MIQUEIAS
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MENORES
REV. JOO RICARDO FERREIRA DE FRANA
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Sumrio
I QUESTES INTRODUTRIAS PROFECIA DE MIQUIAS.............................2
1.
O ttulo do Livro.....................................................................................................2
1.1 O Nome do Profeta:..........................................................................................2
1.2 Quem Miquias?............................................................................................2
2 . A Data Da Profecia...............................................................................................3
3 O Tema e Propsito da Pofecia de Miquias..........................................................3
3.1 - O Tema da Profecia..........................................................................................3
3.2 O Propsito da Profecia....................................................................................3
II O MUNDO DO PROFETA MIQUIAS....................................................................4
2.1 A situao Religiosa (Miquias 1.).......................................................................4
2.2 A Injustia Social presente no tempo do profeta..................................................5
III AS DEMANDAS DE YAHWEH CONTRA JUD..................................................6
3.1 Primeira Audincia...............................................................................................6
3.2 A Segunda Audincia............................................................................................7
3.3 O Juzo Pronunciado.............................................................................................8
3.3.1 A Corrupo Moral O fundamento para o juzo (Miquias 7.1-6).............8
3.3.2 A razo para o Juzo: Os Pecados de Jud e sua runa (Miquias 6.8-13).....9
IV A MENSAGEM DE RESTAURAO E A PROMESSA MESSINICA..............9
4.1 O Arrependimento: Pr-Requisito para a Restaurao.........................................9
4.2 A promessa Messinica.......................................................................................10
4.3 O Elemento Escatolgico na profecia de Miquias............................................11
REFERNCIAS BIBLIGRFICAS...............................................................................13
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MIQUEIAS
Rev. Joo Ricardo Ferreira de Frana.
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A primeira informao que precisamos considerar o nome do Livro que tem
por ttulo Miquias. Devemos ressaltar que os nomes que os profetas possuem, e
geralmente revelam, a temtica da mensagem que ser desenvolvida por eles durante o
ministrio proftico.
1.1 O Nome do Profeta:
O nome profeta uma indagao exclamativa1 o nome no hebraico
[mikah] ao que tudo indica esta uma forma abreviada, pois, a forma mais longa
aparece em Juzes 17.1,42 o[mikahu] o significado do nome quem como
Yah3 ou Quem como Yahweh?
1.2 Quem Miquias?
Quem o profeta Miquias? A prpria profecia nos informa que ele era de
Moresete (1.1) esta parece ser a Moresete-Gate (1.14); e pode-se inferir que Miquias
foi contemporneo mais jovem de Isaas.4 Este profeta exerceu o ministrio em
Jerusalm sob as gestes de Joto, Acaz e Ezequias.5 Quanto a questo da autoria no
h nada de significativo que se oponha a ser a obra lavrada por um nico autor. Mas,
alguns eruditos que s atribuem alguns orculos ao profeta.6 Porque nos parece
mensagens fragmentadas, entretanto, os eruditos da alta crtica ignoram que a profecia
de Miquias s pode ser bem mais compreendida como uma antologia das mensagens
profticas7 que se seguiram durante o mistrio proftico do mesmo.
1 FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Os Profetas II. Rio de Janeiro: Juerp, 2011, p. 17.
2 YOUNG, Edward. Introduo ao Antigo Testamento. So Paulo: Vida Nova, 1964,
p.231.
3 FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Os Profetas II. Rio de Janeiro: Juerp, 2011, p. 17
4 YOUNG, Edward. Introduo ao Antigo Testamento. So Paulo: Vida Nova, 1964,
p.232.
5 STURZ, Richard J. Miquis In: Baker, David Weston, Obadias, Naum, Habacuque,
Sofonias / David Weston Baker. Jonas / Thomas Desmond Alexander. Miquias /
Richard J. Sturz., So Paulo : Vida Nova, 2001., p.156
6 SICRE, Jos Luiz. El Profetismo en Israel. Stella / Navarra: Editora Verbo Divino,
1998 ,p.208
7 DILLARD, Raymond B; LOGMAN III, Tremper. Introduo ao Antigo Testamento.
Traduo: Sueli da Silva Saraiva. So Paulo: Vida Nova, 2006, p.382
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2 . A Data Da Profecia.
O segundo aspecto a ser considerado a data em que tal profecia veio a ser proferida ou
escrita.
profecia que situa o profeta exercendo seu ministrio em trs reinados. Algum nos
lembra que:
[...] o primeiro captulo abrange o Reino do Norte na palavra contra a
idolatria das duas capitais: Jerusalm e Samaria.[...] No obstante, claro est
que o interesse de Miquias, como o de Isaas, recai principalmente sobre o
Reino do Sul. E isso indica sem dvida que a profecia foi entregue ou por
volta da queda de Samaria, em 722 a.C., ou depois dela.8
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2. A expulso das mulheres de seus lares (Miquias 2.9)
3. Os lderes aceitavam e exerciam o juzo sob subornos (Miquias 3.2,9-11)
4. Toda sorte de roubos era praticado e a religio era usada para tais prticas
(Miquias 6.7,8,11,12)
5. E a inverso de valores so posta como alvo condenao proftica de
Miquias (Miquias 7.2-6)
Na mensagem proftica Miquias ele condena os ricos por desprezarem os
pobres (Miquias 3.1-3) este tipo de atitude toda a Lei11 dada outrora condena
veementemente; deve-se fazer um alerta, o profeta aqui no est defendendo a chamada
teologia da libertao, onde somente os pobres so alvos da piedade e misericrdia de
Deus. A mensagem redentiva de Deus nas pginas das Escrituras que tanto o rico
como o pobre carecem da ao misericordiosa de Deus. Este deve ser o nosso
pressuposto.
Aqui duas palavras mostram a tnica da situao perversa da vida religiosa desse
povo: Transgresso e Pecado. Algum nos apresenta um comentrio interessante sobre
estes dois termos:
O termo transgresso e pecado descrevem as ofensas que o povo em toda a
parte estava praticando contra o Senhor. A Transgresso o abuso da
liberdade, passando alm dos limites da fidelidade ao Senhor, com nfase em
todas as formas de idolatria. O pecado d nfase especial ao fracasso moral
do povo, o desvio da justia e retido, os pecados da injustia social, o
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egosmo, a opresso dos pobres, o roubo e a crueldade no tratamento dos
fracos e indefesos.12
Devemos ressaltar que a crise social se d por causa da crise religiosa. Esta a
primeira verdade que devemos ter firmada em nossa mente. O pastor Isaltino nos lembra
exatamente esta verdade quando nos lembra que a nao est socialmente desarranjada
porque sua relao com Deus est errada.13
O afastar-se de Deus gera toda uma corrupo na vida do povo que apresenta
uma falsa adorao ao todo-poderoso. O pecado de Idolatria era veementemente
condenado nos profetas menores conforme j vimos nos estudos anteriores, aqui nesta
profecia no diferente.
No captulo 1.5 lemos: [...] E quais os altos de Jud? No Jerusalm? [...] na
literatura bblica esta expresso revela a corrupo litrgica onde Deus substitudo
pelos dolos. Os chamados lugares altos no Antigo Testamente eram usados para
culto s divindades ligadas fertilidade onde havia o ritual da prostituio feito por
uma prostituta cultual14 Este tipo de adorao era comum na vida do povo do pacto.
Devemos nos lembrar que apenas Israel, o Reino do Norte, era entregue
idolatria conforme ns lemos em 1 Reis 12.27-29. Assim de igual modo esta prtica se
estendeu at Jud, cuja a capital, era Jerusalm; estava caminhando nas mesmas pisadas
de Israel cuja capital era Samaria. exatamente a isso que o texto de Miquias 6.16 faz
meno:
porque observaste os estatutos de Onri e todas as obras da casa de Acabe e andaste
nos conselhos deles. Por isso, eu farei de ti uma desolao e dos habitantes da tua
cidade, um alvo de vaias; assim, trareis sobre vs o oprbrio dos povos. Toda a sorte
de perverso agora estava presente na cidade. Isto possvel porque cultos pervertidos
produzem condutas pervertidas.15
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2.2 A Injustia Social presente no tempo do profeta.
Nos tempos do profeta Miquias as injustias sociais eram gritantes. Essa realidade
delineada no captulo 2 de sua profecia. H uma forte denncia contra a elite social nos
tempos em que a profecia fora proferida. Observa-se essa tnica no captulo 2.1-2: Ai
daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqidade e maquinam o mal! luz da alva, o
praticam, porque o poder est em suas mos. Se cobiam campos, os arrebatam; se
casas, as tomam; assim, fazem violncia a um homem e sua casa, a uma pessoa e
sua herana.
O tema da injustia social presente no texto de Miquias comum nos profetas
menores. Os poderosos estavam praticando a injustia de todos os lados. Essa classe
corrupta e inqua havia se apoderado da nao para cometer os seus pecados.16 Na
verdade a corrupo impera por todos os lados, os poderosos faziam confisco se
apropriavam dos terrenos e das casas dos necessitados, maltratavam as mulheres, e
vendiam as crianas como escravos (2.1-11), ainda vala salientar que as autoridades,
em vez de opor-se a eles, tratavam o povo como carne de matadouro (3.1-4). Os juzes e
sacerdotes e profetas, que deveriam parar as injustias e denunci-las, se vendem ao
melhor posto (3.9-11)17Harrison acrescenta: O fato de que toda esta atividade era
levada a cabo em uma atmosfera de falsa religiosidade, para Miquias, constitua o
maior insulto18
2)
16 Ibid, 34.
17 SCHOKEL, Alonso Luiz. DIAZ, J.L. Sicre. Los Profetas II, Madrid: Ediciones
Cristandad,1980 ,p.1035
18 HARRISON, R.K. Introduccion al Antiguo Testamento Volume III, Michigan:
TELL, 1993 , p.218.
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Os elementos da natureza (a criao) so trazidos como pertencentes ao jri. O
Senhor expe a sua queixa diante desse tribunal. Os cinco primeiros versos temos a fala
de Yahweh, mas o mesmo interrompido pela resposta apresentada pelo povo:
Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso?
Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se- o
SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o
meu primognito pela minha transgresso, o fruto do meu corpo, pelo
pecado da minha alma? (Miquias 6.6-7)
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3. Andar Humildemente com Deus: o verbo andar aqui no hebraico
O Reino do Sul, isto , Jud estava caminhando nos mesmos passos do Reino do
Norte, isto , Samaria. E a degradao moral estava presente por causa da idolatria que
fora importada da casa de Acabe .
3.3 O Juzo Pronunciado:
O captulo 7 apresenta-nos trs importantes perspectiva relacionado com a
questo do juzo divino e o povo. Primeiro, revela-nos a corrupo moral da nao,
segundo, apresenta a runa de Jud por causa de seus pecados, e por fim, uma tnica de
misericrdia sobre o povo caso buscassem o arrependimento.
3.3.1 A Corrupo Moral O fundamento para o juzo (Miquias 7.1-6):
Ai de mim! Porque estou como quando so colhidas as frutas do vero, como
os rabiscos da vindima: no h cacho de uvas para chupar, nem figos
temporos que a minha alma deseja. Pereceu da terra o piedoso, e no h
entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue;
cada um caa a seu irmo com rede. As suas mos esto sobre o mal e o
fazem diligentemente; o prncipe exige condenao, o juiz aceita suborno, o
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grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente
urdem a trama. O melhor deles como um espinheiro; o mais reto pior do
que uma sebe de espinhos. chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o
dia do teu castigo; a est a confuso deles. No creiais no amigo, nem
confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca quela que reclina sobre
o teu peito. Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a me, a
nora, contra a sogra; os inimigos do homem so os da sua prpria casa.
Este o primeiro fundamento que a profecia apresenta para o juzo divino contra
o povo do pacto; vale salientar que a temtica do juzo j fora desenvolvida com
propriedade na profecia de Miquias, pois, ele anuncia o julgamento divino contra os
falsos profetas (3.5). O profeta tambm anuncia o futuro cativeiro babilnico no
captulo 4.10. Na verdade, o anuncio do cativeiro estava presente desde o primeiro
captulo da profecia conformes lemos em 1.15-16.
3.3.2 A razo para o Juzo: Os Pecados de Jud e sua runa (Miquias 6.8-13)
Aqui vemos uma a mistura de condenao em razo do pecado21 com a
possvel restaurao do povo. Nos versos de 8-13 essa mistura ntida. Deus alerta
sobre o juzo que vem sobre o povo por uma nao inimiga, mas que haver uma
possibilidade de restaurao.
A tnica de juzo se faz presente em todo o livro conforme vemos nos captulos
3.12: Portanto, por causa de vs, Sio ser lavrada como um campo, e Jerusalm se
tornar em montes de runas, e o monte do templo, numa colina coberta de mato. A
runa da cidade era algo certo, pois, os pecados do povo conduziriam at esta etapa do
juzo divino. Este um quadro de total abandono no qual a nao estaria vivendo.
O juzo preconizado no livro alertando que at os ricos passariam por
privaes (Miquias 6.14-15) devido aos pecados cometidos. E ainda seriam
humilhados profundamente (Miquias 2.3-4).
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4.1 O Arrependimento: Pr-Requisito para a Restaurao:
Devemos lembrar que a nao estava profundamente corrupta e mergulhada no
pecado. Algum nos lembra que Moralidade e integridade estavam to degeneradas
que saram de cena. 22
A promessa de perdo assegurada em Miquias 7 versos 18-20. Aqui de forma potica
e bela assegurado que o perdo divino um esquecer nos profundos dos mares todas
as transgresses que povo cometera contra a sua vontade revelada (a lei).
Entretanto, o arrependimento algo necessrio para que o povo goze da
restaurao advinda dessa promessa singular!
Deus ele nunca se lembra de nossos pecados, os nem nesta vida e nem na futura,
mas no havendo converso, no h perdo. No houve arrependimento em Jud.23
4.2 A promessa Messinica:
Neste contexto h uma necessidade de indagar: A profecia de Miquias tem alguma
conotao messinica? A figura do Messias prometido se faz presente em seu contedo?
A resposta pode ser encontrada no texto de Miquias captulo 5 aqui a profecia
relativa ao Messias real aqui de forma clara temos a noo messinica presente no
texto da profecia de Miquias. No verso 2 somos informados que de Belm-Efrata
que sair aquele que ser o governante onde sua origem desde os dias da
eternidade.24 O termo hebraico usado para este que vem reinar
( Mashal)
significa dominador, regente.
O termo que seria esperado aqui seria o $l,m,[melek] rei certamente para
demostrar estar tratando de outra ideia. Focalizando-se nica e exclusivamente no
conceito de um libertador divino e humano. O profeta proclama que o agente
messinico, o rei divino-humano, que vir de Deus e da linhagem e lugar de
22 TOW, Timothy, The Minor Prophets, Repblica de Singapura: Far Eastern Bible
College, 2001, p.88
23FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Os Profetas II. Rio de Janeiro: Juerp, 2011, p. 40
24 GRONINGEN, Gerard Van. Revelao Messinica no Velho Testamento.
Traduo: Cludio Wagner. Campinas: Luz para o Caminho, 1995, p.461.
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nascimento de Davi, proclamado por Miquias como um grandemente ativo mediador
do pacto.25
A obra do Messias apresentada no verso 4: Ele se manter firme e apascentar o povo
na fora do SENHOR, na majestade do nome do SENHOR, seu Deus; e eles habitaro
seguros, porque, agora, ser ele engrandecido at aos confins da terra. Aprendemos
tambm que a obra do Messias extrapolar os limites judaicos e se estender neste
mundo.26
O governante messinico trar libertao ao povo (Miquias 4.7); ele trar segurana ao
povo (Miquias 5.4) e ser o pastor-regente deste povo e todas as naes buscaro nele
vida e paz (Miquias 4.2-5).
Grard Van Groningem nos apresenta uma relao daquilo que Miquias
proclama a respeito do Messias:
Ele vem como um Governante
Vem de antes do tempo
divino
Nasce de mulher em trabalho de parto
Vem da linhagem e cidade de Davi
Ele abre os portes
Ele quebra os laos opressores
Ele rene os filhos do pacto
Restaura-os como o remanescente do povo escolhido
Permanece firme para governar, dirigir e servi-lo
Pastoreia seu rebanho e o faz habitar em segurana
Permanece soberanamente no controle de todas as foras
Exerce autoridade e poder divinos
Faz as demais naes, grandes ou pequenas, dobrarem-se diante dele
Guia-as a seus caminhos, sua obra e sua adorao.
Ele a paz, e traz a paz aos seus, de toda tribo, lngua e nao.27
25 Idem
26 FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Os Profetas II. Rio de Janeiro: Juerp, 2011, p. 53-54.
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4.3 O Elemento Escatolgico na profecia de Miquias:
Devemos tambm considerar o elemento escatolgico nesta profecia. Aqui vemos
alguns elementos com conotaes futuras associadas ao conceito messinico que j fora
introduzido no texto proftico. Podemos destacar os seguintes eventos:
1. O juzo vindouro sobre os dois reinos (Norte e Sul): O exlio era algo certo.
Jerusalm seria destruda e arada como um campo (Miquias 3.12) e a
motivao bem sabemos aquele povo maquinava o mal, cobiava campos,
defraudava e adorava dolos (Miquias 2.1-3; 5.11-15). O reino do Norte seria
invadido pela Assria (Miquias 5.5) e um sculo depois o reino do Sul seria
levado para a Babilnia (4.10) e os descendentes de Jac seria espalhados pelas
as naes (Miquias 5.7,8)
2. A promessa de Retorno do Remanescente do Exlio: Esta promessa possui
implicaes escatolgicas para o futuro (Miquias 2.12-13; 4.6-8; 7.15-17).
3. A Profecia descreve o nascimento do Messias em termos claros: Uma parturiente
em Belm e a me do futuro Governante do povo. O nascimento humilde e o
carter divino do Messias so apresentados. Sua obra de redeno, de
ajuntamento e estabilizadora apresentada na terra.
4. A Era do Novo Testamento profetizada por Miquias: O povo do pacto
reunido juntamente com as naes, tornando-se um s povo (Miquias 4.1-5;
7.15-17)
5. O Estabelecimento do Reino Eterno: O ponto culminante na profecia de
Miquias est no fato de que sua profecia aponta para o futuro, indicando a
questo do reino Eterno do Messias (Miquias 4.1-5) neste tempo todos povos,
lnguas e naes estaro reunidos debaixo de um nico regente. Esse tempo ser
de prosperidade e de paz. Yahweh e seu povo vivero em perfeita comunho.28
A esperana do Povo de Deus sempre foi o Messias que no se limita a cor da pele, a
raa, o sexo ou a nao! A esperana no Cristo fundamental para alicerar a f da
Igreja como um todo, que Deus nos conceda a graa de agradecermos sempre por to
obra de redeno.
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REFERNCIAS BIBLIGRFICAS
1. BALANCIN, Euclides; STORNIOLO, Ivo. Como Ler o Livro de Miquias.
So Paulo: Edies Paulinas, 1990, p.14.
2. CRABTREE, A.R. Profetas Menores. Rio de Janeiro: Casa Publicadora
Batista, 1971, p.134
3. Deuteronmio 15.7-10.
4. DILLARD, Raymond B; LOGMAN III, Tremper. Introduo ao Antigo
Testamento. Traduo: Sueli da Silva Saraiva. So Paulo: Vida Nova, 2006.
5. FILHO, Isaltino Gomes Coelho. Os Profetas II. Rio de Janeiro: Juerp, 2011.
6. GRONINGEN, Gerard Van. Revelao Messinica no Velho Testamento.
Traduo: Cludio Wagner. Campinas: Luz para o Caminho, 1995.
7. HARRISON, R.K. Introduccion al Antiguo Testamento Volume III, Michigan:
TELL, 1993 , p.218.
8. SCHOKEL, Alonso Luiz. DIAZ, J.L. Sicre. Los Profetas II, Madrid: Ediciones
Cristandad,1980 ,p.1035
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15
9. SICRE, Jos Luiz. El Profetismo en Israel. Stella / Navarra: Editora Verbo
Divino, 1998 ,p.208
10. STURZ, Richard J. Miquis In: Baker, David Weston, Obadias, Naum,
Habacuque, Sofonias / David Weston Baker. Jonas / Thomas Desmond
Alexander. Miquias / Richard J. Sturz., So Paulo : Vida Nova, 2001.
11. TOW, Timothy, The Minor Prophets, Repblica de Singapura: Far Eastern
Bible College, 2001.
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