Fadiga Fenomeno 05-03-2015
Fadiga Fenomeno 05-03-2015
Fadiga Fenomeno 05-03-2015
DOS
MATERIAIS
1
deformao at a fratura
deformao uniforme
F
escoamento
convencional
< e
resistncia
trao
tenso de
fratura
Deformao
Decorrem de sobrecarga.
Deformao elstica excessiva;
Deformao plstica;
Fratura.
4
Fluncia;
Fadiga.
Obs: Caracterizado por algum tipo de
envelhecimento que traduzido
como uma perda gradativa da
capacidade funcional.
< e
F
5
< e
< t
Quando comeou o
problema o problema
FADIGA?
7
Ferro
fundido
Transformar
De modo
fcil e barato
Ao
Conversor Bessemer
Henry
Bessemer
8
1855
Ano da inveno do
Conversor
Produo anual de ao
1898
50.00
0t 4.600.0
00t
Morte de Bessemer
Produo anual de ao
Expanso das
vias frreas
1840
8.000km
1911
1.300.000k
m
10
FALHAS
FALHAS POR
POR FRATURA
FRATURA
(( ordenamento
ordenamento
histrico
histrico ))
1o Perodo de acidentes
( Revoluo Industrial )
SETOR FERROVIRIO
2o Perodo de acidentes
( 2a Guerra Mundial )
SETOR NAVAL
3o Perodo de acidentes
( Atualmente )
SETOR AERONATICO
PRINCIPAL CAUSA
PRINCIPAL CAUSA
PRINCIPAL CAUSA
BAIXO NVEL DE
CONHECIMENTO TCNICO
POUCO ENTENDIMENTO
SOBRE A FRATURA FRGIL
NECESSIDADE DO USO
RACIONAL DOS RECURSOS
deficincias de projeto;
materiais mal elaborados.
estruturas soldadas;
pouco entendimento
acerca da influncia da
temperatura, concentradores de tenso e tenses
residuais
materiais de alta
resistncia e baixa
tenacidade;
coeficiente de segurana
muito baixo.
11
12
O impacto dramtico
causado pelo
acidente ferrovirio
acontecido em Paris,
em 1895, quando
uma locomotiva
cruzou desgovernada
e em alta velocidade
a estao de
Montparnasse,
atravessou uma
parede e ficou
pendurada a 12
metros de altura.
13
14
15
Com o desenvolvimento
das estradas de ferro, a
base terica
convencional da
engenharia mostrou
apresentar falha.
August Whler
(1819-1914)
16
Tenso
deformao at a fratura
deformao uniforme
F
escoamento
convencional
< e
resistncia
`a
tro
tenso de
fratura
17
Deformao
Resistncia
fadiga
Limite de
fadiga
18
Tipos de carregamentos:
Esttico;
Monotnico;
Cclico;
O TIPO DE CARREGAMENTO
INTERFERE NA RESPOSTA
DO MATERIAL
Impacto.
19
20
Resistncia
fadiga
Aos e aTi
Limite de
fadiga
Nf
N
21
Fadiga
(definio ASTM E206)
causa
Tenses cclicas;
Tenso de trao;
Deformao plstica localizada.
EFEITOS
Escala atmica
Escala microscpica
Movimentao de
discordncias;
Multiplicao de
discordncias;
Interaes de bloqueios;
Deslizamento cruzado
Deslizamentos locais;
Saturao dos deslizamentos
locais;
Deteriorao da estrutura;
Formao de intruses e
extruses;
Variao energtica;
Nucleao e crescimento da
trinca.
Escala macroscpica
Propagao da trinca;
Propagao estvel;
Propagao instvel;
Comprimento crtico;
Fratura final.
23
Comentrios:
Inicialmente o fenmeno da fadiga se caracterizou
pela ruptura em decorrncia de um nvel de
tensionamento muito menor que a necessria para
caracterizar a fratura monotnica;
Fadiga essencialmente um fenmeno que se
caracteriza pela nucleao e crescimento de trincas
devido a ao de um carregamento cclico;
mecnicas decorrentes As falhas destas condies
de carregamento dinmico so chamadas falhas por
fadiga, em foram assim denominadas em virtude de
serem observadas aps um perodo de tempo
considervel.
24
FADIGA
MATERIAL
25
Starks
efetuando
um salto
triplo em 21
de fevereiro
de 1991.
27
A perna
direita
dobrou-se
para trs e o
osso rasgou
a carne.
fratura
exposta da
tbia e do
pernio.
29
Diagnstico:
Depois de analisar o caso, os mdicos
descartaram qualquer hiptese de o jovem atleta
ser portador de algum problema congnito de
formao ssea;
31
32
S
r
0,9.r
Fadiga de
baixo ciclo
Fadiga de
alto ciclo
103 a 105
106 a 107
N
33
ALTO CICLO
Tenso nominal
( N )
N > e
N < e
deformao
tenso
pequeno
grande
Vida em fadiga(Nf)
Deformao plstica
generalizada
localizada
maior
menor
Escorregamento
largo(103 a 104 A)
estreito(10A)
Origem da trinca
interior
superfcie
plano de escorregamento
mxima tenso de
cisalhamento
Semelhante a fratura
monotnica
Deteriorao gradual da
34 estrutura
Tenses internas e
encruamento
Plano de propagao da
trinca
Mecanismo de fratura
p . Nb = C
Caractersticas gerais:
Nf > 103 ou 104 ciclos;
Tenso nominal < e
38
S
Aos e aTi
Ligas no ferrosas
Limite de fadiga
39
Descontinuidades
geomtricas
Descontinuidades
microestruturais
cantos vivos
entalhes
trincas preexistentes
pits de corroso
incluses
Partculas de segunda fase
interface camada cementada
base
contornos de gro
contornos de macla
40
/metal
de
TRINCA
Contorno
de Gro
TRINCA
41
BANDAS DE DESLIZAMENTO
42
INTRUSO
EXTRUSO
43
Deslizamento generalizado
espalhado em todos os gros
Apenas alguns gros apresentam
linhas de deslizamento
Conseqncia da
deformao
plstica em fadiga
INTRUSO
a formao de
ressaltos(extruses) e
reentrncias (intruses)
EXTRUSO
45
INTRUSES E
EXTRUSES
As trincas de fadiga geralmente ocorrem em
regies de deformao plstica intensa paralelas
ao que foi originalmente uma banda de
deslizamento.
MECNISMOS PROPOSTOS
PARA EXPLICAR A FORMAO DE
INTRUSES E EXTRUSES
Mecanismo proposto por WOOD
Mecanismo proposto por Cotrell e Hull
Compreenso do
mecanismo
Possibilitar um
melhor controle
do fenmeno de
fadiga
47
EXTRUSO
INTRUSO
48
SISTEMA DE
DESLIZAMENTO
EXTRUSO
INTRUSO
49
EM SNTESE
Os mecanismos propostos por Cotrell-Hull e Wood
tentam explicar como a deformao plstica
sucessiva atravs de pequenos deslizamentos podem
levar a formao de uma trinca de fadiga.
Estes mecanismos podem explicar a acomodao de
grandes deformaes(somatria das
microdeformaes em cada ciclo) sem causar um
encruamento aprecivel.
Fadiga
Solicitao
monotnica
50
intruso
Entalhe concentrador de
tenses de dimenses
atmicas
51
I ESTGIO
II ESTGIO
52
J se encontra bem firmado o fato de uma trinca de fadiga pode ser formada
antes que tenham decorrido 10% da vida total da amostra.
Todavia, a deciso de quando uma banda de deslizamento aprofundada pode
ser considerada uma trinca bastante ambgua.
CONCEITO:
NFR Frao Relativa ao nmero de ciclos total
Para o III estgio o valor de NFR ~ Zero(dura apenas um ciclo);
O valor de NFR correspondente ao I e II estgios depende das condies
de ensaio e do material.
De maneira geral a NFR correspondente ao I e II estgio tende a ter o seguinte
comportamento:
Para fadiga de baixo ciclo( ) NFR (I estgio) < NFR (II estgio)
Para fadiga de alto ciclo( ) NFR (I estgio) > NFR (II estgio)
COMENTRIO:
Quando a intensidade do tensionamento baixa a vida em fadiga maior e
o nmero de ciclos correspondente ao I estgio consome a maior parte da
vida em fadiga.
53
COMENTRIOS:
Quando a intensidade do tensionamento
superfcie
Nucleao da trinca
nas bandas de
deslizamento
superfcie
II Estgio
(propagao de trinca)
I Estgio
( nucleao e propagao
de trinca pelas bandas de
deslizamento)
Nucleao de trinca
em um entalhe
(descontinuidade geomtrica)
Nucleao de trinca em
partculas de segunda fase
(descontinuidade microestrutural)
55
56
PROPAGAO DE TRINCA
As trincas de fadiga, uma vez formadas, tendem a se propagar,
inicialmente, ao longo dos planos de deslizamento(cisalhamento
cristalogrfico I estgio);
Num metal policristalino a trinca pode percorrer poucos
dimetros de gros antes que a propagao da trinca mude
para o II estgio;
A propagao da trinca de fadiga normalmente transgranular;
O I estgio considerado, por alguns pesquisadores, como uma
extenso do processo de nucleao da trinca;
A superfcie de fratura do I estgio se apresenta praticamente
sem propriedades caractersticas.
TAXA DE PROPAGAO DE TRINCA:
I ESTGIO da ordem nm/ciclo;
II ESTGIO da ordem m/ciclo.
57
COMENTRIOS:
Cada estria representa a posio da frente da trinca em cada
ciclo;
Cada estria foi produzida por um nico ciclo de tenso;
A presena destas estrias define, sem dar margem a dvida,
que a falha foi produzida por fadiga;
A ausncia de estrias no exclui a possibilidades de falha por
fadiga.
Obs 1: Estrias so decorrentes do micromecanismo de fratura
caracterstico da falha por fadiga;
Obs 2: Quando existentes, as estrias de fadiga so facilmente observadas
em MEV.
58
ESTRIAS DE FADIGA.
Liga de alumnio Al-6Zn-2Mg-1,6Cu - envelhecida a 120
C por 200h; e=553MPa; t=590MPa; m=0,068mm
59
PROCESSO PLSTICO
60
Estudo
de caso
Video 1
Video 2
1 de maio de 1994.
Circuito de Imola
63
64
65
66
67
68
69
70
Quando a Willians de
Senna bate contra o muro,
a roda dianteira direita se
desprende junto o brao
da suspenso e
arremessada com
violncia em direo sua
cabea
71
72
73
74
75
76
77
78
79
Estrias de fadiga
80
81
82
TEMPESTADE
VOO CALMO
espectro de tenses
mecnicas de partes
estruturais de uma aeronave
VOO CALMO
TEMPO
ROLAMENTO
NA PISTA
ROLAMENTO
NA PISTA
84
85
2t
S S m S a .sen
T
onde
T perodo( tempo para um ciclo completo);
t tempo;
Sm tenso mdia;
Sa amplitude de tenso.
86
Definies e simbologia
Smax (tenso mxima) - maior valor algbrico da tenso no ciclo;
Smin (tenso mnimo) - menor valor algbrico da tenso no ciclo
Sr (intervalo de tenso) - Sr = Smax - Smin
a diferena entre Smax e Smin em um ciclo
Sa (amplitude de tenso) - Sa = Sr / 2
metade do intervalo de tenses
Sm (tenso mdia) - Sm = (Smax - Smin) / 2
a mdia algbrica das tenses Smax e Smin no ciclo
R (razo de carga ou razo de tenso) - R = Smin / Smax
a razo algbrica entre Smin e Smax
SS (tenso esttica ou tenso constante) - resulta de uma carga fixa ou de um
carregamento previamente aplicado um componente mecnico.
87
88
SOLICITAO CONSTANTE
Sa = 0 / R = 1
SCT
Solicitao constante
tempo
SOLICITAO ALTERNADA SIMTRICA
S
Smax
Smax = Smin = Sa
tempo
Sm = 0
R = -1
Smin
89
SOLICITAO PULSANTE
S
Smax
Sm = Sa
Smax > 0
Sm
Smin = 0
tempo
R=0
R<0
tempo
Smim
90
SOLICITAO FLUTUANTE
Smax
R>0
Sm
Smin
tempo
91
ENSAIO DE FADIGA
Produtos semi-acabados;
At a
dcad
a de
50
97
99
Meio ambiente;
Aspectos relacionados ao material;
Ciclo de tenses.
100
MEIO
AMBIENTE
TEMPERATURA
CORROSO
OXIDAO
RADIAO
101
ASPECTOS
AO
RELACIONADOS
MATERIAL:
102
liga ferrosa;
liga no ferrosa;
impurezas.
103
SUBESTRUTURA
(INTERIOR DO GRO)
DEFEITOS DE PONTO;
DISCORDNCIAS;
CONTORNOS DE SUBGRO.
104
CONDIES MICROESTRUTURAIS
E
METALRGICAS DOS MATERIAIS
-
TRATAMENTOS TRMICOS;
TRABALHO A FRIO;
TENSES RESIDUAIS;
TAMANHO DE GRO;
INCLUSES E PARTCULAS
DE SEGUNDA FASE
tamanho;
forma;
localizao;
distribuio;
tipo.
105
MACROESTRUTURA
E GEOMETRIA
textura
entalhe
propriedades superficiais
qumica: revestimento
ccccccccccsuperficial
fsica: rugosidade
cccccccccsuperficial
soldada
forma de unio
rebitada
parafusada
106
CICLO DE TENSES
DISTRIBUIO DE TENSES
ESPECTRO, HISTRIA E
RELAO
tenso -tempo
107
DISTRIBUIO DE TENSO
MAGNITUDE
CARGA AXIAL
UNIAXIAL
ESTADO DE TENSO
FLEXO ROTATIVA
FLEXO ALTERNADA
BIAXIAL
TRIAXIAL
CONCENTRAO DE TENSES
108
SENOIDAL
REGULAR
TIPO DE SOLICITAO
IRREGULAR
QUADRADA
ETC...
VARIAO DA AMPLITUDE
SEQUENCIA
AMPLITUDE ALEATRIA
109