Metodos Numericos Modulo 1
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Unidade 1
BIBLIOGRAFIA BSICA
1. FISH, Jacob; Belytschko, Ted. Um
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SORIANO, Humberto Lima. Mtodo de elementos finitos em anlises de estruturas. So Paulo: EDUSP, 2003.
2. SOBRINHO, Antonio da Silva Castro, Introduo ao Mtodo dos Elementos Finitos. Rio de Janeiro: Cincia
Moderna, 2006
3. SORIANO, humberto Lima, ELEMENTOS FINITOS - FORMULAO E APLICAO NA ESTTICA E
DINMICA DAS ESTRUTURAS. Rio de Janeiro: Cincia Moderna, 2009
4. ASSAN, Alosio Ernesto. Mtodo dos elementos finitos: primeiros passos. 2.ed. Campinas: UNICAMP, 2003
5. ALVES FILHO, Avelino. Elementos finitos: a base da tecnologia CAE. 5. ed. So Paulo: rica, 2007
INDICAO MATERIAL DIDTICO
Contedo Programtico
Unidade 1: Introduo ao mtodo dos elementos finitos.............................................................................. 2
1.1 Definies bsicas............................................................................................................................... 2
1.1.1 Tipo de estrutura .......................................................................................................................... 2
1.1.2 - Tipo de anlise........................................................................................................................... 3
A) ANLISE DINMICA OU ESTTICA........................................................................................ 3
B) ANLISE NO LINEAR OU LINEAR......................................................................................... 3
1.2 Histrico.............................................................................................................................................. 3
1.3 Aplicaes na Engenharia................................................................................................................... 4
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................... 9
Nos cursos de Engenharia Civil e de Engenharia Mecnica tradicional comear-se por ensinar a
anlise de estruturas limitada s vigas, prticos, trelias e grelhas. As estruturas deste tipo recebem a
designao de reticuladas, por serem constitudas por barras prismticas cuja seco transversal apresenta
dimenses muito inferiores ao comprimento do seu eixo.
As estruturas no reticuladas so, em geral, estudadas como meios contnuos (e.g., paredes, lajes,
cascas, slidos). Nas estruturas reticuladas surgem j muitos conceitos que so comuns generalidade das
estruturas, tais como o de equilbrio, compatibilidade, tenso, deformao, relao entre tenso e
deformao, etc. No mbito das estruturas reticuladas torna-se particularmente simples explicar o mtodo
das foras e o mtodo dos deslocamentos, bem como outras tcnicas que, em geral, so difceis de
estender aos meios contnuos.
1.2 Histrico
Antes do aparecimento do MEF, a anlise dos meios contnuos era efetuada por resoluo direta
dos sistemas de equaes de derivadas parciais que regem o fenmeno, tendo em considerao as
necessrias condies fronteira. Para facilitar a aplicao desta tcnica a problemas no elementares, era
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comum recorrer a sries de Fourier [1.1]. Devido sua complexidade, estes procedimentos s eram
aplicveis a meios contnuos homogneos e de geometria simples. Para tentar ultrapassar algumas destas
limitaes, era freqente a substituio de derivadas exatas por derivadas aproximadas, calculadas com
base em grelhas de pontos. Da aplicao desta tcnica resulta o mtodo das diferenas finitas, que, antes
do aparecimento dos computadores, apresentava o inconveniente de requerer a resoluo de grandes
sistemas de equaes lineares. Para evitar este inconveniente foram propostos diversos mtodos de
relaxao baseados na sucessiva diminuio de um conjunto de resduos [1.1]. Devido morosidade
associada aplicao de qualquer um destes mtodos, tornava-se muito atrativa a substituio do
problema real por outro semelhante, de modo a se poder recorrer a resultados publicados em tabelas ou
bacos. Com o grande desenvolvimento que o MEF teve na dcada de 60 [1.2] e com a banalizao do
recurso ao computador, passou a ser prtica corrente a anlise de estruturas de geometria arbitrria,
constitudas por mltiplos materiais e sujeitas a qualquer tipo de carregamento. Este avano to
significativo que os outros mtodos, atrs referidos, deixaram praticamente de ser utilizados. Atualmente,
o seu interesse restringe-se ao de fornecer solues tericas de problemas simples para validar mtodos
aproximados.
A formulao do MEF pode ser baseada no mtodo dos deslocamentos, em modelos de equilbrio,
ou em mtodos hbridos e mistos [1.3]. De todos estes mtodos, aquele que apresenta uma maior
simplicidade e, consequentemente, uma maior versatilidade o mtodo dos deslocamentos, sendo este o
nico que abordado nesta publicao. Associado ao mtodo dos deslocamentos surgem muitos
conceitos que se supe que o leitor j domina no mbito das estruturas reticuladas, como por exemplo as
noes de grau de liberdade, deslocamento generalizado, fora generalizada, equilbrio, matriz de
rigidez, vetorde solicitao, assemblagem, introduo de condies de apoio, etc. Nesta publicao,
alguns destes conceitos so de novo abordados, sendo dada particular nfase sua generalizao aos
meios contnuos bidimensionais e tridimensionais.
Fig. 1.2 - Console curto: malha deformada representada sobre a estrutura indeformada.
Fig. 1.5 - Console curto: campo de tenses normais segundo um eixo vertical.
BIBLIOGRAFIA
[1.1] Timoshenko, S. P.; Goodier, J. N. - Theory of Elasticity, Third Edition, McGraw-Hill, 1988.
[1.2] - Cook, R. D.; Malkus, D. S.; Plesha, M. E.; Witt, R. J. - Concepts and Applications of Finite
Element Analysis, Fourth Edition, John Wiley & Sons, Inc., 2002.
[1.3] - Zienkiewicz, O. C.; Taylor, R. L. - The Finite Element Method, Fourth Edition, McGraw-Hill,
1988.
[1.4] Clough, R. W. - The Finite Element in Plane Stress Analysis, Proc. 2nd ASCE Conf. on
Electronic Computation, Pittsburgh, Pa., September 1960.
[1.5] - Azevedo, A. F. M. - Mecnica dos Slidos, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,
1996.
Contedo Programtico