Apostila Osm
Apostila Osm
Apostila Osm
Consideraes iniciais
Escola clssica:
Taylor administrao cientfica: uso de metodologias, cada um deve saber o que fazer e fazer muito
bem, racionalizao do trabalho, simplificao (diviso do trabalho).
Fayol teoria clssica: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Grande preocupao
com organizao e comando. Estruturao da empresa.
Abordagem contingencial: est em conexo com a abordagem sistmica, pois tambm preocupa-
se com a varivel ambiente, dividindo-a em dois tipos: ambiente geral (comum a todas as
organizaes) e ambiente de tarefas (especficos de cada empresa). Preocupa-se tambm com a
tecnologia, que conhecimento necessrio para transformar as entradas em sadas do sistema.
RESUMINDO:
O&M Organizao: Fayol (estruturao da empresa); Mtodos: Taylor (melhores tcnicas)
Sistema fechado.
OSM O&M + preocupao com o ambiente onde a empresa opera, tecnologias, comportamento.
Sistema aberto.
Pensar, conhecer, saber, intuir, ousar so as mais recentes palavras que devem dominar o
vocabulrio de profissionais que atuam nas empresas. E o domnio desse vocabulrio implica a
assimilao, internalizao e aplicao das tecnologias que permitem resultados em pequeno
espao de tempo, ao contrrio da tradicional OSM que por dcadas esteve presente em nossas
organizaes. OSM ainda d a sua contribuio, mas temos de aceitar o fato de que muitas novas
tecnologias chegaram com a perspectiva de alcanar a excelncia organizacional mais rapidamente.
Sabemos que as organizaes precisam, cada vez mais, de tecnologias que garantam sua
competitividade, sua sobrevivncia num ambiente seguramente incerto e com turbulncias de toda
ordem, como o caso brasileiro.
Existem tecnologias contemporneas e que esto em plena consonncia com os nossos
novos tempos. Assim, temos: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gesto pela
qualidade total e reengenharia que so conhecidas como modernas tecnologias de gesto
organizacional no Brasil, porque sua utilizao tomou expresso nacional a partir do final do sculo
XX e permanece forte neste sculo XXI. Essas tecnologias se juntam s outras que vo surgindo
velozmente como terceirizao (outsourcing), aprendizagem organizacional (learning organization),
gesto com livro aberto (open book management), gesto e organizao horizontal, gesto e
organizao reversa, balanced scorecard e coaching/mentoring e que vo se firmando como
alternativas nesse mundo de alta competio, concorrncia acirrada e da procura diria de
sobrevivncia. As tecnologias de gesto organizacional podem ser utilizadas de forma integrada ou
como mix das tecnologias de gesto organizacional.
Por todo o mundo, empresas procuram profissionais que estejam preparados para o
enfrentamento das incertezas e turbulncias e para tanto j no mais suficiente ter boa formao
universitria e uma boa especializao. E tudo isso vale para todo o Brasil. Como sabemos, a quase
totalidade das tecnologias de gesto organizacional vem de pases supostamente, em melhor nvel
de desenvolvimento que o nosso, portanto importante fazer sempre redues para a nossa
realidade, para a nossa cultura, at mesmo para a nossa regio, j que o pas tem dimenses
continentais. Caso contrrio, no vai dar certo. Somos um pas latino, ou seja, somos pura emoo,
diferentemente de outras sociedades onde a relao interpessoal , muitas vezes, carregada de
pouca emoo, passando a ser uma relao fria, quase impessoal.
Alm das exigncias tpicas para as posies de gesto necessria ainda uma adequada
percepo de mundo, percepo de natureza poltica, social, econmica e cultural. Vale salientar que
no se est procura de pessoas superdotadas. O que as empresas brasileiras querem
profissional com um vasto repertrio de conhecimentos tcnicos e de ampla cultura geral. As
empresas demandam hoje a busca incansvel da excelncia empresarial, via ingresso de talentos
que possam contribuir, efetiva e rapidamente, para o sucesso do negcio.
a) a estrutura formal;
b) as pessoas;
c) os relacionamentos interpessoais ou relaes grupais;
d) a alta administrao; e
e) os processos.
Ter talento, ser ousado, criativo, pensar antes de agir. Percebemos que o profissional,
dedicado a auxiliar as empresas no diagnstico, aplicao e resoluo dos seus problemas e
demandas, deve possuir uma srie de habilidades comportamentais e conhecimentos especficos
sobre administrao e sobre a sua rea de atuao, sem abdicar do conhecimento amplo sobre o
atual cenrio poltico, econmico e social por todo o mundo. Ademais o gestor precisa deter
habilidades relativas interao com as pessoas dentro da empresa. Deve tambm estar atento aos
vrios fatores que influenciam a execuo do trabalho na organizao, tais como: a alta
administrao, os processos e a estrutura. Tanto o consultor como o gestor, precisa cercar-se de
elementos ticos no trabalho, por ser a tica imprescindvel no relacionamento com a empresa.
a) Atitude interativa: nenhum conhecimento e experincia, por mais teis que sejam, pode
ajudar algum que insiste em evitar uma interao progressiva e farta com toda a empresa;
b) Atitude racional: o bom profissional o que evita alguns comportamentos naturais do ser
humano que podem ser extremamente prejudiciais ao trabalho, como pessimismo, excesso
de desconfiana, perfeccionismo, drama, etc;
c) Possuir ampla e slida cultura geral: conhecimento sobre diversos setores;
d) Ter adequado relacionamento com as pessoas: a atividade humana constitui o corao da
mquina organizacional;
e) Saber obter comprometimento de pessoas: reconhece a real importncia de pessoas na vida
organizacional;
f) Ter dilogo otimizado: saber ouvir oferece muito mais chances de sucesso, porque possvel
perceber melhor as demandas da empresa;
g) Ter alma de negociador: negociar parte do cotidiano das empresas, quer seja na ocasio de
debater propostas, quer seja na hora da exposio de idias s chefias mdias,
intermedirias e/ou administrao superior;
h) Vestir a camisa da empresa: interessar-se de verdade pelo negcio da empresa,
demonstrando esse interesse de forma genuna;
i) Saber trabalhar com erros: usar a falha como uma alavanca para a aprendizagem;
j) Abraar a inovao: ter a mente sempre aberta para inovaes;
k) Prestar auxlio adequado no estabelecimento de prioridades e tomada de decises: possuir
conhecimento tcnico especializado e conhecimento generalizado para o auxlio e orientao;
l) Possuir pensamento estratgico, ser um agente de mudanas e ser intuitivo: razo e intuio
devem se unir para traarem a ao estratgica;
m) Saber trabalhar em equipe: a comunicao plena a nica forma de garantir o uso otimizado
de elementos internos e externos organizao para a consecuo de fins planejados;
n) Trabalhar com otimismo e realismo: trabalhar acreditando na possibilidade da mudana,
mantendo, porm, a lucidez quanto s limitaes que surgiro;
o) Domnio sobre aspectos quantitativos e qualitativos: lembrar que existem informaes
importantes que podem estar ocultas, graas sombra gerada pelo apego aos nmeros;
p) Assumir a responsabilidade: estar preparado para arcar com todos os mritos, mas tambm
com as crticas que forem feitas a seu esforo pessoal;
q) Capacidade de resoluo de conflitos: a mudana organizacional sempre acompanhada de
muita resistncia;
r) Possuir conhecimento tecnolgico: dominar todas as tecnologias a fim de escolher as de
aplicao mais conveniente para aquele dado momento da organizao;
s) Ser generalista com especializao: deve entender de tudo um pouco, mas a especializao
em determinados assuntos o habilitar a atuar em certas frentes organizacionais;
t) Possuir viso de longo e curto prazo: saber trabalhar com as histrias do passado, as
necessidades do presente, mas sempre olhando frente, buscando melhorias compatveis
com o futuro;
u) Estar voltado para as necessidades do mercado: a empresa existe em funo do ambiente,
mercado includo;
v) Possuir conhecimentos de economia e poltica internacional: atualmente estes so pontos
muito importantes para o sucesso da empresa, visto que tais fatores influenciam diretamente
na posio competitiva das organizaes.
1) Qual deve ser o motivo de a engenheira Beatriz estar pensando em contratar um consultor?
2) Na opinio do grupo, um engenheiro tem reais condies de administrar uma empresa? Por qu?
4) Um consultor externo deve trabalhar na empresa que presta consultoria ou apenas aconselhar?
6) A proprietria Beatriz deveria estipular o prazo exato para trmino da consultoria (3 meses)?
Baseado no estudo de caso e nas discusses das questes acima, o grupo deve analisar o
caso como se fosse o prprio consultor e apresentar de forma escrita uma posio final com
justificativas para a aceitao ou no desse trabalho na empresa de projetos de engenharia.
AULA 02
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Introduo
Uma estrutura organizacional deve ser planejada conforme os objetivos estabelecidos por
uma organizao. um instrumento para alcanar as situaes almejadas pela empresa. Na
verdade, podem-se considerar as mudanas planejadas na estrutura organizacional como um dos
meios mais eficazes para melhorar o desempenho do sistema empresarial. Qualquer empresa
possui dois tipos de estrutura: a estrutura formal e a estrutura informal.
Estrutura Formal, objeto de grande parte de estudo das organizaes empresariais, aquela
deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns de seus aspectos, pelo
organograma.
Uma estrutura informal d uma nfase nas pessoas e em suas relaes, enquanto a
estrutura formal d um enfoque s posies em termos de autoridades e responsabilidades.
Os executivos gostariam de ter um controle maior sobre a estrutura informal, pois isto
tornaria seu trabalho mais simples e envolveria menos preocupao. Do ponto de vista deles, a
estrutura informal um empecilho que regularmente oferece resistncia s ordens formais, ou as
altera, ou ainda as cumpre por um procedimento diferente do desejado. Independentemente de
quo til ou prejudicial ela , o executivo logo percebe que a primeira caracterstica da estrutura
informal no poder ser extinta.
Os lderes de grupos informais surgem por vrias causas. Algumas dessas causas so:
idade, antigidade, competncia tcnica, localizao no trabalho, liberdade de se mover na rea de
trabalho e uma agradvel e comunicativa personalidade.
Cada executivo deve saber quem o lder informal de seus subordinados e trabalhar com
essa pessoa a fim de assegurar que essa liderana esteja acompanhando os objetivos da empresa
em vez de antagoniz-los.
os interesse comuns que se desenvolvem em certo nmero de pessoas que, por meio
deles, passam a sintonizar-se mais intimamente;
a interao provocada pela prpria estrutura formal;
os defeitos na estrutura formal;
a flutuao do pessoal dentro da empresa, a qual provoca, normalmente, a alterao dos
grupos sociais informais;
Os perodos de lazer; e
A disputa pelo poder.
Estrutura organizacional
SISTEMA DE SISTEMA DE
RESPONSABILIDADE AUTORIDADE
Departamentalizao Amplitude de controle
Linha e assessoria Nveis hierrquicos
Descrio das Delegao
atividades Centralizao/
descentralizao
NVEIS DE INFLUNCIA
* Estratgico
* Ttico
* Operacional
SISTEMA DE SISTEMA DE
DECISES COMUNICAO
Dado O que comunicar
Informao Como comunicar
Deciso Quando comunicar
Ao De quem / Para quem
Responsabilidade refere-se obrigao que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para
outrem. Quando um subordinado assume determinada obrigao, deve prestar contas pessoa
que lhe atribuiu a responsabilidade.
b) Sistema de autoridades resultado da distribuio do poder, constitudo por: amplitude
administrativa ou de controle, nveis hierrquicos, delegao e centralizao ou descentralizao.
Estes aspectos sero analisados mais adiante.
Autoridade o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decises, de
dar ordens e requerer obedincia, ou simplesmente o direito de desempenhar um trabalho que foi
designado. A Autoridade pode ser formal ou informal.
A autoridade informal uma espcie de autoridade adquirida que desenvolvida por meio
de relaes informais entre as pessoas da empresa.
B C
D E
PRESIDENTE
SETOR DE SETOR DE
VENDAS CAIXA
Esquemas de comunicao
As relaes informais no devem ser combatidas. Mais isto no implica que o formal deva
ceder ao informal. Dois pontos devem ser salientados:
Na realidade, a comunicao informal pode ser ruim para a empresa, quando, por exemplo,
propaga muitos boatos, ou ser boa, quando facilita a ajuda entre os seus membros. Uma boa
estratgia para amortizar os efeitos negativos da comunicao informal cada chefe fazer parte de
seu fluxo.
Os fluxos da comunicao
O custo da comunicao
Parece coisa de louco mas no ! Esta a moral de uma histria que est circulando de
boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.
A histria, ou causo, como est sendo batizada aqui no Brasil, comea quando a diviso
de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa reclamao de um cliente. Eis o que
ele escreveu:
Esta segunda vez que mando uma carta para vocs, e no os culpo por no me
responder. Eu posso parecer louco, mas o fato que ns temos uma tradio em nossa famlia,
que a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hbito todas as noites, variando apenas
o tipo de sorvete, e eu sou o encarregado de ir compr-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac
e desde ento minhas idas sorveteria se transformaram em um problema. Sempre que eu compro
sorvete de baunilha, quando volto para casa, o carro no funciona. Se compro qualquer outro tipo
de sorvete o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco,
mas no importa o quo tola possa parecer a minha reclamao. O fato que eu estou muito
irritado com meu Pontiac modelo 99
A carta gerou tantas piadas do pessoal da Pontiac que o presidente da empresa acabou
recebendo uma cpia da reclamao. Ele resolveu levar a srio e mandou um engenheiro
conversar com o autor da carta. O funcionrio e o reclamante, um senhor bem sucedido na vida e
dono de vrios carros, foram juntos sorveteria no fatdico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor
baunilha para testar a reclamao e o carro efetivamente no funcionou. O funcionrio da GM
voltou nos dias seguintes, mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e s variou o sabor do sorvete.
Mais uma vez o carro s no pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha. O problema
acabou virando uma obsesso para o engenheiro, que acabou a fazer experincias dirias
anotando todos os detalhes possveis e depois de duas semanas chegou a primeira grande
descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo porque este tipo de
sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o
tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparao com o tempo dos
outros sabores, o motor no chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustvel no se
dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantnea. A partir desse episdio, a Pontiac
mudou o sistema de alimentao de combustvel e introduziu a alterao em todos os modelos a
partir da linha 99. Mais do que isso o autor da reclamao ganhou um carro novo, alm da reforma
do que no pegava com o sorvete de baunilha. A GM distribuiu tambm um memorando interno,
exigindo que seus funcionrios levem a srio at as reclamaes mais estapafrdias, porque
pode ser que uma grande inovao esteja por trs de um sorvete de baunilha, diz a carta da
GM.
QUESTES:
1. De acordo com o texto, quais as principais falhas referentes comunicao na GM?
2. Analise a posio do Presidente da GM, ao levar srio uma reclamao de um cliente.
3. Se este causo tivesse acontecido no Brasil, em uma empresa qualquer, qual seria a reao dos
gestores dessa empresa? Relacione este texto com alguma situao organizacional (pessoal) que
voc tenha vivenciado.
4. Faa uma concluso sobre esse texto.
Deciso pode ser conceituada como escolha entre vrios caminhos alternativos que levam a
determinado resultado.
Dado qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si s, no conduz a
compreenso de determinado fato ou situao.
O processo de tomada de deciso em uma empresa requer alguns aspectos para o seu
adequado entendimento. Em primeiro lugar importante o conhecimento suficiente do problema ou
assunto a ser decidido. Este conhecimento pode ser adquirido atravs de um adequado SIG
(sistema de informaes gerenciais). O sucesso nas tomadas de decises depende ainda do
adequado acompanhamento das fases (metodologia) que compe o processo decisrio, que so
apresentadas a seguir:
1. identificao do problema;
2. anlise do problema, a partir da consolidao das informaes sobre o problema. Para tanto,
necessrio tratar o problema com um sistema, ou seja, interligar todas as partes do problema;
EC: Calar... ou entregar ? Os chefes de Alberto so timos. Mas esto lesando a empresa
Alberto um jovem de 27 anos que trabalha a quatro numa das filiais de uma empresa
prestadora de servios na rea de tecnologia. Nos ltimos tempos, Alberto no tem conseguido
dormir. O escritrio onde fica administrado por trs gerentes com poderes praticamente iguais.
Ele descobriu que todos os gerentes recebem comisses de fornecedores por indicaes nos
servios terceirizados. Apesar de ter como provar isso, Alberto seria incapaz de levar os fatos aos
conhecimentos da matriz por no ter nenhum contato mais prximo com a diretoria. Mas eis que
surge a oportunidade de que Alberto precisava: um dos scios diretores est passando uns dias na
filial. Eles tm conversado bastante. At j almoaram juntos. Alberto ainda no criou coragem para
abrir o jogo por medo de perder o emprego. Ele est no ltimo ano da faculdade de administrao,
casou seis meses atrs e acaba de saber que a mulher est grvida. Alm do mais, os gerentes
esto na casa h mais de 10 anos e, pelo jeito, so credores de toda a confiana da empresa. Suas
dvidas no param por a. Pensar que o futuro da empresa corre o risco de ser comprometido por
conta dos benefcios extras dos gerentes o revolta. Os custos atuais esto 10% acima dos da
concorrncia e, se continuar assim, ela vai perder o mercado. Ao mesmo tempo, Alberto se sente
torturado em denunciar as pessoas que sempre o trataram de forma impecvel: foram eles que lhe
deram o emprego quando nem faculdade tinha, que o treinaram e que o promoveram duas vezes.
Alberto no sabe a quem deve lealdade: empresa ou aos chefes? Que deciso tomar?
a) fator humano
Todo executivo deve trabalhar com e atravs de pessoas. E estas pessoas realizam os
trabalhos que permitem que os objetivos estabelecidos sejam alcanados. A eficincia de uma
estrutura depende de sua qualidade intrnseca e do valor e da integrao dos homens que
permitem que os objetivos estabelecidos sejam alcanados. Portanto, no desenvolvimento de uma
estrutura organizacional eficiente deve-se levar em considerao o comportamento e os
conhecimentos das pessoas que tero de desempenhar as funes que lhes sero atribudas.
A qualidade da estrutura, no que tange ao fator humano, resultado dos seguintes fatores:
d) Fator tecnologia
NVEL
ESTRATGICO
NVEL TTICO
NVEL OPERACIONAL
O planejamento ttico tem por finalidade otimizar determinada rea e no a empresa como
um todo. Portanto, o nvel ttico de influncia considera determinado conjunto de aspectos
homogneos da estrutura organizacional da empresa.
SISTEMA DE RESPONSABILIDADES:
DEPARTAMENTALIZAO, LINHA E ASSESSORIA E DESCRIO DAS
ATIVIDADES
Departamentalizao
Organograma: um grfico que estabelece a estrutura formal da empresa (ou rea) num
determinado momento. Tem como objetivos demonstrar a diviso do trabalho, destacar a relao
superior-subordinado e a delegao de autoridade e responsabilidade, evidenciar o trabalho
desenvolvido em cada unidade (tipo de trabalho, cargos existentes, quantidade de pessoas) e
facilitar a anlise organizacional.
Linhas de
comunicao
Autoridade e hierarquia
(cadeia de comando)
ATIVIDADE:
Descreva, de forma geral a sua empresa (rea em que atua, tamanho, se tem filiais, qtde
funcionrios, cidades(s) que atua, etc).
O organograma da empresa que voc trabalha estrutural ou circular?
Desenhe o organograma da sua empresa, identificando os nveis hierrquicos.
TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAO:
DIRETOR
GERAL
.
Por Projeto
Por Cliente
A D M IN IS T R A O
G E R A L
Por Processo
ADMINISTRAO
CENTRAL
Neste tipo, as atividades so agrupadas com base nos produtos ou servios. utilizado em
grandes empresas onde os produtos so muito diferenciados ou representam um volume
significativo.
GERENTE GERAL
DE VENDAS
Geogrfica ou Territorial
ADMINISTRAO
CENTRAL
Matricial
DIRETORIA
PROJETO A
RECURSOS RECURSOS RECURSOS
PROJETO B HUMANOS HUMANOS HUMANOS
E E E
PROJETO C
MATERIAIS MATERIAIS MATERIAIS
Por Perodo ou Tempo
R EA D E
M O N TAG EM
TU R N O 1 TU RN O 2 TU R N O 3
SUPERVISOR
GERAL
REITORIA
Mista
Linha e assessoria
DIRETOR GERAL
ASSESSOR
Em uma estrutura organizacional que tenha atividades de linha e assessoria, podem surgir
determinados conflitos. As principais sugestes para reduzir os conflitos entre linha e assessoria so:
Provocar conversas e debates quanto s atribuies do assessor;
Promover a participao dos profissionais de linha nas atividades de assessoria;
Procurar assessores com experincia em atividades de linha;
Dividir o crdito ou o fracasso das realizaes entre a assessoria e a linha;
Executar reunies entre pessoal de linha e de assessoria e discutir casos em que cada um se
coloca na posio do outro; e
Contratar, principalmente, assessores com habilidade de relacionamento interpessoal.
A assessoria pode ser interna ou externa. A prtica tem demonstrado uma vantagem maior da
empresa em ter o assessor interno e o consultor externo trabalhando, conjuntamente e de forma
sinergtica.
Vantagens do assessor interno (funcionrio):
Maior conhecimento da empresa;
Possibilidade de maior sigilo com referncia a dados e informaes da empresa; e
Possibilidade de vivenciar os resultados do trabalho executado.
O analista de OSM deve notar que nas tarefas rotineiras, as vantagens da diviso do trabalho
assumem peso maior e nas tarefas de inovao, as desvantagens da diviso do trabalho assumem
peso maior.
Estudo de Caso: Uma empresa redondinha
Por Carlos Eduardo Palhano
Qual o seu lugar na estrutura de sua empresa? Mais para cima ou mais para baixo na pirmide
organizacional? Na linha vertical ou na horizontal de um processo matricial? No centro da
organizao ou na ponta, mais perto do cliente? claro que isso depende muito de sua funo, mas
tambm depende do organograma da companhia. De uns tempos para c, as empresas vm
buscando novas formas de representar graficamente o negcio -- j h modelos de pirmide
invertida, de setas, at de figuras geomtricas bem complicadas. Nesse esprito, o Iman, uma
empresa de consultoria e eventos com sede em So Paulo, resolveu reinventar a roda: criou o
organograma circular. Batizado de Lidergrama, ele dividido em trs nveis, que representam a
hierarquia da empresa: linha de frente,
coordenao e diretoria. Cada rea,
representada no desenho abaixo em cores
diferentes, possui uma misso prpria. O
Lidergrama gigante fica exposto logo na
entrada da Iman, e cada um dos 54
funcionrios tem sua foto no lugar
correspondente sua posio.
ATIVIDADE
No organograma da sua empresa, que voc desenhou, mostre onde se localizam as assessorias
(se existentes) tentando identificar os diferentes tipos de departamentalizao existentes.
O organograma de sua empresa est correto ou voc acredita que deveria ter modificaes? Se
sim, quais?
Descreva as responsabilidades/atividades das reas mais destacadas da sua empresa e
principalmente sobre a rea e as atividades exercidas por voc.
Aula 04
SISTEMA DE AUTORIDADE:
Amplitude de controle, Nveis hierrquicos, Centralizao/Descentralizao, Delegao
AMPLITUDE DE CONTROLE
medida que uma pessoa sobe na estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-
se menor. Ocorre tambm que, no mesmo nvel hierrquico, haver considervel variao na
amplitude de controle (a amplitude no padronizada).
NVEIS HIERRQUICOS
Nveis hierrquicos representam o conjunto de cargos na empresa com o mesmo nvel de autoridade.
So os vrios nveis que compem a hierarquia de uma estrutura organizacional.
CENTRALIZAO
Vantagens da centralizao:
Vantagens da descentralizao:
Quanto maior o nmero de decises a serem tomadas nos escales mais baixos da
hierarquia, tanto maior o grau de descentralizao;
Quanto menos verificaes se exigir nas decises, maior a descentralizao;
Quanto menor o nmero de pessoas a serem consultadas e quanto mais baixo estiverem na
hierarquia, tanto maior o grau de descentralizao.
ATIVIDADE:
1) Crie um exemplo (uma situao) onde a empresa deve adotar o processo de centralizao
das decises.
2) Crie um exemplo (uma situao) onde a empresa deve adotar o processo de descentralizao
das decises.
DELEGAO
Para a empresa: Administrao morosa e deficiente a partir do instante que toda a estrutura
organizacional depende da figura do chefe e/ou proprietrio. Se o mesmo se ausenta pode
ocorrer uma interrupo no processo.
A) Do ponto de vista do lder: medo de perder poder, medo de perder o lugar, falta de tempo para
treinar os subordinados, falta de subordinados capacitados, autovalorizao, falta de habilidade de
dirigir e coordenar, dificuldade para identificar tarefas que no exigem sua ateno direta, mania de
perfeio, ausncia de controle.
Delegao x Descentralizao
Delegao entre pessoas: a delegao pode ser feita de uma pessoa para outra, com a transferncia
de poder de deciso para a execuo de tarefas especficas. Quanto mais tarefas e poder de deciso
forem transferidos para uma pessoa, mais autonomia ela tem.
DESCENTRALIZAO DELEGAO
1 - Ligada ao cargo 1 - Ligada pessoa
2 - Geralmente atinge vrios nveis hierrquicos 2 - Atinge um nvel hierrquico
3 - Carter mais formal 3 - Carter mais informal
4 - Menos pessoal 4 - Mais pessoal
5- Mais estvel no tempo 5 - Menos estvel no tempo
EMPOWERMENT
Empowerment e liderana
Quando falamos em empowerment impossvel no o associarmos a liderana e cultura
organizacional. extremamente difcil usarmos tcnicas to eficazes e valiosas como o empowermet
se temos uma cultura organizacional baseada em tomadas de decises centralizada. importante
informar as organizaes de que, delegando no h perda de poder ou liderana; pelo contrrio, os
processos ficam mais eficazes e os colaboradores se sentem mais teis, fazendo parte diretamente
das tomadas de deciso. A orientao e motivao dos lderes para as vantagens do empowerment
um dos primeiros passos a dar, face aos receios sobre delegao de poderes e de restrio da sua
funo prpria delegao. Um lder, alm de delegar, tem a atribuio de criar mecanismos para
que seu grupo ou equipe caminhe; proporcionar ferramentas necessrias execuo das atividades
e a concluso das tarefas e processos da sua empresa.
Utilizar empowerment no algo que siga uma orientao do gnero apenas faa. A
organizao que deseja se beneficiar da tecnologia precisa estar preparada para aplic-la
adequadamente. Existem alguns requisitos no processo de implantao do empowerment:
Passo 3: Viso
Todo projeto de empowerment, para gerar efeitos positivos, precisa estar alicerado sobre
uma viso. A tcnica busca a melhoria dos resultados organizacionais e, para tanto, estabelece que
os objetivos da organizao precisam estar compartilhados pelo seu quadro funcional.
Passo 5: Avaliao
Uma organizao que implementa empowerment est procurando modificar a forma como
gerencia as questes relativas gesto de recursos humanos, de sorte a obter maior
competitividade. Todo projeto, entretanto, precisa medir a distncia entre aquilo que foi imaginado e o
que realmente se conseguiu, ou seja, implica em avaliao.
Passo 6: Motivao
O ltimo passo a ser considerado num projeto de empowerment a motivao. A motivao
passa necessariamente pelo reconhecimento. Reconhecer o trabalho de uma pessoa na organizao,
assim, um dos fatores que potencializam a motivao e pode ser feito de muitas maneiras:
Estabelecimento de bons salrios.
Tratar adequadamente as pessoas.
Oferecer oportunidades de crescimento.
Oferecer atribuies interessantes que promovam o aprendizado no emprego.
No esquecer de fornecer segurana no emprego.
Promover a sensao de realizao entre as pessoas, isto , demonstrar o quanto o esforo
de cada um foi determinante para o sucesso organizacional.
Promover o bem-estar das pessoas no ambiente de trabalho, de sorte a se estabelecer um
clima organizacional agradvel e acolhedor.
Para melhorar o ambiente de trabalho pode-se contar com a ajuda de aspectos materiais ou
fsicos (melhoria nas instalaes, redesenho de layout, reas de lazer). Mas existe outra forma de se
criar este ambiente: o humor. Um bom ambiente de trabalho implica pessoas bem-humoradas, que
no considerem o fato de trabalhar como um fardo a ser carregado por toda a vida. O humor nas
empresas tambm diminui o stress (fadiga), impedindo que a preocupao e a intranqilidade afetem
negativamente o dia-a-dia de cada um. Mais uma vantagem do humor reside no fato de que ele
facilita as relaes interpessoais, ajudando a aproximar as pessoas.
Existe um outro tipo de assdio - alm do sexual - nunca punido nas empresas - Por Max
Gehringer*
A Fernandinha era dessas pessoas especiais, que inspiram poemas e recebem bombons. A marmanjada ficava
inventando motivos para se aproximar, para conversar, cascavilhar, compartir uns minutinhos. Ela era to simptica que
chegava a incomodar os que viviam de mau humor. Mas a Fernandinha no reclamava da vida,
gostava do trabalho, e ainda carregava pra todo lado aquele sorriso de comercial de pasta de
dente.
Entra em cena o Chucho. Foi ele quem apagou o sorriso do rosto da Fernandinha. O
Chucho no se chamava Chucho, c hamava-se Erdemlcio. Ningum no escritrio
sabia a origem do apelido, mas todo mundo concordava que qualquer nome era melhor que
Erdemlcio. O Chucho sempre dera a impresso de ser mais inofensivo que lagartixa ao
sol, at o dia em que cometeu um delito vergonhoso: assediou a Fernandinha.
Os antecedentes eram estes: a Fernandinha falava trs idiomas, e o Chucho tinha dificuldade
at com o portugus. Ela tinha um mestrado, e ele havia anos tinha "dado um tempo" nos
estudos - desde quando tomou pau no terceiro vestibular. A Fernandinha nunca tinha
tenso pr-nada, e o Chucho parecia j ter nascido com enxaqueca. Mas, por uma dessas circunstncias inexplicveis, quis
o destino que o Chucho fosse o chefe da Fernandinha.
O assdio ocorreu naquele instante em que o lusco-fusco anunciava o fim do expediente. A Fernandinha estava de sada, e o
Chucho pediu-lhe um caf. A Fernandinha, cuja descrio de funo no previa servir caf, foi l na cozinha e trouxe uma
xcara. O Chucho resmungou que o caf estava frio, e a Fernandinha foi esquentar. A o Chucho reclamou que estava
muito doce, e a Fernandinha se isentou dizendo que o caf j havia sido adoado por dona Epitcia, a copeira, que tinha ido
embora. O Chucho deu um tapa na mesa e perguntou para que a Fernandinha tinha estudado tanto se no sabia nem fazer
caf. A Fernandinha at pensou em chorar de raiva, mas encontrou uma alternativa melhor: despejou o caf em cima da
papelada que estava sobre a mesa do Chucho e foi para casa.
Eu soube dessa histria no dia seguinte, quando o escritrio inteiro se surpreendeu com a seriedade da Fernandinha e a
histria do caf comeou a circular pelos corredores. E o Chucho ali, encastelado em sua sala, fazendo de conta que no
era com ele. Foi a primeira vez em que percebi a existncia e a seriedade desse crime pouco percebido e nunca punido nas
empresas: o assdio intelectual.
E fui descobrindo que havia outros casos, to graves quanto. Uma psicloga com curso de ps-graduao tinha como tarefa
recortar anncios de empregos publicados em jornais e organiz-los em uma pasta, por rea e por cargo. Depois disso, a
pasta ia diretamente para uma gaveta de arquivo. Um garoto de marketing, admitido com uma recomendao da faculdade
por ser o mais brilhante de sua turma, preparava grficos comparando diariamente os preos dos produtos da empresa com
os da concorrncia. Tarefa intil que um dia algum havia solicitado, s que ningum mais se recordava quem ou por qu,
mas o gerente achava bom continuar fazendo, porque de repente algum poderia lembrar e cobrar.
Um ps-graduado em matemtica passava o dia montando planilhas quilomtricas de dados financeiros, cujo destino
ignorava. Quando resolveu perguntar, seu supervisor o preveniu de que "o inferno est cheio de curiosos". E uma jovem
ps-graduada tinha de interromper suas tarefas de rotina para pesquisar preos de perfume, porque a mulher do chefe estava
muito ocupada no cabeleireiro para fazer isso. Com a recomendao de nunca, em hiptese alguma, fazer uso dos
neurnios. "S pergunta e anota, no decide", explicitara o chefe.
Essa turma de assediados tinha, em mdia, uma formao acadmica muito superior das pessoas que eram seus superiores
imediatos. E o dobro do entusiasmo. Ningum sabia exatamente o que eles poderiam produzir, porque nada de importante
lhes era confiado. Todos tinham sido atrados com promessas de poder "fazer a diferena" na empresa. Mas, uma vez
confinados s suas mesinhas e baias, recebiam quando muito uma convocao ocasional para participar de alguma reunio
sem importncia, com a recomendao de que ficassem calados.
H casos em que os assediados resolvem reagir, e a a coisa piora: so rotulados de apressadinhos, reacionrios, passam a
ser observados com desconfiana e isolados. Oportunidades de promoo, transferncias para outras reas, nem pensar.
Quando a humilhao atinge o limite, os assediados vo embora. E quase sempre seus superiores fazem cara de surpresa,
mas reagem com certo alvio. Tudo o que fica aquele acobertamento natural, meio corporativista. E as vtimas, ao partir,
acabam recebendo a maior parcela da culpa: "Ingrata. Depois de tudo o que a empresa fez por ela..."
Outro dia, encontrei por acaso o Chucho. No havia mudado quase nada aps tantos anos. A mesma camisa com o
colarinho assimtrico, o mesmo corte de cabelo estilo hippie dos anos 70 - caspa includa. Na conversa, lembramo-nos do
episdio da Fernandinha. Que hoje em dia j no desperta paixes efervescentes, mas constantes convites de headhunters
para entrevistas. O Chucho, que ainda ocupa o mesmo cargo que tinha quando trabalhvamos juntos, ergueu a sobrancelha
e ponderou, filosfico: "... voc j imaginou aonde essa mulher teria chegado se, alm de tudo, ainda soubesse fazer caf?"
EXAME - - Edio 693 - 28/07/99
Aula 05
LEVANTAMENTO DE INFORMAES
Reviso de Literatura
Questionrio
Vantagens
Quando no h tempo ou o nmero de pessoas de pessoas to grande que no comporte
entrevista com todas;
Obter informaes ao mesmo tempo em que se exerce outras atribuies do cargo;
Permitir ao inquirido um perodo para formular respostas;
Ideal para que tm dificuldades em manter contato por outros meios, quando, por exemplo as
pessoas a serem entrevistadas esto situadas em pontos geogrficos muito distantes;
Possibilidade de detalhamento das respostas, quando h perguntas abertas.
Desvantagens
Inibio do inquirido na formulao de crticas e sugestes para novas diretrizes da empresa,
porque teme sua identificao;
Resistncia ao preenchimento;
Emisso de falsas informaes;
Interpretao variada de uma mesma pergunta;
So frios e impessoais, sem emoes, desabafos, confidncias.
Vantagens
Permite que o entrevistado faa crticas e sugestes sobre seu trabalho ou sobre a empresa;
Permite ao entrevistado a exposio oral dos seus pontos de vista;
Possibilita ao entrevistador o conhecimento mais profundo da unidade ou cargo em anlise;
Permite o alcance de informaes que esto guardadas apenas na memria do entrevistado
Permite levantar aspectos de liderana, saber a respeito das pessoas que se subordinam ao
entrevistado e o que ele pensa sobre a empresa;
Facilita o desabafo;
Pode-se alterar a forma das perguntas, trocar a ordem das questes, eliminar perguntas
anteriormente programadas ou incluir perguntas;
Pode-se esclarecer dvidas quanto ao contedo das perguntas;
Pode-se avaliar as reaes do entrevistado ante as perguntas formuladas.
Desvantagens
Alcanam um universo menor do que o questionrio, devido durao e aos recursos
consumidos em sua realizao;
Dificuldade de fazer anotaes ao longo da entrevista;
Freqncia de palpites e adivinhaes;
Podem ocorrer desvios de curso, alterando a direo planejada e no alcanar os objetivos
propostos;
Podem ocorrer avaliaes subjetivas, decorrentes do contato entre o entrevistado e o
entrevistador;
O entrevistador pode esquecer de perguntar ou eliminar quesitos de importncia para o
objetivo da entrevista;
A entrevista pode desestimular o entrevistado;
Pode-se perder tempo com conversas improdutivas ou ser objetivo demais e levar o
entrevistado a perder a vontade de colaborar.
Observao Pessoal
Vantagens
Meio de comparar as informaes de entrevistas e questionrios com a realidade;
Conhecimento tcnico e prtico do assunto estudado;
Idias e impresses errneas colhidas anteriormente podem ser corrigidas pela observao
pessoal dos fatos sob anlise;
Permite identificar condies de trabalho, indicando a necessidade de futuras anlises ou de
anlises de natureza diversa daquela que estiver realizando.
Desvantagens
Processo demorado;
Difcil de interpretar corretamente o que est acontecendo na rea observada;
Impresses errneas, em poca que as atividades no so consideradas normais;
Perturbao dos trabalhos regulares.
FLUXOGRAMA
O analista de OSM deve certificar-se de que todas as fases foram relacionadas, bem como
saber, exatamente, o que cada uma significa. Para tanto, deve aplicar as seguintes perguntas
bsicas, ficando evidente que as perguntas apresentadas so necessrias, mas no suficientes. O
analista de OSM deve ter o discernimento para identificar quais outras perguntas devem ser
efetuadas para o adequado desenvolvimento dos trabalhos.
b) Por que essa fase necessria? Tem ela alguma influncia no resultado final da rotina analisada?
H, realmente, uma necessidade absoluta dessa fase?
c) Onde essa fase deve ser feita? A seqncia est corretamente fixada? Ser que a mudana do
local em que essa fase est sendo realizada no permitir maior simplificao da rotina? Tal
mudana de local vivel?
d) Quem deve executar a fase? H algum mais bem qualificado para execut-la? Seria mais lgico
ou conveniente que outra pessoa realizasse essa fase?
Fornece uma viso geral, rpida e simples do processo, atividade ou rotina. Utiliza-se este
fluxograma para simplificar processos grandes e complexos, ou para documentar tarefas individuais.
Deve-se incluir uma frase curta dentro de cada retngulo, descrevendo a atividade executada.
Fluxograma Vertical
O fluxograma vertical, como o prprio nome indica, formado de colunas verticais; em uma
coluna so colocados os smbolos convencionais de operao, transporte, arquivamento, demora e
inspeo; em outra, quem executa a operao e por ltimo a descrio do mtodo atual. Alguns
fluxogramas verticais possuem mais colunas, com informaes adicionais, como procedimentos
propostos, tempo mdio de dispndio em cada fase, distncia do percurso dos passos, etc.
Fluxograma Global
DEFINIR O
PROBLEMA
ANALISAR O
PROBLEMA
REUNIR
MAIS
DADOS
No
D PARA
RESOL-
VER
Sim
ACHAR
SOLUO GERAR
POSSVEL ALTERNATIVA
No
RESOLVE
Sim
PLANEJAR
SOLUO
IMPLANTAR
AVALIAR
FIM
AULA 06
REENGENHARIA
Muitos empresrios se perguntam: Por que meu negcio no est dando certo? Onde est o
erro? Como fao para sair do buraco? Na verdade, o erro pode estar ocorrendo na empresa toda.
Mtodos e processos de administrao e gesto que deram certos em outros tempos, hoje no do
mais. Nestes casos, a empresa toda tem que passar por um processo de reengenharia. Agora... O
que reengenharia? Reengenharia uma estratgia de mudanas que visam tornar a empresa mais
competitiva, atravs da adoo de medidas que alteram todas as operaes e processos, como
tambm em alguns casos, a prpria estratgia empresarial. Ocorre a substituio dos processos
manualizados por informatizados, e eles so integrados numa nica cadeia. Processos que no se
adquam as mudanas, so substitudos ou at eliminados. A estrutura organizacional baseada em
funes e com vrios departamentos e nveis hierrquicos substituda por um modelo mais gil e
menos burocrtico.
A reengenharia talvez seja a mais dramtica, e por isso mesmo, a mais discutida de todas as
tecnologias postas disposio dos gestores. Concebida dentro de um contexto de crise para as
organizaes, propunha a inovao e o desapego s tradicionais formas de gesto organizacional
que ainda imperam nos meios empresariais. James Champy e Michael Hammer foram os
responsveis pela formulao de suas bases conceituais (no final do sculo 20), seguidos por muitos
outros estudiosos que encontraram na tecnologia a fora necessria para impulsionar organizaes
que no mais conseguiam responder s presses competitivas do mercado.
De uma forma em geral pouco tcnica, podemos conceituar reengenharia como comear de
novo, ou seja, esquecer o que existe, abandonar os procedimentos consagrados em uma
organizao e criar novos. Seria como ter a frente uma folha de papel em branco para ser
preenchida. A reengenharia rejeita a sabedoria convencional e as tradies herdadas do passado
para engendar algo completamente novo.
A Reengenharia foi uma reao ao colossal abismo existente entre as mudanas ambientais
velozes e intensas e a total inabilidade das organizaes em ajustar-se a essas mudanas. Para
reduzir a enorme distncia entre a velocidade das mudanas ambientais e a permanncia das
organizaes tratou-se de aplicar um remdio forte e amargo. Reengenharia significa fazer uma nova
engenharia da estrutura organizacional. Representa uma reconstruo e no simplesmente uma
reforma total ou parcial da empresa. No se pretende melhorar os processos j existentes, mas a
sua total substituio por processos inteiramente novos.
Convm, no entanto, manter presente que uma ao de reengenharia pode no ser adequada
a uma empresa. A indstria, no seu conjunto, renova-se e reinventa-se regularmente. Se uma
empresa est na crista de uma indstria que acabou de sofrer alteraes de vulto, ento uma ao
de reengenharia pode ser prejudicial. Contudo, se uma empresa utiliza metodologias e tecnologias
ultrapassadas em lugar das que so utilizadas pela concorrncia, ento uma ao de reengenharia
pode estar a ser, urgentemente, necessria. A reengenharia um remdio forte, mas no
necessariamente o mais indicado para uma determinada empresa.
1. fundamental
2. radical
3. drstica
4. processos
Fases da Reengenharia
Identificao dos processos existentes: identifica os processos existentes e o motivo dos mesmos
terem sido aplicados assim. Este conhecimento quando associado aos objetivos da empresa e aos
necessrios nveis de qualidade, permite estabelecer os alicerces da recriao daqueles processos.
Transio para o novo sistema: engloba todo o desenvolvimento estratgico e comercial para a
transio para os novos processos. efetuada a gesto da mudana a todos os nveis da empresa.
Demora excessiva;
Fluxo confuso de trabalho;
Excessiva acumulao de pessoas e documentos;
Descontentamento e baixa produtividade, devido a projeo espacial inadequada;
Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra.
LEVANTAMENTO PRELIMINAR
Antes de iniciada a srie de etapas que culminar com a adoo do layout, convm recolher
informaes preliminares para permitir uma primeira viso da problemtica da rea em que ser
desenvolvido todo o estudo. So elas:
FATORES DE AMBIENTAO
PRINCPIOS BSICOS
LAYOUTS DE ESCRITRIO
Layout em corredor
Talvez o mais comum dos layouts. considerado muito bom para incentivar relaes de
grupo, principalmente quando o trabalho exige formao em equipes. Melhor ainda quando a
exigncia a realizao do trabalho em pequenas equipes. As desvantagens ficam por conta do
preo que se paga para ter as divisrias e do espao, certamente perdido na distribuio das salas.
Outra desvantagem que as divisrias terminam por agir contrariamente aos ideais do bom
relacionamento da estrutura social. As divisrias demarcam grupos, isto , os grupos se formam,
independente da vontade de cada um. A sala de trabalho limitada por paredes, contendo certo
nmero de pessoas que iro interagir entre si com uma freqncia muito maior do que com pessoas
de outra sala.
Layout panormico
A sala individual imaginada pela maioria das pessoas como a melhor para se trabalhar.
Independncia de ao, privacidade, certo status e envolvimento pessoal apenas quando isso
desejado ou ditado pela burocracia da organizao so as vantagens que identificamos para uso
deste tipo de layout. Hoje j comum encontrarmos mais de uma pessoa por sala, que podemos
encarar como uma adaptao aos dias de hoje, quando a otimizao dos espaos uma real
necessidade das organizaes.
Caractersticas do layout panormico:
- a divisria transparente e no segue at o teto;
- no existe a sensao de falta de privacidade, pois afinal h um espao claramente demarcado;
- no h maior dificuldade na superviso visual por parte da gerncia, mas, por estar isolada em
salas, essa superviso no percebida ou no considerada prejudicial a quem supervisionado; o
tratamento acstico reduz o nvel de rudo.
Alguns autores da rea de OSM preocupam-se basicamente com o estudo do arranjo fsico
direcionado para escritrios. Entretanto no devemos deixar de considerar alguns aspectos
importantes para o layout de fbricas, como:
- estudar o programa de produo;
- fazer uma relao dos materiais e partes que integraro o produto, separando aqueles produzidos
na prpria fbrica dos que sero adquiridos fora;
- decidir sobre a capacidade desejada da fbrica e dos equipamentos para a linha dos produtos que
sero feitos ou propostos, estimando a capacidade futura;
- reservar espaos necessrios para a guarda dos equipamentos, ferramentas, depsitos, zonas de
circulao;
- programar as operaes fazendo com que as unidades organizacionais e os equipamentos se
situem de modo lgico e racional; e
- permitir sempre a existncia de mquinas e ferramentas suficientes para atender s necessidades
de produo.
Basicamente, o projeto de arranjo fsico pode ser iniciado com rigorosa anlise do produto,
avaliao da seqncia de operaes, visando estabelecer o fluxo mais racional possvel, tanto de
materiais quanto das operaes de trabalho.
Existem quatro tipos bsicos de layout, utilizados quando existem recursos em transformao,
como fabricao de produtos ou prestao de servios.
Posicional:
O produto ou o sujeito do servio muito grande para ser removido ou muito delicado para
ser transportado. Assim, o produto a ser transformado, que sofre o processamento fica parado. A
movimentao fixa por conta dos recursos transformadores (equipamentos, pessoas, materiais). Ex:
construo de um avio, navio, edifcio; cirurgia onde o paciente no pode ser removido.
Celular:
Este tipo de layout aplicvel quando uma famlia de componentes ser processada por uma
pequena clula de fabricao. Neste arranjo, um encadeamento de mquinas e equipamentos forma
cada clula e so dedicados a um grupo exclusivo de peas. Os diversos componentes oriundos das
respectivas clulas sero ento direcionados para as reas de montagem. Para este tipo de layout
so necessrios operadores polivalentes, ou seja, treinados em diferentes habilidades e capacitados
a operarem diferentes tipos de mquinas e processos. Ex: peas fabricadas nas diversas clulas que
sero depois utilizadas na montagem de algum produto, como automvel ou eletrodomstico.
O aquecimento do mercado imobilirio jogou os preos dos imveis comerciais l no alto. Como uma
pequena ou mdia empresa que precisa de lugar para crescer pode enfrentar esse problema?
Quando as empresas paulistas Polimed e Dativa se uniram no ano passado para formar a Orizon,
especializada em sistemas de conexo para operadoras de planos de sade, um fator fundamental para a
integrao era acomodar todos os funcionrios num mesmo prdio. Seria preciso alugar um imvel com
cerca de 2500 metros quadrados para seus 256 funcionrios e ainda reservar algum espao para
contrataes. A busca comeou em outubro de 2007. No encontramos nenhum lugar com o tamanho
necessrio a um preo acessvel, diz Luciano Corsini, presidente da Orizon.
O caso da Orizon no isolado. O crescimento da economia e o aquecimento recente do mercado
imobilirio fizeram com que os imveis comerciais, que j no estavam sobrando, se tornassem escassos
sobretudo em metrpoles como Rio de Janeiro e So Paulo e em outras capitais. Nesses lugares, o
aluguel cada vez mais alto tem sido uma barreira para muitas pequenas e mdias empresas em
crescimento. Uma pesquisa feita pela consultoria Jones Lang LaSalle mostra que, em So Paulo, o
valor dos aluguis comerciais nas reas mais procuradas subiu cerca de 25% em relao a 2007. No Rio
de Janeiro, os preos tambm subiram, mas o maior problema a absoluta falta do que alugar. Dos imveis
comerciais existentes na cidade, apenas 3% esto desocupados. O ideal para manter o equilbrio seria
10%, diz Lilian Feng, da Jones Lang LaSalle.
Quanto tempo vai demorar para que a demanda se ajuste oferta? O mercado deve levar uns dois
ou trs anos para se estabilizar, diz o especialista Fbio Nogueira, da Brazilian Mortgages. Enquanto novos
escritrios no ficam prontos e os usados no so desocupados, pequenas e mdias empresas
em crescimento no podem esperar e seus donos tratam de encontrar outras opes para aproveitar
melhor os espaos disponveis.
H no mercado algumas solues interessantes para as pequenas e mdias empresas. Para quem
precisa de uma casa nova, h empresas especializadas em retrofits uma reforma pesada para modernizar
um edifcio antigo. A oferta de escritrios virtuais vem crescendo e se tornando mais acessvel ao oramento
das pequenas e mdias empresas. E, para quem vai ter de ficar onde est, tecnologias cada vez mais em
conta economizam espao, tornam home offices viveis e permitem o redesenho de layouts mais prticos.
No caso da Orizon, Corsini optou pelo retrofit. Um galpo de 3800 metros quadrados que era usado para
guardar contineres e caminhes foi alugado em Alphaville, a 29 quilmetros de So Paulo. Corsini e a
gerente Patrcia Rocha definiram juntos metas de custos e prazos de entrega. Investimos aproximadamente
1000 reais por metro quadrado para reformar o espao e o trabalho levou quatro meses, diz Corsini. O
aluguel equivale a 20% dos valores de So Paulo e ainda h incentivos fiscais. O ponto negativo foi
a distncia, j que os escritrios da Polimed e da Dativa ficavam no Itaim e na Vila Mariana,
bairros paulistanos de fcil acesso para os funcionrios. Para reduzir esse impacto, a Orizon passou a
oferecer aos funcionrios cinco linhas de nibus fretados.
Outra opo so os escritrios virtuais. O empreendedor pode mudar pelo menos parte da
empresa para esses espaos, onde, por um preo fixo, o locador j conta com ambiente mobiliado,
includos condomnio, IPTU, gua, luz, telefonista, limpeza, caf, jornal e rede lgica. A NAG-T, empresa
paulista de projetos de telecomunicaes, est num desses escritrios. No ano passado, a empresa
cresceu com a chegada de grandes clientes, como a American Express. Precisei contratar mais
funcionrios para dar conta da expanso, diz Alexandre Milcio, dono da NAG-T. Para receb-los, ele
calculou quanto gastaria num aluguel comum de um espao maior. Tudo na ponta do lpis, chegou
concluso de que, nesse caso, a conta seria de cerca de 4200 reais por ms 45% mais do que para
manter os mesmos servios que tem hoje. O que pesou foi o aluguel, diz Milcio, que est resolvendo se
contrata uma rea um pouco maior no Virtual Office, administradora do edifcio em que est.
Seja qual for a soluo, os especialistas alertam para a importncia de reorganizar o
espao. Primeiro, quase certo que h muito a ser jogado fora. Segundo, provvel que o
crescimento desorganizado tenha criado frankensteins arquitetnicos pouco eficientes. Um layout
adequado pode significar ganho de 15% a 20% de rea, diz o arquiteto Marcel Monacelli,
especializado em espaos comerciais. Consegue-se isso com a troca de mobilirio, estaes de trabalho
mveis e salas com mltiplo uso. As mesas em L, criadas no passado para acomodar grandes
monitores, por exemplo, podem ser substitudas por mesas lineares, que servem muito bem para os
monitores de LCD atuais. S isso reduz uma estao de trabalho de 8 para 6 metros quadrados, diz
Monacelli.
O QUE PODE SER FEITO PARA CONTORNAR OS ALTOS CUSTOS DOS IMVEIS COMERCIAIS
Arrumar a casa para liberar espao uma sugesto bvia mas muitos pequenos e mdios empresrios,
ocupados demais com o dia-a-dia, acabam no fazendo nem isso. Jogar fora coisas que no se usam mais
e trocar os mveis costuma liberar de 15% a 20% de espao. A adoo de monitores de LCD, por exemplo,
permite abolir mesas em formato L e adotar outras lineares, o que pode reduzir uma estao de trabalho
de 8 para 6 metros quadrados. Muitas vezes, a simples determinao de um espao menor para os
funcionrios guardarem suas coisas j surte um bom efeito.
Indicao tpica
Negcios que cresceram desordenadamente e onde houve improvisao na hora de instalar a moblia para
receber novos funcionrios
Contra-indicao
As demandas exigem transformaes radicais que a estrutura do imvel atual no atende, como acesso
banda larga
Arquivos em papel, relatrios, fotos, contratos, recibos e planilhas so transportados para formato
eletrnico e administrados pelo computador. O espao fsico liberado depende do grau de baguna atual,
mas estudos mostram que a papelada pode ser reduzida 30%.
Indicao tpica
Empresas que recebem muitos documentos fsicos ou que precisam guard-los por muitos anos, como
escritrios de advocacia e outros prestadores de servios. possvel configurar o GED para descartar
documentos eletrnicos depois do tempo necessrio de arquivamento
Contra-indicao
Se for preciso guardar muitos documentos em papel por um longo perodo. Nesses casos, o problema pode
ser amenizado com o aluguel de depsitos para guardar a papelada, mas preciso analisar esse custo
extra
Paga-se uma mensalidade que costuma incluir condomnio, IPTU, gua, luz, limpeza, ar-condicionado, caf
e infra-estrutura, entre outros itens, por uma nica sala, entre 10 e 500 metros quadrados. Alguns servios
adicionais, como xerox e uso de projetores para apresentaes, podem ser contratados conforme a
necessidade, assim como salas de reunio e auditrios para pequenas palestras ou treinamentos
Indicao tpica
Aumento temporrio de demandas. Acomodar a empresa quando no possvel precisar at quando ser
necessrio mais espao como no um contrato de aluguel, geralmente basta avisar o administrador
com um ms de antecedncia
Contra-indicao
Necessidade de espaos realmente grandes. Normalmente situados nas metrpoles, os escritrios virtuais
costumam ter, em mdia, 30 metros quadrados cada um
Com internet, Skype e celular, h cada vez mais funes que podem ser desempenhadas a distncia. Se o
espao no est dando mais, hora de estudar se parte do pessoal no poderia trabalhar em casa. Nesses
casos, a empresa fornece computador, linha de telefone, mveis, aparelhos telefnicos e outros recursos
necessrios. possvel ainda fazer um rodzio, em que os funcionrios vm sede em dias diferentes, de
forma a compartilhar uma mesma estao de trabalho.
Indicao tpica
Equipes de vendas e representantes so as mais adequadas ao trabalho remoto, j que ficam na rua quase
o tempo todo. Documentos e relatrios podem ser mandados de casa ou dos clientes. Funcionrios de
reas administrativas podem ser at mais produtivos se ficarem em casa
Contra-indicao
Pessoas que fazem trabalhos criativos, como designers e cientistas, podem sentir falta das idias que
surgem em conversas casuais com os colegas. Profissionais desorganizados e sem iniciativa ou com filhos
pequenos podem ter problemas se ficarem 100% do tempo em casa
Mais que uma reforma, retrofit a interveno pesada no edifcio envolvendo atualizaes tecnolgicas,
eltricas e hidrulicas, como ar-condicionado, troca de elevadores e rede para adaptar um prdio antigo s
novas necessidades.
Indicao tpica
Para pequenas e mdias empresas que no encontram imveis prontos que atendam s suas necessidades
ou que precisam de grandes espaos, j que possvel retrofitar casas ou galpes
Contra-indicao
Os gastos decorrentes de retrofit compensam se o contrato de aluguel for extenso entre cinco e dez anos
QUESTES
Qual a idia central do artigo?
Ler, interpretar e explicar, de acordo com o entendimento do grupo, o que pode ser feito para
contornar os altos custos dos imveis comerciais.
Na opinio do grupo, na regio Vale do Rio Pardo e Taquari existe necessidade de se
utilizar: GED, escritrio virtual, home office (trabalho em casa) e retrofit?
AULA 08
FORMULRIOS
Importncia:
A importncia dos dados e informaes, pois a sobrevivncia de uma empresa pode
depender de ter os dados ou as informaes certos, na hora certa, e de utiliz-los rpida e
corretamente;
As exigncias legais e governamentais;
Propicia a padronizao nas comunicaes internas, visto que considerado um elemento
fundamental para a eficincia comunicacional das organizaes;
Permite o armazenamento de dados e informaes e sua posterior recuperao e uso;
Fornece condies de controle aos processos e fluxos organizacionais;
Auxilia na execuo de atividades e tarefas, principalmente quando h novos funcionrios.
Questes abrangentes
a) Os formulrios usados por toda a organizao foram estudados como um todo?
b) A aprovao de formulrios centralizada em uma pessoa?
c) O responsvel pelos formulrios existindo apenas um verifica periodicamente a
necessidade de se continuar com os formulrios em uso?
d) Existe alguma rotina que encaminhe as sugestes de melhora nos formulrios?
e) H padres de medida uniformemente seguidos na seleo de papel para formulrio?
f) As caractersticas de impresso diferem de um formulrio para outro? Em outras palavras: h
uniformidade na impresso dos formulrios?
Questes especficas
a) O objetivo est claramente colocado na parte superior? O ttulo aparece claramente?
b) O tamanho apropriado para seu manuseio, incluindo o seu preenchimento?
c) Os campos a serem preenchidos foram corretamente delimitados?
d) Os lanamentos so feitos de forma a economizar esforo?
e) Se o formulrio para ser preenchido a mquina, o espaamento dado pela mquina
respeitado tanto na horizontal como na vertical?
f) A informao mais freqentemente necessitada, ou pela qual o formulrio preenchido, est
localizada na parte superior?
g) As perguntas indicam, com evidncia, a informao desejada?
h) O formulrio numerado?
i) O papel de qualidade prpria?
j) O papel no mais caro (ou barato) do que deveria ser?
Questes integrativas
a) Os dados contidos no formulrio em estudo so utilizados como dados de entrada ou de
controle em outro formulrio? Quais?
b) Qual a importncia do formulrio em estudo na rotina onde se situa?
c) O formulrio oferece condies de vir a compor um sistema de informaes til para
organizao?
d) Existindo um sistema de informaes computadorizadas ou no, o formulrio em estudo tem
alguma participao nesse sistema? Qual? Que dados oferece?
e) O formulrio traz problemas de manuseio preenchimento e utilizao que resultam em
insatisfao e irritao pessoal?
f) comum funcionrios e chefes de outras unidades solicitarem maiores informaes a respeito
do formulrio em estudo?
g) H problemas de interpretao por parte dos usurios dos vrios itens que o compem?
Trabalhos de grfica:
Aps a realizao de todos os testes de validao do formulrio, este deve ser enviado
grfica que executar o servio.
CONSIDERAES FINAIS
Um formulrio somente dever ser criado se possuir finalidade especfica que o justifique,
devendo ser mantido se, quando do estudo de supresso ou de fuso com outro formulrio, isto
no tiver se mostrado praticvel. Muitas deficincias do processamento administrativo, dentro de
uma organizao complexa, poderiam ser sanadas pela criao, racionalizao e/ou extino de
formulrios. O formulrio existe para auxiliar a memria das pessoas e definir as tarefas de
maneira inequvoca.
BENCHMARKING:
TIPOS DE BENCHMARKING
Benchmarking interno
A procura pelas melhores prticas ocorre dentro da prpria organizao em unidades
diferentes (outros departamentos, sedes, etc.). Tem como vantagens a facilidade para se obter
parcerias, custos mais baixos, dados fceis de serem coletados e a valorizao pessoal interna. A
grande desvantagem que as prticas estaro sempre impregnadas com os mesmos
paradigmas.
Benchmarking competitivo
Caracteriza-se por ter como alvo especfico as prticas dos concorrentes diretos dos
produtos de uma empresa. Na prtica, o menos usual uma vez que quase impossvel que as
empresas se prestem a facilitar dados que esto ligados diretamente com a sua atividade
concorrncia.
Benchmarking funcional
Baseado numa funo especfica, que pode existir ou no na prpria organizao e serve
para trocarmos informaes acerca de uma atividade bem definida como, por exemplo, a
distribuio, o faturamento ou embalagem. Identifica lderes em funes, quaisquer que sejam o
ramo de atuao em que se encontram. Sempre existir aquela empresa reconhecida por sua
logstica de alto nvel ou seu processo de atendimento ao cliente rigorosamente impecvel.
Benchmarking genrico
Identifica o melhor no que quer que seja, onde quer que esteja. Enfim, nesta modalidade
no h limitaes, apenas busca-se o melhor. O maior benefcio que lhe pode ser associado a
descoberta de mtodos, prticas no implementadas na indstria do investigador, que podem ser
facilmente transferidos.
Uma investigao que fornece informaes Uma investigao que fornece respostas
valiosas simples e "receitas"
O processo de benchmarking possui etapas a serem seguidas, que divergem de autor para
autor. De forma geral podemos dizer que so cinco fases: planejamento; coleta de dados; anlise
dos dados; adaptao e implementao.
PARCERIAS
OS PRINCPIOS DO BENCHMARKING
No final da dcada de 90, o contador Edi Luiz Deitos estava prestes a completar 60 anos e lhe contrariava a
perspectiva da aposentadoria compulsria, imposta por sua ex-empregadora. Mas no teve jeito. Gerente
de uma fbrica da Perdigo em Serafina Corra, na Serra Gacha, Deitos deixou o cargo e uma vida de 43
anos prestados ao frigorfico. Como tinha horror idia de ficar parado, pensou em ter uma empresa em
que pudesse aproveitar essa experincia. Em 2000, durante uma feira do setor na Frana, ele tomou a
deciso de investir suas economias pessoais no que lhe parecia uma atividade nova -- a produo de
vegetais congelados. Hoje, aos 69 anos, Deitos est frente da Grano, empresa com sede tambm em
Serafina Corra, que deve faturar 25 milhes de reais neste ano -- 50% mais do que em 2007 -- com a
venda de itens como brcolis e ervilhas congeladas.
A Grano um caso exemplar de um tipo especfico de inovao -- a aplicao num novo empreendimento
de um modelo de negcios que j deu certo em outra empresa. Quando Deitos estava na Perdigo, o
mercado de vegetais congelados era muito incipiente no Brasil, formado por produtos importados e um ou
outro regional. Faltavam empresas que contassem com grandes cadeias de fornecedores e fossem capazes
de construir canais de distribuio fortes. Esses dois aspectos eram cruciais para ganhar escala. "Depois de
estudar o negcio, conclu que o aprendizado nos frigorficos me dava conhecimento para inovar no setor",
diz Deitos, presidente da Grano.
O funcionamento da empresa em muito se parece com o da Perdigo, da Sadia e de outros frigorficos. O
relacionamento da Grano com a cadeia de fornecedores, por exemplo, uma verso vegetariana da forma
como costumam ser remunerados os produtores de aves e sunos. Na Perdigo, Deitos havia sido um dos
responsveis em sua regio pela implantao do sistema em que a indstria fornece tecnologia e insumos a
produtores terceirizados e garante a compra da produo. "Fizemos o mesmo com os produtores de
hortalias", diz Deitos.
A transferncia de um conceito
Como o modelo de negcios da Perdigo foi adaptado Grano
1 Produtores
A Grano fornece a cerca de 120 pequenos agricultores toda a tecnologia necessria para a produo dos
vegetais e garante o preo de compra ao fim da safra. o mesmo sistema utilizado
na indstria de aves e sunos.
2 Distribuio
A empresa aproveita a logstica para comercializar salgados congelados. Em breve, tambm vai vender cortes
de frango e sunos. A Perdigo fez o caminho inverso comeou com carnes e hoje vende tambm vegetais
Com esse modelo de negcios, no foi difcil para Deitos atrair scios e conseguir um aporte do RSTec,
fundo de investimento para empresas emergentes. Depois de dezenas de reunies com produtores de sua
regio, nas quais explicava a proposta da Grano e por que ela era vantajosa para eles, Deitos conseguiu
convencer 40 pequenos agricultores a se engajar no sistema para produzir brcolis, cenoura, vagem e
couve-flor. "Hoje temos o triplo de fornecedores e vamos chegar a 200 ainda neste ano", diz Deitos. So
eles que fornecem os vegetais que a Grano processa e vende a supermercados, restaurantes e hospitais.
Segundo Deitos, o sistema funciona muito bem. "Em algumas culturas, alcanamos uma produtividade
maior do que a da Argentina e a da Europa", diz Deitos. No caso dos brcolis, que respondem por metade
das vendas, os produtores tm colhido 15 toneladas por hectare, acima das 11 toneladas obtidas na
Espanha, que, junto com Portugal, lidera a produo do vegetal na Europa. Nos casos em que o sistema
ainda no deu resultado, a Grano optou pela importao -- as batatas, por exemplo, vm da Blgica.
Recentemente, Deitos tornou a empresa ainda mais parecida com sua ex-empregadora. A Perdigo vem
crescendo com a venda de pratos prontos congelados. No ano passado, a Grano lanou uma linha de
salgados, com bolinhos de queijo, coxinhas e quibe. "A lgica aproveitar os canais de comercializao
para vender outros produtos frigorificados", diz Deitos.
No final de 2006, o crescimento da Grano chamou a ateno do BNDESPar, o fundo de participaes do
BNDES, que adquiriu 25% do capital da empresa. Isso significou a entrada de 3 milhes de reais na
empresa, investidos na ampliao da produo. Junto com a CRP, o BNDES tem ajudado a Grano a se
preparar para a abertura de capital, prevista para 2010, quando a empresa, espera Deitos, deve atingir
faturamento estimado em 50 milhes de reais por ano. Como tem a companhia desses fundos desde o
nascimento, a Grano trabalha de maneira profissionalizada, com conselho de administrao e balanos
auditados.
Daqui para a frente, a Grano tem grandes desafios. O primeiro tornar a marca conhecida nacionalmente,
ingressando nas grandes redes de supermercados. "Somos uma marca nova e temos de brigar por
espao", diz Deitos. Em So Paulo, a empresa j fornece seus produtos ao Assai Atacadista, adquirido pelo
grupo Po de Acar. Na Regio Sul, a marca est nas lojas da rede Zaffari e negocia a entrada no Wal-
Mart e no Po de Acar do Paran. Outro grande desafio obter o retorno dos investimentos feitos at
agora. "Os primeiros sinais de lucro devem aparecer em 2008", diz Deitos.
Aula 09
MANUAIS
Objetivos:
Reunir informaes de forma sistematizada, criteriosa e segmentada
Ser instrumento de permanente consulta
Ser uma ferramenta acessria, sem limitar a criatividade
Vantagens
Fontes permanentes de informaes e consultas
Facilitam a efetivao de normas, procedimentos e funes
Ajudam a fixar critrios e padres, bem como uniformizam a terminologia tcnica do
processo administrativo
Propiciam coerncia e continuidade na execuo das tarefas
Facilitam o treinamento aos novos e antigos funcionrios da empresa
Possibilitam efetivo crescimento na eficincia e eficcia dos trabalhos realizados
Restrio para a improvisao inadequada
Permitem maior delegao de autoridade mediante instrues escritas
Permitem uma melhor viso de conjunto para os funcionrios
Representam um elemento importante de reviso e avaliao dos processos da empresa
Constituem-se em um histrico da evoluo administrativa
Desvantagens
Apesar de serem ponto de partida, no so soluo para todos os tipos de problemas
possveis
O custo da preparao e de atualizao pode ser elevado
So em geral pouco flexveis
Incluem, somente, os aspectos formais da empresa
Quando muito sintticos, tendem a ser pouco teis
Quando muito detalhados, tendem a se desatualizar rapidamente
Podem limitar a iniciativa, criatividade e julgamento pessoal
Se incompletos ou malfeitos, causam mais problemas
Seu uso pode ficar prejudicado devido a uma redao pouco clara, prolixa, deficiente e
inadequada.
TIPOS DE MANUAIS
Manual do empregado
Este tipo de manual particularmente importante em mdias e grandes organizaes, e
sua utilizao aumenta muito nos nveis intermedirios e inferiores da empresa. Normalmente, o
empregado recebe o manual em seu primeiro dia de trabalho na empresa.
Objetivos: propiciar ao novo funcionrio seu rpido entendimento da empresa; permitir
uma boa interao entre o funcionrio e a organizao; explicitar os direitos e deveres do novo
funcionrio; facilitar o treinamento do novo funcionrio.
Contedo: breve resumo histrico da organizao; atividades desenvolvidas e objetivos
da organizao; descrio do regime de autoridade; descrio do sistema de incentivos; direitos e
obrigaes do empregado; regime de sanes; formas de recorrer administrao da empresa
diante de eventuais conflitos; normas de comportamento bsico e de cumprimento obrigatrio;
servios que a empresa proporciona a seus empregados.
RECOMENDAES FINAIS
O manual elaborado para quem no sabe, ou tem dvidas. Portanto, deve conter todas
as orientaes necessrias, inclusive as bvias
Aconselha-se elaborar o manual com folhas soltas (ou eletronicamente) para facilitar a
atualizao
O manual no um documento comum. Sua entrega deve ser feita pela prpria gerncia
Ateno com a esttica, inclusive redao e apresentao
A elaborao do manual deve ser adaptada s caractersticas da organizao
O manual perder sua utilidade se as mudanas forem transmitidas apenas de forma
verbal, ele precisa ser atualizado
Comunicao
Processo de Decises
Delegao
Centralizao
Descentralizao
Liderana
Ambiente Externo (oportunidades e ameaas)
Estrutura formal e informal
Concorrncia
Criatividade
Inovao Tecnolgica
Organizao
Motivao
Cultura Organizacional
Trabalho em equipe
Processo de Produo / Qualidade
Outros conceitos ?
AULA 11
ANLISE ADMINISTRATIVA
O mtodo cientfico:
Projeto
Para cada problema identificado e priorizado, em funo de riscos, custos e benefcios para
o negcio, pode ser estabelecido um projeto de anlise e soluo. Assim: projeto qualquer
conjunto de aes planejadas para anlise e soluo de problemas visando a atingir determinadas
metas ou objetivos, num prazo estabelecido.
O Grupo de Trabalho que trabalhar no projeto deve ser oficializado atravs de declarao
especfica, que lhes d autoridade e responsabilidade para atuarem no processo de anlise e
soluo de problemas. Esta declarao deve conter explicitamente os anseios da empresa no
tocante ao problema selecionado e a composio do Grupo de Trabalho.
Nem sempre, entretanto, possvel o estabelecimento de uma misso ideal, capaz de servir
como um guia. Disso decorre que, ao receber a misso, o Grupo de Trabalho tem que se reunir
para analis-la e verificar se no h necessidade de reformulao. S aps a anlise inicial e a
observao dos sintomas que se torna possvel focar mais nas partes reais do problema. Isto
pode requerer a modificao ou o desdobramento da misso e at mesmo modificao no Grupo
de Trabalho inicialmente nomeado.
Na declarao de misso do projeto deve constar: Projeto (problema); Misso do projeto;
Importncia do projeto; Metas; Prazo; Grupo de trabalho (Lder e Membros); e tambm data,
assinaturas, rgo responsvel e demais anotaes consideradas relevantes.
Fases do desenvolvimento do projeto:
PROPOSTA PR-PROJETO
PROBLEMA
PROJETO
LGICO
1 FASE: PROPOSTA
a fase do primeiro contato travado entre a equipe do projeto com usurio, que pode ser a figura
do diretor da empresa, ou gerente da rea que ser analisado algum sistema, ou ainda, o usurio
operacional do sistema. Neste momento acontece a integrao das partes para estabelecer as
premissas do contrato profissional e psicolgico.
DEFINIO DO PROJETO: Identifica-se o sistema a ser analisado, as unidades organizacionais
envolvidas a fim de se obter uma viso macro do sistema, para determinar a complexidade do
mesmo e o esforo necessrio para o seu desenvolvimento. Elabora-se uma proposta macro para
soluo (idia geral). Define-se o cronograma do projeto.
ESTUDO DO PROJETO: Definio dos profissionais que atuaro no projeto (da rea de OSM).
Defini-se um cronograma fsico-financeiro do projeto.
REVISO E APROVAO: Apresentao macro das propostas iniciais, para aprovao do
usurio.
2 FASE: PR-PROJETO
Fase onde so levantados todos os dados e pesquisas necessrias ao projeto, visando dar incio
arquitetura do sistema. Nesta fase elaborado ainda um estudo de viabilidade e alternativas
detalhadas para soluo do problema / projeto.
ANLISE DO SISTEMA ATUAL / LEVANTAMENTO DE INFORMAES: Nesta fase so
realizadas entrevistas com vrios usurios, utilizao de questionrios, observaes pessoais,
anlise da documentao existente, anlise da estrutura organizacional da empresa, tratamento
das informaes do sistema atual, levantamento e anlise do QDT (quadro de distribuio do
trabalho), etc
ESTUDO DE ALTERNATIVAS E VIABILIDADE: Anlises de custos de pessoal, equipamentos,
outros custos e os retornos de possveis investimentos do projeto. Os benefcios a serem
analisados envolvem a economia direta e indireta com a implantao do sistema. Estuda-se
algumas alternativas para soluo do problema.
PROTOTIPAO DO NOVO SISTEMA: Desenha-se o escopo do novo sistema, comparando-o
com o anterior (se existir). Procedimentos macros, investimentos, definio de profissionais que
trabalharo no projeto, cronogramas fsicos-financeiros sero definidos nesta fase.
REVISO E APROVAO: Apresentao completa do anteprojeto, com objetivo de vender a idia
para o usurio. Neste item o usurio aprovar ou no a continuidade do projeto.
5 FASE: IMPLANTAO
Coloca-se em prtica a soluo adotada, ou seja, realizada a implantao do sistema.
PLANEJAMENTO: Cronograma completo para a implantao de todas as fases do sistema.
Define-se neste item se a implantao ser parcial em vrios tempos, total em um s tempo ou
implantao com funcionamento paralelo.
SIMULAO: Efetua-se um teste completo do sistema, envolvendo todas as reas relacionadas na
empresa, efetuando as correes necessrias.
REVISO E APROVAO: A partir da simulao, aprova-se ou no a implantao definitiva.
EXECUO OFICIAL: Implantao oficial do sistema. Efetua-se as correes necessrias nas
documentaes dos sistemas, manuais, etc.
6 FASE: MANUTENO
Nesta fase, realiza-se o constante acompanhamento, avaliaes e atualizaes do sistema.
AVALIAO: Neste item analisado os pontos de controle do sistema, realiza-se entrevistas com
usurios para obter as impresses sobre o sistema, documenta-se os pontos em desacordo,
avalia-se se a soluo implementada atendeu s expectativas do cliente, e solucionou o problema.
AJUSTES: So realizadas as correes necessrias para o ajuste do sistema, caso sejam
encontradas falhas no sistema, ou atualizaes que surjam com o decorrer do tempo.
REVISO/ACOMPANHAMENTO: Devero ser realizadas revises/auditorias peridicas no
sistema implementado a fim de se verificar o funcionamento do mesmo e um acompanhamento das
necessidades de atualizao.
DESCRIO DE CARGOS E FUNES
No se pode esquecer que essas definies sero a base futura para a anlise do
desempenho do empregado e que anteriormente, sero usadas para estabelecer as faixas
salariais, perfil para contratao e encarreiramento dentro da empresa.
1. Classificao dos grupos: um dos primeiros passos para a padronizao dos cargos e se
concentra em dividir as ocupaes em grupos de acordo com a sua afinidade. Ex: contabilidade,
tesouraria, pessoal, secretariado.
3. Nomenclatura dos cargos: uma vez efetuada a classificao, atribuem-se nomes aos cargos.
Observe na montagem de ttulos o seguinte:
Use ttulos consagrados universalmente
Evite ttulos que no descrevem o trabalho (ex: assistente, assessor, tcnico)
Observe as funes reconhecidas oficialmente, elas possuem descrio prpria e o nvel de
escolaridade (ex: administrador, dentista, eletrotcnico)
Use nveis ou classificaes quando os requisitos variarem (ex: analista jnior, pleno,
snior)
Use o termo ajudante quando o cargo efetivamente ajuda no desenvolvimento de uma
tarefa (ex: ajudante de eletricista)
Use o termo auxiliar quando o cargo efetivamente auxilia de modo geral nas diversas
atividades de uma operao (ex: auxiliar de produo)
Evite exageros com denominaes rebuscadas que nada acrescentam descrio (ex:
denominar um arquivista em especialista em arquivos)
4. Descrio dos cargos: ser a base empresarial para contrataes futuras, o pano de fundo
para anlise de desempenho e a fonte de informaes para a anlise do quadro de distribuio do
trabalho. Existem algumas regras para execuo:
Cada descrio nica e diversa, as tarefas ali descritas devem compreender o cargo em
toda a sua extenso e significado.
Deve ser clara e concisa, detalhando o necessrio para que possa ser entendida
perfeitamente por todos.
Comece as frases com verbos ativos, na terceira pessoa do indicativo.
Elimine da descrio as qualificaes que dizem respeito pessoa que ocupa o cargo.
QUADRO DISTRIBUTIVO DO TRABALHO QDT