1 - Apostila Bibliologia
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1 - Apostila Bibliologia
MATRIAS DE TEOLOGIA
BIBLIOLOGIA
Introduo Bblia
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BIBLIOLOGIA
NDICE:
I. A Importncia da Doutrina
PGINA 3
II. Terminologia
PGINA 3
V. A Natureza da Bblia
PGINA 14
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BIBLIOLOGIA
Introduo Bblia
Um Tratado Sobre as Escrituras Sagradas
I. A Importncia da Doutrina.
A doutrina da Bblia (Bibliologia) , quem sabe, a mais decisiva e
fundamental de todas as doutrinas, pois o que realmente sabemos
acerca de Deus e do nosso relacionamento com Ele, procede das
Escrituras Sagradas.
O que cremos da Bblia haver de determinar, em grande medida,
o que cremos acerca das outras doutrinas principais. Toda a nossa
religio est baseada nas Escrituras.
II. Terminologia.
A. Bblia.
Bibliologia o Estudo das Escrituras Sagradas. O termo
bibliologia vem de duas palavras gregas: bibli/a [bibla Livros,
Coleo de livros] e logi/a [loga Discurso, Tratado, Fala], ento
podem afirmar que, Bibliologia, o Discurso, Tratados ou Fala dos
Livros ou da Coleo dos Livros Sagrados.
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B. Escrituras.
O nome aplicado no Novo Testamento aos livros do Antigo em
grego ai9 grafai/ [hai grafa], os escritos, ou em latim as Escrituras
(Mt 21.42; 22.29; Jo 5.39). Tambm aparece a frase Santas
Escrituras (Rm 1.2); e com uma forma diferente da palavra grega a
expresso Sagradas Letras (2Tm 3.15).
C. Testamento.
A aplicao do termo Testamento j nos leva a considerar, no
os diversos livros ou escritos sagrados, mas de certo modo, o seu
principal assunto.
O termo hebraico tyrib;@ [berith] Concerto, Aliana e Pacto,
no Antigo Testamento grego (LXX) traduzido por diaqh/kh
[diathk], e esta a palavra usada nos escritos do Evangelho, e
depois aplicada coleo dos livros do Novo Testamento. A Vulgata
latina diz Novum Testamentum, donde deriva o ttulo Novo
Testamento. Se a expresso Novum Testamentum fosse equivalente a
h9 kainh\ diaqh/kh [h kain diathk O Novo Testamento ou A Nova
Aliana] no seria preciso dizer mais nada sobre o assunto. Mas,
propriamente falando, no assim, nem certo que a estranha
significao do ttulo tenha sido bem determinada num uso de sculos.
BIBLIOLOGIA
E. Palavra de Deus.
Que significa a frase a Palavra de Deus? Na verdade, h vrios
significados que essa frase assume na Bblia. Vale a pena distinguir
claramente esses diferentes sentidos no comeo deste estudo.
01. A Palavra de Deus Como Pessoa: Jesus Cristo.
s vezes a Bblia refere-se ao Filho de Deus como a Palavra
(Verbo) de Deus (cf. Ap 19.13; Jo 1.1,14).
BIBLIOLOGIA
BIBLIOLOGIA
A. Liberalismo.
Mxima: A Bblia contm a Palavra de Deus.
Certas partes da Bblia so divinas, expressam a verdade, mas
outras so obviamente humanas e apresentam erros. Tais autores
acham que a Bblia foi vtima de sua poca, exatamente como
acontece a quaisquer outros livros. Afirmam que ela teria incorporado
muito das lendas, dos mitos e das falsas crenas relacionadas
cincia.
B. Neo-ortodoxia.
Mxima: A Bblia torna-se a Palavra de Deus.
Criando um novo tipo de ortodoxia, os telogos neo-ortodoxos
afirmavam que Deus fala aos homens mediante a Bblia; as Escrituras
tornam-se a Palavra de Deus num encontro pessoal entre Deus e o
homem.
Concernente doutrina da inspirao das Escrituras a neoortodoxia concebeu duas correntes.
01. Viso Demitizante.
Negam todo e qualquer contedo religioso importante, factual ou
histrico, nas pginas da Bblia, e crem apenas na preocupao
religiosa existencial sobre a qual medram os mitos1.
02. Encontro pessoal.
Por mito quis dizer a descrio de realidade do outro mundo em linguagem figurada tirada deste mundo. Vd.
Millard J. Erickson em Opes Contemporneas na Escatologia: Um Estudo do Milnio Edies Vida
Nova.
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A. As Sees da Bblia.
A Bblia divide-se comumente em oito sees, quatro do Antigo
Testamento e quatro do Novo Testamento.
A diviso do Antigo Testamento em quatro sees baseia-se na
disposio dos livros por tpicos, com origem na traduo das
Escrituras Sagradas para o grego. Essa traduo, conhecida como a
Verso dos Septuaginta (LXX), iniciara-se no sculo III a.C.
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Poesia 5 Livros
1. Gnesis
2. xodo
3. Levtico
4. Nmeros
5. Deuteronmio
1. J
2. Salmos
3. Provrbios
4. Eclesiastes
5. O Cntico dos Cnticos
Histria 12 Livros
1. Josu
2. Juzes
3. Rute
4. 1Samuel
5. 2Samuel
6. 1Reis
7. 2Reis
8. 1Crnicas
9. 2Crnicas
10. Esdras
11. Neemias
12. Ester
Profetas 17 Livros
A. Maiores
B. Menores
1. Isaas
1. Osias
2. Jeremias
2. Joel
3.
3. Ams
Lamentaes
4. Obadias
4. Ezequiel
5. Jonas
5. Daniel
6. Miquias
7. Naum
8. Habacuque
9. Sofonias
10. Ageu
11. Zacarias
12. Malaquias
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1. Lei
2. Histria
Antigo
Testamento 3. Poesia
4. Profecia
1. Evangelhos
2. Atos
Novo
3. Epstolas
Testamento
4. Apocalipse
Histria
1. Mateus
1. Atos dos Apstolos
2. Marcos
3. Lucas
4. Joo
Epstolas Paulinas e Gerais
1. Romanos
12. Tito
13. Filemom
2. 1Corntios
3. 2Corntios
14. Hebreus
4. Glatas
15. Tiago
5. Efsios
16. 1Pedro
6. Filipenses
17. 2Pedro
18. 1Joo
7. Colossenses
8. 1Tessalonicenses 19. 2Joo
9. 2Tessalonicenses 20. 3Joo
10. 1Timteo
21. Judas
11. 2Timteo
Profecia
1. Apocalipse
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V. A Natureza da Bblia.
A. A Bblia Importante.
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Am 2.4.
Os 4.6.
2Cr 12.1; Jr 9.13.
Is 30.9; Jr 6.19.
Sl 78.10.
Is 5.24.
Verdade incontestvel ou evidente por si mesma. Coisa to bvia que no precisa ser mencionada;
banalidade, obviedade.
5
R. C. Sproul em O Conhecimento das Escrituras Editora Cultura Crist.
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BIBLIOLOGIA
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BIBLIOLOGIA
C. A Bblia Necessria.
Tudo de que precisamos saber sobre Deus para a nossa relao
com Ele e com nossos semelhantes est neste Livro maravilhoso. A
Bblia necessria, pois nos orienta quanto a estas relaes corretas.
Citamos mais duas necessidades das Escrituras:
01. Necessidade Primria.
O pecado nos torna espiritualmente mortos (Ef 2.1). Um homem
morto no responde. O homem cego (Ef 4.18). Um cego no pode
enxergar a verdade, no importa a quo bem iluminada ela esteja. O
mesmo versculo nos diz que o homem no regenerado no somente
est morto e cego, como tambm ignorante. Morto. Cego.
Ignorante. Esse estado o terrvel resultado do pecado!6 Da a
necessidade das Escrituras, pois ...conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertar (Jo 8.32; 17.17).
02. Necessidade Conseqente.
Como conseqncia lgica da total depravao do homem que o
torna impossibilitado de conhecer a Pessoa de Deus, o homem
ignorante, cego e morto engendrar para si um deus totalmente alheio
ao verdadeiro Deus revelado nas Escrituras Sagradas. Um produto de
uma mente depravada alguma coisa depravada. Sendo o homem um
ser moral e espiritualmente corrompido nada de bom se esperar
(cf.Gn 6.5; 8.21; Pv 22.15; Is 64.6).
D. A Bblia Revelada.
Revelao a mensagem das Escrituras ela inclui tanto o
processo da comunicao, quanto o contedo (1Co 2.9-16)
6
John McArthur, Jr. Em Como Obter o Mximo da Palavra de Deus Editora Cultura Crist.
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BIBLIOLOGIA
.
01. A Racionalidade da Revelao.
Porque os Meus pensamentos no so os vossos
pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos,
diz o SENHOR. Porque assim como os cus so mais altos
do que a terra, assim so os Meus caminhos mais altos do
que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos
do que os vossos pensamentos (Is 55.8,9).
Por esse texto torna-se evidente a grande distncia entre os nossos
caminhos e pensamentos e os caminhos e pensamentos de Deus.
Observe-se que os nossos caminhos e pensamentos esto em conflitos
com os caminhos e pensamentos de Deus.
02. O Meio da Revelao.
No processo da auto-revelao de Deus vemos dois meios
evidenciados na revelao.
(a) Obras.
Os cus declaram a glria de Deus e o firmamento
anuncia a obra das Suas mos. Um dia faz declarao a
outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. No
h linguagem nem fala onde no se oua a sua voz. A sua
linha se estende por toda a terra, e as suas palavras at ao
fim do mundo. Neles ps uma tenda para o sol. O qual
como um noivo que sai do seu tlamo, e se alegra como um
heri, a correr o seu caminho. A sua sada desde uma
extremidade dos cus, e o seu curso at outra extremidade,
e nada se esconde ao seu redor (Sl 19.1-6; vide Is 6.3; Rm
1.19-20).
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BIBLIOLOGIA
Referncias
Rm 1.18-21; Sl 19.
Rm 8.28; At 14.15-17.
Cl 1.17.
Ec 3.11; Rm 2.14-16.
Referncias
Ex 4.2-5; Jo 2.11; 5.36
Is 7.14; Mt 1.13.
Gn 12.1s; At 22.17-21
Jo 1.14,18; 14.8-11.
Jr 1.2,4,9,11,13; 2.1.
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BIBLIOLOGIA
Revelao
Especial
especial
geral
porque foi feita
para pessoas
porque feita
para todos em
especficas em
todo lugar.
contextos
especficos.
sobrenatural
porque se deu
natural
por meio de
porque se d
milagre (a
atravs da
inspirao das
natureza.
Escrituras e
Encarnao do
Filho).
final porque
contnua
foi consumada
porque no
em Cristo Jesus
cessa de existir. e o testemunho
bblico de Cristo.
gloriosa
graciosa
porque revela a porque revela a
glria de Deus graa de Deus na
na criao.
salvao.
visvel
audvel
porque atravs
porque atravs
dela vemos as
dela ouvimos as
obras de Deus. Palavra de Deus.
julgadora
salvadora
porque aqueles
porque aqueles
que a rejeitam
que a aceitam
so condenados.
so salvos.
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BIBLIOLOGIA
E. A Bblia Inspirada.
Inspirao significa soprado por Deus; expirado por Deus e
refere-se ao mtodo pela qual Deus comunicou e preservou Sua
revelao de forma escrita, sem erro e sem atropelar a personalidade
dos homens que a escrevera.
H duas passagens acerca da inspirao:
1. 2Tm 3.16 A nfase aqui est sobre a fonte divina das
Escrituras o prprio Deus a origem de todas as Palavras das
Escrituras Sagradas. A passagem correlata de 1Co 2.13 reala a
mesma verdade. Quaisquer palavras ensinadas pelo Esprito
Santo so Palavras divinamente inspiradas.
2. 2Pe 1.20,21 A nfase aqui repousa sobre os autores humanos
que foram levados ou guiados pelo Esprito Santo a escrever
as Palavras de Deus.
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BIBLIOLOGIA
(c) Intuio.
H os que afirmam que os escritores sagrados foram inspirados da
mesma forma que os grandes autores da literatura, inventores,
cientistas, msicos, etc.
Cf. Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras: Uma Perspectiva
Reformada Editora Cultura Crist.
9
Idem ibidem.
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BIBLIOLOGIA
(e) Mental.
Ensina que Deus s inspirou os pensamentos ou os conceitos, mas
no as palavras de seus registros.
03. O que entendemos por inspirao.
(a) Consideraes gramaticais.
Mas ningum diz: Onde est Deus, que me fez, que
inspira canes de louvor durante a noite (J 35.10 ARA).
Toda a Escritura divinamente inspirada, e proveitosa
para ensinar, para redargir, para corrigir, para instruir em
justia (2Tm 3.16 ACF).
As palavras em destaque, tanto no Antigo como no Novo
Testamento descreve-nos a verdade sobre o que inspirao das
Escrituras Sagradas. O termo em J 35.10 o hebraico NtanF =
Nthan, dar, conceder; o termo em 2Tm 3.16 o grego
qeo/pneustoj = thepneustos, traduz-se literalmente por soprado por
Deus. As Escrituras foram tanto dadas, concedidas por Deus, bem
como soprada por Ele. Elas so uma ddiva e um produto do Ser
divino. No do homem, por assim dizer, h nelas (cf. 1Pe 1.20,21).
Benjamim B. Warfield (1851 921), comentando o texto de 2Tm
3.16 diz:
Numa palavra, o que se declara nesta passagem
fundamental , simplesmente, que as Escrituras so um
produto divino, sem qualquer indicao da maneira como
Deus operou para produzi-las. No se poderia escolher
nenhuma outra expresso que afirmasse, com maior
salincia, a produo divina das Escrituras, como esta o faz
[...] Paulo [...] afirma com toda a energia possvel que as
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BIBLIOLOGIA
(2) Dinmica.
Porque Deus no anulou a personalidade dos escritores, por isso,
levados pelo Esprito Santo (cf. 2Pe 1.20,21), eles puderam usar de
suas experincias, pesquisas, aptides e manter o seu estilo (2Pe
3.15,16). Deus, na realidade, separou os Seus servos antes de eles
nascerem e os preparou para desempenharem essa funo (cf. Is
49.1,5; Jr 1.5; Gl 1.15,16).
(3) Verbal.
10
Em The Inspiration of th Bible, Apud Hermisten Maia Pereira da Costa, opus citatus.
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BIBLIOLOGIA
(4) Sobrenatural.
Por ter sido originada em Deus e produzir efeitos sobrenaturais,
mediante a ao do Esprito Santo, em todos aqueles que crem em
Cristo (cf. Jo 17.17; Rm 10.17; Cl 1.3-6; 1Pe 1.23). atravs da
Palavra que Deus gera os Seus filhos espirituais11.
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BIBLIOLOGIA
Novo Testamento
Nmeros de cpias
manuscritas
Apenas 20 exemplares.
S 9 ou 10 manuscritos.
Oito manuscritos.
Dois manuscritos.
Aproximadamente
330
manuscritos.
Apenas 643 exemplares.
Temos 731 manuscritos.
Contando apenas as cpias
gregas, o texto do NT
preservado
em
aproximadamente
5
686
pores manuscritas parciais e
completas que foram copiadas
mo a partir do sculo II at o
sculo XV.
Alm dos manuscritos
gregos, h vrias tradues do
grego, sem mencionar citaes
do NT. Contando as principais
tradues antigas em aramaico,
copta, rabe, latim e outras
lnguas, h 9mil cpias do NT.
Isso d um total de 14 mil
cpias do NT. Alm disso, se
compilarmos as 36 289
citaes dos pais da Igreja
primitiva dos sculos II e IV,
podemos reconstruir todo o NT
com
exceo
de
onze
versculos.
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BIBLIOLOGIA
13
Norman Geisler em Enciclopdia de Apologtica: Respostas aos Crticos da F Crist Editora Vida.
Um silogismo um conjunto de trs proposies das quais a terceira (a concluso) deriva necessariamente
das outras duas. Se afirmar:
Premissa Maior: O homem um animal racional.
Premissa Menor: Scrates um homem.
Concluso: Logo, Scrates um animal racional.
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BIBLIOLOGIA
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BIBLIOLOGIA
A Bblia diz
Gl 3.8
Rm 9.17
Deus diz
Mt 19.4,5
At 4.24,25
Hb 3.7
At 13.25
Hb 3.7
Hb 3.7
Hb 3.7
At 13.34
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BIBLIOLOGIA
com tal, tem a autoridade de Deus! Vox Scriptura, Vox Dei; a Voz da
Escritura a Voz de Deus. No como se diz atualmente: A voz do
povo a Voz de Deus. Essa uma mentira do Diabo! a voz da
Escritura, no do povo, que a Voz de Deus! Por isso, dizemos que a
autoridade da Escritura , fundamental e finalmente, a autoridade de
Deus.
A Confisso de F de Westminster, cap. 01, VII Casa Editora Presbiteriana, Primeira Edio Especial:
1991.
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BIBLIOLOGIA
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BIBLIOLOGIA
Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras- Editora Cultura Crist.
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BIBLIOLOGIA
Citado por Josh McDowell em Evidncia que Exige um Veredicto Vol. I Editora Candeia.
Francis Turretin em Institutes of Elenctic Theology, Phillipsburg, New Jersey, Pr & P. Publishing, 1992,
Vol. I, II.7.2. p.95. Citado por Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras
Editora Cultura Crist.
25
Em Merece Confiana o Novo Testamento? So Paulo, Junta Editorial Crist. Citado por Hermisten Maia
Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras Editora Cultura Crist.
26
Oscar Cullmann, Citado por Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras
Editora Cultura Crist.
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BIBLIOLOGIA
C. O Critrio Cannico
importante sabermos quais os testes que eram usados para se
aceitar um livro no conjunto cannico. No s necessrio passar por
um destes critrios, mas por todos eles.
Vejamos, resumidamente, quais os critrios que nortearam o
reconhecimento do Cnon.
O Livro :
1. Credenciado ele contm e a Palavra de Deus?
2. Proftico ele foi escrito por homens de Deus?
3. Autntico ele historicamente confivel? Os pais da Igreja
tinham a prtica de em caso de dvida, jogue fora. Isso acentua a
validade do discernimento que tinham sobre os livros cannicos.
4. Dinmico ele tem poder para transformar a vida?
5. Aceito ele foi reconhecido e usado pela Igreja? A aceitao e
o uso litrgico por parte das igrejas locais constituam-se numa
evidncia da canonicidade de um livro (cf. Cl 4.16; 1Tm 4.13), ainda
que no definitiva29.
6. Apostlico ele foi escrito ou supervisionado por um apstolo
de Cristo?
7. Coerente ele coerente e compatvel com as verdades
ensinadas pelo Senhor Jesus, os apstolos e o ensino geral dos demais
escritos sagrados?
27
Os 27 livros s prevaleceram a partir do sculo X, isto porque persistiam dvidas quanto ao Apocalipse.
Alan Richardson em Apologtica Crist, 2 ed., Rio de Janeiro, JUERP, 1978.
29
Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras Editora Cultura Crist.
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BIBLIOLOGIA
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Henry C. Thiessen em Introduction to The New Testament, 2 Ed., Grand Rapids, Michigan, Eerdmans,
1944. Apud Hermisten Maia Pereira da Costa em A Inspirao e Inerrncia das Escrituras Editora Cultura
Crist.
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BIBLIOLOGIA
Josh McDowell em Evidncias que Exige um Veredicto Vol. I Evidncias Histricas da F Crist
Editora Candeia.
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BIBLIOLOGIA
Josh McDowell em Evidncias que Exige um Veredicto Vol. I Evidncias Histricas da F Crist
Editora Candeia.
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N. B. Stonehouse, citado por Josh McDowell em Evidncias que Exige um Veredicto Vol. I Evidncias
Histricas da F Crist Editora Candeia.
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BIBLIOLOGIA
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BIBLIOLOGIA
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BIBLIOLOGIA
C. Verses Modernas.
Mesmo antes da Reforma protestante houve muitas tradues da
Bblia para as diversas lnguas faladas. Em 1382, com John Wycliff,
teve incio a Bblia inglesa, com base na Vulgata Latina; por isso
inclui tambm os livros apcrifos. Em 1280 e 1400 surgiram pores
da Bblia em portugus34. Mas somente com a Reforma protestante
que a Bblia comeou a ser traduzida para o ingls, alemo, francs,
italiano, espanhol, portugus e outras lnguas europias. Para obter-se
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BIBLIOLOGIA
uma obra, para que no fosse volumosa, ento mais cara, os tradutores
procuravam produzir o texto com economia de palavras, perdendo em
muito o significado das lnguas originais. Isso foi corrigido em tempo
e comearam a surgir tradues mais fiis ao texto original, sem
preocupao com economia de palavras. Destas novas tradues
destacamos a Amplified New Testament, da Zondervan Publishing
House; The New Testament de Charles B. Williams e The New
Testament, an Expanded Translation, de Kenneth S. Wuest. Outras
tradues tornaram-se importantes: A Bblia de Tyndale, traduzida em
1525 diretamente do hebraico e grego. A Verso do Rei Tiago (King
James), baseada na Bblia de Tyndale, sob a encomenda do Rei Tiago,
surgiu em 1611 e popularizou-se entre os pases de lngua inglesa. The
American Standard Revised Bible, lanada por ingleses e americanos
em 1901, sendo uma espcie de reviso da verso do Rei Tiago.
A partir de 1804, com a British and Foreign Bible Society
surgiram as modernas Sociedades Bblicas que muito vm
contribuindo para a divulgao da Bblia.
D. A Bblia em Portugus.
01. Tradues Parciais.
D. Diniz (1279-1325), rei de Portugal, traduziu da Vulgata os
primeiros vinte captulos do livro de Gnesis.
O rei D. Joo I (1385-1433) ordenou que houvesse uma traduo
para o portugus. Alguns padres catlicos, a partir da Vulgata,
traduziram os Evangelhos, Atos e as epstolas de Paulo. O prprio rei
traduziu o livro de Salmos. Com esses livros publicaram a obra.
Mais tarde foram preparadas outras tradues de pores bblicas:
os Evangelhos, que a infanta Dona Filipa, neta do rei D. Joo I,
traduziu do francs; o Evangelho de Mateus e pores dos outros
Evangelhos, da Vulgata, pelo frei Bernardo de Alcobaa; os
Evangelhos e as Epstolas, pelo jurista Gonalo Garcia de Santa
Maria; uma harmonia dos Evangelhos, por Valentim Fernandes, em
1495; em 1505, por ordem da rainha Leonora, foram publicados o
Livro de Atos e as Epstolas Gerais.
Outras tradues realizadas em Portugal foram: os Quatro
Evangelhos, traduzidos pelo padre jesuta Luiz Brando; e, no incio
do sculo XIX, os Evangelhos de Mateus e Marcos, pelo padre
Antonio Ribeiro dos Santos.
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03. Os Lecionrios.
1997 pergaminhos levam este nome. Trazem textos selecionados
para serem lidos nas igrejas. Foram escritos nas mesmas datas dos
unciais e minsculos.
04. As Ostracas.
Trechos do Novo Testamento foram escritos em pedaos de
cermica. Temos 25 exemplares, que contm breves pores do Novo
Testamento.
IV. Criticismo Bblico.
Uma coisa estudar-se e analisar-se a Bblia cuidadosamente para
determinar seu significado correto e sua aplicao (Ed 7.10,11; At
8.26-31; 17.11; 2Tm 2.15), mas outra completamente diferente
aproximar-se da Bblia com um corao incrdulo, numa tentativa de
refut-la e afirmar sua falta de preciso.
Como desmembramento do Racionalismo, do Liberalismo e Neoortodoxia, vrias abordagens quanto ao estudo da Bblia foram criadas
e ainda so populares hoje em dia, mas que no trazem honra Deus
ou Bblia.
Definies:
A palavra crtica denota, primariamente, um juzo, um ato de
julgamento; sua derivao vem do verbo grego krin que significa
discernir, testar, julgar, determinar. Quando aplicada a questes
literrias, transmite a idia no de encontrar defeito, mas de estimar
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Josh McDowell em Evidncias que Exige um Veredicto Vol. II Evidncias Histricas da F Crist
Editora Candeia.
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Josh McDowell em Evidncias que Exige um Veredicto Vol. II Evidncias Histricas da F Crist
Editora Candeia.
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alegam
que
os
autores
humanos
tomaram
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Sola Scriptura
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