Lab. Mecânica Clássica
Lab. Mecânica Clássica
Lab. Mecânica Clássica
PR-REITORIA DE GRADUAO
DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS
BACHARELADO EM CINCIA E TECNOLOGIA
Mossor - RN
2013
Sumrio
Desenvolvimento do Curso
Primeira Unidade
10
1.1
Objetivos
10
1.2
Introduo
10
1.3
Materiais Utilizados
11
1.4
Procedimento Experimental
12
1.4.1
12
1.4.2
12
1.4.3
13
1.5
2
Concluses
14
15
2.1
Objetivos
15
2.2
Introduo
16
2.2.1
Regresso Linear
16
2.2.2
16
2.3
Materiais Utilizados
17
2.4
Procedimento Experimental
17
2.4.1
17
2.4.2
Momento de Inrcia
18
2.5
Concluses
18
2
3
20
3.1
Objetivos
20
3.2
Introduo
21
3.3
Materiais Utilizados
21
3.4
Procedimento Experimental
21
3.4.1
Equaes
23
23
Regresso Linear
23
3.5
4
II
5
Concluses
26
4.1
Objetivos
26
4.2
Introduo
26
4.3
Materiais Utilizados
27
4.4
Procedimento Experimental
27
4.5
Questo terica
28
4.6
Concluses
29
Segunda Unidade
30
31
5.1
Objetivos
31
5.2
Introduo
32
5.3
Materiais Utilizados
32
5.4
Procedimento Experimental
33
5.4.1
5.5
6
24
Concluses
34
36
6.1
Objetivos
36
6.2
Materiais Utilizados
36
6.3
Procedimento Experimental
37
Questionrio
37
Questo Terica
38
6.3.1
3
6.4
7
38
39
7.1
Objetivos
39
7.2
Materiais Utilizados
39
7.3
Procedimento Experimental
40
7.4
Concluses
41
43
8.1
Objetivos
43
8.2
Materiais Utilizados
44
8.3
Procedimento Experimental
44
8.3.1
45
8.4
III
Concluses
Questo Terica
Concluses
Terceira Unidade
45
47
48
9.1
Objetivos
48
9.2
Introduo
49
9.3
Material Utilizado
49
9.4
Procedimento Experimental
49
Colises Elsticas
50
Colises Inelsticas
51
9.4.1
Questionrio
52
9.4.2
Questes Tericas
52
9.5
Concluses
53
54
10.1 Objetivos
54
10.2 Introduo
54
56
56
58
4
10.5 Concluses
11 Experimento - Pndulo Balstico
58
59
11.1 Objetivos
59
11.2 Introduo
60
61
62
11.5 Concluses
62
63
64
12.1 Objetivos
64
12.2 Introduo
64
65
65
Primeira Parte
65
Segunda Parte
66
Terceira Parte
67
68
APRESENTAO
O Laboratrio de Mecnica Clssica parte integrante do ciclo bsico do curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia da UFERSA. O objetivo dessa apostila apresentar a nova
metodologia que ser abordada nas aulas de laboratrio.
As aulas experimentais so fundamentais para que os alunos tenham a oportunidade de
observar as aplicaes da Fsica Clssica na Engenharia.
Por isso, os professores de Laboratrio de Mecnica Clssica acreditam que essa nova metodologia ir contribuir de forma mais efetiva, aumentando a participao de todos os alunos.
Alm disso, os alunos iro aprender a organizar e apresentar as ideias, aprendero a falar em
pblico, o que extremamente importante para o desenvolvimento acadmico e profissional do
aluno.
Por fim, essa nova abordagem ser adotada, com a finalidade de estimular ainda mais o
trabalho em equipe, onde todos os integrantes devero saber explicar a metodologia envolvida
na execuo das aulas experimentais.
Desenvolvimento do Curso
As primeiras aulas da disciplina de Laboratrio de Mecnica Clssica (LMC - EXA0122)
sero reservadas para a apresentao da metodologia, que ser adotada durante todo o curso.
A disciplina ser dividida em trs unidades que so compostas por quatro experimentos que
esto dispostos a seguir. Ao final do quarto experimento, de cada unidade, os alunos faro uma
avaliao referente teoria e prtica daquela unidade. Os roteiros sero disponibilizados no
incio do semestre ou no mnimo com uma semana de antecedncia das aulas experimentais.
Primeira Unidade
Erros e Medidas Experimentais
Construo de Grficos
6
Queda Livre
Movimento no Plano
Avaliao da primeira unidade
Segunda Unidade
Vantagem Mecnica da Roldana
Equilbrio no Plano Inclinado
Conservao da Energia Mecnica
Conservao da Energia Mecnica - Energia Potencial Elstica
Avaliao da segunda unidade
Terceira Unidade
Conservao do Momento Linear - Colises
Conservao do Momento Linear em duas dimenses
Pndulo Balstico
Conservao do Momento Angular
Avaliao da terceira unidade
De forma geral, as turmas de LMC-EXA0122 possuem 25 alunos. Os alunos sero distribudos em equipes com 5 integrantes. Todos os alunos devero estudar o roteiro e a teoria
referente aquela aula experimental. As equipes devero montar uma apresentao (data show ou
lousa), onde todos os integrantes das equipes devem participar ativamente. A equipe que ficar
responsvel pela explicao da parte experimental e a teoria necessria para a compreenso e
execuo do roteiro ser sorteada pelo professor antes da aula.
Durante a apresentao, o professor poder fazer explicaes complementares, para chamar
a ateno sobre algum item importante daquele roteiro. A nota do aluno, em cada unidade, ser
calculada segundo equao:
N
Ni = (Ri + Si ) + P
i=1
(0.0)
7
onde Ni a nota da unidade, Ri so os roteiros, Si a nota referente apresentao e P a nota
da prova. Os roteiros e o seminrio equivalem a 50 % da nota, os outros 50 % para a prova.
Para a apresentao da aula expositiva, os alunos devem seguir as seguintes orientaes:
Apresentar a motivao para o aprendizado do assunto, incluindo as aplicaes na Engenharia.
Apresentao dos clculos completos, incluindo incertezas, bem como os grficos quando
houver.
Correlacionar a teoria com a prtica, deduzindo as equaes apresentadas no roteiro da
aula experimental, quando possvel.
Apresentar o procedimento experimental e a execuo de todas as etapas do roteiro.
Disponibilizar o material expositivo em arquivo pdf para os outros alunos da turma.
8
8. Todos os alunos devero assinar o seu prprio nome e a turma nos roteiros.
PARTE I
Primeira Unidade
C APTULO 1
10
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
1.1
Objetivos
Durante a aula sobre Erros e Medidas Experimentais, os alunos iro aprender a utilizar o
paqumetro para medir as dimenses de peas. De posse das medidas, a equipe responsvel
dever explicar a ideia sobre a propagao de erros, regras de arredondamento, apresentar uma
breve introduo aos conceitos de estatstica, transformaes de unidades (exemplos: potncias de 10, centmetros para metros etc) e regresso linear. Alm disso, a equipe deve fazer
uma breve definio sobre erros aleatrios e erros sistemticos com as suas possveis causas e,
como proceder para reduzir tais erros. Aprender como medir o peso de objetos utilizando um
dinammetro.
1.2
Introduo
a - Mdia Aritmtica (x) - O valor mais provvel de uma grandeza a mdia aritmtica das
diversas medidas da grandeza. A mdia aritmtica calculada a partir da equao:
11
xi
1
N
x = i=1 = (x1 + x2 + x3 + ... + xN )
N
N
(1.1)
b - Desvio de uma medida - o desvio de uma medida definido como a diferena entre o
valor de uma medida individual e o seu valor mais provvel, ou seja, xi = xi - x.
c - Desvio Padro - o desvio padro um dos parmetros que so utilizados para dar
uma indicao da tendncia das medidas de estarem distribudas em torno do seu valor mais
provvel. Matematicamente, o desvio padro dado por:
s
2
N
i=1 (xi x)
=
n1
(1.2)
(1.3)
e - Divulgao do resultado experimental - O resultado da medida de uma grandeza experimental deve ser divulgado, com o valor mais provvel da medida com o seu desvio padro
da mdia (x m ).
1.3
Materiais Utilizados
Calculadora cientfica
Rgua com escala milimetrada
Bloco de madeira retangular
Paqumetro digital
dinammetro (capacidade mxima 2N)
blocos cilndricos
12
1.4
1.4.1
Procedimento Experimental
Calcular a rea de um bloco de madeira
Lado 1 (mm)
Lado 2 (mm)
L1 =
L2 =
x =
x =
Propagao de erros
A = L1 xL2 (L1 L2 + L2 L1 )
A=(
1.4.2
(1.4)
) mm2
O grupo dever determinar o volume de um bloco cilndrico, atravs da medida direta dos
seus lados com um paqumetro. Cada componente do grupo dever realizar uma medida do
dimetro e a altura e preencher a tabela abaixo:
A densidade do bloco cilndrico pode ser calculada segundo equao:
=
m
V
(1.4)
13
Tabela 1.2 Valores experimentais das dimenses do bloco cilndrico.
dimetro (m)
altura (m)
massa (kg)
D=
h=
m=
D =
h =
m =
Propagao de erros
m
mV + V m
=
V
V2
=(
1.4.3
(1.5)
kg
m3
Um dos mtodos utilizados para medir a constante elstica (k) de uma mola o chamado
mtodo dinmico. O mtodo consiste em colocar massas diferentes na extremidade de uma
mola e faz-la oscilar, medindo, para cada massa diferente, o perodo de oscilao. A equao
que relaciona as duas variveis dada pela equao:
r
m
T = 2
k
(1.6)
0,703 1,062
Regresso Linear
a=
1 N
N
N
i=1 xi yi N i=1 xi i=1 yi
1
N
2
2
N
i=1 xi N (i=1 xi )
(1.7)
14
N
N
i=1 yi ai=1 xi
b=
N
1.5
(1.8)
Concluses
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 2
15
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
2.1
Objetivos
16
2.2
2.2.1
a=
Introduo
Regresso Linear
1 N
N
N
i=1 xi yi N i=1 xi i=1 yi
1
N
2
2
N
i=1 xi N (i=1 xi )
(2.1)
N
N
i=1 yi ai=1 xi
N
(2.2)
b=
2.2.2
(2.3)
onde n pode assumir qualquer nmero real (). Dependendo do valor de n, o grfico pode
ser uma reta, uma parbola etc. Para o caso geral, a funo pode ser linearizada usando as
propriedades de logartmo, da seguinte forma:
y = cxn
(2.4)
(2.5)
(2.6)
Comparando a equao 2.6 com a equao da reta, ns podemos concluir que: log c = b, ou
seja, o coeficiente linear da reta e, usando a propriedade de potenciao, ns escrevemos que
c= 10b . O coeficiente angular (a) da reta o parmetro n na equao 2.6, aps a linearizao.
Os coeficientes angular (a) e linear (b) podem ser calculados utilizando a Regresso Linear (equaes 2.1 e 2.2, respectivamente). (Sugesto: represente os valores com a quantidade
correta de algarimos significativos.)
17
2.3
Materiais Utilizados
Calculadora cientfica
Rgua com escala milimetrada
Papel milimetrado
2.4
Procedimento Experimental
2.4.1
A velocidade quadrtica mdia (vqm ) das molculas de um gs monoatmico est relacionada com sua massa molecular (M) e com a temperatura absoluta (K) atravs da equao:
r
3kB T
vqm =
(2.7)
M
onde kB a constante de Boltzmann (kB = ,138 x 1038 J.mol1 .K1 ). Em uma experincia,
mediu-se a velocidade quadrtica mdia do ar, variando-se sua temperatura. Os dados obtidos
encontram-se na tabela abaixo:
Tabela 2.1 Medidas da velocidade quadrtica mdia e a temperatura absoluta (K).
273
568,50
630,70
705,60
761,50
373
473
573
673
18
2.4.2
Momento de Inrcia
O momento de Inrcia (I) est relacionado com a resistncia que determinado objeto oferece
quando tentamos rotacion-lo. O momento de inrcia de um disco metlico uniforme, de massa
desconhecida e raio r=0,015m, determinado fazendo-o girar sob a ao da fora peso de uma
outra massa m=0,0100 kg suspensa por um fio que est inicialmente enrolado no disco metlico.
Para uma mesma altura de queda da massa m, mediu-se o ngulo de rotao do disco metlico
e o tempo correspondente, conforme a tabela abaixo:
Tabela 2.2 Medidas do ngulo (rad) e o tempo t em segundos.
49,5
123,7
242,9
480,00
800,80
310,0
400,2
= Kt n
(2.8)
mgr
2Icm
(2.8)
calcule o valor do momento de inrcia Icm do disco metlico. Considere a acelerao da gravidade g = 9,7915 m.s2 .
2.5
Concluses
19
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 3
20
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
3.1
Objetivos
No experimento - Queda Livre, os alunos devero aprender como estimar uma grandeza
experimental. A equipe responsvel pela explicao desse roteiro dever fazer uma reviso
histrica, da antiguidade at os dias atuais, sobre os experimentos utilizados para determinar
o mdulo da acelerao da gravidade. Discutir sobre a variao do mdulo da acelerao da
gravidade com a altitude e longitude. A equipe deve mostrar como montar o grfico no papel
milimetrado e fazer a leitura do mesmo. Falar sobre a importncia da linearizao de uma
funo matemtica. Alm disso, dar sequncia na tcnica de regresso linear para a obteno
dos parmetros (coeficiente angular e coeficiente linear). Discutir as possveis fontes de erros
na execuo desse experimento. Caracterizar o movimento de queda livre (QL), compar-lo
com o movimento retilneo uniformemente acelerado (MRUA) e determinar o valor aproximado
da acelerao da gravidade no local do experimento.
21
3.2
Introduo
(3.0)
onde h(t) a altura do mvel no tempo t, h0 a altura a partir da qual o mvel cai, v0 a velocidade
inicial do mvel (nula se a queda livre) e g a acelerao da gravidade.
3.3
Materiais Utilizados
3.4
Procedimento Experimental
No painel vertical com escala milimetrada podem ser fixados dois fotosensores. O primeiro
sensor que est posicionado no zero da escala, dispara o cronmetro quando seu feixe de luz
interrompido. O segundo fotosensor para a contagem do cronmetro quando sua luz bloqueada. Desse modo, consegue-se medir o intervalo de tempo de queda da esfera que registrado
pelo cronmetro. Sabendo disso faa o seguinte:
1. O sensor inferior de ser fixado a uma dada altura.
22
2. A esfera deve ser liberada cinco vezes, a partir do fotosensor que est posicionado no
ponto de referncia.
3. Os tempos devem ser anotados na tabela para futuros clculos do tempo mdio e o desvio
padro da mdia.
4. O fotosensor de referncia no pode ser removido at o fim da aquisio de dados.
5. Varie o fotosensor inferior para outra posio na escala graduada e repita a coleta dos
tempos e os clculos da mdia e desvio padro.
6. O fotosensor deve ser fixado em outras posies e os tempos devem ser anotados na
tabela.
Tabela 3.1 Medidas das alturas h (m) e do tempo de queda de uma esfera.
Medida
h (m)
t1 (s)
t1 =
t1 =
t2 (s)
t2 =
t2 =
t3 (s)
t3 =
t3 =
t4 (s)
t4 =
t4 =
t5 (s)
t5 =
t5 =
Tabela 3.2 Medidas das alturas h(m) e as mdias dos tempos ao quadrado (ti )2 ) para a construo do
grfico (h vs (ti )2 )).
h (m)
(ti )2 )
23
3.4.1
Equaes
x=
1
N
i=1 xi
= (x1 + x2 + x3 + ... + xN )
N
N
s
2
N
i=1 (xi x)
=
n1
m =
(3.1)
(3.1)
(3.1)
Regresso Linear
1 N
N
N
i=1 xi yi N i=1 xi i=1 yi
a=
1
N
2
2
N
i=1 xi N (i=1 xi )
b=
N
N
i=1 yi ai=1 xi
N
(3.1)
(3.1)
24
3.5
Concluses
25
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 4
26
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
4.1
Objetivos
No experimento - Movimento no plano, os alunos devero aprender sobre vetores e decomposio de vetores em termos de suas componentes. Nesse caso, as componentes x e y dos
vetores velocidade (~v) e deslocamento (~r). A equipe responsvel pela explicao desse roteiro
dever fazer uma reviso sobre representao de vetores e seus versores (vetores unitrios),
trigonometria bsica (seno, cosseno e tangente). Discutir sobre a obteno das equaes que
descrevem o movimento. A equipe deve explicar como analisar a parte terica do experimento,
montar e executar a parte experimental. Apresentar a motivao terico - prtico para estudar
tal assunto. Alm disso, falar sobre a importncia da manipulao matemtica das equaes.
4.2
Introduo
27
do disparo (Queda livre). O projtil deve atingir o alvo, seja qual for sua velocidade inicial
de lanamento, desde que o alvo esteja dentro da trajetria do projtil. Toda a fundamentao
terica dever ser abordada pela equipe responsvel pela explicao, consultando no livro texto
a parte de queda livre e movimento no plano (movimento em duas dimenses).
4.3
Materiais Utilizados
4.4
Procedimento Experimental
a - Posicione o lanador formando um ngulo entre 30o e 45o . Realize um tiro livre
e mea o alcance horizontal xalc =
=
.
b - Coloque a haste do sistema de largada numa distncia de x menor que xalc . Alinhe o
lanador de projteis de modo que aponte diretamente para a esfera acoplada ao sistema de
largada. Se necessrio altere a posio do sistema de largada eletromagntico. Realize vrios
tiros e verifique a coliso entre as esferas.
28
c - Com os valores de xalc , y0 e , calcule a velocidade inicial . vO =
da
esfera lanada.
d - Com o valor de vO , ximp e calcule a altura yimp onde as esferas colidiro. yimp
=
cada na linha vertical sobre a qual a esfera presa a bobina cair, realize um disparo e anote o
). Compare yexp com o valor de yT calculado.
yT .
4.5
Questo terica
- Durante as erupes vulcncias, grandes pedaos de pedra podem ser lanados para fora
do vulco, esses projteis so conhecidos como bombas vulcnicas. A figura mostra uma seo
tranversal do monte Fuji, no Japo. a - Com que velocidade inicial uma bomba teria que ser
lanada, com um ngulo 0 = 350 em relao horizontal, a partir da cratera A, para cair no
ponto B, a uma distncia vertical h = 3,30 km e a uma distncia horizontal de d = 9,40 km?
Ignore o efeito da resistncia do ar sobre o movimento da bomba. b - Qual seria o tempo do
percurso? c - O efeito da resistncia do ar aumentaria ou diminuiria a resposta do item (a)
Figura 4.2 Lanamento de projtil.
29
4.6
Concluses
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
PARTE II
Segunda Unidade
C APTULO 5
31
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
5.1
Objetivos
32
5.2
Introduo
Uma mquina simples (MS) pode ser definifa como qualquer dispositivo mecnico que no
pode ser decomposto em outro. A mquina simples pode ser responsvel pela alterao do
mdulo, direo ou mtodo de aplicao de uma fora, com o intuito de obter uma vantagem
prtica. Existem diversos exemplos de mquinas tais como: as alavancas, os planos inclinados,
as roldanas etc. A funo de uma MS no aumentar o trabalho realizado devido aplicao
de uma fora, ou seja, o trabalho realizado por uma mquina nunca maior do que o trabalho
fornecido a ela. Para entender melhor, vamos considerar a situao em que o operrio deseja
levantar uma caixa que possui um peso qualquer, para uma dada altura h atravs da aplicao
de uma fora motora (fora aplicada). Considerando que no existe perdas de energia devido
ao atrito, o trabalho total (WT ) do sistema deve ser nulo. Desse modo, matematicamente, ns
podemos escrever a equao 5.1:
WT = WFa +WFr
(5.1)
onde WT representa o trabalho total, WFa representa o trabalho devido fora aplicada e WFr
o trabalho referente fora resistente (peso do objeto que desejamos levantar). O deslocamento
do cabo de ao ser sempre na mesma direo e sentido da fora aplicada. Considerando que
L o comprimento do cabo que foi puxado pelo operrio e h a altura da carga, em relao ao
solo, ns podemos escrever a equao 5.3:
Fa Lcos(0) + Fr hcos(180) = 0
Fr
L= h
Fa
(5.2)
(5.3)
5.3
Calculadora cientfica
Materiais Utilizados
33
Haste principal com uma roldana fixa;
Trs roldanas mveis com gancho;
dinammetro (capacidade mxima 2N)
Massas acoplveis de 50 g e gancho (lastro);
Uma escala milimetrada.
5.4
Procedimento Experimental
).
2- Monte um sistema de talha exponencial, composto respectivamente, por uma, duas e trs
roldanas mveis, uma roldana fixa e 4 ou 5 massas acoplveis. Coloque o dinammetro na
ponta livre do cordo, segundo a orientao da Figura 5.1 e preencha a tabela 5.1.
Figura 5.1 Associao de polias.
34
Tabela 5.1 Valores experimentais para as foras aplicadas (Fa ) e a Vantagem Mecnica (Vm ) para as trs
associaes de roldanas.
1roldana
2 roldanas
3 roldanas
Fa
Vm
Fr
2n
(5.4)
5.4.1
Para a execuo dessa parte do experimento os alunos devero seguir as seguintes etapas: 1Mea o peso do conjunto de 3 polias mveis paralelas e anote;
2- Calcule o valor da fora resistente total FR = (P1 + P2 ), onde P1 o peso do conjunto
mvel de polias paralelas e P2 o peso do conjunto formado por um gancho lastro e 4 massas
acoplveis:
FR =
Fa =
Fr
n
(5.5)
5.5
Concluses
35
Figura 5.2 Cadernal Paralelo.
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 6
36
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
6.1
Objetivos
6.2
Materiais Utilizados
37
6.3
Procedimento Experimental
)N
4 - Prenda o mvel pela conexo ao dinammetro, evite que a escala mvel graduada no se
atrite com a parte externa, conforme est indicado na figura 6.1.
Figura 6.1 Plano Inclinado.
Questionrio
1 - Faa o diagrama de foras que atuam no sistema. Desconsidere a fora de atrito.
2 - Caso o mvel fosse solto do dinammetro, o que aconteceria com ele? Justifique a sua
resposta. Qual o agente fsico responsvel pelo movimento do mvel ao longo da rampa?
3 - Qual o valor da acelerao do mvel na direo do plano incliando?
4 - Calcule o valor da fora normal.
5 - Para que valores tendem as componentes Px ePy quando o plano incliando tende ao ngulo
de 900 . Justifique a sua resposta.
6 - Escreva uma equao para estimar o coeficiente de atrito esttico (). Sugesto: Represente o diagrama de foras, considerando a fora de atrito entre as rodas do carrinho e os
38
trilhos.
6.3.1
Questo Terica
6.4
Concluses
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 7
39
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
7.1
Objetivos
Nesta aula experimental, ns iremos estudar a aplicao da conservao de energia mecnica ao movimento de uma esfera macia que desce uma rampa e lanada horizontalmente
(movi- mento oblquo) at atingir a bancada do laboratrio. A equipe responsvel por esse
experi- mento deve explicar toda a fundamentao terica necessria para a execuo do experimento. A equipe deve fazer uma breve descrio sobre os princpios de conservao que
existem nanatureza.
7.2
Materiais Utilizados
Rampa de lanamentos;
Esfera de massa m
Rgua, papel carbono e papel branco
40
Papel milimetrado
7.3
Procedimento Experimental
Monte o experimento de acordo com a figura 7.1. Mea a altura h do ponto de lanamento
da esfera (extremidade da rampa) e anote (h =
).
Figura 7.1 Plano Inclinado para a execuo do experimento de conservao de energia mecnica.
Medida
y1 (m)
y2 (m)
y3 (m)
y4 (m)
y5 (m)
1a
2a
3a
4a
5a
A
Ay1 =
Ay2 =
Ay3 =
Ay4 =
Ay5 =
41
ASR = 2
p
yh
(7.1)
r
ACR = 2
5
yh
7
(7.2)
Sugesto:
Momento de inrcia de uma esfera macia de raio R e massa m: I = 2mR2 /5.
Energia cintica devido rotao de um corpo com momento de inrcia I: ER = I 2 /2.
Velocidade linear em funo da velocidade angular: v = R.
Questo 3 - Com os valores medidos para y e h e, usando as duas equaes demonstradas
anteriormente, preencha a tabela 7.2
Tabela 7.2 Medidas das alturas y (m) e do alcance com rotao (ACR ) e sem rotao (ASR ) de uma esfera.
y1 (m)
y2 (m)
y3 (m)
y4 (m)
y5 (m)
ASR
ACR
Questo 4 - Usando os valores experimentais obtidos para o alcance A (tabela 7.1) e os
valores tericos da tabela 7.2, trace na mesma folha de papel milimetrado e na mesma escala,
os grficos de Aexp vs y, ASR vs y e ACR vs y. Analisando estas curvas, identifique qual dos
modelos tericos melhor descreve a experincia realizada justificando a sua escolha.
7.4
Concluses
42
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 8
43
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
8.1
Objetivos
44
8.2
Materiais Utilizados
8.3
Procedimento Experimental
).
3 - Regule o sistema de lanamento de modo que a mola esteja relaxada e sem folga quando
desarmado.
4 - Coloque a esfera (pequena) dentro do lanador, escolha um ngulo de lanamento (0
) e mea a altura inicial (y0 =
mesa.
5 - Arme o sistema de lanamento e mea o deslocamento do puxador, que corresponde ao
deslocamento da mola da posio de relaxamento (x2 =
).
) esfera imedi-
atamente fora do lanador, conforme pode ser observado na figura 8.1. Lembre-se de somar a
massa do mbolo do lanador (54g) massa da esfera.
7 - Com o valor de v0 , 0 e y0 , determine a posio (xcalc =
) do alcance da
esfera na mesa.
8 - Realize um disparo livre e mea xexp e compare o valor calculado do item anterior. (xexp
=
)
9 - Faa um relatrio resumido com seus clculos, observaes e as respostas das questes
45
Figura 8.1 Aparato do experimento de conservao de energia mecnica - energia potencial elstica.
o exerccio. Explique por que necessrio somar a massa do embolo da esfera na aplicao
da conservao da energia mecnica no movimento dentro do lanador.
8.3.1
Questo Terica
Questo 1 - Joozinho deseja levar um presente surpresa para Mariazinha que mora num
apartamento que est a 100 m acima do solo. Mas, Joozinho no deseja se encontrar com
os pais de Mariazinha porque eles so muito bravos. Mariazinha est de castigo e no est
frequentando s aulas na UFERSA. Joozinho um bom aluno do curso de Bacharelado em
Cincia e Tecnologia. Ele constroi um dispositivo para lanar verticalmente o presente para
Mariazinha. Considerando que a massa m = 1,0 kg e a constante elstica da mola K = 20000
N/m. A deformao (compresso) da mola 20,0 cm. Ser que ele vai conseguir atingir a
altura da janela de Mariazinha? Caso contrrio, discuta como o dispositivo deveria ser alterado
para que ele consiga alcanar a altura desejada? Lembre-se que a alterao do projeto deve
considerar a relao custo-benefcio.
8.4
Concluses
46
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
PARTE III
Terceira Unidade
C APTULO 9
48
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
9.1
Objetivos
Nesta aula prtica ns iremos estudar, do ponto de vista experimental, o princpio de Conservao do Momento Linear (ou princpio de conservao da quantidade de movimento - termo
mais usado em Engenharia) utilizando o colcho de ar para a realizao de colises elsticas e
inelsticas. Os alunos responsveis por essa prtica devero fazer uma introduo terica mostrando as equaes necessrias para a compreeenso e execuo da parte experimental. Alm
disso, a equipe deve citar como motivao, as aplicaes prticas e tecnolgicas referentes ao
princpio de conservao do momento linear.
49
9.2
Introduo
Uma coliso entre duas partculas pode ser do tipo frontal ou lateral. Durante o processo
de coliso pode ocorrer troca de energia e momento, devido interao entre as partculas.
Essas partculas podem ser macroscpicas, onde valem as leis de Newton, ou subatmicas onde
devemos considerar as leis da Fsica Moderna (Mecnica Quntica).
A interao entre as partculas podem ter como resultado as mesmas duas partculas iniciais. Nesse caso, o processo definido como espalhamento. Mas, pode ocorrer uma reao
qumica entre as partculas e o resultado final ser diferente, gerando como produto uma ou
mais partculas diferentes das iniciais.
Nessa aula experimental, ns estudaremos as colises elsticas e inelsticas na escala macroscpica entre duas partculas.
9.3
Material Utilizado
9.4
Procedimento Experimental
Para a execuoo dessa aula prtica, os alunos devem observar os seguintes passos:
1 - ATENO - Os carrinhos no devem ser colocados em cima do trilho de ar, se o
gerador de fluxo de ar estiver desligado. Esse cuidado necessrio para evitar que o trilho seja
danificado (arranhado).
2 - Mea o espaamento entre os fotosensores (X=
controle o fluxo de ar. Ligue o cronmetro e escolha a funo necessria para medir os tempos
50
Figura 9.1 Aparato experimental para a execuo do experimento sobre conservao do momento linear
- colises.
Colises Elsticas
4 - Para as colises do tipo elstica, voc deve acoplar o acessrio que possui um elstico
ao carrinho A. Observe a figura.
Figura 9.2 Aparato experimental para a execuo colises inelsticas.
51
6 - Com o cavaleiro B em repouso, aplique um impulso no cavaleiro A na direo do elstico
que est fixo na extremidade do trilho. Anote os valores experimentais na tabela 9.1:
Tabela 9.1 Valores experimentais para as colises elsticas.
VA (m/s)
VA (m/s) VB (m/s)
T1 (s)
T2 (s)
=
>
<
Observao 1: A relao das massas deve considerar a seguinte equao 9.1:
MA + m
MB + m
(9.1)
Colises Inelsticas
7 - Coloque os dois cavaleiros de massa M no trilho. Acople as massas m quando solicitado.
Observe se o ar que sai pelos furos do trilho suficiente para a reduo do atrito entre o carrinho
e trilho. Caso contrrio, aumente o fluxo de ar. Porm, observe se o fluxo de ar no est
provocando vibraes no carrinho durante o seu movimento. Essas vibraes podem ser fontes
de erros experimentais.
52
8 - Para as colises do tipo Inelstica, voc deve desacoplar o acessrio que possui o elstico
e conectar o acessrio pontiagudo ao carrinho A. No carrinho B conecte o acessrio que possui
um local para colocar massa de modelar. Observe se a massa de modelar no est ressecada.
9 - A primeira parte do experimento - Colises Inelsticas ser dividida em trs casos: a)
massas dos carrinhos iguais (MA = MB ); b) massa do carrinho A maior do que a massa do
carrinho B (MA > MB ); c) Massa do carrinho B maior do que a massa do carrinho A (MA <
MB ).
10 - Com o cavaleiro B em repouso, aplique um impulso no cavaleiro A na direo do
elstico que est fixo na extremidade do trilho. Anote os valores experimentais na tabela 9.2
Tabela 9.2 Valores experimentais para as colises inelsticas.
VA (m/s)
VA (m/s) VB (m/s)
T1
T2
=
>
<
9.4.1
Questionrio
1 - A partir da anlise dos dados experimentais, demonstre que a energia cintica total
para colises elsticas se conserva. Se no ocorreu a conservao da energia cintica, qual a
possvel fonte de erro?
2- Explique o que ocorreu com a energia cintica total para colises inelsticas.
9.4.2
Questes Tericas
VA f =
VB f =
MA MB
2MB
VAi +
VBi
MA + MB
MA + MB
(9.2)
2MA
MA MB
VAi
VBi
MA + MB
MA + MB
(9.3)
53
Analise os seguintes casos limites: a) MA muito maior do que MB ; b) MA muito menor
do que MB .
4 - Um astronauta de 60 kg de massa est no espao consertando um satlite de comunicaes, quando resolve consultar o manual de reparos. Voc est de posse do manual e o lana
para o colega com uma velocidade de 4,0 m/s em relao espaonave. O seu colega est em
repouso em relao espaonave, antes de agarrar o manual de 3,0 kg. Determine (a) a velocidade do astronauta, imediatamente aps agarrar o livro; (b) as energias cinticas inicial e final
do sistema astronauta - livro e (c) o impulso exercido sobre o astronauta.
9.5
Concluses
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 10
54
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
10.1
Objetivos
Nesta aula prtica ns iremos estudar, do ponto de vista experimental, o princpio de Conservao do Momento Linear em duas dimenses. Os alunos responsveis por essa prtica
devero fazer uma introduo terica mostrando as equaes necessrias para a compreeenso
e execuo da parte experimental. Alm disso, a equipe deve citar como motivao, as aplicaes prticas e tecnolgicas referentes ao princpio de conservao do momento linear em duas
dimenses.
10.2
Introduo
No caso de colises no plano bidimensional, ns vamos considerar que a partcula alvo est
em repouso. A teoria para a compreenso desse assunto parte complementar do experimento
55
anterior (Conservao do Momento Linear - Colises).
Nesse experimento, ns vamos considerar que uma esfera macia (MA ) desce a rampa e
colide com uma esfera macia B (MB ) que est em repouso. As massas das esferas so iguais.
Aps a coliso lateral ocorre o espalhamento das esferas. Apesar de o evento ocorrer no espao
tridimensional, ele pode ser modelado como se fosse um evento bidimensional porque no
ocorre variao do momento linear ao longo do eixo z.
Imediatamente aps a coliso, as esferas se comportam como se fossem projteis. As equaes que explicam o evento so aqueles referentes ao movimento oblquo (bidimensional). A
figura 10.1 uma representao esquemtica do experimento de conservao de momento linear
bidimensional.
Figura 10.1 Aparato experimental para a execuo do experimento conservao do momento linear em
duas dimenses.
b
B = arcsen
RA + RB
(10.1)
56
onde RA raio da esfera A, RB o raio da esfera B e b comprimento de interao entre as
esferas (parmetro de impacto), conforme pode ser observado na figura 10.2.
Figura 10.2 Representao esquemtica do experimento conservao do momento linear em duas dimenses, antes e aps a coliso.
10.3
Material Utilizado
Rampa de lanamentos
Duas esferas de massa
Rgua, papel carbono e papel branco
Transferidor
10.4
Procedimento Experimental
)m
57
2 - Mea a altura h do ponto em que a esfera deixa a rampa (extremidade da rampa que
coincide com o ponto de coliso das esferas) at a bancada do laboratrio. O ponto O (ponto de
origem) e a extremidade da rampa pertencem a uma mesma linha vertical (h =
m).
3 - Lance a esfera A sozinha, observe o alcance e fize uma folha de papel carbono. A
seguir, lance a esfera A cinco vezes da mesma altura y ("tiro livre"), marque o ponto P mdio
(determinado pelo centro geomtrico) onde ela atinge o plano da mesa e trace o eixo x. Mea a
distncia DA entre os pontos O e P. (DA =
m).
4 - Lance a esfera A cinco vezes, com a esfera B em repouso no ponto B. Aps a coliso, as
esferas se comportam como projteis at atingirem a bancada do laboratrio. Mea as distncias
das posies mdias das duas esferas, dA , dB , e os ngulos A e B e anote na tabela 11.1. Utilize
um papel carbono e um transferidor para determinar o ngulo. Ver a figura 10.2.
Tabela 10.1 Valores experimentais para a conservao do momento linear em duas dimenses.
dA (m)
dB
m)
(10.2)
0 = VA1y +VB1y
(10.3)
).
. A partir da equao 10.1 determine o n). O valor experimental coincide com o valor
58
10.4.1
Questo terica
1- Duas partculas deslizando com uma velocidade constante sobre uma superfcie sem
atrito. As partculas tm a mesma massa e a velocidade escalar inicial VAi = 4,0 m/s e VBi =5
m/s e colidem no ponto em que as suas trajetrias se interceptam. Um eixo x coincide com a
bissetriz do ngulo entre as incidentes ( =40,00 ). A regio direita da coliso est dividida
em quatro partes pelo eixo x (quadrantes). Em que regio ou ao longo de que reta as partculas viajam se: (a) a coliso perfeitamente elstica; (b) inelstica. Quais so as respectivas
velocidades finais das partculas para os casos (a) e (b)?
10.5
Concluses
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
C APTULO 11
59
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
11.1
Objetivos
60
Figura 11.1 Representao esquemtica do experimento pndulo balstico.
11.2
Introduo
U = mP gh
(11.1)
h = l(1 cos )
(11.2)
61
ponto de rotao do pndulo e velocidade angular mxima segundo a equao 11.3:
KR =
IP 2
2
(11.3)
Combinado as equaes 11.3; 11.2 e 11.1, ns podemos escrever uma nova equao para a
velocidade angular do pndulo 11.4:
s
P =
(11.4)
(11.5)
ou
IP vP
Re me ve =
R
(11.6)
(11.7)
s
ve =
11.3
(11.8)
Materiais Utilizados
Lanador de projteis
Pndulo balstico com massa (MP = 0,131 kg ; MP = mh + mb ) raio total R = 0,287 m,
comprimento da haste Rh = 0,264 m, massa da haste mh = 0,039kg.
Esfera de massa m = 0,023 kg
Rgua.
62
11.4
Procedimento Experimental
medidas
1a
2a
3a
4a
5a
( vTe =
e
e vTe a velocidade obtida pelo clculo usando as equaes de lanamento de projteis. Comente
seu resultado.
11.5
Concluses
63
(Sugesto: A concluso deve possuir comentrios sobre os resultados experimentais, possveis erros e como proceder para miniz-los.)
11.6
Questes Tericas
1 - Demonstre que o momento de inrcia de uma barra cilndrica macia ao redor do eixo
central dado por:
1
1
I = MR2 + ML2
4
12
(11.9)
Como ficaria o momento de inrcia se o eixo de rotao fosse alterado para a extremidade da
barra. (Sugesto - Utilize o teorema dos eixos paralelos.)
C APTULO 12
64
Turma:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
12.1
Objetivos
12.2
Introduo
Nesta atividade experimental, ns aplicaremos o princpio da conservao do momento angular ao movimento de um conjunto pessoa+alteres+disco para a obteno do momento de inrcia da pessoa. Conhecendo as expresses dos momentos de inrcia do disco e dos alteres (que
sero aproximados por partculas), o momento de inrcia do conjunto pessoa+alteres+disco
dado porpela equao:
IC = IP + IA + ID
(12.1)
65
Utilizando o princpio da conservao do momento angular, ou seja na ausncia de torques
externos resultantes, o momento angular se conserva. Portanto, ns podemos escrever:
I1 1 = I2 2
(12.2)
12.3
Material Utilizado
12.4
Procedimento Experimental
Primeira Parte
1 - Um aluno deve se apresentar como voluntrio para a execuo da aula experimental. 2 CUIDADOS : O aluno voluntrio no pode ter LABIRINTITE. 3 - O estudante voluntrio
dever segurar os alteres e subir no disco sem atrito, mantendo as pernas ligeiramente afastadas,
como est representado na figura 12.1:
66
Figura 12.1 Representao esquemtica do experimento momento angular.
Inicialmente, com os braos estendidos na posio (a) dever ser medido o valor de r1
. Em seguida, com os braos recolhidos a posio (b), dever ser medido o
=
valor de r2 =
4 - Com os braos na posio (a), um outro aluno dever girar o voluntrio, moderadamente.
Com o cronmetro mea o tempo de trs voltas completas. Calcule a mdia aritmtica para a
obteno do tempo de uma volta em segundos (o perodo de rotao 1). T1 =
ed
. Utilize o princpio
Segunda Parte
6- Outro aluno voluntrio dever subir no disco sem atrito segurando firme o giroscpio.
Inicialmente na posio (c), com o aluno parado dever ser girada a roda vigorosamente. Em
seguida, o aluno dever mudar para a posio (d). Explique o ocorrido com base no princpio
da conservao do momento angular (vide figura 12.2).
67
Terceira Parte
7 - Na posio (e), sobre o cho, gire vigorosamente a roda e solte-a segurando apenas o
cordo preso mesma (f), conforme est representado na figura 12.3. Explique o ocorrido com
base na definio de torque ( = r F ) e na
segunda lei de Newton para a rotao =
dL
dt .
68
12.4.1
Questo Terica