Relatório - Teste Duo-Trio - Café
Relatório - Teste Duo-Trio - Café
Relatório - Teste Duo-Trio - Café
TESTE DUO-TRIO
Andreza Dias
Ian Reis
Imperatriz MA
Novembro de 2016
Andreza Dias
Ian Reis
Imperatriz MA
Novembro de 2016
Sumrio
1. INTRODUO .................................................................................................................. 1
2. OBJETIVOS........................................................................................................................ 4
5. CONCLUSO .................................................................................................................. 11
REFERNCIAS ....................................................................................................................... 12
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1. INTRODUO
1.1. Caf
No existe evidncias reais sobre a descoberta do caf, entretanto, h muitas lendas que
relatam sua possvel origem (BRASITLIA: MQUINAS E CAF, 2016). A mais aceita a
lenda do pastor Kaldi, registrada do ano de 575 em manuscritos do Imen, considerada a
primeira evidncia alusiva ao caf (BRASITLIA: MQUINAS E CAF, 2016; RUIZ, 2005).
Segundo Ruiz,
O pastor ao vigiar suas cabras, ele notou que a maioria delas ficava quieta enquanto
estavam ao seu redor, mas as que fugiam para a montanha mais prxima ficavam
sempre agitadas ao voltar. Um dia, ele as seguiu para descobrir aquele mistrio. Assim
descobriu porque as cabras ficavam excitadas. Elas mastigavam frutos amarelo-
avermelhados dos arbustos que existiam por ali. Kaldi contou o fato a um monge da
regio, que decidiu experimentar os poderes daqueles frutos na forma de infuso
(Ruiz, 2005, p.7).
Em 1000 d.C. os rabes comearam a preparar infuso de caf com cerejas, fervendo-
as em gua. E somente no sculo XIV, o processo de torrefao foi desenvolvido, e a bebida
adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje (BRASITLIA: MQUINAS E
CAF, 2016).
A cultura do caf est diretamente ligada a Arbia e seu nome a palavra qahwa, que
significa vinho. Foi por esses dois motivos, que no sculo XIV, na chegada do caf a Europa,
o mesmo ficou conhecido como vinho da Arbia (BRASITLIA: MQUINAS E CAF,
2016; RUIZ, 2005).
americanos e europeu, por ser utilizada na fabricao de caf solvel. E dentre as variedades
desta espcie o Conillon a mais cultivada por sua boa produtividade (RUIZ, 2005).
No comrcio internacional o caf est cogitado como uma das matrias-primas mais
importantes, alm de estar entre uma das bebidas mais apreciadas em todo mundo pelas suas
caractersticas organolpticas e pelo seu efeito estimulante (ALVES, CASAL e OLIVEIRA,
2009).
A anlise sensorial dos alimentos considerada milenar nas indstrias de cerveja, vinho
e destilados da Europa. No Brasil, a prtica se iniciou em 1954 com degustadores para a
classificao do caf brasileiro (OLIVEIRA, 2010).
Por definio, ela usada para evocar, medir, analisar e interpretar reaes s
caractersticas dos alimentos e materiais como so percebidas pelos sentidos da viso, olfato,
gosto, tato e audio (ABNT, 1993) (OLIVEIRA, 2010).
O teste duo-trio verifica se h diferena sensorial entre duas amostras e um padro (P),
ou seja, verifica se existe diferena global perceptvel entre duas amostras que receberam
tratamentos diferentes (OLIVEIRA, 2010; INSTITUTO ADOLFO LUTZ (SO PAULO),
2008).
2. OBJETIVOS
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Neste trabalho, como o objetivo saber se possvel distinguir entre duas amostras de
caf, rejeitou-se a possibilidade da hiptese nula, apenas se o nmero de respostas corretas
exceder um determinado valor, para um dado nvel de significncia (NORONHA, 2003), como
mostra a Tabela 1.
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4. RESULTADOS E DISCUSSO
Neste captulo sero apresentados e discutidos os resultados obtidos para o teste duo-
trio.
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O nmero total de julgadores, neste teste, foi de apenas 12, no estabelecendo a meta
mnima de 15 julgadores, para este tipo de teste, segundo o Instituto Aldofo Lutz, 2008, mas
que foi capaz de casualisar as duas amostras, de modo que apareceram a mesma quantidade de
vezes em uma determinada posio.
Como o nmero de acertos foi menor que o mnimo para o nvel de significncia de 5%
(7<10), infere-se que no houve diferena sensorial entre as duas amostras em um nvel de 5%
de significncia.
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5. CONCLUSO
Infere-se, portanto, a partir dos dados mostras acima, que no houve diferena entre
ambas amostras de caf cedidas para anlise sensorial.
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REFERNCIAS
ALVES, R. C.; CASAL, S.; OLIVEIRA, B. Benefcios do Caf na Sade: Mito ou Realidade?
Qumica Nova, Porto, v. XXXII, n. 8, p. 2169-2180, Setembro 2009.
CHOI, S. E. Sensory Evaluation. In: CHOI, S. E. Sensory Evaluation Techniques. [S.l.]: Jones
& Bartlett Learning, LTC, Cap. 3, p. 84-111.