A Fitoterapia No Brasil Da Medicina Popular À Regulamentação Pelo Ministério Da Saúde
A Fitoterapia No Brasil Da Medicina Popular À Regulamentação Pelo Ministério Da Saúde
A Fitoterapia No Brasil Da Medicina Popular À Regulamentação Pelo Ministério Da Saúde
Sade
Joo Batista Picinini Teixeira
Aretuza Ferreira Barbosa
Christiane Helena Carvalho Gomes
Naiara Silva Vilela Eiras
Introduo
O termo Fitoterapia deriva do grego phyton que significa vegetal e de therapeia,
"tratamento", e consiste no uso interno ou externo de vegetais para o tratamento de
doenas, sejam eles in natura ou sob a forma medicamentos.
O uso de plantas medicinais para cura e tratamento de doenas acompanha as
sociedades humanas desde os primrdios de sua existncia. Segundo Rezende e Cocco
(2002) seus usos pelas populaes datam de mais de sessenta mil anos, sendo as
primeiras descobertas feitas por estudos arqueolgicos em runas do Ir.
Os primeiros registros de fitoterpicos datam da China do perodo de 3000 a.C.
quando o imperador chins catalogou 365 ervas medicinais e venenos que eram utilizados
na poca, criando assim o primeiro herbrio de que se tem notcia.
No Brasil, a utilizao de ervas medicinais tem na prtica indgena suas bases, que
influenciada pela cultura africana e portuguesa, gerou uma vasta cultura popular.
Com os progressos tecnolgicos da medicina alopata e da indstria farmacutica
nos ltimos anos, os fitoterpicos foram colocados em segundo plano, sendo vistos como
algo aliado crena popular e sem bases cientficas. Entretanto, devido aos efeitos
colaterais e ao alto custo dos medicamentos, a Fitoterapia vem novamente sendo colocada
em destaque e os estudos cientficos com plantas medicinais sendo retomados.
A Fitoterapia e a Sade Pblica do Brasil
Concluso
1. Alves AR, Silva MJP. O uso da fitoterapia no cuidado de crianas com at cinco anos
em rea central e perifrica da cidade de So Paulo. Revista Escola de Enfermagem,
USP. 2003; 37(4):85-91.
2. Rezende HA, Cocco MIM. A utilizao de fitoterapia no cotidiano de uma populao
rural. Revista Escola de Enfermagem, USP. 2002; 36(3): 282-8.
3. Frana ISX, et al. Medicina popular: benefcios e malefcios das plantas medicinais.
Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia. 2008; mar-abr; 61(2): 201-8.
4. Klein T, Longhini R, Bruschi ML, Mello JCP. Fitoterpicos: um mercado promissor.
Revista Cincia Farmacolgica Bsica Aplicada. 2009, 30(3):241-248.
5. Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos.
Departamento de Assistncia Farmacutica e Insumos Estratgicos. Poltica Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterpicos. Braslia: Ministrio da Sade, 2006. 136 p.: il. (Srie
C. Projetos, Programas e Relatrios, 1 edio).
6. Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos.
Departamento de Assistncia Farmacutica e Insumos Estratgicos. Programa Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterpicos. Braslia: Ministrio da Sade, 2009. 60 p. (Srie B.
Textos Bsicos de Sade, 1 edio).