1 Aula Bioestatística
1 Aula Bioestatística
1 Aula Bioestatística
DEFINIO
Bioestatstica: estatstica aplicada s cincias
biomdicas.
Nas reas mdica e biolgica coletam-se dados de
pessoas, de animais experimentais e de
fenmenos fsicos e qumicos.
Interessam aos pesquisadores dessas reas dados
sobre:
- Mortalidade infantil
- Eficincia de medicamentos
- Incidncia de doenas
- Causas de morte
DEFINIO
A Estatstica considerada por alguns
autores como Cincia no sentido do estudo de
uma
populao.
considerada
como
DEFINIO
Estatstica p. latina status significa governo.
EXEMPLO
Campos de Aplicao
Biologia (estudo da vida e sade dos povos);
Pedagogia e Educao (escolas e estudantes);
Agricultura (controle de produtos agrcolas).
Objetivos da Estatstica
Estudar os fenmenos coletivos (levantamento)
Fixar as relaes que existem entre esses
fenmenos
Populao x amostra
Na terminologia estatstica, o grande conjunto de
dados que contm a caracterstica que se tem
interesse recebe o nome de populao. Esse
termo refere-se no somente a uma coleo de
indivduos, mas tambm ao alvo sobre o qual
reside o interesse (ex: lmpadas produzidas por
uma fbrica num certo perodo de tempo, ou ainda
todo o sangue no corpo de uma pessoa).
Populao x amostra
Algumas vezes possvel acessar toda a populao
para ser estudada as caractersticas de interesse,
mas em muitas situaes, tal procedimento no pode
ser realizado por:
razes econmicas: uma empresa geralmente no
dispe de verba suficiente para saber o que pensam
todos os consumidores de seus produtos;
razes ticas: os experimentos de laboratrio envolvem
uso de seres vivos;
razes prticas: existem casos em que impossvel
acessar toda a populao de interesse (ex: anlise de
sangue de uma pessoa, e em ensaios destrutivos);
Populao x amostra
Tendo em vista as dificuldades de vrias
naturezas para se observar todos os elementos
da populao, toma-se alguns deles para
formar
um
grupo
ser
estudado.
Este
sensivelmente
menor,
denominado amostra.
Populao x amostra
Amostra
A seleo da amostra pode ser feita de vrias
maneiras, dependendo, entre outros fatores, do
grau de conhecimento que se tem da
populao, da quantidade de recursos
disponveis e assim por diante.
O objetivo tentar fornecer um subconjunto de
valores o mais parecido possvel com a
populao que lhe d origem.
TCNICAS DE AMOSTRAGEM
Definida
populao
preciso
TCNICAS DE AMOSTRAGEM
Amostra Casual Simples
A amostra casual simples composta por
elementos retirados ao acaso da populao.
Ento todos elementos da populao tem igual
probabilidade de serem escolhidos para a
amostra. Um exemplo ajuda a entender essa
tcnica de amostragem.
Amostra Sistemtica
Na
amostra
sistemtica
os
elementos
so
nmeros
terminados
em
zero.
Ento
Amostra Sistemtica
N0
10
*
*
*
20
*
*
*
30
nome
N0
40
*
*
*
50
*
*
*
60
nome
N0
nome
70
*
*
*
80
*
*
*
90
Amostra Sistemtica
Quando a populao est organizada, mais
fcil obter uma amostra sistemtica do que uma
amostra casual simples. Por exemplo, para
obter uma amostra de 2% dos pronturios dos
pacientes de uma clnica, mais fcil pegar o
ltimo de cada 50 pronturios do que fazer um
sorteio at conseguir 2% do total de pronturios.
Amostra Sistemtica
As amostras sistemticas so muito usadas, mas
exigem especial preocupao com o sistema de
seleo. Por exemplo, se os elementos da
populao esto em fila, no se deve selecionar
os primeiro, ou os ltimos, nem mesmo os
do meio; preciso percorrer toda a fila
Amostra Estratificada
A
amostra
estratificada
composta
por
No
exemplo,
se
professor
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Amostra Estratificada
Devem ser obtidas amostras estratificadas
sempre que a populao for constituda por
diferentes estratos. Por exemplo, se as
pessoas que moram nos vrios bairros de uma
cidade so diferentes cada bairro um estrato.
Para obter uma amostra de pessoas dessa
cidade, seria razovel obter uma amostra de
cada bairro e depois reunir as informaes
numa amostra estratificada.
Amostra de Convenincia
A amostra de convenincia formada por
elementos
que
pesquisador
reuniu
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Amostra de Convenincia
Os estatsticos tm muitas restries ao uso de
amostras de convenincia. Mesmo assim, as
amostras de convenincia so comuns na rea
de sade , onde se fazem pesquisas com
pacientes de uma s clnica ou de um s hospital.
Mais ainda, as amostras de convenincia
constituem muitas vezes, a nica maneira de
estudar determinado problema.
Amostra de Convenincia
De qualquer forma, o pesquisador que utiliza amostras
de convenincia precisa de muito senso crtico. Os
dados podem ser tendenciosos.
Por exemplo, para estimar a probabilidade de morte por
desidratao no se deve recorrer aos dados de um
hospital. Como s so internados os casos graves,
possvel que a mortalidade entre pacientes internados
seja muito maior do que entre pacientes no-internados.
Consequentemente, a amostra de convenincia
constituda, neste exemplo, por pacientes internados no
hospital seria tendenciosa.
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CONCLUINDO
Finalmente, o pesquisador que trabalha com
amostras sempre pretende fazer inferncia
inferncia, isto
, estender os resultados da amostra para toda
a
populao.
Ento
muito
importante
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