Normam 03/DPC

M
MA
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VA
AS
SN
N
U
UT
TIIC
CA
AS
S
NORMAM-03/DPC
-2
20
00
03
3-
NORMAS DA AUTORIDADE MARTIMA PARA AMADORES, EMBARCAES DE

ESPORTE E/OU RECREIO E PARA CADASTRAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS
MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS
FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAES
NMERO
EXPEDIENTE QUE A
DA
DETERMINOU E
MODIFICAO
RESPECTIVA DATA
Mod 1
Portaria n 41/DPC, de 26
de maio de 2004
Mod 2
Mod 3
Mod 4
Mod 5
Mod 6
Mod 7
Mod 8
Mod 9
Mod 10
Mod 11
Mod 12
Mod 13
Mod 14
PGINAS
AFETADAS
1-4,1-14 e 5-4
ndice Anexo 2-H,

1-5, 1-6, 2-2, 2-3,
2-7, 2-9, 3-6, 3-11
a 3-14, 4-6, 4-7, 4de setembro de 2004
14, 4-16, 4-18, 420, 5-3, 6-3, 7-2, 73 e7-5
ndice Anexo 5-D,
1-9, 1-11 a 1-13, 3Portaria n 37/DPC, de 27 12, 4-2 a 4-4, 4-9,
de abril de 2005
4-14, 4-17, 4-18, 52, 5-5, 4-B-3, 4-B-4
e 7-5
1-14 e ndice
de agosto de 2005
Anexo 1-B
4-9 e 4-18
de fevereiro de 2006
Anexo 5-A
de agosto de 2006
Portaria n 115/DPC, de
2-8
30 de novembro de 2006
Anexo 2-A
22 de dezembro de 2006
Portaria n 17/DPC, de 28 1-1, 1-2, 1-9, 1-12,
1-13 e 5-4
1-6 e 4-6
de julho de 2007
Portaria n 50/DPC, de 30 5-1, 5-2 e Anexo 1de abril de 2008
B
2-1 e 2-3
15 de setembro de 2009
IV; IX; -1-2-; -2-1-; 2-2-; -2-3-; -2-4-; Portaria n 115/DPC, de
2-5-; -2-6-; -2-7-; 20 de junho de 2011
2-8-; -2-9-; -2-10-; 2-11-; -3-5-; -3-6-; 3-10-; e -2-D-1Portaria n 244/DPC, de 6 ndice; 2-A-2; 2-Ede dezembro de 2011
3;3-B-1; e 3-B-2
- II -
DATA DA
RUBRICA
ALTERAO
26/05/2004
15/09/2004
27/04/2005
18/08/2005
01/02/2006
03/08/2006
30/11/2006
22/12/2006
28/02/2007
11/07/2007
30/04/2008
15/09/2009
20/06/2011
09/12/2011
NMERO
DA
MODIFICAO
Mod 15
Mod 16
Mod 17
Mod 18
Mod 19
Mod 20
Mod 21
Mod 22
EXPEDIENTE QUE A
DETERMINOU E
RESPECTIVA DATA
PGINAS
AFETADAS
ndice, 1-7, 4-6, 416, 4-17, 4-18, 419, 5-1, 5-2, 5-3, 5Portaria n 263/DPC, de
4, 5-5, 5-6, 6-1, 630 de dezembro de 2011
2, e Anexos: 5-A,
5-E, 5-F, 6-A, 6-B e
6-C.
VII; VIII; 1-8; 1-12;
4-1; 4-14; 4-15; 5Portaria n 100/DPC, de 4
1; 5-2; 5-3; 5-4; 5de junho de 2012
5; 5-6; 5-7; 6-1; 62; 5-E-1; 5-F-1
Portaria n 162/DPC, de 5-3; 5-4; 5-7; 5-E-1;
14 de agosto de 2012
e 5-F-1
ndice, 1-12, 5-2, 5Portaria n 201/DPC, de 5
3, 5-4, 5-6, An 5-F
de outubro de 2012
e An 5-G
An 5-A
An 5-A
An 1-C
19 de outubro de 2015
16 de agosto de 2016
Cap.1; Cap.2; Cap.3;

Cap.4; Cap.5; Cap.6; e
Cap.7
Anexos alterados:
2-A; 2-B; 2-C; 2-E; 3-A; 3B; 3-C; 3-D; 4-C; 5-A; 5-B;
5-D; 5-E; 5-F; 6-B; e 6-C.
Anexos inclusos:
1-D; 2-H; 2-I; 2-J; 5-H; 5-I;
6-D; e Ap.I do An5-A.
- III -
DATA DA
RUBRICA
ALTERAO
09/01/2012
05/06/2012
16/08/2012
08/10/2012
27/02/2013
27/02/2014
23/10/2015
17/08/2016
NDICE
Pginas
Folha de Rosto ........................................................................................................
I
Registro de Modificaes ........................................................................................
II
ndice .......................................................................................................................
IV
CAPTULO 1
0101 0102 0103 0104 0105 -
0106 0107 0108 0109 0110 0111 0112 0113 0114 0115 0116 0117 0118 CAPTULO 2 0201 SEO I0202 0203 0204 0205 0206 0207 0208 0209 0210 0211 -
CONSIDERAES GERAIS - DEFINIES

CONSIDERAES INICIAIS .............................................................
PROPSITO ......................................................................................
COMPETNCIA .................................................................................
CONSELHO DE ASSESSORAMENTO .............................................
CANAIS DE COMUNICAO COM O REPRESENTANTE DA
AUTORIDADE MARTIMA PARA A SEGURANA DO TRFEGO
AQUAVIRIO (DPC) ..........................................................................
DEFINIES .....................................................................................
REAS SELETIVAS PARA A NAVEGAO .....................................
REAS DE SEGURANA .................................................................
SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA ................................................
ASSISTNCIA E SALVAMENTO DE EMBARCAO ......................
REGATAS, COMPETIES, EXIBIES E COMEMORAES
PBLICAS .........................................................................................
ATIVIDADES COM EQUIPAMENTOS DE ENTRETENIMENTO
AQUTICO ........................................................................................
OPERAO DE MERGULHO AMADOR ..........................................
ALUGUEL DE EMBARCAES (CHARTER) ...................................
EMBARCAES ESTRANGEIRAS DE ESPORTE E/OU
RECREIO ...........................................................................................
INDENIZAES POR SERVIOS PRESTADOS .............................
DISPOSIES TRANSITRIAS .......................................................
ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTA NORMA...............................
1-1
1-1
1-1
1-1
1-2
1-2
1-6
1-7
1-8
1-8
1-8
1-9
1-13
1-13
1-14
1-15
1-15
1-15
INSCRIO,
REGISTRO,
MARCAES
E
NOMES
DE
EMBARCAES
PROPSITO ...................................................................................... 2-1
INSCRIO E REGISTRO DA EMBARCAO
OBRIGATORIEDADE DE INSCRIO E/OU REGISTRO ................
LOCAL DE INSCRIO ....................................................................
PRAZO DE INSCRIO ....................................................................
PROCEDIMENTOS PARA INSCRIO E REGISTRO .....................
SEGURO OBRIGATRIO DE EMBARCAES (DPEM) .................
RENOVAO, SEGUNDA VIA DO TIE, TIEM OU DA PRPM ...........
PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAO .............................
CONDIO PARA A PROPRIEDADE E INSCRIO E/OU
REGISTRO DE EMBARCAO DE ESPORTE E/OU RECREIO .....
CANCELAMENTO DE INSCRIO E/OU REGISTRO .....................
TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE E/OU DE JURISDIO......
- IV -
2-1
2-1
2-1
2-2
2-6
2-6
2-7
2-9
2-9
2-11
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0212 -
0213 0214 0215 -
ALTERAO DE CARACTERSTICAS DA EMBARCAO,

ALTERAO DA RAZO SOCIAL OU MUDANA DE
ENDEREO DO PROPRIETRIO ....................................................
REGISTRO E CANCELAMENTO DE NUS E AVERBAES ........
FORNECIMENTO DE INFORMAES OU CERTIDO SOBRE
EMBARCAES ...............................................................................
CLASSIFICAO DAS EMBARCAES .........................................
2-12
2-13
2-13
2-15
SEO II 0216 0217 -
MARCAES E APROVAES DE NOMES

MARCAES E INSCRIES NO CASCO ..................................... 2-16
NOMES DE EMBARCAES ........................................................... 2-17
CAPTULO 3 0301 -
DA CONSTRUO E CERTIFICAO DA EMBARCAO

APLICAO....................................................................................... 3-1
SEO I 0302 0303 0304 0305 0306 0307 0308 0309 SEO II 0310 0311 0312 SEO III 0313 0314 0315 0316 -
SEO IV 0317 0318 0319 -
GENERALIDADES
CONSTRUO E OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAO .......
OBRIGATORIEDADE DA LICENA DE CONSTRUO,
ALTERAO E RECLASSIFICAO ...............................................
REGULARIZAO DE EMBARCAES J CONSTRUDAS..........
EXIGNCIAS E INFORMAES ADICIONAIS NAS LICENAS
DE CONSTRUO, ALTERAO E RECLASSIFICAO ..............
LICENAS PROVISRIAS................................................................
CARIMBO E PLANOS .......................................................................
EXPORTAO DE EMBARCAES ...............................................
MANUAL DO PROPRIETRIO ..........................................................
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DA LICENA
CONSTRUO
OBTENO DA LICENA DE CONSTRUO ................................
EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS
CLASSE 2 (EC2)................................................................................
SRIE DE EMBARCAES..............................................................
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DE LICENA
ALTERAO
GENERALIDADES.............................................................................
CLASSE 1 (EC1)................................................................................
EMBARCAES CLASSIFICADAS ..................................................
CLASSE 2 (EC2)................................................................................
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DA LICENA
RECLASSIFICACAO
GENERALIDADES.............................................................................
CLASSE 1 (EC1)................................................................................
EMBARCAES CLASSIFICADAS ..................................................
-V-
3-1
3-1
3-1
3-2
3-2
3-2
3-2
3-3
DE
3-3
3-3
3-4
DE
3-4
3-5
3-5
3-5
DE
3-5
3-6
3-6
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0320 0321 -

CLASSE 2 (EC2)................................................................................ 3-6
RECLASSIFICAO PARA UMA VIAGEM ....................................... 3-6
SEO V 0322 0323 0324 -
RESPONSABILIDADE
PLANOS ............................................................................................ 3-7
ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA (ART) ................. 3-7
CONSTRUO NO EXTERIOR ........................................................ 3-7
SEO VI 0325 0326 0327 -
ESTABILIDADE INTACTA
APLICAO....................................................................................... 3-7
BORDA-LIVRE ................................................................................... 3-7
ESTABILIDADE ................................................................................. 3-7
SEO VII 0328 0329 0330 -
DETERMINAO DA ARQUEAO
APLICAO....................................................................................... 3-8
OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAO .......................................... 3-8
PROCEDIMENTO PARA DETERMINAO DA ARQUEAO E
CERTIFICAO ................................................................................ 3-8
SEO VIII 0331 0332 0333 0334 0335 0336 -
VISTORIAS E CERTIFICAO
APLICAO DAS VISTORIAS ..........................................................
PROCEDIMENTOS ...........................................................................
TIPOS DE VISTORIAS ......................................................................
VISTORIAS EXIGIDAS ......................................................................
EXECUO DAS VISTORIAS...........................................................
OBRIGATORIEDADE DO CERTIFICADO DE SEGURANA DE
NAVEGAO (CSN) .........................................................................
EMISSO DO CSN ............................................................................
VALIDADE DO CERTIFICADO ..........................................................
EXIGNCIAS .....................................................................................
TERMOS DE RESPONSABILIDADE .................................................
APRESENTAO
E
ARQUIVO
DO
TERMO
DE
RESPONSABILIDADE .......................................................................
VALIDADE DO TERMO DE RESPONSABILIDADE ..........................
INSPEO INOPINADA ....................................................................
0337 0338 0339 0340 0341 0342 0343 -
3-9
3-9
3-10
3-10
3-11
3-11
3-11
3-12
3-12
3-12
3-13
3-13
3-13
SEO IX 0344 -
SEGUNDA VIA DE LICENAS E CERTIFICADOS

PROCEDIMENTO .............................................................................. 3-14
CAPTULO 4 -
NORMAS E MATERIAIS DE SEGURANA E NAVEGAO PARA

EMBARCAES
APLICAO....................................................................................... 4-1
0401 SEO I 0402 0403 0404 0405 0406 -
NORMAS DE TRFEGO E PERMANNCIA

USO DA BANDEIRA NACIONAL .......................................................
PRESCRIES DE CARTER GERAL ............................................
PRESCRIES REGIONAIS ............................................................
REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTO.....................................
AVISO DE SADA E CHEGADA ........................................................
- VI -
4-1
4-1
4-1
4-2
4-2
NORMAM-03/DPC
Mod 22
SEO II 0407 -
REAS DE NAVEGAO
REAS DE NAVEGAO ................................................................. 4-2
SEO III-
MATERIAL
DE
NAVEGAO
E
SEGURANA
PARA
EMBARCAES
DOTAO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANA ...... 4-3
EMPREGO DE MATERIAL COM CERTIFICADOS DE
HOMOLOGAO DE GOVERNOS ESTRANGEIROS ..................... 4-3
ISENES......................................................................................... 4-3
CLASSIFICAO DOS MATERIAIS ................................................. 4-4
MARCAES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS ..................... 4-4
DOTAO DE EMBARCAES DE SOBREVIVNCIA .................. 4-4
DOTAO DE COLETES SALVA-VIDAS ......................................... 4-4
DOTAO DE BOIAS SALVA-VIDAS ............................................... 4-5
ARTEFATOS PIROTCNICOS ......................................................... 4-5
DOTAO DE ARTEFATOS PIROTCNICOS ................................. 4-6
OUTROS EQUIPAMENTOS .............................................................. 4-6
DOTAO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAO ........................ 4-6
PUBLICAES.................................................................................. 4-7
QUADROS ......................................................................................... 4-7
DOTAO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL CIRRGICO.......... 4-7
EQUIPAMENTOS DE RDIO COMUNICAO ................................ 4-8
DOTAO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAES ...... 4-9
OUTROS DOCUMENTOS ................................................................. 4-9
0408 0409 0410 0411 0412 0413 0414 0415 0416 0417 0418 0419 0420 0421 0422 0423 0424 0425 SEO IV 0426 0427 0428 0429 0430 0431 0432 -
REQUISITOS PARA PROTEO E COMBATE A INCNDIO

SISTEMAS DE COMBUSTVEL ........................................................
EXTINTORES DE INCNDIO ............................................................
INSTALAES DE GS DE COZINHA ............................................
BOMBAS DE INCNDIO E DE ESGOTO ..........................................
REDES, TOMADAS DE INCNDIO, MANGUEIRAS E SEUS
ACESSRIOS ...................................................................................
VIAS DE ESCAPE .............................................................................
RECOMENDAES ..........................................................................
4-10
4-10
4-11
4-11
4-12
4-13
4-13
SEO V 0433 0434 -
MOTOS AQUTICAS E SIMILARES

GENERALIDADES............................................................................. 4-13
EQUIPAMENTOS DE SEGURANA ................................................. 4-14
SEO VI 0435 0436 0437 0438 -
RESUMO
EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO INTERIOR...............
EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO COSTEIRA. ............
EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO OCENICA .............
DOTAO DE EXTINTORES DE INCNDIO ...................................
CAPTULO 5 0501 0502 0503 -
4-14
4-16
4-17
4-19
HABILITAO DA CATEGORIA DE AMADORES

APLICAO....................................................................................... 5-1
PROPSITO ...................................................................................... 5-1
COMPOSIO DA CATEGORIA DE AMADORES ........................... 5-1
- VII -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0504 0505 0506 0507 0508 0509 0510 CAPTULO 6 -
PROCEDIMENTOS PARA HABILITAO ........................................

EMISSO, RENOVAO, SEGUNDA VIA E DISPENSA DA
CARTEIRA DE HABILITAO DE AMADOR (CHA) .........................
SUSPENSO OU APREENSO DA CARTEIRA DE HABILITAO
CANCELAMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAO DO
AMADOR ...........................................................................................
COMPOSIO
DE
TRIPULAO
PARA
CONDUZIR
EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO ............................
HABILITAO ESTRANGEIRA .........................................................
DISPOSIES GERAIS ....................................................................
5-3
5-5
5-8
5-9
5-9
5-9
5-9
0601 -
MARINAS, CLUBES, ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS,

ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS CADASTRADAS PARA
O TREINAMENTO NUTICO
APLICAO....................................................................................... 6-1
SEO I 0602 0603 -

PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO............................ 6-1
REGRAS DE FUNCIONAMENTO ..................................................... 6-1
SEO II -
ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS CADASTRADOS PARA

O TREINAMENTO NUTICO
REGRAS E PROCEDIMENTOS ........................................................ 6-6
0604 0605 SEO III 0606 0607 -
ESTABELECIMENTOS NUTICOS HABILITADOS A REALIZAREM

CURSOS PARA A CATEGORIA DE VELEIRO
REGRAS E PROCEDIMENTOS ........................................................ 6-9
SEO IV 0608 -
RENOVAO DO CADASTRAMENTO
PROCEDIMENTO PARA RENOVAO ........................................... 6-10
SEO V 0609 0610 -
ADVERTNCIA,
SUSPENSO
E
CANCELAMENTO
DO
CADASTRAMENTO
IRREGULARIDADES E DISCREPNCIAS ....................................... 6-11
DESCADASTRAMENTO VOLUNTRIO ........................................... 6-12
SEO VI 0611 0612 -
FISCALIZAO E CASOS OMISSOS

FISCALIZAO ................................................................................ . 6-12
CASOS OMISSOS ............................................................................. 6-12
CAPTULO 7 0701 -
FISCALIZAO
APLICAO....................................................................................... 7-1
SEO I 0702 0703 0704 -
DO PROCESSO
EMBARCAES SUJEITAS FISCALIZAO ............................... 7-1
INFRAES ...................................................................................... 7-1
CONSTATAO DA INFRAO ...................................................... 7-1
- VIII -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0705 0706 0707 0708 -
SEO II 0709 0710 0711 0712 SEO III 0713 -
AUTO DE INFRAO LAVRATURA ..............................................

AUTO DE INFRAO JULGAMENTO ...........................................
PEDIDO DE RECURSO ....................................................................
PEDIDO
DE
RECURSO
EM
LTIMA
INSTNCIA
ADMINISTRATIVA .............................................................................
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS .........................................................
INTERRUPO DE SINGRADURA, RETIRADA DE TRFEGO OU
IMPEDIMENTO DE SADA DE EMBARCAO ................................
APREENSO DA EMBARCAO ....................................................
DEPSITO E GUARDA DA EMBARCAO APREENDIDA ............
7-1
7-1
7-2
7-2
7-2
7-3
7-3
7-4
AUTORIDADE MARTIMA
DOS NVEIS DE REPRESENTAO DA AUTORIDADE
MARTIMA.......................................................................................... 7-4
ANEXOS
1-A 1-B 1-C 1-D -
2-A 2-B 2-C 2-D 2-E 2-F 2-G 2-H 2-I 2-J 3-A -
3-B 3-C 3-D 3-E 3-F 4-A -
DECLARAO DE ENTRADA/SADA DE EMBARCAO

ESTRANGEIRA DE ESPORTE E/OU RECREIO ......................... 1-A-1
DECLARAO DE CONFORMIDADE PARA OPERAO DE
EMBARCAES EM AJB ............................................................ 1-B-1
TABELA DE INDENIZAES....................................................... 1-C-1
DECLARAO DE DADOS PARA A REALIZAO DE
REGATAS, COMPETIES, EXIBIES E COMEMORAES
PBLICAS .................................................................................... 1-D-1
BADE - BOLETIM DE ATUALIZAO DE EMBARCAES ....... 2-A-1
TTULO DE INSCRIO DE EMBARCAO PROVISRIO....... 2-B-1
DOCUMENTO PROVISRIO DE PROPRIEDADE ...................... 2-C-1
BSADE - Boletim Simplificado de Atualizao de Embarcao .... 2-D-1
REQUERIMENTO ......................................................................... 2-E-1
CERTIDO.................................................................................... 2-F-1
MARCA DE INDICAO DE PROPULSOR LATERAL ................ 2-G-1
DECLARAO DE CONSTRUO ............................................. 2-H-1
DECLARAO DE RESIDNCIA.................................................
2-I-1
DECLARAO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO .........
2-J-1
LICENAS
DE
CONSTRUO,
DE
ALTERAO/RECLASSIFICAO E DE CONSTRUO PARA
EMBARCAES J CONSTRUDAS .......................................... 3-A-1
LISTA DE VERIFICAO PARA A REALIZAO DE VISTORIA
INICIAL (PARA TODAS AS CLASSES DE NAVEGAO) .......... 3-B-1
TERMO
DE
RESPONSABILIDADE
PARA
INSCRIO/TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE .................. 3-C-1
TERMO
DE
RESPONSABILIDADE
DE
CONSTRUO/ALTERAO ...................................................... 3-D-1
TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA REALIZAO DE
PROVA DE MQUINAS/NAVEGAO ........................................ 3-E-1
LICENA PARA TRFEGO DE EMBARCAES DE ESPORTE
E/OU RECREIO CONSTRUDAS NO EXTERIOR ....................... 3-F-1
AVISO DE SADA ......................................................................... 4-A-1
- IX -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
4-B 4-C 4-D 5-A -
5-B 5-C 5-D 5-E 5-F 5-G 5-H 5-I 6-A 6-B 6-C -
6-D -
APNDICE:
I-5-A -
RECOMENDAES AO NAVEGANTE ....................................... 4-B-1

DOTAO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE
PRIMEIROS SOCORROS ............................................................ 4-C-1
PLANILHA DE DADOS DO GMDSS............................................. 4-D-1
INSTRUES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS
CATEGORIAS DE AMADORES E REALIZAO DO
TREINAMENTO PRTICO PARA AS CATEGORIAS DE
ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA............................................. 5-A-1
SINOPSE PARA O CURSO DE HABILITAO PARA
CATEGORIA DE VELEIRO .......................................................... 5-B-1
MODELO DAS INSGNAS DE AMADORES ................................. 5-C-1
DECLARAO DE EXTRAVIO, FURTO, ROUBO OU DANO DA
CHA .............................................................................................. 5-D-1
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA MOTONAUTAS ............. 5-E-1
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA ARRAIS-AMADOR ........ 5-F-1
LISTA DE VERIFICAO PARA EMBARCAES DE
ESPORTE E RECREIO ................................................................ 5-G-1
DECLARAO DE CONCLUSO DO CURSO PARA A
CATEGORIA DE VELEIRO .......................................................... 5-H-1
REQUERIMENTO .........................................................................
5-I-1
MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................ 6-A-1
CERTIFICADO DE CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES
E ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS ................................. 6-B-1
DECLARAO
PARA
CADASTRAMENTO
DE
ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS VOLTADOS
PARA O TREINAMENTO NUTICO ............................................ 6-C-1
DECLARAO
PARA
CADASTRAMENTO
DE
ESTABELECIMENTOS DE TREINAMENTO NUTICO PARA
CURSO NA CATEGORIA DE VELEIRO ....................................... 6-D-1
PEDIDO DE REVISO DE PROVA .............................................. 5-A-I-1
-X-
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 1
CONSIDERAES GERAIS - DEFINIES
0101 - CONSIDERAES INICIAIS
A NORMAM-03/DPC decorre do que estabelece a Lei no 9.537, de 11 de
dezembro de 1997, que dispe sobre a segurana do trfego aquavirio - LESTA, e do
Decreto no 2.596 de 18 de maio de 1998 - RLESTA, que a regulamenta.
0102 - PROPSITO
Estabelecer normas e procedimentos sobre o emprego das embarcaes de
esporte e/ou recreio empregadas exclusivamente em atividades NO COMERCIAIS,
visando segurana da navegao, salvaguarda da vida humana e preveno da
poluio ambiental por parte dessas embarcaes no meio aquavirio.
0103 - COMPETNCIA
de competncia da Diretoria de Portos e Costas (DPC) estabelecer as normas
de trfego e permanncia nas guas sob jurisdio nacional, sendo atribuio das
Capitanias dos Portos (CP), suas Delegacias (DL) e Agncias (AG) a fiscalizao do
trfego aquavirio, nos aspectos relativos segurana da navegao, salvaguarda da
vida humana e preveno da poluio ambiental por parte das embarcaes na rea
sob sua jurisdio.
de competncia dos Municpios estabelecer o ordenamento do uso das praias,
especificando as reas destinadas a banhistas, prtica de esportes e entretenimento
aqutico o qual poder ser incorporado futuramente ao Plano Municipal de
Gerenciamento Costeiro, observadas as diretrizes dos Planos Nacional e Estadual de
Gerenciamento Costeiro.
A fiscalizao do trfego de embarcaes nas reas adjacentes s praias, quer
sejam martimas, fluviais ou lacustres, poder ser delegada s administraes municipais,
visando a dar proteo integridade fsica de qualquer pessoa . desejvel que o
Municpio tenha aprovado, pelo menos, um Plano de Uso e Ocupao das reas
Adjacentes s Praias Martimas, Fluviais e Lacustres. Tais planos podero estar
incorporados, tambm, a documentos de maior abrangncia, como Leis Orgnicas
Municipais, Planos Diretores, Planos de Zoneamento, dentre outros.
0104 - CONSELHO DE ASSESSORAMENTO
As CP, suas DL e AG criaro os Conselhos de Assessoramento, coordenados
pelo titular da OM e constitudos por representantes de autoridades estaduais e/ou
municipais, marinas, clubes, entidades desportivas e associaes nuticas e outros
segmentos da comunidade, que se reuniro semestralmente, ou a critrio dos Capites
dos Portos, Delegados ou Agentes para deliberarem sobre aes a serem
implementadas, com o objetivo de desenvolver elevados padres de comportamento nos
navegantes.
Os seguintes temas podero ser abordados nessas reunies, alm de outros que
as circunstncias locais ou as ocorrncias de momento o exigirem:
a) responsabilidades das marinas, clubes e entidades desportivas nuticas e
empresas de aluguel de embarcaes no tocante salvaguarda da vida humana,
preveno da poluio ambiental e segurana da navegao no meio aquavirio;
- 1-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) aes de fiscalizao compartilhada, na faixa de praias e margens de rios ou

lagos, observando, quando aplicvel, o que prescrevem os Planos Nacional, Estadual e
Municipal de Gerenciamento Costeiro, Plano Diretor, Plano de Zoneamento e Plano de
Uso das guas;
c) acordar, quando solicitado pelas autoridades competentes, a definio de
reas destinadas prtica de esportes nuticos, visando garantir a segurana da
navegao e a salvaguarda das pessoas;
d) realizao de campanhas educativas, dirigidas aos praticantes de esportes
e/ou entretenimento aqutico, ressaltando a obrigatoriedade da habilitao dos
condutores de embarcaes, instrues para obteno desse documento e das reas
seletivas autorizadas;
e) aes para a conscientizao dos praticantes de esportes e/ou entretenimento
aqutico quanto ao uso do material de salvatagem, divulgando a existncia de lista
elaborada pela DPC que relaciona todo o material homologado para uso a bordo
(Catlogo de Material Homologado);
f) disseminar que podem ser apresentados novos itens ou tipos de material de
salvatagem, que substituam outros j aprovados, produzindo mesmo efeito a custo inferior
de aquisio e/ou manuteno, para anlise e homologao; e
g) elaborao de programa de adestramento, a ser ministrado pelas CP, DL ou
AG ao pessoal dos rgos pblicos envolvidos na fiscalizao do trfego de embarcaes
nas reas adjacentes s praias.
0105 - CANAIS DE COMUNICAO COM O REPRESENTANTE DA AUTORIDADE
MARTIMA PARA A SEGURANA DO TRFEGO AQUAVIRIO (DPC)
importante que os usurios, individualmente ou por meio de seus Clubes,
Marinas, Entidades e Associaes Nuticas, enviem sugestes para a DPC com o intuito
de colaborar no aperfeioamento da NORMAM-03/DPC, a fim de lhe conferir dinamismo
e acompanhar a evoluo da atividade.
Em qualquer tempo, o usurio poder apresentar sugestes nas CP, DL ou AG
ou diretamente DPC, enviando correspondncia para o endereo: rua Tefilo Otoni, n4,
Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20090-070, ou pelo canal FALE CONOSCO, disponvel
no site da DPC www.dpc.mar.mil.br .
0106 - DEFINIES
Alterao - significa toda e qualquer modificao ou mudana:
a) nas caractersticas principais da embarcao (comprimento, boca e pontal);
b) nos arranjos representados nos planos exigidos no processo de licena de
construo;
c) de localizao, substituio, retirada ou instalao a bordo de itens ou
equipamentos que constem no Memorial Descritivo ou representados nos Planos exigidos
para a concesso da Licena de Construo;
d) de localizao, substituio, retirada ou instalao a bordo de quaisquer itens
ou equipamentos que impliquem em diferenas superiores a 2% para o peso leve ou 0,5%
do Comprimento entre Perpendiculares para a posio longitudinal do centro de gravidade
da embarcao; e
e) na quantidade mxima de pessoas a bordo e/ou na distribuio de pessoas
autorizadas.
Amador - todo aquele com habilitao certificada pela Autoridade Martima para
operar embarcaes de esporte e/ou recreio, em carter no profissional.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
rea adjacentes s praias - compreende a rea em todo o entorno de uma faixa

de praia, seja martima, fluvial ou lacustre, at o limite de 200 metros medidos a partir da
linha da arrebentao das ondas ou, no caso de rios, lagos e lagoas onde se inicia o
espelho dgua.
reas de Navegao - so as reas onde uma embarcao empreende uma
singradura ou navegao, e so dividas em:
a) Navegao em Mar Aberto - a realizada em guas martimas consideradas
desabrigadas. Para efeitos de aplicao dessas normas, as reas de navegao de mar
aberto sero subdivididas nos seguintes tipos:
1) Navegao costeira - aquela realizada dentro dos limites de visibilidade da
costa at a distncia mxima de 20 milhas nuticas; e
2) Navegao ocenica - aquela considerada sem restries e realizada alm
das 20 milhas nuticas da costa.
b) Navegao Interior - a realizada em guas consideradas abrigadas ou
parcialmente abrigadas. As reas de navegao interior sero subdivididas nos seguintes
tipos:
1) rea 1 - reas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baas, rios e canais, onde
normalmente no sejam verificadas ondas com alturas significativas que no apresentem
dificuldades ao trfego das embarcaes.
2) rea 2 - reas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam
observadas ondas com alturas significativas e/ou combinaes adversas de agentes
ambientais, tais como vento, correnteza ou mar, que dificultem o trfego das
embarcaes.
As reas de Navegao Interior so estabelecidas atravs das NPCP/NPCF
de cada Capitania com base nas peculiaridades locais.
Associaes Nuticas - so entidades de natureza civil, sem fins lucrativos, e
que tenham como objetivo agregar amadores em torno de objetivos nuticos e ou
esportivos.
Certificado de Arqueao - arqueao a expresso do tamanho total da
embarcao, determinada em funo do volume de todos os espaos fechados. Apenas
as embarcaes com comprimento maior ou igual a 24 metros devero possuir Certificado
de Arqueao.
Carteira de habilitao de Amador (CHA) - documento que habilita e expressa a
qualificao do amador na conduo de embarcaes de esporte e/ou recreio.
Carto de Tripulao de Segurana (CTS) - documento emitido pelas
CP/DL/AG que apresenta a composio mnima da tripulao de uma embarcao para
poder oper-la com segurana.
Certificado de Classe - corresponde ao certificado emitido por uma Sociedade
Classificadora para atestar que a embarcao atende s suas regras, no que for cabvel
classe selecionada.
Certificado Estatutrio - certificado atestando a conformidade da embarcao
com as regras especficas constantes das Convenes Internacionais e Normas da
Autoridade Martima Brasileira.
Certificado de Segurana da Navegao - o certificado emitido para uma
embarcao para atestar que as vistorias previstas nestas normas foram realizadas nos
prazos previstos.
Comandante - tambm denominado Mestre, Arrais ou Patro, a designao do
tripulante responsvel pela operao e manuteno da embarcao, em condies de
segurana extensivas carga, aos tripulantes e s demais pessoas a bordo.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
Clubes Nuticos - clubes que incluam em suas atividades, registradas em

estatuto, a prtica das atividades nuticas, voltadas para o esporte e/ou recreio,
prestando servios aos membros do clube ou no, e devidamente regularizados junto s
autoridades competentes e cadastrados nas CP, DL e AG;
Comprimento da Embarcao - para efeito de aplicao desta norma, o termo
comprimento da embarcao definido como sendo a distncia horizontal entre os
pontos extremos da proa a popa. Plataformas de mergulho, gurups ou apndices
similares no so considerados para o cmputo dessa medida.
Convs de Borda-Livre
a) o convs completo mais elevado que a embarcao possui, de tal forma que
todas as aberturas situadas nas partes expostas do mesmo disponham de meios
permanentes de fechamento que assegurem sua estanqueidade.
b) Poder ser adotado como convs de borda-livre um convs inferior, sempre
que seja um convs completo e permanente, contnuo de proa a popa, pelo menos entre
o espao das mquinas propulsoras e as anteparas dos pique tanques, e contnuo de
bordo a bordo. Se for adotado esse convs inferior, a parte do casco que se estende
sobre o convs de borda-livre ser considerada como uma superestrutura para efeito do
clculo de borda-livre.
c) Nas embarcaes que apresentem o convs de borda-livre descontnuo, a
linha mais baixa do convs exposto e o prolongamento de tal linha paralela parte
superior do convs, dever ser considerada como o convs da borda-livre conforme
estabelecido nas NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC.
Dispositivos Flutuantes - Para efeito desta norma, so todos aqueles
dispositivos sem propulso, destinados a serem rebocados e de uso exclusivo para
atividades de esporte e/ou recreio.
Embarcao - qualquer construo, inclusive as plataformas flutuantes e as fixas
quando rebocadas, sujeita a inscrio na autoridade martima e suscetvel de se
locomover na gua, por meios prprios ou no, transportando pessoas ou cargas.
Embarcao Auxiliar - a embarcao mida que utilizada como apoio de
embarcao, com ou sem motor de popa e neste caso no excedendo a 30HP, possuindo
o mesmo nome pintado em ambos os costados e o mesmo nmero da inscrio, pintado
na popa, da embarcao a que pertence.
Embarcao Classificada - toda embarcao portadora de um Certificado de
Classe. Adicionalmente, uma embarcao que esteja em processo de classificao
perante uma Sociedade Classificadora, tambm ser considerada como embarcao
classificada.
Embarcao Certificada Classe 1 (EC1) - so as embarcaes de esporte e/ou
recreio de grande porte ou iates (comprimento igual ou maior do que 24 metros).
Embarcao de Grande Porte ou Iate - considerada embarcao de grande
porte ou iate, as com comprimento igual ou superior a 24 metros.
As embarcaes de grande porte ou iate, sero tratadas como embarcao
Certificada Classe 1 (EC1), e tero a obrigatoriedade de seu registro no Tribunal Martimo
se possurem arqueao bruta maior que 100.
Embarcao Certificada Classe 2 (EC2) - so as embarcaes de esporte e/ou
recreio de mdio porte.
Embarcao de Mdio Porte - considerada embarcao de mdio porte
aquelas com comprimento inferior a 24 metros, exceto as midas.
A legislao, acordos e convenes internacionais firmados pelo Brasil, determinam um
tratamento diferenciado para as embarcaes com comprimento maior ou igual a 24
- 1-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
metros, que possuam mais de 100 AB. As embarcaes com menos de 24 metros, exceto
as midas, esto sujeitas a um nmero menor de exigncias, razo pela qual, para efeitos
desta NORMAM, as mesmas so definidas como Embarcaes de Mdio Porte.
Embarcao de Propulso Mecnica - o termo embarcao de propulso
mecnica designa qualquer embarcao movimentada por meio de mquinas ou motores.
Embarcao de Sobrevivncia - o meio coletivo de abandono de embarcao
ou plataforma martima em perigo, capaz de preservar a vida de pessoas durante um
certo perodo, enquanto aguarda socorro.
Embarcao Mida - para aplicao dessa norma so consideradas
embarcaes midas aquelas:
a) Com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; ou
b) Com comprimento total inferior a oito (8) metros que apresentem as seguintes
caractersticas: convs aberto ou convs fechado, sem cabine habitvel e sem propulso
mecnica fixa e que, caso utilizem motor de popa, este no exceda 30HP.
Considera-se cabine habitvel aquela que possui condies de habitabilidade.
Entidades Desportivas Nuticas - entidades promotoras e organizadoras de
eventos esportivos nuticos que envolvam embarcaes, devidamente regularizadas e
cadastradas na CP, DL e AG;
Equipamentos de entretenimento aqutico - so dispositivos rebocados,
acessrios acoplados a embarcaes ou pranchas esportivas utilizadas para atividades
esportivas, de recreao e lazer;
Estabilidade Intacta - a propriedade que tem a embarcao de retornar sua
posio inicial de equilbrio, depois de cessada a fora perturbadora que dela a afastou,
considerando-se a situao de integridade estrutural da embarcao.
Estabelecimento de Treinamento Nutico - toda e qualquer empresa que
ministre treinamentos prticos para a qualificao de amadores na conduo,
exclusivamente, de embarcaes de esporte e/ou recreio.
Iate - a embarcao de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior
a 24 metros.
Inspeo Naval - atividade de cunho administrativo que consiste na fiscalizao
do cumprimento da LESTA e das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e
resolues internacionais ratificados pelo Brasil.
Inscrio da Embarcao - o seu cadastramento na CP, DL ou AG, com a
atribuio do nome e do nmero de inscrio e a expedio do respectivo Ttulo de
Inscrio de Embarcao (TIE).
Licena de Alterao - o documento emitido, para demonstrar que as
alteraes a serem realizadas em relao ao projeto apresentado por ocasio da emisso
da Licena de Construo encontram-se em conformidade com os requisitos
estabelecidos por estas normas.
Licena de Construo - o documento emitido, para embarcaes a serem
construdas no pas para a bandeira nacional ou para exportao, ou a serem construdas
no exterior para a bandeira nacional, que demonstra que seu projeto encontra-se em
conformidade com os requisitos estabelecidos por estas normas.
Licena de Construo para Embarcaes j Construdas - o documento
emitido, para embarcaes cuja construo ou alterao j tenha sido concluda, sem que
tenha sido obtida uma licena de construo ou alterao, para atestar que seu projeto
encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por estas normas.
Licena de Reclassificao - o documento emitido, para demonstrar que o
projeto apresentado encontra-se em conformidade com os requisitos estabelecidos por
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
estas normas para a nova classificao pretendida para a embarcao.

Linha Base - a linha de arrebentao das ondas ou, no caso de rios, lagos e
lagoas, onde se inicia o espelho dgua.
Lotao - quantidade mxima de pessoas autorizadas a embarcar, incluindo a
tripulao.
Marinas - organizaes prestadoras de servios aos navegantes amadores e
desportistas nuticos e afins, devidamente regularizadas junto aos rgos competentes e
cadastradas nas CP, DL e AG.
Moto Aqutica - embarcao que no possui leme e sua propulso gerada por
meio de um jato da gua ejetado da parte traseira da embarcao.
Normas e Procedimentos para as Capitanias dos Portos (NPCP) e Capitanias
Fluviais (NPCF) - So regras especficas estabelecidas pelas Capitanias dos Portos e
Capitanias Fluviais, que complementam as Normas da Autoridade Martima, adequandoas, no que couber, s peculiaridades regionais de suas reas de jurisdio.
Passageiro - todo aquele que transportado pela embarcao sem estar
prestando servio a bordo.
Profissional no Tripulante - todo aquele que, sem exercer atribuies
diretamente ligadas operao da embarcao, presta servios eventuais a bordo.
Proprietrio - a pessoa fsica ou jurdica em cujo nome a embarcao de
esporte e/o recreio est inscrita numa CP, DL ou AG e/ou registrada no Tribunal Martimo.
Prova de Mar - aquela realizada com a embarcao em movimento para
verificao das condies de navegabilidade e funcionamento dos diversos
equipamentos, tais como motores de propulso, gerao de energia, bombas,
comunicaes, iluminao etc.
Prottipo - a primeira embarcao de uma "Srie de Embarcaes" para a qual
j tenha sido emitida uma Licena de Construo ou um Documento de Regularizao.
Recursos Instrucionais - Todo e qualquer recurso indispensvel para o exerccio
das atividades voltadas para a formao de amadores.
Registro - o cadastramento da embarcao, no Tribunal Martimo, com a
atribuio do nmero de registro e a competente expedio da Proviso de Registro da
Propriedade Martima (PRPM).
Srie de Embarcaes (Embarcaes Irms) - caracterizada por um conjunto
de unidades com caractersticas iguais, construdas em um mesmo local, baseadas num
mesmo projeto.
Termo de Responsabilidade - o documento formal necessrio inscrio da
embarcao, pelo qual o proprietrio assume o compromisso legal de cumprir todos os
requisitos de segurana previstos nestas normas.
Tripulante - todo Amador ou profissional que exerce funes, embarcado, na
operao da embarcao.
Vistoria - ao tcnica-administrativa, eventual ou peridica, pela qual
verificado o cumprimento de requisitos estabelecidos em normas nacionais e
internacionais, referente preveno da poluio ambiental e s condies de segurana
e habitabilidade de embarcaes.
0107 - REAS SELETIVAS PARA A NAVEGAO
a) As embarcaes, equipamentos e atividades que interfiram na navegao,
trafegando ou exercendo suas atividades nas proximidades de praias do litoral e dos
lagos, lagoas e rios, devero respeitar os limites impostos para a navegao, de modo a
resguardar a integridade fsica das pessoas;
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Considerando como linha base, a linha de arrebentao das ondas ou, no caso
de rios, lagos e lagoas onde se inicia o espelho dgua, so estabelecidos os seguintes
limites, em reas com frequncia de pessoas:
1) embarcaes utilizando propulso a remo ou a vela podero trafegar a partir
de cem (100) metros da linha base;
2) embarcaes de propulso a motor, utilizando dispositivos rebocveis,
acoplados ou no, podero trafegar a partir de duzentos (200) metros da linha base. As
motos aquticas empregadas no Servio de Salvamento como Corpo de Bombeiros esto
isentas desta restrio; e
3) embarcaes de propulso a motor oua vela podero se aproximar da linha
base para fundear, caso no haja nenhum dispositivo contrrio estabelecido pela
autoridade competente. Toda aproximao dever ser feita perpendicular linha base e
com velocidade no superior a 3 (trs) ns, preservando a segurana das pessoas;
c) Nos espaos aquavirios, onde em funo do seu comprimento ou de sua
largura no se possa aplicar os limites citados na alnea anterior, os CP/DL e AG podero
instituir por ato normativo outras limitaes ou restries, visando segurana da
navegao e a salvaguarda da vida humana;
d) Os equipamentos de entretenimento aqutico de aluguel que operam nas
imediaes das praias e margens, devero ter suas reas de operao perfeitamente
delimitadas, por meio de bias, pelos proprietrios dos equipamentos, sendo essas reas
devidamente aprovadas pelo municpio aps prvia anuncia do Agente da Autoridade
Martima,(CP/DL ou AG) responsvel pela respectiva rea de jurisdio. A rea da
atividade autorizada pelas autoridades competentes, dever ter
seus limites
estabelecidos;
e) Compete ao poder pblico estadual e, especialmente, ao municipal, por
intermdio dos planos decorrentes do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, Plano
Diretor, Plano de Zoneamento, Plano de Uso e Ocupao etc, estabelecer os diversos
usos para os diferentes trechos de praias ou margens, demarcando as reas, em terra,
para jogos, bem como, na gua, as reas destinadas aos banhistas, para a prtica de
esportes nuticos, fixando nessas imediaes, reas restritas ou proibidas operao de
equipamentos destinados ao entretenimento aqutico; e
f) Em princpio, a extremidade navegvel das praias, ou outra rea determinada
pelo poder pblico competente, o local destinado ao lanamento ou recolhimento de
embarcaes da gua ou embarque e desembarque de pessoas ou material, devendo ser
perfeitamente delimitada e indicada por sinalizao aprovada pela Autoridade Martima. O
fundeio nessa rea ser permitido apenas pelo tempo mnimo necessrio ao embarque ou
desembarque de pessoal, material ou para as fainas de recolhimento ou lanamento da
embarcao.
0108 - REAS DE SEGURANA
No permitido o trfego e fundeio de embarcaes nas seguintes reas
consideradas de segurana:
a) a menos de duzentos (200) metros das instalaes militares;
b) reas prximas s usinas hidreltricas, termoeltricas e nucleoeltricas, cujos
limites sero fixados e divulgados pelas concessionrias responsveis pelo reservatrio
de gua, em coordenao com o CP, DL ou AG da rea;
c) fundeadouros de navios mercantes;
d) canais de acesso aos portos;
e) proximidades das instalaes do porto;
- 1-7 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
f) a menos de 500 (quinhentos) metros das plataformas de petrleo;

g) reas especiais nos prazos determinados em Avisos aos Navegantes; e
h) as reas adjacentes s praias, reservadas especialmente para os banhistas.
0109 - SALVAGUARDA DA VIDA HUMANA
a) A busca e salvamento de vida humana em perigo a bordo de embarcaes no
mar, nos portos e nas vias navegveis interiores, obedecem legislao especfica
estabelecida pela Comando de Operaes Navais;
b) Qualquer pessoa, especialmente, o Comandante da embarcao, obrigada,
desde que o possa fazer sem perigo para sua embarcao, tripulantes e passageiros, a
socorrer quem estiver em perigo de vida no mar, nos portos ou nas vias navegveis
interiores;
c) Qualquer pessoa que tomar conhecimento da existncia de vida humana em
perigo no mar, nos portos ou vias navegveis interiores, dever comunicar imediatamente
o fato CP/DL/AG ou Autoridade Naval, mais prxima; e
d) Nada ser devido pela pessoa socorrida, independentemente de sua
nacionalidade, posio social e das circunstncias em que for encontrada.
0110 - ASSISTNCIA E SALVAMENTO DE EMBARCAO
a) Quando a embarcao, coisa ou bem em perigo representar um risco de dano
a terceiros ou ao meio ambiente, o seu proprietrio o responsvel pelas providncias
necessrias a anular ou minimizar esse risco e, caso o dano se concretize, pelas suas
consequncias sobre terceiros ou sobre o meio ambiente, sem prejuzo do direito
regressivo que lhe possa corresponder;
b) O Comandante da embarcao dever tomar todas as medidas possveis para
obter assistncia ou salvamento e dever, juntamente com a tripulao, cooperar
integralmente com os salvadores, envidando seus melhores esforos antes e durante as
operaes de assistncia ou salvamento, inclusive para evitar ou reduzir danos a terceiros
ou ao meio ambiente;
c) Caber ao Comandante da embarcao que estiver prestando socorro a
deciso sobre a convenincia e segurana para efetivar o salvamento do material; e
d) Consta da NORMAM-16/DPC, a regulamentao especfica das atividades de
assistncia e salvamento.
0111 - REGATAS, COMPETIES, EXIBIES E COMEMORAES PBLICAS
a) Os organizadores de atividades ou eventos nuticos, recreativos ou esportivos,
comemorativas ou de exibio, no planejamento e programao dos eventos, devero
observar, dentre outras, as regras abaixo mencionadas, com o propsito de assegurar
que esses eventos no interferiram na segurana da navegao e na salvaguarda da vida
humana:
1) apresentar CP, DL ou AG com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias
uteis, as informaes constantes no anexo 1-D contendo os dados necessrios sobre o
evento que pretende realizar;
2) dever ser planejada e definida a evacuao mdica de acidentados, desde
a sua retirada da gua at a remoo para um local preestabelecido em terra;
3) o responsvel pelo evento dever dispor de uma relao contendo o nome
e nmero de inscrio de todas as embarcaes participantes assim como de suas
respectivas tripulaes, visando possibilitar a eventual identificao de vtimas em caso
de acidentes e verificaes por parte das equipes de Inspeo Naval.. No caso de
- 1-8 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
comemoraes pblicas de grande envergadura, como procisses martimas religiosas,

caso no seja possvel dispor de uma relao completa de embarcaes, dever ser
informada a estimativa do total de embarcaes;
4) se o evento interferir com o uso de praias, especialmente se realizado a
menos de duzentos (200) metros da linha de base, ou se interferir com qualquer rea
utilizada por banhistas, as autoridades competentes devero ser alertadas de modo a que
possam ser tomadas as providncias necessrias para garantir a integridade fsica dos
frequentadores locais. Enquadra-se neste inciso o apoio de embarcaes em apoio a
esportes nuticos praticados na arrebentao das praias, como no caso do TOW-IN.
Neste caso o Municpio, com a anuncia do Agente da Autoridade Martima, poder
autorizar o trfego de embarcaes a menos de 200 metros da linha base em carter
excepcional;
5) conforme o nmero de embarcaes e pessoas envolvidas, dimenses e
condies da rea de realizao do evento, dever ser provida uma ou mais
embarcaes para apoio ao evento, devendo esta embarcao ser responsvel pelo
atendimento dos casos de emergncia, visando assegurar a integridade fsica dos
participantes;
6) as embarcaes de apoio e segurana devero ser guarnecidas por pessoal
devidamente habilitado, podendo ainda ter a bordo dessas embarcaes, profissionais
no tripulantes com formao especfica tais como: mdicos, paramdicos, enfermeiros,
salva-vidas etc. Essas embarcaes devero ter classificao compatvel com a rea em
que iro operar e capacidade para rebocar as embarcaes apoiadas;
7) as embarcaes de apoio, devero possuir, pelo menos, duas boias
circulares ou ferradura, com trinta metros de retinida, coletes salva-vidas suplementares,
sinalizadores nuticos, equipamento de comunicaes em VHF ou HF para contato com
equipe de apoio em terra e outros recursos complementares julgados convenientes; e
8) de inteira responsabilidade do organizador a demarcao e sinalizao de
todo o percurso em que ser realizado o evento.
b) A participao de menores de 18 anos em competies que envolvam
embarcaes motorizadas ou no est condicionada apresentao organizao do
evento, de autorizao formal, com firma reconhecida, dos pais, tutores ou responsveis
legais.
0112 - ATIVIDADES COM EQUIPAMENTOS DE ENTRETENIMENTO AQUTICO
As atividades esportivas ou de recreio no mar ou nas reas interiores que
envolvam a utilizao de dispositivos rebocados, acessrios acoplados embarcaes e
ainda dispositivos individuais tais como pranchas esportivas atendero, as seguintes
condies:
a) Regras gerais:
1) nos aspectos de diverses pblicas e comerciais, a regulao caber aos
rgos competentes do municpio e do estado;
2) no que diz respeito a segurana da navegao e preservao da integridade
fsica de banhistas, a utilizao desses dispositivos e equipamentos dever ocorrer
obrigatoriamente dentro dos limites estabelecidos no quadro constante na alnea i) deste
item, atendendo ainda as especificidades do equipamento.
3) o estabelecimento das reas destinadas utilizao desses dispositivos e
equipamentos, nas reas adjacentes das praias, dos rios, lagos, canais e lagoas caber
s autoridades municipais ou estaduais, em coordenao com o CP, DL ou AG da rea,
de modo a no interferir no lazer dos banhistas;
- 1-9 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
4) as fainas de embarque e desembarque de utilizadores de qualquer atividade

que possa interferir na navegao devero ser realizadas, preferencialmente, em
atracadouros, cais ou trapiches que ofeream plenas condies de segurana, sendo que
admite-se o embarque em praias apenas quando em local demarcado com bias e
reservado para essa finalidade, desde que a segurana dos banhistas e utilizadores dos
equipamentos esteja assegurada;
5) alerta-se para o Art. 261 do Decreto Lei n 2.848/40, Cdigo Penal, que
constitui crime, expor a perigo embarcao ou aeronave, prpria ou alheia, ou praticar
qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegao martima, fluvial ou area; e
6) as CP podero estabelecer regras e recomendaes adicionais sobre o
assunto em suas NPCP/NPCF.
b) Regras especiais para dispositivos rebocados:
1) a embarcao rebocadora dever manter uma distncia de, no mnimo, uma
vez o comprimento do cabo de reboque, das demais embarcaes em movimento ou
fundeadas;
2) a embarcao rebocadora, quando operada comercialmente, dever ser
conduzida por um aquavirio e dispor de um outro tripulante a bordo, para observar o
esquiador e/ou o dispositivo rebocado, de modo a que o responsvel pela conduo
possa estar com sua ateno permanentemente voltada para as manobras da
embarcao, Essas embarcaes no podero ser classificadas como de esporte e/ou
recreio e devero possuir, obrigatoriamente, um protetor de hlice, visando resguardar a
integridade fsica dos banhistas e usurios do servio;
3) as embarcaes que rebocam paraquedas e similares devem ser
especialmente adaptadas para essa atividade, sendo que o ponto de fixao do cabo de
reboque no deve limitar a manobra e/ou o governo da embarcao e dever possuir
facilidades para o resgate do rebocado. Para o caso das embarcaes que rebocam o
plana sub, alm do tripulante vigia, o patro da embarcao tambm dever ter plena
viso do dispositivo;
4) o uso do colete salva-vidas obrigatrio para todos os utilizadores de
dispositivos rebocados; e
5) as embarcaes que estejam rebocando dispositivos flutuantes (ex.: banana
boat ou disc boat) esto proibidas de realizar manobras radicais (ex.: rabo de arraia) que
possam provocar, deliberadamente, a queda dos passageiros na gua ou choque entre
eles.
c) Regras e recomendaes para o emprego de equipamentos movidos por hidro
jato, que permitem a impulso de pessoas no ar.
Os equipamentos movidos por hidro jato, que permitem a impulso de pessoas
no ar, tais como o FLYBOARD, o HOVERBOARD e o JETPACK empregam motos
aquticas para fornecer a propulso aos praticantes por meio de pranchas, mochilas e
acessrios especiais. Para os iniciantes da prtica desse tipo de esporte, necessria
que uma pessoa habilitada na categoria de motonauta permanea na moto aqutica
exercendo o comando da embarcao e propulso do equipamento. Para aqueles
motonautas que possuem treinamento especfico fornecido por entidade especializada e
representantes oficiais do equipamento, a prtica do esporte poder ser realizada de
forma individual, por meio do gerenciamento eletrnico remoto da moto aqutica.
Alm da obrigao de se manter alm dos 200 metros da linha de base das
praias, em nenhuma hiptese, poder existir interao com banhistas e outras
embarcaes;
- 1-10 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
Para melhor segurana dos praticantes dos equipamentos FlyBoard,

Hoverboard e Jetpack, recomenda-se que a prtica desse esporte aqutico, seja realizado
somente com o estado do mar adequado, com ventos e ondas de pouca intensidade. O
praticante dever observar rigorosamente as orientaes contidas no manual do
fabricante e as fornecidas durante o seu treinamento, sendo de sua inteira
responsabilidade a execuo da manobras areas e mergulhos.
obrigatrio o colete salva vidas do tipo V e recomendvel o uso de capacete
do tipo wakeboard.
d) Regras especiais para dispositivos acoplados.
Dispositivos acoplados como o JET WAVE BOAT caracterizam-se por
operarem acoplados a uma embarcao do tipo moto aqutica. Deve ser observado o
quadro resumo constante da alnea i) deste item.
e) Recomendaes especiais para o emprego de Pranchas esportivas Standup Padle, Wind Surf, Kite Surf.
Esses equipamentos, apesar de propiciarem a locomoo no meio aqutico
no se caracterizam como embarcaes, em especial no que diz respeito a
caracterizao dada pelo artigo 2 da Lei n 9.537/1997 que dispe sobre a Segurana do
Trfego Aquavirio no tocante a sua inscrio. Seus usurios devem observar as
recomendaes constantes no quadro contido na alnea i) deste item. Recomenda-se aos
seus praticantes o uso de coletes salva vidas, em especial nas reas A-2, o conhecimento
do trfego aquavirio local, o regime de correntes e ventos de modo a no comprometer a
sua segurana. O trfego em reas de segurana, tais como canais de acesso aos portos
pode colocar em risco o seu condutor e tambm a de embarcaes em trfego.
f) Regras especiais para o emprego de caiaques/botes em competies e prtica
de rafting.
Cumprir as orientaes contidas no quadro constante da alnea i) deste item.
g) Regras especiais para embarcaes a remo empregadas em competies
esportivas.
Observar o contido no artigo 0411 destas normas.
h) Regras especiais para o emprego de pranchas motorizadas.
Observar as orientaes contidas no quadro constante na alnea i) deste item.
Esse equipamento conhecido como POWERSKI JETBOARD, JETBOARD,
ou JETSURF. Operam propulsados por hidro jato alcanando velocidades significativas,
que podem colocar em risco a segurana de banhistas de outras embarcaes. Logo,
devem operar alm dos 200 metros da linha base das praias. Recomenda-se o emprego
de coletes salva-vidas classe V, em especial nas reas A-2, o uso de capacetes do tipo
Wakeboard e a observncia dos limites operacionais do equipamento.
i) Quadro resumo de regras e recomendaes para os equipamentos.
O quadro abaixo apresenta as principais especificidades dos equipamentos de
entretenimento aqutico e principais exigncias e recomendaes quanto a sua utilizao:
NOME
INSCRIO
HABILITAO
SURF
DISPENSADA
DISPENSADA
WINDSURF
DISPENSADA
DISPENSADA
STAND UP
PADLLE
TIPO
PRANCHA
ESPORTIVA
DISPENSADA
DISPENSADA
- 1-11 -
REA DE
NAVEGAO
MATERIAIS
SEGURANA
SALVATAGEM
FACULTATIVO
REGULAMENTADA
PELOS ORGOS
PUBLICOS
ESTADUAIS E
MUNICIPAIS
RECOMENDADO
FACULTATIVO
COLETE SALVAVIDAS CLASSE V

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(RECOMENDADO)
NORMAM-03/DPC
Mod 22
NOME
TIPO
KITESURF
INSCRIO
DISPENSADA
MATERIAIS
HABILITAO
REA DE
NAVEGAO
SEGURANA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA

CAPACETE DE
WAKE BOARD CONFORME ITEM
0411 DESTAS
(RECOMENDADO)
NORMAS
SALVATAGEM
(RECOMENDADO)
CAIAQUES
E
BOTES EM EMBARCAES
MIUDAS
ATIVIDADES
DE
RAFTING
PARASAIL
DISPOSITIVO
REBOCADO
DISPENSADA
DISPENSADA
DISPENSADA
DISPENSADA
FLUVIAL /
CORREDEIRAS
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
CAPACETE DE
WAKE BOARD
(OBRIGATORIO)

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(OBRIGATRIO)

CAPACETE DE
CONFORME ITEM
WAKE BOARD
0411 DESTAS
(RECOMENDADO)
NORMAS
(OBRIGATRIO)
ESQUI
AQUTICO
/WAKEBOARD/
KNEE BOARD/
WAKE SURF/
WAKE SKATE/
JET WAVE
BOAT
SCOOTER
AQUATICO /
SEABOB
DISPOSITIVO
REBOCADO
DISPENSADA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA

CAPACETE DE CONFORME ITEM
WAKE BOARD
0411 DESTAS
(RECOMENDADO)
NORMAS
(OBRIGATRIO)
DISPOSITIVO
ACOPLADO
MOTOAQUTICA
SIM
(ver nota)
ARRAIS AMADOR
+ MOTONAUTA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
QUANDO ACOPLADO
CUMPRIR EXIGENCIAS CONTIDAS
NO ITEM 0435 DESTAS NORMAS
DISPENSADA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
DISPOSITIVO
INDEPENDENTE
FLYBOARD
DISPENSADA
DISPENSADO
DISPENSADO
CAPACETE DE
WAKE BOARD
E ROUPA DE
PROTEO
WETSUIT

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(RECOMENDADO)
(RECOMENDADO)
HOVERBOARD
DISPOSITIVOS
QUE UTILIZAM
HIDROJATO
DISPENSADA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
CAPACETE DE
WAKE BOARD
E ROUPA DE
PROTEO
WETSUIT

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(RECOMENDADO)
(RECOMENDADO)
JETPACK
DISPENSADA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
CAPACETE DE
WAKE BOARD
E ROUPA DE
PROTEO
WETSUIT

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(RECOMENDADO)
(RECOMENDADO)
PRANCHA
MOTORIZADA/
JET SURF/
POWER SKI
JETBOARD
DISPOSITIVO
INDEPENDENTE
DISPENSADA
DISPENSADA
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
DISPENSADO

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(RECOMENDADO)
BANANA
BOAT/ DISC
BOAT
DISPOSITIVO
REBOCADO
DISPENSADA
DISPENSADA
- 1-12 -
A PARTIR DE 200
METROS DA
LINHA BASE DA
PRAIA
DISPENSADO

CONFORME ITEM
0411 DESTAS
NORMAS
(OBRIGATRIO)
NORMAM-03/DPC
Mod 22
NOME
TIPO
AERONAVE DE
ASA FIXA QUE
PODE POUSAR
NA GUA E DELA
DECOLAR,
HIDROAVIO
DISPONDO DE
FLUTUADORES
NO TREM DE
POUSO
INSCRIO
DISPENSADA
HABILITAO
REA DE
NAVEGAO
DISPENSADA
REA DE POUSO
E DECOLAGEM E
REA BALIZADA
SER DEFINIDA
NAS NPCP/NPCF
MATERIAIS
SEGURANA
SALVATAGEM
VER NOTAS
VER NOTAS
NOTAS:
1 - O dispositivo JET WAVE BOAT e a moto-aqutica devero ser inscritos
separadamente, independentemente de estarem acoplados.
2 - No caso de hidroavies devem ser cumpridas as normas de segurana, instrues de
aviao civil e orientaes baixadas pelo Comando da Aeronutica e ANAC, entre as
quais destacam-se a INSTRUO DE AVIAO CIVIL IAC- 3513-91 e a ICA 100-12
REGRAS DO AR E SERVIOS DE TRFEGO AREO, de 2013.
Destaca-se que alm das disposies prescritas nas instrues acima citadas que se
aplicam aos hidroavies, quando na gua, as Regras estabelecidas no Regulamento
Internacional para Prevenir Colises no Mar, preparado pela Conferncia Internacional
Sobre a Reviso do Regulamento para Prevenir Colises no Mar (Londres, 1972). Toda
aeronave que pousar ou decolar na gua dever, tanto quanto possvel, manter distncia
de segurana de todas as embarcaes, evitando interferncia na sua navegao. As
reas de pouso e decolagem, bem como as informaes complementares para a
operao da aeronave na gua, constaro de NPCP/NPCF.
0113 - OPERAO DE MERGULHO AMADOR
Toda embarcao impossibilitada de manobrar em apoio atividade de mergulho
Amador, no perodo diurno, dever exibir a bandeira Alfa, que significa: tenho
mergulhador na gua, mantenha-se afastado e a baixa velocidade. Esta bandeira poder
ser iada em conjunto com a bandeira vermelha com faixa transversal branca, especfica
da atividade de mergulho Amador. A bandeira dever ser colocada na embarcao de
apoio na altura mnima de um metro, devendo ser tomadas precaues a fim de
assegurar sua visibilidade em todos os setores
0114 - ALUGUEL DE EMBARCAES (CHARTER)
a) O aluguel de embarcaes de esporte e/ou recreio s admitido com a
finalidade exclusiva de recreao ou para a prtica de esportes pelo locatrio;
b) O locatrio poder contratar o aluguel das embarcaes das seguintes formas:
1) sem tripulao:
- somente para locatrio possuidor de habilitao compatvel com a rea de
navegao onde se desenvolver a singradura. Os estrangeiros no residentes no Brasil
devero observar as orientaes contidas no item 0509 destas normas; e
2) com tripulao:
- a tripulao dever possuir habilitao compatvel com a rea de
navegao da embarcao. Observar, no que couber, a alnea b) do item 0508;
c) O locatrio da embarcao de esporte e/ou recreio no poder:
1) utiliz-la fora da finalidade citada na alnea a) acima;
2) realizar a sua sublocao para terceiros, mesmo para a finalidade citada na
alnea a); e
- 1-13 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
3) utiliz-la em atividade comercial de qualquer natureza (transporte de

passageiros e/ou carga, prestao de servios, etc);
d) Devero ser fornecidas, ao locatrio, instrues impressas sobre
procedimentos de segurana, contendo as seguintes orientaes bsicas, alm de outras
que forem julgadas necessrias:
1) rea em que o usurio poder navegar, delimitada por balizamento nutico ou
pontos de referncia;
2) cuidados na navegao;
3) cuidados com banhistas;
4) uso do colete salva-vidas apropriado;
5) uso dos demais equipamentos de segurana; e
e) A autorizao para funcionamento de empresas de aluguel de embarcaes de
esporte e/ou recreio atribuio dos rgos competentes.
0115 - EMBARCAES ESTRANGEIRAS DE ESPORTE E/OU RECREIO
a) as embarcaes estrangeiras de esporte e/ou recreio, em trnsito em guas
Jurisdicionais Brasileiras (AJB) ou em uso de ancoradouro em instalaes porturias,
esto sujeitas fiscalizao prevista na legislao vigente, nas normas decorrentes e nas
convenes internacionais promulgadas no Brasil, devendo cumprir os seguintes
procedimentos:
1) por ocasio da chegada ao primeiro porto nacional, qualquer pessoa ou
objeto s poder embarcar ou desembarcar da embarcao estrangeira depois que a
mesma estiver liberada pela visita das Autoridades de Sade dos Portos, Polcia Federal
e Receita Federal;
2) apresentao pelo responsvel pela embarcao ou por um representante
da marina ou clube nutico visitado, CP/DL/AG, da Declarao de Entrada/Sada para
realizar o respectivo visto, conforme formulrio constante no Anexo 1-A,
impreterivelmente, at 24 (vinte e quatro) horas aps a entrada, anexando cpia dos
vistos de liberao das Autoridades de Sade dos Portos, Polcia Federal e Receita
Federal e cpia da pgina identificadora do passaporte do proprietrio e dos tripulantes. A
CP/DL/AG que deu o visto de entrada controlar a permanncia da embarcao
estrangeira em AJB;
3) o Comandante da embarcao dever estar preparado para receber a visita
de um inspetor naval, dentro do prazo de at 48 (quarenta e oito) horas, aps a
apresentao da Declarao de Entrada, para que seja efetuada a verificao do que foi
declarado;
4) devero ser lanados na Declarao de Entrada/Sada as movimentaes
previstas para a embarcao durante toda a permanncia em AJB;
5) caso sejam necessrias outras movimentaes aps obtido o visto de
entrada na Declarao de Entrada/Sada da embarcao, a Declarao de Entrada/Sada
dever ser reapresentada, com antecedncia mnima de vinte e quatro (24) horas,
CP/DL/AG em cuja jurisdio estiver, indicando no campo especfico as alteraes de
movimentao pretendidas para ratificao e obteno de novo visto. Aps aposio do
respectivo visto a CP/DL/AG remeter cpia da Declarao para a CP/DL/AG que deu o
visto de entrada da embarcao, para controle;
6) a sada da embarcao das AJB dever ser comunicada, com antecedncia
mnima de vinte e quatro (24) horas, mediante reapresentao da Declarao de
Entrada/Sada para obteno do visto de sada. Aps aposio do respectivo visto a
- 1-14 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CP/DL/AG remeter cpia da Declarao a CP/DL/AG que deu o visto de entrada da

embarcao para controle;
7) o recebimento do visto de sada na Declarao de Entrada/Sada de
embarcao estrangeira, est condicionado apresentao do passe de sada expedido
pela Polcia Federal e a liberao do rgo da Receita Federal; e
8) os Formulrios de Declarao de Entrada/Sada devero ser arquivados,
pela CP/DL/AG, durante doze meses, para eventuais necessidades das atividades SAR e
demais controles federais.
b) o tempo de permanncia da embarcao em AJB ser definido pelo rgo
regional da Receita Federal;
c) sempre que a CP/DL/AG tiver conhecimento da permanncia, no pas, de
embarcaes estrangeiras sem o visto de permanncia da embarcao, ou aps o
trmino da validade do visto, dever comunicar o fato, imediatamente, por escrito, aos
rgos regionais da Polcia Federal e da Receita Federal.
Uma embarcao estrangeira, ao adentrar o primeiro porto Nacional, dever
inicialmente ser liberada pela Sade dos Portos, pela Imigrao e pela Alfndega, sendo
que esta ltima determinar qual o prazo mximo de permanncia da mesma em guas
Brasileiras.
Aps essas providncias, o Comandante dever se dirigir pessoalmente, ou
atravs de um Clube Nutico ou Marina, CP/DL/AG a fim de dar entrada na Declarao
de Entrada. Essa Declarao dever conter os planos do navegador, quer sejam, sua
derrota prevista, portos onde pretende visitar, tempo de permanncia nos mesmos e o
ltimo porto a ser visitado, porto esse que, antes de suspender, o navegador dever
entregar na CP/DL/AG a Declarao de Sada.
d) as embarcaes de esporte e/ou recreio empregadas como aluguel (charter)
devero solicitar autorizao ao DPC, por meio de requerimento, dando entrada na
CP/DL/AG da rea que iro operar, para emisso do Atestado de Inscrio Temporria
(AIT) previsto na NORMAM-04/DPC. Para obteno deste Atestado devero ser
apresentados os documentos que comprovem a regularizao da embarcao perante a
Secretaria da Receita Federal. O AIT ter validade de, no mximo, o perodo do Contrato
de Afretamento, respeitado o limite de 6 (seis) anos, conforme estabelecido na NORMAM04/DPC. A embarcao ser submetida a uma Percia de Conformidade anual, que
dever ser solicitada CP/DL, no mnimo 15 (quinze) dias antes do trmino de validade
da Declarao de Conformidade, cujo modelo constitui o Anexo 1-B. A validade da
Declarao de Conformidade ser de 1 (um) ano.
0116 - INDENIZAES POR SERVIOS PRESTADOS
Em conformidade com o previsto no art. 38 da Lei no 9.537, de 11/12/1997, os
servios prestados pela Autoridade Martima, em decorrncia da aplicao destas
normas, sero indenizados pelos usurios, conforme os valores estabelecidos no Anexo
1-C.
0117 - DISPOSIES TRANSITRIAS
As embarcaes classe 1(EC1) e classe 2 (EC2) passam a poder ser certificadas
por Sociedade Classificadora (SC), SEM A OBRIGATORIEDADE DE POSSUIR UM
CERTIFICADO DE CLASSE.
- 1-15 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0118 - ABREVIATURAS UTILIZADAS NESTA NORMA

AB - Arqueao Bruta.
AG - Agncia da Capitania dos Portos.
AJB - guas Jurisdicionais Brasileiras.
ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica, fornecido pelo CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura).
BADE - Boletim de Atualizao de Embarcaes.
BSADE - Boletim Simplificado de Atualizao de Embarcaes.
CP - Capitania dos Portos.
CSN - Certificado de Segurana da Navegao.
CTS - Carto de Tripulao de Segurana.
DL - Delegacia da Capitania dos Portos.
DPP - Documento Provisrio de Propriedade.
DPC - Diretoria de Portos e Costas.
DPEM - Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes ou
por suas Cargas (Lei no 8,374 de 30 de dezembro de 1991).
GEVI - Gerncia Especial de Vistoria e Inspeo.
GRU - Guia de Recolhimento da Unio.
LESTA - Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispe sobre a segurana
do trfego aquavirio.
MB - Marinha do Brasil.
NPCP/NPCF - Normas e Procedimentos para as Capitanias dos Portos/ Normas e
Procedimentos para as Capitanias Fluviais.
OM - Organizao Militar.
PRPM - Proviso de Registro de Propriedade Martima.
RIPEAM - Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar.
RLESTA - Decreto no 2.596 de 18 de maio de 1998, que a regulamenta a Lei no
9.537/97 (LESTA).
SISGEMB - Sistema de Gerenciamento de Embarcaes.
SR - Sem Restries (empregado para definir limites de navegao).
SOLAS - Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar.
TIE - Ttulo de Inscrio de Embarcao.
TIEM - Ttulo de Inscrio de Embarcaes Midas.
TM - Tribunal Martimo.
- 1-16 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 2
INSCRIO, REGISTRO, MARCAES E NOMES DE EMBARCAES
0201 - PROPSITO
Este captulo estabelece os procedimentos para inscrio e/ou registro de
embarcaes, condio para a sua propriedade, cancelamentos de inscries e/ou
registros, transferncia de propriedade e jurisdio, registro e cancelamento de nus,
marcaes e aprovaes de nomes de embarcaes.
SEO I
INSCRIO E REGISTRO DA EMBARCAO
0202 - OBRIGATORIEDADE DE INSCRIO E/OU REGISTRO
As embarcaes brasileiras de esporte e/ou recreio esto sujeitas inscrio
nas CP/DL/AG, devendo, por exigncia legal, serem registradas no Tribunal Martimo
(TM) sempre que sua Arqueao Bruta (AB) exceder a 100.
Para embarcaes com comprimento igual ou menor a doze metros a inscrio
ser simplificada, de acordo com a alnea 0205-c. Esto dispensadas de inscrio as
embarcaes midas sem propulso e os dispositivos flutuantes destinados a serem
rebocados, do tipo banana-boat, com at 10 (dez) metros de comprimento.
Em se tratando de flutuantes destinados a operar ou funcionar como casas
flutuantes e outras estruturas flutuantes similares, a emisso do TIE est condicionada
ao cumprimento do disposto no Captulo 1 da NORMAM-11/DPC.
0203 - LOCAL DE INSCRIO
As embarcaes sero inscritas e/ou registradas, por meio de solicitao do
proprietrio s CP, DL ou AG (rgos de inscrio) em cuja jurisdio for domiciliado
ou onde a embarcao for operar.
A comprovao de residncia poder ser realizada por meio da apresentao
dos seguintes documentos, de acordo com a Lei 6.629, de 16 de abril de 1979:
a) Contrato de locao em que figure como locatrio; e
b) Conta de luz, gua, gs ou telefone (fixo ou celular) correspondente ao
ltimo ms.
Se o interessado for menor de 21 anos bastar a comprovao de residncia
do pai ou responsvel legal.
Caso o interessado no tenha como comprovar endereo, ele poder
apresentar uma Declarao de Residncia, firmada pelo prprio ou por procurador
bastante, conforme prescrito na Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. Esta declarao
presume-se verdadeira sob as penas da Lei. O modelo de Declarao de Residncia
encontra-se no Anexo 2-I.
Considera-se como rea de operao da embarcao o seu Porto de
Permanncia, como definido no item 0108.
0204 - PRAZO DE INSCRIO
Os pedidos de inscrio e/ou registro devero ser efetuados, de acordo com o
previsto na Lei no 7.652/88, alterada pela Lei n 9774/98 (Lei de Registro de
Propriedade), no prazo mximo de 15 (quinze) dias contados da data:
a) Do termo de entrega pelo construtor, quando construda no Brasil;
- 2-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) De aquisio da embarcao ou, no caso de promessa de compra e venda,

do direito e ao; ou
c) De sua chegada ao porto onde ser inscrita e/ou registrada, quando
adquirida ou construda no exterior.
0205 - PROCEDIMENTOS PARA INSCRIO E REGISTRO
A critrio do Capito dos Portos, Delegado ou Agente, poder ser realizada
uma inspeo na embarcao, antes da realizao de sua inscrio, de forma a
verificar a veracidade das caractersticas constantes no BADE ou BSADE, conforme o
caso.
Os procedimentos para inscrio de embarcao dependem do seu
comprimento e/ou de sua Arqueao Bruta (AB) e so os seguintes:
a) Embarcaes com comprimento igual ou maior do que 24 metros
(grande porte) e com AB maior que 100
Para inscrio dessas embarcaes o interessado dever apresentar na
CP/DL/AG o Boletim de Atualizao de Embarcaes (BADE), Anexo 2-A, devidamente
preenchido, bem como os documentos exigidos e descritos no stio do Tribunal
Martimo (TM):
1) Requerimento e Rol de documentos necessrios para registros no
Tribunal Martimo, ambos constantes da Portaria n 6/2015, do TM;
2) Procurao e documento oficial de identificao com foto do outorgado
(quando aplicvel);
3) Contrato Social ou Estatuto Social da empresa, com a ltima alterao
contratual consolidada ou comprovante da Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada - EIRELI (se pessoa jurdica) ou Comprovante de Empresrio Individual (se
pessoa fsica). Em ambos os casos dever constar no Objetivo Social a "Atividade
Aquaviria", de forma clara (ex. Transporte Fluvial/Martimo, Transporte de
Passageiros e/ou Cargas, Apoio Martimo, etc.), exceto se o adquirente no for o
armador da embarcao. Tais documentos devero ser registrados na Junta Comercial
do Estado;
4) Documento oficial de identificao com foto e CPF dos scios/dirigentes
que assinam pela empresa e/ou dos proprietrios/requerentes (se pessoa fsica);
5) Comprovante de inscrio e de situao cadastral CNPJ (no caso de
pessoa jurdica);
6) Prova de quitao de nus fiscais e encargos sociais - certides da SRF,
INSS e FGTS (se pessoa jurdica) e da SRF (se pessoa fsica);
7) Licena de Construo (LC) ou Alterao (LA) ou Reclassificao (LR)
ou Licena de construo para embarcaes j construdas (LCEC), conforme o caso,
emitida pela CP/DL/AG, por Sociedade Classificadora ou por Entidade Certificadora,
credenciadas para ambos os casos;
8) Boletim de atualizao de embarcao (BADE);
9) Termo de Entrega e Aceitao assinado pelo construtor e proprietrio,
com firma reconhecida;
10) Declarao ou Termo de Quitao do casco, assinada pelo construtor,
com firma reconhecida;
11) Declarao ou Termo de Quitao dos motores acoplados
embarcao assinada pelo vendedor, com firma reconhecida;
12) Certificado de Arqueao;
13) Certificado de Segurana da Navegao (exceto quando no aplicvel);
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
14) Licena de Estao de Navio ou Certificado Rdio Internacional (IRIN),

quando aplicvel e quando o n do IRIN no constar no Certificado de Arqueao ou de
Segurana da Navegao;
15) Prova de aquisio no exterior ou fatura comercial com a prova da
remessa via bancria - para embarcao adquirida no exterior;
16) Comprovante de regularizao de importao perante o rgo
competente (Guia de importao emitida pela Receita Federal) - para embarcao
adquirida no exterior;
17) Comprovante de cancelamento do registro da embarcao no pas de
origem - para embarcao adquirida no exterior ou embarcao estrangeira arrematada
por pessoas fsicas ou jurdica brasileiras;
18) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela
embarcao ou por sua carga - DPEM quitado (original e cpia simples);
19) Relatrio de Embarcao Nacional, emitido pela CP/DL/AG; e
20) Comprovante original de pagamento de custas por meio de GRU no
Banco do Brasil, conforme Tabela de Custas do Tribunal Martimo.
INFORMAES COMPLEMENTARES:
- Os documentos podero ser em cpias autenticadas, exceto aqueles
expressamente descritos como original;
- Os documentos em lngua estrangeira devero vir acompanhados de
traduo pblica juramentada;
- Os Desenhos, especificaes e memorial descritivo no necessitam ser
enviados ao Tribunal Martimo e ficaro arquivados nas CP/DL/AG onde as
embarcaes forem inscritas; e
- Todos os documentos devero estar dentro da validade.
Para essas embarcaes obrigatrio o registro no Tribunal Martimo (TM).
Portanto, o rgo de Inscrio de posse do BADE preenchido e da documentao
pertinente, dever proceder incluso dos dados da embarcao no SISGEMB e
emitir, pelo referido sistema, o DPP, Anexo 2-C. Os referidos documentos devero ser
remetidos ao TM, objetivando a prontificao da PRPM.
O DPP ter validade inicial de 1 (um) ano, a contar da data de sua emisso, e
dever ser recolhido quando da entrega ao interessado da PRPM expedida pelo TM.
Caso a PRPM no seja entregue dentro desse prazo, os rgos de inscrio
podero prorrogar a validade do DPP, desde que o proprietrio no esteja incurso nas
sanes previstas na legislao pertinente pelo no cumprimento de exigncias.
As embarcaes j inscritas, e que por algum motivo tiverem de ser registradas
no TM, tero seus TIE cancelados pelos rgos de inscrio quando da emisso da
PRPM pelo TM. Nesses casos, os rgos de inscrio faro tambm as devidas
alteraes no SISGEMB.
OBSERVAES:
1 - Caso ocorram discrepncias entre os documentos aqui relacionados e aqueles
constantes do stio do Tribunal Martimo, prevalece o contedo da lista do TM.
2 - Nos casos em que houver pendncia referente Licena de Estao de Navio
(emitida pela ANATEL), o processo s ser concludo mediante apresentao
dessa licena.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Embarcaes com comprimento maior que 12 e menor que 24 metros

(mdio porte) e embarcaes com comprimento maior ou igual a 24 metros
(grande porte) e AB menor ou igual a 100.
O interessado dever apresentar na CP/DL/AG a seguinte documentao:
1) Requerimento do interessado;
2) Procurao (quando aplicvel);
3)Boletim de Atualizao de Embarcaes (BADE), devidamente
preenchido;
4) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cpia simples);
5) Termo de Responsabilidade de construo/alterao (Anexo 3-D) para
embarcaes de esporte e recreio de mdio porte dispensadas de vistorias, acordo
item 0334;
6) Termo de Responsabilidade para Inscrio, devidamente preenchido em
duas vias (Anexo 3-C), para embarcaes com comprimento maior que 12 metros e
menor que 24 metros;
7) Carteira de Identidade para pessoa fsica (do interessado ou do seu
procurador, quando aplicvel) ou Estatuto ou contrato social, quando se tratar de
pessoa jurdica (cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original para
ambos os documentos);
8) CPF para pessoa fsica ou CNPJ, quando se tratar de pessoa jurdica
(cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original para ambos os
documentos);
9) Prova de aquisio do motor (motores com potncia acima de 50 HP);
10) Prova de aquisio da embarcao;
11) Para embarcaes adquiridas no exterior, prova de aquisio no exterior
(BILL OF SALE) ou fatura comercial com a prova da remessa do valor de aquisio por
via bancria (com traduo juramentada);
12) Para embarcaes adquiridas no exterior, comprovante de regularizao
de importao perante o rgo competente (guia de importao emitida pela Receita
Federal);
14) Prova de nacionalidade do proprietrio (se estrangeiro);
15) Uma foto colorida da embarcao no tamanho 15 x 21 cm, datada,
mostrando-a pelo travs, de forma que aparea total e claramente de proa a popa,
preenchendo o comprimento da foto; e
16) Comprovante de residncia de acordo com o item 0203.
De posse do BADE, devidamente preenchido, e da documentao
pertinente, o interessado dar entrada em seu pedido na CP/DL/AG, que expedir o
respectivo Ttulo de Inscrio da Embarcao (TIE), o qual dever ser emitido pelo
SISGEMB. Se por algum motivo o TIE no puder ser expedido dentro da validade do
protocolo da CP, DL ou AG, a embarcao poder trafegar com cpia do BADE junto
do protocolo por no mximo trinta dias. Se depois de trinta dias o TIE ainda no puder
ser confeccionado, ser emitido um TIE Provisrio, conforme o Anexo 2-B, com prazo
de validade de at 30 dias.
As embarcaes de mdio porte com AB menor que 100, que por fora de
legislao anterior estejam registradas no TM, podero requerer o cancelamento desse
registro de acordo com o estabelecido no item 0210.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
c) Embarcaes com comprimento igual ou menor que 12 metros

As embarcaes com comprimento igual ou menor que doze metros esto
sujeitas Inscrio Simplificada, que consistir na entrega CP/DL/AG dos seguintes
documentos:
4) Boletim Simplificado de Atualizao de Embarcaes (BSADE),
devidamente preenchido em duas vias;
5) Documentao de prova de propriedade, de acordo com a forma de
aquisio e em conformidade com o item 0208 da NORMAM-03/DPC;
6) Documento oficial de Identidade para pessoa fsica (do interessado ou
do seu procurador, quando aplicvel) ou Estatuto ou contrato social, quando se tratar
de pessoa jurdica (cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original
para ambos os documentos);
documentos);
8) Prova de aquisio do motor (motores com potncia acima de 50 HP);
10) Catlogo/Manual ou Declarao do fabricante ou Declarao do
Responsvel Tcnico que contenham as principais caractersticas da embarcao, tais
como a lotao mxima, motorizao, comprimento, boca (largura), etc. Caso a
embarcao tenha sido construda pelo interessado, apresentar o Termo de
Responsabilidade de Construo/Alterao (Anexo 3-D);
11) Comprovante de residncia de acordo com o item 0203;
12) Uma foto colorida da embarcao no tamanho 15 x 21 cm, datada,
preenchendo o comprimento da foto; e
13) Ttulo de aquisio e comprovante de regularizao junto a RFB
(Receita Federal do Brasil) em se tratando de embarcao importada.
Aps o procedimento acima, a CP/DL/AG efetuar o cadastramento da
embarcao no SISGEMB e emitir o TIE ou o TIEM, conforme o caso, por intermdio
do referido sistema.
Se por algum motivo o TIE ou o TIEM no puder ser expedido dentro da
validade do protocolo da CP, DL ou AG, a embarcao poder trafegar com a via do
BSADE junto do protocolo por no mximo trinta dias. Se depois de trinta dias o
TIE/TIEM ainda no puder ser confeccionado, ser emitido um TIE Provisrio,
conforme o Anexo 2-B, com prazo de validade de at 30 dias.
As embarcaes midas sem propulso a motor e as utilizadas como
auxiliares de outra maior, cujo motor no exceda a 30 HP esto dispensadas de
inscrio, podendo, todavia, ser inscritas por solicitao do proprietrio.
As embarcaes utilizadas como auxiliares de outra maior necessitam
possuir pintados, em ambos os costados, o nome da embarcao principal e na popa o
mesmo nmero de inscrio.
d) Embarcaes propulsadas por Motor at 50 HP
Os motores com potncia igual ou menor que 50 HP no sero cadastrados
junto Autoridade Martima. O campo especfico do BADE e do BSADE destinado ao
nmero do motor dever ser preenchido com a seguinte expresso: POTMAX 50HP.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
Essa expresso tambm dever ser lanada no referido campo do SISGEMB. A

potncia do motor dever ser sempre lanada nos campos especficos do BADE, do
BSADE e do SISGEMB.
Nos demais casos, os motores devero ser cadastrados por ocasio da
inscrio, transferncia de propriedade e transferncia de jurisdio de uma
embarcao, mediante a apresentao da respectiva prova de propriedade, conforme
previsto no item 0208.
e) Dispensa de Inscrio
Esto dispensadas de inscrio as seguintes embarcaes:
1) Os dispositivos flutuantes, sem propulso, destinados a serem rebocados,
do tipo banana-boat, com at 10 (dez) metros de comprimento; e
2) As embarcaes midas sem propulso a motor.
f) Aplicao de Normas s Embarcaes Dispensadas de Inscrio
As embarcaes e os dispositivos flutuantes dispensados de inscrio
continuam sujeitos s normas previstas na legislao em vigor e jurisdio do TM.
0206 - SEGURO OBRIGATRIO DE EMBARCAES (DPEM)
Por fora da Lei no 8.374 de 30 de dezembro de 1991, esto obrigados a
contratar o Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes ou por
suas Cargas (DPEM) todos os proprietrios ou armadores de embarcaes nacionais
ou estrangeiras sujeitas inscrio e/ou registro nas CP/DL/AG, devendo proceder
como abaixo descrito:
a) Embarcaes ainda no inscritas e/ou registradas
Para o pagamento do seguro, o proprietrio ou seu representante legal
dever dirigir-se ao rgo de Inscrio e proceder conforme discriminado no item
0205, quando ser-lhe- entregue um protocolo onde constaro os seguintes dados da
embarcao:
1) Nome da embarcao;
2) Nome do proprietrio ou armador;
3) Nmero de tripulantes;
4) Lotao mxima de passageiros; e
5) Classificao da embarcao.
De posse desse protocolo, o interessado efetuar o seguro de sua
embarcao em um rgo segurador competente.
b) Embarcaes inscritas e/ou registradas
O proprietrio ou seu representante legal dever dirigir-se a um rgo
segurador competente, de posse do TIE, TIEM, DPP ou da PRPM, conforme o caso, e
efetuar o respectivo seguro.
c) Embarcaes no sujeitas inscrio e/ou registro
O seguro DPEM obrigatrio somente para as embarcaes sujeitas
inscrio ou registro. Entretanto, caso o proprietrio de embarcao no sujeita
inscrio ou registro, ou seu representante legal, desejar contratar o seguro, dever
proceder conforme discriminado no item 0205 e inscrever a embarcao. Nessa
ocasio, o interessado receber um protocolo contendo os dados citados na alnea a)
acima. De posse deste protocolo, o proprietrio ou representante legal poder se dirigir
a um rgo segurador e contratar o referido seguro.
0207 - RENOVAO, SEGUNDA VIA DO TIE, TIEM OU DA PRPM
Todas as embarcaes devero proceder renovao do TIE/TIEM. As
embarcaes que ainda possurem seus TIE/TIEM onde no conste a respectiva data
de validade devero ser recadastradas, quando ser emitido um novo documento pelo
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
SISGEMB com validade de 5 anos. O proprietrio ou seu preposto legal dever

comparecer CP, DL ou AG, trinta dias antes do trmino da validade do TIE/TIEM,
com a seguinte documentao:
a) Requerimento do interessado. No requerimento dever ser informado o
motivo da solicitao e se houve alteraes com relao ao proprietrio e/ou das
caractersticas da embarcao. Caso tenham ocorrido alteraes nos dados cadastrais
do proprietrio, devero ser apresentados os documentos comprobatrios pertinentes.
Caso tenha ocorrido mudana de endereo do proprietrio, a comprovao dever
estar de acordo com o item 0203.
b) Para os casos em que tenha ocorrido alterao das caractersticas da
embarcao, o proprietrio dever apresentar novo BADE/BSADE preenchido;
c) Uma foto colorida da embarcao no tamanho 15 x 21 cm, datada,
preenchendo o comprimento da foto;
d) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original da
Carteira de identidade e do CPF (para pessoa fsica). Estatuto ou contrato social e
CNPJ (para pessoa jurdica);
e) TIE / TIEM original;
f) Seguro de responsabilidade de danos pessoais causados pela embarcao
ou por sua carga - DPEM quitado (original e cpia simples); e
g) GRU com o devido comprovante de pagamento (cpia simples), conforme a
tabela do Anexo 1-C, exceto quando se tratar de embarcaes de rgos pblicos.
No caso de perda, roubo ou extravio do TIE ou da PRPM, o proprietrio dever
requerer a segunda via ao rgo onde a embarcao foi inscrita. Para isso, dever
apresentar um requerimento especificando o motivo pelo qual solicita segunda via,
acompanhado da mesma documentao necessria para renovao, com exceo da
alnea e).
Se o interessado possuir um registro de ocorrncia relativo ao extravio, este
dever ser registrado no SISGEMB. Caso no possua registro de ocorrncia, dever
apresentar uma declarao de extravio onde conste que o declarante est ciente das
implicaes legais para prestao de informaes inverdicas, conforme previsto no
artigo 299 do Cdigo Penal. O modelo da declarao de extravio encontra-se no Anexo
2-J. Ele dever assin-la na presena do atendente da CP, DL, AG.
No caso de mau estado de conservao do TIE, TIEM ou PRPM, apresentar o
original.
0208 - PROVA DE PROPRIEDADE DE EMBARCAO
Os atos relativos s promessas, cesses, compra, venda e outra qualquer
modalidade de transferncia de propriedade de embarcaes sujeitas a registro
devero ser feitas por escritura pblica, lavrada por tabelio de notas.
A prova de propriedade necessria para inscrio e/ou registro da embarcao
tem as seguintes modalidades:
a) Por compra:
1) No pas
I) Nota Fiscal ou instrumento pblico de compra e venda (escritura
pblica ou instrumento particular de compra e venda transcrito em cartrio de registro
de ttulos e documentos);
II) Autorizao de transferncia de propriedade emitida pelo SISGEMB,
com reconhecimento por autenticidade das firmas do comprador e vendedor.
III) Declarao de propriedade registrada em cartrio de ttulos e
documentos, onde esteja qualificado o declarante e perfeitamente caracterizada a
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
embarcao: comprimento, largura e seu motor, caso haja. Essa declarao no deve
ser aceita para inscrio de moto aqutica.
IV) Caso a embarcao tenha sido construda pelo seu proprietrio, a
declarao de propriedade pode ser substituda pela Declarao de Construo (Anexo
2-H) prevista na alnea e) deste item.
Observaes:
- Para embarcaes no inscritas, somente a Nota Fiscal e a Declarao
do proprietrio sero aceitas como prova de propriedade.
- Os instrumentos pblico e particular, e a autorizao de transferncia de
propriedade emitida pelo SISGEMB somente podero ser aceitos como prova de
propriedade para embarcaes j inscritas e que possuam, consequentemente, o
documento de inscrio (TIE, TIEM ou PRPM).
- Para aceitao da declarao do proprietrio os procedimentos abaixo
devero ser adotados pelas CP, DL e AG:
(a) realizar inspeo na embarcao, de forma a verificar a veracidade
das informaes constantes na declarao;
(b) realizar consulta ao SISGEMB a fim de verificar a existncia de
embarcao j inscrita com as mesmas caractersticas das informadas pelo declarante;
(c) realizar consulta s OM do SSTA solicitando informar se h algum
fator que impea a inscrio da embarcao (discriminar o tipo, comprimento, cor,
boca, marca, modelo, n do motor, n do chassi etc.) no nome do declarante
(discriminar nome, endereo e CPF/CNPJ do declarante); e
(d) analisar a exposio de motivos, que dever ser apresentada pelo
declarante, fundamentando a solicitao da inscrio da embarcao por intermdio da
declarao.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes da inspeo citada
na alnea (a) correro por conta do requerente, quando aplicvel.
2) No exterior - alm do comprovante de regularizao da importao
perante o rgo competente, dever ser apresentado o instrumento de compra e
venda, de acordo com a legislao do pas onde se efetuou a transao.
b) Por arrematao
1) Judicial - Carta de Adjudicao ou de Arrematao do juzo competente;
2) Administrativa - Recibo da importncia total da compra repartio
pblica passada na prpria guia de recolhimento; ou
3) Em leilo pblico - Por escritura pblica.
c) Por sucesso
1) Civil - Formal de Partilha ou Carta de Adjudicao extrada dos autos do
processo; ou
2) Comercial - Instrumento pblico ou particular registrado na repartio
competente da Junta Comercial ou departamento oficial correspondente.
d) Por Doao - escritura pblica onde estejam perfeitamente caracterizados a
embarcao, o seu valor, o doador e o donatrio.
Para embarcaes midas, a escritura poder ser substituda pela presena, no rgo
de Inscrio, do doador e donatrio, munidos de uma declarao de doao, na qual
devero estar perfeitamente caracterizados o doador, o donatrio e a embarcao.
e) Por Construo - Licena de Construo, Contrato de Construo e sua
quitao de preo.
Para embarcaes construdas pelo proprietrio dever ser exigida uma
declarao conforme o modelo constante do Anexo 2-H, na qual dever constar a
discriminao das caractersticas da embarcao (tipo, comprimento, cor, boca
(largura), no do motor, marca, etc).
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NORMAM-03/DPC
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As CP, DL e AG podero realizar uma inspeo na embarcao, de forma a

verificar a veracidade das informaes constantes na declarao.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes da inspeo correro
por conta do requerente, quando aplicvel.
A insero de informaes falsas nessa declarao sujeitar o(s) infrator
(es) s penas da lei.
Na comprovada inexistncia de cartrio na localidade, o proprietrio dever
comparecer pessoalmente na CP/DL/AG, munido de documento de identidade oficial
original, quando assinar a declarao na presena do titular da CP/DL/AG ou de seu
preposto designado, que autenticar as assinaturas.
As despesas adicionais de deslocamento decorrentes da inspeo na
embarcao, quando aplicvel, correro por conta do requerente.
f) Por Abandono Liberatrio ou Sub-Rogatrio - instrumento formal desse
abandono.
g) Por Permuta - instrumento pblico ou com a presena dos interessados
munidos de documentos de identidade e CPF/CNPJ com o respectivo documento de
permuta.
0209 - CONDIO PARA A PROPRIEDADE E INSCRIO E/OU REGISTRO DE
EMBARCAO DE ESPORTE E/OU RECREIO
O registro de propriedade ser deferido pessoa fsica residente e domiciliada
no Pas, s entidades pblicas ou privadas sujeitas s leis brasileiras e aos
estrangeiros, mesmo aqueles no residentes nem domiciliados no pas, de acordo com
a Lei no 7.652/88, alterada pela Lei no 9.774/98.
0210 - CANCELAMENTO DE INSCRIO E/OU REGISTRO
a) Cancelamento do Registro
1) O cancelamento do registro de embarcaes dever preceder ao da
inscrio e ser determinado ex-officio pelo Tribunal Martimo ou a pedido do
proprietrio.
I) O cancelamento ex-officio ocorrer quando:
(a) Provado ter sido o registro feito mediante declarao, documentos
ou atos inquiridos de dolo, fraude ou simulao; ou
(b) Determinado por sentena judicial transitada em julgado.
II) O cancelamento por solicitao do proprietrio ocorrer no prazo
mximo de 2 (dois) meses a partir da data dos seguintes eventos:
(a) A embarcao deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
(b) A embarcao tiver que ser desmanchada;
(c) A embarcao perecer ou, estando em viagem, dela no houver
notcia por mais de seis (6) meses;
(d) A embarcao for confiscada ou apresada por governo
estrangeiro; no ltimo caso, se considerada boa presa;
(e) Extinto o gravame que provocou o registro da embarcao; ou.
(f) Deixar de arvorar bandeira brasileira.
2) O cancelamento do registro da embarcao tambm poder ser solicitado
pelo proprietrio, no caso de alterao da legislao pertinente, a qual desobrigue
embarcaes de determinadas caractersticas a serem registradas no Tribunal
Martimo (TM). Neste caso devero ser tomadas as seguintes providncias:
I) O interessado dever requerer ao TM o cancelamento do registro da
embarcao, via CP/DL/AG na qual esteja inscrita, apresentando a documentao
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conforme descrita no stio do TM na internet: www1.mar.mil.br/tm/ no link

documentos/cancelamento do registro de propriedade martima;
II) Enquanto tramitar o processo no TM, a OM dever emitir, pelo
SISGEMB, o DPP, cuja validade ser a mesma preconizada no item 0205;
III) Quando a CP, DL ou AG receber o deferido do Tribunal Martimo ao
processo, dever recolher o DPP e, posteriormente, emitir o TIE, de forma idntica ao
preconizado no item 0205; e
IV) Todo processo acima dever ser registrado no campo histrico do
SISGEMB.
b) Cancelamento da Inscrio
1) O cancelamento da inscrio de embarcao ocorrer, obrigatoriamente,
quando:
I)
A embarcao deixar de pertencer a qualquer das pessoas
caracterizadas no item 0209;
II) Houver naufragado;
III) For desmontada para sucata;
IV) For abandonada;
V) Tiver seu paradeiro ignorado por mais de dois (2) anos;
VI) Tiver o registro anulado;
VII) Provado ter sido a inscrio feita mediante declarao, documentos
ou atos inquiridos de dolo, fraude ou simulao;
VIII) Determinado por sentena judicial transitada em julgado; ou
IX) Deixar de arvorar a bandeira brasileira.
2) O pedido de cancelamento de inscrio obrigatrio, devendo ser
solicitado pelo proprietrio ou seu representante legal dentro de um prazo de quinze
(15) dias contados da data em que foi verificada a circunstncia determinante do
cancelamento. Caso o pedido de cancelamento no tenha sido feito e o endereo do
proprietrio seja desconhecido, a CP/DL/AG far publicar e afixar edital para que seja
cumprido o estabelecido nesta subalnea.
A documentao necessria para solicitar o cancelamento de inscrio
a seguinte:
I) Requerimento do interessado, informando o motivo de cancelamento;
II) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
III) Documentos que comprovem uma das situaes de cancelamento de
inscrio previstas neste item (0210, alnea b);
IV) TIE/TIEM;
V) Carteira de identidade e CPF (para pessoa fsica). Estatuto ou
contrato social e CNPJ (para pessoa jurdica); e
VI) Comprovante de residncia de acordo com o item 0203.
3) Depois de cancelada a inscrio, qualquer embarcao s poder
navegar mediante requerimento para revalidar a inscrio cancelada, pagamento de
multas, se houver, apresentao dos documentos julgados necessrios e realizao de
vistoria (quando aplicvel).
4) As embarcaes sujeitas a vistorias e com paradeiro ignorado por mais
de trs (3) anos tero suas inscries canceladas e tal informao dever constar no
SISGEMB.
0211 - TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE E/OU JURISDIO
A transferncia da propriedade e/ou jurisdio dever ser requerida pelo novo
adquirente, de acordo com o modelo do Anexo 2-E, todas as vezes que ocorrer
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Mod 22
mudana de proprietrio e/ou mudana da embarcao para uma localidade de

jurisdio de outra CP/DL/AG, dentro do prazo de quinze dias aps a aquisio.
a) Transferncia de propriedade de embarcaes inscritas nas CP/DL/AG
Para a transferncia de propriedade das embarcaes o adquirente dever
anexar ao requerimento os seguintes documentos:
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-E;
2) TIE/TIEM. No caso de Transferncia de Propriedade preencher o recibo
de compra e venda constante do TIE/TIEM, com reconhecimento por autenticidade das
firmas do comprador e vendedor;
3) Certificado de Segurana da Navegao (CSN), apenas para
embarcaes de grande porte (comprimento maior que 24 metros);
4) BSADE/BADE;
5) No caso de Transferncia de Propriedade preencher o Termo de
Responsabilidade para Transferncia de Propriedade, devidamente preenchido em
duas vias (Anexo 3-C), para embarcaes com comprimento maior que 12 metros e
menor que 24 metros;
8) Prova de nacionalidade do proprietrio (se estrangeiro);
10) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original da
Carteira de identidade (do interessado ou do seu procurador, quando aplicvel) e CPF
(para pessoa fsica) ou do Estatuto ou contrato social e CNPJ (para pessoa jurdica); e
pagamento (cpia simples).
A mudana de propriedade e/ou jurisdio de embarcaes no acarreta
nova inscrio, salvo se o novo proprietrio ou seu representante legal residir em
jurisdio de outra CP, DL ou AG. Nesse caso, a transferncia de jurisdio dever ser
requerida na CP/DL/AG da rea em cuja jurisdio for domiciliado o novo proprietrio.
O nmero de inscrio da embarcao no ser alterado.
O Termo de Responsabilidade dever ser substitudo sempre que houver
mudana do proprietrio da embarcao, conforme instrues contidas na alnea c do
item 0341, exceto para as embarcaes sujeitas inscrio simplificada.
b) Transferncia de jurisdio de embarcaes inscritas na CP/DL/AG.
Para transferncia de jurisdio devero ser cumpridos os seguintes
procedimentos:
1) a CP/DL/AG para onde se dar a transferncia de jurisdio dever enviar
mensagem OM de inscrio da embarcao, preferencialmente pelo SISGEMB,
solicitando que informe se h fato que impea a transferncia de sua jurisdio, assim
como o envio dos documentos pertinentes;
2) a OM de inscrio dever verificar na documentao da embarcao
disponvel em seu arquivo fsico, assim como as informaes constantes do SISGEMB
e demais sistemas corporativos da DPC, a fim de verificar pendncias ligadas,
principalmente, aos seguintes aspectos:
- multas no pagas ou em processo de julgamento/recurso;
- registro de indisponibilidade de bens; e
- outras restries legais que impeam a transferncia.
3) caso inexista fato que restrinja a transferncia, a OM de inscrio dever:
- enviar mensagem CP/DL/AG que solicitou a transferncia, num prazo
mximo de dez dias teis, informando que no h fato restritivo transferncia;
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Mod 22
- efetuar a transferncia da embarcao pelo SISGEMB; e

- encaminhar toda documentao referente embarcao, constante em
seu arquivo fsico, para a CP/DL/AG solicitante, que ser a responsvel pela emisso
de um novo TIE.
4) caso existam fatores que impeam a transferncia de jurisdio, a OM de
inscrio dever informar por mensagem os motivos impeditivos, ficando a cargo da
CP/DL/AG, onde se dar a transferncia, indeferir o requerimento do proprietrio.
c) Transferncia de propriedade de embarcaes sujeitas ao registro no TM.
Para transferncia de propriedade devero ser apresentados n CP/DL/AG,
os documentos constantes do stio do TM (www1.mar.mil.br/tm/ no link
documentos/transferncia de propriedade martima).
Aps verificar as informaes da mesma, encaminhar o requerimento de
transferncia ao TM.
Quando do envio da PRPM ao TM para as devidas alteraes, dever ser
emitido o DPP, de maneira idntica citada na alnea a) do item 0205.
0212 - ALTERAO DE CARACTERSTICAS DA EMBARCAO, ALTERAO
DA RAZO SOCIAL OU MUDANA DE ENDEREO DO PROPRIETRIO
No caso de alteraes de caractersticas, de classificao, de nome,
substituio de mquina ou motor, ou endereo do proprietrio, dever ser apresentada
a seguinte documentao:
a) Embarcaes inscritas nas CP/DL/AG
1) Requerimento do interessado de acordo com o Anexo 2-E;
3) BADE/BSADE com as devidas alteraes e documentos que comprovem
a alterao;
4) TIE/TIEM;
6) Prova de alterao do ato constitutivo (por empresa pblica) ou prova do
registro em junta comercial (por firma em nome individual), ou ata da assembleia com
alterao da razo social (por S.A e firma em nome coletivo);
8) Carteira de Identidade para pessoa fsica (do interessado ou do seu
procurador, quando aplicvel) ou Estatuto ou contrato social, quando se tratar de
pessoa jurdica (cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original para
ambos os documentos); e
documentos).
OBSERVAES:
- A CP/DL/AG somente concluir o processo aps a anlise do Nada consta
da Inspeo Naval.
- A CP/DL/AG emitir um novo Ttulo de Inscrio de Embarcao com as
modificaes verificadas.
b) Embarcaes registradas no Tribunal Martimo
Para embarcaes registradas no Tribunal Martimo dever ser apresentada
a documentao constante no stio do TM (www1.mar.mil.br/tm/ no link
documentos/averbaes de alteraes de caractersticas).
Para a mudana de endereo haver necessidade de apresentao de um
comprovante de residncia, de acordo com o item 0203.
- 2-12 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0213 - REGISTRO E CANCELAMENTO DE NUS E AVERBAES

a) Registro e cancelamento de nus e averbaes de embarcaes
registradas no TM
O registro de direitos reais e de outros nus que gravem embarcaes
brasileiras dever ser feito no TM.
Enquanto no registrados, os direitos reais e os nus subsistem apenas
entre as partes, retroagindo a eficcia do registro data da prenotao do ttulo.
Para consecuo do registro do gravame, o interessado dever promover
previamente o registro no TM da(s) embarcao(es) ainda no registrada(s) ou
isenta(s), procedendo conforme explicitado no item 0205 e encaminhar requerimento
(Anexo 2-E) ao TM, tendo como anexos os documentos necessrios ao ato requerido,
conforme constante do stio do TM na internet (www1.mar.mil.br/tm/ no link
documentos/registro de nus, documentos/averbaes ou documentos/cancelamentoliberao de registro de nus), para o registro ou cancelamento de nus e averbaes.
b) Registro e cancelamento de nus e averbaes de embarcaes
inscritas na CP/DL/AG
O interessado em registrar ou cancelar nus ou averbaes relativas a
embarcaes inscritas dever apresentar documentao listada abaixo. O
cancelamento de registro de nus ocorrer por solicitao do interessado, quando
cessar o gravame que incidiu sobre a embarcao, pela renncia do credor, pela perda
da embarcao ou prescrio extintiva:
1) Requerimento do interessado ou ofcio de solicitao (embarcao de
rgos pblicos);
2) BADE/BSADE;
3) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original da
Carteira de Identidade para pessoa fsica, Declarao de Registro na Junta Comercial,
Estatuto ou contrato social, quando se tratar de pessoa jurdica;
documentos);
5) Instrumento que comprove ou justifique o registro ou cancelamento de
nus ou averbaes;
6) TIE/TIEM;
embarcao ou por sua carga - DPEM quitado (original e cpia simples); e
c) Controle
Devero ser inseridos no SISGEMB (campo HISTRICO) os registros,
cancelamentos de nus e averbaes deferidos, com as respectivas justificativas.
Os documentos relativos aos nus e averbaes devero ser arquivados nas
CP/DL/AG.
0214 - FORNECIMENTO
DE
INFORMAES
OU
CERTIDO
SOBRE
EMBARCAES
Certides so documentos oriundos de autoridade ou agente do Poder Pblico,
que nessa qualidade provem ou confirmem determinado ato ou fato; no se
distinguindo entre as certides, cpias ou fotocpias.
Para a expedio da certido ser utilizado o modelo do Anexo 2-F.
- 2-13 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
a) Certides para embarcaes com AB menor ou igual a 100 dever ser

realizada por meio da seguinte documentao:
1) Requerimento do interessado com a motivao do pedido ou ofcio de
solicitao, quando se tratar de rgos pblicos;
2) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do
Documento oficial de Identidade e CPF do proprietrio ou do contrato social e do CNPJ
da empresa; e
pagamento (cpia simples), referente emisso da certido, exceto para rgos
pblicos.
b) Certides para embarcaes com AB maior que 100, o interessado
dever solicitar a certido diretamente no Tribunal Martimo, apresentando os
documentos constantes do stio do TM na internet (www1.mar.mil.br/tm/ no link
documentos/requerimentos de certides).
NOTAS:
1) Certides so documentos oriundos de autoridade ou agente do Poder
Pblico, que nessa qualidade provem ou confirmem determinado ato ou fato; no se
distinguindo entre as certides, cpias ou fotocpias.
2) Toda pessoa titular de direito individual, ou coletivo perseguido, possui
legitimidade para requerer certides, desde que demonstrada tal circunstncia;
3) Alm da prova de legitimidade, imprescindvel a prova de conexo com o
possvel direito que pretenda invocar o interessado;
4) As pessoas fsicas ou jurdicas so capazes de direitos e deveres de ordem
civil. Entretanto, as que no so capazes de exercer pessoalmente, ou no desejarem,
podem nomear representantes ou mandatrios por meio de procurao para trato de
interesses particulares; assim como constiturem legalmente um advogado;
5) Requisies da Fazenda Pblica Federal, na forma da Legislao do
Imposto de Renda, do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), Ordem Judicial e
Ministrio Pblico da Unio (ver alnea e), subalnea 2) e Estados, Tribunal de Contas
da Unio e Defensoria Pblica da Unio; e
6) Autoridades diversas na forma da Lei.
Em caso de dvidas o titular da OM dever consultar a DPC.
- Prazos:
1) At 10 dias de sua apresentao para o indeferimento ou recusa ao acesso
informao;
2) At 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no rgo, para o
fornecimento da Certido; e
3) At 15 dias, contados a partir do registro do requerimento no rgo, no
caso de desatendidas as exigncias do art. 2 da Lei n 9.051/95, (por no ter
esclarecido os fins e razes do pedido).
- Natureza do Requerimento:
1) Para defesa de direitos ou para esclarecimentos de situao de interesse
pessoal; podendo ser indeferido na hiptese de inexistncia, ou no apresentao
adequada da justificativa do pedido, por serem imperativos os fins e razes do mesmo;
2) Ser especfico, certo, determinado e no genrico;
3) No ter amplitude exagerada, como todo um processo, pois atenta contra o
princpio de razoabilidade. H de se exigir que o interessado discrimine com clareza de
qual ou quais atos deseja a certido; da a no expedir-se certido de inteiro teor,
quando o requerimento for desarrazoado; e
- 2-14 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
4) No serem genricos, de modo a importarem em devassa dos direitos de

terceiros.
- Consulta DPC
1) Quando versar sobre um conjunto de embarcaes ou proprietrios, pois
h necessidade de se verificar a legitimidade, face possvel existncia de um estatuto
ou lei e, se for o caso, a filiao dos interessados;
2) As solicitaes de rgos do Ministrio Pblico para anlise de pretenso
no que concerne adequada formalizao da prestao das informaes requeridas; e
3) Quando houver dvidas sobre uma aparente coliso de interesses.
0215 - CLASSIFICAO DAS EMBARCAES
As embarcaes sero classificadas como descrito a seguir:
a) reas de navegao
1) Mar aberto
2) Interior
b) Atividades ou Servio
1) Esporte e/ou Recreio
c) Propulso
1) Com propulso
2) Sem propulso
d) Tipos de Embarcaes
TIPO
DEFINIO
Veculo capaz de operar tanto em terra, quanto na
1
Anfbia
gua com meios prprios.
Apoio
Embarcao empregada nas atividades de auxlio
2
Manobra
movimentao de outras embarcaes.
Apoio a
Embarcao empregada no auxlio s atividades de
3
Mergulho
mergulho.
Embarcao de fundo chato, com ou sem propulso
4
Balsa
prpria destinada ao transporte de cargas ou
passageiros.
Barco de tamanho curto, sem convs, usado para
5
Bote
pequenos servios de transporte.
Pequena embarcao com proa e popa semelhantes,
6
Caiaque
dotada de um pequeno poo ao meio onde se
assenta o remador.
Pequeno bote a remos, com proa e popa cortadas
em painel. Possui trs bancadas, uma central para o
7
Caique
remador e as outras pequenas na proa e na popa
para passageiros.
Pequena embarcao a remos de formato afilado,
8
Canoa
com popa fechada em painel e no dotada de leme.
Tradicionalmente, um barco a vela com dois
mastros. Atualmente h adaptaes com motor de
9
Escuna
centro e acomodaes para servirem de
embarcaes de esporte e recreio ou transporte de
passageiros.
Plataforma flutuante sem propulso prpria para
10 Flutuante
emprego diverso.
11 Hidroavio
Avio que pousa e decola da gua.
- 2-15 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
TIPO
12
Hovercraft
13
Iate
14
Jangada
15
Jet Boat
16
Moto
aqutica
17
Lancha
18
Multicasco
(Catamar,
Trimar, etc)
19
Passageiros
20
Saveiro
21
Traineira
22
Veleiro
DEFINIO
Veculo anfbio que se movimenta em consequncia
de um jato de ar dirigido para baixo, que produz um
colcho de ar que sustenta a embarcao sem
contato fsico com o solo ou a gua.
Embarcao de esporte e/ou recreio com
comprimento igual ou superior a 24 metros.
Embarcao a vela, tpica do nordeste brasileiro,
normalmente feita da ligao de cinco ou seis toros
(paus) flutuantes, armando um s mastro com vela
latina triangular, grande retranca ultrapassando a
popa, leme de esparrela e bolina mvel no centro.
Tipo de lancha cuja propulso gerada por meio de
um jato de gua ejetado da parte traseira da
embarcao. A gua extrada sob o barco e
expelida com alta velocidade por uma bomba jato.
Embarcao que no possui leme e sua propulso
gerada por meio de um jato da gua ejetado da parte
traseira da embarcao.
Embarcao rpida, de vrios formatos e portes, com
propulso mecnica, normalmente utilizada para
transporte de pessoal ou no esporte e/ou recreio.
Embarcao constituda de dois ou trs cascos
paralelos ligados por uma estrutura rgida. As de dois
cascos so chamadas de catamar e as de trs
cascos (ou um casco central e dois balanceiros)
chamadas de trimars.
Embarcao destinada a transportar passageiros.
Embarcao construda normalmente em madeira.
Nas originais e mais antigas at os pregos eram
feitos de madeira.
Embarcao de pesca pequena, com a popa reta,
destinada utilizao de redes (trainas) como
instrumento para capturar peixes.
Embarcao propelida por um velame (conjunto de
velas de tecido de corte e clculo apropriados) em
um ou mais mastros e controlados por um conjunto
de cabos chamado cordoalha. Possui quilha e leme
apropriados que impedem a deriva e foram o
conjunto deslocar-se a vante.
SEO II
MARCAES E APROVAO DE NOMES
0216 - MARCAES E INSCRIES NO CASCO
a) Marcaes:
1) Embarcaes em Geral - toda embarcao dever ser marcada de modo
visvel e durvel:
- 2-16 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
na Popa - nome da embarcao juntamente com o porto e nmero de

inscrio, com letras de, no mnimo, 10cm de altura e nmeros de, no mnimo, 2cm de
altura; e
nos Bordos - nome nos dois bordos podendo ser no costado ou nas
laterais da superestrutura, a critrio do proprietrio, em posio visvel e em tamanho
apropriado s dimenses da embarcao.
2) Embarcaes com plano de linha dgua retangular - essas
embarcaes, do tipo balsas ou chatas, recebero marcaes de nome, porto de
inscrio e nmero de inscrio nos bordos prximos popa.
3) Embarcaes com propulsor lateral - a embarcao que possuir
propulsor lateral dever ostentar uma marca desta caracterstica, em ambos os bordos,
tanto quanto possvel, na vertical posio onde se localiza o propulsor, localizada
acima da linha dgua de carregamento mximo, em posio onde a pintura no possa
vir a ser prejudicada pelas unhas do ferro nem tenha a visibilidade comprometida pela
amarra, pintada ou moldada em chapa de ao com 6 a 7mm de espessura, fixada,
sempre que possvel, diretamente no costado por solda contnua. Tanto a marca
pintada como a de chapa de ao devero ser pintadas em cor que estabelea um forte
contraste com a pintura do costado.
As marcas de indicao devero obedecer ao desenho do Anexo 2-G,
onde "M" o mdulo medido em milmetros.
A dimenso do mdulo "M" ser em funo do comprimento total da
embarcao (Loa em metros), de acordo com a Tabela 2.1, a seguir:
TABELA 2.1 - DIMENSES DO MDULO M
M
COMPRIMENTO TOTAL (Loa)
400 mm
Inferior a 50m
600 mm
Entre 50 e 100m
800 mm
Superior a 100m
4) Embarcaes Midas - as embarcaes midas inscritas devero ser

marcadas obrigatoriamente com o nmero de inscrio no costado, nos dois bordos e
em posio visvel. facultativo marcar essas embarcaes com o nome no costado.
0217 - NOMES DE EMBARCAES
Autorizao e alterao de Nome
a) Os nomes das embarcaes somente podero ser autorizados ou alterados,
a pedido do proprietrio, com a anuncia das CP, DL ou AG.;
b) Devero ser autorizados apenas nomes diferentes daqueles j cadastrados
no SISGEMB;
c) No devero ser autorizados nomes que possam causar constrangimentos,
tais como nomes obscenos e/ou ofensivos a pessoas ou instituies;
d) Para autorizao ou alterao de nomes das embarcaes, as CP, DL ou
AG devero consultar o SISGEMB; e
e) Caso seja constatada existncia de embarcao com o mesmo nome, a
autorizao no dever ser concedida, devendo o proprietrio informar o novo nome a
ser utilizado.
- 2-17 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 3
DA CONSTRUO E CERTIFICAO DA EMBARCAO
0301 - APLICAO
Este captulo estabelece os procedimentos para autorizar construo e alterao
de embarcaes a serem empregadas nas atividades de esporte e recreio, bem como
para a regularizao das embarcaes construdas ou alteradas sem o cumprimento
dessas exigncias.
SEO I
GENERALIDADES
0302 - CONSTRUO E OBRIGATORIEDADE DE CLASSIFICAO
Todas as embarcaes de esporte e/ou recreio com arqueao bruta maior ou
igual a 500, para as quais sejam solicitadas Licena de Construo, Licena de Alterao
(por terem sofrido alterao estrutural de vulto, cuja avaliao ser feita pela DPC),
Reclassificao, devem, obrigatoriamente, ser mantidas em classe por uma Sociedade
Classificadora, reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro.
0303 - OBRIGATORIEDADE DA LICENA DE CONSTRUO, ALTERAO E
RECLASSIFICAO
Toda embarcao de esporte e/ou recreio, classificada ou certificada classe 1
(EC1) s poder ser construda no pas, ou no exterior para a bandeira brasileira, aps
obtida a respectiva Licena de Construo.
Toda embarcao de esporte e/ou recreio, classificada ou certificada classe 1
(EC1) s poder sofrer alteraes ou ser reclassificada aps obtidas as respectivas
Licenas de Alterao ou Reclassificao.
As embarcaes de esporte e/ou recreio certificadas classe 2 (EC2) esto
dispensadas da obteno de Licenas de Construo, Alterao e Reclassificao,
devendo, entretanto, cumprir o previsto no item 0311 destas normas.
0304 - REGULARIZAO DE EMBARCAES J CONSTRUDAS
Para embarcaes cuja construo ou alterao j tenha sido concluda, seja no
pas ou no exterior, sem que tenham sido obtidas as respectivas licenas de construo
ou alterao, se tais licenas forem previstas nestas normas para o tipo de embarcao
em questo, dever ser solicitada a uma CP, DL ou AG ou a uma Sociedade
Classificadora, seguindo procedimento idntico ao previsto para obteno das respectivas
licenas, conforme definido nas sees II e III deste captulo, evidenciando, no formulrio
(modelo Anexo 3-A), a data do trmino da construo da embarcao e uma observao
ressaltando o fato de se tratar de uma construo j concluda. Para as embarcaes que
j iniciaram o processo de regularizao (possuem um Documento de Regularizao),
devem se dirigir a uma CP, DL ou AG e solicitar a substituio do mesmo por uma
Licena de Construo, seguindo os procedimentos descritos anteriormente.
Caber ao proprietrio efetuar modificaes porventura consideradas necessrias
durante a anlise do projeto, mesmo quando tais alteraes acarretarem em desmonte de
parcelas da embarcao ou docagem.
A Licena emitida ser designada Licena de Construo para Embarcaes j
construdas (LCEC), e ter validade junto ao TM para efeito de obteno do respectivo
- 3-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
registro (Proviso de Registro de Propriedade Martima - PRPM), como as demais

Licenas de Construo ou de Alterao.
0305 - EXIGNCIAS E INFORMAES ADICIONAIS NAS LICENAS DE
CONSTRUO, ALTERAO E RECLASSIFICAO
As disposies relativas a este item so as mesmas contidas no item 0311 das
NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC.
0306 - LICENAS PROVISRIAS
A emisso das Licenas Provisrias poder ocorrer nas seguintes ocasies:
a) Para Iniciar Construo ou Alterao
Esta licena seguir os mesmos procedimentos estabelecidos no item 0306 1)
das NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC;
b) Para Entrar em Trfego
Esta licena se destina ao estaleiro para permitir efetuar testes com suas
embarcaes ou deslocamentos para participao em exposies nuticas. Essa licena
poder ser concedida mediante a apresentao nas Capitanias, Delegacias ou Agncias
de requerimento com o Termo de Responsabilidade para Realizao de Prova de
Mquinas/Navegao (Anexo 3-E). Ela ter validade mxima de 90 dias, devendo seguir
os procedimentos previstos no item 0340 b), renovvel por mais 90 dias, a critrio da CP,
DL ou AG. Para embarcaes novas, o nome da embarcao a ser preenchido no anexo
poder ser o do estaleiro construtor seguido de um numeral e fixado na embarcao
atravs de adesivos, caso ainda no possua nome definido.
A licena perder sua validade por qualquer das seguintes condies:
1) perda das condies mnimas de segurana da embarcao;
2) trmino de seu perodo de validade;
3) modificaes na embarcao que afetem as condies de segurana
originalmente definidas no Termo do Anexo 3-E; e
4) avarias que afetem as condies de segurana originais.
c) Para Trfego de Embarcaes de Esporte e/ou Recreio Construdas no
Exterior
Esta licena se destina s embarcaes de esporte e/ou recreio que so
construdas no exterior e necessitam efetuar viagem para guas sob jurisdio brasileira.
A licena, cujo modelo apresentado no Anexo 3-F, ter validade mxima de 120 dias,
em carter improrrogvel, e dever ser solicitada pelo proprietrio ou seu preposto na CP,
DL ou AG na qual ser feita a inscrio da embarcao. Por ocasio da solicitao da
licena dever ser apresentado requerimento com o Termo de Responsabilidade previsto
no Anexo 3-C. A regularizao da embarcao dever ser efetivada perante os rgos
pblicos pertinentes to logo chegue ao seu porto de permanncia.
0307 - CARIMBO E PLANOS
As disposies relativas a carimbo e planos para as embarcaes de esporte e/ou
recreio so as mesmas contidas no item 0309 das NORMAM-01/DPC e NORMAM02/DPC.
0308 - EXPORTAO DE EMBARCAES
a) Embarcaes novas
Somente sero emitidas Licenas de Construo, Alterao e Reclassificao
para embarcaes destinadas exportao por solicitao do proprietrio ou seu
preposto.
Por ocasio do despacho destas embarcaes, dever ser utilizada a
DECLARAO DE ENTRADA/SADA DE EMBARCAO ESTRANGEIRA DE ESPORTE
- 3-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
E/OU RECREIO, prevista no Anexo 1-A e apresentado documento do pas de bandeira,

declarando que a embarcao est apta a efetuar a viagem pretendida. Em substituio
ao documento do pas de bandeira ser aceito o Termo de Responsabilidade de
Construo/Alterao previsto no Anexo 3-D.
b) Embarcaes existentes
O procedimento dever ser o seguinte:
1) cancelamento da inscrio e/ou registro, mediante requerimento do
interessado, conforme previsto no item 0210;
2) regularizar a exportao perante os rgos da Receita Federal;
3) apresentar a DECLARAO DE ENTRADA/SADA DE EMBARCAO DE
ESPORTE E/OU RECREIO, prevista no Anexo 1-A.
0309 - MANUAL DO PROPRIETRIO
a) Os construtores (ou fabricantes) de embarcaes de esporte e/ou recreio, com
propulso a vela ou a motor, especialmente aquelas produzidas em srie para venda em
lojas especializadas, so obrigados a elaborar um Manual do Proprietrio, com a maior
quantidade de informaes possveis sobre a embarcao, tais como comprimento, boca
(largura), capacidade de pessoas a bordo (lotao), peso mximo admissvel e
quantidade e potncia mxima de motor(es) propulsor(es) a ser(em) usados,
operacionalidade e limitaes da embarcao.
b) As embarcaes construdas de forma artesanal so dispensadas de
possurem Manual do Proprietrio.
SEO II
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DA LICENA DE CONSTRUO
0310 - OBTENO DA LICENA DE CONSTRUO
a) EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 1
(EC1) - A Licena de Construo ser emitida por uma Sociedade Classificadora ou pela
GEVI, obedecendo os mesmos critrios estabelecidos no item 0312 da NORMAM-01/DPC
e NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
b) EMBARCAES CLASSIFICADAS - A Licena de Construo ser
concedida por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora reconhecida para
atuar em nome do Governo Brasileiro, obedecendo os mesmos critrios estabelecidos no
item 0313 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
0311 - EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS CLASSE 2
(EC2)
Para as embarcaes de mdio porte no classificadas no ser necessria a
obteno da Licena de Construo, bastando a apresentao dos seguintes documentos
ao rgo de inscrio da embarcao:
1) ART referente ao projeto da embarcao em via original, caso se trate de
embarcao nova; ART referente ao levantamento tcnico, caso se trate de embarcao
construda sem acompanhamento de responsvel tcnico;
2) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC;
3) Termo de Responsabilidade de Construo/Alterao (Anexo 3-D);
4) Manual do Proprietrio, quando aplicvel;
- 3-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
5) Os documentos citados nesta alnea sero apresentados somente para

arquivo, no rgo de inscrio da embarcao, e no necessitaro ser analisados,
endossados ou carimbados;
6) Aps recebimento da documentao, o rgo de inscrio da embarcao
emitir um recibo para o interessado;
7) As embarcaes com comprimento menor ou igual a 12 metros esto
dispensadas da apresentao da documentao acima; e
8) Caso o interessado, apesar da no obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licena de Construo, devero ser seguidos os procedimentos previstos para uma
embarcao de esporte e/ou recreio certificada classe 1 (EC1).
0312 - SRIE DE EMBARCAES
a) Para emisso de Licena de Construo de uma srie de embarcaes de
esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior a 24m, somente sero analisados
os documentos do prottipo exigidos para obteno da Licena de Construo. Para as
demais embarcaes da srie, bastaro ser apresentados os documentos abaixo listados:
2) Memorial Descritivo de acordo com o modelo constante do Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC;
3) Relatrio da Prova de Inclinao ou Medio de Porte Bruto e Folheto de
Trim e Estabilidade Definitivo;
4) Uma via dos planos e documentos endossados por ocasio da concesso
da Licena de Construodo prottipo;
5) Manual do proprietrio.
b) Para as embarcaes com comprimento menor que 24 metros, os documentos
mencionados no item 0311 devero ser apresentados para todas as embarcaes da
srie.
c) Para as embarcaes de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou
superior a 24 metros, construdas em srie, a prova de inclinao s ser obrigatria de
quatro em quatro embarcaes. O resultado da prova de inclinao do prottipo poder
ser extrapolado para a segunda, terceira e quarta embarcaes; a quinta dever ser
submetida a novo teste podendo seu resultado ser adotado para a sexta, stima e oitava
embarcaes e, assim, sucessivamente.
SEO III
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DE LICENA DE ALTERAO
0313 - GENERALIDADES
a) Certificado de Segurana da Navegao (CSN)
O CSN perder a validade sempre que forem introduzidas alteraes na
embarcao ou aps o trmino do prazo de validade (10 anos), devendo ser emitido um
novo certificado aps a realizao de uma vistoria inicial ou de renovao.
b) Mudana na Arqueao
1) Quando a alterao acarretar na mudana dos valores da arqueao bruta
e/ou arqueao lquida originalmente atribudos, devero ser tomadas as devidas
providncias no sentido de que a embarcao seja rearqueada.
- 3-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
2) Dever ser dada especial ateno s alteraes que mudem a arqueao

bruta da embarcao, tendo em vista a aplicabilidade de alguns regulamentos ser
baseada nesse parmetro.
c) Atualizao do SISGEMB
1) Os dados referentes s alteraes que impliquem em mudanas das
caractersticas da embarcao constantes do SISGEMB devero ser atualizados.
2) O nmero de cada Licena de Alterao emitida para uma embarcao
dever ser digitado pelas CP, DL ou AG no campo histrico do SISGEMB.
(EC1)
A Licena de Alterao ser concedida, obedecendo os mesmos critrios
estabelecidos no item 0318 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme
aplicvel.
0315 - EMBARCAES CLASSIFICADAS
A Licena de Alterao ser concedida por uma Sociedade Classificadora
reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro, obedecendo os mesmos critrios
aplicvel.
(EC2)
a) Para as embarcaes de mdio porte e no classificadas no ser necessria
a obteno da Licena de Alterao, bastando a apresentao dos seguintes documentos
ao rgo de inscrio da embarcao:
2) Memorial Descritivo, de acordo com o modelo constante no Anexo 3-G das
NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC; e
3) Declarao do responsvel tcnico, caracterizando as condies de
carregamento nas quais a embarcao deve operar, de acordo com o modelo constante
do Anexo 3-H das NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC.
b) As embarcaes com comprimento menor que 12 metros esto dispensadas
da apresentao da documentao acima.
c) Caso o interessado, apesar da no obrigatoriedade, deseje que seja emitida
uma Licena de Alterao, devero ser seguidos os procedimentos previstos para uma
embarcao de esporte e recreio certificada classe 1 (EC1).
SESSO IV
PROCEDIMENTOS PARA CONCESSO DA LICENA DE RECLASSIFICAO
a) Certificado de Segurana da Navegao (CSN)
O CSN ser automaticamente cancelado em caso de reclassificao da
embarcao para operar em outra atividade, devendo o proprietrio providenciar a sua
substituio.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Reclassificao quanto atividade

A reclassificao de embarcaes para outro servio ou atividade distinto de
esporte e/ou recreio, dever atender aos requisitos das normas especficas da DPC para
a NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme o caso.
c) Mudana na Arqueao
Quando a reclassificao acarretar na mudana do valor da arqueao lquida
originalmente atribudo, devero ser tomadas as devidas providncias no sentido de que a
embarcao seja rearqueada.
d) Atualizao do SISGEMB
1) Os dados referentes s reclassificaes que impliquem em mudanas das
caractersticas da embarcao constantes do SISGEMB devero ser atualizados.
2) O nmero de cada Licena de Reclassificao emitida para uma
embarcao dever ser digitado pelas CP/DL/AG no campo histrico do SISGEMB.
e) Elaborao de Novos Planos
Caso a reclassificao incorra na alterao dos planos e/ou documentos
endossados quando da concesso da Licena de Construo ou Alterao, ou na
necessidade de se elaborar novos planos ainda no apresentados, dever ser seguido o
mesmo procedimento descrito nestas normas para concesso da Licena de Alterao.
f) Isenes
Independente do estabelecido nos demais itens desta Seo, esto isentas da
apresentao dos planos e documentos, as embarcaes que desejem alterar a rea de
navegao a que se destinam para uma menos rigorosa, desde que seja mantida a
atividade de esporte e/ou recreio. Tal reclassificao poder ser concedida
automaticamente pelo rgo de inscrio, independente do porte da embarcao.
(EC1)
A Licena de Reclassificao ser emitida por uma Sociedade Classificadora,
Entidade Certificadora ou pelo GVI, obedecendo os mesmos critrios estabelecidos no
item 0323 da NORMAM-01/DPC e NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
0319 - EMBARCAES CLASSIFICADAS
A Licena de Reclassificao ser emitida pela Sociedade Classificadora da
embarcao, desde que esta seja reconhecida para atuar em nome do Governo Brasileiro
na navegao em que a embarcao pretende operar, obedecendo os mesmos critrios
aplicvel.
(EC2)
A reclassificao quanto rea de navegao das embarcaes de mdio porte
poder ser concedida pela CP/DL/AG de inscrio da embarcao, mediante
requerimento apresentado pelo proprietrio ou seu representante legal. Dever ser
apresentada a documentao prevista no item 0311, contemplando a nova classificao
pretendida.
0321 - RECLASSIFICAO PARA UMA VIAGEM
A embarcao que desejar realizar uma viagem em rea de navegao com
requisitos mais rigorosos que daquela em que est autorizada a operar, dever solicitar
CP/DL/AG a reclassificao para a viagem por meio do seguinte procedimento:
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
a) apresentao, pelo interessado, de declarao de um engenheiro naval, que

ateste que a embarcao possui estabilidade e resistncia estrutural satisfatrias para
efetuar a viagem pretendida; e
b) realizao de vistoria pela CP/DL/AG onde devero ser verificados a
habilitao dos tripulantes e os setores de equipamentos e rdio constantes da lista de
verificao aplicvel ao tipo de navegao pretendida.
Aps o cumprimento das alneas a) e b) a CP/DL/AG poder autorizar a viagem da
embarcao.
SEO V
RESPONSABILIDADE
0322 - PLANOS
a) As informaes constantes dos planos, documentos, clculos e estudos
apresentados so de responsabilidade do engenheiro naval ou construtor naval que
elaborou o projeto ou efetuou o levantamento de caractersticas, cabendo ao GVI e s
Entidades Certificadoras ou s Sociedades Classificadoras a verificao quanto ao
atendimento dos requisitos estabelecidos nestas normas.
b) Todos os planos e documentos devero ser assinados de prprio punho pelo
responsvel tcnico pelo projeto, devidamente registrado no CREA, no sendo aceita
cpia de assinatura.
0323 - ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA (ART)
Os planos e documentos devero vir acompanhados do original da Anotao de
Responsabilidade Tcnica (ART), conforme previsto no item 3Q do Anexo 3-F da
NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
0324 - CONSTRUO NO EXTERIOR
No caso de construo ou aquisio no exterior, o projeto dever ser verificado e
endossado por engenheiro naval registrado no CREA.
SEO VI
ESTABILIDADE INTACTA
0325 - APLICAO
Os procedimentos previstos nesta seo so aplicveis apenas s embarcaes
de esporte e/ou recreio.
0326 - BORDA-LIVRE
Este item se aplica s embarcaes com comprimento maior ou igual a 24
metros. Estas embarcaes esto dispensadas de possuir marcas de borda-livre e o
respectivo Certificado. Entretanto, as embarcaes para as quais tenha sido solicitada
Licena de Construo, Licena de Alterao, Reclassificao, a partir de 11/02/2000
devero atender aos requisitos estabelecidos nos itens 0706 da NORMAM-01/DPC ou
0611, 0612 e 0613 da NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
0327 - ESTABILIDADE
a) Lotao de embarcaes de esporte e/ou recreio com comprimento
menor que 24 metros
As embarcaes devero ter suas lotaes determinadas pelos estaleiros
construtores. Quando por qualquer motivo este dado no for disponibilizado pelo estaleiro
construtor ou quando se tratar de embarcao de fabricao artesanal, a determinao da
lotao dever ser estabelecida utilizando as normas contidas no Anexo 7-F da
NORMAM-01/DPC ou no Anexo 6-G da NORMAM-02/DPC, conforme aplicvel.
b) Embarcaes de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior
a 24 metros
As embarcaes destinadas navegao em mar aberto devero ter a
estabilidade intacta avaliada de acordo com os requisitos estabelecidos no Captulo 7 da
NORMAM-01/DPC, no que for aplicvel.
As embarcaes destinadas navegao interior devero ter a estabilidade
intacta avaliada de acordo com os requisitos estabelecidos no Captulo 6 da NORMAM02/DPC, no que for aplicvel.
SEO VII
DETERMINAO DA ARQUEAO
0328 - APLICAO
a) As embarcaes de esporte e/ou recreio com comprimento inferior a 24 metros
esto dispensadas da atribuio de arqueaes bruta e lquida.
b) Estas regras, que so baseadas na Conveno Internacional para Medidas de
Tonelagem de Navios (1969), aplicam-se s embarcaes de esporte e/ou recreio com
comprimento maior ou igual a 24 metros.
0329 - OBRIGATORIEDADE DA ARQUEAO
a) Autorizao para Trfego
Nenhuma embarcao enquadrada no escopo do item 0328 b) poder trafegar
sem que tenha sido previamente arqueada.
b) Perodo para Efetuar a Arqueao
A arqueao dever ser efetuada quando a embarcao se encontrar pronta ou
em fase final de construo.
Para as embarcaes que se encontrem nesse estgio mas, para as quais
ainda no tenha sido solicitada a Licena de Construo, poder ser solicitado pelo
interessado a Licena e a determinao da arqueao simultaneamente, sem prejuzo
das sanes aplicveis.
c) Licena Provisria para Entrada em Trfego (LPET)
Nos casos em que sejam concedidas Licenas Provisrias para Entrada em
Trfego, de acordo com o estabelecido no item 0305, os valores das arqueaes bruta e
lquida estimados pelo engenheiro responsvel, constante do Memorial Descritivo,
devero ser adotados provisoriamente para a embarcao, sujeitos a ratificao posterior
por ocasio da determinao da arqueao.
0330 - PROCEDIMENTO
PARA
DETERMINAO
DA
ARQUEAO
E
CERTIFICAO
a) As embarcaes de grande porte destinadas navegao em mar aberto
devero ser arqueadas e certificadas de acordo com o estabelecido no Captulo 8 da
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
NORMAM-01/DPC, conforme aplicvel. A documentao a ser apresentada na CP/DL/AG

para a solicitao da determinao da arqueao a seguinte:
2) Uma cpia dos planos e documentos tcnicos da embarcao previamente
analisados por ocasio da emisso da Licena de Construo (LC) ou Licena de
Construo para Embarcaes Construdas (LCEC) ou Licena de Alterao (LA) ou
Licena de Reclassificao (LR), conforme o caso;
3) Notas para Arqueao elaboradas pelo Responsvel Tcnico pelo clculo
com a respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART); e
pagamento (cpia simples), referente ao servio de vistoria de arqueao (Anexo 1-C).
b) As embarcaes de grande porte empregadas na navegao interior devero
ser arqueadas e certificadas de acordo com o estabelecido no Captulo 7 da NORMAM02/DPC, conforme aplicvel.
SEO VIII
VISTORIAS E CERTIFICAO
0331 - APLICAO DAS VISTORIAS
As embarcaes de esporte e/ou recreio, com exceo das midas, esto sujeitas
a vistorias.
As embarcaes destinadas navegao em mar aberto podero ser vistoriadas
com a dotao de equipamentos prevista para a navegao em mar aberto at o limite de
20 milhas nuticas da costa.
Entretanto, quando a embarcao estiver empreendendo navegao em mar
aberto alm do limite de 20 milhas, dever estar dotada de equipamentos para este fim.
0332 - PROCEDIMENTOS
a) Listas de Verificao
As vistorias sero realizadas de acordo com a lista de verificao constante no
Anexo 3-B.
As embarcaes empregadas na navegao em mar aberto devero ser
vistoriadas considerando-se a dotao de material e equipamentos referentes rea de
navegao at 20 milhas da costa. Para o caso de navegao em mar aberto alm do
limite de 20 milhas, a embarcao dever ser dotada com os equipamentos previstos para
este fim, sendo de inteira responsabilidade do proprietrio dotar sua embarcao com
equipamentos adicionais especficos para a navegao que ir empreender.
b) Solicitao de Vistorias
Os proprietrios das embarcaes certificadas classe 1 (EC1) devero solicitar
as vistorias inicial, de arqueao, de reclassificao e de renovao de CSN, a uma
Sociedade Classificadora ou ao GVI. Os proprietrios das embarcaes certificadas
classe 2 (EC2) devero solicitar as vistorias inicial e de reclassificao CP/DL/AG ou a
uma Sociedade Classificadora, a critrio do seu proprietrio.
Caso os servios sejam realizados pela CP, DL ou AG ou pelo GEVI, os
interessados indenizaro os gastos necessrios para a sua realizao, de acordo com os
valores constantes do Anexo 1-B.
c) Local
Com exceo dos testes onde seja necessria a navegao da embarcao,
as vistorias devero ser realizadas em portos ou em reas abrigadas, estando a
embarcao fundeada ou atracada.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
d) Horrios
Sero realizadas, a princpio, em dias teis e em horrio comercial. Por
exceo, em caso de fora maior, podero ser realizadas fora desses dias e horrios.
e) Assistncia aos Vistoriadores
O Comandante da embarcao, proprietrio, agente martimo ou pessoa
responsvel, providenciar a assistncia que for necessria para facilitar as tarefas e
consultas que realize ou formule o vistoriador. Dever fornecer, ainda, os instrumentos,
aparelhos, manuais, laudos periciais, protocolos e demais elementos que venham a ser
solicitados.
f) Adiamento
Os vistoriadores podero adiar a realizao das vistorias quando qualquer uma
das seguintes circunstncias ocorrer:
1) a embarcao no estiver devidamente preparada para esta finalidade;
2) os acessos embarcao sejam inadequados, inseguros ou necessitem do
apropriado arranjo e limpeza; ou
3) quando for observada qualquer outra circunstncia limitante para a eficcia
da vistoria.
Nos casos mencionados acima, a solicitao e a indenizao pelos gastos
necessrios para realizao da nova vistoria ficaro a cargo do interessado.
0333 - TIPOS DE VISTORIAS
a) Vistoria Inicial - a que se realiza durante e/ou aps a construo,
modificao ou transformao da embarcao. realizada com a embarcao flutuando,
abrangendo os setores de documentos, publicaes, quadros, tabelas, equipamentos,
casco, mquinas, eltrico e rdio.
b) Vistoria de Reclassificao - a que se realiza por ocasio da reclassificao
da embarcao de esporte e/ou recreio da Navegao Interior para Mar Aberto.
c) Vistoria de Arqueao - aquela que efetuada em embarcaes de esporte
e/ou recreio com comprimento maior ou igual a 24 metros, antes da expedio do
Certificado Nacional de Arqueao, do Certificado Internacional de Arqueao ou das
Notas para Arqueao de Embarcao, para verificar se a construo est efetivamente
de acordo com os planos e/ou documentos considerados para o clculo das arqueaes
bruta e lquida.
d) Vistoria de Renovao - aquela que efetuada em embarcaes de esporte
e/ou recreio com comprimento maior ou igual a 24 metros, para a renovao do CSN.
realizada com a embarcao flutuando, abrangendo os mesmos setores da vistoria inicial.
e) Vistoria para homologao de helideque - aquela efetuada visando
regularizao do helideque da embarcao, de acordo com os procedimentos previstos
na NORMAM-27/DPC.
0334 - VISTORIAS EXIGIDAS
a) As embarcaes de esporte e/ou recreio de mdio porte, sero vistoriadas nas
seguintes ocasies:
1) no momento da inscrio (Vistoria Inicial);
2) quando da alterao da rea de navegao, de interior para mar aberto
(Vistoria de Reclassificao); e
3) quando sofrer alterao que acarrete mudana de suas caractersticas
bsicas.
Observaes:
1) Esto dispensadas das vistorias mencionadas no subitem a) as embarcaes
de mdio porte, independente do seu comprimento, que apresentarem o Termo de
Responsabilidade de Construo/Alterao, de acordo com o Anexo 3-D. As que no
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
apresentarem o referido Termo devero ser vistoriadas pela CP/DL/AG ou por uma
Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora;
2) As embarcaes quando vistoriadas pelas CP/DL/AG, nos casos mencionados
nos subitens 1), 2) e 3) da alnea a), recebero o Termo de Vistoria Inicial emitido pelo
SISGEMB.
b) As embarcaes de esporte e/ou recreio de grande porte, ou Iate, sero
vistoriadas nas seguintes ocasies:
1) antes da emisso do Certificado ou Notas de Arqueao (Vistoria de
Arqueao);
2) por ocasio da Vistoria Inicial e de Renovao, para emisso do Certificado
de Segurana de Navegao, cujo modelo consta do Anexo 10-E da NORMAM-01/DPC e
Anexo 8-C da NORMAM-02/DPC;
3) quando da alterao da rea de navegao, de interior para mar aberto
(Vistoria de Reclassificao); e
4) quando sofrer alterao que acarrete mudana de suas caractersticas
bsicas.
c) As embarcaes midas esto dispensadas de vistorias.
0335 - EXECUO DAS VISTORIAS
a) Embarcaes Certificadas Classe 1 (EC1) (com comprimento maior ou igual
a 24 metros, no classificadas)
As vistorias inicial, de arqueao, de reclassificao e de renovao sero
realizadas pelo GEVI ou por uma Sociedade Classificadora ou Entidade Certificadora, que
emitir o respectivo certificado.
b) Embarcaes Certificadas Classe 2 (EC2)
As vistorias inicial e de reclassificao sero realizadas pelas CP, DL ou AG,
por Entidade Certificadora ou por Sociedade Classificadora.
c) Embarcaes classificadas pelas Sociedades Classificadoras
As vistorias inicial, de reclassificao, de arqueao e de renovao, quando
aplicvel, sero efetuadas pelas Certificadoras ou Sociedades Classificadoras.
0336 - OBRIGATORIEDADE DO CERTIFICADO DE SEGURANA DE NAVEGAO
(CSN)
As embarcaes de esporte e/ou recreio de grande porte, ou Iate, e/ou as
embarcaes de esporte e/ou recreio classificadas por uma Sociedade Classificadora
reconhecida pelo governo brasileiro devero portar o CSN.
0337 - EMISSO DO CSN
a) Distribuio das Vias
1) Embarcaes no classificadas EC1
O Certificado dever ser emitido em quatro vias pela Entidade Certificadora
ou Sociedade Classificadora ou em duas vias pela GVI, aps a realizao de uma Vistoria
Inicial ou de Renovao. A primeira via ser entregue ao armador, proprietrio ou seu
representante legal para que permanea na embarcao, a segunda via ser arquivada
na CP, DL ou AG de inscrio. No caso de Entidade Certificadora ou Sociedade
Classificadora, a terceira via ser encaminhada DPC e a quarta via para arquivo na
prpria.
Caso a vistoria inicial ou de renovao seja realizada pelo GVI, fora do local
de inscrio dever ser encaminhada uma via para a OM de inscrio da embarcao.
2) Embarcaes classificadas
O Certificado dever ser emitido pela Sociedade Classificadora em quatro
vias, sendo que uma deve permanecer arquivada na classificadora, outra deve ser
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
enviada ao proprietrio ou armador para ser mantida a bordo da embarcao, a terceira

deve ser enviada pela classificadora para o rgo de inscrio da embarcao (que
dever ser previamente informado pelo interessado) e a ltima deve ser enviada pela
classificadora para a DPC, conforme previsto na NORMAM-06/DPC.
b) Averbao das Vistorias
No est prevista a realizao de vistorias intermedirias ou anuais para as
embarcaes de esporte e/ou recreio, sendo, portanto, desnecessria a averbao de
qualquer vistoria no CSN.
c) Emisso do Certificado
O Certificado ser emitido aps uma Vistoria Inicial ou de Renovao.
0338 - VALIDADE DO CERTIFICADO
a) O Certificado (CSN) ter seu prazo de validade de 10 (dez) anos, inclusive para
os j emitidos, que no possuam data de validade, devendo para efeito de contagem
prevalecer a data de sua emisso. Aps este prazo, dever ser feita uma vistoria de
renovao para emisso de novo Certificado.
b) A aprovao da vistoria realizada para a emisso de um CSN ser vlida
apenas para o momento em que for efetuada. A partir de ento e durante todo o perodo
de validade do Certificado, os proprietrios, armadores, comandantes ou mestres,
segundo as circunstncias do caso, sero os responsveis pela manuteno das
condies de segurana, de maneira a garantirem que a embarcao e seu equipamento
no constituam um perigo para sua prpria segurana ou para a de terceiros.
c) O CSN perder sua validade por qualquer das seguintes condies:
1) perda das condies mnimas de segurana do navio;
2) cancelamento da inscrio/registro nacional;
3) modificaes na embarcao que afetem as condies de segurana
originais;
4) avarias que afetem as condies de segurana originais;
5) quando a embarcao sofrer reclassificao para outro servio e/ou
atividade que no esporte e/ou recreio; e
6) trmino do prazo de validade.
d) Quando uma embarcao sofrer uma reclassificao quanto a seu servio ou
atividade dever ser feita uma vistoria de renovao para emisso do novo Certificado.
e) O CSN emitido para embarcaes de Mar Aberto manter sua validade quando
a mesma estiver navegando em reas de Navegao Interior.
0339 - EXIGNCIAS
a) Aps a realizao das vistorias, o Capito dos Portos, Delegado, Agente ou
Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora dever exigir o atendimento das
exigncias porventura anotadas, listando-as em folha anexa ao Certificado e estipulando
o prazo para seu cumprimento. Sempre que julgar cabvel e praticvel, o Capito dos
Portos, Delegado, Agente ou Entidade Certificadora ou Sociedade Classificadora poder
prorrogar o prazo para o cumprimento das exigncias.
b) As vistorias realizadas para verificao do cumprimento das exigncias
devero ser indenizadas pelos interessados.
c) No poder ser emitido CSN caso sejam identificadas exigncias para
cumprimento antes de suspender (A/S).
d) Para as embarcaes classificadas, os prazos para cumprimento de exigncias
e eventuais prorrogaes sero estipuladas pelas Entidades Certificadoras ou Sociedades
Classificadoras e no podero ser alteradas pelas CP, DL ou AG.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
0340 - TERMOS DE RESPONSABILIDADE

a) Termo de Responsabilidade de Construo/Alterao
Embarcaes de esporte e/ou recreio de mdio porte sero submetidas a
Vistoria Inicial pela CP/DL/AG. Sero, no entanto, dispensadas dessa vistoria, caso o
proprietrio apresente o Termo de Responsabilidade de Construo/Alterao, cujo
modelo consta do Anexo 3-D.
b) Termo de Responsabilidade para Realizao de Provas de
Mquinas/Navegao
As provas de mquinas/navegao de embarcaes de esporte e/ou recreio de
mdio porte e de grande porte, que se encontrem com sua construo/alterao
praticamente concluda e que ainda no estejam inscritas/regularizadas nas CP/DL/AG,
somente podero ser realizadas com o conhecimento prvio desses rgos. Para isso, o
responsvel pela embarcao apresentar na CP/DL/AG em cuja jurisdio se encontra o
porto de incio das provas, um Termo de Responsabilidade para Realizao de Provas de
Mquinas/Navegao, cujo modelo encontra-se no Anexo 3-E, em duas vias. A via
original, carimbada e assinada pela CP/DL/AG, ser entregue ao responsvel e dever
ser mantida a bordo como documento passvel de ser exigido pela Inspeo Naval. A
segunda via dever ser arquivada na CP/DL/AG, por um perodo mnimo de 30 dias aps
o trmino do perodo concedido para a realizao das provas. Esse procedimento
obrigatrio para cada embarcao, individualmente, antes do incio da Prova de
Mquinas/Navegao. O Termo de Responsabilidade para a Realizao de Provas de
Mquinas/Navegao ter a mesma validade que concedida na Licena Provisria Para
Entrar em Trfego, previsto no item 0306 b).
c) Termo de Responsabilidade para Inscrio/Transferncia de Propriedade
O proprietrio de embarcao empregada na atividade de esporte e/ou recreio
dever obrigatoriamente apresentar um Termo de Responsabilidade para a
inscrio/transferncia da embarcao, declarando sob as penas da lei que est ciente de
que responder administrativa, civil ou penalmente pelas consequncias do uso da
embarcao, em violao ou desacordo s leis e normas em vigor. O Anexo 3-C
apresenta o modelo utilizado.
0341 - APRESENTAO E ARQUIVO DO TERMO DE RESPONSABILIDADE
a) O Termo de Responsabilidade, previsto na alnea c) do item anterior, dever
ser preenchido, em duas vias, sendo que a primeira ficar arquivada na CP, DL ou AG de
inscrio da embarcao e a segunda, devidamente protocolada, dever ser devolvida ao
proprietrio ou armador, com o carimbo da respectiva CP/DL/AG. Para as embarcaes
classificadas, uma terceira via dever ser entregue classificadora para arquivo.
b) No termo entregue, o proprietrio da embarcao assumir a responsabilidade
pelo cumprimento dos itens de dotao especificados para a sua embarcao, que dever
apresentar casco, propulso, equipamentos e acessrios de bordo em perfeito estado de
manuteno e segurana, atendendo os requisitos estabelecidos nestas normas.
c) O Termo de Responsabilidade dever ser entregue por ocasio da inscrio ou
registro da embarcao, diretamente na CP, DL e AG de inscrio da embarcao, e ser
sempre substitudo por ocasio da vistoria para reclassificao ou quando o CSN perder a
sua validade.
d) O Termo de Responsabilidade dever ser substitudo sempre que houver
mudana do proprietrio da embarcao, conforme instrues contidas na alnea a)
acima.
0342 - VALIDADE DO TERMO DE RESPONSABILIDADE
O Termo de Responsabilidade, previsto no item 0340, ser vlido enquanto forem
mantidas as condies originais da embarcao, perdendo sua validade sempre que for
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
alterada qualquer das informaes contidas no mesmo, incluindo uma reclassificao ou

mudana de proprietrio, ou quando for verificada qualquer uma das condies
estabelecidas para perda da validade do CSN. Neste caso, dever ser apresentado um
novo Termo de Responsabilidade.
0343 - INSPEO INOPINADA
Qualquer embarcao est sujeita ao inopinada de Inspeo Naval para
verificao do cumprimento da legislao e normas pertinentes navegao, inclusive do
cumprimento do compromisso assumido pelo proprietrio atravs do Termo de
Responsabilidade.
SEO IX
SEGUNDA VIA DE LICENAS E CERTIFICADOS
0344 - PROCEDIMENTO
No caso de perda ou extravio de licenas ou certificados o interessado dever
dirigir-se CP, DL ou AG e solicitar a segunda via mediante a apresentao da seguinte
documentao:
a) Requerimento do interessado informando o motivo da solicitao da 2 via
(perda, roubo, extravio ou mau estado de conservao) ou ofcio de solicitao de 2 via,
quando se tratar de rgos pblicos; e
b) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
OBS:
Caso a solicitao decorrer de mau estado de conservao do certificado/licena,
o documento original dever ser apresentado. Nos demais casos, apresentar declarao
assinada relatando o motivo ou apresentar o respectivo Boletim de Ocorrncia (BO).
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 4
NORMAS E MATERIAIS DE SEGURANA E NAVEGAO PARA EMBARCAES
0401 - APLICAO
Este captulo estabelece as normas de trfego e permanncia, as reas de
navegao, o emprego e a dotao de materiais de navegao, de salvatagem e de
segurana, os requisitos para proteo e combate a incndios e moto aqutica.
SEO I
NORMAS DE TRFEGO E PERMANNCIA
0402 - USO DA BANDEIRA NACIONAL
As embarcaes de esporte e/ou recreio, exceto as midas, inscritas nas
CP/DL/AG ou registradas no TM, devero usar na popa a Bandeira do Brasil nas
seguintes situaes:
a) na entrada e sada dos portos;
b) quando trafegando vista de outra embarcao, de povoao ou de farol com
guarnio;
c) em porto nacional, das 08:00 horas ao pr-do-sol; e
d) em porto estrangeiro, acompanhando o cerimonial do pas.
0403 - PRESCRIES DE CARTER GERAL
Independentemente do disposto nestas normas, responsabilidade do
comandante dotar sua embarcao com equipamentos de salvatagem e segurana
compatveis com a singradura que ir empreender.
Toda embarcao deve obedecer s seguintes regras:
a) no permitido lanar ferro em locais onde possam prejudicar o trfego no
porto e nas vias navegveis ou causar danos s canalizaes e cabos submarinos. Na
ocorrncia do desrespeito a esta regra, o infrator estar sujeito, alm das penalidades
previstas, a reparar os danos ou prejuzos causados;
b) no permitido movimentar propulsores havendo perigo de acidentes com
pessoas que estejam na gua ou de avarias em outras embarcaes;
c) somente as embarcaes que possuem luzes de navegao, previstas no
RIPEAM, podem operar sem restries quanto ao horrio, durante o dia ou noite. Os
equipamentos ou atividades de recreio que interfiram na navegao somente podem
permanecer operando nas guas luz do dia, isto , entre o nascer e o por do sol;
d) as embarcaes no devero fazer ziguezagues nem provocar marolas
desnecessrias em reas restritas ou congestionadas de embarcaes;
e) as embarcaes devem evitar cortar a proa de outra embarcao em
movimento, ou reduzir a distncia perigosamente, principalmente em situaes de pouca
visibilidade;
f) proibido exceder a lotao estabelecida pelo construtor da embarcao ou
pela CP/DL/AG, constante dos TIE ou PRPM; e
g) as embarcaes devem manter-se afastadas daquelas que estiverem exibindo
a bandeira Alfa do Cdigo Internacional de Sinais ou uma bandeira encarnada com
transversal branca, indicando atividades de mergulhadores.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
0404 - PRESCRIES REGIONAIS

a) as embarcaes navegando em guas sujeitas condies especficas ficam
submetidas s prescries regionais que regulamentam as particularidades para aquela
rea, alm da legislao nacional vigente;
b) as condies de acesso, permanncia, estacionamento, trfego e sada das
embarcaes nos portos, fundeadouros, rotas e canais, so estabelecidas pelas
CP/DL/AG, por meio de suas Normas de Procedimentos (NPCP/NPCF), em guas de
suas reas de jurisdio; e
c) as regras para prevenir a disperso de espcies aquticas exticas, que
encontram-se listadas no item 4.6, do Anexo 4-B desta norma, so mandatrias nas
guas interiores das bacias regionais dos rios Uruguai, Paran, Paraguai e bacia do sul
(rios Jacu, Ibicu e Lagoa dos Patos).
0405 - REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTO
Todas as embarcaes devero atender s prescries do Regulamento
Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM-72) e suas emendas em vigor,
inclusive no que se refere s luzes de navegao, para as embarcaes de esporte e/ou
recreio a vela ou a motor.
0406 - AVISO DE SADA E CHEGADA
a) O Aviso de Sada, cujo modelo encontra-se no Anexo 4-A, visa a estabelecer
controles e informaes de forma a que seja possvel a identificao e localizao da
embarcao em caso de socorro e salvamento. Pela mesma razo, o Comandante dever
comunicar, pelo meio mais conveniente, a sua chegada;
b) responsabilidade do Comandante da embarcao ter a bordo o material de
navegao e salvatagem compatvel com a singradura a ser realizada e o nmero de
pessoas a bordo;
c) Antes de sair para o passeio ou viagem o Comandante da embarcao deve
tomar conhecimento das previses meteorolgicas disponveis. Durante o passeio ou
viagem o Comandante dever estar atento a eventuais sinais de mau tempo, como
aumento da intensidade do vento, do estado do mar e a queda acentuada da presso
atmosfrica;
d) Os navegantes devero levar em considerao, no planejamento da
singradura, as recomendaes contidas no Anexo 4-B; e
e) Aqueles navegantes no filiados a marinas ou clubes nuticos so convidados
a encaminharem s CP/DL/AG o aviso de sada constante do Anexo 4-A, visando
prevenir a salvaguarda da vida humana no meio aquavirio, bem como a auxiliar o servio
de salvamento em caso de um possvel sinistro.
SEO II
REAS DE NAVEGAO
0407 - REAS DE NAVEGAO
Para os efeitos de dotao de equipamentos de navegao, segurana e
salvatagem, do nvel de habilitao de quem a conduz, e para atendimento de requisitos
de estabilidade intacta (apenas para embarcaes com comprimento maior ou igual a
24m), devero ser consideradas as seguintes reas onde est sendo realizada a
navegao:
Navegao Interior 1 - a realizada em guas consideradas abrigadas, tais como
hidrovias interiores, lagos, lagoas, baas, angras, rios, canais e reas martimas, onde
- 4-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
normalmente no sejam verificadas ondas com alturas significativas e que no

apresentem dificuldades ao trfego das embarcaes (Arrais-Amador, veleiro e
motonauta).
Navegao Interior 2 - a realizada em guas consideradas abrigadas, tais como
hidrovias interiores, lagos, lagoas, baas, angras, rios, canais e reas martimas, onde
eventualmente sejam verificadas ondas com alturas significativas e/ou combinaes
adversas de agentes ambientais, tais como vento, correnteza ou mar que apresentem
dificuldades ao trfego das embarcaes (Arrais-Amador, veleiro e motonauta).
Navegao Costeira - aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros
dentro do limite da visibilidade da costa, no excedendo a 20 milhas nuticas (MestreAmador);
Navegao Ocenica - tambm definida como sem restries, isto , aquela
realizada entre portos nacionais e estrangeiros fora dos limites de visibilidade da costa e
sem outros limites estabelecidos (Capito-Amador).
As reas de Navegao Interior e Mar Aberto so delimitadas pelas CP/DL/AG
com base nas peculiaridades locais, e constam nas respectivas Normas e Procedimentos
(NPCP/NPCF) de cada uma.
As embarcaes que operam nas duas reas de navegao interior devero
atender aos requisitos tcnicos estabelecidos para as embarcaes que operam na rea
2.
SEO III
MATERIAL DE NAVEGAO E SEGURANA PARA EMBARCAES
0408 - DOTAO DE MATERIAL DE SALVATAGEM E SEGURANA
Independente do disposto nessas normas, responsabilidade do Comandante
dotar sua embarcao com equipamentos de salvatagem e segurana compatveis com a
singradura que ir empreender e nmero de pessoas a bordo.
As embarcaes nacionais, em funo de seu comprimento e rea de navegao,
devero dotar os equipamentos de salvatagem e de segurana conforme o previsto
nestas normas.
Tais equipamentos devem ser homologados pela Autoridade Martima, mediante
expedio de Certificado de Homologao, devendo estar em bom estado de
conservao e dentro dos prazos de validade ou de reviso, quando aplicvel.
Encontra-se disponvel na pgina da DPC na INTERNET/INTRANET, no Catlogo
de Material Homologado que traz a relao de todos os equipamentos de salvatagem
homologados e seus fabricantes, das estaes de manuteno autorizadas, indicando os
fabricantes pelos quais foram credenciados para a realizao de servios de manuteno,
bem como os endereos, telefones e fax para contato.
A dotao exigida nesta norma a mnima, considerando uma navegao sob
boas condies meteorolgicas, que exigir da embarcao e seus tripulantes o menor
esforo e o mnimo de cuidado.
0409 - EMPREGO DE MATERIAL COM CERTIFICADOS DE HOMOLOGAO DE
GOVERNOS ESTRANGEIROS
O material de origem estrangeira poder ser empregado desde que seja SOLAS,
conforme definido no item 0108. Os materiais e equipamentos de origem estrangeira no
SOLAS devero ser homologados pela DPC.
- 4-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
0410 - ISENES
As embarcaes com propulso somente a vela com classes padronizadas por
tipo (exemplo: Laser, Soling, Optimist, etc), para trfego exclusivamente no perodo
diurno, esto dispensadas de dotar o material prescrito neste captulo, exceto os coletes
salva-vidas.
As embarcaes de competio a remo esto dispensadas de dotar o material
previsto neste captulo, desde que utilizadas em treinamento ou competio e, em
qualquer caso, acompanhadas por uma embarcao de apoio. As embarcaes a remo
cuja utilizao requeira coletes salva-vidas, como caiaques e embarcaes prprias para
corredeiras (rafting) devem dotar esses equipamentos, sendo recomendado o uso de
capacete para a atividade de rafting.
0411 - CLASSIFICAO DOS MATERIAIS
Os equipamentos salva-vidas e de segurana citados neste captulo podem ser
classificados conforme abaixo:
CLASSE I - fabricado conforme requisitos previstos na Conveno
Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Utilizados nas
embarcaes empregadas na Navegao Ocenica.
CLASSE II - fabricado com base nos requisitos acima, abrandados para uso nas
embarcaes empregadas na Navegao Costeira.
CLASSE III - fabricado para uso nas embarcaes empregadas na navegao
interior.
CLASSE IV - fabricado para emprego, por longos perodos, por pessoas
envolvidas em trabalhos realizados prximos borda da embarcao ou suspensos por
pranchas ou outros dispositivos, que corram risco de cair na gua acidentalmente.
CLASSE V - fabricado para emprego exclusivo em atividades esportivas tipo
moto aqutica, banana-boat, esqui aqutico, windsurf, parasail, rafting, kitesurf, pesca
esportiva, embarcaes de mdio porte (empregadas na navegao interior) e
embarcaes midas.
0412 - MARCAES NOS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS
Os materiais de salvatagem a serem empregados nas embarcaes de esporte
e/ou recreio no necessitam ser marcados e podem ser emprestados de outras
embarcaes.
Nos equipamentos devero estar indicados o nmero do Certificado de
Homologao, nome do fabricante, modelo, classe, nmero de srie e data de sua
fabricao.
0413 - DOTAO DE EMBARCAES DE SOBREVIVNCIA
Embarcaes empreendendo Navegao Ocenica - devero ser dotadas de
balsas salva-vidas classe II para 100% do nmero total de pessoas a bordo;
Embarcaes que estejam empreendendo Navegao Costeira - esto
dispensadas do uso de balsas salva-vidas, sendo recomendvel a utilizao de um bote
inflvel; e
Embarcaes empregadas na Navegao Interior - esto dispensadas de dotar
embarcaes de sobrevivncia.
0414 - DOTAO DE COLETES SALVA-VIDAS
A dotao de coletes dever ser, pelo menos, igual ao nmero total de pessoas a
bordo, devendo haver coletes de tamanho pequeno para as crianas, observadas as
seguintes Classes:
- 4-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
Embarcaes empregadas na Navegao Ocenica - devero dispor de

coletes salva-vidas Classe I (SOLAS);
Embarcaes empregadas na Navegao Costeira - devero dispor de coletes
salva-vidas Classe II;
Embarcaes empregadas na Navegao Interior - as embarcaes de mdio
porte devero dispor de coletes salva-vidas classe V e as de grande porte ou iates de
coletes salva-vidas Classe III; e
Embarcaes Midas - devero dispor de coletes salva-vidas Classe V.
Os coletes salva-vidas devero ser estivados de modo a serem prontamente
acessveis e sua localizao dever ser claramente indicada.
Os coletes salva-vidas devem ser certificados conforme previsto na NORMAM05/DPC.
0415 - DOTAO DE BOIAS SALVA-VIDAS
a seguinte a dotao de boias salva-vidas:
Embarcaes midas - esto dispensadas de dotar boias salva-vidas;
Embarcaes de mdio porte - e com menos de 12 metros de comprimento,
devero dotar uma (1) boia salva-vidas do tipo circular ou ferradura;
Embarcaes de mdio porte - e com comprimento igual ou superior a 12
metros devero dotar duas (2) boias salva-vidas do tipo circular ou ferradura;
Embarcaes de grande porte, ou Iates - devero dotar duas (2) boias salvavidas do tipo circular ou ferradura;
Suportes das Boias Salva-Vidas - as boias no devem ficar presas
permanentemente embarcao; devem ficar suspensas em suportes fixos com sua
retinida, cujo chicote no deve estar amarrado embarcao;
Dispositivo de Iluminao Automtica - obrigatria a adoo de dispositivo
de iluminao automtica associado a cada boia salva-vidas, com exceo das
embarcaes empregadas na navegao interior, que esto dispensadas de dotar esse
dispositivo; e
Retinida - pelo menos uma das boias salva-vidas devem estar guarnecidas com
uma retinida flutuante.
0416 - ARTEFATOS PIROTCNICOS
Artefatos pirotcnicos so dispositivos que se destinam a indicar que uma
embarcao ou pessoa se encontra em perigo (sinais de socorro), ou que foi entendido o
sinal de socorro emitido (sinais de salvamento). Podem ser utilizados tanto de dia como
noite.
a) Sinais de Socorro - destinam-se a indicar que uma embarcao ou pessoa
encontra-se em perigo. Os sinais de socorro so dos seguintes tipos:
1) Foguete manual estrela vermelha com paraquedas - o foguete manual
estrela vermelha com paraquedas o dispositivo de acionamento manual que, ao atingir
300m de altura, ejeta um paraquedas com uma luz vermelha com intensidade de 30.000
candelas por 40 segundos. utilizado em navios e embarcaes de sobrevivncia para
fazer sinal de socorro visvel a grande distncia.
2) Facho manual luz vermelha - o facho manual luz vermelha o dispositivo
de acionamento manual que emite luz vermelha com intensidade de 15.000 candelas por
60 segundos. utilizado em embarcaes de sobrevivncia para indicar sua posio
noite, vetorando o navio ou aeronave para a sua posio.
3) Sinal de perigo diurno/noturno - o sinal de perigo diurno/noturno o
dispositivo de acionamento manual que, por um dos lados, emite uma luz vermelha com
intensidade de 15.000 candelas por 20 segundos, e pelo outro, fumaa laranja por igual
perodo. utilizado nas embarcaes para indicar sua posio exata, de dia ou noite.
- 4-5 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
4) Sinal fumgeno flutuante laranja - o sinal fumgeno flutuante laranja o

dispositivo de acionamento manual que emite fumaa por 3 ou 15 minutos para indicar,
durante o dia, a posio de uma embarcao de sobrevivncia, ou a de uma pessoa que
tenha cado na gua.
b) Sinais de Salvamento - destinam-se s comunicaes em fainas de
salvamento e caracterizam-se por sinais manuais com estrela nas cores vermelha, verde
ou branca.
0417 - DOTAO DE ARTEFATOS PIROTCNICOS
As embarcaes de esporte e/ou recreio devero estar dotadas de artefatos
pirotcnicos, obedecidas as seguintes condies:
Quando em navegao costeira - dois foguetes manuais de estrela vermelha
com paraquedas, dois fachos manuais luz vermelha e dois sinais fumgenos flutuantes
laranja;
Quando em navegao ocenica - quatro foguetes manuais de estrela vermelha
com paraquedas, quatro fachos manuais luz vermelha e quatro sinais fumgenos
flutuantes laranja; e
Quando em navegao interior - apenas as embarcaes de grande porte, um
facho manual luz vermelha.
0418 - OUTROS EQUIPAMENTOS
a) Alarme Geral de Emergncia - dever haver a bordo das embarcaes de
grande porte ou iates (conforme definio constante do Captulo 1), um sistema de alarme
geral de emergncia. Este sistema dever ser capaz de soar o sinal de alarme geral de
emergncia, audvel em todos os compartimentos habitveis. O sistema dever ser
operado do passadio.
b) Lanterna eltrica - todas as embarcaes devero estar dotadas de 1 lanterna
eltrica.
c) Refletor Radar - todas as embarcaes quando empregadas em navegao
de mar aberto, costeira ou ocenica, devero estar dotadas de um refletor radar.
d) ncora - todas as embarcaes, exceto as midas, devem estar dotadas de
uma ncora compatvel com o tamanho da embarcao e com, no mnimo, 20 metros de
cabo ou amarra.
e) Apito - todas as embarcaes, exceto as midas, devem estar dotadas de um
apito.
f) Luzes de Navegao - todas as embarcaes, quando em navegao
noturna, devero exibir luzes de navegao, conforme a parte C do RIPEAM.
g) Sino - todas as embarcaes, quando em navegao costeira ou ocenica,
devero possuir 01 sino ou buzina manual.
0419 - DOTAO DE EQUIPAMENTOS DE NAVEGAO
Independentemente do disposto nessas normas, responsabilidade do
Comandante dotar a sua embarcao com equipamentos de navegao compatveis com
a singradura que ir empreender, e a seguinte a dotao mnima de equipamentos de
navegao, independente da rea onde estiver navegando:
a) Todas as Embarcaes:
1) Agulha magntica de governo - todas as embarcaes, exceto as midas,
devero estar equipadas com agulha magntica de governo.
As embarcaes com comprimento igual ou maior que 24 metros devero
possuir, tambm, certificado de compensao ou curva de desvio, atualizados a cada 2
anos.
- 4-6 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Embarcaes de Mdio Porte:

1) Sistema de Posicionamento Global - GPS - as embarcaes de mdio
porte, devero ser dotadas de aparelhos de GPS nas seguintes situaes:
1.1) quando em navegao costeira: 1 (um) aparelho (*); e
1.2) quando em navegao ocenica: 2 (dois) aparelhos (**).
(*) no obrigatrio, apenas recomendado.
(**) recomendado que pelo menos um opere tambm com fonte
independente de energia acumulada (pilha, bateria etc).
c) Embarcaes de Grande Porte, ou Iates:
1) Radar - as embarcaes de grande porte, ou iates, construdas aps
11/02/2000, quando em navegao Costeira ou Ocenica, devero ser dotadas de radar
capaz de operar na faixa de frequncia de 9 GHz. Para as embarcaes menores o seu
emprego recomendado;
2) Ecobatmetro - as embarcaes de grande porte, ou iates, construdas aps
11/02/2000, devero estar equipadas com um ecobatmetro. Para as embarcaes
menores o seu emprego recomendado; e
3) Sistema de Posicionamento Global - GPS - as embarcaes de grande
porte ou iates, devero ser dotadas de aparelhos de GPS nas seguintes situaes:
3.1) quando em navegao costeira: 1 (um) aparelho; e
3.2) quando em navegao ocenica: 2 (dois) aparelhos.
0420 - PUBLICAES
As embarcaes de esporte e recreio, exceto as midas, devero dotar cartas
nuticas relativas s regies em que pretendem operar, em local acessvel e apropriado.
0421 - QUADROS
As embarcaes devero dotar quadros em local de fcil visualizao, e as que
no dispuserem de espao fsico suficiente podero mant-los arquivados ou guardados
em local de fcil acesso ou reproduzi-los em tamanho reduzido, que permita a rpida
consulta:
a) Embarcaes de Grande Porte, ou Iates, devero dotar em local de fcil
visualizao, os quadros abaixo:
1) Regras de Governo e Navegao;
2) Tabela de Sinais de Salvamento;
3) Balizamento;
4) Primeiros Socorros;
5) Respirao Artificial;
6) Sinais Sonoros e Luminosos; e
7) Luzes e Marcas;
b) Embarcaes de Mdio Porte - esto dispensadas de manter a bordo os
quadros dos itens 4), 5), 6) e 7); e
c) Embarcaes Midas - as embarcaes midas esto dispensadas de
possuir quadros.
0422 - DOTAO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL CIRRGICO
Independente do disposto nessas normas responsabilidade do comandante
dotar sua embarcao com medicamentos e materiais de primeiros socorros compatveis
com a singradura que ir empreender e os tripulantes e passageiros que tiver a bordo.
A dotao de medicamentos e material cirrgico de responsabilidade da
Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade.
No entanto, recomenda-se que:
- 4-7 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
- As embarcaes que transportem 15 (quinze) pessoas ou mais a bordo dotem

os medicamentos e materiais de primeiros socorros (itens I, II e III) conforme descrito no
Anexo 4-C.
- As embarcaes de mar aberto que transportem menos de 15 (quinze) pessoas
a bordo dotem o item I do Anexo 4-C (CAIXA DE MEDICAMENTOS).
Similaridade - os medicamentos e artigos indicados nas tabelas de dotao
podero ser substitudos por similares ou genricos, desde que constem numa tabela de
equivalncia organizada e assinada por mdico credenciado junto ao Conselho Regional
de Medicina.
0423 - EQUIPAMENTOS DE RADIO COMUNICAO
Os equipamentos de radio comunicaes devero possuir as caractersticas
abaixo:
a) transceptor fixo HF - com potncia suficiente para operar a uma distncia de,
pelo menos, 75 milhas da costa;
b) transceptor fixo VHF - com potncia mnima de 25W, para operar no limite da
navegao em mar aberto, tipo costeira, e na navegao interior;
c) transceptor porttil VHF - para uso em caso de abandono da embarcao ou
falha de operao do equipamento orgnico. recomendvel que esse equipamento
possua revestimento emborrachado, de modo a torn-lo prova dgua. Dever ser
alimentado por uma bateria, com capacidade para oper-lo por no mnimo quatro (4)
horas, com um coeficiente de utilizao de 1:9, ou seja, 1 minuto de transmisso por 9
minutos de escuta. A bateria dever ser mantida sempre a plena carga.
Os equipamentos de comunicaes devem ser registrados no rgo federal
competente e satisfazer as prescries pertinentes do Regulamento de
Radiocomunicaes, aplicveis ao servio mvel martimo;
d) Frequncias obrigatrias - so obrigatrias as seguintes frequncias:
1) Transceptor de VHF - frequncia 156,8 MHz, canais 16, chamada e
socorro, 68 e 69 respectivamente. Se o transceptor for do tipo DSC, a frequncia poder
ser 156,525 MHz, canal 70, para a chamada seletiva digital (DSC) ao invs do canal 16.
Enquanto a embarcao estiver navegando, o equipamento VHF dever estar
ligado e em escuta permanente no canal 16 ou 70 no caso de equipamento DSC.
2) Transceptor HF - frequncia Internacional de Socorro ou 4.125 KHz,
chamada e escuta no Atlntico Sul.
Em funo das condies locais de propagao, o equipamento poder operar,
ainda, nas seguintes frequncias: 6.215 KHz; 8.255 KHz; 12.290 KHz e 22.060 KHz., bem
como utilizar-se das frequncias 4.431,8 e 8.291,1, utilizadas pelas estaes costeiras
dos Iates Clubes e Marinas;
e) Fontes de Energia
1) Quando a embarcao estiver navegando, dever haver disponibilidade
permanente de um suprimento de energia eltrica suficiente para operar as instalaes
rdio e carregar quaisquer baterias usadas como parte de uma fonte ou de fontes de
energia de reserva para as instalaes rdio; e
2) As embarcaes de grande porte, ou iates, devero ser dotadas de uma
fonte ou de fontes de energia de reserva para alimentar os equipamentos rdio com o
propsito de estabelecer radiocomunicaes de socorro e segurana, na eventualidade
de falhas das fontes principais e de emergncia;
f) EPIRB (Emergency Position-Indicating Radio Beacon)
O Radiobaliza Indicadora de Posio em Emergncia (EPIRB) deve ser instalado a bordo
em local de fcil acesso. Deve ter dimenses e peso tais que permita o seu transporte por
uma nica pessoa at a embarcao de sobrevivncia e ter sua liberao, flutuao e
ativao automticas em caso de naufrgio da embarcao.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
Os equipamentos devero ser dotados de uma codificao nica, constituda pelo dgito
710 (identificao do Brasil), seguido por outros 6 dgitos que identificaro a estao do
navio, de acordo com o apndice 43 do Regulamento Rdio da Unio Internacional de
Telecomunicaes (UIT), utilizando a frequncia de 406 MHz.
O cdigo, que conhecido como MMSI (Maritime Mobile Safety Identity), atribudo pela
ANATEL e o procedimento para sua obteno, incluindo o formulrio para preenchimento,
encontra-se na pgina http://www.anatel.gov.br.
Aps a codificao da EPIRB, o proprietrio da embarcao ou seu
representante legal dever apresentar a planilha do Anexo 4-D CP, DL ou AG de
inscrio, para ser encaminhada ao Comando do Controle do Trfego Martimo
(COMCONTRAM), de modo a possibilitar o cadastramento do equipamento no SISTEMA
SALVAMAR BRASIL do Comando de Operaes Navais;
g) Homologao - todos os equipamentos eletrnicos de comunicaes devero
estar de acordo com as normas da Agncia Nacional de Telecomunicaes - ANATEL ou,
para o caso de equipamentos estrangeiros, serem homologados pela Autoridade
competente do pas de origem; e
h) Licena de Estao - as embarcaes que dotam equipamentos de rdio
comunicao devem obter a Licena de Estao de Navio nas sedes regionais da
ANATEL. Informaes e o formulrio para preenchimento podem ser obtidos na pgina
http://www.anatel.gov.br .
0424 - DOTAO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAES
A dotao de equipamentos de rdio comunicao dever ser a seguinte:
a) Embarcaes de Grande Porte ou Iate:
1) Quando em navegao costeira ou ocenica:
I) equipamento transceptor em VHF;
II) equipamento transceptor em HF;
III) receptor - transmissor radar (transponder) operando na faixa de 9 GHz;
e
IV) Rdio Baliza Indicadora de Posio em Emergncia (EPIRB 406 MHz).
2) Quando em navegao interior:
I) equipamento transceptor em VHF.
b) Embarcaes de Mdio Porte:
1) Quando em navegao ocenica
I) equipamento transceptor em VHF ;
II) equipamento transceptor em HF; e
III) Rdio Baliza Indicadora de Posio em Emergncia (EPIRB 406 MHz),
exigvel a partir de 01/07/2006.
2) Quando em navegao costeira:
I) equipamento transceptor em VHF.
3) Quando em navegao interior
I) recomendado o equipamento transceptor em VHF fixo ou porttil.
As embarcaes a vela que possuam antena de VHF no tope do mastro devero
possuir antena de emergncia para uso em caso de quebra do mastro.
0425 - OUTROS DOCUMENTOS
Todas as embarcaes devero portar, quando aplicvel, os documentos listados
abaixo:
a) Proviso de Registro de Propriedade Martima (PRPM) ou Ttulo de Inscrio
de Embarcao (TIE); e
b) Bilhete de Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes
e sua Carga (DPEM).
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
SEO IV
REQUISITOS PARA PROTEO E COMBATE A INCNDIO
0426 - SISTEMAS DE COMBUSTVEL
Os sistemas de combustvel da propulso das embarcaes com comprimento
igual ou maior que 24 metros, devero atender aos seguintes requisitos:
a) No podero ser utilizados combustveis com ponto de fulgor inferior a 60o C
(como lcool, gasolina e GLP); e
b) Na sada de cada tanque de combustvel dever haver uma vlvula de
fechamento remoto capaz de interromper o fluxo da rede.
0427 - EXTINTORES DE INCNDIO
a) Classificao dos extintores: Para efeito de aplicao destas normas, os
extintores portteis de incndio so classificados pela combinao de um nmero e uma
letra. A letra indica a classe do incndio para o qual se espera utilizar o extintor, enquanto
que o nmero representa o tamanho relativo da unidade.
Os extintores tambm podem ser classificados de acordo com sua capacidade
extintora, conforme explanado na alnea c).
b) As classes de incndio consideradas so as seguintes:
1) Classe A - fogo em materiais slidos que deixam resduos. - Exemplo:
madeira, papel, almofadas, fibra de vidro, borracha e plsticos. Somente nessa classe de
incndio a gua pode ser usada com segurana;
2) Classe B - fogo em lquidos, gases e graxas combustveis ou inflamveis; e
3) Classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalaes eltricas
energizados). Caso esses equipamentos estejam desenergizados, o incndio passa a ser
Classe A.
c) Capacidade extintora: a medida do poder de extino de fogo de um extintor,
obtida em ensaio prtico normalizado. Em outras palavras, o tamanho do fogo e a
classe de incndio que o extintor deve combater.
Exemplo: 2-A:20-B:C
2-A: tamanho do fogo classe A
20-B: tamanho do fogo classe B
C: adequado para extino de incndio classe C
A capacidade extintora mnima de cada tipo de extintor porttil deve ser:
1) Carga dgua: um extintor com capacidade extintora de, no mnimo 2-A;
2) Carga de espuma mecnica: um extintor com capacidade extintora de, no
mnimo, 2-A:10-B;
3) Carga de CO 2 : um extintor com capacidade extintora de, no mnimo, 5-B:C;
4) Carga de p BC: um extintor de com capacidade extintora de, no mnimo,
20-B:C;
5) Carga de p ABC: um extintor com capacidade extintora de, no mnimo, 2A:20-B:C; e
6) Carga de compostos halogenados: um extintor com capacidade extintora de,
no mnimo, 5-B.
d) Extintores que apresentem um peso bruto de 20kg ou menos, quando
carregados, so considerados portteis. Extintores com um peso bruto superior a 20kg,
quando carregados, sero considerados semiportteis e devero possuir mangueiras e
esguichos adequados ou outros meios praticveis para que possam atender todo o
- 4-10 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
espao para o qual so destinados. A tabela 4.1 apresenta a correlao entre os

extintores mais usuais.
TABELA 4.1 - CORRELAO ENTRE EXTINTORES
Classe
gua
A-2
B-1
B-2
B-3
B-4
B-5
C-1
C-2
10 l
-
Espuma
Mecnica
9 l
9 l
9 l
9 l
9 l
9 l
-
CO 2
P qumico
4kg
6kg
10kg
25kg
50kg
4kg
6kg
1kg
4kg
6kg
12kg
25kg
1kg
4kg
e) Localizao - os extintores de incndio devero ser instalados a bordo de

acordo com o estabelecido no item 0438. A localizao dos extintores dever ser aquela
que se configura a mais conveniente em caso de emergncia.
f) Os cilindros de sistemas fixos de combate incndio devero sofrer testes
hidrostticos a cada 05 (cinco) anos. Caso esses cilindros tenham sido inspecionados
anualmente, e no tenham apresentado perda de presso, corroso, e no tenham sido
descarregados no perodo, a realizao do teste hidrosttico poder ser postergada por
mais 5 (cinco) anos, em, no mximo, 50% dos cilindros do sistema; os demais cilindros
devero ser testados nos 5 (cinco) anos seguintes. Caso algum cilindro apresente
resultado insatisfatrio no teste hidrosttico, todos os demais cilindros componentes do
sistema fixo devero ser testados.
0428 - INSTALAES DE GS DE COZINHA
As instalaes de gs de cozinha de qualquer embarcao devero atender aos
seguintes requisitos:
a) Os botijes de gs devero ser posicionados em reas externas ou em
compartimento no habitvel, isolado de compartimento habitvel, em local seguro e
arejado, com a vlvula protegida da ao direta dos raios solares e afastados de fontes
que possam causar ignio; e
b) As canalizaes utilizadas para a distribuio de gs devero ter proteo
adequada contra o calor e, quando flexveis, devero atender as normas da Associao
Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT.
0429 - BOMBAS DE INCNDIO E DE ESGOTO
a) Bombas de Esgoto
1) as embarcaes de Mdio Porte e com comprimento menor que 12 metros,
devero ser dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto manual ou eltrica;
2) as embarcaes de Mdio Porte e com comprimento igual ou maior que 12
metros devero ser dotadas de pelo menos uma bomba de esgoto manual e duas
eltricas ou acopladas ao motor principal. A bomba no manual dever ter vazo maior ou
igual a 1,5m3/h;
3) as embarcaes de Grande Porte, ou iates, devero ser dotadas de pelo
menos trs bombas de esgoto. Uma das bombas dever ter acionamento no manual e
independente do motor principal, com vazo superior a 5m3/h. A bomba auxiliar dever ter
vazo superior a 2m3/h.
- 4-11 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Bombas de Incndio
1) As embarcaes de Grande Porte, ou iates, devero ter pelo menos duas
bombas de incndio de acionamento no manual, sendo que uma bomba dever possuir
fora motriz distinta da outra e independente do motor principal. A vazo total dessas
bombas de incndio no dever ser menor que 20m3/h, sendo que nenhuma delas poder
ter um dbito menor que 45% do total requerido.
2) A(s) bomba(s) de incndio das embarcaes propulsadas com comprimento
total igual ou maior que 24 metros, fornecendo a sua mxima vazo, dever (o), pelo
menos manter duas tomadas de incndio distintas com um alcance de jato d'gua,
emanados das mangueiras, nunca inferior a 15 metros; e
3) bombas sanitrias, de lastro, de esgoto ou de servios gerais podem ser
consideradas como bombas de incndio, desde que no sejam normalmente utilizadas
para bombeamento de leo e que, caso sejam ocasionalmente usadas em fainas de leo
combustvel, sejam elas providas de dispositivos adequados para reverso s suas
funes normais.
0430 - REDES, TOMADAS DE INCNDIO, MANGUEIRAS E SEUS ACESSRIOS
As redes, tomadas de incndio, mangueiras e seus acessrios das embarcaes
propulsadas com comprimento total maior ou igual a 24,0m devero atender aos
seguintes requisitos:
a) o nmero e a localizao das tomadas de incndio devero ser tais que, pelo
menos, dois jatos d'gua no provenientes da mesma tomada de incndio, um dos quais
fornecido por uma nica seo de mangueira e o outro por no mximo duas, possam
atingir qualquer regio da embarcao, incluindo os compartimentos de carga, quando
vazios;
b) as mangueiras e seus acessrios (esguicho, chave para mangueira) devero
ficar acondicionados em cabides ou estaes de incndio, que consistem de um armrio
pintado de vermelho, dotado em sua antepara frontal de uma porta com visor de vidro,
destinado exclusivamente guarda da mangueira de incndio e seus acessrios;
c) dever haver uma estao de incndio no visual de uma pessoa que esteja
junto a uma tomada de incndio. Uma estao de incndio poder servir a uma ou mais
tomadas de incndio;
d) na entrada da Praa de Mquinas (lado externo), devero ser previstas uma
tomada de incndio e uma estao de incndio. A estao de incndio, alm do
normalmente requerido, dever possuir uma seo de mangueira e um aplicador de
neblina. A seo de mangueira dever ser dotada de acessrios que permitam um rpido
engate tomada de incndio;
e) no devero ser usados para as redes de incndio e para as tomadas de
incndio, materiais cujas caractersticas sejam alteradas pelo calor (como plsticos e
PVC). As tomadas de incndio devero estar dispostas de modo que as mangueiras de
incndio possam ser facilmente conectadas a elas;
f) dever ser instalada uma vlvula ou dispositivo similar em cada tomada de
incndio, em posies tais que permitam o fechamento das tomadas com as bombas de
incndio em funcionamento;
g) recomenda-se que as redes de incndio no tenham outras ramificaes;
h) a rede e as tomadas de incndio devero ser pintadas de vermelho;
i) as sees das mangueiras de incndio no devero exceder 15m de
comprimento, devendo ser providas das unies necessrias e de um esguicho;
j) o nmero de sees de mangueiras, incluindo unies e esguichos, dever ser
de uma para cada 25m de comprimento da embarcao e outra sobressalente, sendo que
em nenhum caso este nmero poder ser inferior a 3. Esses nmeros no incluem a(s)
mangueira (s) da Praa de Mquinas;
- 4-12 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
k) o dimetro das mangueiras de incndio no deve ser inferior a 38mm (1,5 pol.);
l) a menos que haja uma mangueira e um esguicho para cada tomada de
incndio, dever haver completa permutabilidade entre as unies, mangueiras e
esguichos;
m)todos os esguichos das mangueiras que serviro s tomadas localizadas no
compartimento de mquinas, devero ser de duplo emprego, isto , borrifo e jato slido,
incluindo um dispositivo de fechamento; e
n) esguichos com menos de 12mm de dimetro no sero permitidos.
0431 - VIAS DE ESCAPE
Os requisitos abaixo devero ser observados em qualquer embarcao com
comprimento total igual ou maior que 24m:
a) em todos os nveis de acomodaes, de compartimentos de servio ou da
Praa de Mquinas dever haver, pelo menos, duas vias de escape amplamente
separadas, provenientes de cada compartimento restrito ou grupos de compartimentos;
b) abaixo do convs aberto mais baixo, a via de escape principal dever ser uma
escada e a outra poder ser um conduto ou uma escada;
c) acima do convs aberto mais baixo, as vias de escape devero ser escadas,
portas ou janelas, ou uma combinao delas, dando para um convs aberto;
d) nenhum corredor sem sada com mais de 7m de comprimento ser aceito. Um
corredor sem sada um corredor ou parte de um corredor a partir do qual s h uma via
de escape; e
e) caso sejam utilizadas janelas ou escotilhas como vias de escape, o vo livre
mnimo no poder ser inferior a 600mm x 800mm.
0432 - RECOMENDAES
a) Recomenda-se para as embarcaes propulsadas e construdas em ao ou
alumnio, que o projetista utilize nas superfcies expostas, acabamentos de corredores,
escadas, acomodaes e espaos de servios, materiais no combustveis com
caractersticas de baixa propagao de chama;
b) Recomenda-se que as embarcao com comprimento maior ou igual a 12m
sejam dotadas de detectores e alarme de incndio nos compartimentos de mquinas,
cozinha e qualquer outro compartimento onde sejam armazenadas substncias
inflamveis; e
c) Todos os requisitos de dotao de material de proteo e combate incndio
devem ser considerados recomendveis para as embarcaes nas quais a sua instalao
no seja obrigatria.
SEO V
MOTOS AQUTICAS E SIMILARES
a) Essas embarcaes possuem, normalmente, propulso a jato dgua e chegam
a desenvolver velocidades superiores a 30 ns. Sua manobrabilidade est condicionada a
vrios fatores, tais como o estado e as condies da gua e do vento e, principalmente,
habilidade e prtica do condutor com o tipo de mquina. Os modelos existentes so
diferentes quanto ao equilbrio e o movimento necessrio para se manter estvel. Com
todas essas caractersticas e possibilidades torna-se necessria a adoo de
determinadas medidas preventivas de segurana.
- 4-13 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Visibilidade - a visibilidade do condutor de moto aqutica prejudicada no setor

de vante em funo da inclinao da embarcao e dos respingos dgua e nos demais
setores pela prpria velocidade da embarcao. Recomenda-se cautela adicional ao
condutor, em face das restries descritas.
c) Reboque - em face das diversas peculiaridades e restries de segurana
apresentadas pela moto aqutica, proibido o emprego deste tipo de embarcao para
reboque, seja de outra embarcao, de pessoas praticando esqui aqutico ou atividades
similares. As motos aquticas a partir de trs lugares e as empregadas no servio de
salvamento da vida humana e em esportes aquticos do tipo tow-in surf esto isentas
dessa proibio.
d) Advertncia - obrigatrio o uso de placa ou adesivo junto chave de ignio
da moto aqutica alertando o usurio quanto a obrigatoriedade do condutor ser habilitado
como Motonauta (MTA).
e) Passageiros - proibida a conduo de passageiro na frente do condutor
habilitado a fim de no prejudicar a visibilidade e a capacidade de manobra da
embarcao.
f) Instrutores - quando em instruo para a obteno da Declarao de
Frequncia para Motonautas permitido ao aluno conduzir a embarcao desde que
devidamente supervisionado pelo instrutor da marina, da entidade desportiva nutica, da
associao nutica, do clube nutico, dos revendedores/concessionrias de moto
aqutica, das empresas especializadas em treinamento e formao de condutores de
embarcaes ou da escola nutica, devidamente cadastrado, que ser o responsvel em
ministrar com segurana as aulas, em observao s instrues preconizadas nesta
norma. Tal instruo dever ser realizada em rea que no cause interferncia com a
realizao de outras atividades e, principalmente, com banhistas. A critrio do Capito
dos Portos, a NPCP/NPCF poder estabelecer normas complementares para a realizao
dessa atividade de instruo.
0434 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANA
a) So obrigatrios os seguintes equipamentos:
1) uso do colete salva-vidas, classe II, III ou V, homologados pela DPC para o
condutor e passageiro. Os coletes importados devem estar homologados pela Autoridade
Martima do pas de origem com base em requisitos no mnimo equivalentes aos exigidos
pelos regulamentos nacionais; e
2) chave de segurana atada ao pulso, ao colete ou a qualquer outra parte do
condutor, de forma que ao se separar fisicamente da embarcao em movimento a
propulso seja desligada automaticamente, ou reduzida a acelerao da mquina.
b) Equipamentos de segurana recomendveis
recomendvel o uso de culos protetores e luvas.
SEO VI
RESUMO
0435 - EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO INTERIOR
A tabela abaixo discrimina resumidamente os itens obrigatrios para as
embarcaes quando empreendendo navegao interior.
- 4-14 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
EMBARCAES DE
MDIO PORTE
IATES
DISPENSADO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
(compensada ou
curva de desvio
atualizada, vlido
por 2anos)
0418
DISPENSADO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
APITO
0418
DISPENSADO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
04
BANDEIRA NACIONAL
0402
DISPENSADO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
05
BILHETE DE SEGURO
OBRIGATRIO - DPEM
0206
OBRIGATRIO
(dispensado para emb.
Isentas de inscrio)
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
DISPENSADO
OBRIGATRIO
comp. menor que
12m: 01 und;
comp. maior ou igual a
12m: 02 und.
Pelo menos uma com
retinida flutuante
OBRIGATRIO
02
unidades.
Pelo menos 01
com
retinida
flutuante.
OBRIGATRIO
(03 und., uma
delas
com
acionamento no
manual)
ITEM
DISCRIMINAO
01
AGULHA
MAGNTICA
0419
02
NCORA
(com no mnimo 20m de
cabo ou amarra)
03
06
BIA SALVA-VIDAS
(circular ou ferradura)
REFERNCIA
0415
EMBARCAES
MIDAS
07
BOMBA DE ESGOTO
(ver detalhes inclusive
vazo mnima no item
0429)
0429
DISPENSADO
OBRIGATRIO
comp. maior que 12m:
01 und.;
comp. maior ou igual a
12m: 01 manual e 02
eltricas ou acoplada
ao motor
08
CERTIFICADO OU
NOTAS DE
ARQUEAO
0329
DISPENSADO
DISPENSADO
OBRIGATRIO
09
COLETES
SALVA-VIDAS
0414
OBRIGATRIO
(classe V)
OBRIGATRIO
(classe V)
OBRIGATRIO
(classe III)
10
EXTINTOR DE
INCNDIO
0427
DISPENSADO
OBRIGATRIO
(ver ref. e item 0438)
OBRIGATRIO
(ver
ref. e item 438)
11
HABILITAO
(mnima)
0503
Veleiro, Arrais ou
Motonauta
(conforme o tipo de
embarcao)
ARRAIS-AMADOR
ARRAIS-AMADOR
12
LANTERNA
ELTRICA
0418
DISPENSADO
OBRIGATRIO
(01 unidade)
OBRIGATRIO
(01 unidade)
13
LICENA DE
CONSTRUO
0303
DISPENSADO
DISPENSADO
OBRIGATRIO
14
LUZES DE
NAVEGAO
0418
OBRIGATRIO
(em navegao noturna)
RIPEAM-Parte C
OBRIGATRIO
RIPEAM-Parte C
OBRIGATRIO
RIPEAM-Parte C
15
MARCAES NO
CASCO
(nome nos dois bordos,
o
porto e n de inscrio)
0216
OBRIGATRIO
o
(somente o n de
inscrio)
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
16
MATERIAIS E
MEDICAMENTOS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
0422
DISPENSADO
OBRIGATRIO
(a partir de 15
pessoas a bordo)
OBRIGATRIO
(a partir de 15
pessoas a bordo)
17
QUADROS
0421
DISPENSADO
OBRIGATRIO
(ver referncia)
OBRIGATRIO
(ver referncia)
- 4-15 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ITEM
DISCRIMINAO
REFERNCIA
EMBARCAES
MIDAS
EMBARCAES DE
MDIO PORTE
IATES
18
RDIO VHF
0423
DISPENSADO
RECOMENDADO
OBRIGATRIO
19
TERMO DE
RESPONSABILIDADE
0340
OBRIGATRIO
(dispensado para as
emb. Isentas de
inscrio)
OBRIGATRIO
(dispensado para as
emb. com comprimento
menor ou igual 12m)
OBRIGATRIO
20
TTULO DE
INSCRIO
0202
OBRIGATRIO
(dispensado para as
emb. Isentas de
inscrio)
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
AB maior que 100
devero possuir
PRPM
21
VISTORIA INICIAL
0333
DISPENSADO
22
ARTEFATOS
PIROTCNICOS
0417
DISPENSADO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
caso
(isenta caso cumpra (isenta
cumpra
disposto
disposto item 0333)
item 0333)
OBRIGATRIO
(porte de 01
DISPENSADO
facho manual de
luz vermelha)
0436 - EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO COSTEIRA

embarcaes quando empreendendo navegao costeira.
REFERNCIA
EMBARCAES DE
MEDIO PORTE
IATE
0419
OBRIGATRIA
OBRIGATRIA
(Compensada ou curva de
desvio, vlido por 2 anos)
NCORA
com no mnimo 20m de
cabo ou amarra
0418
OBRIGATRIA
OBRIGATRIA
APITO
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
02 foguetes manuais estrela
vermelha com paraquedas;
02
fachos
manuais
luz
vermelha;
02 sinais fumgenos flutuantes
laranja
ITEM
DISCRIMINAO
01
AGULHA MAGNTICA
02
03
04
ARTEFATOS
PIROTCNICOS
0417
OBRIGATRIO
vermelha com paraquedas;
02
fachos
manuais
luz
vermelha;
02 sinais fumgenos flutuantes
laranja
05
BALSA SALVA-VIDAS
0413
DISPENSADA
DISPENSADA
06
BANDEIRA NACIONAL
0402
OBRIGATRIA
OBRIGATRIA
07
BILHETE DE SEGURO
OBRIGATRIO - DPEM
0206
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
0415
OBRIGATRIA
Emb. Menor de 12m. 01
unidade.
Emb. >12m. 02 unidades.
Pelo menos uma c/ retinida
flutuante Todas c/dispositivo de
iluminao automtico
OBRIGATRIA
02 unidades.
Pelo menos uma c/ retinida
flutuante.
Todas
c/
dispositivo
de
Iluminao automtico
0429
OBRIGATRIA
Emb. Menor de 12m, 01
unidade;
Emb. > 12m. 01 manual e 02
eltricas ou acopladas n/motor
OBRIGATRIA
03 unidades, uma delas com
acionamento no manual
08
09
BIA SALVA VIDAS

Circular ou Ferradura
BOMBA DE ESGOTO
Veja detalhes inclusive
vazo mnima no item
0429
- 4-16 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ITEM
DISCRIMINAO
REFERNCIA
EMBARCAES DE
MEDIO PORTE
IATE
10
CERTIFICADO OU
NOTAS DE
ARQUEAO
0329
DISPENSADO
OBRIGATRIO
0414
OBRIGATRIO
(classe II)
OBRIGATRIO
(classe II)
11
COLETES SALVA
VIDAS
12
EPIRB
406 MHz
0424
DISPENSADO
OBRIGATRIO
EXTINTORES DE
INCNDIO
0427
OBRIGATRIO
(ver referncia e item 0438)
OBRIGATRIO
14
GPS
0419
RECOMENDADO
OBRIGATRIO (01 unidade)
15
HABILITAO
(mnima)
0503
Mestre-Amador
Mestre-Amador
16
MATERIAIS E
MEDICAMENTOS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
0422
OBRIGATRIO
(a partir de 15 ou mais pessoas
a
bordo)
OBRIGATRIO
(a partir de 15 ou mais
pessoas a bordo)
17
QUADROS
0421
OBRIGATRIO
(ver referncia)
OBRIGATRIO
(ver referncia)
18
REFLETOR RADAR
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
19
RADIO HF SSB
0424
DISPENSADO
OBRIGATRIO
20
RADIO VHF
0424
OBRIGATRIO
(fixo)
OBRIGATRIO
(fixo)
21
RADIO TRANSMISSOR
RADAR
(TRANSPONDER)
0424
DISPENSADO
OBRIGATRIO
SINO ou BUZINA
MANUAL
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
23
TERMO DE
RESPONSABILIDADE
0340
OBRIGATRIO (dispensado para

emb. com comprimento menor ou
igual 12m)
OBRIGATRIO
24
TTULO DE INSCRIO
0202
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
(emb. AB igual ou maior de 100,
devero possuir PRPM)
25
VISTORIA INICIAL
0333
13
22
OBRIGATRIA
OBRIGATRIA
(isenta caso cumpra disposto item (isenta caso cumpra disposto item
0333)
0333)
0437 - EMBARCAES QUANDO EM NAVEGAO OCENICA

embarcaes quando empreendendo navegao ocenica.
ITEM
DISCRIMINAO
REFERNCIA EMBARCAES DE MEDIO

PORTE
IATE
OBRIGATRIA
(Compensada ou curva de desvio,
vlido por 2 anos)
01
AGULHA MAGNTICA
0419
OBRIGATRIO
02
NCORA
com no mnimo 20m de
cabo ou amarra
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
03
APITO
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
- 4-17 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ITEM
DISCRIMINAO

PORTE
IATE
04
ARTEFATOS
PIROTCNICOS
0417
OBRIGATRIO
vermelha c/paraquedas;
04 fachos manuais luz vermelha;
04 sinais fumgeno flutuante
laranja
OBRIGATRIO
vermelha c/paraquedas;
04 fachos manuais luz vermelha;
04 sinais fumgeno flutuante
laranja
05
BALSA SALVA-VIDAS
0413
OBRIGATRIO
(ver referncia)
OBRIGATRIO
(ver referncia)
06
BANDEIRA NACIONAL
0402
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
07
BILHETE DE SEGURO
OBRIGATRIO - DPEM
0206
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
0415
OBRIGATRIO
comp. menor que 12m: 01
unidade
comp. maior ou igual a 12m: 02
unidades.
Pelo menos uma c/retinida
flutuante. Todas c/dispositivo
de iluminao automtica
OBRIGATRIO
02 unidades. Pelo menos uma
c/retinida flutuante. Todas
c/dispositivo de iluminao
automtica
OBRIGATRIA
(03 unidades, uma delas com
acionamento no
manual)
08
BIA SALVA VIDAS

Circular ou Ferradura
(classe I ou II)
09
BOMBA DE ESGOTO
(ver detalhes, inclusive
vazo mnima, no item
0429)
0429
OBRIGATRIA
comp. menor que 12m: 01
unidade;
comp. maior ou igual a 12m: 01
manual e 02 eltricas ou
acoplada ao motor
10
CERTIFICADO OU
NOTAS DE
ARQUEAO
0329
DISPENSADO
OBRIGATRIO
11
COLETES SALVA
VIDAS
0414
OBRIGATRIO
(classe I)
OBRIGATRIO
(classe I)
12
EPIRB
406 MHz
0424
OBRIGATRIO
(a partir de 01/07/2006)
OBRIGATRIO
13
EXTINTORES DE
INCNDIO
0427
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
14
GPS
419
OBRIGATRIO
(02 unidades)
OBRIGATRIO
(02 unidades)
15
HABILITAO
(mnima)
0503
Capito-Amador
Capito-Amador
16
MATERIAIS E
MEDICAMENTOS DE
PRIMEIROS
SOCORROS
0422
OBRIGATRIO
(a partir de 15 pessoas a
bordo)
OBRIGATRIO
(a partir de 15 pessoas a bordo)
17
QUADROS
0421
OBRIGATRIO
(ver referncia)
OBRIGATRIO
(ver referncia)
18
REFLETOR RADAR
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
19
RADIO HF SSB
0424
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
20
RADIO VHF
0424
OBRIGATRIO
(fixo)
OBRIGATRIO
(fixo)
21
RADIO TRANSMISSOR
RADAR
(TRANSPONDER)
0424
DISPENSADO
OBRIGATRIO
- 4-18 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22

PORTE
ITEM
DISCRIMINAO
IATE
22
SINO ou BUZINA
MANUAL
0418
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
23
TERMO DE
RESPONSABILIDADE
0340
OBRIGATRIO (dispensado para

as emb. com comprimento menor
ou igual 12m)
OBRIGATRIO
24
TTULO DE INSCRIO
0202
OBRIGATRIO
OBRIGATRIO
(emb. AB maior de 100, devero
possuir PRPM)
24
VISTORIA INICIAL
0333
OBRIGATRIA
OBRIGATRIA
(isenta caso cumpra disposto item (isenta caso cumpra disposto item
0333)
0333)
0438 - DOTAO DE EXTINTORES DE INCNDIO

a) Embarcao com propulso a motor e com comprimento inferior a 8m.
Localizao (recomendada)
Quantidade
Tipo
Prximo ao motor
01
B-1 (*) (**)
(*) Embarcaes com tanque de combustvel porttil com capacidade at 27
litros esto dispensadas.
(**) Alternativamente podero ser utilizados extintores com capacidade extintora
mnima 5-B:C ou 1-A:5-B:C.
Observao: No recomendvel o uso de extintores de p ABC em
embarcaes de alumnio.
b) Embarcao com comprimento igual ou superior a 8m e inferior a12m.
Localizao(recomendada)
Quantidade
Tipo
Prximo ao motor
02
B-1 (*) (**)
Comando
01
B-1 (**)
(*) Embarcaes com tanque de combustvel porttil com capacidade de at 27
litros podero dotar prximo ao motor apenas 1 extintor tipo B-1;
(**) Alternativamente podero ser utilizados extintores com capacidade extintora
mnima 10-B:C ou 1-A:10B:C.
Observao: No recomendvel o uso de extintores de p ABC em embarcaes de
alumnio.
c) Embarcao com comprimento igual ou superior a 12m e inferior a 24m
Localizao (recomendada)
Quantidade
Tipo
Proximidades do compartimento
de mquinas
02
B-1 (*)
Comando
01
B- 1(***)
Cozinha
01
B-1(***)
Acomodaes
1 em cada corredor principal em cada

convs, adequadamente localizado de
forma que nenhum espao esteja a mais
de 20m de um extintor
B-1 ou C-1
(**) (***)
(*) Embarcaes cuja propulso principal seja a vela podero substituir os dois
extintores B-1 por um B-2.
(**) Embarcaes cuja propulso principal seja a vela esto dispensadas.
(***) Alternativamente podero ser utilizados extintores com capacidade extintora
mnima 10-B:C ou 1-A:10B:C.
- 4-19 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
Observao: No recomendvel o uso de extintores de p ABC em

embarcaes de alumnio.
d) Embarcao de esporte e/ou recreio com comprimento igual ou superior a 24m.
REA
ACOMODAES
CLASSE DOS
EXTINTORES
QUANTIDADE E LOCALIZAO
Passadio e camarim de cartas
C-1
Camarotes,
banheiros,
espaos pblicos, escritrios,
etc.., e paiis, depsitos e
copas associados
1 em cada corredor principal em cada

convs, adequadamente localizado de
forma que nenhum espao esteja a
mais de 20m de um extintor
A-2 ou B-2
Cozinhas
1 para cada 200m ou frao, adequado

ao risco envolvido
B-2 ou C-2
B-2
B-4
1 para cada 1.000 BHP
B-2
B-3
1 prximo da sada
C-2
1 prximo da sada
C-2
REAS DE
ESPAOS DE
MQUINAS
Espaos contendo caldeiras

a leo (principal ou auxiliar)
ou qualquer unidade de leo
sujeita
a
combustvel
descarga sob presso da
bomba de servio de leo
combustvel
Espaos contendo motores
de combusto interna ou
turbinas a gs para a
propulso
Espaos auxiliares contendo
motores
de
combusto
interna ou turbinas a gs
Espaos auxiliares contendo
geradores
de
emergncia/quadros eltricos
principais
- 4-20 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 5
HABILITAO DA CATEGORIA DE AMADORES
0501 - APLICAO
Este captulo estabelece as categorias de amadores, sua correspondncia com
categorias profissionais, os procedimentos para habilitao, dispensa de habilitao,
renovao, suspenso e cancelamento de Carteira de Habilitao de Amador.
0502 - PROPSITO
Apresentar regras e procedimentos para habilitao nas categorias de
amadores para a conduo de embarcaes de esporte e/ou recreio.
0503 - COMPOSIO DA CATEGORIA DE AMADORES
Amador todo aquele com habilitao certificada pela Autoridade Martima
para operar embarcaes de esporte e/ou recreio, em carter no profissional.
a) Categorias
Os amadores so distribudos pelas seguintes categorias:
CATEGORIAS
SIGLAS
Capito-Amador
CPA
Mestre-Amador
MSA
Arrais-Amador
ARA
Motonauta
MTA
Veleiro
VLA
b) Insgnias (facultativo) - os amadores que assim o desejarem podero
utilizar as insgnias representativas das diversas categorias, conforme modelos
apresentados no Anexo 5-C.
c) Habilitao
A habilitao dos amadores ser comprovada por meio da Carteira de
Habilitao de Amador (CHA), nas seguintes categorias:
Capito-Amador - apto para conduzir embarcaes entre portos nacionais e
estrangeiros, sem limite de afastamento da costa, exceto moto aqutica.
Mestre-Amador - apto para conduzir embarcaes entre portos nacionais e
estrangeiros nos limites da navegao costeira, exceto moto aqutica.
Arrais-Amador - apto para conduzir embarcaes nos limites da navegao
interior, exceto moto aqutica.
Motonauta - apto para conduzir moto aqutica nos limites da navegao
interior.
Observao 1: as categorias de CPA, MSA e ARA habilitadas a partir de 2
de julho de 2012 devero estar tambm habilitadas na categoria de MTA se desejarem
conduzir moto aqutica.
Observao 2: as categorias de CPA, MSA e ARA habilitadas antes de 2 de
julho de 2012 devero obter a habilitao de MTA por ocasio da renovao da CHA,
para continuarem a conduzir moto aqutica.
Veleiro - apto para conduzir embarcaes a vela sem propulso a motor,
nos limites da navegao interior.
d) Correspondncia com categorias profissionais
1) Podero conduzir embarcaes nas mesmas situaes de determinadas
categorias de amadores os seguintes profissionais conforme o quadro abaixo:
- 5-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
Amadores
Profissionais
Oficiais da MB do Corpo da
Armada.
Oficiais do Corpo de
Capito-Amador Engenheiros da Marinha.
Nvel/Curso exigido
oriundos do Corpo da Armada
oriundos do Quadro Complementar

do Corpo da Armada (QC-CA)
Aquavirios da seo de convs. nvel 7 e acima (*)
Oficiais da MB do Corpo de
Fuzileiros Navais e do Corpo de
Intendentes da Marinha.
Oriundos do Corpo de Fuzileiros
Oficiais da MB do Corpo de
Navais e do Corpo de Intendentes
Engenheiros.
da Marinha
Aquavirios da seo de convs
nvel 3 e acima (*)
e mquinas.
Com graduao igual ou superior a
Militares da MB
Mestre-Amador
Cabo (**)
Que concluram o Curso Especial
Avanado para a Conduo de
Embarcaes de Estado no Servio
Pblico na Navegao Costeira
(EANC).
Servidores Pblicos
Que concluram o extinto Curso
Especial Avanado para o Servio
Pblico (EASP), substitudo pelo
EANC.
Aquavirios da seo de convs
nvel 2 e acima (*).
e de mquinas.
concluram o Curso Especial para
Conduo de Embarcaes de
Estado no Servio Pblico (ECSP).
Arrais-Amador
concluram o extinto Curso Especial
Servidores Pblicos
Bsico para Servio Pblico
(EBSP), substitudo pelo ECSP.
concluram o Curso Especial para
Tripulao de Embarcaes de
Estado no Servio Pblico (ETSP).
Oficiais do Quadro Tcnico (T).
(*) Conforme discrimina as Normas da Autoridade Martima para Aquavirios

(NORMAM-13/DPC).
(**) Sua especialidade dever contemplar conhecimentos correlatos s disciplinas,
previstas no programa constantes do Anexo 5-A, para habilitao nesta categoria.
A CHA no ser obrigatria para os profissionais acima citados, bastando portar a
sua prpria identidade emitida pela Marinha do Brasil ou a Caderneta de Inscrio e
Registro (CIR), exceto quando tratar-se da conduo de embarcaes do tipo moto
aqutica. Se assim desejarem os Profissionais podero, solicitar a emisso da sua
CHA cumprindo as orientaes contidas no item 0505. Nesse caso especfico a CHA
dever constar no campo Observaes o seguinte texto: Correspondncia com
categorias profissionais (indicar, posto/graduao ou nvel do aquavirio).
- 5-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
e) equivalncia curricular com contedo programtico para os exames de

amadores.
Todos os Aquavirios, Militares da MB e outros interessados, que
comprovarem conter nos currculos ou histricos escolares de seus cursos de formao
profissional disciplinas equivalentes quelas previstas nos programas constantes do
Anexo 5-A podero requerer por equivalncia a concesso da CHA para a categoria
pretendida, apresentando os seguintes documentos:
1) Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a concesso da CHA por
equivalncia conforme modelo constante do Anexo 5-I;
2) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao dos seguintes
documentos originais:
I) documento oficial de identidade (civil ou militar); ou
II) Caderneta de Inscrio e Registro (CIR) do aquavirio, sendo ambos
com fotografia e dentro da validade;
comprovante de CPF;
4) Cpia autenticada do currculo do curso realizado, que atenda as
especificaes contidas no Anexo 5-A, que justifique a concesso da categoria
pretendida;
5) Atestado mdico, emitido h menos de um ano, que comprove o bom
estado psicofsico, incluindo limitaes, caso existam. O Atestado dispensvel, caso
seja apresentada a Carteira Nacional de Habilitao - CNH dentro da validade;
6) Comprovante de residncia com CEP, expedido no prazo mximo de
noventa (90) dias corridos, em nome do interessado ou acompanhado de declarao
em nome de quem constar a fatura.
Os seguintes documentos so considerados como comprovantes de
residncia:
- Contrato de locao em que o interessado figure como locatrio; e
- Conta de luz, gua, gs ou telefone (fixo ou celular).
Se o interessado for menor de 21 anos bastar a comprovao de
residncia do pai ou responsvel legal.
No caso de inexistncia ou falta de comprovante de residncia, o
interessado poder emitir uma Declarao de Residncia, cujo modelo se encontra no
Anexo 2-I; e
pagamento (cpia simples) referente a emisso da carteira de habilitao do amador
(Anexo 1-C).
NOTA: O procedimento para concesso listado no subitem acima exclui a conduo de
embarcaes do tipo moto aqutica. O interessado em habilitar-se na categoria
de motonauta dever cumprir os procedimentos previstos no item 0504.
0504 - PROCEDIMENTOS PARA HABILITAO
a) Da Inscrio
Para efetuar sua inscrio para os exames nas categorias de CPA, MSA,
ARA e MTA, o candidato dever apresentar a seguinte documentao na CP/DL/AG ou
no local estabelecido por essas Organizaes Militares:
1) Cpia autenticada do documento oficial de identificao, com fotografia e
dentro da validade. A autenticao poder ser feita no prprio local de inscrio,
mediante comparao da cpia com o original;
2) Cpia autenticada do Cadastro de Pessoa Fsica (CPF). A autenticao
poder ser feita no prprio local de inscrio, mediante comparao da cpia com o
- 5-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
original. Ser aceito tambm o documento oficial de identificao que contenha o CPF ;
3) Comprovante de residncia com CEP, expedido no prazo mximo de
residncia:
- Contrato de locao em que o interessado figure como locatrio; e
Anexo 2-I;
pagamento (cpia simples) referente a emisso da carteira de habilitao do amador
(Anexo 1-C).
Nota:
No caso de inscrio para a categoria de ARA, MSA ou CPA
concomitantemente com a de MTA, ser cobrada apenas uma Guia de Recolhimento
da Unio (GRU) referente taxa de inscrio;
5) Atestado mdico, emitido h menos de um ano, que comprove bom
estado psicofsico, incluindo limitaes, caso existam, como por exemplo:
- uso obrigatrio de lentes de correo visual;
- estar acompanhado de outra pessoa;
- estar vestindo colete salva-vidas em qualquer situao;
- uso obrigatrio de aparelho de correo auditiva; e
- restrio para conduo de embarcaes durante a noite.
Observao: caso haja dvida sobre a capacidade ou a habilidade motora
do interessado em conduzir de forma segura a embarcao, dever ser apresentado
laudo mdico circunstanciado, relatando as condies fsicas do interessado. O
CP/DL/AG, por seu turno, agendar uma avaliao tcnica para verificar se o condutor
atende requisitos mnimos de segurana para a conduo de embarcao;
6) O atestado mdico descrito no item anterior dispensvel para os
candidatos que apresentarem sua Carteira Nacional de Habilitao (CNH) dentro da
validade. A mesma observao do inciso anterior deve ser atendida;
7) Para a habilitao na categoria de MTA, apresentar o atestado de
treinamento para motonauta, com firma reconhecida, conforme Anexo 5-E,
comprovando que realizou aulas prticas com, no mnimo, trs horas de durao, em
embarcaes do tipo moto aqutica;
8) Para a habilitao na categoria de ARA, apresentar o atestado de
treinamento para arrais-amador, com firma reconhecida, conforme Anexo 5-F com
firma reconhecida, comprovando que possui, no mnimo, seis horas de treinamento
prtico em embarcaes de esporte e/ou recreio, ou similares
Notas:
1) Os atestados de treinamento citados nos itens 7) e 8) podero ser obtidos
por estabelecimentos de treinamento nuticos/pessoas fsicas devidamente
cadastrados nas CP/DL/AG, conforme estabelecido na Seo II do Captulo 6; e
2) Os candidatos que estejam com seus processos de inscrio para os
exames de habilitao para as categorias CPA, MSA e ARA em andamento podero
apresentar na CP/DL/AG em que realizou a inscrio, o atestado de treinamento para
motonautas, para agregao desta categoria habilitao pretendida, desde que no
tenham realizado o respectivo exame escrito.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
b) Do Exame de Habilitao
1) O exame para a habilitao nas categorias de CPA, MSA, ARA e MTA
constitudo de prova escrita, devendo o candidato possuir idade mnima de 18 (dezoito)
anos e saber ler e escrever. Todos os procedimentos referente a esses exames esto
contidos no Anexo 5-A.
2) Os exames devero ser realizados preferencialmente nas sedes das
CP/DL/AG. A critrio da CP/DL/AG, esses exames podero ser realizados em outras
localidades, desde que tais solicitaes sejam previamente agendadas e de acordo
com a disponibilidade da OM. As instalaes propostas devem ser adequadas e em
localidades que sejam julgadas convenientes para a realizao do exame, como por
exemplo, em Clubes Nuticos, Marinas, Entidades Desportivas Nuticas, escolas
pblicas ou privadas e prprios Federais, Estaduais ou Municipais. A realizao desse
exame deve atender a todos os interessados da regio, independentemente de
qualquer vnculo com a entidade que estiver sediando o exame escrito.
O interessado pela realizao de exames fora da sede da CP/DL/AG,
dever formalizar o seu pedido junto CP/DL/AG, apresentando sua motivao, local e
recursos disponveis para aplicao do mesmo, bem como a quantidade de candidatos
previstos.
3) Os interessados em obter as habilitaes de MSA ou CPA
concomitantemente com a habilitao de MTA realizaro somente exame para MSA ou
CPA, conforme o caso, devendo apresentar no ato da inscrio os documentos
previstos na alnea a), em especial o atestado constante do Anexo 5-E.
4) Os interessados em obter a habilitao de ARA concomitantemente com
a habilitao de MTA realizaro o exame somente de ARA, devendo apresentar para
inscrio os documentos previstos na alnea a), em especial os atestados constantes
dos Anexo 5-E e Anexo 5-F.
5) Aps a concluso do exame de habilitao, dever ser elaborada pelo
titular da OM uma Ordem de Servio constando o resultado do exame.
c) Resumo do Procedimento para habilitao de ARA/MTA
Realizao de
treinamento nutico
em estabelecimento
cadastrado.
Apresentao de
documentos para
inscrio junto s
CP/DL/AG
Realizao do
exame escrito
agendado
Retirada da
CHA na
CP/DL/AG
0505 - EMISSO, RENOVAO, SEGUNDA VIA E DISPENSA DA CARTEIRA DE

HABILITAO DE AMADOR (CHA)
a) Emisso
1) A CHA um documento que expressa apenas a qualificao do amador
na conduo de embarcaes de esporte e/ou recreio e por este motivo deve estar
acompanhado de um documento oficial de identificao quando da fiscalizao.
2) A CHA possuivalidade em todo territrio nacional por um perodo de dez
anos a partir da data da sua emisso.
3) Para adultos com idade igual ou superior a 65 anos, a validade da CHA
ser de cinco anos a partir da sua emisso.
4) A OM da jurisdio do candidato aprovado emitir a CHA.
5) Devero constar no campo observaes da CHA as restries fsicas do
amador, relatadas no atestado mdico.
6) A CHA para a categoria de VLA possui carter facultativo.
Para a emisso da CHA na categoria de Veleiro, o interessado dever possuir idade
mnima de oito anos e apresentar na CP/DL/AG os seguintes documentos abaixo
discriminados. Ressalta-se que caber aos pais, tutores ou responsveis legais pelos
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
menores habilitados na categoria de Veleiro, toda e qualquer responsabilidade

administrativa ou civil pelas consequncias do uso de embarcaes pelos menores de
idade, bem como pelo no cumprimento das normas em vigor.
I)
Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a emisso da carteira,
conforme modelo constante do Anexo 5-I;
II) Cpia autenticada do documento oficial de identificao, com
fotografia e dentro da validade. A autenticao poder ser feita no prprio local de
inscrio, mediante comparao da cpia com o original;
III) Cpia autenticada do Cadastro de Pessoa Fsica (CPF). A
autenticao poder ser feita no prprio local de inscrio, mediante comparao da
cpia com o original. Ser aceito tambm o documento oficial de identificao que
contenha o CPF;
IV) Comprovante de residncia de acordo com o item 0504;
V) Atestado mdico, emitido h menos de um ano, de acordo com o
item 0504.
VI) O atestado mdico dispensvel para os interessados que
apresentarem sua Carteira Nacional de Habilitao (CNH) dentro da validade;
VII) Autorizao formal dos pais ou do tutor para menores de dezoito
anos, com firma reconhecida em cartrio;
VIII) Declarao da marina, clube, entidade desportiva nutica ou
estabelecimento de treinamento nutico cadastrado, conforme constante no Anexo 5-H,
comprovando que o interessado realizou o curso de veleiro habilitando-o para a
conduo de embarcao a vela de acordo com o programa constante do Anexo 5-B; e
IX) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cpia simples) referente a emisso da carteira de habilitao do
amador (Anexo 1-C). Esto dispensadas do pagamento da GRU as pessoas carentes
participantes de projetos governamentais destinados formao de mentalidade
martima.
7) Os profissionais especificados no subitem 1) da alnea d) do item 0503
podero requerer junto s CP/DL/AG a emisso de suas CHA por correspondncia
devendo para tal apresentarem os seguintes documentos:
I)
Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a concesso da CHA por
correspondncia, conforme modelo constante do Anexo 5-I;
II) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao dos
seguintes documentos originais:
(a) documento oficial de identidade (civil ou militar);
(b) Caderneta de Inscrio e Registro (CIR) do aquavirio, sendo
ambos com fotografia e dentro da validade; ou
(c) Certificado de concluso de curso para Servidores Pblicos
extra MB (EANC, ETSP ou ECSP);
III) Cpia autenticada do comprovante de CPF. A autenticao poder
ser feita no prprio local de cadastramento, mediante comparao da cpia com o
original. Ser aceito tambm o documento oficial de identificao que contenha o CPF;
IV) Atestado mdico, emitido h menos de um ano, que comprove o
bom estado psicofsico, incluindo limitaes, caso existam. O Atestado dispensvel,
caso seja apresentada a Carteira Nacional de Habilitao - CNH dentro da validade;
V) Comprovante de residncia com CEP, expedido no prazo mximo de
residncia:
Contrato de locao em que o interessado figure como locatrio; e
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NORMAM-03/DPC
Mod 22

Anexo 2-I; e
VI) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cpia simples) referente a emisso da carteira de habilitao do
amador (Anexo 1-C).
b) Renovao
1) Procedimento de renovao simples da CHA
O interessado na renovao da CHA dever dirigir-se CP, DL ou AG
apresentando a seguinte documentao:
I)
Requerimento do interessado, solicitando a renovao, conforme
modelo constante do Anexo 5-I;
II) Cpia autenticada ou cpia simples com apresentao da Carteira
de Habilitao de Amador original;
III) Atestado mdico, emitido h menos de um ano, que comprove o
bom estado psicofsico, incluindo limitaes, caso existam, conforme subitem 5) da
alnea a) do item 0504. O Atestado dispensvel, caso seja apresentada a Carteira
Nacional de Habilitao - CNH dentro da validade;
IV) Comprovante de residncia de acordo com o item 0504; e
V) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cpia simples), referente renovao da Carteira de Habilitao de
Amador (Anexo 1-C).
c) Agregao de categoria de MTA
Os seguintes procedimentos devero ser observados para a agregao da
habilitao de MTA categoria de CPA, MSA ou ARA:
1) Os amadores habilitados nas categorias de CPA, MSA e ARA
interessados em agregar a habilitao de MTA, devero apresentar s CP/DL/AG os
seguintes documentos:
I)
Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a agregao, conforme
II) Atestado de treinamento para motonautas, obtido junto aos
estabelecimentos/pessoas fsicas cadastrados para o treinamento nutico (Anexo 5-E);
III) Cpia autenticada ou cpia simples da Carteira de Habilitao de
Amador com apresentao do original;
IV) Comprovante de residncia de acordo com o item 0504; e
V) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante
de pagamento (cpia simples) referente a renovao da carteira de habilitao de
amador (Anexo 1-C).
2) Os amadores habilitados nas categorias de CPA, MSA e ARA antes de
02JUL2012 podero conduzir embarcaes do tipo moto aquticas at a data de
vencimento das suas CHA. Para solicitar a agregao da categoria de MTA em suas
habilitaes, sem a necessidade de apresentao do atestado de treinamento para
motonautas, os interessados devero apresentar s CP/DL/AG os seguintes
documentos:
I)
Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a agregao, conforme
II) Cpia autenticada da Carteira de Habilitao de Amador. A
autenticao poder ser feita no prprio local de cadastramento, mediante comparao
da cpia com o original;
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
III) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante

de pagamento (cpia simples) referente a renovao da carteira de habilitao do
amador (Anexo 1-C); e
IV) Atestado de treinamento para motonautas obtido junto aos
estabelecimentos/pessoas fsicas cadastrados para o treinamento nutico (Anexo 5-E)
ou apresentao de informaes e documentos que comprovem a sua capacidade na
conduo de moto aqutica, em perodo anterior 02JUL2012, dentre as quais:
(a) Tempo de posse do equipamento (TIEM) superior a um ano;
(b) Participao em eventos nuticos, regatas e competies;
(c) Cursos realizados;
(d) Filiao a entidades desportivas nuticas de moto aqutica; ou
(e) Outras informaes que comprovem o seu conhecimento e a
sua experincia para conduo desse tipo de embarcao.
Notas:
1) No h necessidade da realizao do exame escrito para MTA nas
situaes listadas no subitem 2) da alnea c); e
2) na alnea b), aps transcorridos dois anos do vencimento da sua carteira
de habilitao de amador, o interessado que desejar renov-la, dever submeter-se a
novo processo de inscrio na categoria pretendida, cumprindo as orientaes
preconizadas no item 0504 para as categorias de CPA, MSA, ARA e MTA para
realizao de um novo exame escrito. No caso de ARA e MTA, caso tenha ocorrido o
respectivo treinamento, por ocasio da emisso da CHA original, no h necessidade
de apresentao de novos atestados de treinamento. Para a categoria de VLA dever
ser cumprido o item 0505.
d) Segunda via
A 2a via da carteira de habilitao do amador poder ser solicitada junto a
qualquer CP/DL/AG para situaes que decorram de extravio, roubo, furto ou danos
desse documento.
O interessado dever dirigir-se CP/DL/AG apresentando os seguintes
documentos:
1) Requerimento ao CP/DL/AG solicitando a 2 via da habilitao,
fundamentando o motivo, conforme modelo constante do Anexo 5-I;
2) Declarao de extravio, roubo, furto ou danos devidamente preenchida,
conforme Anexo 5-D ou Boletim de Ocorrncia;
documento oficial de identificao, com fotografia e dentro da validade;
Cadastro de Pessoa Fsica (CPF). Ser aceito tambm o documento oficial de
identificao que contenha o CPF; e
5)Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cpia simples), referente renovao da Carteira de Habilitao de
Amador (Anexo 1-C).
e) Dispensa
Os condutores de dispositivos flutuantes e de embarcaes midas sem
propulso mecnica (no movimentadas por mquinas ou motores), utilizados para
recreio ou para prtica de esporte, esto dispensados da habilitao.
0506 - SUSPENSO OU APREENSO DA CARTEIRA DE HABILITAO
O
CP/DL/AG poder suspender ou apreender uma CHA, pelo prazo mximo
de at 120 dias, sem prejuzo de outras penalidades previstas, na legislao em vigor
quando o Amador:
- Entregar a conduo da embarcao a pessoa no habilitada;
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
- Conduzir a embarcao em estado de embriaguez alcolica ou sob efeito de

substncia txica de qualquer natureza;
- Utilizar a embarcao de esporte e/ou recreio, em atividades comerciais, para
transporte de passageiros ou carga; e
- Utilizar a embarcao para prtica de crime.
0507 - CANCELAMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAO DO AMADOR
O Amador ter sua CHA canceladas em prejuzo de outras penalidades previstas, na
legislao em vigor, quando:
a) Conduzir embarcao com a Carteira de Habilitao suspensa; e
b) Reincidncia em faltas discriminadas no item anterior.
0508 - COMPOSIO DE TRIPULAO PARA CONDUZIR EMBARCAES DE
ESPORTE E/OU RECREIO
a) de inteira responsabilidade do proprietrio da embarcao a composio
da sua tripulao de acordo com seu interesse, observando a lotao prevista para a
embarcao. A tripulao dever possuir habilitao compatvel com a rea de
navegao da embarcao.
b) Caso o proprietrio desejar contratar um ou mais aquavirios (tripulante
profissional), dever requerer CP/DL/AG a expedio do respectivo Rol de
Equipagem, conforme previsto na NORMAM-13/DPC, dispensada a expedio do CTS.
A Carteira de Inscrio e Registro (CIR) e o Rol de Equipagem devero ser
preenchidos e assinados pelo proprietrio da embarcao ou seu representante legal.
No Rol de Equipagem ser dispensado o preenchimento do campo ARMADOR na
folha de rosto.
0509 - HABILITAO ESTRANGEIRA
Ser aceita a habilitao do estrangeiro, emitida pela Autoridade Martima do
pas de origem apenas para trnsito ou permanncia em guas Jurisdicionais
Brasileiras (AJB) por um perodo mximo de seis meses, contados a partir data de
expedio do visto de permanncia da Polcia Federal. A partir deste perodo, o
estrangeiro que desejar continuar conduzindo embarcaes de esporte e recreio em
AJB, dever cumprir os requisitos para habilitao nas categorias de amador
estabelecidos neste captulo.
As habilitaes de brasileiros emitidas por Autoridades Martimas Estrangeiras,
tambm sero aceitas por um perodo mximo de seis meses, cabendo ao amador
aps este perodo se habilitar cumprindo as orientaes preconizadas neste captulo.
0510 - DISPOSIES GERAIS
As CP/DL/AG aps a emisso da CHA, devero restituir ao interessado todos
os documentos apresentados de cunho pessoal do mesmo, permanecendo em arquivo
apenas os documentos ditos administrativos, tais como requerimento do interessado,
ata de prova, ordem de servio, lista de frequncia, carto de resposta da prova.
Casos omissos sero decididos pelo Diretor de Portos e Costas aps consultas
efetuadas pelos CP/DL/AG.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 6
MARINAS, CLUBES, ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS,
ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS CADASTRADOS PARA O
TREINAMENTO NUTICO
0601 - APLICAO
Este captulo estabelece os procedimentos para o cadastramento e as regras
para o funcionamento de marinas, clubes e entidades desportivas nuticas, assim
como dos estabelecimentos e pessoas fsicas cadastrados para o treinamento nutico,
visando a emisso do Atestado de Treinamento para Arrais-Amador e Atestado de
Treinamento para Motonauta.
SEO I
0602 - PROCEDIMENTOS PARA O CADASTRAMENTO
a) As marinas, clubes e entidades desportivas nuticas devero ser
cadastradas nas CP/DL/AG de sua rea de jurisdio, visando a adoo de medidas
preventivas para a salvaguarda da vida humana, a segurana da navegao e a
preveno da poluio no mar.
O cadastramento das marinas, clubes e entidades desportivas nuticas
estar condicionado apresentao pelo interessado dos seguintes documentos:
1) requerimento ao Capito dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
cadastramento da entidade, conforme modelo constante do Anexo 5-I;
2) cpia autenticada do estatuto ou contrato social da entidade registrado no
rgo competente. A autenticao poder ser feita no prprio local de cadastramento,
mediante comparao da cpia com o original;
3) memorial descritivo dos recursos e facilidades disponveis, para
atendimento aos usurios em situao normal e em emergncia; nmero de usurios
existentes e previso de crescimento ou limite da capacidade, conforme modelo
constante do Anexo 6-A;
4) parecer favorvel da MB, nos aspectos afetos segurana da navegao
e salvaguarda da vida humana para as obras sob, sobre e s margens das guas
jurisdicionais brasileiras (AJB), de acordo com a NORMAM-11/DPC;
5) Cpia autenticada do alvar de funcionamento expedido pelo rgo
municipal competente. A autenticao poder ser feita no prprio local de
cadastramento, mediante comparao da cpia com o original; e
pagamento (cpia simples) referente a realizao do cadastramento de
marinas, clubes e entidades desportivas nuticas (Anexo 1-C);
b) Aps a verificao da documentao apresentada a CP/DL/AG emitir o
Certificado de Cadastramento (Anexo 6-B) com 2 vias, sendo uma via entregue ao
interessado, permanecendo a outra arquivada na OM que o emitiu; e
c) As CP/DL/AG encaminharo cpia do Certificado de Cadastramento DPC
para controle.
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NORMAM-03/DPC
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0603 - REGRAS DE FUNCIONAMENTO

No interesse da salvaguarda da vida humana nas guas e da segurana do
trfego aquavirio so estabelecidas as seguintes regras de funcionamento para as
marinas, clubes e entidades desportivas nuticas:
a) Regras Gerais
1) manter o registro das embarcaes sob sua guarda ou
responsabilidade;
2) exigir dos proprietrios, para efeito de guarda das embarcaes, a
apresentao da prova de propriedade e de legalizao da embarcao na CP/DL/AG;
3) remeter, quando solicitado, CP/DL/AG, a relao das embarcaes
sob sua guarda, com os dados julgados necessrios;
4) participar do Conselho de Assessoramento sempre que for convidado;
5) obter e divulgar aos associados os avisos aos navegantes, as
informaes meteorolgicas e as demais informaes de segurana martima
divulgadas pela Diretoria de Hidrografia e Navegao (DHN) e outros rgos;
6) prestar auxlio aos seus associados para inscrio e regularizao de
suas embarcaes, para inscrio de candidatos aos exames de habilitao s
diversas categorias de Amadores, para entrega e recebimento de documentos diversos
tais como TIE, Carteiras de Habilitao e outros, junto s CP/DL/AG. Para tanto
devero credenciar um representante junto aos citados rgos;
7) exigir do associado que sair com sua embarcao a entrega do plano de
navegao, ou aviso de sada;
8) prestar auxlio, com embarcao de apoio ou permitindo a atracao, a
qualquer pessoa em perigo nas guas, desde que sem colocar em risco a tripulao da
embarcao de apoio ou que as condies tcnicas de calado e cabeos para
amarrao permitam a atracao;
9) auxiliar na fiscalizao do trfego das embarcaes de esporte e/ou
recreio, de maneira no coercitiva, mas educativa, contribuindo dessa forma para a
preveno de acidentes da navegao;
10) disseminar para os associados que:
I) as tripulaes das embarcaes atracadas ou fundeadas so
obrigadas a se auxiliarem mutuamente nas fainas de amarrao, e em qualquer outra
que possa implicar em acidente ou sinistro; e
II) a velocidade de sada e chegada de embarcaes nas reas de
apoio, rampas, marinas, flutuantes etc. deve ser sempre reduzida (menos de cinco
ns). Especial ateno deve ser dada presena de banhistas onde se esteja
trafegando, procedendo-se com a maior cautela possvel. Atitude idntica deve ser
adotada quanto existncia de embarcaes atracadas ou fundeadas, que podero
ser danificadas devido a marolas provocadas por velocidade incompatvel com o local.
As embarcaes que se aproximem de praias devem faz-lo no sentido perpendicular.
b) Embarcao de Apoio
As marinas, clubes e entidades desportivas nuticas que abriguem mais de
50 embarcaes de esporte e/ou recreio devero manter, permanentemente apta a
manobrar, uma embarcao para apoio e segurana para atender suas embarcaes
filiadas nas guas interiores, conforme estabelecido nas Normas e Procedimentos para
as Capitanias dos Portos (NPCP/NPCF), num raio mximo de at 10 milhas de sua
sede, com capacidade para rebocar a maioria das suas embarcaes, no somente
durante as competies e eventos, mas tambm em qualquer situao de emergncia.
Essa embarcao para apoio e segurana poder ser mantida em parceria
com outras marinas, clubes e entidades desportivas nuticas ou por meio de empresas
terceirizadas.
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
A embarcao de apoio, alm dos indispensveis equipamentos de

comunicao VHF ou HF, dever ser dotada sempre com excesso de equipamentos e
material de salvatagem e primeiros socorros, de modo a poder prestar a assistncia
que for requerida em emergncias.
O servio de apoio poder ser indenizado de acordo com o estabelecido no
estatuto de cada entidade ou no contrato de terceiros, desde que no se configure em
salvaguarda da vida humana.
c) Servio de Rdio
As marinas, clubes e entidades desportivas nuticas devero possuir um
servio de rdio, em condies de manter acompanhamento rdio durante todo o
tempo em que um de seus associados permanecer nas guas, conforme previso de
seu plano de navegao ou aviso de sada, exceto nos casos de se dirigir barra fora,
para portos, fundeadouros, baas e reas consideradas abrigadas pelas cartas
nuticas e roteiros.
O servio de rdio dever estar equipado para atender as necessidades de
seus scios. Caso existam associados com embarcaes classificadas para mar
aberto, alm dos equipamentos VHF, para contatos locais, a entidade dever possuir
equipamentos HF, que permitam contatos a longas distncias.
d) Embarcaes Estrangeiras de Esporte e/ou Recreio
As marinas, clubes e entidades desportivas nuticas tero as seguintes
responsabilidades no tocante s embarcaes estrangeiras de esporte e/ou recreio:
1) comunicar, pelo meio mais rpido, CP/DL/AG a entrada e sada de
embarcaes estrangeiras de suas sedes nuticas ou fundeadouros, informando as
caractersticas das mesmas, instruindo e auxiliando o Comandante da embarcao a
cumprir os procedimentos referentes as embarcaes estrangeiras de esporte e/ou
recreio, contidos no captulo 1;
2) solicitar a visita das autoridades de Sade dos Portos, Polcia Federal e
Receita Federal, quando se tratar do primeiro porto brasileiro que a embarcao
estrangeira fizer escala ou por ocasio da sada das AJB;
3) auxiliar o Comandante da embarcao no trato com as autoridades
locais, mantendo coordenao entre as mesmas;
4) designar o local para fundeio ou atracao em rea autorizada pela
Capitania;
5) instruir o Comandante da embarcao sobre os locais de fundeios
autorizados; e
6) auxiliar as autoridades locais na fiscalizao das possveis transgresses
destas normas e das leis e regulamentos em vigor no pas, alertando quanto
realizao de passeios em locais interditados pela CP/DL/AG e permanncia da
embarcao por prazo superior ao constante do passaporte do proprietrio ou
responsvel.
e) Entidades Desportivas Nuticas
As entidades desportivas nuticas que se constiturem, apenas, em
entidades normativas, sem facilidades para uso dos associados, esto dispensadas de
possuir qualquer equipamento, devendo, entretanto, ao organizarem competies
providenciarem o necessrio apoio de embarcao, equipamentos rdio, pessoal e o
que mais se fizer necessrio, para assistncia aos competidores, at o final do evento.
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NORMAM-03/DPC
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SEO II
ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS CADASTRADOS PARA O
TREINAMENTO NUTICO
Nesta seo sero atribudas regras especficas, decorrentes da previso
constante do Captulo 5, para o cadastramento de estabelecimentos de treinamento e
de pessoas fsicas especializados em treinamento nutico atuando como pessoa fsica
com o propsito de emitir o atestado de treinamento para arrais-amador e atestado de
treinamento para motonauta, documentos obrigatrios para os exames de habilitao
nessas categorias de amadores.
Entende-se por estabelecimento de treinamento nutico, toda e qualquer
empresa que ministre treinamentos prticos para a qualificao de amadores na
conduo, exclusivamente, de embarcaes de esporte e/ou recreio.
a) Cadastramento de estabelecimento de treinamento nutico:
O cadastramento desses estabelecimentos estar condicionado
apresentao pelo interessado dos seguintes documentos:
1) requerimento ao Capito dos Portos, Delegado ou Agente, conforme
modelo constante do Anexo 5-I, solicitando o cadastramento do estabelecimento,
assinado pelo seu responsvel ou representante legal;
2) declarao para cadastramento de estabelecimentos e pessoas fsicas
voltados para o treinamento nutico, conforme constante no Anexo 6-C;
3) cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do
documento oficial de identificao e CPF do responsvel legal do estabelecimento. A
autenticao poder ser feita no prprio local de cadastramento. Ser aceito tambm o
documento oficial de identificao que contenha o CPF;
Estatuto ou do contrato social do estabelecimento registrado no rgo competente. No
caso de microempresrio (ME) ser aceita a Declarao de Registro na Junta
Comercial e para microempresrio individual (MEI) ser aceito o Certificado de
Condio de Microempreendedor Individual (CCMEI);
5) comprovante de inscrio e de situao cadastral - CNPJ, constando
como atividade principal ou secundria da empresa Cursos de Pilotagem, conforme
Classificao Nacional de Atividades Econmicas/CNAE;
alvar de funcionamento expedido pelo rgo municipal competente;
7) guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
pagamento (cpia simples) referente a realizao do cadastramento do
estabelecimento (Anexo 1-C); e
contrato de aluguel, cesso de uso ou similares, da embarcao empregada no
treinamento (quando aplicvel).
Aps a verificao de toda a documentao apresentada a CP/DL/AG e no
havendo qualquer exigncia, ser agendada uma visita tcnica ao estabelecimento de
treinamento nutico, com o propsito de verificar no local as condies de
funcionamento, condies das embarcaes empregadas e realizar um teste prtico
com pelo menos um dos instrutores habilitados para cada tipo de treinamento.
Aps realizada visita tcnica e no havendo qualquer exigncia, a
CP/DL/AG emitir uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco
anos, encaminhando cpia para o estabelecimento cadastrado e para a Diretoria de
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
Portos e Costas.
b) Cadastramento de pessoas fsicas para treinamento nutico
As CP/DL/AG podero cadastrar, a seu critrio, amadores ou profissionais
com habilitao/certificao correspondente para o exerccio desta atividade em suas
jurisdies observando as dificuldades e aspectos regionais. O Capito dos Portos
poder instituir regras complementares ao assunto em suas NPCP/NPCF observando,
entre outros, os seguintes aspectos:
1) Ausncia de estabelecimentos de treinamento nutico na sua rea de
jurisdio; e
2) O atendimento dos alunos residentes em cidades distantes das sedes
dos Estabelecimentos de Treinamentos Nuticos,
O cadastramento dessas pessoas fsicas estar condicionado
apresentao pelo interessado dos seguintes documentos:
seu cadastramento, conforme modelo contido no Anexo 5-I;
2) declarao para cadastramento de estabelecimentos e pessoas fsicas
voltadas para o treinamento nutico, conforme modelo constante no Anexo 6-C;
documento oficial de identificao e CPF. Ser aceito tambm o documento oficial de
identificao que contenha o CPF;
4) comprovante de inscrio e de situao cadastral - CPF;
pagamento (cpia simples) referente a realizao do seu cadastramento (Anexo 1-C);
e
treinamento (quando aplicvel).
havendo qualquer exigncia, ser agendado um teste prtico de conduo com o
amador, bem como verificar as condies da embarcao que ser empregada no
treinamento.
Aps realizado o teste prtico e no havendo qualquer exigncia, a
anos, encaminhando cpia para o amador cadastrado e para a Diretoria de Portos e
Costas.
c) Cadastramento dos Ncleos ou dos Grupamentos Regionais dos
Escoteiros do Mar para Treinamento Nutico para as Categorias de ArraisAmador e/ou Veleiro
Os Ncleos ou os Grupamentos Regionais dos Escoteiros do Mar,
constituem-se como instituies voluntrias e filantrpicas, que praticam sem fins
lucrativos, cursos e atividades nuticas aos escoteiros do mar associados, exercendo
educao complementar sob a gide da prtica do civismo, o culto s Tradies
Navais e a manuteno do sentimento comunitrio e solidrio.
Como parte da formao dos seus associados os Ncleos dos Escoteiros do
Mar, podero realizar treinamentos nuticos visando emisso de atestados de
treinamento para arrais-amador, (Anexo 5-F), assim como cursos tericos e prticos
para habilitao na categoria de Veleiro. Neste caso especfico os Ncleos dos
Escoteiros do Mar sero enquadrados como estabelecimentos de Treinamento
Nutico, sem fins lucrativos, no configurando assim como uma atividade de cunho
comercial, para atendimento exclusivo aos escoteiros associados.
Os Ncleos dos Escoteiros do Mar devero realizar o devido cadastramento
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
junto CP/DL/AG de sua jurisdio, apresentando os seguintes documentos:

seu cadastramento, conforme modelo contido no Anexo 5-I;
Estatuto Social da Instituio, onde conste sua finalidade de promoo do escotismo
do mar. A autenticao poder ser feita no prprio local de cadastramento. No caso de
entidade de Escoteiro do Mar que no possua personalidade jurdica prpria, sendo
filiada a associao que a possua, dever apresentar cpia autenticada do certificado
de funcionamento ou declarao de filiao emitido pela associao a que estiver
filiado e seu estatuto ou regimento interno onde conste finalidade de promoo do
escotismo do mar;
3) Declarao de Cadastramento de estabelecimentos de treinamento
nutico e pessoas fsicas, conforme modelo constante no Anexo 6-C, para treinamento
prtico de Arrais-Amador;
documento oficial de identificao e CPF do responsvel pela Instituio. A
autenticao poder ser feita no prprio local de cadastramento, mediante comparao
da cpia com o original. Ser aceito tambm o documento oficial de identificao que
contenha o CPF;
5) comprovante de inscrio e de situao cadastral - CNPJ; e
6) Declarao de Cadastramento de estabelecimentos de treinamento
nutico para cursos na categoria de veleiro, conforme modelo constante no Anexo 6-D,
caso pretenda ministrar curso terico e prtico para essa categoria.
havendo qualquer exigncia, ser agendada uma visita tcnica ao estabelecimento,
com o propsito de verificar no local as condies de funcionalidade, condies das
embarcaes empregadas e realizar um teste prtico com pelo menos um dos
instrutores habilitados para cada tipo de treinamento.
Aps realizada visita tcnica e no havendo qualquer exigncia, a
anos, encaminhando cpia para o rgo Regional do Escoteiro do Mar cadastrado e
para a Diretoria de Portos e Costas que realizar o devido lanamento no sistema de
cadastro.
Notas:
1) Os estabelecimentos de treinamento nutico e pessoas fsicas
atualmente cadastrados junto as CP/DL/AG, devero adequar-se, no que couber, s
condies elencadas nas alneas a) e b) deste item at 01/JANEIRO/2017, sob
pena de ter seu cadastramento cancelado para a emisso do atestado de treinamento
para arrais-amador e atestado de treinamento para motonauta; e
2) As CP/DL/AG emitiro nova Portaria contendo as devidas atualizaes
apresentadas pelos estabelecimentos de treinamento nutico/amadores.
0605 - REGRAS E PROCEDIMENTOS
a) Para o treinamento visando emisso do atestado de treinamento para
arrais-amador, o instrutor dever possuir, no mnimo, dois anos de habilitao nas
categorias de CPA, MSA, ARA ou profissional com correspondncia, conforme o
estabelecido no item 0503;
b) Para o treinamento visando emisso da declarao de treinamento para
motonautas, o instrutor dever possuir, no mnimo dois anos de habilitao na
categoria de MTA;
c) Um instrutor poder realizar treinamentos nuticos em mais de um
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
estabelecimento cadastrado, devendo entretanto seus dados constarem na declarao

constante do anexo 6-C, referente ao estabelecimento em que estiver atuando;
d) As embarcaes empregadas no treinamento no precisam,
necessariamente, ser de propriedade do responsvel do estabelecimento ou amador
cadastrado. O interessado dever apresentar no ato do cadastramento, o contrato de
aluguel, a cesso de uso ou outros documentos similares;
e) As moto aquticas empregadas no treinamento nutico para motonautas,
devero estar identificadas com uma faixa/placa amarela em local visvel do costado,
com no mnimo 15 (quinze) centmetros de altura, com a inscrio TREINAMENTO
NAUTICO na cor preta e letras em caixa alta, a partir de 01/JANEIRO/2017;
f) As embarcaes empregadas no treinamento nutico para arrais-amador
devero estar identificadas com uma faixa/placa amarela em local visvel do costado,
com no mnimo 20 (vinte) centmetros de altura, com a inscrio TREINAMENTO
NAUTICO na cor preta e letras em caixa alta, a partir de 01/JANEIRO/2017;
g) A rea de atuao dos estabelecimentos e pessoas fsicas cadastrados
para treinamento nutico visando emitir o atestado de treinamento para arrais-amador
e o atestado de treinamento para motonauta, limitam-se aos municpios pertencentes
jurisdio da CP/DL/AG que realizou o seu cadastramento. Esta informao dever
constar explicitamente na portaria;
h) Os estabelecimentos/pessoas fsicas cadastrados devero informar
antecipadamente CP/DL/AG a programao dos treinamentos nuticos nas
condies e prazos estabelecidos pela CP/DL/AG na portaria de cadastramento;
i) As CP/DL/AG estabelecero em suas portarias de cadastramento o
nmero mximo de alunos permitidos para cada embarcao empregada no
treinamento nutico para a categoria de ARA;
j) Durante as aes de fiscalizao um Inspetor Naval poder acompanhar a
instruo a bordo das embarcaes;
k) Quando em instruo para a obteno do atestado de treinamento para
arrais-amador e atestado de treinamento para motonauta, permitido ao candidato
conduzir a embarcao, desde que devidamente supervisionado pelo instrutor, que
ser o responsvel direto pelo correto cumprimento das regras estabelecidas no
RIPEAM. A instruo dever ser realizada em rea que no cause interferncia em
outras atividades nuticas e/ou banhistas;
l) Em hiptese alguma os estabelecimentos/pessoas fsicas cadastrados
podero utilizar qualquer outra embarcao para o treinamento nutico, seno aquela
cadastrada e sob sua responsabilidade;
m) O responsvel pelos estabelecimentos/pessoas fsicas cadastrados dever
apresentar na CP/DL/AG responsvel pelo seu cadastramento, uma nova declarao
(Anexo-6-C), devidamente atualizada, sempre que houver alteraes nos dados
informados anteriormente. No sero aceitos atestados de treinamento para
habilitao nas categorias de arrais-amador e motonauta, cujos treinamentos tenham
sido realizados e assinados por instrutores que no constem na declarao retro
mencionada. As CP/DL/AG encaminhar declarao para a DPC.
n) Os instrutores devero cumprir rigorosamente o previsto no plano de
treinamento constante da Seo II do Anexo 5-A;
o) de total responsabilidade dos estabelecimentos/pessoas fsicas
cadastrados a manuteno da validade de documentos emitidos por outras instituies
e reparties pblicas, obrigatrios para o cadastramento inicial;
p) de total responsabilidade dos instrutores o fiel cumprimento de todas
as regras de segurana previstas nas normas da Autoridade Martima durante o
treinamento nutico;
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NORMAM-03/DPC
Mod 22
q) Para o treinamento visando emisso da CHA na categoria de veleiro o

Ncleo dos Escoteiros dever cumprir a sinopse do curso contido no Anexo 5-B e
apresentar na CP/DL/AG a declarao de concluso do curso para a categoria de
Veleiro constante no Anexo 5-H;
r) O responsvel pelo curso dos Escoteiros do Mar dever observar todas as
orientaes contidas no item 0504 para a inscrio dos candidatos para a categoria de
Arrais-Amador e 0505 para a categoria de Veleiro; e
s) Ao final do curso o Ncleo dos Escoteiros solicitar CP/DL/AG da sua
jurisdio a aplicao do exame escrito para Arrais-Amador.
SEO III
ESTABELECIMENTOS NUTICOS HABILITADOS A REALIZAREM CURSOS PARA
A CATEGORIA DE VELEIRO
As marinas, os clubes, as entidades desportivas nuticas e outros
estabelecimentos que exeram atividade voltada para o treinamento nutico, podero
organizar cursos em suas sedes, voltados para a formao na categoria de Veleiro
devendo, entretanto, ser cadastradas junto CP/DL/AG localizada em sua rea de
jurisdio. Para o cadastramento o responsvel pelo estabelecimento, dever
apresentar os seguintes documentos:
a) requerimento ao Capito dos Portos, Delegado ou Agente solicitando o
cadastramento do estabelecimento, assinado pelo seu responsvel ou representante
legal, conforme modelo contido no Anexo 5-I;
b) declarao de cadastramento de estabelecimentos de treinamento nutico
para cursos na categoria de veleiro, conforme modelo constante no (Anexo 6-D);
c) cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do
documento oficial de identificao e CPF do responsvel legal do estabelecimento.
Ser aceito tambm o documento oficial de identificao que contenha o CPF;
d) cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do
Estatuto ou do contrato social do estabelecimento registrado no rgo competente. No
caso de microempresrio(ME) ser aceita a Declarao de Registro na Junta
Comercial e para microempresrio individual(MEI) ser aceito o Certificado de
Condio de Microempreendedor Individual(CCMEI);
e) comprovante de inscrio e de situao cadastral - CNPJ, constando como
atividade principal ou secundria da empresa Cursos de Pilotagem, conforme
Classificao Nacional de Atividades Econmicas/CNAE;
f) cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do alvar
de funcionamento expedido pelo rgo municipal competente;
g) Guia de Recolhimento da Unio (GRU) com o devido comprovante de
estabelecimento (Anexo 1-C); e
h) cpia autenticada ou cpia simples com apresentao do original do
treinamento (quando aplicvel);
Aps a verificao de toda a documentao apresentada CP/DL/AG e no
havendo qualquer exigncia, ser agendada uma visita tcnica ao estabelecimento
nutico, com o propsito de verificar no local as condies de funcionalidade,
condies das embarcaes empregadas, realizar uma aula piloto sobre os assuntos
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tericos abordados na sinopse contida no Anexo 5-B e realizar um teste prtico com
pelo menos um dos instrutores habilitados para este tipo de treinamento.
Aps realizada visita tcnica e no havendo qualquer exigncia, a CP/DL/AG
emitir uma Portaria individual de cadastramento, com validade de cinco anos,
encaminhando cpia para o estabelecimento cadastrado e para a Diretoria de Portos e
Costas.
Notas:
1) Os estabelecimentos de treinamento nutico e amadores atualmente
cadastrados junto as CP/DL/AG, devero adequar-se s condies elencadas na
alnea a) deste item at seis meses a partir da data de publicao das Alteraes no
DOU, sob pena de ter seu cadastramento cancelado para a emisso da Declarao de
Concluso do curso para a categoria de Veleiro; e
2) As CP/DL/AG emitiro nova Portaria contendo as devidas atualizaes
apresentadas pelos estabelecimentos de treinamento nutico/amadores.
0607 - REGRAS E PROCEDIMENTOS
a) Para o treinamento prtico visando a formao na categoria de veleiro, o
instrutor dever possuir, no mnimo, dois anos de habilitao na categoria de VLA;
b) Durante o curso terico e o treinamento prtico, os instrutores devero
abordar os assuntos contidos na sinopse do curso contida no Anexo 5-B;
c) Aps encerrado o curso, o estabelecimento nutico emitir a declarao de
concluso do curso de formao para a categoria de Veleiro, constante do Anexo 5-H;
d) Um instrutor poder realizar treinamentos nuticos em mais de um
estabelecimento cadastrado, devendo entretanto seus dados constarem na declarao
constante do Anexo 6-D, referente ao estabelecimento em que estiver atuando;
e) As embarcaes empregadas no treinamento no necessitam ser de
propriedade do responsvel do estabelecimento nutico, devendo entretanto o
interessado apresentar no ato do cadastramento o contrato de aluguel, cesso de uso
ou documentos similares;
f) A rea de atuao desses estabelecimentos nuticos cadastrados, para o
exerccio da atividade capitulada neste item, limita-se aos municpios pertencentes
jurisdio da OM que realizou o seu cadastramento. Essa informao dever constar
explicitamente na portaria de cadastramento;
g) Os instrutores devero cumprir rigorosamente todas as regras de segurana
previstas nas normas da Autoridade Martima e primar acima de tudo pela segurana
dos seus alunos durante a instruo;
h) Em hiptese alguma o estabelecimento/pessoa fsica cadastrados poder
utilizar qualquer outra embarcao para o treinamento nutico, seno aquela
cadastrada e sob sua responsabilidade;
i) O responsvel pelo estabelecimento de treinamento nutico dever
(Anexo-6-D), devidamente atualizada, sempre que houver alteraes nos dados
informados nesse documento. No sero aceitas para fins de emisso da CHA na
categoria de Veleiro, declaraes de concluso do curso de formao para a categoria
de Veleiro, cujo curso e treinamento tenham sido realizados e assinados por
instrutores que no constem na declarao retro mencionada;
j) de total responsabilidade do estabelecimento de treinamento nutico a
manuteno da validade e vigncia de documentos emitidos por outras instituies e
reparties pblicas, obrigatrios para o cadastramento inicial; e
l) Os instrutores devero cumprir rigorosamente todas as regras de segurana
previstas nas normas da Autoridade Martima e primar acima de tudo pela segurana
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dos seus alunos durante a instruo, especialmente os menores de idade.
SEO IV
RENOVAO DO CADASTRAMENTO
0608 - PROCEDIMENTO PARA RENOVAO
Para a renovao do cadastramento o interessado dever apresentar com
antecedncia mnima de 90 (noventa dias) os documentos abaixo elencados
especficos para cada tipo de cadastramento:
a) Estabelecimento e Pessoa Fsica cadastrados para treinamento nutico
de ARA e MTA:
1) Estabelecimentos de treinamento nutico
I) Requerimento solicitando a renovao do cadastramento (anexo 5-I); e
estabelecimento (Anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0604, alnea a), caso tenham
sofrido alterao quando do cadastramento inicial.
2) Pessoa Fsica
I) Requerimento solicitando a renovao do cadastramento (anexo 5-I); e
pagamento (cpia simples) referente a realizao do seu cadastramento (Anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0604, alnea b), caso tenham
sofrido alterao quando do cadastramento inicial.
b) Ncleos ou Grupamentos Regionais dos Escoteiros do Mar:
Requerimento solicitando a renovao do cadastramento (anexo 5-I),
anexando os documentos relacionados no item 0604, alnea c), caso tenham sofrido
alterao quando do cadastramento inicial.
c) Estabelecimentos nuticos habilitados a realizarem cursos para a
categoria de veleiro
Documentao e pr-requisitos necessrios:
1) Requerimento solicitando a renovao do cadastramento (Anexo 5-I); e
estabelecimento (Anexo 1-C).
Nota:
Anexar os documentos relacionados no item 0606, caso tenham sofrido
alterao quando do cadastramento inicial.
Notas de carter geral para aplicao em todas as situaes do item
0608:
1) A critrio da CP/DL/AG poder ser agendado nova visita para verificao
das condies de operacionalidade e funcionalidade.
2) No havendo qualquer exigncia, a CP/DL/AG emitir uma nova Portaria
individual de cadastramento, com validade de cinco anos, com cpia para o
estabelecimento de treinamento nutico/pessoa fsica cadastrados e para a Diretoria
de Portos e Costas.
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SEO V
ADVERTNCIA, SUSPENSO E CANCELAMENTO DO CADASTRAMENTO
0609 - IRREGULARIDADES E DISCREPNCIAS
O cadastramento de estabelecimento de treinamento nutico ou pessoa fsica,
para a emisso de atestado de treinamento para arrais-amador e atestado de
treinamento para motonauta, se constitui em uma autorizao sendo, portanto, um ato
discricionrio e precrio, no gerando quaisquer direitos para o autorizado e pode ser
cancelado quando conveniente pela Administrao Pblica.
Se durante o perodo vigente do cadastramento forem observadas quaisquer
irregularidades ou discrepncias em relao as regras estabelecidas na Portaria de
Cadastramento da CP/DL/AG, os estabelecimentos de treinamento nutico/pessoa
fsica estaro passveis de advertncia, suspenso temporria ou cancelamento do
cadastramento.
a) Advertncia:
A CP/DL/AG notificar por comunicao escrita o estabelecimento de
treinamento nutico/pessoa fsica sobre as discrepncias encontradas, estabelecendo
um prazo para o saneamento das mesmas.
b) Suspenso do cadastramento:
No sendo sanada a discrepncia pelo estabelecimento de treinamento
nutico/pessoa fsica apontado na alnea anterior, dentro do prazo estabelecido a
CP/DL/AG poder emitir Portaria suspendendo temporariamente o estabelecimento de
treinamento nutico/pessoa fsica, apenas, no que tange autorizao da emisso do
atestado de treinamento para arrais-amador e atestado de treinamento para
motonauta, por um perodo de at 90 dias.
Durante o perodo de suspenso os atestado de treinamento para arraisamador e atestado de treinamento para motonauta no tero qualquer validade para
fins de inscrio para os exames escritos nas categorias de ARA e MTA
respectivamente.
A Portaria de suspenso temporria dever ser encaminhada para o
estabelecimento de treinamento nutico/pessoa fsica suspenso, com cpia para todas
s CP/DL/AG e para a Diretoria de Portos e Costas.
c) Cancelamento do cadastramento:
Caso o estabelecimento de treinamento nutico/pessoa fsica seja suspenso
por mais de trs vezes em um perodo de doze meses e/ou cometa alguma
transgresso considerada grave, ter o seu cadastramento cancelado.
Nesses casos especficos ser instaurado o competente Inqurito
Administrativo (I.A.) pela CP/DL/AG para apurar responsabilidades, cumprindo o rito
processual constante no item 0318 da NORMAM-07/DPC.
Aps encerrado o I.A, da sua deciso, o interessado poder impetrar
recurso em ltima instncia administrativa DPC, sem efeito suspensivo, no prazo de
at 10 dias teis, contados a partir do dia consecutivo da data do conhecimento da
deciso, incluindo o dia do vencimento. Este recurso dever ser encaminhado DPC
via CP/DL/AG que emitiu a deciso do I.A.
A DPC dispor do prazo de sessenta (60) dias teis para proferir sua
deciso devidamente fundamentada.
Esgotado a fase recursal, e se mantida a deciso inicial do I.A, a CP/DL/AG
emitir portaria de cancelamento do cadastramento, encaminhando cpia para o
estabelecimento de treinamento nutico/pessoa fsica, demais CP/DL/AG e Diretoria
- 6-11 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
de Portos e Costas.
O cancelamento do cadastramento de um estabelecimento de treinamento
nutico/pessoa fsica no resultar em qualquer espcie de responsabilidade da
Administrao Pblica em relao aos encargos, nus, obrigaes ou compromissos
que a cadastrada tenha assumido.
Decorridos dois (02) anos da imposio do cancelamento do cadastramento
o interessado poder requer novo cadastramento submetendo-se a todos os requisitos
estabelecidos nestas normas.
0610 - DESCADASTRAMENTO VOLUNTRIO
O estabelecimento de treinamento nutico, entidades desportivas nuticas,
rgos do Escoteiro do Mar ou pessoa fsica que resolverem encerrar suas atividades
no tocante a emisso do atestado de treinamento para arrais-amador, atestado de
treinamento para motonauta e declarao de concluso do curso para a categoria de
veleiro, devero comunicar por escrito a CP/DL/AG que realizou o cadastramento
inicial. Esta comunicao dever ser realizada por intermdio de requerimento,
conforme modelo do Anexo 5-I, expondo os motivos do descadastramento e ser
assinado pelo responsvel.
A CP/DL/AG emitir Portaria descadastrando o estabelecimento de
treinamento nutico/pessoa fsica, no tocante a emisso do atestado de treinamento
para arrais-amador e atestado de treinamento para motonauta, ou curso para a
categoria de veleiro considerando a data inicial de descadastramento a partir da
comunicao oficial efetuado pelo estabelecimento e/ou pessoa fsica OM. A Portaria
de descadastramento, dever ser encaminhando para o estabelecimento de
treinamento nutico/pessoa fsica descadastrado, com cpia para as demais
CP/DL/AG e Diretoria de Portos e Costas. Todos os atestados de treinamento para
arrais-amador e atestados de treinamento para motonauta declarao de concluso do
curso para a categoria de veleiro emitidos pelo estabelecimento de treinamento nutico
ou por pessoa fsica, a partir da data de comunicao oficial de descadastramento
pelas CP/DL/AG, no possuiro qualquer validade para fins de inscrio de candidatos
para os exames escritos nas categorias de ARA e MTA e emisso da CHA na
categoria de VLA.
SEO VI
FISCALIZAO E CASOS OMISSOS
0611 - FISCALIZAO
Os estabelecimentos ou pessoas fsicas cadastrados para o treinamento
nutico podero ser fiscalizados a qualquer momento por aes desempenhadas por
equipes de Inspeo Naval das CP/DL/AG responsveis pelo cadastramento, com o
principal propsito, de verificar sempre que possvel a prestao do servio, em prol de
uma melhoria na qualidade do treinamento executado.
0612 - CASOS OMISSOS
Os casos omissos ou no previstos nesta norma sero resolvidos pela
Diretoria de Portos e Costas.
- 6-12 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
CAPTULO 7
FISCALIZAO
0701 - APLICAO
Este captulo estabelece os procedimentos para a fiscalizao, constatao,
lavratura e julgamento de autos de infrao, das medidas administrativas necessrias
ao cumprimento da legislao em vigor, retirada ou impedimento de sada de
embarcao, apreenso e guarda de embarcao apreendida.
SEO I
DO PROCESSO
0702 - EMBARCAES SUJEITAS FISCALIZAO
Qualquer embarcao est sujeita Inspeo Naval, para constatao do
cumprimento do compromisso assumido pelo proprietrio, atravs do Termo de
Responsabilidade, ou de suas condies de segurana. No interesse da garantia da
integridade fsica de banhistas e esportistas, os fiscais dos rgos conveniados
exercero a fiscalizao do trfego das embarcaes nas reas adjacentes s praias,
quer sejam martimas, fluviais ou lacustres.
0703 - INFRAES
As infraes praticadas contra a legislao vigente e acordos internacionais
sobre navegao e salvaguarda da vida humana nas guas e normas decorrentes
sero punidas conforme previsto na regulamentao da Lei de Segurana do Trfego
Aquavirio (LESTA) e normas emitidas pela Autoridade Martima.
0704 - CONSTATAO DA INFRAO
A infrao ser constatada:
a) no momento em que for praticada;
b) mediante apurao posterior; e
c) mediante inqurito administrativo.
0705 - AUTO DE INFRAO - LAVRATURA
a) Constatada a infrao, ser lavrada a Notificao para Comparecimento,
para convocar o responsvel por eventual cometimento de infrao para prestao de
esclarecimentos e obteno de orientao nos casos de infringncia legislao
vigente afeta segurana da navegao, salvaguarda da vida humana, no mar aberto
e em hidrovias interiores, e preveno da poluio ambiental, que antecede a
lavratura do competente Auto de Infrao sem o qual nenhuma penalidade poder ser
imposta. O Auto de Infrao ser lavrado, com cpia para o Infrator, para julgamento
pelo CP, DL ou AG; e
b) O Auto de Infrao dever ser, preferencialmente, assinado pelo Infrator e
por testemunhas. Caso o Infrator se recuse a assinar, o fato ser tomado a termo; caso
no saiba assinar, o Auto ser assinado a rogo.
0706 - AUTO DE INFRAO - JULGAMENTO
a) Lavrado o Auto, o infrator dispor de quinze (15) dias teis de prazo para
apresentar sua defesa, contados a partir do dia consecutivo do conhecimento do Auto
de Infrao, incluindo-se o dia do vencimento. Caso o infrator no queira apresentar
- 7-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
defesa, poder declarar no Auto de Infrao que renuncia a apresentao da defesa,

datando e assinando.
b) O julgamento do Auto de Infrao dever ser proferido pela autoridade
competente, com deciso devidamente fundamentada, no prazo de trinta (30) dias
corridos, contados da data de recebimento da defesa ou julgado, caso esta defesa no
seja apresentada, aps decorrido o prazo para sua apresentao;c)Considerado
procedente o Auto, ser estabelecida a pena e notificado o Infrator; e
d) Caso a pena imposta seja multa, o Infrator ter um prazo de quinze (15) dias
corridos para pagamento.
No caso de Auto de Infrao lavrado com base em outra lei que no a
LESTA, devero ser observados os prazos dispostos no respectivo dispositivo legal,
para apresentao da defesa prvia e julgamento dos autos pela Autoridade
Competente. No dever ser exigido depsito prvio da multa imposta, como condio
para o infrator interpor recurso Diretoria de Portos e Costas (DPC), nos casos de
Auto de Infrao referente a poluio.
0707 - PEDIDO DE RECURSO
Da deciso do julgamento do Auto de Infrao caber recurso, sem efeito
suspensivo, no prazo de cinco (5) dias teis, contados a partir do dia consecutivo da
data do conhecimento da deciso, incluindo o dia do vencimento, dirigido Autoridade
Competente, da estrutura da Autoridade Martima, imediatamente superior quela que
proferiu a deciso, que dispor do prazo de trinta (30) dias para proferir a sua deciso,
devidamente fundamentada. No ser exigido depsito prvio de pagamento da
multa para a interposio de recurso.
a) Recurso de qualquer natureza dever ser apresentado autoridade de cujo
ato se recorre, para que esta o encaminhe, com suas consideraes e argumentos,
Autoridade a quem dirigido; e
b) Em caso de recurso interposto contra a deciso em procedimentos
administrativos, relativos a outros dispositivos legais que no a LESTA, devero ser
observados as instncias recursais e os prazos dispostos nos respectivos dispositivos.
0708 - PEDIDO DE RECURSO EM LTIMA INSTNCIA ADMINISTRATIVA
Caso no tenha sido julgado procedente o recurso e o infrator no concorde
com a pena imposta, poder ainda recorrer da deciso, atravs de recurso em ltima
instncia administrativa sem efeito suspensivo, dirigido ao Representante da
Autoridade Martima para a Segurana do Trfego Aquavirio (DPC), no prazo de cinco
(5) dias teis, contados da data da notificao da deciso do recurso. Essa autoridade
dispor de trinta (30) dias para proferir sua deciso, devidamente fundamentada.
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

0709 - MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Visando assegurar a segurana da navegao e a salvaguarda da vida
humana no mar aberto e hidrovias interiores, por parte de embarcaes, plataformas
ou suas instalaes de apoio, a Autoridade Competente, conforme estabelecido no
item 0305 destas normas, poder aplicar, mediante procedimento administrativo, as
seguintes medidas administrativas:
a) apreenso do certificado de habilitao;
b) apreenso, retirada do trfego ou impedimento da sada de embarcao;
c) embargo de construo, reparo ou alterao das caractersticas de
embarcao;
- 7-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
d) embargo da obra; e
e) embargo da atividade de minerao e de benfeitorias realizadas.
Notas:
1) Em situao de emergncia e para preservar a salvaguarda da vida humana
ou a segurana da navegao, a medida administrativa poder ser aplicada
liminarmente, devendo a comunicao formal ser encaminhada posteriormente.
2) A imposio das medidas administrativas no elide a aplicao das
penalidades previstas na LESTA, possuindo carter complementar a elas. As medidas
administrativas sero suspensas to logo sanados os motivos que ensejaram a sua
imposio.
0710 - INTERRUPO DE SINGRADURA, RETIRADA DE TRFEGO OU
IMPEDIMENTO DE SADA DE EMBARCAO
A embarcao ter sua sada impedida ou ser retirada de trfego pelo tempo
necessrio para sanar as irregularidades, sem prejuzo das penalidades previstas,
quando flagrada nas seguintes situaes:
a) quando seu condutor tiver sua carteira de habilitao apreendida e no
existir pessoa a bordo habilitada para conduzir a embarcao;
b) com excesso de lotao;
c) condutor sem habilitao especfica para a rea em que est navegando;
d) ausncia dos tripulantes previstos no carto de tripulao de segurana,
caso o possua;
e) falta de extintores de incndio ou extintores fora do prazo de validade;
f) falta de coletes salva-vidas suficientes para todos a bordo no momento da
inspeo;
g) falta de equipamento ou equipamento de comunicaes rdio obrigatrio
avariado;
h) sem equipamento para produo dos sinais sonoros previstos no RIPEAM;
i) poluindo o ambiente, seja com leo, combustvel ou detritos lanados
gua;
j) com excesso de leo nos pores;
l) com o sistema eltrico inoperante;
m)sem aparelho de fundeio;
n) com falta das embarcaes de sobrevivncia/balsas salva-vidas ou com o
prazo de validade de reviso vencido; e
o) com bssola ou agulha magntica/giroscpica inoperante.
Oenquadramento nas situaes descritas levar em conta o tipo de
embarcao, a rea em que est navegando e os equipamentos ou dispositivos
constantes da sua dotao.
0711 - APREENSO DA EMBARCAO
As embarcaes sero apreendidas, sem prejuzo das penalidades previstas,
quando flagradas nas seguintes situaes:
a) navegando em rea para a qual no foi classificada;
b) conduzida por pessoal sem habilitao;
c) trafegando sem o TIE;
d) sendo utilizada para a prtica de crime;
e) trafegando sem as luzes e marcas previstas nas normas em vigor;
f) trafegando em pssimo estado de conservao;
g) quando deixar de atender determinao para interromper a singradura;
h) em caso de violao de lacre da CP/DL/AG;
i) quando, sendo classificada como de esporte e/ou recreio, estiver sendo
- 7-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
utilizada comercialmente para o transporte de passageiros, carga ou turismo e

diverso;
j) quando descumprindo as restries estabelecidas para as reas seletivas
para a navegao;
l) trafegando em rea de segurana; e
m)quando estiver sendo conduzida por pessoal em estado de embriaguez ou
sob efeito de substncia txica de qualquer natureza.
Quando ocorrer apreenso da embarcao ser, obrigatoriamente, lavrado o
auto de apreenso, que dever ser assinado pela autoridade que apreendeu e, sempre
que possvel, por testemunhas.
0712 - DEPSITO E GUARDA DA EMBARCAO APREENDIDA
a) as embarcaes ficaro apreendidas at que sejam sanadas as deficincias
encontradas e sero recolhidas ao depsito da CP/DL/AG.
b) se a embarcao apreendida no puder ser removida para o depsito,
poder ser lacrada, impossibilitando sua movimentao e entregue a um fiel
depositrio, lavrando-se o respectivo termo.
c) se em um prazo de 90 dias, contados da data da apreenso da embarcao,
o proprietrio no sanar as irregularidades e no se apresentar ao rgo competente
para retir-la, ser notificado a faz-lo, sob pena de ser a embarcao leiloada ou
incorporada ao patrimnio da Unio.
d) a embarcao apreendida somente ser restituda ao seu legtimo
proprietrio depois que forem quitadas:
1) as despesas realizadas em decorrncia da apreenso da embarcao; e
2) as despesas realizadas com a guarda e conservao da embarcao.
SEO III
AUTORIDADE MARTIMA
0713 - DOS NVEIS DE REPRESENTAO DA AUTORIDADE MARTIMA
Para efeitos de Julgamento do Auto de Infrao, Aplicao de Penalidades e
Medidas Administrativas, e consequentes pedidos de recurso e recurso em grau
superior (ltima instncia administrativa) so os seguintes os Representantes e
Agentes da Autoridade Martima, exercida na forma de Lei:
a) Agentes da Autoridade Martima:
1) Na rea de jurisdio da sede da Capitania dos Portos (CP), o Capito
dos Portos ou o Oficial designado por ato do Capito dos Portos; e
2) Nas reas de jurisdio das Delegacias (DL) e Agncia (AG), os
respectivos Delegados e Agentes.
b) Representante da Autoridade Martima para a Segurana do Trfego
Aquavirio:
A Diretoria de Portos e Costas (DPC) e o Distrito Naval (DN).
- 7-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 1-A
DECLARAO DE ENTRADA/SADA DE EMBARCAO ESTRANGEIRA
DE
STATEMENT OF PORT ENTRY/DEPARTURE OF FOREIGN BOAT
OF
SPORT AND/OR RECREATION
1 - DADOS GERAIS
(GENERAL INFORMATIONS)
- Nome da Embarcao:
(Name of the boat)
- Bandeira:
(Flag)
- Indicativo de chamada:
(Call sign)
- Tipo de Embarcao:
(Type of boat)
(Veleiro, Lancha, outro)
(Sail boat, Motor boat, Other)
- Quantidade de Embarcaes Orgnicas/Tipo:
(Organic crafts Number/Type):
2 - PROPULSO
(PROPULSION)
- Vela:
(Sail)
- Motor: Quantidade
(Quantity)
3 - COMUNICAES
(COMMUNICATIONS)
- NO de Registro:
(Registry number)
- Porto de Procedncia:
(Port of origin)
- Comprimento:
(Lenght:)
/Marca
(Manufacturer/Mark)
HF
/HP
(HP)
VHF
- Tipo/Modelo:
(Type/Model)
- Faixas de Frequncia:
(Frequency Bandspread)
- Canais:
(Channels)
- Fonte de Alimentao:
(Power Source)
4 - AUXILIOS NAVEGAO/ QUANTIDADE
(NAVIGATION AID EQUIPMENT/QUANTITY)
- Radar:
/Agulha Magntica:
/Giro:
(Radar)
(Magnetic Compass)
/(Gyro Compass)
- Navsat, GPS, Outros:
/Radiogonimetro:
(Navsat, GPS, Other)
/(Radio Direction Finder)
- Ecobatimetro:
/Piloto Automtico:
(Echo Sounding Equipment)
/(Automatic Pilot)
5 - TRIPULANTES E PASSAGEIROS (Nome completo/Nacionalidade/Habilitao)
(CREW AND PASSENGERS) (Full name/ Nationality/Professional qualification)
1 - Comandante:
(Master)
234567-
- 1-A-1 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 1-A
6 - DOCUMENTOS EXISTENTES A BORDO
(DOCUMENTS ON BOARD)
- Da Embarcao:
(Ships documents)
- Autorizao do Porto de Procedncia:
(Permit From Proceeding Port)
- Cartas Nuticas necessrias para trnsito nos locais visitados:
(Necessary Nautical Charts)
SIM
(YES)
SIM
(YES)
NO
(NO)
NO
(NO)
SIM
(YES)
NO
(NO)
7 - INTENO DE MOVIMENTO
(MOVEMENT INTENTIONS)
- Local:
(Place)
- Perodo de Permanncia:
(Period of Stay)
- Fundeio ou Atracao:
(At Anchor or Moored Alongside)
- Movimentaes Previstas:
(Planned Moving)
(Qualquer alterao no declarada ser objeto de sano e multa, exceto no caso de emergncia
devidamente comprovada).
(Any nondeclared change will be subject to penalty and fine, except in case of emergency properly
explained).
Local:
(Place)
Data:
(Date)
__________________________________
VISTO DE ENTRADA DA CAPITANIA
(ENTRANCE HARBOURMASTER VISA)
_______________________________________________
ASSINATURA DO COMANDANTE DA EMBARCAO
(SIGNATURE OF THE MASTER/ SKIPPER)
Solicitaes de alteraes na inteno de movimento

(a ser preenchido somente aps obtido visto de entrada)
Solicitation to change the intended route
(to be filled only after obtaining the entrance visa)
Suspender de _____________, em ___/___/___ para ____________, em ___/___/___
(local)
(data)
(local)
(data)
Departing from ___________, on ____/____/____ to __________, on ____/____/____

(city)
(date)
(city)
(date)
VISTO CP/DL/AG
(HARBOURMASTER
VISA)
__________________________________
VISTO DE SADA DA CAPITANIA
(DEPART HARBOURMASTER VISA)
1a Via - Capitania, Delegacia ou Agncia
(original - Port. Capt., Del, Ag.)
2a Via - Comandante da Embarcao
(2nd Copy - Master of the Boat)
OBS.: O Visto de Sada ser obtido na CP/DL/AG que tem jurisdio sobre o ltimo Porto Nacional visitado.
(P.S. Depart Harbourmaster visa refers to the last national port visited)
- 1-A-2 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 1-B
(BRASO
DA
CP/DL)
MARINHA DO BRASIL
(Capitania dos Portos/Delegacia)
DECLARAO DE CONFORMIDADE PARA OPERAO EM AJB

(STATEMENT OF COMPLIANCE FOR OPERATION IN BRAZILIAN WATERS)
N de inscrio: _____________________
Certifico que a embarcao ________________, bandeira _____________, n IMO ___________,
This is to Certify that the vessel _______________, flag ____________, IMO Number ___________,
n de inscrio ______________, classificado pela ________________________, foi submetido
Registration Number ____________, classified by ________________________, was submitted to
PERCIA TCNICA para emisso de Atestado de Inscrio Temporria - AIT em ______________,
TECHNICAL INVESTIGATION for Temporary Registration Certificate - AIT, in _____________,
no Porto/Terminal _________, de acordo com o estabelecido nas Normas da Autoridade Martima
at Port/Terminal _________, in accordance with the requirements established in the Maritime
Authority's
para Operao de Embarcaes Estrangeiras em guas Jurisdicionais Brasileiras - NORMAM 04 Captulo 1.
Regulation for foreign Vessels operation in Brazilian Jurisdictional Waters - NORMAM 04 - Chapter 1.
A percia constatou que a embarcao est em conformidade com os requisitos estabelecidos nas
The appraisal shows that the vessel is in compliance with the requirements established at
Convenes e Cdigos Internacionais ratificados pelo Brasil e na Regulamentao Nacional
Conventions and Internationals Codes ratified by Brazilian Government and national applicable
regulation
aplicvel para operar em guas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.
to operate in Brazilian Jurisdictional Waters - AJB.
Emitido na _________________________________, em __________.
Issued at _______________________________, in ___________.
Vlido at _____________.
Valid until _____________.
___________________________________________
(Nome e Assinatura)
(Name and Signature)
Capito dos Portos/Delegado
(Representative Authority)
- 1-B-1 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 1-C
TABELA DE INDENIZAES
Consideraes iniciais
a) O pagamento das indenizaes discriminadas abaixo dever ser realizado por meio de
Guia de Recolhimento da Unio (GRU).
b) Para realizao das vistorias, inspees e percias previstos abaixo, exceto para a
equipe de aplicao de provas para obteno de carteira de habilitao de amador, o
transporte areo ou terrestre cidade de destino, o transporte terrestre nos deslocamentos
urbanos e a estada dos vistoriadores, inspetores ou peritos sero de responsabilidade do
interessado, empresa ou entidade solicitante do servio.
I - EMBARCAES BRASILEIRAS
1.0 - VISTORIAS / PERCIAS / SERVIOS
a) Embarcaes certificadas
ARQUEAO BRUTA (AB)
VISTORIA / SERVIO
Vistoria em seco para obteno do
CSN (inicial e de renovao)
Vistoria flutuando para obteno do
CSN (inicial e de renovao)
Vistoria para emisso do CSN (anual
ou intermediria)
Vistoria para emisso do Certificado
de Borda - Livre (inicial, anual e
renovao) (1)
Vistoria anual e de constatao de
Borda - Livre
Vistoria para emisso de Laudo
Pericial para confeco de CTS (2)
Anlise de planos para emisso de
licenas
Teste de trao esttica acompanhado
pelo GVI
Vistoria para reclassificao para uma
viagem
Vistoria para Prova de Mar
Verificao de Peso Mximo de Carga
(PMC) para embarcaes com AB at
20, exceto midas
Maior ou igual Maior que 100 Maior que 500 e

a 20 e menor e menor ou menor ou igual
ou igual a 100 igual a 500
a 1.000
Maior que
1.000
R$ 140,00
R$ 280,00
R$ 280,00
R$ 280,00
R$ 150,00
R$ 500,00
R$ 700,00
R$ 1.000,00
R$ 110,00
R$ 360,00
R$ 500,00
R$ 710,00
R$ 120,00
R$ 280,00
R$ 430,00
R$ 570,00
R$ 80,00
R$ 220,00
R$ 320,00
R$ 440,00
R$ 160,00
R$ 280,00
R$ 430,00
R$ 710,00
R$ 500,00
R$ 550,00
R$ 650,00
R$ 700,00
R$ 190,00
R$ 240,00
R$ 290,00
R$ 340,00
R$ 110,00
R$ 350,00
R$ 490,00
R$ 710,00
R$ 80,00
R$ 50,00
1 -C- 1
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-C
b) Embarcaes de esporte e/ou recreio
COMPRIMENTO TOTAL (C)
VISTORIA / SERVIO
Inicial, Renovao e Reclassificao para
obteno do CSN
Arqueao
Anlise de planos para emisso de licenas
C at 24m
C maior que 24m
R$ 200,00
R$ 500,00
R$ 400,00
R$ 290,00
R$ 500,00
OBSERVAES:
(1) Aplicvel s embarcaes com AB maior que 50 e comprimento de regra maior que 20 metros.
(2) O valor da vistoria de Emisso de Laudo Pericial para confeco de CTS para as embarcaes
certificadas com AB entre 10 e 20 ser R$ 80,00. Para as embarcaes com AB acima de 20
seguir a tabela 1.0 a)
(3) As indenizaes referentes verificao do cumprimento de exigncias, constantes de
relatrios de vistorias e de anlise de planos sero iguais a 50% dos valores das indenizaes
das vistorias a que se referem.
c) Arqueao de embarcaes no classificadas

COMPRIMENTO (L)
Vistoria para
Arqueao
Maior ou igual
a 5 e menor ou
igual a 12 m
R$ 50,00
Maior que 12 e Maior que 24 e Maior que 100 e

menor ou igual menor ou igual menor ou igual
a 24 m
a 100 m
a 150 m
R$ 100,00
d) Declarao de Conformidade
transportam petrleo e seus derivados
R$ 280,00
para
R$ 440,00
plataformas
Maior que
150 m
R$ 570,00
embarcaes
que
ARQUEAO BRUTA (AB)

PERCIAS
Embarcaes,
Plataformas
mveis, navios
sonda, FPSO e
FSO
Plataformas
fixas
Emisso de Declarao de
Conformidade
Maior ou igual a
5.000 e menor ou
igual a 10.000
Maior que 10.000 e

menor ou
igual a 15.000
Maior que
15.000
R$ 1.900,00
R$ 2.200,00
R$ 3.300,00
Retirada de exigncias de
Declarao
de
Conformidade
R$ 1.200,00
Emisso de Declarao de
Conformidade
R$ 1.900,00
Retirada de exigncias de
Declarao
de
Conformidade
R$ 1.200,00
1 -C- 2
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-C
e) Certificado de Responsabilidade Civil em Poluio por leo (CLC/69)
Emisso de Certificado
R$ 100,00
f) Percia para a retirada de exigncias de inspeo de FLAG STATE CONTROL:

Embarcao que opera na navegao em mar aberto com qualquer
arqueao
R$ 800,00
Embarcao que opera na navegao interior por Arqueao Bruta (AB)

Menor ou
igual a 20
Maior que 20 e
menor ou igual a
50
Maior que 50 e
menor ou igual a
100
Maior que 100 e

menor ou igual a
500
Maior que 500
R$ 50,00
R$ 100,00
R$ 150,00
R$ 200,00
R$ 250,00
g) Vistoria de Condio
ARQUEAO BRUTA (AB)
VISTORIA / SERVIO
Menor ou igual
a 15.000
Maior que 15.000 e menor

ou igual a 50.000
Maior que 50.000
Com acompanhamento do GVI
R$ 1.600,00
R$ 2.500,00
R$ 5.000,00
Sem acompanhamento do GVI

2.0 -
R$ 450,00
OUTROS SERVIOS
DESCRIO DO SERVIO
Emisso do Ttulo de Inscrio de Embarcao (TIE)
Inscrio Simplificada de Embarcao Mida
Emisso de 2 via do TIE/TIEM
Emisso do Documento Provisrio de Propriedade
Cancelamento de inscrio de embarcao
Transferncia de propriedade e/ou jurisdio de embarcao
Alterao de dados cadastrais da embarcao e/ou do
proprietrio
Registro e cancelamento de nus e averbaes (embarcao inscrita)
Emisso de certido sobre embarcao inscrita
Emisso de 2 via de certificados e licenas
Emisso e alterao de Registro Contnuo de Dados (RCD)
Emisso de certificado de iseno
Inscrio para exame de habilitao de amador e emisso da Carteira
de Habilitao de Amador (CHA)
Renovao de CHA
Emisso de CHA na categoria Veleiro
Emisso de 2 via da CHA
1 -C- 3
INDENIZAO
R$ 30,00
R$ 30,00
R$ 45,00
R$ 75,00
R$ 5,00
R$ 30,00
R$ 30,00
R$ 75,00
R$ 15,00
R$ 30,00
R$ 150,00
R$ 300,00
R$ 40,00
R$ 50,00
R$ 35,00
R$ 50,00
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-C
DESCRIO DO SERVIO
CHA por correspondncia ou equivalncia
Cadastramento de Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Nuticas
Cadastramento de Entidades Nuticas para Formao de Amadores
(para emisso de Declarao de Frequncia e Atestado de Embarque)
Cadastramento de perito em Compensao de Agulha Magntica
Termo de entrega de embarcao apreendida, que se encontra nas
CP/DL/AG (por dia de apreenso)
Termo de entrega de embarcao mida apreendida, que se encontra
nas CP/DL/AG (por dia de apreenso)
INDENIZAO
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 10,00
OBSERVAO: Os valores dos servios prestados pelo Tribunal Martimo (TM) encontram-se
discriminados no stio do TM na internet, onde se pode consultar a Tabela de Custas por meio do
link: http://www.mar.mil.br/tm/download/documentos/tabcustas.pdf.
II - EMBARCAES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA AUTORIZADAS

A OPERAR EM GUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS
1.0 PERCIAS E SERVIOS
a) Plataformas, FPSO e FSO
Arqueao Bruta (AB)
SERVIOS
Percia para emisso de Declarao de
Conformidade
Percia de Conformidade para Operao em AJB
e emisso da AIT
Conformidade para Plataforma Fixa
Retirada de exigncia de percia para emisso de
Declarao de Conformidade
Percia para elaborao de Laudo para emisso
de CTS
Percia para renovao de AIT e CTS
Menor ou
igual a
5.000
Maior que
5.000 e menor
ou igual a
10.000
Maior
que
10.000
Plataforma
Fixa
R$
1.900,00
R$ 2.300,00
R$
2.700,00
R$ 1.900,00
1 -C- 4
R$ 1.200,00
R$ 900,00
R$ 300,00
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-C
b) Demais embarcaes
Arqueao Bruta (AB)
SERVIOS
Percia de Conformidade para Operao em AJB

e emisso da AIT
Conformidade para Transporte de Petrleo
Retirada de exigncia de percia de Conformidade
para Operao em AJB
Retirada de exigncia de percia para emisso de
Declarao de Conformidade para Transporte de
Petrleo
Percia para elaborao de Laudo para Emisso
de CTS
Anlise documental SIRE (Ship Inspection
Report) para emisso de Declarao de
Conformidade
Certido de capacitao de embarcao afretada
a casco nu para o REB
Menor
ou
igual a
1.000
Maior
que
1.000 e
menor
ou igual
a 5.000
Maior
que
5.000 e
menor
ou igual
a 10.000
Maior
que
10.000 e
menor
ou igual
a 15.000
Maior
que
15.000
R$
900,00
R$
1.200,00
R$
1.900,00
R$
2.250,00
R$
3.300,00
R$ 1.200,00
Percia para renovao de AIT e CTS
R$ 900,00
R$ 300,00
R$ 100,00
R$ 300,00
c) Percia para a retirada de exigncias de inspeo de PORT STATE CONTROL:

Embarcao que opera em mar aberto com
qualquer arqueao
R$ 800,00
III SERVIOS PRESTADOS S EMPRESAS E ESCOLAS

DE MERGULHO PROFISSIONAL
Vistoria/Servio prestado a empresas e escolas de mergulho profissional
VISTORIA / SERVIO
VALOR
Anlise de processo e emisso de Ficha de Cadastro de empresas

(FCEM) ou Ficha de Credenciamento de escolas (FCREM)
R$ 300,00
Vistoria para Retirada de Exigncias (VRE)
R$ 150,00
1 -C- 5
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-C
IV - SERVIOS RELATIVOS S OBRAS, DRAGAGENS, PESQUISA, LAVRA
DE MINERAIS E AQUICULTURA SOB, SOBRE E S MARGENS
DAS GUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS
INDENIZAO
SERVIO / INSPEO
Anlise do processo e emisso de parecer
R$ 150,00
Realizao de inspeo no local da obra em AJB
R$ 200,00
1 -C- 6
NORMAM-03/DPC
Mod. 21
ANEXO 1-D
DECLARAO DE DADOS PARA A REALIZAO DE REGATAS, COMPETIES,

EXIBIES E COMEMORAES PBLICAS.
1) Perodo de realizao do evento: _____/_____/______ a _____/_____/______;

2) Tipo de evento: ___________________________________________________
(descrever o tipo e nome do evento)
3) Nome da Localidade:________________________________________________
(nome conhecido ou popular)
4) Percurso, ponto de chegada e sada, derrota, ou rea geogrfica do evento.
Descrever com a maior riqueza de detalhes e se possvel com as coordenadas
geogrficas de Latitude (LAT) e Longitude (LONG) dos pontos de interesse:
5) Coordenadas geogrficas da sinalizao nutica utilizada (LAT/LONG),quando

aplicvel:
6) Responsvel pelo evento:

____________________________________________
(nome completo por extenso)
______________________
(CPF)
7) Quantidade e tipo de embarcao prevista para a participao no evento:

_____________
(quantidade)
_____________________
(tipo)
_____________
(quantidade)
_____________________
(tipo)
_____________
(quantidade)
_____________________
(tipo)
8) Embarcaes de apoio empregada no evento:
- 1-D-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 1-D
9) Relao das embarcaes participantes do evento (no caso de grandes eventos

como procisses martimas em que no possvel listar as embarcaes, o nmero
de participantes dever ser estimado):
10) Outras informaes julgadas necessrias.

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Declaro perante a Autoridade Martima, que as informaes acima prestadas so

verdadeiras e que estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente
nos termos da legislao vigente.
______________________________
(Local e data)
__________________________________________________
(nome legvel do responsvel)
_____________________________
(CPF)
___________________________________________
(assinatura)
- 1-D-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
Boletim de Atualizao de Embarcaes (BADE)
DADOS DA EMBARCAO
( ) Embarcao sujeita a registro no TM
( ) Embarcao no sujeita a registro no TM
(1) Processo: a) Incluso
b) Alterao c) Desativao
d) Reativao
e) Excluso:
(2) Nome da Embarcao:

o
(3) N de Inscrio:
(4) Data da Inscrio: ____/___/______
(5) Nome da CP, DL ou AG de inscrio:
(6) Tipo da Embarcao
(8) Classificao quanto

ao tipo de navegao
(9) Classificao quanto a

atividade / servio:
1
2
3
4
(10)
(11)
Quantidade de Hipoteca:
Passageiros:
(___) SIM
(14) IRIN (Call Sign) :
(15) N do Registro no
Tribunal Martimo: (Obs: 2)
1
2
o
(13) N IMO
(17) Ano de
Construo:
(23) Tipo de
Propulso:
(28) Quantidade
de Propulsores
Laterais:
(___) vante
(18) Data do
batimento da
quilha:
(___/____/____)
(12) Helideque?
(___) SIM
(___) NO
(___) NO
o
(19) Data de
lanamento:
(7) Situao atual:
(20)
Comprimento
Total (m)
(16) N do Casco :
(21) Boca (m):
(22) Pontal (m):
(___/____/____)
(24) Quanti (25)

dade de motor(es) Potncia total
propulsor(es):
de propulso:
(_______)kW
somar as
potncias dos
motores
(29) Tipos de (30) Capacidades
combustvel:
de armazenamento:
1)
Combustvel 1:
2)
Combustvel 2:
(___)meia nau
(26) Nmeros dos

Motores Propulsores:
_________________
_________________
_________________
_________________
o
(31) N da Licena
de Construo (LC)
ou da Licena de
Const. para
Embarcao j
Construda (LCEC):
(___) r
(27) ARQUEAO Bruta:

Lquida:
Mtodo de Clculo:
( ) antes Tonnage 69
( ) depois Tonnage 69
(32) Trao
Esttica:
(
(33) Material
do casco:
)Ton
(34) Material
da superestrutura:
(35) Sociedade Classificadora/ Entidade Certificadora (Se aplicvel):

(36) Equipamentos de
Navegao:
(__) Satlite (GPS ou
equivalente)
(__) Radar
(__) Ecobatmento
(__) AIS
(37) Equipamentos Comunicaes:

(__) HF (__) UHF (__) VHF sem DSC (__)
VHF com DSC
(__) GMDSS - Global Maritime Distress Safety
System
(__)INMARSAT A - N___________
(__)INMARSAT B - N___________
(__)INMARSAT C - N___________
- 2-A-1 -
(38) Aplice do Seguro

Obrigatrio (DPEM):
N __________________
Validade:___/___/______
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
DADOS DO PROPRIETRIO
(39) Nome
(40) CPF ou CNPJ
(41) N Identidade
(42) rgo (43) UF

Emissor:
(44) Endereo completo:

(45) CEP:
(46) Bairro:
(49) E-mail:
(47) Cidade:
(48) UF:
(50) Nacionalidade
(51) Telefone com

DDD:
(54) CPF ou CNPJ
(55) N Identidade
(52) Telefax com

DDD:
DADOS DO CO-PROPRIETRIO
(53) Nome:
(56) rgo (57) UF

Emissor:
(58) Endereo completo:

(59) CEP
(60) Bairro:
(63) E-mail:
(61) Cidade
(64) Nacionalidade
(62) UF
(65) Telefone com

DDD:
(66) Telefax com

DDD:
ASSINATURA DO REQUERENTE
(67) Assinatura do requerente:
(68) DATA:
(69) Carimbo e assinatura do funcionrio responsvel pela conferncia:
(_____/_____/_____)
(70) DATA:
(_____/_____/_____)
(1) OS CAMPOS NO APLICVEIS DEVERO SER PREENCHIDOS COM XX;
O
(2) PARA EMBARCAES NO SUJEITAS AO REGISTRO NO TM, O CAMPO N (15) NO NECESSITA
SER PREENCHIDO; e
(3) OS CAMPOS 1, 3, 4, 5, 7, 8, e 9 DEVERO SER PREENCHIDOS PELAS CP/ DL/ AG.
- 2-A-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
DOCUMENTAO NECESSRIA PARA INSCRIO E/OU
EMBARCAES
REGISTRO OU CANCELAMENTO DE INSCRIO E/OU
NO SUJEITAS A
REGISTRO DE EMBARCAES:
1) os documentos dos itens 1, 7, 14, 15, 16, 17, e 21 devero REGISTRO NO TM.
ser apresentados em original.
2) os documentos abaixo listados no esgotam totalmente
exigncias adicionais do Tribunal Martimo.
MARQUE
COM
UM
X
AS
QUADRCULAS INSCRIO CANCELAMENTO
CORRESPONDENTES AOS DOCUMENTOS RECEBIDOS:
1) AUTORIZAO DO RGO COMPETENTE PARA
EMBARCAO PESQUEIRA (restituir ao interessado aps
X
conferncia)
2) CERTIFICADO DE ARQUEAO (Para embarcaes com
X
AB maior que 50)
3) CERTIFICADO DE SEGURANA DA NAVEGAO OU
X
TERMO DE RESPONSABILIDADE (QUANDO APLICVEL)
4) CERTIFICADO DO CONSTRUTOR/TERMO DE ENTREGA
E
ACEITAO/DECLARAO
DE
QUITAO
E
GARANTIA/TERMO
DE
RESPONSABILIDADE
/
CERTIFICADO
DE
REGISTRO
DO
ARMADOR/ESCRITURAS E ADITIVOS/AUTORIZAO DO
MINISTRIO DOS TRANSPORTES (MT) PARA INCLUSO
EM LINHA E CERTIFICADOS ESTATUTRIOS (CERTIF.
EQUIPAMENTOS, CERTIF. CONSTRUO ETC.)
5) CPIA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE E CPF/CNPJ.
6) ESCRITURA DE COMPRA E VENDA (se for o caso de
X
X
exportao)
7) LICENA DE CONSTRUO OU LICENA DE
CONSTRUO PARA EMB. J CONSTRUDAS (quando
aplicvel)
8) NADA CONSTA DA INSPEO NAVAL (reter na
CP/DL/AG)
9) NOTAS DE ARQUEAO (Para embarcaes com AB
menor ou igual a 50)
10) OFCIO SOLICITANDO INSCRIO E/OU REGISTRO, OU
CANCELAMENTO DE INSCRIO E/OU REGISTRO (para
embarcao da unio, estado ou municpio)
11) PAGAMENTO DE CUSTAS DO TM-DARF (guia autenticada
mecanicamente pelo banco)
12) PROCURAO (quando aplicvel)
13) PROVA DE AQUISIO DO MOTOR (dispensado para
motor com potncia menor ou igual a 50 HP).
14) PROVA DE AQUISIO DA EMBARCAO
15) PARA EMBARCAES ADQUIRIDAS NO EXTERIOR,
PROVA DE AQUISIO NO EXTERIOR (BILL OF SALE)
OU FATURA COMERCIAL COM A PROVA DA REMESSA
DO VALOR DE AQUISIO POR VIA BANCRIA
16) PARA EMBARCAES ADQUIRIDAS NO EXTERIOR,
COMPROVANTE DE REGULARIZAO DE IMPORTAO
PERANTE O RGO COMPETENTE (guia de importao)
17) PROVA DE CANCELAMENTO (verificar no artigo pertinente
ao cancelamento de inscrio e/ou registro)
18) PROVA DE NACIONALIDADE - VERIFICAR O ARTIGO
PERTINENTE NACIONALIDADE DO PROPRIETRIO
19) PROVISO DE REGISTRO (PRPM)
20) REQUERIMENTO DO INTERESSADO
21) SEGURO
DE
RESPONSABILIDADE
DE
DADOS
PESSOAIS CAUSADOS PELA EMBARCAO OU SUA
CARGA (DPEM)
22) TTULO DE INSCRIO de EMBARCAO (TIE)
- 2-A-3 -
EMBARCAES
SUJEITAS A
REGISTRO NO TM.
REGISTRO
CANCELAMENTO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
23) VENDA PARA O EXTERIOR: CERTIDO NEGATIVA DE
DBITO (CND)
24) RELATRIO DE VERIFICAO DA LOTAO DE
PASSAGEIROS E PMC E UMA FOTO 15 X 21 DO TRAVS
(para embarcaes com AB maior ou igual a 20 de
passageiros ou passageiros e carga)
25) CTS (para embarcaes com AB maior que 10)
X
X
EM ____/____/____ DECLARO QUE A RELAO

DE DOCUMENTOS ASSINALADOS COM UM X
NO QUADRO ACIMA FOI EFETIVAMENTE
RECEBIDA E CONFERIDA
EM ____/____/____ OS DOCUMENTOS ANEXOS ( )

CONFEREM (
) NO CONFEREM COM AS
INFORMAES CONTIDAS NESTE BOLETIM.
______________________________________
Capito dos Portos, Delegado, Agente
ou Encarregado Responsvel
______________________________________
Diretor da Diviso de Registro do TM
(Preenchido Pelo TM)
- 2-A-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
INSTRUES PARA PREENCHIMENTO DO BADE

Campo 1
Campo 2
Campo 3
Campo 4
Campo 5
Campo 6
Campo 7
Campo 8
Campo 9
Campo 10
Campo 11
Campo 12
Campo 13
Campo 14
Campo 15
Campo 16
Campo 17
Campo 18
Campo 19
Campo 20
Campo 21
Campo 22
Campo 23
Campo 24
Campo 25
Campo 26
Campo 27
Campo 28
Campo 29
Campo 30
Campo 31
Preenchido pelas Capitanias dos Portos ou OM subordinadas. Preencher

com o nmero correspondente ao processo a ser realizado.
Preencher com o nome da embarcao.
com o nmero de inscrio da embarcao.
Preencher com a data de inscrio da embarcao.
com o nome da OM de jurisdio
Preencher com o tipo da embarcao.
com a situao atual da embarcao.
com o tipo de navegao da embarcao. A embarcao poder ter uma 2a
classificao.
com o tipo de atividade ou servio. A embarcao poder ter at 4 (quatro)
tipos de atividade e/ou servio.
Preencher com a quantidade de passageiros.
Preencher (sim), se a embarcao encontrar-se hipotecada, e (no) se
no.
Marcar (x) sim, caso a embarcao possua helideque; e (x) no, caso no
possua.
Preencher
com
o
nmero
IMO
(INTERNATIONAL
MARITIME
ORGANIZATION) da embarcao.
Preencher com o IRIN (Indicativo Radio Internacional - Call Sign)
Preencher com o nmero do Registro no Tribunal Martimo.
Preencher com o No do casco da embarcao
Preencher com a data de construo da embarcao.
Preencher com a data de batimento de quilha da embarcao.
Preencher com a data de lanamento da embarcao.
Preencher com valor do comprimento total da embarcao, em metros.
Preencher com o valor da boca da embarcao, em metros.
Preencher com o valor do pontal da embarcao, em metros.
Preencher com tipo de propulso da embarcao
Preencher com o quantidade de motor (es) propulsor(es) da embarcao.
Preencher com o valor da potncia total do(s) motor (es) propulsor(es), em
KW. (somar os valores das potncias individuais de cada motor)
Preencher com o nmero do 1o motor (quando aplicvel).
Preencher com os valores das Arqueaes Bruta e Lquida da embarcao
e marcar o mtodo de clculo utilizado para o clculo da arqueao.
Preencher com a quantidade de propulsores laterais avante (AV), a meia
nau (MN) e a r (RE).
Preencher com o tipo do primeiro combustvel.
Preencher com o valor da capacidade de armazenamento do primeiro tipo
de combustvel
Preencher com o nmero da Licena de Construo ou Licena de
Construo para embarcao j construda.
- 2-A-5 NORMAM-03/DPC
Mod 22
-
ANEXO 2-A
Campo 32
Campo 33
Campo 34
Campo 35
Campo 36
Campo 37
Campo 38
Campo 39
Campo 40
Campo 41
Campo 42
Campo 43
Campo 44
Campo 45
Campo 46
Campo 47
Campo 48
Campo 49
Campo 50
Campo 51
Campo 52
Campo 53
Campo 54
Campo 55
Campo 56
Campo 57
Campo 58
Campo 59
Campo 60
Campo 61
Preencher com o valor da trao esttica da embarcao (somente para

rebocadores) em toneladas mtricas.
Preencher com o material do casco.
Preencher com o material da superestrutura.
Preencher com o nome da Sociedade Classificadora da embarcao.
Marcar com X os equipamentos de navegao existentes a bordo.
Marcar com X os equipamentos de comunicao existentes a
bordo:
HF - High Frequency/SSB - Single Side Band/UHF - Ultra High
Frequency/VHF - Very High Frequency com ou sem DSC (Digital
Selective Calling )/INMARSAT A, B ou C com os respectivos
nmeros e GMDSS -Global Maritime Distress Safety System
Preencher com o nmero e a data da validade do seguro obrigatrio da
embarcao (DPEM).
Preencher com o nome do proprietrio/armador da embarcao.
Preencher com o nmero do CPF ou CNPJ do proprietrio/armador.
Preencher com o no do documento de identidade do proprietrio / armador.
Preencher com o nome do rgo emissor do documento de identidade
Preencher com a Unidade da Federao (UF) do rgo emissor do
documento.
Preencher com o endereo completo do proprietrio/armador da
embarcao
Preencher com o CEP do endereo do proprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com o nome do bairro do endereo do proprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com nome da cidade do endereo do proprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com a sigla da Unidade da Federao do endereo do
proprietrio/armador da embarcao.
Preencher com o endereo do correio eletrnico (e-mail)
proprietrio/armador.
Preencher com a nacionalidade do proprietrio/armador.
Preencher com o nmero do telefone do proprietrio/armador.
Preencher com nmero do telefax (fac-smile) do proprietrio/armador.
Preencher com o nome completo do coproprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com o nmero do CPF ou CNPJ do coproprietrio/armador.
Preencher com o no do documento de identidade do coproprietrio/armador
da embarcao.
Preencher com o nome do rgo emissor do documento de identidade
Preencher com a Unidade da Federao (UF) do rgo emissor do
documento.
Preencher com o endereo completo do coproprietrio/armador da
embarcao
Preencher com o CEP do endereo do coproprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com o nome do bairro do endereo do coproprietrio/armador da
embarcao.
Preencher com nome da cidade do endereo do coproprietrio / armador
da embarcao.
- 2-A-6 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-A
Campo 62
Campo 63
Campo 64
Campo 65
Campo 66
Campo 67
Campo 68
Campo 69
Campo 70
Preencher com a sigla da Unidade da Federao do endereo do

coproprietrio/armador da embarcao.
Preencher com o endereo do correio eletrnico (e-mail) do
coproprietrio/armador.
Preencher com a nacionalidade do coproprietrio / armador.
Preencher com o nmero do telefone do coproprietrio/armador.
Preencher com nmero do telefax do coproprietrio/armador (caso
possua).
Preencher com a assinatura do requerente.
Preencher com a data em que o requerente assinou o BADE.
com o carimbo e assinatura do responsvel pela conferncia dos
documentos.
Preencher com a data em que houve a conferncia dos documentos
apresentados.
- 2-A-7 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-B
MARINHA DO BRASIL
____________________________________
(OM)
TTULO DE INSCRIO DE EMBARCAO PROVISRIO N ____________________
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
NOME DA EMBARCAO
N DE INSCRIO
DATA DA INSCRIO
TIPO DE EMBARCAO
REA DE NAVEGAO
TIPO DE PROPULSO
TIPO DE ATIVIDADE OU
SERVIO
8. N de TRIPULANTES
9. N de PASSAGEIROS
10. HIPOTECA
11. NUMERO dos MOTORES
12. NMERO DO CASCO
13. COMPRIMENTO TOTAL
14. BOCA
15. ANO DE CONSTRUO
16. CONSTRUTOR
17. MAT. CONSTRUO CASCO
18. PROPRIETRIO/ARMADOR
19. CPF/CNPJ
20. ENDEREO
21. BAIRRO - CEP
22. CIDADE - ESTADO
23. CO-PROPRIETRIO
24. CPF/CNPJ 2
25. ENDEREO 2
26. CIDADE - ESTADO 2
Observaes:
DATA DE EMISSO: __ / __ / ____.
VALIDADE AT ______/ ______ / _____
______________________________________ ______________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONRIO
RESPONSVEL PELO CADASTRAMENTO
ASSINATURA DO ENCARREGADO DO
SETOR DE CADASTRO
- 2-B-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-C
MARINHA DO BRASIL
_______________________________________
(OM)
DOCUMENTO PROVISRIO DE PROPRIEDADE N _____________________
1. NOME DA EMBARCAO
2. N DE INSCRIO
3. DATA DA INSCRIO
4. IND. RADIO INTERNACIONAL
5. TIPO DE EMBARCA0
6. REA DE NAVEGAO
7. TIPO DE PROPULSO
8. TIPO DE ATIVIDADE OU SERVIO
9. N de TRIPULANTES
10. N de PASSAGEIROS
11. ANO DE CONSTRUO
12. CONSTRUTOR
13. MAT. CONSTRUO CASCO
14. MAT. SUPERESTRUTURA
15. POTNCIA DO(S) MOTOR(ES)
16. TOTAL DE MOTORES
17. TIPO DE COMBUSTVEL
18. CAPAC. ARMAZENAMENTO
19. ARQUEAO BRUTA
20. COMPRIMENTO TOTAL
21. BOCA
22. NOME DO PROPRIETRIO
23. CPF/CNPJ
24. ENDEREO
25. CIDADE ESTADO -CEP
26. CO - PROPRIETRIO
27. CPF/CNPJ 2
28. ENDEREO 2
29. CIDADE ESTADO - CEP
Observaes:
DATA DE EMISSO: _____ /_____ /_______.
VLIDO AT _____ /_____ /_______.
_______________________________________ _____________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONRIO
RESPONSVEL PELO CADASTRAMENTO
- 2-C-1 -
ASSINATURA DO ENCARREGADO
SETOR DE CADASTRO
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-D
MARINHA DO BRASIL
BOLETIM SIMPLIFICADO DE ATUALIZAO DE EMBARCAO (BSADE)
AUTORIDADE QUAL DIRIGIDO O PRESENTE REQUERIMENTO
Nome do Proprietrio/Armador:
Endereo:
Cidade:
Identidade:
CPF/CNPJ:
DADOS PESSOAIS DO REQUERENTE

Bairro:
rgo Emissor:
TEL.: (
CEP:
Data de Emisso:
CEL.: (
Nome do Co-proprietrio/Armador:
Endereo:
Cidade:
Bairro:
CEP:
Identidade:
rgo Emissor:
Data de Emisso:
CPF/CNPJ:
TEL.: (
)
CEL.: (
ASSUNTO DO PRESENTE REQUERIMENTO
NATUREZA DO REQUERIMENTO:
Inscrio de embarcao
Cancelamento de Inscrio
Transferncia de proprietrio
Atualizao de dados
Transferncia de jurisdio
Emisso de Certido
TERMO DE RESPONSABILIDADE
1 - A citada embarcao apresenta casco, propulso, equipamentos e acessrios de bordo em perfeito estado de
manuteno e segurana, atendendo a todos os requisitos exigidos pelas normas em vigor, bem como a dotao de
material exigido para a classe de navegao a que pertence, constante neste Termo;
2 - Estou ciente de que caso venha a delegar atribuies de zelar pela manuteno do bom estado da embarcao e de seu
material de segurana a prepostos ou a terceiros, profissionais ou no, no me exonera a responsabilidade pessoal que
estou assumindo por este Termo de Responsabilidade, sem prejuzo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou
terceiros, em caso da utilizao da embarcao em condies imprprias de manuteno e ou oferecendo risco
segurana da embarcao e ou de seus passageiros e ou carga e ou a terceiros;
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente pelas consequncias do uso da embarcao, por
mim, por prepostos ou por terceiros a quem vier a ceder seu uso, em desacordo ou violao s leis e normas em vigor,
referentes segurana da navegao, salvaguarda da vida humana nas guas e preveno da poluio hdrica, em
particular, das Normas da Autoridade Martima para Amadores, Embarcaes de Esporte e/ou Recreio - NORMAM-03/DPC,
que declaro conhecer, e, especialmente, pelo no cumprimento das obrigaes formalmente assumidas por este Termo de
Responsabilidade.
________________________________
1 Testemunha
Nome:
CPF:
NR Nota Fiscal:
Vendedor:
Nome da embarcao:
Tipo de embarcao:
Comprimento:
Boca:
Pontal:
MOTORIZAO
1 Motor/Marca:
2 Motor/Marca
Local e Data
Data da venda:
CPF/CNPJ:
DADOS DA EMBARCAO
N Inscrio:
Atividade:
Tripulante:
Passageiro:
Mat. Casco:
_______________________________
2 Testemunha
Nome:
CPF:
Local:
Arq Bruta:
Arq. Lquida:
Ano de Construo:
N Casco/Chassi:
Contorno:
Potncia:
Potncia
Assinatura do Requerente
N srie:
N srie:
Carimbo e Assinatura do protocolo
Obs: 1) Este formulrio aplicvel apenas para regularizao de embarcaes de esporte e recreio com comprimento igual ou inferior a 12
(doze) metros e s embarcaes midas com propulso.
2) Deve ser emitido em duas vias, sendo uma entregue na CP/DL/AG e outra, contendo o nmero do protocolo de recebimento, entregue
ao requerente. Aps assinado e datado pela CP/DL/AG, permite a utilizao da embarcao por um perodo mximo de 30 dias.
- 2-D-1-
NORMAM-03/DPC
Mod 13
ANEXO 2-E
AO
SR. CAPITO DOS PORTOS (DELEGADO) OU (AGENTE)

CARIMBO DA OM
REQUERENTE
NOME ___________________________________________________________________________________________
O
0
ENDEREO ____________________________________N _____ APT /SALA_________ CIDADE _______________
O
UF______ IDENT N ____________________ ORG EXP ___________ CEP______________ TEL ________________
FAX ______________________ CPF/CNPJ _____________________________________________________________
0
ARMADOR REGISTRADO
SIM
NO
N REGISTRO TM __________________________
OBS. _____________________________________________________________________________________________
EMBARCAO
N INSCRIO _________________________________ N REGISTRO TM _________________________________

0
NOME _________________________________________ AB _______________ N DO CASCO _________________
CLASSIFICAO __________________________________
a
VEM REQUERER A V.Ex (V. S ) :

TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE
a
1 OPO _____________________
(
) MANTM O MESMO NOME OU
(
) MUDAR O NOME PARA
a
a
2 OPO _____________________ 3 OPO ____________________
AVERBAO DE CARACTERSTICAS DA EMBARCAO E/OU ALTERAO DA RAZO SOCIAL OU

MUDANA DE ENDEREO DO PROPRIETRIO (SER NECESSRIA A APRESENTAO DE DOCUMENTOS
COMPROBATRIOS DA MUDANA DE ENDEREO DO PROPRIETRIO)
NOVO ENDEREO: ____________________________________________________________________________
DEMAIS AVERBAES E/OU ALTERAO DA RAZO SOCIAL
INSCRIO E/OU REGISTRO DE EMBARCAO
(PREENCHER O QUADRO ABAIXO SOMENTE NOS CASOS DE REGISTRO DE ARMADOR E AVERBAO DA
CONDIO DE ARMADOR)
SCIOS ADMINISTRADORES DA PESSOA JURDICA
NOME ______________________ CPF/CNPJ _________________ % DA PARTICIPAO NO _______________
NACIONALIDADE ________________
CAPITAL VOTANTE
NOME ______________________ CPF/CNPJ _________________ % DA PARTICIPAO NO ______________
CAPITAL VOTANTE
NOME _______________________ CPF/CNPJ _________________ % DA PARTICIPAO NO ______________
CAPITAL VOTANTE
Local e Data
Assinatura e CPF/CNPJ do Requerente
- 2-E-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-F
MARINHA DO BRASIL
(ORGANIZAO MILITAR EMITENTE)
CERTIDO NO _________/______
Em cumprimento ao despacho do Sr.(Capito dos Portos/Delegado/Agente),

exarado no requerimento datado de _________ de ___________________ de _________
do(a)(s) Sr(a)(s)___________________________________________, protocolado nesta
(Capitania/Delegacia/Agncia) sob o no ______________________, em que solicita(m)
Certido de Inteiro Teor da embarcao de nome ____________________________ e no
de inscrio _______________________, para fins de ___________________________,
certifico que o(a)(s) Sr(a)(s)_______________________________ consta(m) no cadastro
desta (Capitania/Delegacia/Agncia) como proprietrio(a)(s) da referida embarcao, a
qual possui as seguintes caractersticas: (descrever todas as caractersticas cadastradas
da embarcao). E nada mais constando em relao ao requerido, eu (nome do
funcionrio), (posto ou graduao ou categoria), (funo), passei a presente Certido que
vai por mim datada e assinada.
____________________________________________
Local e Data (por extenso)
____________________________________
(Nome do titular da OM ou funcionrio com
delegao de competncia para assinatura)
- 2-F-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 2-G
Marca de Indicao de Propulsor Lateral
- 2-G-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 2-H
DECLARAO DE CONSTRUO
Eu, _________________________________________, __________________, nascido em
(nome completo)
(nacionalidade)
_____/_____/_____, Identidade no______________, ____________________, expedida em

(rgo expedidor)
_____/_____/_____, _______________________, residente ________________________

(endereo)
(CPF ou CNPJ)
________________________, ___________________, __________, _________________,

(bairro)
(CEP)
(cidade)
_________, ________________, declaro que:

(UF)
(telefone)
1 - Constru sob minha responsabilidade e com recursos prprios a embarcao__________

(com ou sem)
propulso, denominada_______________________________, do tipo _________________,

(nome da embarcao)
a ser inscrita na________________________, com as seguintes caractersticas:

(CP/DL/AG)
a) Comprimento Total:
b) Boca Moldada:
c) Pontal Moldado:
d) Material do casco:
2 - A construo foi efetivada______________________________, tendo a obra iniciado em
(local de construo)
_____/_____/_____, e concluda em _____/_____/_____, sendo o responsvel tcnico pela

obra o____________________________________________________, CREA No _______,
(ttulo profissional e nome do responsvel tcnico pela obra)
conforme pode ser evidenciado na cpia da Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART)

apresentada em Anexo.
3 - Estou ciente de que responderei administrativa, civil e/ou penalmente pelas informaes
inverdicas porventura constantes na presente declarao.
Assino esta Declarao, perante essa_________________________, _________________,
(CP/DL/AG)
(cidade, UF)
em______de_______________de________, na presena das testemunhas abaixo que

tambm assinam a presente.
Assinatura Declarante
(Firma Reconhecida por semelhana)
Assinatura do Representante da CP, DL ou AG

Nome:
Posto/Grad. ou Funo:
OBS.: 1) Dispensado o reconhecimento de firmas em cartrio se as assinaturas forem
apostas na presena do representante da CP, DL ou AG que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartrio, o representante da CP, DL ou AG
no assina o presente Termo; e
3) S vlida com o carimbo da CP, DL ou AG na qual a embarcao foi inscrita.
- 2-H-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-I
DECLARAO DE RESIDNCIA
Sr. Capito dos Portos/Delegado/Agente ....................................
Eu _____________________________________________________________________
CPF____________nacionalidade_____________naturalidade ______________________
Telefone (DDD e n) _____________________ celular ___________________________
e-mail __________________________________________________________________
Na falta de documentos para comprovao de residncia, em conformidade com o
disposto na Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983, DECLARO para os devidos fins, sob as
penas da Lei, ser residente e domiciliado no endereo ____________________________
________________________________________________________________________
Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declarao pode implicar na
sano penal prevista no Art. 299 do Cdigo Penal, conforme transcrio abaixo:
Art. 299 - Omitir, em documento pblico ou particular, declarao que nele deveria constar, ou nele inserir
ou fazer inserir Declarao falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigao u alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante
Pena: recluso de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento pblico e recluso de 1 (um) a 3
(trs) anos, se o documento particular.
(Cidade), _______/ _____/ __________
____________________________________
- 2-I-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 2-J
DECLARAO DE PERDA/EXTRAVIO DE DOCUMENTO
Sr. Capito dos Portos/Delegado/Agente ....................................
Eu ___________________________________________________________________
Identidade N _____________Expedida em ___/___/_______CPF ________________
nacionalidade____________________ naturalidade ___________________________
Telefone (DDD e n) __________________________ celular ____________________
e-mail ________________________________________________________________
DECLARO para os devidos fins, sob as penas da Lei, a perda / extravio do documento
abaixo assinalado:
(
) Ttulo de Inscrio de Embarcao (TIE)
) Ttulo de Inscrio de Embarcao Mida (TIEM)
Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declarao pode implicar na
sano penal prevista no Art. 299 do Cdigo Penal, conforme transcrio abaixo:
Art. 299 Omitir, em documento pblico ou particular, declarao que nele
deveria constar, ou nele inserir ou fazer inserir Declarao falsa ou diversa da
que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigao ou
alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante
Pena: recluso de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento pblico
e recluso de 1 (um) a 3 (trs) anos, se o documento particular.
(Cidade), _____/ _____/ __________
___________________________________________
- 2-J-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-A
MARINHA DO BRASIL
LICENAS DE CONSTRUO, DE ALTERAO/RECLASSIFICAO E DE
CONSTRUO PARA EMBARCAES J CONSTRUDAS
GVI / Sociedade Classificadora/Entidade Certificadora*
LICENA DE CONSTRUO
LICENA DE ALTERAO/RECLASSIFICAO
- A/R
-RG
LICENA DE CONSTRUO (para embarcaes j

construdas). DATA DO TRMINO DA CONSTRUO:
__/__/_____
]
/
/
]
]
NOME DA EMBARCAO:
TIPO DA EMBARCAO:
COMPRIMENTO TOTAL:
NMERO DE CASCO:
COMP. ENTRE PERPENDICULARES:
MATERIAL CASCO:
BOCA MOLDADA:
SOCIEDADE CLASSIFICADORA:
PONTAL MOLDADO:
CALADO MXIMO:
PORTE BRUTO:
N DE TRIPULANTES:
N DE PASSAGEIROS:
REA DE NAVEGAO
MAR ABERTO
ATIVIDADE/SERVIO
t
PROPULSO
COM PROPULSO
OCENICA
COSTEIRA
INTERIOR
REA 1
SEM PROPULSO
REA 2
______________________________________________________________________________________
PROPRIETRIO/ARMADOR
NOME:
CPF/CGC:
ENDEREO:
CEP:
______________________________________________________________________________________
ESTALEIRO/CONSTRUTOR
NOME:
CPF/CGC:
ENDEREO:
CEP:
______________________________________________________________________________________
OBSERVAES/EXIGNCIAS:
______________________________________________________________________________________
DATA ______/______/_______
__________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSVEL
* Preencher apenas o que for aplicvel
- 3-A-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-B
LISTA DE VERIFICAO PARA A REALIZAO DE VISTORIA INICIAL
(PARA TODAS AS CLASSES DE NAVEGAO)
1 - Itens gerais
a) Verificar se a embarcao marcada de modo visvel e durvel, com letras e
algarismos de tamanho apropriado (no menores que dez centmetros de altura), do
seguinte modo:
1) nome da embarcao na popa juntamente com o porto de inscrio; e
2) nome da embarcao na metade de vante do costado em ambos os bordos,
podendo se estender por todo o costado.
b) Verificar se a embarcao possui as seguintes luzes de navegao homologadas,
e seu funcionamento, de acordo com a parte C e Anexo I do Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamento no Mar - 1972, e suas Emendas:
1) luz(es) de mastro (quando aplicvel);
2) luzes de bordo;
3) luz de alcanado; e
4) luz de fundeio.
OBS: dever ser verificada a compatibilidade da embarcao com o Arranjo de
Luzes da Navegao aprovado pela DPC (caso a embarcao o possua).
c) Verificar se a embarcao possui os equipamentos para sinais sonoros previstos
no Anexo 4-A.
d) Verificar se a embarcao possui o equipamento de salvatagem, nutica, convs e
mquinas previstos no Captulo 4.
e) Coletes:
1) verificar se a quantidade de coletes salva-vidas existente a bordo corresponde
lotao da embarcao:
- Classe II (mar aberto);
- Classe III (interior) ou V (esportivo, podendo ser utilizado na navegao interior
em embarcaes at 24 metros).
2) os coletes classes II e III devero portar apito firmemente preso por um fiel; e
3) verificar se os coletes esto estivados de maneira a serem prontamente
utilizados, em local visvel, bem sinalizado e de fcil acesso.
f) Boias salva-vidas:
1) dever ser verificado se as boias salva-vidas esto suspensas em suporte e
nunca presas embarcao e se o chicote de suas retinidas no faz arraigada fixa a
bordo; e
2) verificar se as retinidas das boias salva-vidas possuem, pelo menos 20 metros
de comprimento e se so feitas de material sinttico e capazes de flutuar.
g) Lanterna eltrica funcionando.
h) Verificar o funcionamento do equipamento rdio em VHF - Martimo, que disponha
obrigatoriamente da frequncia de chamada e socorro 156,8 MHz (canal 16).
i)Verificar se o comprimento total, a boca moldada e o pontal do casco da
embarcao esto de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo, no BADE ou
no BSADE, conforme o caso.
j) Verificar se o material empregado na construo da embarcao est de acordo
com aquele mencionado no Memorial Descritivo (item 3 - Caractersticas de Estrutura
Material), no BADE ou no BSADE, conforme o caso.
k) Nas embarcaes de grande porte ou iate, verificar se os volumes dos tanques de
consumveis esto de acordo com aqueles anotados no Memorial Descritivo (item 4 Caractersticas de Cubagem). Caso seja necessrio dever ser requerida a abertura do
- 3-B-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-B
fundo duplo ou levantamento do forro ou taboado ou ainda a retirada de qualquer
empecilho verificao dos volumes.
l)Verificar se os equipamentos instalados na embarcao esto de acordo com
aqueles anotados no Memorial Descritivo:
1) item 6 - Caractersticas de Propulso;
2) item 7 - Gerao de Energia;
3) item 12 - Equipamento de Esgoto e Lastro; e
4) item 13 - Equipamento nuticos.
m)Nas embarcaes de grande porte ou iate, verificar visualmente se o arranjo da
embarcao est de acordo com o Arranjo Geral aprovado. Devem ser verificados os
compartimentos em relao ao seu posicionamento e destinao e, ainda, o
posicionamento dos principais equipamentos da embarcao.
2 - Itens Exclusivos para a Navegao de Mar Aberto
As embarcaes destinadas navegao em mar aberto podero ser vistoriadas com
a dotao de equipamentos prevista para a navegao costeira.
Entretanto, quando a embarcao estiver empreendendo navegao ocenica,
dever estar dotada de equipamentos para este fim.
a) Verificar o funcionamento da bomba de esgoto manual.
b) Verificar o funcionamento da agulha magntica e a respectiva a curva de desvio.
c) Verificar o funcionamento do equipamento rdio em HF, com potncia suficiente
para operar pelo menos a 75 milhas da costa, capaz de operar obrigatoriamente nas
frequncias Internacional de Socorro somente para embarcaes que forem navegar a
mais de 30 milhas da costa.
d) Dotao de Pirotcnicos
Verificar a quantidade exigida (Captulo 4), os prazos de validade, se os modelos
so aprovados pela DPC (vide Catlogo de Material Homologado no stio da DPC na
internet).
e) Balsas Inflveis
Verificar se a balsa possui Certificado de Homologao emitido pela DPC. O
vistoriador dever ter ateno quanto reviso anual da balsa inflvel, que s poder ser
aceita se efetuada em Estao de Manuteno Autorizada, e credenciada pelo fabricante.
Em caso de dvida consultar o Catlogo de Material Homologado na pgina da DPC
na INTRANET ou na INTERNET ou e-mail para secom@dpc.mar.mil.br.
3 - Aprovao de Material
O vistoriador dever estar com a lista de material homologado pela Diretoria de Portos
e Costas e verificar se os equipamentos a bordo constam da lista. Caso algum dos
materiais no conste, dever ser solicitada cpia do Certificado de Homologao do
Material.
- 3-B-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-C
TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA INSCRIO/TRANSFERNCIA DE PROPRIEDADE
(nome completo)
Eu, .......................................................................................................................................................,
(nacionalidade)
.................................................................,
nascido em ........./........./........., portador da Carteira de Identidade
(nmero)
(rgo expedidor)
...................................................,
............................................,
expedida em .........../........../........., (CPF/CGC)
(rua, Av.)
....................................................., residente .................................................................................................,
(bairro)
(Cidade, UF)
(CEP)
.............................................,
.............................,
......................................................,
telefone ........................,
(nome)
proprietrio (a) da embarcao ...........................................................................................,
classificada como
(CP/ DL/AG)
......................................................................., inscrita na ..................................................................................,
o
sob o n .................................. , declaro sob as penas da Lei que:
1 - a citada embarcao apresenta casco, propulso, equipamentos e acessrios de

bordo em perfeito estado de manuteno e segurana, atendendo a todos os requisitos exigidos
pelas normas em vigor, bem como a dotao de material exigido para a classe de navegao a
que pertence, constante neste Termo;
2 - estou ciente de que caso venha a delegar atribuies de zelar pela manuteno do
bom estado da embarcao e de seu material de segurana a prepostos ou a terceiros,
profissionais ou no, no me exonerarei da responsabilidade pessoal que me cominada pela
legislao vigente sem prejuzo da responsabilidade que couber a tais prepostos ou terceiros, em
caso da utilizao da embarcao em condies imprprias de manuteno e/ou oferecendo risco
segurana da embarcao e/ou de seus tripulantes e/ou passageiros e/ou a terceiros;
3 - estou ciente de que responderei administrativa, civil ou penalmente nos termos da
legislao vigente, pelas consequncias do uso da embarcao, em violao ou desacordo s leis
e normas em vigor, referentes segurana da navegao, salvaguarda da vida humana nas
guas e preveno da poluio hdrica, em particular, das Normas da Autoridade Martima para
Amadores, Embarcaes de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das
Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Nuticas - NORMAM-03/DPC, e s declaraes
constantes do presente Termo de Responsabilidade, que afirmo conhecer e comprometo-me a
cumprir.
(CP/DL/AG)
Assino este Termo de Responsabilidade, perante essa .................................................................,

(cidade, UF)
....................................................,
em ........... de ................................... de .............., na presena
das testemunhas que tambm assinam o presente.
_______________________________
1a Testemunha
Nome:
CPF
________________________________
(assinatura)
(Firmas Reconhecidas por semelhana)
_______________________________
2a Testemunha
Nome:
CPF
________________________________
(assinatura)
(Representante da CP/DL ou AG)
Nome:
CPF
OBS.: 1) Dispensados os reconhecimentos de firmas em cartrio, se as assinaturas forem apostas na

presena do representante da CP, DL ou AG, que atestar esse fato;
2) Se as firmas forem reconhecidas em cartrio, o representante da CP, DL ou AG no assina o
presente Termo; e
3) S vlido com o carimbo da CP/DL ou AG na qual a embarcao foi inscrita, reclassificada ou
teve alterao de proprietrio.
- 3-C-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-D
TERMO DE RESPONSABILIDADE DE CONSTRUO/ALTERAO
Certifico, para comprovao perante a .................................................................................,

(designao da OM de inscrio)
que a embarcao..........................................................................., ............................... por

(nome da embarcao)
(construda ou alterada)
..............................................................., com as seguintes caractersticas:

(nome do estaleiro ou construtor)
a)
b)
c)
d)
e)
Comprimento Total:
Comprimento entre Perpendiculares:
Boca Moldada:
Pontal Moldado:
rea de Navegao:
Atende as prescries aplicveis constantes na NORMAM-03/DPC e apresenta condies

de segurana, estabilidade e estruturais satisfatrias, tendo sido realizadas as respectivas
provas de mar e testes de equipamentos, para operar com a seguinte capacidade de
pessoas:
Certifico, ainda, que a embarcao foi ......................................... em conformidade com as
(construda/alterada)
normas e regulamentos nacionais em vigor.
Local e data:
____________________________________________
Assinatura do Responsvel Tcnico do Estaleiro ou Construtor ou
o
Assinatura do Eng Naval responsvel (nome e CPF e nmero do CREA)
OBSERVAES:
1) As firmas devero ser reconhecidas em cartrio, por semelhana;
2) O Estaleiro dever comprovar a representatividade de quem por ele assina e, no caso
de procurao, dever ser por instrumento pblico;
3) Necessrio apresentao da ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica do
Responsvel Tcnico do estaleiro/construtor ou Engenheiro Naval responsvel.
- 3-D-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 3-E
TERMO DE RESPONSABILIDADE
PARA REALIZAO DE PROVA DE MQUINAS/NAVEGAO
Certifico, para comprovao perante a .................................................................................................,
(CP/DL/AG)
que a embarcao............................................................................................, ........................... por

(nome ou nmero de casco da embarcao)
.........................................................................................................., com as seguintes caractersticas:

(nome do estaleiro ou construtor)
a)
b)
c)
d)
e)
Comprimento Total: ............................................

................ m
Comprimento entre Perpendiculares: ..................
................ m
Boca Moldada: ....................................................
................ m
Pontal Moldado: ..................................................
................ m
Sociedade Classificadora ..................................................................... (para embarcao classificada)
- (ver observao 1) tem a bordo equipamentos salva-vidas homologados, coletivos e individuais, em

quantidade suficiente para todo o pessoal que normalmente embarca para a navegao. Todos os itens
constantes das listas de verificao da Vistoria Inicial que se referem a sistemas de deteco e combate a
incndio, sistemas de gerao de energia (principal e de emergncia), sistemas de governo (principal e de
emergncia), equipamentos de comunicao (necessrios para a rea onde se realizar a navegao),
sistemas de fundeio, luzes de navegao e todos os equipamentos de navegao exigidos nas normas
pertinentes para a rea onde se realizar a prova foram verificados e a embarcao apresenta condies de
segurana, estabilidade e estruturais satisfatrias, para:
- (ver observao 2) foi submetida a vistoria pela Sociedade Classificadora acima mencionada, segundo
suas prprias regras e critrios, tem a bordo equipamentos salva-vidas homologados, coletivos e
individuais, em quantidade suficiente para todo o pessoal que normalmente embarca para a navegao e
apresenta condies de segurana, estabilidade e estruturais satisfatrias, para:
realizar prova mquinas/navegao, com .............. pessoas a bordo, no perodo de ...... / ...... / ...... a ........ /
....... / ........ na rea / regio de ..................................................................................................
(especificar os limites da rea ou regio em que pretende realizar os testes)
Certifico, ainda, que:

- a embarcao foi ..............................................em conformidade com as normas e regulamentos
nacionais em vigor; e
- o pessoal que constituir a tripulao durante as provas devidamente habilitado e em quantidade
suficiente para a operao segura da embarcao, considerando-se a rea de navegao e a durao das
viagens a serem realizadas.
Local e data:
____________________________________
Assinatura do Resp. pelo Estaleiro ou Construtor
nome e CNPJ/CPF
___________________________________
Assinatura do Engo Naval responsvel
nome e nmero de inscrio no CREA
OBSERVAES:
1) Suprimir caso a embarcao seja classificada.
2) Suprimir caso a embarcao no seja classificada.
3) As firmas devero ser reconhecidas em cartrio, por semelhana.
4) O Estaleiro dever comprovar a representatividade de quem por ele assina e, no caso de procurao,
dever ser por instrumento pblico; (anexar documento).
5) Necessrio apresentao da ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica do Engenheiro Naval
responsvel. (anexar documento).
- 3-E-1 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 3-F
MARINHA DO BRASIL
BRAZILIAN NAVY
_______________________________
(OM da emisso)
LICENA PARA TRFEGO DE EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO

CONSTRUDAS NO EXTERIOR
LICENSE FOR TRAFFIC OF RECREATIONAL BOAT BUILT ABROAD
NOME DA EMBARCAO:
NAME OF VESSEL
NMERO DO CASCO:
HULL NUMBER
MATERIAL DO CASCO:
HULL MATERIAL
SOCIEDADE CLASSIFICADORA:
CLASSIFICATION SOCIETY
No DE TRIPULANTES:
CREW
o
N DE PASSAGEIROS:
PASSENGERS
COMPRIMENTO TOTAL:
LENGHT OVERALL
BOCA:
BREATH
PONTAL:
DEPTH
CALADO MXIMO:
MAXIMUM DRAFT
m
m
m
m
_______________________________________________________________________
PROPRIETRIO
OWNER
NOME:
CPF/CGC:
NAME
ENDEREO:
CEP:
ADRESS
ZIP CODE
_______________________________________________________________________
ESTALEIRO CONSTRUTOR
SHIPYARD
NOME:
NAME
ENDEREO:
CEP:
ADRESS
ZIP CODE
1 - Esta Licena tem por objetivo atender exclusivamente ao disposto no item 0306 c) da NORMAM-3/DPC.
This License has been issued solely for the propurse to comply with item 0306 c) of the Brazilian Maritime
regulations aplicable to recreational boats NORMAM 03.
______________________________________________________________________________________
VLIDA AT ____/____/____ (Mximo 120 dias - Maximum 120 days)
VALIDY UNTIL
DATA DE EMISSO:___/___/______
DATE OF ISSUE
_____________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO RESPONSAVEL
SIGNATURE AND STAMP OF THE RESPONSIBLE
- 3-F-1 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 4-A
AVISO DE SADA
________________________________________________
NOME DO IATE CLUBE OU MARINA
DATA: _______/_______/_______.
NOME: ________________________________________________________________________
NOME DA EMBARCAO: _____________________________ TIPO: ____________________
DESTINO DA EMBARCAO: _____________________________________________________
PREVISO DE SADA S: _______________ PREVISO DE CHEGADA S: _______________
NMERO DE PESSOAS A BORDO : ________________________________________________
OBSERVAES: _______________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
responsabilidade do Comandante da embarcao ter a bordo o material de navegao

e de salvatagem compatvel com a singradura que ir realizar e o nmero de pessoas a
bordo.
________________________________________
Comandante da Embarcao
OBSERVAO: O Aviso de Sada deve ser entregue ao clube ou marina, antes da sada
da embarcao ou transmitido via rdio, sendo responsabilidade do clube ou marina o
registro e arquivamento das informaes. Poder ainda, ser entregue a uma pessoa de
confiana.
- 4-A-1 -
NORMAM-03/DPC
ANEXO 4-B
RECOMENDAES AO NAVEGANTE
1 - RECOMENDAES AO COMANDANTE DA EMBARCAO
1.1 - cumprir e fazer cumprir a bordo os procedimentos estabelecidos para a
salvaguarda da vida humana, para a preservao do meio ambiente e para a
segurana da navegao;
1.2 - comunicar a Autoridade Martima:
a) qualquer alterao dos sinais nuticos de auxlio navegao e qualquer
obstculo ou estorvo navegao que encontrar;
b) acidentes ocorridos com sua embarcao (naufrgio, encalhe, coliso,
abalroamento, gua aberta, exploso, incndio ou varao); e
c) infrao a Lei de Segurana da Navegao (LESTA) ou das normas e dos
regulamentos dela decorrentes, cometida por outra embarcao.
1.3 - agir com prudncia e observar as regras de marinharia, atentando para a
estao do ano, os boletins meteorolgicos e a zona de navegao;
1.4
- ter ateno especial, antes do incio de uma viagem, para que todas as
peas, equipamentos e demais objetos existentes a bordo sejam armazenados e
peiados adequadamente, para minimizar a possibilidade de que o seu
deslocamento, em face do estado do mar, possa a vir a acarretar em avarias ou
a ferir sua tripulao;
1.5 - manter todos os dispositivos/equipamentos de proteo contra alagamento e
para o seu combate em perfeitas condies de uso.
1.6 - quando tiver de enfrentar condies climticas adversas, manter todas as
aberturas atravs das quais a gua possa penetrar no casco da embarcao,
adequadamente fechadas;
1.7 - evitar a utilizao de piloto automtico sob condies climticas adversas devido
a impossibilidade de se adotar com presteza as mudanas de rumo ou
velocidade que porventura forem necessrias;
1.8 - ter ateno especial quando navegando com mar de popa ou de alheta devido
a perigosos fenmenos que podem resultar em amplitudes de jogo excessivas
ou em perda de estabilidade nas cristas das ondas, criando uma situao
favorvel ao seu emborcamento. Uma situao particularmente perigosa ocorre
quando o comprimento da onda da ordem de 1,0 a 1,5 vezes o comprimento
da embarcao. A velocidade da embarcao e ou sua rota devem ser
adequadamente alteradas para evitar esses fenmenos;
1.9 - dever estar atento para regies de arrebentao de ondas ou em
determinadas combinaes de vento e corrente que ocorrem em esturios de
rios ou em reas com pequena profundidade, devido ao fato que essas ondas
so perigosas, principalmente para pequenas embarcaes.
2 - RECOMENDAES AO PROPRIETRIO DA EMBARCAO
O proprietrio de embarcao esporte e/ou recreio, independentemente da
responsabilidade administrativa que assume perante a Autoridade Martima, poder ser
responsabilizado atravs da Justia Comum por qualquer ao ou omisso voluntria,
negligncia, imprudncia ou impercia que cause violao de direitos ou prejuzos
integridade fsica ou ao patrimnio de terceiros, ao conduzir a embarcao de sua
propriedade, emprest-la ou alug-la a qualquer pessoa.
- 4-B-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B
A utilizao imprudente das embarcaes em condies adversas de mar ou tempo,
ou fora da rea de navegao para a qual foi habilitada, de inteira responsabilidade do
seu proprietrio e/ou comandante perante todas as esferas (administrativa, civil e penal).
3 - ACIDENTES DA NAVEGAO
3.1 - RISCOS
Na navegao de esporte e/ou recreio, os acidentes ocorrem com maior
frequncia com pessoas que no possuem experincia na conduo de embarcao e,
geralmente, envolvem embarcaes alugadas.
Na maioria dos casos, so abalroamentos que ocorrem quando os
condutores se aproximam intencionalmente de outras embarcaes ou de pessoas nas
praias, em alta velocidade, em condies de mar adverso ou em reas restritas.
A fim de se evitar riscos de incndio ou de leses srias ao corpo, deve-se evitar
fogo, contato fsico ou inalao de fumaa ou gs quando da presena de material lquido
poluente na gua.
3.2 - CONSEQUNCIAS PESSOAIS
Os acidentes referidos costumam provocar contuses no pescoo e na cabea e
tendem a ser fatais pelas contuses primrias ou por desfalecimento e afogamento.
recomendvel que o Amador ou passageiro da embarcao saiba flutuar na gua sem o
auxlio de flutuantes ou outros petrechos a fim de evitar os riscos de afogamento.
3.3 - COMUNICAES
Na ocorrncia de acidentes envolvendo embarcaes de esporte e/ou recreio, seus
proprietrios ou condutores devero comunicar o fato CP, DL ou AG e Autoridade
Policial mais prximas.
No caso de acidente fatal ou desaparecimento de pessoa, as comunicaes
devero conter os seguintes dados:
- dia, hora e localizao exata do acidente;
- nome da pessoa que morreu ou desapareceu;
- nome ou nmero da embarcao envolvida; e
- nome e endereo do proprietrio e do condutor.
A CP, DL ou AG providenciaro o competente inqurito administrativo com o
objetivo de apurar as causas determinantes, para posterior julgamento pelo Tribunal
Martimo.
3.4 - ASSITNCIA E SOCORRO VIDA HUMANA
Qualquer pessoa obrigada, desde que o possa fazer sem perigo para si ou para
outrem, a prestar auxlio a quem estiver em perigo no mar ou nas vias navegveis
interiores.
Qualquer pessoa que tomar conhecimento da existncia de vida humana em perigo
no mar ou nas vias navegveis interiores dever comunicar o fato CP, DL, AG ou s
autoridades estaduais ou municipais competentes.
4 - USO DE EQUIPAMENTOS E CUIDADOS ADICIONAIS RECOMENDVEIS
4.1 - PRECAUES COM EMBARCAES QUE POSSUEM MOTOR DE CENTRO
A GASOLINA
Vapores de gasolina podem causar exploso no momento da partida do motor,
caso o compartimento de mquinas no esteja ventilado. Portanto, recomenda-se que as
embarcaes que empregam motor de centro a gasolina, para propulso ou gerao de
energia, sejam equipadas com sistemas de ventilao nos compartimentos do motor e do
tanque de combustvel. Antes da partida do motor, recomendvel que o sistema de
ventilao, caso disponvel, seja acionado durante pelo menos 4 minutos.
- 4-B-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B
Podero ser empregados sistemas de ventilao natural constitudos de dutos
dotados de respiradores ou similares, com pelo menos um duto de ventilao para
entrada de ar desde o respirador at prximo ao fundo do caso ou at prximo a entrada
de ar do carburador. Dever ser instalado, tambm, pelo menos, um duto de sada de ar,
desde o fundo do caso da embarcao at o respirador de sada.
A dimenso mnima dos dutos dever ser de 50mm de dimetro. Os sistemas de
ventilao forada consistem no emprego de exaustores. As tomadas dos dutos de
exausto devero situar-se abaixo de um tero da altura do compartimento e acima do
nvel da gua normalmente acumulada no casco.
4.2 - REGRA DE UM TERO
Para evitar que a embarcao fique deriva por falta de combustvel,
recomenda-se que o responsvel utilize a chamada regra de um tero, quando calcular
o combustvel para o passeio:
- 1/3 para a ida;
- 1/3 para a volta; e
- 1/3 para a reserva.
4.3 - REFLETOR RADAR
recomendvel o uso de refletor radar, para as embarcaes que possuem
casco no metlico (madeira ou fibra de vidro), para facilitar sua deteco pelos navios de
grande porte. O refletor dever ser localizado em local elevado e desimpedido de
obstculos.
4.4 - BOMBA DE ESGOTO
recomendvel que as embarcaes classificadas empregadas na navegao
interior, martima ou fluvial, que no possuam auto-esgotadores, sejam dotadas de bomba
de esgoto, de funcionamento independente do motor.
4.5 - EPIRB
recomendvel que as embarcaes que se dirijam a portos estrangeiros, ou
que se afastem, sistematicamente, a mais de 100 milhas nuticas da costa, sejam
dotadas com o equipamento denominado Rdio Baliza Indicadora de Posio em
Emergncia (EPIRB-406MHz).
4.6 - REGRAS PARA PREVENIR A DISPERSO DE ESPCIES AQUTICAS
EXTICAS
a) Mexilho Dourado
1) O mexilho dourado um minsculo organismo bivalve de gua doce que
pode entupir entradas de gua de hidreltricas, indstrias e redes de abastecimento, alm
de se fixar nos cascos das embarcaes e entupir os sistemas de refrigerao de
motores, podendo degradar os ecossistemas aquticos invadidos. Os proprietrios de
embarcaes que circulam nas bacias regionais dos rios Uruguai, Paran, Paraguai e
bacia do sul (rios Jacu, Ibicu e Lagoa dos Patos) devem ter cuidados especiais para
evitar transportar gua e vegetao aqutica que possam conter mexilho dourado, que
no estado larval invisvel a olho nu, para outras bacias.
2) As regras abaixo se destinam no apenas preveno da disperso do
mexilho dourado, mas a todas as espcies aquticas vindas de outros ecossistemas, no
lastro de navios, em compartimentos contaminados ou incrustadas ao casco de
embarcaes:
- Inspecione sua embarcao e trailer, removendo todos os organismos
aquticos (mexilho dourado ou qualquer planta aqutica);
- Drene seu motor e seque os compartimentos midos e pores em terra,
logo que retirar a embarcao do corpo dgua;
- Esvazie seus baldes de isca em terra logo que deixar o corpo dgua;
- 4-B-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B
- Nunca solte isca viva num corpo dgua ou libere animais aquticos de
um corpo dgua em outro;
- Enxague sua embarcao, trailer, compartimentos e equipamentos e
remova qualquer coisa presa entre a embarcao e o trailer;
- Seque ao tempo sua embarcao e equipamento pelo mximo de tempo
possvel. Cinco dias timo;
- Faa um flushing no sistema de resfriamento do motor com gua quente;
- Aplique tinta ou pelcula antincrustante no casco e partes inferiores da
embarcao, bem como plataformas de mergulho, para evitar que o mexilho dourado se
fixe nessas partes. Caso a sua embarcao no possua tinta ou pelcula antincrustante no
casco, procure reduzir ao mnimo o tempo em que permanea na gua, antes da partida,
para evitar a fixao do mexilho dourado; e
- Evite navegar atravs de berrios de plantas aquticas.
b) Plantas Aquticas
1) As plantas aquticas podem se tornar espcies invasoras e degradar o
meio ambiente, quando transportadas de um ecossistema para outro. Algumas algas
podem se reproduzir de forma violenta, podendo colocar em srio risco os ecossistemas
invadidos. Dessa forma, aqui ressaltamos duas regras bsicas para serem adotadas toda
vez que a embarcao for retirada da gua:
- Remova todos os fragmentos de planta que forem encontrados na
embarcao, nos hlices e no trailer ou bero da embarcao; e
- Limpe o seu balde usado para iscas, no deixando qualquer fragmento de
plantas.
2) Lembre-se que essas plantas:
- Destroem berrios de peixes;
- Degradam as reas de lazer;
- Espalham-se a partir de minsculos fragmentos;
- Danificam motores e hlices;
- Substituem plantas nativas teis; e
- No so facilmente identificveis.
5 - PRUDNCIA NA NAVEGAO
Os condutores de embarcaes devem utiliz-las de forma racional e prudente,
procurando evitar manobras arriscadas e potencialmente perigosas vida humana e
propriedade alheia. Devero estar familiarizados com a regio em que iro operar,
conhecer e cumprir as regras de segurana para operao da embarcao e estar atentos
para aprender e praticar as experincias bem sucedidas daqueles que conhecem a boa
prtica marinheira.
6 - PROCEDIMENTOS PARA FUNDEAR A EMBARCAO
As embarcaes devero fundear, aproadas ao vento ou corrente, com motor de
propulso em posio neutra, isto , fora de marcha. A ncora dever ser lanada quando
a embarcao perder o segmento, usando uma extenso de cabo com comprimento
aproximado de cinco a sete vezes a profundidade local.
O cabo de fundeio no deve ser amarrado prximo ao motor, pois o peso do motor
poder somar-se trao vertical do cabo provocando emborcamento e afundamento da
embarcao.
- 4-B-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-B
7 - POLUIO
Na gua, proibido lanar, descarregar ou depositar material poluente de qualquer
espcie, seja lixo, lata, ou derivados de petrleo.
Os navegantes devero colaborar com os rgos estaduais do meio ambiente no
combate poluio, informando sobre a presena de leo ou outras substncias, na
gua, que possam agredir o meio ambiente.
8 - PRIMEIROS SOCORROS
Os condutores de embarcaes devero, preferencialmente, ter conhecimento de
primeiros socorros.
9 - ESTABILIDADE
Algumas embarcaes possuem flutuabilidade e estabilidade restritas, sendo
instveis e fceis de virar e afundar. A maioria dos casos de acidentes fatais so
decorrentes da m estabilidade da embarcao. Tal fato justifica a necessidade de se ter
ateno redobrada no uso e operao dessas embarcaes.
O condutor
deve conhecer e observar rigorosamente as limitaes de sua
embarcao. Deve, ainda, sentar-se e orientar os passageiros para sentarem-se perto do
centro de gravidade da embarcao de modo a manter o melhor equilbrio.
- 4-B-5 -
NORMAM-03/DPC
Mod 3
ANEXO 4-C
DOTAO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE PRIMEIROS SOCORROS
I - CAIXA DE MEDICAMENTOS
INGREDIENTE ATIVO
APRESENTAO
QUANTIDADE
Comprimido de 500mg
20 unidades
lcool para Assepsia 70%
Garrafa com 1000ml
01 unidade
Loo de Calamina
Frasco de 80~150ml
01 unidade
Clorpromazina
Comprimido de 25mg
20 unidades
Hidrxido de Alumnio Composto

(Hidrxido de Alumnio e Trissilicato de
Magnsio)
Comprimido de 1g
50 unidades
Hidrxido de Magnsio
Frasco/suspenso
62mg/ml-100ml
05 unidades
Iodeto de Potssio
Frasco de 120ml
02 unidades
Soluo antissptica de timerozol (0,1g)
Frasco de 30ml
04 unidades
Frasco de 100 a 250ml
01 unidade
Frasco de 100ml
01 unidade
Bisnaga 15g
01 unidade
Paracetamol
gua Boricada 3%
gua Oxigenada 20 vol.
Xilocana Gel
II - LISTA DE CORRELATOS - MATERIAL MDICO CIRRGICO

MATERIAL MDICO-CIRRGICO
INFORMAES
COMPLEMENTARES
QUANTIDADE
Bacia de ao inoxidvel, alumnio ou

plstico
com 20cm de dimetro e

10cm de profundidade
01 unidade
Curativos adesivos de formatos variados
caixa com 35 unidades
03 caixas
plstico ou papel
20 unidades
de borracha com invlucro
01 unidade
ao inoxidvel
01 unidade (12cm)
-X-
01 unidade
Rolo tipo Esmarch ou

Sam Way
01 unidade
rolo 30cm/250g
01 unidade
-X-
08 unidades
Atadura de crepom
rolo com 10cmx4,5m

rolo com 10cmx4,5m
02 unidades
02 unidades
Atadura de gaze
rolo com 7,5cmx4,5m

rolo com 5cmx4,5m
05 unidades
05 unidades
Copos descartveis
Bolsa de gua quente/gelo
Tesoura reta
Termmetro Clnico
Torniquete
Algodo absorvente no estril
Talas diversas
- 4-C-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 4-C
MATERIAL MDICO-CIRRGICO
Hastes flexveis
extremidades
com
algodo
Esparadrapo comum
nas
INFORMAES
COMPLEMENTARES
QUANTIDADE
caixa com 35 unidades
01 caixa
rolo com 7,0cmx1m
01 unidade
III - DIVERSOS
MATERIAL
INFORMAES
COMPLEMENTARES
QUANTIDADE
-X-
01 unidade
Frasco de 2 litros
01 unidade
Manual de Primeiros Socorros

Produto desinfetante pertencente
categoria de desinfetante
domstico para aplicao em
superfcies inanimadas (a)
NOTA:
O uso dever ser compatvel s Instrues de Uso constantes da rotulagem ou Bula
do produto, onde dever estar escrito o no de seu registro no rgo competente do
Ministrio da Sade.
- 4-C-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 4-D
PLANILHA DE DADOS DO GMDSS
DADOS DA EPIRB
NMERO DA EPIRB:
NMERO DO MMSI:
MODELO:
FABRICANTE:
SISTEMA DE OPERAO: (
) COSPAS-SARSAT
) INMARSAT
DADOS DA EMPRESA
NOME DA EMPRESA:
NOME DO PRESIDENTE:
NOME DO CHEFE DE OPERAES:
ENDEREO:
CIDADE:
CEP:
TEL.:
TELEX:
FAX:
DADOS DA EMBARCAO
NOME:
BANDEIRA:
No INSCRIO:
IRIN (CALL SIGN):
PORTO DE REGISTRO:
CLASSIFICAO: Tipo de
Navegao:
(Acd. item 0215 da
NORMAM 03)
ARQUEAO BRUTA:
Atividade /Servio:
COMPRIMENTO:
VELOCIDADE MXIMA:
BOCA:
TIPO CASCO: (*)
COR CASCO:
TIPO SUPERESTRUTURA: (*)
TIPO DO NAVIO: (*)
COR SUPERESTRUTURA:
No TRIPULANTES:
No DE PASSAGEIROS:
CALADO:
RADIOTELEGRAFIA
HF
MF
( )
( )
RADIOTELEX: ( ) SIM
RADIOTELEFONIA
COD CHAMADA DSC
HF
MF
VHF
HF
MF
( )
( )
( )
( )
( )
) NO
OUTROS EQUIPAMENTOS:
VHF
( )
No DA ESTAO INMARSAT - A:
No DA ESTAO INMARSAT - B:
SART TRANSPONDER S (
No DA ESTAO INMARSAT - C:
NAVTEX
S(
) N(
)
N(
No DA ESTAO INMARSAT - M:
(*) ESTES CAMPOS DEVERO SER PREENCHIDOS COM OS CDIGOS ESPECIFICADOS NO VERSO
DESTA PLANILHA
- 4-D-1-
NORMAM-03/DPC
)
)
ANEXO 4-D
TIPOS DE CASCOS
TIPO
DESCRIO
CA
CATAMARA
MC
MONOCASCO
TR
TRIMARA
DP
DUPLO
TIPOS DE SUPERESTRUTURA
TIPO
DESCRIO
AM
A MEIO NAVIO
AR
A RE
AV
A VANTE
TIPOS DE NAVIOS
TIPO
DESCRIO
TME
ROLL-ON ROLL-OFF
TMF
PASSAGEIROS/ROLL-ON ROLL-OFF
PSC
PASSAGEIRO/CARGA GERAL
TMP
PASSAGEIRO
TMFR
FERRY BOAT
TMGB
QUEBRA-GELO
TM
CARGA GERAL
OUT
OUTRAS EMBARCAES
TMM
PESQUESA
TMO
PETROLEIRO
TMOS
QUMICO
TMOT
GASES LIQUEFEITOS
TMR
CARGA REFRIGERADA
TMT
REBOCADOR EMPURRADOR
TU
PESQUEIRO
NCI
NAVIO CISTERNA
DQF
DIQUE FLUTUANTE
TMB
GRANELEIRO
PLT
PLATAFORMA
SUP
SUPPLY
NSC
NAVIO SONDA
TMC
PORTA CONTENTOR
TMK
NAVIO LANADOR DE CABO SUBMARINO
- 4-D-2-
NORMAM-03/DPC
ANEXO 5-A
INSTRUES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS CATEGORIAS DE
AMADORES E REALIZAO DO TREINAMENTO PRTICO PARA AS
CATEGORIAS DE ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA
SEO I
INSTRUES GERAIS PARA O EXAME ESCRITO PARA AS CATEGORIAS DE
AMADORES
1 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE CAPITO-AMADOR
a) As Capitanias, Delegacias e Agncias divulgaro o perodo de inscries. Em
princpio as inscries sero feitas em todas essas Organizaes Militares nos meses
de janeiro e julho para exames a serem realizados respectivamente nos meses de abril
e outubro do mesmo ano.
b) O exame constar de uma prova escrita contendo 40 questes, com a durao
mxima de quatro horas.
c) A prova possui valor mximo de 10,0 pontos, e ser considerado aprovado
o candidato que alcanar pelo menos cinco (5,0) pontos.
d) O candidato dever portar os seguintes documentos/materiais para a execuo
da prova:
1) protocolo da inscrio;
2) documento oficial de identificao;
3) Almanaque Nutico Brasileiro (ano corrente do exame);
4) Tbuas das Mars (ano corrente do exame);
5) Material de desenho: lpis preto ou lapiseira, rgua paralela e/ou um par de
esquadros, compasso e borracha para desenho; e
6) caneta esferogrfica azul ou preta.
e) A DPC divulgar em seu site a programao geral do exame, a prova/gabarito e
a relao contendo os nomes dos aprovados.
f) O candidato poder pedir reviso da sua prova em um prazo mximo de 07 dias
teis, contados a partir da data de divulgao oficial da prova e do gabarito no site da
Diretoria de Portos e Costas (DPC) (www.dpc.mar.mil.br). Esta solicitao dever ser
realizada por meio de requerimento, (modelo 5-I) Organizao Militar onde foi
realizada a sua inscrio, anexando o pedido de reviso de prova conforme o modelo
contido no apndice I deste anexo.
g) As CP/DL/AG encaminharo eletronicamente ao CIAGA o pedido de reviso
impetrado pelo interessado, a quem caber exarar a deciso final restituindo OM de
origem.
h) O candidato que faltar prova poder ser submetido a novo exame, desde que
seja efetuada nova inscrio conforme estabelecido no item 0504 destas normas. A
GRU paga pelo candidato, referente ao exame no realizado, poder ser reutilizada
para a realizao de um novo e nico exame, em data imediatamente posterior ao
exame em que ele no compareceu.
i) Para a realizao deste exame o candidato dever ser habilitado na categoria de
mestre-amador.
1.1 - Programa para Exame de Capito-Amador
a) Navegao Astronmica
b) Navegao Eletrnica
c) Estabilidade
- 5-A-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
d) Meteorologia e Oceanografia
e) Comunicaes
f) Sobrevivncia no Mar
1.2 - O assunto Navegao Astronmica abordar os seguintes tpicos:
a) noes bsicas de astronomia aplicada navegao
1) Medida de tempo - Hora mdia local (HML), Hora mdia de Greenwich
(HMG), Hora legal, Fusos horrios; e
2) Uso do Almanaque Nutico Brasileiro.
b) Clculo da hora legal da passagem meridiana superior do sol pelo processo
aproximado.
c) Posio pela passagem meridiana do sol.
1.3 - O assunto Navegao Eletrnica abordar os seguintes tpicos:
a) Uso dos sistemas de navegao por satlite (GPS e DGPS)
b) Navegao radar
1) Poder discriminador em marcao;
2) Poder discriminador em distncia;
3) Tcnicas de navegao Radar; Aterragens Navegao Costeira
- Navegao de em guas restritas;
4) Auxlio Navegao Radar (RACON/RTE);
5) O radar como importante recurso para evitar coliso no mar; e
6) Navegao Paralela Indexada pelo Radar.
c) Navegao por Satlite:
1) Sistemas Globais de Navegao por Satlite (GNSS e DGNSS).
d) Acompanhamento Automtico de Embarcaes:
1) Auxlio de Plotagem Automtica Radar (ARPA); e
2) Sistema Automtico de Identificao (AIS).
e) Navegao batimtrica
1) O uso do ecobatmetro na navegao.
f) Navegao Integrada:
1) Sistemas Eletrnicos de Cartas Nuticas (ECS); e
2) Servios de Trfego de Embarcaes (VTS).
1.4 - O assunto Estabilidade abordar os seguintes tpicos:
a) Noes bsicas sobre flutuabilidade, estabilidade e reserva de flutuabilidade
1) Pontos notveis de estabilidade (centro de gravidade, centro de carena e
metacentro);
2) Altura metacntrica; e
3) Condies de equilbrio de uma embarcao.
b) Alteraes da flutuabilidade e da estabilidade
1) Causas da banda permanente e formas de correo;
2) Efeito de superfcie livre (causas, precaues e correes);
3) Variao das condies de estabilidade durante uma viagem (mau tempo,
embarque de gua do mar, consumo, gua aberta e avarias); e
4) Variao da estabilidade de uma embarcao, em funo da alterao do
projeto inicial de construo.
1.5 - O assunto Meteorologia e Oceanografia abordar os seguintes tpicos:
a) Elementos meteorolgicos:
- 5-A-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
1) Presso atmosfrica;
2) Umidade relativa do ar;
3) Nebulosidade e nevoeiro;
4) Circulao do ar; e
5) Frentes frias, quentes, oclusas e estacionrias.
b) Interpretao de boletins, cartas sinticas e imagens de satlites
meteorolgicos
1) Anlise do estado do tempo relacionado aos centros de alta e baixa presso
atmosfrica e frentes constantes dos boletins meteorolgicos;
2) Interpretao dos avisos de mau tempo;
3) Interpretao da configurao isobrica das cartas sinticas;
4) Interpretao dos elementos meteorolgicos apresentados na carta sintica
de presso superfcie (direo e intensidade do vento, cobertura do cu, tempo
presente, linhas de instabilidade e evoluo das frentes); e
5) Identificao dos elementos meteorolgicos apresentados nas imagens de
satlites meteorolgicos.
c) Interao Oceano-Atmosfera
1) Ondas e marulhos;
2) Caractersticas das correntes costeiras e ocenicas;
3) Principais correntes ocenicas; e
4) Estado do mar (Escala Beaufort).
d) Cartas Piloto e Mars
1) Identificao da representao grfica dos elementos meteorolgicos e
oceanogrficos apresentados nas cartas piloto;
2) Identificao dos parmetros das mars de sizgia e quadratura; e
3) Interpretao das cartas de correntes de mars.
1.6 - Comunicaes:
a) Comunicaes na Navegao Ocenica
1) Equipamentos, procedimentos, freqncias de socorro, chamada e trnsito;
2) Estaes de terra; e
3) Uso e funcionamento do EPIRB e do SART.
1.7 - Sobrevivncia no Mar:
1) Tcnicas e Procedimentos de Sobrevivncia em mar aberto; e
2) Navegao em balsas salva-vidas.
1.8 - Bibliografia Recomendada:
Obs.: Os ttulos abaixo especificados no esgotam a literatura a ser consultada
pelo candidato.
a) Navegao: A Cincia e a Arte Vol. I - Navegao Costeira, Estimada e em
guas Restritas, de ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
b) Navegao: A Cincia e a Arte Vol. II - Navegao Astronmica e Derrotas, de
ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
c) Capito-Amador Navegando Seguro em Cruzeiros de Alto Mar, de JAIME
ROBERTO DA COSTA FELIPE.
d) Como Navegar pelo Sol, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
e) Meteorologia e Oceanografia, usurio Navegantes, de PAULO ROBERTO
VALGAS LOBO E CARLOS ALBERTO SOARES.
f) Sobrevivncia no Mar, de CELSO AJ. DE REZENDE.
- 5-A-3 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
g) Navegao Integrada, de CARLOS NORBERTO STUMPF BENTO.
2 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE MESTRE-AMADOR
a) Os exames para a categoria de Mestre-Amador sero programados pelas
CP/DL ou AG
mxima de trs horas.
c) A prova possui valor mximo de 10,0 pontos, e ser considerado aprovado o
candidato que alcanar pelo menos cinco (5,0) pontos na prova.
da prova:
3) caneta esferogrfica azul ou preta; e
4) material de desenho: lpis ou lapiseira, rgua, um par de esquadros ou rgua
paralelas, transferidor, compasso e borracha.
e) As CP,DL e AG divulgaro a relao contendo os nomes dos aprovados.
f) As provas devero ser destrudas, imediatamente aps a correo e a
apresentao dos resultados aos candidatos, visando garantir a integridade e o sigilo
do Banco de Questes.
g) O candidato que faltar prova poder ser submetido a novo exame, desde que
seja efetuada nova inscrio. A GRU paga pelo candidato, referente ao exame no
realizado, poder ser reutilizada para a realizao de um novo e nico exame, a partir
de uma nova inscrio, em um prazo mximo de 60 dias teis, a contar do dia do
h) Para a realizao deste exame o candidato dever ser habilitado na categoria
de arrais-amador.
2.1 - Programa para o exame de Mestre-Amador
O programa para o exame versar sobre Navegao Costeira, abordando os
seguintes conhecimentos:
a) Simbologia e abreviaturas usadas nas cartas nuticas brasileiras (Ref. Carta
12.000 (INT-1) da DHN);
b) Navegao estimada e costeira: plotagem de um ponto por coordenadas
geogrficas e por linhas de posio; converso de rumos e marcaes; determinao
da posio de partida e chegada por marcaes simultneas e sucessivas; distncia
entre dois pontos; determinao do desvio da agulha por alinhamento, curva de desvio
da agulha, declinao magntica, influncia da corrente e do vento, utilizao de
auxlios visuais navegao (faris, faroletes, bias e balizas);
c) Instrumentos nuticos: agulhas (magntica e giroscpica); odmetro (de fundo
e de superfcie); ecobatmetro; prumo de mo; alidades;
d) Operao dos sistemas de navegao por satlite (GPS e DGPS);
e) Noes de estabilidade de uma embarcao;
f) Uso de Tbuas das Mars;
g) Sistema de Balizamento Martimo da IALA regio B, sinais sonoros e
luminosos;
h) Noes de Navegao Radar;
i) Meteorologia: Interpretao de Cartas Sinticas, Boletins Meteorolgicos,
imagens satlite e avisos de mau tempo, caractersticas das frentes, nevoeiros, nuvens
e ciclones extra-tropicais. Principais instrumentos meteorolgicos;
- 5-A-4 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
j) Noes dos ventos predominantes na costa do Brasil;
k) Problemas de navegao costeira e estimada com utilizao da carta e
publicaes nuticas;
l) Comunicaes na navegao costeira: equipamentos, procedimentos,
freqncias de socorro, chamada e trnsito;
m)Noes do funcionamento do EPIRB;
n) Noes de sobrevivncia no mar; e
o) Regras de Governo, uso do RIPEAM.
2.2 - Bibliografia recomendada
pelo candidato.
a) Navegar Fcil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
b) Navegue Tranqilo Vol. II de HILVIR W. CATANHEDE.
c) Navegao: A Cincia e a Arte Vol. I Navegao Costeira, Estimada e em
guas Restritas, de ALTINEU PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
d) Navegao Eletrnica e em condies especiais Volume III, de ALTINEU
PIRES MIGUENS (www.dhn.mar.mil.br).
e) Roteiro da Costa Brasil, DHN.
f) Lista de Faris, DHN.
g) Tbuas das Mars, DHN.
h) Aviso aos Navegantes, DHN.
i) Catlogo de Cartas e Publicaes, DHN.
j) Lista de Auxlios-Rdio, DHN.
k) Cartas de Correntes de Mar, DHN.
l) GPS - Uma Abordagem Prtica, de JOS ANTNIO M. R. ROCHA.
m)Capito-Amador Navegando Seguro em Cruzeiros de Alto Mar, de JAIME
ROBERTO DA COSTA FELIPE.
n) RLESTA e NORMAM-03/DPC.
o) Sobrevivncia no Mar de CELSO A. J. DE REZENDE.
p) Meteorologia e Oceanografia, usurio Navegantes, de PAULO ROBERTO
VALGAS LOBO E CARLOS ALBERTO SOARES.
3 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE ARRAIS-AMADOR
a) Os exames para a categoria de Arrais-Amador sero programados pelas
CP/DL/AG.
mxima de duas horas.
da prova:
3) caneta esferogrfica azul ou preta; e
4) material de desenho: lpis ou lapiseira, rgua, um par de esquadros ou rgua
paralela, transferidor, compasso e borracha.
e) As CP,DL e AG divulgaro a relao contendo os nomes dos aprovados.
- 5-A-5 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
f) As provas devero ser destrudas, imediatamente aps a correo e a
g) O candidato que faltar prova poder ser submetido a novo exame, desde que
realizado, poder ser reutilizada para a realizao de um nico e novo exame, a partir
3.1 - Programa para o exame de Arrais-Amador
Prova para Arrais-Amador
A prova abordar os seguintes assuntos:
1) Luzes de navegao, luzes especiais e regras de governo.
2) Sistema de Balizamento Martimo da IALA regio B, sinais de perigo e sinais
diversos.
3) Manobra de embarcao: atracar, desatracar, pegar a bia, manobra em
espao limitado com emprego de um e dois hlices, identificao, classificao e
nomenclatura de embarcaes midas e leme e seus efeitos.
4) Conhecimentos Gerais de:
- Combate a incndio, incluindo a identificao e manuseio correto de
extintores;
- Primeiros socorros;
- Noes de sobrevivncia e segurana no mar, rios, lagos e lagoas.
5) Regulamento da Lei de Segurana do Trfego Aquavirio (RLESTA - Decreto
no 2596/98) e NORMAM-03/DPC.
6) Noes de comunicaes na navegao interior: equipamentos,
procedimentos, freqncia de socorro, chamada e trnsito.
7) Noes de sobrevivncia no mar.
3.2 - Bibliografia Recomendada
pelo candidato.
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Navegar Fcil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
c) Navegue Tranqilo de HILVIR W. CATANHEDE.
d) Sobrevivncia no Mar de Celso AJ. de Rezende, Editora Catau Ltda.
4 - PROCEDIMENTOS PARA O EXAME DE MOTONAUTA
a) Os exames para a categoria de motonauta sero programados pelas CP/DL/AG.
mxima de 1 hora e 30 minutos.
da prova:
2) documento oficial de identificao; e
3) caneta esferogrfica azul ou preta.
- 5-A-6 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
e) As provas devero ser destrudas, imediatamente aps a correo e a
f) O candidato que faltar prova poder ser submetido a novo exame, desde que
realizado, poder ser reutilizada para a realizao de um nico e novo exame, a partir
4.1 - Programa para exame de motonauta
Prova para Motonauta
A prova abordar os seguintes assuntos:
1) Luzes de navegao, luzes especiais e regras de governo.
2) Sistema de Balizamento Martimo da IALA regio B, sinais de perigo e sinais
diversos.
3) Primeiros Socorros.
4) Conhecimento bsico da Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispe
sobre a segurana do trfego aquavirio - LESTA e das infraes preconizadas na
RLESTA - Regulamento da Lei de Segurana do Trfego Aquavirio (Decreto no
2596/98).
5) Noes de sobrevivncia no mar.
4.2 - Bibliografia Recomendada
a) Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-72.
b) Navegar Fcil, de GERALDO LUIZ MIRANDA DE BARROS.
c) Navegar Tranquilo Vol. 1, de HIVIR W. CATANHEDE.
d) Sobrevivncia no Mar de CELSO A.J. DE REZENDE.
e) NORMAM-03/DPC.
NOTA: No caso de reprovao no ser permitida nova tentativa imediata. O candidato
dever realizar nova inscrio adequando-se a programao estabelecida pela
CP/DL/AG.
SEO II
INSTRUES GERAIS PARA O TREINAMENTO PRTICO PARA AS CATEGORIAS
DE ARRAIS-AMADOR E MOTONAUTA
1 - APLICAO:
Os treinamentos abaixo especificados possuem como propsito a conduo da
embarcao com segurana e a familiarizao do interessado em embarcaes de
esporte e recreio, inclusive moto aquticas, no seu ambiente de operao.
Estes treinamentos devero ser supervisionados por instrutores dos
estabelecimentos de treinamento nutico ou pessoas fsicas cadastrados pelas
CP/DL/AG.
Aps o trmino do treinamento prtico, o estabelecimento de treinamento nutico
ou pessoa fsica emitir o atestado de treinamento para motonauta (anexo-5-E) e/ou
arrais-amador (anexo 5-F) documentos obrigatrios para a inscrio para as categorias
de motonauta e/ou arrais-amador respectivamente.
a) Plano de treinamento para arrais-amador
O treinamento abordar obrigatoriamente os seguintes assuntos dentro dos
- 5-A-7 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-A
tempos estabelecidos:
1. Manobra da embarcao - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3h
1-1 - demonstrar as luzes, marcas e sinais sonoros utilizados pelas
Embarcaes;
1-2 - regras de governo (roda a roda, rumos cruzados, ultrapassagem);
1-3 - demonstrar a ao do leme e do hlice;
1-4 - executar manobra de atracao, desatracao, fundeio e suspender;
1-5 - apresentar orientaes preventivas quanto a manuteno da
embarcao; e
1-6 - apresentar as regras para sada e aproximao segura de praias com
nfase no cumprimento das reas seletivas para a navegao.
2. Comunicaes - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1h
2.1 - noes bsicas quanto utilizao do transceptor de VHF; e
2.2 - frequncia de chamada de socorro/urgncia e segurana. Mensagem de
socorro;
3. Segurana e sobrevivncia pessoal - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2h
3.1 - explicar em que consiste a prtica de primeiros socorros, destacando
sua importncia a bordo e apresentando exemplos prticos;
3.2 - aplicar noes sobre combate a incndio descrevendo: tringulo do
fogo, classificao dos incndios, tipos de extintores portteis (gua, espuma, CO e
2
p qumico seco);
3.3 - aplicar noes sobre sobrevivncia e segurana no meio aquavirio em
especial para situaes de queda ngua envolvendo hipotermia;
3.4 - citar e demonstrar a utilizao dos tipos de materiais de segurana e
salvatagem obrigatrios em especial os coletes e boias salva-vidas, e como devem ser
usados em situaes de emergncia.
b) Plano de treinamento para motonauta
O treinamento abordar os seguintes
estabelecidos:
assuntos
dentro
dos
tempos
1. Manobra da embarcao - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3h
1-1 - realizar manobras e tcnicas de pilotagem;
1-2 - apresentar os limites operacionais do equipamento;
1-3 - apresentar as regras de governo (roda a roda, rumos cruzados,
ultrapassagem);
1-4 - apresentar as regras para sada e aproximao segura de praias com
nfase no cumprimento das reas seletivas para a navegao;
1-5 - apresentar situaes prticas de emergncia que possibilitem testar o
comportamento do condutor (queda com retomada de pilotagem, pane seca etc.);
1-6 - orientar e demonstrar quanto utilizao dos equipamentos de
segurana;
1-7 - apresentar o check-list de funcionamento e orientaes preventivas
quanto a manuteno da embarcao;
1-8 - orientar e se possvel demonstrar manobra de abastecimento;
1-9 - realizar a manobra de colocao e retirada da embarcao da gua; e
1-10 - executar faina de embarque e desembarque de passageiros.
- 5-A-8 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
APNDICE I DO ANEXO 5-A

MARINHA DO BRASIL
PEDIDO DE REVISO DE PROVA
Nome do candidato: ______________________________________________________ CPF: ____________________________
N do documento oficial de identificao: ____________________________________ rgo Emissor: _____________________
Email: ____________________________ . Tel: (
Tipo de exame:
) __________________ celular: (
) _________________
Capito-Amador
Data de aplicao do exame: _______ / ________ / ________.

N da questo requerida: ______.
Resposta do gabarito:
______.
Resposta do candidato:
______.
Fundamentao do pedido:
(Se necessrio, utilizar o verso e folhas adicionais)

Bibliografia que embasou a fundamentao (anexar cpia das pginas de interesse).
_______________,_____ de ___________ de ________

(local)
(dia)
(ms)
_____________________________________________
(ano)
Deciso do avaliador sobre o pedido de reviso:
Assinatura do requerente
Procedente
Improcedente
Fundamentao do avaliador:
_______________,_____ de ___________ de ________

(local)
(dia)
(ms)
______________________________________________
(ano)
nome/posto e assinatura do avaliador do CIAGA
- 5-A-I-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-B
SINOPSE PARA O CURSO DE HABILITAO PARA CATEGORIA DE VELEIRO
1 - APLICAO:
Os assuntos especificados na presente sinopse possuem como propsito
apresentar conceitos tericos e prticos visando familiarizao e conduo de
maneira segura para si e para terceiros de embarcaes de vela sem propulso a
motor, habilitando-o a categoria de Veleiro.
Tanto o curso terico quanto os treinamentos prticos devero ser supervisionados
e conduzidos por instrutores devidamente qualificados e cadastrados junto as
CP/DL/AG para esta atividade.
Aps o trmino do curso a Marina, Clube, Entidade Desportiva Nutica ou
Estabelecimento de Treinamento Nutico emitir a declarao de concluso do curso
para a categoria de Veleiro (Anexo-5-H) documento obrigatrio para a emisso da
Carteira de Habilitao de Amador na categoria de Veleiro.
2 - PROGRAMA
a) Marinharia (termos nuticos, mastreao, aparelho e velame, cabos e ns)
b) Princpios bsicos de navegao
c) Combate a incndio
d) Primeiros socorros
e) Noes de sobrevivncia e segurana no mar e guas interiores (em especial para
situaes de queda ngua envolvendo hipotermia)
f) Regras sobre regatas
g) Boias e balizas
I) identificar o sistema de Balizamento Martimo da IALA regio B; e
II) identificar os efeitos dos ventos, da corrente e ondas na navegao em guas
rasas e/ou restritas.
h) Mars e profundidade da gua
I) identificar os efeitos dos ventos, da corrente e ondas na navegao em guas
rasas e/ou restritas.
i) Noes sobre meteorologia
I) citar os processos de variao de temperatura e de presso;
II) identificar o processo de formao de nebulosidade, de precipitao;
III) identificar os tipos de nuvens e o processo de formao de nevoeiros;
IV) identificar o processo de formao de frentes e suas caractersticas;
V) citar o processo de formao das correntes, das correntes induzidas pelo
vento e correntes de ressaca;
VI) identificar as caractersticas das ondas de guas profundas e guas rasas; e
VII) explicar o comportamento da embarcao e as manobras do navegante para
minimizar os efeitos do estado do mar severo sobre a embarcao.
j) Comunicao
I) apresentar as noes bsicas quanto utilizao do transceptor de VHF; e
II) apresentar a frequncia de chamada de socorro/urgncia e segurana.
Mensagem de socorro.
3 - AULAS PRTICAS
Realizar aulas prticas (navegao, RIPEAM, Manobrabilidade).
- 5-B-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-B
Bibliografia recomendada
Navegar Fcil - Autor: Geraldo Luiz Miranda de Barros
Manual do Veleiro e Arrais-Amador - Autores: Moacir Bastos Rolszt e Eliane Teixeira
Rolszt
Navegue Tranquilo - Autor: Hilvir W. Catanhede
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM-72
Aprendendo a Velejar - Autor: Joo G. Schmidt
Sobrevivncia no Mar - Manual de Instruo e Utilizao de Equipamentos - Autor:
Celso Antnio Junqueira de Rezende
- 5-B-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-C
MODELOS DAS INSGNIAS DE AMADORES
ARRAIS-AMADOR
UMA ESTRELA DOURADA
MESTRE-AMADOR
DUAS ESTRELAS DOURADAS
CAPITO-AMADOR
TRS ESTRELAS DOURADAS
Cada estrela formadora das insgnias ter o dimetro mximo de 1 (um) centmetro. As insgnias,
de uso facultativo, para serem usadas como distintivo ou bordadas, nas lapelas, camisetas ou
bons.
- 5-C-1
NORMAM-03/DPC
ANEXO 5-D
DECLARAO DE EXTRAVIO, FURTO, ROUBO OU DANO DA CHA
Eu, ___________________________________________________, portador da Carteira
(nome completo)
de Identidade no ___________________, ____________, expedida em ____/____/____,

(rgo Expedidor)
C.P.F. no ___________________, residente __________________________________,

(rua/avenida)
______________________,
___________________, __________, _________________,
o
(n /complemento)
(bairro)
(CEP)
(cidade/UF)
telefone ___________________, declaro que a minha Carteira de Habilitao de Amador

(CHA) de no ____________________, emitida em ____/____/____, na categoria de
______________________________, foi:
(arrais, mestre, capito etc)
Extraviada.
Roubada.
Furtada.
Danificada.
Declaro ainda, estar ciente de que a falsidade da presente declarao pode implicar
na sano penal prevista no Art. 299 do Cdigo Penal, conforme transcrio abaixo:
Art. 299 - Omitir, em documento pblico ou particular, declarao que nele deveria constar, ou nele inserir
ou fazer inserir Declarao falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigao u alterar a verdade sobre o fato juridicamente relevante
Pena: recluso de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o documento pblico e recluso de 1 (um) a 3
(trs) anos, se o documento particular.
(Cidade), _______/ _____/ __________
____________________________________
Assinatura do Declarante
Anexar: - cpia do comprovante de residncia.
- 5-D-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-E
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA MOTONAUTAS
Atesto, para os devidos fins, que o(a) Sr.(a.) ____________________________________
(nome do aluno(a)/candidato(a))
____________________________________________, CPF no ____________________ cumpriu

_________________horas
de
treinamento
prtico
em
moto
aqutica
junto
______________________________________________________________________________
(nome do estabelecimento de treinamento nutico)
ou tendo o(a) Sr.(a.)______________________________________________ como instrutor(a).

(nome da pessoa fsica cadastrada na CP/DL/AG)
Nome: ______________________________________________________________________________________________________________
(responsvel pelo estabelecimento de treinamento nutico ou pessoa fsica cadastrados na CP/DL/AG).
Identidade n:__________________________ Orgo emissor: _____________________ Data de emisso: ______________________ .
CPF:________________________________ No da CHA/CIR (se Amador/Aquavirio): _______________________________.
Assinatura do responsvel/pessoa fsica: _____________________________________________________________________.

Assinatura do aluno/candidato: ___________________________________________________________________________.
PLANO DE TREINAMENTO
Data
Tipo de Treinamento conforme

alnea b) da Seo II do anexo 5-A
DURAO TOTAL DO TREINAMENTO
Durao
Nome do Instrutor
Habilitao
do
Instrutor
Nmero da CHA ou do
documento comprobatrio
da habilitao do instrutor
Assinatura
do
Instrutor
Data de emisso: ________________, ______ de ____________ de _________.

(local)
(dia)
(ms)
(ano)
Obs.: 1 - O atestado de treinamento possui abrangncia nacional e validade de 01 ano a partir da data de sua
emisso;
2 - A inscrio para o exame de Motonauta estar condicionada a apresentao deste atestado com firma
reconhecida;
3 - Para o cmputo total das aulas prticas podero ser aceitas mais de um atestado de treinamento para
motonautas, desde que o tempo de aula no seja inferior a uma hora;
4 - A apresentao de informaes inverdicas ou que estejam em desacordo com os fatos reais na presente
declarao, poder acarretar no cancelamento do processo de inscrio para a categoria de Motonauta,
estando o responsvel pelas informaes prestadas sujeito as sanes administrativas, cveis ou penais
nos termos da legislao vigente;e
5 - O instrutor dever preencher o presente atestado com os itens que compem os tipos de treinamento
constante na alnea b) da Seo II do anexo 5-A.
- 5-E-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-F
ATESTADO DE TREINAMENTO PARA ARRAIS-AMADOR
Atesto, para os devidos fins que o(a) Sr.(a.) ________________________________,
(nome do(a) candidato(a))
CPF n ___________________________ cumpriu treinamento por _______________ hora(s) em

(mnimo de seis horas)
embarcao de esporte e/ou recreio junto _____________________________________

nome do estabelecimento de treinamento nutico
_______________________________ ou tendo o Sr(a). ______________________________ como

(nome da pessoa fsica cadastrada na CP/DL/AG)
instrutor(a).
Nome: ______________________________________________________________________________________________________________
(responsvel pelo estabelecimento de treinamento nutico ou pessoa fsica cadastrados na CP/DL/AG).
Identidade n: __________________ rgo emissor: ____________________ Data de emisso: ____________________ .

CPF: ________________________________ No da CHA/CIR (se amador/aquavirio): _________________________________
Assinatura do responsvel/pessoa fsica: ______________________. Assinatura do aluno/candidato: __________________________.
PLANO DE TREINAMENTO
Data
Tipo Treinamento conforme

alnea a) da Seo II do anexo
5-A
DURAO TOTAL DO TREINAMENTO:
Durao
Nome do instrutor
Habilitao do
instrutor
Nmero da CHA ou
do documento
comprobatrio da
habilitao do
instrutor
Assinatura do instrutor

(local)
(dia)
(ms)
(ano)
OBS.: 1 - O Atestado de treinamento possui abrangncia nacional e validade de 01 ano a partir da data de sua
emisso;
2 - A inscrio para o exame de Arrais-Amador estar condicionada a apresentao deste Atestado com firma
reconhecida;
3 - Para o cmputo total do treinamento podero ser aceitos mais de um atestado, desde que o tempo de
treinamento no seja inferior a uma hora;
4 - A apresentao de informaes inverdicas ou que estejam em desacordo com os fatos reais no presente
Atestado, poder acarretar no cancelamento do processo de inscrio para a categoria de Arrais-Amador,
estando o responsvel pelas informaes prestadas sujeito as sanes administrativas, cveis ou penais nos
termos da legislao vigente; e
5 - O instrutor dever preencher o presente atestado com os itens que compem os tipos de treinamento
constante na alnea a) da Seo II do anexo 5-A.
- 5-F-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-G
LISTA DE VERIFICAO PARA EMBARCAES DE ESPORTE E RECREIO
ANTES DE INICIAR A NAVEGAO

01 - Leia e conhea o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar
(RIPEAM), as normas da Capitania dos Portos de sua rea de navegao e o contedo
da NORMAM 3 que estabelece os requisitos mnimos de segurana para embarcaes e
que podem ser acessadas na pgina www.dpc.mar.mil.br;
02 - Verifique o seu material de salvatagem e se h a bordo coletes salva-vidas em
nmero suficiente para todos que iro embarcar;
03 - Inspecione o seu material contra incndio, verificando o prazo de validade e o estado
de conservao dos extintores.
04 - Vistorie o casco quanto sua estanqueidade, verifique o funcionamento das bombas
de esgoto, das luzes de navegao, do equipamento rdio (VHF e/ou HF) e a condio
das baterias, alm do nvel de leo no crter do motor e do nvel do lquido de
resfriamento. Verifique tambm a integridade do sistema de combustvel, e se no h
vazamentos no compartimento dos motores.
05 - Faa o planejamento do seu trajeto. Verifique se a sua embarcao possui as cartas
nuticas da regio onde pretende navegar. Conhea as caractersticas dos faris e da
sinalizao nutica. Calcule, com margem de segurana, o consumo de combustvel,
para garantir o seu regresso. (Regra do 1/3);
06 - Verifique a previso do tempo, disponvel nos sites www.dhn.mar.mil.br e
www.cptec.inpe.br;
07 - Entregue o Aviso de Sada ao Iate Clube ou Marina. Siga risca o seu
planejamento, para possibilitar o seu resgate em caso de emergncia. Se no estiver em
clube ou marina, deixe algum em terra ciente para onde voc vai e quando pretende
retornar;
DURANTE A NAVEGAO
08 - Esteja atento durante a conduo de sua embarcao, no permita o seu uso por
pessoas no habilitadas (o proprietrio responder perante o Tribunal Martimo e nas
esferas civil e penal). Respeite a lotao mxima;
09 - No navegue a menos de 200 metros da praia, pois voc colocar em risco os
banhistas;
10 - Evite o consumo de bebidas alcolicas durante a navegao;
- 5-G-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 18
ANEXO 5-G
11 - Conduza a sua embarcao com prudncia e em velocidade compatvel para reagir,
com segurana, s necessidades da navegao. No faa manobras radicais e reduza a
velocidade ao navegar em guas restritas;
12 - Procure conhecer os locais de menor profundidade. Alguns naufrgios foram
evitados com um encalhe deliberado para salvar a embarcao;
13 - Ao fundear, o faa com baixa velocidade e utilize um comprimento de amarra
adequado, considerando a amplitude da mar e as embarcaes prximas. Ao suspender,
no movimente os propulsores at todas as pessoas sarem da gua e completarem o
embarque;
AO REGRESSAR
14 - Informe a chegada ao seu clube ou marina, para que o seu Aviso de Sada seja
desativado;
15 - Evite esgotar pores at o final da viagem para no poluir o mar, rios e lagoas com
resduos de leo. Retire o lixo e resduos oleosos de bordo e o coloque em local
apropriado em terra. Mantenha sempre a sua embarcao limpa.
- 5-G-2 -
NORMAM-03/DPC
Mod 18
ANEXO 5-H
DECLARAO DE CONCLUSO DO CURSO PARA A CATEGORIA DE VELEIRO
Declaro, para os devidos fins, que o(a) Sr.(a.) __________________________________

_________________________, CPF no ___________________, identidade n_______________
rgo expedidor: ______________ data de emisso: ____/____/_____ concluiu o curso terico e
treinamento prtico conforme sinopse do curso contido anexo 5-B dessas normas junto
______________________________________________________________________________.
(nome da marina, clube, entidade desportiva nutica ou estabelecimento de treinamento nutico)
Nome: ______________________________________________________________________________________________________________
(responsvel pela Marina, Clube, Entidade Desportiva Nutica ou estabelecimento de treinamento nutico).
Identidade n __________________________ rgo Emissor: _____________________ Data de emisso: ______________________.
CPF:________________________________ No da CHA/CIR (se Amador/Aquavirio): _______________________________.
Assinatura do responsvel/Amador: ________________________________________________________.

Assinatura do aluno/candidato: _____________________________________________________________.

(local)
(dia)
(ms)
(ano)
Obs.: 1 - Esta declarao possui abrangncia nacional e validade de 01 ano a partir da data de sua emisso;
2 - A emisso da habilitao na categoria de veleiro estar condicionada a apresentao desta declarao;
3 - A apresentao de informaes inverdicas ou que estejam em desacordo com os fatos reais na presente
declarao, poder acarretar no cancelamento do processo de emisso da habilitao na categoria de
Veleiro, estando o responsvel pelas informaes sujeitas a sanes administrativas, cveis ou penais nos
termos da legislao vigente.
- 5-H-1 -
NORMAM 03/DPC
Mod 22
ANEXO 5-I
Ao: Sr. Capito dos Portos, Delegado ou Agente
REQUERIMENTO
Eu ____________________________________________________________, CPF: __________________________
(nome)
Identidade n __________________ rgo expedidor _________________ residente: _________________________
(rua,avenida, etc)
________________________________________________ n _________________ complemento ________________
Bairro: ___________________ Cidade: _____________________ UF ________________ CEP _________________
TEL (
) ____________ Celular (
) ___________________ email ____________________________
Vem requerer a V. S a realizao do seguinte servio:

1 - CONCESSO DE CHA POR CORRESPONDNCIA/ EQUIVALNCIA
a
2 - EMISSO/RENOVAO/2 VIA DE CHA

3 - RENOVAO COM AGREGAO DE CATEGORIA (MTA) NA CHA
4 - CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS
5 - CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTO DE TREINAMENTO NUTICO / PESSOA FSICA PARA
EMISSO DE ATESTADOS DE TREINAMENTO PARA (ARA / MTA)
6 - CADASTRAMENTO DE ORGO DO ESCOTEIRO DO MAR
7 - CADASTRAMENTO DE ENTIDADES NAUTICAS E ESTABELECIMENTOS NUTICOS PARA CURSO NA
CATEGORIA DE VELEIRO
8 - RENOVAO DO CADASTRAMENTO: (ASSINALAR A OPO ABAIXO)
A) DE ESTABELECIMENTO DE TREINAMENTO NUTICO / PESSOA FSICA PARA EMISSO DE
ATESTADOS DE TREINAMENTO PARA (ARA / MTA)
B) DE RGO DO ESCOTEIRO DO MAR
C) DE ENTIDADES NUTICAS E ESTABELECIMENTOS NUTICOS PARA CURSO NA CATEGORIA
DE VELEIRO
9 - DESCADASTRAMENTO VOLUNTRIO
10 - PEDIDO DE REVISO DE PROVA DE CAPITO-AMADOR
DESCRIO DO PEDIDO: _____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
Observaes: 1) O requerente dever marcar apenas uma opo por requerimento. Caso deseje requerer outro
servio, o interessado dever apresentar novo requerimento; e
2) Dever ser apensada ao presente requerimento toda a documentao pertinente e exigida nas
Normas da Autoridade Martima (NORMAM-03/DPC), para os servios solicitados.
___________________, ______ /_______/_________

(local)
(data)
___________________, _____________________________
CPF
assinatura do requerente
- 5-I-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 6-A
MEMORIAL DESCRITIVO
1 - IDENTIFICAO DA MARINA, CLUBE OU ENTIDADE DESPORTIVA NUTICA

1.1 - Nome
- Endereo
- CGC
1.2 - Nmero de scios
- Capacidade total
1.3 - Atendimento ou no a pessoal no pertencente ao quadro de associados.
2 - FACILIDADES DISPONVEIS
2.1 - Oficinas
2.2 - Carreiras/rampas
2.3 - Guindastes ou turcos para iamento de embarcao
2.4 - Beros disponveis
2.5 - Diques
2.6 - Paiis
2.7 - Ptios, armazns ou reas para guarda de embarcao (capacidade)
2.8 - Bias para amarrao
2.9 - Cais/piers/fingers
2.10 - Estao para embarque e desembarque de tripulantes e passageiros
2.11 - Outras facilidades
3 - EMBARCAES DE APOIO
- Nome
- Caractersticas: comprimento
boca
potncia
velocidade
dotao de equipamentos rdio
material para socorro disponvel
4 - ESTAO RDIO
- Descrio e caractersticas dos equipamentos existentes, potncia, tipo, etc.
- Capacidade de funcionamento (horrio), pessoal que guarnece.
5 - OUTROS EQUIPAMENTOS E RECURSOS DISPONVEIS
_______________________________
Local e data
_______________________________
Assinatura do representante legal
- 6-A-1-
NORMAM-03/DPC
ANEXO 6-B
MARINHA DO BRASIL
_______________________________________________
(OM RESPONSVEL PELO CADASTRAMENTO)
CERTIFICADO DE CADASTRAMENTO DE MARINAS, CLUBES

E ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS
NMERO DO CERTIFICADO: ___________/__________

(nmero)
(ano)
Certifico que ________________________________________________

(nome da da marina, do clube ou da entidade desportiva nutica )
____________________________________,CNPJ:_______________________situada
________________________________________________________________________
(endereo completo)
____________________________, ____________________, apresentou os documentos

(telefone)
necessrios para
cadastramento conforme previsto na Seo I do Captulo 6 da
NORMAM-03/DPC.
______________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO TITULAR DA OM
- 6-B-1 -
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 6-C
DECLARAO PARA CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS E PESSOAS
FSICAS VOLTADOS PARA O TREINAMENTO NUTICO
Declaro, para comprovao perante ...................................................................................,
(Organizao Militar responsvel pelo cadastramento)
que....................................................................................,
CNPJ/CPF..................................,
(nome do estabelecimento de treinamento nutico ou pessoa fsica)
situado ....................................................................................................................................,
(endereo completo)
realiza em suas instalaes treinamentos nuticos visando a formao de amadores de

acordo com as seguintes informaes:
1 - Tipo de treinamento a ser realizado de acordo com o captulo 5 da NORMAM/03/DPC:
1
2
Emisso da Declarao para treinamento para motonautas (anexo 5-E) para a categoria de MTA.
Emisso da Declarao para treinamento para arrais-amador (anexo-5-F) para a categoria de ARA.
- Assinalar o tipo de treinamento.
2 - Relao dos instrutores que realizaro o treinamento:

Nome completo
n inscrio da
habilitao
(CIR/CHA)
CPF
Tipo de
treinamento (*)
Assinatura do
Instrutor
(*) Inserir o nmero correspondente ao treinamento que ser realizado, conforme item 1)
3 - Relao de recursos instrucionais disponveis:
Nome da embarcao
Nome do proprietrio
n inscrio
Tipo de embarcao
4 - Outras informaes:
a) email _____________________;
b) site
_____________________;
c) telefone fixo ________________;
d) celular ____________________;
Observao:
O responsvel pelo estabelecimento de treinamento nutico ou pessoa fsica, dever
devidamente atualizada, sempre que houver alteraes nos dados informados no presente
documento.
______________, _______/ _____/ __________
(local)
dia
mes
ano
________________________________ / __________________ / _________________________________

(nome)
(CPF)
- 6-C-1-
assinatura do responsvel pelo Estabelecimento Nutico ou Pessoa Fsica
NORMAM-03/DPC
Mod 22
ANEXO 6-D
DECLARAO PARA CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE
TREINAMENTO NUTICO PARA CURSO NA CATEGORIA DE VELEIRO
Declaro, para comprovao perante ..............................................................................,
(Organizao Militar responsvel pelo cadastramento)
que....................................................................................,
CNPJ .................................,
(nome do estabelecimento de treinamento nutico)
situado ..................................................................................................................................,
(endereo completo)
.................................
ministra em suas instalaes cursos terico e prtico visando a
(telefone)
formao de amadores na categoria de Veleiro, de acordo com as seguintes informaes:
1 - Relao dos instrutores que realizaro o curso:
Nome completo
n inscrio da habilitao
(CIR/CHA)
CPF
Assinatura do
Instrutor
2 - Relao de recursos instrucionais disponveis:

a) Embarcaes:
Nome da embarcao
Nome do proprietrio
n inscrio
Tipo de embarcao
b) Outros recursos:
Recurso instrucional
Quantidade
4 - Outras informaes:
a) email __________________________
b) site ___________________________
c) telefone fixo _____________________
d) celular _________________________
Observaes:
(a) - O responsvel pelo estabelecimento de treinamento nutico ou amador, dever apresentar na
CP/DL/AG responsvel pelo seu cadastramento, uma nova declarao devidamente atualizada, sempre que
houver alteraes nos dados informados no presente documento; e
(b) - Anexo a esta declarao dever constar obrigatoriamente o currculo dos instrutores listados no
item 1.
______________________, _______/ _____/ __________
(local)
(dia)
(ms)
(ano)
________________________________ / __________________ / _________________________________

(nome)
(CPF)
- 6-D-1 -
assinatura do responsvel pelo Estabelecimento Nutico
NORMAM-03/DPC
Mod 22

Normam 03/DPC

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M

NORMAS DA AUTORIDADE MARTIMA PARA AMADORES, EMBARCAES DE

ndice Anexo 2-H,

Cap.1; Cap.2; Cap.3;

CONSIDERAES GERAIS - DEFINIES

0213 0214 0215 -

ALTERAO DE CARACTERSTICAS DA EMBARCAO,

SEO II 0216 0217 -

MARCAES E APROVAES DE NOMES

DA CONSTRUO E CERTIFICAO DA EMBARCAO

SEO IV 0317 0318 0319 -

EMBARCAES DE ESPORTE E/OU RECREIO CERTIFICADAS

SEO V 0322 0323 0324 -

SEO VI 0325 0326 0327 -

SEO VII 0328 0329 0330 -

SEO VIII 0331 0332 0333 0334 0335 0336 -

0337 0338 0339 0340 0341 0342 0343 -

SEGUNDA VIA DE LICENAS E CERTIFICADOS

NORMAS E MATERIAIS DE SEGURANA E NAVEGAO PARA

0401 SEO I 0402 0403 0404 0405 0406 -

NORMAS DE TRFEGO E PERMANNCIA

REQUISITOS PARA PROTEO E COMBATE A INCNDIO

SEO V 0433 0434 -

MOTOS AQUTICAS E SIMILARES

SEO VI 0435 0436 0437 0438 -

CAPTULO 5 0501 0502 0503 -

HABILITAO DA CATEGORIA DE AMADORES

0504 0505 0506 0507 0508 0509 0510 CAPTULO 6 -

PROCEDIMENTOS PARA HABILITAO ........................................

MARINAS, CLUBES, ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS,

SEO I 0602 0603 -

MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NUTICAS

ESTABELECIMENTOS E PESSOAS FSICAS CADASTRADOS PARA

0604 0605 SEO III 0606 0607 -

ESTABELECIMENTOS NUTICOS HABILITADOS A REALIZAREM

SEO V 0609 0610 -

SEO VI 0611 0612 -

FISCALIZAO E CASOS OMISSOS

SEO I 0702 0703 0704 -

0705 0706 0707 0708 -

SEO II 0709 0710 0711 0712 SEO III 0713 -

AUTO DE INFRAO LAVRATURA ..............................................

3-B 3-C 3-D 3-E 3-F 4-A -

DECLARAO DE ENTRADA/SADA DE EMBARCAO

4-B 4-C 4-D 5-A -

RECOMENDAES AO NAVEGANTE ....................................... 4-B-1

PEDIDO DE REVISO DE PROVA .............................................. 5-A-I-1

b) aes de fiscalizao compartilhada, na faixa de praias e margens de rios ou

rea adjacentes s praias - compreende a rea em todo o entorno de uma faixa

Clubes Nuticos - clubes que incluam em suas atividades, registradas em

estas normas para a nova classificao pretendida para a embarcao.

f) a menos de 500 (quinhentos) metros das plataformas de petrleo;

comemoraes pblicas de grande envergadura, como procisses martimas religiosas,

4) as fainas de embarque e desembarque de utilizadores de qualquer atividade

Para melhor segurana dos praticantes dos equipamentos FlyBoard,

COLETE SALVAVIDAS CLASSE V

COLETE SALVAVIDAS CLASSE V