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Arte Colonial

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Arte

Colonial
Cinthia Pinetti
Leandro Portela
Maria Fernanda Piccoli
Thais Fernandes

Influencia Europia na Arte

Embora os interesses dos


colonizadores se
baseassem unicamente na
explorao, eles no
deixaram de trazer para c
a arte, e a colnia foi logo
mostrando certa facilidade
em colher e assimilar a arte
da metrpole.

Adaptao ou estilizao de
tendncias europias

Primeiros pintores so europeus,


padres ou pessoas ligadas Igreja

Intensa atividade de um grupo de pintores


conhecidos como "os pintores de Nassau".
Foram os primeiros em todas as colnias
americanas a ousarem pintar temas no
religiosos, tais como paisagens locais, natureza
morta com as flores e frutas do Novo Mundo,
indgenas e animais exticos.

Com o retorno da dinastia


portuguesa ao trono de Lisboa,
seguiu-se uma nova linguagem
espacial exuberante,
substituindo a sobriedade dos
maneiristas e a rigidez dos
artistas do Sculo XVI.
adotado o pomposo barroco.

Houve muita influncia europia


na arte colonial brasileira, com
certas modificaes: criou-se um
dio, uma averso ao suprfluo,
um ideal de simplicidade.

Duas faces da arte colonial:


Simplicidade e enriquecimento artstico.

Escultura e pintura na
arte colonial

ESCULTURA

Origens
Escultura colonial
4 ordens religiosas
O poder da arte na
mo do clero
Estilo D. Joo V
Preservao das
obras

ESCULTURA
Pecas religiosas

Caminho para o calvario Aleijadinho Congonhas MG Museu Aleijadinho

ESCULTURA

A ultima ceia Aleijadinho Congonhas MG Museu Aleijadinho

ESCULTURA

Igreja Colonial de 1721 e localizada no Centro do Rio - Interior em Rococ e ornamentos de Mestre Valentim.

ESCULTURA

Capela-Mor da Igreja da Ordem 3 de So Francisco da Penitncia

PINTURA
Artistas do perodo
Vinculo da arte com
a religio
Pinturas em igrejas

PINTURA

Representao da colnia

PINTURA

Abrasileirando a arte

PINTURA
Abrasileirando a arte

Antigo Palcio dos Vice-reis, atual Pao Imperial, no Rio de Janeiro - Jos de Oliveira Rosa

PINTURA

Caetano da Costa Coelho Teto da Igreja da Venervel Ordem Terceira de So Francisco da Penitncia, construda ao lado da igreja do
Convento de Santo Antonio, localizado no Largo da Carioca, no alto do Morro de Santo Antnio. Inaugurada e consagrada em
17 de setembro de 1772. Estilo artstico barroco na cidade do Rio de Janeiro. O revestimento interno da Nave e da Capela-mor da Igreja foi todo
entalhado em cedro da Bahia, pelos entalhadores Manoel de Brito e Fancisco Xavier de Brito, artistas portugueses. Todo trabalho de talha foi
revestido com folhas de ouro de Lisboa, pelo artista dourador Caetano da Costa Coelho, que fez a belssima pintura do teto da nave, considerada
uma das mais espetaculares perspectivas barrocas do Brasil.

PINTURA

Manuel da Costa Atade Teto da nave da igreja de So Francisco de Assis Ouro Preto (Brasil) 1801, parte central

Mobilirios
Na bagagem da corte vieram
os primeiros mveis para
acomodar vrios novos
hbitos.
Chegam armrios de
jacarand, guarda-louas,
papeleiras, cristaleiras,
camas, escarradeiras (nada
de continuar cuspindo pela
janela), candelabros e lustres
de cristal franceses.

Surgem a sala de jantar e


o conjunto da sala de
visitas - cadeira de brao,
cadeira de balano,
mesinha, canap (espcie
de sof com a estrutura de
madeira visvel) e os
consoles, que ficavam do
lado dos canaps e onde
se colocavam jarros de
flores e porcelana.

Os estilos se sucedem: comea


com o neoclassicismo - que inclui o
sheraton brasileiro (perodo de
dona Maria I) e o imprio brasileiro
-, seguido pelo neo-rococ (ou Lus
Felipe), junto com o hibridismo
brasileiro, depois vem o ecletismo
brasileiro (neo-gtico, neobarroco).
Neo-Rococ.

Neo-Rococ.
Museu de Mogilev,Bielo-Rssia.

Sof Estilo Luiz XVI. Acervo Espao Dpoca.

Cadeira estilo ecltico. Acervo Espao Dpoca.

Um detalhe importante o uso da


palhinha vegetal indiana nos
mveis, em substituio a
tapearias e tecidos, devido ao
nosso clima tropical. Nessa fase,
pela primeira vez no pas, o
mobilirio era sinal de poder e de
atualizao com o novo estilo de
vida.
Alm de cmodas, cadeiras,
canaps e mesas, surgiram outros
mveis: marquesas, cadeiras de
balano, bufs e cristaleiras, que
passaram a ser adornados com
entalhes em formato de cisnes,
ramos de caf e de louro, garra
de leo.

As camas tomavam forma


de barco, tinham espaldares
altos para proteger a cabea
e os ps e os cisnes
figuravam nos quatro
cantos.

Com a chegada da corte, o


brasileiro descobriu o gosto pelo
suprfluo, pelo que menos
funcional, mas bonito e necessrio
para agradar aos olhos. Tambm
era sinal de status ter armrios de
jacarand e peas de cristal.
Outros estilos se somaram ao
imprio brasileiro, reforando a
leveza e a originalidade como
caractersticas do mobilirio.

Estilo dom Joo VI, que pode ser


reconhecido pelos entalhes de leques e
flores, e o Lus Felipe, com cadeiras de
espaldar em forma de medalho e detalhes
de ouro, cobre e ncar.
Os
detalhes passaram a ser misturados no
mesmo mvel, o que originou o estilo hbrido
brasileiro.

A abertura dos portos, facilita a importao


de todos os cones de requinte, mas dom
Joo criou em 1809 o Colgio das Fbricas,
que ensinava marcenaria para a produo de
mveis de estilo.
Sete anos depois, chega ao Rio a Misso
Artstica Francesa.

Fundao da Academia de Belas-Artes e


introduodo estilo neoclssico.

Peas Religiosas:
A primeira imagem religiosa que
apareceu no Brasil, datada da poca do
descobrimento, chegou com Pedro
lvares Cabral. Foi uma imagem de
Nossa Senhora da Esperana, que hoje
se encontra na Quinta do Belmonte, em
Portugal.

Em 1550 D. Joo III, o Piedoso, mandou


de Portugal para a cidade de Salvador a
magnfica imagem de Nossa Senhora
das Maravilhas, que hoje pode ser
apreciada na Catedral Metropolitana.

N.Senhora das Maravilhas. De madeira policromada.


Uma das imagens sacras mais belas e significativas
da poca colonial brasileira

Em seguida registrada a
chegada da imagem de
Nossa Senhora da Penha,
em Vitria, no Esprito Santo,
trazida pelo Frei Palcios

N. S. da Penha. Vitria, Esprito Santo.

Somente em 1560 vamos


encontrar as primeiras imagens
realmente brasileiras, feitas no
Brasil, com material da terra e
por artistas brasileiros. Joo
Gonalo Fernandes, na Bahia,
modela em barro as imagens de
N S da Conceio, de
Itanham, e de N S do
Rosrio, de So Vicente.

Nossa Senhora da Conceio. Barro


cozido e policromado. Primeira
metade do sculo XVIII. Altura 59 cm.
Museu de Arte Sacra de So Paulo.

Nossa Senhora do Rosrio.barro


cozido e policromado. Segunda
metade do sculo XVII. Matriz de
Itapecerica,SP. Altura 39 cm. Museu

de Arte Sacra de So Paulo

Frei Francisco dos Santos fez


santas, sempre de barro, para
Salvador e Olinda.
Nos anos seguintes
apareceram grandes artistas,
os padres franciscanos,
jesutas e notadamente os
beneditinos; entre eles Frei
Agostinho da Piedade marca
uma verdadeira poca na
imaginria brasileira.

Mosteiro de So Bento, Rio de Janeiro.

Patriarca So Bento.

Frei Agostinho de Jesus e Frei


Domingos da Conceio, foram
os mestres criadores das mais
belas peas de entalhe do
Mosteiro de So Bento.

Santa Escolstica.

N S do Monte Serrat.

Tambm beneditino e
igualmente famosa a
figura de Frei Agostinho
de Jesus, autor de
inmeras imagens de
barro cozido.

Frei Agostinho de Jesus. Nossa Senhora


dos Prazeres. Barro cozido. Sc. XVII

Foi prdiga na arte imaginria


o Estado da Bahia e Salvador
que, como capital do Brasil
colonial, era o centro de
convergncia para as riquezas
do pas.
Tambm foi abundante a arte
imaginria em Minas Gerais,
cujo ouro e diamantes deram
capitania grande destaque.
Grande dentre os grandes,
Antnio Francisco Lisboa, o
Aleijadinho, autor de peas
magnficas e glria da arte
brasileira.

Profetas. Aleijadinho.Santurio de Bom Jesus


do Matosinhos, Congonhas do Campo.

No Rio de Janeiro vamos


encontrar a figura de
Valentim da Fonseca e
Silva, conhecido como
Mestre Valentim, autor de
inmeras peas
religiosas, assim como
tambm de grandes e
belos monumentos.

So Joo Evangelista, do
mestre Valentim. Museu
Histrico Nacional, Rio de
Janeiro.

Pernambuco:

Bahia:

Imagem N. Sr. com menino,


escultura em marfim Indo Portuguesa, Goa, finais do sc.
XVII.

Nossa Senhora da Conceio,


sc. XVIII. Em madeira
policromada, estofada e dourada.
Assentadas sobre peanhas em
madeira dourada.

So Bento. Madeira policromada. Sc. XIX.


Pernambuco. Manoel da Silva Amorim.

So Paulo:

Nossa Senhora da Piedade. Barro cozido


e policromado. Paulistinha. Museu de
Arte Sacra de So Paulo.

Imagens em n de pinho. Vale do Paraba, SP. Museu de Arte Sacra


de So Paulo.

Minas Gerais:

So Rafael Arcanjo. Mestre do Cajuru. Madeira dourada


e policromada. Igreja Matriz de S. Miguel. So Joo Del-

Rei

Nossa Senhora da Piedade. Barro Cozido


policromado. Igreja de N.S. das Mercs.
Tiradentes.

AZULEJOS NO
BRASIL COLONIAL

DEFINIO
Ladrilho com revestimento
de loua vidrada e
esmaltada apenas em um
lado. Podem ser brancos,
coloridos, com desenhos e
com relevo, e so
empregados para forrar
paredes e compor painis.
A palavra azulejo
derivada do rabe azzulaich , que significa tijolo
vitrificado.

HISTRIA
Desde a Antiguidade, usase argila cozida e
esmaltada na decorao
de templos e palcios.
Vinda do norte da frica,
com a expanso
muulmana, a tcnica
chegou Europa pela
Pennsula Ibrica e pelo
A chegada dos rabes Pennsula Ibrica
sul da Itlia.
introduziu os azulejos na Europa no sculo VI. No
mesmo sculo houve a expanso para Espanha,
Portugal e Holanda e o aperfeioamento das
tcnicas
de fabricao do azulejo.
Figuras humanas, animais e
flores so os temas introduzidos na decorao de
azulejos de tais povos.

HISTRIA

Igreja do Carmo, na cidade do Porto, em Portugal, cuja fachada


decorada com azulejos.

Interior da Capela de So Joo Baptista - Lisboa

O Renascimento trouxe alteraes sensveis aos azulejos.


Abandonaram-se os tons vivos, passando gradualmente ao
azul sobre fundo branco, enquanto os temas transitavam
das combinaes geomtricas figurao humana e de
outros seres vivos.

HISTRIA
 Sculos XII e XIV surge a tcnica do alicatado.
 Sculos XV e XVI Sevilha, Mlaga e Toledo
se
firmam como centros produtores de azulejos de
aresta.
 Final do sculo XV destaca-se a tcnica
hispano-mourisca da corda seca.
 Tcnica majlica vinda da Itlia
Renascimento.

 Em meados do sculo XVIII Portugal


firma-se como um grande produtor de
azulejos.

HISTRIA
No Brasil colonial, usaram-se muitos ladrilhos e azulejos,
inicialmente vindos de Portugal e, depois da independncia,
tambm da Frana e Alemanha. Vindo mais pra frente da
Blgica e Holanda.
A azulejaria amenizava o clima tropical, decorando
fachadas; predominavam o azul e branco e motivos
com cenas de caa, quotidiano, mitolgicas, bblicas e
representaes do tipo tapete.
Os azulejos eram do tipo tapete,
tricolores: amarelo, azul e branco.
Ornamentao geomtrica e temas
florais estilizados
Em torno de 1861, fabricaram-se, em Niteri
(RJ), os primeiros azulejos brasileiros.

AZULEJOS NO BRASIL
So Lus - MA
Casares no Centro Histrico

Frisos de azulejos

 RECIFE PE
Convento e Igreja de Santo Antnio

Detalhe da capela esquerda do cruzeiro e da capela-mor

Detalhe dos painis de azulejo do claustro

Detalhe do claustro do Convento, com sua rica azulejaria

 RECIFE PE
Capela Dourada

Detalhes do Interior

 Olinda PE
Igreja da Misericrdia

Azulejos no Interior da Igreja da Misericrdia

 Salvador-BA
Igreja de So Francisco

Detalhe de um dos painis de azulejos da Igreja que foi


restaurado, no faz muitos anos, sob a coordenao
da Fundao Ricardo Esprito Santo Silva, entidade
sediada em Portugal que possui larga experincia no
assunto.

No Convento, prdio adjacente Igreja, cuja construo foi concluda em 1752,


h inmeros Painis de Azulejos decorando o ambiente.

 Belm-PA
Igreja do Colgio Santo Antnio

 Joo Pessoa PB
Casaro de Azulejos

Detalhe da Fachada

 Rio de Janeiro RJ
Igreja de Nossa Senhora da Glria do Outeiro

 Rio de Janeiro RJ
Palcio Universitrio da UFRJ

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