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Psicologia Sistemica

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HISTORIA BREVE DA

TERAPIA SISTEMICA

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
Pensamento Sistmico O Novo Paradigma
da Cincia
Maria Jos Esteves de Vasconcellos

Terapia Familiar Conceitos e Mtodos


M. Nichols e R. Schwartz
ARTMED

PAPIRUS EDITORA

Atendimento Sistmico a Famlias e Redes


Sociais
Vol.I Juliana G.Aun , M.J.E.Vasconcellos Snia Vieira
Coelho
OPHICINA DE ARTE & PROSA

A Pragmtica da Comunicao Humana


Paul Watzlawick, Janet H. Beavin, Dom D. Jackson
CULTRIX

Fundamentos da Terapia Familiar


Philip Barker
CLIMEPSI EDITORES

Familia e casais do sintoma ao sistema


Salvador Minuchin, Michael Nichols, Wai-Yung Lee
ARTMD

Terapia Sistmica Individual


Luigi Boscolo e Paolo Bertrando
ARTES

Comentrios , Recortes de cursos


professoras:
Elza Nascimento e Marisa Verdolin

TERAPIA FAMILIAR
um mtodo psicoteraputico realizado atravs de
sesses conjuntas com os elementos de uma famlia,
mesmo que a ajuda psicolgica seja solicitada apenas para
um dos membros.
A terapia que atende a famlia em conjunto, desenvolvida
a partir do concepo da famlia como uma unidade
surgiu na dcada de 1950.

Podemos ver a terapia familiar com razes na


psicanlise, e Freud mesmo - tratando o
pequeno Hans (1909) mediante a interveno
dos pais - foi sem dar-se conta, o primeiro
terapeuta de famlia.
A formulao do dipo ("Interpretao dos
Sonhos", 1899); o primeiro exemplo de
relao triangular patgena no "Caso Dora"
(1905) no qual dado um notvel

TERAPIA FAMILIAR SISTEMICA


Tem sua origem na dcada de 50 com a aplicao em
seres vivos das teorias:
Ciberntica (1948 Norbert Wiener)
Teoria dos Sistemas (1936 - Ludwig von Bertalanffy)

Ciberntica cincia que busca compreender a


comunicao e o funcionamento de
mquinas, seres vivos e grupos sociais atravs
de analogias com as mquinas eletrnicas.

Teoria de sistemas estuda, de modo


interdisciplinar, a organizao abstrata de

Anos 50
Em 1950, Gregory Bateson (bilogo e antroplogo) obteve uma bolsa para
estudar comunicao e os seus diversos nveis. Juntaram-se a ele
neste projeto, Jay Haley (dramaturgo e mestre em Comunicao),
John Weakland (engenheiro qumico) e o psiquiatra William Fry.
Juntos iniciaram interdisciplinar Projeto para o Estudo da Esquizofrenia
e a eles se juntou o psiquiatra Donald dvila Jackson (Dom Jackson)
como consultor e supervisor na psicoterapia de doentes esquizofrnicos.
O trabalho deste grupo teve profunda influncia no pensamento
de muitos terapeutas de famlias. Eles introduziram o conceito de
duplo- vnculo na compreenso das relaes humanas. Don Jackson
fundou o MRI (Mental Research Institute) em Palo Alto 1959 que
agregou importante grupo de terapeutas de famlia.

Duplo vnculo
Relacionamentos contraditrios onde so expressados
comportamentos de afeto e agresso simultaneamente, onde
ambas pessoas esto fortemente envolvidas emocionalmente e
no conseguem se desvincular uma da outra. Foi cunhado por
Gregory Bateson em 1956, um dos membros do grupo de Palo
Alto, Califrnia

ANOS 60
O grupo de Bateson dissolveu-se em 1962. Virginia Satir, associou-se a
Jackson pouco depois deste fundar o MRI. Ela deu importncia
comunicao de sentimentos
na famlia e pela personalidade e
desenvolvimento dos seus elementos numa famlia e pelos processos
psicodinmicos por detrs do seu comportamento.

Salvador Minuchin. Originrio da Argentina, psiquiatra com formao


psicanaltica. Criou a escola estrutural de terapia familiar. Consideram
que os problemas da famlia esto relacionados com sua estrutura.
Pode existir uma estrutura que no permita um funcionamento
satisfatrio, a falta de uma fronteira adequada entre os subsistemas
parental. Utilizou os espelhos de visualizao unidirecional.

Salvador Minuchin

ANOS 70
A terapia familiar cresceu e publicaram-se muitos livros.
Em Milo, Mara Selvini Palazzoli desempenhou um papel de
relevo ao fundar Instituto para o Estudo da Famlia junto com
Gianfranco Cecchin, Giuliana Prata e Luigi Boscolo constituram o
Grupo de Milo. Sofreram grande influncia do trabalho dos
terapeutas de Palo Alto. Das contribuies contam-se: As tcnicas
de entrevista circular e o questionamento tridico em que o
terapeuta faz perguntas a um terceiro elemento da famlia sobre o
que acontece entre outros dois; o desenvolvimento de uma melhor
compreenso da forma como o sintoma se articula com o
sistema; e a sua forma de estruturar cada sesso teraputica.

Milton Erickson que no foi terapeuta familiar mas um


psiquiatra nada ortodoxo sua importncia deve-se ao seu
interesse pelos processos interpessoais em que o doente est
envolvido e sua utilizao de mtodos teraputicos, tanto
estratgicos como centrados na soluo.

ANOS 80
Os anos 80 assistiram a uma convergncia entre as diferentes
escolas de terapia familiar. Muitos dos pioneiros foram
personagens carismticas que defenderam vigorosamente os
seus pontos de vista e, nos primeiros tempos da terapia familiar,
era difcil descortinar um corpo de conhecimentos aceite por
todos ou pela maioria dos terapeutas familiares. No entanto,
medida que terapeutas das diversas escolas (antes separadas)
comearam a aceitar e a utilizar os conceitos e tcnicas uns dos
outros, cada vez mais se definiu um terreno comum.

.
Entre eles conta-se a abordagem narrativa australiano
Michael White
O conhecimento visto como construdo e no
descoberto. As historias no espelham a vida, elas a
moldam.

Anos 90
Ao longo desta dcada diversos conceitos da terapia
sistmica foram revistos e redefinidos e, por certo, a seu
tempo, outros tambm o sero. O pensamento sistmico
passa ser o que conduz o terapeuta. Ciberntica de 2Ordem.
No passado muitos terapeutas familiares tenderam a
identificar-se com determinadas escolas de terapia. Embora
isto ainda se mantenha at certo ponto, a partida (morte) de
muitos terapeutas carismticos, fundadores das diversas
escolas, tornou indistintas as fronteiras, outrora mais claras,
entre escolas.

QUAL O
CONTEXTO
DA SUA
FAMILIA?

Genograma ou Heredograma

ANALISE DO GENOGRAMA VALOR: 1,5


ESCREVA UMA QUEIXA FAMILIAR OU UM COMPORTAMENTO
LIMITANTE DO SEU CONTEXTO FAMILIAR
USE PELO MENOS UM PARAGRAFO PARA DESCREVER A QUEIXA
PENSE NA SUA FAMILIA AMPLIADA: PAIS, AVS, IRMOS,
TIOS,FILHOS...
CRIE SEU GENOGRAMA E ANALISE O DO COLEGA

Tcnica do Genograma

Estrutura Genograma

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