PREMOLDAR
PREMOLDAR
PREMOLDAR
BRUNO WORMSBECKER
MOLDADO
JOINVILLE SC
2009
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BRUNO WORMSBECKER
MOLDADO
JOINVILLE SC
2009
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BRUNO WORMSBECKER
Banca Examinadora:
Orientador: ______________________________________________________
Prof Ivo Hamilton Persike
UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina
Membro: _______________________________________________________
Prof Eduardo Martins dos Reis
UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina
Membro: _______________________________________________________
Dra Carmeane Effting
UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
Agradeo a toda minha famlia pelo apoio durante todo o curso, principalmente aos
deste trabalho.
caminhada.
SUN TZU
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RESUMO
LISTA DE I L U S T R A E S
SUMRIO
RESUMO................................................................................................................................... 6
LISTA DE I L U S T R A E S .............................................................................................. 7
SUMRIO ................................................................................................................................. 8
1. INTRODUO ............................................................................................................. 9
2. CONCRETO ARMADO MOLDADO IN LOCO .................................................... 10
2.1. CONCRETO.................................................................................................................. 10
2.2. O CONCRETO ARMADO ........................................................................................... 11
2.3. TCNICAS DE EXECUO ...................................................................................... 11
2.3.1. Concreto usado em peas de estrutura pr-moldado................................................. 11
2.3.2. Formas ....................................................................................................................... 12
2.3.3. Armaduras .................................................................................................................. 13
2.3.4. Concretagem .............................................................................................................. 13
3. SOFTWARES FORMULAO MATEMTICA ............................................... 16
3.1. FORMULAO DO PROBLEMA MATEMTICO ................................................. 16
3.2. MTODOS DE OTIMIZAO ................................................................................... 18
3.2.1. Programa Linear......................................................................................................... 18
3.2.2. Programao no-linear ............................................................................................. 19
3.2.2.1. Mtodos determinsticos ........................................................................................ 19
3.2.2.2. Mtodos no determinsticos............................................................................... 20
3.3. SOFTWARE PRE-MOLDAR....................................................................................... 21
4. DESCRIO DA ESTRUTURA DESENVOLVIDA ............................................. 23
4.1. O CONCEITO DE MODELAGEM .............................................................................. 23
4.2. CASOS PARA A MODELAGEM ................................................................................ 23
4.2.1. Cargas verticais .......................................................................................................... 24
4.2.2. Tipos de ligaes........................................................................................................ 24
4.2.2.1. Ligaes solicitadas predominantemente por compresso..................................... 24
4.2.2.2. Ligaes solicitadas predominantemente por trao .............................................. 25
4.2.2.3. Ligaes solicitadas predominante por cisalhamento ............................................ 25
4.3. DADOS UTILIZADOS NO SOFTWARE PRE-MOLDAR ........................................ 25
4.3.1. Lanamento de dados iniciais .................................................................................... 25
4.3.2. Informativos iniciais gerados pelo software .............................................................. 28
4.3.3. Informaes para o clculo ........................................................................................ 30
CONCLUSO......................................................................................................................... 40
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................. 41
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1. INTRODUO
projetos de estruturas pr-moldadas, que uma unio bastante pertinente j que as estruturas
torna mais fcil a modelagem matemtica do problema do software, e assim, produz economia
limitavam-se muito pelo aspecto arquitetnico das edificaes, contudo, estes foram sendo
equacionados ao longo do tempo, e hoje h uma plena aceitao por parte dos profissionais da
material utilizado para fabricao de uma das peas da estrutura alterando sua altura e com o
musculao, com dois pisos, contendo as estrutura de pilares, vigas, fundaes e lajes.
caso.
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2.1. CONCRETO
atualidade. Segundo Andrade (2005, p.70) o concreto uma mistura de vrios materiais que
apresentam a caracterstica de ser moldada durante certo perodo de tempo, que depois
por materiais aglutinantes e por agregados, sendo que o mais comum encontrado atualmente
o concreto formado por cimento portland, gua, areia e agregado natural ou britado.
Eventualmente podem ser includos alguns aditivos ou outros componentes que tenham como
funo dar mais plasticidade ao concreto, retardar a pega, entre outros. A funo do material
aglutinante (gua + cimento), segundo Andrade (2005, p. 71) preencher os vazios entre os
dando resistncia ao concreto no seu estado final. J os agregados que servem como
enchimento do concreto (usado principalmente por ser um material barato), formam uma
propriedades, o concreto passa por um processo de dosagem, que nada mais do que a
mensurao de cada item (gua, cimento, areia, brita) para alcanar um determinado resultado
mecnico ele possui uma desvantagem: no capaz de absorver esforos muito elevados de
Assim, foi introduzido no concreto o ao, material que, ao contrrio do concreto, absorve
resiste a 500 MPa. Como na grande maioria das estruturas, tm-se tenses de flexo
(compresso + trao), e por isso necessrio que o material usado nas estruturas, seja capaz
de resistir a esses esforos. Assim a combinao dos dois materiais, ao e concreto, formam
Existem vrios cuidados que devem ser tomados na execuo de estruturas de concreto
pr-moldado. A sistemtica de execuo pode variar em alguns pontos de regio para regio.
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Os principais itens necessrios para uma execuo sadia de uma estrutura de concreto
2.3.2. Formas
As formas para pilares, vigas e lajes so feitas de chapas e perfis metlicos. Elas
devem ser feitas de modo que se adaptem aos modelos e dimenses das peas da estrutura
projetada, sempre respeitando tolerncias impostas pela Norma NBR 9062 - Projeto e
conferncias das medidas e das posies da armadura so imprescindveis para que a estrutura
retrate fielmente o projeto. Elas devem ser dimensionadas de tal maneira que no sofram
Para que o resultado final da concretagem ocorra dentro do esperado, devem-se prover
Podem-se citar vrios cuidados importantssimos na execuo. Por exemplo, para que
devido, principalmente, falta de vibrao), deve-se vibrar o concreto com vibrador para
2.3.3. Armaduras
armado. Resistindo principalmente a esforos de trao, este material deve ser cortado,
A armadura colocada no interior das formas (dos pilares, vigas e lajes), de modo que
o ao e a face da forma).
2.3.4. Concretagem
O concreto o principal material deste tipo de estrutura. Este pode ser preparado na
prpria obra, ou ento ser fornecido pr-misturado (pronto de usinas de concreto). A dosagem
do concreto (tanto para produzido em obra como usinado) leva em considerao geralmente a
A concretagem das peas estruturais envolve vrias etapas, sendo que cada uma delas
precisa ser executada com os cuidados adequados para preservar todas as caractersticas do
transporte. Este deve ser lanado antes do incio da pega do concreto. No caso do
para 2 horas e meia o tempo de incio de pega. Em nenhum momento o concreto deve
ser lanado depois de expirado este prazo, pois a resistncia final atingida pela estrutura
pode ser feito atravs de caminho lana, bombas, mangotes, e com o auxlio de
Adensamento: enquanto o concreto lanado nas formas, ele deve ser socado ou
observadas, como no caso das armaduras, que no podem ser vibradas, pois o ao
acabaria ficando envolto somente pela nata do concreto, perdendo assim aderncia no
concreto.
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protegido contra agentes que venham a prejudicar o seu desempenho, tais como:
presente trabalho.
espessura de uma laje de concreto. Como variveis de deciso tem-se, por exemplo, o
em um critrio para julgar-se uma configurao de projeto melhor que a outra. Ela
restrio.
Soluo tima o par formado pelo ponto timo e o valor timo, podendo ser de
quatro diferentes tipos: local quando o valor timo localizado, global quando o valor
impostas e no-restringida quando deixa de atender a pelo menos uma das restries.
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A otimizao pode ser definida como um conjunto de procedimentos atravs dos quais
se busca encontrar uma direo que maximize ou minimize uma funo- objetivo, almejando-
linear.
qualquer problema de programao linear pode ser representado por uma formulao
padro:
Minimizar/Maximizar: Z = c1 x1 + c2 x2 +... + cn x n
Sujeita a: a11 x1 + a12 x2 +...+ a1n x n = b1
a21 x1 + a22 x2 +...+ a2 n xn = b2
.
a m1 x1 + am2 x2 +...+ am nxn = bm
e x1 0, x 2 0, ... , x n 0
os no-determinsticos.
partida para a prxima iterao (k+1). Em geral, a resoluo de problemas sem restries
x k +1 = x k + k d k
O passo de clculo controla a evoluo da soluo e o seu valor pode ser obtido por
mtodos do tipo Seo urea (constante real algbrica irracional denotada pela letra grega
(phi) e com o valor arredondado a trs casas decimais de 1,618.), Fibonacci, e outros. A
Existem tambm dentro da PNL mtodos para minimizao de funes que no usam
Computao Natural.
Dentro desta classe de mtodos existe um imenso leque de tcnicas, cada uma com sua
a lgica fuzzy (extenso da lgica booleana que admite infinitos valores lgicos
intermedirios entre o FALSO (0) e o VERDADEIRO (1), bem como abrangendo o valor
Sua utilizao resulta na eliminao dos erros que geralmente ocorrem em projetos,
utilizadas e grficos para analises. Todas as peas (pilares, cabeas, fundaes, vigas, lajes,
braos e teras) podero ser criadas pelo usurio e incorporadas biblioteca do sistema
melhor modulao de sees e posies das peas, lanando em seguida no software a ser
utilizado, nesse caso o pr-moldar, para efetuar sua anlise tanto de desenho como
estruturalmente.
grandes. Podem-se determinar vrios modelos diferentes, sempre visando informaes que
colaborem no calculo das peas, sendo estes, uma parcela de itens que possamos analisar.
Cargas verticais;
Tipos de ligaes;
Esforos horizontais;
Combinao de carregamentos;
Parmetros do concreto;
Limitaes de deformaes.
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Carga de alvenaria;
Carga da cobertura;
Cargas de mezaninos;
Escadas;
Pontes rolantes.
fundaes. Os elementos pr- moldados podem ser assentados nos seus apoios
definitivos:
projeto de pr-moldados, ser estudada uma estrutura de dois pavimentos, com p-direito de
trs metros vinte centmetros, pilar com um metro de engaste em sua fundao e um metro e
dez centmetros de platibanda, dimenses de eixos dos pilares externos de dez metros por
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vinte e cinco metros, mezanino em laje PI. Constitudo de estrutura metlica de cobertura e
2, 3, 4, 5, 6.
A figura 5 apresenta a planta baixa do pavimento trreo, gerada pelo software com
suas respectivas cotas, marcadas de eixo a eixo de pilares, e nomes das peas.
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Com essa informao, e analisando por meio de porcentagem, pode-se tirar uma previso do
ao a ser utilizado juntamente com o volume de concreto a ser utilizado nas peas geradas,
informao essa utilizada tanto para um oramento preliminar (valor este varivel de acordo
com cada empresa e/ou regio da mesma) e/ou para compra de material.
obra que separada por itens, tais como: fundaes, pilares, vigas e lajes. A tabela 1 apresenta
********************* F U N D A O ********************
Nome Tipo Qtd. Volume
F1 Bloco 18 8,370 m
Total: 8,370 m
********************** P I L A R E S *********************
Nome Cabeca Plat. Qtd. Dim. X DimY Dim.Z Engaste Volume (Tot.)
------------------------------------------------------------------------------
P1 -------------- 1100,0 14 250,0 300,0 6400,0 1000,0 8,732 m
P2 -------------- 0,0 04 250,0 300,0 3200,0 1000,0 1,308 m
Total: 10,040 m
************************ V I G A S ***********************
Nome Qtd. Comp. Larg. Alt. G.Zi G.Zf Volume (Tot.)
------------------------------------------------------------------------------
V1 10 4740,0 150,0 400,0 200,0 200,0 2,724 m
V2 04 4715,0 150,0 400,0 200,0 200,0 1,084 m
V3 12 4715,0 150,0 500,0 200,0 200,0 4,213 m
V4 10 4745,0 150,0 500,0 200,0 200,0 3,321 m
Total: 11,342 m
************************ L A J E S ***********************
Nome Qtd. PI Comp. Larg. Nerv. Observao Volume
------------------------------------------------------------------------------
L1 25 35,0 499,0 200,0 16,0 Com Nervura 1,239 m
Total: 30,974 m
------------------------------------------------------------------------------
Total do Volume de Concreto da Obra = 60,73 m3
utilizada para cada conjunto de peas, tomando exemplo a laje que resulta num total de
30,974m de concreto.
Com essas informaes gerado pelo profissional o preo (dado baseado no valor do
metro cbico), custo (normalmente uma porcentagem encima do preo) e cronograma (dado
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Nessa etapa do processo existe uma srie de informaes para a execuo do projeto.
A parte faltante nessa etapa seria o informativo para o algoritmo gentico das caractersticas
usual a utilizao de um cimento com cura rpida como o cimento CPV-ARI (cimento
que aceleram a cura do concreto. Outro fator seria a resistncia do concreto, que obtido com
o trao (proporo entre os materiais que constituem o concreto), nesse estudo ser utilizado
detalhamento automtico ou manual das peas sendo possvel haver falhas devido mal
No caso da estrutura estudada, teramos as formas das peas, V1, V2, V3 e V4, P1 e P2,
e lateral, sua seo, peso unitrio, volume unitrio, tolerncias, medidas da pea e da posio
dos ganchos para o seu manuseio que feito atravs de munck e guindaste (equipamento com
construo civil.)
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prximo a armadura de concreto armado in loco, com alguns detalhes em partcula como,
armadura N2 no gerber (dente nos extremo da pea) e que ela se comporta como uma viga bi -
apoiada.
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seo com o detalhe da posio dos consoles, peso unitrio, volume unitrio, tolerncias,
lateral, sua seo, peso unitrio, volume unitrio, tolerncias, medidas da pea e dos ganchos
execuo das peas. Com todas elas efetuadas, feita sua montagem finalizando assim o
Segue nas figuras 12, 13 e 14 a pea V3 com variao das alturas, com peso de ao na
armadura inferior e superior de cada modulao. Sero focadas essas armaduras pela
concepo de que a carga da laje e o comprimento da pea mantm-se a mesma, com isso a
armadura do gerber e do estribo manter o mesmo valor de peso de ao, j que a variao da
Para anlise de oramento ser adotado um valor de R$ 200,00 por metro cbico de
superior de trs barras de 8,0mm (devido armadura dupla de calculo) e armadura inferior com
cinco barras de 20,0 mm (dividida em trs camadas, 3+2, considerando espaamento mnimo
comprimento, totalizando um volume de 0,34 m com sua armadura superior de duas barras
de 8,0 mm (apenas como porta estribo) e armadura inferior de cinco barras de 16,0 mm
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Por fim na figura 14 tem-se a pea alterada para a seo com sua base de 15 cm, altura
duas barras de 8,0 mm (apenas como porta estribo) e armadura inferior de quatro barras de
utilizado para oramento tem-se a tabela 2. Para anlise de oramento ser adotado um valor
No foi feita anlise das vigas V1, V2 e V4 pelo fato que a carga que influencia sobre
elas apenas o peso prprio e da alvenaria existente. Caso fosse feita a anlise para a
Analisando a tabela anterior, dito que para a pea em questo ter menor preo na
escolha da seo 15x60, mostrando a viabilidade econmica para alterar sua seo e
CONCLUSO
estrutura de concreto pr-moldado. Obteve-se uma anlise das etapas de execuo de projeto
peas para sua produo. E por fim, foi feita uma analise na alterao da seo algumas peas
volume de concreto;
moldado, tanto pelo lado de praticidade ao profissional como pela diminuio do material a
ser utilizado.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS