Revista Técnica Estrutura 52
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Revista Técnica Estrutura 52
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NESTE NMERO
SECES CIRCULARES: FLF.XO COMPOSTA ESTDIO III
TFN OES
A FASE PLSTICA
O ESTUDO OA LAMINAO
DOS METAIS
1 EMINRIO DF CO ""CRET O PROTE IDIDO
E SI O f UNDAM ENTAL
No~~a
1963
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N 52
339
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ESTRUTURA - N 52
ESTRUTURA
revista tcnica
19 6 3
AN O 7
das construes
VOL. 12
REDAO
REDATORES:
RIO DE JANEIRO -
I>JRFTOR
BRASIL
HESPONSAVEL:
AJN~on ~1orcita
ciJ Rocha
DIRI!TOI{ SECRETARIO:
Adolpho Polillo
GEREi\'TE:
Arthur Salgado
REDATORESCORR.ESPONDENTES:
SO
NMERO AVULSO:
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PARAN -
Qnalq tor
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Sociedade Editra e Grifica
Ltda. R. Matip, 11~, Telefone 49-7821, Rio.
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favor do "ESTRUTURA - Re
vl1ta Tcnica daa Conalrulles".
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SUMARIO
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nunifw . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
421
P.XB 116
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l'ftil
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Barra-. laruinatlas l!t.' :11;u tmn ~ali'twia~, tonida-. : frio, par.1. torwretu ut
matlu, ('..\ '1'.3'> . . . .
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Ol,rignturieda!lo. Ju~ numl:l~ tht .\.B .X.'!'. .......... ...... .. ... .........
138
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342
ESTRUTURA -
N~
52
BOLE'TIM ESTRUTURAL
( 'OilfOI'llH' !)I'Qll tPtlllOS IIU lllllWI'tl ~llfttio t, HJliT:'Il'llfatllOH, 111'.~1<
,\ r i':11J id :-~
JIliiH'l'Ol
ttndickt, a:;rmn com n:,; palestms de Carlos T<'l'l'I'C 'lllcltudo e \\' ulll'l' J>l'<il.
( !hamnmn,':) a ateno de nossos leitores qtw, 110 wrndo clt -+ a R (1(110\'l'lll h1o p rx imo. 1'\'ali:wr-sc- no Cluhr clP E n::renlla l'ia o I ~ xtm i ni I'o ele:
Pontes e l:xtrltlll t'IIS paltoci~taclo Jll'ht ~\s.'HJCin~iio Brasileh11 dr Pontes e
Estmluras.
Foi constitudo o n,o IJII I'Wll elo ('omit l'ermanetltt fla " .\ssoci:-llion
Tntenw1 ion:tlr dts P on t;.; l'l l'hmJwn1s", <'irito t'lll l'l'tlllio hn ,ida tm Zuriq ncSnr:a. t'ltl sl'tcml11o ,]p I !l63, que \l'ntou tamhm dt~ IIHXlmlos nlati,os ao ''Ylll
C'ongl'r:;xo fnttt'lHtt iunal th Pon11s I' Bst1utur:1s", a se t't'Hli7.-tt enlt'P ns rlir~s H
i't 15 cl<' agsto dr l!Hi-l, na C'ilnd< rio Rio d<' .Janeiro.
1<; ;J s<'g-uiltt< a t'Ol1slit uit)io elo nH BHL'<'tlll: Pttsidenlts de ll onrn L. ( 'amhottl'lHtr, u. lh'l'lot, K. G. Tijort, .r. I. Pattrl r ( 'h!'itO<'. P residentt Ptol'. U1. F. :-;tussi. Vire~; Pres i tlPnte~ Pl'of..T. Btlal' da l'onseca, P1of.
Ur. II . Rm:t:h, l'tof. H. l;oui~>, TT. ~hil'll',\'-~lllilh e 1'1'01'. ~l'l'lo )[arques ele
:-iuuza. :-i cet'l'tJio~ Uerul - Prof. (L \Ya:stluncl. Prol'. C:. Olll'rl i . .T, Robinson
,. 1>. ;\fnrJ-lpmy. :o-;ectetthio
J,, <in' ltntt..\ uditorrs - l>l'. t'. L. 1\ollht'll llt'l'
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52
PON'T'E D A ARRABIOA
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cm Pmt n~al.
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. \s ~ec<cs tlus u tcos so cus. sHI m
no f~rho ~ JHh JlllS<'Cttc,:ns. r silo ronst i
Fi!!. I
Trata-se da ponte rlr (mwtrto atmado de mnior vo j colot<Hlu 1'11\ lL'fc~o. superando a dP Santl 1111 :-iu~<in .
.\<; earacterstira" pritwipnis <lu
pontp da .Arr{tbida so:
Lnrg-ura do tabnleito - ~6,:>0 m
Comprimento total
- tll+.OO 111
Vo do arco vrinripal
:no,oo m
(teico)
52,00 m
A estl'ulnra principull' C'onstitu<la
dt tlois nrros de s<c<;iio Plll formn de
<Hixo, coni'ol'lne se Y na l'il!tll'a 2. eoloeado.':l \lm no lado do outro .
.\ largura (Jp rada al'<o di' , ,00 m
<' 11 e~ptu,;amento line rntr<> Pies de
7,60 m. A <>spPssma elo. at<o, medida
rnl tc As face-; externas do caixiio d e
ESTR,UTURA -
N 52
315
Fig. 2
nvaliMlA t>m
dos \'0]1llll<'S I'PII!; dos e]Cnt('Jl j os. com o pso rspccfico vara o contnt() <~rmatlo tlc :!,:) (tjn1").
fnnt:iiO
t ra<;~w
ESTRUTURA- N 52
Fig. :{
Fig. 1
ESTR.UTUR.A
~ N~
52
347
Pi!(. 5
Variac;es de temperatura: - foram consideradas com n maior general iclndc; Yaria~rs uniformes de 200
ad icionadas de val'ia<;cs d ifc1cnciais de
+ 100. :Jl:st c~:> efeitos, pol' ~ercm lentos, levaram a adoptat para mdulo
<le ela>1ticidade o mc:smo valor :mtcrior.
l!""'o i de 10-b o Yalor adoptado para
coeficiente de dilatao trmica.
'l'tlas as sobrecargas fonun afetadas elo coeficiente de imp<leto.
O estudo dos efritos clnf< solnw:n~as \'crticais, independentemente Llo de
l'rel1agem, incluiu os dos esfol'<_:Os horizontai<> dcri\'aclos, pro\ocados na estrut ma gera1.
Vento: tornatlo eqniYalente a
uma ao rstt ica de l:'O kg/ clll2 318
N 9 52
<
<'11L'~M.
g'llJJdOs (rrYet.sYeis) -l!iO 000 kg/ cm isto , tr.Ss \'PZes snJwlior, por sr tmt:n
ele ars rpidas.
Fon11n aincln tidas cm conta a fte
nnl!rnt c a clrl'ormat)io INJta elo ronHdo. Foram estudadas as seguintes
combiuars das soliC'ita<:<'s mais desfayorYeis, pa1a NtLla unw tl:ls qnais s<'
intlira, Pnf t'<' pnl'rnteseN1 a trnsiio mxima que pl'o\"oea:
a)
lt )
( H~ k~/cm~ ) .
< 1 )
ESTRUTURA -
N 52
t1 )
to annaclo fotam:
Hi]Jt<'sr
Tfiptrsc
Hiptese
Hiptrsr
~o
n)
h)
c)
cl )
100 kgo/em~
110 kg/Iom~
HO l\gjcm~
lRO kg/ C'm 2
FiJ.:. 7
Fi!,(. 8
~o
tntanlo. os Pstndos pxpl'I'illl'lltais foram sernpt't' npoiados l'lll JH'OCCssos analt (o~ di' confitmlH;o, e Yicc\"l'l'sa.
Ut i Iiwm-se tllio i-: mo<hlos plano-; nw-; tamb~m modrlu-; I ridinnnsiomri'<.
ESTRUTURA - N 52
Fig. 9
Fi~~: .
BSTRUTLIRA - N" 52
10
351
1050
L92 O. t
5 700 ms
Consumo de cimento Conc1eto Ac:o )ladeira para molcle.s c I1 1Hln im esA1vemnia e ca ntnria -
452~
t.
6600 m'1
7700 mR
93000 111 3
P1'incipais coloorrulores
DlREO DA OBRA
Dil<'tOI' dos Servicos (]r Pontes ela
At juniw de ele l!)fiH l~ ngrnhri1o Carlos <luilhenn<' "l'a vcl'O
J,opcs Couneu1_ - Drpois clcs1 n dn1 n
Eng('nheiro )lantH'I Agostinl1o
Dwn1 e <:aspa r.
FI CA LTZA O
Engenhe il'O Anln io Rebelo da Costa I'ranco c Alweu, da J. A. E . - Engenheito .Jos dos :::iuntos ::\Inrquc:s AI Yt'S Catarina, da .J . J\ . T<; _ - Engenheiro .Jos de T.~emos Ta,eira de Carvalho,
da J.A.R. (residente) . Engenheito
n egrafo .Jonquim .Jo d e Almeida,
da J.A.R. - Agente Tcnico d e Eng:enhariH .Tos Fct'IHl llde:;, da .J . A. F..
( re ident<') .
-l~MPRRlTlJllWS
.r. A. E . : -
Por.
P l'of. B scultor
352
.,.
Hngenheiro
Conto
portugull~
= 1 000 escudos.
ESTRUTURA .- N 52
..
,,'
r
A inaug1ma.o da Ponte da
Arrbida
TODOS OS CAMINHOS
CONDUZIAM A PONTE DA
ARRABIDA
Uma multido comeou cedo a movimentar-se na cidade para assistir ao
momento culminante de um grande
acontecimento. Todos os caminhos conduziam ponte - uma obra de arte
monumental, lanada entre o planalto
da Arrbida, da urbe portuense, e o
planalto do Canelai, da "anticalle de
Gaia". a transpor majestosamente o
curso do Douro, prximo da foz do rio,
dominando uma panormic!l deslumbrante, com os dilatados longes do horizonte martimo no enfiamento <la
bar a.
A cerimnia festiva inaugural estava marcada para a 16 horas, sob a presidncia do Chefe do Estado, mas antes, muito antes mesmo, tda a zona
circundante era tomada pelo povo, que
se estendia e se aglomerava nos recintos mais prximos do local onde iam
decorrer os atos solenes. Uma massa ele
gente formava cascata nas terras sobranceiras aos parques ele estacionamento, nos terrenos do Estdio Universitrio, buscava stio onde houvesse um
palmo vazio a disputar.
Soberbo aspecto o ela estrada pano
rmica do Douro e das vias de circulao interna, tclas engalanadas, sobres
saindo ricos painis com o emblema na
cional. Dominando a ponte, uma tri
huna de honra onde se reuniram mais
de mil convidados. Panejamentos vermelhos ele seda com franjas douradas
decoravam essa tribuna, forrada por
um dossel branco intercalado pelas crcs da Bandeira Nacional. Salientavamse esferas armilares nos topos dos mastros. Ao centro as bandeiras dos con
celhos elo Prto e ele Vila Nova de
Gaia. Completavam a decorao vasos
ele flores e arbustos.
Na zona central do tabuleiro ela
ponte, num alto mastro drapejava a
Bandeira Nacional. Visto do Prto, o
353
ESTRUTURA - N' 52
7 -
O sistenw de exoous;o iW
Ponte iW ArrbiOO
ESTRUTURA - N' 52
8.
A fim de se conseguir o deslocamento do cimbre, de modo a aproveit-lo duas vzes, com enorme reduo
de custo, o problema foi dos mais difceis para quem se disponha a enfrent-lo pela primeira vez.
A soluo do eng Edgard Cardoso,
agora revelada como de extrema simplicidade e facilidade de execuo, foi
apoiar os cimbres sbre bloco de concreto que, por sua vez, se apoiavam em
toros de madeira de pequena espessura
sobrepostos. Entre sses toros de madeira foram colocados macacos que permitiram o abaixamento do cimbres, com
a retirada gradativa dos toros de madeira.
Aps o descolamento do cimbre do
arco concretado, fz-se o movimento
horizontal do cimbre em seu conjunto,
por meio de guincho.
As figuras 7 e 8 mostram fases do
levantamento do trecho central do cimbre. A figura 9 mostra o cimbre j na
sua posio final.
A figura 10 mostra a posio do
cimbre aps a execuo do 1" arco, j
deslocado para servir de apoio para o
2 arco.
Transcrevemos a seguir os detalhes
das operaes de cimbramento e descimbramento descritas na revista Binrio de Junho de 1963.
"O estudo do cimbre para a construo do arco central constituiu um
dos problemas mais rduos a resolver
no projeto da ponte. No podendo dispor sse cimbre de apoios intermdios,
seria le prprio uma estrutura de
grande vo sujeita a solicitaes severas. Como tal, o seu custo teria de constituir uma frao aprecivel do custo
total da obra; necessrio se tornava,
portanto, achar uma soluo que fizesse face s dificuldades tcnicas reduzindo ao mnimo o seu custo.
355
b)
c)
d)
e)
f)
N 52
8 -
E:JJecuo da obra
vrias cargas sucessivamente nle colocadas e pelas varia~cs de temperatura. A costela de concreto foi assim con~
truda multi-articulada, tendo particular interssc os dispositivos adotados
para evitar o escorregamento das aduelas na zona mais inclinada do cimbre.
Uma ve7. construdas toas as aduelas procedeu-se blocagem das articnlarcs. inclu!a a das nascen~as, deixando apenas cm funcionamento a articulao do fecho.
Passado o tempo necessrio ao cnourecimento do concreto. procedeu-se
no oeseimhramento oa costela do arco c
correo oos esforros instalado.s. A operaco foi iniciada pela coloca~o, na
articnla~o do fecho, oe oito macacos
hidrulicos de 700 t, dos quais quatro
montndos junto do intradorso e os restantes :iunto do extradorso. O esfrco
total introou7.ido nclos mac~cos foi de
crca de 4f00 t, afastanoo-sc de 10 cm
aproximadamente as faces da junta.
Com os macacos cm tenso, preencheu-se com concreto a junta citada;
obtida a prsa dssc beto, retiraram-se os macacos, passando a costela a
funcionar como arco encastrado.
Seguidamente, montaram-se os macacos hidrulicos na nascenca do cimbre em locais previamente estabelecidos
c prenarado:s, a fim de efctuar a sua
descida. Em cada nascenca foram colocados seis macacos de 700 t, trs .iunto
do cxtradorso e trs junto do intradorso na mesma fila das piras de "bolachas" j referidas. Acionando ligeiramente os macacos no sentido acendente, tornou-se possvel retirar a primeira "bolacha" de cada pira e pelo
movimento descendente dos macacos
OC~Colar, parcialmente, O cimbre oa CDS
tela de concreto. A opera~o de dcscimbramcnto prosseguiu no mesmo sistema,
isto , actuando nos macacos obrigavase o cimbre a apoiar-se ora nles, para
retirar mais uma "bolacha". ora nas
359
ESTRUTURA - N' 52
Desmonta.gem do cimbre
362
b)
c)
N' 52
ceder ao aperto das porcas dos tirantes de suspenso. ll:sse momento foi,
portanto, o de maior temperatura, isto
, aqule em que a folga cimbre-arco de
concreto era menor.
Ao diminuir a temperatura ambiente, aumentando conseqentemente a
folga cimbre-arco de concreto, os tirantes de suspenso foram progressivamente postos em tenso. Na altura de menor temperatura ou de folga maior, o
impulso do arco-costela era considervelmente diminuto, pelo que, sem qualquer perigo, se tornava possvel o seu
"corte" no fecho, obtendo-se assim a estrutura apoiada-suspensa, ideal desmontagem. ll:ste "corte" foi obtido por
desaparafusamento dos cobre-juntas do
caixo central. Uma vez a quartelada
suspensa dos tirantes e, portanto, isolada, procedeu-se transferncia dessa
suspenso para um cadernal situado na
vertical do centro de gravidade do caixo, cadernal sse que, por meio de cabos de ao, foi acionado por um potente
guincho colocado nos encontros do arco.
Utilizaram-se, portanto, dois dispositivos dstes, um na margem direita e outro na margem esquerda, que permitiram descer as quarteladas, ora de
nm lado, ora do outro, mas sempre simetricamente, e transport-las a depsito.
10 -
Obsexrvaes da obra
Para a execu~o da Ponte da Arrbida foi estudado um sistema de contrlc dos materiais e dos.esforos desenvolvidos no s durante a execuo
como tambm aps a sua entrega ao
trfego.
Os servios estiveram a cargo do
Laboratrio de Engenharia Civil, sob a
direo do eng" Ferry Borges.
Da primeiro relatrio apresentado
destacam-se os seguinte~ trechos:
ESTR.UTUR.A - N' 52
A mcdi<:o dos deslocamentos verticais e horizontais dos pontos mais reprasentativos do funcionamento da estrutura foi cfetuada por nivelamento
geomtrico e por triangulao geodsica.
Os assentamentos dos encontros fo
ram medidos com uma preciso de
0,2 mm e foram utilizadas 12 bases de
nivelamento fixadas nos macios dos
encontros.
Por triangulao geodsica mediram-se os deslocamentos, no espao, de
43 alvos de pontaria montados no cimbre e nos arcos dos lados montante e
jusante.
As tcnicas de medio e os mtodos de anlise utilizados permitiram
obter resultados com muito pequeno
rro. Assim, para o cimbre, o rro mdio de medico dos deslocamentos foi
da ordem de. 1 mm e, para o arco de
beto, de 0,5 mm.
Medio dos deslocamentos verticais
por nivelamento hidrosttica
Para medieo das extenses e conseqente deteTI~lna~o das tenses e esforos normais nos arcos de concreto,
instalaram-se em 8 seGes, quando da
conerctagem, 214 extensmotros de corda vibrante de tipo estudado pelo J,a.
boratrio.
Dsses aparelhos, 134 destinaramse a medir as extenses em diferente
pontos da estrutura: 22 utilizaram-se
para medic;o dos efeitos termo-higromtricos do concreto, 18 para medio
dos efeitos de fluncia e 40 para determinaro do mdulo de elasticidade do
concreto e das constantes dos extensmetros.
ESTRUTURA - N' 52
ESTRUTURA- N'52
365
l\1. G.
DOS SANTOS
Uma das aplicaes importantes do estudo de tenses nos metais, quando levados a deformaes plsticas, o problema da laminao.
Abordaremos sucintamente essa questo, aproveitando consulta
que um bolsista do Conselho de Pesquizas levou ao Gabinete de
Resistncias dos Materiais, e que bem permite focalizar a natureza de
assuntos que a Ind1tstria j vai propondo, com implicaes nos cursos
e, em particular, na formao dos engenheiros mecnicos.
Mostra
tambm, como a cadeira de Resistncia dos Materiais deve ir assumindo feio mais consentnea com as novas exigncias.
Tratava-se de laminar pequenos blocos constitudos por duas
chapas de alumnio recobrindo uma de urnio, at se obter uma espessura prefixada.
Feitos os ensaios num certo laminador, constatava-se que as chapas de alumnio, como que esgaavam paralelamente aos rolos, inutilizando o bloco.
O problema formulado consistia assim cm duas partes: a) saber porque ocorria sse fato; b)
sugerir meios de corrigi-lo.
Para responder mister apresentar
primeiro o estudo terico da operao, o que passamos a fazer.
Na fig. 1 temos o esquema de um laminador em que apenas
aparecem os dois rolos R, e R 2, de mesmo raio e o bloco de metal l\1.
Consideraremos a unidade de comprimento, perpendicularmente ao plano do desenho.
As grandezas e smbolos da figura tm o
significado ou definio seguintes:
R
0 1 e O,
XeZ
366
ESTRUTURA - N' 52
ri
I
I
j
Fig. 1
v1
ESTRUTURA- N'52
367
velocidade de sada
- espessura de entrada
- espessura de sada
h,
Pr
P,
F
- fra de atrito de intensidade 11-P,, em que 11- o coeficiente de atrito entre chapa e rlo, e que depender
da rugosidade dste, do acabamento da superfcie da
chapa e de eventual interposio de lubrificante lquido ou em p.
K
resultante de P, e F.
H, e H,- componentes horizontal e vertical de K
ngulo de contacto
1/;
b) constncia de 11- ;
r) a seco vertical plana dlt chapa permanece plana durante a laminao;
d)
e)
f)
os rlos so indeformveis;
a chapa homognea e as deformaes elsticas so
desprezveis em face das deformaes plsticas;
Os rlos tm velocidade angular constante.
ESTRUTURA - N' 52
'
Na entrada porm:
donde:
2)
369
L:"
Kcos
"'
7r
)
-+0-p
Sendo
= V P r" + F 2 =
p, R dO
V 1 + JJ.'
J;"
sen (O - p) dO
d (O" h)
2 Pr tg Odx - 2 JJ. Pr dx
donde:
3)
2p (tg
o- tg p)
dh
dO"
= (]"+hdx
dx
3')
2p (tg o+ tg p)
1
dh
Como, porm - 2 dx
es 3) e 3'):
= tg O
'
dh
dO"
=(]"di+ h di
podemos escrever as duas equa-
4)
sob sse aspecto, no pode ser integrada. Mas, com as simplificaes seguintes devidas a Tselikov, podemos consegui-lo.
370
ESTRUTURA - N 52
~~
I I
I
"i e-r
Prfgedx I
I
I
IP dx- I
l rcos81
I
P-Pr dx
1
1
Fig. 2
STR.UTUR.A.- N 52
P=Pr
2p (tg
e-
tg p) dx = h dO'+ O' dh
O't = p
{
O'a
+ 14 tg e)
O'
0',
O't- O'a
0',
* (1)
teremos:
= p (1 - 14 tg e) - O'
donde:
6')
+ 14 tg e) dp
dO'= (1
7)
dh [( 1 + tg (p - e) ) p O",*
tge
1+14tge
~~ e
J+h dp =O
A simplificao de Tselikov consiste em supor que para pequenos ngulos, pode ser feito constante e igual metade do ngulo de
contacto.
Faamos
tg (p- e)
e
tge
=c
dp
7')
(1
+ c) p
dh
-
0',1
= -
p, -
O'/
1+ c
h, )11~
372
= h 1 e p = p 1,
0'/
+ 1+ c
u,
= 1,15 u, e sendo
u.
ESTRUTURA - N 52
vir P1 = 1 +O'~ tg e =
8')
u.'
1
e teremos de 8):
~c
[1+c(
~1 r~J
9)
'P
c' ( - h
c - 1 [
h,
)c'-1 - 1J
onde:
c'=
tg(p+O)
tgO
P = 1 - 1J tgO
L
Fig. 3
- N 52
313
P = b
l~'P (1 +}.L tg 0) dx + b
p (1 -}.L tg 6) dx,
+,5
I I I
I I
gI I
1/
3,5
~!'
Pm 3
"6
2,5
2
1,5
1
fi/ f
!:>
y~\ v
jf1//
lt:/ /
J_ ~
2,5
5,0
--
7,5
10,0
r--
12,5
v
~
15,0
d'
Fig. 4
A presso mdia
p
11)
Pm=
rea de contacto
12)
em que:
2 -
3 4 -
The mathematical theoty of PlaBticity - R. HILL, Oxford Clarendon Press - 1950, pg. 188.
lntroduction to the theory of PlaBticity for engineers, OscAR HoFMAN e GEORGES SACHS - Me Graw-Hill book Cy., 1953, N.
Y., pg. 214.
PlaBticity for mechanical engineers - W. JOHNSGN e P. B. MEI,LOR, pg. 243, D. Van Nostrand Cy. Ltd., Londres- 1962.
L. R. UNDERWOOD - The rolling of metals Chapman &
Hall Ltd., Londres, 1950.
ESTR.UTUR.A -
N 52
3'1.-5
1. -
Generalidades
As simplificaes admitidas pela NB-1 para o clculo no Estdio III nf;o podEm aplicar-se nos casos de flexo acompanhada de
cem presso, seno de uma maneira grosseira. Na seo circular,
principalmente, o problema se apresenta complexo primeira vista,
devido forma varivel da rea de compresso disposio uniforme da armadura junto periferia da seo, isto , situando-se
cada ferro a Lrna distncia diferente dos outros com relao linha
neutra.
Vamos abordar aqui o problema de maneira diferente do que
se t< rn tentado fazer at agora, a saber: Supe-se urna seo circular
macia com urna armadura perifrica uniformemente distribuda.
Esta seo submetida a um estado de deformao plano, em que
na borda mais comprimida atingido o encurtamento de ruptura
do concreto. Definido o estado de deformao, por meio dos diagrBrnas que correlacionBm BS deformaes com as tenses, tanto no
concreto cerno da arrnt1dura; ficam autornticarnente determinadas
as tenstes normais internas da pea naquela seo. Integrando estas
tenses para a rea total comprimida no concreto e para tda a armadura, ternos definidos (em funo do dimetro da seo, da densidade e do tipo da armadura, e da tenso de ruptura do concreto)
a reaf.o nmrnal e o rncrnento fletor em trno do dimetro da seo,
caractersticos do estado de deformao arbitrado. Estendendo ste
clculo a diverms estados de deformao, suficientemente prximos
entre si, obtemos outros tantos grupos de equaes que nos do os
valores de "N" e "M" em funo do dimetro da seo, da tenso
376
ESTRUTURA - N 52
2. -
Deformaes
377
3d ______~
~~ 4 ~o.ss-t--sd______ 4 o,md
J -
Fig. 1
ESTRUTURA
N' 52
d
Fig. 2
3. -
Tenses no Concreto
379
u.
a=-
onde
UR
(1)
ER
0,003
=-=--
Nc
=~a
ue. A1
= r2
UR
~a
ESTRUTURA - N" 52
um crculo de raio unitrio, o momento resultante daa fras internas do concreto vale:
M.
= ~ Uc
A1
y'
= ~a . fTR
A . r . y . r
= r . fTR ~a . A
.y
As tenses Uc so sempre positivas e as ordenadas "y" so positivas quando medidas para o lado da borda mais comprimida.
-
Fig. 3
4. -
Armaduras
381
de
inda
do
CAT-60
6000
'
''
''CAT-50
+000
3200
r
r
1400
37- CA
I
r
I
I
I
I
e,o/oo
Fig. 4
Ao 37-CA: Na fase elstica: u1 (kg/cm) = E o E= 2.1000000o E = 2.1000000 li 0,003 = 6.300 o li, onde "o" tem o mesmo significado da equao (1).
a)
2.400
E;::: e.= --=-=:::..::.2o100o000
1,143 /oo,
b)
= u. = 2.400 kg/cm2.
u,
E,=
ESTRUTURA - N 52
= 3,905 /oo
OU
4 000
2.100.000
+ 0,002
5;::: 1,302):
u1 = u. = 4.000 kg,'cm 2
c)
u, = u. = 5.000 kg/cm 2
d)
~~~~:
= 2,286 /oo
OU
UJ
= 6.300
o (para
E~ Ep
5 ~ 0,762).
u, = u, = 6.000 kg/cm .
4.3 - Para efeito de clculo sups se a armadura constituda
de 36 ferros igualmente espaados entre si (sendo 9 situados em cada
quadrante do crculo), formando um total de 18 pares de ferros com
iguais deformaes e tenses para ambos por simetria com relao
ao dimetro normal ao eixo de giro da seo. Para cada um dstes
pares de ferros foi calculada. sua tenso
em funo da deformao
verificada naquele ponto, e de acrdo com as equaes desenvolvidas em 4.2 acima.
A fra de reao de cada par de ferros ser portanto:
u,
UJ
X 81
18
=
u,. p, _ 18
71'
J.l
o
ESTR.UTUR.A - N 52
71'
18
J.l
71'
18
~u,=01745p,'r 2 ~u1
'
31!3
:T
:!'
x-
-~.-.J------.
-X
j
!
Fig. 5
Sendo y' a ordenada de cada par de ferros, e y = y'jr, o momento resultante das fras internas da armadura ser:
M,
= ~ O"J
fJ. 7r
= o,1745
18
~ y'
fJ. 1r
18
~,. y
f.l. r ~ O"J y
As tenses UJ sero positivas quando de compresso, e as ordenadas "y" quando medidas para o lado da borda mais comprimida.
i
1
I
i
5. - Coeficiente de segurana
Para grandes excentricidades o coeficiente de segurana v =
= 1,65. As cargas mveis ficam reduzidas a ste valor de v multiplicando-se-as previamente por 1,21.
Para a compresso simples o coeficiente de segurana v = 2,00
(igualmente multiplicando-se por 1,21 as cargas mveis).
A variao de 1,65 at 2,00 procedeu-se gradativamente desde
o incio da "pequena excentricidade" at a compresso simples, que
o critrio adotado pela NB-1.
6. -
ESTRJITUR.A - N' 52
l
~
I
J;
'
J
ou:
r2
11
N
UR
= 1.. ~a
11
=Me+ M, = r 3
UR
~a
UR
A y
(2)
'
ou:
---,-Mr' UR
11
_P. O 1745
UR
'
~u, Y
(3)
n=
m.=
N
r2
=
UR
M
r'
UR
_;ii
+ m. ..1!:.
(2')
+CD
(3)
UR
..f!:__
UR
385
na ruptura para as pequenas excentricidades, as densidades de armduras necessrias nos estados prximos compresso simples (canto
direito superior das tabelas), vo se tornando, para os aos encruados,
independentes do tipo de ao, tendendo para os valores necessrios
calculados para o ao CAT-40. De acrdo com ste critrio, o uso
de ao de altas resistncias no redunda em economia na regio dos
grandes valores de n correspondendo a pequenos momentos m. Na
regio central das tabelas, que a de maior aplicao nos casos concorrentes, j se percebe a vantajosa utilizao dos aos especiais.
8. -
e n = 2
so adimenr8 (J"R
r (J"R
sionais, podendo-se tomar quaisquer unidades, desde que congruentes
na mesma expresso.
8.3 - As tabelas nos do, para um par de valores m e n, valores
da expresso p./(J"R 105 , onde ''p." expresso em percentagem da
da seo de concreto, e (J"R em kgfcm 2
Por exemplo, para o ao CA-37, com m = 0,85 e n = 0,55, a
tabela fornece:
1!:._ X 105
(J"R
= 2.03!J;
/L = 2.03!)
donde, com
. 135 . 10
(J"R
135 kg/cm 2 :
= 2,75%.
d'
386
d- 2e
-"--c::_:...
(4)
0,88
ESTRUTURA - N' 52
'rABJ<:LA
N.0 I - Ao 37 cA
UR
p. (%) 2 X 10"
(kg/cm )
"m'"
__!!___
2
r
(Continua)
UR
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,001 0,051 0,101 0,151 0,201 O, 51 0,301 0,351 0,401 0,451 0,50
396
538
683
287
431
580
180
328
478
226
378
-283
191
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
831
730 631 537 446 355
982 890 801 712 662 540
1137 849 963 878 794 712
1297 1212 1128 1046 965 886
1462 1379 1297 1217 1139 1062
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
1631
184
1978
2152
2327
1548
1721
1895
2070
2246
1467
1640
1805
1992
2169
1389
1563
1738
1917
2095
1312
1487
1665
1845
2025
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
2502
2678
2854
3031
3209
2423
2602
2779
2957
3136
2348
2529
2707
2887
3067
2276
2459
2640
2821
3003
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
3388
3568
3749
3932
4116
3317
3498
3681
3864
4051
3250
3433
3617
3801
3991
1,30
1,35
1,40
1,45
1,50
4301
4486
4672
4858
5045
4238
4424
4612
4800
4989
4179
4367
4556
4746
4937
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
5232
5420
5608
5797
5986
5178
5368
5558
5749
5940
1,80
1,85
1,90
1,95
2,00
269
457
632
809
987
216
374
553
733
914
1238
1415
1594
0776
1958
1166
1345
1526
1711
1895
1095
1278
1462
1648
1835
1027
1213
1400
1590
1779
2208
2393
2575
2759
2942
2143
2330
2515
2701
2886
2081
2271
2458
2646
2833
2023
2215
2404
2595
2785
3187
3372
3558
3743
3934
3128
3315
3503
3689
3882
3074
3262
3452
3640
3834
3023
3213
3405
3595
3790
4124
4314
4504
4696
4889
4073
4265
4457
4650
4844
4027
4219
4413
4607
4802
177294
475
658
842
215
399
585
772
337
527
717
280
473
667
232
427
623
961
1151
1342
1534
1726
908
1100
1294
1489
1684
862
1057
1253
1449
1645
819
1015
'1213
1411
1610
1969
2162
2354
2547
2740
1918
2112
2308
2504
2700
1842
2039
2236
2433
2665 2630
2976
3169
3362
3554
3751
2934
3129
3324
3518
3715
2896
3093
3290
3487
3684
2862
3059
3256
3454
3651
3984
4178
4373
4568
4764
3946
4141
4336
4533
4730
3911
4108
4304
4502
4699
3818
4079
4726
4474
4672
4995
5192
5388
5584
5781
4959
5156
5353
5549
5747
4925
5123
5320
5518
5716
4895
5093
5291
5489
5688
5977
6174
6371
6567
5944
6142
6340
6537
5913
6112
6311
6509
0,00
0,05
0,10
ESTRUTURA- N52
0,151 0,20
384
583
782
980
1180
1380
1580
351
552
323
527
307
513
1809 1781
2008 1981
2207 2182
2406 2383
2605 2583
1759
1960
2161
2362
2564
1745
1947
2149
2351
2554
1736
1939
2142
2345
2549
2828
3027
3227
3427
3626
2805
3004
3204
3404
3604
2784
2984
3185
3386
3587
276.>
2966
3167
3369
3570
27.>6
2958
3160
3362
3564
3158
3849
4047
4245
4445
4644
3826
4025
4225
4425
4625
3840
4004
4205
4406
4605
4869
5067
5265
5663
5662
4843
5043
5243
5443
5643
4825
5025
5225
5426
5626
4807
5008
5209
5410
5610
5886
6085
6285
6484
5860
6060
6260
6460
6660
5843
6044
6243
6444
6644
5826
6027
6227
6428
6628
5811
6012
6213
6414
6615
5798
5999
6200
6401
6603
5785
5987
6188
6389
6590
5785 5789
5986 5991
6187
6389
6590 6597
0,45
0,50
0,55
0,60
0,651 0,70
0,751 0,80
1879
2076
2272
2468
m/
2752
2955
3361
3563
~~~~
357
TABELA
N.0 I -
AO 37 CA (Continuao)
(Continua)
""n
m"I
0,85
0,90
0,9511,0011,0511,1011,1511,201 1,25
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
295
503
293
501
297
508
311
522
341
550
374
584
205
419
630
141
257
384
501
614
721
866
929
1050
1178
1299
1419
1070
1183
1316
1438
1559
1205
1539
1654
1770
1972
2171
1680
1802
1915
2070
2247
1820
1942
2066
2186
2324
471
682
208
308
528
741
243
356
467
588
803
198
297
431
539
0,80
0,85
0,90
0,95
1,60
1737
1941
2145
2349
2552
1944 1952 1969 1991 2019 2056 2098 2149 2204 2267 2338 2409
2149 2157 2173 2195 2223 2258 2299 2348 2402 2459 2531 6203
2353 2362 2377 2399 2426 2461 2560 2547 26CO 2656 2722 2795
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
2756
2959
3162
3364
3567
2761
2965
3169
3373
3576
2770
2974
3178
3381
3585
2785
2989
3193
3396
3600
1,30
1,35
1,40
1,45
1,50
3770
3972
4175
4378
4580
3779
3983
4186
4389
4591
3789
3993
4196
4460
4603
3803
4007
4210
4413
3822
4025
4228
4431
4616 4634
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
7820
4985
5187
5390
5593
4794
4997
5199
5402
5604
1,80
1,85
1,90
1,95
2,60
1,05
408
474
578
697
810
m/
1,551 1,60
273
336
4.15
564
674
-254
1,50
166
286
399
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
I/
388
543 677
610 747
721 852
829 960
952 1095
1317
1448
1575
1700
1739 1747 1764 1786 1815 1853 1897 1950 2006 2073 2143 2216
2557 2566 2581 2603 2630 2663 2701 2746 2797 2855 2912 2986
0,851 0,90
a:m4
3052
3247
3445
3642
3839
4148
1,15
1,20
1,25
1,3011,35
1,40
3972 4051
4160 4239
0,9.l1,6011,051 1,10
3403 3485
3594 3672
3783 3861
4612
4797
4988
5182
5308 5373
5500 5568
5693 5760
5888 5952
6082 6143
1,451 1,50
1,551 1,60
ESTRUTURA
1,65
N' 52
TABE!,A
N.0 I - AO CA (Concluso)
N
Valores de n = - - r2 UR
~"~11,7011,751
1,80
1,851 1,90
1,9512,0012,201 2,40
2,6012,8013,0013,201
3,401 3,60
3,8014,00
0,20
0,25
812
883
983
1091
1228
947
1019
1114
1225
1360
1479
1562
1655
1785
1884
1612
1696
1790
1914
2015
2144 2675
2229 2762
2327 2863
2435 2972
2557 3100
3207
3291
3398
3505
3621
3732
3820
3928
4037
4155
4257
4349
4458
4570
4686
4783
4877
4987
5103
5216
5308
5404
5515
5633
5746
5833
5931
6041
6160
6277
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
1340
1458
1581
1713
1837
1477
1599
1714
1847
1974
1618
1736
1848
1979
2111
1758
1871
1989
2112
2247
1892
2006
2129
2244
2379
2024
2144
2268
2379
2510
2156
2282
2402
2519
2642
2679
2819
2947
3068
3189
3239
3342
3483
3612
3734
3783
3881
4006
4146
4277
4284
4466
4527
4670
4810
4806
4967
5110
5191
5335
5339
5465
5655
5752
5855
5869
5991
6150
6338
6395
6397 6926
6522
6647 6238
6981 -
0,55
0,60
0,65
0,70
0,75
1959
2082
2205
2325
2439
2099
2221
2344
2469
2587
2236
23GO
2483
2608
2734
2373
2498
2621
2746
2872
2509
2635
2759
2885
3010
2G46
2771
2897
3022
3148
2778
2907
3034
3160
3286
3304
3440
3577
3705
3833
3859
3969
4102
4240
4374
4400
4528
4639
4763
4901
4941
5066
5194
5309
5422
5474
5605
5732
5859
5978
5999
6138
6270
6397
6525
6519
6662
6802
6935
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
2601
2798
2992
3184
3375
2703
2877
3073
3265
3456
2849
2967
3153
3347
3539
2995
3113
3234
3428
3621
3136
3258
3376
3510
3704
3273
3401
3520
3640
3787
3411
3538
3660
3783
3905
3959
4086
4213
4341
4469
4502
4631
4759
4887
5015
5041
5172
5300
5431
5599
5562
5702
5840
5969
6099
6090
6222
6362
6502
6637
6648
7759
6882
7022
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
3566
3754
3942
4129
4318
3647
3836
4025
4212
4398
3729
3918
4108
4295
4482
3812
4001
4194
4379
4566
3896
4085
4274
4463
4650
3979
4170
4359
4547
4734
4063
4254
4444
4632
4819
4595
4717
4840
4974
5164
5143
5272
5401
5528
5651
1,30
1,35
1,40
1,45
1,50
4505
4693
4879
5065
5250
4585
4773
4960
5146
5332
4667
4854
5041
5228
5414
4752
4937
5123
5310
5497
4837
5022
5207
5392
5579
4922
5108
5293
5478
5662
5007
5193
5379
5565
5749
5352
5539
5727
5911
6096
5776
5901
6076
6263
6449
6334 6876
6460 7005
6585
6710 6803 -
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
5434
5635
5827
6020
6211
5516
5702
5895
6088
6279
5599
5784
5968
6155
6348
5682
5867
6051
6236
6420
5765
5950
6135
6320
6504
5848
6033
6218
6404
6588
5933
6116
6302
6488
6673
6282 6635
6466 6818
6650
6830 -
1,80
1,85
1,90
1,95
2,00
0,05
0,10
0,15
:<11,701
1,75
1,80
ESTRUTURA - N 52
1,85
1,90
6359 6884
6458 6985
6568 7094
6688 6808 -
---
--
--
1,9512,001 2,20
2,4012,6012,801 3,00
3,2013,4013,6013,801
4,00
389
40-24
= 36 4 cm isto r = 18 2 cm em vez de 20.
0,88
'
'
.
'
9. -
Exemplos nmericos
'
Com M = 28,95 tm e
210,05
0,32 . 1350
-::--c-::-~=c=-
1,7288.
Para ao CAT-60:
f.J./O'R = 1512 10
s, =
390
OU
cp 3/4".
ESTR.UTUR.A - N' 52
O"c =
135
2
67,5 kg/cm 2
resultam:
M
r' . O"c
28,95
-0-,-=3,=.=-67_5_ = 1' 59
N --2 1"
Uc
--=2..::.10::2,.::.:05=-0,3 2 675
= 3,46
os valores caem fora da tabela, isto , a armadura necessria ultrapassa os 6% permissveis! Aumentemos ento a resistncia do concreto ao mximo, isto , D"R = 220 kg/cm'; Uc = 110 kgfcm 2 A tabela nos d ento (Estdio II): J.t = 5,47%, ou seja: s, = 154,66 cm'--+
31 cp 1". A tenso de compresso na armadura seria da ordem de
15 110 = 1.650 kg/cm, o que inclusive ultrapassaria o valor mximo admissvel para o ao CA-37, que d~ 1.500 kg/cm'.
Basta confrontar-se stes dois clculos: o primeiro feito no regime de ruptura e o segundo no Estdio II, para verificar-se o desperdcio de material a que conduz o mtodo clssico: Com a resistncia de D"R = 220 kg/cm', que foi obrigada no dimensionamento
pelo Estdio II, e para o ao CA-37, o dimensionamento ruptura,
pela tabela anexa, conduziria a J.t = 1,11 %, isto , a uma economia
de crca de 80% de ao, sbre o obtido no clculo no Estdio II.
ESTRUTURA - N 52
391
PECULIARIDADE DO SISTEMA
DE PROTENSO FREYSSINET,
EM FACE DA NORMA P-NB-116
CARLOS FREIRE
MACHADO
A preferncia pela utilizao do concreto protendido com posttenso de armadura, mas com aderncia posterior, devido vantagem que esta aderncia proporciona ao trabalho da pea.
As deformaes no se do mais, neste caso, em servio, para
as cargas posteriores protenso e injeo, independentemente no
concreto e no ao, sendo neste caso iguais os alongamentos relati
392
ESTRUTURA
N 52
vos dos dois materiais numa mesma seco. Assim sendo, estando o
ao obrigado a acompanhar as deformaes da fibra de mesmo nvel
no concreto, as deformaes da pea ficam menores e a distribuio
das fissuras eventuais mais uniformemente repartidas.
Ainda referente s definies de concreto protendido estabelecidas na NB-116, s aplicaes correntes do processo FREYSSINET
se distribuem nos casos de protenso completa e protenso limitada.
Na protenso completa esto includos os tirantes, reservatrios, tubos sob presso, obras martimas em geral, peas imersas ou
em contato com meio agressivo, as pontes ferrovirias. Em tdas
estas obras a tenso mnima admissvel no concreto, nos bordos da
seco, deve ser superior a zero, isto , haver sempre uma compresso residual permanente, para qualquer hiptese de carregamento.
Nos casos de protenso limitada de pontes rodovirias, preferimos limitar a tenso na borda tracionada a 1,50 "T adotando o
limite de 2uT permitido pela NB-116 para as obras em que o risco
de fissurao no importante, como nos edifcios, em geral. Neste
ltimo caso, o clculo dever satisfazer as normas do concreto armado para a flexo composta, uma vez que podendo a pea estar
fissurada, no so mais aplicveis as expresses simples do clculo
de tenses da Resistncia dos Materiais para sees homogneas.
A influncia de deformao imediata do concreto na fra de
protenso, pode ser analisada da seguinte maneira no sistema
FREYSSINET :
D..z, = . z .!!... dl
}o E
BSTR.UTUR.A - N' 52
u = Na
S
Na ea
W'
Mp
W'
(1)
393
f-
-------=r--------+_____ .. 1-
I-- r-----..
-------
--~----
-I
t
Fig. 1
U(J' a
E'a
. Ea =
Eac
E
Ug
Uma vez solicitado todo o pso prprio, o momento de protenso passar a no ser mais neutralizado e o encurtamento da
pe.a ser tambm funo do mesmo, e tem por expresso geral ( 1 )
acima. Entretanto, como na pea em servio, no se considera a
variao da fra de protenso, pelo alongamento sofrido pelo cabo
devido as deformaes provocadas pelas sobrecargas, podemos ainda,
394
ESTRUTURA -
N' 52
~
S, E,
'Y/a l
s, ,
?~
.... ScEc
cabo (n - 1) ............. .
S, E,
l ""n-I
E, "--r
Ucg
n (n - 1)
Ucg
E,
~1a
sendo A1a
_:L_ n (n
I)
A1, vem:
E
(n - 1) u,0
E,
Aua =_a
ESTRUTURA - N 52
395
na prtica (n - 1) u,0
~ 50 kg/cm 2
50
11 O'a = 6 X -
~: = 6
150 kg/cm 2
resulta:
= 'Pa
7
4
+3t
+6t
1- /J-T
'Pa = 8 3 _ 2 JJ-,
396
idade t
(dias)
poo
3
7
14
28
90
>360
3,2
2,8
2,4
2,0
1,5
1,0
ESTRUTURA - N' 52
E,
E!
(Ezro - E,)
Ero
(1 - e-f(t))
(1 - e-/(t)j
- - - - - - - - - <,t+Et
------1------el
------t-------1
'-------'------Fig. 3
t: -
Ez
E,z
= <P
t (dias)
r
30
90
360
720
900
1080
ESTR.UTUR.A
N' 52
0,40
0,60
0,80
0,90
0,95
1,00
397
(t),
(t em meses)
Se quisermos ser mais rigorosos, deveremos desdobrar a expresso anterior em duas fazes:
uma anterior a injeo, que em geral no se faz imediatamente
aps a protenso. Neste caso o encurtamento do ao numa seco
independente do concreto e ento o que interessa o encurtamento total do concreto tJ.l, = tJ.l a o !Jlle nos permite calcular a
perda de tenso:
AI~
= ~la . E~a
va
Ll.
la
'"'
CTa
E. (<pro
=E
c
- 'Pt
.--
) cr,
Entretanto, o fenmeno ainda mais complexo do que expusemos acima, calculando a perda de tenso na armadura em funo da tenso final no concreto, na pea descarregada.
O clculo rigoroso deve ser feito levando em conta que a medida que se processa a deformao lenta, passa-se simultneamente
uma perda de tenso no ao e portanto no concreto. :Jl;ste sofre ento
deformao lenta sob descarregamento contnuo, at um equilbrio
entre a tenso final do ao e concreto.
398
ESTRUTURA
N' 52
11ao
soo+---+1
Fig. 4
Para t = 0: temos:
no concreto devido a pro tenso mais pso prprio e cargas permanentes: u' cao - u'v
no ao: Uao
q'eaC
E,
(J
p
'fJI
7]1) Ucao:
(1 -
E,
7]1)
'
f1 cao
2 E,
ESTRUTURA - N 52
399
seja o total:
Ecl
1 - '1)1
O"rcaO - O"rp
'(JI -
Ec
1
2
u'caO
Ec
q'coO
no ao temos:
como
fa1
Ec2
'Pl-
E.
r
Ucao-Uc
1 - 7]1
resulta:
(1 - 7]1) O"rcaO
(1 - 7/J) Ur cao
E
m
E.
<P1
(urcao -
ur.)
E.
E.
fazendo
m (cp, - <PI)
=
O"ai
+m
rT cal
(urcal -
Urc)
1 + <P2- 'PI)
2
7]
~ (1 - 7JI)
cada inhiptese
todos os
t = o, e
Ento temos:
Como exemplo, para trmos uma ordem de grandeza desta perda, substituindo os trmos da frmula por valres correntes de projetos:
1 -
7] = _ _::.r.::....:..:..:::..=..::.:_-;.=--::--:-=
10.500
+ 6,5 X 240 ( 1 + ~ )
0,115
12%
ESTR.UTUR.A -
N 52
= 20
X 10-
= (1 -
J.l.r)
/oo
+ t) t
+4t +1
(1 ,5
Er
r
~!'!
I
'.'
150 kg/cm'
1200 "
420
"
600
"
Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2370 kg/cm'
401
FREYSSINET
donde
(I)
tambm temoR:
(2)
Fig;. 5
1 - e-la.
expresso (2):
efa.
= ja -
= 1 + ja
(ja)'
2!
TA
(ja)'
2!
(ja)"
(ia)"
3!
3!
(3)
(4)
= TB ela. = TB (1 + ja + ... )
e (2) TA = TB (1
+ ja.)
(5)
donde
TA - TB
= AT = TB . ia.
(6)
= 0,3 a
ESTRUTURA - N 52
sendo a =
1tl{J
180
, para cp em grus:
1-
ela
052
- cp = 0,52% de cp
100
TB - Te= AT
0
' l
= 100
1
t:.T=TA -TB=!oo X30TA=0,1561A
"T
04
10
= TB - T cX
TB = 0,034 TA
' 100
O"aA
= ,S
+ I 500 =
1,I8
O"ac
+ I 500
= 1,18 X 8 500
+ 1.'500 =
FREYSSINET,
11 500 kgjcm 2
ESTR.UTUR.A
N 52
::=; O, 75 O"at
::=; 0,90 O"ac
OU
403
140 kg/mm' e
u.1
120 kg/mm'
temos ento:
Ua ::;;
10 500 kgfcm 2
Ua::;;
10 800 kgfcm'
ou
10 500
+ 1 050 =
uaA
11550 kg/cm 2
calculado acima.
M"
~----~(C
"iA"
1-
curv;.
relo
Fig. 6
u.Ua
404
= ITaA-
ITaA
f )
= ITaA I ( 1- e-a
=
0,52 1{)1
100
ITaA
ESTRUTURA - N 52
Temos ainda, que considerar que ao se ancorar um cabo FREYSh uma perda por acomodao dos fios na ancoragem
FREYSSINET de crca de 2 a 3 mm, em cada uma delas ( it 2,5
NB-116).
SINET,
Fig. 7
l.. =
<TaA -
<Ta l
2 S. E.
<TaA -
"
para
<TaA la
--
10'
2S.E.
la
l
= 3 mm e
= 16m
Ao_'-'-,
4::...:.X_:__:cl:.::o-_'_u::.:::A,_z"'.'-'
=-
ula
<Ta
<TaA
<Ta
= 740 kgfcm 2
<Tax
+ (<TaA
l.
A fissurao nas peas com protenso limitada deve ser contida dentro de limites. Com ste objetivo, a NB-116 manda verificar:
S.~
/)4
ESTRUTURA - N 52
<Tf
(0,4
+ 4,5 J.L.)
-f05
sendo:
= Pt
+ p,
O"ct
Fig. 8
iJ.t
= 1rdn =
~
!lt
4T
UJ d
du1 =
4 O",t
d (0,4
4 S,
UJ
Uct
a
UJ
(0,4
+ 4,5 f.l,)
+ 4,5 f.l,)
ESTRUTURA - N 52
M, = MP + 1,2 M,
Mr = 1,65 MP+ 2,0 M, = 1,65 (Mp
+ 1,2 M,)
= 1,65 M,
De fato, nas peas de concreto protendido temos sem sobrecarga o diagrama de tenso :
isto , compresso mxima na fibra pr-comprimida. Ao ser carregada com as sobrecargas, aqule diagrama se altera para:
o;; (compresiiio>
Fig. !J
ou seja, se u,
~; = 100 kgfcm 2
M,
Wt .
e a compresso residual:
!:J.uc'
20 kgfcm 2
fTT = - V fTR
ESTRUTURA - N.52
407
para
un = 240 kg/cm
UT
= 20 kg/cm 1
UT
= 40 kg/cm,
temos.
M,+M,- M. = M
M
Uct
M,
= - W' = - W' -
ou seja:
ento:
M'1 = ( -40- 120) W'
M,
M',
M,
160
140
= 114
K,
1,20
K', =
~
M, + M,
1,14 M1
M,
M, + M,
M,+M.
1,20 + 0,13 = 1,33
0,14 M, + M, ~
M, + M.
sendo
K, =
M,
= 1,65
M,+ 1,2M.
ESTRUTURA - N' 52
Fig. 10
pelo item 4. 5.1 IJ; = .eP o que resulta de se admitir uma distribuio
a 45 das tenses oriundas da ancoragem.
O afastamento a + c depende do tipo de ancoragem FREYSSINET,
sendo:
cabos 12 f25 5 : a + c = 13 cm
cabos 12 f25 7 : a + c = 16 cm
cabos 12 f25 1/2" : a + c = 25 cm
Havendo mltiplas ancoragens, resulta uma interferncia dos
feixes de implantao das ancoragens e portanto uma menor distncia da seco transversal S da extremidade da viga onde j podemos contar com a distribuio linear contnua das tenses uca de
protenso.
Esta zona de perturbao deve ter armadura suplementar para
absorver as tenses locais transversais e eventualmente o cisalhamento nesta regio.
ESTR.UTUR.A - N 52
409
H casos que se est limitado por espessuras pequenas de concreto na' regio das ancoragens. Emprega-e ento placas de ao para
a distribuio dos esforos dos cones FREYSSINET.
ClCUlOS , fSJRUJURAIS
,
ESCRITORIO TECNICO
Aderson Moreira da Rocha
110
ESTRUTURA - lY' S2
.A)
1.
Debateitores
EngP F1!ir71.111ndo L. Lobo B.
Carrne-iro
,.
ESTRUTURA- N52
Acha razovel adotar-se o coeficiente de majorao 1,2 apenas para as pntes ferrovirias e no caso de guas
agressivas; nos demais casos de protenso completa, pensa que sse coeficiente no deve ser considerado. Julga
mesmo que limitando-se a tenso de
trao resistncia trao simples
do concreto, isto , metade do que
permitido pela norma, ser desnecessria a armadura suplementar ou frouxa. No h possibilidade de fissurao,
411
nesse caso, e a ruptura se d por esmagamento do concreto, e no pela armadura. Quanto ao clculo da deformao lenta em funo do tempo, est de
acrdo com a sugesto do eng" Lobo
Carneiro, relativa utilizao da frmula da retrao, para sse fim.
de opinio que o coeficiente de
perda por metro linear a que se refere
a norma, tambm deve ser considerado
nos trechos curvos, e no apenas nos
trechos retos, como est escrito. H
ondulao dos cabos tambm nos trechos curvos, e necessrio ento somar
os dois efeitos. Alis, com os dados da
norma, e sem considerar os dois efeitos
nos trechos curvos, poderamos ter em
certos casos uma perda em curva menor que a perda correspondente de um
cabo reto com o mesmo comprimento,
o que contraditrio.
4.
Respostas do oonf!Jrencista
CALCULOS
A fadiga das ancoragns com efeitos dinmicos repetidos e eventual deslisamento dos cabos s seria possvel
com m execuo. O momento crtico
o da ancoragem do cabo; depois de feita a injeo no h mais possibilidade
de desli~amento dos fios. A ancoragem
projetada para resistir pelo menos
carga de ruptura da armadura de protenso.
ESTRUTURAIS
ESCRITRIO
T~CNTCO
s. 1310
Te!.: 225710
CAROS LEITORES
A maneira mais rpida e econormca de receber ESTRUTURA tomar uma assinatura diretamente com a gerncia
desta revista.
ESTRUTURA - N' 52
413
1 -
N' 52
Problemas do cabo.
a) ordenao dos fios.
4)
Protocolo de Protenso
Para cada obra se determina previamente a relao entre os alongamentos do cabo e os esforos nos macacos.
O efeito do atrito pode ser interpretado como se o cabo tivesse um comprimento fictcio menor que o real.
F
f)es/ocamenfos A
416
ESTRUTURA - N 52
!:
I
,,
N 52
11.000 kg/cm'
0,8 X 14.000 =
= 11.200 kg/cm'
Tenses t/m2
I
Seco
so
"
l
S12
S14
S16
S18
S20
9.800 kg/cm2
I
Seco
so
S2
S4
S6
S8
SlO
Mximo
I " I
<Ji
+276
+456
+491
+430
+517
+468
+612
+ 65
- 38
+ 83
-129
-. 41
<Ji
+ 78
+ 48
+ 26
+ 19
+236
+114
+ 834
+ 986
+1006
+1006
+ 503
+ 611
577
231
291
425
602
+ 784
+648
+ 352
9
+
0,6 X 14.000 =
= 8.400 kg/cm 2
c) No quadro abaixo esto representadas as tenses no concreto para a
ponte em servio no estado final.
Mnimo
I " I
+
+
+
+
+
<li
perdas provenientes do
atrito.
Ocorridas tdas as perdas,
teremos ento uma fra
de protenso igual a 536 t
e uma tenso mdia no
cabo de
u,
Seco
<li
+ 219
+ 788
+ 1133
+ 1241
+ 338
- 107
+ 578
+ 298
+108
+ 46
+ 488
+ 707
S2
S4
S6
S8
SlO
Tenses t/m2
Mximo
Seco
S12
S14
S16
S18
S20
I "
+527
+471
+497
+433
+109
Mnimo
I
<Ji
-200
- 84
-159
- 39
+601
I "
+258
+.64
+ 30
- 35
-107
<Ji
+ 404
+ 827
+ 891
+1016
+1033
ESTRUTURA
N 52
6 -
iaje e transversinas de concreto armado. Como exemplo, apresentamos detalhes de projeto da ponte sbre o rio
Barra Sca, BR-5 ES, cm incio de
construo.
d) Os blocos de ancoragem especialmente testados em provas de carga nos
permitem construir vigas isoladas protendidas. Dois projetos de vulto encontram-se em execuo:
d 1) Ponte sbre o rio Paraguassu,
BR-5 BA.
Nove vos de 35 m mais encontros.
Cada vo tem cinco vigas das
quais duas sero moldadas no
local, servindo de escoramento para as outras trs.
d 2) Ponte sbre o rio Piratini,
BR-2 RS. Nesta obra, com
comprimento total de 540 m,
420
ESTRUTURA - N 52
A) DEBATEDORES
1. Eng. A. COfflos de Vasooncellos
N 52
opinio de que o que se deve fazer revestir os cabos imediatamente aps a protenso. Quanto mais
cedo forem revestidos os cabos,
tanto mais o concreto dsse revestimento se beneficiar da deformao lenta da viga, que nle provocar tenses de compresso.
Srs. Engenheiros!
A revista ESTRUTU RA
precisa de vossa
ESTRUTURA - N 52
22-5710
423
O ENSINO
FUNDAMENTAL(~
CESAR DACORSO NETO
1.
A fixao do tipo de ensino fundamental adequado formno do engenheiro exige, de incio, a anlise do papel que vem le
desempenhando no quadro geral das atividades humanas. No pode
mais o tcnico se restringir ao utilitarismo rla virla profissional.
Se tantos so os feitos rlo engenheiro que atestam a epopia do homem no desenvolvimento da civilizao, se tantas so as suas res.
ponsabilidades no progresso humano, por isso mesmo no pode le
prescindir de ampla cultura geral que lhe possibilite perfeita viso
de conjunto da vida. Em tdas as suas iniciativas no s a preocupao da perfeio tcnica que o deve orientar e solicitar, mas
tambm, e sobretudo, a cogita~o do alcance, rlos efeitos e do aproveitamento das realizaes, da incorporao dos empreendimentos
ao plano geral das realidades concretas.
Em trmos de intuio e cultura, de lgica e raciocnio claro
se compreende a estrutura mental do engenheiro. Hoje as aplicaes da profisso no tm campo limitado e tanto incidem na tarefa especializada como recaem em responsabilidades de legtima
liderana, em funes de verdadeiro comando. E a qualquer dessas
atividades deve o engenheiro dar eficaz contribuio atravs do seu
sentido de conjunto e conhecimento particularizado do problema
tcnico submetido sua apreciao. Cabe, ainda, a atitude crtica
para com o prprio trabalho e para com os prprios ideais, atitude
que s desponta nas mentes esclarecidas por slida e ventilada
cultura geral.
Por outro lado, o atual ritmo do progresso torna fcilmentc
superado tudo que se aprende com relao s especializaes. E,
por isso mesmo, se impe uma formao bsica capaz de suportar
os incessantes surtos cientficos, propiciadora de equipamento te* Exposio feita por ocasio do seminrio "Reforma Universitria e o
Ensino de Engenharia" patrocinado pelo Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.
124
ESTRUTURA - N 52
rico essencial para resistir ao tempo e dotada de maleabilidade suficiente para o acesso s particularidades tcnicas mediante rpida
integrao nos conhecimentos abstratos por ventura necessrios_
:! .
III) Ensino fundamental geral a ser ~eguiM de especialidades - o ensino que, na parte fundamental, compreende os elementos comuns de tda a engenharia e seguido de cursos profissionais especializados. Embora orientado para a especializao, no
descura, porm a cultura geral. o ensino que corresponde s condies atuais do desenvolvimento humano e se ajusta situao do
engenheiro no panorama social.
ESTRUTURA - N 52
425
3.
Deficincvs e
lirmi~aes
atuais
ESTRUTURA - N' 52
4.
5.
Matrias a
~erem
oonsidenadas
N 52
427
Atendendo aos aspectos aludidos quanto posio e ao desempenho do engenheiro na rea das atividades hmanas contemporneas, cabe perfeitamente uma cadeira cm que se vise humanizao do ensino superior mediante judiciosas e srias reflexes sbre
o incontestvel desiquilbrio entre os arrojados avanos da tcnica
e os lentos progressos do esprito. Procurar-se-ia, assim, preparar
os futuros tcnicos e cientistas de modo que IW ra da automao,
para que marcha a humanidade, no faltem tambm os benficos
e generosos surtos espirituais.
Sem a preocupao de eBpecializao alguma, mas apenas cedendo finalidade primordialmente formativa do Ensino Fundamental, as matrias mencionadas seriam ministradas indistintamente
a todos os candidatos a particularidades profissionais.
(j .
A Jlfatemt ion
ESTRUTURA -
N 52
429
veito para a finalidade em vista, bem como que os mesmos fillB podem ser atingidos por intermdio do Desenho Tcnico com maior
adequao.
Noes de Nomografia seriam anexadas cadeira de Geometria Analtica como simples aplicao dos fatos nela estudados.
Naturalmente no se poder fugir instituio de uma cadeira
de Complementos de Matemtica, localizada de preferncia aps o
Curso Bsico, para atender a determinado grupo de cursos profissionais, na qual seriam examinados assuntos que transcedem do
currculo comum a todos os ramos da Engenharia.
O carter subsidirio da Matemtica para as demais cadeiras
do prprio Curso Bsico impe a subordinao didtica dessas disciplinas aos programas de Anlise Matemtica e Geometria Analtica.
7.
Os programas
8.
O regime diiitico
ESTRUTURA -
N 52
rneia pelo prprio professor, ter as caractersticas de um programa analtieo a ser complementado em aula com os apropriados
desenvolvimentos dos temas nele contidos e as convenientes elucidaes dos exemplos nele apontados.
O ensino prtico poder constar de debates, argmoes, trabalhos escolares e prticas de laboratrio sob a orientao de profes~res assistentes. Recomenda-se a instituio de um laboratrio de
Matemtica para o processamento de cursos de carter tcnico-prtico, ligados s cadeiras de Anlise e Geometria, como clculo numrico, clculo grfico, nomografia, cleulo mecnico, etc. e outros
cursos de carter excepcional tendo sempre em vista as aplicaes .
.~c\o laboratrio de Matemtica seria anexado um museu onde seriam
recolhidos trabalhos e modelos executados pelos alunos com os reeursos e instrumentos do laboratrio. Ressalta-se esta recomendao porque a instalao de laboratrios e museus de Matemtiea
vem eonstituindo novidade em nosso meio universitrio.
E, consignando a importncia de uma biblioteca especializa<la
para cada Departamento do Ensino Fundamental, aconselhvel se
torna, ainda, como moderno recurso de auxlio s tarefas docentes,
uma filmoteca tambm de natureza especializada. Indiscutvel a
ajuda que as projees fixas e as pelculas movimentadas podem
dar s aulas de prelees.
9.
O corpo docente
N' 52
<f31
Concluses firwis
Resumindo:
I) Preconiza-se um Ensino Fundamental geral a ser seguido
das especialidades, abrangendo os elementos comuns bsicos de qualquer ramo da Engenharia.
li) Recomendam-se mtodos de ensino que propiciem cultura
terica ampla, mediante novos processos de demonstraes e visualizao dos fatos.
ESTRUTURA -
N' 52
VII) Acredita-se que a regncia dessas cadeiras deva ser entregue a professres especializados, sem a preocupao da exigncia do diploma de engenheiro, recrutado mediante rigorosos processos de seleo, os quais, em regime de dedicao exclusiva e por
prazo contratual, serviro aos Institutos ou Departamentos, instituies essas que orientaro e supervisionaro todo o enino.
VIII) Pensa-se ser da maior importncia a absoluta autonomia didtica de tdas as universidades para que cada uma possa organizar, mesmo para o Curso Bsico, o seu prprio currculo de
acrdo com as peculiaridades locais ou as solicitaes da poca, e
ministre o Ensino Fundamental orienta<ilo para o futuro exerccio
da profisso sem prejuzo da formao geral em que deve assentar
todo o sistema de ensino.
ERRATA DAS TABELAS DE ALTURA MNIMA DE SECES RETANGULARES SIMPLESMENTE ARMADAS, NA FLEXO SIMPLES PELO
MTODO DE RUPTURA
Chamamos ateno para os seguintes enganos tipogrficos que escaparam a
nossa reviso por ocwio da publicat;odo n.0 47 de ESTRUTURA e j devidamente corrigidos na publicao feita no S. a edio do 1.0 vol. de "Curso Prtico
de Concreto Armado" do prof. Aderson Moreira da Rocha saido em julho
deste ano.
TABELA I
CA
CA
..
<ic = 80 kg/cm2
fie = 80
T40
T50
r= 0,207
r= 0,212
k
k
= 4,28
= 4,50
TABELA II
UR
CA
CA
CA
CA
37
50
T40
T50
200
r = 0.111
220
0,106
230
0,102
0,106
0,122
0,125
ESTR.UTUR.A
N' 52
133
2. CONDIES GERAIS
2.1 As barras de ao torcidas a
frio para concreto armado (classe
CA-T58) devem preliminarmente satisfazer s seguintes condies gerais:
134
N' 52
to das barras pela rea das sees nominais respectivas e pelo pso especfico 7,85 kg/dm3
3. AMOSTRA
3.1 Cabe ao comprador, em cada
fornecimento de barras da mesma seo nominal :
a) Verificar o pso do material
fornecido.
b) Verificar se as condies dos
itens 2.1 e 2. 3 so preenchidas e rejeitar as barras que no as preencham.
c) Repartir as barras rejeitadas no
menor nmero inteiro possvel de lotes aproximadamente do mesmo pso;
cada lote deve pesar de 2. 000 a 4. 000
fornecimento de menos de 2 000 kg
normalmente no so submetidas a ensaios de recebimento).
d) Separar, a a.caso, de cada lote
uma barra.
e) Providenciar a extrao, da extremidade marcada da barra, de um
segmento com 2m de comprimento, o
qual ser considerado como amostra
representativa do lote.
f) Efetuar, logo aps, a remessa
dessa amostra, devidamente autenticada e com a indicao do lote a que
pertence, a um laboratrio convenientemente aparelhado para execuo de
ensaios de recebimento.
4. ENSAIOS
4.1 Cabe ao laboratrio, recebida a
amostra representativa do lote e verificada a sua autenticidade:
ESTRUTURA - N 52
a) Submet-la aos ensaios de trao e de dobramento, obedecendo respectivamente aos mtodos MB-4 e
MB-5.
b) Enviar ao comprador o certificado dos resultados dsses ensaios.
5. CONDIES IMPOSTAS
5 .1 No ensaio de trao a amostra
deve apresentar liimte de escoamento
convencional (limite de 0,2%), limite
de resistncias e alongamento igual ou
superiores aos mnimos fixados no
Anexo.
5.1.1 No ensaio de dobramento,
com o cutelo, pino ou calo indicado
no Anexo, a amostra deve suportar o
dobramento de 180 sem ruptura ou
fissurao.
6. ACEITAO OU REJEIO
DO LOTE
6.1 Ao comprador cabe cotejar,
para cada lote do fornecimento, os
resultados colhidos na inspeo e nos
ensaios de recebimento, com as exigncias desta Especificao.
6 .1.1 Caso todos os resultados dos
ensaios referentes amostra sejam satisfatrios, o lote ser aceito.
6 .1. 2 Caso um ou mais dsses re
sultados no satisfaam as referidas
exigncias, a barra da qual foi reti
rada a amostra separada e so retiradas, de duas outras barras do mesmo lote, novas amostras, uma de cada
barra, as quais sero submetidas aos
ensaios a que se refere o item 6.
6 .1. 3 Caso todos os resultados dos
ensaios referentes s novas amostras
sejam satisfatrios, o lote ser aceito.
435
ue'
= 4.200 kg/cm 2
436
= 3.500k/cm 2
c) Aderncia (item 31 e 98 da
NB-1) : tenso admissvel
R
-O"16< 12kg/cm2
N' 52
Ensaio de trao
Designaa da
cate11oria
CA-T58
Distintivo
Cr azul
Superjicie
externa
Awnga-
Ensaio de dobramento
menta em
Limite de Limite de
resisttncia escoamento
minimo
%
kg/mm 2
kg/mm2
1,1
58
Ue
u,avs
n~ametro
rninimo
cutelo ou
do pirw,
cautela ou
calo
Anguw de
dobramenlo
8,0
6e
180
sali-ncias
descontnuas (cristas)
ESTRUTURA - N 52
437
N' 52
Joo Goulatrt
H&rmes Lima
Joo jJtangabeira
Pedro Paul.o de Arajo Suzano
Amaury Kruel
Miguel Calmon
Hlio de Almeida
Renato Co~ta Lima
Darei Ribeimo
Joo Pinheiro Netto
Reynaldo de Ca:rv.alho Filho
El~eu PagUoli
Octvio Aug~to D~ Cwrneiro
Ce~o Gabriel de Rezende PMso;;
439
440
1 -
Deve ser empregada exclusivamente a vrgula para separar a parte inteira da parte decimal dos nmeros.
2 -
3 -
4 -
5 -
N 52
6 -
Quando o valor numenco de uma grandeza parte fracionria, o smbolo da unidade respectiva no deve ser intercalado entre a parte inteira e a parte fracionria do
nmero, mas deve ser levado imediatamente direita desta
parte fracionria.
Esta recomendao no se aplica representao de
de importncias em dinheiro nacional, cujo smbolo, de
acrdo com o Decreto n 4 791, de 5 de outubro de 1942,
deve preceder ao nmero indicativo da importncia".
EXEMPLOS
Corno no se deve escrever:
37,2
1 291,243 47
25 m
80 kg
3 atm
134,289 m
5h lOmin 7s
15' 12' 14"
14' 16' 18,2"
50,350 g
0,25 g
50 cm
8 mm
120 mm 2
96 A ou 96 ampres
12 kg ou 12 quilogramas
40km/ (para exprimir velocida
de)
37.2
1291.25347 ou 129125347
25m. ou 25 mts.
80 kgs
aatm
134,m2iJ9
5" 10' 7"
15' 12m 148
14 o 16' 18",2
50,350
0,25 gr
50 c c ou 50c/c
8 m/m
120 mmq
96 amp. ou 96 amps.
12 quilos
40 kms
PAULO
ESTRUTURA - N' 52
441
NOTICIAS DIVERSAS
CONCURSO PARA DOCENTE LIVRE
Prestou concurso para docente livre da
cadeira "Estabilidade das Construes" da
Escola Nacional de Engenharia, da Universidade do Brasil o nosso Diretor Secretrio
Adolpho Polillo, logrando obter o ttulo, depois de cinco provas em que se saiu brilhan~
temente, fazendo jns tambm ao ttulo de
Doutor em Cincias Fsicas e Matemticas.
A Comisso Examinadora foi constituda
pelos profs. Sydney M. G. dos Santos, Aderson Moreira da Rocha, Felippe dos Santos
Reis, Ivo Wolff e Adhemar Fonseca.
O nosso confrade vem assim juntar mais
ste ttulo aos que possua, entre outros, os de
Doutor em Arquitetura e Docente Livre da
Cadeira "Concreto Armado" da Faculdade
Nacional de Arquitetura da Universidade do
Brasil.
Secret.rio-geral:
en~
tland
6. eng'l Carlos Freire Machado, convi
442
ques de Sousa, Fernando Luiz Lobo B. Carneiro, Aderson Moreira da Rocha e Sydney
M. G. dos Santos. Essa primeira reunio
plenria ser realizada em Lima, Peru, por
ocasio do II Simpsio Pau-americano de
ESTRUTURA -
N 52
ENGENHARIA ESTRUTURAL
DINAMICA
ESTRUTURA - N' 52
443
engenharia slsmica, de maneira geral focalizam esforos laterais, sendo pois relacio-
11ft J"L\IIiro,
Q~,
BPitllfPirll, 2!1 dP j!lnPiro! Spggfio mdinria. Sbado, 30 de janeiro: Sesso de encerramento. Domingo, 31 de janeiro:
Passeios. Segundafeira, 1 de fevereiro:
Visitas vrias.
*
3 CONGRESSO MUNDIAL DE ENGENHARIA ESTRUTURAL DINAMICA
TEMARIO-
1)
3)
4)
AUCKLAND-
5)
2)
----x----
ESTRUTURA -
N 52
ttrm.tnla.
Cara.ttu1at.Jua d
- u.o
dr~nda
n ......
fiN tU&mtft.LO -
u1uanca
rup1ur
nWcodo
d.U.
t,,
alu
luflubi!Cill da
~ m~do ,
REOO:\DAS
Battu rNonda.t fi .ta.-. Totttanl , vtn "'' Ui u hth\.$1da..IJ, t rlllu &nt u~alad.u puAI Iu ...o tw. crul&..J
(&JIK& HO ~ . COI\H't!IO e
oonereto.
IIIA('I\U t4
~ OC: t'Ct lo
UeAJramtnlo
Dt
uem-adO
,l Jnttuenc,a da dll\rlbVI('&o ela arm.adu.ra no tt.
suratnPrl\0
(,
AO.kll(,lu tlut.
r.~~tnlN,
utut(W
oorWlU
lnu reonOouc
lul.:t'HH
arrruulurw
'""""-
\'1
soL os au spcios do l ns
no auditr io do
EngtnhatiM, 110 P.tAeto
ltLutu do
F.n~e~nhari.
tn aUtuto
Mau .
(Tema N,o 11
I Jfl l h 17 SO ht. - sob o' auspcios da E
cola Polltkniea d a Un l vtuidad~ de So
Paulo, no l'rdio Santiago, P rats C~l.
Ulliversidnde
d~
Braalla
('f en N.u 21
RIO DE J ANEIRO
Data
I / li :.S l MSO hs - oh o allllpicios do D.T E
de E sll uturn Ju Clu~ de Enrenharia .
no audurlu du Cl ubt! d Enienharia , a
... v. Rio Brauco
(Tema N. 0 I)
sou
(Twa No 2)
SETA L
SOCIEDADE DE ENGENHARIA E TERRAPLENAGEM
ALBERTO LTDA.
CONSTRUTORA DOS MINISTiiRIOS 6 E 7 DE BR;;\S!LIA E DOS SEGillNTES VIADUTOS PROJETADOS PELO PROFESSOR ADERSON MOREIRA
DA ROCHA E CLASSIFICADOS EM 19 LUGAR EM CONCORRllNCIAS
REALIZADAS NA NOVACAP E C.E.R. DE MATO GROSSO
65 m de vo central em
446
SI 508 a 513
ESTRUTURA -
N' 52
...
I
II
IW
IV
vol.
vol.
vol.
vol.
(br.)
(br.) .................
(br.)
(br.) .................
Cr$
Cr$
Cr$
Cr$
3.000,00
2.500,00
2. 500,00
2.500,00
(enc.) ............... .
(enc.) ............... .
esgotado
Cr$ 2 . 500,00
Cr$ 2 . 500,00
EXERClCIOS DE HIPERESTTICA
AoOLPHO POLILLO
I vol.
(br.) . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cr$
2. 500,00
Os preos desta relao anulam os anteriores e podem ser alterados sem prvio-aviso.
EDITORA CIENTIFICA
Av. Erasmo Braga, 299- 89 andar
Caixa Postal, 3436 - End. Teleg.: SPIKER
Rio-GB
ESTRUTURA - N 52
447
PREOS DE "ESTRUTURA"
Informamos os nossos preos no Brasil e no exterior:
No Brasil,
Cr$
Cr$
Cr$
N" avulso
N atrasao
Assinatuar ( 1O nmeros)
1 . 000,00
1. 200,00
9. 000,00
Volumes encadernados:
r~
2"
3(}
4(\
s
6"
7"
8"
9'
109
11"
(ex.
(ex.
- (ex.
- (ex.
- (ex.
(ex.
(ex.
(ex.
- (ex.
- (ex.
-- (ex.
1 a
4 a
9 a
13 a
18 a
23 a
28 a
33 a
38 a
42 a
46 a
8)
12)
17)
22)
27)
32)
37)
41)
45)
48)
................. Cr$
. . . . . . . . . . . . . . . . Cr$
. . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$
................. Cr$
................. Cr$
................. Cr$
..............
Cr$
................. Cr$
.... ' ............ Cr$
"
5.200,00
6. 500,00
6. 500,00
6. 500,00
6. 500,00
6. 500,00
5.200,00
5.200,00
4.000,00
No exterior,
NQ avulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... .. . . . . . .
Assinatura (10 nmeros) . . . . . . . . . . . . . . . .
US$
US$
1,00
8,00
lQ ................................ US$
29 , 4 ao 8" ................. cada um US$
39 , 99 . . . . cada um US$
3,50
5,50
4,50
Volumes encadernados:
ANNCIOS
1 pgina . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. .
1/2 pgina .. . .. . .. .. .. . .. . .. .. .. .. .. .. ..
Capa interna ou pgina com local determinado.
Capa externa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
448
Cr$
Cr$
Cr$
Cr$
35.000,00
20.000,00
38.000,00
40 . 000,00
ESTRUTURA -
N 52
~~
S. T. U.P.
22-1330
22-9403
VANTAGENS QUIMJCAS:
e
e
e
e
e
e
CARACTERISTICAS MECANJCAS:
VANTAGENS DE UTILIZAAO:
e
e
e
e
Alongamento mnimo 8%
e
e
e
e
COMPORTAMENTO TECNICO:
e
e
VANTAGENS DE CALCULO:
TORSTAUL
Emen~as
simplr-s
O nervaTOR 60 perrnitt" t'XN~Uiar fcilmentf! vigas em
duplo T porque no nt'ccssita de ganchos
Maior facilidade para lanamento e compactao do
concreto
As barras no se deformam com a passagem dos
operrios
VANTAGENS ECONMICAS:
e
e
e
e
VANTAGENS DE SEGURANA:
e
e
e
e
mos especificados.