A nova história surgiu no início do século XX com a fundação da Revista Annales em 1929, que promoveu uma abordagem interdisciplinar e focada na história social e econômica. A escola dos Annales renovou a historiografia ao substituir a ênfase na história política e narrativa por uma abordagem analítica de problemas e ampliar o escopo de fontes históricas. A nova história também criticou a noção de fato histórico único e importante, buscando compreender tendências de longa duração.
A nova história surgiu no início do século XX com a fundação da Revista Annales em 1929, que promoveu uma abordagem interdisciplinar e focada na história social e econômica. A escola dos Annales renovou a historiografia ao substituir a ênfase na história política e narrativa por uma abordagem analítica de problemas e ampliar o escopo de fontes históricas. A nova história também criticou a noção de fato histórico único e importante, buscando compreender tendências de longa duração.
A nova história surgiu no início do século XX com a fundação da Revista Annales em 1929, que promoveu uma abordagem interdisciplinar e focada na história social e econômica. A escola dos Annales renovou a historiografia ao substituir a ênfase na história política e narrativa por uma abordagem analítica de problemas e ampliar o escopo de fontes históricas. A nova história também criticou a noção de fato histórico único e importante, buscando compreender tendências de longa duração.
A nova história surgiu no início do século XX com a fundação da Revista Annales em 1929, que promoveu uma abordagem interdisciplinar e focada na história social e econômica. A escola dos Annales renovou a historiografia ao substituir a ênfase na história política e narrativa por uma abordagem analítica de problemas e ampliar o escopo de fontes históricas. A nova história também criticou a noção de fato histórico único e importante, buscando compreender tendências de longa duração.
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HISTRIA NOVA
Resumo elaborado por: Francisco Sodero Toledo
No incio do sculo XX comeou a desenhar um novo territrio cultural e cientfico acompanhada de realizaes no campo historiogrfico que foi chamada de nova. Com a fundao da Revista dos Annales no ano de 1929, marcada pela preferncia pela Histria Social, o escrito histrico passou a combinar o rigor cientfico herdado do historicismo clssico positivista, a aspirao globalidade por meio do dilogo interdisciplinar que tinham herdado dos socilogos e as influncias do marxismo. A escola dos Annales, tal como ficou conhecida, foi a responsvel pela construo de um novo modelo historiogrfico. O centro de gravitao da historiografia translada-se da Alemanha para a Frana. Sua origem e seu nome esto relacionados com a criao de uma revista histrica, criada em 1929, com o ttulo: Annales dhistorie conomique et sociale. Annales passou a ser seu ttulo principal durante toda a fase de publicao que se estendeu por todo o sculo XX. Ao longo deste tempo reuniu artigos e trabalhos de historiadores de procedncia e capacidade intelectual diversa. A revista passou ento a ser o grande ponto de encontro da escola dos Annales. E a sua evoluo seria marcada pela sucesso de diferentes geraes. Marc Bloch (1886-1944) e Lucien Febvre (1878-1956) foram seus fundadores. De incio combateram a histria poltica, sobretudo sob sua forma diplomtica, narrativa, de acontecimentos e factual, e, os partidrios do materialismo histrico de cunho marxista. Apelavam para uma histria profunda e total. Fernand Braudel, imbudo da idia do estruturalismo foi o lder da segunda gerao. Georges Duby, Emmanuel L Roy Ladurie e Jacques L Goff, historiadores das mentalidades e reveladores das complexas tendncias filosficas dos anos 70, foram os componentes da terceira gerao. Fundamentos e caractersticas da Histria Nova: - a substituio da histria tradicional narrativa e descritiva dos acontecimentos por uma histria analtica orientada por um problema. Preconizavam a passagem de um positivismo, cuja temtica principal era a poltica, para uma histria analtica de carter marcadamente econmico e social. Queriam uma histria no automtica, mas problemtica. Abre-se uma histria mais para o tempo presente. Como dizia Marc Bloch preciso compreender o presente pelo passado, mas tambm compreender o passado pelo presente. - a tendncia pelo dilogo com as cincias sociais ou humanas. Os historiadores passam a ter a preocupao em aproximar e aproveitar dos conhecimentos das demais cincias humanas e de outras cincias para compreender o homem em sua totalidade. Tem incio a tendncia de anlises interdisciplinar. 1
Toda forma de histria nova uma tentativa de histria total.
- a ampliao do campo do documento histrico. Nascida em grande parte de uma revolta contra a histria positivista a histria nova ampliou o campo do documento para o das fontes histricas. Substituiu a histria baseada numa multiplicidade de documentos, escritos de todos os tipos para uma variedade de documentos figurados, fotografias, filmes, dados quantitativos, ferramentas e utenslios do passado, enfim, vestgios que pudessem fornecer informaes sobre o passado do homem e de suas realizaes. Mantm o mtodo de crtica documental aperfeioados pela erudio dos sculos XVII ao XIX e ao mesmo tempo, com base nesta slida tradio consegue se renovar voltando-se para novos horizontes, com base na diversificao e do encontro de novas fontes de pesquisa. - a crtica da noo do fato histrico. A Escola dos Annales fez uma crtica implacvel histria do acontecimento e da noo do fato histrico. Se rebelam contra a noo do fato criado pelo historiador como algo construdo e acabado. O fato nico, importante pelas suas repercusses. O historiador deve se por, como escreveu Marc Bloch, procura do fato humano, de todos os homens de todos os tempos. - a tendncia advinda com a segunda gerao em destacar os conceitos de estrutura e conjuntura. Dela deriva uma das mais fecundas perspectivas definidas pelos primeiros historiadores desta corrente, a histria da longa durao. Segundo L Goff, a histria caminha mais ou menos depressa, porm as foras profundas da histria s atuam e se deixam apreender no tempo longo. Neste sentido, a histria do curto prazo incapaz de apreender e explicar as permanncias e as mudanas. Este o papel da nova histria: fazer com as mudanas sejam melhor apreendidas. A Histria nova foi responsvel pelo aparecimento de novos documentos, novos problemas, novos objetos, novos mtodos e novas abordagens. Renovou profundamente os estudos e os escritos histricos. Com ela h uma renovao e uma valorizao da Histria no quadro geral das cincias. Marc Bloch colocou bem a questo ao afirmar: Portanto, h apenas uma cincia dos homens no tempo, a qual necessita, sem cessar, unir o estudo dos mortos com o dos vivos. Como cham-la?... O antigo nome de histria parece-me o mais compreensvel, o menos exclusivo; tambm o mais carregado das comoventes recordaes de um esforo mais que secular. Fontes pesquisadas: - AURELL, Jaume. A Escrita da Histria. Dos positivismos aos ps-modernismos. So Paulo: Sita:Brasil, 2010. - LE GOFF, Jacques. A Histria Nova. So Paulo: Martins Fontes, 1990.