Livro - INFORMAÇÕES SOBRE UMBANDA
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Livro - INFORMAÇÕES SOBRE UMBANDA
ALEGORIA
2) ORIGEM
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ocultistas.
Reaparece, Grécia, nova fase e do conhecimento aliado a Arte e a Filosofia
com Orfeu, Aristóteles e Pitágoras, recebendo a Europa seu primeiro banho de
cultura, oriundo do Oriente, por assimilação no Império Romano.
Surge, enfim, o Cristo de Jesus, o último Avatar, proveniente do plano superior
da universalidade das idéias, aniquilando os Deuses da Raça, bem
concretizado em Jeovah, e solapando o ódio pelo estabelecimento da Lei do
Amor. Cristianizan-se a Europa.Paralelamente, ao desenvolvimento destas
civilizações, multiplicaran-se os descendentes lemúricos no Continente Negro
que, por falta de Guias deturparam os conhecimentos primitivos pela confusão
entre o ritual e o saber iniciativo, dando origem aos mais complexos misticismo
descambado para o fetichismo. Sobre a África influências das mais variáveis na
sua parte norte, de outras civilizações proveniente do Oriente, fazendo-se
sentir o seus reflexos mesmo no seu interior, formando centros cenográficos,
ou seja, aquelas regiões em que o conjunto de caracteres são mais puros
estendendo-se para a zonas onde a mescla de caracteres é intensa, isto é nos
pontos fronteiriços de dois ou mais pontos culturais.
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estranha raça pré-histórica desaparecida. Sobre os Negros, velhas lendas os
davam como vindos do Oriente, de onde se derramaram no Continente
Africano, em varias migrações sucessivas. A mais recente dessa migrações
são os Malgaches, originários da Indonésia, o que parece confirmar a hipótese
de Delafose, de que a origem dos Negros na estaria na extremidade sul-
oriental do Continente Asiático.
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redescobrimento da América. Suas pirâmides de tal forma são orientadas que
exalaram o conhecimento de astronomia que possuíam seus mentores,
conhecimentos estes confirmados pelas inscrições zodiacais, em pedra, mais
tarde estudadas.
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O Africanismo impuro, por influência do Catolicismo traz, simultaneamente,
para as suas fileiras, as tradições religiosas do aborígine brasileiro, surgindo
culto especiais, formando dois grupos distintos: o daqueles que admitiam, em
suas reuniões, somente manifestação de Òrìxàs, lutando pela pureza dos ritos
iniciais e, o dos que também aceitaram manifestações de outras “Entidades
Espirituais – os Egunguns”.
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Mediúnicos e Mentais; do Magnetismo, Hipnotismo, Matemática, Química,
Física, Botânica, Zoologia, Geologia, Arqueologia e das demais ciências
chamadas Acadêmicas e Herméticas.
“UMBANDA NO BRASIL”
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Por escravidão, aportou às plagas brasileiras, o Negro, proveniente dos mais
variados rincões africanos e, aqui, mistura seus ritos, que já não eram puros na
origem (África), com os do “Índio brasileiro” e o homem importado.
Com três raças em contato, com três culturas se beirando, era fatal a troca, o
sincretismo, e foi o que aconteceu lá pelos idos das primeiras colonizações
pelas sucessivas levas de Negros.
“Os vários cultos africanos se “amalgamaram” a princípio, entre si, e depois
com as religiões brancas : Catolicismo e espiritismo. (nota de Ocipalede:
amalgaram-se também, com a do ameríndio-cabôclo). De modo que temos, em
ordem crescente de sincretismo :
INTRODUÇÃO:
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A mediunidade e a filantropia são atributos individuais, intrínsecos do
“Homem”e independentes das correntes de pensamentos a que pertença.
As vestes brancas, em reuniões espirituais, são usadas através dos tempos.
Freqüentar reuniões umbandistas, qualquer pessoa poderá fazer, levada por
inúmeros motivos, tais como, a curiosidade ou a necessidade de bálsamo para
sofrimentos físicos ou Moraes, etc...
Alguns fazem como certos prosélitos de outros cultos, e a exemplo, citamos
Católicos que dizem: “sou Católico mas não aceito a confissão nem
comunhão”. Estes, certamente não são Católicos. O Católico é aquele que
segue os mandamentos de Moisés, chamados “Mandamentos de Deus e os
Mandamentos da Igreja Católica Apostólica Romana”.
Exercer, portanto, a mediunidade e a caridade, freqüentar reuniões
umbandistas, usar vestes brancas e ter restrições aos “Fundamentos da
Umbanda”, não é ser “umbandista”. E sim, quem poderia afirmar, simpatizante.
Porque, umbandista consciente, é aquele que aceita os
“Fundamentos”emanados dos básicos aspectos:
A Umbanda fundamenta-se:
Em Deus, o “Arquétipo”.
Na Natureza, o “Macrocosmo”.
No Homem, o “Microcosmo”.
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“FUNDAMENTO SEPTENÁRIO”- O septenário é o número universal por
encerrar os demais. Sete são os Fundamentos da Umbanda. Sete é a soma do
Ternário com Quaternário. E isto, quer significar: a soma dos Princípios, dos
Fatos e das Leis: Assim a Umbanda se fundamenta:
l) Na existência de Deus;
2) Na pluralidade dos Mundos;
3) Na pluralidade dos corpos do homem e a existência do espírito;
4) Na pluralidade das Entidades Espirituais;
5) Nas linhas de Umbanda;
6) Na evolução da forma e do Espírito:
7) Na ética entre os entes.
“PRIMEIRO FUNDAMENTO”
“DEUS”
“SEGUNDO FUNDAMENTO”
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por sistema análogos em outras estrelas que não o “Sol”e, em cada galáxia
(com seus planetas, satélites, cometas, asteróides, meteoritos e poeiras);
2a)O universo de segunda ordem, é aquele de cada galáxia semelhante a
nossa Via Láctea. É, pois, constituído por miríades de estrelas e suas coortes
de astros;
3a)O de terceira ordem, é o dos cúmulos de galáxias ou hipergaláxias;
4a)O universo de quarta ordem, é formado pelos cúmulos do hipergaláxias.
Assim. O Cosmos é o conjunto de universos, implicando na noção de “Cosmos
Finito”como já o afirmava “Finstein”e, para acentuar a noção compreenda-se
sua expansibilidade.
O Cosmos, na pluralidade dos mundos, é “Finito” e está em “Expansão no
Espaço” através do “Tempo”.
A Umbanda entende a pluralidade dos mundos, partindo da compreensão de
“Deus como o Absoluto”, por existir, independentemente de qualquer condição,
sem atributos, nem limites.
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Assim, o Plano Mental corresponde ao Céu ou Paraíso de certas religiões
Cristãs, para os muçulmanos e judeus; aos Campos Elíseos dos Gregos, e ao
Devacam dos Hindus.
Nota-se que estes planos, não são como prateleiras, um em cima do outro,
mas também “Interpenetrantes”, cuja penetração é do mais evoluído ao menos
evoluído, do primeiro ao sétimo e todos formados por matéria universal, que se
gradua de mais densa a menos densa. Sendo a menos densa, a do primeiro
plano e, devido a interpenetração dos planos, que se dá a Deus, o atributo de
“Onipresença”.
“TERCEIRO FUNDAMENTO”
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material do Homem e formado por partículas de matéria do Corpo Físico, ou do
Mundo Físico, e por partículas mais ou menos densas, dos Mundos Hiper-
Físicos. Portanto, o Homem seria “Trino”e formado por três corpos: “ESPÍRITO
– PERISPÍRITO – CORPO PERISPÍRITUAL”.
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então, como Deus, o Homem Trino em sua atividade, e Septenário em seu
Universo.
O Homem é uma “Consciência Encarnada” em um Universo Mutável ( os seus
corpos mortais), onde se manifesta trinamente como: “Vontade – Amor –
Inteligência”.
A Umbanda aceita o “Espírito Uno e Trino”em seu Universo Septenário na
pluralidade dos Corpos do Homem.
IMORTALIDADE: Resta saber, se o Espírito Humano é mortal, se parece na
transformação da matéria por absorção em seu plano, ou se é Imortal ? Os
materialistas, como não poderia deixar de ser, nem cogitam do assunto, pois
para eles, só há existência material. As demais correntes, todas espiritualistas,
afirmam a Imortalidade do Espírito, fazendo coro com elas, a Umbanda.
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nem outro. Espiritismo é, pois, a “doutrina” fundada sobre a crença na
existência dos Espíritos e em outras manifestações. O seu adepto denomina-se
Espiritista, palavra que não foi consagrada pelo uso, empregando-se em seu
lugar o termo Espírita.
A Umbanda “NÃO” é Espiritismo, embora contenha os seus ensinamentos não
se limita a Eles. Estuda, também, a natureza de “Entes Espirituais não
Humanos”.
“FUNDAMENTOS DA UMBANDA”
QUARTO FUNDAMENTO
ENTIDADE HUMANA SEM ÊGO: São resíduos dos corpos do homem, que
militam em plano inferior, comumente no Astral, enquanto que o Êgo, o Espírito,
com os demais corpos superiores, encontram-se em plano mais elevado. Para
melhor entendimento, poderemos agrupa-los em:
A) SOMBRAS: Compreenda-se por “sombras”, as entidades espirituais, não
mais animadas pelo Êgo Superior, mas, que por falta de libertação, o seu Êgo
inferior não foi absorvido totalmente, ficando, pois, este “Ente Hiper-Físico”
vitalizado, apenas, por seu reflexo. Estes Entes Espirituais não tem consciência
de si mesmo como “Personalidade”, pois, na sua inteligência limitada,
“supõem-se ser o indivíduo de que fez parte, transitoriamente, como um de
seus corpos”.
A duração de uma “Sombra”, como entidade independente, vária com a
intensidade do Espírito Inferior do indivíduo que o animava, mas vai
diminuindo, lentamente, em sua atividade inteligente até reduzir-se a atos
instintivos. Prestam-se, estas “Sombras”, para as mistificações freqüentes em
reuniões Espíritas, bem como, por suas tendências más já que lhes restam só
o Corpo Emocional, por serem Entidades do Astral, para operações de “Magia
Negras”.
B) INVÓLUCROS OU CASCÕES: O invólucro é um cadáver do plano que
pertence. É o que resta, no plano, daquilo que foi veículo do Espírito, em sua
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fase última de desintegração, ou melhor, quando os estão abandonando as
últimas partículas do plano imediatamente superior e, quase sempre, “é o que
resta do que foi uma “Sombra”. Mas, o Cascão, ao contrário da Sombra, não
tem consciência e inteligência de qualquer espécie, vagueiam, por assim dizer,
em correntes no plano que pertencem . Acontece, porém, que quando entram
no campo de atração de um “médium”, reproduzem as expressões e até
mesmo a letra daquele que serviu como um dos seus corpos. Mas, são atos
automáticos, que devido a qualquer excitação, tendem a repetir,
mecanicamente, os movimentos habituais. Às vezes, achamos inteligência nos
“Cascões”, que de fato a tem, mas, não sí próprio, como poderia parecer à
primeira vista e, sim, provenientes do “médium” que o aciona ou das Entidades
com Êgo Superior, que lhes emprestam a inteligência, por momentos. Os
invólucros podem ser vitalizados, quer por pensamentos humanos, quer por
Entidades Espirituais. Em geral, esta vitalização visa o mal, pois são de fácil
manejo e servem como ação na Magia do Vood e do Obeah . No entanto, sua
vitalização pode ser para o bem, quando utilizada como roupagem de
Entidades Espirituais Superiores.
A sua conservação, principalmente, no plano Astral, feita artificialmente, é
Lícita, quando para fins benéficos, mas, requer conhecimentos de “Umbanda
Esotérica”.
c) CORPO ETÉREO OU VITAL: Como o “Cascão”, também é um cadáver,
porém, pertencente a parte Etérea do plano Físico. Difere do “invólucro”, por
não vaguear daqui para ali, e sim, por manter-se a pouca distância do Corpo
Físico em decomposição – É o fantasma dos cemitérios.
Está categoria, também, é desprovida, completamente, de inteligência e de
consciência. A sua utilização é uma das formas mais “Horríveis na Magia
Negra”.
d) ESSÊNCIA ELEMENTAL: É massa que permanece nos planos evolutivos e
que pertencente a nossa evolução, reage aos pensamentos humanos. Existe
uma outra espécie de “Essência Elemental”, em Umbanda, se faz através de
cerimonial mágico, por “Entidade Espiritual” evocada para tal, ou pelo “Mago”.
e) ESPÍRITO GRUPO: Os minerais, as plantas e os animais não tem espíritos
individualizados e, sim, coletivos cuja sede é o plano “Mental”. Estes Entes,
pouco a pouco ganham a sua individualidade. Basta observar o grau de
evolução que separa um animal selvagem de um doméstico.
f) ESPÍRITOS DA NATUREZA – ELEMENTARES: São Entidades Espirituais
que muito diferem das demais, pois nunca foram, nem são, nem hão de ser
membros de uma humanidade como a nossa, por terem evolução
completamente diversa . Somos apenas companheiros evolutivos no mesmo
planeta Terra . Estas Entidades são mais evolutivas que a “Essência
Elemental”, mas guardam entre si, a sua classificação primária, que é
septenária, como tudo no Cosmos.
Classificam-se em “Sete Classes” que ocupam os mesmos “Sete Estados”
coesivos da “Matéria”, e que são: Os Espíritos da Terra; Os Espíritos d’Água;
Os Espíritos do Ar; Os Espíritos do Fogo; Os Espíritos dos três Estados
Etéreos .
São Entidades Astrais e algumas Etéreas, com inteligência, que habitam e
funcionam em cada um desses meios . O Umbandista pode e sabe utilizar os
seus “Serviços”, mas com parcimônia e muito conhecimento de causa.
Nota: Como aviso de prudência, não se deve evocar tais Entidades, através de
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promessas, em troca de algo material, ou, ainda, o que é pior, utilizando
influência que lhes obriguem “Obediência”. Muita “Calma e Conhecimento” no
trato com “Elementares”.
g) Orixá ( Òrìxà): É o “Deva” do Hindu, o Anjo Ocidental. É a classe de
Entidades Espirituais de Maior Evolução que tem contato com a Terra . Apesar
de sua relação conosco, não estão confinados nos seus limites, porque o
conjunto dos Sete Universos que constituem a nossa cadeia planetária, é o
campo evolutivo daqueles de maior elevação.
Nunca encarnaram como nós, e o processo evolutivo é bem diverso do nosso .
Foram uma grande hierarquia espiritual, desde os que militam no plano físico
( etéreo), astral e mental do nosso planeta, até os grandes Orixás Cósmicos,
regentes de Universo . E, então, estaremos na presença do “Único Orixá –
Olorun”.
Entretanto, embora pertençam a uma cadeia evolutiva mais elevada que a da
Humanidade, não quer dizer que não haja Orixás menos evoluídos que certos
Entes Humanos .
h) ENTIDADES ESPIRITUAIS ARTIFICIAIS: Consideram-se como Entidades
Espirituais Artificiais, aquelas produzidas pelos pensamentos humanos. A mais
levada ação de pensar, faz com que a Essência Elemental se agite . No
entanto, se o pensamento é mais intenso a Essência Elemental ganha forma
que dependerá do tipo de pensamento emitido, e a sua duração, da
intensidade do pensamento .
Claro está que o pensamento inconsciente, aquele sem rumo certo, já produz
pequenas vagas e minúsculas formas, naturalmente no plano que afine.
Entretanto, quando o pensamento é dirigido, repetido muitas vezes, estas
formas corpo, podendo ser alimentadas pelo seu “Criador”, e mesmo
aumentadas, já que são produtos de pensamentos conscientes .
As vezes, formam verdadeiras correntes nos planos onde foram criadas e
denominam-se “Noures” ( termo de Ubaldi).
QUINTO FUNDAMENTO
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pois a Umbanda não tem “Dogmas”e sim “Fundamentos Evolutivos”.
Alguém já disse : “A UMBANDA MUITO SE DÁ OU TUDO SE LHE TIRA”.
Eis, pois, a primeira dificuldade que parte de sua origem universal ou brasileira.
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“sete linhas de quimbanda”, é melhor que aproveite os nomes acima e dêem
aos seus respectivas Entidades da Quimbanda . As sete “Linhas da
Quimbanda”, se existem, estão dentro dos vícios de cada Homem . É,
lamentável, pela incapacidade de muitos “Chefes de Terreira”, hoje,
substituindo certos fundamentos da Quimbanda, em troca por “Giras de
Kiumbas”, onde possibilita a infiltração dos vícios como: Cachaça, cigarros,
charutos, maconha, e outras. Com a finalidade de conquistar novos adeptos e,
fazer exploração através destes vícios, um meio lucrativo. Não desejando
generalizar, ou seja, nem todas as Terreiras de Umbanda se utilizam deste
expediente. Que, em, futuro próximo, a tendência é prejudicar aquém
realmente não se utiliza destes rituais, que na verdade é um passo para “Magia
Negra”.
Como exemplo, cito: O Projeto de Lei que controla ritos Afro- Umbandistas , na
Cidade de Viamão-RS. Sendo aprovado pelos Vereadores da Câmara
Municipal, o projeto de Lei número 120/2002. Com o grande objetivo, de, dar
proteção aquém realiza os rituais corretos. (Exu, como sendo, sempre escravo
de Entidades, e não superior as mesmas.).
O Búzio dá o Orixá.
A Astrologia dá o Ascendente.
O Esoterismo Oriental dá o Raio.
Será uma mesma cousa ? Quem sabe o “Prisma”é o mesmo e vamos cores
diversas da mesma “Luz Branca”.
LINHA MÁGICA: A Umbanda também é magia, por isso, melhor seria dizer
“Linha Mágica de Umbanda”, linhas traçadas pelo raciocínio, através do Saber
que é a “Magia da Ciência”, com os recursos da “Metafísica”, da “Tradição”, da
“História”, das “Mitologias dos Povos”e das “Cosmogonias Religiosas”, e que se
originam do “Uno”, “Olorun”, na sua restrição astrológica.
Como Hermes : “Assim como é em cima é em baixo”. Como Olorun é Uno,
Trino e Septenário, assim, também, o nosso Universo, o Sistema Solar é Uno,
Trino e Septenário.
OBATALÁ, o Orixá-Deus, é o Uno do nosso Sistema, cujo domínio é de todos
os planos com permanência no primeiro, o “Ádico”o “Plano Divino”, e constitui-
se nos aspectos: Oxalá – Xangô – Oxu, que por desdobramento, chegam até
nós, por formação no Septenário constituindo os “Sete Orixás Criadores”,
pertencentes aos Planos Nirvánico e Búdico, e que são, “As Sete Linhas
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Mágicas da Umbanda”:
OXALÁ – XANGÔ – YEMONJÁ – IBEIJE – OGUM – OKÊ – OXUM, que
formam no “Plano Mental Superior”, o “Casual”, as “Doze Hierarquias
Criadoras”, até chegarem aos “Planos Astral e Físico- Etéreo”, onde se passam
os fatos comuns da Umbanda.
A PEMBA
INTRODUÇÃO: Com a pemba tudo se pode fazer em Umbanda, bem como,
em todos os Rituais Africanistas e, no entanto, é o objeto sagrado mais
profanado.Tenho observado, que qualquer pessoa usa sem saber, e sem o
preparo devido, para o que está fazendo .
Mas isso, não é o pior ! Há Entidades Espirituais que a empregam sem o
conhecimento de causa, o que se pode verificar com facilidade. Quando
incorporam em um médium, solicitam a pemba e saem riscando por aí a fora .
Estas Entidades são iguais aos Umbandistas inexperientes, que tudo quer
resolver, sem nada saber .”Conceda a pemba às Entidades, com parcimônia,
observando o que estão fazendo”. Na maioria das vezes, não estão fazendo
nada mesmo e são como crianças que imitam os adultos. E, outras vezes, são
iguais aquelas pessoas que sabem escrever em línguas estrangeiras que não
conhecemos, e se divertem a escrever barbaridades, pois estão conscientes de
que não entendemos o que estão fazendo . E, assim, temos várias Terreiras de
Umbandas, com falsas Entidades . Por isso, quando entregar a pemba para as
Entidades desconhecidas, ou para a que não tenha confiança, use outra
pemba e vá desmanchando aquilo que a Entidade, de má fé, está atraindo para
o ambiente de seu trabalho . O uso da pemba é abusivo e, na quase totalidade
dos Terreiros de Umbanda.
Nota: Lembre-se, que só pode usar a “pemba”, quem têm àse (axé) e,
conhecimento para usa-la.
Vigie: A “pemba” é uma espada de dois gumes, - tanto pode cortar para “ o
“Bem”como para o “Mal”.
O Senhor é livre, pois têm o livre arbítrio!!! A força que recebeu no àse (axé) é
sua . Faça, conscientemente, o uso que melhor lhe aprouver!!! “Não semeie
ventos para não colher tempestade”.
“Que a força de Tupã, esteja contigo,Irmão” !!!
Os donos da pemba: A pemba têm como Orixá Regente o Okê – Senhor dos
montes -, e como Orixá Coadjuvante a Oxum – Senhora do rio e do lago. A
Entidade Egum protetora, denomina-se “Mepemba”, a própria lenda nos dá
esse conhecimento.
Nota: a) Toda lenda encerra uma verdade esotérica;
b) Habitue-se a ler, não com olhos da carne, e sim, com os do espírito e,
descobrirá verdades profundas, que são veladas ao profano;
c) Procure por si, desvendar os Olhos de Ísis.
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Quando se trata de pemba para o uso coletivo, a “Imantação”é feita sobre o
“símbolo da falange protetora da Sociedade (Terreira)”. A sua preparação
consiste:
Continue a rolar a pemba nas palmas das mãos, mas agora é de fluidificação
das mãos, por fricção magnética da pemba contra as mãos, com proteção de
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Okê e Oxum: “TIRE DA PEMBA PARA AS MÃOS, MAIS IRRADIAÇÕES DE
OKÊ E OXUM”.
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14) Peito ;
15) Testa ( chacra frontal);
16) Cóccix ( chacra básico) ;
17) Pescoço ( chacra laríngeo) ;
18) Estômago ( chacra umbilical) ;
19) Baço ( chacra esplênico) ;
20) Coração (chacra cardíaco) ;
21) NÃO. Parte superior da cabeça ( chacra coronário) .
No corpo humano:
b) No trabalho comum de Umbanda o cruzamento com pemba é bem mais
simples. Basta invocar o Pai de Cabeça do paciente pedindo licença e cruza-lo
na seguinte ordem:
Nota: Caso se torne necessário, cruze, ainda, na nuca . Poderá, ainda, seguir a
ordem abaixo mais completa:
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2) Para pessoas facilmente influenciáveis com Entidades barônticas
(sofredores) . Poderá faze-lo com êxito;
b) O cruzamento em “B” é um trabalho de resguardo. É uma proteção fluídica
de garantia, além de ser o primeiro contato do Dirigente do trabalho com seus
colaboradores ( auxiliares e médiuns);
Nota: Este trabalho faz parte do que se chama : “Limpeza de Casa”. Portanto,
pode ser empregado em emergências, mas, o melhor será um trabalho de
limpeza extra-física do ambiente, seguido de outro, com finalidade de atração
fluídica benéfica; consulte , sempre, o seu Bàbálòrìxà ou Yálòrìxà, de Nação e
não de Umbanda, nestes casos.
O procedimento é simples:
Nota: Este trabalho faz parte do conjunto de normas para trabalhos Espirituais
realizados em contato com a Natureza. Claro está, que pode ser utilizado em
passeios sociais no campo, como resguardo de más influências. Assim mesmo,
antes de utilizar o lugar onde vai passar o seu fim de semana, por exemplo :
peça licença para o Dono Espiritual do lugar.
Obs.: “O UMBANDISTA NADA FAZ SEM PEDIR PERMISSÃO”- Pelo menos, é
um índice de respeito e boa educação;
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O USO DO PÓ DE PEMBA BRANCA: O pó de pemba branca pode ser usado.
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1a) A Água: A água a ser empregada é a do rio corrente. Evite cotovelos e
reentrâncias, onde a água não é pura. Na falta de água de rio, use a de lago ou
lagoa (água doce), como as de fontes, ou vertentes. Enfim, a água deve ser a
mais pura possível, mas nunca a destilada ou de chuva. Colha a água em
vasilhas destinadas para este fim. As vasilhas não podem ser de metal.
Empregue-as de vidro não transparente, para que a luz não penetre na água,
depois de colhida. Também as de plásticos servem. Procede-se da seguinte
maneira:
“Ao chegar no rio, escolha o lugar onde a água deve ser colhida. Feito isto, na
margem do rio ou pouco antes, saúda o Óbará Ajelu, pedindo licença para
chegar até a água, assim:
Agò-mi-leu , Óbará Ajelu ! (dá licença de chegar).
Penetre com respeito até chega o rio, e saudando Oxum:
Agò-Ari-eê Oxum! ( saudação à Oxum)
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Compre normalmente o carbonato de cálcio, veja ( não bicarbonato de cálcio)
e, quando toca-lo saúda a Okê e Agonjú. Ao sair saúda ao Obara da Casa :
Lalupo! Lalupo! Lalupo! Óbara da Casa. Agò-ba-mi-ló.
3a) Goma, cola, etc..: Compre na Farmácia e proceda da mesma maneira, que
fez com a compra do carbonato de cálcio.
4a) Corante: Usando-se corante natural, este deve ser colhido no mato, onde
houver a espécie vegetal desejada, para está ou aquela cor que necessite.
Quando chegar na orla do mato, cumprimente o Óbara da beira do mato:
Agò-mi-leu, Óbara do mato (Adague). Agò-mi-leu, Óbara de Oxossi !
E, no interior do mato, saúde Oxossi: Oke! Oke Bamo! Odé ( Oxossi).!
Ao encontrar a árvore ou arbusto desejado, saúde Ossãe ( Òxónyìn).
Salve Ossãe, Òxónyìn !
Então, da árvore, retire o material de que necessite, porém, não use metal. O
uso das mãos é suficiente. Retire-se do mato, saudando Ossãe e Oxossi (odé).
O material retirado da árvore, deverá ser guardado em embalagem de madeira
; de maneira que não penetre luz. Não use caixa de metal para guardar o
material. Ao sair do mato, cumprimente o Óbara da beira do mato: Alá-lupo!
Alá-lupo! Óbara do mato!
Em casa, proceda da mesma maneira, de que com produtos anteriores.
Observação: Quando não puder obter da natureza, recorra à Farmácia e
proceda da mesma maneira aos produtos anteriores.
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pemba de cor adequada. Porém, a pemba branca é suficiente. Saúde Oxum:
Ei-Eu! Ei-Eu! Ari-eê Oxum !
Ponha a vasilha, que deve estar bem seca no seu exterior, sobre o ponto
traçado de Oxum;
b) Defume a água com quatro (4) movimentos, cruz simples. Saúde
simultaneamente Orungan e Oxum: Salve Orungan! Salve Oxum!
c) Imponha as mãos sobre a água. As mãos devem estar , em primeiro lugar
limpas, para depois sim, desfluidificadas com álcool e fluidificadas com pó de
pemba branca;
d) Realize a seguinte invocação ou chamada:
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2) A água do copo deve ser despejada em um verde, fora da casa . E água
descarga e, deve-se ter o cuidado para não molhar as mãos ao descarrega-la.
Caso isso, aconteça, lava as mãos com álcool;
3) Poderá aproveitar o ambiente formado, caso, pretenda fabricar a pemba logo
após a consagração do material;
4) Pretendendo fabricar a pemba em outro dia, prepare o ambiente,
convenientemente e, execute o trabalho com muito respeito. Use bastante
fumaça ( defumação) .
e) Depois das pembas prontas e secas, - a secagem devem ser natural e longe
da luz solar, o que leva alguns dias, consagre as pembas a Mepemba sobre o
ponto de Oxalá.
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associar o tipo de energia, cor “Chacras” e Orixá - É um trabalho de cura muito
eficiente, porém, de extrema delicadeza que o iniciante não deve tentar. “Tudo
têm a sua hora”!
Atenção: Lembre-se de que, para receber, temos de dar e, para dar, temos de
ter.
O que pode dar para receber? Amor, compreensão, tolerância, dedicação,
carinho, fidelidade, consideração e muita Fé.
LINHA E FALANGE
A princípio devemos definir o que é “Linha” e “Falange” na “Umbanda”. Para
muitos Umbandistas e elucidar os leigos e adeptos.
LINHAS
Exemplo:
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LINHA DE UMBANDA (1)= Conjunto de rituais praticados na Umbanda,
referindo-se em especial à parte desta que só pratica o “bem” e a
“benevolência”. São sete (7), subdivididas em “Falanges”.
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erros que se cometem “voluntariamente ou involuntariamente”, quando uma
pessoa, desconhecendo o terreno que está pisando, ou mesmo por maldade,
procura os urubus (Quimbandeiros) e na Entidade Exu ou Cigano, o objetivo
máximo para a sua sede de conquista ou vingança, só que, a médio prazo, a
pessoa passa a ser a vitima, deles! Esse “Povo”é tão falso que se diz
Umbandista e Africanista e nisto englobando tudo em “Batuqueiro”. Para isso,
as pessoas tem que aprender a diferenciar as facções. Eles são conhecido por
“mójùbá” ( mójù = viver à noite; bá = neste sentido; armando emboscadas), os
urubus da noite (Quimbandeiros), se aproveitam do mundo atualmente
dominado pela maldade, pela ambição ao poder, pelos desmandos de
autoridades, pela injustiça, pela incoerência, enfim, por tudo quanto representa
atraso na mente daqueles que se julgam ter o poder do feitiço, e da maldade.
Para elucidar melhor, antigamente, perguntava aos “Velhos” - Bàbálóòrìsàs e
Yálóòrìsàs, que hoje, não estão mais entre nós, sobre a “Quimbanda e suas
Entidades”, muitos deram a resposta, assim: Para saber lidares, com eles
(Quimbandeiros e suas Entidades), é necessário que se torne conhecedor
profundo de seus mistérios, a sua magia, as suas atividades, para que não
venhas mais tarde sentir o peso da sua inconsciência, e sofrer por todo o mal
que quiseste lançar sobre o teu semelhante. E outros diziam: Calma meu filho,
a ti mesmo será entre o prêmio ou o castigo por tudo quanto fizeres ao teu
semelhante. Orixás são justos, Entidades são falsas. E muitos outros,
advertiam, assim: O teu destino está em tuas próprias mãos. Aproxima-te
sempre dos bons elementos (Orixás) que nada sofrerás, a não ser, possuir o
mérito de um dia ter sido útil ao teu próximo. Veja bem! O mal que praticares
voltará para ti, pela “Lei do Retorno”, que nada mais representa do que o
julgamento dos teus próprios atos. Nunca te iludas e nem deves iludir alguém,
meu amigo.....
A Quimbanda, tem como sua origem, e a sua influência mais diretamente pelos
“Negros Bantús” de Tribos: Cabindas; Benguelas; Congos; Angolas;
Moçambiques, etc... Chegados dos portos africanos à vários Estados do País,
não fugiu ao sincretismo. Cultua os mesmos Orixás e Entidades que a
Umbanda “Branca”, mas trabalha quase exclusivamente e principalmente com
Entidades Exus, que são considerados espíritos desencarnados, havendo entre
eles os Exus em evolução e os Kiúmbas, como também, os Ará – òrún =
(habitantes dos céus, aqueles que tiveram mortes precipitadas, como: morte
por acidente, morte por arma de fogo ou branca, os que suicidaram, os que
morreram afogados, etc...).
Com o objetivo, de mediante encomendas realizam feitiços ou contra feitiços,
visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas. Geralmente os terreiros
de Quimbanda, chamada em alguns Estados de Macumba ou Batuque pelos
leigos, têm as mesmas características dos das “Linha de Umbanda” ou
“Linhagem Africanista (Òrìsàs). Há gongás, com imagens de santos católicos,
representativos de Orixás, imagens de Caboclos e de Pretos Velhos, tendo os
“Exus” (ou Exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão além da “casa”
no portão. As giras de Exus são freqüentes (na “Linha de Umbanda” e raras
nas “Linhagens Africanistas”, a não ser de sua maioria na “Linhagem Bantú); na
Linha de Umbanda são realizadas comumente a partir da meia-noite (horas-
fechadas) e com a preferência nas sextas-feiras. Exus e Exu Fêmea, diversos
“baixam”, dançam, fumam diversos cigarros, cigarrilhas e charutos, bebem
cachaça (marafo)e outras bebidas; dizem gentilezas para conquistarem suas
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presas ou palavrões aos assistentes e dão consultas sobre várias coisas ( todo
Exu é um bom psicólogo, e tem ótima percepção dos problemas das pessoas,
sempre atirando verde para poder colher maduro).
A Quimbanda, diz que cultua muito o Homolu (querendo dizer que é o mesmo
Orixá Homolu, isto não é verdade, o nome é Hamalu = é o pai do cemitério, o
encarregado de receber os Exus). No cemitério é feita uma parte da iniciação
de muitos Quimbandeiros, devendo o iniciado deitar algumas horas sobre ou
dentro de um túmulo, entre velas e cânticos do Protetor ou Protetora e iniciados
do terreiro, tendo de cumprir, antes e depois, diversas obrigações secretas,
chegando a um passo da “Magia Negra” ( essa, tendo como base os Dez
Mandamentos de Deus invertidos).
As roupas são, geralmente, as mesmas da “Linha de Umbanda”, já para
confundir os leigos, havendo, porém, muito uso do vermelho e do preto, cores
de Exu e de Hamalu . São muito usados os trabalhos com pólvora, pós e ervas
mágicas , dentes e unhas, cabelos (animais e humanos), galos, galinhas pretos
(que são as vezes, estraçalhados entre os dentes do iniciado (cavalo ou
aparelho) incorporado com um Exu, sendo empregado também o
envultamento, cabritos, etc...
Os despachos, normalmente, são colocados nas vias urbanas em
encruzilhadas em cruz (macho) ou em T (fêmea), com velas e diversos
artefatos, animais de duas ou quatro patas sacrificados, isto é uma afronta a
Comunidade ou Sociedade. Esses são os Quimbandeiros.
A Quimbanda possui, também sete (7) Linhas, diferentes das de Umbandas.
Há Caboclos e Preto Velhos que incorporam no Quimbanda, dando consultas,
em giras separadas das dos Exus. Antigamente os terreiros quase sempre
eram pobres, na sua maioria localizados em morros ou locais afastados, hoje
não, ostentam muito luxo e belas moradias. No africano ( dialeto - Kikongo)
Kimbanda quer dizer = Feiticeiro.
LINHAS DE UMBANDA
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Linha Branca = Ritual visando unicamente o “Bem”, “Caridade”, usado na
Umbanda que se atribui o nome de “Umbanda Branca”, em contraposição ao
que denominam “Quimbanda” ou também conhecida por “Umbanda Negra”ou
“Linha Negra / Preta”.
Linha das Almas = Culto originário do culto Kabulista (dialeto – Kabula / Bantú),
proveniente, do culto aos espíritos dos antepassados, encontrado em toda a
África Negra, especialmente entre o povo Bantú, sendo o principal culto. Sua
Linha ou Corrente vibratória congrega os espíritos evoluídos de antigos Pais e
Mães de Santo, bem como, antigos escravos africanos. Também Linha Africana
// Linha de Quimbanda, cujo o Chefe é Hamalu = “Trabalha nos Cemitérios”.
Obs.: Não confundir, Omolu ou Homolu com Hamalu.
Linha de Cura = Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual dos
adeptos do que o culto às divindades, tais como no Catimbó, Toré, pajelança
(bruxaria), etc...
Linha do Oriente = O mesmo que Linha Oriental. Uma das Linhas de Umbanda
popular. Congrega espíritos que viveram em povos do Oriente e outros.
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no ”Exu” o seu “Chefe” e emissário de realizações negativas. Esses espíritos
das “trevas”, aproveitando-se das fraquezas humanas, trazem consigo as más
irradiações, e quase sempre conseguem os seus desígnios, derramando sobre
a terra todas as calamidades e discórdia, que assolam o mundo, em virtude da
má orientação dada ao homem, que não procura fugir à tentações, dando livre
expansão aos seus maus instintos.
FALANGES
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Treme-Terra; Falange dos Pretos ( Chefe: Quenguelê). Protegem contra a
magia Negra, etc...
LEGIÃO
CABOCLOS
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próprio, o qual “baixa” nos terreiros de Umbanda, Macumbas e Catimbós ou
outros com influência ameríndia. A cor avermelhada, acobreada. Ex.:
“vermelho-caboclo”.
CABOCLAS
Esta parte dedico à “Você” que visitou ao “Site Didático”, fazendo algumas
perguntas e dando algumas frases para Você analisar:
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PERGUNTAS?
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