SISTEMAS DE INFORMAES GERENCIAIS ESTUDO DIRIGIDO

Referncia: Sistemas de informaes gerenciais na atualidade. Editora

InterSaberes, 1. edio 2015.

Autor: Marco Antonio Masoller Eleutrio.

Neste breve resumo, destacamos a importncia para seus estudos de alguns

temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os
temas sugeridos abrangem o contedo programtico da sua disciplina nesta fase
e lhe proporcionaro maior fixao de tais assuntos, consequentemente, melhor
preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse apenas
um material complementar, que juntamente com os livros, vdeos e os slides das
aulas compem o referencial terico que ir embasar o seu aprendizado. Utilize-
os da melhor maneira possvel.
Bons estudos!

SISTEMAS ESTRATGICOS

Uma das caractersticas dos sistemas estratgicos a informao em tempo

real. A vantagem competitiva que esse tipo de informao possibilita assegurar
respostas rpidas e garantir qualidade dos indicadores de desempenho.
Monitoram constantemente as informaes provenientes dos ambientes interno
e externo organizao, como, por exemplo, tendncias de mercado,
posicionamento de concorrentes, comportamento dos consumidores,
indicadores econmicos, benchmarking etc.

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DEFINIO DE SOFTWARE

Um sistema de informao (SI) uma combinao de pessoas, hardware,

software, redes de comunicaes e recursos de dados que coleta, transforma e
dissemina informaes em uma organizao.

Definio de Software:

O software a parte lgica de um sistema de informao. Podemos dizer, sem

receio, que tudo o que ocorre em um sistema computacional est previamente
descrito nas linhas de cdigo do software. ele que comanda o processamento
do sistema por meio do hardware e das redes de dados.

DEFINIO DE HARDWARE

O termo hardware se refere aos elementos fsicos, ou eletrnicos, do sistema.

Enquadram-se nessa categoria todos os tipos de computadores e tambm os
equipamentos perifricos, como monitores, teclados, impressoras, mouses etc.

DADOS E INFORMAO

Quando falamos em SIG, importante definir de maneira distinta cada um destes

conceitos. Na interao com sistemas organizacionais, os dados podem se
transformar em informao, caracterizados pelo valor que proporcionam. A
diferena entre dados e informao que dados so registros de algo que foi
observado e medido, e que podem ser expressos de maneira numrica, textual
ou visual. Informao quando um dado, ou conjunto de dados, interpretado
e analisado.

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IMPLANTAO DO SISTEMA DE COMPUTAO EM NUVEM

Vantagens da implantao do sistema de computao em nuvem:

Reduo de custo: investimento reduzido em infraestrutura de redes e

dados;
Flexibilidade: ajustar capacidades contratadas como adaptao a picos
de demanda;
Segurana: monitoramento constante dos sistemas para evitar que sejam
interrompidos ou sofram invases;
Recuperao de dados: Back-up constante e em locais diferentes dos
dados trabalhados;
Equipe reduzida de manuteno: manuteno de responsabilidade do
fornecedor de toda a estrutura;
Acessibilidade e mobilidade: acesso remoto e autenticao de usurios
so permitidos, agilizando processos e reduzindo custo operacional

SISTEMAS DE E-GOV NA GESTO PBLICA

Nos dias atuais, a Internet pode ser considerada como um veculo de

aproximao do Estado com o cidado, sendo o principal instrumento para tornar
o governo cada vez mais de carter eletrnico. Logo podemos entender que o
Estado, embora distante de forma fsica das pessoas, est mais prximo do
cidado na forma virtual, bem como mais eficiente na realizao de seus
objetivos, por meio dos SI governamentais, aliados ao crescente progresso das
chamadas TIC Tecnologia da Informao e Comunicao. Abaixo algumas
vantagens para a utilizao de sistemas de e-gov na gesto pblica:

Agregar agilidade aos servios prestados pelo governo;

Agregar acessibilidade aos servios governamentais para o cidado;

Atribuir transparncia aos dados e informaes da gesto pblica;

Simplificar processos complexos, por exemplo Declarao de Imposto de

Renda ou Solicitao de Passaporte;

Permitir o gerenciamento de dados para o planejamento pblico, como no

caso do censo populacional.

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DEFINIO ENTRADA (S)

Aprofundando a relao entrada-processamento sada apresentada por

Churchman (1972), podemos estabelecer um conjunto de regras que definem
um sistema.

Desta forma, podemos definir entrada (s) como os sistemas que captam matria-
prima, insumos e informaes a partir do ambiente onde esto inseridos. Ou
seja, o sistema recebe uma ou mais entradas provenientes do ambiente que
influenciam o sistema, por exemplo, um sinal eltrico ou uma onda sonora.

TIPOS DE DECISES

As pessoas tomam decises a cada momento, em todas as atividades e em

todos os nveis organizacionais. A diferena est no grau de estruturao das
decises, conforme mostra a imagem abaixo:

A deciso no estruturada ocorre no nvel estratgico (gerncia

estratgica/diretoria).
Quando a deciso envolve um contexto de incerteza, uma situao imprevista
ou quando as informaes que apoiam a deciso so imprecisas, estimadas ou

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desconhecidas, dizemos que a deciso no estruturada. Decises no
estruturadas ocorrem tipicamente nos nveis estratgicos e de alta gesto das
organizaes, nos quais os executivos devem tomar decises de grande
impacto, baseadas em cenrios futuros ou em projees contextuais, como a
abertura de capital na bolsa de valores ou o lanamento de um novo produto no
mercado. As decises no estruturadas geralmente se baseiam em fontes de
informao diversificadas, requerem uma cuidadosa anlise de risco e so
suscetveis a revises e planos de contingncia.

INFORMAES QUANTITATIVAS

As informaes quantitativas so aquelas que podem ser mensuradas,

expressas em nmeros, como em: a inflao subiu 5% em relao ao mesmo
perodo do ano anterior ou nossa central telefnica processa, em mdia, 120
ligaes por minuto. As informaes quantitativas geralmente so usadas para
comparar metas e resultados, especificar recursos ou produtos finais.
Exemplo:

FLUXOS INFORMACIONAIS

As informaes organizacionais so manipuladas em um processo cclico que

envolve, primeiramente, a identificao de sua necessidade, passando por sua
aquisio, organizao, armazenamento, distribuio e utilizao (Choo, 2003).
Em cada etapa na qual as informaes so manipuladas, estas circulam entre
pessoas e sistemas, seguindo fluxos especficos. Esses fluxos so denominados
como Fluxos informacionais.

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GESTO DA INFORMAO

Em relao s regras de circulao das informaes, os fluxos podem ocorrer

de maneira formal ou informal. Os fluxos formais so aqueles que seguem
normas e procedimentos bem definidos, previstos, estruturados e documentados
nas polticas da organizao. Esse tipo de fluxo a base da Gesto da
Informao, pois reflete as regras de circulao e proteo das informaes. Um
exemplo de fluxo formal o envio de um relatrio pelo gestor de um projeto a
todos os seus participantes, como previsto no termo de abertura e em
conformidade com a poltica de comunicao da organizao.

TECNOLOGIA DIGITAL

A partir da segunda metade do sculo XX, a criao dos computadores deu incio
a uma revoluo silenciosa, que mudou definitivamente o cotidiano das pessoas
e das organizaes. Esse fenmeno, chamado de revoluo da informao,
transformou profundamente os ambientes corporativos ao criar novos modelos
organizacionais e redesenhar o cenrio competitivo das empresas. Existe uma
tecnologia na origem dessa revoluo, que uma extraordinria inveno que
transforma as informaes em registros digitais. Na origem dessa revoluo
est a tecnologia digital, uma extraordinria inveno que transforma as
informaes em registros digitais para que sejam processadas
eletronicamente. Assim, os registros em papel tornaram-se bancos de dados
digitais, capazes de organizar e armazenar dados em grande volume. Por meio
de softwares, as informaes so processadas com grande velocidade e
preciso. Com isso, as tarefas humanas repetitivas foram praticamente abolidas
do cotidiano empresarial, e foram criados novos padres de produtividade. A
revoluo digital deu origem s chamadas organizaes digitais, que, conforme
Turban et al. (2010), representam um novo modelo organizacional que utiliza a
informtica para aprimorar a eficincia do trabalho e melhorar os processos de
negcios.

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TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO

A capacidade de comunicao entre pessoas e sistemas no mundo virtual o

resultado da incrvel interao de computadores, softwares e redes de
comunicao, orquestrada por uma espcie de engrenagem tecnolgica
complexa e em constante evoluo. As tecnologias que movem essa
engrenagem so chamadas de Tecnologias da informao e comunicao
(TICs).

NIVEL DE RELEVNCIA E IMPORTNCIA

Segundo Moresi (2000), as informaes so utilizadas basicamente para duas

finalidades: compreender o ambiente de negcios interno e externo e agir
sobre ele. Isso significa dizer que as informaes esto diretamente relacionadas
avaliao das situaes e ao processo decisrio. Com isso, sua importncia
depende do nvel de criticidade que ela representa na atividade gerencial.
Em relao ao nvel de relevncia ou importncia, as informaes podem ser
classificadas em quatro categorias: irrelevantes, potenciais, mnimas e crticas.
A abaixo ilustra essas categorias e o impacto que representam para as
organizaes.

RELEVNCIA, PRECISO, CONFIABILIDADE, TEMPORALIDADE E

COMPREENSIBILIDADE.

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Informaes de m qualidade podem levar as organizaes a aplicar recursos
em projetos ineficazes. Por outro lado, boas informaes permitem identificar
necessidades e criar eficincia no dia a dia das empresas. Segundo Miller
(1996), os atributos que determinam a qualidade so: Relevncia, preciso,
confiabilidade, temporalidade e compreensibilidade.

FILTRAGEM, PROCESSAMENTO E A APRESENTAO

Os dados em geral so coletados em grande volume e em formatos

inadequados para serem utilizados diretamente pelas pessoas. Para que se
tornem teis, necessrio convert-los por meio de algum tipo de reformatao
que facilite sua interpretao (Pohl, 2015). Assim, a converso de dados em
informaes envolve trs etapas: Filtragem, processamento e a apresentao.

Os dados so coletados de fontes internas ou externas, filtrados a fim de serem

selecionados apenas aqueles relevantes para a anlise, processados de acordo
com o objetivo da anlise e, finalmente, apresentados na forma de grficos,
textos, planilhas e imagens, entre outros.

ATIVIDADES DE UM GESTOR (SEGUNDO DRUCKER 1972)

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Segundo Drucker (1972), gerenciar significa fazer com que as pessoas faam o
que precisa ser feito. O gestor no aquele profissional que executa as tarefas
diretamente, mas aquele que assegura que elas sejam realizadas por sua equipe
e de acordo com os objetivos traados. Portanto, a atividade gerencial pressupe
o planejamento e a coordenao das pessoas e dos processos organizacionais.
Drucker (1972) resume as atividades de um gestor em cinco categorias:
Estabelecer objetivos, organizar atividades, motivar e comunicar, mensurar e
desenvolver as pessoas.

COMPLEXIDADE DAS DECISES GERENCIAIS

A complexidade das decises gerenciais aumenta medida que ascendemos

nos nveis funcionais da organizao, porque seus resultados se tornam menos
previsveis. De acordo com o grau de incerteza das informaes e da
previsibilidade das decises, estas so classificadas em trs tipos: Estruturadas,
no estruturadas e semiestruturadas.

ETAPAS DO PROCESSO DECISRIO

Sobre as etapas do processo decisrio, o problema envolvido na realizao da

melhor escolha tem sido pesquisado h vrias dcadas nas reas de psicologia,
inteligncia artificial e comportamento organizacional. Em meados da dcada de
1940, o cientista social e matemtico norte-americano Herbert Simon abriu
caminhos para as pesquisas sobre o processo de deciso em sua obra intitulada
Administrative Behavior: a Study of Decision-Making Processes in Administrative
Organization (Simon, 1947), posteriormente editada em portugus com o ttulo
Comportamento administrativo: estudo dos processos decisrios nas
organizaes administrativas (Simon, 1979). Nessa obra pioneira, Simon define
o processo decisrio como o corao da gesto e relaciona a tomada de
decises com as reas de lgica, psicologia e cincias sociais. O modelo racional
de deciso proposto por Simon pressupe a utilizao de informaes objetivas
e analticas para proceder escolha da melhor alternativa em uma tomada de
deciso. Simon (1979) decompe o processo decisrio em quatro etapas:
inteligncia, concepo, seleo e reviso.

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Etapa 1: inteligncia
A etapa de inteligncia o momento em que o gestor e sua equipe caracterizam
claramente o problema, analisando-o com profundidade, validando suas
premissas e formulando os objetivos a serem atingidos. tambm a
oportunidade para avaliar a situao por meio de uma viso estratgica, com
base em informaes relacionadas organizao e ao seu ambiente externo.
Como resultado, o gestor decidir sobre o que ser decidido, podendo at
mesmo concluir que a situao no deve mudar e que, portanto, nenhuma
deciso necessria.

Etapa 2: concepo
Na etapa de concepo, as possveis alternativas de soluo so levantadas, e
seus prs e contras so avaliados. Os estudos de viabilidade tcnica,
comportamental e financeira tambm fazem parte dessa anlise. Neste
momento, as informaes coletadas na etapa de inteligncia so analisadas por
mtodos quantitativos e estatsticos, para prever os resultados de cada
alternativa. Para isso, normalmente so utilizadas ferramentas computacionais,
como planilhas de clculo e sistemas de apoio deciso, como veremos a
seguir.

Etapa 3: seleo
Na etapa de seleo, identificada a alternativa que contribuir de maneira mais
efetiva para os objetivos estabelecidos. Cada alternativa recebe um valor, que
representa a sua utilidade para a soluo. Assim, a alternativa com maior valor
ser selecionada. Em situaes mais complexas, com mltiplos critrios de
seleo, so utilizados mtodos de ponderao que classificam os critrios de
acordo com sua importncia na deciso. O resultado da etapa de seleo a
alternativa a ser implementada.

Etapa 4: reviso
Na etapa de reviso, a implementao da deciso monitorada para que seja
possvel verificar se a alternativa escolhida foi mesmo a melhor deciso.

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SISTEMAS DE APOIO DECISO

SADs significa sistemas de apoio deciso. Esse tipo de ferramenta se

caracteriza pelo uso intensivo de processamento numrico, simulaes,
projees estatsticas e tcnicas de modelagem de problemas para solucionar
situaes complexas e no estruturadas, como a otimizao de linhas de
produo, o planejamento de rotas de uma companhia area ou a simulao de
investimentos financeiros. importante enfatizarmos a diferena de propsitos
entre os SADs e os SIGs. Enquanto os SIGs se destinam gesto cotidiana das
organizaes por meio de relatrios gerenciais, os SADs buscam solucionar
problemas complexos com simulaes de cenrios e anlises estatsticas, sendo
teis especialmente para as decises tomadas nos nveis estratgicos das
organizaes.

SISTEMAS DE APOIO AOS EXECUTIVOS

SAEs significa Sistemas de apoio aos executivos. Esses sistemas, destinam-se

a apresentar o desempenho geral da organizao, de modo a permitir que os
executivos identifiquem situaes de deciso e oportunidades de negcio
(Hemmatfar, 2010). Grandes volumes de dados, frequentemente
multidimensionais, so processados por meio de tcnicas computacionais
avanadas, como o processamento analtico online Olap (Baptista; Sampaio;
Sousa, 2006), algoritmos inteligentes e a minerao de dados, ou data mining
(Meira Junior; Zaki, 2014). Os sistemas de BI utilizam painis grficos, ou
dashboards, para exibir, de maneira resumida e integrada, indicadores
financeiros e informaes crticas de mercado, o que facilita a compreenso do
negcio e a tomada de decises estratgicas.

DECISO MULTICRITRIO

Na dcada de 1980, em decorrncia das pesquisas no campo do processo

decisrio e com o aumento da capacidade dos computadores, surgiram as
primeiras ferramentas analticas criadas para apoiar o processo de deciso.
Uma deciso multicritrio aquela que se baseia em mltiplos critrios de
avaliao sobre determinada varivel de deciso. Por exemplo, ao decidirmos
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sobre o melhor aparelho de TV a ser adquirido, podemos levar em conta
mltiplos critrios, como preo, consumo de energia, dimenso da tela,
tecnologia do display e perodo de garantia.

DEFINIO DE SISTEMA

Um sistema um conjunto de elementos que interagem com a finalidade de

produzir um resultado especfico, no qual cada elemento afeta o funcionamento
do todo e tambm afetado por ele. Por exemplo: um sistema automotivo
formado por um conjunto de elementos mecnicos motor, engrenagens,
correias, rodas etc. , que so acoplados de modo a produzir um movimento
especfico, que a finalidade do sistema. OShaughnessy (1976), descreve um
sistema como um conjunto de partes interdependentes que, em seu todo,
constitui uma unidade e apresenta trs funes bsicas de interao entrada,
processamento e sada , acrescidas de seu objetivo. Essa definio
complementada por Churchman (1972), o qual observa que as entradas de um
sistema alimentam o elemento de processamento, que, por sua vez, realiza
vrias operaes, como calcular, juntar, transformar, armazenar, selecionar,
alm de fornecer, por meio das sadas, o produto final do sistema, ou seja, o
resultado do processamento.

CONCEITO DE SISTEMAS DE INFORMAES GERENCIAIS

Uma srie de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam,

manipulam e armazenam, disseminam os dados e informaes e fornecem um
mecanismo de feedback. Um sistema de informao (SI) tem como finalidade
armazenar e processar informaes. De acordo com Turban et al. (2010), esse
tipo de sistema coleta, processa, analisa e dissemina informaes para um
propsito especfico. Stair (2004, p. 32) define um sistema de informao como
uma srie de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam,
manipulam e armazenam, disseminam os dados e informaes e fornecem um
mecanismo de feedback.

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DEFINIO DE SISTEMA DE INFORMAO ORGANIZACIONAL

Chiavenato (2010, p. 69) define sistema de informao organizacional como um

sistema organizado e integrado de gerao, processamento, armazenamento e
comunicao de dados e informaes indispensvel para a anlise da situao
e tomada de deciso.
Segundo Laudon e Laudon (2010), um sistema de informao organizacional
tem como finalidade atender a cinco objetivos:

1. atingir a excelncia operacional;

2. desenvolver novos produtos e servios;
3. melhorar a qualidade das decises gerenciais;
4. aprimorar o relacionamento com os clientes; e
5. assegurar a sustentabilidade do negcio.

CATEGORIAS SISTEMA DE INFORMAO

Existem vrias formas de classificar os sistemas de informao, que variam

conforme o critrio utilizado. As duas formas mais usuais consideram como
critrios de classificao a abrangncia e o nvel decisrio. No primeiro caso, so
consideradas as reas funcionais a que o sistema atende, ou seja, sua
abrangncia departamental. No segundo caso, o critrio utilizado o nvel
funcional. A abrangncia de um sistema de informao se refere sua
capacidade de atender a diferentes reas funcionais de uma organizao. Em

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outras palavras, quanto maior for a quantidade de reas atendidas, maior ser a
abrangncia do sistema.
De acordo com esse critrio, os sistemas de informao podem ser classificados
em trs categorias: Sistemas departamentais (funcionais), sistemas integrados
(organizacionais) e sistemas interorganizacionais.

SPTS

Em nosso cotidiano, a todo o momento utilizamos sistemas de informao. Hoje

mesmo, se voc fez compras em uma padaria, abasteceu seu veculo em um
posto de combustveis ou retirou dinheiro em um caixa eletrnico, muito
provavelmente os dados referentes s suas transaes foram registrados em um
sistema. A esse tipo de sistema damos o nome de sistema de processamento
de transaes (SPT). Os SPTs tm como funo registrar os dados referentes
s atividades bsicas e rotineiras de uma empresa, como as vendas da padaria,
os servios do posto de combustveis e o autoatendimento do banco; por isso,
os SPTs servem para informatizar o nvel operacional das empresas.
Em razo de sua importncia para os negcios das empresas, os SPTs devem
cumprir requisitos mnimos de qualidade, esses atributos so: Desempenho,
disponibilidade, integridade de dados, modularidade, facilidade de uso.
As transaes em um SPT podem ser realizadas de duas formas, denominadas
de processamento em lote e processamento em tempo real. No processamento
em lote (ou batch), os dados so coletados por um perodo de tempo para depois
serem processados de uma nica vez. Processamento em tempo real, os dados
so processados no exato momento em que so registrados.

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ERP (ENTREPRISE RESOURCE PLANNING)

Os sistemas integrados de gesto, ou sistemas ERP Enterprise Resource

Planning, representam a evoluo dos sistemas de informao nas empresas.
Eles diferem dos demais sistemas ditos departamentais porque integram
todas as atividades e todos os processos de negcio de uma organizao em
um nico sistema, provendo informaes de forma simplificada e em tempo real
para todas as reas funcionais da organizao.
O ERP considerado um sistema integrado porque rene, em um mesmo banco
de dados, as informaes de todos os setores da empresa. O carter integrador
e multidepartamental de um ERP reforado por Santos (2013, p. 2), segundo
o qual em um sistema ERP, integrao vista como a ligao conjunta de dados
e transao de processos de setores distintos da organizao, presente entre
funes ou entidades operacionais da empresa. Por seu turno, Kroenke (2012,
p. 170) define o ERP como uma sute de aplicativos, um banco de dados e um
conjunto de processos inerentes para a consolidao das operaes da empresa
em uma nica e coerente plataforma de computao. Segundo Hossain, Rashid
e Patrick (2002), os ERPs oferecem suporte s reas de planejamento,
manufatura, vendas, marketing, distribuio, contabilidade, finanas, recursos
humanos, gesto de projetos, controle de estoque, servios, transporte e e-
business.

SIG PARA GESTO DE PROJETOS

Muitas empresas, quando decidem criar ou implementar alguma inovao em

seu negcio, como lanar um novo produto, incorporar alguma tecnologia ou
alterar algum processo operacional, fazem-no de modo informal. Elas
normalmente discutem o que ser realizado em algumas reunies de trabalho,
nomeiam um responsvel e delegam atividades s pessoas. Depois disso, o
responsvel tentar garantir o resultado do empreendimento sua prpria
maneira, gerenciando as atividades e as pessoas por meio de planilhas e
controles individuais, da forma que considerar mais adequada.

O papel de um ambiente de colaborao em um sistema de informao gerencial

(SIG) para a gesto de projetos uma atividade coletiva, que requer o
compartilhamento de informaes e ideias entre seus participantes. Um

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ambiente colaborativo possibilita que os participantes de um projeto
compartilhem essas informaes e ideias em um nico sistema, de forma
centralizada.

SISTEMAS DE INFORMAO COMO FERRAMENTAS VALIOSAS PARA OS

GESTORES DE RH

Assim como nas outras reas funcionais, os sistemas de informao so

ferramentas valiosas para os gestores de RH no apoio s atividades de
planejamento, administrao, controle e tomada de decises. Entre as principais
aplicaes de um sistema de RH esto o recrutamento e a seleo de
colaboradores, a administrao da folha de pagamentos e benefcios, a gesto
de convnios, o planejamento de capacitao e treinamento, o desenvolvimento
de carreiras, o gerenciamento de planos de sade e da segurana no trabalho e
a avaliao de desempenho dos colaboradores. Os trs principais mdulos que
so constitudos dos sistemas de RH so:
1. Administrao de pessoal Refere-se s atividades de manuteno dos
registros pessoais, recrutamento, anlise de custos de mo de obra, anlise da
rotatividade de pessoal (turnover) e planejamento da necessidade de pessoal.
2. Treinamento e desenvolvimento Envolve avaliaes de desempenho,
levantamento das necessidades de capacitao, elaborao e execuo de
treinamentos e programas de desenvolvimento profissional.
3. Gesto salarial Inclui controle da folha de pagamentos, administrao de
benefcios, planejamento de salrios e incentivos.

TIPOS DE GERENCIAMENTOS

Os sistemas de gesto de projetos apoiam os gerentes de projetos em suas

atividades por meio de interfaces, ferramentas e relatrios gerenciais que
facilitam o seu trabalho e o de toda a equipe do projeto. Conforme descrito em
Keeling (2014), o valor dos SIGs para a gesto de projetos se encontra nos nveis
tticos e operacionais, como apoio ao projeto, processos, tarefas e atividades,
de modo a acelerar o trabalho de integrao entre planejamento, programao,
financiamento, controle e reviso, por meio da gerao de tabelas, grficos,
redes de precedncia, agendas e relatrios. Os SIGs para a gesto de projetos

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fornecem suporte s trs principais atividades realizadas por um gerente de
projetos, os trs tipos de gerenciamento so: Gerenciamento de tarefas,
gerenciamento oramentrio e gerenciamento da colaborao.

1. Gerenciamento de tarefas o mdulo que cuida do cronograma de

execuo do projeto, tambm chamado de workflow. Ele permite criar as
atividades e as tarefas que sero realizadas, bem como definir os responsveis,
as datas de incio, os recursos necessrios, os prazos de execuo e as relaes
de interdependncia das tarefas. Por meio desse mdulo, o gerente do projeto
acompanha o status de cada atividade, controla os caminhos crticos do projeto
e toma aes corretivas a tempo de evitar que o custo e o tempo sejam
comprometidos.
2. Gerenciamento oramentrio o mdulo que possibilita ao gerente de
projeto acompanhar as receitas e os custos do projeto em relao ao seu
planejamento oramentrio. Com ele, possvel gerenciar os custos de pessoal,
de insumos e servios do projeto. A maioria dos sistemas permite organizar e
controlar os valores por tipo de atividade ou por perodo de tempo. Esse mdulo
normalmente envia notificaes de alerta quando ocorrem desvios de custo em
relao aos limites preestabelecidos.
3. Gerenciamento da colaborao o mdulo que permite a comunicao, a
colaborao e o compartilhamento de recursos pelos membros da equipe do
projeto, o que essencial quando as pessoas trabalham em locais diferentes e
dividem seu tempo entre diversos projetos. Esse mdulo apresenta ferramentas
de compartilhamento de arquivos, organizao dos documentos de projeto,
controles de verso de documentos e recursos de comunicao sncrona e
assncrona, como fruns de discusso, chats online e envio de mensagens e
notificaes.

BI (BUSINESS INTELLIGENCE)

Existe uma vasta quantidade de dados espalhados nos diversos bancos de

dados e repositrios de documentos digitais de uma empresa. Em virtude da
grande disperso e da diferente natureza desses dados, praticamente invivel
transform-los em informaes estratgicas em tempo hbil para os gestores
sem a ajuda de ferramentas especializadas. Para isso, muitos sistemas de
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informao oferecem mdulos de software destinados a essa funo. So os
sistemas de BI, criados para auxiliar os gestores a analisar e acompanhar seus
negcios por meio de informaes consolidadas e relevantes para suas tomadas
de deciso. O conceito de BI segundo Laudon e Laudon (2010) conjunto de
ferramentas de software e de dados desenvolvidas para organizar, analisar e
disponibilizar o acesso aos dados, visando a ajudar os gestores e outros usurios
corporativos a fundamentar suas decises.
Os trs elementos que compem um sistema de BI so: data warehouse (DW),
Olap e data mining. O DW cria um repositrio central com informaes sobre os
negcios da empresa. O Olap realiza o processamento analtico e
multidimensional sobre as informaes armazenadas no repositrio central. O
data mining o elemento que busca revelar conhecimentos at ento
desconhecidos com base nas informaes armazenadas. Esses trs elementos
operam em conjunto para proporcionar aos gestores estratgicos uma viso
geral sobre os negcios da empresa.

PRINCIPAL FUNO DE UM SISTEMA OLAP

A principal funo de um sistema Olap (processamento analtico online)

proporcionar uma viso multidimensional das informaes isso significa que a
viso multidimensional proporcionada pelo Olap permite que determinada
varivel de anlise, como o desempenho de vendas de um produto, seja
observada sob mltiplas perspectivas ou ngulos de observao. O Olap
permite, por exemplo, observar como as vendas se comportaram considerando-
se diferentes perodos, regies e tipos de consumidor.

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As trs maneiras de explorar as estruturas multidimensionais de um Olap so:

1. Detalhamento sucessivo (drill down) Permite a navegao atravs das

informaes com diferentes nveis de detalhamento. Por exemplo, enquanto o
gestor financeiro visualiza a receita total da empresa no primeiro trimestre, ele
pode desmembr-lo em valores mensais dentro do trimestre. Dependendo da
forma como a estrutura foi elaborada, ele poder descer at o nvel das receitas
dirias.

2. Diferentes dimenses (slicing and dicing) O usurio pode alterar as

dimenses para obter uma visualizao diferente dos dados. Por exemplo: um
relatrio de receitas trimestrais por canal de venda pode ser facilmente alterado
para um relatrio de vendas por linha de produto.

3. Diferentes visualizaes possvel alterar o formato de apresentao das

informaes por meio da utilizao, por exemplo, de tabelas, planilhas
dinmicas, grficos, mapas e recursos visuais. Independentemente do formato
selecionado, o usurio continua a explorar as informaes com os recursos
mencionados acima. As funes de explorao do Olap so executadas em
tempo real, fornecendo respostas imediatas ao usurio de forma a agilizar o
processo analtico e decisrio.

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