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Curso de Violão Popular

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CURSO DE VIOLO POPULAR

ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI

CURSO DE VIOLO POPULAR

NVEL 1

Prezado aluno (a). Hoje voc est iniciando o seu curso de violo popular. Os
motivos que o (a) levaram a escolher o violo entre tantos outros instrumentos so
vrios. Mas um deles indiscutvel: o amor pela msica. Voc, certamente, uma
pessoa sensvel, cheia de emoes e precisa de uma manifestao artstica para
expressar todo este sentimento dentro de voc. Que bom que voc escolheu a arte
musical. Uma das definies de msica : a msica a arte de manifestar os nossos
sentimentos atravs do som. Manifestao esta que acompanha o homem desde o seu
surgimento na face da Terra.
A msica est presente em todos os momentos da vida humana. quase
impossvel passarmos um dia inteiro sem que ouamos uma melodia, seja no rdio,
aparelho de som, televiso, algum tocando um instrumento ou simplesmente cantando.
Algumas pessoas contentam-se apenas em ouvir e apreciar a msica, mas outras como
voc, querem faz-la com as prprias mos. neste momento que nasce o msico. O
caminho a percorrer longo e cheio de sacrifcios, porm a cada dia, a cada nova
dificuldade vencida, voc sente que est construindo algo que s seu, e que ningum
jamais poder lhe tirar: a felicidade de ser msico e tocar um instrumento musical.
Neste curso, faremos de tudo para que voc venha a ser um verdadeiro msico, e
no apenas tocador de violo. Tocadores voc encontra aos montes, mas verdadeiros
msicos so poucos. Esta a nossa proposta. Para alcan-la voc dever adquirir
muitos conhecimentos. Voc ir estudar acordes, cifras, ritmos, aprender a cantar e
acompanhar-se no violo ou acompanhar outra pessoa cantando, conhecendo um pouco
sobre teoria musical, tablaturas, partituras, e finalmente, executar vrias msicas que
iro aumentando o seu grau de dificuldade medida que voc for avanando nos nveis
de estudo.
Lembre-se que as dificuldades foram feitas para serem vencidas, portanto no
desanime. Dedique-se ao seu instrumento. Se possvel estude-o todos os dias e voc
ver que as dificuldades sero vencidas uma a uma atravs do seu esforo e dedicao.
Estaremos sempre prontos para sanar dvidas e ajud-lo (la) no que for preciso na sua
caminhada.
Bons estudos.

Maestro Giovani

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Formando msicos de qualidade
CURSO DE VIOLO POPULAR
1 LIO

Teoria Musical

Para ser um msico de verdade necessrio conhecer a Teoria Musical. Em um


curso de violo popular, esse conhecimento no precisa ser to rigoroso como no curso
de Violo Clssico. Chega um momento em que o violonista deseja executar um solo
no instrumento, e a que o conhecimento da teoria musical torna-se importante.
Portanto iremos, a cada lio, aprendendo, um pouco de cada vez, noes de teoria
musical para que possamos executar bem o nosso instrumento.

Introduo

A msica tem 3 elementos essenciais:

Melodia (combinao sucessiva dos sons),


Harmonia (combinao simultnea dos sons) e
Ritmo (cadncia obedecendo combinao dos sons com peridica repetio).

Os sistemas de notao musical nos permitem especificar duas das caractersticas


principais da msica:

a nota a ser executada


a sua durao

Nas lies seguintes mostraremos os aspectos bsicos da escrita musical.


Comearemos aprendendo os elementos da escrita musical, depois veremos como
especificar as duraes do som e, finalmente, como especificar a nota a ser executada.

Os elementos bsicos da escrita musical so: pautas, claves, figuras musicais, acidentes,
etc.... A durao do som determinada atravs das figuras musicais, dos compassos e do
andamento. A nota a ser executada determinada pela colocao das figuras musicais na
pauta.

Na prxima lio comearemos nosso aprendizado de Teoria Musical estudando


Pauta.

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Origem do Violo
O violo mais conhecido como um instrumento descendente do
Alade, (instrumento nacional rabe). Entretanto, devemos salientar que
outras fontes de informaes afirmam que o Violo teve sua origem num
instrumento grego, que tinha por nome Kitara, que na atualidade chama-se
Ctara.
Por volta do ano 820, ano em que se deu a invaso sobre a regio
Ibrica na Espanha, os Mouros surgiram com um instrumento que tinha sua
forma semelhante ao Violo. Os espanhis, entretanto, foram
aperfeioando as suas linhas anatmicas, tornando-se com o decorrer dos
anos um instrumento muito popular e conhecido pelo nome de Guitarra.
Sua divulgao foi mais intensa em outras partes do mundo, l pelos
idos de 1.800 e no Brasil em 1.808 com a vinda de D. Joo VI.
conhecido em todo o globo pelo nome de Guitarra espanhola ou
Guitarra Acstica; apenas no Brasil e em Portugal, "batizaram-no" com o
nome de violo. Evoluiu admiravelmente e com surpreendente rapidez,
passando a ser considerado por todos, como o instrumento da atualidade.
Fica aqui um sincero propsito de dar a informao correta sobre a
verdadeira origem do Violo, sem, no entanto, poder afirmar com absoluta
segurana.

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As cordas do Violo
Seis so as cordas do Violo, que contamos de baixo para cima, ou seja, da
mais fina para a mais grossa.

1 MI 2 SI 3 SOL 4 RE 5 LA 6 MI

Tipos de cordas
Temos dois tipos de cordas; as de ao e as de nylon.
As de ao so mais usadas na guitarra eltrica, pois possui captadores
magnticos, o violo pode usar cordas de ao, mas verifique se seu violo tem
estrututa* para suportar a tenso das cordas de ao.
As de nylon so prprias para um violo estudante, soam com um timbre
mais aveludado, so recomendadas para iniciantes, pois no machucam os
dedos, mas isso no quer dizer que no so usadas por profissionais, muito
pelo contrrio, so usadas por grandes nomes da MPB como: Caetano Veloso,
Joo Bosco, Gilberto Gil, etc...
O verdadeiro violo com estrutura para cordas de ao possui um tensor. O tensor
uma haste de metal que fica por dentro do brao, podendo ser ajustado com
uma chave apropriada.
O Violo Clssico usa prefencialmente cordas de nylon, por causa da caracterstica
do som que d maior suavidade s peas eruditas.

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Uso das mos


Uso da mo direita
A mo direita a responsvel pelos ritmos e dedilhados,
dando caracterstica s msicas.
Os dedos da mo direita sero representados pelas iniciais p
- i - m - a, que significam:
p polegar
i indicador
m mdio
a anelar

Uso da mo esquerda
Os dedos da mo esquerda passam a ser representados por
nmeros.
Polegar - funciona como apoio
Indicador - N 1
Mdio - N 2
Anelar - N 3
Mnimo - N 4

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Posio da mo direita

As ilustraes acima demonstram um posicionamento ideal


para o brao direito.

Posio da mo esquerda

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O polegar tem uma funo to importante quanto os outros


dedos, pois ele servir para orient-los e para dar um
perfeito equilbrio de colocao. A palma da mo no encosta
no brao do violo.

Cifras
Cifras so letras que representam os acordes. Acordes so trs ou mais
sons (notas musicais) ouvidos simultaneamente (ao mesmo tempo).
As cifras tm o nome das notas musicais, porm no so notas musicais,
pois representam um conjunto de notas e no uma nota isoladamente.
As notas musicais so sete: DO RE MI FA SOL LA SI
Nas cifras cada letra representa o nome de uma nota musical.
C DO
D RE
E MI
F FA
G SOL
A LA
B SI
Os acordes podem ser maiores ou menores. Isto ns veremos com mais
detalhes na Teoria Musical mais adiante. Por enquanto vamos aprender apenas o
essencial para executarmos nosso instrumento.
Os acordes maiores so representados por letras maisculas e os acordes
menores por letras maisculas seguidas de minsculas.
C DO MAIOR
Cm - DO MENOR
Cada acorde executado no violo atravs de uma posio. Nesta
primeira lio vamos aprender duas posies bem fceis para que possamos
tocar nossa primeira msica.
As posies, bem como o nome das cifras devero ser bem memorizadas.
No incio, surgiro algumas dificuldades, pois os dedos da mo esquerda devero
apertar as cordas contra o brao do violo para que se produza um som
agradvel. Isto ir provocar calo na ponta dos dedos que no incio do aprendizado
podem ser doloridos. Mas no se preocupe, porque todo violonista j passou
por isto, e voc tambm ir superar essa dificuldade inicial.
No se esquea que as unhas dos dedos da mo esquerda que pressionam
as cordas devem estar bem cortadas. No d pra tocar violo com as unhas
da mo esquerda grandes. Principalmente as mulheres devero ter isso
sempre em mente. um sacrifcio que o instrumento exige, porm em troca ele
ir proporcionar muitos momentos de alegria e prazer.

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Vamos ento aprender duas posies: a de Em Mi menor e a de D Re
maior

Seu professor ir lhe mostrar a digitao correta dos dedos da mo


esquerda para estas duas posies.
Treine estas duas posies separadamente e depois treine a passagem de
uma para a outra.

RITMO

O Ritmo um dos elementos que compem a msica como vimos no incio


desta lio. No Violo Popular ele muito importante. preciso desenvolver a
coordenao motora para que se possa tocar bem o violo. No h coisa pior
de se ver e ouvir do que um tocador de violo desafinado e sem ritmo.
Mas voc no um tocador. Lembre-se sempre disto. Voc um msico de
verdade e de qualidade. Voc est estudando pra isso. Portanto, voc ir
aprender da forma correta para que quando voc estiver tocando e cantando
todos percebem a qualidade de msico que existe em voc. A forma de segurar o
violo, o posicionamento das mos, do corpo e a tcnica utilizada revelam a
qualidade do msico.
O Ritmo est intimamente relacionado com o tempo. A pulsao que
caracteriza o tempo a frmula para a execuo do ritmo.
Vamos comear com um ritmo bem simples: o ritmo de valsa.
A Valsa tem 3 tempos, por isso dizemos que ela executada no compasso
ternrio. Tudo isto veremos detalhadamente na Teoria Musical. Por enquanto
aprenderemos apenas o necessrio para tocarmos a primeira msica.
Depois de treinar as duas posies ( Em e D), voc dever praticar o
seguinte exerccio:
- Usando o polegar da mo direita deslize o dedo nas cordas do violo da 6
para a 1 corda e em seguida d duas batidas no mesmo sentido com os dedos
indicador e mdio contando UM, DOIS, TRS.
1 2 3

P i i
m m

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Seu professor ir mostrar como executar o exerccio corretamente.


Agora treine o ritmo de valsa usando as duas posies que voc aprendeu.
Toque dois compassos (detalhes na Teoria Musical) com o acorde de Em e
depois troque para D e toque mais dois compassos.

| Em | Em | D | D | Em | Em | D | D ||
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

A mudana de posio de Em para D uma das dificuldades que voc ir


encontrar. Treine bastante, pois preciso mudar de posio sem perder o ritmo
da msica. A que entra a coordenao motora: coordenar os movimentos da
mo direita com a mo esquerda.
Agora vamos mudar o exerccio. Treine um compasso em Em e depois dois
compassos em D.

| Em | D | D | Em | D | D | Em ||
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Na msica cantada, as slabas das palavras acompanham o ritmo da


melodia. Isto o que chamamos de diviso mtrica (detalhes na Teoria
Musical). Todo compositor tem que levar isto em considerao na hora de
transformar uma letra em melodia.
Sua primeira msica ser do cantor e compositor Geraldo Vandr.
Observe que as slabas grifadas representam o primeiro tempo de cada
compasso, ou seja, nessas slabas voc dever estar usando o polegar com o
movimento para baixo, da mesma forma que voc estudou nos exerccios
anteriores.

Geraldo Vandr

Pr no dizer que no falei das flores

Tom: Em
Introduo: (Em D D Em) 2x

Em D D Em
Caminhando e cantando e seguindo a cano
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Somos todos iguais braos dados ou no
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Nas escolas nas ruas, campos, construes
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2
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Em D D Em
Caminhando e cantando e seguindo a cano
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Refro:
Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

(Em D D Em) 2x

Em D D Em
Pelos campos h fome em grandes plantaes
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Pelas ruas marchando indecisos cordes
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Ainda fazem da flor seu mais forte refro
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
E acreditam nas flores vencendo o canho.
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
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Refro
Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

(Em D D Em) 2x

Em D D Em
H soldados armados, amados ou no
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Quase todos perdidos de armas na mo
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Nos quartis lhes ensinam uma antiga lio
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
De morrer pela ptria e viver sem razo
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Nas escolas, nas ruas, campos, construes
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2
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Em D D Em
Somos todos soldados, armados ou no
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Caminhando e cantando e seguindo a cano
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Somos todos iguais braos dados ou no.
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Refro

Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
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Os amores na mente, as flores no cho
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
A certeza na frente, a histria na mo
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Caminhando e cantando e seguindo a cano
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2

Em D D Em
Aprendendo e ensinando uma nova lio.
3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Refro
Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Vem, vamos embora, que esperar no saber
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

Em D D Em
Quem sabe faz a hora, no espera acontecer
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

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GERALDO VANDR
(Cantor e Compositor)

Geraldo Pedrosa de Arajo Dias, simplesmente Geraldo Vandr (sobrenome artstico que
resultou da abreviatura do nome de seu pai Jos Vandregisilo). Nasceu no dia 12 de setembro de 1935, em
Joo Pessoa, na Paraba.
Em 1951, mudou-se com a famlia para a cidade do Rio de Janeiro, onde cursou a Faculdade de Direito,
poca em que participou do movimento estudantil, integrando-se ao Centro Popular de Cultura da UNE; l
conheceu seu primeiro parceiro musical, Carlinhos Lyra, com quem criou Quem Quiser Encontrar o Amor e
Aruanda.
Em 1964 gravou seu primeiro LP, intitulado Geraldo Vandr, sem grande reconhecimento e, em 1965,
obteve o 6a lugar no I Festival de MPB, da extinta TV Excelsior, So Paulo, com a msica Sonho de Um
Carnaval, de autoria de Chico Buarque.
Em 1966, Vandr vence o II Festival da TV Excelsior, com a marcha-rancho Porta-Estandarte, composta
em parceria com Fernando Lona, que lhe garantiu uma tourne por todo o nordeste, acompanhado pelo
maravilhoso trio formado por Heraldo Monte, Airto Moreira e Tho Barros, com quem comps a msica
Disparada, vencedora do Festival da TV Record de 1966, na interpretao de Jair Rodrigues, empatando
com A Banda, de autoria de Chico Buarque, cuja interpretao ficou por conta da saudosa Nara Leo.
Obteve, ainda, o segundo lugar no Festival Internacional da Cano, no Rio de Janeiro, com a msica O
Cavaleiro (em parceria com Tuca).
Com os sucessos Disparada e O Cavaleiro, Geraldo Vandr garantiu, em 1967, o comando dos programas
Disparada, da TV Record, Canto Geral depois Canto Permitido, na TV Bandeirantes e Caminhando, na TV
Globo; em 1968 comps o seu grande sucesso Pr No Dizer Que No Falei de Flores, com o qual se
classificou em 2o lugar no III Festival Internacional da Cano, realizado no Maracanzinho/RJ, no mesmo
ano de 1968.
Pr No Dizer Que No Falei de Flores teve grande xito; tornou-se uma espcie de hino estudantil e
depois transformou-se em uma espcie de hino de resistncia ditadura militar.
Com a chegada do AI-5 e presses impostas pelos militares, Pr No Dizer Que No Falei de Flores ficou
proibida pela censura e Vandr proibido de aparecer publicamente pelo seu processo de criao, sendo
obrigado a deixar o Brasil no dia 13 de dezembro de 1968 com destino ao Chile; de l, seguiu para Frana,
Arglia, Alemanha, ustria, Grcia, Bulgria e, finalmente, retornou ao Brasil no dia 17 de julho de 1973.
Ao voltar do exlio, Vandr nunca mais cantou no Brasil (sendo primeiramente proibido e mais tarde por
deciso prpria).
Considerado um dos grandes gnios da nossa msica popular brasileira, o Geraldo Vandr de hoje pouco
lembra o Geraldo Vandr de ontem, discriminado e perseguido, quando disse "...H soldados armados,
amados ou no... Quase todos perdidos de armas na mo... Nos quartis lhes ensinam uma antiga lio... De
morrer pela ptria e viver sem razo..."

INTERNET - A internet um recurso didtico que pode e deve ser


usado. No decorrer do nosso curso iremos indicar os sites onde voc
poder complementar o seu aprendizado.

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O Violo Popular oferece apenas uma desvantagem em relao ao
violo clssico: para tocar uma msica necessrio antes conhec-
la. J na leitura musical, atravs da partitura, voc toca mesmo sem
nunca ter ouvido a msica. Mas isto voc tambm ir aprender com o
tempo em nosso curso. Por enquanto, iremos indicar os locais na
internet onde voc ir ouvir e algumas vezes assistir em vdeo as
msicas que voc for aprendendo.
Digite em seu navegador http://radio.musica.uol.com.br/.
Aparecer a pgina inicial da Rdio UOL. Na parte superior digite o
nome da msica Pra no dizer que no falei das flores. Clique em
Buscar. Abrir uma pgina contendo a msica com vrios intrpretes.
Clique no ltimo alto falante em baixo para ouvir a msica
interpretada pelo Trio Maray. Observe que o ritmo mais acelerado
que o original, porm o compasso continua sendo de trs tempos.
Digite em seu navegador http://www.youtube.com/watch?v=bz-
ucKqJA8k e veja uma montagem maravilhosa desta msica no site
youtube. Assista ao vdeo e reflita: todo msico, por ser uma pessoa
sensvel, tem dentro de si uma vontade enorme de exteriorizar os
sentimentos nobres que possui dentro de si. dever de todo msico
usar a sua arte para ajudar o mundo a ser melhor do que . Um mundo
pleno de amor e paz.
Digite http://www.youtube.com/watch?v=gSvxZnj9KE4 e veja uma
interpretao de quem est comeando, mas que j est muito bom.
Digite http://www.youtube.com/watch?v=bz5Vn3n6V2c e veja o
show de quem toca e canta muito. Diga pra voc mesmo(a): um dia eu
vou tocar assim. E acredite, voc vai.
Digite http://www.youtube.com/watch?v=mFJ6jy7bGoU&mode=related&search.
Lindo, maravilhoso. Oua e veja tudo de bom que o violo pode
proporcionar.
2 LIO

PAUTA

Usamos a Pauta ou Pentagrama(*) para escrever msica:

Escrevemos as figuras musicais tanto nas linhas como nos espaos da pauta:

Dependendo da posio das figuras sobre a pauta podemos conhecer a nota que elas
representam.

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(*) Nota: A palavra pentagrama de origem grega: penta significa cinco e grama significa
escrita.

CLAVES

Em qualquer pentagrama, o primeiro sinal que encontramos uma clave.

Existem vrias claves, porm as mais utilizadas so a Clave de Sol:

e a Clave de F:

A Clave de Sol usada por instrumentos mais agudos, como o violino, a flauta, o trompete e
tambm por instrumentos no to agudos, como o violo. A Clave de F, que usada por
instrumentos mais graves, como o contrabaixo, o violoncelo, o fagote e o trombone. Quando
estamos lendo a msica, importante observar o tipo de clave para poder identificar
corretamente as notas.

Nome das Notas

Antes de ver como se escreve as notas musicais na pauta, vamos lembrar a sua ordem e
seus nomes.

Nosso sistema musical tem 7 notas. A ordem D, R, Mi, F, Sol, L e Si (*). Estas notas
correspondem s teclas brancas (naturais) do piano (**):

(*) Nota: Os nomes das notas podem ser representados por letras, respectivamente, C, D, E,
F, G, A, e B. Esta nomenclatura usando letras largamente utilizada nos Estados Unidos e
alguns pases da Europa.
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(**) Para mais informaes sobre as teclas brancas e pretas do teclado, veja o tpico Tons e
Semitons.

Na prxima lio estudaremos detalhadamente a clave de sol.

O BRAO DO VIOLO E NOTAS MUSICAIS

Obviamente voc conhece a escala musical convencional, certo? Bom, por via das
dvidas a vai: D R Mi F Sol L Si.
usual que se repita a primeira nota da escala, neste caso o D, de tal sorte que do
ponto de vista prtico temos uma escala com 8 notas, sendo a oitava uma repetio da
primeira. Voc deve tambm saber que cada uma das notas musicais usualmente
representada por uma nica letra, o que no muito correto, pois as letras(cifras),
representam os acordes(posies do violo) e no notas isoladas.. Alis, esta a notao
que iremos usar durante a maior parte do tempo e, tambm aquela que voc encontra na
maioria das revistas de msica que podem ser adquiridas em bancas ou distribuidoras por a
(com certeza voc j as viu). Hoje em dia a internet oferece msicas cifradas em sites
especializados em violo popular, portanto aquelas revistas, apesar de ainda serem
encontradas, j esto ultrapassadas.
Neste caso a escala musical comum pode apresentar-se da seguinte forma:
CDEFGABC
Esta escala de 8 notas conhecida por escala diatnica.
Em resumo:
C = D D = R E = Mi F = F G = Sol A = L B = Si
Ok ? Passemos prtica. Observe o brao do violo. Se voc prender a 2a corda no
1o traste ter um C (ah, convm lembrar que a primeira corda a mais fininha, e a 6a a mais
grossa). A seqncia da escala musical voc obter se seguir o esquema abaixo:

Observe a distncia (comumente denominada de intervalo) que separa cada uma


das notas no brao do instrumento. Cada 2 trastes equivalem a 1 tom. Portanto, o intervalo
entre C e D de 1 tom, o mesmo ocorrendo entre D e E. Porm, entre E e F este intervalo
de apenas 1/2 tom, ou seja, de apenas 1 traste. Isto se repete entre a 7a. e a 8a. nota da
escala, ou seja, entre B e C.
Uma das perguntas lgicas que pode se seguir a esta explicao a seguinte: se
existem apenas 7 notas musicais (d, r, mi, f, sol, l e si), que notas ento so estas que
ficam entre o C e o D, entre o D e o E e assim por diante? Estas notas equivalem a 1/2 tom
(apenas 1 traste) e, cada uma delas recebe o nome da nota que a antecede mais o sufixo
sustenido (#) ou, o da nota que vem a seguir mais o sufixo bemol (b). Apenas para ilustrar
vale dizer que num piano estas mesmas notas so tocadas nas teclas pretas, enquanto a
escala convecional se obtm nas teclas brancas.

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Parece complicado, mas no . A nota entre o C e o D (a do segundo traste) ento
um C# ou Db, a do quarto traste um D# ou Eb. As notas seguintes so: F# ou Gb, G# ou Ab
e A# ou Bb. Observe que, no h notas entre o E e o F, no existindo, portanto, o E# ou Fb.
O mesmo ocorrendo entre o B e o C, ou seja, no existe B# ou Cb. Isto em termos prticos,
pois na leitura musical (partitura), iremos encontrar, dependendo da tonalidade (armadura de
clave), o E# ou Fb e o B# ou Cb.
Assim, do ponto de vista prtico, existem na verdade 12 notas musicais, que so: C
C#(ou Db) D D#(ou Eb) E F F#(ou Gb) G G#(ou Ab) A A#(ou Bb) B.
Esta escala completa com 12 notas musicais conhecida como escala cromtica.
Baseados nisto e, conhecendo a nota que corresponde a cada uma das cordas soltas de um
violo com afinao tradicional, possvel deduzir a posio de cada uma das notas ao
longo de toda a extenso do brao do violo.
Veja o esquema abaixo:

A partir do 12o. traste o padro de notas repete-se integralmente. Observe que neste
traste as notas so exatamente as mesmas obtidas com as cordas soltas.
Decorar todas estas seqncias um bocado chato. Entretanto, isto fundamental
para a compreenso dos princpios de formao de acordes, bem como para o
desenvolvimento de solos e improvisaes. No precisa, porm, tentar decorar tudo de uma
vez s. Isto vir de forma mais ou menos natural, na medida em que o estudo do
instrumento for avanando. Por outro lado, uma olhadinha peridica neste esquema no vai
fazer mal nenhum.

Vamos aprender mais uma msica. Utopia do Padre Zezinho.

Vamos utilizar nesta msica o compasso binrio (2 tempos). A batida da mo direita


est representada na figura abaixo:

P im

Dois novos acordes sero utilizados nesta msica. O Acorde de A7 (La Maior com
stima) e G (Sol Maior). Os acordes que sero utilizados esto representados abaixo:

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Exerccio:

Treine as passagens de uma posio para a outra, usando a batida do compasso


binrio, conforme o esquema abaixo:

| D | D | A7 | A7 | G | G | A7 | A7 | D | D ||

UTOPIA
Padre Zezinho
tom: D

D
Das muitas coisas do meu tempo de criana
A7
Guardo vivo na lembrana o aconchego do meu lar

No fim da tarde quando tudo se aquietava


D
A famlia se ajuntava l no alpendre a conversar

Meus pais no tinham nem escola e nem dinheiro


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G
Todo o dia o ano inteiro trabalhavam sem parar
D
Faltava tudo mas a gente nem ligava
A7
O importante no faltava
D
Seu sorriso e seu olhar

D
Eu tantas vezes vi meu pai chegar cansado
A7
Mas aquilo era sagrado um por um ele afagava

E perguntava quem fizera estripolias


D
E mame nos defendia e tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha, a viola algum trazia


G
Todo mundo ento queria ver o papai cantar com a gente
D
Desafinado meio rouco voz cansada
A7 D
Ele cantava mil toadas,seu olhar no sol poente

D
Correu o tempo e hoje eu vejo a maravilha
A7
De se ter uma famlia quando tantos no a tm

Agora falam do desquite do divrcio


D
O amor virou consrcio compromisso de ningum

H tantos filhos que bem mais do que um palcio


G
Gostariam de um abrao e do carinho de seus pais
D
Se os pais amassem o divrcio no viria
A7

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Chame a isso Utopia
D
Eu a isso chamo paz.

Jos Fernandes de Oliveira, o Pe. Zezinho, scj, comeou a compor em 1964 e seu projeto inicial era de
fazer apenas algumas canes para a sua parquia. Depois de 35 anos cantando ele se v autor de 1.500
canes para a igreja do mundo inteiro, traduzidas em cinco lnguas e divulgadas em 40 pases. J gravou
mais de 98 discos e CDs. Os shows deste sacerdote-cantor arrastam uma mdia de 15 a 40 mil ouvintes.
Calcula-se que mais de 120 milhes de brasileiros conhecem suas msicas, entre elas: "Orao pela Famlia",
"Um Certo Galileu", "Vocao" e "Maria de Nazar". O CD Sol Nascente, Sol Poente, que traz a gravao da
msica "Orao pela Famlia", chegou a vender um milho de cpias.

Certamente o projeto inicial de Pe. Zezinho, scj saiu maior que a encomenda. Ele diz que v o dedo de Deus
nisso, porque jamais sonharia que tudo isso poderia acontecer.

"Esses 35 anos cantando a f foram uma escola de aprendizado permanente. Quando eu comecei, fui alvo de
todas as crticas possveis e imaginveis da igreja conservadora e da progressista, pois cada um queria que eu
cantasse do seu jeito e eu insistia em cantar do meu jeito. Agora todos aceitam minhas canes e consegui
abrir caminho para muitas pessoas. Por isso, hoje a msica religiosa aceita como um servio. Naquele tempo
era vista como uma vaidade pessoal de um padre metido a gal. Mudou muita coisa de l para c. De repente
o meu martrio ajudou muita gente a descobrir a cano como algo que no tudo, mas que faz um grande
bem para a igreja".

Logo no incio de sua carreira de cantor, tornou-se um missionrio dos jovens, com canes intimistas
que penetravam no interior da juventude e os ajudavam a encontrar respostas. Suas letras aos poucos foram
se tornando mais pastorais e mais catequticas, com o intuito de evangelizar as novas geraes. Depois os
pais comearam a se queixar que o Pe. Zezinho, scj s fazia msicas e shows para os filhos deles e nunca
para eles. Assim ele comeou a se dedicar a pastoral de massas e a desenvolver cada vez mais o tema:
"famlia", em seus trabalhos.

"Eu sei que Deus me colocou como fermento na massa e que Ele pensa no mundo. E eu quero ajudar o
mundo a pensar em Deus. Por isso significativamente o meu LP se chamou Estou Pensando em Deus. Eu
continuo pensando em Deus e querendo que o mundo pense nele. Nesses 35 anos no mudei de propsito.
Eu canto para fazer o povo pensar no cu".

O fruto desse trabalho pioneiro de Pe. Zezinho, scj o fato de ter comeado praticamente sozinho na
msica religiosa, e hoje existem quase duas mil e quinhentas bandas catlicas. So mais de 30.000 cantores e
cantoras liderando o povo nas missas e certamente uma produo de mais de 500 CD s religiosos por ano nas
gravadoras e em produes independentes. Hoje aquela teimosia do comeo se multiplicou em espetculos,
shows, vdeos e a profissionalizao da msica na Igreja. Seguramente, mais de 500 cantores vivem da
msica religiosa no Brasil. A msica serviu como um instrumento de dilogo entre as igrejas; alm de despertar
muitas vocaes para a vida religiosa e para a vida matrimonial.

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3 LIO

Clave de Sol

No exemplo abaixo, podemos ver as notas representadas por cada uma das linhas e
espaos da pauta com a Clave de Sol. Note que a primeira linha (a linha inferior)
corresponde nota Mi e o primeiro espao nota F. Em outras palavras, as notas na pauta
(linha-espao-linha...) seguem a ordem natural (D, R, Mi, F, Sol, L e Si). Pode-se
tambm escrever abaixo da primeira linha (linha inferior) e acima da quinta (linha superior).

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Linhas Suplementares

Alm dos espaos e linhas da pauta, podemos tambm acrescentar linhas suplementares
para poder escrever notas mais agudas ou graves.

A nota D na primeira linha suplementar inferior, corresponde ao D central do piano.

Clave de F apenas para conhecimento. O violo utiliza apenas a Clave de Sol.

No exemplo abaixo, podemos ver as notas musicais representadas por cada uma das linhas
e espaos da pauta com a Clave de F, incluindo linhas suplementares.

A nota D aguda, que aparece na primeira linha suplementar superior, corresponde ao


D central do piano.

Memorizando as Notas

Para se ler msica essencial poder reconhecer rapidamente a nota que corresponde a
cada espao e linha da pauta. Este objetivo pode ser alcanado com muita prtica e
pacincia.

Contudo, de incio, pode ajudar se memorizarmos a ordem das notas nos espaos a nas
linhas. Por exemplo, na Clave de Sol, as notas sobre as linhas so Mi, Sol, Si, R e F.
Sobre os espaos as notas so F, L, D e Mi.

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Na Clave de F as notas so:

Obs: no precisa memorizar as notas na clave de F.

Clave de Sol e Clave de F

Combinando um pentagrama com a Clave de Sol e outro com a Clave de F podemos


escrever qualquer nota, desde a mais grave at a mais aguda:

O ltimo D da Clave de F (o mais agudo) e o primeiro D da Clave de Sol so a mesma


nota. o D central.

Normalmente se escreve a msica para piano usando uma pauta com a Clave de Sol e outra
com a Clave de F.

Exerccios
Ex. 1: Indique os nomes das seguintes notas nas linhas do pentagrama:

Ex. 2: indique os nomes das seguintes notas nos espaos do pentagrama:

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Ex. 3 Indique os nomes das seguintes notas:

Para voc que utiliza o computador como recurso didtico, indicaremos durante o curso,
vrios sites que o ajudaro, e muito, no aprendizado do violo clssico. Indicamos inicialmente o site
www.teoria.com. um site em ingls, porm traz muitos exerccios prticos excelentes. Digite
www.teoria.com e na pgina inicial clique em exercices. No tutorial do lado esquerdo da pgina
clique em notes. Aparecer a pgina Note Exercises. Clique em Clef Reading. Na tela que surgir,
v at o canto inferior direito e clique na linguagem de sua preferncia (Ingls ou Espanhol).
Aparecer um quadro de opes onde voc ir montar o seu exerccio. Para visualizar os exerccios
voc dever ter instalado em seu computador o Macromedia Flash. Caso no o tenha instalado, o
site oferece uma opo de download. Na mensagem que aparece em ingls no final da pgina (You
need Macromedia Flash to view this page. Download it here.), clique em here.

Feito isto, ir aparecer a tela Leitura de Claves Opes. Em Use as seguintes


claves marque apenas a clave de sol. Em Use notas sobre voc tem 3 opes: Linhas,
Espaos e Linhas Adicionais. Sugerimos usar as opes gradualmente, ou seja, primeiro
exerccios somente com linhas, depois somente com espaos, em seguida linhas e espaos,
posteriormente linhas adicionais e finalmente linhas, espaos e linhas adicionais. Na opo
Responder usando marque nome da nota. Escolha em seguida quantas notas iro
aparecer no exerccio. Sugerimos nove. Clique em OK. medida que voc for colocando o
nome das notas voc ver a sua porcentagem de acertos. V exercitando at conseguir
100%. Lembre-se que quanto mais voc exercitar mais rapidamente ir memorizar o nome
das notas na pauta.

ESCALAS MUSICAIS INTRODUO

Se pedirmos, praticamente qualquer pessoa, para repetir a escala musical, as


chances so de que 11 em cada 10 indivduos diro: d, r, mi, f, sol, l, si, d ou (C, D,
E, F, G, A, B, C) -. Esta noo, embora possa ser til para se iniciar um processo de
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aprendizagem de teoria musical , ao mesmo tempo, uma crena da qual devemos nos
afastar com a mxima urgncia. Existem, na verdade, inmeras escalas musicais, das quais
pelo menos dois tipos bsicos devem ser familiares queles que pretendem fazer alguma
coisa "decente" com uma guitarra (ou violo).
No pretendemos, nem vamos esgotar aqui o assunto de escalas musicais, uma vez
que o nmero de escalas possveis de serem construdas no brao do instrumento muito
grande. Vamos apenas abordar os dois grandes tipos de escalas, a partir das quais na
verdade se derivam todas as demais.
Podemos, em principio, dizer que as escalas podem ser maiores ou menores. A
escala acima mencionada a de D Maior (ou simplesmente de C). Note que a mesma no
apresenta qualquer nota "sustenida" (#) ou "bemolizada" (b) e, por isto, considerada uma
escala sem acidentes.
Em qualquer escala pode-se sempre identificar as notas por uma seqncia
numerada (ou graus), normalmente em algarismos romanos. Veja o exemplo abaixo da
escala de D Maior:
1 Grau I Tnica C D
2 Grau II Supertnica D R
3 Grau III Mediante E Mi
4 Grau IV Subdominante F F
5 Grau V Dominante G - Sol
6 Grau VI Superdominante A - L
7 Grau VII Sensvel B Si
8 Grau VII Oitava C - D

Assim, a primeira nota (ou grau) da escala de C o prprio C, a segunda D, a


terceira E, e assim sucessivamente at a oitava que, obviamente, novamente o prprio
C. A nota correspondente ao I grau tambm denominada de tnica (a que d o tom,
claro). Observe o intervalo (ou distncia) que separa cada uma destas notas. Da primeira
(I), que C, para a segunda (II), que D, este intervalo de 1 tom. Da segunda (II) para a
terceira (III) que E, esta distancia tambm de 1 tom. Lembre-se, que 1 tom equivale a 2
trastes (ou casas) no brao do violo. Nesta escala a distancia s no de 1 tom da III para
a IV nota (de E para F), bem como da VII para a VIII nota (de B para C), nas quais esta
distancia de 1/2 tom ou, 1 traste (uma casa) no brao do violo. Se precisar volte e d
uma olhada na lio anterior. Reveja com especial ateno a questo dos intervalos entre as
notas.
Em resumo as notas na escala de d maior (C), e os intervalos que as separam, so
as seguintes:

C tom D tom E semitom F tom G tom A tom B semitom C.

Neste momento o mais importante nisto tudo no so as notas desta escala de d


maior, que muito provavelmente voc j conhece h bastante tempo, mas sim os intervalos
que as separam. Por qu? Muito simples: as distncias que separam as notas nas
escalas maiores so sempre as mesmas. Com esta informao, juntamente com aquelas
constantes da lio anterior, voc deve ento estar apto a construir qualquer escala maior.
Como veremos mais adiante, o conhecimento de escalas fundamental para o processo de
solo e improvisao, isto para no falar na formao de acordes.
Pode-se, ento, generalizar que a seqncia de notas numa escala maior, qualquer
que seja ela, sempre a seguinte:

I tom II tom III semitom IV tom V tom VI tom VII semitom VIII
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Para chegarmos s escalas menores inicialmente importante mencionar que estas


so sempre derivadas do VI grau de uma escala maior. Como o VI grau da escala de C
A, ento a escala de Am (l menor) a seguinte:
I A
II B
III C
IV D
V E
VI F
VII G
VIII -A

Existem vrias coisas importantes a se observar nestas duas escalas (C e Am).


Calma, tudo isto tem uma grande aplicao prtica, sim. Mas, vamos primeiro passar pelos
aspectos tericos (pelo menos 2 deles). Observe primeiro que a escala de Am tambm
uma escala sem acidentes, ou seja, sem sustenidos ou bemis. Ela na verdade uma
seqncia da escala de C, ou seja:

C D E F G A B C (Escala de D Maior)

A B C D E F G A B (Escala de L menor)

Por isto a escala de Am considerada a relativa de C. Isto, do ponto de vista prtico,


significa que improvisaes e solos podem ser feitos indiscriminadamente em qualquer uma
das 2 escalas (veremos os desenhos ou formas destas escalas no brao do violo na
prxima lio). Ou seja, se voc estiver tocando uma msica em C, pode improvisar em
qualquer uma das duas escalas, ou seja, na de C ou na de Am sem qualquer problema (
provvel que no saia nada muito agradvel ao ouvido, pelo menos no princpio, mas no
custa nada tentar).
Outra coisa importante observar a distncia que separa cada uma das notas na
escala de Am. Note que a seqncia no a mesma das escalas maiores. Os graus
separam-se da seguinte forma:

I tom II semitom III tom IV tom V semitom VI tom VII tom VIII

O importante aqui tambm que esta seqncia a mesma em todas as escalas


menores. No posso, entretanto, deixar de mencionar que esta escala que est sendo
chamada de menor , na verdade, a escala menor natural. Existem outros tipos de escalas
menores, mas isto uma histria um pouco mais longa.
Para que voc se torne capaz de, sozinho, construir todas as escalas maiores e
menores basta apenas mais uma informao, qual seja, a de que a forma mais adequada (e
tambm fcil) de construir novas escalas maiores a partir do V grau da escala maior
anterior. Ou seja, partindo da escala C e, considerando que o V grau desta escala G, a
prxima escala maior deve ser a de G (sol maior). Isto tem um motivo que se tornar bvio
um pouco mais tarde. A escala de G poderia ento ter a seguinte configurao:

GABCDEFG

Digo poderia porque, na verdade no tem. Se no, ento vejamos. Lembra que os
intervalos que separam as notas nas escalas maiores so sempre os mesmos? Lembra
quais so? Ok, l vo outra vez:
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Tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.

Agora olhe a escala acima. A distancia que separa o I (G) do II grau (A) de 1 tom;
aqui tudo certo. A que separa o II grau (A) do III (B) tambm 1 tom, logo no h problema.
Tambm no h problema na separao entre o III (B) e o IV grau (C), que de meio-tom,
do IV (C) para o V (D), que de 1 tom, ou do V (D) para o VI (E), que tambm de 1 tom.
Porm, pela seqncia de distncias das escalas maiores o VI grau deveria se separar do
VII por 1 tom e o VII do VIII por 1/2 tom. Observe que na escala acima esta distancia de
1/2 tom do V para o VI (de E para F) e de 1 tom do VI para o VII grau (de F para G). Isto
mais fcil de perceber se voc estiver com um violo nas mos e olhar os esquemas da
lio anterior.
A concluso mais ou menos bvia: se a seqncia de intervalos a mesma em
todas as escalas maiores ento, preciso fazer com que as distancias da escala de G,
acima apresentada, sigam esta seqncia. Como? Experimente aumentar o VI grau em 1/2
tom, ou seja, transformar o F em F# (f em f sustenido). A escala ento ficaria assim:

G A B C D E F# G

Observe que, agora sim, os intervalos se mantm constantes e iguais aos


estabelecidos para a escala de C. Em conseqncia disto surge porm 1 acidente na
escala, que um F#.

E a relativa menor da escala de G ento, qual seria? Isto mesmo, constroe-se a partir
do VI grau. A escala menor relativa de G , portanto, a de Em (mi menor), que possui a
seguinte forma:

E F# G A B C D E

Colocando as duas lado a lado teremos:

G A B C D E F# G (Escala de Sol Maior)

E F# G A B C D E (Escala de Mi menor)

Da mesma forma que para a escala de C e sua relativa menor (Am), solos e
improvisaes podem ser feitos indiscriminadamente nas escalas de G ou Em, estando a
melodia em qualquer um destes 2 tons.
E a prxima escala maior, qual seria? Certssimo, a de D, que o V grau da escala
maior anterior, ou seja, o V grau da escala de G. Observe que para manter a seqncia de
intervalos das escalas maiores (tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom) preciso incluir
mais 1 acidente na escala de D (agora so 2 acidentes), que a seguinte:

D E F# G A B C# D

A relativa menor da escala de D, construda a partir do VI grau, portanto Bm (si


menor) que, tambm tem os mesmos 2 acidentes e mantm as distncias caractersticas
das escalas menores separando cada nota. Ela tem, portanto, a seguinte forma:

B C# D E F# G A B

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A prxima escala maior seria construda a partir do V grau da escala de D, ou seja, A
(l maior). Que tal tentar construi-la sozinho? E sua relativa menor? Lembre-se sempre de
que a relativa menor dever derivar-se a partir do VI grau da escala maior e, que os
intervalos que separam as notas de uma escala devem seguir as seqncias padronizadas,
que so: tom, tom, semitom, tom, tom, tom e semitom para as escalas maiores e tom,
semitom, tom, tom, semitom, tom e tom para as escalas menores.
Procure observar tambm que, construindo escalas maiores a partir do V grau da
escala maior anterior os acidentes vo aparecendo de forma gradual.
Bom, agora interessante que voc tente (e consiga, obviamente), constru-las
sozinho (a). Vamos l?

Visite o site http://www.musictheory.net/lessons/html/top.id23_pt_br.html e


complemente o seu aprendizado sobre os graus da escala.
Alis, este site excelente para o aprendizado de teoria musical. V at a pgina
inicial do site, faa a traduo (Translations) para o portugus e navegue desde o incio
recordando tudo o que j estudamos de teoria e fazendo os exerccios propostos.
Experimente, pois vale a pena.

Vamos aprender mais uma msica (Chico Mineiro) de Tonico e


Tinoco, agora utilizando o compasso quaternrio (4 tempos). A
batida para este compasso est representada na figura abaixo.

P im im im

Dois novos acordes sero utilizados. O acorde de A e o acorde


de E7.

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Treine agora o seguinte exerccio usando a batida do compasso quaternrio:

| A | A | E7 | E7 | A | A | D | D | E7 | E7 | A | A ||

CHICO MINEIRO
Tonico e Tinoco

tom: A

A E7
Fizemos a ltima viagem
A
Foi l pro serto de Gois.
E7
Foi eu e o Chico Mineiro
A
tambm foi um capataz.
D
Viajemo muitos dia
E7 A
pra chegar em Ouro Fino
E7
aonde ns passemo a noite
A
numa festa do Divino.

A E7
A festa estava to boa
A
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mas antes no tivesse ido
E7
o Chico foi baleado
A
por um homem desconhecido.
D
Larguei de comprar boiada.
E7 A
Mataram meu companheiro.
E7
Acabou-se o som da viola,
A
acabou-se o Chico Mineiro.

A E7
Depois daquela tragdia
A
fiquei mais aborrecido.
E7
No sabia da nossa amizade
A
porque ns dois era unido.
D
Quando vi seus documento
E7 A
me cortou o corao
E7
de sab que o Chico Mineiro
A
era meu legtimo irmo.

Oua a msica Chico Mineiro no site indicado abaixo:


http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?
ref=Musica&busca=CHICO+MINEIRO&param1=homebusca&q=CHICO+MINEIRO&check
=musica#
Veja uma dupla cantandoChico Mineiro em
http://www.youtube.com/watch?v=ZFl07ao_zOA.
A batida da moa
diferente da sua porque voc ainda est no incio do
aprendizado. Futuramente aprenderemos batidas mais elaboradas.

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Dupla caipira formada por dois irmos originrios da regio de Botucatu (SP) que
trabalhavam no campo e foram inicialmente influenciados por discos da srie caipira de
Cornlio Pires. Quando os irmos estavam na adolescncia (a diferena de idade era de
apenas um ano), compraram uma viola e passaram a cantar em dupla em serenatas, festas
e bailes da regio. Em 1938 o administrador da propriedade onde ento trabalhavam os
incentivou a ir ao rdio. A experincia foi bem-sucedida e a dupla passou a se apresentar
aos domingos na Rdio Clube de So Manuel. Foram para So Paulo em 1943, onde
participaram de programas radiofnicos de calouros, sem sucesso. S mais tarde, por meio
de um concurso promovido por Capito Furtado na Rdio Difusora, ganharam o primeiro
lugar, com a msica "Adeus, Campina da Serra" (R. Torres/ C. Pires), e adotaram, por
sugesto de Furtado, o nome artstico Tonico e Tinoco. O primeiro disco veio em 1944, com
o cateret "Em Vez de Agradecer" (Furtado/ J. Martins/ Aimor). Os primeiros sucessos
vieram pouco depois, com "Percorrendo o Meu Brasil" (com Joo Merlini), "Cana Verde" e
"Canoeiro" (Z Carreiro). Tonico e Tinoco tornaram-se uma das duplas sertanejas mais
populares e tradicionais do Brasil, participando de seis filmes e fazendo shows no interior e
em capitais com sucesso. Algumas de suas msicas mais populares so "Chico Mineiro"
(com Francisco Ribeiro), "Moreninha Linda", "Chalana" (Mario Zan/ Arlindo Pinto), "Mouro
da Porteira" (Raul Torres/ Joo Pacfico), "Tristeza do Jeca" (Angelino de Oliveira), "Boiada
Cuiabana" (Raul Torres), "Canta Moada" (Tonico/ Nh Fio) e "Moreninha Linda" (Tonico/
Priminho/ Maninho). A carreira da dupla se encerrou em 1994, com a morte de Tonico (Joo
Salvador Prez). Tinoco (Jos Prez) segue carreira solo ao lado de seu filho Tinoquinho.

4 LIO

NOTAO RTMICA

J sabemos como determinar a nota que ser executada, mas como podemos
determinar a sua durao?

Para que possamos compreender isso, devemos conhecer as Figuras Musicais e as


Frmulas de Compasso.

FIGURAS MUSICAIS

As figuras musicais nos permitem especificar a durao do som. Na tabela abaixo


podemos ver as figuras musicais, seus nomes e seus valores relativos:

Nota Nome Valor

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Breve O dobro da Semibreve


O dobro da Mnima
Semibreve
ou metade da Breve
O dobro da Semnima
Mnima
ou metade da Semibreve
O dobro da Colcheia
Semnima
ou metade da Mnima
O dobro da Semicolcheia
Colcheia
ou metade da Semnima
O dobro da Fusa
Semicolcheia
ou metade da Colcheia
O dobro da Semifusa
Fusa
ou metade da Semicolcheia
Semifusa Metade da Fusa

Conforme podemos observar, cada figura dura o dobro do tempo da figura seguinte e
metade do tempo da anterior.

Mas antes de podermos ler corretamente, temos que conhecer o conceito de


compasso.

Nota: Quando escrevemos colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas, costuma-se agrupar


o colchete de todas as figuras que fazem parte de um tempo, para facilitar a leitura.
Exemplos:

=
=

Partes da Figura Musical

TABLATURAS

A Tablatura (tablature ou tabulature ou tab em ingls) um mtodo usado


para transcrever msica que pode ser tocada em instrumentos de corda como
violes, guitarras e baixos. Ao contrrio das partituras que exigem maior

ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI 34


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conhecimento de msica e bastante treino as tablaturas so voltadas para o msico
iniciante ou prtico.

Apenas na aparncia uma tablatura pode parecer com uma partitura.


Apesar de ambas serem escritas em pautas (linhas), as semelhanas param por ai.
Uma partitura indica quais notas devem ser tocadas, a durao de cada nota, a
velocidade com que deve ser tocada e etc. Exigem muita prtica e um conhecimento
apurado de msica. Indicando a nota que deve ser tocada a partitura no diz onde
esta nota se localiza no brao do instrumento ou no teclado. A partitura serve para
transcrever msicas para qualquer instrumento, seja de sopro, de cordas, de
percusso, etc.

Outra vantagem das partituras que permitem que o msico que nunca
tenha ouvido a msica a toque exatamente como previsto (desde que saiba ler
fluentemente partituras, o que obviamente exige geralmente anos de treino). J uma
tablatura, mtodo de transcrio que serve apenas para instrumentos de corda
como violes, baixos e guitarras, no indica diretamente a nota que deve ser tocada
e sim qual corda deve ser ferida e em qual casa. Obviamente torna-se assim muito
mais til ao msico iniciante ou prtico.

Por outro lado a tablatura tem a grande desvantagem de exigir que o


msico conhea a msica que deseja tocar visto que a mesma indica geralmente
apenas as notas e no a durao de cada uma ou o tempo da msica. Alm das
notas a serem feridas a tablatura ir indicar quando devem ser usadas tcnicas
como bends, slides, hammer-ons, pull-offs, harmnicos e vibrato.

O conceito bsico da tablatura apresentar no papel um conjunto de linhas


que representam as cordas do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou
violo comum voc ter seis linhas, para um baixo de quatro cordas ter quatro
linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de sete
cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui
usaremos tablaturas de seis linhas para guitarra ou violo, mas o principio o
mesmo para qualquer quantidade de cordas.

Uma tablatura vazia de guitarra ou violo apresenta-se da seguinte forma:

E------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI 35
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E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi mais grossa) e a linha
de cima representa a corda mais fina (mi mais fina). De cima para baixo as linhas
representam as cordas mi, si, sol, re, la, mi.

Uma tablatura vazia de baixo (quatro cordas) apresenta-se da seguinte forma:

G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E------------------------------------------------------

A linha de baixo representa a corda mais grossa (mi) e a linha de cima


representa a corda mais fina (sol). De cima para baixo as linhas representam as
cordas sol, r, l, mi.

Nmeros escritos nas linhas indicam em que casa as respectivas cordas


devem ser apertadas ao serem feridas. Nmero 0 indica corda solta. As notas devem
ser lidas da esquerda para a direita.

E------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A------------------------------------------------------
E---0--1--2--3-----------------------------------------

O exemplo anterior indica as seguintes notas (uma de cada vez) na seguinte


ordem:

- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)


- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (casa) (1)
- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (casa) (2)
- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (casa) (3)

Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem


ser tocadas de uma s vez (formando um acorde) a indicao conforme abaixo:

E----3--------------------------------------------------
B----3--------------------------------------------------
G----4--------------------------------------------------
D----5--------------------------------------------------

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A----5--------------------------------------------------
E----3--------------------------------------------------

Note que este um acorde de Sol Maior. Note que estando na mesma coluna
as notas devem ser tocadas todas de uma s vez indicando um acorde. Apenas
devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo acima todas).

Uma linha vazia indica que a corda no deve ser tocada. Um nmero zero
indica que a corda deve ser tocada solta. Embora possam indicar acordes o mais
comum que as tablaturas sejam usadas para solos ou riffs enquanto os acordes
so indicados por cifras.

Embora de maneira geral as tablaturas no indiquem o tempo de durao


das notas e o intervalo entre elas, o espaamento entre as colunas pode ser usado
para dar alguma idia sobre tempo e durao das notas.

Emseguidaalgumastablaturasfceispravoctocar.

BoidaCaraPreta

E|3200000
B|33322232323233
G|
D|
A|
E|

CaiCaiBalo

E|33103310353100101013510
B|333332
G|
D|
A|
E|

ACanoaVirou

E|5547775444
B|555555777555
G|7676
D|
A|
E|

E|5547775444
B|55555777555
G|7676
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D|
A|
E|

Vamosaprendermaisduasposies:E(MiMaior)eB7(SiMaior
comstima).

J aprendemos o compasso ternrio (3 tempos) e sua batida no violo.


Porm, os acompanhamentos (batidas) variam muito de acordo com o ritmo e o
estilo que estivermos executando. Para um mesmo compasso (Binrio, Ternrio ou
Quaternrio) podemos utilizar diversos tipos de batidas, o que ir determinar o estilo da
msica.
Vamos ver agora uma variao da batida que aprendemos anteriormente para o
compasso ternrio (valsa). Veja:

Nesteacompanhamento(batida),usamosopolegarparabaixoe
apenasoindicadorparacima.
Faaoseguinteexercciousandooritmoacima:

|E|E|B7|B7|A|A|B7|B7|E|E||

AgoravamostocarumamsicadeVinciusdeMorais.

A CASA
Vincius de Moraes
E
Era uma casa muito engraada
B7 E
No tinha teto, no tinha nada

Ningum podia entrar nela no


B7 E
Porque na casa no tinha cho
A E
Ningum podia dormir na rede
B7 E
Porque na casa no tinha parede
A E
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Ningum podia fazer pipi
B7 E
Porque pinico no tinha ali

Mas era feita com muito esmero


B7 E
Na rua dos bobos nmero zero

Oua a msica no site abaixo:


http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?
ref=Musica&busca=a+casa&param1=homebusca&q=a+casa&check=musica#

Veja o vdeo em http://www.youtube.com/watch?v=tuYjDrKwKNM.

Vincius de Moraes
Marcus Vinicius da Cruz Mello Moraes nasceu em 19 de outubro de
1913, no Rio de Janeiro. Atrado pela msica desde cedo, Vincius
de Moraes teve seu primeiro poema musical publicado na revista A
Ordem, em 1932. Morreu tambm no Rio de Janeiro, a 9 de julho
de 1980. Os primeiros passos de sua carreira esto ainda sob
influncias neo- simbolistas, contendo certo misticismo. Porm, logo
modificou seu estilo para o erotismo, em contraste suas obras de
tom bblicas anteriores. Nesta segunda fase, Vincius de Moraes
caracterizado por inovaes na ordem formal, a mais notvel destas
seria o aparecimento dos sonetos. Revela tambm, nesta segunda
fase, uma valorizao para o momento, com as coisas acontecendo
de repente. Seus poemas trabalharam tambm com a felicidade
e/ou a infelicidade muitas vezes, tambm. O autor procurou
tambm escrever algumas poesias no ramo social. Fez tambm
importante colaborao para a msica nacional, cantando no
estilo bossa nova.

5 LIO

COMPASSO

ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI 39


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Freqentemente podemos identificar padres rtmicos nas msicas que ouvimos.
Geralmente somos capazes de agrupar estes ritmos em grupos de 2, 3 ou 4 tempos ou
pulsaes.

Por exemplo, quando ouvimos uma valsa, sentimos um padro rtmico de 3 tempos.
Durante todo o decorrer da msica podemos sentir que os padres rtmicos esto baseados
neste 1,2,3.

Existem compassos de 2, 3 e 4 tempos. Embora no seja muito comum, tambm


podemos encontrar compassos de 5 e de 7 tempos. Para indicar o compasso, usamos duas
coisas: a Frmula de Compasso e as Barras de Compasso.

FRMULA DE COMPASSO

A frmula de compasso indicada no incio da msica por dois nmeros.

O nmero superior mostra a quantidade de tempos no compasso, sendo trs no caso


acima.

O nmero inferior indica a figura musical que valer um (unidade de tempo). Na tabela
abaixo voc poder ver a relao entre nmeros e figuras musicais.

Nmero Figura
1
2
4
8
16
32

Portanto, a frmula de compasso indica que o compasso tem 3 tempos e que cada
tempo ocupado pela Semnima. Note que o nmero quatro indica a Semnima, porque ela
vale 1/4 da Semibreve, que utilizada como base.

Freqentemente usamos os smbolos e para indicar os compassos 4/4 ( ) e 2/2 ( ).

BARRAS DE COMPASSO

Para facilitar a leitura, separamos os compassos com linhas verticais que recebem o
nome de Barras de Compasso.

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Neste exemplo, temos compassos de dois tempos, em que cada tempo ocupado
por uma Semnima.

Mais tablaturas pra voc tocar.

Atirei o Pau no Gato

E|--3-1-0-0-1-3--3-3----5-3-1--1-1---3-1-0--0-0----0-5--5-5--7-5-3--33---0-1-3--0-1-3--0-1-3--1-
0---
B|-------3----------------------------------------3---------------------------------------3-
1-------
G|-------------------------------------------------------------------------------------------------
-
D|-------------------------------------------------------------------------------------------------
-
A|-------------------------------------------------------------------------------------------------
-
E|-------------------------------------------------------------------------------------------------

Capelinha de Melo
Esta uma outra forma de se escrever uma tablatura. Seu
professor vai explicar como tocar a msica no violo.

30-30-30-32-30-43-42-30-30-32-30-43-20-20-20-20-20-32-30-30-30-32-30-43-42

Ciranda Cirandinha
E|--3--3--1-0---3-3-1-0--3-5-3-1-0---------0-1-----0-1-----0-1--3-5-3-1-0-----
B|----------------------------------3----3-------3-------3----------------3--1
G|----------------------------------------------------------------------------
D|----------------------------------------------------------------------------
A|----------------------------------------------------------------------------
E|-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Coelhinho da Pscoa

E-------------------5-6-5-------------------------------1
B-3-4-6-3--3-4-6-3--------8-6---6-4---4-4-3---3-3-1-1-1--
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E----------------------------------------------------------------------------------------------------

Parabns pra Voc

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E|---------------10-9---------------12-10----|
B|--10-10-12-10--------10-10-12-10-----------|
G|-------------------------------------------|
D|-------------------------------------------|
A|-------------------------------------------|
E|-------------------------------------------|

E|---------17-14-10---------15-14-10-12-10---|
B|--10-10------------14-12-------------------|
G|-------------------------------------------|
D|-------------------------------------------|
A|-------------------------------------------|
E |--------------------------------------------------------------------------------------------|

Mais tablaturas em www.cifras.com.br.

Vamos aprender agora mais duas posies.

A seguir apresentamos o ritmo de guarnia, um estilo musical latino-americano.

Ppppi

1T2T3T

A guarnia uma variao do compasso ternrio (3 tempos).


Observequenoprimeirotempoopolegardesceesobe.Nosegundo
tempo ele faz o mesmo movimento e no terceiro tempo apenas o
indicador(ouindicadoremdio)desce.
Treineesseritmocomaseqnciadeacordesaseguir:

|G|G|D7|D7|G|G|C|C|D7|D7|G|G||

Pronto,podemostocaragoraChalanadeAlmirSater.
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Chalana

AlmirSater
GD7G
L vai uma chalana, bem longe se vai
D7
Cortando o remanso do Rio Paraguai
C G
Oh chalana, sem querer, tu aumentas minha dor
D7 G
Nessas guas to serenas vais levando o meu amor
C G
Oh chalana, sem querer, tu aumentas minha dor
D7 G
Nessas guas to serenas vais levando o meu amor
G D7
E assim ela se foi, nem de mim se despediu
C D7 G
A chalana vai sumindo l na curva do rio
D7
E se ela vai magoada eu bem sei que tem razo
G
Fui ingrato, eu feri o seu meigo corao
D7 G
Fui ingrato, eu feri o seu meigo corao

Oua a msica Chalana em


http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?
ref=Musica&busca=chalana&param1=homebusca&q=chalana&check=musica

Veja Almir Sater e Mrio Zan em http://www.youtube.com/watch?


v=CQz4N7ea0i8

Mais Almir Sater em http://www.youtube.com/watch?


v=LECp79CIVPI&mode=related&search=

Este o compositor da msica Chalana, o sanfoneiro Mrio Zan, falecido em


08 de novembro de 2006. Italiano de Veneza, Mrio Zan chegou ao Brasil com 4 anos e fez sua
primeira apresentao com uma sanfona aos 10 anos animando um baile de casamento. De l
para c acumulou conquistas que o transformaram no fenmeno musical que hoje.
Era conhecido como o sanfoneiro que brinca com a sanfona. Foi, sem dvida nenhuma, um dos
grandes compositores populares do sculo XX no Brasil. Autor de mais de 1.000 msicas
gravadas, tem em seu repertrio cerca de 40 msica regravadas por intrpretes brasileiros como
ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI 43
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Srgio Reis, Roberto Carlos, Almir Satter e outros.
Entre seus sucessos destacam-se: Chalana, Festa na Roa, Segue teu caminho, Bicho Carpinteiro,
Capricho Cigano, Os Homens No Devem Chorar e Hino do 4 Centenrio da cidade de So Paulo.
Pelo menos duas composies ultrapassaram as fronteiras brasileiras: Chalana gravada em
1943 e voltou a fazer sucesso com a novela Pantanal/Manchete-1990 e Os Homens No Devem
Chorar a qual acumula gravaes de mais de 200 intrpretes em toda a Amrica Latina, Estados
Unidos, Portugal, Alemanha, China, Japo e outros paises. No Brasil virou terma musical na
novela Pecado Capital da Globo-1976.

Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violo desde criana, mas s foi
descobrir a viola caipira - instrumento que o celebrizou - no Rio de Janeiro,
aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro
Tio Carreiro. Mais tarde voltou para Campo Grande e formou a dupla Lupe e
Lampio.

Em 1979 foi para So Paulo e passou a acompanhar cantoras como Tet Espnola e
Diana Pequeno, alm de integrar o show " Vozes & Violas". Seu primeiro disco,
"Almir Sater", saiu pela Continental em 1981, sendo logo seguido por "Doma", pela
RGE.

Trs anos depois montou a Comitiva Esperana, que viajou pelo pantanal mato-
grossense pesquisando a msica e os costumes da regio. Depois de lanar outros
discos e abrir o Free Jazz Festival de 1989, Sater atuou na novela "Pantanal", da
TV Manchete, que o projetou nacionalmente, junto com sua msica.

Em seguida, continuou como ator, estrelando "Ana Raio e Z Trovo", da mesma


emissora. Afastou-se das novelas para se dedicar mais msica, lanando "Terra de
Sonhos" em 1994, mas dois anos mais tarde voltou a atuar em "O Rei do Gado", da TV
Globo.

Almir Sater volta cena em 2006, com o CD Um Violeiro toca, um resumo de seus
25 anos de carreira. Destaque para a msica-ttulo do disco "Um Violeiro Toca" e o
sucesso "Tocando em Frente".

6 LIO

PONTO DE AUMENTO

Adicionando um ponto ao lado de uma figura musical, aumentamos seu valor em


metade do seu valor atual:

SEM ponto COM ponto


Figura Equivalente Figura Equivalente

LIGADURA

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Podemos ligar o valor de uma figura musical a outra figura, unindo-as por uma
Ligadura.

Neste exemplo, o segundo compasso equivalente ao primeiro.

UNIDADE DE TEMPO E DE COMPASSO

Damos o nome de Unidade de Tempo figura musical que ocupa um tempo inteiro e
de Unidade de Compasso figura musical que ocupa um compasso inteiro. No exemplo
abaixo podem ser vistos alguns exemplo de compassos mais comuns.

Frmula de
Tempo Compasso
Compasso
2
4
3
4
4
4
2
2
3
2
4
2
2
8
3
8

PAUSAS

Cada figura musical tem smbolo correspondente que se usa para representar um silncio da
mesma durao. Esses smbolos so chamados Pausas.

Nome Figura Pausa


Semibreve
Mnima

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Semnima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa
Semifusa

Agorajestamosemcondiesdeiniciarmosoestudodoviolo
clssico. As lies sero apresentadas aos poucos e de forma
gradativa mesmo porque a nossa abordagem principal o violo
popular. Mas tenha a certeza que o estudo que iniciaremos agora
fardevocumviolonistacompleto.

Vamos aprender agora mais duas posies: G7 (Sol Maior com


stima)eF(FMaior).

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O Rock dos Anos 60

A Jovem Guarda foi um dos grandes movimentos musicais da cultura brasileira. O


termo "Jovem Guarda" surgiu no batismo de um programa da TV Record em 1965 para
substituir uma lacuna na programao da emissora. Era um movimento que tinha como
caracterstica principal o gosto pelo rock dos anos 60 dos EUA e dos Beatles. Este
movimento tinha tambm o seu rei e sua rainha: Roberto Carlos e Celly Campelo. Dos vrios
cantores e grupos destacamos msicos como Erasmo Carlos; Wanderlia; Martinha; Jerry
Adriani; Wanderley Carloso; Ronnie Von; Golden Boys; Trio Esperana; Os Incrveis entre
tantos outros.

Treine o ritmo dos Anos 60 com a seguinte seqncia de acordes:

| C | C | G7 | G7 | C | C | F | F | G7 | G7 | C | C | |

BiqunideBolinhaAmarelinha
CellyCampelo

CG7
Ana Maria entrou na cabine
C
E foi vestir um biquni legal
F
Mas era to pequenino o biquni
G7 C
Que Ana Maria at sentiu-se mal

Ai, ai, ai, mas ficou sensacional (Falado)

G7 C G7
Era um biquni de bolinha amarelinha to pequinininho
C
Mal cabia na Ana Maria
G7 C G7
Biquni de bolinha amarelinha to pequinininho
C
Que na palma da mo se escondia

CG7
Ana Maria toda envergonhada
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C
No quis sair da cabine assim
F
Ficou com medo que a rapaziada
G7 C
Olha-se tudo tim tim por tim

Ai, ai, ai, a garota t pra mim (Falado)

G7 C G7
Era um biquni de bolinha amarelinha to pequinininho
C
Mal cabia na Ana Maria
G7 C G7
Biquni de bolinha amarelinha to pequinininho
C
Que na palma da mo se escondia

CG7
Ana Maria olhou-se no espelho
C
E viu-se quase despida afinal
F
Ficou com o rosto todinho vermelho
G7 C
E escondeu o mai no dedal

G7
Acabou toda folia
C
Da mocinha da cabine
G7
Mas quem que no queria
C
Ver a moa no biquni

Oua a msica em http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?


ref=Musica&busca=Biquini+de+bolinha+amarelinha&param1=homebusca&q=Biquini+de+bolin
ha+amarelinha&check=musica

Veja mais sobre Celly Campello em http://vagalume.uol.com.br/celly-


campello/

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Clia Benelli Campello, cujo nome artsitico era Celly Campello, nasceu em
(Taubat, 18 de junho de 1942 e faleceu em Campinas, 4 de maro de 2003). Foi cantora e
precursora do rock no Brasil, surgindo bem antes que a Jovem Guarda. Tambm trabalhou
como atriz e compositora.

Danou "Tico-Tico no Fub" aos cinco anos numa apresentao infantil. Com seis
anos cantou na Rdio Cacique de sua cidade natal e se tornou uma das participantes do
Clube do Guri (Rdio Difusora). Estudou piano, violo e bal durante a infncia.

Aos doze anos j tinha seu prprio programa de rdio, tambm na Rdio Cacique.
Com quinze (1958) foi para So Paulo junto com o irmo Tony Campello que a acompanhou
em boa parte de sua carreira como cantora e atriz, e grava o primeiro disco. Estreou na
televiso no programa "Campees do Disco", da TV Tupi, em 1958. Em 1959 ganhou
programa prprio junto com seu irmo Tony Campello, chamado "Celly e Tony em Hi-Fi", na
Rede Record, o qual apresentou por dois anos.

Sua carreira explodiu em 1959 com a verso brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil
virou Estpido Cupido. A msica foi lanada no programa do Chacrinha e se tornou um
sucesso em todo pas no ano de 1959. Nesse mesmo ano filma com Mazzaropi Jeca Tatu.

Durante sua vida gravou vrios outros sucessos como: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy,
Banho de Lua entre muitos que lhe renderam inmeros prmios e trofus, inclusive no
exterior e lhe deram o ttulo de "Rainha do Rock Brasileiro".

Para tristeza de toda uma gerao que se espelhou no seu trabalho, Celly largou a
carreira no auge, para se casar. Foi em 1962, com Jos Eduardo Gomes Chacon.

Nos anos 70 foi trazida de novo ao sucesso graas a telenovela Estpido Cupido da
TV Globo, na qual tambm aparece em algumas cenas. Tentaria retomar a carreira mas com
o trmino do programa ela voltou para o ostracismo.

Celly foi uma mulher de extremo talento, sua voz era linda, seu jeito, encantador.

Faleceu de cncer. A morte do "Brotinho de Taubat", como era chamada, foi uma
grande perda para o Brasil.

Programa da Tv Record onde surgiu a Jovem Guarda

7 LIO
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Vamos fazer uma reviso dos acordes aprendidos at agora. Um novo acorde ser
apresentado: o acorde de C7 (D com stima).

Os acordes esto na seguinte seqncia:

TONS MAIORES GRAUS I, V, PREPARAO e IV.

O I grau chamado de 1 posio.


O V grau chamado de 2 posio.
O IV grau chamado de 3 posio.
A 3 posio possui um acorde de preparao.
Assim, para o tom de D Maior temos:
1 posio: C
2 posio: G7
Preparao: C7
3 Posio: F

Para cada tonalidade voc encontrar uma srie de exerccios. Faa os exerccios
usando os ritmos que voc j aprendeu. Esses exerccios so muito importantes, pois a
base para que no futuro voc domine a transposio.

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Para cada tom maior temos um tom menor relativo. Isto devido formao das
escalas maiores e menores. J iniciamos um estudo sobre a formao das escalas.
Futuramente vamos aprofundar mais o assunto.
O relativo de C (D Maior) Am (L menor). A seguir voc tem os acordes que
fazem parte da seqncia de Am.

Treine a seqncia de L menor com o seguinte ritmo:

P im im p im

MEUS TEMPOS DE CRIANA


Ataulfo Alves
Am E7 Am
Eu daria tudo que eu tivesse
G C
Pra voltar aos dias de criana
F E7 A
Eu no sei pra que a gente cresce
F E7
Se no sai da gente essa lembrana
Am E7 Am
Aos domingos missa na matriz
G C
Da cidadezinha aonde nasci
F E7 A
Ai, meu Deus eu era to feliz
F E7 Am
No meu pequenino Mira
E7 Am
Que saudade da professorinha
G C
Que me ensinou o B a Ba
F E7 A
Onde andar Mariazinha
F E7
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Meu primeiro amor aonde andar?
E7 Am
Eu igual a toda meninada
G C
Quanta travessura que eu fazia
F E7 A
Jogo de botes sobre a calada
F E7 Am
Eu era feliz e no sabia
F E7 A
Eu era feliz e no sabia.

Oua a msica em
http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?
param1=homebusca&check=artista&enviar=OK&sss=nada&busca=Ata
ulfo+Alves

Ataulfo Alves de Souza nasceu em 2.5.1909, no municpio de Mira, zona da Mata, em Minas Gerais, na
Fazenda Cachoeira. Menino de roa, aprenderia com o pai, Severino de Souza, chamado de "Capito" Severino,
repentista, violeiro e sanfoneiro, as primeiras lies da arte de versejar e cantar. Desde pequeno "dialogava" com
o pai nas cantorias.
Aos 10 anos perde o pai, e sua me, Maria Rita de Jesus, com uma poro de filhos, sai da fazenda e vai morar
no centro da cidade de Mira, que ficava prximo.
Passa Ataulfo a freqentar o grupo escolar e a desempenhar os servios que apareciam. Uma existncia pobre,
mas tranqila e feliz, que registraria com emoo no seu samba Meus Tempos de Criana, tambm conhecido
como Meu Pequeno Mira e Saudades da Professorinha.
Em 1927, Afrnio Moreira de Resende, mdico recm-formado de Mira, convida-o a acompanh-lo ao Rio de
Janeiro, onde montaria consultrio, a fim de que trabalhasse com ele. Ataulfo aceita, mas logo sente que as
perspectivas no so boas, pois noite ainda tinha de fazer limpeza na residncia do mdico. Meses depois
emprega-se numa funilaria de automveis, a qual deixa para ser lavador de vidros na Farmcia e Drogaria do
Povo. Com 19 anos de idade, em 1928, casa-se com Judite, tendo o casal cinco filhos, dois dos quais, Adeilton e
Ataulfo Jnior, revelariam dotes artsticos.
Na farmcia, inteligente e interessado, passa de lavador de vidros a prtico de manipulao de receitas e
responsvel pelo laboratrio.
J podendo dispor de tempo para freqentar as rodas de samba, passa a compor para o Bloco Fala Quem Quiser,
do Rio Comprido, no qual tem o cargo de diretor de harmonia. Alcebades Barcelos, o Bide, autor conhecido,
numa dessas ocasies, nota suas qualidades de compositor e o leva presena de Mr. Evans, engenheiro de
gravaes da R.C.A. Victor. Mr. Evans, entusiasta e bom conhecedor da msica brasileira, gosta do que ouve e
seleciona, para gravao imediata, trs dos seus sambas: Sexta-Feira, o primeiro a ser gravado e lanado por
Almirante, Tempo Perdido, o segundo, por Carmen Miranda, e Sonho, por Carlos Galhardo, que apenas se
iniciava como cantor.
Embora bem lanado, no ano de 1934 nada gravaria. Em 1935, aparece com trs gravaes, com um sucesso
nacional, o samba Saudades do Meu Barraco, na voz de Floriano Belham. Sua ascenso, da por diante, faz-se
segura com os sucessos que vo pontilhando e multiplicando-se a cada ano. Em 1941, para o carnaval, mais para
deixar registrada sua voz para os amigos, grava Leva Meu Samba.

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Pegaria verdadeiro gosto pela interpretao com Ai! Que Saudade da Amlia!, um clssico, em parceria com
Mrio Lago, depois de nenhum cantor querer grav-lo.
Consciente do seu modesto potencial como cantor, lana mo do recurso de se fazer acompanhar por coros que
ensaiava e que ora denominava Sua Academia de Samba, ora Sua Gente e Seu Estado Maior, at reunir trs
cabrochas, Suas Pastoras, que tambm passou a levar em suas apresentaes pessoais. O nome de Pastoras foi
sugesto, a seu pedido, do compositor Pedro Caetano. De provisrio passaria a definitivo.
Sua musicografia, gravada e editada, ultrapassa 320 msicas. uma das maiores da msica popular brasileira
em nmero e tambm em sucessos. At falecer continuava em evidncia, fator raro entre os compositores de sua
gerao.
Em 1961, chefiou a 4 Caravana de Divulgao da Msica Brasileira no Exterior, organizada pelo MEC-UBC,
apresentando-se em diversos pases da Europa. Em 1966, representou o Brasil no I Festival de Arte Negra do
Senegal, em Dacar. Em 1.5.1962, sua cidade de Mira, que sempre visitava, recebe-o oficialmente com todas as
honras e d seu nome rua onde morara.
Ataulfo faleceu no Rio de Janeiro, em 20.4.1969, poucos dias antes de completar 60 anos de idade, de
complicaes decorrentes da cirurgia de uma lcera duodenal, realizada duas semanas antes, e que, por temor,
sempre protelava.

8 LIO

Vamos ver agora o tom de Em (Mi menor) que o tom relativo de G (Sol Maior).
Pratique os exerccios no mesmo ritmo da lio anterior.

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A VOLTA DO BOMIO (BOEMIA)


Nelson Gonalves

Em Am
Boemia, aqui me tens de regresso,
B7 Em
E suplicante te peo a minha nova inscrio.
Em D
Voltei pra rever os amigos que um dia
D C B7
Eu deixei a chorar de alegria, me acompanha o meu violo.
Em Am
Boemia, sabendo que andei distante,
B7 Em
Sei que essa gente falante vai agora ironizar:
Am Em
Ele voltou, o bomio voltou novamente,
Am B7 Em
Partiu daqui to contente por que razo quer voltar?
Em D
Acontece que a mulher que floriu meu caminho,
C B7
De ternura,meiguice e carinho, sendo a vida do meu corao.
Em D
Compreendeu e abraou-me dizendo a sorrir:
C B7
Meu amor voc pode partir, no esquea o seu violo.
Em D
V rever os teus rios, teus montes, cascatas.
C B7
V sonhar em nova serenata e abraar seus amigos leais.
Am Em
V embora, pois me resta o consolo e alegria,
C
De saber que depois da boemia,
B7 Em
de mim que voc gosta mais.

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Oua a msica em:
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/linklista.php?
nomeplaylist=004572-0<@>50_Anos_de_Boemia_vol.1&opcao=umcd

Nelson Gonalves
21/6/1919 18/4/1998

Biografia
Nasceu em Santana do Livramento (RS) e mudou-se logo em seguida para So Paulo, onde foi morar no bairro do
Brs. Foi jornaleiro, mecnico, engraxate e garom, alm de lutador de boxe na categoria peso-mdio. Mesmo com o
apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros
de Aurlio Campos. Finalmente foi admitido na rdio, mas dispensado logo depois. Seguiu para o Rio de Janeiro em
1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros, sendo reprovado novamente na maioria
deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente em 1941 conseguiu gravar um 78
rotaes, que foi bem recebido pelo pblico. Passou a crooner do Cassino Copacabana Palace e assinou contrato
com a Rdio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de dolo do rdio nas dcadas de 40 e 50, da escola dos grandes,
discpulo de Orlando Silva e Francisco Alves. Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram "Maria Bethnia"
(Capiba), "Normalista" (Benedito Lacerda/ Davi Nasser) "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Renncia" (Roberto
Martins/ Mrio Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os xitos na dcada de 50, que incluem "ltima Seresta"
(Adelino Moreira/ Sebastio Santana), "Meu Vcio Voc" e a emblemtica "A Volta do Bomio" (ambas de Adelino
Moreira). No final da dcada de 50 envolveu-se com cocana, chegando a ser preso em flagrante em 1965, o que lhe
trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lana o disco "A Volta do Bomio n 1", um grande
sucesso. Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posio entre os recordistas
nacionais de vendas de discos. Alm dos eternos antigos sucessos, Nelson Gonalves sempre se manteve atento a
novos compositores, e chegou a gravar msicas de ngela R R ("Simples Carinho), Kid Abelha ("Nada por Mim") e
Lulu Santos ("Como uma Onda"). Na dcada de 90 foi encenado nas principais capitais do pas o musical "Metralha",
uma verso dramatizada de sua biografia.

9 LIO

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Chegamos num ponto do nosso curso em que para prosseguirmos teremos que
aprender as posies com pestana. Muitos aprendizes tm verdadeiro pavor das pestanas,
mas voc ver que no to difcil assim. Quanto mais voc praticar mais rpido ir adaptar
a sua mo para que o som saia com perfeio em todas as cordas.
J fizemos um primeiro estudo das notas musicais em toda a extenso do brao do
violo. Isto ir facilitar o entendimento do que explicaremos a seguir.
Veja a posio de Em:

Sabemos que o brao do violo est dividido em casas separadas por trastes. A
distncia entre duas casas adjacentes de meio tom ou um semitom. Portanto se
aumentarmos meio tom na posio de Em encontraremos a posio ou acorde de Fm. Para
isto basta usarmos a mesma posio de Em, porm com os dedos colocados na 3 casa.
Veja que andamos meio tom no brao do violo, indo da 2 para a 3 casa. Usaremos
ento a pestana na 1 casa para obtermos o acorde de Fm. Observe:

Usando a mesma disposio dos dedos da mo esquerda vamos subindo no brao


do violo de meio em meio tom para encontrarmos as demais posies. A prxima posio
ser F#m com pestana na 2 casa.

A seguir apresentamos a seqncia das pestanas no brao do violo que utiliza


como base o acorde de Em.

e assim sucessivamente.

NDIA
Cascatinha e Inhana
Tom: Dm
Ritmo: Guarnia
Dm
ndia teus cabelos nos ombros cados
Gm Dm
Negros como a noite que no tem luar
Dm
Teus lbios de rosa para mim sorrindo
Gm Dm
E a doce meiguice desse teu olhar
Gm Dm
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ndia da pele morena
A7 D
Tua boca pequena eu quero beijar

D Em
ndia, sangue Tupi
A7 D
Tens o cheiro da flor
D Em
Vem que eu quero te dar
A7 Dm
Todo o meu grande amor

Dm
Quando eu for embora para bem distante
Gm Dm
E chegar a hora de dizer-te adeus
Dm
Fica nos meus braos s mais um instante
Gm Dm
Deixa os meus lbios se unirem aos teus
Gm Dm
ndia levarei saudade
A7 D
Da felicidade que voc me deeeeu

D Em
ndia a tua imagem
A7 D
Sempre comigo vai
D Em
Dentro do meu corao
A7 Dm
Todo o meu Paraguaiiiiiiiiii

Cascatinha & Inhana

Biografia
Dupla sertaneja que se tornou famosa nos anos 40 em feiras e circos do interior paulista. Trabalharam tambm
em emissoras de rdio em So Paulo, permanecendo 12 anos na Rdio Record. Cascatinha foi tambm diretor

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artstico da gravadora Todamrica, por onde lanou os discos da dupla, que se tornou clebre por sucessos
como "ndia" (verso de Jos Fortuna para a msica de Maria Ortiz Guerrero e Jos Asuncin Flores), mais
tarde regravado por Gal Costa, "Meu Primeiro Amor" (verso de Jos Fortuna para a msica de Hermnio
Gimenez), regravado por Nara Leo, "Vinte e Cinco Anos" (Non Baslio), "Flor do Cafezal" (Luiz Carlos
Paran), "Flor da Saudade" (Armando Neves), "A Saudade Demais" (Alberto Conde/ Cascatinha).
Participaram de filmes para o cinema e, ao longo de toda a carreira, gravaram mais de 30 discos. A dupla era
formada por Francisco dos Santos e Ana Eufrosina da Silva Santos.

10 LIO

Seqncia de pestanas com base no acorde de Am:

COMO GRANDE O MEU AMOR POR VOC


Roberto Carlos

Introduo: D

Em A7
Eu tenho tanto pra lhe falar
D F#m
Mas com palavras no sei dizer
Em A7 D
Como grande o meu amor por voc
Em A7
E no h nada pra comparar
D F#m
Para poder lhe explicar
Em A7 D B7
Como grande o meu amor por voc
Em A7
Nem mesmo o cu, nem as estrelas
F#m Bm
Nem mesmo o mar e o infinito

Em A7
No maior que o meu amor
D B7
Nem mais bonito
Em A7
Me desespero a procurar
F#m Bm
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Alguma forma de lhe falar
E E7 A7 (PARADO)
Como grande o meu amor por voc
G Gm
Nunca se esquea nenhum segundo
F#m B7
Que eu tenho o amor maior do mundo
Em A7 D Bm
Como grande o meu amor por voc
G A7 D Gm D
Como grande o meu amor por voc

Roberto Carlos
19/4/1941

Biografia
Capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, aos 9 anos j chamava a ateno na rdio local
imitando o cantor Bob Nelson. Aos 12 mudou-se para Niteri com a famlia, e comeou a
fazer amizades com outros rapazes que gostavam de msica, especialmente o rock'n'roll
que vinha dos Estados Unidos.

Em 1957 formou com alguns amigos, inclusive Tim Maia, o conjunto "Os Sputniks". No ano
seguinte j era integrante do "The Snakes", junto com Erasmo Carlos. Com esse grupo
chegou a participar do programa Clube do Rock, de Carlos Imperial, na TV Continental.
Gravou alguns compactos no final da dcada de 50 e em 1961 lanou o primeiro LP, "Louco
por Voc".

A partir da passou a investir, com apoio da gravadora CBS, no incipiente mercado de


msica jovem. Para isso juntou-se ao amigo Erasmo e passou a fazer verses e compor
msicas como "Splish Splash", "O Calhambeque", " Proibido Fumar" e outras que visavam
ao filo juventude transviada, criando o primeiro movimento de rock feito no Brasil.

Em 1965 estreou, ao lado de Erasmo e Wanderla, o programa Jovem Guarda, na TV


Record, que daria nome ao movimento. O desafio do programa era manter a elevada
audincia das tardes de domingo, at ento garantida pela transmisso dos jogos de futebol
e agora ameaada, j que as transmisses haviam sido proibidas. O programa no s
manteve a audincia, como conseguiu aument-la.

Roberto Carlos foi um dos primeiros dolos jovens da cultura brasileira. Alm do programa e
dos discos, estrelou filmes, inspirados no modelo lanado pelos Beatles nos anos 60. O
primeiro longa, "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", foi lanado em 1967, seguido por
"Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300km por Hora".

Nos anos 70, com o esmorecimento do movimento da Jovem Guarda, muda de estilo e
torna-se um cantor e compositor basicamente romntico. Foi a partir da que seu pblico-
alvo deixou de ser o jovem e passou a ser o pblico adulto. Nessa linha, seus grandes
sucessos so "Detalhes", "Emoes", "Caf da Manh", "Fora Estranha", "Guerra dos
Meninos", "Fera Ferida", "Caminhoneiro", "Verde e Amarelo". Recentemente passou a
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dedicar-se mais ao filo religioso de sua obra, com o sucesso da msica "Nossa Senhora".

A carreira de Roberto Carlos superlativa. Desde 1961 conseguiu a incrvel faanha de


lanar um disco indito por ano, interrompida apenas em 1999 por causa da doena de sua
ento esposa, Maria Rita, que viria a falecer. Nos ltimos anos esse lanamento acontece
invariavelmente no Natal. Seus discos j venderam milhes de cpias e bateram recordes
de vendagem (em 1994 bateu a marca de 70 milhes de discos vendidos). Fez milhares de
shows em centenas de cidades, no Brasil e no exterior. Seu f-clube um dos maiores de
todo o mundo. Dezenas de artistas j fizeram regravaes de suas msicas. J lanou
discos em espanhol e ingls, em diversos pases. Atualmente continua se apresentando com
freqncia e todo ano produz um especial que vai ao ar na semana do Natal pela TV Globo,
mesma poca do lanamento dos seus discos anuais.

Em 2001 gravou seu Acstico MTV, CD aguardadssimo e polmico, j que no pode ser
exibido pela MTV Brasil, uma vez que o artista possua um contrato com a Rede Globo, que
no permitia sua imagem em outras emissoras de TV. Este lbum rene os grandes
sucessos de sua carreira, alm de nomes consagrados na MPB, como Samuel Rosa, do
Skank (em Proibido Fumar), Toni Belotto, dos Tits (em Preciso Saber Viver)e o
gaitista Milton Guedes (em Parei Na Contramo).

Aps longa espera, em 2003 o "Rei" presenteia os fs com este novo lbum Pra Sempre,
repleto de canes inditas, entre elas a faixa-ttulo que um fox no estilo "Emoes", e
declara seu amor eterno a Maria Rita. Em 2005 lana seu disco Roberto Carlos 2005, que
traz em seu repertrio nove faixas, incluindo "Loving You", a balada lanada por Elvis
Presley em 1957; "Promessa", msica composta por Roberto e Erasmo Carlos para
Wanderley Cardoso em 1965; "Corao Sertanejo", sucesso de Chitozinho & Xoror em
1996.

11 LIO

Seqncia de pestanas com base no acorde de E:


e assim sucessivamente.

BANDEIRA DO DIVINO
Ivan Lins

E A
Os devotos do divino / vo abrir sua morada
F# B7 E B7 E
Pra bandeira do menino / ser bem vinda, ser louvada, ai, ai
A
Deus nos salve esse devoto / pela esmola em vosso nome
F# B7 E B7 E
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Dando gua a quem tem sede / dando po a quem tem fome, ai, ai
A
A bandeira acredita / que a semente seja tanta
F# B7 E B7 E
Que essa mesa seja farta / que essa casa seja santa, ai, ai
A
Que o perdo seja sagrado / que a f seja infinita
F# B7 E B7 E
Que o homem seja livre / que a justia sobreviva, ai, ai
A
Assim como os trs reis magos / que seguiram a estrela guia
F# B7 E B7 E
A bandeira segue em frente / atrs de melhores dias, ai, ai
A
No estandarte vai escrito / que ele voltar de novo
F# B7 E B7 E
E o rei ser bendito / ele nascer do povo, ai, ai.

Ivan Lins
16/6/1945

Biografia
Comeou a tocar piano de ouvido aos 18 anos, influenciado pelo jazz e pela bossa nova. Formou-se
em engenharia na mesma poca em que comeou a participar de festivais de msica, no fim dos
anos 60.

Em 1970 chegou s finais do V Festival Internacional da Cano, com "O Amor o Meu Pas" (com
Ronaldo Monteiro de Souza), que conseguiu o segundo lugar. Seu primeiro grande sucesso como
compositor foi com a gravao de Elis Regina para "Madalena", sua e de Ronaldo Monteiro.

Nos anos 70 comandou o programa de televiso Som Livre Exportao, ao lado de Gonzaguinha e
Aldir Blanc, e gravou discos que o projetaram nacionalmente. Alguns de seus maiores hits foram
"Abre Alas" (1974), "Somos Todos Iguais Esta Noite" (ambas com Vitor Martins) (1977) e "Comear
de Novo", gravada por Simone em 1979.

A partir da segunda metade dos anos 80 passou a se dedicar mais carreira internacional,
especialmente nos Estados Unidos, onde artistas como Quincy Jones, George Benson, Ella
Fitzgerald, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand gravaram suas canes.

Criou em 1991 com o parceiro Vitor Martins e a Gravadora Velas com o objetivo de buscar novos

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talentos. Como produtor e empresrio lanou nomes que se consolidaram na MPB da dcada de 90,
como Guinga e Chico Csar.

Ivan Lins j foi indicado para o prmio Grammy e atualmente um dos compositores brasileiros mais
gravados no exterior. Um de seus trabalhos mais recentes o CD duplo "Viva Noel", uma
homenagem ao Poeta da Vila, com diversas participaes especiais, alm de "Um Novo Tempo", s
com canes natalinas.

O show Cantando histrias lanado em 2004 no Brasil e no exterior, nos formatos CD e DVD.. O
compositor acompanha-se ao piano e lidera um time de msicos de primeira - Z Carlos (violo,
guitarra, cavaquinho), Leo Amoedo (violo, guitarra), Marco Brito (teclados), Nema Antunes
(contrabaixo), Theo Lima (bateria) e Layse Sapuca (percusso).
12 LIO

LEITURA MTRICA NA CLAVE DE SOL

Seqncia de pestanas com base no acorde de A:


e assim sucessivamente.

CHARLIE BROWN
Benito de Paula

A C# F#m A7
Eh! Meu amigo Charlie
D E7 A E7
Eh! Meu amigo Charlie Brown, Charlie Brown
A D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar a nossa So Paulo terra da garoa
A7 D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar Bahia de Caetano, nossa gente boa
A7 D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar a "lebre" mais bonita do Imperial
A7 D E7 A E7
Se voc quiser vou lhe mostrar meu Rio de Janeiro, nosso carnaval
REFRO
A D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar Vincius de Moraes e o som de Jorge Ben
A7 D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar torcida do Flamengo, coisa igual no tem
A7 D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar Luiz Gonzaga rei do meu baio
A7 D E7 A
Se voc quiser vou lhe mostrar Brasil de ponta a ponta do meu corao
E7
Oh! Oh! Charlie..
REFRO
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Benito di Paula, nasceu em Nova Friburgo, Estado do Rio de Voc de Perto". Diversos intrpretes brasileiros gravam msicas
Janeiro, filho de uma famlia de treze irmos, herdou de seu de autoria de Benito di Paula.
pai a influncia musical que o levaria a ser um dos nomes
fortes do samba feito nos anos 70 e 80. um dos pais do Seu prximo LP, Benito solta-se ainda mais, tendo msicas que
estilo conhecido como "sambo jia". aparecem nas paradas de sucesso nessa poca, "Meu amigo
Charlie Brown", feita em homenagem ao personagem de Schultz,
Jovem ainda, integrou um conjunto como "crooner", onde se que era uma de suas leituras prediletas.
apresentava em bailes estudantis de fins de semana em Nova
Friburgo. Desta forma Benito era obrigado a cantar todos os Ainda em 1975, Benito passa a apresentar um programa de
gneros musicais, desde o samba e o bolero at o rock'n roll. msica verdadeiramente brasileira na televiso, o Brasil Som 75,
com uma audincia espetacular.
At que um dia resolveu se lanar totalmente s suas
ambies artsticas, abandonando sua cidade em troca da Este programa gerou um LP, onde Benito e seus convidados
capital. Nela, Benito Di Paula sofreu muito at conseguir cantam uma srie de sucessos que perduram at hoje.
impor o seu trabalho. Mas se o tempo em que ele morou no
Morro da Formiga foi um tempo de muita dificuldade J em 1976, Benito di Paula sucesso consagrado, apresentando-
financeira, tambm foi onde Benito manteve contato com se na Boate Vivar, no Rio, onde faz um show produzido por
sambistas autnticos e somou novas experincias que o Augusto Cesar Vanucci e com orquestraes por Radams
levariam a cantar em diversas casas noturnas. Gnatelli. Este show dura at maro de 1977, tendo suas reservas
esgotadas com duas semanas de antecipao, Benito se apresenta
As dificuldades financeiras desta poca da carreira de Benito de tera a domingo, com o Grupo Tempero e uma orquestra de
eram devido ao fato de i- i- i estar imperando na terra do 42 msicos. Seus LPs vendem em mdia de 600 mil cpias. A
samba. Ele no estava disposto a abrir mo de seu estilo. Copacabana, gravadora que lanou Benito di Paula, passa a
Segundo suas palavras: "L, meu camarada, era realmente trabalhar 24 horas seguidas para atender aos milhares de pedidos
impossvel. O pessoal estava mais interessado no som de lojas para serem entregues antes do Natal.
importado do que no nacional. Era uma luta conseguir tocar e
cantar msica brasileira e agradar". Em 1977, Benito lana um novo LP, novo sucesso de vendagem.
O pedido inicial soma mais de 400.000 cpias e benito prepara
Em seguida, Benito morou durante dois anos na cidade de uma excurso pela Europa, iniciando-se pela Itlia. No ano
Santos, no estado de So Paulo, onde pela primeira vez seguinte, seu LP, sai com uma particularidade: pronto para ser
formou seu prprio conjunto. Cantando e tocando piano, prensado na Copacabana, Benito telefona pedindo para incluir
Benito apresentou-se em diversas boates, at que, em pouco mais uma msica, "30 anos de saudade", composta e com
tempo, conseguiu um contrato com a gravadora Copacabana. arranjos feitos de uma s vez, numa s noite, feita em
homenagem aos "Unidos da Saudade", time de futebol que virou
Apesar de um estilo diferente de fazer samba (quase sempre escola de samba.
ao piano, com interpretao chorosa ou exaltada e trajando
fraque), Benito lanou o estilo "brega-chique". Ainda no era Comps diversas trilhas para novelas (Nino, o italianinho,
conhecido pelo pblico - razo pela qual seu primeiro Simplesmente Maria, etc.) e ganhou o prmio "Chico Viola",
trabalho nesta gravadora foi produzido com composies de promoo da TV Record com sua msica "Faa de mim uma
autores consagrados, contando tambm com quatro msicas Ilha".
de autoria de Benito ("Eu Gosto Dela", "Preciso Encontrar
Voc", "Voc Vai Ser Algum" e "Longe De voc", esta ltima Figura rara na aparncia (smooking, bigodo e costeletas),
em parceria com Carlos de Carvalho). Neste L.P., gravado em fruto de uma safra de sambistas brasileiros que apesar de no
15 de fevereiro de 1971, havia sucessos como "Apesar de trazerem influncias diretas do calor do morro, da pureza
voc", de Chico Buarque de Hollanda, e composies de primitiva, traz um samba bem brasileiro influenciado pelo luxo
Taiguara, Vnicius de Moraes, Tim Maia, Ivan Lins, Paulinho das casas noturnas das capitais.
Nogueira, Roberto e Erasmo Carlos.

O segundo LP. de Benito foi "Ela", tambm gravado pela


Copacabana, mas foi s a partir de seu terceiro trabalho, "Um
Novo Samba", gravado em 1973, que Benito passou a
realmente integrar a restrita galeria de grandes sucessos
comerciais, com constantes aparies em programas de tev e
150 mil cpias vendidas, tendo duas msicas deste disco sido
gravado por intrpretes de outros pases: sua obra maior
"Retalhos de Cetim", por Paul Mauriat, e "Violo No se
Empresta a Ningum", lanado pela global no Japo, com
imenso sucesso.

Em 1975, Benito di Paula tem compromissos firmados com o


Mxico, Japo, EUA, se apresenta no MIDEM em Cannes,
seu LP. lanado na Argentina com uma vendagem bem
acima da esperada e cede uma msica sua para o LP de
Roberto Carlos, msica que far grande sucesso: "Quero Ver

ATELIER CULTURAL MAESTRO GIOVANI 63


Formando msicos de qualidade
13 LIO

Tons maiores.
Encadeamento de acordes

A DAMA DE VERMELHO
Bruno e Marrone
F Am
Garom olhe pelo espelho
Bb
A dama de vermelho
C
Que vai se levantar
C7 Bb
Note que at a orquestra
C
Fica toda em festa
C7 F
Quando ela sai para danar
F Am
Esta dama j me pertenceu
Bb
E o culpado fui eu
C
Da separao
Bb Am
Hoje choro de cimes,
C7
Cime at do perfume
F
Que ela deixa no salo
C C7
Garom amigo
Am
Apague a luz da minha mesa
C C7
Eu no quero que ela note

F F7
Em mim tanta tristeza
Bb
Traga mais uma garrafa
Am
Hoje vou embriagar-me
C C7
Quero dormir para no ver
F F7 F
Outro homem lhe abraar

Bruno e Marrone iniciaram suas carreiras h 18 anos na cidade de Goinia (GO). Em


1993, ganharam notoriedade nos estados de Gois, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul e Tocantins.

Mas foi em 2000 que a dupla passou a figurar nas grandes metrpoles, como revelao
no mercado fonogrfico. A partir da, o talento de Bruno e Marrone passou a ser
conhecido nacionalmente.

O estilo inconfundvel, qualidade vocal e diferenciado repertrio, sempre estiveram


coerentes com a linha de trabalho da dupla. Popular, carismtica, com grande aceitao
do pblico feminino e masculino, de todas as classes scio-econmicas e faixas etrias.

Com mais de 11 lbuns gravados, mais de 6 milhes de cpias vendidas e mais de 170
shows anuais feitos em todas as regies brasileiras, Bruno e Marrone se consagraram
como os principais artistas populares do pas. So recordistas de pblico em uma s
apresentao (120 mil pessoas em Braslia).

Ganhadores do primeiro DVD de ouro entregue no Brasil, do prmio Gammy Latino de


2002 na categoria Melhor lbum Sertanejo e do prmio Crowley de Msica Mais
Executada no Pas, Bruno e Marrone so, hoje, artistas populares de enorme prestgio.

14 LIO

A GENTE SE ENTREGA
Bruno e Marrone

G
Uma dose de saudade misturada com paixo
Me deixa de cabea tonta e embriaga o corao
C D G
A gente se entrega, a gente se entrega, chora sem querer
C D
A gente se entrega, a gente se entrega
G G7
Pisa na bola e no v
C
Estou ficando louco, apaixonado, corao t machucado
G
De tanto levar pancadas de amor
D C
Saudade parece cerveja quente com veneno de serpente
D G G7
Doida pra matar a gente, a saudade um terror
C
Saudade tempestade no deserto se no tem amor por perto
G
Mata igual a um tiro certo no corao
D C
Saudade uma doena matadeira, castigo de feiticeira
D G
Segue a gente a vida inteira e anda junto com a paixo
D C
Saudade uma doena matadeira, castigo de feiticeira
D G
Segue a gente a vida inteira e anda junto com a paixo
A gente se entrega...

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