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Interações Entre Os Seres Vivos PDF

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1 INTERAES ENTRE SERES

PROF. SRGIO CARVALHO

Numa comunidade, os seres vivos estabelecem relaes entre si. Tais


interaes podem ser alimentares, de interajuda, de explorao
As relaes entre os seres podem ser:

INTRAESPECFICAS INTERESPECFICAS
Se ocorrem entre seres da mesma Se ocorrem entre seres de
espcie espcies diferentes

Benficas Prejudiciais 0 Indiferentes


2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
A - COOPERAO

uma interao favorvel (pontual ou duradoura) em que os seres


colaboram para alcanar o mesmo fim. Tal fim pode ser:

PROCURA DE ALIMENTO ACASALAMENTO

DEFESA
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO

FECUNDAO CRIAO DO NINHO

ACASAL-
AMENTO
GESTAO CUIDAR DAS CRIAS
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO

VIGILNCIA PROTEO DOS MAIS FRACOS

DEFESA
EFEITO DE DILUIO CONFUSO DOS PREDADORES
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO

As colnias so agrupamentos no hierarquizados de seres vivos de uma


mesma espcie (ex: bactrias, corais, caravela-portuguesa).
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO

As sociedades so agrupamentos hierarquizados de indivduos da mesma


espcie, havendo diviso de tarefas que conduzem ao bem comum (ex:
abelhas, formigas, lobos).

RAINHA
RAINHA

SOLDADO
MACHO

OBREIRA

SOLDADO

OPERRIA
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO Sociedade

LDER: MACHO ALFA LDER: RAINHA

LDER: FMEA MATRIARCA


2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO Sociedade

Viver em sociedade pode trazer vantagens para os seres vivos:

- Maior facilidade na obteno de alimento


- Melhor defesa contra predadores
- Proteo das crias
- Proteo contra os fatores abiticos (frio)
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
B - COMPETIO

A vida em grupo pode conduzir a que os seres envolvidos compitam para


satisfazer as suas necessidades. A competio uma relao intraespecfica
desfavorvel. Os seres podem competir por:
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

B - COMPETIO

As plantas tambm competem entre si, inclusive as da mesma espcie. Se


estiverem muito prximas, podero competir por:
2 INTRAESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

B - COMPETIO

Um caso extremo de competio entre seres da mesma espcie, o


canibalismo, em que os indivduos alimentam-se de outros adultos, ovos,
larvas ou jovens da mesma espcie (ex: louva-a-deus, viva-negra).
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
A - COMENSALISMO
0
uma relao entre duas espcies, em que uma delas (a comensal)
beneficiada e a outra fica indiferente (ex: rmora e tubaro).

Rmora (+): pode viajar grandes


Tubaro (0): no distncias sem despender energia e
ganha nem perde alimenta-se dos restos das refeies
nada com esta do tubaro.
relao.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COMENSALISMO

VESPA (0): FICA INDIFERENTE


PRESENA DO JAPIM (NO O ATACA,
AO CONTRRIO DE OUTRAS ESPCIES
QUE SE APROXIMEM DO NINHO).

RVORE (0): FICA INDIFERENTE


PRESENA DA ORQUDEA.

ORQUDEA (+): OBTM SUPORTE,


RECEBEM MAIS LUZ E ATRAVS DAS
JAPIM (+): AO CONSTRUIR O NINHO SUAS RAZES ABSORVEM HUMIDADE
PERTO DO NINHO DE VESPAS, GANHA DA SUPERFCIE DA CASCA DA
PROTEO CONTRA PREDADORES. RVORE, SEM A PREJUDICAR.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
B - MUTUALISMO

uma relao em que ambas as espcies envolvidas so


beneficiadas. Pode ser:

B1 - M. FACULTATIVO
A relao ocorre durante um curto
perodo de tempo e os seres
sobrevivem sem a presena um
do outro ABELHA (+): OBTM
NCTAR E PLEN
PARA A ALIMENTAO
DA COLMEIA

FLOR (+): OS GROS DE PLEN


SO TRANSPORTADOS PELA
ABELHA AT OUTRA FLOR DA
MESMA ESPCIE, PERMITINDO A
REPRODUO
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

B - MUTUALISMO Facultativo

MOREIA (+): RESTOS DE


ALIMENTOS SO RETIRADOS
DOS DENTES.

BODIO-LIMPADOR (+):
OBTM ALIMENTO.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

B - MUTUALISMO Facultativo

ANMONA (+): SENDO UM ANIMAL


FIXO, ADQUIRE A POSSIBILIDADE DE
LOCOMOO E DE EXPLORAR
OUTROS LOCAIS PARA ALIMENTO.

GARA-BOIEIRA (+):
OBTM ALIMENTO

BOVDEO (+):
DESPARASITADO

CARANGUEJO-HEREMITA (+):
RECEBE PROTEO DOS
TENTCULOS VENENOSOS
DA ANMONA.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
B - MUTUALISMO

B2 - M. OBRIGATRIO (SIMBIOSE)
A relao permanente e os seres necessitam da
presena um do outro para sobreviver ALGAS (+): OBTM GUA E
SAIS MINERAIS ABSORVIDOS
PELO FUNGO PARA USAREM
NA FOTOSSNTESE
LQUENES

ALGA

FUNGO

FUNGO (+): OBTM COMPOSTOS


ORGNICOS (ALIMENTO).
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

B - MUTUALISMO Obrigatrio (Simbiose)

SER HUMANO (+): OBTM ENERGIA RESULTANTE


DA FERMENTAO DE COMPOSTOS ORGNICOS
NO DIGERIDOS E OBTM VITAMINAS B E K
ERVILHEIRA (+): RECEBE SINTETIZADAS PELAS BACTRIAS
O NITROGNIO FIXADO
PELAS BACTRIAS.

BACTRIAS RHIZOBIUM (+): BACTRIAS DA FLORA


RECEBEM CIDOS ORGNICOS INTESTINAL (+): OBTM
DE ONDE RETIRAM ENERGIA. NUTRIENTES E ENERGIA.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
C - PREDAO

uma relao em que a espcie predadora mata uma presa para se


alimentar (ex: leopardo e gazela).

LEOPARDO (+): OBTM


ALIMENTO GAZELA (): MORTE
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

C - PREDAO

AMIBA (+): OBTM


ALIMENTO

PLANTA CARNVORA (+):


OBTM ALIMENTO

ARANHA (): MORTE


PARAMCIA (): MORTE
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

C - PREDAO

Os predadores desenvolveram adaptaes morfolgicas de ataque para


serem mais eficazes a caar.
BICOS FORTES E
CURVOS
VELOCIDADE

DENTES
AGUADOS RGOS DOS
SENTIDOS BEM
APURADOS

GARRAS
DESENVOLVIDAS
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

C - PREDAO

Por seu lado, as presas evoluram de modo a desenvolver adaptaes


morfolgicas que lhes permitam escapar aos predadores.
MIMETISMO

CAMUFLAGEM

COLORAES
DE AVISO CARAPAAS, CONCHAS,
ESPINHOS
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

C - PREDAO

A relao alimentar entre presa e predador , na verdade, essencial para


manter o equilbrio do ecossistema.
1 QUANDO A POPULAO DE
LINCES AUMENTA, A
POPULAO DE LEBRES
DIMINUI POIS ESTES
TAMANHO DA POPULAO

ALIMENTAM-SE DELAS.

2 EXISTINDO MENOS PRESAS,


O N DE LINCES DIMINUI POR
FALTA DE ALIMENTO.
PRESAS 3
3 COM MENOS PREDADORES A
1 CA-LAS, A POPULAO DE
LEBRES VOLTA A AUMENTAR.
2

PRESAS
PREFERENCIAIS:
PREDADORES DOENTES
FRACOS
TEMPO

FORTALECE A POPULAO DE PRESAS, SELECIONANDO OS MAIS


FORTES E EVITANDO A PROPAGAO DE DOENAS
INFOGRFICO
PROF. SRGIO CARVALHO

POPULAES
COMO OSCILA O TAMANHO DAS POPULAES?

AUMENTO DO N DIMINUIO DO N
NATALIDADE MORTALIDADE

IMIGRAO EMIGRAO
ALIMENTO
ESPAO E DISPONVEL
TERRITRIO
N N
INDIVDUOS
EQUILBRIO PREDADORES
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
D - AMENSALISMO
0
uma relao em que h indiferena para uma das espcies e
prejuzo para a outra (ex: seres humanos e micrbios da pele).

BACTRIAS DA PELE ():


MORTE DEVIDO AO SUOR
DA PELE DO SER
HUMANO

SER HUMANO (0):


INDIFERENA
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

D - AMENSALISMO

FUNGO PENICILLIUM (0):


INDIFERENA

CABRA PIRENAICA (0):


INDIFERENA

GORGULHO (): COMO SE


ALIMENTAM DAS MESMAS PLANTAS BACTRIAS (): IMPEDIDAS DE SE
QUE A CABRA, OS GORGULHOS DESENVOLVEREM / REPRODUZIREM
SO ACIDENTALMENTE COMIDOS, DEVIDO S SUBSTNCIAS PRODUZIDAS
DIMINUINDO A SUA POPULAO PELO FUNGO
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
E - PARASITISMO

uma relao em que a espcie parasita beneficiada e a espcie


hospedeira prejudicada (ex: carraa e co; tnia e ser humano).
A relao de parasitismo no resulta na morte imediata do hospedeiro.

CO (): DOENAS E,
A LONGO PRAZO,
MORTE

CARRAA (+): ALIMENTA-SE


DO SANGUE DO CO, DE
ONDE RETIRA NUTRIENTES.
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

E - PARASITISMO

Os parasitas podem ser:

ECTOPARASITAS ENDOPARASITAS
Parasitas que se situam Parasitas que se vivem no
no exterior do hospedeiro interior do hospedeiro
MACROPARASITAS

CARRAA PULGA LOMBRIGA TNIA

MICROPARASITAS
PIOLHO PIOLHO-DO-PBIS
VRUS BACTRIAS
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

E - PARASITISMO

AFDEO (+): ALIMENTA-SE DA SEIVA


DA PLANTA, OBTENDO GUA E
NUTRIENTES

SER HUMANO ():


FRAQUEZA, DOENAS
E MORTE

TNIA (+): VIVE E REPRODUZ-SE NO


INTESTINO DO SER HUMANO, PLANTA (): PERDE
ROUBANDO NUTRIENTES GUA E NUTRIENTES
INFOGRFICO
PROF. SRGIO CARVALHO

TNIA: CICLO DE VIDA


CARNE MAL
HOSPEDEIRO COZINHADA
CONTENDO
HOSPEDEIRO
INTERMDIO: CESTICERCOS
FINAL: HUMANO
PORCO
PORCO INGERE TNIA
ALIMENTO OVO FORMA LIBERTA-SE
CONTAMINADO POR CESTICERCO QUE SE DO
OVOS DE TNIA ENQUISTA NO MSCULO CESTICERCO
DO PORCO E INSTALA-SE
NO INTESTINO

TNIA LIBERTA
OVOS PROGLTIDES COM
LIBERTADOS OVOS, JUNTO S FEZES TNIA ADULTA
PELAS (HERMAFRODITA)
PROGLTIDES
3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A B
F - COMPETIO

uma relao em que as espcies envolvidas, procurando obter


alimento, espao, luz ou algo que escasseia no seu territrio,
prejudicam-se mutuamente.

CRACAS (): MENOS TERRITRIO

LAPAS (): MENOS TERRITRIO


3 INTERESPECFICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

F - COMPETIO

PINHEIROS (): MENOS


GNUS (): MENOS ALIMENTO
LUZ DISPONVEL
DISPONVEL

GRAMNEAS (): MENOS


LUZ DISPONVEL

ZEBRAS (): MENOS ALIMENTO


DISPONVEL
4 RELAES BITICAS
PROF. SRGIO CARVALHO

A - COOPERAO
INTRAESPECFICAS
B - COMPETIO

0
RELAES
A - COMENSALISMO

B - MUTUALISMO

BITICAS FACULTATIVO

OBRIGATRIO

INTERESPECFICAS C - PREDAO

D - AMENSALISMO 0
E - PARASITISMO

F - COMPETIO
FIM

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