O Testamento de Salomão
O Testamento de Salomão
O Testamento de Salomão
a rejeio do
templo no judasmo do I sc. e no cristianismo
das origens
Luigi Schiavo
Professor no Programa de Ps-Graduao em Cincias da Religio e Coordenador do Curso de Teologia na
Universidade Catlica de Gois, Brasil. E-mail: schiavo.luigi@gmail.com
Resumo
No mundo judaico, o templo de Jerusalm no foi sempre unanimidade. Pelo contrrio, a
partir da poca asmonea, o grande poder adquirido pelos sacerdotes gerou conflitos e
rivalidades entre grupos sociais. Neste estudo apresentaremos a imagem do templo como
lugar de demnios, desenvolvida pelo Testamento de Salomo, um pseudepgrafo do I sc.
d.C., e retomada pelo nascente movimento de Jesus.
Palavras-chave: Teologia. Templo. Judasmo. Demnios.
A temple of demons? rejection of the temple in the first century Judaism. and
the origins of Christianity
Abstract
In the Jewish world, the temple of Jerusalem was not always unanimity. On the contrary, from
the time asmonea, the power acquired by priests has generated conflicts and rivalries among
social groups. In this study we will present the image of the temple as a place of demons,
developed by the Testament of Solomon, the one I pseudepgrafo century. AD, and resumed
the source movement of Jesus.
Keywords: Theology. Temple. Judaism. Demons.
SIMBOLISMO DO TEMPLO
O templo, como espao fsico, a referncia sagrada mais importante de uma religio.
Geralmente, ele construdo num lugar simblico, relacionado com a epifania do divino. O
templo de Jerusalm, por exemplo, estava localizado sobre um grande rochedo que marcava o
encontro entre o mundo inferior, onde se encontravam as guas do caos anterior criao, e a
realidade terrena: de certa forma esta grande rocha funcionava como uma tampa que fechava
o acesso ao mundo inferior, protegendo a terra do caos originrio (ELIADE, 1996, p. 38).
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Alm disso, o templo era e , sobretudo, o lugar do encontro com os deuses, a porta dos
cus, pela qual os seres divinos desciam terra. Para ficar mais prximos do cu, geralmente
os templos eram construdos no topo das montanhas: simbolicamente eram considerados o
umbigo da terra, o ponto onde teria comeado a criao do universo e do homem, o lugar do
paraso terrestre e onde a cruz de Cristo foi erguida (ELIADE, 1996, p. 39-40). O templo,
nesta cosmoviso, o centro do universo, ligando a terra com o mundo inferior e o mundo
superior. As cidades, que eram construdas ao redor dos templos, tambm se tornavam lugares
sagrados, cujos muros preservavam a ordem e protegiam contra a desordem, o caos, o
desconhecido e, os estrangeiros que se encontravam fora da cidade.
Em poca medieval, as cidades tinham no seu meio a praa central, com no centro a
catedral, cercada pelo cemitrio, smbolo do mundo inferior, e torres, possivelmente muito
elevadas, que apontavam para o cu, smbolo do mundo superior.
A religio, atravs da representao at arquitetnica de seus templos, afirmava assim
sua centralidade na vida individual e coletiva. O sagrado, do seu centro, do templo, se
expandia para a vida social da cidade.
O templo de Jerusalm, pela tradio, fora construdo por Salomo no X sc. a.C.
Segundo o padro dos templos siro-palestinense da poca, ele devia ser uma espcie de
anexo ao palcio real, sendo sua funo reduzida, por enquanto, s atividades litrgicas, e
sua estrutura fsica muito simplificada: um vestbulo, uma sala e um sacrrio. Entre suas
atribuies estava a de organizar festas, administrar o sacrifcio e as respectivas contribuies
em dinheiro [o templo era, de certa forma, o banco do rei], dividir as carnes sacrificadas, etc.
A participao popular podia ser muito grande, mas externa, pois o templo no tinha lugares
adequados para o pblico dos fiis. Os sacerdotes eram funcionrios reais, sustentados,
economicamente, pela corte (LIVERANI, 2005, p. 358s). provvel que este tipo de templo
tenha continuado at a reforma de Josias [VI sc.]. As descries bblicas sobre a construo e
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as dimenses do templo salomnico (1Rs 6-7), que, com os mais ou menos 1000 m2
construdos, os amplos espaos de circulao e os vrios ptios devia ocupar quase a metade
da cidade de Davi, refletem, com toda probabilidade, os grandes templos babilnicos e
egpcios, que eram as referncias econmicas e polticas daqueles estados. Tais templos
tinham estruturas muito complexas: alm do lugar sagrado, onde estava colocada a esttua do
deus, havia armazens para as colheitas, laboratrios artesanais, escola de escribas, lojas,
arquivos, habitaes do clero e ptios enormes para o acesso dos fieis. Eram verdadeiras
cidades-templo, que tinham sua origem no imprio sumrico do III milnio. Em poca
babilnica e persiana, chegaram a possuir enormes propriedades agrcolas, recebiam os
impostos [o dzimo] e gozavam de isenes e privilgios prprios (LIVERANI, 2005, p. 360).
Este foi o templo que os judeus conheceram no cativeiro babilnico. Este provavelmente era o
modelo de templo que eles queriam implantar em Jerusalm, na sua volta Judia. Tal
projeto, fortemente diferente e novo em relao ao anterior, devia ter sido apresentado como
uma volta s origens: isso justificaria as descries fantsticas do templo de Salomo como
construes posteriores que remanejavam as velhas tradies relativas centralidade,
importncia ideolgica e histrica do templo antigo, acrescida pelos novos dados relativos aos
templos mesopotmicos. Tal projeto veio consolidar a hegemonia dos sacerdotes que, na volta
do exlio, aproveitaram a oportunidade para se afirmar como os nicos e legtimos lderes
religiosos e polticos do povo judaico. reconstruo de Jerusalm, por obra de Neemias
(445), e reorganizao da comunidade, seguiu a nova fundao do templo, destrudo pela
invaso Babilnica, em 587, pea fundamental deste projeto e descrito em tons visionrios e
utpicos na profecia de Ezequiel (40-44). A reconstruo do novo templo, relatada pelos
profetas Ageu e Zacarias, foi terminada em 515, sendo inaugurado com a solene celebrao
da pscoa. A partir deste momento, a casa de Davi, ainda presente na figura histrica de
Zorobabel, desapareceu politicamente e fisicamente; de agora em diante, o sacerdcio
assumiu a liderana, tambm poltica da comunidade judaica. A tomada de poder dos
sacerdotes se realizou, definitivamente, com o trabalho de Ezdras [incio do IV sc.], cuja
misso, aos olhos dos Persas, devia ter finalidades legislativas. Com ele, a lei escrita,
promulgada e aplicada, com o apoio total do imperador.
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A redao escrita do livro sagrado, com a definio das normas que regulam a nova
sociedade judaica, a reorganizao da religio e do culto ao deus padroeiro, so os trs
elementos decisivos para a formulao da identidade nacional ou racial do povo de Deus
(GOODY, 1986, p. 45). Mas o projeto da cidade-templo encontrou logo a oposio dos
vizinhos samaritanos, que aps perder a hegemonia poltica corriam o perigo de perder
tambm a religiosa. A resposta foi elevao do templo de Siqum, no monte Garizim, a
santurio central dos samaritanos, no final do sc. V, confiado a um grupo de sacerdotes
sadoquitas expulsos de Jerusalm, provavelmente por causa da lei dos matrimnios mistos
(Ne 13, 28; JOSEFO, 1998, v. 11, p. 304-312). A partir deste cisma, uma nova tradio
historiogrfica vai se formando na Samaria, alternativa de Jerusalm.
O projeto do templo de Jerusalm vai at a grande guerra do ano 70 d.C. O templo
continua sendo o lugar central do judasmo: de se pensar que as construes, com o passar
do tempo, aumentaram, e cresceu a sua riqueza. Ele foi saqueado e profanado no tempo dos
Antocos, fato que deu origem guerra macabica [meados do II sc. a.C.]. Mas, a partir de
ento, comea a perder sua influncia poltica e econmica: para os gregos o centro da
economia era a praa da cidade, onde se encontrava o mercado e no mais o templo-armazm
tpico do mundo oriental. Uma nova classe social vai surgindo em Jerusalm, cuja fora
poltica se expressa na gerusia, o senado da cidade (SCHIAVO, 1997, p. 67). Os sacerdotes
continuam mantendo seus privilgios e influncias, mesmo que seu poder fique reduzido
sempre mais para dentro dos muros do templo. O cargo de sumo sacerdote, que adquiriu sua
fisionomia, justamente no perodo ps-exlico, na poca asmonia, foi objeto de ambies
vindas de vrios lugares. Para se consegui-lo, recorria-se corrupo e eliminao direta
dos adversrios (2 Mac 4), o que pode estar na origem dos essnios, uma comunidade
litrgica ligada provavelmente ao sacerdcio sadoquita e ao templo (Documento de Damasco
I,1-20).
A CONTAMINAO DO TEMPLO
No tempo de Jesus, o templo de Jerusalm no era unanimidade; pelo contrrio, era
centro de conflitos. Provavelmente, a grande acusao contra ele tinha a ver com o sacerdcio
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ilegtimo que, desde a poca asmonea, o dominava. Tambm, por ter sido reconstrudo por
Herodes, monarca certamente no amado pelo povo. Segundo o relato de Josefo (1998, v. 2,
p. 380-425), nos anos de 19-11 a.C. Herodes empreendeu uma grande obra de reforma do
templo, reconstruindo-o desde suas fundaes atravs de trabalho forado e pagando de seu
prprio bolso. A construo, ampliada respeito a anterior e aumentada em altura, ficou
verdadeiramente imponente.
Havia vrios grupos sociais, dentro do judasmo, que rejeitavam este templo como
impuro. o caso de um antigo texto do Livro dos Sonhos de Enoque [metade do II sc. a.C.]
que narra, na segunda viso, a histria da humanidade, da criao at a chegada do reino de
Deus, onde cada povo representado por um animal. Descrevendo a reconstruo do templo
na volta do exlio, assim fala:
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Salomo comps cinco mil livros de hinos e cnticos e outros trs mil de
parbolas e comparaes. Redigiu um escrito sobre cada classe de rvore,
desde o hissopo at o cedro, e igualmente sobre os pssaros e toda sorte de
criatura terrestre, marinha e area. No havia na natureza humana nenhuma
espcie que no lhe fosse familiar, ou que ele descartasse sem examin-la;
mas ele as encarava todas do ponto de vista filosfico e revelava o mais
completo conhecimento de suas propriedades. E Deus lhe concedeu o
conhecimento da arte que se pratica contra os demnios, em benefcio e
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Salomo, famoso como homem favorecido por Deus e de virtude extraordinria (JOSEFO,
1998, v. 1, 8, p. 46-49).
UM MANUAL DO EXORCISTA
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Toda esta lista de demnios para mostrar, s geraes futuras, como neutralizar o
poder dos maus espritos nas pessoas humanas. um verdadeiro tratado de demonologia
prtica, com evidentes influncias da mitologia grega (cap. 4, 15, 16), da tradio judaica, que
por sua vez se refaz a fontes babilnicas e persas (cap. 5), tradio egpcia (cap. 18), e da
tradio crist (cap. 3, 6,11).
A fama de Salomo exorcista se estendeu nos sculos. Orgenes em seu Comentrio a
Mateus, 110 (tratado 33: PG 13, col. 1757 C), assim afirma:
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como tentaes de Jesus. J demonstramos que o texto no pode ser interpretado na linha da
biografia de Jesus, como tentaes ou provas que antecedem e preparam seu ministrio
pblico, mas que este breve relato, em trs cenas, a representao da batalha escatolgica
entre o Messias e seu opositor escatolgico (SCHIAVO, 2003). Na terceira cena, o Diabo leva
Jesus no pinculo do templo de Jerusalm (4, 9), o que d a impresso do Diabo estar muito
vontade neste lugar. Se colocando no ponto mais alto do templo, ele pode estar afirmando,
diante de Jesus, sua identidade messinica, segundo a crena judaica que [...] quando o Rei, o
Messias, se manifestar, aparecer de p no telhado do templo [...] (FITZMEYR, 1987, p. 409). Mas
nesta imagem, o Diabo parece ser dono do templo!
Outro texto, cuja redao posterior, mas pode se referir ao Jesus histrico, Marcos
11,15-19. Segundo o relato, Jesus entra no templo e comea a [...] expulsar os vendedores e
os compradores que l estavam: virou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam
pombas [...] (11,15). Trata-se de um verdadeiro ataque de Jesus ao templo, uma afronta
terrvel, muito mais grave se considerarmos que o verbo grego expulsar (ek-ball, Mc 7,26)
o verbo tpico do exorcismo: realmente Jesus, que acabava de ser aclamado Messias (11,1-11)
entrou no templo para purific-lo, e sua primeira ao um exorcismo de expulso dos
demnios que ali, segundo quantos alguns acreditavam, se instalaram. normal que tal
iniciativa lhe cause a declarao de morte pelos chefes dos sacerdotes (11,18). De fato, para
justificar sua condenao morte diante de Pilatos, os sacerdotes citaram sua profecia
relacionada destruio do templo (14, 53-59). O ataque ao templo foi a causa da condenao
morte de Jesus.
A profecia da destruio do templo de Jerusalm (Mc 13,1-2; // Mt 24,1-3; // Lc 21,5-7)
provvelmente uma profecias ps-eventu, quer dizer atribuda a Jesus aps o fato ter
realmente acontecido, portanto, depois do ano 70. Mesmo assim, ela pode refletir uma atitude
histrica de Jesus, assumida posteriormente pelo movimento que dele se originou. A tradio
joanina, que se caracteriza pela densa Teologia, vai mais longe, chegando a afirmar que o
verdadeiro santurio, a partir do fim do templo judico, ser a prpria pessoa de Jesus, morto
e ressuscitado. Questionado pelos judeus, Jesus afirma: Destru este templo, e em trs dias eu
o levantarei, e Joo comenta: Ele, porm, falava do templo do seu corpo. (Jo, 2,19-20). O
fim do templo predito tambm por Estevo, personagem de ponta do grupo dos helenistas,
no nascente movimento de Jesus. Tal grupo se caracterizava por uma relao ligth com as
instituies judaicas, como a circunciso e o templo. A origem dos helenistas na dispora
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judaica, so formados na cultura helenstica, por isso so mais abertos ao dilogo cultural e
menos fechados que os judeus (grupo de Jerusalm). Para os que viviam fora da Palestina, o
templo menos importante que a lei. Estvo, no seu discurso na sinagoga dos Libertos, em
Jerusalm, comentando a histria de Israel, faz justamente referncia Tenda do
Testemunho, lugar mvel da presena de Deus com seu povo no deserto (At 7,44) e,
chegando Salomo, o construtor do templo, afirma abertamente que [...]o Altssimo no
habita em obra de mos humanas (47-50). Como aconteceu com Jesus, tambm Estevo foi
morto [por apedrejamento] por sua rejeio do templo de Jerusalm. esta uma das
caractersticas do nascente movimento de Jesus, que comprova sua origem galilica e na
dispora judaica, mais do que jerosolimitana. A rejeio do templo como lugar de culto de
Deus atestada na tradio joanina, do final do I sc. No discurso, com a mulher samaritana,
sobre qual o verdadeiro templo de Deus: o dos samaritanos no monte Garizim ou o dos judeus
no monte de Sio, Jesus afirma que nem em Jerusalm, nem no Garizim se adorar a Deus,
mas [...] vem a hora e agora em que os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em
esprito e verdade. (4,23). A superao do templo, que comeou com a imagem dos
demnios nele, est agora completada: para os cristos, no haver templo de pedras, pois
entendem que o lugar da presena de Deus nas pessoas humanas, com os pequeninos (Mt.
18,10; 11,25) e com o prprio Jesus (J, 1).
Em textos posteriores, ao templo se associa o culto ao Anticristo: [...] o Adversrio,
que se levanta contra tudo que se chama Deus, ou recebe um culto, chegando a sentar-se
pessoalmente no templo de Deus, e querendo passar por Deus. (2Ts 2,4). Est aqui evocada a
figura do Anticristo, em sua pretenso de se proclamar deus. A figura mtica do Anticristo se
refere, na histria bblica, a vrios modelos, como Lcifer (Is 14,12-15), o rei de Tiro (Ez 28),
Antioco IV Epfanes (Dn 11,36-37) e o imperador Nero (Orac. Sib. V,29-34). A um
imperador romano [Nero ou Diocleciano] se dirigem tambm as afirmaes da 2 Ts 2,4, que
acabamos de ver, e Ap. 13,3-6 e 15, onde se fala abertamente de um culto imagem da Besta,
aluso ao culto dos imperadores romanos que comeou provavelmente com Cludio em 41.
Na Ascenso de Isaas (TRICCA, 1995, p. 65-100), pseudepgrafo com interferncias crists,
aparece o mito do Nero Redivivus, nos mesmos termos de Ap 13:
Belial descer do seu firmamento sob a forma de um homem, de um rei
mpio, assassino de sua prpria me, de um rei deste mundo. (...) A seu
comando, o sol brilhar no meio das trevas da noite e a lua aparecer na
dcima primeira hora. E ele, neste mundo, ter o que quiser, e insultar o
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NOTAS
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Bib. Particular Conde de Leicester, Holkham Hall, Norfolk (Ingl.), n. 99: ss. XVXVI. Apud DIEZ MACHO, A. Apocrifos del Antiguo Testamento. Madri:
Cristandad, 1987. Tomo 5. p. 387. Deste manuscrito no encontrei a referncia.
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REFERNCIAS
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SCHIAVO, Luigi. Eu, meus filhos e meus irmos caminharemos na aliana dos
nossos pais. 1Mac 1-2: a defesa da identidade e das tradies do povo de Israel.
Petrpolis: Vozes, 1997. (Estudos Bblicos, 55).
TRICCA, M. H. Apcrifos: os proscritos da Bblia. So Paulo: Mercuryo, 1995.
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