a.C. Estes ideais, quando aplicados prtica poltica, revelavam-se.
a) amplamente participativos, porque garantiam os direitos polticos a todos os
habitantes da plis, independentemente da classe social a que pertenciam.
b) contraditrios, porque os escravos s poderiam participar da vida poltica depois que
quitassem a dvida que os havia levado a tal condio.
c) participativos, uma vez que o nico critrio de excluso da vida poltica, assim
como hoje em dia, era a alfabetizao.
d) excludentes, porque os direitos polticos eram privilgios dos cidados e vetados aos
estrangeiros, escravos e mulheres.
e) restritivos, porque limitavam a participao poltica aos habitantes da cidade, em detrimento dos moradores do campo.
48. Mackenzie-SP A crise do Imprio Romano foi marcada por um processo que:
a) alterou as relaes sociais e polticas determinando novos vnculos, assentados,
prin- cipalmente, na posse de terras.
b) foi responsvel pela consolidao e expanso das instituies polticas e sociais romanas por toda a Europa.
c) criou novas atividades econmicas e intensificou as relaes comerciais entre o
Imp- rio Romano do Ocidente e o Imprio Romano do Oriente.
d) favoreceu o crescimento das cidades, devido ao xodo rural provocado pelos
constan- tes ataques dos invasores brbaros.
49. UFMT Tendo como base o texto, julgue os itens; colocando V, se for verdadeiro ou F
se for falso.
Nossa constituio no segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de exemplo.
Nosso governo se chama democracia, porque a administrao serve aos interesses de uma
maioria e no de uma minoria.
AQUINO, Rubim S.L. e outros. Trechos do discurso de Pricles.
In: Histria das sociedades das comunidades primitivas s sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1980, p.
201.
) O autor do discurso citado foi um lder oligrquico que imps o seu predomnio
militar a toda a Grcia durante o sculo III d. C.
( ) Pricles governou Atenas por trinta anos durante os quais a cidade viveu seu auge
econmico, militar, poltico e cultural.
(
) A democracia, modelo de organizao poltica desenvolvido nessa poca e
adapta- do para o mundo contemporneo, permitia a participao de
aproximadamente dez por cento, apenas, da populao de Atenas.
( ) O que permitiu a Atenas desenvolver a democracia foi a sua condio de centro
hegemnico do mundo grego, conquistada aps as Guerras Mdicas.
GABARITO
16
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52. UFSE As sociedades orientais da Antigidade, especialmente a egpcia e a mesopotmica, desenvolveram-se em regies, semi-ridas, que necessitam de grandes obras hidrulicas para cultivo agrcola. Nessas sociedades,
a) desenvolveu-se o modo de produo escravista intimamente relacionado ao carter
blico e expansionista desses povos.
b) o Estado constitua o principal instrumento de poder das camadas populares, assegurando e ampliando seu domnio sobre os outros grupos.
c) a superao das comunidades levou ao surgimento da propriedade privada e, conseqentemente , utilizao da mo-de-obra escrava.
d) predominava a servido coletiva, onde o indivduo explorava a terra como membro
da comunidade e servia ao estado, proprietrio absoluto dessa terra.
e) a produo de excedentes, necessria a intensificao das trocas comerciais e para o
progresso econmico era garantida pela ampla utilizao do trabalho livre.
17
O perodo entre os anos de 461 a.C. e 429 a.C. chamado de idade de ouro de
Atenas, pois:
I. a cidade viveu o seu auge econmico, militar, poltico e cultural;
II. a cidade passou a pagar uma pequena remunerao para as funes e cargos
pblicos, o que possibilitou maior participao popular;
III. a cidade instituiu as funes legislativas e de corte suprema, chamada Gersia, que
controlava as atividades polticas de seus cidados.
Analisando o texto anterior, assinale:
a) se apenas as proposies II e III forem corretas;
b) se apenas as proposies I e II forem corretas;
c) se apenas as proposies I e III forem corretas;
d) se todas as proposies forem corretas;
GABARITO
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SFOCLES. Antgona.
56. UFCE Os hebreus desenvolveram sua civilizao no primeiro milnio antes de Cristo.
A respeito dela podemos afirmar, corretamente que:
a) a importncia da histria da civilizao hebraica se expressa, especialmente, atravs
da formao de um Estado centralizado.
b) a civilizao hebraica apresenta traos especficos que decorrem do seu distanciamento frente s demais culturas do Oriente Prximo.
c) a importncia do estudo dos hebreus se justifica pelo monotesmo tico que surge e
se desenvolve entre eles, constituindo-se um ponto de partida para o cristianismo e
o islamismo.
d) os antigos hebreus tm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende
vri- os outros livros, dentre os quais est o Gnesis, que trata da Criao.
e) a antecedncia da civilizao hebraica sumeriana explica a presena de mitos
seme- lhantes nas duas culturas.
57. UECE Analise o seguinte comentrio:
18
Por mais longe que se remonte aos primrdios da civilizao do Nilo egpcio... a imagem
feminina traduz o amor, a fecundidade ou a solicitude, ou seja, a amante, a me, a carpideira
(ou enlutada), a que, provoca o desejo, que d a vida ou vela o morto que parte para a sua
eterni- dade.
NOBLECOURT, Christiane Desroches. A Mulher no Tempo dos Faras.
Trad. PELLEGRINI, Tnia. Campinas: Papirus, 1994, p.201.
Uma vez que a opinio expressa nesta afirmao se refere situao da mulher na sociedade egpcia, correto afirmar que:
a) a venerao pela figura feminina encontra-se expressa tanto nas manifestaes
artsti- cas quanto nos relatos literrios.
b) o espao social, a ela reservado, garantindo-lhe total independncia, resulta de uma
imposio jurdica, elaborada pelo Fara Amenfis IV.
c) as sociedades egpcia e hebraica, em virtude da forte influncia da tica religiosa,
concediam mulher uma posio idntica a do homem.
GABARITO
IMPRIMIR
ISCRATES, orador ateniense. Panegrico. In. AQUINO R. S. L. de , et alii. Histria das sociedades: das comunidades
primitivas s sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico,
1980, p. 215.
59. Unioeste-PR
O cu Urano, e a terra, Gaia, surgiram do nada. Da sua unio nasceram os Tits, os Ciclopes e
os Gigantes. O mais jovem dos Tits, Cronos destituiu seu pai. E para que ele mesmo no
fosse destitudo, passou a devorar seus filhos, os deuses. Ento sua esposa, Rea, para salvar
Zeus, o ltimo recm-nascido, substituiu-o por uma pedra que foi devorada por Cronos: e
escondeu o filho em uma caverna, em Creta. Quando cresceu, Zeus obrigou seu pai a devolver
todos os filhos que havia comido; e com a ajuda deles, encarcerou Cronos e seus aliados Tits
no inferno.
ARRUDA. 1986, p. 166.
19
60. UNESP-SP
Meu caro Plnio, voc agiu como devia t-lo feito, examinando as causas daqueles que
lhe foram delatados como cristos. No se pode ter uma regra geral e fixa a este respeito. No
devem ser perseguidos, mas se forem denunciados e perseverarem, devem ser punidos.
Carta do Imperador Trajano a Plnio, 112 d.C.
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GABARITO
61.
63. UnB-DF
Reconduzi a Atenas, ptria fundada pelos deuses, muitos que haviam sido vendidos, com
justia ou sem ela, e outros que tinham fugido forados pela penria, que j nem falam tico,
de tanto andarem errantes por todo o lado. A outros que aqui mesmo suportavam ignbil
escravi- do, trmulos vista dos seus senhores, tornei-os livres.
Slon, sculo V a. C.
20
64. UFPE
Muitos lavradores faziam girar as parelhas de bois, e as levavam para c e para l.
Quando tudo feito seria volta, voltavam ao limite do campo, tomavam uma taa de vinho doce
como mel, (...) e volviam ao sulco, ansiosos por chegar ao limite, ao profundo alqueive, que
escurecia atrs deles (...).
HOMERO. Ilada. Difuso Europia do Livro, pg. 333.
GABARITO
IMPRIMIR
66. UFRN
Em cada cidade-estado havia um templo dedicado divindade principal. Os deuses eram considerados proprietrios das terras de cultivo, preparadas pelos camponeses, atravs da secagem dos pntanos e da irrigao dos desertos. Os sacerdotes
administravam os templos e tambm a riqueza dos deuses como se fossem propriedade privada.
AQUINO, R.; FRANCO. D.; LOPES, O. Histria das Sociedades.
Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1986. p. 110.
21
67. Cefet-PR Culturalmente, o resultado das campanhas de Alexandre da Macednia foi a
fuso da cultura grega com a oriental, criando uma nova forma de expresso, que se
denominou helenismo. Nesta fase:
I. a arquitetura adquiriu luxo e grandiosidade, representados pelo farol de Alexandria,
no Egito, e pela colossal esttua de Apolo, em Rodes;
II. a poltica reafirmou as conquistas de liberdade e direitos que melhor
fundamentaram a democracia;
III. a filosofia criou novas doutrinas, surgindo o estoicismo, o epicurismo e o ceticismo.
Analisando o texto acima, assinale:
a) se apenas as proposies I e II forem corretas;
b) se apenas as proposies II e III forem corretas;
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GABARITO
69. Unifor-CE Em 708 a.C., o salto era uma das provas do pentatlo original, modalidade
criada pelos sbios gregos para satisfazer a ferocidade dos soldados espartanos - os outros combates, diziam, eram leves demais. Os valentes iam se eliminando pelo salto,
pelo lanamento de dardo, pela corrida e pelo arremesso de discos. Quando restavam
apenas dois atletas lutavam at que um se exaurisse.
Os vencedores de Olmpia eram vistos como atletas completos e recebiam privilgios
durante toda a vida. E, mesmo mortos, prosseguiam eternizados em versos. Foi assim
com muitos. Um deles at inspirou uma das mais famosas esculturas da Grcia Antiga.
a) o deus Posidon.
b) o Discbolo.
c) as caritides do prtico sul do Erecteion.
d) o auriga de Delfos.
e) os lutadores.
70. UFPR
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GABARITO
22
O Estudo da Histria
O estudo da Histria enfatiza duas caractersticas fundamentais: o desenvolvimento da noo
de histria como processo, como movimento que se apreende a partir da sua prpria dinmica,
e a afirmao da histria como campo da atuao dos homens. Essas caractersticas so de
tal forma inter-relacionadas que se pode afirmar que estudar Histria , para cada pessoa, uma
forma de se descobrir e de se situar no mundo.
A elaborao dessas noes exige, geralmente, a correo de algumas distores difundidas
acerca da Histria. Ela no a cincia que estuda o passado, nem os heris, nem mesmo os
pases ou as naes. A Histria estuda os homens.
Mais precisamente, a Histria se identifica com o processo de construo humana atravs do
qual os homens organizam a sua vida em comum (formam as sociedades) e constituem a si prprios, tais como se apresentam nas diferentes pocas. (...)
O processo de construo humana global tambm na medida em que envolve todos os
ho- mens. Porm, em um determinado perodo considerado, os homens no atuam nem
participam igualmente da constituio da Histria. (...) Desse modo possvel distinguir-se, no
processo hist- rico, os diferentes povos e as suas variadas formas de organizao, e
identificar os diferentes campos de atividade humana: a economia, a arte, a religio, a
poltica, a cincia, a tcnica, o esporte.
essa diversidade, em toda a sua complexidade e especificidade, que constitui o objeto dos
estudos da Histria.
NADAI, E.; NEVES, J. Histria geral: antiga e medieval.
2 Grau. So Paulo, Saraiva, 1994, p. 8-9.
Processo, ao dos homens em sociedade, diferentes pocas, perodos histricos, transformaes. Estas so as noes fundamentais do texto de Nadai e Neves, apresentado
acima.
Com base nessas idias, que vm orientando os estudos histricos, identifique a(s)
proposio(es) verdadeira(s) em cada uma das questes desta prova.
Na Roma Antiga:
( ) Na fase monrquica, o poder dos reis foi fortalecido pela atuao de tribunos eleitos pela plebe, como os censores e os questores.
( ) O incio da Repblica foi marcado pela ocorrncia de diversos conflitos armados
nas provncias clticas, no episdio conhecido como Guerra Pnica.
( ) Culturalmente, apesar do contato mantido com diferentes povos, os romanos no
permitiam que outros cultos ou prticas religiosas tivessem penetrao em sua sociedade.
( ) No apogeu do perodo imperial, eclodiram diversas revoltas em territrios anexados, entre as quais a da Judia (132-135), que foi violentamente reprimida,
passan- do a regio a ser chamada Palestina, como sinal de sua extino poltica.
( ) Durante todo o Imprio, o sistema econmico baseou-se no trabalho livre e a produo agrcola procedia das pequenas propriedades familiares.
( ) No perodo final da desagregao do Imprio, o cristianismo, antes combatido,
foi adotado como religio oficial do Estado.
c) antropocentrismo na cultura
d) influncia dos gregos sobre o
Ocidente.
72. U. Catlica-DF
(...) quando queremos compreender o modo de vida de uma sociedade, devemos comear
observando o modo pelo qual os homens produzem os meios de subsistncia. O modo de agir
sobre a natureza e as relaes sociais que se estabeleceram entre os homens nesse processo de
produo constituem uma determinada maneira de viver, decorrendo da a forma de
organizao poltica, assim como a estrutura ideolgica daquela sociedade.
AQUINO, R. Santos Leo de e outros. Histria das sociedades:
das comunidades primitivas s sociedades medievais.
GABARITO
23
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73. Unifor-CE Culturalmente, o resultado das campanhas de Alexandre foi a fuso da cultura grega com a oriental, transformando uma e outra numa nova expresso, que se
deno- minou helenismo. Sobre a cultura helenstica pode-se afirmar que:
a) manteve e consolidou os ideais grego de beleza, equilbrio e harmonia retratado nas
obras clssicas de escultura, pintura e arquitetura.
b) deixou como legado a idia de leis e princpios universais regulando a natureza, as
quais podem ser conhecidas pelo pensamento humano.
c) desenvolveu o monumentalismo, pessimismo, negativismo e relativismo,
abandonan- do a concepo clssica de que o homem a medida de todas as
coisas.
d) tratou a histria com esprito cientfico, separando as lendas dos fatos, buscando
suas causas e seu fim, na tentativa de fazer uma anlise equilibrada dos fatos.
74. UFPB Leia o trecho do discurso de Pricles que governou Atenas de 461 a 429 a.C.
24
e) os reis atenienses, a partir de meados do sculo VIII a.C., tiveram seu poder
limitado pela aristocracia euptrida que passou a exerc-lo atravs do Arcontado.
75. Unioeste-PR
A origem de Roma est envolta em lendas. Na sua obra Eneida, o poeta Virglio afirma que
os primeiros romanos descendiam de Enas, heri de Tria. Segundo Virglio, quando os
gregos destruram Tria, por volta de 1400 a.C., Enas conseguiu fugir e, com a proteo da
deusa Vnus e o destino traado por Jpiter, chegou Itlia, onde teria fundado a cidade de
Lavnio. Seu filho Ascnio fundou Alba Longa e seus descendentes, Rmulo e Remo, fundaram
Roma no ano de
753 a.C.
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GABARITO
25
GABARITO
IMPRIMIR
80. UECE Sobre a criao da Repblica Romana, em 509 a.C., correto afirmar:
a) apesar do regime republicano, o Cnsul romano concentrava os poderes em suas
mos e no precisava ouvir as Assemblia de patrcios para tomar decises
importantes.
b) o Estado romano passou a ser dirigido por dois Cnsules, que dividiam o poder com
o
Senado e com a Assemblia Popular.
c) a Repblica romana instalou, pela primeira vez na Histria, um regime
representativo e democrtico, onde todos, sem distino, poderiam participar de
todos os rgos de governo.
d) o consulado e o senado eram formados por patrcios, mas a Assemblia Popular, rgo mais importante e poderoso da Repblica, era formado por todos, inclusive mulheres, estrangeiros e escravos.
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GABARITO
26
Sobre a questo da propriedade da terra na repblica Romana, de que trata este texto
(discurso de Tibrio Graco em defesa da lei agrria), assinale o que for correto.
01. O movimento pela reforma agrria liderado pelos irmos Graco (Tibrio e Caio)
foi uma tentativa de restaurar o equilbrio social que tinha sido abalado pelas
alteraes resultantes da expanso imperialista de Roma no Mediterrneo.
02. As terras pblicas, ampliadas pelas conquistas romanas, foram sendo
paulatinamente apropriadas pelas classes privilegiadas. Pequenos proprietrios
foram expulsos de suas terras, ensejando a formao de latifndios explorados pela
mo-de-obra escrava.
04. As reformas relacionadas propriedade da terra, que foram implementadas em
Roma a partir de propostas formuladas por Tibrio e Caio Graco, culminaram, a
mdio prazo, na formao de um grande nmero de pequenas propriedades e no
fortaleci- mento do trabalho assalariado.
08. A reforma agrria em Roma foi bem-sucedida e consolidou-se dentro dos meios
legais, sem grandes comoes populares.
16. Tibrio Graco, que era tribuno em 133 a.C., props uma lei agrria que implicava
retomar as terras pblicas ilegalmente apropriadas pelos nobres e distribu-las entre
os cidados pobres mediante arrendamento.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
82. UFMS Sobre o Imprio Bizantino, durante algum tempo tambm chamado de Imprio
Romano do Oriente, correto afirmar que:
01. a herana da filosofia grega, de enorme influncia na sociedade bizantina,
contribuiu para a existncia de um ambiente de debates em torno de temas
religiosos, a exem- plo da origem e natureza de Jesus Cristo;
02. as Cruzadas contriburam para sua decadncia, pois causaram a reabertura do Mediterrneo aos mercados ocidentais, um maior contato entre os mundos cristo
ociden- tal, muulmano e bizantino e o aumento do anti-semitismo na Europa;
04. a civilizao bizantina exerceu pouqussimas influncias culturais sobre as
socieda- des medievais, principalmente sobre as eslavas;
08. em 1453, Constantinopla foi conquistada pelos turcos otomanos, liderados pelo
sul- to Maom II, sendo transformada na capital do Imprio Otomano, momento
em que seu nome foi mudado para Istambul;
16. a arte bizantina foi marcada pela fuso de elementos culturais asiticos, gregos e
latinos, condicionados pelo Cristianismo.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
83. UECE Em relao ao Perodo Republicano, em Roma, correto afirmar que:
a) o poder centralizador do judicirio tornava inexpressiva a atuao do Senado como
rgo representativo.
b) o equilbrio de poderes entre o Senado, as Assemblias e os Magistrados constitua a
base do regime poltico.
c) o efetivo controle poltico estava consolidado no poder do Senado e dos Cnsules.
d) a contagem final dos votos, nas assemblias mensais, baseava-se no voto individual.
84. UFPE O Edito de Milo, assinado pelo Imperador romano Constantino em 313 d.C.,
mudou as relaes entre a Igreja Catlica e o Estado, porque:
a) conseguiu a submisso dos cristos ao culto oficial ao Imperador.
b) proibiu definitivamente a religio crist em todo o Imprio Romano.
c) tornou oficial a religio crist em todo o Imprio Romano.
d) conduziu a Igreja e O Estado a um acordo, tolerando o cristianismo e mantendo os
cultos pagos.
e) contribuiu para a aceitao do politesmo pelos cristos.
GABARITO
27
86. PUC-RS Instruo: Responder questo 86 considerando as seguintes afirmaes sobre a crise socioeconmica e poltica da repblica Romana, a partir dos
desdobramentos da expanso militar fora da pennsula Itlica.
I. A expanso militar fortaleceu a frao rica dos plebeus, a qual liderou este grupo
social contra os patrcios, destruindo o poder poltico do Senado.
II. A mobilizao militar permanente prejudicou os pequenos proprietrios, que dificilmente se readaptavam vida agrcola, passando a migrar para as cidades ou tornando-se colonos.
III. A disponibilidade de mo-de-obra escrava determinada pelas guerras de conquista
condicionou a concentrao da propriedade rural e a especializao agrcola, com
produo voltada para o mercado.
IV. A administrao das regies conquistadas produziu uma forte unidade poltica
entre a aristocracia de Roma e as diversas elites provinciais, a qual se consolidou
principal- mente atravs da Lei das Doze Tbuas.
A anlise das afirmativas permite concluir que correta a alternativa:
a) I e II
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) II e III
e) II, III e IV
87. Cefet-PR Durante a crise da Repblica romana surgiram no cenrio poltico os irmos
Graco.
Estes tribunos da plebe propuseram algumas reformas polticas, sendo que as que mais se
des- tacaram foram a reforma agrria e a lei Frumental. Sobre esta ltima correto
afirmar:
a) Estipulava o incentivo estatal para os pequenos colonos que cultivassem em suas
pro- priedades o trigo e a aveia.
b) Estipulava a distribuio de trigo para a populao subvencionada pelo Estado.
c) Estabelecia um preo mnimo a ser pago pela arroba de trigo produzida em Roma.
d) Estabelecia um preo mximo a ser pago pela arroba de trigo produzida em Roma.
IMPRIMIR
e) Consistia numa prtica do governo republicano, que visava, com isto, reduzir custos
e aumentar as exportaes agrcolas de Roma.
88. Unicap-PE A eliminao do escravismo antigo est ligada s crises do Imprio Romano, a partir do III Sculo.
( ) Nos sculos III e IV, o trabalho dos escravos comeou a se tornar antieconmico no
Baixo Imprio Romano.
( ) A importao de grande parte dos produtos consumidos em Roma, vindos das
pro- vncias, escasseia, provocando a retrao do comrcio.
( ) Manter escravos nas condies de crise econmica de Roma passou a ser a nica
sada para o trabalho.
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GABARITO
28
90. U.E. Ponta Grossa-PR Sobre a cultura romana, assinale o que for correto.
01. Uma das principais caractersticas da cultura romana seu carter ecltico e
cosmo- polita, pois Roma manteve contatos com diferentes culturas ao longo do
seu proces- so histrico.
02. A aristocracia romana financiou artistas e intelectuais, sem direcionar seus
trabalhos para a exaltao da figura dos imperadores e do orgulho romano.
04. Os romanos foram responsveis pela preservao de muitas obras antigas, em
espe- cial gregas.
08. Uma das especificidades da cultura romana sua produo no campo do Direito.
16. Na sociedade romana, poetas e artistas plsticos eram igualmente considerados,
apesar das diferenas entre suas atividades.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
91. UFSE
I. O sistema jurdico desse povo foi construdo progressivamente, desde os primeiros
tempos da civilizao. Apesar de os poderes acharam-se concentrados, ao longo de
sua histria, em mos de uma elite, reconheciam, por exemplo, os direitos legais
dos estrangeiros, os quais eram inalienveis e originaram normas que formaram o
jus gentium, base do atual direito internacional.
II. O conjunto de leis reunidas nesse Cdigo apresenta uma diversidade de procedimentos jurdicos e determinao de penas para uma vasta gama de crimes, partindo
a maior parte delas, do princpio olho por olho, dente por dente, preconizando que
as punies fossem idnticas ao delito cometido.
III. Aos poucos, alguns centros de consultas jurdicas, prximos a templos e
bibliotecas, transformaram-se em escolas pblicas de Direito. Sob Ccero, o ensino
foi sistemati- zado e dotado de um corpo de princpios, divises e classificaes,
apoiados em ter- minologia e definies precisas. Era o nascimento da cincia do
Direito.
IV. Assentado nas antigas tradies dos povos da Antigidade, esse povo elaborava
o primeiro cdigo de leis escritas que se tem notcia e abarca todos os aspectos da
vida da sociedade, passando pelo comrcio, propriedade, adultrio, falsas acusaes
e es- cravido.
V. Nenhum sistema jurdico anterior tivera jamais a noo de uma propriedade
privada sem restries. Foi com a jurisprudncia desse povo que, pela primeira vez,
emanci- pou a propriedade privada de todo requisito ou restrio extrnsecos, ao
desenvolver a distino entre mera posse, controle factual dos bens, e
propriedade direito ple- no a eles.
No que se refere cultura romana correto o que est afirmado somente em:
a) I, II e III;
d) II, IV e V;
b) I, II e IV;
e) III, IV e
V. c) I, III e V;
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1
1. E E C E
2. d
3. c
4. d
5. d
6. e
7. b
8. b
9. E C C C
10. C
11. 26
12. e
13. b
14. c
15. c
16. 01 + 08 = 09
17. 01
18. d
19. C C E C
20. a
21. b
22. d
23. b
24. e
25. c
26. a
27. d
28. a) De acordo com o texto alguns
in- terpretam que o fascnio
exerci- do pelos espetculos de
sangue na arena inspiravam um
nobre des- prezo pela morte
mas tambm possvel
interpretar esses es- petculos
como um ritual que re- afirmava
o poder e a autoridade do Estado
romano.
b) Porque os gladiadores, por
exemplo, eram indivduos sem
di- reitos, marginalizados ou
conde-
Voltar
Avanar
73. c
74. e
75. (NENHUMA)
76. a
77. V F V
78. c
79. d
80. b
81. 01 + 02 + 16 = 19
82. 27
83. c
84. c
85. e
86. d
87. b
88. V V F V F
89. V F F V V F
90. 01 + 04 + 08 = 13
91. c
IMPRIMIR
59. 02 + 04 +16 = 22
60. a) No existia um nico tipo de punio. O mais relatado pelos cristos
era o martrio junto a feras em atos
pbli- cos.
b) Os cristos negavam o carter
divino do imperador e consideravam
sua pr- pria crena como a
verdadeira em de- trimento dos
demais cultos religiosos.
61. E E E E
62. d
63. E E E E
64. e
65. d
66. b
67. c
68. C C C E
69. b
70. F F F V F V
71. c
72. F F F F F
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Avanar
1. Unb-DF/PAS Para os homens do Renascimento, a Idade Mdia foi um hiato no progresso da humanidade, uma longa noite de mil anos. Hoje, no entanto, a anlise que se
faz bem diferente. Leia, por exemplo, o texto de Jacques Le Goff a seguir.
Esta longa Idade Mdia , para mim, o momento da criao da sociedade moderna, de
uma civilizao moribunda ou morta sob as formas camponesas tradicionais, no entanto viva
pelo que criou de essencial nas nossas estruturas sociais e mentais. Criou a cidade, a nao, o
Estado, a universidade, o moinho, a mquina, a hora e o relgio, o livro, o garfo, o vesturio,
a pessoa, a conscincia e, finalmente, a revoluo. Entre o neoltico e as revolues industriais e
polticas dos ltimos dois sculos, ela , pelo menos para as sociedades ocidentais, no um
vazio ou uma ponte, mas um grande impulso criador cortado por crises, graduado por
deslocaes no espao e no tempo, segundo as regies, as categorias sociais, os setores da
atividade, diversificada nos seus processos.
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GABARITO
GOLF, Jacques Le. Para um novo conceito de Idade Mdia (com adaptaes).
Com o auxlio das informaes do texto, julgue os itens seguintes, relativos Europa
medieval, colocando C para as certas e E para as erradas:
( ) Ruralizada ao extremo, tendo na agricultura de subsistncia sua base econmica,
a Europa feudal desconheceu qualquer manifestao de vida urbana e de
atividade mercantil.
( ) Com baixa produtividade e reduzida produo, a agricultura feudal no foi capaz de criar e usar instrumentos e mquinas que pudessem torn-la mais avanada: o que se utilizava no campo eram os mesmos artefatos usados no perodo
neoltico.
( ) Para Le Goff, nada de relevante foi produzido pela civilizao ocidental no longo
perodo que separa a era neoltica do mundo contemporneo.
(
) Segundo o texto, o processo criativo protagonizado pela Idade Mdia foi
homog- neo, estimulado pela inexistncia de contrastes maiores entre as regies
europias naquele momento.
2. UECE Analise as frases abaixo, a respeito da sociedade e da Cultura Medievais:
I. A reao aos dogmas da Igreja Catlica se manifestou atravs do surgimento das
heresias.
II. A existncia de relaes servis restringia-se s pequenas propriedades.
III. Os direitos feudais, defendidos pela cavalaria, garantiam a conservao da ordem
onde uns rezam, outros combatem e outros trabalham.
De acordo com as frases apresentadas, correto afirmar:
a) as frases I e II esto corretas;
b) as frases I e III esto corretas;
c) as frases II e III esto corretas;
d) apenas a frase II est correta.
Voltar
Avanar
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GABARITO
5.
7. Unioeste-PR
Das duras condies em que viviam, os viles na Idade Mdia
Eu me queixo, pois, a So Miguel, que o mensageiro do senhor do cu, de todos os viles
de Verson... Os viles devem carregar pedras todos os dias que for necessrio... Eles devem
servio todos os dias que se fizer construo no forno e no moinho; devem servir de pedreiro,
quer para trabalhar a pedra quer para fazer a argamassa. Tudo isto os viles fazem com
freqncia. O primeiro dia de servio do ano eles devem no dia de So Joo: eles devem ceifar
o campo, depois ajuntar, emparelhar e empilhar o feno.
ARRUDA. 1986, p. 368.
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GABARITO
8. UFGO-PS
10. Uniderp-MS
O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se d por
isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcanam to grande
poderio, no decorrer do sculo X, que as suas funes se tornam, de fato, hereditrias (...). Nesta
altura, reduzido o soberano simples funo de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a
organizao dos feudos transforma-se em regime poltico e aparece verdadeiramente constitudo
o Feudalismo.
Mattoso. In: Aquino et al, p. 387.
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GABARITO
14. Cefet-PR O sculo V, sculo das migraes, da formao do reino franco e dos
primrdios da feudalizao, marcou o incio da Idade Mdia, perodo que se estendeu por mil anos da vida europia. Criada pelos humanistas do sculo XVI, a designao Idade Mdia tinha de incio um carter nitidamente pejorativo, porm deve-se
considerar que:
I. nesse perodo, foram lanadas as bases para a formao dos Estados Nacionais;
II. o perodo foi uma etapa importante na derrocada do decadente Imprio Romano, e
decisivo para o fim do mundo antigo;
III. os remanescentes da sociedade feudal coexistiram com a sociedade europia
moder- na e contempornea, como no Imprio Russo, at a revoluo de 1917.
Analisando o texto acima, assinale:
a) se apenas as proposies I e II forem corretas;
b) se apenas as proposies II e III forem corretas;
c) se apenas as proposies I e III forem corretas;
d) se todas as proposies forem corretas;
e) se todas as proposies forem incorretas.
15. Mackenzie-SP
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GABARITO
Assinale a alternativa que apresenta alguns deveres e valores que faziam parte da tica
de um cavaleiro medieval.
a) Ser leal a todos os componentes de seu exrcito; agir com valor e coragem,
combaten- do com o objetivo de vencer e obedecendo a determinadas leis, como a
de enfrentar o inimigo vista dele e em campo aberto.
b) Em troca de proteo, os cavaleiros deviam aos senhores feudais algumas
obrigaes e taxas. Obrigaes, como o juramento de fidelidade que os obrigava a
combater os inimigos dos vassalos e taxas, como a talha e a corvia.
c) Os ideais de honra eram baseados em um rgido sistema de castas, e as normas de
fidelidade e conduta dos cavaleiros baseavam-se em relaes dinmicas de produo
que determinavam a posio econmica dos suseranos e dos senhores feudais.
d) Seus deveres compunham-se de compromissos de reciprocidade vertical entre
senho- res e cavaleiros. Os seus valores definiam a sua condio de submisso e a
sua explo- rao pelos membros da nobreza e do clero.
e) Atravs da cerimnia da homenagem, era oficializada uma relao de dependncia
recproca entre os cavaleiros que passavam a obedecer a seus suseranos. Essa
cerim- nia era o alicerce da relao entre os servos e os senhores feudais.
16. UFMT A Europa ocidental, entre os sculos V e XV, estava organizada sob a estrutura
denominada, por estudiosos, modo de produo feudal. So caractersticas desse momento:
( ) Os camponeses possuam pequenas propriedades onde eram produzidos os gneros com os quais pagavam os impostos devidos ao Estado.
(
) A produo acontecia basicamente nos feudos que eram de propriedade da
nobreza e do alto clero e a mo-de-obra era servil.
( ) Ideologicamente, a explorao dos camponeses era garantida pela Igreja por meio
da divulgao de um conjunto de valores que justificava tal situao.
(
) A produo era basicamente agrcola mas a atividade comercial no foi
totalmente interrompida, ocorrendo a comercializao de matrias primas, de
produtos artesa- nais e tambm de produtos do oriente.
17. UnB-DF
Para os homens da Idade Mdia, com efeito, as realidades econmicas assumem um
aspecto secundrio. So epifenmenos. As verdadeiras estruturas so de carter espiritual e
pertencem ordem da sobrenatureza.
DUBY, George. Economia rural e vida no campo no ocidente medieval.
Lisboa. Edies 70, volume II, p. 147 (com adaptaes).
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GABARITO
18. UFRN A expanso do Imprio Muulmano, durante a poca medieval, est ligada ao
crescimento do Islamismo.
Pode-se afirmar, tambm, que a expanso muulmana:
a) criou um intercmbio comercial entre Oriente e Ocidente, o qual estimulou o
aumento da produo, a difuso de tcnicas e a propagao de mercadorias;
b) exerceu uma grande influncia sobre as crenas do Oriente, sendo a principal fonte
de desenvolvimento do monotesmo no Imprio Bizantino;
c) decorreu da crescente necessidade de mercados fornecedores de escravos para a produo de seda, comercializada pelas tribos da Pennsula Arbica;
d) resultou de um processo de unificao poltico-administrativa das diversas tribos
ar- bicas que lutavam contra a dominao da Igreja Catlica.
19. UFSE
I. Os intelectuais rabes interessavam-se por diversos ramos de estudos ao mesmo
tem- po; o sbio Al-Biruni, por exemplo, era matemtico, astrnomo, botnico,
poeta e historiador.
II. Havia interesse em conciliar a observao rigorosa e desinteressada com as
conse- qncias prticas das novas descobertas; por outro lado, as descobertas do
dia-a- dia contribuam para aumentar o rigor das observaes e anlises dos
estudiosos rabes.
III. Os estudiosos se orientavam pelo racioccio lgico, pela observao direta e pela
experimentao, sem se atrelarem a especulaes religiosas.
Com base nos itens I, II e III pode-se afirmar que as caractersicas comuns que
marcaram a atividade intelectual dos rabes, nas diversas reas do conhecimento na
poca da ex- panso do islamismo, foram, respectivamente:
a) o antropocentrismo, o ecletismo e a crtica concepes religiosas;
b) a praticidade, o naturalismo e a influncia do ritualismo religioso;
c) a originalidade, o naturalismo e a harmonia da f com a razo;
d) o ecletismo, a praticidade e a pouca influncia religiosa;
e) o cosmopolitismo, o misticismo e o ritualismo religioso.
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GABARITO
23. UFMS Na Europa Ocidental, o perodo que vai do sculo V ao X , denominado pela
Histria como Alta Idade Mdia e a formao social respectiva, de feudalismo.
Assinale a(s) alternativa(s) que apresenta(m) caractersticas dessa formao histrica.
01. A economia era ruralizada, sem preocupao com a produo de excedentes para o
comrcio. Em torno do feudo, desenrolavam-se as relaes sociais bsicas, mediadas pelo controle poltico sobre a terra e as vrias obrigaes que pesavam sobre
aqueles que exploravam.
02. A sociedade era estamental e estava rigidamente hierarquizada em ordens: o clero,
a nobreza e os servos. A cada estamento cabia um importante ramo de atividades
(as idias, a guerra e o trabalho) e, em torno destas, reproduziam-se as relaes
sociais que davam sentido formao histrica feudal.
04. O cristianismo medieval pregava que o reino da Terra fora concebido por Deus.
Assim, a Igreja Catlica, por quem passava a salvao dos cristos, no apenas
legi- timava a hierarquia social vigente, como tambm permeava o imaginrio das
pesso- as com imagens e smbolos atravs dos quais influenciava o cotidiano de
todos os segmentos sociais existentes.
08. nobreza cabia a arte da guerra, principalmente com esporte, viso tratar-se de
uma poca de muita paz, devido concepo de mundo difundida pela Igreja.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
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GABARITO
24. U. Catlica-GO Assim como a Idade Antiga foi exaltada pelos renascentistas, a Idade
Mdia foi, conforme a expresso do historiador Roberto Lopes, a grande caluniada,
pois foi chamada de idade das trevas, longa a noite de mil anos, dentre outros adjetivos pejorativos. Essa viso, hoje, contestada por muitos historiadores que afirmam
ser o feudalismo e outras instituies medievais a resposta mais adequada que a
sociedade daquele perodo encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade
Antiga e Medie- val, analise as alternativas abaixo:
( ) as guerras romanas no tinham apenas um carter poltico-militar, mas tambm
um carter econmico, porque eram a principal fonte de fornecimento de
escravos. No entanto, a busca incessante por colnias e escravos foi o motivo da
fraqueza do Imprio Romano, pois tornou extremamente difcil o controle das
fronteiras, que passaram a ser invadidas pelos brbaros;
( ) na Idade Mdia, em razo da fraqueza do poder real, os laos de dependncia
(como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos foram um
impor- tante cimento da sociedade europia, que se contrapunha s vrias foras
desagre- gadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a
dificuldade de comunicaes;
( ) assim como o pensamento de Plato e de Aristteles so uma forte referncia
filosofia poltica at os dias de hoje, a democracia grega representou a forma
mais apurada de igualdade e de participao poltica das classes sociais, no
conseguin- do ser superada pela democracia moderna;
( ) o cristianismo, to forte na Idade Mdia, teve sua origem no Imprio Romano.
Nascido no perodo de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino,
por meio do Edito de Milo, e por Teodsio, para ser posteriormente aceito e
ofici- alizado por Diocleciano;
( ) a perseguio aos cristos decorria do fato de que estes se opunham religio
oficial de Roma, a vrias instituies romanas e ao culto ao imperador. Sculos
depois, a Igreja Catlica recorria s mesmas prticas para enfrentar as heresias, as
religies nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam
do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, vrias parteiras e curandeiras
fo- ram queimadas como bruxas.
( ) dentre as importantes contribuies culturais desses dois perodos, podemos
citar: as instituies jurdicas e a arquitetura grandiosa e funcional de Roma; o
teatro grego (de onde se originaram termos como: personagem, tragdia e
comdia); os estilos arquitetnicos romntico e gtico da Europa medieval e, na
msica, os can- tos gregorianos; na literatura, obras grandiosas como A divina
comdia, de Dante Alighieri.
GABARITO
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28. FUVEST-SP
o desejo de dar uma forma e um estilo ao sentimento no exclusivo da arte e da
literatura; desenvolve-se tambm na prpria vida: nas conversas da corte, nos jogos, nos
desportos Se, por conseguinte, a vida pede literatura os motivos e as formas, a literatura,
afinal, no faz mais do que copiar a vida.
HUIZINGA Johan, O Declnio da Idade Mdia.
Na Idade Mdia essa relao entre literatura e vida foi exercida principalmente pela
a) vassalagem
b) guilda
c) cavalaria
d) comuna
e) monarquia
29. UFPR
O dia 27 de julho de 1214 caiu num domingo. Domingo o dia do Senhor, e como tal lhe
deve ser inteiramente dedicado. Conheci camponeses que ainda estremeciam quando o mau
tempo os forava a fazer a colheita num domingo: sentiam pairar sobre si a clera do cu. Para
os fiis do sculo XIII, ela era muito mais ameaadora. E o proco de sua igreja no proibia, nesse
dia, apenas o trabalho manual. Tentava convenc-los a purificar integralmente o tempo dominical,
a evitar as trs mculas, as do dinheiro, do sexo e do sangue derramado. Da que naquele tempo
ningum gostasse de lidar com dinheiro no domingo. Por esta razo os maridos, se fossem
piedosos, evitavam aproxi- mar-se de suas mulheres nesse dia, e os homens de armas, se fossem
piedosos, sacar da espada.
DUBY, G. O domingo de Bouvines. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1993, p. 13.
10
GABARITO
30. UFRS O texto abaixo refere-se aos progressos de uma importante civilizao dentro da
His- tria da Humanidade nos sculos VII ao XIV da era crist. A partir das informaes
forneci- das, identifique o povo que marca esta civilizao, indicando, tambm, a religio,
o livro sagrado, o profeta, a principal cidade e a atividade econmica que caracterizaram
este povo.
Um povo, at ento quase desconhecido, unificara-se levado pelo impulso de uma nova religio. (...) Os mais antigos Estados desmoronavam e, do Sir-Daria ao Senegal, as religies
estabele- cidas inclinavam-se diante de uma recm-chegada, a mesma que, hoje, conta cerca
de 300 mi- lhes de fiis. A nova civilizao resultante destas conquistas alinhar-se-ia entre as
mais brilhantes e seria, de vrios pontos de vista, a preceptora do Ocidente, depois de ter por
sua vez recolhido, vivificando-a, grande parte do legado antigo.
PERROY, E.A Preeminncia das Civilizaes Orientais. In: CROUZET, M.
Histria Geral das Civilizaes. Tomo III, 1 vol., p. 95.
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a)
b)
c)
d)
e)
As caractersticas arquitetnicas da igreja apresenta nessa figura permitem reconhecla representante do estilo:
a) jnico.
d) romntico.
b) gtico.
e) moderno.
c) ps-moderno.
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GABARITO
11
33. UnB-DF A passagem do segundo para o terceiro milnio da Era Crist, como ocorreu
na transio do primeiro para o segundo milnio, objeto de grande efervescncia
espi- ritual e material. Com relao aos aspectos que permitem associar e distinguir as
transi- es entre os milnios, julgue os itens seguintes; colocando V ou F nas
questes.
( ) Os contextos histricos materiais que ambientam as duas transies so substancialmente diferentes uma vez que os sistemas produtivos e as formaes sociais
muda- ram radicalmente ao longo desse segundo milnio.
( ) o nascimento do segundo milnio ocorreu, na Europa Ocidental, sob o manto de
poderes polticos ainda bastante descentralizados, de economias fortemente
agrri- as, de homens e mulheres tementes a Deus e de sociedades estruturadas
em cama- das pouco mveis.
( ) A emergncia do terceiro milnio faz-se sob a gide da globalizao planetria,
do fim do Estado nacional, da incorporao de todas as populaes mundiais ao
cir- cuito da modernidade e da descrena absoluta nos valores espirituais.
( ) O feudalismo, sistema econmico dominante na Europa na transio do primeiro
para o segundo milnio, ainda subiste no final deste, no como um sistema de
produo dominante, mas sob a forma de resqucios que permanecem em
socieda- des pouco desenvolvidas economicamente nas periferias do processo de
globaliza- o e em reas de pouco contato com a modernidade capitalista.
34. UFPB Sobre a transio da Antigidade para a Idade Mdia Ocidental (sc. III-VII),
correto afirmar que se caracterizou pelo encontro cultural entre:
a) o Imprio Romano em declnio e as comunidades primitivas germnicas em
desagre- gao;
b) o Islo em expanso e os cristos descontentes com a perseguio do Imprio Romano;
c) o Cristianismo em ascenso no Imprio Romano e os budistas hegemnicos no
Orien- te Mdio;
d) o Classicismo Ocidental Romano e as correntes localistas pr-histricas dos celtas;
e) os brbaros romanos e os civilizados euptridas da Grcia.
35. UFPE Sobre o sistema feudal europeu, incorreto afirmar que:
a) o feudo constitua sua unidade bsica de produo;
b) a economia era baseada no comrcio, devido alta produo de excedentes
agrcolas; c) neste regime, os servos eram obrigados a prestar servios gratuitos e
ceder a maior parte da produo ao senhor feudal e, em troca, recebiam do senhor
feudal proteo
militar;
d) as duas principais camadas sociais eram a dos senhores feudais e a dos servos da gleba;
12
38. UFPB Sobre a organizao social feudal que se estabeleceu no ocidente europeu, a
par- tir dos sculos X e XI, correto afirmar que:
a) sua produo era baseada no trabalho escravo, na crena religiosa crist e nos laos
de fidelidade entre Estado e cidados;
b) a economia, a sociedade e a poltica baseavam-se nas relaes de suserania-vassalagem dentro do grupo dos senhores, e nas relaes de dominao entre senhores e
servos;
c) seu sistema jurdico-poltico fundamentava-se na propriedade privada da terra e na
dominao dos escravos que produziam a riqueza do Estado e dos senhores;
d) sua economia baseava-se na livre iniciativa, no livre-cambismo, no trabalho
assalari- ado e na democracia direta;
e) a religio pregava o celibato como obrigao, o politesmo como crena e a ditadura
religiosa no lugar do Estado.
GABARITO
IMPRIMIR
IMPRIMIR
GABARITO
13
c) Apenas I e II.
14
GABARITO
IMPRIMIR
46. UFRN Durante a Idade Mdia, o feudo unidade socioeconmica bsica na Europa
Ocidental era formado por:
a) terras de uso comum, cuja produo agrcola era distribuda de forma igualitria;
b) um conjunto de pequenas propriedades, onde a produo se voltava para o mercado
externo;
c) uma grande propriedade de terras, cuja utilizao estava reservada produo
mono- cultora;
d) pores de terra que, juntas, constituam um corpo auto-suficiente de produo e
con- sumo.
47. UEM-PR
Justiniano queria uma Igreja unificada, para poder us-la como apoio para seu governo. A boa
estrutura administrativa da Igreja podia contribuir muito neste sentido. Isto explica o seu
cesaro- papismo, isto , a constante interveno no domnio da Igreja. Para no desagradar
ao papa, procurou conciliar a heresia do monofisismo com a ortodoxia defendida pela Igreja.
Mas acabou colocando sob sua influncia o prprio papa e, conseqentemente, a Igreja do
ocidente, que passou a assumir traos caractersticos da Igreja do oriente.
ARRUDA. 1986, p. 297.
GABARITO
15
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INSTITUIO
FUNO
a)
Dieta de Augsburgo;
b)
c)
Congregao do ndice;
d)
Consistrio de Genebra.
50. UFRS Na Idade Mdia a dieta alimentar dos europeus era pobre, pouco diversificada e
no inclua batata, tomate, milho e chocolate. Estes alimentos passaram a ser consumidos na Europa apenas na poca moderna porque:
a) na poca medieval o consumo destes alimentos era interditado pela Igreja por no
serem citados na Bblia;
b) o elevado custo de produo desses produtos os destinava apenas para a decorao
das festas da corte;
c) considerados especiarias de alto preo, faziam parte do tesouro dos senhores;
d) nesta poca comeou a haver contatos e trocas com a Amrica;
e) sua produo diminuiria a rea de cultivo de trigo e videiras, produtos mais apreciados pelos mercados consumidores da poca.
16
GABARITO
52. UFGO
IMPRIMIR
Sobre esses movimentos e seu contexto, pode-se afirmar que, colocando (C) para as
certas e (E) para as erradas:
( ) no sculo XIV, multiplicaram-se os indcios de crise da estrutura econmica e
social do Feudalismo: a trade guerra, peste e fome resume um perodo marcado
pelo declnio demogrfico, pela queda da produtividade e pelas revoltas
camponesas;
(
) os ctaros ou albigenses, com o patrocnio da nobreza do sul da Frana,
pregavam um dualismo radical, questionavam os sacramentos e negavam a
validade do Anti- go Testamento;
( ) no incio da Baixa Idade Mdia, as novas idias eram transmitidas oralmente e
espa- lhavam-se, principalmente, nos meios rurais. Valdenses, ungidos, hussitas
53. UFBA
Vestindo camisetas com a frase Pedimos Desculpas, os fiis arrependidos, representando pases to
diversos quanto Estados Unidos, Frana, Noruega e
Canad, andam saindo pelas ruas de Beirute e outras
cidades libanesas, parando as pessoas nas ruas para se
desculpar pelo que os antepassados cristos fizeram
h 900 anos.
Esbarram em reaes estupefatas de vendedores ambulantes, motoristas de txi e transeuntes em geral,
perplexos com o gesto nobre, embora um pouco
atra- sado. Alguns acham que europeus e
americanos de- veriam estar se preocupando mais
com o que est ocor- rendo agora no Oriente Mdio
do que com eventos de muitos sculos atrs.
A Tarde, p. 25.
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GABARITO
17
18
Sobre o perodo histrico a que se refere este texto, assinale o que for correto.
(01) Conhecido como Renascimento Comercial, apresentou um revigoramento geral
da atividade mercantil, que se alastrou por toda a Europa Ocidental, repercutindo
em todos os nveis da sociedade feudal.
(02) A relativa estabilidade e segurana interna proporcionada pelo fim das invases
escandinavas, hngaras e eslavas, bem como a retomada dos empreendimentos
agr- colas, o crescimento demogrfico e a melhoria nas condies climticas
foram elementos integrantes desta nova conjuntura.
(04) O surto de desenvolvimento urbano, comercial e demogrfico iniciado no sculo
XI atingiu seu apogeu nos sculos XIV e XV, preparando, assim, o advento dos
tempos modernos.
(08) Atravs do movimento comunal, processo de resistncia que atingiu as cidades
europias, estendendo-se do sculo XI ao sculo XIII, as cidades tornaram-se
independentes da tutela da aristocracia feudal, e suas conquistas foram garantidas atravs das cartas de franquia ou forais.
(16) Embora as cidades que surgiram a partir do sculo XI tivessem origens diversas,
todas elas cresceram em funo do comrcio.
57. UFCE Considere o texto:
Aquilo que dominava a mentalidade e a sensibilidade dos homens da Idade Mdia, aquilo
que determinava o essencial das suas atitudes, era o seu sentimento de insegurana.
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GABARITO
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GABARITO
19
Analisando o texto de Jacques Vitry, um autor do sculo XIII e o papel da mulher nas
sociedades da Antigidade, na Idade Mdia e na Idade Moderna, assinale a(s)
proposio(es) verdadeira(s).
01. Na maioria das sociedades da Antigidade, com exceo da egpcia (onde algumas
mulheres tiveram papel de relevo), a mulher tinha pouca importncia, sendo considerada, freqentemente, uma propriedade.
02. Como podemos perceber no texto, o preconceito contra as mulheres foi reforado
na
Idade Mdia.
04. A mulher teve, nas sociedades clssicas, papel de extrema importncia, uma vez
que o ncleo bsico da sociedade era a famlia do tipo matriarcal.
08. A viso preconceituosa do autor, em relao mulher, to grande que atribui a
ela a expulso do homem do paraso e, at mesmo, a condenao de cristo morte
na cruz.
16. Em alguns momentos da Histria da Europa a mulher foi identificada como
encarna- o do mal. Muitas delas foram perseguidas, condenadas por heresias e
bruxaria.
32. Com o advento da imprensa, o desenvolvimento urbano e a disseminao das
idias liberais, as mulheres, gradativamente, passaram a ter condies iguais s dos
ho- mens. J no incio da Idade Moderna, na Inglaterra e na Frana, conseguiram o
direi- to ao voto e o de serem eleitas para a Cmara dos Comuns (Inglaterra) e para
a Conveno Nacional (Frana).
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
60. UFPE Durante a Idade Mdia (476 1353), a Europa Ocidental passou por diversas
invases, organizou cruzadas e teve no feudalismo a base da organizao social.
Assinale a alternativa correta:
a) A servido, sistema de produo feudal, constitua-se no trabalho dos servos e
senho- res feudais e na apropriao do excedente econmico pelos servos, este
ltimo produ- zido no sistema conhecido como corvia.
b) As cruzadas ocorridas durante a primeira fase da Idade Mdia produziram efeitos
negativos para o comrcio da Europa com o Oriente, transformando o poderoso comrcio das cidades italianas da alta Idade Mdia em espordicas atividades
comerciais locais.
c) As cidades italianas Gnova e Pisa se destacaram na luta contra os muulmanos e na
reconquista do comrcio no mar Mediterrneo.
d) Bruges, Lubek e Novgorov foram importantes cidades produtoras de tecidos de l
abastecedoras das cidades italianas
e) O Renascimento comercial na Baixa Idade Mdia atingiu fortemente os centros
urba- nos, reforando a relao de servido e o poder senhorial feudal.
61. U. Salvador-BA Na Baixa Idade Mdia, o renascimento do comrcio possibilitou:
a) a formao de associaes corporativas, denominadas confrarias, que defendiam os
interesses dos mercadores;
b) a instituio, pela burguesia nascente, de governos prprios sob a proteo dos
senho- res feudais;
c) o retorno das transaes financeiras com o reaparecimento da moeda;
d) o fortalecimento da nobreza feudal a partir da cobrana de impostos sobre as
ativida- des comerciais;
62. Unifor-CE A partir do sculo XIX, o perodo medieval passou a ser visto como uma
etapa decisiva para a gestao do Mundo Moderno, pois nesta poca foram lanadas as
bases para:
a) a estruturao da sociedade feudal e da grande indstria maquinofatureira;
b) a criao de formas de governos como a monarquia, a aristocracia, a oligarquia, a
tirania e a democracia influenciando a vida poltica dos povos dos tempos
modernos;
c) o incio da formao dos estados e de uma sociedade alicerada na f e na famlia,
caractersticas ainda presentes na vida dos povos contemporneos;
d) a estruturao do pensamento religioso baseado no cristianismo que facilitou o
desen- volvimento cultural, intelectual e econmico da Europa Oriental;
e) o desenvolvimento do sistema capitalista e de uma estrutura poltica fundamentada
nos ideais de igualdade, fraternidade e liberdade ainda presentes na vida dos povos
das naes ocidentais.
20
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GABARITO
No comeo do sculo XI, quando se revela a organizao feudal da sociedade, est claro que
os detentores do poder de origem pblica pretendem assimilar o territrio de seu distrito a
um grande domnio, extorquir de todos os residentes e de todos os passantes, que no so
cavaleiros o que extorquem dos no-livres que lhes pertencem, e vem-se os instrumentos do
poder pblico, quando se aplicam parte desarmada do povo, dominializar-se.
DUBY, Georges. (Org.). Histria da Vida Privada: da Europa Feudal Renascena. v. 2. So Paulo: Companhia das letras,
1990, p. 37.
De acordo com o comentrio apresentado a respeito da sociedade feudal correto afirmar que:
a) a vida urbana se consolidou com a organizao administrativa dos burgos,
extinguin- do o prestgio dos proprietrios de terras;
b) o aumento do prestgio do clero enfraqueceu o poder dos senhores de terras em toda a
Europa;
c) a expanso de grandes domnios pelos senhores feudais propiciou a centralizao
po- ltica monrquica;
d) o surto do crescimento das cidades garantiu a ascenso da burguesia como detentora
do poder pblico;
e) o poderio dos senhores de terras se fortaleceu atravs da explorao e imposio de
taxas aos que se estabeleciam em seus domnios.
65. UFPE Durante toda a Baixa Idade Mdia, a Pennsula Ibrica esteve envolvida:
a) em guerras entre os reinos de Portugal e de Navarra;
b) na Guerra de Reconquista, em que os reinos cristos lutaram contra os muulmanos;
c) na guerra contra a formao dos estados modernos europeus;
d) com a conquista da frica e da sia;
e) com a organizao das cruzadas.
IMPRIMIR
GABARITO
21
68. U.E. Maring-PR Sobre a crise da sociedade feudal europia (sculos XIV e XV), assinale o que for correto.
01. Em determinadas reas da Europa Ocidental, ocorre a transformao das relaes
servis em relaes contratuais, que paralelamente coexistem com um recrudescimento da servido em outras regies.
02. Nesse perodo, houve uma decadncia das atividades comerciais e uma regresso
da vida urbana, sobretudo em razo das presses da Igreja.
04. As revoltas urbanas e camponesas, as Jacqueries da Frana, vinculam-se misria
que caracteriza a vida dos trabalhadores urbanos e dos camponeses naquele
perodo.
08. Em seus aspectos polticos, a crise do feudalismo possibilita uma crescente
centrali- zao do poder monrquico e o conseqente surgimento dos Estados
Nacionais.
16. As inovaes tcnicas na guerra, a utilizao de armas de fogo, exigem exrcitos
mais disciplinados e mais bem treinados que os dos cavaleiros medievais, e
colocam em xeque a cavalaria, instituio da nobreza.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
69. Unifor-CE Analise os textos abaixo.
I. Agravaram-se as contradies entre o campo e a cidade. A produo agrcola no
respondia mais s exigncias das cidades em crescimento.
II. (...) a atividade comercial se estagnou devido, principalmente, falta de moedas e
insuficincia de mercados. As minas de ouro e prata haviam se esgotado na
Europa.
III. (...) a insuficiente produo agrcola e a estagnao do comrcio provocou a fome
que se alastrou pela Europa. A desnutrio e as ms condies de higiene propiciaram a ocorrncia de sucessivos surtos epidmicos, dos quais o mais desastroso foi
a chamada Peste Negra (...).
IV. (...) Os levantes dos servos, promovidos pela superexplorao, foram tornando
in- vivel a manuteno das relaes de servido.
Eles identificam fatores responsveis
a) pela crise do sculo XIV que anunciou o final da poca medieval;
b) pela extino do escravismo que anunciou o final da poca moderna;
c) pelo declnio do Imprio Romano que anunciou o final da poca antiga;
70.
IMPRIMIR
GABARITO
22
Voltar
Avanar
IMPRIMIR
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
EEEE
b
a
e
FVVFVV
a
04 + 08 + 16 = 28
CEEE
c
a
a
c
04 + 16 = 20
d
a
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
ECCC
CCCC
a
d
04 + 08 + 16 = 28
01 + 02 + 04 + 08 = 15
d
07
VVFFVV
b
d
d
c
VVVFVV
e
Voltar
Avanar
FVFFV
02 + 64 = 66
d
c
VFVFVF
d
01 + 08 = 09
20
b
d
d
CCCE
01 + 02 + 32 = 35
a
c
56.
57.
58.
59.
60.
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
01 + 02 + 08 + 16 = 27
d
e
01 + 02 + 08 + 16 = 27
c
03
c
d
e
b
c
VVFVF
01 + 04 + 08 + 16 = 29
a
VFVFF
IMPRIMIR
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54.
55.
Voltar
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GABARITO
Fernando Pessoa.
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3. PUC-RJ
Isto claro diziam os mareantes que depois deste Cabo no h a gente nem
povoao alguma (...) e as correntes so tamanhas, que navio que l passe, jamais nunca
poder tornar.
ZURARA, Gomes Eanes de. ca. 1430.
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GABARITO
4. UFPR
Jean de Lry, em seu livro Viagem terra do Brasil, fala do estranhamento que os
tupinambs tinham com relao ao interesse dos europeus pelo pau-brasil: Uma vez um
velho perguntou- me: Por que vindes vs outros, mairs e pers (franceses e portugueses) buscar
lenha de to longe para vos aquecer? No tendes madeira em vossa terra? Respondi que
tnhamos muita mas no daquela qualidade, e que no a queimvamos, como ele o supunha,
mas dela extraamos tinta para tingir (...). Retrucou o velho imediatamente: e porventura
precisais de muito? Sim, respon- di-lhe, pois no nosso pas existem negociantes que possuem
mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar, e um s
deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados.
In: LRY, Jean de. Viagem terra do
Brasil. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia, So Paulo, Ed. USP, 1980, p.
168-9.
5. UFSC
GABARITO
Vi tambm as coisas que trouxeram ao rei, do novo pas do ouro: um sol todo em ouro
medin- do uma toesa de largura: do mesmo modo, uma lua toda de prata e igualmente
grande; tambm dois gabinetes repletos de armaduras idnticas e toda sorte de armas por eles
usadas, escudos, bombardas, armas de defesa espantosas, vestimentas curiosas ().
IMPRIMIR
As pessoas () tanto homens quanto mulheres, andam nuas assim como suas mes as pariram, exceto algumas das mulheres que cobrem suas partes com uma nica folha de grama ou
tira de algodo (). Eles no possuem armas, exceto varas de cana cortadas (), e tem receio de
us- las (); so tratveis e generosos com o que possuem (). Entregavam o que quer que
possuam, jamais recusando qualquer coisa que lhes fosse pedida ().
Trecho da Carta de Cristvo Colombo, de 15 de fevereiro de 1493.
7. Unirio
A 16 de setembro, vimos flutuar pequenos maos de ervas marinhas que pareciam ainda
frescas..., o que fez todos acreditarem que a terra se aproximava.
COLOMBO, Cristvo. In: ISAAC, J. & ALBA. A Histria Universal
Idade Mdia. So Paulo: Mestre Jou, 1967, p.193.
Este breve fragmento, extrado do dirio de bordo escrito em 1492 por Cristvo
Colom- bo, tem um significado especial no processo de expanso das fronteiras
europias. Pode- mos afirmar que a chegada Amrica faz parte do processo da(o):
a) expanso da economia mercantil e do fortalecimento da classe burguesa;
b) ampliao do movimento da Reconquista e da consolidao dos Reinos Cristos
Ibricos; c) deciso tomada no Tratado de Tordesilhas e do fortalecimento econmico
da Espanha; d) utilizao de novas rotas em direo ao Oriente e da tomada de
Constantinopla pelos turcos; e) descobrimento das novas tcnicas de navegao e da
assinatura da Bula Inter Coetera.
8.
IMPRIMIR
GABARITO
11. UFR-RJ
At agora no pudemos saber se h ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal ou ferro;
nem lha vimos.
Contudo a terra em si de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro
e Minho, porque neste tempo dagora assim os achvamos como os de l. (As) guas so
muitas; infinitas. Em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela tudo; por
causa das guas que tem!
Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que ser salvar esta gente. E
esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lanar. E que no houvesse mais
do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegao de Calicute (isso) bastava.
Quanto mais, disposio para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber,
acrescentamento da nossa f!
CAMINHA, Pero Vaz. Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal, em 1/5/1500.
GABARITO
12. UFSC
Pelo serto nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, no
podamos ver seno terra com arvoredos que nos parecia muito longa. Nela, at agora, no
pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lho
vimos. Porm a terra em si de muito bons ares, assim frios e temperados, como os dentre
Douro e Minho, porque neste tempo de agora assim os achvamos como os de l. As guas
so muitas; infindas. E em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela
tudo, por bem das guas que tem. Porm, o melhor fruto que dela se pode tirar, me parece que
ser salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lanar
(...).
IMPRIMIR
13. UFSE
I. Foi preciso um aprimoramento dos conhecimentos geogrficos, sobretudo
os ligados aos mares e oceanos, e tambm o desenvolvimento da cartografia,
de modo a se ter melhor representao dos lugares, das dimenses, das distncias.
II. Desenvolveram-se tambm a elaborao e uso de instrumentos nuticos que
auxili- avam a navegao, importantes sobretudo para as viagens a longa distncia,
como a bssola e o astrolbio.
III. A construo de embarcaes teve que responder s necessidades de expanso.
Teve trs tipos de embarcaes capazes de realizar viagens de longa distncia: a
piroga com balanceio, usada de Madagscar Ilha de Pscoa; o junco com fundo
chato, utilizado nos mares do Extremo Oriente e o navio com quilha, usado na
Europa.
Com base nos textos correto afirmar que a expanso martima europia:
a) desacelerou o desenvolvimento dos conhecimentos sobre navegao martima do
ho- mem moderno;
b) resultou da utilizao de processos de fabricao e orientao nuticos
desenvolvidos pelos chineses e polinsios;
14. UEM-PR
GABARITO
O texto acima mostra os primrdios das relaes estabelecidas entre brancos e ndios no
Brasil. Sobre tais relaes, assinale o que for correto.
01. O texto mostra que a relao entre europeus e nativos percorreu um longo caminho
at atingir, no sculo XIX, o respeito pela diversidade cultural que ainda hoje
marca a relao entre brancos e ndios.
IMPRIMIR
02. A chegada do colonizador desenvolveu nos ndios novas necessidades que, para serem satisfeitas, obrigavam os nativos a cortar e transportar o pau-brasil at os
navios europeus.
04. A relao descrita no texto no eliminou o surgimento de outras formas de relao
entre nativos e europeus. Dentre essas outras formas de relao, destaca-se a
escravi- do.
08. As relaes estabelecidas entre os colonizadores e os ndios no Brasil Colnia tiveram como base, em um primeiro momento, o escambo.
16. A extrao de pau-brasil, com a utilizao da mo-de-obra nativa, principal
ativida- de econmica realizada no Brasil nas primeiras dcadas aps o
descobrimento, no levou ao surgimento de ncleos habitacionais permanentes.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
A Igreja recomendava aos pais batizar seus filhos assim que possvel. O batismo de
crianas livres ou escravas era ministrado por procos ou capeles, sem delongas, para garantir
aos inocen- tes que morressem a chance de ir direto ao Cu sem passar pelo Purgatrio.
Escravos adultos eram batizados em ritos extremamente sumrios e, na maior parte, coletivos.
Na intimidade, a preocupao com o crescimento dos filhos era recorrente. Testamentos feitos
entre os sculos XVII e XVIII registram instantneos de como se concebia a criao da prole: aos
machos devia-se ensi- nar a ler, escrever e contar. s fmeas, coser, lavar e os bons costumes;
ambos deviam sempre
apartar-se do mal e chegar-se ao bem. A formao religiosa era obrigatria, e as mes ou
amas deveriam se empenhar em levar os mnimos que criavam a pronunciar, logo na primeira
idade, os
Santssimos nomes de Jesus e Maria. Depois dos sete anos, ss ou a coros, deveriam rezar um
tero do Rosrio pela manh, outro de tarde e outro noite; antes de cada refeio, exigiase- lhes, por fim, que rezassem uma Ave-Maria em louvor Me do Senhor.
PRIORE, Mary del. Histria da Vida Privada no Brasil. vol. 1.
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GABARITO
O relato acima diz respeito a uma situao do cotidiano no perodo colonial. Sobre este
assunto, assinale o que for correto.
01. Na viso de cristianismo manifestada pela Igreja Catlica, homens e mulheres
deveriam ocupar espaos iguais no conjunto social, sem funes e lugares
diferenciados entre eles.
02. A preocupao com a salvao do negro escravo passava pela valorizao do ser
humano e pela compreenso de que os negros deveriam ser tratados dentro das
mes- mas formas rituais do batismo dos brancos.
04. A prtica religiosa fazia parte da vida cotidiana das pessoas. Desde as crianas at
os idosos, a orao, a contemplao e o agradecimento ao Deus catlico
mesclavam-se diariamente s prticas de comer, acordar e dormir.
08. A Igreja Catlica foi tolerante com relao a outras manifestaes religiosas, como
as africanas, adotando uma postura flexvel no tocante aos atos cotidianos de seus
fiis.
16. Havia uma rgida distino entre brancos e negros, homens e mulheres, ricos e pobres, manifestada nas prticas diferenciadas adotadas pela Igreja Catlica em seus
rituais e orientaes. Desta forma, a Igreja acabou reforando as diferenas socioculturais produzidas pelo processo de colonizao portugus.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
17.
18.
GABARITO
IMPRIMIR
Sampaio. Primeira Missa. In: Humores nunca dantes navegados: o Descobrimento segundo os cartunistas do sul do Brasil. Porto
Alegre: SEC-RS, 2000.
20. UFSC
El Rei, Nosso Senhor, atendendo as representaes dos moradores das Ilhas dos Aores,
que tm pedido mandar tirar delas o nmero de casais que for servido transport-los
Amrica, donde resultar s ditas ilhas grande alvio em no ver padecer os seus moradores,
reduzidos aos males que traz consigo a indigncia em que vivem, e ao Brasil um grande
benefcio em povoar de cultores alguma parte dos vastos domnios (...) foi servido (...) fazer merc
aos casais das ditas ilhas que quiserem se estabelecer no Brasil de lhes facilitar o transporte e
estabelecimento, mandando- os transportar custa de/I a Real Fazenda (...) no sendo homens
de mais de 40 anos e no sendo as mulheres de mais de 30; e logo que chegarem (...) a cada
mulher que para ele for das Ilhas, de mais de 12 anos e de menos de 25, casada ou solteira (...)
se daro 2$400 ris de ajuda (...) e aos casais que levarem filhos se lhes daro por de os vestir
mil ris por cada filho (...) e se dar a cada casal uma espingarda, 2 enxadas, 1 enx, 1 martelo,
1 faco, 2 facas, 2 tesouras, 2 verrumas e 1 serra (...) 2 alqueires de sementes, 2 vacas, 1 gua
(...).
Apud: CABRAL, Oswaldo R. Os aorianos. Anais do Primeiro Congresso de Histria Catarinense. Florianpolis: Imprensa
Oficial, 1950.
GABARITO
21. Mackenzie-SP
Aqui espero tomar, seno me engano
De quem me descobriu, suma
vingana E no se acabar s nisso o
dano
Da vossa pertinaz confiana:
Antes em vossas naus vereis a cada ano,
Se verdade o que o meu juzo alcana,
Naufrgios, perdies de toda sorte,
Que o menor mal de todos seja a morte!
IMPRIMIR
22. UECE Nos primeiros anos do sculo XVI, os portugueses enfrentaram grande concorrncia por parte de outras potncias europias para a posse definitiva do territrio
desco- berto por Cabral. Sobre a presena de europeus no-portugueses no Brasil na
primeira metade do sculo XVI, correto afirmar:
a) os ingleses por vrias vezes tentaram estabelecer colnias nas terras brasileiras, chegando mesmo a criar uma zona livre, sob controle dos piratas;
b) espanhis e holandeses trouxeram para a Amrica as suas desavenas e conflitos,
ocasionando a invaso do Recife no sculo XVI;
c) apesar da chegada ocasional de navios estrangeiros, jamais houve uma tentativa
organi- zada ou inteno deliberada de questionar a soberania portuguesa sobre as
novas terras;
d) os franceses, por no aceitarem o Tratado de Tordesilhas, eram os invasores mais
freqentes, chegando a estabelecerem-se no Rio de Janeiro em 1555-1560.
23. UFF-RJ A Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em 1500, considerada como um
dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores gerais da
cultu- ra renascentista, dentre os quais destaca-se:
a) a viso do ndio como pertencente ao universo no religioso, tendo em conta sua
antropofagia;
b) a informao sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange
impossibilidade de se formar nos trpicos uma civilizao catlica e moderna;
10
IMPRIMIR
GABARITO
A chegada dos europeus no que veio a ser por eles denominado de Amrica, ocasionou
o encontro entre sociedades que se desconheciam. No caso dos que estavam a servio
da Coroa de Portugal, o encontro formalizou contatos, confrontos, alianas com tribos
nati- vas litorneas, grande parte de origem tupi.
Acerca desse encontro entre portugueses e tupis nas terras que vieram a ser chamadas
de
Brasil, correto afirmar que:
a) entre 1500 e 1530, os contatos foram pacficos e amistosos, facilitando o estabelecimento das prticas de escambo do pau-brasil e o surgimento dos primeiros
aldeamen- tos organizados por jesutas;
b) a partir de 1555, a tentativa de huguenotes franceses de criar uma colnia a Frana
Antrtica , na baa de Guanabara, acabou por favorecer alianas militares de portugueses com as tribos locais, tamoios e tupinambs, suspendendo a escravizao dos
indgenas;
c) as intenes de colonizadores portugueses expandir a f e o Imprio bem
como suas prticas colonizadoras doao de sesmarias, estmulos ao cultivo da
cana, cate- quese dos nativos , transformaram o encontro em um desastre
demogrfico para as tribos tupis do litoral;
d) os rituais antropofgicos praticados pelos tupis, ao lado das rivalidades constantes
entre as tribos, foram fatores que contriburam para a predominncia de choques
militares com os portugueses, tornando inevitveis, por sua vez, a ocorrncia de
guerras justas;
e) o desconhecimento por parte dos nativos de qualquer tipo de agricultura foi o principal obstculo para a utilizao de sua mo-de-obra no estabelecimento da lavoura
canavieira; isso somado resistncia catequese ocasionou confrontos constantes
entre portugueses e tupis.
26. UFSC Leia o texto que descreve os fenmenos da mitologia que ajudaram a construir
o fatalismo geogrfico representado pelo Cabo Bojador.
Do outro lado do Mar Tenebroso
guas fervilhantes, ares envenenados, animais fantsticos e canibais
mostruosos espreitavam a imaginao dos que desciam o Atlntico
direo ao sul.
em
IMPRIMIR
GABARITO
11
Quando o navegador da Ordem de
Cristo Gil Eanes passou o Cabo Bojador, um pouco ao sul das
ilhas Canrias, em 1434, mais do que realizar um avano
nutico, estava desmontando uma mitologia
milenar. Acreditava-se que depois do cabo, localizado
no que hoje o Saara Ocidental, comeava o Mar
tenebroso, onde a gua fumegava sob o sol, imensas
serpentes
comeriam os desgraados que cassem no oceano, o ar oseria envenenado, os brancos virariam pretos, haveria c m a
bras com rostos humanos, gigantes, drages e canibais co
cabea no ventre.
er ouvido
O estrondo das ondas nos penhascos do litoral, que podia s
a quilmetros de distncia, as correntes fortssimas e as nvoas de areia
reforavam o pnico dos pilotos. Quando finalmente reuniu coragem e viu que do outro
lado no havia nada de especial, Eanes abriu o caminho para o sul.
Superinteressante, fevereiro de 1998, p. 39.
27. UFSC
Amrico Vespcio, em Carta enviada de Lisboa a Lorenzo di Pier Francesco de Medici, em
se- tembro de 1502, refere-se aos habitantes da Amrica com os seguintes termos:
No tm lei, nem f nenhuma, e vivem segundo a natureza. No conhecem a imortalidade
da Alma, no tm entre eles bens prprios, porque tudo comum; no tm limites de reinos,
e de provncias; no tm rei; no obedecem a ningum, cada um senhor de si; nem favor,
nem graa a qual no lhes necessria, porque no reina entre eles a cobia; moram em
comum em casas feitas moda de cabanas muito grandes, e para gente que no tm ferro,
nem outro metal qualquer, se pode dizer as suas cabanas, ou casas maravilhosas, porque eu vi
casas que so longas duzentos e vinte passos, e larguras 30, e habilmente fabricadas, e numa
destas casas estavam quinhentas ou seiscentas almas. (...) As suas comidas, razes de ervas e
frutas muito boas, inme- ros peixes, grande abundncia de mariscos; e caranguejos, ostras,
lagostas, e camares, e muitas outras coisas, que produz o mar.
Com base nos fragmentos mencionados da Carta de Amrico Vespcio, marque a(s)
proposio(es) correta(s) acerca dos habitantes da Amrica:
01. viviam como os animais, impulsionados pela cobia e preocupados apenas com a
sobrevivncia individual;
02. no possuam bens materiais, nem conheciam limites territoriais;
04. residiam em choupanas de palha e madeira, nas quais as condies higinicas eram
precrias;
08. dominavam tcnicas de construo que lhes permitia erguer grandes cabanas, sem a
utilizao de estruturas de metal;
16. passavam dificuldades econmicas, pois eram precrios os recursos alimentares
ofe- recidos pela natureza;
32. dispunham com fartura de vrios tipos de alimentos de origem vegetal e animal.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
IMPRIMIR
GABARITO
12
Voltar
Avanar
IMPRIMIR
1. a
2. c
3. e
4. V V V F V F
5. 01 + 02 = 03
6. a) Os caribes, que ocupavam vrias ilhas do mar das Antilhas, os astecas e seus aliados,
que viviam no continente (Mxico), e os incas, nos altiplanos andinos (Peru).
b) Os indgenas das Antilhas no possuam o mesmo tipo de organizao social e
poltica quando comparados aos do continente (astecas e incas). Os primeiros viviam
princi- palmente da caa, pesca e coleta. Os ltimos fundaram imprios, organizaram
exrci- tos e tinham um sistema de acumulao de riquezas utilizando formas
variadas de trabalho compulsrio e de tributao.
7. a
8. d
9. c
10. a
11. d
12. 02 + 04 = 06
13. e
14. 02 + 04 + 08 + 16 = 30
15. a) Dom Manuel viveu e reinou entre o final do sculo XV e incio do sculo XVI; seu
reinado se estendeu de 1495 a 1521.
b) Dom Manuel reinou sobre Portugal, as ilhas do Atlntico, vrias regies da costa
afri- cana e na Amrica Portuguesa (Brasil).
16. 04 + 16 = 20
17. a
18. b
19. b
20. 02 + 04 + 16 = 22
21. a
22. d
23. d
24. c
25. b
26. 04 + 32 = 36
27. 02 + 08 + 32 = 42
Avanar
GABARITO
IMPRIMIR
Voltar
Avanar
Voltar
Avanar
4. UFPEL
(...) At cerca de 300 anos atrs, a humanidade no usava aditivos doces na sua dieta
ordin- ria. Os povos antigos (...) no conheciam o famoso aditivo doce. O mel era usado
eventualmente, mais como remdio. Esse processo histrico prova que o acar branco
desnecessrio como alimento. Foi s a partir dos dois ltimos sculos que o acar comeou a
ser produzido e consu- mido de forma cada vez mais intensa. Com a sofisticao da tcnica,
purificou-se mais ainda o acar de cana, retirando-se dele apenas a sacarose branca. Hoje,
somos uma civilizao consumi- dora de milhares de toneladas dirias de acar.(...)
BONTEMPO, Mrcio. Relat. Orion: denncia mdica sobre os perigos dos alimentos industrializados e agrotxicos. 3. ed. Porto
Alegre, L&PM, 1985, p. 86.
GABARITO
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6.
7. U.E. Juiz de Fora-MG Sobre a sociedade e cultura coloniais brasileiras, assinale a alternativa incorreta:
a) Homens livres pobres e mestios, bem como os escravos podiam ascender
condio de Homens Bons e ocupar os cargos das cmaras municipais locais.
GABARITO
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GABARITO
IMPRIMIR
GABARITO
No que diz respeito formao da nao brasileira, os autores, nas passagens acima,
divergem quanto ao significado de aspectos da:
a) herana colonial
c) polarizao regional
b) unificao territorial
d) imigrao estrangeira
14. UERJ
Situao 1
Situao 2
O novo ministro da Justia, Jos Gregori, fez uma crtica velada s organizaes nogoverna- mentais ao afirmar que melhor conversar com ndio do que com branco amigo de
ndio.
[contnua o ministro:]
O ndio no tem posio ideolgica, a posio de quem tem necessidades concretas, no
intudas por um europeu que tem ar-condicionado ou (que fica) ao lado da lareira em um
pas alpino.
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15. UFSC
Se vamos essncia de nossa formao, veremos que na realidade nos constitumos
para fornecer acar, tabaco, alguns outros gneros; mais tarde ouro e diamantes, depois
algodo e, em seguida, caf para o comrcio europeu. Nada mais que isto. com tal
objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do pas e sem ateno que no fossem o interesse
daquele comrcio, que se organizaro a sociedade e a economia brasileiras (...).
PRADO, Caio Jnior. In: Formao do Brasil Contemporneo.
So Paulo, Brasiliense, 1979.
GABARITO
17. UFES O processo de expanso da conquista territorial que culminou com a incorporao da Amaznia ao domnio portugus esteve vinculado a diferentes situaes. No
faz parte desse contexto o(a):
a) iniciativa de colonos que se aventuravam na coleta de recursos naturais da regio,
como as drogas do serto, ou formavam as tropas de resgate;
b) implantao da grande lavoura canavieira com base no latifndio e no trabalho
escra- vo negro, voltada para o mercado externo;
c) conflito entre colonos e missionrios, que tinham, a respeito da populao indgena,
interesses diversificados;
d) prtica de uma poltica oficial adotada pela Coroa, que incentivava o movimento expansionista e fazia realizar expedies para o reconhecimento da rea;
e) ao das Ordens Religiosas que buscavam os indgenas para nucle-los e catequizlos, estabelecendo misses ou aldeamentos.
IMPRIMIR
IMPRIMIR
GABARITO
19. UFMG Leia estes trechos de documentos relacionados ao Brasil Colonial, atentando
para os processos histricos a que se referem:
I. ... a grande constncia de outros, desprezando as inclemncias do tempo, desatendendo
ao trabalho das marchas, vencendo os descmodos da vida, e perdendo o temor aos
assaltos, continuavam a cortar bosques, a abrir caminhos, a penetrar sertes, a
combater com o gentio brbaro, fazendo a muitos e algumas mulheres prisioneiros...
II. ... quem vir na escurido da noite aquelas fornalhas tremendas, perpetuamente ardentes; as labaredas que esto saindo a borbotes de cada uma pelas duas bocas, ou
ventas, por onde respiram o incndio; os etopes, ou cclopes, banhados em suor to
negros como robustos que subministram a grossa e dura matria ao fogo (...) no
poder duvi- dar, ainda que tenha visto Etnas e Vesvios, que uma semelhana de
inferno.
III. Ali ignora-se o uso da verruma, o mtodo de conhecer o interior e as diversas
cama- das de terras: as cincias naturais, a mineralogia, a qumica, o conhecimento
da me- cnica, das leis do movimento e da gravidade dos corpos, tudo est ali muito
na sua infncia; das mquinas hidrulicas apenas se conhece ainda muito
imperfeita, a que, pela sua figura e construo, chamam rosrio...
IV. ...o conde enriqueceu e ornou com edifcios vilas e cidades. Construiu pontes e
pal- cios para utilidade e beleza. Erigiu, em parte por sua munificncia, um templo
para a piedade e para o servio divino. Teve consigo e favoreceu, na paz e na
guerra, os mais eminentes artistas (...) para que eles mostrassem, vencidos, (...) os
lugares, as terras e as cidades que ele prprio vencesse.
Os trechos I, II, III e IV fazem referncia, respectivamente,
a) ao dos quilombolas, aos motins coloniais, s atividades agrcolas indgenas e
construo da cidade de Salvador;
b) pecuria, ao batuque dos negros, arte naval portuguesa e transferncia da Corte
portuguesa para o Rio de Janeiro;
c) ao bandeirantismo, aos engenhos de acar, s tcnicas de minerao e presena
holandesa no nordeste aucareiro;
d) ao trfico negreiro, aos rituais indgenas, s moendas de acar e urbanizao das
vilas das Minas Gerais.
20. U.E. Maring-PR Sobre a atuao da Igreja durante o perodo colonial da histria do
Brasil, assinale o que for correto.
01. O padroado, ou seja, o direito de receber os dzimos devidos Igreja, a obrigao
de pagar os salrios e nomear os prelados, havia sido concedido pelo Papa aos reis
de Portugal. Essa concesso tornava o rei o patrono das misses e demais
instituies da Igreja e estabelecia uma estreita vinculao entre o poder espiritual
e o poder secular no Brasil colonial.
02. Embora os portugueses tenham realizado as grandes navegaes em busca de riquezas, o ideal da cruzada tambm estava presente nos homens que cruzavam o
Oceano. Assim sendo, a expanso da f caminhava junto com a busca de riquezas.
04. Os primeiros jesutas, membros da principal ordem religiosa que participou da
coloni- zao, chegaram ao Brasil j no sculo XVI (1549), junto com o
Governador Geral.
08. Os interesses dos jesutas que organizaram as misses se chocavam com as pretenses dos colonizadores europeus. As disputas entre jesutas e colonos pelo controle
dos ndios pacificados se estenderam at a expulso dos membros da Companhia
de Jesus dos territrios portugueses em 1759.
16. Alm da converso e do pastoreio das almas, a Igreja realizava o registro civil e
era responsvel por momentos de diverso da populao, pois a vida social da
Colnia girava em torno das festividades religiosas.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
21. U.Federal de So Carlos-SP Sobre a economia e a sociedade do Brasil no perodo
colonial, correto relacionar
a) economia diversificada de subsistncia, grande propriedade agrcola e mo-de-obra
livre. b) produo para o mercado interno, policultura e explorao da mo-de-obra
indgena
no litoral.
c) capitalismo industrial, exportao de matrias-primas e explorao do trabalho
escra- vo temporrio.
d) produo de manufaturados, pequenas unidades agrcolas e explorao do trabalho
servil. e) capitalismo comercial, latifndio monocultor exportador e explorao da mode-obra
escrava.
b) a existncia de ampla oferta de terras, no nordeste brasileiro, estimulou a economia aucareira e a organizao da pequena propriedade rural baseada no trabalho
assalariado.
c) desde o perodo colonial a economia canavieira desempenha papel importante na
eco- nomia brasileira. No incio, para adoar a boca dos europeus, no sculo XX
para abastecer de combustvel a indstria automobilstica.
d) desde o perodo colonial a economia canavieira passou por um processo de
desatuali- zao tecnolgica que acabou transformando o engenho do sculo XVI e
a usina de lcool do sculo XX numa atividade agroindustrial arcaica.
GABARITO
IMPRIMIR
24. UFRN Sobre as Capitanias Hereditrias, sistema administrativo adotado no Brasil por
iniciativa de D. Joo III, correto afirmar:
a) O sistema j fora experimentado, com xito, pelos portugueses em suas possesses
nas ilhas atlnticas e marcou o incio efetivo da colonizao lusa no Brasil.
b) Os donatrios tornavam-se proprietrios das capitanias atravs da Carta de Doao,
a qual lhes dava o direito de vend-las, de acordo com seus interesses.
c) A maioria dos donatrios era representante da grande nobreza de Portugal e
demons- trava forte interesse pelo sistema de capitanias.
d) O fracasso do sistema associado s lutas ocorridas na disputa pelas terras e aos
conflitos com estrangeiros que freqentavam as costas brasileiras.
GABARITO
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28. Unirio
10
Guaixar
Esta virtude estrangeira
me irrita sobremaneira.
Quem a teria trazido,
com os seus hbitos polidos
estragando a terra inteira?
(...)
Quem forte como eu?
Como eu, conceituado?
Sou diabo bem assado,
a fama me precedeu:
Guaixar sou chamado
(...)
Que bom costume bailar!
Adornar-se, andar pintado,
tingir pernas, empenado
fumar e curandeirar,
andar de negro pintado.
(...)
Para isso
com os ndios convivi. Vm
os tais padres agora com
regras fora de hora para
que duvidem de mim.
Lei de Deus que no vigora.
ANCHIETA, Jos de. Auto de So Loureno
In: Teatro de Anchieta. So Paulo, Loyola, pp.6162.
IMPRIMIR
GABARITO
c) aceitao da cultura indgena e afirmao dos seus valores em detrimento das bases
culturais do catolicismo ocidental;
d) mecanismo de apropriao da cultura indgena, utilizando seus elementos como forma de empreender a catequese dos nativos sob os moldes catlicos;
e) indiferentismo em relao cultura indgena, por ser considerada demonaca e
irrecu- pervel, mesmo diante dos ensinamentos cristos.
29. UEPG Sobre os primeiros tempos da colonizao europia no Brasil, assinale o que
for correto.
01. As diferenas culturais e ambientais despertaram inmeras curiosidades entre colonizadores e colonizados, e a analogia fez parte do processo de compreenso e
descri- o desse mundo novo e desconhecido.
02. Apesar da importncia dos engenhos, as vilas tiveram um papel fundamental na
ocupa- o do territrio. As maiores, no litoral, eram simultaneamente bases da
administrao, bases militares, pontos de referncia no contato com a metrpole e
centros comerciais.
04. A economia colonial se inseriu num sistema amplo cujo centro dinamizador estava
nas metrpoles europias. As relaes entre a colnia e a metrpole exigiram da
primeira uma economia no especializada e altamente diversificada.
08. A instituio do Governo-Geral significou centralizao administrativa, concentrao dos poderes e efetiva comunicao entre as capitanias.
16. O fracasso das capitanias e fatores externos como os primeiros sinais de crise nos
negcios da ndia e as derrotas militares no Marrocos influenciaram a deciso de
D. Joo III de implantar o Governo-Geral do Brasil.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
Este texto nos remete a algumas caractersticas das primeiras fases da colonizao
portu- guesa no Brasil, entre as quais podemos assinalar:
a) A atividade mineira, com a descoberta das minas de ouro ainda no sculo XVI, e a
construo planejada das cidades.
b) A grande agricultura de exportao, criando cidades como simples entrepostos de
comrcio para a metrpole, e a intensa explorao da mo-de-obra.
c) A racionalidade urbana, com as plantas das cidades cuidadosamente planejadas a
par- tir do modelo de Lisboa, e a atividade agrcola intensiva.
d) A cultura do caf, baseada no trabalho escravo, e a manufatura do acar,
empreendi- da com trabalho livre.
11
GABARITO
IMPRIMIR
12
217
213
98%
7.352
35
Lavradores de cana
429
357
83%
2.196
Lavradores de mandioca
486
281
58%
1.311
69
29
42%
203
1.201
880
73%
11.062
13
Criadores de gado
TOTAL
Adaptado de REIS, Manoel Martins do Couto, Descrio Geogrfica, poltica e cronolgica do distrito de Campos do Goitacazes. Campos de Goitacazes,
arquivo (particular) de Arthur Soffrati, 1785 (manuscrito).
GABARITO
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35. FUVEST-SP Gabriel Soares, um oficial portugus, escreveu em 1587 sobre os ndios
Guaian:
gente de pouco trabalho (); se encontram com gente branca, no fazem
nenhum dano, antes boa companhia, e quem acerta de ter um escravo guaian no espera
dele nenhum servio, porque gente folgaz de natureza e no sabe trabalhar.
O texto expressa
a) a diferena entre as concepes de trabalho do mundo europeu e das culturas
indgenas. b) o preconceito racial que coibiu formas de miscigenao cultural na
colnia.
c) a ineficincia do ensino dos missionrios ministrado aos grupos indgenas sem tradio agrcola.
d) o argumento bsico para se elaborarem leis, proibindo a escravizao indgena na
colnia. e) a forma usual de resistncia indgena para evitar a dominao cultural e a
escravizao.
36. UECE
13
Tantas foram as formas que a famlia colonial assumiu, que a historiografia recente tem
explorado em detalhe suas origens e o carter das unies, enfatizando-lhe a multiplicidade
e especificidades em funo das caractersticas regionais da colonizao e da estratificao
social
dos indivduos.
AGRANTI, Leila M. Famlias e Vida Domstica. In: SOUZA,
Laura de M. Histria da Vida Privada no Brasil. Vol.1: cotidiano e vida privada na
Amrica Portuguesa. So Paulo: Companhia das Letras, 1997, p.87.
GABARITO
d) a famlia extensa, que inclua agregados e at escravos, era caracterstica dos ricos
proprietrios das grandes fazendas de cana-de-acar.
37. UFR-RJ
constatado que o tabaco to necessrio para o resgate dos negros quanto os mesmos
negros so precisos para a conservao da Amrica Portuguesa. Nas mesmas circunstncias se
acham as outras naes que tm colnias, nenhuma delas se pode sustentar sem escravatura (...)
Instrues ao Marques de Valena, governador da Bahia, em 10/9/1779,
citado por VERGER, Pierre. Fluxo e Refluxo. So Paulo: Corrupio, l987.
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14
39. PUC-RJ Sobre as relaes estabelecidas entre europeus e povos nativos do continente
americano por ocasio da conquista e colonizao das terras do Novo Mundo, esto
corretas as afirmativas, exceo de:
a) A catequese das populaes nativas, fundamentada no princpio da tolerncia
religio- sa, viabilizou o enraizamento dos valores cristos.
b) A ocorrncia de guerras e a propagao de epidemias contriburam de modo
significa- tivo para a drstica reduo demogrfica das populaes nativas.
c) Entre as imagens que os europeus construram acerca do Novo Mundo, destacavamse as vises que ressaltavam a pureza dos povos nativos e a fertilidade da terra.
d) O estabelecimento de alianas blicas, favorecidas pelas rivalidades entre os povos
nativos, contribuiu para a conquista europia.
e) Os conquistadores europeus valeram-se de prticas de escambo e formas de trabalho
compulsrio, j existentes entre os povos nativos da Amrica, para consolidarem novas relaes de dominao.
40. U.E. Ponta Grossa-PR
A idia de utilizar mo-de-obra indgena foi parte integrante dos primeiros projetos de
coloni- zao. O vulto dos capitais imobilizados que representava a importao de escravos
africanos s permitiu que se cogitasse dessa soluo alternativa quando o negcio demonstrou
que era alta- mente rentvel. Contudo, ali onde os ncleos coloniais no encontravam uma
base econmica firme para expandir-se, a mo-de-obra indgena desempenhou sempre um
papel fundamental.
GABARITO
IMPRIMIR
15
Eu, el-rei D. Joo III, fao saber a vs, Tom de Sousa, fidalgo da minha casa que
ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoao grande e forte na Baa de
Todos-os- Santos. () Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil.
Regimento de Tom de Sousa, 1549.
GABARITO
e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonizao escravista semelhante ao desenvolvido na frica e no Oriente.
44. PUC-RS O processo de colonizao portuguesa sobre o Brasil tem como um de seus
pressupostos bsicos a manuteno do PACTO COLONIAL, que regula as relaes entre Colnia e Metrpole. Este pacto pode ser definido como um:
a) acordo celebrado entre os portugueses recm chegados ao Brasil e os nativos, com o
objetivo de viabilizar a explorao de pau-brasil e a utilizao da mo-de-obra
indge- na para a realizao desse trabalho;
IMPRIMIR
45. UFR-RJ Trinta e dois anos haviam decorrido depois da descoberta do Brasil, quando
o Rei de Portugal D. Joo II, filho de D. Manoel, teve notcia dos progressos que
faziam os castelhanos estabelecidos nas margens do Paraguai e do desenvolvimento
que davam os franceses ao seu comrcio nos mares do sul.
Resolveu, ento, dividir o seu enorme territrio da Amrica em lotes de 50 lguas,
distri- buindo-os aos servidores mais notveis do reino, que tivessem por seus recursos
ou cr- dito, condies de promover eficazmente a povoao e defesa da parte que lhes
fosse confiada.
Depois de melhor informado por Martin Afonso de Souza que, com seu irmo Pero
Lopes, acabava de explorar a imensa costa, mandou ElRei demarcar 15 lotes distintos,
dos quais fez merc a 12 donatrios. Conferiu-lhes, ento, Cartas de Doao em que
lhes eram concedidas considerveis regalias e poder de governadores. Tal poder
compreen- dia, tambm, o direito de escravizar os gentios, podendo at mesmo envilos para Lis- boa a fim de que fossem vendidos.
a) Explique uma razo da adoo do Sistema de Capitanias Hereditrias no Brasil.
b) Cite dois motivos da falncia desse sistema administrativo no Brasil.
46. UFRJ
GABARITO
16
Cabide de Molambo
Meu Deus eu ando com o sapato furado,
tenho a mania de andar engravatado.
A minha cama um pedao de esteira,
e uma lata velha que me serve de
cadeira. Minha camisa foi encontrada na
praia,
a gravata foi achada na Ilha da Sapucaia.
Meu terno branco parece casca de alho,
foi a deixa de um cadver, do acidente no trabalho.
O meu chapu foi de um pobre surdo e mudo,
as botinas foi (sic) de um velho da revolta de
Canudos. Quando eu saio a passeio as damas ficam
falando: trabalhei tanto na vida pro malandro t
gozando.
A refeio que interessante,
na tendinha do Tinoco, no pedir eu sou
constante. O portugus, meu amigo, tenho
orgulho,
me sacode um caldo grosso, carregado no entulho.
Desde o sculo XVI a sociedade brasileira tem se estruturado de modo a produzir a pobreza.
J em 1642 o padre Antnio Vieira se perguntava:
Mas no sei que injusta condio a deste elemento grosseiro em que vivemos, que as
mes- mas igualdades do cu, em chegando terra, logo se desigualam.
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48. UFPE As razes que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o imprio a
escravido africana predominasse em lugar da escravido dos povos indgenas, podem
ser atribudas a:
a) setores da igreja e da Coroa se opunham escravizao indgena; fugas, epidemias e
a legislao antiescravista indgena tornou-a menos atraente e lucrativa.
b) religio dos povos indgenas, que, proibia, o trabalho escravo. Preferiam morrer a
ter que se submeterem s agruras da escravido que lhes era imposta nos engenhos
de acar ou mesmo em outros trabalhos.
c) Reao dos povos indgenas, que por serem bastante organizados e unidos, toda vez
que se tentou captur-los, eles encontravam alguma forma de escapar ao cerco dos
portugueses.
d) a ausncia de comunicao entre os portugueses e os povos indgenas e a dificuldade
de acesso ao interior do continente, face ao pouco conhecimento que se tinha do
territrio e das lnguas indgenas.
e) um enorme preconceito que existia do europeu em relao ao indgena, e no em
relao ao africano, o que dificultava enormemente o aproveitamento do indgena
em qualquer atividade.
GABARITO
17
49. UFRJ
Confisso de Ferno Ribeiro, ndio do Brasil, em 12 de agosto de 1591:
Por querer confessar sua culpa, ser do gentio desta Bahia, e no saber a lngua portuguesa, esteve presente o padre Francisco de Lemos, religioso da Companhia de Jesus, como
intrprete.
(...)
E confessando-se, contou que h dois anos disse-lhe um outro gentio, de nome Simo, que
os cristos que comungam (...) so os homens mais virtuosos. Ento ele, confessante, respondeu
ao dito Simo que naquele Sacramento de comunho estava a morte, e que quem comungava
rece- bia a morte (muitos ndios associavam este sacramento morte porque, por vezes, ele era
minis- trado a moribundos). Depois de o ter dito ficou muito arrependido e lhe pesou muito o
Diabo lhe fazer dizer to ruim palavra.
Contou ainda que, sabendo do ocorrido, o padre superior de sua aldeia, Joo Alvares,
da Companhia de Jesus, que tem cuidado de os doutrinar e instruir na f, o prendeu e
penitenciou na igreja, fazendo-o pedir perdo a todos e aplicando-lhe castigos, ao que ele,
confessante, satisfez (...)
Adaptado de VAINFAS, Ronaldo (org.). Confisses da Bahia. So Paulo: Companhia das Letras, 1997 p. 81-2.
O texto acima registra uma das inmeras confisses que, entre julho de 1591 e
fevereiro de 1592, os moradores da cidade de Salvador e do Recncavo Baiano
prestaram Visita- o do Santo Ofcio da Inquisio de Lisboa.
Destaque duas caractersticas do papel da Igreja Catlica no processo de colonizao
da
Amrica.
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50. UNESP-SP
Este Estado do Brasil tem gente, os mercadores, que trazem do Reino as suas mercadorias
a vender a esta terra e comutar por acares, do que tiram muito proveito.
Dilogos das grandezas do Brasil, 1618.
51. UFRS O mapa abaixo apresenta dados relativos guerra pelo trfico de escravos entre
Holanda e Portugal ocorrida na primeira metade do sculo XVII.
Fonte: PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Holandeses. So Paulo, tica, 1995, p. 21.
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GABARITO
18
Com base nos dados do mapa e levando-se em conta a conjuntura internacional, considere as seguintes afirmaes.
I. Os ataques holandeses s possesses africanas de Portugal se deveram necessidade
de controle destes importantes centros de fornecimento de escravos, fundamentais
para a reproduo fsica da mo-de-obra dos engenhos brasileiros.
II. Apesar da Trgua dos Dez Anos (16411651) na Europa, o governo holands no
Brasil no interrompeu seu processo expansionista, ampliando seus domnios com a
ocupao de So Lus do Maranho, ponto vital de apoio logstico ao trfico
negreiro internacional.
III. A retomada de Luanda foi comandada pelo governador do Rio de Janeiro, Salvador Correia de S, sendo um projeto financiado pelos comerciantes e proprietrios de terras locais, gravemente prejudicados pela interrupo do trfico negreiro.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
d) Apenas II e III.
b) Apenas I e II.
e) I, II e III.
c) Apenas I e III.
52. PUC-RJ
(...) Nela, at agora, no podemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa
de metal, nem ferro lho vimos. Mas a terra em si de muitos bons ares, frios e temperados
como os de Entre-Douro e Minho. (...) E em tal maneira graciosa que, querendo a aproveitar,
dar-se- nela tudo, por bem das guas que tem.
Mas o fruto que nela se pode fazer, me parece, que ser salvar esta gente, e esta deve ser
a principal semente que Vossa Alteza nela deve lanar.
E que a no houvesse mais do que ter aqui pousada para esta navegao de Calecute,
bastaria quanto mais disposio para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto
deseja, a saber, acrescentamento da nossa santa f.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a El-Rei Dom Manuel I (1500).
19
L na mida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no cho,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torro...
De uma lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a
embalar... E meia voz l
responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra no a escutar!
Minha terra l bem longe,
Das barras de onde o sol
vem; Esta terra mais bonita,
Mas outra eu quero bem!
L todos vivem felizes,
Todos danam no terreiro;
A gente l no se vende
Como aqui, s por dinheiro.
O escravo ento foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo
ser. E a cativa
desgraada Deita seu
filho, calada,
E pe-se triste a beij-lo,
Talvez temendo que o dono
No viesse, em meio ao
sono, De seus braos
arranc-lo!
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GABARITO
ALVES Castro, Recife, 1863. In: GOMES, Eugnio (org.) Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976.
55. Unicap-PE A poltica agroindustrial do Brasil tem suas razes na estrutura fundiria do
Brasil-Colnia.
( ) A poltica fundiria brasileira tem suas razes na concentrao da propriedade
apoia- da no regime feudal.
( ) O efeito do sistema de sesmarias, na estrutura fundiria do Brasil, foi a grande
empresa rural para exportao.
( ) O regime de sesmaria orientou a concentrao da propriedade no Brasil, levando
caracterizao da questo agrria.
( ) A injustia social, hoje atuante, teve sua origem no regime de posse e uso da terra
consagrada em meados do sculo XIX.
( ) Na atualidade, o latifndio tange as populaes rurais do seu meio ou lhes impe a
permanncia em reas minsculas, gerando o fenmeno da proletarizao do homem rural.
56. Unifor-CE No sculo XVII, os holandeses ocuparam boa parte do Nordeste brasileiro.
A primeira invaso ocorreu na Bahia (1624-1625), mas foi a partir do domnio de Pernambuco, que os holandeses conseguiram uma ocupao mais prolongada (16301654). Estas invases esto ligadas:
a) posio assumida pelo grupo mercantil portugus que, receando perder mercado
na
Europa com a Unio Ibrica, manteve sua aliana com as Provncias Unidas;
20
IMPRIMIR
GABARITO
e) necessidade de Anturpia e Amsterd manterem-se como centros urbanos desinteressados em comercializar acar na Europa.
57. Unicap-PE O domnio holands no Brasil durou vinte e quatro anos, e se estendeu de
Pernambuco ao Rio Grande do Norte. Esse perodo se caracterizou por mudanas
impor- tante.
( ) Em 1637, a Companhia das ndias Ocidentais nomeou o Conde dos Arcos para
governar a Capitania de Pernambuco.
( ) Maurcio de Nassau foi o responsvel pela colonizao holandesa no Brasil.
( ) A recuperao dos engenhos, destrudos nos anos de guerra, foi uma das
primeiras medidas de Nassau.
( ) A poltica dos holandeses desagradou enormemente os habitantes de
Pernambuco, levando os proprietrios de engenhos a repelirem os
conquistadores.
( ) Maurcio de Nassau foi responsvel tambm por ampliar os domnios holandeses
no Brasil, conquistando o Cear e o Maranho.
58. UFRN No Brasil colonial, a ocupao holandesa da costa nordeste est inserida num
contexto de disputa mercantilista entre as potncias europias.
Nesse sentido, correto afirmar que o Rio Grande do Norte,
a) mesmo sendo um pequeno produtor aucareiro, contribuiria com uma grande produo algodoeira, importante para as trocas mercantis;
b) apesar de sua produo aucareira pouco expressiva, foi tomado pelos holandeses
para assegurar o controle estratgico da nova colnia;
c) por ter grandes rebanhos de gado, atraiu a cobia de franceses e holandeses que
dispu- tavam o controle da pecuria bovina para o mercado europeu;
d) por sua posio geogrfica privilegiada, interessava muito aos holandeses, pois
facili- taria o apoio a seus navios no caminho para as Antilhas.
21
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GABARITO
Nestes ltimos anos, o termo descobrimento voltou a ser empregado para anunciar as
celebraes oficiais de 500 anos da chegada de Pedro lvares Cabral do Brasil. Para os
crticos atuais, o problema do uso do referido est no fato de que
01. falar em descobrimento implica dizer que as gentes e civilizaes americanas s
tinham passado a ter existncia real aps a chegada dos europeus.
02. falar em descobrimento implica dar um tom falsamente neutro a um processo
que foi violento e genocida.
04. favorece a percepo de que a escrita da Histria universal, da qual todos os
povos participam.
08. o genocdio, que a palavra descobrimento oculta, no ocorreu em territrios da
Amrica Portuguesa, pois os povos indgenas ali encontrados no haviam
produzido civilizaes.
16. o genocdio, que a palavra descobrimento esconde, no ocorre na Amrica Espanhola, pois os espanhis construram parcerias com os povos indgenas para a
explo- rao do ouro.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
22
e) produo de acar.
62. UFGO-PS
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GABARITO
64. UnB-DF A grande lavoura, no Brasil colonial, organizou-se para oferecer em grande
escala, para o exterior, gneros tropicais produzidos em quantidade nfima na Europa. A
explorao agrria, por esse motivo, manteve as caractersticas condicionadas pelos
objetos mercantis. Com auxlio dessas informaes, julgue os itens abaixo, colocando C
(certo) ou E (errado). ( ) Na grande lavoura colonial, que veio a se tornar parte da
estrutura da formao
social e econmica brasileira, o latifndio foi a sada para a obteno de avultada
quantidade de produtos com baixo custo de produo.
( ) O sistema de donatrios permitiu incrementar a transferncia de imigrantes, medida que o governo portugus tornou disponveis recursos financeiros e extenses
considerveis de terra no Brasil para os interessados.
( ) Os objetivos mencionados no texto estavam enquadrados na lgica do capital
industrial; ou seja, a produo de matrias-primas nas colnias deveria,
sobretudo, reduzir o custo de vida na Europa.
( ) A explorao colonial fez parte de um conjunto de relaes que envolveram o declnio da aristocracia fundiria europia, o fortalecimento das monarquias nacionais centralizadas e a ascenso da burguesia mercantilista das metrpoles.
65. UFMS
23
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GABARITO
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67. Uniderp-MS Ao longo do Perodo Colonial, a ocupao territorial dos atuais estados
de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul esteve associada s seguintes atividades
econmicas: a) Cultivo de cana-de-acar e extrativismo vegetal.
b) Plantio de fumo e criao de gado bovino.
c) Extrativismo salineiro e produo de manufaturados txteis.
d) Pecuria e minerao de ouro e diamantes.
e) Cultivo de caf e produo de couros.
68.
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GABARITO
24
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GABARITO
25
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1. e
2. b
3. b
4. e
5. a
6. d
7. a
8. b
9. d
10. a
11. b
12. a
13. a
14. b
15. 01 + 02 + 08 = 11
16. d
17. b
18. e
19. c
20. 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31
21. e
22. d
23. a) Tanto Cuba como o Brasil constituram-se como colnias, integrantes do antigo sistema colonial da poca mercantilista, cuja finalidade era complementar a economia da
metrpole sob o regime de monoplios.
b) No perodo da colonizao predominou a agroindstria do acar.
c) De uma maneira geral, a condio social dos negros depois do fim da escravido foi
de marginalizao econmica, social e poltica. A chegada e a incorporao dos
imigran- tes europeus no mercado de trabalho acentuaram os contrastes de
desigualdade e mar- ginalizao.
24. a
25. a
26. 01 + 02 + 08 + 32 = 43
27. d
28. d
29. 01 + 02 + 16 = 19
30. b
31. b
32. a
33. a
34. 08 + 16 = 24
35. a
36. d
37. d
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38. c
39. a
40. 02 + 04 + 16 = 22
41. a
42. V F F V F
43. C
44. d
45. a) A coroa portuguesa desejava povoar e colonizar o Brasil sem dispor de grandes
inves- timentos de capital e, para tal, a colonizao ficou a cargo de particulares.
b) Falta de investimentos financeiros por parte da coroa na colnia.
os constantes ataques indgenas aos povoados
grande extenso territorial das capitanias
46. A desigualdade na concentrao de renda e recursos naturais (sobretudo a terra).
47. c
48. a
49. Difuso da f catlica.
Proteo de indgenas frente aos sistemas de trabalho compulsrio impostos pelo
colo- nizador.
50. a) Haviam dois tipos de atividades comerciais: o comrcio interno, especialmente entre
setores de economia de subsistncia e os centros produtores de bens destinados ao
exterior (acar e minerao, por exemplo) e, o mais importante, o comrcio externo.
A Colnia, deveria complementar a economia da Metrpole, seja como mercado
consu- midor, seja como mercado fornecedor de matrias primas.
b) Os proprietrios de terras e de escravos, alm daqueles que se beneficiavam das
ativida- des mineradoras.
51. c
52. a) O objetivo principal era superar os limites e dificuldades enfretados pela
economia portuguesa em particular, e pela europia em geral; os preos altos dos
produtos orien- tais e as escassez de metais preciosos.
b) A expanso martima portuguesa revestia-se do carter de Cruzada ao ir de encontro
ao infiel muulmano. Assumia um carter missionrio ao ir de encontro daqueles que
eram vistos como pagos, como os indgenas de Vera Cruz.
53. a
54. a) Separao entre o norte e o sul da colnia.
Centralizao e fortalecimento do poder metropolitano.
b) A concorrncia do acar Antilhano.
55. F V V F V
56. b
57. F V V F V
58. b
59. e
60. 03
61. e
62. E C C C
63. a
64. C E E C
65. 15
66. E C C C
67. d
68. 11
69. V V V F
70. b
71. 06
Voltar
Avanar
1. UFBA
Tido como um dos mais brutais caadores de ndios, o bandeirante paulista Domingos
Jorge Velho foi o precursor da explorao e conquista do Piau. Nascido na vila de Parnaba, So
Paulo, em 1614, ele estava no Nordeste, em 1670, quando foi convocado para esmagar os
ndios da regio do So Francisco, acusados de atacarem as fazendas de criao de gado
naquela rea. A atividade tambm atraa o bandeirante, que chegou a ter uma fazenda de
gado no oeste de Pernambuco, onde fundou a povoao de Sobrado. Entre 1674 e 1680,
explorou o Piau, o Mara- nho e o Cear. Foi a partir dessa expedio que comeou a
ocupao do Piau.
Brasil 500 Anos, p. 204.
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GABARITO
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GABARITO
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5. Unifor-CE
No princpio era o gado e os homens que o tangiam. Em lenta progresso, vindos do vale
do So Francisco, na Bahia, do serto de Pernambuco e de Sergipe, no final do sculo XVII,
aqueles rudes peregrinos da fortuna subiram os contrafortes da Chapada do Araripe e
chegaram a um vale frtil, habitado pelos ndios Kariris, no sul do atual territrio cearense.
Os desbravadores plantaram vilas, que se transformariam em cidades, e por causa desse
movimento migratrio, a colonizao do Cear comeou pelo interior e no pelo litoral. Das
numerosas cidades que se formaram e dentre as que compem o tringulo Crajubar, a ltima a
nascer, em 1872, foi a cidade do Padre Ccero Romo Baptista.
O texto refere-se a:
a) Fortaleza.
b) Crato.
c) Maracana.
d) Barbalha.
e) Juazeiro do Norte.
GABARITO
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10. UFSC
... Que estava plenamente provado o crime de lesa-majestade (...) a que
premeditadamente concorriam de se subtrarem da sujeio em que nasceram e que como
vassalos deviam ter a dita senhora (Dona Maria I), para constiturem uma Repblica, por meio de
uma formal rebelio, pela qual assentaram de assassinar ou depor General e Ministros, a quem a
mesma senhora tinha dado jurisdio e poder de reger e governar os povos da Capitania (...)
Portanto condenam o ru Joaquim Jos da Silva Xavier, por alcunha Tiradentes, Alferes que foi da
tropa paga da Capitania de Minas, a que com barao e prego seja conduzido pelas ruas pblicas ao
lugar da forca e nela morra morte natural, para sempre. E que depois de morto, lhe seja cortada a
cabea e levada a Vila Rica, onde em lugar mais pblico dela, seja pregada em um poste alto, at que o
tempo a consuma e o seu corpo ser dividido em quatro quartos e pregados em postas pelo caminho
de Minas...
CASTRO, Therezinha de. Histria documental do Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1968, p. 123-124.
GABARITO
11.
IMPRIMIR
1701-1810
1811-1870
1770
(aprox.)
1830/50
(aprox.)
348.000
489.800
2.328.600
Caribe Britnico
1.401.300
434.000
735.000
Caribe Francs
1.348.400
96.000
401.400
1.112.700
Brasil
2.891.400
1.145.400
1.988.000
2.515.500
Cuba
131.800
570.200
75.200
603.000
Possesses holandesas,
dinamarquesas
e espanholas (exceto Cuba)
930.800
35.800
POPULAO NEGRA
E MULATA
GABARITO
14. Cefet-RJ
A escravido na terra chamada Brasil teve incio com a invaso portuguesa em 1500. S
no final do sculo XVIII e incio do XIX comea-se a no admitir a escravido como algo
natural. Praticamente trezentos anos se passaram.
MONTENEGRO, Antnio Tomas. Reinventando a liberdade: a abolio da escravatura no Brasil.
In: Histria em documentos. So Paulo: Atual. 1989, p. 6.
IMPRIMIR
15. Unifor-CE
...de qualquer modo, o simples crescimento j complica o esquema; a ampliao das
tarefas administrativas vai promovendo o aparecimento de novas camadas sociais, dando lugar
aos n- cleos urbanos etc. Assim, pouco a pouco vo se revelando oposies de interesse entre
colnia e metrpole, e quanto mais o sistema funciona, mais o fosso se aprofunda. Por outro
lado, a explo- rao colonial, quanto mais opera, mais estimula a economia central, que o seu
centro dinmi- co. A industrializao a espinha dorsal desse desenvolvimento, e quando atinge
o nvel de meca- nizao da indstria (...), todo o conjunto comea a se comprometer porque o
capitalismo no se acomoda (...) com as barreiras do regime...
NOVAIS, Fernando. As Dimenses da Independncia. In: Guilherme Mota. 1822.
Dimenses. So Paulo: Perspectiva, 1972. v. 67.
16. FGV-SP Leia as afirmaes sobre a Sedio Baiana de 1798 e assinale a alternativa
correta.
I. Conhecida como Conjurao Baiana ou dos Alfaiates, a Sedio de 1798 foi um
movimento social de carter republicano e abolicionista.
II. Diferentemente da Conjurao Mineira, o movimento de 1798 teve apoio dos
setores mais explorados da sociedade colonial.
III. Entre as reivindicaes dos sediciosos estavam o fim do domnio colonial, a separao Igreja-Estado e a igualdade de direitos, sem distino de cor ou de riqueza.
IV. Dos muitos processados, quatro foram enforcados. Entre eles, Manuel Faustino dos
Santos, de apenas 23 anos.
V. O movimento caracterizou-se pela distribuio de panfletos manuscritos na cidade
de Salvador.
a) apenas I, II e IV esto corretas.
b) apenas II, III e V esto coretas.
c) apenas III e V esto corretas.
IMPRIMIR
GABARITO
18. UFRN A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas
nas primeiras dcadas do sculo XVIII, podem ser caracterizadas como:
a) movimentos isolados em defesa de idias liberais, nas diversas capitanias, com a inteno de se criarem governos republicanos;
c) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento
naciona- lista, visando independncia poltica;
c) manifestaes de rebeldia localizadas, que contestavam aspectos da poltica
econmi- ca de dominao do governo portugus;
d) manifestaes das camadas populares das regies envolvidas; contra as elites locais,
negando a autoridade do governo metropolitano.
19. UFRN No sculo XVIII, teve incio a explorao da regio mineradora no Brasil, provocando transformaes importantes na economia colonial, tais como o(a):
a) desenvolvimento de um intenso mercado interno na colnia, dinamizado por
comerci- antes e tropeiros atrados pela chance de enriquecimento;
b) criao de um grande centro produtor de manufaturas, na zona aurfera, o qual
forne- cia produtos para o consumo das outras capitanias;
c) valorizao da moeda local, possibilitando, Coroa portuguesa, obter um grande aumento da arrecadao tributria que pesava sobre a colnia;
d) investimento de capitais estrangeiros na atividade agroexportadora aucareira, para
fazer frente ao rpido processo de crescimento da minerao.
20. UFRN Ao comentar a arte brasileira, Benedito L. de Toledo faz a seguinte descrio:
E se olharmos para o teto, veremos o prprio cu retratado em pintura ilusionstica no
forro, que foi rompido para mostrar o Paraso com a Virgem, os anjos e os santos.
A talha usar colunas torcidas recobertas de vinhas e povoada de querubins, aves, frutos,
cada elemento procurando vibrar e tomar todo o espao possvel.
As colunas torsas sero as grandes eleitas porque sua estrutura helicoidal o prprio
movimen- to sem fim.
noite, os interiores das igrejas revelam novas surpresas. A iluminao vela produz uma luz
vacilante que faz vibrar o ouro da talha, dramatiza as pessoas e as imagens. Sente-se que se
est num espao consagrado pelo perfume do incenso vindo do altar-mor, onde mais
intenso o brilho do ouro na luz incerta das velas.
GABARITO
IMPRIMIR
d) Extino dos monoplios comerciais estatais, assinatura de acordos com a Igreja sobre
a ao dos jesutas e transferncia da capital da colnia de Salvador para o Rio de
Janeiro.
22. UFR-RJ
Em 1733, houve em Vila Rica uma festividade religiosa que retirou o Santssimo
Sacramento da Igreja do Rosrio e o conduziu triunfalmente para a Matriz do Pilar.
(...) O que est sendo festejado antes o xito da empresa aurfera do que o Santssimo
Sacra- mento, e nessa excitao visual caracteristicamente barroca, a comunidade mineira que
se cele- bra a si prpria, esfumaando, na celebrao do metal precioso, as diferenas sociais que
separam os homens que buscam o ouro daqueles que usufruem do seu produto. A festa tem,
assim, uma enorme virtude congraadora, orientando a sociedade para o evento e a fazendo
esquecer da sua faina cotidiana; o momento do primado do extraordinrio o sobrenatural, o
mitolgico, o ouro
sobre a rotina. No momento de sua maior abundncia, como se o ouro estivesse ao alcance
de todos, a todos iluminando com seu brilho na festa barroca. (...)
SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do Ouro.
No texto acima, a autora nos coloca frente realidade social da sociedade mineradora no
Brasil do sculo XVIII.
Segundo suas observaes,
a) na sociedade mineradora brasileira no existiriam diferenciaes sociais, dado o fato
de que todos podiam enriquecer com a fortuna do ouro;
b) no h nenhum sentimento religioso nas manifestaes festivas na Vila Rica do sculo
XVIII;
c) na regio mineradora celebrava-se ento a libertao do Brasil frente a Portugal em
um momento de auge da produo aurfera;
d) o achado de diamantes na regio de Vila Rica permitiu tal riqueza aos exploradores
que podiam realizar festas luxuosas sem preocupao com os gasto do evento;
GABARITO
IMPRIMIR
24.
a) apenas I e II;
b) apenas I e III;
c) apenas II e III;
d) apenas III;
e) todas.
25. UFSE
O herico Tiradentes, calmo e solene, foi conduzido, vestindo a tnica branca dos
condena- dos, da priso da Rua da Cadeia, hoje Rua da Assemblia e pela Rua do Piolho,
acompanhado por dois padres e uma guarda de cem baionetas, fazendo preces, at chegar ao
cadafalso. Ali, deu o dinheiro que tinha aos seus executores e depois de repetir com seu
confessor o Credo catlico, gritou: Cumpri a minha palavra, morro pela liberdade.
A Presena Inglesa no Brasil. Loyds Bank. Fundao Roberto Marinho.
Apesar da quantidade de ouro extrado das minas ter correspondido a cerca de 70% da
produ- o do Brasil no sculo XVIII, os mecanismos do Sistema Colonial (...) fizeram com que
a maior parte da riqueza se esvasse (...) As minas do sculo XVIII foram uma capitania pobre
GABARITO
IMPRIMIR
29.
30. UFRS O mapa apresenta a demarcao dos limites territoriais do Rio Grande do Sul
na poca colonial.
Com base nos dados do mapa e levando em conta o processo histrico platino, analise as
afirmaes abaixo.
I. Pelo Tratado de Madrid (1750), as Coroas ibricas tentaram efetuar a troca da regio
missioneira pela Colnia de Sacramento, o que acabou no acontecendo devido
ecloso da Guerra Guarantica.
II. Como decorrncia do Tratado de Santo Ildefonso (1777), o Rio Grande do Sul colonial passou a ter uma dimenso territorial maior do que o Rio Grande atual.
III. A regio missioneira permaneceu sob controle hispnico depois de 1777, embora
sob administrao laica, devido expulso dos jesutas.
Quais esto corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas I e II
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e
III.
GABARITO
10
U.E. Maring-PR A incerta linha de Tordesilhas foi suplantada pela expanso das
bandeiras paulistas, pelos criadores de gado, pelas foras militares e pela minerao. A
partir do sculo XVIII a configurao territorial do Brasil passou a se aproximar bastante
da atual, com exceo das fronteiras do Sul. Sobre as questes territoriais no sul do Brasil,
assinale o que for correto.
01. No sculo XVIII, Portugal e Espanha disputaram os territrios das Sete Misses,
ocupados por ndios e jesutas, e a Colnia do Sacramento, fundada no Rio da
Prata, hoje territrio uruguaio.
02. A Colnia do Sacramento, base estratgica para o contrabando da prata oriunda da
Bolvia e do Peru, foi incorporada ao Brasil em 1821, com a denominao Provncia
Cisplatina.
04. A Provncia Cisplatina jamais se integrou ao Brasil em virtude da origem
espanhola de seus habitantes e os conflitos de interesses na regio do Prata.
08. Em 1827, a Provncia Cisplatina tornou-se a Repblica do Uruguai. Duas foras
polticas disputavam o poder: o Partido Blanco, dos pecuaristas, que se apoiava na
Argentina, e o Partido dos Colorados, dos comerciantes de Montevidu, que era
simptico ao Brasil.
16. A Inglaterra, favorvel formao de uma grande repblica no Rio da Prata, colocou-se sempre contra a interveno do Brasil nessa regio.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
IMPRIMIR
H. J. Reichel & Gutfreind, I. Fronteiras e guerras no Prata. So Paulo, Atual, 1995, p. 23.
32. Uniderp-MS
GABARITO
11
IMPRIMIR
34. U. Catlica-DF
Pretende Doroteu, o nosso Chefe,
mostrar um grande zelo nas cobranas
do imenso cabedal de todo o povo
aos cofres do Monarca est devendo;
envia bons soldados s Comarcas,
e manda-lhes que cobrem, ou que metam
a quantas no pagarem nas cadeias.
Entraram nas Comarcas os soldados,
E entraram a gemer os tristes povos (...);
Aquele que no tem cativo ou jia
Satisfaz com papis, e o soldadinho
Estas dvidas cobra mais violento.
12
35. UEMS Os textos a seguir referem-se a dois perodos distintos da Histria do Brasil.
I
Por isso foi to bem recebida aquela breve e discreta definio de quem chamou a um
engenho de acar doce inferno. E verdadeiramente quem vir na escuridade da noite
aquelas fornalhas tremendas perpetuamente ardentes: (...) o rudo das rodas, das cadeias,
da gente toda da cor da mesma noite, trabalhando vivamente, e gemendo tudo ao mesmo
tempo sem momento de trguas, nem de descanso.
Vieira, Pe. Antnio. Sermo Dcimo-Quarto. In: Sermes. Vol. XI.
GABARITO
II
Esses pobres so constitudos por negros e mulatos velhos, aleijados e em ms
condies para trabalho. Senhores brbaros tudo tiram da mocidade de seus escravos,
abreviando-a muitas vezes por um trabalho forado e, quando no mais podem tirar
partido destes infeli- zes, desembaraam-se deles, dando-lhes alforria. Ento eles no tm
outro recurso que pedir esmola, tornando-se um peso morto para a populao.
SAINTE-HILAIRE, A. de. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil. So Paulo/Belo Horizonte, Edusp/
Itatiaia, 1973. O trecho descreve a visita feita pelo autor a So Joo Del Rei entre 1816 e 1822.
Os trechos dos textos I e II fazem referncia, respectivamente, aos seguintes perodos e atividades econmicas:
a) Colnia/Minerao e Reino Unido com Portugal e Algarve/Caf.
b) Colnia/Caf e Imprio/Minerao.
c) Colnia/Acar e Imprio/Caf.
d) Colnia/Caf e Imprio/Acar.
e) Colnia/Acar e Reino Unido com Portugal e Algarve/Minerao.
IMPRIMIR
36. UFMT
A historiadora Luiza Volpato, no livro Entradas e Bandeiras (So Paulo, Global, 1985, p.
14), ao referir-se imagem produzida pelos livros didticos sobre o bandeirante, assim se
expres- sa: Nos captulos referentes expanso territorial, o bandeirante apresentado na
grande maioria das vezes como o heri responsvel pelas dimenses territoriais do pas. [...]
No texto passada a viso herica do bravo que, vencendo dificuldades sem fim,
conquistou reas imensas para a colnia e descobriu riquezas no interior do Brasil.
IMPRIMIR
GABARITO
13
Voltar
Avanar
19. a
20. a
21. b
22. e
23. d
24. c
25. e
26. d
27. d
28. c
29. 01 + 02 + 04 = 07
30. c
31. c
32. a
33. E E E E
34. V V F V F
35. e
36. V F V V V
IMPRIMIR
1. 31
2. c
3. b
4. b
5. e
6. F V V V F F
7. e
8. d
9. e
10. 02 + 04 = 06
11. a
12. a
13. d
14. a
15. d
16. e
17. F F V V F
18. c
Avanar
1.
GABARITO
IMPRIMIR
Voltar
Avanar
GABARITO
IMPRIMIR
IMPRIMIR
GABARITO
... eles levaram adiante seus desgnios e se puseram a usar de violncia. esquecendo sua promessa, saquearam e atacaram como ces furiosos...
DUPAQUIER, J. e LACHIVER, M. Les Temps Modernes. Paris: Bordas, 1970, p. 49. Apud: AQUINO, R. S. L. de. et alii.
Histria das Sociedades: das sociedades modernas s sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico,
1988, p. 82.
a) V F F F V
b) F V F V F
c) F F V F V
d) V F F V V
e) F V V F F
9. U.Federal de So Carlos-SP
Antes deste nosso descobrimento da ndia, recebiam os mouros de Meca muito grande
provei- to com o trato da especiaria. E assim, o grande sulto, por mor dos grandes direitos
que lhe pagavam. E assim tambm ganhava muito Veneza com o mesmo trato, que mandava
comprar a especiaria a Alexandria, e depois a mandava por toda a Europa.
CASTANHEDA, Ferno Lopes de. Histria do descobrimento e conquista da ndia pelos portugueses (1552-1561). Citado por
Ins da Conceio Incio e Tnia Regina de Luca. In: Documentos do Brasil Colonial. SP: tica, 1993, p. 19.
O texto refere-se
GABARITO
10. UnB-DF Vasco da Gama singrou guas de dois oceanos, aportou em trs continentes e
desembarcou em terras sofisticadas, eventualmente at mais desenvolvidas, em vrios
aspectos, que a sua ptria lusitana. Ao faz-lo, no apenas abriu as portas para os
chama- dos descobrimentos portugueses, mas deu incio ao perodo que alguns
historiadores chamam de era da dominao europia na Histria. A partir dessas
informaes, julgue os itens que se seguem, colocando V ou F nas questes:
( ) Alm de obter acesso aos condimentos indispensveis conservao dos alimentos, como o cravo, a canela e a pimenta, a expanso martimo-comercial
portugue- sa promoveu a escravizao do trabalho humano e o alargamento das
fronteiras mercantis europias.
( ) A explorao colonial dos Tempos Modernos favoreceu, ainda que de forma
desi- gual, o crescimento social e econmico europeu e possibilitou a acumulao
de riqueza necessria para o processo industrial dos sculos XVIII e XIX.
(
) O que se convencionou denominar neocolonialismo conservou as mesmas
estrutu- ras do antigo colonialismo, embora sob a gide de uma nova orientao
poltica e financeira: o absolutismo reinol e o mercantilismo exclusivista.
( ) As teses liberais do sculo XIX, revelia das crticas ortodoxas, estimularam as
intervenes do Estado nos negcios comerciais e financeiros, o que fortaleceu os
laos de dependncia das colnias americanas s metrpoles europias.
11.
IMPRIMIR
12. U. Catlica-DF
Vieram com seus navios
em nome da lei e da f
em nome do rei e da Cruz
em nome do Deus e do
ouro. Vieram pelo Oceano
Em busca de um mundo novo.
Mas aqui vivia um povo
E eles no entenderam (...)
GABARITO
IMPRIMIR
GABARITO
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19. U. Catlica-DF
O processo que desencadeou a formao dos Estados Nacionais, no incio da Idade
Moderna, apesar das variaes regionais ocorridas, principalmente na Europa Ocidental, apresentou
particulari- dades que traduziam necessidades recprocas por parte da burguesia, do poder poltico
e do prprio desenvolvimento econmico, em detrimento de valores e foras que precisavam
ser superados, uma vez que com o processo de decadncia do feudalismo j no encontravam
mais sustentao.
IMPRIMIR
GABARITO
Assinale, a seguir, os fatos que caracterizam a Idade Moderna, colocando (C) para as
certas e (E) para as erradas.
( ) Os dogmas religiosos do catolicismo perdem o monoplio da explicao do mundo, e o mtodo experimental passa a ser valorizado como meio de acesso ao
conhe- cimento da realidade.
(
) O Renascimento europeu corresponde era das grandes navegaes e das
conquis- tas, contudo tem como contrapartida, no processo de colonizao do
Novo Mundo, o massacre de civilizaes avanadas (inca, asteca, etc.).
(
) A formao do Estado Moderno est relacionada com o fortalecimento da
nobreza feudal que, aliada Igreja, funda uma nova ordem poltica, baseada na
centraliza- o do poder.
(
) A Reforma promove uma profunda reviso religiosa e poltica na sociedade
europia do sculo XVI, marcando a passagem do mundo feudal para o mundo
moderno.
21. UFPE Sobre as guerras e revoltas que fortaleceram a formao dos Estados Modernos
europeus, relacione as colunas abaixo.
1. Portugal
( ) Guerra das Duas Rosas
2. Espanha
( ) Guerra dos Cem Anos
3. Inglaterra
( ) Guerra da Reconquista
4. Frana
( ) Revoluo de Avis
A seqncia correta :
a) 1,4,2, e 3
b) 3,4,1 e 2
c) 3,4,2 e 1
d) 2,1,4 e 3 e) 1,4,3 e 2
22. UFPB As Reformas Religiosas so parte fundamental do nascimento do Mundo Moderno, ocorrido entre os sculos XV e XVI. De fato, a religio esteve na base da
organi- zao scio-poltica dos Estados absolutistas. Nesse sentido, incorreto
afirmar:
a) A Reforma Protestante iniciou-se a partir da ruptura de Martinho Lutero, monge
agos- tiniano, com a hierarquia da Igreja Romana, apoiada por parte significativa
dos prn- cipes alemes.
b) A Reforma Anglicana est associada afirmao do absolutismo ingls, mantendo
boa parte da liturgia original do catolicismo romano, mas atribuindo Coroa a chefia
da Igreja.
c) A Reforma Calvinista deu origem a duas importantes correntes protestantes
conheci- das por puritanismo, na Inglaterra, e huguenote, na Frana. Ambas
perseguidas pelas respectivas monarquias, por no seguirem a religio oficial de
seus Estados.
d) A Contra-Reforma deu-se em resposta s mudanas ocorridas na sociedade,
resultan- te da ruptura dos protestantes, tendo-se estruturado a partir do Conclio de
Trento (1545) e se apoiado nas monarquias catlicas, como a Frana, a Espanha e
Portugal.
e) A Reforma Presbiteriana se deu nos pases da Europa do Leste, apoiando-se no
abso- lutismo Russo e influenciando o catolicismo no modelo de catequese
propagado pela Companhia de Jesus.
IMPRIMIR
GABARITO
27. UFPR
Estado absolutista, sociedade estamental, poltica mercantilista, explorao colonial e
desen- volvimento mercantil so partes constituintes de um todo denominado Antigo Regime.
Assim, o Antigo Regime apresentava componentes de origem feudal e componentes que
prenunciavam o capitalismo. devido a tal caracterstica que se pode considerar a Idade
Moderna como um perodo de transio do feudalismo ao capitalismo.
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GABARITO
29. UnB-DF A partir do sculo XV, inspirando-se nos princpios do direito romano, os
reis europeus passaram a reivindicar para si, de forma exclusiva, a capacidade de
legislar em funo de seu poderio real absoluto. Essa tendncia, no obstante, tinha um
significado mais terico que prtico. Com referncia a essas informaes, julgue os
itens seguintes, colocando (C) para as questes certas e (E) para as erradas.
( ) Desde fins do sculo XIII, os reis europeus vinham concentrado em suas mos os
poderes de Estado, sob a influncia de uma conjugao de fatores, como o desenvolvimento mercantil e as divergncias e contradies internas entre os interesses
aristocrticos e burgueses.
(
) Os letrados juristas europeus, municiados das doutrinas do direito romano,
contriburam para a formao do poderio real absoluto ao sugerirem aos reis que
subtrassem prerroga- tivas do direito cannico e costumeiro em proveito da
ampliao da autoridade central.
( ) Apesar da sua presena na administrao monrquica, inexistiu apoio ideolgico
de prelados formao da tese do direito divino da autoridade rgia e
concepo de que as deliberaes reais se conformavam com os preceitos
sagrados.
( ) A principal via de fortalecimento do poder absoluto dos reis construiu-se com o
rompi- mento da vassalidade e da feudalidade engendradas em sculos anteriores ao
sculo XV.
30. UFCE O Calvinismo se destacou dentre as demais correntes protestantes, uma vez que
defendia:
10
GABARITO
IMPRIMIR
33. PUC-RJ
A ti, Ado, no te temos dado nem uma sede determinada, nem um aspecto peculiar (...)
Eu te coloquei no centro do mundo, a fim de poderes inspecionar, da, de todos os lados, da
maneira mais cmoda, tudo que existe. No te fizemos nem celeste, nem terreno, mortal ou
imortal, de modo que assim, tu, por ti mesmo, qual modelador e escultor da prpria imagem,
segundo tua preferncia e, por conseguinte, para tua glria, possas retratar a forma que
gostarias de ostentar. Poders descer ao nvel dos seres embrutecidos; poders, ao invs, por
livre escolha de tua alma, subir aos patamares superiores que so divinos.
MIRANDOLA, Pico della. A dignidade do homem. (1486).
IMPRIMIR
GABARITO
11
O autor do texto acima, Pico della Mirandola, foi um dos defensores do humanismo
cristo. Assinale a afirmativa que no analisa corretamente as afirmaes desse autor.
a) Na cosmologia dos humanistas cristos, a ao divina de criao do universo teria
delegado ao homem uma centralidade e uma inventividade subordinadas, por sua
vez, oniscincia do Criador.
b) As idias de Pico della Mirandola influenciaram as formulaes de reformistas protestantes, em particular na elaborao do princpio da predestinao da alma,
defendi- do, entre outros, pelos calvinistas.
c) Os humanistas cristos promoveram a defesa de uma concepo de natureza humana
caracterizada, por um lado, pela imagem e semelhana com o Criador e,
paralelamen- te, pela valorizao do livre arbtrio.
d) O ideal de devoo de muitos humanistas cristos enfatizava a capacidade humana de
fazer-se a si prprio, exercitando a f de forma individualizada e guiando sua conduta
pela aplicao dos valores da tica crist.
e) Os valores humanistas inspiraram autores renascentistas a formular duras crticas a
membros da alta hierarquia da Igreja, cujas condutas contradiziam diretamente preceitos morais e dogmas do cristianismo.
34. U.E. Ponta Grossa-PR Com relao aos significados do termo burguesia, assinale o
que for correto.
01. Burguesia pode significar a camada social intermediria entre a nobreza
detentora hereditria do poder e da riqueza e o proletariado entendido como
classe dos trabalhadores manuais.
02. Burguesia pode significar o grupo social que apoiava as estruturas feudais em
vigor na Europa ainda no sculo XVIII.
04. Burguesia pode significar a classe detentora dos meios de produo, portadora dos
poderes econmico e poltico, cujo principal oponente o proletariado, que possui
apenas a sua fora de trabalho.
08. Burguesia pode significar tanto uma categoria econmica quanto um modo de vida.
16. Burguesia pode significar a camada social que, apegada aos princpios da Igreja
Catlica, condena a usura e a ambio material.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
35. UFPR Na transio entre a Idade Mdia e a Idade Moderna: (Coloque V nas questes
verdadeiras e F nas falsas)
( ) Na inspirao artstica da Renascena, os motivos religiosos constituram uma
exce- o. No conjunto das obras do perodo, este foi o caso de Velzquez e
Rembrandt.
( ) A arte renascentista preocupou-se com o homem e, tecnicamente, com o jogo de
cores, luzes e sombras, perspectiva e movimento.
(
) Os princpios do racionalismo e do humanismo tiveram origem na teologia
medie- val, que defendia a independncia da razo frente ao mundo espiritual.
( ) O homem do renascimento considerava-se inserido em um tempo novo, que
ex- pressava a concepo de mundo de uma sociedade marcada pelo
desenvolvimento da economia mercantil.
( ) O Renascimento artstico optou pelo gradual abandono dos valores e formas da
Antigidade Clssica que haviam sido resgatados durante a Idade Mdia.
( ) As Grandes Navegaes, ao abrirem novos mundos explorao dos europeus,
contri- buram para o questionamento de valores filosficos e culturais na poca
Moderna.
36. U.F. So Carlos-SP O calvinismo, doutrina constituda no sculo XVI europeu, foi tributrio, em muitos aspectos, dos princpios elaborados por Santo Agostinho, sobretudo
aquele que reafirma
a) o automartrio da carne como meio de purificao dos pecados.
b) a necessidade da concesso da graa divina para a salvao dos homens.
c) a superioridade do poder religioso sobre os negcios do Estado.
d) a necessidade de obras meritrias e santas para a salvao das almas.
e) a autoridade da instituio religiosa na absolvio dos pecados humanos.
37. UEMS Os textos abaixo referem-se a dogmas presentes em algumas religies.
Deus s um; Deus, o Absoluto, Ser que no gerou nem foi gerado. E nada h que se
Lhe assemelhe.
Alcoro, Captulo 112 - Livro Sagrado Muulmano.
(...) todos os deuses no so mais que vrios aspectos do nico Brama Absoluto.
Bhagavad Gita, texto sagrado hindu.
Pretende-se, verdade, que existiam outros deuses, quer no cu, quer na terra (e h um bom
nmero desses deuses e senhores). Mas, para ns, h um s Deus, o Pai, do qual procedem todas as
coisas (...) Primeira Carta de So Paulo aos Corntios, Cap. 8,
Versculos 5 e 6 Bblia, Livro Sagrado do Cristianismo.
12
Relacione os textos com os momentos histricos das regies citadas pode-se concluir que:
a) o monotesmo hebreu influenciou as religies crist, hindu e muulmana.
b) as religies citadas valorizavam muito a viso antropocntrica.
c) apesar das diferenas entre elas, comum a todas uma idia de unicidade csmica.
d) a luta entre o Bem e o Mal caracterstica das religies hindu e muulmana.
GABARITO
IMPRIMIR
39.
40. UFSE
Trata-se de um documento de alcance sem precedente, no qual Leonardo da Vinci
regis- trou apontamentos e pensamentos resultantes de suas pesquisas e experincias nos
campos da arte, da mecnica, da geometria, da hidrologia, da anatomia, da meteorologia,
do vo dos pssaros (...).
BRIZIO, Ana Maria. Os Cdices de Madri. Aput: O Correio da Unesco.
Rio de Janeiro : Fundao Getlio Vargas, Ano I, n. 1, 1973. p.9.
A partir do texto pode-se afirmar que Leonardo da Vinci foi um dos mais clebres
pensa- dores renascentistas que se aproximou da:
a) idia do carter mgico do conhecimento.
b) conquista dos conhecimentos espaciais.
c) realizao do princpio da universalidade.
d) compreenso da lei da gravitao universal.
e) aplicao do princpio do mtodo dedutivo.
41. Unirio
13
A tese luterana motivadora dos quatro sculos de separao afirmava que a salvao era:
a) objeto exclusivo da graa, isto , a predestinao;
b) fruto das boas obras e de uma vida virtuosa;
c) obtida somente pela f;
d) atingida pela combinao da f e das boas obras;
GABARITO
IMPRIMIR
GABARITO
14
A partir do texto acima, analise as afirmaes seguintes sobre a discusso que envolve
a temtica relativa aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
I. Da mesma forma que no debate verificado em 1992, atualmente existem grandes
controvrsias na opinio pblica brasileira quanto ao uso do termo
descobrimento, para descrever a chegada dos portugueses no Brasil.
II. possvel afirmar que o Descobrimento em si no mereceria uma comemorao
festiva, pois o episdio foi, na verdade, o incio de uma brutal conquista genocida
por parte dos portugueses, que dizimou a populao indgena e escravizou os
africanos.
III. O encobrimento da histria brasileira consistiria fundamentalmente em apresentar
o Descobrimento e a colonizao como um processo pacfico, civilizado e no-dizimatrio.
Quais esto corretas?
a) Apenas II.
d) Apenas II e III.
b) Apenas I e II.
e) I, II e III.
c) Apenas I e III.
44. U.F. Pelotas-RS Maquiavel aconselhou aos governantes do incio da Idade
Moderna formas de como manter o poder.
de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve determinar
as injrias que precisa levar a efeito, e execut-las todas de uma s vez, para no ter que
renov-las dia a dia. Deste modo, poder incutir confiana nos homens e conquistar-lhes o apoio,
benefician- do-os. Quem age por outra forma, ou por timidez ou por fora de maus conselhos,
tem sempre necessidade de estar com a faca na mo e no poder nunca confiar em seus
sditos, porque estes, por sua vez, no se podem fiar nele, merc das suas recentes e contnuas
injrias. As injrias devem ser feitas todas de uma s vez, a fim de que, tomando-se-lhes
menos o gosto, ofendam menos. E os benefcios devem ser realizados pouco a pouco, para que
sejam melhor saboreados.
IMPRIMIR
45.
FEI-SP Naquela que se tornou sua obra mais conhecida, Nicolau Maquiavel
desenvolve a noo de razo de Estado, essencial para a compreenso dos processos
polticos modernos. Freqentemente tido por maldito, inspirador de tiranos, Maquiavel
na verda- de construiu uma obra que encarava de maneira laica e realista a questo
poltica. Num trecho de seu livro, afirma que todos os profetas armados triunfaram, os
desarmados arruinaram-se. Podemos encontrar, nessa passagem, um elemento central
do chamado Estado Moderno, que se consolidava sua poca. Estamos falando:
a) da burocracia
b) da unificao de pesos e medidas
c) do estabelecimento de fronteiras
d) do controle aduaneiro
e) da construo de um Exrcito nacional
46. UFGO
(...) O prncipe que baseia seu poder inteiramente na sorte se arruina quando esta muda.
Acredito tambm que feliz quem age de acordo com as necessidades do seu tempo, e da
mesma forma infeliz quem age opondo-se ao que seu tempo exige.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Prncipe. Braslia: Ed. UnB, 1976. p.90.
IMPRIMIR
GABARITO
15
A formao dos Estados modernos na Europa Ocidental foi fruto de um complexo processo de alianas entre setores da nobreza e da nascente burguesia. O rei encarnava
essa tensa aliana que expressava as lutas polticas prprias ao perodo de formao do
capi- talismo.
Acerca do processo de formao dos Estados modernos, possvel afirmar que,
colocan- do C para as questes certas e E para as erradas.
( ) os princpios disseminados na obra de Nicolau Maquiavel, O Prncipe, so condizentes com a moralidade poltica medieval, que defendia a origem divina do
poder real; portanto, ao prncipe caberia aceitar os desgnios divinos e governar
para o bem da coletividade.
( ) Maquiavel elabora uma reflexo realista sobre o poder e o homem; portanto,
acon- selha o prncipe a governar em nome de uma razo destinada,
primordialmente, ao fortalecimento do poder soberano.
( ) a imagem do rei estava associada, desde a formao dos Estados feudais, a
princ- pios religiosos. Os rituais de coroao, mediados pela Igreja Catlica,
sacraliza- vam o poder real.
( ) o tumultuado processo revolucionrio francs disseminou um medo profundo nos
Estados monrquicos, que, posteriormente, formaram a Santa Aliana, para combater o avano dos movimentos revolucionrios.
47. Ao referir-se ao conjunto de prticas e de idias econmicas do sculo XVI na Europa,
Adam Smith, em seus escritos sobre a origem da riqueza das naes, afirmou: ...um
pas rico, tal como um homem rico, deve ser um pas com muito dinheiro: e juntar
ouro e prata num pas deve ser a mais rpida forma de enriquec-lo. (apud
HUBERMAN Leo. Histria da Riqueza do Homem. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
p.130). Considerando a afirmao contida acima, correto afirmar que:
01. Adam Smith refere-se teoria da mais-valia que fundamentou as relaes
capitalis- tas caractersticas da passagem do feudalismo para o capitalismo.
02. Adam Smith refere-se ao Metalismo, base do Mercantilismo, praticado pelas
naes poderosas e emergentes da Europa, tais como Espanha e Portugal, no incio
da Idade Moderna.
04. a acumulao de ouro e prata mencionada na obra de Adam Smith foi obtida pelas
Coroas espanhola e portuguesa atravs da explorao de suas colnias, especialmente as da Amrica.
08. Adam Smith refere-se prtica dos cercamentos de terras na Inglaterra e nas
facili- dades de explorar minas de ouro e prata mediante o emprego de mquinas a
vapor.
16. Adam Smith refere-se acumulao de ouro e prata como um princpio
fundamental da teoria do livre mercado, inspirada na expresso francesa laisserfaire.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
49. Unifor-CE
16
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GABARITO
Pode-se afirmar que o momento histrico, referido no texto, entre outros fatos
importan- tes, caracterizado
I. pela Reforma Protestante, dividindo a cristandade ocidental (em catlicos e protestantes).
II. por um esprito crtico e uma acentuada influncia do pensamento grego e romano.
III. pelo esprito liberal (liberalismo), fazendo surgir e consolidando os estados
nacionais
europeus.
Das afirmaes, somente
a) I est correta.
b) II est correta.
c) I e II esto corretas.
d) I e III esto corretas.
e) II e III esto corretas.
51. U. Uberlndia-MG/Pias A Revoluo Comercial, definida como o conjunto de mudanas que se operaram na economia mundial entre os sculos XV e XVII e que consolidou de forma definitiva os alicerces do mundo capitalista, foi devida:
a) Ao acesso ao mar Mediterrneo que tornou o comrcio uma atividade de escala
mundial. b) acumulao primitiva de capitais, verificada durante o perodo da
Revoluo Industrial. c) s repercusses econmicas das viagens ultramarinas de
descobrimento.
d) Ao comrcio colonial ingls e francs no continente americano.
52. UFR-RJ
III Tem sido hbito, at agora, de certos homens segurar-nos como propriedade sua, visto
que o Cristo nos libertou (...). Por isso, julgamos estar garantido que seremos libertados da
servido.
Manifesto dos Camponeses Alemes Revoltados, 1525.
Deus prefere que existam governos, por piores que sejam, do que permitir ral que se
amo- tine, por mais razo que tenha.
LUTERO, Martinho. Primeira metade do sculo XVI.
Por mais que Lutero e os camponeses alemes tivessem crticas comuns Igreja
Catlica da poca, existiam srios pontos de conflito entre eles. A raiz deste choque
est:
17
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GABARITO
Sobre as alteraes sociais que fazem parte desse contexto, assinale o que for correto.
01. O processo da Contra-Reforma inclui, entre outras manifestaes, a reforma e o
surgimento de ordens religiosas e a reestruturao do Santo Ofcio.
02. A Reforma Catlica no significou apenas a disputa com as igrejas reformadas
pro- testantes, a reafirmao doutrinria e a reorganizao institucional. Significou
tam- bm um profundo revigoramento da espiritualidade e do sentimento religioso
dos membros da Igreja Catlica.
04. As concepes sociais dos grupos que se dedicavam s atividades produtivas
capita- listas harmonizavam-se com as teorias religiosas catlicas, defensoras do
justo pre- o, isto , da venda da mercadoria pelo preo da matria-prima
utilizada, acrescido do valor da mo-de-obra.
08. O movimento reformista, dentro e fora da Igreja catlica, foi produto de um amplo
questionamento sobre a natureza do homem, suas concepes e seu relacionamento
com Deus. Assim, a Reforma somou-se ao Renascimento no sentido de levar o homem a refletir sobre si mesmo e sobre suas condies de vida e de liberdade.
16. O Cisma de Avignon, processo que dividiu definitivamente a cristandade
ocidental, inseriu-se no movimento de transformaes polticas e sociais pelas
quais a Europa passou a partir do sculo XVI.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
18
GABARITO
Shakespeare.
IMPRIMIR
57. UECE O fim do perodo feudal se caracterizou pela renovao cultural, artstica e
filo- sfica, em contraposio aos valores medievais at ento predominantes. Com
relao a est nova viso do mundo, podemos afirmar corretamente que:
a) apesar da renovao cultural, a concepo teolgica do mundo, tpica do perodo
me- dieval, permaneceu predominante na Europa.
b) ao recuperar os valores da Antigidade Clssica, o Renascimento abandona a
religio e a cultura crist.
c) as mudanas culturais correspondiam aos nascentes interesses burgueses, que
valorizavam o luxo ostensivo e o desperdcio de riquezas em festas e bens
culturais.
d) o prprio termo Renascimento corresponde a uma tentativa de recuperar os valores
antropocntricos da Antigidade clssica, esquecidos pela Idade Mdia.
19
59. UFR-RJ
(...) a teoria das propores alcanou um prestgio inaudito na Renascena. As propores
do corpo humano eram louvadas como uma realizao visual da harmonia musical, foram
reduzidas a princpios aritmticos e geomtricos gerais.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais.
So Paulo, Perspectiva, 1976. p. 131.
GABARITO
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61. UFSC O trecho abaixo um dilogo entre D. Quixote e seu fiel escudeiro Sancho
Pan- a, personagens da monumental obra de Miguel Cervantes, Dom Quixote de La
Mancha.
... Quais gigantes? Disse Sancho Pana.
Aqueles que ali vs respondeu o amo. (...)
Olhe bem Vossa Merc disse o escudeiro que aquilo no so gigantes, so moinhos
de vento. (...)
Bem se v respondeu Dom Quixote que no andas corrente nisto das aventuras,
so gigantes, so; e se tens medo tira-te da e pe-te em orao enquanto eu vou entrar com
eles em (...) desigual batalha. ...
CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote de La Mancha.
So Paulo, Abril Cultural, 1981, p. 55.
20
IMPRIMIR
GABARITO
21
GABARITO
d) protecionismo
e) plano Marshal
67.
IMPRIMIR
68.
22
U.E. Maring-PR O incio dos tempos modernos marcado por uma srie de
transfor- maes, dentre as quais o Renascimento, no campo intelectual. Sobre este
assunto, assi- nale o que for correto.
01. A literatura renascentista valorizava a Igreja, a nobreza e sobretudo o ideal da
cavala- ria. Essa valorizao pode ser observada na obra literria Don Quixote de
La Mancha.
02. O Renascimento, movimento cultural ligado ao passado, tambm produto das
con- dies histricas do final do feudalismo. O grande desenvolvimento
econmico das cidades da Itlia at o final do sculo XVII possibilitou o mecenato
e contribui para explicar o fato de o Renascimento ter sido um fenmeno
exclusivamente italiano.
04. A cincia renascentista questionou a tradio como forma de obteno do conhecimento cientfico. Assim sendo, procurou explicar o mundo a partir de novas
teorias, fugindo s interpretaes msticas, tpicas do perodo histrico anterior.
08. Em seus aspectos artsticos, o Renascimento foi caracterizado por uma
preocupao com a figura humana. Essa preocupao possibilitou a valorizao do
nu e a busca da perfeio ao retratar os homens, conduziu a uma aproximao
entre a arte e a cincia e contribuiu para o desenvolvimento de estudos de anatomia
e de novas tc- nicas de produo de cores e de perspectiva.
16. A oposio mentalidade predominante no perodo medieval levou os renascentistas redescoberta da Antigidade Clssica.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
69. FUVEST-SP
praticamente impossvel treinar todos os sditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao
mesmo tempo mant-los obedientes s leis e aos magistrados.
Jean Bodin, terico do absolutismo, em 1578.
GABARITO
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72. UECE
A superioridade das Monarquias sobre os senhores feudais acentuou-se: os castelos feudais
deixaram de ser invulnerveis com o desenvolvimento da artilharia; a criao de exrcitos
profissi- onais, convertidos em poderosos sustentculos das monarquias, libertaram-nas da at
ento im- prescindvel ajuda da nobreza feudal, cuja principal instituio militar a cavalaria
tornou-se intil diante da infantaria com arcabuzes e mosquetes.
AQUINO, Rubim Leo et alli. Histria das Sociedades. Das Sociedades Modernas s Sociedades Atuais. 2 ed.
Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, 1983. p. 24.
23
GABARITO
74. UFSC
Eu, Galilei, filho do falecido Vicenzo Galilei, Florentino, de setenta anos de idade, intimado
presena deste Tribunal e ajoelhado diante de vs, Eminentssimos e Reverendssimos Senhores
Cardeais Inquisidores-Gerais (...) tendo diante dos olhos e tocando com as mos os Santos
Evan- gelhos (...) considerando que aps ser intimada uma injuno (...) para que eu deixasse
a intei- ramente falsa opinio de estar o Sol no centro do mundo e imvel e a Terra no estar no
centro do mundo e mover-se (...), escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina, j
condenada (...) abjuro, amaldio e detesto os citados erros e heresias (...).
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GABARITO
24
IMPRIMIR
78. UFSE A organizao dos Estados nacionais, na poca Moderna, foi motivada por diversos acontecimentos importantes que faziam parte do contexto histrico europeu, na
transio do sistema feudal para uma ordem burguesa. Dentre esses acontecimentos
des- taca-se:
a) a Reforma Protestante, responsvel pelo surgimento de igrejas crists dissidentes
que reduziram a autoridade espiritual dos papas e assentaram um golpe decisivo nas
suas pretenses de disputar com os reis o poder temporal.
b) a Unificao Italiana, responsvel pelo desenvolvimento cultural ligado s artes e letras, forneceu o suporte lingstico para a criao de uma lngua nacional e acabou
com a fragmentao associada aos inmeros dialticos.
c) o movimentos das Cruzadas, responsvel pela abertura do comrcio entre o Mediterrneo e o Atlntico que possibilitou o surgimento da burguesia que, se aliando ao
rei, forneceu as condies econmicas essenciais centralizao do poder.
d) a Peste Negra, responsvel pela dizimao de grande parte da populao europia
que enfraqueceu a autoridade do clero e acelerou o processo de concentrao do
poder nas mos do soberano.
e) o Liberalismo, responsvel pelo surgimento da doutrina da soberania do Estado que
rompeu definitivamente com a concepo medieval de autoridade ao defender o
poder absoluto dos reis.
25
79. UFR-RJ A Inquisio era uma instituio catlica destinada a combater as heresias,
na Europa, desde o sculo XII. Mas foi na Espanha do sculo XVI que alcanou sua
maior efetividade. Combatiam, alm dos hereges, bruxas, assassinos, sodomitas,
polgamos... Combatiam tambm o judasmo, o luteranismo e o maometismo. Os
interrogatrios no possuam advogados, nomes dos denunciantes nem relao de
crimes. Mortes por flage- lao, estrangulamento e ties acesos eram devidamente
autorizadas pelos papas.
Diferentes prticas de torturas eram aprovadas pelos estados catlicos. No nos custa
lembrar que a Igreja Catlica servia aos interesses dos Estados, principalmente no que
concerne catequizao colonial.
a) Cite duas outras prticas da Contra-Reforma Catlica.
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GABARITO
82. UFRJ
Vivo s, com um criado. A casa em que moro prpria, fi-la construir de propsito, levado
de um desejo to particular que me vexa imprimi-lo, mas v l. Um dia, h bastantes anos,
lembrou- me reproduzir no Engenho Novo a casa em que me criei na antiga rua de Mata-cavalos,
dando-lhe o mesmo aspecto e economia daquela outra, que desapareceu. Construtor e pintor
entenderam bem as indicaes que lhes fiz: o mesmo prdio assobradado, trs janelas de
frente, varanda ao fundo, as mesmas alcovas e salas. Na principal destas, a pintura do teto e
das paredes mais ou menos igual umas grinaldas de flores midas e grandes pssaros que
as tomam nos bicos, de espao a espao. Nos quatro cantos do teto as figuras das estaes, e
ao centro das paredes os medalhes de Csar, Augusto, Nero e Massinissa, com os nomes por
baixo... No alcano a razo de tais personagens.
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Companhia Jos Aguillar Editora, 1971. p.809-10. V.1.
26
GABARITO
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85. UFR-RJ
...se de globo mundo que se trata e de imprio e rendimentos que imprios do, faz o
infante D. Henrique fraca figura comparado com este D. Joo, quinto j se sabe de seu
nome na tabela dos reis, sentado numa cadeira de braos de pau-santo, para mais
comoda- mente estar e assim com outro sossego atender ao guarda-livros que vai
escriturando no rol os bens e as riquezas, de Macau as sedas, os estofos, as porcelanas,
os lacados, o ch, a pimenta, o cobre, o mbar cinzento, o ouro, de Goa os diamantes
brutos, os rubis, as prolas, a canela, mais pimenta, os panos de algodo, o salitre, de Diu
os tapetes, os mveis tauxiados, as colchas bordadas, de Melinde o marfim, de
Moambique os negros, o ouro, de Angola outros negros, mas estes menos bons, o
marfim, que esse, sim, o melhor do lado ocidental da frica, de So Tom a madeira,
a farinha de mandioca, as bananas, os inhames, as galinhas, os carneiros, os cabritos, o
ndigo, o acar de Cabo Verde alguns negros, a cera, o marfim, os couros, ficando
explicado que nem todo o marfim de elefan- te, dos Aores e Madeira os panos, o trigo,
os licores, os vinhos secos, as aguardentes, as cascas de limo cristalizadas, os frutos, e
dos lugares que ho-de vir a ser Brasil o acar, o tabaco, o copal, o ndigo, a madeira, os
couros, o algodo, o cacau, os diamantes, as esme- raldas, a prata, o ouro, que s deste
vem ao reino, ano por ano, o valor de doze a quinze milhes de cruzados, em p e
amoedado, fora o resto, e fora tambm o que vai ao fundo ou levam os piratas...
SARAMAGO, Jos. Memorial do convento.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994, p. 227-8.
27
O trecho acima remete formao e expanso dos imprios coloniais entre os sculos
XV e XVIII. O Mercantilismo era dos principais pilares dos Estados Nacionais
europeus dessa poca.
Identifique quatro caractersticas do mercantilismo.
IMPRIMIR
GABARITO
86.
88. UFR-RJ
A monarquia absolutista, com uma longa gestao no esprito da realeza, tornou-se a
realida- de dominante em Frana apenas durante o reinado de Luiz XIV (1643 1715). A
Fronda de 1648
1653 representou a ltima vez que sees da nobreza territorial pegaram em armas contra a
realeza centralizadora.
SKOCPOL, Theda. Estados e Revolues Sociais.
Lisboa, Editorial Presena, 1985. p. 62.
28
Considerando-se que o marco tradicional do final da Idade Mdia o sculo XV, tal
afirmao sobre esse perodo da histria inglesa justifica-se em razo da:
a) derrota da Igreja Catlica, com a ascenso do anglicanismo e sua adoo como religio oficial do Estado;
b) instaurao da repblica liberal e presidencialista, que se consolidou no poder apesar
da oposio monrquica;
c) unificao da Inglaterra que, sob um monarca absoluto, superou a fragmentao
pol- tica feudal;
d) vitria da Revoluo Inglesa, que aboliu direitos feudais e submeteu o rei ao poder do
Parlamento.
GABARITO
90. UFRJ
Nos ltimos dias, recebemos duas notcias extradas de uma s raiz venenosa, a intolerncia. A
primeira assustou pela violncia (...) das bombas enviadas contra a Anistia Internacional e outros
defensores dos direitos civis. A segunda estarreceu os cristos, com o anncio do texto Dominus
Jesus decretando o fim das rduas tentativas ecumnicas do Conselho Vaticano 2. No sei qual
desses eventos ocasiona maior dor nas almas. As bombas crescem no solo frtil dos
antemas (maldies) religiosos, esse o testemunho da histria. Lendo os escritos
emanados da Cria Romana nesses ltimos tempos, vemos um retorno aos sculos 16 e 17
poca em que as fogueiras arderam em nome do amor. (...) creio ser o novssimo documento
do Vaticano uma reiterada abertura imposio de crenas, em desafio ao ensino de Paulo: O
temor da punio torna-se a nova regra, em prejuzo do dever da conscincia, Romanos 13, 5
IMPRIMIR
91. UFRN
Os Cabeas Redondas (round-heads) receberam esse nome pelo corte de cabelo que
usavam: curto, de forma arrendodada, desprezando a moda correntes dos cabelos longos
entre os mem- bros da corte... A partir das vitrias militares sobre os Cavaleiros, conseguiram
a rendio do rei em 1646. Entretanto, Carlos I reorganizou seus soldados e recomeou a
guerra, sendo derrotado definitivamente pelos Cabeas Redondas de Cromwell. Preso, Carlos I
foi julgado pela Alta Corte de Justia a mando do Parlamento, sendo condenado morte.
Em janeiro de 1649 o rei foi decapitado em frente ao palcio de Wbiteball, em Londres.
HILL, C. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revoluo Inglesa.
So Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 179.
Com relao aos fatos citados no texto acima, correto afirmar que:
a) o Parlamento, ao executar o rei, atacava um princpio central do Estado Absolutista,
que era a idia da origem divina do poder real e de sua incontestvel autoridade.
b) os Cabeas Redondas defendiam no apenas a extino do regime monrquico como
tambm a luta armada contra naes que tivessem esse regime.
c) a Revoluo Inglesa questionava a legitimidade do Antigo Regime Monrquico e
de- sencadeou uma srie de revolues, pondo fim ao Estado Moderno na Europa.
d) a Revoluo Inglesa estava afinada com os interesses da nascente burguesia,
manten- do alguns privilgios da nobreza, ligada Igreja Anglicana.
29
92. UFR-RJ A Reforma Protestante marcou profundamente o modo de pensar da sociedade ocidental crist. Porm, as razes da Reforma Protestante podem ser encontradas
muito antes do sculo XVI, antes mesmo dos descontentamentos da nobreza e da
burguesia europia com a Igreja Catlica.
Atualmente no Brasil, presenciamos um desenvolvimento muito grande de novas seitas
e religies que prometem e propagandeiam toda sorte de milagres. Esta ideologia milagreira e a atuao poltica dessas igrejas no devem ser desprezadas para que
compreen- damos melhor o nosso momento histrico.
a) Cite duas causas da Reforma Protestante.
IMPRIMIR
GABARITO
Voltar
Avanar
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1. b
2. c
3. b
4. b
5. d
6. b
7. V V F F F V
8. b
9. d
10. C C E E
11. c
12. F V V V F
13. c
14. e
15. d
16. 01 + 04 = 05
17. 02 + 04 + 08 + 16 = 30
18. c
19. V F V F F
20. C C E C
21. c
22. e
23. c
24. b
25. d
26. 01 + 02 + 08 + 16 = 27
27. V V V F F V
28. a
29. C C E E
30. a
31. b
32. b
33. b
34. 01 + 04 + 08 = 13
35. F V F V F V
36. b
37. c
38. V F V F V
Voltar
39. d
40. c
41. c
42. d
43. d
44. c
45. e
46. E C C C
47. 06
48. b
49. c
50. 02 + 04 + 08 + 16 = 30
51. c
52. b
53. 01 + 02 + 08 = 11
54. e
55. F V F V
56. d
57. d
58. c
59. c
60. b
61. 01 + 02 + 08 + 16 + 32 = 59
62. c
63. V F V V V
64. d
65. d
66. c
67. d
68. 16 + 08 + 04 = 28
69. d
70. c
71. c
72. d
73. d
74. 01 + 04 + 16 = 21
75. 03
76. a
Avanar
IMPRIMIR
Voltar
Avanar
GABARITO
IMPRIMIR
Voltar
Avanar
e) porta-voz das categorias dominantes, criou todo um conjunto de direitos polticos que
mascarava as contradies sociais do pas e ignorava a distncia entre a lei e a
realidade.
Voltar
Avanar
GABARITO
IMPRIMIR
GABARITO
9. UFES Se o voto deixasse de ser obrigatrio, o senhor iria votar nas prximas eleies?
IMPRIMIR
O Globo, 3/8/98.
Conforme a pesquisa do Ibope, atualmente, mais da metade dos eleitores no faz questo
de votar. Entretanto, durante o perodo do Imprio, de acordo com a Constituio de
1824, no Brasil era o sistema eleitoral que restringia a participao poltica da maioria,
pois:
a) garantia a vitaliciedade do mandato dos deputados, tornando raras as eleies;
b) convocava eleies apenas para o cargo de Primeiro Ministro, conforme
regulamenta- o do Parlamentarismo;
c) concedia o direito de votar somente a quem tivesse certa renda, sendo os votantes
selecionados segundo critrios censitrios;
d) promovia eleies em Portugal, com validade para o Brasil;
Arruda.
IMPRIMIR
GABARITO
13. UECE
Em 1824 no se tratava da contradio de interesses coloniais e metropolitanos. Persistiam
a, no obstante tratar-se de pas politicamente independente, as mesmas condies de
privilegia- mento no s dos comerciantes reinis e seus representantes estabelecidos no pas,
como tam- bm dos ingleses, cuja penetrao no Brasil foi determinada pelos acordos de
1810.
ARAJO, M do Carmo R. A Participao do Cear na Confederao
do Equador. In: SOUZA, Simone de. (coord.) Histria do
Cear.
Fortaleza: Fundao Demcrito Rocha, 1994. p. 146.
14. PUC-RJ As alternativas abaixo apresentam exemplos de permanncias ou continuidades na formao social brasileira, ao longo da primeira metade do sculo XIX,
exceo de:
a) a famlia patriarcal extensa;
b) o trabalho escravo negro;
c) o exclusivo comercial;
d) a economia de base agrcola;
e) o regime de padroado.
GABARITO
15. UNIRIO
IMPRIMIR
16. PUC-PR O estudo da Carta Outorgada de 1824, Ato Adicional de 1834 e Constituio
Republicana de 1891 mostra, no Brasil, notvel evoluo poltica.
Assinale a alternativa correta:
a) O Ato Adicional de 1834 atribui s provncias a mesma autonomia estabelecida pela
Constituio de 1891.
b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se nos Estados Unidos, a
Constituio de 1891 baseou-se em modelo europeu.
c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro poderes, reduzidos a trs na
Constitui- o de 1891, com a supresso do Poder Moderador.
d) A Religio catlica Apostlica Romana, oficial no Imprio, assim continuou na Repblica, com base em artigo especfico na Constituio de 1891.
e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de Estado do Brasil de unitria em
federativa.
IMPRIMIR
GABARITO
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GABARITO
23. UFPR O imperador D. Pedro I abdicou em favor de seu filho, Pedro de Alcntara, em 7 de
abril de 1831. Devido menoridade do prncipe, seguiu-se o chamado perodo Regencial
(1831 1840). Sobre este perodo, coloque V para as questes verdadeiras e F para as falsas:
( ) D. Pedro I renunciou porque no atendia mais aos interesses brasileiros, aps envolver-se em fatos como a dissoluo da Constituinte, a represso violenta Confederao do Equador e a sucesso portuguesa.
(
) De seu incio at 1837, a Regncia pode ser considerada uma experincia
autorit- ria e unificadora que restringiu, ainda mais, a autonomia das provncias.
( ) O perodo que se iniciou com a abdicao foi um dos mais agitados do Imprio
Brasileiro, com a ecloso de inmeras revoltas, como a Cabanagem, no Par, a
Far- roupilha, no Rio Grande do Sul, a Sabinada, na Bahia, e a Balaiada, no
Maranho.
( ) A Guarda Nacional, criada pelo padre Diogo Antnio Feij, em 1831, reforou o
poder dos latifundirios, tornando-os representantes locais dos interesses do
gover- no central.
( ) A Constituio Imperial, outorgada em 1824, foi reformulada em parte pelo Ato
Adicional de 1834 que, entre outras medidas, criou as Assemblias Legislativas
provinciais e transformou a Regncia Trina em Regncia Una e eletiva.
24. UFPI Na dcada de trinta do sculo XIX, a Provncia do Piau participou da Balaiada, que pode ser definida como:
a) uma insurreio de carter popular.
b) uma conspirao de ideologia positivista.
c) um movimento em prol da monarquia.
d) uma articulao dos criadores de gado e dos bacharis.
e) uma sedio em defesa da reforma agrria.
25. PUC-PR Instalado em 1822, o Imprio do Brasil encontrou dificuldades no reconhecimento de sua Independncia por parte dos Estados europeus.
Essas dificuldades existiam devido:
a) ao fato de o Brasil ter pesadas dvidas em vrias capitais europias;
b) ao fato de ter estabelecido a forma monrquica de governo;
c) sua prpria organizao interna, pois a Constituio de 1824 afastava o voto
direto, secreto e universal;
d) poltica reacionria e antinacionalista definida no Congresso de Viena e praticada
por vrias potncias europias;
e) negativa do governo de D. Pedro I em restituir a Provncia Cisplatina aos seus
povoa- dores de origem castelhana.
26.
27. FATEC-SP
IMPRIMIR
GABARITO
IMPRIMIR
GABARITO
31. UFRS Associe as afirmaes apresentadas na primeira coluna com os movimentos sociais ocorridos na primeira metade do sculo XIX referidos na segunda coluna.
1. Cabanada
2. Sabinada
3. Cabanagem
4. Balaiada
( ) Foi uma revolta de carter anti-regencial e federalista, contando com o apoio das
camadas mdias e baixas da sociedade, que queriam manter a Bahia independente
at a Maioridade de Dom Pedro II.
( ) Iniciou como um movimento da elite paraense contra a centralizao poltica.
Trans- formou-se numa rebelio popular de ndios e camponeses que chegou a
tomar o poder durante quase um ano.
( ) Foi um movimento popular de carter restaurador ocorrido em Pernambuco e
Ala- goas. Os revoltosos defendiam o retorno de Dom Pedro I e eram favorveis
reco- lonizao do Brasil.
A sequncia correta de preenchimento dos parnteses de cima para baixo :
a) 1 2 4
b) 1 3 4
c) 4 1 2
d) 4 2 1
e) 2 3 1
32. U. Catlica Dom Bosco-MS
O golpe da maioridade referido na
ilustrao constitui:
a) uma estratgia usada por Portugal,
visando recolonizar o Brasil;
b) uma imposio da famlia Orleans
e Bragana, a fim de dar continuidade monarquia portuguesa no
Brasil;
c) o resultado da campanha realizada
pelos liberais, com o objetivo de
retornar ao poder;
d) o recurso usado pelos farroupilhas para centralizar o poder na figura do rei;
e) uma expresso pejorativa que os progressistas usavam para criticar a ascenso de D.
Pedro II ao poder.
33. UEMS Entre os vrios movimentos rebeldes ocorridos no Brasil, durante a poca da
Regncia (1831-1840), podem ser includos:
a) a revolta do Forte de Copacabana, a rebelio do Contestado e a Revoluo Federalista;
b) a Intentona Comunista, a Revolta da Chibata e a Revoluo Praieira;
c) a Cabanagem, a Balaiada e a Revoluo Farroupilha;
d) a Guerra de Canudos, a Sabinada e a Revolta da Vacina;
e) a Revoluo Praieira, a Revolta da Armada e a Revoluo Constitucionalista.
34. UFR-RJ
SONETO
(Feito quando foi solto em 1830)
Para quando, oh! Brasil, bem reservas
Numa cega apatia alucinado,
No vs teu solo aurfero ultrajado.
Por drages infernais frias protervas? (...)
Ainda no tens, Tamoio, povo bravo;
Setas ervadas contra o lusitano
Que pretende fazer-te seu escravo? Eia!
Dos lares teus, despe o engano Quem
nasceu no Brasil no sofre agravo, E
quem v um Imperador, v um tirano.
GABARITO
10
Vocabulrio:
Agravo. Sm. Ofensa, injria, afronta.
Setas ervadas. Setas envenenadas.
Protervo [Adj.]. Impudente, insolente, descarado.
Cipriano Barata teve ativa participao nos movimentos polticos brasileiros da
primeira metade do sculo XIX, com discurso libertrio denunciando arranjos polticos
das elites sempre em prejuzo da populao desfavorecida. Os versos deste
revolucionrio brasilei- ro identificam um dos momentos de crise poltica no Brasil
Imperial, qual seja:
a) o enfraquecimento poltico de D. Pedro I, sua aproximao do partido portugus e
a repulsa dos brasileiros a este comportamento;
b) a negativa dos setores conservadores em aceitar a decretao da maioridade de D.
Pedro II;
c) a contestao dos governos regenciais por movimentos armados nas provncias de
norte a sul do Brasil;
d) a expulso dos Tamoios de suas terras pelos cafeicultores interessados na expanso
de sua atividade econmica;
e) o incio do governo de D. Pedro I com a expulso de contingentes militares
portugue- ses e a afirmao de um nacionalismo brasileiro.
35. UFRJ
IMPRIMIR
36. UFR-RJ
A massa popular a tudo ficou indiferente, parecendo perguntar como o burro da fbula:
no terei a vida toda de carregar a albarda?
SAINT HILAIRE, August de. A segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a So Paulo. So Paulo: Companhia
Editora Nacional. 1932 p.171.
Saint Hilaire era um botnico francs que, entre 1816 e 1822, viajou pelo Brasil, estudando a flora do pais. Estava por aqui quando da ruptura poltica dos laos coloniais
entre Brasil e Portugal, ocasio em que escreveu as palavras acima. Albarda, segundo o
dicionrio Aurlio, significa sela grosseira, enchumaada de palha, para bestas de
carga. E tambm opresso, vexame, humilhao. No contexto da descolonizao da
Amrica Latina, a ausncia da participao popular no processo de independncia
poltica no foi exclusividade brasileira. O processo de independncia poltica do
Brasil, contudo, teve peculiaridades notveis.
Indique quatro acontecimentos caractersticos desse processo, no sculo XIX.
IMPRIMIR
GABARITO
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e
c
a
d
a
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d
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01
VFFVF
c
c
c
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d
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d
d
d
FVFV
a
VFVVV
a
d
a
c
b
d
b
e
c
c
a
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Avanar
IMPRIMIR
GABARITO
1. UEMS Quando os espanhis conquistaram as terras do continente americano recorreram ao trabalho indgena para desenvolver a produo econmica, adotando, como formas de explorao do trabalho dos indgenas:
a) a hacienda e a plantagem;
b) a mita e o arrendamento;
c) a corvia e o asiento;
d) a mita e a encomienda
e) a parceria e a encomienda.
2. PUC-RJ Sobre as relaes estabelecidas entre europeus e povos nativos do continente
americano por ocasio das conquistas e colonizao das terras no Novo Mundo, esto
corretas as afirmativas, a exceo de:
a) A catequese das populaes nativas, fundamentada no princpio da tolerncia
religio- sa, viabilizou o enraizamento dos valores cristos.
b) A ocorrncia de guerras e a propagao de epidemias contriburam de modo
significa- tivo para a drstica reduo demogrfica das populaes nativas.
c) Entre as imagens que os europeus construram acerca do Novo Mundo, destacavamse as vises que ressaltavam a pureza dos povos nativos e a fertilidade da terra.
d) O estabelecimento de alianas blicas, favorecidas pelas rivalidades entre os povos
nativos, contribuiu para a conquista europia.
e) Os conquistadores europeus valeram-se de prticas de escambo e formas de trabalho
compulsrio, j existentes entre os povos nativos da Amrica, para consolidarem novas relaes de dominao.
3.
Voltar
Avanar
Voltar
Avanar
4.
GABARITO
6. UFR-RJ
1785
Cidade do Mxico
Sobre a Literatura de Fico na poca Colonial
O vice-rei do Mxico, Matias de Glvez, assina um novo decreto a favor dos trabalhadores
ndios. Recebero os ndios salrio justo; bons alimentos e assistncia mdica; e tero duas
horas de descanso ao meio dia, e podero mudar de patro quando quiserem.
IMPRIMIR
GALEANO, Eduardo. As caras e as mscaras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p. 107.
O autor procura ironizar com o ttulo dado ao texto as prticas desenvolvidas pelos
espa- nhis na Amrica, j que:
a) os indgenas trabalhavam legalmente como escravos dos espanhis sendo falsa a
idia de salrio justo e boas condies de vida e trabalho;
b) apesar das vrias legislaes sobre o assunto, ocorria, na prtica, uma superexplorao do trabalho indgena sob os regimes da mita ou da encomienda;
c) a situao dos indgenas americanos era, na poca, bem melhor do que propunha o
decreto do vice-rei do Mxico pela presso exercida a favor deles pela Igreja
Catlica;
d) os indgenas no podiam nunca mudar de patro pois este fora o rei da Espanha, que
no abria mo dessas prerrogativas;
e) o decreto no tinha razo de ser, pois os indgenas mexicanos tinham sido completamente dizimados pela conquista e pelo trabalho de explorao mineral no sculo
XVI.
7. PUC-RJ
Diziam que haviam visto chegar em sua terra certas pessoas muito diferentes de nosso
costu- me e vestirio, que pareciam viracochas, que o nome pelo qual antigamente
denominamos o Criador de todas as coisas...; primeiro porque se diferenciavam muito de
nosso traje e semblan- te...; andavam em uns animais muito grandes, os quais tinham os ps de
prata...; porque os viram falar sozinhos em uns panos brancos como uma pessoa falava com
outra...; uns eram de barbas negras e outros de barbas vermelhas e os viam comer em prata; e
tambm porque tinham yllapas, nomes que ns temos para os troves e isto diziam por causa
dos arcabuzes, porque pensavam que eram troves do cu...
Descrio dos conquistadores atribuda a Titu Cusi Yupanqui, filho de Manco II que ocupou o trono inca em Vilacamba, de
1557 a 1570, ditada ao agostiniano Frei Marcos Garcia.
O relato apresenta algumas idias que, num primeiro momento, os incas construram a
respeito dos conquistadores espanhis. Sobre elas esto corretas as seguintes afirmativas, com exceo de:
a) Os incas admiraram-se com a leitura dos citados panos brancos, por no
possurem um sistema de escrita. Seus poemas narrativos, oraes e estrias eram
transmitidos oralmente de gerao a gerao.
b) Os incas acreditavam que comer em objetos de prata e usar trajes que no expressassem as slidas hierarquias sociais eram atitudes consideradas ofensivas aos deuses;
o uso da barba era, pelo mesmo motivo, proibido entre eles.
c) Os homens a cavalo pareceram inicialmente populao indgena pessoas disformes
e monstruosas, de duas cabeas mas um s corpo, uma vez que esses animais velozes
e de grande porte eram totalmente desconhecidos no altiplano.
d) Como acontecera com os astecas, a chegada dos homens brancos foi num primeiro
momento vista pelos incas como o retomo dos deuses, de Viracocha e seus filhos.
Antigos pressgios, nas duas culturas, j anunciavam essa possibilidade.
e) As armas de fogo, tal como as montarias, no s assustavam facilmente a populao
camponesa; eram expresso de uma incomparvel superioridade militar e tcnica ignorada at ento pelos incas.
IMPRIMIR
GABARITO
8. UFPR
Ao longo dos primeiros duzentos anos de dominao colonial, os espanhis desenvolveram
um setor mineiro que permitiu a manuteno da economia metropolitana e da posio
internacional espanhola em meio s demais naes da Europa Ocidental. As primeiras
descobertas ocorreram no Mxico e no Peru. (...) Foi exatamente nessas regies que os
espanhis abriram as minas e criaram os subsetores vinculados aos ncleos mineiros e s
grandes propriedades fundirias dedi- cadas lavoura e pecuria. O sucesso da empresa
literalmente dizimou a populao indgena e destruiu as estruturas agrrias anteriores
conquista. A estncia, unidade produtora voltada para a pecuria, surgiu das runas dessas
culturas dizimadas pelos espanhis.
STANLEY, J. S. e STEIN, B. A herana colonial na Amrica Latina.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, p. 29-35.
9.
10. UFR-RJ
A organizao de trabalho (...), sofreu terrvel impacto sob a dominao (...)
(...) Uma srie de procedimentos compulsrios de contigenciamento de mo-de-obra, tanto
novos (...) quanto redefinidos (...) foram desastrosos para os ndios (...).
IMPRIMIR
GABARITO
GABARITO
STANLEY, J.S. e STEIN, B. A herana colonial na Amrica Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976, p. 29-35.
IMPRI
a) Identifique no texto dois fatores que auxiliaram a rpida conquista do Mxico pelos
espanhis.
b) Explique como os fatores identificados no item anterior ajudam a compreender a
rapi- dez atravs da qual Hernn Cortz e seus comandados conquistaram o Imprio
Asteca.
15. UFPB A ocupao das Amricas pelos europeus, a partir de 1492, logo demandou
a presena do Estado metropolitano a fim de organizar, direcionar e normatizar a
vida nas colnias. Para tanto, as metrpoles montaram aparelhos administrativos
complexos, seguindo modelos de cada tradio europia, em contato com as tradies aborgines e que, em sua maioria, serviam aos interesses dessas metrpoles
sobre o territrio. Nesse contexto, em relao administrao espanhola, considere as afirmaes:
I. A administrao da Amrica hispnica caracterizou-se pelo centralismo de deciso na Corte de Madrid. Foi unitarista no controle territorial do continente
americano e desenvolveu uma poltica religiosa cosmopolita, respeitando as
religies locais.
II. A diviso administrativa adotada pela Espanha previa dois tipos de Colnia: os
vice- reinados e as capitanias-gerais. Chegaram a ser estabelecidos quatro vicereinos Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata e quatro capitaniasgerais Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.
III. A Busca do Eldorado foi muito forte entre os espanhis. Fato que levou montagem de uma administrao preocupada, primeiramente, em cristianizar os gentios.
Da, s tardiamente, que se voltaram para o controle fiscal, com o surgimento da
minerao no sculo XVIII.
Est(o) correta(s) somente:
a) I
b) II
c) III
d) II e III
e) I e II
GABARITO
16. Unifor-CE Em 1532, a expedio do espanhol Francisco Pizarro conquista a capital sul do Imprio Inca, atual Cuzco. Trs anos depois, fundada a Ciudad de los
Reyes, hoje a capital, Lima. A colnia elevada a vice-reino do Peru em 1543,
graas:
a) explorao das minas de prata, de ouro e de mercrio;
b) aos jesutas que implantam na regio cerca de 30 misses que tinham entre outros, o
objetivo de catequisar os guaranis;
c) aceitao dos estrangeiros por parte dos ndios cunas, guayms e chocs que se
mesclam aos espanhis;
d) ao desenvolvimento dos dois primeiros povoados Arequipa e Trujillo que conservaram os idiomas de seus habitantes nativos o quechua e o aimar e so os beros da
civilizao peruana;
e) ao desenvolvimento das culturas tropicais tais como: abacaxi, banana e cana-deacar.
17. UFPB Parte do territrio da Amrica do Norte foi colonizado pelos ingleses. A colonizao foi realizada atravs das companhias de comrcio e doaes de terra feitas pelo
rei. Desse processo, originaram-se 13 colnias, que se mantiveram at a independncia.
So- bre esse tema, correto afirmar:
a) As tribos indgenas que habitavam o litoral foram preservadas.
b) As assemblias coloniais tinham total autonomia em relao ao Parlamento ingls.
c) A economia era o setor menos controlado, pois os colonos garantiam o monoplio
ingls. d) Nas colnias do sul, predominava a agricultura de exportao, baseada na
grande
propriedade e no trabalho servil e escravo.
e) Nas colnias do norte, predominava a grande propriedade agrcola e as cidades
passa- ram a ter mais importncia do que o campo.
IMPRIMIR
18. UFSE
Os administradores coloniais eram os vice-reis e os capites gerais que representavam
direta- mente o rei. Possuiam atribuies muito semelhantes: eram chefes do Poder Executivo;
exerciam os poderes civil e militar; tinham o direito de prover cargos de importncia e
desempenhavam o vice-patronato eclesistico(...).
O Conselho das ndias (...) tinha competncia sobre tudo o que dizia respeito ao governo da
ndias a Casa de Contratao (...) tinha como funo inspecionar tudo o que dizia respeito
ao comrcio colonial e de julgar os grandes litgios entre a Espanha e suas colnias (...)
21. UFPE A necessidade de braos para o trabalho nas colnias americanas provocou:
a) a violncia exercida pelos conquistadores europeus contra os povos americanos e
africanos. b) a morte apenas dos nativos e dos africanos que reagiram colonizao;
c) o colapso da economia mercantil europia com o deslocamento do eixo econmico
do mar Mediterrneo para o oceano Atlntico.
d) a salvao de milhares de ndios e negros atravs da colonizao;
e) a absoro da mo-de-obra livre de brancos, ndios e negros que procuravam trabalho.
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GABARITO
20. Unifor-CE O exclusivo comercial pretendido pela Espanha no sculo XVI foi o
mais austero entre todos os que surgiram no perodo mercantilista. Casa de
Contratacin, sediada em Sevilha, cabia:
a) fundar cidades e construir fortaleza na colnia e representar o domnio espanhol na
Amrica com prerrogativas jurdicas e militares;
b) promover a cristianizao dos ndios e entregar ao Estado metropolitano um quinto
da produo das terras exploradas;
c) controlar a administrao das minas e supervisionar a ao dos jesutas na colnia e
a evangelizao dos nativos;
d) referendar as decises do Conselho das ndias na colnia, ocupado pelos espanhis
nascidos na Amrica;
e) controlar todo o comrcio, regulamentar a administrao colonial, nomear os
funcio- nrios e funcionar como Supremo Tribunal de Justia.
Voltar
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1.
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18.
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20.
21.
d
a
04 + 08 = 12
d
01 + 02+ 04 + 08 + 16 = 31
b
b
FVVFVV
02 + 04 + 08 + 16 = 30
d
FFVVFV
25
a) Os Espanhis encontraram, nas suas reas de colonizao na Amrica, uma maior
densidade demogrfica com relao s populaes indgenas, alm dessas j
apresenta- rem formas constitudas de explorao do trabalho coletivo. ( A exemplo da
mita).
b) Mita Forma de trabalho compulsrio utilizado geralmente nas reas de
minerao, e que consistia no recrutamento por sorteio da mo de obra entre as
comunidades ind- genas.
Encomienda Forma de escravizao disfarada onde o encomendero recebia o controle sobre uma determinada comunidade indgena com a obrigao de proteg-la
mi- litarmente e catequiza-la em troca o encomendeiro poderia exigir o pagamento
na for- ma de trabalho.
a) A posse, pelos espanhis de cavalos.
A posse, pelos espanhis de canhes.
As dimenses observadas entre os povos subordinados pelos astecas.
b) Os cavalos e canhes, ambos desconhecidos pelos astecas, ofereciam vantagens
mili- tares aos espanhis tanto porque aumentavam a mobilidade militar (o cavalo),
tanto por- que possibilitavam a destruio distncia subordinadas (o canho); e as
dimenses entre os povos subordinados aos astecas ofereciam aos espanhis a
vantagem ttica de facilmente encontrar aliados.
b
a
d
b
b
e
a
Avanar
1. UFMS A histria de Mato Grosso do Sul (antigo sul de Mato Grosso) no pode ser
apreendida na sua riqueza temtica e, sobretudo, na sua diversidade tnica e cultural, se
a ela no incorporarmos a histria dos povos indgenas. Sobre a presena constante dos
povos indgenas na histria do Mato Grosso do Sul, correto afirmar que:
01. a presena indgena no territrio do atual Mato Grosso do Sul data de at trinta mil
anos; para o Pantanal essa presena de at vinte mil anos;
02. mesmo depois da chegada de elementos europeus na regio, foram intensas as
relaes dos povos indgenas entre si. s vezes conflituosas, s vezes
complementares, so conhecidas, dentre outras, as relaes entre os grupos Guan,
Guaicuru e Guarani;
04. nas disputas entre portugueses e espanhis pela fixao dos limites territoriais de
suas colnias americanas, foram visveis as preocupaes de ambos em atrair para
si o apoio dos povos indgenas que ocupavam a regio;
08. apesar da brutalidade do processo de conquista e da conseqente ocupao de seus
territrios, a existncia atual de vrios povos indgenas em Mato Grosso do Sul
indica que suas diferentes formas de resistncia garantiram pelo menos a sua
sobrevivncia;
16. com mais de cinqenta mil ndios, Mato Grosso do Sul atualmente o segundo
estado do Brasil em populao indgena.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
2. UFCE
ESCRAVOS
Vende uma pessoa chegada h pouco do Norte bonitos e moos, entre elles noto-se um oficial
de ourives, uma bonita crioula, uma parda de 18 a 20 annos com habilidades, um preto padeiro
e forneiro, um bonito pardo de 17 annos, optimo para pagem e mais pretos moleques; na rua
da Alfandega n. 278.
GABARITO
Jornal do Commercio, 1854. Apud: NOVAIS, Fernando. A Histria da Vida Privada no Brasil, v. 2. So Paulo: Companhia das
Letras, 1997, p. 251.
O anncio acima, publicado num Jornal do Rio de Janeiro, indica que os referidos
escra- vos eram oriundos de uma Provncia do Norte, classificao onde se inseria o
Cear, que participou do comrcio negreiro interprovincial, em virtude:
a) da promulgao da Lei do Ventre Livre que proibia a permanncia da mo-de-obra
escrava nas atividades agrrias algodoeiras.
b) da qualificao dos escravos, garantida atravs da educao ministrada pela Igreja e
apoiada pelos abolicionistas locais.
c) do fracasso da campanha desenvolvida por Francisco Nascimento, o Drago do Mar,
contra o comrcio de escravos.
IMPRIMIR
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Avanar
Voltar
Avanar
5.
GABARITO
IMPRIMIR
A partir dessa anlise, pode-se afirmar que o poder oligrquico dos Albuquerque Maranho apoiava-se:
a) num conjunto de medidas legais e prticas informais de mtuo auxlio que sustentavam a articulao entre o Governador e seus partidrios.
b) na prtica de uma poltica econmica racional que estava de acordo com as
diretrizes modernizantes da Repblica.
c) na tradio do nome da famlia, ligada ao incio da colonizao do Rio Grande, que
garantia o respeito dos concidados locais.
d) numa grande massa de trabalhadores vinculados produo de sal e de acar,
devido poltica social implantada em favor dessas categorias.
GABARITO
9. UFPB
Durante vinte anos (1634-1654), a Capitania (da Paraba) foi dirigida por cinco governadores
flamengos, sucessivamente. Durante todo esse tempo manteve-se a resistncia ocupao, em
que se sobressaram Andr Vidal de Negreiros, filho de um proprietrio de engenho, e mais o
negro Henrique Dias e o ndio Felipe Camaro.
IMPRIMIR
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. et. alii. Estrutura de poder na Paraba. Joo
Pessoa: Ed. Universitria/UFPB, 1999, p. 25. Coleo Histria Temtica da Paraba, v. 4.
IMPRIMIR
GABARITO
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
13. UFMT Em 1998 esto sendo comemorados os 250 anos da criao da Capitania de
Mato Grosso. Identifique algumas das razes dessa medida da Coroa Portuguesa,
julgan- do os itens, colocando (C) para as certas e (E) para as erradas:
( ) A descoberta de ouro no rio Guapor poderia atrair a ateno dos colonos espanhis e ento ameaar os interesses lusitanos.
( ) O povoamento do extremo oeste da colnia deveria ser garantido e facilitado com
a instalao de um aparato poltico-militar.
( ) Entre as atividades econmicas desenvolvidas na poca, a extrao da borracha
era atrativa devido ao mercado externo.
( ) A presena das autoridades portuguesas impediria o desenvolvimento de
idias revolucionrias, especialmente abolicionistas, muito comuns naquele momento.
14. UFMA O processo de consolidao do Estado no ps-independncia deflagrou, no perodo regencial, uma fase de lutas pelo controle e hegemonia do poder poltico, no interior das elites dominantes. Esse fato, aliado explorao das classes populares e da
escravaria, criou forte disposio para a rebeldia. A Balaiada (1838-1841) foi uma das
mais importantes rebelies desse perodo. Assinale a alternativa que no apresenta
traos caractersticos desse movimento.
a) Havia no Maranho, por volta de 1822, sobretudo nas matas do Turiau e nas reas
centrais do alto do Mearim, inmeros quilombos, onde milhares de negros que abandonavam as fazendas mantinham casas, plantaes e criaes; muitas vezes esses
n- cleos quilombolas realizavam contatos e relaes comerciais com os povoados
vizi- nhos. Dessa forma, as pr-condies da participao dos escravos na Balaiada
esta- vam em grande medida j amadurecidas.
GABARITO
b) A rebeldia dos balaios, expressando os sentimentos sertanejos pobres, identificavase pela presena de certo nacionalismo anti-lusitano e mesmo pela defesa da ordem
cons- titucional, adotando assim preceitos liberais. Entretanto, a radicalizao
poltica dos rebeldes balaios, rejeitando os liberais como mentores ideolgicos das
lutas e aproxi- mando-se da idia de uma luta dos homens de cor contra os brancos,
deu o tom popu- lar naquela rebeldia.
c) Em 1838, o poder poltico no Maranho era disputado entre os bem-te-vis (liberais)
e os cabanos (conservadores). Marginalizados pela violncia e a fraude eleitoral, os
liberais desencadearam forte oposio ao presidente e assemblia provincial, como
atestam os artigos de Joo Lisboa para a imprensa da poca. A exploso da Balaiada
foi facilitada por essa diviso interna das elites, a qual, no decorrer das lutas, jamais
conseguiu ser superada, explicando inclusive o apoio bem-te-vi a balaios e negros
quilombolas liderados por Cosme Bento das Chagas.
IMPRIMIR
d) A presena dos quilombolas na Balaiada demonstra a formao de uma conscincia poltica no imaginada por aqueles que os consideravam meros bandidos
indo- lentes: o negro Cosme, lder maior do movimento, radicaliza as posies
bem-te- vis, defendendo a unio com os balaios, em nome da liberdade
republicana. Esta ltima viria para no ver mais a escravido, e aterrar a pobreza;
chegando mesmo a ter um projeto educacional, criando uma escola de ler e
escrever no quilombo de Lagoa Amarela.
e) As dificuldades de unio entre os revoltosos balaios e os quilombolas, na maior
parte da educao das lutas, acabaram por transform-la em um dos limites sociais impostos ao projeto rebelde popular. A no unio os enfraquecia mutuamente
e facilitava a reao das elites provinciais. Lus Alves de Lima, Duque e Baro de
Caxias, chefiando tropa de cerca de 8.000 homens, atuou de um lado, justamente
contra essa possibilidade de unio e de outro, pela aproximao dos setores escravistas.
15. UFRS Dentre os fatores que levaram os gachos a proclamar a Repblica RioGranden- se, durante a revoluo Farroupilha, correto apontar:
a) a presso exercida pelas potncias estrangeiras, que se opunham ao regime
monrqui- co brasileiro; os altos impostos cobrados pelo imprio; e a proibio do
contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gachos;
b) os acordos alfandegrios feitos pelo governo imperial com potncias estrangeiras,
pre- judiciais economia nacional; os altos impostos cobrados pelo imprio; e a
permissivi- dade em relao ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses riograndenses;
c) a execuo de leis de carter liberal, contrrias aos interesses do povo; a falta de
investi- mento pblico no setor industrial; e a proteo excessiva das riquezas
naturais do solo, buscando preservar a vegetao do pampa, o que prejudicava a
economia gacha;
d) a presso exercida por potncias estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo
bra- sileiro; o incentivo terceirizao da manufatura do couro; e a proibio do
contra- bando, o que prejudicava os produtores gachos na concorrncia com os
produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produo;
e) a execuo de leis de carter liberal, contrrias aos interesses do povo; os acordos
favorveis ao trfico negreiro, celebrados entre o Brasil e potncias estrangeiras; e a
necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuria, o
que prejudicava o setor industrial gacho.
16. UFMT
A Rusga foi um movimento social ocorrido em Mato Grosso no ano de 1834, que contou
com a participao de diferentes camadas da sociedade mato-grossense.
IMPRIMIR
GABARITO
Os itens desta questo tm relao com o contexto citado. Julgue-os, colocando (V)
para as questes verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A luta entre os dois grupos dominantes, um liberal e outro conservador, tinha
como razo a disputa pelo poder poltico.
( ) A decadncia da produo do ouro e o sistema de cobrana do quinto, devido
Coroa, contriburam para a ecloso do movimento.
( ) A exigncia de maior autonomia regional, em relao ao governo central, foi uma
das caractersticas desta revolta.
( ) A expulso dos portugueses e outros estrangeiros de Mato Grosso, fazia parte do
programa dos revoltosos.
17.
GABARITO
19. UFRS O trecho abaixo foi retirado de obra indicada na bibliografia para a prova de
Literatura Brasileira.
(...) No fim do vero de 1835, quando Juvenal Terra voltou com a carreta de Rio Pardo,
amigos o cercaram curiosos, e lhe pediram que contasse as ltimas. (...)
J se sente cheiro de plvora no ar disse Juvenal. Se algum acender um isqueiro, tudo
vai pelos ares.
Ouvira falar de tumultos no Rio Grande e de ameaas de revolta em Viamo. Conversara
com muitos charqueadores que estavam irritados com o governo central que os obrigava a
pagar 600 ris fortes de imposto por arroba de charque. Os criadores tambm se queixavam,
indignados, de que, alm da taxa de 10 mil ris por lguas quadradas de campo, os quintos
que tinham que pagar sobre o couro eram uma barbaridade, e se quisessem export-lo,
Santo Deus, nesse caso o imposto era dobrado! No podiam fabricar nada que l vinham os
impostos mais absurdos, os dzimos, como se o Rio Grande fosse uma colnia e no uma
provncia do Brasil. (...)
VERSSIMO, rico. Um certo capito Rodrigo. 39 ed. So Paulo, Globo, 2000, p. 191.
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d) os problemas econmicos entre charqueadores e latifundirios, na Repblica Rio-Granense; o temperamento acomodado e desejoso de paz do protagonista, como seu pai;
e) as causas da revoluo Farroupilha e a origem social do movimento; o
temperamento acomodado do protagonista, mas revoltado contra quem tirava as
terras e sua famlia.
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1. 30
2. d
3. a
4. d
5. V V F V
6. a
7. V F V F F
8. a
9. c
10. F V V V
11. e
12. b
13. V V F F
14. c
15. b
16. V F F V
17. b
18. 14
19. e
Avanar
1. PUC-DF
O primeiro homem a quem ocorreu pensar e dizer isto meu, e encontrou gente
suficiente- mente ingnua para acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos
crimes, guer- ras e assassnios teriam sido evitados ao gnero humano se aquele, arrancando as
estacas, tivesse gritado: No, impostor.
IMPRIMIR
GABARITO
Essa afirmao, feita por Jean-Jacques Rousseau, permite concluir que esse pensador estava criticando especialmente:
a) a burguesia e a noo de propriedade privada que, segundo ele, compunham a raiz
das infelicidades humanas.
b) o Estado absolutista que, defendendo a intensa interveno oficial na esfera
econmica, impedia o acesso propriedade para os mais pobres.
c) os socialistas utpicos que, contrrios propriedade privada, pregavam a criao de
colnias comunitrias.
d) os sacerdotes catlicos que, ao pregarem o reino de Deus, mostravam-se contrrios ao
surgimento da sociedade civil.
e) os marxistas que, ao proporem a abolio da propriedade privada, incentivavam as revolues proletrias.
2. UFRN A Primeira Revoluo Industrial, iniciada em fins do sculo XVIII, provocou vrias transformaes na sociedade europia, tais como:
a) intensificao das intervenes estatais na economia surgimento do operariado
fortalecimento do controle poltico das metrpoles sobre suas colnias.
b) difuso dos princpios revolucionrios liberais produo em grande escala direcionada para o mercado internacional melhoria das condies de vida e trabalho no
meio urbano.
c) transferncia do centro econmico das reas rurais para as urbanas afirmao do
poder econmico da burguesia consolidao do capitalismo como sistema
dominante.
d) crise do antigo regime monrquico e absolutista consolidao da propriedade
priva- da dos meios de produo reduo dos conflitos armados entre as naes
europias.
3. UFRS As idias reformistas de Voltaire e as idias revolucionrias de Rousseau
contesta- vam o tradicionalismo religioso e a desigualdade social em que se apoiava o
Antigo Regi- me, no qual os principais beneficiados eram
a) monarquia, Igreja e nobreza.
b) Igreja, nobreza e burguesia.
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4. Cefet-RJ
Se indagarmos em que consiste precisamente o maior bem de todos, que deve ser o fim de
todo o sistema de legislao, achar-se- que se reduz a estes dois objetivos principais: liberdade e
igualda- de. A liberdade, porque toda a dependncia particular outro tanto de fora tirada ao
corpo do Estado; a igualdade, porque a liberdade no pode existir sem ela. J disse o que a
liberdade civil; a respeito da igualdade (...) que nenhum cidado seja bastante opulento para poder
comprar a outro, e nenhum to pauprrimo para necessitar vender-se, o que supe. Por parte dos
grandes, moderao de bens e de crdito; dos pequenos, moderao de nsia e cobia. Mas os fins
gerais de toda institui- o devem modificar-se em cada pas pelas circunstncias que nascem, tanto
da situao local, como a do carter dos habitantes. E considerando estas circunstncias, deve dar-se
a cada povo um sistema de instituio, que seja o melhor, embora no por si, mas para o Estado
a que se destina.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. So Paulo: Edies de Ouro, s.d. p. 87-8.
IMPRIMIR
GABARITO
5. UFRS A Revoluo Francesa de 1789 apresentou distintas fases com resultados diferentes. De qualquer forma, ela foi responsvel pela eliminao do Antigo Regime e pela
transformao da sociedade francesa e europia da poca. Assinale entre as alternativas
abaixo, relativas aos resultados obtidos no campo, a que estiver incorreta:
a) Abolio da monarquia e criao de um amplo setor de pequenos proprietrios rurais.
b) Eliminao da condio de servido que se mantinha entre parte da populao
camponesa. c) Abolio dos deveres e tributos discriminatrios feudais e reais que
recaam sobre as
diferentes regies e o campo.
d) Expropriao e venda das terras da monarquia, da Igreja e da aristocracia contra-revolucionria aos burgueses e aos camponeses.
e) Transformao dos senhorios feudais em empresas agrcolas pela libertao do nus
do servio militar e expulso dos camponeses servis.
6. UFPR Sobre a situao da Inglaterra no incio do sculo XVIII, o historiador Pierre
Deyon fez a seguinte avaliao: Manufaturas bem protegidas, () uma marinha
poderosa, uma agricultura prspera e lucrativa, instituies parlamentares e polticas
favorecendo a con- sulta e o confronto dos interesses, a Inglaterra estava pronta para a
grande aventura indus- trial. As duas revolues polticas que ela atravessara no sculo
XVII tinham liquidado as confrarias, as guildas, os privilgios, muitos vestgios,
obstculos e preconceitos herdados do passado, e contriburam para fazer do
mercantilismo um meio muito eficaz de poder e de progresso nacional. (DEYON, P. O
mercantilismo. So Paulo: Perspectiva, 1973. p.
34.) Com relao ao texto acima, assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
( ) A grande aventura industrial a que Deyon se refere foi a Revoluo Industrial inglesa do sculo XVIII, beneficiada, entre outros fatores, pela acumulao de capital
gerado por operaes de comrcio, contrabando e trfico de escravos, durante os
sculos XVI, XVII e XVIII.
( ) No mercantilismo, as operaes de comrcio desenvolveram-se sob a gide das
idias dos fisiocratas franceses, que consideravam a acumulao de moeda
sinnimo de riqueza de uma nao.
( ) Durante os sculos XVII e XVIII, o setor agrcola ingls manteve processos de
produo marcados pela explorao comunitria das terras e pelo regime de trabalho
familiar.
( ) As duas revolues mencionadas por Deyon foram a Revoluo Puritana (16421649) e a Revoluo Gloriosa (1688), que consolidaram o poder poltico da
burguesia mer- cantil e dos setores agrrios capitalistas.
( ) Ao citar as confrarias, as guildas, os privilgios, Deyon refere-se a caractersticas
do comrcio dos burgos medievais, que se fundamentava em privilgios obtidos do
senhor feudal a quem pertenciam as terras da cidade e nas regulamentaes sobre a
qualidade e produo de mercadorias.
GABARITO
c) a Revoluo Comercial europia que provocou grande alta nos preos das
mercadorias e a acumulao primitiva de capital.
d) o Despotismo Esclarecido que representou a decadncia da ordem nobilirquica e a
queda do absolutismo.
e) o processo de expanso e ocupaes dos continentes afro-asiticos pelos pases europeus e a competio gerada pelo exclusivismo comercial.
10. UECE No processo de transformaes sociais ocorridas no interior das formas fabris de
produo o que chamamos de Revoluo Industrial as relaes entre os
trabalhado- res e as mquinas se alteraram significativamente. A respeito dessas
alteraes, assinale a opo certa.
IMPRIMIR
a) as novas mquinas eram resultado apenas do progresso tecnolgico, sendo imediatamente aceitas pelos trabalhadores fabris.
b) as novas mquinas promoviam a desqualificao dos artesos e geravam o
desemprego, pois podiam realizar o trabalho de vrios homens.
c) a ordem e a hierarquia no interior das novas fbricas eram impostas pelos prprios
sindicatos operrios, empenhados na garantia do emprego de seus associados.
d) os trabalhadores revoltaram-se contra as novas mquinas atravs de uma luta continua
e organizada pelos sindicatos e partidos operrios que foram criados no incio do
sculo XIX.
11. UFMS
A Revoluo Francesa, segundo o historiador Holland Rose, foi a srie de
acontecimentos mais terrvel e momentosa em toda a histria () o ponto de
partida real para a histria do sculo XIX; pois esse grande levante afetou
profundamente a vida poltica e, mais ainda, a vida social do continente europeu.
HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 20.
GABARITO
Denncia do Advogado Squier, em 1770. In DUPQUIER, J. e LACHIEUR, M. Les Temps Modernes. Paris: Bardas, 1970, p.
221.
IMPRIMIR
Do texto acima, de Eric Hobsbawm, pode-se inferir ter sido a Revoluo Francesa um
dos processos mais importantes do sculo XVIII. Entre os acontecimentos que a
marcaram, destaca-se o golpe de 18 Brumrio de 1799, pelo qual:
a) a burguesia girondina reassumiu o poder, retomando o controle da Revoluo.
b) Napoleo Bonaparte assumiu o poder, na condio de Primeiro Cnsul.
c) se instalou a Ditadura Montanhesa, sob a liderana de Robespierre.
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GABARITO
IMPRIMIR
Desta vala imunda a maior corrente da indstria humana flui para fertilizar o mundo todo.
Deste esgoto imundo jorra ouro puro. Aqui a humanidade atinge o seu mais completo
desenvol- vimento e sua maior brutalidade, aqui a civilizao faz milagres e o homem
civilizado torna-se quase um selvagem.
TOCQUEVILLE, Alxis de. Apud Hobsbawn, Eric. A Era das Revolues
IMPRIMIR
GABARITO
b)
c)
d)
e)
21. UFES
AS ORDENS DE NAPOLEO: SOLDADOS FRANCESES QUEIMANDO
IMPORTAES BRITNICAS EM 1810
IMPRIMIR
GABARITO
b) Revoluo Inglesa
c) Revoluo Russa
e) Revoluo Alem
24. U. E. Ponta Grossa-PR Sobre a Revoluo Francesa, assinale o que for correto.
(01) Um novo contexto cultural preparou e acompanhou a Revoluo Francesa; a
contes- tao ordem e tradio do Antigo Regime, os ataques ao absolutismo
monrquico e a descristianizao dos costumes refletiram as mudanas na
mentalidade francesa.
(02) A Frana pr-revolucionria atravessou uma profunda crise social, expressa no
anta- gonismo entre uma organizao tradicional alicerada na hierarquia, na
desigual- dade, nos privilgios dos grupos e as novas aspiraes das classes em
ascenso. E esse antagonismo se acentuou medida que a riqueza passava das
mos da nobreza para as da burguesia.
(04) O Terceiro Estado era um grupo social heterogneo, constitudo tanto por uma burguesia de proprietrios de terras e manufaturas, negociantes, magistrados e outros
profissionais como por artfices, pequenos comerciantes, camponeses e outros
traba- lhadores.
(08) A Declarao dos Direitos do Homem preconizava a igualdade plena, isto , a
extin- o de critrios de discriminao. Assim, em todo territrio francs se
extinguia a servido e a escravido.
(16) A transformao dos Estados Gerais em Assemblia Nacional significou a
mudana do poder real, de absolutista para constitucional, e foi o primeiro ato
revolucionrio na Frana.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
IMPRIMIR
GABARITO
25. PUC-SP As Revolues Inglesas do sculo XVII e a Revoluo Francesa so, muitas
vezes, comparadas. Sobre tal comparao, pode-se dizer que
a) pertinente, pois so exemplos de processos que resultaram em derrota do
absolutismo monrquico; no entanto, h muitas diferenas entre elas, como a
importante presena de questes religiosas no caso ingls e o expansionismo militar
francs aps o fim da revoluo.
b) equivocada, pois, na Inglaterra, houve vitria do projeto republicano e, na Frana,
da proposta monrquica; no entanto foram ambas iniciadas pela ao militar das
tropas napolenicas que invadiram a Inglaterra, rompendo o tradicional domnio
britnico dos mares.
c) pertinente, pois so exemplos de revoluo social proletria de inspirao marxista;
no entanto os projetos populares radicais foram derrotados na Inglaterra (os
nivelado- res, por exemplo) e vitoriosos na Frana (os sans-culottes).
d) equivocada, pois, na Inglaterra, as revolues tiveram carter exclusivamente
religio- so, e, na Frana, representaram a vitria definitiva da proposta republicana
anticlerical; no entanto ambas foram movimentos antiabsolutistas.
e) pertinente, pois so exemplos de revolues burguesas; no entanto, na Inglaterra, as
lutas foram realizadas e controladas exclusivamente pela burguesia, e, na Frana, contaram com grande participao de camponeses e de operrios.
26. Unifor-CE A Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, de 26 de agosto de
1789, proclama, ao mesmo tempo, a igualdade entre os homens e a preservao do
direito de propriedade, cuja distribuio entre os homens habitualmente muito
desigual. No con- texto das idias liberais da poca em que o documento foi redigido,
correto afirmar que,
a) o carter contraditrio do documento se deve a que a Assemblia Nacional
Constituinte quis contentar a todas as faces.
b) no contraditrio que ele proclame, ao mesmo tempo, a igualdade e o direito de propriedade, j que se pretendia estender o acesso propriedade a todos os franceses.
c) contraditria a proclamao simultnea da igualdade e do direito de propriedade, j
que, se a distribuio da propriedade for igualitria, torna-se impossvel a liberdade.
d) contraditria, a proclamao simultnea da igualdade e do direito de propriedade, j
que o voto censitrio fazia com que s os ricos influssem politicamente.
e) no contraditrio que ele proclame, ao mesmo tempo, a igualdade e o direito de propriedade, j que a liberdade a que se refere exclusivamente civil, legal e
institucional.
IMPRIMIR
GABARITO
31. UFRS Na sua obra clssica, publicada em 1776, A Riqueza das Naes, o escocs Adam
Smith descrevia o funcionamento de uma forma de produo de alfinetes:
um homem puxa o arame, o outro o endireita, um terceiro o corta, um quarto o afia, um
quinto o esmerilha na outra extremidade para a colocao da cabea; para se fabricar a
cabea so necessrias duas ou trs operaes distintas; a colocao da cabea muito
interessante, e o polimento final dos alfinetes tambm; at a sua colocao no papel constitui,
em si mesma, uma atividade
10
Smith dizia que 10 homens, dividindo o trabalho, produziam ao fim de um dia 48 mil
alfinetes. Se a produo fosse artesanal, um homem produziria apenas 20 alfinetes por
dia e os dez homens juntos somente 200 alfinetes.
Com base nas informaes acima, assinale a alternativa que responde corretamente s
questes abaixo.
Que forma histrica do trabalho est sendo descrita por Smith? Quais as principais
conse- qncias econmicas dessa nova forma de produo, defendida por Smith como
real avan- o para a sociedade?
a) a diviso manufatureira do trabalho o aumento da produo e a liberdade de
comrcio b) a produo artesanal a industrializao e a liberdade de comrcio
c) a diviso manufatureira do trabalho o aumento da produo e o monoplio do comrcio
d) a produo artesanal o aumento da produo e a liberdade de comrcio
e) a cooperao fabril a industrializao e o monoplio do comrcio
32. FGV-SP
Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado no tem em si tudo o que
necessrio para formar uma nao completa? Ele o homem forte e robusto que tem um dos
braos ainda acorrentado. Se suprimssemos a ordem privilegiada, a nao no seria algo de
menos e sim alguma coisa mais. Assim, o que o Terceiro Estado? Tudo, mas um tudo livre e
florescente. Nada pode caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os outros.
IMPRIMIR
GABARITO
34. UFPE Um dos filsofos iluministas que exerceram uma enorme influncia entre as
cama- das populares na Frana, como tambm nos movimentos mais radicais durante a
Revolu- o Francesa, foi:
a) Ren Descartes, que escreveu o livro clssico O Discurso do Mtodo, em que
apontava a forma como o povo deveria se comportar face s elites dirigentes num
momento revolucionrio.
b) John Locke, por ter sido um dos inspiradores do empirismo, e defensor que todos
quan- do nascemos somos como uma tbula rasa e as influncias da sociedade que
nos molda.
c) Erasmo de Rotterdam, que escreveu uma obra clssica denominada O Elogio da Loucura, na qual satiriza os costumes da poca, o que veio a influenciar enormemente as
revolues burguesas do sculo XIX.
d) Jean-Jacques Rousseau, que de certa forma tornou- se uma exceo entre os iluministas, pela crtica burguesia e propriedade privada, escrevendo livros clssicos como
Contrato Social e Discurso sobre a origem da Desigualdade.
e) Thomas Morus, que escreveu a Utopia, uma obra em que retrata a vida em uma ilha
imaginria, cujos habitantes consideram estupidez no procurar o prazer por todos os
meios possveis.
11
35. U. E. Pelotas-RS
Descartes e o computador
GABARITO
IMPRIMIR
c) utilizao, na poesia, das palavras j e ainda, que remetem idia de humanizao da mquina e desumanizao do homem, na perspectiva do eu-lrico. Este, que j
pensara em outros tempos, duvidava agora de sua inteligncia, postura semelhante
dos racionalistas do sculo XVIII.
d) obra que ele realizou, no contexto do neodarwinismo vigente no sculo XVIII. Ao
revolucionar os conhecimentos da poca, credenciou-se para ser, como eu-lrico, o interlocutor frente mquina.
e) ao que ele representou na evoluo do conhecimento cientfico, j que considerado
um dos expoentes do iluminismo e do racionalismo, no sculo XVII. O poema
eviden- cia uma reflexo do eu-lrico sobre o homem e a mquina.
IMPRIMIR
GABARITO
12
Voltar
Avanar
1
1. a
2. c
3. a
4. c
5. e
6. V-F-F-V-VF
7. a
8. V-V-V-F-F
9. a
10. b
11. 25
12. b
13. b
14. 60
15. c
16. b
17. a
18. b
19. C-C-E-C
20. e
21. c
22. V V V V F F
23. b
24. 23
25. a
26. e
27. d
28. a
29. d
30. 21
31. a
32. c
33. 26
34. d
35. e
IMPRIMIR
Avanar
Desde o final do sculo XVIII, a criao de inmeras associaes resultou num determinado
patriotismo cultural e popular, num territrio dividido em estados feudais dominados por uma
aristocracia retrgrada. Tais associaes se dirigem nao teuta, enfatizando o idioma, a
cultura e as tradies comunitrias, elementos para a elaborao de uma identidade coletiva,
indepen- dentemente do critrio territorial. E, de fato, esse nacionalismo popular, romnticoilustrado (uma vez que pautado no princpio da cidadania e no direito autodeterminao dos
povos), inspirar uma boa parcela dos revolucionrios de 1848. Mas no sero eles a unificar
a Alemanha. Seus herdeiros precisaro aguardar at 1871, quando Bismarck realiza uma
revoluo de cima, mo- mento em que, em virtude do poderio econmico e da fora militar
da Prssia, a Alemanha se unifica como Estado forte, consolidando-se a sua trajetria rumo
modernizao.
GABARITO
IMPRIMIR
Os textos identificam
a) causas da expanso neocolonialista alem. b)
fatos relacionados ao perodo entre-guerras. c)
momentos do processo de Unificao alem. d)
conseqncias da Primeira Guerra Mundial. e)
etapas da ascenso do nazismo na Alemanha.
Voltar
Avanar
3. U. F. Uberlndia-MG
1848 foi a primeira revoluo potencialmente global. (...) Num certo sentido, foi o paradigma
de um tipo de revoluo mundial com o qual, dali em diante, rebeldes poderiam sonhar e
que, em raros momentos (...) eles pensaram poder reconhecer. De fato, exploses simultneas
continentais ou mundiais so extremamente raras.
HOBSBAWM, E. A Era do Capital. So Paulo: Paz e Terra, 1982. p. 30.
IMPRIMIR
GABARITO
7. UFPR
Em nome da Santssima e Indivisvel Trindade e conforme as palavras das Sagradas
Escrituras, segundo as quais todos os homens devem ter-se como irmos. Suas Majestades o
Imperador da ustria, o Rei da Prssia e o Imperador da Rssia permanecero unidos por laos
de verdadeira e indissolvel fraternidade: considerando-se compatriotas, em toda ocasio e em
todo lugar, eles se prestaro assistncia, ajuda e socorro.
Trechos do Art. 1 do Tratado da Santa Aliana (citado por AQUINO, R. S. L. et alii. Histria das Sociedades: das
sociedades modernas s sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro
Tcnico, 1979).
GABARITO
IMPRIMIR
A burguesia no forjou apenas as armas que lhe traro a morte, produziu tambm os
homens que empunharo essas armas: os operrios modernos, os proletrios. A queda da
burguesia e a vitria do proletariado so igualmente inevitveis. Os proletrios nada tm a
perder, a no ser as prprias cadeias. E tm um mundo a ganhar. Proletrios de todos os pases,
uni-vos. [adaptao]
GABARITO
11. UFRRJ
8 de maio de 1838
Aos honrados Comuns, reunidos em Parlamento, a abaixo assinados, sofredores patrcios. (...)
Queira por favor a Vossa Honrada Casa (...) consagrar (...) uma lei garantindo a todo indivduo
masculino de idade legal, de mente sadia e no acusado de crime, o direito de voto para membros
do Parlamento e dirigindo todas as futuras eleies de membros do Parlamento a ser processados
por meio de voto secreto (secret ballot) e, determinando que a durao do Parlamento assim
escolhido, em caso algum, exceda o prazo de um ano, abolindo as condies de propriedade
para os membros,
provendo-lhes a devida remunerao enquanto desempenharem seus deveres parlamentares.
IMPRIMIR
12. Mackenzie-SP Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1829-1895) acreditavam que
era preciso conhecer a estrutura econmica, para entender o funcionamento da sociedade
e as mudanas ocorridas na histria da humanidade. Para que se compreendam as idias
coletivas, o funcionamento do Estado, o modo como algumas classes sociais dominam
as outras, necessrio estudar como os indivduos se relacionam para trabalhar e
produzir.
O nome dado a essa teoria, sobre as leis do desenvolvimento social e concepo da histria, :
a) Materialismo Histrico.
d) Socialismo Utpico.
b) Capitalismo.
e) Anarquismo.
c) Socialismo.
13. UNESP
Se a economia do mundo do sculo XIX foi formada principalmente sob influncia da
revolu- o industrial britnica, sua poltica e ideologia foram formadas fundamentalmente pela
Revolu- o Francesa.
Hobsbawn, E. J. A Era das Revolues 1789-1848.
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GABARITO
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GABARITO
17. UFRS O ciclo das revolues europias de 1848 deu origem a vrios acontecimentos.
Analise os itens abaixo:
I. Fim do reinado de Lus Felipe na Frana e incio da II Repblica.
II. Destruio do sistema conservador da restaurao imposto sob a liderana de
Metter- nich no Congresso de Viena.
III. Revoltas nas provncias brasileiras durante a poca da Regncia.
Quais deles contm acontecimentos histricos que tiveram origem no citado ciclo?
a) Apenas III.
d) Apenas II e III.
b) Apenas I e II.
e) I, II e III.
c) Apenas I e III
18. UFRS Leia os itens abaixo que se referem a possveis resultados imediatos da guerra
Franco-Prussiana de 1870:
I. A ocupao imperialista da Arglia pela Frana.
II. A fundao da Internacional pelos nacional-socialistas da ustria.
III. O fim do II Imprio Francs de Lus Bonaparte e a instaurao do II Reich.
Quais esto corretos?
a) Apenas I.
b) Apenas II
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
19. FGV-SP Leia as afirmaes abaixo, sobre a Restaurao na Frana, e assinale a
alternati- va correta.
I. Durante a Restaurao (1789-1815), os Bourbon buscaram reinstalar o absolutismo,
sofrendo, por isso, uma resistncia popular de carter republicano e aes de terror
contra a nobreza.
II. O parlamento francs, na primeira fase da Restaurao, foi composto por trs foras
polticas: a ultra-realista, a constitucional e a liberal.
III. Na tentativa de consolidar uma transio, durante a Restaurao, foi institudo o
voto censitrio.
IV. A vitria da Revoluo Liberal, nas jornadas de julho, no representou o triunfo do
liberalismo sobre o absolutismo.
V. Lus XVIII e Carlos X ficaram conhecidos como os reis da restaurao, enquanto
Lus Felipe de Orlans, como o rei dos banqueiros nesse processo.
a) apenas I, II e IV esto corretas;
d) apenas II, III e V esto corretas;
b) apenas III, IV e V esto corretas; e) todas esto corretas.
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1. a
2. c
3. c
4. d
5. e
6. b
7. F V V F V V
8. 07
9. b
10. d
11. d
12. a
13. a) Porque o perodo, especialmente na Europa Ocidental, sofre o impacto de duas
impor- tantes revolues: a Revoluo Industrial na Inglaterra e a Revoluo
Francesa.
b) Na Amrica Latina a dupla revoluo apontada pelo autor influenciou os
movimentos de independncia poltica.
14. b
15. e
16. 31
17. b
18. c
19. d
Avanar
1. UFMS Sabe-se que a Guerra de Secesso constitui um dos mais importantes momentos
na formao dos Estados Unidos da Amrica. As proposies abaixo referem-se a esse
tema. I. As diferenas econmicas, sociais e polticas entre Norte e Sul agudizaram-se
na primeira metade do sculo XIX e levaram guerra.
II. Os empresrios industriais do Norte exigiam uma poltica de tarifas altas para proteo de suas indstrias, mas no contavam com o apoio do Sul.
III. A cultura do algodo desenvolveu-se no Sul dos Estados Unidos baseada no
trabalho escravo, que era contestado pelos empresrios do Norte.
Assinale a alternativa correta:
a) as proposies I, II e III so verdadeiras.
b) Apenas a proposio I verdadeira.
c) Apenas a proposio II verdadeira.
d) Apenas a proposio III verdadeira.
e) As proposies II e III so verdadeiras.
2. UFRRJ
A estruturao dos Estados Nacionais ocorreu de forma acidentada em quase toda a
Amrica Latina (...) A evoluo geral vinha se fazendo no sentido da autonomizao regional,
decorrncia do debilitamento dos antigos plos de crescimento. Na ausncia de vnculos
econmicos mais significativos o localismo poltico tendia a prevalecer.
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e) foi uma resposta, dos negros sulistas, a uma poltica de integrao racial, autoritria e
desigual, proposta pelos Estados Confederados.
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percebia no continente americano um novo mercado para os seus produtos industrializados, bem como, fonte de matrias-primas.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
5. Uniderp-MS
Todos os homens foram criados iguais e so dotados de certos direitos inalienveis, entre
os quais esto a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade.
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Santiago Arcos. In: GALEANO, Eduardo. As caras e as mscaras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
O texto acima apresenta uma viso crtica da Amrica Espanhola, a partir de sua
indepen- dncia poltica e refere-se ao fato
a) de a independncia da Amrica Espanhola ter sido realizada sob a liderana da
Inglater- ra (ricos), tornando os colonos (pobres) simples massa de manobra.
b) de os pobres da Amrica Espanhola no serem capazes de compreender o alcance do
processo de independncia.
c) de o processo de independncia ter sido liderado pelos criollos, elite colonial sem
maiores compromissos com a situao dos ndios, negros e mestios.
d) de os pobres da Amrica Espanhola lutarem aps a independncia por uma revoluo
social que acabasse com sua explorao, tendo sido, porm, derrotados.
7. PUC-RJ Ao longo de todo o sculo XIX, a tenso entre foras descentralizadoras e centralizadoras caracterizou as relaes polticas em boa parte das regies latino-americanas
recm-libertadas do jugo colonial. Sobre essas relaes, correto afirmar que:
a) o aumento das disputas regionais intensificou o caudilhismo e favoreceu a soluo federalista na maioria das antigas possesses espanholas e portuguesas na Amrica.
b) intensificao das disputas entre os caudilhos pelo controle na regio do Prata, sucedeu a consolidao do domnio dos unitrios, favorveis centralizao poltica e alfandegria em torno da cidade de Buenos Aires.
c) a diminuio generalizada do comrcio e da indstria nas regies da Amrica Central e
Caribe decorreu das guerras fratricidas promovidas pelos republicanos ingleses.
d) a crise sem precedentes que atingiu o federalismo republicano nos pases andinos
este- ve relacionada ao surgimento a de monarquias constitucionais e governos
ditatoriais.
e) nas regies de colonizao ibrica, ocorreu a intensificao dos conflitos entre
republi- canos e democratas, cabendo aos primeiros a defesa de um maior controle
por parte do Governo federal em detrimento da autonomia dos Estados.
8. U. F. Pelotas-RS A foto identifica a atuao da Ku Klux Klan.
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GABARITO
10. UFMG Considerando-se as relaes entre a Amrica Latina e os Estados Unidos a partir
de meados do sculo XXI, correto afirmar que
a) a abertura do canal no estreito do Panam possibilitou o desenvolvimento de relaes
comerciais equilibradas entre as Amricas.
b) a consolidao dos Estados antilhanos e centro-americanos viabilizou o apoio
constan- te do Governo norte-americano s democracias dessa regio.
c) a derrota do Mxico, na guerra com os Estados Unidos, significou a perda de quase
metade do territrio mexicano para este pas.
d) a poltica do big stick, implementada pelo Presidente Theodore Roosevelt, visava estreitar o dilogo diplomtico entre os pases americanos.
11. Cefet-PR Entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos agravavam-se as contradies
herda- das da fase colonial, e que foram aprofundadas pela questo da abolio da
escravido, levando ecloso da Guerra de Secesso. primeira vista, parece que o
problema da escravido teria sido o mais importante para explicar o conflito, mas, na
realidade, a ques- to econmica muito mais significativa porque:
a) a economia no Norte era basicamente agrcola, enquanto no Sul era basicamente
indus- trial.
GABARITO
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GABARITO
14. UFPR Ao longo das trs primeiras dcadas do sculo XIX, quase todas as colnias da
Amrica Latina tornaram-se independentes das naes ibricas. A respeito dessa conjuntura, coloque V para as questes verdadeiras e F para as falsas:
(
( ) Devido o vigor de seus mercados internos e ao acelerado processo de industrializao, ento em curso, poucos dos pases recm-independentes da Amrica Latina
pre- ocuparam-se em desenvolver uma economia de exportao.
(
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( ) Os povos indgenas e seus descendentes compuseram maciamente os exrcitos locais de libertao na luta pela independncia da Amrica Latina e tambm os
gover- nos nacionais que se formavam em seguida.
( ) As disputas pelo poder entre as elites das colnias espanholas desencadearam vrias
guerras civis, nas quais assumiram grande importncia os caudilhos, chefes locais
capazes de mobilizar e manter sob seu comando autnticos exrcitos.
( ) O processo de independncia na Amrica Latina teve de enfrentar a reao no s
da Espanha mas tambm da Inglaterra, preocupada com a propagao dos ideais de
independncia em suas colnias na Amrica do Norte.
15. UFGO A Conquista do Oeste, que marcou a histria dos Estados Unidos no sculo
XIX, tema dileto do cinema hollywoodiano, tem para os norte-americanos o peso de
uma epo- pia e constitui elemento da imagem dos EUA no mundo. Julgue as questes,
colocando certo ou errado.
A Marcha para o Oeste implicou um movimento de expanso que
( ) protegeu as populaes indgenas, pois estas eram consideradas pelos pioneiros e
pela Federao as verdadeiras representantes da origem tnica norte-americana.
( ) patrocinou anexaes territoriais resolvidas diplomaticamente como bem exemplificam as negociaes entre os EUA e o Mxico.
( ) foi alimentado pela imigrao, pela escassez de terras no leste e pela demanda por
produtos agrcolas e metais preciosos.
( ) formulou uma imagem negativa dos mexicanos, vistos como portadores de uma
cul- tura avessa ao trabalho e ordem, o que representava um contraponto ao
modelo de identidade norte-americana.
16. UFRRJ
Em todos os sistemas sociais, preciso haver uma classe para desempenhar as tarefas
indge- nas, para fazer o que montono e desagradvel ... ns a chamamos escravos. (...) no
chamarei a classe existente do norte usando esse termo; mas vocs tambm os possuem; (...)
A diferena entre ns, que os escravos so contratados pela vida toda, e so bem
recompensados; no h fome, nem mendicncia, nem desemprego entre ns, e nem excesso
de empregos, tambm. Os de vocs so empregados por dirias, no so bem tratados, e tm
escassa recompensa, o que pode ser provado, da maneira mais deplorvel, a qualquer hora, em
qualquer rua de suas cidades. Ora, pois a gente encontrava mais mendigos em um dia, em uma
s rua de Nova Iorque, do que os que se encontram durante toda uma vida no sul inteiro.
Nossos escravos so pretos, de uma raa inferior; ... os de vocs so brancos, de sua prpria
raa; so irmos de um s sangue.
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GABARITO
No perodo anterior Guerra de Secesso (1861-1865), o senador sulista norteamericano buscava mostrar, em defesa da manuteno da escravido nos estados do Sul
dos Estados Unidos da Amrica, que
a) enquanto os sulistas mantinham escravos negros descendentes de africanos, a nobreza
feudal nortista mantinha servos brancos descendentes de europeus.
b) o estilo de vida sulista tendia a ser muito mais moderno e civilizado que o nortista.
c) as indstrias do Sul funcionavam de maneira bem mais eficaz que a agricultura
nortista. d) a misria decorrente da escravido poderia ser to danosa economia
nortista quanto
era no sul dos EUA.
e) os efeitos da implantao do capitalismo industrial no Norte eram piores para os
traba- lhadores do que a escravido.
17. Fuvest-SP A incorporao de novas reas, entre 1820 e 1850, que deu aos Estados
Unidos sua atual conformao territorial, estendendo-se do Atlntico ao Pacfico, deveuse funda- mentalmente
a) a um avano natural para o oeste, tendo em vista a chegada de um imenso contingente
de imigrantes europeus.
b) aos acordos com as lideranas indgenas, Sioux e Apache, tradicionalmente aliadas
aos brancos.
c) vitria na guerra contra o Mxico que, derrotado, foi obrigado a ceder quase a
metade de seu territrio.
d) compra de territrios da Inglaterra e Rssia que assumiram uma posio pragmtica
diante do avano norte-americano para o oeste.
e) compra de territrios da Frana e da Espanha que estavam, naquele perodo,
atraves- sando graves crises econmicas na Europa.
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1. a
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2. b
3. c
4. 51
5. c
6. c
7. b
8. c
9. 15
10. c
11. c
12. 13
13. d
14. V F V F V F
15. E-E-C-C
16. e
17. c
18. b
Avanar
1
1. UFMS Sobre o contexto histrico no qual deu-se a Guerra da Trplice Aliana com o
Paraguai (1864-1870), correto afirmar que
(01) o Imprio Brasileiro buscava destacar-se politicamente como fora hegemnica entre os pases da Bacia do Prata.
(02) a Repblica do Paraguai estava organizada sobre uma sociedade composta por amplas massas camponesas indgenas e por uma elite inserida em um Estado
centraliza- dor. Dotado de autonomia poltica e amplo apoio popular, o governo
paraguaio bus- cava reagir para manter sua soberania diante das demais naes do
Prata.
(04) a Argentina no tinha nenhum tipo de interesse sobre o Paraguai e sua adeso ao
conflito resultou apenas da invaso de seu territrio pelo exrcito de Lopez.
GABARITO
(08) favorecido por uma economia voltada explorao agropastoril, o Uruguai passava
internamente por um momento poltico tranqilo, o que explica a sua quase insignificante participao no conflito.
(16) como representante da expanso capitalista internacional, no se pode dizer que a
Inglaterra no tivesse nada a ver com o conflito. Afirmar, contudo, que a guerra
resultou exclusivamente da ao imperialista inglesa desconsiderar os interesses
regionais e reduzir as naes envolvidas a meros joguetes do capitalismo ingls.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
2. UFPE Sobre a situao econmica do Brasil no sculo XIX, assinale a alternativa
correta. a) Com a abolio do trfico negreiro, os fazendeiros utilizaram mo-de-obra
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livre para o
plantio de caf. Como forma de pagamento, os trabalhadores poderiam usar as terras
do senhor para a produo de sua subsistncia.
b) O comrcio interno de escravos agravou a situao econmica do Norte/Nordeste,
mas resolveu o problema de mo-de-obra no Sul e Sudeste.
c) Aps 1850, com o final do trfico negreiro, inicia-se a industrializao no Brasil, pois
a mo-de-obra negra abundante deixar o campo e ir se empregar nos centros
urbanos.
d) O xito da cafeicultura brasileira em Minas, Rio de Janeiro e So Paulo deveu-se
poltica imigrantista do governo, que autorizou a vinda de grandes levas de imigrantes
europeus.
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3. UFRRJ
Felizmente chegaram os jornaes de modas de Paris. Das invenes estamos agora livres! Pai
(escravocrata, largando o Jornal). Livres? o qu? dos ventres? No me fallem nisso!
A Semana Ilustrada, 1871. Citado em Histria da Vida Privada.
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5. Mackenzie-SP
Na dcada de 1870, as relaes entre o Estado e a Igreja se tornaram tensas. A unio entre
trono e o altar, prevista na Constituio de 1824, representava, em si mesma, fonte potencial
de conflito.
Boris Fausto.
6. Mackenzie-SP A poltica externa brasileira foi marcada por constantes conflitos na regio
do Prata ao longo do sculo XIX porque:
a) o Brasil temia a ascenso dos colorados no Uruguai, partido que fazia constante oposio ao Imprio brasileiro.
b) eram pontos fundamentais para o interesse brasileiro na regio a livre navegao e o
equilbrio do poder na bacia platina.
c) o Imprio Brasileiro apoiava o caudilho argentino Juan Manuel Rosas, defensor
intran- sigente dos interesses federalistas de Corrientes e Entre-Rios.
d) velhas questes de fronteira e apoio aos interesses ingleses e franceses eram sustentados pelos paraguaios contra a hegemonia brasileira.
e) o Brasil incentivava a reconstituio do Vice-Reinado do Prata para manter o
equilbrio poltico na regio.
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GABARITO
7. Uniderp-MS
Isso covardia!
Trs contra um!
Trs!?
GABARITO
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12. Unicamp-SP Em seu texto sobre o engenheiro Louis Vauthier, que atuou junto
Reparti- o de Obras Pblicas de Pernambuco, de 1840 a 1846, Gilberto Freyre
escreveu:
Vauthier enfrentou, com as suas idias de reforma administrativa e de inovao tcnica, a
rotina dos governos, a preguia do funcionalismo pblico, o mandonismo dos polticos, os abusos e
ganncias dos proprietrios brasileiros de terra e escravos. O engenheiro francs da Escola Politcnica
de Paris, que em 1840 ps to entusiasticamente sua energia moa a servio de uma das mais
velhas provncias do Brasil, representou, antes de tudo, a tcnica, a cincia, a cultura da Europa
industrial, carbonfera.
Adaptado de Gilberto Freyre. Um Engenheiro Francs no Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1940, p. 206 e 212.
a) Ao recorrer aos servios de tcnicos, artistas e cientistas estrangeiros, quais os objetivos do Imprio brasileiro?
b) Cite dois outros exemplos de participao estrangeira em atividades artsticas e cientficas no Brasil do sculo XIX.
c) De acordo com o texto, compare a economia da Europa representada por Vauthier
com a do Brasil Imperial.
13. UFGO
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GABARITO
15. U. F. Juiz de Fora-MG No que diz respeito abolio da escravatura, o Brasil passou
por um lento processo de mudanas que culminou com a Lei urea, em 1888. Acerca
desse processo, assinale a alternativa incorreta:
a) A Lei do Ventre Livre, defendida majoritariamente por deputados das principais provncias cafeeiras, proporcionava a liberdade somente aos filhos dos escravos nascidos
no Brasil.
b) O movimento abolicionista cresceu nas zonas urbanas como tambm as presses
escra- vas, atravs de fugas e rebelies.
c) A Lei dos Sexagenrios, que concedeu liberdade aos escravos com mais de 60 anos,
teve um alcance pouco significativo, podendo ser avaliada como uma concesso para
frear o movimento abolicionista.
d) a Lei Eusbio de Queirs, que extinguiu o trfico negreiro, resultou, sobretudo, das
presses inglesas, da necessidade de expanso dos mercados consumidores e da preocupao com a defesa dos direitos humanos.
GABARITO
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17. U. Federal de So Carlos-SP Leia o seguinte trecho do livro O Abolicionismo, escrito por
Joaquim Nabuco e publicado em 1883.
Em 1871, porm, a Nao brasileira deu o primeiro aviso escravido de que a conscincia
a avexava, e ela estava ansiosa por liquidar esse triste passado e comear vida nova. Pode
algum que tenha adquirido escravos depois desta data, queixar-se de no ter sido informado
de que a reao do brio e do pudor comeava a tingir a face da Nao? O preo dos escravos
subiu depois da lei () como subira depois de acabado o Trfico, sendo o efeito de cada lei
humanitria que restringe a propriedade humana aumentar-lhe o valor, como o de outra
qualquer mercadoria, cuja produo diminui quando a procura continua a ser a mesma.
O Abolicionismo. Petrpolis: Vozes, 1988, p. 157.
N de escravos importados
1849
1850
1851
1852
54.000
23.000
3.000
700
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GABARITO
Aos 41 anos, Isabel no lembrava em nada a menina que, transformada em herdeira da Coroa, assumira o cargo pela primeira vez em 1871 Apesar disso, j na primeira regncia
Isabel assinaria a polmica Lei do Ventre Livre.
Histria do Brasil. 2 ed. So Paulo: Publifolha/Zero Hora, 1997. p. 145.
O texto citado refere-se aos episdios marcantes dos anos finais do Segundo Reinado no
Brasil, sobre os quais correto afirmar que
(01) ao ocupar o trono, durante o afastamento de seu pai Pedro II para tratamento de
sade, Isabel assinou a Lei do Ventre Livre, garantindo s mulheres do Imprio o
direito ao aborto.
(02) Isabel assinou diversas leis polmicas, sendo a principal delas a Lei urea, que
abo- liu, em 13 de maio de 1888, a escravido no Brasil.
(04) a Abolio da escravido no Brasil correspondeu a um lento e gradativo processo
que esbarrou na oposio dos militares favorveis permanncia da estrutura
escravista e do recrutamento obrigatrio dos escravos para o Exrcito.
(08) a Lei dos Sexagenrios, tambm conhecida como Lei Eusbio de Queirs, tornou
libertos todos os escravos com idade superior a 60 anos.
(16) a abolio dos escravos, festejada como ato de generosidade da Princesa Regente,
na ocasio representando o governo imperial, foi um dos fatores que colaborou
para a queda do regime monrquico no Brasil poucos anos depois.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
20. F. M. Tringulo Mineiro-MG Nos campos poltico e econmico, durante o Segundo
Reinado (1840-1889) ocorreram:
a) a dissoluo da Assemblia Constituinte e o crescente endividamento e dependncia
em relao Gr-Bretanha.
b) o fracasso das medidas recolonizadoras das Cortes portuguesas e o desenvolvimento
de ferrovias.
c) a instabilidade poltica devido s vrias agitaes e rebelies sociais e expanso das
indstrias.
d) a consolidao do poder do imperador e dos interesses da elite agrria e o progresso
graas aos lucros do caf.
e) o no-exerccio do Poder Moderador sob o parlamentarismo e o sucesso da imigrao
com o sistema de parceria.
GABARITO
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GABARITO
HOLANDA, Srgio Buarque de. Histria geral da civilizao brasileira. So Paulo: DIFEL, 1983, volume 7, p. 15-6.
A partir do texto, julgue os itens seguintes, acerca da relao de D. Pedro II com o poder
poltico brasileiro na segunda metade do sculo XIX, colocando certo ou errado.
( ) Ao substituir seu pai na direo do nascente Estado brasileiro, D. Pedro II deu
seguimento s abordagens e aos mtodos polticos desenvolvidos por D. Pedro I,
particularmente no que se refere interveno forte nos partidos e nas coisas
cotidianas do governo.
( ) Exercendo o Poder Moderador, mesmo que no-previsto constitucionalmente, D.
Pedro II esteve presente em todos os grandes impasses institucionais enfrentados
pelo Par- lamento brasileiro na segunda metade do sculo XIX.
( ) Tendo plena noo do seu lugar, mas no abdicando de exercer suas prerrogativas
pol- ticas, D. Pedro II tambm atuou de forma intensa nas pequenas questes da
poltica.
( ) Mesmo que o parlamentarismo fosse totalmente diferente do modelo ingls, a presena de um imperador dotado de sensibilidade poltica facilitou o relativo xito do
experimento parlamentar do Brasil no sculo XIX.
26. U. F. Pelotas-RS Observe o quadro abaixo:
Essa ilustrao, publicada no Brasil, no sculo XIX, alusiva disputa dos partidos em
torno da causa abolicionista. Os partidos representados so:
a) o Republicano Federal e o Liberal.
b) o Liberal e o Conservador.
c) o Conservador e o Trabalhista Brasileiro.
d) o Comunismo Brasileiro e o de Representao Popular.
e) a Ao Integralista Brasileira e a Ao Nacional Libertadora.
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GABARITO
10
11
31. UFSC Durante o sculo XIX ocorreram, na regio platina, conflitos armados, o mais
importante dos quais foi a Guerra do Paraguai. Sobre estes conflitos, assinale a(s)
proposio(es) verdadeira(s).
(01) A regio platina, que hoje corresponde Argentina, Paraguai e Uruguai, era muito
importante para o Brasil. A navegao, nos rios da Bacia do Prata, era praticamente
o nico meio de acesso provncia de Mato Grosso.
(02) Desde a poca colonial ocorreram conflitos na regio. Portugal e Espanha disputaram a Colnia do Sacramento. No sculo XIX, brasileiros e argentinos disputaram
o domnio da Banda Oriental que recebeu o nome de Provncia Cisplatina.
(04) No decorrer do sculo XIX, o Imprio Brasileiro interveio na regio, na Guerra da
Cisplatina, na luta contra Oribe e Rosas, na Guerra contra Aguirre e na Guerra do
Paraguai.
GABARITO
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II. Os integrantes do Exrcito que participaram da derrubada da Monarquia eram influenciados pelas idias positivistas, sendo defensores de um projeto de repblica
autoritrio.
III. Aps a instaurao da Repblica, os militares no intervieram mais na poltica
nacio- nal at a ecloso do golpe de 1964.
12
GABARITO
SCHMIDT, Mario F. Nova histria crtica do Brasil. So Paulo: Nova Gerao, 1997, p. 198.
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a) a influncia da cultura francesa no processo de urbanizao expressou-se na moda valorizada por ambos os sexos.
b) a modernizao na maneira de vestir deveu-se criatividade da elite nacional, que
con- seguiu romper com a tradio.
c) o uso do fraque pelos homens e a valorizao dos vestidos longos pelas mulheres
restringiam-se s ricas Provncias do Sul.
d) a liberdade das mulheres de passearem sozinhas nas cidades representou o primeiro
passo da emancipao feminina.
e) a predominncia dos investimentos britnicos na modernizao do pas imps a
propa- gao exclusiva do vesturio ingls.
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GABARITO
13
Voltar
Avanar
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1. 19
2. A
3. D
4. 29
5. C
6. B
7. D
8. D
9. B
10. D
11. B
12. a) Entre as autoridades do governo, em alguns perodos, existiam alguns que
acreditavam que a superao do atraso social e econmico do pas deveria ser por
intermdio do incen- tivo ao progresso cientfico e tecnolgico.
b) A partir de 1808, com a vinda da Famlia Real, criaram-se condies para atividades
artsticas e cientficas no Brasil. Entre as manifestaes culturais no sculo XIX
podemos citar:
A vinda da Misso Francesa (1816), chefiada por Lebreton, que se compunha de vrios
artistas, entre os quais Debret, Ferraz, os irmos Taunay, Montigny e Neukomm.
Debret merece destaque nessa misso francesa deixando uma coleo de desenhos e
pinturas histricas como o Retrato de D. Joo VI e Sagrao de D. Pedro I.
A vinda da expedio cientfica da qual participaram Spix e Martius.
A ao de Joo Maurcio Rugendas, desenhista alemo, que compe gravuras de
interes- se histrico e etnogrfico.
De acordo com o texto, a Europa encontrava-se na era industrial enquanto que o Brasil
era marcado por uma economia agrria e escravista.
13. E-C-C-E
14. A
15. A
16. 39
17. a) Joaquim Nabuco refere-se Lei do Ventre Livre, de autoria do Visconde de Rio Branco.
Ela estabelecia que os filhos dos escravos que nascessem a partir daquela data (1871)
seriam considerados livres, porm o senhor mantinha consigo o liberto at os 8 anos,
quando optava entre uma indenizao ou o seu uso como mo-de-obra gratuita at os 21
anos.
b) Joaquim Nabuco denunciou o efeito da lei de 1871 sobre o preo da mo-de-obra
escra- va, que estava em alta, como estivera aps a extino do trfico. Desse modo, a
campanha abolicionista, atingindo os interesses dos grandes senhores de terras, aliava
aos argumen- tos humanitrios o poderoso argumento da presso econmica sobre os
empresrios refra- trios ao direito de liberdade dos negros.
Voltar
Avanar
18. a) aprovao da Lei Euzbio de Queirs (1850), que proibia o trfico de escravos para o
Brasil.
b) Podemos destacar pelo menos duas conseqncias importantes:
Liberou capitais que at ento eram investidos no trfico de escravos, possibilitando
dessa forma que fossem investidos em outras atividades econmicas, como por exemplo,
manufaturas;
A escravido torna-se antieconmica e os setores agrcolas, especialmente a
cafeicultura, passam a utilizar a mo-de-obra livre, com a importao de imigrantes
europeus.
19. 18
20. D
21. E
22. C
IMPRIMIR
23. B
24. E
25. E-E-E-E
26. B
27. C
28. D
29. C
30. C-E-C-E
31. 47
32. C
33. C
34. B
35. A
36. D
Voltar
Avanar
GABARITO
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Voltar
Avanar
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GABARITO
Pode parecer estranho, mas terra roxa uma expresso to italiana quanto Terra Nostra, a
novela. Designa o solo frtil que recobre grandes pores do interior de So Paulo e do
Paran. Mas a cor no roxa. Tem um tom vermelho-escuro, resultante da oxidao do ferro,
abundante em sua composio. Apropriada ao cultivo do caf, foi assim batizada porque a
palavra rossa (vermelha), usada pelos italianos quando se referiam terra que lavravam, soava
como roxa aos ouvidos dos brasileiros monoglotas e assim se eternizou (...) Um malentendido, certo. Mas
tambm um caso exemplar da rpida e intensa integrao entre os povos.
Revista poca de 05/99.
Desde o comeo da grande onda migratria do sculo passado, mais de 1,5 milho de
italianos e seus descendentes, hoje calculados em 25 milhes, deixaram marcas
profundas no carter e na cultura do brasileiro.
A respeito desta imigrao, podemos dizer que seu contexto histrico-geogrfico foi
a(o):
a) cultura cafeeira do Vale do Paraba, no sul fluminense, baseada numa agricultura
exten- siva e no trabalho escravo que os imigrantes vieram substituir, o que trouxe
progresso para a regio.
b) cultura da soja no sul do pas, e, em especial, no Paran, a que se juntou a forte
imigra- o alem, a qual deu contornos europeus a essa regio.
c) cidade do Rio de Janeiro na virada do sculo, que se transformou no maior centro
econmico do Brasil.
d) cidade de So Paulo, com uma forte indstria de base e grande oferta de empregos
que atraiu muitos europeus neste perodo.
e) oeste paulista, baseado numa agricultura intensiva, na transio para o trabalho livre e
nos investimentos estrangeiros que transformaram essa regio numa das mais ricas do
pas.
5. UFRS Uma das bases da dominao poltica das oligarquias regionais durante a
Repbli- ca Velha era o coronelismo. Em relao s prticas coronelistas, leia as
afirmativas abaixo.
I. O coronel era o chefe poltico local, utilizava-se de estratgias paternalistas de
contro- le social e era responsvel pela manipulao do seu curral eleitoral, que
deveria ser fiel aos candidatos oficiais nas eleies.
II. Para garantir o seu domnio poltico, o coronel recorria a mecanismos de consulta
popular essencialmente democrticos e participativos, tais como plebiscitos e
assem- blias.
III. Embora na atualidade o Estado brasileiro no seja formalmente oligrquico, as prticas coronelistas das oligarquias continuam perceptveis, principalmente nas regies
de menor desenvolvimento econmico do pas.
Quais esto corretas?
a) Apenas III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
6. Fuvest-SP
Visitei todo o comrcio,
Fiz muito bom apurado,
E vi que de muito povo
Eu me achava acompanhado.
Alguns pediam esmolas:
Ento no me fiz de rogado.
Os versos de Chagas Baptista em homenagem ao cangaceiro Antonio Silvino, o Governador do Serto, sugerem que o cangao
a) possua um carter poltico institucional que ameaava a estabilidade social e
econmi- ca do nordeste.
b) contava com o apoio popular, propondo a reforma agrria e uma nova distribuio de
renda.
c) representava a faceta do movimento anarquista, com propostas de socializao da
terra nas reas rurais.
d) era uma forma de banditismo sem ameaas estabilidade fundiria e, portanto, aceito
pelas oligarquias e trabalhadores.
e) tinha apoio popular e representava uma forma de resistncia opresso dos grandes
proprietrios rurais.
7. Uniderp-MS
Quando, na madrugada do dia 15 de novembro de 1889, uma revolta militar deps o
minist- rio liberal do Visconde de Ouro Preto ningum veio em socorro do velho e doente
imperador. A espada do marechal Deodoro da Fonseca abria as portas da Repblica para que por
ele passassem os republicanos evolucionistas carregando um novo rei: o caf de So Paulo.
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GABARITO
Mattos.
O texto sugere que as duas foras sociais mais atuantes no processo que resultou na Proclamao da Repblica foram
a) as classes mdias urbanas e os republicanos evolucionistas.
b) os militares ligados ala revolucionria da Guarda Nacional e os proprietrios de
terras e de escravos.
c) a burguesia industrial do Vale do Paraba e os jovens tenentes.
d) os latifundirios do Oeste paulista e a alta oficialidade da Marinha.
e) os cafeicultores paulistas e os militares do Exrcito.
8. Unifor-CE Observe a
char- ge ao lado.
A charge faz referncia a
um fenmeno da poltica
brasi- leira nas primeiras
dcadas do sculo XX.
uma cari- catura do que era
denomi- nado
a) voto de cabresto.
b) regime ditatorial.
c) degola eleitoral.
d) curral eleitoral
e) voto censitrio.
9. Cesgranrio
Dessa forma, o latifndio cafeeiro foi-se organizando em bases capitalistas e, por isso,
forta- lecendo-se dentro da estrutura econmica do pas, pois viu a influncia poltica deste
latifun- dirio aumentar. Era, ento, necessrio ampliar essas bases, o que, muitas vezes,
no ocorria conscientemente. Portanto, a ampliao dessas bases contribuiu mais adiante
para a tentativa de superao de uma estrutura socioeconmica que tinha seus dias
contados. O desejo dos cafeicultores em aumentar seus lucros levou-os a encontrar
alternativas que superaram as que o modo de produo escravista brasileiro poderia
fornecer, contudo, sem condies ainda de substitu-lo.
AQUINO, VIEIRA, AGOSTINHO & ROEDEL. Sociedade brasileira: uma histria atravs dos movimentos sociais.
Rio de Janeiro: Record, 1999. p. 552.
10. UFPR
O caf continuava a reinar absoluto no cenrio poltico e econmico do pas. A Monarquia
tinha acabado, mas o caf manteve a majestade na Repblica, como o grande centro
dinmico da economia (...). Se o caf era o plo dinmico da economia nacional nesse incio de
sculo, no era, entretanto, a nica atividade importante do setor primrio exportador. Acar,
algodo, ca- cau e borracha esta, especialmente tinham tambm participao significativa
na pauta de exportaes.
TEIXEIRA, F. M. P. Histria concisa do Brasil. So Paulo: Global, 1993. p. 213 e 218.
GABARITO
Sobre a economia brasileira na passagem do sculo XIX para o XX, coloque V para as
questes verdadeiras e F para as falsas.
( ) No incio do sculo XX, ocorreram crises de superproduo de caf, geralmente solucionadas por meio de medidas governamentais, como a sustentao de um preo
mnimo e a compra de excedentes.
(
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11. UFMG Da libertao do nosso esprito, sair a arte vitoriosa. E os primeiros anncios da
nossa esperana so os que oferecemos aqui vossa curiosidade. So estas pinturas
extra- vagantes, estas esculturas absurdas, esta msica alucinada, esta poesia area e
desarticula- da. Maravilhosa aurora!
Com essas palavras, o escritor Graa Aranha abriu as atividades da Semana de Arte Moderna, realizadas no Teatro Municipal de So Paulo, entre 13 e 17 de fevereiro de 1922.
Um dos objetivos dos promotores desse evento era
a) escandalizar a sociedade, considerada retrgrada, reunindo um conjunto de obras e
artistas inovadores.
b) lanar as bases de uma produo artstica em moldes acadmicos, pois, no Brasil, se
valorizava tradicionalmente a produo cultural popular.
c) tornar a arte e os produtos culturais mais prximos dos operrios, com quem os
artistas radicais se identificavam.
d) trazer ao Pas uma amostra das vanguardas europias, mediante a apresentao de
obras de artistas estrangeiros.
12. UFRN A Poltica dos Governadores, iniciada, na Repblica Velha, por Campos
Sales, baseava-se no(a)
a) domnio das elites oligrquicas estaduais sobre as populaes rurais, atravs da
repres- so violenta s constantes revoltas armadas.
b) controle exercido pelas oligarquias sobre os oficiais da Guarda Nacional, os quais influenciavam fortemente a conduo da poltica nacional.
c) elaborao de uma poltica de correo dos vcios do sistema eleitoral, advinda de
arti- culaes entre as oligarquias e o governo federal.
d) teia de relaes polticas ligada ao poder oligrquico, a qual partia do presidente e se
estendia at os eleitores nos municpios tutelados pelos coronis.
13. Mackenzie-SP
Os vaqueiros e os pees do interior escutavam-no em silncio, intrigados, atemorizados, comovidos Alguma vez, algum o interrompia para tirar uma dvida. Terminaria o sculo?
Chega- ria o mundo a 1900? Ele respondia () Em 1896, mil rebanhos correriam da praia para
o serto e o mar se tornaria serto e o serto mar ().
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GABARITO
15. UFGO/PS De 1889 aos dias de hoje, foram utilizadas tantas adjetivaes (da
espada, velha, oligrquica, nova) para caracterizar a experincia republicana no Brasil,
que a sim- ples idia de coisa pblica (res-publica) perdeu, em certo sentido, a clareza.
Analisando-se o movimento republicano no Brasil e suas transformaes, julgue os itens
colocando certo ou errado.
( ) o Manifesto de 1870 transformou o partido republicano em fora definidora dos rumos do pas. O partido assumiu a direo e o controle do movimento que derrubou
a Monarquia, em 1889.
( ) a influncia do positivismo marcou a primeira dcada republicana. Sob o lema ordem e progresso, os militares organizaram a vida poltica, conduzindo um projeto
modernizador que afastou o Estado da rbita das oligarquias e garantiu a efetivao
de uma poltica favorvel aos interesses da incipiente burguesia industrial.
( ) a hegemonia paulista na Repblica conviveu com acirrados conflitos polticos, que
expressavam interesses regionais diversos. A presena do Rio Grande do Sul, como
importante fora poltica nas articulaes nacionais, propiciou a base de questionamento da hegemonia paulista na sucesso de Washington Lus.
( ) Getlio Vargas assumiu a liderana da chamada Repblica Nova, como fora
desvin- culada do sistema oligrquico, o que garantiu as condies para que se
implantasse uma nova estrutura agrria no pas.
16. UERJ Leia o texto sobre o Contestado (1912-1916), conflito ocorrido no sul do pas e
motivado, entre outros fatores, pela disputa de terras.
A revolta teve sobretudo um carter social e religioso. O que manteve os caboclos unidos foi
a crena em um profeta conhecido como monge Jos Maria, um guerreiro mstico como
Antnio Conselheiro.
O Contestado foi um movimento milenarista, ou seja, impregnado de temores apocalpticos e
esperanas de salvao para os iniciados. Os caboclos acreditavam no fim deste mundo e no
surgimento de outro melhor, sem fome nem misria. At hoje a populao local se refere
ao episdio como a guerra dos fanticos, diz o historiador Paulo Pinheiro Machado, da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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GABARITO
A expresso guerra dos fanticos era usada para definir a participao dos revoltosos e
foi criada naquela poca pelas autoridades polticas e pelos latifundirios.
Sob um ponto de vista crtico atual, pode-se dizer que a expresso indica a inteno de:
a) desqualificar os participantes da rebelio.
b) apoiar as idias monarquistas dos revoltosos.
c) enfatizar o carter degenerado dos caboclos revoltosos.
d) destacar a indolncia de origem psicoclimtica dos camponeses.
17. UFPR Sobre o movimento conhecido como Revolta da Vacina (Rio de Janeiro,
1904), correto afirmar:
( ) O movimento foi acompanhado de manifestaes de grupos intelectuais que consideravam a obrigatoriedade da vacinao um atentado contra as liberdades individuais.
( ) O movimento foi marcado pelo receio das classes populares contra os possveis
vexa- mes, violaes e abusos decorrentes da ao dos agentes de sade, no esforo
de impor a vacinao a todos os moradores da cidade.
( ) A Revolta da Vacina foi um movimento popular face ao avano das doenas
epidmi- cas e indiferena das autoridades para com as questes de sade da
populao.
( ) O movimento de reao lei da vacina obrigatria foi acentuado pelo descontentamento popular devido carestia e ao desemprego.
( ) A Revolta da Vacina levou cosmopolitizao do Brasil e conseguiu promover a
reforma urbana das capitais brasileiras, nos moldes internacionais.
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GABARITO
18. UFMG Entre as questes que marcaram a histria brasileira entre o final do sculo XIX
e o incio do XX, podemos afirmar que
I. a urbanizao, que se desenvolvia em cidades maiores como o Rio de Janeiro, So
Paulo e Recife, era realizada segundo moldes europeus e seus defensores
procuravam civilizar e higienizar a populao, como se viu nas violentas
campanhas de vaci- nao e na expulso dos moradores de cortios dos centros das
cidades.
II. a poltica econmica dos primeiros governos da Repblica foi marcada pela
especula- o financeira, pela inflao, pelo alto endividamento externo e pela falta
de investi- mentos na produo industrial, alimentados pela poltica do
encilhamento do mi- nistro da Fazenda Rui Barbosa.
III. a crise da economia cafeeira levou o pas a diversificar a produo, criando
alternativas de sobrevivncia para os pequenos produtores e forando os grandes
fazendeiros a dei- xar seus palacetes nas grandes cidades, o que permitiu ao Brasil
desenvolver atravs da indstria algodoeira do nordeste, concorrncia com a
produo de tecidos ingleses.
IV. o clima de insatisfao, revolta e insubordinao, evidenciado com a formao do
Arraial de Canudos, a Revolta da Vacina, a Guerra do Contestado, a Revolta da
Chiba- ta e o Cangao, trouxe tona o processo de excluso social e poltica, que a
Repblica conservava, apesar dos discursos civilizadores.
Assinale a alternativa correta.
a) I, II e III so corretas.
b) I, II e IV so corretas.
c) II, III e IV so corretas.
d) III e IV so corretas.
19. FGV-SP Caracterizou-se por encilhamento a poltica econmica que:
a) levou o pas a uma crise inflacionria pela emisso de moeda, sem lastro-ouro e com
escassos emprstimos estrangeiros, gerando inmeras falncias.
b) pde acomodar os primeiros anos de Repblica estabilizao e ao investimento em
polticas pblicas, principalmente educacionais;
c) levou o pas a pedir emprstimos para a reorganizao do parque industrial e para a
explorao da borracha na regio amaznica;
d) pde acomodar, por aproximadamente 50 anos, uma economia ainda dependente, permitindo a aplicao de recursos em servios pblicos;
e) levou o pas a receber apoio de todas as naes industrializadas para desenvolvimento
de parcerias, apesar da crescente inflao decorrente dos inmeros emprstimos
pedidos.
20. IESB-DF O perodo inicial da Repblica foi marcado por movimentos populares envolvendo tanto o nascente operariado urbano quanto a pobre massa camponesa, num claro
indcio de que o novo regime no alterara o velho sistema excludente que marcou a
poca da monarquia.
Com base nas informaes do texto, julgue os itens que se seguem como verdadeiros ou
falsos. ( ) A partir de 1898, nos centros em que se desenvolvia a industrializao, as
lideranas
do operariado brasileiro passaram a receber forte influncia do anarquismo e do anarco-sindicalismo trazido pelos imigrantes europeus, principalmente italianos.
( ) No campo vivia ainda um grande contingente de despossudos de terras, condenado
mais profunda misria e oprimido pela velha estrutura de dominao, fundada na
secular ordem latifundiria.
( ) Em 1921, o incipiente movimento operrio sofreu um duro golpe com a votao da
Lei de Represso ao Anarquismo, que visava reprimir as nascentes lideranas de
esquerda dentro do operariado brasileiro, e punir os rgos de imprensa que
incitassem sedio.
( ) Para os donos do poder, controladores do esquema oligrquico vigente, a questo
social deveria ser tratada com um caso de polcia; isso explica a forte represso
ence- tada contra as manifestaes populares nos campos e nas cidades.
( ) Durante o quadrinio de Washington Lus, procurando anular a frente de composio
va- riada que se batia pela anistia e pela liberdade de pensamento, o Governo Federal
21. UFSE A Revolta de Canudos (1893-1897) e a Guerra do Contestado (1912-1916) apresentam alguns traos comuns. Foram movimentos
a) liderados por msticos que pretendiam fundar comunidades santas, restaurando a
Monarquia e o poder do imperador.
b) organizados em torno de lderes messinicos, que prometiam a seus seguidores uma
vida melhor e a salvao de suas almas.
c) de reao de pequenos proprietrios de terra contra a poltica de expanso das grandes
propriedades, que ameaava expuls-los.
d) populares de contestao autoridade dos coronis do Nordeste, sendo combatidos e
destrudos pelos jagunos, sem interveno do Exrcito.
e) de revolta contra a misria e a forme que assolavam as populaes urbanas, lideradas
pela igreja catlica.
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GABARITO
22. U. E. Juiz de Fora-MG A evoluo poltica da Repblica brasileira assinala uma srie
de episdios que, embora tenham produzido mudanas, tambm preservaram traos de
con- tinuidade com o perodo com o qual procuravam romper. Leia as afirmativas
abaixo e em seguida marque a alternativa correta:
I. Apesar de a Proclamao da Repblica no ter significado mudanas substanciais
para a sociedade brasileira, a organizao do Estado foi afetada por medidas
adminis- trativas adotadas logo no incio do regime, como a separao entre Igreja e
Estado e a transformao das provncias em estados federados.
II. O perodo inaugurado com a Revoluo de 30 assinalou mudanas importantes para
a sociedade brasileira. A legislao trabalhista e social, por exemplo, garantiu
diversos benefcios para os assalariados urbanos. No entanto, os trabalhadores rurais
permane- ceram ignorados pelo governo, encontrando na migrao para as cidades o
principal meio para melhorar de vida.
III. Apesar de o regime militar ter mantido o direito organizao partidria, difere do
perodo populista, uma vez que promove uma grande excluso poltica, decorrente
da suspenso das eleies para todos os cargos governamentais.
a) Todas esto corretas.
b) Somente I e II esto corretas.
c) Somente II e III esto corretas.
d) Somente I e III esto corretas.
23. UFRS Associe as afirmaes apresentadas com os movimentos sociais ocorridos
durante a crise da Repblica Velha brasileira.
1. Revolta do forte de Copacabana
2. Revoluo de 1923
3. Revoluo de 1924
4. Coluna Prestes
( ) Foi um conflito entre as oligarquias regionais do Rio Grande do Sul, resultante da
reeleio fraudulenta de Borges de Medeiros ao governo do Estado.
( ) Pode ser considerado o movimento precursor do tenentismo, tendo contado com a
participao de jovens oficiais do Exrcito em 1922.
( ) Pode ser considerado o pice do movimento tenentista, representando a insatisfao
de parcelas militares contra a dominao oligrquica.
( ) Foi um movimento anti-oligrquico ocorrido em So Paulo e no Rio Grande do Sul,
com o objetivo de derrubar o governo Artur Bernardes.
A alternativa que apresenta a seqncia correta de preenchimento dos parnteses, de
cima para baixo,
a) 2 1 4 3
b) 2 1 3 4
c) 3 1 4 3
d) 4 3 2 1
e) 4 1 3 2
24. PUC-RJ Os anos iniciais da Repblica no Brasil (1889-1902) foram marcados por uma
instabilidade sentida em diversos planos da vida social e poltica. Entre os fatores que
condicionaram essa instabilidade, podemos identificar:
I.
GABARITO
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27. UEMS Sabe-se que, durante a dcada de 1920, ocorreram no Brasil diversos acontecimentos e processos que so, em geral, considerados como sintomas da chamada crise da
Repblica Velha. Entre esses acontecimentos e processos podemos incluir:
a) O Convnio de Taubat e a poltica das salvaes.
b) Os movimentos tenentistas, a fundao do Partido Comunista Brasileiro e o incio do
movimento modernista.
c) O Encilhamento e o Tenentismo.
d) A Revoluo Constitucionalista e os movimentos tenentistas.
e) A formao da ANL (Aliana Nacional Libertadora) e o incio do movimento modernista.
28. UFMS Principalmente a partir de meados do sculo XIX, o Brasil passou a incentivar a
vinda de imigrantes e a receb-los. O texto abaixo foi escrito por um imigrante.
Os colonos abaixo assinados vm, por meio desta, afirmar que sua situao est bem longe
de ser to excelente e vantajosa quanto o prometiam as notcias divulgadas aqui e na Europa,
que vivem sujeitos a arbitrariedades de toda ordem e que sua situao em suma antes de
lamentar do que de causar inveja. () Ibicaba, 22 de dezembro de 1856 seguida de 92
assinaturas.
DAVATZ, Thomaz. Memria de um colono no
Brasil, Itatiaia, Edusp,
p. 264
IMPRIMIR
GABARITO
10
30. UFRRJ O Mestre da charge era Artur Bernardes, que presidiu o Brasil entre 1922 e
1926. A crtica exposta na capa da revista Careta dizia respeito ao fato de:
IMPRIMIR
GABARITO
11
33. UFRN
Na dcada de vinte, o tenentismo o centro mais importante de ataque ao predomnio
da burguesia cafeeira, revelando traos especficos que no podem ser reduzidos simplesmente
ao protesto das classes mdias. Se sua contestao tem um contedo moderno, expresso em
um tmido programa modernizador, a ttica posta em prtica radical, e altera as regras do jogo,
com a tentativa aberta de assumir o poder pelo caminho das armas. Sob este aspecto, embora
inicial- mente isolado o movimento tenentista est muito frente de todas as oposies
regionais, ao iniciar a luta, em julho de 1922.
FAUSTO, B. A revoluo de 1930: historiografia e histria. So Paulo: Brasiliense, 1981. p. 113.
Sobre o tenentismo, movimento de que trata o texto acima, pode-se afirmar que
a) expressou aspiraes nacionalistas contrrias s imposies do capitalismo internacional.
b) representou a nica forma de oposio ao regime poltico oligrquico da Repblica
Velha.
c) propunha uma reforma institucional, com a implantao da poltica do caf-comleite.
d) visava derrubada do governo federal e ao estabelecimento da moralidade polticoadministrativa.
12
34. FGV-SP O Partido Democrtico (PD) surgiu na metade da dcada de 20, em oposio do
Partido Republicano Paulista (PRP). Em essncia, o PD buscava:
a) desperrepizar o Brasil, abolindo toda e qualquer influncia do PRP e instituir o voto
secreto, entre outras mudanas polticas.
b) ser uma alternativa socialista para a juventude operria descrente nos velhos ideais
republicanos.
c) organizar o movimento operrio e campons para uma investida revolucionria e de
carter liberal no pas.
d) confundir o eleitorado, pois, organizado basicamente por membros do PRP, suas propostas em nada diferiam, modificando-se apenas a composio de jovens em sua
fileira partidria.
GABARITO
e) sensibilizar as camadas mdias urbanas para uma ruptura com o tenentismo, o PRP e
os socialistas que controlavam o movimento operrio.
35. UEMS A respeito do perodo da histria brasileira conhecido como Primeira Repblica,
ou Repblica Velha, considere as proposies abaixo para, em seguida, assinalar a
alterna- tiva que responde corretamente questo.
I. Foi nesse perodo que o Brasil deixou de ser um pas agrrio e se transformou em
um pas industrial.
II. Em geral considera-se que a Primeira Repblica chegou ao fim em 1930, com a
vit- ria do movimento conhecido como Revoluo de 30.
IMPRIMIR
III. Nesse perodo, o caf era o produto mais importante da economia brasileira.
IV. Sob o ponto de vista poltico, esse perodo foi caracterizado pelo fenmeno do
coro- nelismo.
a) Esto corretas as proposies I, II e III.
b) Esto corretas as proposies I, II e IV.
c) Esto corretas as proposies II, III e IV.
d) Apenas as proposies II e IV esto corretas.
e) Apenas as proposies I e IV esto corretas.
36. UECE
A Coluna evitou entrar em choque com foras militares ponderveis, deslocando-se
rapida- mente de um ponto para outro. O apoio da populao rural no passou de uma
iluso, e as possibilidades de xito militar eram praticamente nulas. Entretanto, ela teve um
efeito simblico entre os setores da populao insatisfeitos com a elite dirigente. Para esses
setores, havia esperan- as de mudar os destinos da Repblica, como mostravam aqueles
heris que corriam todos os riscos para salvar a nao.
FAUSTO, Boris. Histria do Brasil. 2. ed. So Paulo, Edusp/FDE, 1995. p. 310.
13
GABARITO
IMPRIMIR
14
40. UFMT Sobre a poltica na Primeira Repblica brasileira, 1889-1930, julgue as afirmaes como verdadeiras ou falsas.
( ) O coronelismo e a poltica dos governadores so dois traos marcantes na conjuntura
poltica desse perodo, funcionando como mecanismos de controle do acesso ao poder do Estado.
(
GABARITO
( ) A tolerncia e a pacincia dos governantes com as reivindicaes populares marcam esse perodo, o que pode ser observado em episdios como Canudos e
Contes- tado.
41. UFSE Sobre o processo de industrializao do Brasil, no perodo conhecido como
Rep- blica Velha (1899 a 1930), sabe-se que,
a) com o declnio da cafeicultura, atividade econmica mais expressiva do pas durante
quase todo o sculo XIX, os centros urbanos investiram maciamente na criao de
fbricas.
b) a respeito da poltica de incentivo industrializao, adotada pelo Governo, o Brasil s conseguiu um desenvolvimento tecnolgico autnomo ao final da dcada de
1930.
c) dentre os trabalhadores, era significativo o nmero de operrios imigrantes nas
fbricas de So Paulo e do Rio de Janeiro.
IMPRIMIR
IMPRIMIR
GABARITO
15
Voltar
Avanar
1. E-C-C-E
2. V-V-V-F
3. B
4. E
5. C
6. E
7. E
8. A
9. A
10. V V F F V F
11. A
12. D
13. A
14. 05
15. E-E-C-E
16. A
17. V V F V F
18. B
19. A
20. V-V-V-V-V
21. B
22. B
23. A
24. A
25. E
26. C
27. B
28. 24
29. D
30. E
31. C
32. D
33. D
34. A
35. C
36. C
37. D
38. E
39. D
40. V-V-V-F
41. C
42. 25
IMPRIMIR
Avanar
1. UFGO/PS Aps a crise da sociedade liberal, no final do sculo XIX, a economia capitalista reorganiza-se e inicia um novo estgio de crescimento. As potncias industriais, sobretudo os EUA e as naes europias ocidentais, iniciam uma expanso de carter global,
que fica conhecida na Histria como corrida imperialista. Esse surto expansionista termina por dividir poltica, econmica e geograficamente os continentes asitico, africano e
americano.
Sobre o capitalismo imperialista, julgue as alternativas colocando certo ou errado.
(
GABARITO
IMPRIMIR
MELLO, Leonel I. A. e COSTA, Luiz C. A. Histria moderna e contempornea. So Paulo: Scipione, 1999.
Voltar
Avanar
IMPRIMIR
GABARITO
7. FGV-SP
A idia que mais me acode ao esprito a soluo do problema social, a saber: ns, os
coloni- zadores, devemos, para salvar os 40 milhes de habitantes do Reino Unido de uma
mortfera guerra civil, conquistar novas terras a fim de a instalarmos o excedente de nossa
populao, de a encontrarmos novos mercados para os produtos das nossas fbricas e das
nossas minas.
C. Rhodes, 1895
8. UFR-RJ
O Imperialismo o capitalismo chegado a uma fase de desenvolvimento onde se afirma a dominao dos monoplios e do capital financeiro, onde a exportao dos capitais adquiriu uma
impor- tncia de primeiro plano, onde comeou a partilha do mundo entre os trustes internacionais
e onde se ps a termo a partilha de todo o territrio do globo, entre as maiores potncias
capitalistas.
IMPRIMIR
GABARITO
LENIN, V. I. O Imperialismo: fase superior do Capitalismo. So Paulo: Global Editora, 1979. p. 88.
d) frustrada poltica desenvolvida pela Liga das Naes entre as duas Guerras Mundiais,
no sentido de equilibrar os interesses das potncias evitando mais conflitos.
e) poltica de guerra fria que passou a caracterizar as relaes entre bloco capitalista e o
bloco socialista aps 1945.
10. UFGO Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o liberalismo foi definitivamente
questio- nado. Diante da depresso econmica, do clima de revanchismo e da lembrana
traumti- ca das trincheiras, os valores liberais dificilmente podiam se sustentar. O
entreguerras assistiu construo de uma nova ordem no identificada com a
democracia liberal. Tal panorama, especialmente visvel na Itlia e na Alemanha, levou
esses pases ao encontro do fascismo.
Sobre a conjuntura poltica do perodo, julgue os itens como certos ou errados.
( ) Depois da marcha sobre Roma, Mussolini foi chamado pelo rei Vtor Emanuel III,
em 1922, para integrar o governo. Por sua vez, em 1933, Hitler foi nomeado pelo
presidente Hindenburg para o cargo de chanceler. Ambas as lideranas chegaram
ao poder em seus pases por meio da legalidade.
(
GABARITO
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13. Unirio
O mundo est quase todo parcelado, e o que dele resta est sendo dividido,
conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos noite, esses vastos mundos que
jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas se pudesse; penso sempre nisso. Entristeceme v-los to clara- mente e ao mesmo tempo to distantes.
Cecil Rhodes.
IMPRIMIR
GABARITO
14. (UFRS) Associe a coluna que apresenta nomes de pases diretamente afetados pela Primeira Guerra Mundial, com a coluna que apresenta afirmaes relativas ao contexto do
confronto.
1. Inglaterra
2. Frana
3. Iugoslvia
4. Rssia
5. Itlia
( ) Seu expansionismo sobre a regio dos Blcs afetava diretamente os planos da Alemanha em direo a Bagd.
( ) Adotou uma poltica revanchista, principalmente devido perda de territrios
Als- cia e Lorena para seu vizinho.
( ) Sentiu sua hegemonia ameaada pela corrida navalista e pelo forte avano
industrial da Alemanha.
A alternativa que apresenta a seqncia correta de preenchimento dos parnteses, de
cima para baixo,
a) 5 2 1
b) 4 2 1
c) 4 3 2
d) 5 3 2
e) 4 3 1
15. U. F. de So Carlos-SP As relaes entre as potncias europias, no sculo XIX,
seguiram basicamente os princpios estabelecidos pelo Congresso de Viena. Durante a
Primeira Guerra Mundial, o presidente norte-americano Woodrow Wilson apresentou os
princpios de uma nova diplomacia, voltada para
a) o reconhecimento do equilbrio de fora entre as naes.
b) a legitimao internacional da supremacia dos Estados Unidos na Amrica Latina.
c) a restaurao dos governos europeus derrubados pelas revolues socialistas.
d) o reconhecimento dos direitos legtimos das nacionalidades.
e) a defesa dos pases americanos contra possveis intervenes imperialistas.
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GABARITO
20. UFMT
A primeira guerra mundial, anunciada como a guerra para terminar com as guerras,
deixou fixa a imagem de devastaes e morticnios. Perto de treze milhes foram mortos e
vinte milhes feridos. As despesas blicas no apresentam termos de comparao com as das
guerras preceden- tes e as devastaes [] alcanam nmeros vertiginosos.
CROUZET, M. Histria Geral das Civilizaes. v. 15. So Paulo: Difel, 1975, p. 45.
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GABARITO
21. Unifor-CE Os ltimos meses do ano de 1918 deixaram claro que a Alemanha era um pas derrotado. A
entrada dos Estados Unidos na guerra, com os enormes recursos de que dispunham, determinou a vitria
dos aliados (franceses e ingleses). No dia 9 de novembro o Kaiser, Guilherme II, abdicou. Em Berlim, os
trabalhadores praticamente tomaram a cidade. O grupo espartaquista, que representava a esquerda do
Parti- do Social Democrata, preparava a revoluo
socialista no molde russo.
No cartaz, identifica-se os seguintes inimigos dos comunistas alemes:
a) a imprensa, os sindicatos e latifundirios.
b) a burguesia, os magistrados e o capitalismo.
c) o proletariado, a Igreja Catlica e as oligarquias
rurais.
d) o novo militarismo, os capitalistas e os latifundirios.
e) a aristocracia, o socialismo e o novo militarismo.
22. F. M. Tringulo Mineiro-MG O continente africano est associado, hoje, a
endemias, Aids, misria, massacre de etnias, tribalismo, ditaduras, guerras civis...
A origem desses problemas na frica est:
a) na partilha do continente no sculo XIX, pelas potncias imperialistas europias, que
acentuou rivalidades j existentes.
b) no fracasso do processo de industrializao promovido no sculo XIX, por deciso da
Conferncia de Berlim.
c) na desorganizao do rentvel trfico negreiro, que abastecia as colnias americanas,
devido crise do escravismo.
d) na disputa entre as superpotncias, EUA e URSS, durante a bipolarizao entre
capita- lismo e socialismo.
e) nos efeitos devastadores que as duas guerras mundiais causaram no continente, palco
de batalhas decisivas.
23. U. F. Uberlndia-MG
Como se explica que um perodo de tanto progresso pudesse levar o Velho Continente,
bero da civilizao ocidental, a experimentar novamente a barbrie, como se viu durante a
Primeira Guerra Mundial? (...) Em 11 de novembro (1918), terminava a Grande Guerra.
Morreram 8 mi- lhes de pessoas, 20 milhes ficaram invlidas, sem falar nos prejuzos
econmicos e financeiros que atingiram os pases europeus envolvidos diretamente com a
guerra.
REZENDE, Antnio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da Histria: nossos tempos O Brasil e o mundo contemporneo.
So Paulo: Atual, 1996. v. 3.
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GABARITO
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GABARITO
A edio deste decreto pelo novo governo revolucionrio russo imediatamente aps a
tomada do poder exprime a necessidade de
a) explicitar o carter campons da Revoluo Russa.
b) dar a burguesia russa uma garantia de que seus bens e propriedades permaneceriam
intocados.
c) enfraquecer o poder dos antigos latifundirios e ganhar a imensa massa camponesa
russa para a causa da Revoluo, garantindo seu acesso terra a partir de uma reforma
agrria.
d) permitir aos antigos proprietrios das terras, a nobreza expropriada pela Revoluo de
fevereiro de 1917, a retomada de seus direitos.
e) garantir a propriedade privada da terra para os novos detentores do poder, os Sovietes
de Deputados e Camponeses.
28. UFPR Referindo-se ao conflito que comeou com a guerra da Inglaterra e Frana contra
a Alemanha em 1939, Winston Churchill afirmava em discurso no Parlamento, em 21
de agosto de 1941: Esta guerra, de fato, uma continuao da anterior. Pode-se
afirmar que esta perspectiva de anlise acertada, uma vez que
( ) os pases vencedores da Primeira Guerra Mundial tiveram um comportamento
revan- chista em relao Alemanha, principalmente a Frana, que sempre temeu a
recupe- rao poltica e econmica daquele pas, seu tradicional inimigo.
( ) as indenizaes exigidas pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial foram to
pesadas que, somadas s outras clusulas do Tratado de Versalhes, criaram na
Alema- nha um clima de ressentimento que alimentou a ascenso nazista.
( ) a situao interna da Alemanha, cuja recuperao aps 1919 repousava em bases
frgeis, deteriorou-se acentuadamente diante das conseqncias do crack da
Bolsa de Nova York em 1929.
( ) o enfraquecimento pela derrota no impediu que a Alemanha, durante o perodo 19191939, reativasse sua influncia sobre a Europa Central.
10
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GABARITO
HOBSBAWM, Eric. A era das revolues. So Paulo: Paz e Terra, 1994, p. 199 (com adaptaes).
A partir do texto, julgue os itens abaixo, a respeito do papel desempenhado pela Rssia
na histria mundial do fim do sculo XVIII at os dias atuais, colocando certo ou errado.
( ) O atraso econmico da Rssia, quando comparado ao dinamismo econmico da Inglaterra, explica o precrio peso geopoltico daquele pas no arranjo da balana de
poder internacional na Europa da primeira metade do sculo XIX.
( ) As insurreies e os motins contra o czarismo russo ampliaram-se no final do sculo
XIX e incio do sculo XX, associados crise do Estado e ao declnio de uma forma
de poder que no mais cabia no mundo liberal, alm de traduzirem a insatisfao de
vrios setores sociais daquele pas frente aos fracassos econmicos e militares do
czar.
( ) A revoluo bolchevique de outubro de 1917 foi um marco na histria russa, ao encerrar o ciclo de um longo e antigo regime sobrevivente s revoltas liberais que se
espraiaram pelo solo europeu desde o final do sculo XVIII.
( ) A industrializao russa e a projeo de Moscou como o centro de um novo
imprio econmico e poltico, sob a forma de unio de repblicas URSS ,
foram obra do sistema poltico e econmico implantado na Rssia a partir de 1917.
31. Unifor-CE Em maro de 1933, Roosevelt assume a presidncia dos EUA, no apogeu
da crise econmico-social, o desemprego atingia mais de um quarto da populao ativa...
O novo presidente, discursando em sua posse, disse: O pas pede ao, e ao imediata
(...). Precisamos agir, e agir com rapidez.
A soluo encontrada denominou-se
a) New Deal, nova poltica governamental destinada a revitalizar e preservar o sistema
capitalista.
b) Fair Deal, poltica de estabilizao dos preos agrcolas com subsdios aos produtos
rurais. c) Big Stick, desenvolvido pelo presidente, com o direito de interveno na
Amrica Latina. d) Poltica de Portas Abertas, na qual reivindicava a liberdade de
comrcio para todas as
naes.
11
33. Univali-SC O mundo evoluiu tanto na poca contempornea, que saltam aos olhos o
pro- gresso e o desenvolvimento tecnolgico. Mas, por que ento surgem as guerras? Por
exemplo, o que levou o mundo a deflagrar a I Guerra Mundial, com tantos avanos j alcanados?
Analisando a I Guerra Mundial (1914-1918), podemos considerar como correto:
a) O que causou a I Guerra Mundial foi ambio dos pases europeus pela dominao
dos continentes subdesenvolvidos, mas repletos de riquezas naturais e mo-de-obra
barata, gerando o que se chamou de choque de imperialismos.
b) Os Estados Unidos, eternos concorrentes da Inglaterra, brigavam por mercados
consu- midores.
c) A principal causa da I Guerra foi a disputa econmica entre os pases socialistas e
capitalistas.
d) Na I Guerra Mundial foi confirmada a vitria do capitalismo sobre o socialismo.
GABARITO
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35. U. F. de So Carlos-SP
GABARITO
12
IMPRIMIR
37. Unifor-CE Dentre os fatores que geraram o imperialismo, na segunda metade do sculo
XIX, identifica-se a
a) consolidao dos ideais democrticos baseados nos princpios de soberania nacional e
autogoverno dos povos.
b) diminuio da populao europia que representava uma ameaa eficcia produtiva
de suas indstrias.
c) procura de novas regies que pudessem fornecer matrias-primas e comprar produtos
manufaturados dos pases industrializados.
d) urgncia de desenvolver novos mercados produtores de manufaturados nas reas perifricas da frica.
e) preocupao inglesa de fortalecer os movimentos populares de libertao nacional das
regies asiticas.
IMPRIMIR
GABARITO
13
38. IESB-DF Tendo em mente o contexto alemo, em que se deu o surgimento do nazismo,
a ascenso de Hitler ao poder e o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, julgue os itens
seguintes como verdadeiros ou falsos.
( ) Nos primeiros tempos do III Reich, grande parte da populao da Alemanha
desapro- vava as medidas que transformavam os judeus alemes numa segregada
subclasse sem direitos e garantias.
( ) Na dcada de 1930, a intensificao das aes anti-semitas, parte da poltica racista
desenvolvida pelos nazistas, provocou o xodo em massa de intelectuais e
elementos de esquerda de origem judaica.
( ) A soluo final do problema judeu, durante quase todo tempo de existncia do III
Reich, limitou-se expulso e banimento dos indesejveis em um mundo essencialmente ariano; o extermnio em massa somente ocorreria em 1945, quando j era
visvel a derrota da Alemanha.
( ) As atrocidades que acompanharam o extermnio em massa de judeus, resultante do
racismo hitlerista, uma prova da arrogante e agressiva hostilidade do nacional-socialismo aos valores da civilizao at ento concebidos.
( ) Sepultado com o edifcio nazista que desmoronou ao final da Segunda Guerra Mundial, o anti-semitismo foi banido definitivamente do territrio alemo por fora de
um eficiente dispositivo constitucional votado em 1946.
39. F. M. Itajub-MG Dois momentos marcantes na Histria americana, com
repercusso em todo o mundo ocidental, foram o crack de 1929 e o New Deal. A
que se referem essas duas expresses, respectivamente?
a) Quebra da Bolsa de Nova York e do sistema econmico; plano de restaurao
elaborado pelo presidente Roosevelt.
b) Derrota do Sul, na Guerra de Secesso; nova poltica do presidente Abraham Lincoln.
c) Surgimento do trfico de drogas; plano de recuperao econmica, do presidente
Wilson. d) Entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial; plano de
recuperao para a
Europa.
e) Queda da hegemonia americana; restaurao do sul dos Estados Unidos.
40. Uniderp-MS A expanso neocolonialista europia do final do sculo XIX resultou,
entre outras conseqncias,
a) na diviso geopoltica do mundo em dois blocos antagnicos (capitalista e socialista)
e na acelerao da corrida armamentista;
b) no surgimento do bloco dos pases do Terceiro Mundo e no enfraquecimento do papel
desempenhado pelo Imprio japons na Ordem Mundial at ento existente;
c) na partilha da sia e da frica e na intensificao dos conflitos imperialistas que desembocaram na Primeira Guerra Mundial;
d) na diminuio da produo industrial das potncias do Velho Mundo e na elevao
dos ndices de desemprego nesse setor da economia;
e) na pacificao dos conflitos nacionais e tribais, travados nos pases africanos e asiticos e no surgimento da Organizao das Naes Unidas.
41. UFCE Observe as afirmativas abaixo a respeito da poltica de terror implantada durante
o perodo de ocupao nazista na Europa.
I. O terror nazista no apenas se evidenciou no rapto de pessoas ou na rapina de
recursos como tambm na execuo indiscriminada de elites polticas e culturais dos
pases dominados, j que estas poderiam ser um eventual perigo para o dominador.
II. Sob o eufemismo de soluo final os nazistas organizaram uma poltica
implacvel de extermnio dos judeus, que inclua trabalhos forados, torturas,
execues em mas- sa e experincias ditas cientficas em cobaias humanas.
III. A Alemanha nazista arrebanhou indivduos de muitos lugares para coloc-los em
va- ges de carga rumo aos trabalhos forados. Beneficiria deste ato de barbrie era
a burguesia industrial, sustentculo do nazismo em virtude da poltica
anticomunista.
IV. Os atos de barbrie praticados pelos nazistas devem ser entendidos como reao aos
gestos conspiratrios, como a tentativa de assassinato contra Hitler no quartel
general da Prssia Oriental, movida pela questo ideolgica.
Sobre as afirmativas acima, correto dizer:
a) I, II e III so verdadeiras.
d) I e IV so verdadeiras.
b) I e III so verdadeiras.
e) II e IV so verdadeiras.
c) I, III e IV so verdadeiras.
IMPRIMIR
GABARITO
14
42. UFFRJ A Revoluo Russa, que iniciou o processo de construo do socialismo na antiga
URSS, teve o seu desfecho, em 1917, marcado por dois momentos. O primeiro, em fevereiro, quando os mencheviques organizaram o governo provisrio e o segundo, em outubro, quando os bolcheviques assumiram a conduo da revoluo e a tornaram vitoriosa.
A respeito dos mencheviques e bolcheviques, afirma-se:
I. Os mencheviques defendiam a construo do socialismo por meio de alianas com
os burgueses ligados ao grande capital.
II. Os bolcheviques consideravam o capitalismo consolidado na Rssia e pretendiam a
mobilizao das massas em direo ao socialismo, sem quaisquer alianas com os
setores burgueses.
III. Mencheviques e bolcheviques eram denominaes decorrentes da origem geogrfica
dos revolucionrios: os mencheviques tinham sua origem social nos ncleos urbanos
e os bolcheviques estavam ligados a bases rurais.
Com relao a estas afirmativas, conclui-se que:
a) Apenas a I e a II so corretas.
d) Apenas a II correta.
b) Apenas a I e a III so corretas.
e) Apenas a III correta.
c) Apenas a II e a III so corretas.
43. UFSC Em 1933, Adolf Hitler assumiu o ttulo de Fhrer e anunciou ao mundo a
fundao do III Reich (Terceiro Imprio) alemo. Comeava uma longa srie de crimes
que a huma- nidade no pode esquecer.
Sobre esse fato, assinale a(s) proposio(es) VERDADEIRA(S):
(01) A ideologia nazista pregava o mito da superioridade da raa ariana, encarnada pelo
povo alemo. A necessidade de preservao da raa pura justificou a perseguio
e eliminao dos judeus.
(02) A ascenso do nazismo pode ser explicada, entre outros fatores, pela incapacidade
do governo em solucionar o colapso da economia alem, provocado pela crise
mun- dial de 1929.
(04) As leis raciais na Alemanha limitavam a liberdade e proibiam os judeus de exercerem atividades comerciais e industriais.
(08) As idias nazistas tiveram amplo apoio dos nacionalistas e comunistas. Viam-na, os
primeiros, na esperana de impedir a influncia estrangeira; os segundos, uma
forma de combater a burguesia.
(16) Durante a Segunda Guerra Mundial, as autoridades nazistas passaram a executar a
soluo final, isto , o extermnio total dos judeus.
(32) Ao trmino da Segunda Guerra Mundial, um nmero significativo de nazistas refugiou-se em pases da Amrica do Sul.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
44. PUC-SP O perodo que separou a Primeira Guerra Mundial da Segunda Guerra Mundial
caracteriza-se, entre outras coisas,
a) pela radicalizao poltica entre esquerda e direita; no primeiro caso, destaca-se a
vit- ria do projeto bolchevique na Revoluo Russa, no segundo, a ascenso do nazifascis- mo em vrias partes da Europa.
b) pelos contrastes econmicos no ocidente, havendo avassaladora crise econmica na
Europa e tranqilidade e progresso financeiro contnuo nos Estados Unidos e nos pases latino-americanos.
c) pela presena de governos democrticos e poltica exterior de neutralidade e
autonomia em toda a Amrica Latina, destacando-se o peronismo na Argentina, o
varguismo no Brasil e o cardenismo no Mxico.
d) pelos constantes enfrentamentos polticos e armados entre defensores do predomnio
militar norte-americano, representado pela OTAN, e os partidrios da Unio
Sovitica, lder do Pacto de Varsvia.
e) pelas aes intervencionistas desenvolvidas por algumas das potncias mundiais, manifestas, por exemplo, na presena francesa e inglesa no norte da frica ou na
participa- o norte-americana na Guerra do Vietn.
15
GABARITO
III. nas duas Guerras Mundiais, o emprego de armamentos em escala macia exigiu a
rpida converso de grande parte das indstrias dos pases envolvidos para a
produo blica;
IMPRIMIR
IV.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
47. Unifor-CE Considere as afirmativas sobre as transformaes no cenrio polticoecon- mico mundial que foram conseqncias da Segunda Guerra Mundial.
I. Os maiores beneficirios da guerra foram os Estados Unidos, pois devido a seu
isola- mento, puderam realizar a sua Primeira Revoluo Industrial.
II. Para a Europa, o legado da guerra foi devastador, com uma terrvel destruio em
termos de vidas e de bens materiais e uma profunda crise ideolgica e moral.
III. As duas superpotncias, frente da respectiva esfera de influncia, passaram a dar
as cartas no jogo poltico internacional.
IV. Em termos polticos, no perodo posterior guerra, surgiram partidos que no
propu- seram solues crise econmica, poltica e financeira na Europa.
V. Um dos fatos mais marcantes ocorrido aps a guerra foi a descolonizao da frica
e da sia, com o desmoronamento dos grandes imprios coloniais europeus e o
surgi- mento de novas naes independentes nesses dois continentes.
So corretas SOMENTE
a) I, II e IV
d) II, III e V
b) I, II e V
e) III, IV e V
c) I, III e IV
IMPRIMIR
GABARITO
16
48. U. E. Maring-PR O processo histrico que levou II Guerra Mundial comporta vrios
mo- tivos que explicam o emergir de um novo conflito pouco tempo depois de encerrada a
Primeira Grande Guerra, dentre os quais esto as aspiraes expansionistas de alguns
pases. Sobre a posio do Japo nesse conflito, assinale o que for correto.
(01) Os japoneses iniciaram a expanso imperialista no comeo do sculo XIX, quando
invadiram a China, na Guerra do pio, conquistando Xangai e Nanquim.
(02) O Japo, a partir de 1931, sob a direo do Imperador Hiroito, decidiu impor sua
hege- monia sobre a sia e, aproveitando a debilidade da China, que enfrentava
uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas, as tropas japonesas ocuparam a
Manchria.
(04) Os norte-americanos romperam os acordos comerciais que mantinham com o
Japo, bloquearam o fornecimento de petrleo e congelaram os crditos japoneses
nos Es- tados Unidos. Com essa atitude, conseguiram que o Japo recuasse,
desocupando regies da Indochina e da Indonsia.
(08) O exrcito japons era ligado s sociedades secretas ultranacionalistas, defensoras
da ditadura.
(16) O ataque japons base norte-americana de Pearl Harbor, no Hava, em dezembro de
1941, provocou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
(32) Em julho de 1941, com o apoio da Alemanha, o Japo conseguiu que o governo de
Vichy permitisse a presena de tropas japonesas na Indochina. Seu objetivo era formar um grande imprio asitico, conquistando regies ricas em matria-prima, sobretudo petrleo e borracha.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
49. Mackenzie-SP Crises econmicas estimularam o crescimento dos partidos de esquerda
na Europa durante as primeiras dcadas do sculo XX. A burguesia incentivou setores
da classe trabalhadora e as classes mdias a buscarem um regime autoritrio que traria
ordem e segurana. Assinale a alternativa que apresenta as caractersticas desse regime.
a) Anticomunismo, totalitarismo, antiliberalismo, culto violncia, militarismo, racismo
e o nacionalismo xenfobo.
b) Capitalismo de estado, revoluo permanente, racionalismo, anti-semitismo, individualismo e o imperialismo.
c) Nacional socialismo, anti-clericalismo, internacionalismo, corporativismo, revisionismo, neopositivismo e o semitismo.
d) Positivismo, sindicalismo, antiliberalismo, anti-semitismo, coletivismo, idealismo,
fas- cismo e o anti-operariado.
e) Autoritarismo, neocapitalismo, liberalismo, arianismo, racionalismo, corporativismo,
individualismo e o pluripartidarismo.
17
A prpria filosofia da Histria entre os nazistas aponta para uma lei fundamental, que seria
o motor da Histria e das sociedades humanas: a desigualdade das raas e a disputa pelo
espao vital. Enquanto os instintos vitais de conservao e de reproduo so ilimitados, diz
Hitler em Mein Kampf, o espao limitado
IMPRIMIR
GABARITO
LENHARO, Alcir. Nazismo: o triunfo da vontade. 2 ed. So Paulo: tica, 1990, p. 73.
( ) A crise de 1929, tal como a atual, trouxe srias conseqncias para o Brasil, impondo
uma poltica de reorganizao dos gastos pblicos e penalizando a populao mais
pobre.
53. UFRRJ
Boa piada!
Ningum conhece
as nossas
intenes, hein?
verdade:
nem ns
IMPRIMIR
GABARITO
18
Belmonte
Voltar
Avanar
IMPRIMIR
1.
2.
3.
4.
5.
C-C-C-E
E
D
B
a) A expanso industrial pela Europa ao longo do sculo XIX promoveu, entre outros
aspectos, a articulao e a ecloso de movimentos operrios que visavam, alm do
comba- te ao capitalismo, a melhoria das condies de trabalho, pois, no havia
descanso semanal remunerado e frias na maioria das empresas.
b) O internacionalismo difundido pelo movimento operrio vincula-se ao interesse em
uma igualdade nas condies de trabalho, envolvendo o universo do operariado. Alm
disso, esse internacionalismo est associado idia de que as sociedades esto divididas
em exploradores e explorados e de que s uma ao envolvendo os explorados do
mundo poderia ser efetiva na derrubada do capitalismo e no encaminhamento para um
mundo igualitrio. A referncia a esse internacionalismo encontrada no Manifesto Comunista (1848) de Marx e Engels: Proletrios do mundo, uni-vos.
Outro aspecto vinculado ao internacionalismo do movimento operrio refere-se ideologia nacionalista dos estados europeus muito difundida no sculo XIX. As agremiaes
operrias combatiam o discurso nacionalista por entend-lo como uma forma de esvaziar
a luta entre os explorados e exploradores, a luta de classes.
c) A Era Vargas (1930-1945) significou a passagem de uma economia essencialmente
agrria para uma situao nova de diversificao das atividades econmicas, assentada,
principalmente, em polticas de industrializao. Nessa passagem, o Estado teve um
papel fundamental, pois regulamentou as relaes entre capital e trabalho no meio
urbano.
6. A
7. B
8. E
9. A
10. C-E-E-C
11. A
12. B
13. E
14. B
15. D
16. C
17. B
Voltar
Avanar
IMPRIMIR
18. C
19. E
20. V-F-V-V-V
21. D
22. A
23. D
24. E
25. D
26. a) A Revoluo de 1848 na Frana (no contexto da Primavera dos Povos) e a Comuna de
Paris, em 1871, foram movimentos revolucionrios em que a classe operria participou
de forma efetiva.
b) No incio do sculo XX, a Rssia assistiu industrializao de um pas agrrio
marcado pela baixssima produtividade. Os novos centros industriais sofriam uma crise
de abaste- cimento de produtos agrcolas, o que elevava os preos e dificultava a vida
dos operrios que recebiam reduzidos salrios. Politicamente, o czarismo respondia s
insatisfaes po- pulares atravs de represso e perseguies. Tais insatisfaes
alimentaram o surgimento de grupos oposicionistas, entre eles os bolcheviques, que
questionavam o modelo capita- lista adotado pelo Estado russo. Com a Primeira Guerra
Mundial e o conseqente agrava- mento dos problemas de abastecimento, tanto o
czarismo quanto o modelo capitalista mergulharam numa grave crise que abriu espao
para a tomada do poder pelos bolchevi- ques.
27. C
28. V-V-V-V-F
29. A
30. E-C-C-C
31. A
32. C
33. A
34. D
35. D
36. E
37. C
38. F-V-F-V-F
39. A
40. C
41. A
42. A
43. 55
44. A
45. D
46. D
47. D
48. 58
49. A
50. D
51. 23
52. V-V-F-V
53. B
Voltar
Avanar
1. UnB-DF
O curso das duas dcadas que vinculam o ano de 1947 ao de 1968 foi ditado pela
supremacia de dois gigantes sobre o mundo. Os Estados Unidos e a Unio Sovitica
assenhoraram-se dos espaos e criaram um condomnio de poder que s foi abalado no final
da dcada de 60 e incio da de 70. Existiam, no entanto, nuanas no sistema condominial de
poder. Da relao quente da Guerra Fria 1947-1955 lgica da coexistncia
pacfica 1955-1968 , as duas superpotncias migraram da situao de desconfiana
mtua para uma modalidade de convivn- cia tolervel.
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GABARITO
Com o auxlio do texto acima, julgue os itens que se seguem, relativos ao tempo
histrico da Guerra Fria, colocando certo ou errado.
( ) O Brasil, na periferia das grandes decises estratgicas mundiais no tempo da
Guerra Fria, manteve uma poltica de alinhamento automtico e incondicional aos
Estados Unidos e nunca procurou desenvolver certas margens de autonomia na sua
ao ex- terna.
( ) A evoluo, nas percepes das duas superpotncias, de uma situao de quase
con- fronto direto para certos nveis de coexistncia derivaram, em boa medida, do
medo da capacidade destrutiva que carregavam em suas armas nucleares.
( ) A Amrica Latina, a frica e a sia praticamente no se ressentiram do clima da
Guerra Fria uma vez que esta se conteve quase que exclusivamente na poltica
euro- pia das duas superpotncias.
( ) Getlio Vargas, no seu mandato presidencial dos anos 50, defendeu abertamente o
controle militar e a segurana nacional do Brasil pelo gigante ocidental.
2. Unicamp-SP Com o fim da Guerra Hispano-Americana, a condio da retirada militar
americana de Cuba foi a aprovao da Emenda Platt, uma emenda Constituio cubana
que determinou as relaes cubano-americanas de 1901 a 1934.
a) Qual era o contedo da Emenda Platt?
b) Qual era a poltica norte-americana para a Amrica Latina que estava evidenciada na
Emenda Platt?
c) Como a Revoluo Cubana de 1959 contestou a poltica norte-americana do psguerra para a Amrica Latina?
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3. Fatec-SP
Foram o homem e a mulher annimos do Chile que tornaram possvel este fato social
trans- cendente. Milhares de chilenos semearam com sua dor e sua esperana esta hora que
pertence ao povo. E em outras fronteiras e outros pases, a vitria alcanada vista com
profunda satisfao. O Chile apresenta uma alternativa para outros povos da Amrica e do
mundo. A fora vital da unidade romper os diques das ditaduras e abrir caminho para que os
povos possam ser livres e construir o seu prprio destino. () se a vitria no foi fcil, difcil
ser a consolidao do nosso trunfo e a construo de uma nova sociedade, uma nova
convivncia social, da nova moral e da nova ptria.
Discurso de Salvador Allende.
GABARITO
CORIA
DO SUL
FORMOSA
JAPO
TAILNDIA
OCEANO
PACFICO
MA L A S I A
CINGAPURA
OCEANO
NDICO
I N D O N S I A
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d) pela influncia socialista chinesa na regio, sendo chamados, por isso, de Pases Comunistas do Extremo Oriente.
e) pela predominncia de investimentos de capital norte-americano em seus empreendimentos, tentando evitar a concorrncia com o Japo.
5. UFPE O Plano Marshall, organizado pelos Estados Unidos, aps a Segunda Guerra
Mun- dial, visava a:
a) proceder ao desarmamento dos pases beligerantes, especialmente o Japo.
b) estabelecer bases militares nos pases da Europa que no pertenciam ao bloco
sovitico.
c) recuperar economicamente os pases devastados pela guerra.
d) organizar os exrcitos aliados durante a Guerra Fria.
GABARITO
9. UFRRJ
Atravessamos um dos momentos mais graves da vida do nosso povo. (...) o sangue do
povo, sem distines de sexo ou de idade, de homens, mulheres e crianas, que corre nas ruas de
nossas cidades e nos crceres da reao e, denuncia as intenes sinistras do bando de
assassinos, nego- cistas e traidores que hoje governa o pas.
a guerra que nos bate s portas e ameaa a vida de nossos filhos e o futuro da nao.
Sentimos em nossa prpria carne, atravs do terror fascista, como avanam os imperialistas norteamericanos no caminho do crime, dos preparativos febris para a guerra, como passam eles
agresso aberta e interveno armada contra os povos que lutam pelo progresso e a
indepen- dncia nacional.
E por meio do terror fascista, procurando criar um clima de guerra civil, que o governo
de traio nacional de Dutra quer levar o pas guerra e fazer de nossa juventude carne de
canho para as aventuras bestiais de Truman.
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10. UFRRJ
Construdo de surpresa e em tempo recorde, na noite de 17 para 18 de agosto de
1961, o Muro de Berlim, com 160 km de comprimento e mdia de 3 m de altura,
conheceu on- tem, na prtica, um fim to fulminante quanto seu comeo. Pouco depois de
o governo da Alemanha Oriental anunciar que decidira abrir todas as suas fronteiras
com a Alemanha Ocidental, multides excitadas j se aglomeravam, em Berlim, nos
postos de passagem en- tre os dois setores da cidade e cruzavam para o outro lado
nem que fosse apenas para fazer um passeio.
Jornal do Brasil. 10/11/1989.
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GABARITO
12. UFRS O final da Segunda Guerra Mundial possibilitou a emergncia das superpotncias
que se enfrentaram numa Guerra Fria, explcita a partir de 1947, e a diviso do mundo
em blocos de poder bipolar.
Como aspectos desse processo, apresentam-se os itens abaixo:
I. A Doutrina Truman, enunciada pelo presidente dos EUA, e o plano Marshall, de
ajuda econmica Europa.
II. O informe Jdanov e a criao do Cominform pelos partidos comunistas europeus.
III. A intensificao da corrida pelo desenvolvimento dos armamentos nucleares e a
divi- so da Alemanha.
Quais deles apresentam corretamente aspectos do processo citado?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
13. IESB-DF A dcada de 1960, especialmente os anos 1967, 1968 e 1969, foi marcada
por importantes movimentos scio-polticos prenunciando significativas transformaes
que al- terariam a dinmica da sociedade contempornea.
Acerca do assunto julgue os itens seguintes como verdadeiros ou falsos.
( ) Circunscritos apenas aos pases do Ocidente europeu e aos Estados Unidos, esses
movimentos tomaram a forma de rebelies, especialmente da juventude, que em
bus- ca de novos valores acabou por provocar uma autntica revoluo
comportamental.
(
) Na Checoslovquia, no incio de 1968, deu-se a Primavera de Praga, um
movimento de intelectuais, estudantes e trabalhadores que levou Alexandre Dubcek
ao cargo de Primeiro Ministro, tendo incio uma srie de reformas que fugiam do
modelo impos- to por Moscou.
( ) No Brasil, em 1968, esses movimentos ocorreram como manifestaes de rua
contra a ditadura militar, com destaque para a Passeata dos Cem mil, cujas
conseqncias foram a edio do AI-5 e o endurecimento do regime autoritrio.
( ) Na Polnia, portanto dentro do Bloco Sovitico, ganhou espao o movimento pela
defesa dos Direitos Humanos, com violentas manifestaes do sindicato independente Solidariedade, liderado entre outros por Lech Walesa.
( ) Nos Estados Unidos e na Frana, em 1968, milhares de jovens estudantes levantaram-se contra a ordem vigente; no primeiro caso, atacava-se a presena norteameri- cana na Guerra do Vietn, enquanto no segundo, reivindicava-se o direito
de crtica ao poder estabelecido.
GABARITO
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GABARITO
17. PUC-RJ Durante o perodo de Guerra Fria, isto , o perodo que vai do final da
Segunda Guerra Mundial at a desestruturao da URSS, vrios foram os conflitos que
marcaram as disputas entre o bloco capitalista e o bloco socialista. Como por exemplo, a
Guerra da Co- ria, o Macartismo, a Guerra do Vietn... Todavia alguns fatos
especialmente acontecidos no governo de John Kennedy (1961-1963) puseram em xeque
a segurana mundial na medida em que houve um perigo iminente de guerra atmica. As
pessoas de todo o mundo viveram momentos de incerteza e medo ante a catstrofe que
poderia abater-se sobre a humanidade.
Dentre os fatos que poderiam relacionar-se ao governo Kennedy e que puseram a
humani- dade em alerta destacamos:
a) o caso do Avio U3 e do casal Ethel e Julius
Rosemberg. b) o caso da Baa dos Porcos e dos msseis
em Cuba.
c) a Conferncia de Bandung e a Aliana para o Progresso.
d) o Macartismo e a ascenso dos comunistas no governo britnico.
e) o golpe militar no Brasil e a Guerra do Vietn.
18. Cefet-PR Muitos acontecimentos semelhantes aos que ocorreram ex-URSS
desorganizaram o leste-europeu causando uma onda de separatismos, de nacionalismos
exacerbados e de conflitos tnicos e religiosos, h muito encobertos ou reprimidos. Estes
acontecimentos resultaram:
a) na reunificao da nao alem, cujas unidades territorial e nacional foram rompidas
aps a Segunda Guerra Mundial.
b) na unificao das naes tcheca e eslovaca, com a implantao do modelo socialista e
formao da atual Tchecoeslovquia.
c) na implementao de um programa scio-poltico-econmico, atravs do qual Romnia, Bulgria e Albnia proclamaram a formao da Comunidade dos Estados
Indepen- dentes (CEI).
d) no golpe de Estado, apoiado pelo Sindicato Solidariedade, que trouxe novamente para
o socialismo real a Estnia, a Litunia e a Letnia.
e) na chamada Revoluo de Veludo, que elegeu o escritor Vclav Havel para a
presi- dncia da Albnia, iniciando as mudanas polticas democratizantes.
19. Fuvest-SP Nunca, na histria contempornea mundial, como nesta virada de sculo e de
milnio, a propriedade privada dos meios de produo em geral e da terra em particular
foi to forte e os ideais coletivos to enfraquecidos. Essa situao pode ser atribuda
a) vigncia cada vez mais ampla dos Direitos Humanos e do multiculturalismo tnico.
b) s exigncias da diviso internacional do trabalho e ao avano da democracia social.
c) imposio da poltica econmica keynesiana e adoo da terceira via ou poltica
do possvel.
d) vitria do capitalismo na guerra fria sobre o chamado socialismo real e crise das
utopias.
e) fora cada vez maior das religies e das Igrejas, favorveis, por princpio, ao individualismo.
Gamal Abdel Nasser, que assumira o poder no Egito em 1952, (...) pretendia construir a
grande barragem de Assu para amenizar o enorme problema de falta de gua no pas. Buscou
financia- mento para a obra junto aos Estados Unidos e Inglaterra, mas recebeu uma negativa,
visto que esses pases no viam com bons olhos seu governo, tido como nacionalista e com
muitos de seus membros com tendncia comunista. Em represlia, Nasser decidiu nacionalizar
o Canal de Suez, via martima de extraordinria importncia, porque por ali passava todo o
petrleo consumido na Europa e demais pases do Ocidente. A medida, obviamente, atingia
tambm Israel, que via blo- queada parte de sua navegao. (...)
GUERRA DO YON KIPPUR
(...) no s para o Egito, mas tambm para os demais pases rabes, havia o aspecto do
no cumprimento, por parte de Israel, da resoluo 242 do Conselho de Segurana da ONU,
tomada a 22 de novembro de 1967. Israel alegava um problema de semntica para o no
cumprimento da resoluo, j que entendia no estar claro se a mesma estabelecia a sua
retirada dos territrios ocupados ou de territrios ocupados. (...) Israel viria a sofrer as
maiores perdas em termos de soldados e armamentos de toda a sua histria. Foi apenas depois
de quatro dias de batalhas que Israel conseguiu se recompor e retomar a iniciativa. As baixas
israelenses somaram 2.522 mortos, o que equivalia a 0,1% da populao.
GABARITO
SOARES, Jurandir. Israel x Palestina: as razes do dio. Porto Alegre, Ed. da UFRGS, 1991. p. 52 e 64, 2. ed.
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I. Assistimos ao desenvolvimento do Neoliberalismo, que consiste na revalorizao dos princpios tericos do capitalismo, negando o estatismo e planificao
econmica.
II. O Nacionalismo dos anos 90 tem, por caracterstica marcante, o cunho separatista
diferente dos anteriores, que eram unificadores e emancipatrios.
Pode-se afirmar corretamente que
a) I verdadeira e II falsa.
b) I e II so falsas.
c) I falsa e II verdadeira.
d) I e II so verdadeiras, mas sem relacionamento causal entre elas.
e) I e II so verdadeiras e apresentam uma identidade causal.
22. Fuvest-SP Gandhi (1869-1948) conseguiu mobilizar milhes de indianos na luta para
tornar o pas independente da dominao britnica, recorrendo ao
a) socialismo, denncia do sistema de castas e guerra revolucionria.
b) nacionalismo, modernizao social e ao coletiva no violenta.
c) tradicionalismo, defesa das castas e luta armada.
d) capitalismo, cooperao com o imperialismo e negociao.
e) fascismo, aliana com os paquistaneses e ao fundamentalismo religioso.
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GABARITO
23. UFRN Em 1991, a guerra civil na Repblica Federativa da Iugoslvia iniciou-se com
alguns conflitos na Crocia e na Eslovnia. Em 1992, as lutas ocorreram na BsniaHerze- govina estendendo-se at dezembro de 1995. Recentemente, elas atingiram a
provncia de Kosovo, na Repblica Srvia.
Para a ocorrncia de todos esses conflitos, contribuiu o(a)
a) colapso dos regimes socialistas no Leste Europeu, o que provocou abalos na unidade
poltica das provncias balcnicas, criando condies para que emergissem as diferenas tnicas, culturais e religiosas.
b) interferncia das naes europias participantes da Organizao do Tratado do
Atlnti- co Norte (OTAN), para evitar que os conflitos locais da regio balcnica
tivessem o apoio dos pases signatrios do Pacto de Varsvia.
c) processo de globalizao, que acelerou a modernizao industrial dos pases participantes da Unio Europia (UE), causando desemprego, o que poderia ser resolvido
com o crescimento dos exrcitos regulares.
d) origem histrica dos povos eslavos, que buscavam uma forma de reconstruir o
Imprio Otomano, desfeito autoritariamente pelo Acordo de Potsdam e pela
Conferncia de Yalta, aps a Segunda Guerra Mundial.
24. UFRN Segundo Cludio Vicentino, a globalizao estimulou a formao de blocos
econ- micos regionais, com a diminuio dos protecionismos e atrao de investimentos
internaci- onais. A isso, somou-se a preocupao com o limite dos gastos governamentais,
a prevaln- cia da economia de mercado e a busca de um Estado mnimo. A crescente
fora privada e a crise do Estado intervencionista deram impulso, por sua vez, s
pregaes neoliberais.
No Brasil, essa situao se manifesta concretamente atravs do(a)
a) Programa Nacional de Reforma Agrria, com o qual o governo pretende assentar
fam- lias de sem-terra em reas consideradas improdutivas.
b) processo de reformulao constitucional que modifica a organizao poltico-partidria, privilegiando os pequenos partidos.
c) privatizao de empresas estatais, provocando a reduo da influncia e da ingerncia
do Estado, principalmente nos setores produtivos da economia.
d) elevao da taxa de emprego, ocasionado pelo aumento da atividade econmica do
setor privado, especialmente na rea industrial.
25. Fatec-SP Uma das faces mais perigosas da crise econmica vivida nas ltimas dcadas
o surgimento, em muitos pases, de grupos neonazistas, quase sempre formados por jovens de origem pobre, filhos de operrios ou trabalhadores pouco qualificados.
Sobre esses grupos correto afirmar que:
a) tm idias nacionalistas, muitas vezes xenfobas, contrrias s minorias, aos imigrantes e favorveis violncia.
b) tm idias internacionalistas, xenfobas, contrrias s minorias, aos imigrantes e pacifistas.
c) tm idias internacionalistas, pregam o pacifismo, so favorveis s minorias, e aceitam dividir suas riquezas com os mais pobres.
d) possuem uma atuao internacional, xenfoba, a favor das minorias, dos imigrantes e
favorveis violncia.
e) no representam uma ameaa democracia, pois no so violentos e pregam uma
inte- grao com os imigrantes dos pases mais pobres.
26. U. F. Uberlndia-MG Desde o final da Segunda Guerra Mundial at o incio dos anos
70, os Estados Unidos passaram por um perodo de grande desenvolvimento econmico,
acom- panhado de importantes mudanas de comportamentos e valores sociais. A esse
respeito, assinale a alternativa incorreta.
a) O Plano Marshal, alm da ajuda externa para reconstruo da Europa, objetivava
ajudar as famlias dos soldados norte-americanos que retornaram da guerra, com
financiamentos de imveis e emprstimos para a reconstruo de suas vidas, alm de
incentivar a natali- dade, num momento em que era preocupante a diminuio do
nmero de nascimentos.
b) A partir do final da Segunda Grande Guerra, foram institudos seguros sociais que
per- mitissem o pagamento em dinheiro ou servios em situaes de dependncia, tais
como a velhice, as doenas, a maternidade e o desemprego, alm de um forte sistema
previ- dencirio e de sade pblica proporcionado pelo Estado de bem-estar social.
c) O desenvolvimento tecnolgico estimulou a produo em massa, criando um clima de
consumismo e de prosperidade, alimentado por um eficiente publicidade, alvo tambm
de uma reao crtica dos jovens, nos anos 60, por meio do movimento hippie, que
repu- diava a sociedade industrial, a guerra e as relaes familiares.
d) A luta pela igualdade social nos anos 60 extrapolou as contradies sociais e tnicas,
atingindo tambm a relao homem-mulher, quando bandeiras feministas, como o direito igualdade com o homem no mercado de trabalho, o direito ao divrcio e o
debate sobre os anticoncepcionais fortaleceram o poder da mulher na sociedade
americana.
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GABARITO
27. UFSC
Em 1933, a revista Time como se constata pela
reproduo da capa homenageou, como Homens do Ano,
Itzak Rabin e Yasser Arafat, Nelson Mandela e Frederik de
Klerk, homens que negociaram acordos, extremamente
importantes no proces- so de paz no Oriente Mdio e na
frica do Sul.
Assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S) sobre este
processo: (01) Na frica do Sul, as leis racistas do apartheid
limitavam
os direitos dos negros, a maior parte da populao do pas.
(02) O crescimento da luta contra o racismo e a forte oposio
internacional, contriburam para que o presidente Frederik de Klerk libertasse Mandela e revogasse as leis do apharteid, iniciando o
proces- so que traria a paz frica do Sul.
(04) A luta entre judeus e palestinos tornou-se mais intensa com a criao do Estado de
Israel. No final da dcada de 1980, eclodiu a rebelio palestina, conhecida como
Intifada, severamente reprimida pelo exrcito israelense.
(08) Eleito primeiro ministro Itzak Rabin, aps meses de negociaes assinou um
acordo de paz com a OLP, liderada por Yasser Arafat.
(16) Os acordos que estabeleceram a retirada das tropas israelenses da Cisjordnia,
Faixa de Gaza e Jeric, trouxeram a definitiva paz regio onde hoje convivem
pacifica- mente israelitas e palestinos.
(32) O processo de paz na frica do Sul pode ser interrompido. Pelas eleies ocorridas
em
1999, em virtude do final do mandato do presidente Mandela, os brancos e a poltica do
apartheid voltaram ao poder.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
28. Fatec-SP Sobre a Repblica Popular da China, afirma-se:
I. um pas que procura unir um sistema econmico baseado no capitalismo e uma
estrutura poltica apoiada no comunismo.
II. Na rea econmica, a abertura para os investimentos estrangeiros j uma
realidade, e os chineses adquiriram liberdade para possuir seu prprio negcio.
III. O setor privado incipiente. Tem como financiador principal o capital estrangeiro. O
estado ainda participa da economia, principalmente nos setores de transporte, siderurgia
e energia.
Dessas afirmaes est(o) correta(s)
a) apenas III.
III.
b) I e II somente.
c) I e III somente.
d) II e III somente.
e) I, II e
29. PUC-RJ As afirmativas abaixo referem-se aos conflitos rabes e israelenses, aps a Segunda Guerra Mundial:
I. Aps a guerra, a partir de uma resoluo da ONU, o mapa poltico da Palestina foi
refeito dando origem a dois Estados, um rabe e outro judeu. Essa resoluo no foi
suficiente para os interesses israelenses que, apoiados pelo governo norteamericano, declararam guerra, unilateralmente, Liga rabe.
II. A criao do Estado de Israel levou evacuao da populao rabe nas reas
perten- centes agora ao novo pas. As vitrias nas guerras contra os pases rabes e
a conse- qente ampliao do territrio de Israel agravou o problema dos refugiados
e deu origem chamada Questo Palestina.
III. A ao contnua dos guerrilheiros palestinos, nas ltimas dcadas, dividiu a
sociedade israelense em dois grupos: o dos que defendiam a criao de um Estado
palestino multitnico, englobando rabes e israelenses; e o dos que recusavam a
existncia de um Estado palestino na regio, defendendo, por extenso, uma guerra
para o exterm- nio da populao rabe.
IV. Na dcada de 1950, entre os refugiados palestinos, comearam a surgir os primeiros
grupos de guerrilheiros que tinham como propostas a fundao de um Estado
palesti- no e a devoluo por Israel de todos os territrios ocupados.
Assinale a alternativa:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
10
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GABARITO
30. UFRS Em 1999 a disputa pelo domnio da Cachemira quase deu incio a uma guerra entre
a
ndia e o Paquisto.
Sobre esses dois pases so feitas as afirmaes abaixo:
I. Alcanaram independncia em 1947 com o fim do Imprio Britnico da ndia.
II. So potncias nucleares regionais.
III. So pases pobres e subdesenvolvidos segundo os padres internacionais.
Quais esto corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
31. UFRS A partir de 1980 e intensificando-se na dcada de 1990, a Europa vem passando
por um processo de xenofobizao e de expanso de nova forma de racismo contra
imigrantes, que tambm se manifesta no continente americano. caracterstica deste
renascimento da extrema-direita militante, a afirmao que os
a) imigrantes destroem a cultura europia e tiram os postos de trabalho dos europeus,
gerando desemprego.
b) judeus foram responsveis pela crucificao de Cristo.
c) negros e judeus so geneticamente primitivos e incapazes de criar cultura.
d) imigrantes esto se apropriando das empresas europias e globalizando sua economia.
e) imigrantes aumentam o custo da produo por causa de seus altos salrios e reduzem
a
competitividade da economia, gerando desemprego.
32. Fuvest-SP Portugal foi o pas que mais resistiu ao processo de descolonizao na
frica, sendo Angola, Moambique e Guin-Bissau os ltimos pases daquele
continente a se tornarem independentes. Isto se explica
a) pela ausncia de movimentos de libertao nacional naquelas colnias.
b) pelo pacifismo dos lderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amlcar Cabral.
c) pela suavidade da dominao lusitana baseada no paternalismo e na benevolncia.
d) pelos acordos polticos entre Portugal e frica do Sul para manter a dominao.
e) pela instransigncia do salazarismo somente eliminada com a Revoluo de Abril de 1974.
33. PUC-RJ As reformas polticas e econmicas iniciadas por Mikhail Gorbatchov, em fins
da dcada de 1980, na Unio Sovitica, se fizeram acompanhar de muitas transformaes
nos pases do Leste europeu, aprofundando a crise do socialismo na regio. Sobre essas
mudan- as, esto corretas as seguintes afirmaes, com exceo de uma. Qual?
a) As lideranas que assumiram, na Polnia, a partir de 1989, a conduo do processo de
reforma poltica j vinham fazendo firme oposio ao governo socialista desde o
incio dos anos 80, quando estiveram representadas pela articulao entre a Igreja
Catlica e o sindicato Solidariedade.
b) frente de reorganizao poltica da Tchecoslovquia, as antigas lideranas do movimento civil de 1968 no conseguiram impedir a ao de movimentos separatistas.
c) Os movimentos nacionalistas e populares, de inspirao liberal, levaram os Partidos
Comunistas, na Hungria e na Iugoslvia, ao colapso, lanando esses pases numa
guer- ra civil prolongada, em que o extermnio tnico e religioso foi intenso.
d) Fechando-se, desde o fim da guerra, aos contatos regulares com os pases europeus e
governada a partir de uma concepo ortodoxa de socialismo, a Albnia foi o ltimo
pas da regio a passar pelas transformaes que marcaram o perodo.
e) A emigrao para a Alemanha Ocidental e a conseqente abertura das fronteiras
repre- sentou, na Alemanha Oriental, um fator importante para o colapso da
autoridade do governo comunista.
11
34. Fuvest-SP
Eles mesmos [os pobres] so a causa de sua pobreza; os meios de encontrar o remdio esto
em suas mos e no nas mos de nenhuma outra pessoa.
R. Malthus, Ensaio sobre a populao, 1798.
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GABARITO
Nas ltimas dcadas do sculo XX, concepes muito semelhantes a esta sobre os
pobres e a pobreza so propagadas
a) pelo neoliberalismo.
d) pelo neo-populismo.
b) pela social-democracia.
e) pelo justicialismo.
c) pela democracia crist.
35. FGV-SP Leia as afirmaes abaixo, sobre o passado recente do Mxico, e assinale a
alter- nativa correta:
I. A vitria de Vicente Fox, com aproximadamente 43% dos votos, rompeu com os 71
anos de hegemonia do Partido Revolucionrio Institucional (PRI).
II. Vicente Fox, dirigente da Frente Zapatista de Libertao Nacional, conquistou a
vit- ria eleitoral a partir da plataforma poltica de incluso das populaes
indgenas e demais minorias vida institucional mexicana.
III. A vitria de Zedillo, com aproximadamente 43% dos votos, rompeu com os 71 anos
de hegemonia do Partido Revolucionrio Institucional (PRI).
IV. A priso de Raul Salinas, irmo do ex-presidente Carlos Salinas, iniciou, ao final
dos anos 90, uma crise de legitimidade do Partido Revolucionrio Institucional
(PRI).
V. Independentemente da vitria de Fox, a Frente Zapatista de Libertao Nacional
con- tinua sendo o brao armado do Partido Revolucionrio Institucional (PRI).
a) apenas I, II e III esto corretas;
d) apenas I e IV esto corretas;
b) apenas II, III e IV esto corretas; e) apenas III e IV esto corretas.
c) apenas III e V esto corretas;
36. UFRS Nos anos de 1942 e 1943 as batalhas de Midway, no Pacfico, El Alamein, na
frica, e Stalingrado, na Eursia, significaram a
a) confirmao da supremacia do Eixo.
b) reverso da II Guerra Mundial com a ofensiva passando para os aliados.
c) ruptura entre os EUA e a URSS, dando origem Guerra Fria.
d) conquista da Polnia e da Hungria pelos nazistas.
e) ascenso do poderio militar sovitico.
12
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GABARITO
39. UFRS
Ainda que a face mais bvia da Guerra Fria fosse o confronto militar e uma corrida
armamen- tista nuclear crescentemente frentica no Ocidente, este no foi seu maior impacto.
() As armas nucleares no foram usadas, o caro material tecnolgico da competio entre
superpotncias provou-se indecisivo. A constante ameaa de guerra produziu movimentos
internacionais pela paz, essencialmente dirigidos contra as armas nucleares, que de tempos em
tempos tornavam-se movimentos de massa em partes da Europa e eram considerados pelos
Cruzados da Guerra Fria como armas dos comunistas.
HOBSBAWN, E. A era dos extremos. So Paulo : Companhia das Letras, 1994.
40. PUC-RJ A intolerncia racial, cultural e religiosa foi a base de discursos e aes de
parti- dos, movimentos e governos, ao longo do sculo XX. So exemplos dessas
prticas de intolerncia, exceo de:
a) As leis anti-semitas em vigor na Alemanha durante o perodo nazista.
b) A censura imprensa e aos meios de comunicao exercida pelo governo do Ir, a
partir da Revoluo Islmica de 1979.
c) Os princpios defendidos por Gandhi contra a dominao dos brancos na ndia dos
anos de 1940.
d) A poltica do Apartheid na frica do Sul, at o incio dos anos 1990.
e) Os expurgos dos reformistas realizados pelos jovens militantes da Guarda
Vermelha durante a Revoluo Cultural chinesa entre 1966 e 1976.
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GABARITO
13
41. UFRS Aps a crise do petrleo da dcada de 1970, desenvolveram-se novas tendncias de polticas econmicas e sociais com o objetivo de recuperar a economia
capitalis- ta. O conjunto destas tendncias de aplicao generalizada recebeu o nome
de neoli- beralismo.
Analise os itens abaixo.
I. Estabelecimento do estado de bem-estar social com a regulamentao das relaes
trabalhistas e dos investimentos.
II. Precarizao do trabalho sob as formas de flexibilizao e desregulamentao das
relaes trabalhistas.
III. Ampliao dos limites de circulao internacional de capital, possibilitando que os
investimentos externos no campo financeiro superassem os realizados na produo e
no comrcio.
IV. Substituio dos regimes autoritrios de Segurana Nacional pelos regimes
represen- tativos, baseados na democracia liberal e privatizadores das riquezas
nacionais na Amrica Latina.
Quais apresentam caractersticas e/ou conseqncias do neoliberalismo?
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I, II e IV.
c) Apenas I, III e IV.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
42. UFSE Destinada a substituir a fraca e ineficiente Liga das Naes, a ONU Organizao das Naes Unidas passou a existir oficialmente em 24 de outubro de
1945, com o objetivo principal de: manter a paz e a segurana internacionais e de
desenvolver a cooperao entre os povos na busca de solues dos problemas econmicos, sociais, culturais e humanitrios, promovendo o respeito aos direitos humanos e s liberdades fundamentais. A ONU obteve relativo sucesso, especialmente
na rea de justia, embora no tenha conseguido solucionar satisfatoriamente os
grandes conflitos internacionais nas dcadas seguintes Segunda Guerra. O direito
de veto das grandes potncias limitou sua atuao, retirando-lhe parte da credibilidade que deveria possuir como organizao efetivamente representativa de todos os
pases do mundo.
A afirmao do texto
a) parcialmente correta e no suscita polmicas.
b) totalmente correta e no apresenta contradies.
c) fantasiosa, pois a Carta das Naes Unidas nunca foi redigida, ficando apenas no
plano das conjecturas.
d) falaciosa e no se tm notcias de tentativas para solucionar os grandes conflitos mundiais posteriores Segunda Guerra Mundial.
e) incorreta e apresenta informaes sem fundamentos.
43. UFR-RJ A seis de outubro de 1973, o dia do perdo judeu (Yom Kippur), tropas
egpcias cruzaram o canal de Suez, tentando recuperar a honra perdida em 1967 na
Guerra dos Seis Dias. Ao norte, as Colinas de Gol foram invadidas por tropas srias de
Hafez al Assad.
Dentro daquele quadro histrico, conhecido como Guerra-Fria, notamos que os constantes choques entre rabes-muulmanos e israelenses foram acompanhados de uma disputa
mais ampla entre os EUA e a URSS por reas de influncia econmica e poltica. O
estudo destes conflitos permite-nos concluses acerca de uma grande crise a nvel
mundial, que inclusive atingiu em cheio o Brasil dos Governos Ditatoriais Militares,
pondo em xeque a continuao da sua poltica do chamado Milagre Brasileiro. A crise
mundial, provocada pelo conflito descrito acima, relaciona-se
a) crise do petrleo, devido a imposio dos EUA e da URSS com relao a um racionamento a nvel mundial.
b) crise do petrleo, devido a falta do produto em decorrncia da destruio das
refinarias que permaneceram em chamas durante semanas.
c) crise do petrleo, devido a escassez natural do produto que no renovvel.
d) crise do petrleo, devido ao aumento do barril do leo cru e da formao da OPEP.
e) formao da OPEP, devido a crise poltica entre rabes e muulmanos daquela regio.
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GABARITO
14
46. UFU
Subsiste, agora, o dilema. A que Estado pertence Jerusalm? absolutamente injusto exigir
que os palestinos arquem com a responsabilidade de uma deciso, at o final de outubro (de
2000), para evitar um banho de sangue. Jerusalm, patrimnio da humanidade, um
problema da humanidade. Ai de ti, Jerusalm!
ARBEX JR., Jos. Ai de ti, Jerusalm!, in: Revista Caros amigos. n 43, outubro 2000.)
15
GABARITO
Burke, Peter. Folha de So Paulo, Caderno Mais!. Domingo, 16 de julho de 2000, com adaptaes
Texto II
Na atualidade, a Internet pode ser considerada como uma das maiores foras de comunicao j instituda pelo homem, uma rede de milhes de computadores interligados, podendo
incluir desde super computadores, at um PC antiquado. Na Internet esto interligadas
empresas, universidades, instituies pblicas de todos os pases do mundo, alm das
residncias.
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48. UFMG Considerando-se as relaes internacionais com Cuba aps a vitria da Revoluo, em 1959, CORRETO afirmar que
a) o Governo norte-americano estabeleceu, progressivamente, retaliaes polticas e
econmi- cas ao regime socialista cubano, acabando por romper relaes diplomticas
com a Ilha.
b) o Governo sovitico, envolvido com os problemas econmicos e polticos internos,
no forneceu aos cubanos o apoio necessrio para sustentar o regime socialista.
c) o regime revolucionrio cubano contou com o apoio da maioria dos pases da Amrica
Latina, numa fase em que o Continente presenciava a ascenso de governos
nacionalistas. d) os governos socialdemocratas europeus apoiaram firmemente o novo
regime cubano, com
o objetivo de contrabalanar o papel hegemnico dos Estados Unidos nas
Amricas.
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GABARITO
16
49. UFMG A partir de 1966, Mao Tse-Tung promoveu uma revoluo dentro da
revoluo, que ficou conhecida como Revoluo Cultural.
Essa Revoluo notabilizou-se por
a) favorecer a ascenso de Deng Xiaoping, que assumiu a liderana da nova revoluo e
a direo das atividades dos grupos mais radicais.
b) flexibilizar as teses polticas de Mao Tse-Tung, que passou a contar com o apoio dos
Guardas Vermelhos, orientados para fortalecer o poder do Partido Comunista.
c) fortalecer o culto personalidade de Mao Tse-Tung, transformado em autoridade
abso- luta com a ajuda do Livro Vermelho, que difundia suas teses revolucionrias.
d) inspirar um movimento de preservao do patrimnio cultural chins, que protegeu
pinturas, obras de caligrafia, museus, palcios, templos e tmulos antigos.
50. U.F.F.-RJ
A foto refere-se a um dos momentos
mais significativos de mudana cultural nos Estados Unidos da Amrica,
decorrente do movimento jovem em
reao Guerra do Vietn.
Esta conjuntura fica mais bem
explica- da ao observar-se que:
a) A Guerra do Vietn ops, de um
lado,
um
pequeno
pas,
dependente da Frana e, de outro,
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos. SP: Cia das Letras, 1995.
os Estados Uni- dos a nao
mais rica do mundo.
b) Os movimentos de liberao pessoal e social, como o Hippie, representaram uma forma de reagir poltica externa do Estado, lei e s convenes.
c) A repulsa internacional Guerra do Vietn deveu-se utilizao de armas atmicas
contra as populaes civis indefesas.
d) A Guerra foi um prolongamento da luta de independncia do Vietn, antes ocupado
pela Inglaterra.
e) O movimento de contestao Guerra significou a aceitao da militarizao como
nica alternativa para a crise dos anos 70.
51. UFMG A respeito da violncia praticada no mundo contemporneo, podemos afirmar
que a) na sia e na frica, com o fim dos conflitos de origem tnica, o principal foco de
violncia so as manifestaes estudantis contrrias influncia cultural norte-americana.
b) recusando-se a qualquer dilogo de paz, o IRA, na Irlanda do Norte, e o ETA, na
Espa- nha, so hoje os principais grupos terroristas de esquerda no mundo, lutando
pela im- plantao do socialismo.
c) no Oriente Mdio, os acordos de paz entre Israel e a OLP puseram fim violncia
terrorista dos fundamentalistas islmicos.
d) um dos seus aspectos mais significativos, em pases como o Brasil e a Colmbia, a
ao do crime organizado, especialmente o poder corruptor do narcotrfico e suas
liga- es com a poltica.
17
52. UFR-RJ A antiga Iugoslvia, mosaico de povos tais como srvios (cristos ortodoxos)
eslovenos (catlicos) bsnios (muulmanos), hngaros e albaneses, est mais uma vez
em conflito. Estes conflitos fazem a humanidade lembrar os horrores, radicalismos e
autorita- rismos da Segunda Grande Guerra. Limpeza tnica, intolerncia religiosa e
interesses eco- nmicos movem as guerras
Pequenas guerras podem provocar grandes conflitos, desde que a rea em questo seja
palco de velhos interesses como o caso da antiga Iugoslvia. A OTAN e a Rssia poderiam e podem confrontar-se, o que tornar iminente um conflito atmico. Com relao
aos fatos abordados no texto destacam-se como fatores deste conflito.
a) a desestruturao da URSS, que se viu impossibilitada de manter a estrutura de dominao no leste europeu; a morte de Tito que unia desde a Segunda Guerra os mais
diferentes povos e o desejo de independncia de cada grupo tnico.
b) a desestruturao da URSS, que se viu impossibilitada de manter a estrutura de dominao no leste europeu a morte de Ceausescu que pretendia a independncia da Srvia
e o desejo de independncia de cada cultura da regio.
c) a desestruturao da URSS que se viu impossibilitada de manter a estrutura de
domina- o no leste europeu; a morte de Tito que unia, desde a Segunda Guerra os
mais dife- rentes povos e o desejo nico da Grcia de tornar-se independente.
d) a morte de Tito, assassinado pelos Srvios e a desestruturao da URSS, que se viu
impossibilitada de manter a estrutura de dominao no leste europeu.
e) o interesse dos EUA na venda de armas para aquela regio europia, naturalmente
conflituosa.
53. UFMG Escrevendo sobre o neofascismo na Europa, Robert Kurz afirma que O prprio
impulso da ideologia neofascista no consiste mais num nacionalismo conquistador
volta- do para fora, seno num nacionalismo excludente voltado para dentro, que se alia
con- corrncia no mercado mundial sem barreiras.
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GABARITO
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1
1. C-C-C-C
2. a) Sob presso norte-americana, o governo cubano aceitou um conjunto de sete artigos,
proposto pelo senador norte-americano Orville H. Platt. A Emenda Platt (1901)
proibia Cuba de fazer qualquer tratado que pudesse ameaar sua independncia.
Deveria ceder bases navais aos norte-americanos (Base Naval de Guantnamo at hoje
de posse dos EUA); toda vez que existisse perigo vida, propriedade, liberdade
individual ou independncia do pas, os EUA poderiam intervir.
b) A Emenda Platt Constituio cubana evidenciava a poltica do Big Stick (porrete
grande), poltica externa seguida pelos EUA durante a presidncia de Theodore
Roose- velt (1901-1909) em relao aos pases do Caribe. Essa orientao atribua um
poder de polcia aos EUA em relao aos problemas latino-americanos.
c) Fidel Castro no poder implantou uma srie de alteraes na estrutura socioeconmica
do pas, aproximando-o dos pases da rea socialista.
3. B
4. B
5. C
6. a) Os ingleses e seus descendentes.
b) Foi um regime de segregao racial oficializado pelo governo, que estipulava a
separa- o fsica, geogrfica e consagrava a desigualdade social e poltica entre
brancos e no brancos na frica do Sul.
7. A
23. A
39. F-V-V-F-FV C
8. 03
24. C
40.
9. A
25. A
41. D
10. C
26. A
42. B
11. 31
27. 15
43. D
12. E
28. E
44. B
13. V-V-V-F-V
29. E
45. C
14. D
30. E
46. C
15. 02
31. A
47. A
16. B
32. E
48. A
17. B
33. C
49. C
18. A
34. A
50. B
19. D
35. D
51. D
20. C
36. B
52.A
21. D
37. C
53. A
22. B
38. C
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GABARITO
1. UnB-DF A ascenso dos Estados Unidos da Amrica (EUA) no sculo XX teve vrias
causas. A respeito dessas causas, julgue os itens que se seguem como certos ou errados.
( ) Embora os EUA tenham participado das duas grandes conflagraes mundiais do
sculo XX, a opulncia norte-americana no se vincula a esses fatos.
( ) A ocupao de mercados mundiais que antes estavam nas mos de britnicos e franceses, como o Caribe e a costa ocidental do Pacfico, foi um impulso altamente favorvel ao desenvolvimento do parque industrial norte-americano no entreguerras.
( ) O acelerado desenvolvimento industrial no perodo que sucedeu a Guerra de Secesso possibilitou uma insero internacional dos produtos norte-americanos durante
e depois da Primeira Guerra Mundial.
( ) Apesar da crise de 1929 e de seus desdobramentos recessivos sobre a economia
nor- te-americana, as solues encaminhadas para superar as dificuldades,
especialmente a poltica do new deal, foram bastante satisfatrias para o
relanamento do poderio econmico e poltico dos EUA nas dcadas subseqentes.
2. U. E. Maring-PR O liberalismo defende a no interferncia do Estado na economia,
que deve ser baseada no livre jogo das foras de mercado. Durante um certo perodo do
sculo XX, verificou-se o fortalecimento do papel do Estado, interferindo de forma
acentuada na economia. Nas ltimas dcadas, reagindo contra o fortalecimento do
Estado, o liberalis- mo, agora denominado neo-liberalismo, voltou com fora total.
Sobre o neo-liberalismo, assinale o que for correto.
(01) O neo-liberalismo apresenta-se como um projeto de reorganizao para o desenvolvimento atravs da abertura do mercado e da internacionalizao da economia.
(02) O projeto neo-liberal em vigor foi sendo delineado em face s repetidas crises
econ- micas, e seus pontos bsicos foram sistematizados no Consenso de
Washington, em
1989.
(04) O neo-liberalismo pressupe a adoo de planos econmicos pelos pases dependentes.
Nas economias latino-americanas, esses planos se traduzem na renegociao da
dvida externa, na privatizao de empresas estatais, na reforma administrativa do
Estado.
(08) Na Amrica Latina, a adoo de medidas de cunho neo-liberal tem acarretado
custos sociais que atingem as camadas menos favorecidas da populao. O
desemprego um dos grandes desafios enfrentados pelos governos.
(16) Os pases latino-americanos que, como a Argentina, mais rapidamente se
adequaram s normas neo-liberais, conseguiram sanear suas economias e retomar o
crescimento, demonstrando que o programa neo-liberal contribui para a
desconcentrao de renda.
(32) Para proteger as economias nacionais e resistir presso econmica do neoliberalis- mo, o Brasil, a Argentina e o Paraguai decidiram unir suas foras e
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3. Unifor-CE Depois da queda do Estado oligrquico, a maioria dos pases latino-americanos importantes conheceu governos populistas. Em alguns deles, tal fato representou a
experincia poltica mais importante nos meados do sculo XX. O populismo latinoame- ricano
a) foi um fenmeno poltico resultante do programa de nacionalizao de empresas estrangeiras e da reforma agrria nos latifndios.
b) foi um regime poltico em que o Estado era dominado por uma elite exportadora, formada pelos pequenos proprietrios rurais.
c) tinha como trao marcante a fidelidade dos governos s camadas marginalizadas da
populao.
d) tinha como caracterstica uma estrutura poltica autoritria, burocrtica, baseada no
nepotismo.
e) foi um fenmeno urbano, caracterstico da passagem da sociedade rural para a urbana
industrial.
4. U. Santa rsula-RJ A partir da dcada de 30, a chamada Poltica da Boa
Vizinhana, inaugurada pelos Estados Unidos, significou na verdade uma imposio
dos valores cultu- rais norte-americanos na Amrica Latina. Assinale a melhor opo:
a) A Poltica da Boa Vizinhana exerceu um papel fundamental na vida cultural brasileira:
modificao de seus hbitos, sua cultura, sua arte.
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GABARITO
7. UFGO O filme Apocalypse Now, dirigido por Francis Ford Coppola, data de 1979 e trata
dos horrores da Guerra do Vietn. Antes dele, O Franco Atirador (1977), de Michael
Cimino, e o documentrio Coraes e Mentes (1975), de Peter Davies, tambm
abordaram essa tem- tica. Mais recentemente, so conhecidos os filmes de Oliver Stone e
as produes em srie de Rambo. Os comentrios anteriores indicam que, alm de ainda
render bilheteria, a Guerra do Vietn significa para a sociedade norte-americana um
problema mal resolvido.
Sobre o impacto da Guerra do Vietn para os EUA, julgue as alternativas como certas
ou erradas.
( ) a participao norte-americana no Vietn, circunstanciada pela Guerra Fria, inseriu
a economia estadunidense numa crise sem precedentes, o que motivou, desde o
incio da dcada de setenta, uma posio governamental contrria guerra.
( ) a participao dos EUA na Guerra do Vietn esteve associada mais a uma lgica
econmica do que poltica. Os americanos buscavam, na verdade, conquistar
merca- dos consumidores e fontes de abastecimento de matria-prima, visto que o
Vietn possua vastas reservas petrolferas.
( ) no final da dcada de 60 e no decorrer da dcada de 70, um novo estado de nimo
dominou parte da sociedade norte-americana. As imagens da guerra alimentaram
uma oposio que teve nas manifestaes pacifistas sua expresso maior.
( ) o dilema norte-americano, diante da guerra, persiste porque no foi possvel uma
vitria, mas sim uma paz honrosa, como havia dito Nixon. No entanto, essa paz no
cicatrizou as feridas abertas pela guerra. Os filmes sobre o Vietn insistem em
difundir o sofrimento dos soldados e a insensatez da guerra, abrindo um espao de discusso acerca de sua memria.
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GABARITO
c) I e III so corretas.
d) III e IV so corretas.
10. PUC-RS Durante os anos 80, a Amrica Latina sofre os efeitos da grave crise
econmica, na conjuntura conhecida como a dcada perdida. Nessa conjuntura, as
polticas econ- mica e social, geralmente praticadas pelos maiores pases da regio,
caracterizam-se
a) pela elevao das taxas alfandegrias sobre as importaes, com o objetivo de
proteger os setores estratgicos das indstrias nacionais.
b) pela ampliao da atuao empresarial do Estado nos setores infra-estruturais, como
transporte, energia e telecomunicaes.
c) pelo fortalecimento dos sistemas pblicos de previdncia social, atravs da elevao
da carga tributria sobre os grandes grupos econmicos.
d) pelo apoio s pequenas e mdias empresas, com a criao de fundos de investimento
estatais voltados ao setor.
e) pelo incentivo ao ingresso de capital estrangeiro, atravs do comprometimento com
programas de reconverso econmica propostos pelo Fundo Monetrio Internacional.
11. UFMG A respeito do contexto histrico dos Estados Unidos entre o final da 1 Guerra e
o incio da 2 Guerra Mundial, assinale a alternativa correta.
a) A derrota dos alemes na 1 Guerra Mundial colaborou para o clima de paz racial nos
Estados Unidos, quando os preconceitos contra negros, judeus e estrangeiros diminuram e as aes da Ku Klux Klan foram abafadas pela polcia americana.
b) O Jazz e o Blues foram dois novos ritmos que se espalharam a partir dos anos 20, com
GABARITO
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13. Unifor-CE
O general, chefe do exrcito, implantou, em 1973, uma das mais violentas e
sanguinrias ditaduras latino-americanas () mineiros, dirigentes sindicais e polticos de
esquerda foram pre- sos, torturados, mortos, jogados nos rios ou enterrados nas minas () O
Chile deixou de ser um pas democrtico e entrou no rol das ditaduras militares, predominantes
na Amrica Latina.
CCERES, Florival. Histria Geral. 4. ed. So Paulo: Moderna, 1997, p. 467.
14. U. F. Uberlndia-MG
Trabalhadores, h quase dois anos, deste mesmo balco, afirmei ter trs pontos de honra: o
de ser soldado, o de ser patriota e o de ser o primeiro trabalhador argentino. (...) Por isso,
senhores, quero nesta oportunidade, misturado com esta massa suada, estreitar
profundamente a todos contra meu corao, como faria com minha me.
Pronunciamento de Pern, em outubro de 1945.
GABARITO
( ) Diversos governos adotaram o neoliberalismo, cujas prticas diferem das polticas econmicas tpicas da fase de industrializao iniciada aps a II Guerra
Mundial.
( ) Os governos de orientao neoliberal privatizaram inmeras empresas estatais e iniciaram processos de reformas administrativas que acarretaram reduo dos quadros
do funcionalismo pblico.
(
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16. UFR-RJ
No verdade que os Estados Unidos sintam fome de terra (). Este pas no deseja seno
ver os vizinhos estveis. () no hemisfrio ocidental, a adeso dos Estados Unidos a
Doutrina de Monroe pode for-los, ainda que com relutncia, em casos flagrantes de
malfeitorias ou impo- tncia, ao exerccio de poder de poltica internacional.
Mensagem de Theodore Roosevelt ao Congresso em 1904. In: FARIA, Ricardo de M. et alli. Histria. Belo Horizonte: L,
1989. v. 3.
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GABARITO
GABARITO
16) O processo de globalizao da produo, incorporaes e acordos de produo, celebrados por diferentes companhias em diversos pases, tem garantido uma contnua
baixa dos preos das mercadorias e aumento da renda dos trabalhadores na maioria
dos pases em desenvolvimento na Amrica Latina e sia. Assegura tambm, nestes
pases, o aumento de postos de trabalho, em virtude da mecanizao e do aumento
da produo.
19. UFRRJ Nas dcadas de 60 e 70, os Estados Unidos foram responsveis pelo
financiamen- to de diversas ditaduras militares na Amrica Latina. No Chile, a partir do
final da dcada de 60, as esquerdas formaram a Unidade Popular, que elegeu, pela
primeira vez no conti- nente, um presidente socialista escolhido pelo voto. O amplo
programa de reformas do presidente Salvador Allende entrou em choque com os
interesses das Oligarquias chilenas e dos Estados Unidos. Os EUA passaram a bloquear
os crditos externos para o Chile e a CIA comeou a financiar greves que paralisaram os
setores de transportes e combustveis. Aps este pseudo-caos social, os principais
resultados foram:
a) a implantao de uma ditadura militar, o massacre de milhares de oposicionistas e o
livre ingresso de capitais estrangeiros no pas.
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20. PUC-RJ Ao longo de todo o sculo XIX, a tenso entre foras descentralizadoras e centralizadoras caracterizou as relaes polticas em boa parte das regies latino-americanas
recm libertadas do jugo colonial. Sobre essas relaes, CORRETO afirmar que:
a) o aumento das disputas regionais intensificou o caudilhismo e favoreceu a soluo federalista na maioria das antigas possesses espanholas e portuguesas na Amrica.
b) intensificao das disputas entre os caudilhos pelo controle na regio do Prata, sucedeu a consolidao do domnio dos unitrios, favorveis centralizao poltica e alfandegria em torno da cidade de Buenos Aires.
c) a diminuio generalizada do comrcio e da indstria nas regies da Amrica Central e
Caribe decorreu das guerras fratricidas promovidas pelos republicanos ingleses.
d) a crise sem precedente que atingiu o federalismo republicano nos pases andinos
esteve relacionada ao surgimento a de monarquias constitucionais e governos
ditatoriais.
e) nas regies de colonizao ibrica, ocorreu a intensificao dos conflitos entre
republi- canos e democratas, cabendo aos primeiros a defesa de um maior controle
por parte do Governo federal em detrimento da autonomia dos Estados.
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GABARITO
21. UFRS O pedido de extradio do general chileno Augusto Pinochet, feito pelo Poder
Judicirio Espanhol ao governo britnico em 1999, por crimes contra a humanidade,
reve- lou a existncia de uma articulao dos servios secretos do continente sulamericano conhecida como Operao Condor.
Esta teria sido responsvel
I. pela criao de um clima poltico favorvel implantao da redemocratizao.
II. pela articulao e coordenao dos partidos polticos favorveis aos governos ditatoriais baseados na doutrina de segurana nacional.
III. pela represso e eliminao dos opositores s ditaduras e por atentados.
Quais dos itens esto corretos?
a) Apenas I.
d) Apenas II e III.
b) Apenas II.
e) I, II e III.
c) Apenas III.
22. UFMG A respeito da ditadura militar de Pinochet no Chile (1973-1989), assinale a
alter- nativa incorreta.
a) O xito obtido pelo governo no controle da inflao e no crescimento da economia foi
possvel graas aos sacrifcios impostos s camadas populares, com as altas taxas de
desemprego e os baixos investimentos em educao, sade e moradia.
b) Ao contrrio das ditaduras no Brasil e na Argentina, no Chile o poder foi exercido
durante todo o tempo, pessoalmente, pelo general Pinochet, mas tendo os mesmos
efei- tos: terrorismo de Estado, censura, tortura e assassinato de opositores ao regime.
c) No plano econmico, alm da abertura para o capital estrangeiro, os Chicago boys,
responsveis pela aplicao do receiturio neoliberal no Chile, reprivatizaram a
econo- mia, devolvendo terras e empresas estatizadas por Allende.
d) Os crimes contra os direitos humanos praticados durante a ditadura de Pinochet e a
sua poltica nacionalista foram alvo de protestos e retaliaes estrangeiras, sobretudo
dos norte-americanos e ingleses, o que recentemente possibilitou ao Direito
Internacional extraditar o ex-ditador para julgamento na Espanha.
23. UFMG Considerando-se a formao dos Estados nacionais na Amrica Latina, CORRETO afirmar que
a) as ilhas caribenhas de colonizao espanhola, seguindo o exemplo do Continente, se
emanciparam da Metrpole nas primeiras dcadas do sculo XIX.
b) os Estados emergentes mantiveram as fronteiras que separavam os Vice-Reinos e as
Capitanias-Gerais, unidades administrativas do Imprio Espanhol.
c) os novos Estados adotaram a repblica, com exceo do Mxico e do Haiti, com suas
breves experincias monrquicas, e do Brasil.
d) os novos Estados se consolidaram lentamente, superando numerosos obstculos, mas
mantendo a ordem poltica e a unidade nacional.
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1. E-C-C-C
2. 15
3. E
4. A
5. E
6. C
7. E-E-C-C
8. C
9. B
10. E
11. B
12. V-F-V-F
13. D
14. D
15. V V V F F F V
16. B
17. C
18. 05
19. A
20. B
21. C
22. D
23. C
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GABARITO
1. UFMS De 1930 a 1945 Getlio Vargas esteve no comando do governo. Sobre esse
pero- do, correto afirmar que
(01) as alteraes ocorridas no sindicalismo brasileiro estruturas, funes e orientaes decorreram das prprias experincias e decises dos trabalhadores, e no de
fatores externos ao sindicato.
(02) desde o incio da dcada de 30, houve cada vez mais o abandono de uma posio
liberal em favor de outra intervencionista: o Estado no deveria permanecer margem dos conflitos industriais e das questes sociais, mas regulamentar as relaes
entre os trabalhadores e os empresrios.
(04) o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado por Getlio no Estado
Novo, tinha por objetivo facilitar o acesso dos trabalhadores informao e
cultura e, para tal, desenvolveu uma poltica de ampla liberdade de imprensa.
(08) concretizando seu discurso em defesa da justia social e da modernizao, Getlio
instituiu a Lei do Salrio Mnimo e criou o Imposto Sindical para subsidiar os sindicatos oficiais e, dessa forma, oferecer a to sonhada e reivindicada emancipao
dos trabalhadores, sem qualquer vnculo com o Estado.
(16) Getlio Vargas utilizou o comunismo e o integralismo como pretexto para se
impor ditatorialmente, atravs do golpe de 1937, instaurando o Estado Novo no
Brasil.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
2. IESB-DF No amanhecer do dia 10 de novembro de 1937, o presidente Vargas
argumen- tando no existir clima para o exerccio da democracia anunciava nao a
instaurao de uma nova ordem institucional. O Congresso foi fechado e os partidos
polticos considerados extintos. Assim nascia o Estado Novo, ltima etapa da Era
Vargas que se iniciara em 1930.
Com base nas informaes do texto, julgue os itens seguintes como verdadeiros ou
falsos. ( ) O golpe de 1937 instaurou um regime autoritrio, que embora fosse
inspirado no
nazi-fascismo europeu, procurou assegurar os direitos e garantias individuais a todos
os cidados brasileiros.
( ) Durante o tempo em que esteve no exerccio do poder, Vargas deu uma grande
contri- buio para o desenvolvimento dos direitos sociais no Brasil, ao conceder
aos traba- lhadores importantes benefcios de uma legislao trabalhista.
( ) Durante o Estado Novo, os sindicatos no eram livres, estabelecendo-se uma
organi- zao corporativista da produo nos moldes da Carta del Lavoro, de
Mussolini.
( ) Mesmo com os avanos das conquistas dos trabalhadores brasileiros, at os anos
ses- senta a situao do campo permaneceu inalterada e o trabalhador rural no
conheceu os benefcios das leis do trabalho.
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3. Unifor-CE
() tratava-se de um movimento reacionrio, uma vez que as foras que o lideraram
(oligar- quia cafeeira paulista) pretendiam retornar ao poder; por outro lado, ao propor a
redemocratiza- o, o movimento ganhava um aspecto modernizador e liberalizante.
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GABARITO
5. UFRRJ
(...) todos ainda se lembram dos discursos megalomanacos de Carlos Prestes (...) nos quais (...)
previa que as hostes da U.D.N. se desagregariam, (...). Quanto ao P.S.D. era uma colcha de
reta- lhos costurados uns aos outros pelo fio precrio da ditadura, e se dissolveria a uma simples
ordem do Chefe nacional.
V agora, o pobre ex-cavaleiro, (...) que nada saiu como previra, (...)
Em lugar dos grupos burgueses se desintegrarem, foi Prestes quem se isolou, quem ficou
sozi- nho com Getlio, e agora obrigado a seguir, direitinho, a reboque, seja de Eduardo
Gomes, seja de Dutra; ou levantar um dr. Jacarand qualquer para seu candidato.
A sada forada de Getlio obriga os grupos a se consolidarem definindo-se melhor e, finalmente, a disputarem as eleies como adversrios. (...) Pode-se dizer que a verdadeira campanha
de sucesso presidencial s iniciou-se a partir de 30 de outubro.
Jornal Vanguarda Socialista (16/11/1945), citado de CARONE, Edgard. Movimento Operrio no Brasil (1945-1964). So
Paulo: Difel, 1998. p. 258-9. v. 2.
6. UFMG
Em 1934, Getlio Vargas criou o Departamento de Propaganda e Difuso Cultural junto
ao Ministrio da Justia, esvaziando o Ministrio da Educao no s da propaganda, mas
tambm do rdio e do cinema. A deciso tinha como objetivo colocar os meios de comunicao
de massa a servio direto do poder executivo, iniciativa que tinha inspirao direta no recmcriado Minist- rio da propaganda alemo. Este foi o embrio do DIP [...]
Em 1939, as atribuies do extinto Departamento de Propaganda e Difuso Cultural passaram
para o Departamento de Imprensa e Propaganda, criado nesse ano.
CAPELATO, Maria Helena. Propaganda Poltica e Controle dos Meios de Comunicao. In: PANDOLFI, Dulce. (Org.).
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999. p. 172.
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GABARITO
Com base nessas informaes, correto afirmar que, durante o Estado Novo, o Departamento de Imprensa e Propaganda-DIP foi responsvel pela
a) ampliao do raio de atuao do Estado e das suas formas de interveno no mbito
da cultura.
b) desativao do sistema de comunicao encarregado da difuso das diretrizes
econmi- cas do regime.
c) restrio utilizao do rdio e da imprensa para a difuso da propaganda poltica
estado-novista.
d) utilizao da cultura como um instrumento a servio da divulgao dos ideais democrticos.
7. Mackenzie-SP Dentre os objetivos do movimento revolucionrio de 1930, que conduziu
ao poder Getlio Vargas, apontamos:
a) reorganizar a estrutura econmica do pas, violentamente atingida pela crise de 1929,
e pr fim hegemonia poltica da burguesia cafeeira.
b) combater os movimentos tenentistas que, ao longo da dcada de vinte, desestabilizaram politicamente a nao.
c) no fazer nenhuma composio poltica com grupos oligrquicos, mantidos isolados
do poder durante a Era Vargas.
d) atender exclusivamente s reivindicaes da burguesia industrial, base poltica do
mo- vimento.
e) restabelecer a monocultura cafeeira, atravs do financiamento externo dos estoques,
em virtude da facilidade de obteno de crditos.
8. UFMS A propsito da chamada era de Vargas no Brasil, correto afirmar que
(01) no ano de 1932 surgiu no Estado de So Paulo um movimento, sob a denominao
MMDC, cujos lderes Martins, Miragaia, Drausio e Camargo reuniram-se para
apoiar o governo de Getlio Vargas.
(02) o perodo de Vargas caracterizou-se, entre outros fatos polticos, por conflitos
violen- tos travados entre dois grupos antagnicos: de um lado, os integralistas,
simpatizan- tes dos ideais fascistas; e de outro, os comunistas, que pregavam a
revoluo e a ascenso ao poder das classes trabalhadoras.
(04) em 1937, Vargas promulgou uma nova Constituio com o apoio da maioria dos
brasileiros, sobretudo porque instituiu o voto universal, consagrou os direitos da
mulher e reconheceu o direito de greve dos trabalhadores em geral.
(08) um dos fatores que garantiu as bases democrticas do governo de Getlio Vargas
nessa fase de 1937 a 1945, foi a criao do DIP Departamento de Imprensa e
Propaganda.
(16) em 1942, navios mercantes brasileiros foram afundados no Atlntico, fato que justificou a declarao de guerra formal do governo Vargas contra os pases do Eixo.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
GABARITO
IMPRIMIR
d) A Revoluo Federalista.
e) o Estado Novo.
c) a Revoluo de 1964.
14. UERJ
As gravuras ao lado ressaltam
aspectos da propaganda oficial
sobre as prioridades polticas
do primeiro perodo Vargas,
principalmente do Estado
Novo, que simbolizou o coroamento de um ideal de modernizao.
A caracterstica econmica do
perodo que pode ser identificada como predominante nas
duas gravuras a nfase na:
a) indstria de base
b) rede de transportes
c) agricultura de exportao
d) produo de combustveis
15. UFSC Entre 1930 e 1940, o Brasil conheceu diferentes movimentos que promoveram
transformaes polticas, econmicas e sociais considerveis. Assinale a(s)
proposio(es)
CORRETA(S), nas suas referncias, a acontecimentos da dcada mencionada:
(01) Entre as causas da Revoluo de 1930, destacam-se as fraudes eleitorais que perpetuavam
as vitrias dos representantes das oligarquias nas eleies presidenciais.
(02) A denominada Revoluo Constitucionalista de 1932 representou essencialmente a
reao das oligarquias que haviam perdido o controle administrativo da Repblica
em 1930.
(04) Em 1934 foi promulgada a nova Constituio Republicana, cujo contedo privilegiou os ideais nacionalistas, tratou de direitos trabalhistas e do voto feminino.
(08) Em 1935 ocorreu um levante simultneo em Natal, Recife e Rio de Janeiro,
organizado pelos comunistas que manifestavam seu descontentamento com o
governo Vargas.
IMPRIMIR
GABARITO
(16) Em 1937, Getlio Vargas fechou o Congresso Nacional e outorgou uma nova
Cons- tituio para o Brasil, inaugurando o perodo conhecido historicamente como
Estado Novo.
(32) O fim da Guerra do Paraguai, a Questo Religiosa e a Questo Militar, provocaram a
Proclamao da Repblica.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
16. UF Uberlndia-MG Identifique, nas afirmativas abaixo, aquelas que caracterizam o
per- odo da histria brasileira conhecido como Era Vargas (1930-1945).
I. Na literatura, a tendncia regionalista se preocupava com a realidade social,
enquanto, nos meios de comunicao de massa, o governo estimulava sua prpria
propaganda e censurava o rdio, os jornais, o cinema e o teatro.
II. A chamada questo social que na Primeira Repblica era caso de polcia, foi
resolvida por Vargas atravs da legislao trabalhista, que democratizou as
relaes capital-trabalho e garantiu ao trabalhador o direito de greve e ampla
liberdade de organizao e manifestao sindical.
III. A poltica governamental getulista, beneficiando os trabalhadores e a classe mdia
baixa, provocou a oposio da burguesia industrial e agro-exportadora, que se aliou
s oligarquias latifundirias na luta contra Vargas.
IV. Os principais grupos de oposio comunistas, socialistas, sindicalistas organizaram a ANL (Aliana Nacional Libertadora), promovendo greves e manifestaes
contra o regime getulista e as tendncias fascistas da Ao Integralista Brasileira.
Assinale a alternativa correta.
a) I e III so corretas.
c) I e IV so corretas.
b) II e III so corretas.
d) III e IV so corretas.
17. Unifor-CE
UDN Unio Democrtica Nacional
PSD Partido Social Democrtico
PTB Partido Trabalhista Brasileiro
PSP Partido Social Progressista
PCB Partido Comunista Brasileiro
PRP Partido de Representao Popular
GABARITO
19. Cefet-PR Durante a dcada de 30, Getlio Vargas enveredou pelo caminho de uma
nova dinmica na acumulao de capital: a industrializao. O crescimento industrial,
que en- trou pelas dcadas seguintes, deve-se aos seguintes fatores:
I. A existncia de uma capacidade ociosa na indstria de bens de consumo, ou seja, as
indstrias estavam produzindo em nveis inferiores sua capacidade de produo.
II. Investimentos estatais em setores como ferrovias, navegao, servios pblicos e indstrias bsicas, como as do petrleo e do ao.
III. A valorizao cambial (aumento do valor da moeda) e acumulao das reservas monetrias, que aumentaram sensivelmente as importaes.
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GABARITO
Harvey Azambuja
Diretor do Expediente.
22. FEI-SP Sobre o Estado Novo (1937-1945), perodo ditatorial encabeado por Getlio
Vargas, correto afirmar que:
a) tinha no DIP Departamento de Imprensa e Propaganda um importante veculo
de propaganda ideolgica que sustentava o regime e censurava manifestaes contrrias
a ele
b) caracterizou-se pela montagem de um projeto de Estado liberal e no-intervencionista
c) foi marcado por uma orientao econmica de cunho agrarista, no possibilitando o
desenvolvimento industrial do pas
d) teve clara influncia dos ideais socialistas, alinhando-se politicamente Unio
Sovitica e) teve uma grande preocupao em integrar os trabalhadores rurais, j que
estes eram a
base de sustentao de Vargas
GABARITO
IMPRIMIR
Entre os modelos de direita incorporados vida poltica brasileira durante o Estado Novo
esto:
a) o princpio democrtico e liberal do franquismo e as leis trabalhistas do fascismo
italiano. b) a doutrina stalinista e o anticomunismo salazarista.
c) o anticomunismo stalinista e os princpios liberais do franquismo e do corporativismo
italiano.
d) o corporativismo do trabalhismo fascista italiano e os princpios democrticos e liberais do salazarismo.
e) o corporativismo salazarista e o anticomunismo tanto italiano como espanhol.
25. Unicamp-SP O ato mais importante do Estado Novo foi a construo de uma usina
side- rrgica em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1938,
Vargas declarou que a indstria do ao era uma necessidade urgente. Embora o Estado
Novo levasse quase dois anos e meio para decidir-se por uma frmula apropriada
indstria siderrgica, o projeto parecia bem concebido. (Adaptado de Warren Dean, A
industrializa- o de So Paulo, Difel, 1971, p. 230-231.)
a) Qual o contexto internacional que propiciou a construo da indstria siderrgia no Brasil?
b) Qual foi a poltica internacional adotada pelo governo Vargas para a criao da usina de
Volta Redonda?
c) Qual seria a crtica do modelo econmico neoliberal poltica econmica de Vargas?
26. PUC-SP
O aspecto tcnico-consumista do americanismo no era visto com bons olhos por uma
significativa frao do oficialato das Foras Armadas brasileiras. Os militares identificavam a
produo em massa das indstrias de bugigangas dos norte-americanos com os desvarios de uma
sociedade excessivamen- te materializada e mercantilizada. Naquele momento, o modelo autrquico
experimentado pela Ale- manha nazista era um paradigma aparentemente mais adequado para
muitos militares brasileiros.
IMPRIMIR
GABARITO
TOTA, Antonio Pedro. O Imperialismo Sedutor. So Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 23.
O fragmento acima retrata divises nos meios militares brasileiros dentro do contexto da
Segunda Guerra Mundial.
Essa diviso
a) manifesta-se na primeira metade da dcada de 30 e provocada, sobretudo, pela presena, nas Foras Armadas brasileiras de grande quantidade de oficiais formados na
Alemanha nazista.
b) ocorre nos ltimos anos de guerra e fruto das vitrias obtidas pela Alemanha nessa
fase, associadas, principalmente, ao medo de que a vitria aliada significasse o incio
do expansionismo militar dos Estados Unidos sobre a Amrica Latina.
c) inicia-se com o final da guerra e d ao Brasil uma posio neutra no cenrio da Guerra
Fria que se instalou aps os acordos de paz assinados pelos pases participantes no
conflito armado.
d) ilustra a posio ambgua que o Brasil teve nos primeiros anos da guerra, oscilando entre
o apoio s foras aliadas e a simpatia, inclusive de setores governamentais, pelos pases
do Eixo.
e) representa a cpacidade democrtica do Exrcito brasileiro e a disposio de acomodar
posturas polticas divergentes em suas fileiras, desde que todos atuem unidos na
defesa da segurana nacional.
27. UNESP A Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943, reunia toda a
legisla- o trabalhista existente no pas e foi uma das principais marcas do trabalhismo
getulista.
a) Como denominado, pelos historiadores, esse perodo?
b) Cite um acontecimento internacional dessa poca.
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GABARITO
10
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IMPRIMIR
1. 18
2. F-V-V-VF
3. C
4. E
5. D
6. A
7. A
8. 18
9. E
10. B
11. C
12. B
13. E
14. A
15. 31
16. C
17. A
18. B
19. A
20. B
21. A
22. A
23. D
24. E
Avanar
1. UEMS No comeo da dcada de 1960, a vida poltica brasileira foi marcada por uma
srie de importantes acontecimentos, que influenciaram decisivamente a histria do pas
nos anos seguintes. Entre esses acontecimentos podemos incluir:
GABARITO
2. UECE A respeito das posies assumidas pelo governo do General Eurico Dutra, podese dizer corretamente:
a) alinhando-se totalmente com o bloco liderado pelos EUA, no contexto de
fermentao da Guerra Fria, Dutra procurou meios para perseguir ou neutralizar a
influncia dos comunistas.
b) no contexto da redemocratizao, Dutra instalou um governo amplo, democrtico,
que permitia todas as manifestaes polticas, inclusive dos comunistas.
c) Dutra, apesar de ter sido eleito pelo voto popular, reforou as instituies e mtodos
do
Estado Novo, fechando o Congresso e outorgando uma nova Constituio.
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d) apesar do apoio aos EUA durante a guerra, Dutra procurou manter uma posio independente no plano internacional.
3. U. F. So Carlos-SP De 1945 a 1964, a histria da repblica brasileira distinguiu-se da
Repblica Velha, entre outros aspectos, pela grande instabilidade poltica. Com a
renncia do presidente Jnio Quadros, em 25 de agosto de 1961, o vice-presidente Joo
Goulart, para tomar posse no executivo nacional, foi obrigado a aceitar uma emenda
constitucional que, no dia 2 de setembro do mesmo ano, institua
a) o Conselho de Estado, composto por oficiais militares.
b) uma junta militar, composta por oficiais das trs armas.
c) o parlamentarismo, como forma de governo.
d) a Superintendncia de Desenvolvimento do Nordeste.
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4. UFPR
A nova democracia brasileira difere radicalmente do modelo registrado na tradio. E a diferena mais notvel est em que, nesta democracia de massas, o Estado se apresenta de
maneira direta a todos os cidados. Com efeito, todas as organizaes importantes que se
apresentam como mediao entre o Estado e o indivduo so, em verdade, antes anexos do
prprio Estado que rgos efetivamente autnomos (...). O sistema partidrio, por outro lado,
tem base nos dois agrupamentos (PSD e PTB) criados por Getlio e, em larga medida,
dependentes do seu prestgio pessoal (...). Neste quadro poltico em que o Estado, atravs
dos lderes populistas, se pe em contato direto com as massas no h lugar de destaque para
as ideologias. Os aspectos decisivos da luta poltica as formas de aquisio e preservao do
poder esto vinculados a uma luta entre personalidades.
WEFFORT, F. O populismo na poltica brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
Considerando o perodo da histria do Brasil situado entre 1946 e 1964, coloque V para
as questes verdadeiras e F para as falsas.
( ) A democracia brasileira, no perodo em questo, foi sustentada mais por lideranas
carismticas do que por partidos fortes, amparados em ideologias claras.
( ) No perodo histrico mencionado, as oligarquias agrrias de So Paulo e Minas Gerais organizaram um sistema partidrio que buscava, acima de tudo, a incluso da
classe trabalhadora na vida poltica.
( ) No populismo, a estrutura poltica brasileira afastou-se do modelo tradicional de democracia, na medida em que o Estado procurava manter as massas sob seu controle.
( ) Nos anos 1950, teve destaque a participao da Ao Integralista Brasileira como a
principal organizao poltica mediadora das relaes entre Estado e trabalhadores.
( ) A tentativa de domnio poltico das massas pelo governo, tornou-se manifesta em
1947, quando o Partido Comunista do Brasil foi novamente colocado na
ilegalidade. ( ) A poca mencionada no texto refere-se complexa conjuntura
produzida pela crise
do governo do General Dutra, lder de um regime militar cujo fim proporcionou a
reorganizao partidria em torno de lideranas de esquerda.
IMPRIMIR
GABARITO
Machado
PSD
21,5%
80
Eduardo
Gomes
UDN
35%
60
40
20
Eurico
Gaspar Dutra
PSC/PTB
55%
Eduardo
Gomes
UDN
29,7%
Getlio Vargas
PTB/PSP
48,7%
Plnio Salgado
PRP-8%
Ademar de
Barros
PSP- 19%
Ademar de
Barros
PSP- 26%
Teixeira Loft
PSD/PTB/PSB
33%
Juarez Tvora
PDC/UDN
30%
Juscelino
Kubitscheck
PSD/PTB
36%
Jnio
Quadros
PTN/PDC
/UDN
48%
1945
1950
1955
1960
tos de seus eleitores acabaram
sufragando o nome de Getlio
Vargas.
d) a chapa liderada por Getlio Vargas em 1950, ao conseguir a maioria absoluta dos
votos impediu as manifestaes golpistas da UDN que no aceitava a volta do velho
ditador ao poder.
e) o maior peso eleitoral dos candidatos militares (Dutra e Lott) frente aos civis
(Machado e Juscelino) demonstra a importncia dos militares na poltica brasileira.
6. UFSE
... empenhar-me-ei a fundo em fazer um governo nacionalista. O Brasil ainda no
conquistou a sua independncia econmica e nesse sentido, farei tudo para consegui-lo.
... o povo subir comigo as escadas do Catete...
VARGAS, Getlio. Campanha eleitoral de 1950)
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GABARITO
A partir dos trechos dos dois diferentes discursos de Getlio Vargas, pode-se afirmar que
a) o nacionalismo proposto por Vargas consistia em preservar, para o capital estatal e
os
capitais privados nacionais, os setores estratgicos da economia brasileira, em prol do
povo.
b) a fora poltica de Vargas residia, unicamente, nas massas trabalhadoras dos centros
urbanos, organizadas nos sindicatos controlados pelo Estado.
c) a independncia econmica preconizada por Vargas residia na adoo de uma
poltica econmica reguladora capaz de estimular o desenvolvimento liberal das
potencialida- des agrcolas brasileiras.
d) a fora poltica de Vargas estava assentada, principalmente, no poder dos grandes
pro- prietrios de terras, base do seu projeto nacionalista.
e) o nacionalismo de Vargas consistia na promoo de uma poltica voltada para o
atendi- mento das reivindicaes operrias, sintetizadas na oposio ao imperialismo
dos pa- ses capitalistas mais avanados.
7. UFPR Em fins da dcada de 50 e incio dos anos 60, no Brasil:
( ) A burguesia nacionalista aderiu euforia do desenvolvimento pregado pelo
gover- no, que tinha como ponto-chave a emancipao do pas pela industrializao
acelera- da e pela entrada de investimentos estrangeiros.
( ) A arquitetura de Braslia, concebida a partir das teorias do urbanismo modernista,
deveria significar a inaugurao de um novo tempo para o pas.
( ) A msica popular de Pixinguinha, Ismael Silva, Ary Barroso e Noel Rosa imps-se
como instrumento de protesto contra o governo, sendo intensamente veiculada
pelas emissoras de televiso.
( ) O cinema novo introduziu na tela tipos regionais e urbanos, como cangaceiros e
marginais, colaborando com a tendncia de alterar os rumos da cultura nacional.
( ) Nesse perodo, o teatro assumiu aspectos doutrinrios em relao cultura popular,
em obras de autores como Oduvaldo Viana Filho.
( ) O CPC (Centro Popular de Cultura) da Unio Nacional dos Estudantes foi um
movi- mento que se indisps com a ideologia populista do perodo, assumindo a
posio de porta-voz dos interesses polticos das camadas mais conservadoras da
populao.
( ) Na literatura e nas artes plsticas, poucos autores fizeram a crtica da realidade
naci- onal; a maioria das obras expressava os interesses de uma burguesia
emergente bas- tante afinada com os modelos europeus.
8. U. E. Ponta Grossa-PR Os anos que separam a queda de Vargas da ascenso militar de
64 constituem um perodo de grande diversificao e criatividade cultural. Sobre esse
pero- do, assinale o que for correto.
(01) As classes mdias nesse perodo rejeitavam as novidades culturais e de bens de
con- sumo.
(02) Nele surgiu a bossa-nova, movimento de modernizao e internacionalizao da
m- sica popular brasileira.
(04) Jnio Quadros, eleito presidente pela coligao PTB/PSD, fortaleceu a hegemonia
desses partidos em nveis regional e nacional.
(08) Desenvolveu-se o Cinema Novo, iniciado com os filmes de Gluber Rocha,
marcan- do a passagem do cinema de arte para uma revoluo de linguagem e de
temas.
(16) Fundaram-se os Centros Populares de Cultura (CPCs), envolvendo estudantes,
artis- tas e intelectuais, para levar arte e cultura aos trabalhadores.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
9. UFMT No incio dos anos 1960, o Brasil foi marcado por um quadro poltico turbulento
que culminou com o golpe de 64, marco da implantao de uma ditadura militar. Sobre
este assunto, julgue os itens como verdadeiros ou falsos.
( ) O presidente eleito, Jnio Quadros, teve seu governo marcado por problemas polticos e econmicos de tal sorte que, em 1961, renunciou afirmando que foras terrveis teriam conspirado contra seu governo.
(
) Durante o Governo Joo Goulart, o Brasil vivenciou a nica fase de
parlamentarismo republicano de sua histria.
( ) Uma das razes que teriam provocado a reao militar ao Governo Jango seria a
sua forte tendncia direitista, que contrariava a influncia comunista presente nas
foras armadas.
( ) Durante os governos de Jnio Quadros e Joo Goulart, os movimentos populares
aumentaram o ritmo e a intensidade de suas manifestaes, dando claro sinal de que
havia uma crise institucional vista.
10. U. E. Ponta Grossa-PR
Alm da reativao das relaes bilaterais com os pases socialistas, em base de respeito mtuo e visando ao incremento do comrcio, o Brasil considera essencial diminuio da tenso
mundial uma poltica de fortalecimento das Naes Unidas. Para o governo brasileiro, a ONU,
sendo menos que um superestado, mais do que a soma de seus estados-membros e no foi
feita para ser utilizada por eles, isoladamente ou em grupo, como instrumento de sua poltica
paroquial ou de seus interesses mais imediatistas () Foram elas criadas () para salvaguardar
a paz e a segurana de todos (), permitir a justa aplicao do princpio de autodeterminao
dos povos, vitalizar a cooperao internacional para o desenvolvimento econmico () O Brasil
apia todos esses objetivos ().
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GABARITO
12. UFPR
(...) Depois de decnios de domnio e espoliao dos grupos econmicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revoluo e venci. Iniciei o trabalho de libertao e instaurei o
regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braos do povo. A
campanha subter- rnea dos grupos internacionais aliou-se dos grupos nacionais revoltados
contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinrios foi detida no
Congresso. Contra a justia da reviso do salrio mnimo se desencadeiam os dios. Quis criar a
liberdade nacional na potencia- lizao das nossas riquezas atravs da Petrobrs; mal comea esta
a funcionar, a onda de agitao se avoluma. A Eletrobrs foi obstaculizada at o desespero.
No querem que o trabalhador seja livre. No querem que o povo seja independente. Assumi o
governo dentro da espiral inflacionria que destrua os valores do trabalho. Os lucros das
empresas estrangeiras alcanavam at 500% ao ano. Nas declaraes de valores do que
importvamos existiam fraudes constatadas de mais de
100 milhes de dlares por ano. Veio a crise do caf, valorizou-se o nosso produto.
Tentamos defender seu preo e a resposta foi uma violenta presso sobre a nossa economia,
a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado ms a ms, dia a dia, hora a hora,
resistindo a uma presso constante, incessante, tudo suportando em silncio, tudo
esquecendo, renunciando a mim mesmo para defender o povo que agora se queda
desamparado. Nada mais vos posso dar a no ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o
sangue de algum, querem continuar sugan- do o povo brasileiro, eu ofereo em holocausto a
minha vida. (...).
Extrado da carta-testamento de Getlio Vargas (24/08/1954).
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GABARITO
A respeito das tenses polticas e sociais acima descritas, coloque V para as questes
verdadeiras e F para as falsas.
( ) Getlio Vargas identificava a si prprio como defensor dos direitos dos trabalhadores
brasileiros e arquiteto da soberania nacional.
( ) Getlio Vargas tentava minimizar a importncia do desenvolvimento industrial,
de- fendendo reiteradamente o predomnio da cafeicultura.
(
) Getlio Vargas havia optado pelo investimento dos recursos do Estado nas
indstrias de base como forma de garantir a independncia econmica nacional.
( ) Getlio Vargas reconhecia a sua responsabilidade na instaurao da ditadura do
Esta- do Novo (1937-1945), fazendo uma autocrtica dos abusos perpetrados pela
repres- so policial naquele perodo.
( ) Getlio Vargas criticava os setores empresariais que no concordavam com sua
pol- tica trabalhista.
( ) Getlio Vargas defendia a privatizao das empresas estatais, como a Eletrobrs e
a Petrobrs, tidas por ele como ineficientes e atrasadas, principais responsveis pelo
dficit pblico e pela inflao.
13. UFRS No incio dos anos 50, Getlio Vargas viu-se s voltas com vrias situaes
contra- ditrias durante seu governo. Assinale a alternativa que NO apresenta uma
dessas situa- es.
a) Sob o ponto de vista eleitoral, o governo teve que equilibrar-se numa aliana que
envol- via as foras dos antigos caciques interventores do PSD, controladores das
polticas interioranas, com as foras do operariado e das classes mdias urbanas,
aglutinados no PTB.
b) Vargas teve que estruturar um governo composto por ministros de distintos partidos
polticos (PSD, PSP, PTB e UDN) como uma forma de ampliar o seu apoio no
Congres- so Nacional onde sua representao era nitidamente minoritria.
c) Vargas procurou convencer o trabalhador de que o patro no era seu inimigo, e o
patro, de que o trabalhador era elemento indispensvel criao da riqueza,
construin- do uma poltica de aproximao e cooperao entre as classes.
d) Vargas manobrou entre duas concepes bsicas sobre o desenvolvimento
econmico: a que defendia o desenvolvimento autnomo e preservador das riquezas
nacionais, por um lado, e a que advogava o desenvolvimento associado ao capital
externo, inclusive no caso do petrleo e minerais atmicos, por outro.
e) O governo Vargas deixou de pagar a dvida externa ao F.M.I. sem romper as
relaes com os Estados Unidos, aproveitando a participao deste na Guerra da
Coria.
14. UNEB
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GABARITO
(Careta, 18/11/1948
GABARITO
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19. UFRN Durante o governo do presidente Joo Goulart (1961-1964), o Estado brasileiro
tentou implementar um extenso programa de reformas polticas e econmicas,
conhecidas como Reformas de Base, as quais fracassaram devido (ao)
a) Lei de Remessa de Lucros, que estimulou o envio de recursos financeiros de
multinaci- onais instaladas no Brasil, s matrizes, no exterior.
b) oposio de expressivos grupos da sociedade brasileira, alarmados pela radicalizao
poltica de entidades ligadas aos trabalhadores.
c) reao ostensiva das ligas camponesas, principalmente no Sudeste, que promoveram
uma campanha nacional defendendo idias desenvolvimentistas.
d) Plano Trienal, cujo sucesso levou importantes setores do empresariado brasileiro a
con- siderarem incuo o programa de reformas defendido pelo presidente da
repblica.
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GABARITO
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GABARITO
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Avanar
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1. A
2. A
3. C
4. V F V F V F
5. C
6. A
7. V-V-F-V-V-F-F
8. 26
9. V-V-F-V
10. 06
11. A
12. V F V F V F
13. E
14. 02
15. C
16. D
17. B
18. A
19. B
20. 91
21. D
22. E
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GABARITO
1. UFMS Entre meados dos anos sessenta e incio dos anos oitenta do sculo XX, o Brasil
viveu um perodo conhecido como regime militar. Alguns aspectos que caracterizaram a
sociedade, a poltica e a economia brasileira nesse perodo foram:
(01) a urbanizao acelerada da populao, alterando-se o perfil agrrio at ento
preponde- rante e aumentando em propores gigantescas a demanda por infraestrutura (mora- dia, gua, energia, etc.) e servios urbanos, nem sempre atendidos
satisfatoriamente.
(02) a ampliao dos meios de transporte e comunicao, atravs dos quais viabilizou-se
o contato com as reas mais distantes do pas, objetivando a integrao nacional.
(04) a modernizao e crescimento econmico, acompanhados de uma ampla poltica de
distribuio de renda.
(08) a democratizao da vida pblica, implicando respeito Constituio e a realizao
de eleies diretas para os poderes Legislativo e Executivo.
(16) o incentivo vida cultural que culminou, principalmente nos anos setenta, com
uma extensa produo no teatro, no cinema e na msica popular brasileira, mesmo
entre os produtores que contestavam o regime.
D, como resposta, a soma das alternativas corretas.
2. UFPE Acerca do regime militar, que assumiu o poder em 1964, com o apoio de uma
parcela da classe poltica, de setores da sociedade e do governo dos Estados Unidos,
incorreto afirmar que:
a) procurou reprimir as oposies, formadas por polticos, intelectuais, padres
progressis- tas, estudantes e lderes sindicais.
b) utilizou os chamados atos institucionais, que alteravam a Constituio, tornando
legais as medidas ditatoriais.
c) revogou a lei de remessa de lucros e o projeto de reforma agrria aprovados no
governo do presidente Joo Goulart.
d) reconduziu o Pas prtica democrtica de eleies presidenciais diretas.
e) anunciou que a interveno militar era por um curto perodo, necessria apenas para
sanear e salvar o pas do comunismo, da corrupo e da inflao.
3. UERJ Observe a charge de Ricardo Goulart, referente
poltica econmica empreendida no perodo dos
governos militares no Brasil (1964-1985).
A mensagem da charge est fundamentada na seguinte
cr- tica poltica econmica do perodo citado:
a) a poltica financeira no estimulou a desejada acumulao de capitais.
b) a ao do Estado no promoveu crescimento
acelerado na economia.
c) o dficit da balana comercial no permitiu melhor repartio da riqueza.
d) o crescimento econmico no garantiu uma distribuio de renda mais justa.
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4. Unioeste-PR
Caminhando contra o vento
Sem leno, sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou
O sol se reparte em crimes
Espaonaves, guerrilhas
Em Cardinales bonitas
Eu vou
(...)
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GABARITO
6. U. F. Uberlndia-MG
Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela no pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu no posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade que sem ela
No h paz, no h
beleza s tristeza e a
melancolia Que no sai de
mim
No sai de mim, no sai.
GABARITO
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A nova ordem poltica institucional, que foi imposta no Brasil pelo golpe de 1964, foi
arquitetada
a) por estudantes e por setores da Igreja Catlica.
b) por foras progressistas que receavam a implantao de um regime socialista autoritrio no Brasil.
c) pelas oligarquias agrrias do Nordeste, aliadas aos industriais sulistas.
d) por militares, por grupos conservadores e por setores polticos da UDN.
e) pela classe mdia urbana, insatisfeita com o baixo salrio e com a inflao galopante.
400
ndice do PIB por
habitante
300
200
ndice do salrio
mnimo real
100
80
60
40
1940
1945
Getlio Vargas
(1930-1945)
1955
Regime Populista
(1945-1964)
1965
1975
Regime Militar
(1964-1985)
1984
GABARITO
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10. UFRRJ
(...) Considerando que, assim, se torna imperiosa a adoo de medidas que impeam sejam
frustrados os ideais superiores da Revoluo, preservando a ordem, a segurana, a tranqilidade
e o desenvolvimento econmico e cultura e a harmonia poltica e social do pas (...).
Ato Institucional n 5, 13/12/1968.
A edio do AI-5 representou, h 30 anos, uma radicalizao do poder gerado pelo golpe
poltico-militar de abril de 1964 no Brasil. Diante do quadro que se apresentava na
poca, podemos entender que os ideais superiores da Revoluo significavam:
a) a integrao do capitalismo brasileiro ao grande capital internacional e a
representao da segurana nacional por um anticomunismo radical.
b) a implantao da chamada Repblica Sindicalista e a vinculao econmica ao
siste- ma financeiro internacional.
c) o desenvolvimento capitalista independente e a aproximao poltico-cultural com os
pases latino-americanos.
d) a maior aproximao com o capitalismo europeu, para romper a dependncia com os
Estados Unidos e a Unio Sovitica.
GABARITO
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13. UFMG Utilizando os trechos das composies de Chico Buarque e outros parceiros,
que dizem muito sobre o perodo da ditadura militar no Brasil, responda questo.
I
Apesar de voc
Amanh h de ser
Outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual voc no queria
Voc vai amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licena
E eu vou morrer de rir
Que esse dia h de vir
Antes do que voc pensa
(Apesar de voc - 1970)
II
Vai meu irmo
Pega esse avio
Voc tem razo
De correr assim
Desse frio, mas veja
O meu Rio de Janeiro
()
Pede perdo
Pela durao dessa temporada
Mas no diga nada
Que me viu chorando
E pros da pesada
Diz que eu vou levando
III
Ningum
Ningum vai me segurar
Nigum h de me fechar
As portas do corao
()
Ningum
Ningum vai me
acorrentareu puder cantar
Enquanto
Enquanto eu puder sorrir
Enquanto eu puder cantar
Algum vai me ouvir
(Cordo - 1971)
IV
Pai, afasta de mim esse clice
De vinho tinto de sangue
Como beber essa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silncio na cidade no se escuta
(Clice - 1973)
V
Cad o meu?
Cad o meu, meu?
Dizem que voc se defendeu
o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho, menos
[vejo dinheiro
o verdadeiro boom
Tu t no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
(Milagre brasileiro - 1975)
VI
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se permitem, vou tentar lhe remeter
Notcias frescas nesse disco
Aqui na terra to jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock n rol
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas eu s quero lhe dizer que a coisa aqui t preta
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GABARITO
Os trechos que melhor explicitam uma voz de determinao de luta contra a ditadura
militar no Brasil e uma motivao para esta luta so, respectivamente, os de nmero:
a) II e V
c) V e II
b) III e I
d) VI e IV
14. PUC-SP O perodo militar brasileiro recente (1964-1985)
a) destacou-se pelo forte crescimento econmico nacional, associado aplicao de vrios projetos voltados diminuio das diferenas sociais e superao das barreiras
entre as classes.
b) ocorreu simultaneamente presena de ditaduras militares em outros pases latinoamericanos, como a Argentina, o Chile e o Uruguai, o que caracteriza uma fase
milita- rista na histria latino-americana.
c) caracterizou-se pela preservao da democracia, a despeito da disposio autoritria de
al- guns grupos militares, que desejavam suprimir direitos polticos de membros da
oposio.
d) iniciou-se com o golpe militar que deps o presidente Joo Goulart e encerrou-se com
as eleies presidenciais diretas e a convocao da Assemblia Constituinte ao final
do governo Mdici.
e) contou com forte presena militar e poltica dos Estados Unidos, que utilizaram o
terri- trio brasileiro como base para a instalao de msseis anticubanos, dentro do
cenrio da Guerra Fria.
16. UECE Em 1968, o governo militar do Presidente Costa e Silva editou o Ato
Institucional n 5 (AI-5) com o objetivo de combater a subverso, sob pretexto de
defender a segurana nacional. Sobre este mecanismo jurdico do regime autoritrio,
correto afirmar:
a) foi aprovado com apoio total do Congresso Nacional, j que expressava a convico
geral de que a luta armada precisava ser derrotada.
b) submetia ao Congresso todas as decises do Presidente, evitando assim os desmandos
que tinham levado o Pas ao caos e ditadura.
c) apesar de ter fechado o Congresso e suspendido o processo eleitoral, tornou a ditadura
e a perseguio aos comunistas em crimes inafianveis.
d) permitia uma concentrao de poder ainda maior nas mos do Executivo, favorecendo
a tortura e a ao de grupos paramilitares de perseguio aos comunistas.
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17. UFRRJ
Este slogan, produzido pelos rgos oficiais da ditadura brasileira, no auge de sua ao
repres- siva no incio da dcada de 70 deste sculo, era a base de uma campanha que
objetivava:
a) pressionar, no campo ideolgico, todos os que se colocavam como adversrios do
regi- me militar, taxando-os de impatriticos e traidores.
b) passar uma imagem nacionalista dos detentores do poder para a sociedade, enquanto
vendiam as empresas estatais para o capital internacional.
c) estimular muitos brasileiros a buscarem empregos fora do pas, j que o Brasil
passava, ento, por uma grave crise econmica.
d) promover uma campanha antiviolncia no Brasil, dado o crescimento da
criminalidade no campo e na cidade e a dificuldade do governo em combat-la.
e) expulsar estrangeiros que, em grande nmero no Brasil, colocavam em risco a
obteno de empregos pelos nacionais, gerando tenso social.
18. Univali-SC O filme O que isso Companheiro? identifica uma fase da Histria do
Brasil na qual se pode constatar muita contradio entre o que o governo pregava e o
que realmente acontecia. O governo pregava um imbatvel crescimento econmico, glrias, ordem; nos bastidores: censura, represso, perseguio aos opositores da ordem.
A partir da leitura do filme ou mesmo do prprio enunciado, podemos constatar que se
trata do perodo:
a) da Repblica do caf-com-leite 1894-1930 perodo no qual os coronis mandavam em
tudo e em todos.
b) da ditadura de Vargas (Estado Novo).
c) especificamente do governo do General Costa e Silva.
d) da vigncia das regncias, devido pouca idade de D. Pedro II.
e) que corresponde ditadura militar de 1964-1985.
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1. 03
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2. D
3. D
4. 59
5. E
6. A
7. D
8. D
9. B
10. A
11. A
12. B
13. B
14. B
15. 15
16. D
17. A
18. E
19. D
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GABARITO
1. UnB-DF Os resultados das ltimas eleies para prefeitos nas capitais dos estados brasileiros demonstram que est havendo certa preferncia do eleitor por candidatos de perfil
poltico social-democrata. A respeito do fenmeno poltico-partidrio e sua projeo nos
pleitos eleitorais, julgue os itens que se seguem como certos ou errados.
( ) Na dcada de 50, a Unio Democrtica Nacional (UDN) ganhou destaque no
cenrio nacional, servindo-se dos aparelhos sindicais criados na dcada anterior e
coligando- se com o Partido Social Democrtico (PSD).
( ) Nos quatro primeiros anos da dcada de 60, o recuo do movimento sindical e,
sobre- tudo, a desmobilizao poltica dos trabalhadores, asseguraram espao no
governo federal para lderes polticos de explcito carter conservador.
( ) No final dos anos 70, entrou em cena um novo movimento sindical, que alcanou
um papel relevante nas dcadas seguintes, em movimentos como as Diretas J e na
pr- pria redemocratizao do pas.
( ) As ltimas eleies municipais para prefeitos nas capitais dos estados brasileiros
realizadas com o uso de urnas eletrnicas levaram para o segundo turno de algumas cidades embates que em muito se assemelhavam queles do incio da dcada
de
60, especialmente na rotulao de adversrios como comunistas ou liberais.
2. Unifor-CE A Nova Repblica (1985) evidenciou uma srie de bossas que marcaram o
carter da maioria dos polticos civis que colocaram seus interesses pessoais acima de
qualquer tica ou compromisso com os eleitores. Dentre eles, o nepotismo que consiste
a) na prtica, de parte dos deputados, de legislar em causa prpria para aumentar seus
salrios, os que recebem jeton, comparecendo ou no s sesses do Congresso.
b) na nomeao, por parte de parlamentares, prefeitos, governadores e outros, de
parentes para ocuparem cargos em gabinetes, reparties, prefeituras, empresas
estatais.
c) no apoio dado ao governo para nomear centenas de correligionrios polticos para o
servio pblico, o chamado trem da alegria.
d) no apoio dado ao governo por parte de polticos em troca de favores os mais variados
e de concesses muitas vezes esprias.
e) na prtica ilegal, por parte de polticos, de votar por colega ausente em eleies com
mquinas eletrnicas.
3. U. F. Uberlndia-MG Sobre os anos 90 no Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Enquanto a presso do desemprego levou os sindicatos a perderem fora nas negociaes salariais, o movimento dos trabalhadores sem-terra (MST) foi se tornando um
dos principais movimentos sociais dos anos 90, lutando pela ampliao da reforma
agrria.
b) A poltica de moralizao da vida pblica foi a tnica do primeiro governo de
Fernando Henrique Cardoso, levando-o a exigir que todos os escndalos financeiros e
as denn- cias de corrupo fossem investigados pelo Congresso, por meio de CPIs,
que conse- guiram julgar e prender todos os envolvidos.
c) A poltica de privatizaes, marca do governo Fernando Henrique Cardoso, permitiu
que o Estado investisse os recursos obtidos em sade e educao, contribuindo para
diminuir significativamente as desigualdades sociais, de acordo com os mais recentes
indicadores do ndice de Desenvolvimento Humano IDH.
d) A orientao poltica predominante nos anos 90, de cunho neoliberal, foi responsvel
pela diminuio acentuada dos nveis de pobreza, pelo aumento da participao dos
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GABARITO
6. UFMT O Brasil atual tem vivido entre a expectativa da soluo definitiva dos
problemas econmicos, o fantasma da crise social e a consolidao de sua democracia.
A respeito, julgue os itens como verdadeiros ou falsos.
( ) Nos ltimos anos tem aumentado sensivelmente o nmero de organizaes que
atuam nos mais diversos campos (sindical, poltico partidrio, ecolgico, comunitrio), fortalecendo a idia da defesa coletiva dos interesses dos cidados.
( ) Muitos dos princpios constitucionais aprovados na Carta de 1988 tm sido alterados
pelo atual governo. Dentre as principais alteraes esto as relativas
aposentadoria dos trabalhadores e reeleio.
( ) Graas s fortes presses populares verificadas no movimento das diretas j, foi
implantado, em 1996, o Plano Real que deu incio ao controle inflacionrio e ao
pagamento da dvida externa brasileira.
( ) Um dos elementos necessrios e fundamentais para a consolidao da democracia
o respeito opinio pblica, elemento capaz de mobilizar a sociedade civil contra
ou a favor das mais diversas causas.
( ) O baixo ndice de votos brancos, nulos e justificativas eleitorais nas eleies de
outu- bro de 1998 um claro sinal da convergncia de interesses entre poder
poltico cons- titudo e sociedade civil.
7. UFSE Entre as caractersticas do modelo econmico que passou a ser implementado no
Brasil, especialmente a partir do incio dos anos 90, esto a
a) privatizao e a abertura comercial.
b) abertura comercial e a criao da CLT.
c) estatizao e a desregulamentao econmica.
d) interveno acentuada do Estado na economia e o rgido controle de preos.
e) privatizao e a criao de regras que dificultam a importao.
8. UFRRJ Desde o incio dos anos 90 o Brasil vem experimentando os efeitos das polticas
adotadas pelos Governos Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. As
princi- pais caractersticas deste modelo poltico, considerado por muitos como
neoliberal, so: a) o pleno emprego e o desenvolvimento econmico, com base nos
investimentos estatais
e nas parcerias com o setor financeiro.
b) o controle da inflao e da dvida pblica, a partir da reduo dos impostos, da
negoci- ao da dvida externa e da elevao salarial.
c) a reduo da interferncia do Estado na economia (Estado-mnimo), a abertura ao
capi- tal externo e s privatizaes, alm da reduo de gastos do Estado, atravs de
reformas constitucionais.
d) os investimentos exclusivos na poltica de bem-estar social, expressos nos
assentamen- tos dos Sem-Terra e na Ao da Cidadania Contra a Fome, privilegiando
a redistribui- o de renda e a permanncia do homem no campo.
GABARITO
10. Unicamp-SP Em uma entrevista revista Veja (agosto de 2000), o socilogo Ary Dillon
Soares fez as seguintes declaraes sobre pobreza e criminalidade:
A relao entre pobreza e crime no automtica. Se assim fosse, Teresina, a capital
mais pobre do pas, seria infinitamente mais violenta que So Paulo, a mais rica.
A criminalidade decorrente de uma soma de fatores, em que se inclui a desigualdade
social, mas tambm a disseminao das drogas, o trfico de armas, a desagregao
famili- ar, o nvel educacional baixssimo e a divinizao do consumo.
Tambm est provado que quanto mais educado, menos violento e menos vitimado o
cidado.
a) A partir do texto acima, identifique um argumetno contrrio ao estabelecimento de
uma relao automtica entre crime e pobreza.
b) De que modo as transformaes econmicas e sociais ocorridas no Brasil a partir da
dcada de 60 explicam os quatro fatores sublinhados no texto?
11. UFMT No dia 28 de agosto de 1999, o Brasil comemorou os vinte anos da aprovao da
lei da anistia aos implicados em crimes polticos durante o regime militar no pas. Sobre
o assunto, julgue os itens como verdadeiros ou falsos.
( ) Durante a presidncia de Ernesto Geisel, o primeiro presidente civil brasileiro, foi
concedida tal prerrogativa aos exilados polticos.
( ) Desde 1974, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil OAB vinham
pres- sionando o governo brasileiro no sentido da aprovao da lei da anistia
integrando um amplo movimento de luta contra a ditadura.
( ) Alm das presses internas, como a manifestao pblica que reuniu mais de
20.000 pessoas em 1979 no Rio de Janeiro, presses externas, como a poltica de
direitos humanos dos Estados Unidos, contriburam para a aprovao dessa lei.
( ) O projeto aprovado pela ampla maioria do Congresso Nacional previu anistia
ampla, geral e irrestrita, porm deixou de fora os torturadores e autores de fraude
eleitoral, exatamente como previa o projeto das oposies.
12. UFRRJ
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Com 105 votos a mais do que os 336 necessrios, a Cmara aprovou ontem o pedido de
Im- peachment do Presidente Collor, (...) mesmo aps a concluso da CPI sobre Paulo Csar Faria, o
PC. (...)
A votao foi acompanhada por multides que ocuparam ruas e praas das principais cidades
do pas, festejando, voto a voto, o afastamento do Collor.
Jornal do Brasil. Rio: 30/09/92. p. 1.
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GABARITO
b) da Repblica Velha.
c) do Estado Novo.
d) da dcada de noventa.
e) da dcada de vinte.
17. UFPR
Ns, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assemblia Nacional Constituinte para
ins- tituir um Estado Democrtico, destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia como
valores supre- mos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e com- prometida, na ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das
controvrsias, promulga- mos, sob a proteo de Deus, a seguinte CONSTITUIO DA REPBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL.
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GABARITO
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GABARITO
19. Fuvest-SP Sobre a poltica indigenista do governo brasileiro no sculo XX, possvel
afirmar que ela
a) concedeu emancipao jurdica aos indgenas, equiparando-os durante todo o perodo
aos cidados brancos.
b) criou vrios servios de proteo ao silvcola, permitindo que fossem dirigidos pelos
prprios grupos indgenas.
c) enviou expedies oficiais para contato com grupos indgenas, comandadas por membros da Igreja Catlica.
d) preocupou-se com a demarcao de terras indgenas, sem conseguir proteg-las de invasores brancos.
e) copiou a poltica dos Estados Unidos, j que a situao dos indgenas, nos dois pases,
tem sido muito semelhante.
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E-E-C-E
B
A
B
a) Trata-se do MST (Movimento dos Sem-Terra).
b) Trata-se da chamada Revolta do Contestado, ocorrida nas regies limtrofes entre os
estados do Paran e Santa Catarina.
6. V-V-F-V-F
7. A
8. C
9. D
10. a) A relao entre pobreza e crime no automtica, pois se fosse assim, Teresina, a
capital mais pobre do pas, seria infinitamente mais violenta que So Paulo, a mais rica.
b) O modelo econmico adotado pelos governos brasileiros a partir da dcada de 60 (sobretudo no Perodo Militar) promoveu um processo brutal de concentrao de renda, sobretudo nos grandes centros urbanos do Sudeste. Essa concentrao de renda e de
pessoas associada a poucos investimentos na rea de educao explicam os fatores
sublinhados no texto.
11. F-V-V-F
12. C
13. F-F-V-V-F
14. 31
15. A
16. D
17. V F V V F V
18. C
19. D
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1.
2.
3.
4.
5.
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