NTC IP - Jan98 PDF
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3a edio
Janeiro/98
COPEL DISTRIBUIO
DIRETORIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIO
ENGENHARIA DE OBRAS E MANUTENO
35
anos
DE NORMALIZAO
1.962 * 1.997
DIS
DEND
GEO
COPEL
.
NTC 841050
APRESENTAO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critrios bsicos para a elaborao de projetos de
iluminao pblica, da Companhia Paranaense de Energia - COPEL.
Para tanto, foram considerados os procedimentos definidos nas Normas Brasileiras Registradas NBR, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, da Associao Brasileira de
Distribuidores de Energia - ABRADEE, particularizados para o sistema da COPEL.
Com a emisso deste documento, a COPEL procura atualizar as suas normas tcnicas, de acordo
com a tecnologia mais avanada no Setor Eltrico.
Esta Norma estar disponvel para acesso aos usurios da COPEL, atravs da INTRANET
COPEL.
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CONTROLE
Este exemplar de NTC (Norma Tcnica COPEL) est sendo distribudo pelo sistema DCI Distribuio de Comunicaes Internas, atravs de cdigo, conforme etiqueta de
endereamento.
DISTRIBUIO DA NORMA
Caso sejam necessrias cpias adicionais, para utilizao em outros nveis do rgo, as
mesmas podero ser reproduzidas no prprio local.
UTILIZAO
Os titulares das unidades as quais se destina a NTC, sero os responsveis pela divulgao
junto aos seus funcionrios.
GUARDA E ATUALIZAO
As normas para consulta devero ser mantidas em perfeito estado de conservao, em local
de fcil acesso aos usurios.
RECOMENDAES FINAIS
As sugestes visando atualizar ou aperfeioar os assuntos desta NTC, devero ser
encaminhadas CED, pelos rgos usurios, contendo os motivos e detalhes das alteraes
pretendidas e, se possvel, minuta do texto proposto.
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SUMRIO
A- OBJETIVO
D- CLASSIFICAO E PADRONIZAO
E- CONDIES GERAIS
F- PROCEDIMENTOS
H- ANEXOS
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NDICE
PG.
A - OBJETIVO
07
07
07
D - CLASSIFICAO E PADRONIZAO
08
E - CONDIES GERAIS
08
1 - Tipos de projetos
08
08
08
08
08
2- Simbologia.
09
3- Unidades
09
09
09
3.3- Iluminncia
09
3.4- Luminncia
09
4- Parmetros Luminotcnicos
09
09
10
10
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6.1- Conceito
13
6.2- Composio
13
13
F - PROCEDIMENTOS
13
1- Levantamento de Dados
13
13
14
14
14
15
15
15
16
16
17
18
19
20
21
21
4- Elaborao do projeto
22
22
22
23
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5- Manuteno
23
6- Orientao Visual
23
7- Apresentao do Projeto
26
27
1- Finalidade
27
2- Campo de Aplicao
27
3- Condies Gerais
27
3.1- Simbologia
27
27
4- Procedimentos
27
27
27
28
30
H- ANEXOS
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CRITRIOS BSICOS
A - OBJETIVO
A presente Norma tem por finalidade definir os critrios bsicos para elaborao de Projetos
de Iluminao Pblica de Vias Pblicas, os quais visam a propiciar segurana ao trfego de
pedestres e veculos.
B - CAMPO DE APLICAO E ATRIBUIES
A presente Norma aplica-se na elaborao de Projetos de Iluminao Pblica Padro, bem
como a Projetos de Iluminao Pblica Especial, para locais e localidades a serem iluminados, seguindo os critrios desta Norma e/ou sob orientaes da Coordenao de Engenharia
de Distribuio.
b.1- Execuo de Projetos pela COPEL
A rea de projetos e obras elabora projetos tcnicos - padro ou especiais e oramentos de
iluminao pblica e, se necessrio de ampliao/reforo dos sistemas para a iluminao
pblica.
b.2- Projetos Executados por Terceiros
b.2.1- rea de Projetos
Analisa o projeto, verifica a necessidade de reforo de rede, clculo de queda de tenso,
participao financeira e outros.
b.2.2- rea de Fiscalizao
Inspeciona as instalaes quanto a execuo da obra de acordo com a NTC de Montagem de
Redes de Iluminao Pblica - NTC 848500/999, verificando cotas, conexes rede,
liberao para ligao, faseamento e outros.
b.2.3- rea de Suprimentos
Concede o parecer sobre os materiais providos por terceiros, que podero ser inspecionados
mediante o fornecimento de amostras pela rea de fiscalizao.
No caso de materiais a serem instalados pelas Prefeituras Municipais, a COPEL poder
verificar a qualidade conforme o contido nos termos previstos em contrato.
C - NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
- NBR 5434 - Redes de Distribuio Area Urbana de EnergiaEltrica - Padronizao;
- NBR 5461 - Iluminao - Terminologia
- NBR 5123 - Rel Foteltrico para Iluminao Pblica -Especificao;
- NBR 5181 - Iluminao de Tneis - Procedimentos;
- NBR 5101 - Iluminao Pblica - Procedimento;
- Portaria N 158 de 17 de outubro de 1989;
- NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuio Urbana;
- NTC 841005 - Desenho de Redes de Distribuio Urbana;
- NTC 861005 - Cadastramento e Mapeamento de Redes de Distribuio;
- NTC 848500/999 - Montagem de Redes de Iluminao Pblica.
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CRITRIOS BSICOS
D - CLASSIFICAO E PADRONIZAO
Classificar-se- como Iluminao Pblica o fornecimento de energia eltrica para iluminao
de ruas, praas, avenidas, jardins, vias, estradas e outros logradouros de domnio pblico, de
uso comum e livre acesso, de responsabilidade de pessoa jurdica de direito pblico,
devendo ser consideradas as seguintes categorias:
d.1- Iluminao Pblica Padronizada
Iluminao Pblica cujas instalaes observem as normas e padres da COPEL e que
estejam de acordo com os nveis de iluminncia e padres definidos nas normas da
Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT - NBR 5101.
O ponto de entrega ser na conexo da rede de distribuio da COPEL com as instalaes
eltricas de Iluminao Pblica da Prefeitura Municipal.
d.2- Iluminao Pblica Especial
Iluminao Pblica cujas instalaes no estejam compatveis com os padres da COPEL
e/ou que excedam os nveis de iluminncia definidos nesta Norma.
O ponto de entrega ser obrigatoriamente na conexo da rede da COPEL com as instalaes
eltricas de Iluminao Pblica.
d.3- Tarifas - Portaria do DNAEE N 158
Instalaes de Iluminao Pblica
a) Nveis de iluminncia de acordo com os nveis mximos estabelecidos pela ABNT.
a.1- ponto de entrega na derivao da rede:
Tarifa B 4 a................................100%
a.2- ponto de entrega no bulbo da lmpada:
Tarifa B 4 b..........................162%
b) Nveis de iluminncia que excedam os mximos estabelecidos pela ABNT.
Tarifa B 4 c..........................228%
E - CONDIES GERAIS
1 - Tipos de Projetos
Os projetos de Iluminao Pblica, padro, tm a seguinte classificao:
1.1- Classe A - Vias Rurais
1.2- Classe B - Vias de Ligao
1.3- Classe C - Vias Urbanas
1.4- Classe D - Vias Especiais
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CRITRIOS BSICOS
2 - Simbologia
A simbologia a ser observada para representao grfica em projetos, ser a constante na
NTC de Desenho de Redes de Distribuio Urbana - NTC 841005.
3 - Unidades
As principais unidades utilizadas em iluminao so:
3.1- Fluxo Luminoso
a quantidade de energia radiante, visvel, que atravessa determinada superfcie na unidade
de tempo. A unidade "lmen" e o smbolo "lm".
3.2- Intensidade Luminosa
o fluxo luminoso emitido por unidade do ngulo slido numa determinada direo. A
unidade "candela" e o smbolo "cd".
3.3- Iluminncia
o fluxo luminoso incidente por unidade de rea. A unidade o "lux" e o smbolo "lx".
3.4- Luminncia
Intensidade luminosa por m2 da rea aparente de uma fonte de luz ou rea iluminada (luz
refletida).
A unidade candela por metro quadrado e o smbolo "cd/m2".
4 -. Parmetros Luminotcnicos
Os parmetros luminotcnicos que definem a iluminao pblica so: iluminncia, fator de
uniformidade e grau de atenuao do ofuscamento.
4.1- Iluminncia Mdia (Emd.)
Representa a iluminncia mdia horizontal no pavimento da via, na rea delimitada pela
distncia entre as projees horizontais de duas unidades de iluminao consecutivas e a
largura da rua, quando a fonte luminosa (lmpada) est com o mais baixo rendimento
admissvel (fluxo de fim de vida) e quando a luminria se encontra no estado de uso antes da
limpeza. Recomenda-se que a determinao da "Emd" se faa com auxlio da planilha do
ANEXO 1.
4.1.1- Iluminncia de Pontos Adjacentes
A variao da iluminncia entre dois pontos adjacentes quaisquer, (distncia mxima entre
eles de 1,5 m), situados na pista de rolamento da via de trfego motorizado, deve ser tal que a
razo da menor para maior iluminncia, obedea os valores mnimos da Tabela 1, a seguir:
(Ver planilha de Variao da Iluminncia - ANEXO 2)
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CRITRIOS BSICOS
TABELA 1
Classificao
do trafego da via
Leve
Mdio
Intenso
0,40
0,50
0,70
1,0 metro
SENTIDO
TRANSVERSAL
A
1,5 metros
SENTIDO LONGITUDINAL
Emn.
Emd.
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G = 13,84 - 3,31 log I80 + 1,3 (log I80 / I88)1/2 - 0,08 log I80 / I88 + 1,29 log F
+ 0,97 log Lr + 4,4 log h1 - 1,46 log p + c
onde:
I80 - Valor mximo de intensidade luminosa emitida pela luminria a um ngulo de
80 vertical (*) contido nos planos normais a pista e rolamento, em candelas,
(cd);
I88 - Valor mximo de intensidade luminosa emitida pela luminria a um ngulo de
88 vertical(*) contido nos planos normais a pista de rolamento, em candelas,
(cd);
(*) - O ngulo 0 est contido na interseo do plano que passa pelo eixo longitudinal do poste
que suporta a luminria e pelo eixo longitudinal da lmpada com o plano que passa pelo
centro da lmpada, perpendicular pista e paralela ao seu eixo longitudinal.
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CRITRIOS BSICOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
OFUSCAMENTO
AVALIAO
INTOLERVEL
PERTURBADOR
ADMISSVEL
SATISFATRIO
IMPERCEPTVEL
RUIM
INADEQUADA
RAZOVEL
BOA
EXCELENTE
Notas:
1 - Valor mximo das mdias horrias obtidas nos perodos compreendidos entre 18 horas e
21 horas, para velocidades regulamentadas por lei.
2 - Para vias com trfego menor do que 150 veculos por hora, devem ser consideradas as
exigncias mnimas do grupo leve e para vias de trfego muito intenso, superior a 2400
veculos por hora, devem ser consideradas as exigncias mximas do grupo de trfego
intenso.
3 - O projetista deve levar em conta, para fins de elaborao do projeto, a TABELA 4, como
orientativa.
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TABELA 4
TRFEGO DE PEDRESTRES
CLASSIFICAO
SEM
(S)
LEVE
(L)
MDIO
(M)
INTENSO ( I )
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TABELA 5
Classificao
do Trfego
Pedestres
Veculos
Iluminncia
Emd (lux)
2
10
Leve
Lmpada
Tipo/Pot.
VMC-80
VSO- 70
VMC-125
VSO-250
VMC-400
Umd.
0,20
Iluminncia
Emd (lux)
5
10
14
Mdio
Lmpada
Tipo/Pot.
VSO- 70
VMC-125
VSO-250
VMC-400
VSO-250
VMC-400
Umd.
0,20
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TABELA 6
Classificao
do
Trfego
Veculos
Leve
Iluminncia Lmpada
Emd
Tipo/Pot.
(lux)
VMC- 80
Pedestres M
10
VSO- 70
VMC-125
VSO-250
VMC-400
Mdio
Umd
Iluminncia
Emd
(lux)
Lmpada
Tipo/Pot
VSO- 70
VMC-125
VSO-250
VMC-400
VSO-250
VMC-400
0,20
10
14
Intenso
Umd
Iluminncia
Emd
(lux)
10
0,20
14
17
Lmpada
Tipo/Pot
VSO-250
VMC-400
VSO-250
VMC-400
VSO-250
VMC-400
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Umd
0,20
0,25
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TABELA 7
Classificao
do
Trfego
Veculos
Leve
Iluminncia Lmpada Umd
Emd
Tipo/Pot.
(lux)
L
2
VMC-80
Pedestres
10
VSO-70
VMC-125
VSO-250
VMC-400
0,20
Mdio
Iluminncia Lmpada
Emd
Tipo/Pot
(lux)
5
VSO-70
VMC-125
8
VSO-150
VMC-250
12
VSO-250
VMC-400
Intenso
Umd Iluminncia Lmpada Umd
Emd
Tipo/Pot
(lux)
10
VSO-250
VMC-400 0,20
0,20
12
VSO-250
VMC-400
16
VSO-250 0,25
VMC-400
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TABELA 8
Classificao
do
trfego
Pedestres
Veculos
Iluminncia
Emd
(lux)
2
Leve
Lmpada
Tipo/Pot.
Umd
VMC- 80
VSO- 70
VMC-125
VSO-150
VMC-250
0,20
Iluminncia
Emd
(lux)
5
8
10
Mdio
Lmpada
Tipo/Pot.
VSO- 70
VMC-125
VSO-150
VMC-250
VSO-250
VMC-400
Umd
0,20
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TABELA 9
Classificao
do
trfego
PEDESTRES
Veculos
Iluminncia
Emd
(lux)
2
leve
Lmpada
Tipo/Pot.
Umd
VMC- 80
0,25
VSO- 70
VMC-125
Iluminncia
Emd
(lux)
2
5
mdio
Lmpada
Tipo/Pot
VSO- 70
VMC-125
VSO- 70
VMC-125
Umd
0,20
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4 - ELABORAO DO PROJETO
Feita a classificao das vias, define-se o tipo de iluminao e nvel de iluminncia para o
local, de acordo com o item F.3 dessa Norma e/ou o Plano Geral de Iluminao Pblica, se
houver, determinando-se o(s) tipo(s) de "IP" (Unidade de Iluminao Pblica). Atravs do(s)
tipo(s) de "IP", procede-se a locao das mesmas em planta, em escala 1:1000, da seguinte
forma:
4.1- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuio Area
4.1.1- Se existir RD, ser utilizado o projeto da mesma, devidamente atualizada, fazendo em
seguida as verificaes de queda de tenso e capacidade dos transformadores.
Dever ser usado cabo de cobre com isolao em XLPE at 0,6/1 kV - 2,5 mm2 NTC 810801.
4.1.2- Caso no exista a rede de distribuio a mesma dever ser projetada conforme a NTC
de Projeto de Redes de Distribuio Urbana - NTC 841001.
4.1.3- A instalao de "IP's" deve obedecer a NTC de Montagem de Redes de Iluminao
Pblica - NTC 848500/999.
4.2- "IP's" Instaladas em Redes de Distribuio Area, Rebaixada
4.2.1. A iluminao pblica rebaixada aplica-se a ruas e avenidas densamente arborizadas
com redes de distribuio area e iluminao pblica padro COPEL existentes, apresentando
deficincia nos nveis de iluminamento devido as folhagens das rvores.
Caso no haja rede de distribuio, a mesma dever ser projetada conforme a NTC de Projeto
de Redes de Distribuio Urbana - NTC 841001.
A instalao dessa luminria deve atender a NTC de Montagem de Redes de Iluminao
Pblica - NTC 848500/999.
4.2.2. Fonte de Luz, Luminria e Suporte
- Lmpada: VMC - 80, VMC - 125, VSO - 70
- Luminria: Globo de vidro transparente
- Suporte: Brao em tubo de ao galvanizado com base conjugada
4.2.3. Alimentao de Energia Eltrica
Area, em 220 Volts, comando atravs de rel foteltrico individual, Tipo RF-10, NTC 811321.
4.2.4. Altura do Ponto de Luz
Ser de 3,0 metros para o suporte tipo brao em tubo de ao galvanizado com base
conjugada.
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CRITRIOS BSICOS
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CRITRIOS BSICOS
a - Em estradas abertas com pistas separadas e um canteiro central, uma boa orientao
visual alm de outras vantagens obtida colocando-se os postes no canteiro (Fig. 1).
FIG. 1
FIG. 2
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CRITRIOS BSICOS
FIG. 3.
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CRITRIOS BSICOS
FIG. 4
f- A iluminao de tneis e passagens abaixo do nvel uma situao especial, coberta pela
NBR 5181.
7- APRESENTAO DO PROJETO
O projeto definitivo dever ser composto de:
-Desenho geral do projeto na escala 1:1000, desenhado em folhas padronizadas, conforme
NTC de Desenho de Redes de Distribuio Urbana - NTC 841005;
-Desenho de detalhes, quando houver, na mesma folha do projeto ou em folha padro de
tamanho adequado, na escala mais conveniente;
- Oramento e relao de materiais a serem empregados;
- Clculo de queda de tenso em folha padro, devidamente preenchido.
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CRITRIOS BSICOS
Os comandos sero feitos pelos rels foteltricos intercambiveis tipo RF-10 (NF) - NTC
811321 ( instalados nas chaves bipolares tipo CB-60), os quais comandaro as aberturas e
os fechamentos dos contactores (N.A).
As protees sero feitas pelos disjuntores termomagnticos monofsicos de 60A, integrados
s chaves bipolares tipo CB-60.
4.4- Apresentao do Projeto
O projeto definitivo dever ser composto de:
- Desenho geral do projeto em escala predefinida, desenhado em folhas padronizadas,
conforme NTC de Desenho de Redes de Distribuio Urbana - NTC 841005.
- Desenho dos detalhes da chave bipolar tipo CB-60 do comando e proteo da chave, das
caixas de passagem e outros, na mesma folha do projeto ou em folha padro de tamanho
adequado, na escala mais conveniente (ver ANEXO 7)
- Relao de materiais com a descrio de todos os materiais e com as quantidades a serem
empregadas, em formulrios elaborados de acordo com as necessidades.
- Clculo de queda de tenso em folha padro, devidamente preenchida.
- Quando a alimentao for trifsica, dever ser indicada no desenho do projeto, o equilbrio
de fases.
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Obs.:
1- As linhas e colunas correspondem a variao da iluminncia entre duas
quadrculas adjacentes, para duas luminrias, observadas as condies do Anexo 1.
2-
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Emenor
= ---------Emaior
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COPEL
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NVEL
DE
ILUMINNCIA
(lux)
4-5
10-17
LMPADA
VMC-80
VMC-80
VMC-80
VMC-80
LUMINRIA
TIPO
LM-1
LM-10
LM-1
LM-10
SUPORTE
CATEG.
ABERTA
C/TELA
ABERTA
C/TELA
VMC-125
VMC-125
VSO-70
VSO-70
LM-1
LM-10
LM-1
LM-10
ABERTA
C/TELA
ABERTA
C/TELA
VMC-250
VMC-250
VSO-150
LM-7
LM-3
LM-7
ABERTA
FECH.
ABERTA
VMC-400
VSO-250
VSO-250
VMC-400
LM-7
LM-7
LM-3
LM-3
ABERTA
ABERTA
FECH.
FECH.
TIPO
BR-1
REATOR
REL CONDUTOR
ALTURA
6,5 m
BR-1
6,5 m
BR-2
8,0 m
BR-2
8,0 m
REDE
BITOLA
REM-80
REM80
REM-80-254
REM-80-254
REM-125
REM-125
RES-70
RES-70
REM-250
REM-250
RES-150
RF-10
2,5mm
AREA
REM-400
RES-250
RES-250
REM-400
IP-08/400S
20
VSA-400
LM-8
FECH.
BR-3
9,0 m
RES-400
IPS-08/400S
IPS-06/400S
20
VSA-400
VSA-400
LM-8
LM-6
FECH.
FECH.
PO-10
10,0 m
RES-400
*
6 mm2
SUBTERRNEA
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COPEL
.
NVEL
DE
DE
ILUMINAO
ILUMI-
PBLICA
NNCIA
LUMINRIA
TIPO
CATEG.
TIPO
ALTURA
VMC-80
LM-1
ABERTA
BR-1
6,5 m
VMC-80
GLOBO
FECH.
**
3,0 m
IPD-01/125M
VMC-125
LM-1
ABERTA
4-5
IPDR-125 M
IPDR-70S
REM-80
VSO-70
LM-1
ABERTA
BR-1
6,5 m
RES-70
VMC-125
GLOBO
FECH.
**
3,0 m
REM-125
**
3,0 m
GLOBO
FECH.
LM-3
FECH.
VMC-250
LM-7
ABERTA
IPD-07/150S
VSO-150
LM-7
ABERTA
RES-150
IPD-03/250S
VSO-250
LM-3
FECH.
RES-250
IPD-07/250S
VSO-250
LM-7
ABERTA
VMC-400
LM-3
FECH.
VMC-400
LM-7
ABERTA
VSA-400
LM-8
FECH.
IPD-03/400M
10-17
IPD-07/400M
IPD-08/400S
20
REDE
REM-125
VSO-70
IPD-07/250M
CONDU
REM-80
VMC-250
IPD-03/250M
REL
TOR
IPDR - 80 M
IPD-01/70S
REATOR
BITOLA
(lux)
IPD-01/80M
SUPORTE
LMPADA
RES-70
REM-250
BR-2
8,0 m
REM-250
RF-10
2,5mm
AREA
RES-250
BR-2
8,0 m
REM-400
REM-400
BR-3
9,0 m
RES-400
Exemplo:
|
|
|
|
- Iluminao Pblica
- Luminria Tipo LM-3
|
- Potncia da Lmpada - 250W
|
|
- Tipo da lmpada - Vapor de mercrio
|
|
|
IP - 03 / 250 M
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.35/47
COPEL
.
NTC 841050
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.36/47
NTC 841050
COPEL
.
NTC
810803
COEFICIENTE
kVA x hm
0,313
CDIGO PROG.
COMP.
107
810804
0,200
167
810806
0,096
357
2 x 2,5 mm
810801
1,250
2 x 6 mm2
810802
0,532
2 x 25 mm2
810805
0,139
3 x 16 mm
3 x 35 mm
TABELA 13 - Demanda
TIPO DA LMPADA
kVA
VMC - 80 W
0,10
VMC - 125 W
0,15
VMC - 250 W
0,29
VMC - 400 W
0,46
VSO - 70 W
0,10
VSO - 150 W
0,19
VSO - 250 W
0,31
VSA - 400 W
0,48
TABELA 14 - Perdas
JANEIRO/98
TIPO DA LMPADA
VMC - 80 W
91
VMC - 125 W
139
VMC - 250 W
270
VMC - 400 W
426
VSO - 70 W
85
VSO - 150 W
172
VSO - 250 W
285
VSA - 400 W
440
CED/CNPO
Pg.37/47
COPEL
.
NTC 841050
CORRENTE
CORRENTE DE
DEMANDA
LMPADA
DE REGIME
PARTIDA
(kVA)
(A)
(A)
VMC - 80 W
0,80
1,28
0,10
VMC - 125 W
1,15
1,84
0,15
VMC - 250 W
2,15
3,44
0,29
VMC - 400 W
3,25
5,20
0,46
VSO - 70 W
0,98
1,70
0,10
VSO - 150 W
1,80
2,70
0,19
VSO - 250 W
3,00
4,50
0,31
VSA - 400 W
4,60
6,50
0,48
NTC
XLPE
JANEIRO/98
COEFICIENTE
CDIGO
kVA x hm
Prog. Comput.
3 x 10 mm2
810803
0,313
107
3 x 16 mm2
810804
0,200
167
3 x 25 mm2
810805
0,130
3 x 35 mm2
810806
0,096
357
2 x 2,5 mm2
810801
1,250
2 x 6 mm2
810802
0,532
2 x 10 mm2
810803
0,323
107
2 x 16 mm2
810804
0,210
167
2 x 25 mm2
810805
0,139
2 x 35 mm2
810806
0,105
357
CED/CNPO
Pg.38/47
COPEL
.
NTC 841050
Frmulas
1- Clculo da corrente de Partida Total (CPT)
1.1 - Para alimentao bifsica
CPT = Quant. de lmpadas x corrente de part. da lmpada
1.2 - Para alimentao trifsica
CPT = (Quant. de lmpadas x corrente de part. da lmpada)/ 3
2- Clculo da Corrente de Regime Total (CRT)
2.1 - Para alimentao bifsica
CRT = Quant. de lmpadas x corrente de regime da lmpada
2.2 - Para alimentao trifsica
CRT = (Quant. de lmpadas x corrente de regime da lmpada)/ 3
OBS.: Ver exemplo 2 no ANEXO 6.
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.39/47
NTC 841050
COPEL
.
FIG. 5
Obs.: Os nmeros mostrados acima so valores em lux.
Tabela 17 - Lmpada a Vapor de Mercrio (400W)
Quant. de luminrias
Quant. de lmpadas
por luminria
Comprimento total do
poste (m)
Ponto de
Ilumin.
M
Mximo
(lux)
Distncias
A
em
B
metros
C
D
DUAS
1 x 400 W
2 x 400 W
TRS
1 x 400 W
2 x 400 W
QUATRO
1 x 400 W
2 x 400 W
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
58
39
89
79
87
59
191
119
127
79
255
159
26
56
30
52
27
57
31
53
34
70
36
65
35
73
38
68
32
68
36
64
34
71
37
66
37
79
42
74
43
91
48
85
36
76
40
71
40
84
44
78
44
94
50
88
48
102
54
96
OBS.: Podero ser utilizadas lmpadas VSO-250W (sdio) em lugar das lmpadas VM-400W
(mercrio), por apresentarem praticamente, os mesmos nveis de iluminncia.
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.40/47
NTC 841050
COPEL
.
DUAS
1 x 250 W
2 x 250 W
TRS
1 x 250 W
2 x 250 W
QUATRO
1 x 250 W
2 x 250 W
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
62
41
95
84
93
63
204
127
135
84
272
170
28
60
32
55
29
61
33
56
36
74
38
69
37
78
40
72
34
72
38
68
36
76
39
70
39
84
45
79
46
97
51
91
38
81
42
76
42
90
47
83
47
100
53
94
51
109
58
102
DUAS
1 x 400 W
2 x 400 W
TRS
1 x 400 W
2 x 400 W
QUATRO
1 x 400 W
2 x 400 W
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
12
15
93
87
281
175
210
131
421
263
281
175
562
351
34
70
36
65
36
75
38
70
40
84
44
78
45
94
49
87
36
76
40
71
41
86
45
80
43
91
48
85
49
103
54
96
46
96
50
90
49
103
54
96
53
111
58
104
63
133
70
124
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.41/47
COPEL
.
NTC 841050
EXEMPLOS DE ARRANJOS
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.42/47
COPEL
.
NTC 841050
EXEMPLO 1:
Qual o tipo de luminria que dever ser utilizada para iluminar uma avenida com 36
metros de largura, com canteiro central?
Conforme exemplos de arranjos mostrados anteriormente, no ANEXO 6 verificamos que o
exemplo nmero 6 poder servir como base para a iluminao da referida avenida.
a - Para a utilizao de lmpadas a vapor de mercrio, devemos procurar, no ANEXO 6 Tabela 17, na linha correspondente a cota 'C', um valor igual ou aproximado a 36,
correspondente ao valor em metros, da largura da avenida.
Verificamos que podero ser utilizados:
1- Conjuntos de duas luminrias, com duas lmpadas a vapor
luminria, instaladas em poste de 12 metros, ou;
2- Conjuntos de trs luminrias, com uma lmpada a vapor de mercrio 400W por luminria,
instaladas em poste de 12 metros.
b - Se optarmos pela utilizao de lmpadas a vapor de sdio, consultando as Tabelas 18 e
19, tambm na linha da cota 'C', veremos que podero ser utilizados:
1- Conjuntos de 3 luminrias, com uma lmpada a vapor de sdio 250W por luminria,
instaladas em poste de 12 metros, ou;
2- Conjuntos de 2 luminrias, com uma lmpada a vapor de sdio 400W por luminria,
instaladas em poste de 12 metros.
OBS.:O espaamento entre as luminrias dever ser aproximadamente igual ao valor da cota
'A', ou seja, 34 metros.
Exemplo de distribuio das luminrias para a opo b-2:
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.43/47
COPEL
.
NTC 841050
EXEMPLO 2:
Iluminar uma praa de 82m x 82m, utilizando lmpadas a vapor de mercrio. (Ver
desenho no ANEXO 7)
a- Consultando os exemplos de arranjos mostrados anteriormente, no ANEXO 6, verificamos
que o exemplo nmero 7 o que mais se assemelha a rea da praa acima citada.
b- Analisando o exemplo de arranjo selecionado, veremos que a cota que limita a rea de
abrangncia das luminrias a cota 'B', logo, consultando a Tabela 17, do ANEXO 6, na
linha da cota 'B', encontraremos o valor 84 m, que satisfaz a condio de ser maior ou igual
ao comprimento de um dos lados da praa (82 m), e que corresponde a:
- Luminrias com 4 ptalas;
- 1 lmpada vapor de mercrio 400W por luminria;
- Instalada em poste de 15 m;
Ponto de iluminamento mximo (M) = 79 lux;
- Espaamento entre estruturas (A) = 40 m;
- rea de abrangncia (B x B)
= 84 m x 84 m
- Nmero de conjuntos de luminrias = 4
1- DIMENSIONAMENTO DO(S) CIRCUITO(S)
Como a proteo ser dimensionada para Corrente de Regime Total (CRT) (Ver frmula
para clculo de corrente no ANEXO 5), teremos:
2.a- Alimentao trifsica a 4 fios
Considerando que o circuito foi dividido em dois, teremos:
CRT = 8 x 3,25 = 26 A
Logo, utilizar dois disjuntores de 30 A, para cada circuito.
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.44/47
COPEL
.
NTC 841050
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.45/47
COPEL
.
NTC 841050
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.46/47
COPEL
.
NTC 841050
TRAVESSIA SUBTERRNEA
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.47/47
COPEL
.
NTC 841050
TRAVESSIA AREA
JANEIRO/98
CED/CNPO
Pg.48/47