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Liber AL Vel Legis (Português)

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LIBER AL

VEL
LEGIS

Como foi Entregue por


XCIII = 418

DCLXVI

Sub Figur CCXX

A.. A..
Publicao em Classe A

Editado por Frater Sekhemkhet 777


www.abrahadabra93.kit.net
Liber AL Vel Legis
Sub Figur CCXX

O Livro da Lei
Este Livro o fundamento do novo on e, portanto, de toda a nossa Obra.

Nesta revelao est a base do futuro on. Dentro da memria do homem, ns


tivemos o perodo Pago, a adorao da natureza, de Isis, da Me, do Passado; o
perodo Cristo, a adorao do Homem, de Osiris, do Presente. O primeiro perodo
simples, quieto, fcil, e agradvel: o material ignora o espiritual. O segundo de
sofrimento e morte: o espiritual se esfora para ignorar o material. O cristianismo e
todas as religies cognatas adoram a morte, glorificam o sofrimento, deificam
cadveres. O novo on a adorao do espiritual feita uma com o material, de
Horus, da Criana, do Futuro.

Isis era Liberdade; Osiris, servido; mas a nova Liberdade a de Horus. Osiris
conquistou Isis porque ela no o entendia. Horus vinga tanto seu Pai como sua
Me. Esta criana, Horus, gmea, dois em um. Horus e Harpcrates so um, e
eles tambm so um com Seth ou Apophis, o destruidor de Osiris. pela destruio
do princpio da morte que eles nascem. O estabelecimento deste novo on, deste
novo princpio fundamental, a grande obra a ser realizada no mundo.

Para recapitular a base histrica do Livro da Lei, deve-se dizer que a evoluo
(dentro da memria humana) mostra trs grandes passos:

1. A adorao da Me, quando o universo era concebido como simples nutrimento


tomado diretamente dela.

2. A adorao do Pai, quando o universo era imaginado como catastrfico.

3. A adorao da Criana, na qual viemos a perceber os eventos como um


crescimento contnuo, partilhando de seus elementos por ambos os mtodos.

Genericamente, O Livro da Lei afirma responder a todos os possveis problemas


religiosos. Causa espanto o fato de tantos deles serem expostos e resolvidos
separadamente em um espao to curto.

Ele reconcilia concepes cosmolgicas, que transcendem o tempo e o espao, com


um ponto de vista convencional e histrico. Em primeiro lugar, ele anuncia a
verdade incondicional, mas, em segundo, cuidadoso em afirmar que a "Frmula
Mgica" (ou sistema de princpios) na qual a parte prtica do livro se baseia no
uma verdade absoluta, mas sim relativa ao tempo terrestre da revelao. ( um
forte ponto a favor do Livro que ele no tenha a pretenso de resolver os
problemas prticos da humanidade de uma vez por todas. Ele se contenta em
indicar o estgio em evoluo.)
O Conhecimento pleno da interpretao deste Livro est oculto de todos.

O Zelator deve, entretanto, adquirir uma cpia e se familiarizar completamente


com o seu contedo. Ele deve memorizar um captulo.

CCXX O nmero dos Versos nos trs captulos do Livro.

Ele tem, entretanto, um enorme acmulo de simbolismo; em particular ele


combina as 10 Sephiroth e as 22 Sendas;

78 Para 666 veja-se Sepher Sephiroth


Prefcio
Este livro a pedra angular de todo sistema desenvolvido por Aleister Crowley.
Recebido pela nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904, de 12:00hs as 13:00hs, no
Cairo, este livro a prova da existncia de entidades extra-humanas em contato
com os homens, embora Crowley viesse a reconhecer o autor como o seu Sagrado
Anjo Guardio.

Fora ditado por uma entidade autodenominada Aiwass, atravs de um ritual de


invocao a Horus passado, por sua ento esposa e mdium, Rose Kelly. Segue-se
a narrao do prprio Crowley sobre o ocorrido:

Eu entrei um minuto antes no templo para poder fechar a porta e sentar-me ao


soar do Meio-Dia. Na mesa estavam minha caneta - uma caneta tinteiro Swan - e
suprimentos de papel tamanho carta, de oito por dez polegadas, para mquina de
escrever. Nunca olhei em volta em momento algum.

A Voz de Aiwass veio aparentemente sobre meu ombro esquerdo, do canto mais
longe da sala. Parecia ecoar em meu corao fsico de uma maneira muito
estranha, difcil de descrever. Tenho notado um fenmeno similar quando estou na
expectativa de uma mensagem que pode conter grande esperana ou grande
temor. A voz jorrava apaixonadamente, como se Aiwass estivesse alerta quanto ao
limite de tempo. Escrevi 65 pginas deste presente ensaio minha velocidade usual
de composio, em aproximadamente dez horas e meia, comparando com as 3
horas das 65 pginas do Livro da Lei. Tive de correr para manter o ritmo; o MS
demonstra isso facilmente. A voz era de timbre profundo, musical e expressivo,
seus tons solenes, voluptuosos, ternos, ardentes, ou o que fosse apropriado s
mudanas de humor na mensagem. No era baixo - talvez um tenor cheio, ou um
bartono. A pronncia inglesa era sem sotaque, quer nativo ou estrangeiro;
completamente sem maneirismos provinciais ou de casta; assim surpreendente, e
at incrvel, ao ser ouvida pela primeira vez. Eu tive uma forte impresso de que
quem falava estava realmente no canto onde parecia estar, num corpo de ' matria
fina' , transparente como um vu de gaze, ou como uma nuvem de fumaa de
incenso.

Ele parecia ser um homem alto, trigueiro, de sues trinta anos, bem coordenado,
ativo e forte, com a face de um rei selvagem, de olhos velados para que seu olhar
no destrusse o que via. A roupa no era rabe, sugeria Assria ou Prsia, mas
muito vagamente..

O Equincio dos Deuses

Na poca, Crowley estava passando por longo um perodo de cepticismo em relao


magia. Questionou o Livro de todas as maneiras que conhecia. Ironicamente, isso
o permitiu validar a mensagem. Como um investigador ctico, ele estava imune a
possveis glamoures oriundos da tica mstica de um observador parcial.

Um importante elemento adicionado posteriormente (em 1925 na Tunsia) foi O


Comento, assinado por Ankh-f-n-Khonsu, onde reforado a necessidade de uma
interpretao pessoal dos escritos na tentativa de evitar distores grupais como foi
com o Coro e a Bblia. Houve outros comentos, um que surgiu no The Equinox em
1912, outro de 1920, como resultado do Trabalho de Cephaloedium (um rito de
magia sexual com sua Mulher Escarlate (Leah Hirsig) e o do Trabalho Djeridensis de
1923 na Tunsia). Porm, Crowley s considerou realmente inspirado o de 1925.

O mais atento perceber que o Livro da Lei aparece sob duas numeraes, XXXI e
CCXX.
A primeira refere-se ao manuscrito originalmente recebido. A segunda refere-se a
uma edio revisada e alterada pelo prprio Crowley, onde foram feitas modifica-
es, deixando o Livro com 220 versos.

Algumas palavras no foram compreendidas (pgs: 6,19 e 20) e posteriormente


foram novamente passadas por uma invocao a Aiwass feita por Rose Kelly,
Crowley numerou os versos Captulo I, que no haviam sido, a verso versificada
dos hierglifos da Estela da Revelao foram inseridos mais tarde sob aprovao de
Aiwass e, por ltimo, a pontuao gramatical foi alterada pela Besta como achou
melhor, uma vez que fora aprovado por Aiwass: Os pontos, como tu quiseres; as
letras? No mude-as em estilo ou valor!"

Para uma melhor compreenso do assunto, ler "O Equincio dos Deuses".

Liber Legis inaugura os livros posteriormente denominados Classe A, de caracte-


rstica puramente inspiradas. Os outros da mesma classe, passaram a ser recebidos
(em quase sua totalidade) em 1907.

Cabe aqui uma ltima e curiosa nota, Liber Legis passou a ser chamado tambm
Liber AL, depois que Achad descobriu a chave para este Livro inspirado (o nmero
31). Por isso, de seu nome Liber Al vel (ou" em latim) Legis.
I
O LIVRO

1. Este livro foi ditado no Cairo entre meio-dia e uma da tarde em trs dias suces-
sivos, 8, 9 e 10 de abril no ano 1904.

O Autor denominou-se Aiwass, e reivindicou ser "o ministro de Hoor-paar-kraat";


quer dizer, mensageiro da deciso de foras esta terra no momento, como ser
explicado mais tarde.

Como ele poderia provar que ele era de fato um ser de um tipo superior raa
humana, e assim capacitado a falar com autoridade? Evidentemente ele teve de
mostrar CONHECIMENTO e tem PODER como nenhum homem alguma vez foi
conhecido possuir.

2. Ele mostrou seu CONHECIMENTO principalmente pelo uso de cifra ou cripto-


grama em certas passagens e fatos recnditos, incluindo alguns eventos que ainda
estavam por acontecer, de tal forma que nenhum ser humano pudesse estar
possivelmente ciente deles; assim, a prova de sua reivindicao est no prprio
manuscrito. independente de qualquer testemunha humana.

O estudo destas passagens necessariamente demandas supremo conhecimento


humano para interpretao, necessitando anos de intensa aplicao. Uma grande
parte tem que ainda ser trabalhada. Mas bastante foi descoberto para justificar a
sua reivindicao; a inteligncia mais cptica compelida para admitir sua verdade.

Este assunto estudado melhor por Mestre Therion, cujos anos de pesquisa rdua
o conduziram ao esclarecimento. Por outro lado, o idioma da maior parte do Livro
admiravelmente simples, claro e vigoroso. Ningum pode ler isto sem ser atingido
no mago de seu ser.

3. O PODER mais que humano de Aiwass mostrado pela influncia de seu Mestre,
e do Livro, em eventos reais: e a Histria apia completamente a reivindicao feita
por ele. Estes fatos so apreciveis por qualquer um; mas melhor compreendido
com ajuda do Mestre Therion.

4. A relao detalhadamente completa dos eventos que conduzem at o ditado


deste Livro, com reproduo de fac-smile do Manuscrito e uma composio pelo
Mestre Therion, publicada em "O Equincio dos Deuses"
II
O UNIVERSO

Este Livro explica o Universo.

Os elementos so Nuit-Espao-Aquilo, o total de possibilidades de todo tipo -- e


Hadit, qualquer ponto que tem experincia destas possibilidades. (Esta idia para
convenincia literria simbolizada pela Deusa egpcia Nuit, uma mulher que se
agacha como o Arco do Cu Noturno. Hadit simbolizado como um Globo Alado ao
corao de Nuit).

Todo evento uma unio de alguma mnada com alguma das experincias possvel
para isto.

"Todo homem e toda mulher uma estrela", quer dizer, um agregado de tal
experincia, enquanto constantemente mudando com cada evento novo que o ou a
afeta conscientemente ou subconscientemente.

Cada um de ns tem um universo assim prprio, mas o mesmo universo para


cada um assim que inclua toda possvel experincia. Isto insinua a extenso de
conscincia para incluir toda outra conscincia.

Em nossa fase presente, o objeto que voc v nunca igual ao que eu vejo; ns
deduzimos que o mesmo porque sua experincia coincide com a minha em tantos
pontos que as diferenas atuais de nossa observao so desprezveis. Por exem-
plo, se um amigo estiver caminhando entre ns, voc v s seu lado esquerdo, eu o
direito; mas ns concordamos que o mesmo homem, embora ns no s
possamos diferir sobre o que ns podemos ver do corpo dele mas sobre o que ns
conhecemos como suas qualidades. Esta convico de identidade cresce mais forte
conforme ns o vemos mais freqentemente e conseguimos conhec-lo melhor.
Ainda, em tempo algum, nenhum de ns pode conhecer qualquer coisa dele alm a
impresso feita em nossas mentes respectivas.

O anterior uma tentativa extremamente crua de explicar um sistema que recon-


cilia todas as escolas existentes de filosofia.
III
A LEI DE THELEMA

Este Livro coloca um Cdigo simples de Conduta.

"Faze o que tu queres dever ser o todo da Lei".


"Amor a lei, amor sob vontade".
"No h lei alm de faze o que tu queres".

Isto significa que cada de ns, estrelas, move-se nossa verdadeira rbita, como
marcado fora pela natureza de nossa posio, a lei de nosso crescimento, o impulso
de nossas experincias passadas. Todos os eventos so igualmente legtimos, cada
um necessrio, no longo trilhar de todos ns, teoricamente; mas em prtica, s um
ato legal para cada um de ns em qualquer determinado momento. Ento Dever
consiste em determinar-se a experimentar o evento certo de um momento de
conscincia para outro.

Cada ao ou movimento um ato de amor, o unindo com uma ou outra parte de


"Nuit"; cada tal ato deve ser "sob vontade" escolhido para preencher e no contra-
riar a verdadeira natureza do ser em questo

Os mtodos tcnicos de alcanar isto sero estudados dentro de "Magick", ou


adquiridos atravs de instruo pessoal do Mestre Therion e seus assistentes desig-
nados.
IV
O AEON NOVO

O terceiro captulo do Livro difcil entender, e pode ser muito repugnante a muitas
pessoas nascido antes da data do livro (abril de 1904). Conta-nos as caractersticas
do Perodo no qual ns estamos entrando agora. Superficialmente, elas surgem
intimidando. Ns j vemos algumas delas com terrvel clareza. Mas medo no!

Explica que certas vastas "Estrelas" (ou agregados de experincias) podem ser ds-
critas como Deuses. Um destes toma conta dos destinos deste planeta para pero-
dos de 2000 anos. Na histria do mundo, at onde ns sabemos com preciso, so
trs tais Deuses: Isis, a me, quando o Universo foi concebido como nutrio sim-
ples tirada diretamente dela; este perodo marcado por governo matriarcal.

Logo, comeando em 500 A.C., Osiris, o pai, quando o Universo foi imaginado como
catastrfico, amor, morte, ressurreio, como o mtodo pelo qual experincia foi
construda; isto corresponde a sistemas patriarcais.

Agora, Horus, a criana, na qual ns entramos percebendo os eventos como um


crescimento ininterrupto que participa de seus elementos de ambos estes mtodos,
e no para ser superado pelas circunstncias. Este perodo presente envolve o
reconhecimento do indivduo como a unidade da sociedade.

Ns nos percebemos como explicado nos primeiros pargrafos desta composio.


Todo evento, inclusive morte, um a mais a ser acrescentado a nossa experincia,
livremente legada desde o princpio e ento tambm por ns mesmos predestinado.

Este "Deus", Horus, tem um ttulo tcnico: Heru-Ra-Ha, uma combinao de deuses
gmeos, Ra-Hoor-Khuit e Hoor-Paar-Kraat. O significado desta doutrina deve ser
estudado dentro de "Magick". (Ele simbolizado por um Deus de cabea de Falco
entronado)

Ele rege o perodo presente de 2.000 anos, comeando em 1904. Em todos lugares
o governo dele est arraigando. Observem por si mesmos a decadncia do senso de
pecado, o crescimento de inocncia e irresponsabilidade, as modificaes estranhas
do instinto de reproduo com uma tendncia para ficar bissexual ou hermafrodita,
que a confiana pueril combinada com um medo de pesadelo da catstrofe contra a
qual ns ainda estamos pouco dispostos a tomar precaues.

Considere o afloramento das ditaduras, s possvel quando o crescimento moral


est em suas fases mais iniciais, e a prevalncia de cultos infantis como Comu-
nismo, Fascismo, Pacifismo, Modas de Sade, Ocultismo em quase todas suas for-
mas, religies sentimentalizadas at o ponto de extino prtica.

Considere a popularidade do cinema, a telegrafia sem fios, as ligas de futebol e


competies de adivinhao, todos dispositivos por acalmar as crianas zangadas,
nenhuma semente de propsito neles.

Considere o esporte, os entusiasmos pueris e raivas que excita, naes inteiras


perturbadas por disputas entre meninos.

Considere a guerra, as atrocidades que acontecem diariamente e nos deixam im-


passveis e dificilmente preocupados.

Ns somos as crianas.

Como este Aeon novo de Horus desenvolver-se-, como a Criana crescer, estes
so para ns determinarmos, crescendo ns mesmo ao modo da Lei de Thelema
debaixo da orientao iluminada do Mestre Therion.
V
O PRXIMO PASSO

A Democracia treme.

O Fascismo feroz, o Comunismo cacarejante, igualmente fraudes, saltam pelo globo


loucamente.

Eles esto nos abainhando.

Eles so nascimentos abortivos da Criana, o Novo Aeon de Horus.

A Liberdade mexe-se mais uma vez no tero de Tempo.

A Evoluo faz suas mudanas atravs de modos anti-socialistas. O homem "anor-


mal" que prev a tendncia dos tempos e adapta-se s circunstncia inteligente-
mente, gozado, perseguido, freqentemente destrudo pelo rebanho; mas ele e
seus herdeiros, quando a crise vier, sero os sobreviventes.

Sobre ns hoje pendura nunca um perigo sem paralelos na Histria. Ns suprimi-


mos o indivduo de cada vez mais modos. Ns pensamos em termos do rebanho. A
guerra j no mata os soldados; mata todos indiscriminadamente. Toda medida
nova dos governos mais democrticos e autocrticos Comunista em essncia.
Sempre restrio. Ns somos todos tratados como crianas imbecis. Doravante,
as Leis dos Lojistas, as Leis de Trnsito, sufocao de domingo, os Censores -- eles
no confiaro em ns para cruzar as estradas vontade.

O Fascismo est como o Comunismo, desonesto na pechincha. Os ditadores


suprimem toda a arte, literatura, teatro, msica, notcias que no lhes satisfazem
as exigncias; ainda o mundo s se move pela luz de gnio. O rebanho ser destru-
do em massa.

O estabelecimento da Lei de Thelema o nico modo de preservar a liberdade


individual e assegurar o futuro da raa.

Nas palavras do paradoxo famoso do Comit de Fnix -- a regra absoluta do estado


ser uma funo da liberdade absoluta de cada vontade individual.

So convidadas todos os homens e mulheres a cooperar com o Mestre Therion


nisto, A Grande Obra.

O. M.
CAPTULO I
1. Had! A manifestao de Nuit.

2. O desvelar da companhia do cu.

3. Todo homem e toda mulher uma estrela.

4. Todo nmero infinito; no h diferena.

5. Ajude-me, oh guerreiro senhor de Tebas, no meu desvelar ante s Crianas


dos Homens.

6. S tu Hadit, meu centro secreto, meu corao & minha lngua!

7. V! Isto revelado por Aiwass, o ministro de Hoor-paar-Kraat.

8. O Khabs est no Khu, no o Khu no Khabs.

9. Adorai ento o Khabs, e vede minha luz derramar-se sobre vs!

10. Que meus servidores sejam poucos & secretos: eles regero os muitos e os
conhecidos.

11. Estes so tolos que os homens adoram; seus Deuses & seus homens so
tolos.

12. Sa, oh crianas, sob as estrelas, & tomai vossa fartura de amor!

13. Eu estou sobre vs e em vs. Meu xtase est no vosso. Minha alegria ver
vossa alegria.

14. Acima, o precioso azul celeste


o esplendor nu de Nuit;
Ela se curva em xtase para beijar
Os ardores secretos de Hadit.
O globo alado, o estrelado azul
So meus, Oh Ankh-af-na-khonsu!

15. Agora vs sabereis que o sacerdote & apstolo escolhido do espao infinito o
sacerdote-prncipe, a Besta; e em sua mulher, chamada a Mulher Escarlate
est todo o poder dado. Eles reuniro minhas crianas em seu cercado: eles
levaro a glria das estrelas para os coraes dos homens.

16. Pois ele sempre um sol, e ela uma lua. Mas para ele a chama alada
secreta, e para ela a descendente luz estrelar.

17. Mas vs no sois assim escolhidos.

18. Queime sobre suas testas, Oh esplndida serpente!

19. Oh mulher de plpebras azuis, curva-te sobre eles!

20. A chave dos rituais est na palavra secreta que Eu dei a ele.

21. Com o Deus & o Adorador Eu nada sou: eles no me vem. Eles so como que
sobre a terra; Eu sou Cu, e no h outro Deus alm de mim, e meu senhor
Hadit.

22. Agora, portanto, eu sou conhecida por vs por meu nome Nuit, e por ele
atravs de um nome secreto que eu lhe darei quando por fim ele me
conhecer. Posto que eu sou Infinito Espao, e as Infinitas Estrelas de l, fazei
vs tambm assim. Nada ateis! Que no haja diferena feita em vosso meio
entre uma coisa & qualquer outra coisa; porque da vem dor.

23. Mas quem quer que prospere nisto, que ele seja o chefe de todos!

24. Eu sou Nuit, e minha palavra seis e cinqenta.

25. Dividi, somai, multiplicai e entendei.

26. Ento, diz o profeta e escravo da bela: Quem sou eu, e qual ser o sinal?
Ento, ela lhe respondeu, curvando-se, uma lambente chama de azul, tudo-
tocante, tudo penetrante, suas mos amveis sobre a terra negra, & seu corpo
flexvel arqueado para o amor, e seus ps macios no machucando as
florezinhas: Tu sabes! E o sinal ser meu xtase, a conscincia da
continuidade da existncia, a onipresena de meu corpo.

27. Ento o sacerdote respondeu e disse Rainha do Espao, beijando suas


amveis sobrancelhas, e o orvalho da luz dela banhando seu corpo inteiro
num doce perfume de suor: Oh Nuit, contnua do Cu, que seja sempre assim;
que os homens no falem de Ti como Uma, mas como Nenhuma, e que eles
no falem de ti de modo algum, uma vez que tu s contnua!

28. Nada suspirou a luz grcil & encantadora das estrelas e dois.

29. Pois eu estou dividida pela graa do amor, pela chance de unio.

30. Esta a criao do mundo, que a dor da diviso como nada, e a alegria da
dissoluo, tudo.

31. Por estes tolos homens e suas dores no te importes de modo algum. Eles
sentem pouco; o que , balanado por fracas alegrias; mas vs sois meus
escolhidos.

32. Obedecei meu profeta! Persegui os ordlios do meu conhecimento! Buscai-me


apenas! Ento os prazeres do meu amor vos redimiro de toda dor. Isto
assim: eu o juro pela abbada do meu corpo; pelo meu corao e lngua
sagrados; por tudo que Eu posso dar, por tudo que Eu desejo de vs todos.

33. Ento o sacerdote caiu num profundo transe ou desmaio & disse a Rainha do
Cu; Escreve para ns os ordlios; escreve para ns os rituais; escreva para
ns a Lei!

34. Mas ela disse: os ordlios, Eu no escrevo: os rituais sero metade conhecidos
e metade escondidos: a Lei para todos.

35. Isto que tu escreves o tresdobrado livro da Lei.

36. Meu escriba, Ankh-af-na-khonsu, o sacerdote dos prncipes, no mudar em


uma letra este livro; mas para que no haja tolice, ele comentar em seguida
pela sabedoria de Ra-Hoor-Khu-it.

37. Tambm os mantras e os encantamentos; o Obeah e o Wanga; o trabalho da


baqueta e o trabalho da espada; estes ele aprender e ensinar.

38. Ele deve ensinar; mas ele pode fazer severos os ordlios.

39. A palavra da Lei


40. Quem nos chama Thelemitas no errar, se ele olhar bem perto na palavra.
Pois nela h Trs Graus: o Eremita, e o Amante, e o homem da Terra. Faze o
que Tu queres ser o todo da Lei.

41. A palavra de pecado Restrio. Oh Homem! no recuses tua mulher, se ela


quiser! Oh Amante, se tu queres, parte! No h lao que possa unir o dividido
a no ser o amor: tudo mais uma maldio. Maldito! Maldito seja para os
ons! Inferno.

42. Deixai esse estado de multiplicidade limitada e desgosto. Assim com teu todo;
tu no tens direito seno fazer tua vontade.

43. Faze isto, e nenhum outro dir no.

44. Pois vontade pura, desaliviada de propsito, livre da sede de resultado, toda
senda perfeita.

45. O Perfeito e o Perfeito so um Perfeito e no dois; no, so nenhum!

46. Nada uma chave secreta desta lei. Sessenta e um os Judeus a chamam; eu
a chamo oito, oitenta, quatrocentos & dezoito.

47. Mas eles tm a metade: una por tua arte de forma que tudo desaparea.

48. Meu profeta um tolo com seu um, um, um; no so eles o Boi, e nenhum
pelo Livro?

49. Ab-rogados esto todos os rituais, todas os ordlios, todas as palavras e


sinais. Ra-Hoor-Khuit tomou seu assento no Leste ao Equincio dos Deuses; e
que Asar seja com Isa, os quais tambm so um. Mas eles no so de mim.
Que Asar seja o Adorador, Isa a sofredora; Hoor em seu nome secreto e
esplendor, o Senhor iniciando.

50. H uma palavra a dizer sobre a tarefa Hierofntica. Vede! h trs ordlios em
um, e isto pode ser dado de trs modos. O grosseiro deve passar pelo fogo;
que o fino seja experimentado em intelecto, e os sublimes escolhidos no
Altssimo. Assim, vs tendes estrela & estrela, sistema & sistema; que
nenhum conhea bem o outro!

51. H quatro portes para um palcio; o cho desse palcio de prata e ouro;
lpis lazuli & jaspe esto l; e todas os aromas raros; jasmim & rosa, e os
emblemas da morte. Que ele entre por partes ou de uma s vez nos quatro
portes; que ele fique de p sobre o cho do palcio. No ir ele cair? Amn.
Ho! guerreiro, se teu servidor afundar? Mas h meios e meios. Sede festivos
portanto: vesti-vos todos em fina roupa; comei ricas comidas e bebei doces
vinhos e vinhos que espumam! Tambm, tomai vossa fartura e vontade de
amor como vs quiserdes, quando, onde e com quem vs quiserdes! Mas
sempre para mim.

52. Se isto no estiver correto, se vs confundirdes as marcas do espao dizendo:


Elas so uma; ou dizendo:Elas so muitas; se o ritual no for sempre para
mim: ento esperai os terrveis julgamentos de Ra Hoor Khuit!

53. Isto regenerar o mundo, o pequeno mundo minha irm, meu corao &
minha lngua, a quem Eu mando este beijo. Tambm, escriba e profeta,
apesar de tu seres dos prncipes, isto no te aliviar nem te absolver. Mas
xtase seja teu e a alegria da terra: sempre A mim, A mim!

54. No mudes sequer o estilo de uma letra; pois v! tu, profeta, no vers
todos esses mistrios ali escondidos.
55. A criana de tuas entranhas, ele os ver.

56. Espera-o no do Leste nem do Oeste; pois de nenhuma casa esperada vem
essa criana. Aum! Todas as palavras so sagradas e todos os profetas
verdadeiros; salvo apenas que eles entendem pouco; resolvem a primeira
metade da equao, deixam a segunda inatacada. Mas tu tens tudo na clara
luz, e algo, apesar de nem tudo, na escurido.

57. Invocai-me sob minhas estrelas! Amor a lei, amor sob vontade. Que os tolos
no confundam o amor; pois existe amor e amor. Existe a pomba, e existe a
serpente. Escolhei bem! Ele, meu profeta, escolheu, conhecendo a lei da
fortaleza, e o grande mistrio da Casa de Deus. Todas estas velhas letras do

meu Livro esto corretas; mas [Tzaddi] no a Estrela. Isto tambm


secreto: meu profeta o revelar ao sbio.

58. Eu dou inimaginveis alegrias na terra: certeza, no f, enquanto em vida,


sobre a morte; paz indescritvel, descanso, xtase; e Eu no peo algo em
sacrifcio.

59. Meu incenso de madeiras resinosas & gomas; e no h sangue ali: por causa
do meu cabelo, as rvores da Eternidade.

60. Meu nmero onze, como todos os nmeros deles que so de ns. A Estrela
de Cinco Pontas, com um Crculo no Meio, & o crculo Vermelho. Minha cor
preta para o cego, mas azul e dourado so vistos por quem v. Tambm Eu
tenho uma glria secreta para aqueles que me amam.

61. Mas amar-me melhor que todas as coisas: se sob as estrelas noturnas no
deserto tu presentemente queimas meu incenso diante mim, invocando-me
com um corao puro, e a chama da Serpente ali, tu virs um pouco a deitar
em meu seio. Por um beijo, tu ento estars querendo dar tudo; mas quem
quer que d uma partcula de p perder tudo nessa hora. Vs reunireis bens
e provises de mulheres e especiarias; vs vestireis ricas jias; vs excedereis
as naes da terra em esplendor & orgulho; mas sempre no amor de mim, e
ento vs vireis minha alegria. Eu vos ordeno seriamente a vir diante de
mim em um robe nico e coberto com um rico adorno na cabea. Eu vos amo!
Eu anseio por vs! Plido ou purpreo, velado ou voluptuoso, Eu, que sou todo
prazer e prpura, e embriaguez no sentido mais ntimo, vos desejo. Colocai as
asas, e elevai o esplendor enroscado dentro de vs: vinde a mim !

62. Em todos os meus encontros convosco dir a sacerdotisa e seus olhos


queimaro com desejo, enquanto ela de mantm nua e regozijante em meu
templo secreto A mim! A mim! estimulando a chama dos coraes de todos
em seu canto de amor.

63. Cantai a extasiante cano de amor a mim! Queimai perfumes a mim! Vesti
jias a mim! Bebei a mim, porque Eu vos amo! Eu vos amo!

64. Eu sou a filha de plpebras azuis do Pr do Sol; Eu sou o brilho nu do


voluptuoso cu noturno.

65. A mim! A mim!

66. A manifestao de Nuit est por um fim.


CAPTULO II
1. Nu! O esconder de Hadit.

2. Vinde! todos vs, e aprendei o segredo que ainda no foi revelado. Eu, Hadit,
sou o complemento de Nu, minha noiva. Eu no sou estendido, e Khabs o
nome de minha Casa.

3. Na esfera, Eu sou em toda parte o centro, como ela, a circunferncia,


achada em lugar nenhum.

4. Contudo, ela dever ser conhecida, & Eu, nunca.

5. Vede! os rituais do velho tempo so negros. Que os maus sejam abando-


nados; que os bons sejam depurados pelo profeta! Ento este Conhecimento
seguir corretamente.

6. Eu sou a chama que queima em cada corao de homem e no mago de cada


estrela. Eu sou a Vida e o doador da Vida; ainda, portanto, o conhecimento
de mim o conhecimento da morte.

7. Eu sou o magista e o Exorcista. Eu sou o eixo da roda, e o cubo no crculo.


"Vinde a mim" uma palavra tola: pois sou Eu quem vou.

8. Quem adorou Heru-pa-Kraath me adorou ; mal, pois Eu sou o adorador.

9. Lembrai todos vs que a existncia pura alegria; que todas as dores so


apenas como sombras; elas passam e pronto; mas h aquilo que permanece.

10. Oh profeta! tu tens m vontade em aprender este escrito.

11. Eu o vejo odiar a mo e a pena; mas Eu sou mais forte.

12. Por causa de mim em Ti que tu no conhecias.

13. Por qu? Porque tu eras o conhecedor, e mim.

14. Agora que haja um velar deste santurio: agora, que a luz devore homens e
os consuma com cegueira!

15. Pois Eu sou perfeito, No sendo; e meu nmero nove pelos tolos; mas com o
justo Eu sou oito, e um em oito: O que vital, porque Eu sou nenhum de fato.
A Imperatriz e o Rei no so de mim; pois h um segredo mais longnquo.

16. Eu sou a Imperatriz & o Hierofante. Logo onze, como minha noiva onze.

17. Ouvi-me, vs, pessoas de viso!


As penas de dor e remorso
So para o morto e para quem est morrendo
A gente que no me conhece at agora.

18. Estas so mortas, estas pessoas; elas no sentem. Ns no somos para o


pobre e triste: os senhores da terra so nossos parentes.

19. Deve um Deus viver num co? No! Mas os mais elevados so de ns. Eles se
regozijaro, nossos escolhidos: quem se lamenta no de ns.

20. Beleza e fora, gargalhada e langor delicioso, fora e fogo so de ns.

21. Ns nada temos com o proscrito e com o incapaz: que eles morram em sua
misria. Pois eles no sentem. Compaixo o vcio dos reis: pisa sobre o
desgraado & o fraco: esta a lei do forte: esta a nossa lei e a alegria do
mundo. No penses, rei, sobre essa mentira: Que Tu Deves Morrer:
verdadeiramente, tu no morrers, mas vivers. Agora, que seja entendido:
se o corpo do Rei dissolver-se, ele permanecer em puro xtase para sempre.
Nuit! Hadit! Ra-Hoor-Khuit! O Sol, Fora & Viso, Luz; estes so para os
servidores da Estrela & da Serpente.

22. Eu sou a Serpente que d Conhecimento & Deleite e glria brilhante, e agita o
corao dos homens com embriaguez. Para me adorar, tomai vinho e drogas
estranhas das quais Eu direi ao meu profeta, & embebedai-vos deles. Eles no
vos feriro em nada. Isto uma mentira, esta tolice contra o ser. A exposio
de inocncia uma mentira. S forte, homem! Deseja, aproveita todas as
coisas de sentido e xtase: no temas que Deus algum te negue por isto.

23. Eu sou s: no h Deus onde Eu estou.

24. Vede! Estes so graves mistrios; pois h tambm amigos meus que so
eremitas. Agora, no penseis em encontra-los na floresta ou na montanha;
mas em camas de prpura, acariciados por magnficas bestas de mulheres
com extensos membros, e fogo e luz em seus olhos, e massas de cabelos em
chamas em volta delas: l vos os encontrarei. Vs os vereis no governo, em
exrcitos vitoriosos, em toda a alegria; e nele haver uma alegria um milho
de vezes maior do que esta. Cuidado, para que um no force ao outro, Rei
contra Rei! Amai-vos uns aos outros, com coraes ardentes; nos homens
baixos, pisai no violento ardor de vosso orgulho, no dia da vossa ira.

25. Vs sois contra o povo, meus escolhidos!

26. Eu sou a secreta Serpente enroscada a ponto de saltar: nos meus anis h
alegria. Se Eu levanto minha cabea, Eu e minha Nuit somos um. Se Eu
abaixo minha cabea, e lano veneno, ento h xtase na Terra, e Eu e a
Terra somos um.

27. H grande perigo em mim; pois quem no entende estas runas cometer um
grande erro. Ele cair na cova chamada Porque, e l ele perecer com os ces
da Razo.

28. Agora uma maldio sobre Porque e sua parentela!

29. Possa Porque ser amaldioado para sempre!

30. Se Vontade pra e grita Por Que, invocando Porque, ento Vontade pra e
nada faz.

31. Se Poder pergunta por que, ento Poder fraqueza.

32. Tambm razo uma mentira; pois h um fator infinito e desconhecido; &
todas as suas palavras so intrigas.

33. Basta de Porque! Seja ele danado para um co!

34. Mas vs, meu povo, levantai e acordai!

35. Que os rituais sejam corretamente executados com alegria & beleza!

36. H rituais dos elementos e festas das estaes.

37. Uma festa para a primeira noite do profeta e sua noiva!

38. Uma festa para os trs dias da escritura do Livro da Lei.

39. Uma festa para Tahuti e a criana do profeta secreta, Profeta!


40. Uma festa para o Supremo Ritual, e uma festa para o Equincio dos Deuses.

41. Uma festa para o fogo e uma festa para a gua; uma festa para a vida e uma
festa maior para a morte!

42. Uma festa todo dia em vossos coraes, na alegria do meu xtase!

43. Uma festa toda noite par Nu, e o prazer de mximo deleite!

44. Sempre! Festejai! Regozijai! No h pavor no porvir. H a dissoluo, e eterno


xtase nos beijos de Nu.

45. H morte para os ces.

46. Tu falhas? Tu te lamentas? O medo est em teu corao?

47. Onde Eu estou, estes no esto.

48. No te apiedes dos cados! Eu nunca os conheci. Eu no sou para eles. Eu no


consolo: Eu odeio o consolado & o consolador.

49. Eu sou nico & conquistador. Eu no sou dos escravos que perecem. Sejam
eles danados & mortos! Amm (Isto dos 4: existe um quinto que invisvel,
& ali sou Eu como um beb num ovo).

50. Azul sou Eu, e ouro na luz de minha noiva: mas o fulgor vermelho est em
meus olhos; & minhas lentejoulas so prpura & verde.

51. Prpura alm do prpura: esta a luz mais alta que a viso.

52. H um vu: esse vu negro. o vu da mulher modesta; o vu da


lamentao & o pano da morte: nada disto de mim. Arrancai esse espectro
mentiroso dos sculos: no veleis vossos vcios em palavras virtuosas: esses
vcios so meu servio; vs fazei bem, & Eu vos recompensarei aqui e para o
futuro.

53. No temas, profeta, quando estas palavras forem ditas, tu no ficars triste.
Tu s enfaticamente meu escolhido: e abenoados so os olhos sobre os quais
tu olhares com alegria. Mas Eu te esconderei sob uma mascara de tristeza:
aqueles que te olharem temero que tu sejas cado: mas Eu te ergo.

54. Nem aqueles que gritam alto sua tolice de que tu nada significas aproveitaro;
tu revelars isto: tu vales: eles so os escravos de porque: Eles no so de
mim. Os pontos, como tu quiseres; as letras? No as mudes em estilo ou
valor!

55. Tu obters a ordem & o valor do Alfabeto Ingls; tu encontrars novos


smbolos aos quais atribu-los.

56. Ide embora! Vs, zombadores, apesar de vs rides em minha honra, vs no


rireis longamente: ento, quando vs estiverdes tristes, sabei que eu vos
abandonei.

57. Ele que correto ser correto ainda; ele que sujo ser sujo ainda.

58. Sim! No acrediteis em mudanas: vs sereis como vs sois, & no outro.


Portanto, os reis da terra sero Reis para sempre: os escravos serviro.
Ningum h que ser derrubado ou levantado: tudo sempre como foi.
Porm, h mascarados que so meus servidores: pode ser que aquele
mendigo seja um Rei. Um Rei pode escolher sua vestimenta como ele quiser:
no h teste certo: mas um mendigo no pode esconder sua pobreza.

59. Cuidado, pois! Amai a todos, para que, por acaso, no haja um Rei escondido!
Tu dizes assim? Tolo! Se ele um Rei, tu no podes feri-lo.

60. Portanto, golpeia duro e baixo, e ao inferno com eles, mestre!

61. H uma luz diante de teus olhos, profeta, uma luz indesejada, muito
desejvel.

62. Eu estou erguido em teu corao; e o beijo das estrelas chove forte sobre o
teu corpo.

63. Tu ests exausto na voluptuosa plenitude da inspirao; a expirao mais


doce que a morte, Mais rpida e risonha que uma carcia do prprio verme do
Inferno!

64. Oh! Tu ests sobrepujado: ns estamos sobre ti; nosso deleite est todo sobre
ti: salve! Salve: Profeta de Nu! Profeta de Had! Profeta de Ra-Hoor-Khuit!
Agora, regozija-te! Agora vem em nosso esplendor & xtase! Vem em nossa
paz apaixonada, & escreve palavras doces para os Reis!

65. Eu sou o Mestre: Tu s o Sagrado Escolhido.

66. Escreve, & encontra xtase na escrita! Trabalha, & s nossa cama no trabalho!
Treme com a alegria da vida & morte! Ah! Tua morte ser amvel: aquele que
a vir ser feliz. Tua morte ser o selo da promessa de nosso antigo amor. V!
Levanta teu corao & regozija-te! Ns somos um; ns somos nenhum.

67. Espera! Espera! Agenta em teu xtase; no caias no desmaio dos beijos
excelentes!

68. Mais duro! Sustenta a ti mesmo! Levanta tua cabea! No respires to fundo
morre!

69. Ah! Ah! O que eu sinto? A palavra est exausta?

70. H ajuda e esperana em outros encantos. Sabedoria diz: s forte! Ento tu


podes agentar mais alegria. No sejas animal; refina teu xtase! Se tu
bebes, bebe pelas oito e noventa regras de arte: se tu amas, excede por
delicadeza; e se tu fazes algo prazeroso, que haja sutileza ali!

71. Mas excede! Excede!

72. Esfora-te sempre por mais! E se tu s verdadeiramente meu e no duvides


disto, e se tu s sempre prazeroso! Morte a coroa de tudo.

73. Ah! Ah! Morte! Morte! Tu desejars ardentemente a morte. Morte proibida,
homem, para ti.

74. O comprimento da tua nsia ser a fora de tua glria. Ele que vive longamen-
te & deseja a morte muito sempre o Rei entre os Reis.

75. Sempre! Ouve os nmeros e as palavras:

76. 4 6 3 8 A B K 2 4 A L G M O R 3 Y X 2 4 8 9 R P S T O V A L.
O que significa isto, profeta? Tu no sabes; nem tu sabers sempre. L vem
um que te seguir: ele o expor. Mas lembra, meu escolhido, de me ser; de
seguir o amor de Nu no cu iluminado de estrelas; de olhar pelos homens, de
dizer a eles esta alegre palavra.

77. , S Tu orgulhoso e poderoso entre os homens.

78. Levanta-te, pois nenhum h parecido a ti entre os homens ou Deuses!


Levanta-te, meu profeta, tua estatura ultrapassar as estrelas. Eles
adoraro o teu nome, quadrado, mstico, maravilhoso, o nmero do homem; e
o nome de tua casa 418.

79. O Final do esconder de Hadit; e bno & adorao ao profeta da amvel


Estrela!
CAPTULO III
1. Abrahadabra; a recompensa de Ra-Hoor-Khuit.

2. H diviso daqui de volta ao lar; h uma palavra desconhecida. Soletrar


defunto; tudo no algo. Vede! Esperai! Levantai o encanto de Ra-Hoor-
Khuit!

3. Agora seja primeiro entendido que Eu sou um deus de Guerra e de Vingana.


Eu tratarei duramente com eles.

4. Escolhei vs uma ilha.

5. Fortificai-a.

6. Adubai-a volta com engenharia de guerra.

7. Eu vos darei uma mquina de guerra.

8. Com ela, vs golpeareis os povos; e nenhum se manter de p diante de vs.

9. Espreitai! Recuai! Sobre eles! Esta a Lei da Batalha de Conquista: assim


minha adorao ser em volta de minha casa secreta.

10. Toma a prpria Estela da Revelao; coloca-a em teu templo secreto e esse
templo j est corretamente disposto - & ela ser tua Kiblah para sempre. Ela
no desbotar, mas cor milagrosa retornar a ela dia aps dia. Fecha-a em
um vidro trancado como uma prova ao mundo.

11. Esta ser tua nica prova. Eu probo argumento. Conquista! Isso basta. Eu
farei fcil para ti a abstruso da casa mal-ordenada na Cidade Vitoriosa. Tu
mesmo transmitirs isto com adorao, profeta, apesar de tu no gostares.
Tu ters perigo & tribulao. Ra-Hoor-Khu est contigo. Adora-me com fogo &
sangue; adora-me com espadas e lanas. Que a mulher seja cingida com uma
espada diante de mim: que seu sangue flua em meu nome. Calca os Gentios;
s sobre eles, guerreiro, Eu te darei da carne deles para comer!

12. Sacrifica gado, pequeno e grande: depois uma criana.

13. Mas no agora.

14. Vs vereis essa hora, Besta abenoada, e tu, a Concubina Escarlate do


desejo dele!

15. Vs ficareis tristes por isso.

16. No penseis to avidamente em agarrar as promessas; no temais incorrer


nas maldies. Vs, mesmo vs, no conheceis este significado todo.

17. Nada temais de todo; no temais nem homens, nem Fados, nem deuses, nem
coisa alguma. Dinheiro no temais, nem riso da tolice popular, nem qualquer
outro poder no cu ou sobre a terra ou sob a terra. Nu vosso refgio, como
Hadit vossa Luz; e Eu sou a robustez, fora, vigor, de vossos braos.

18. Misericrdia seja fora: malditos os que se apiedam! Matai e torturai; no


poupeis; sede sobre eles!

19. Essa Estela eles chamaro a Abominao de Desolao; contai bem o seu
nome, & ser para vs como 718.

20. Por que? Por causa da queda de Porque, que ele no esteja l novamente.
21. Levanta minha imagem no Leste: tu te comprars uma imagem que Eu te
mostrarei, especial, no diferente daquela que tu conheces.E ser subitamente
fcil a ti faze-lo.

22. As outras imagens, agrupa-as ao meu redor, para me suportarem: que todas
sejam adoradas, pois elas se juntaro para exaltar-me. Eu sou o objeto visvel
de adorao; os outros so secretos; para a Besta & sua Noiva so eles: e
para os vencedores do Ordlio x. O que isto? Tu sabers.

23. Para perfume mistura farinha & mel & grossas sobras de vinho tinto: ento
leo de Abramelin e leo de oliva, e depois, amolece & amacia com rico
sangue fresco.

24. O melhor sangue o da lua, mensal: depois o sangue fresco de uma criana,
ou caindo da hstia do cu: depois de inimigos; ento do sacerdote ou dos
adoradores: finalmente de alguma besta, no importa qual.

25. Isto queimai: disto fazei bolos e comei a mim. Isto tem tambm outro uso;
que seja estendido diante de mim, e mantido grosso com perfumes de vossa
orao: isto ficar cheio de besouros, como se fosse, e coisas rastejantes
sagradas a mim.

26. Estes matai, nomeando vossos inimigos; & eles cairo diante de vs.

27. Tambm estes criaro ardor & poder de ardor em vs ao comer deles.

28. Tambm vs sereis fortes na guerra.

29. Alm do mais, sejam eles guardados longamente, melhor; pois eles
aumentam com minha fora. Tudo diante de mim.

30. Meu altar de cobre trabalhado: queimai depois em prata ou ouro!

31. L vem um homem rico do Oeste que jorrar seu ouro sobre ti.

32. Do ouro, forja ao!

33. S pronto para fugir ou para golpear!

34. Mas vosso lugar sagrado ser intocado atravs dos sculos: apesar de com
fogo e espada ele ser queimado abaixo & despedaado, ainda assim uma casa
invisvel l permanece, e permanecer at a queda do Grande Equincio;
quando Hrumachis erguer-se-, e aquele da dupla baqueta assumir meu
trono e lugar. Outro profeta se erguer e trar febre fresca dos cus; outra
mulher acordar o ardor & adorao da Serpente; outra alma de Deus e besta
misturar-se- no sacerdote englobado; outro sacrifcio manchar a tumba;
outro rei reinar; e bnos no mais sero derramadas Ao Senhor mstico da
cabea-de-Falco!

35. A metade da palavra da Heru-Ra-Ha, chamado Hoor-Pa-Kraat e Ra-Hoor-


Khut..

36. Ento disse o profeta ao Deus:

37. Eu te adoro na cano


Eu sou o Senhor de Tebas, e Eu
O inspirado antevidente de Mentu;
Para mim desvela-se o velado cu,
O autosacrificado Ankh-af-na-khonsu
Cujas palavras so verdade. Eu invoco, eu sado
Tua presena, o Ra-Hoor-Khuit!
Unidade ao mximo revelada!
Eu adoro o poder do Teu sopro,
Deus terrvel e supremo,
Que fazes os deuses e a morte
Tremerem diante de Ti:
Eu, Eu te adoro!

Aparece sobre o trono de Ra!


Abre os caminhos do Khu!
Ilumina os caminhos do Ka!
Ultrapassa os caminhos do Khabs
Para mover-me ou deter-me!
Aum! Que isto me preencha!

38. De modo que tua luz est em mim; e sua flama vermelha como uma espada
em minha mo para empurrar tua ordem. H uma porta secreta que Eu farei
para estabelecer tua via em todos os quadrantes, (estas so as adoraes,
como tu as tinha escrito), como dito:

A luz minha; seus raios consomem a


Mim; Eu fiz uma porta secreta
Para a Casa de Ra e Tum,
De Khephra e de Anathoor.
Eu sou teu Tebano, Mentu,
O profeta Ankh-af-na-khonsu!

Por Bes-na-Maut, em meu peito Eu bato;


Pelo sbio Ta-Nech, Eu teo meu encanto.
Mostra teu esplendor-estelar, Nuit!
Convida-me tua Casa para habitar,
Serpente alada de luz, Hadit!
Habita comigo, Ra-Hoor-Khuit!

39. Tudo isto e um livro para dizer como tu chegaste aqui e uma reproduo desta
tinta e papel para sempre pois nisto est a palavra secreta & no apenas no
Ingls e teu comento sobre este Livro da Lei ser impresso belamente em
tinta vermelha e preta sobre belo papel feito mo; e, para cada homem e
mulher que tu encontres, seja para jantar ou para beber com eles, esta a Lei
a ser dada. Ento eles tero a chance de permanecer nesta felicidade ou no;
isto no problema. Faze isto rapidamente!

40. Mas o trabalho do comento? Isso fcil; e Hadit queimando em teu corao
far rpida e segura a tua caneta.

41. Estabelece em tua Kaaba um escritrio: tudo deve ser feito bem e com modos
de negcio.

42. Os ordlios, tu mesmo supervisionars, salvo apenas os cegos. Recuses


ningum, mas tu conhecers & destruirs os traidores. Eu sou Ra-Hoor-Khuit;
e Eu sou poderoso para proteger meu servidor. Sucesso tua prova: no
argumentes; no convertas; no converses em demasia! Os que querem te
emboscar, te derrotar, ataca-os sem pena ou rendio; & destri-os ao
mximo. Rpido como uma serpente pisada, vira e d o bote! S tua ainda
mais mortfero que ele! Arrasta suas almas a tormento horrvel: ri do medo
deles: cospe sobre eles!
43. Que a Mulher Escarlate tenha cautela! Se pena e compaixo e ternura
visitarem seu corao, se ela deixar meu trabalho para brincar com velhas
douras; ento minha vingana ser conhecida. Eu me matarei sua criana:
Eu alienarei seu corao: Eu a expulsarei dos homens: como uma meretriz
encolhida e desprezada, ela rastejar por escuras ruas midas e morrer com
frio e faminta.

44. Mas que ela se erga em orgulho! Que ela me siga em meu caminho! Que ela
labore no trabalho de perversidade! Que ela mate seu corao! Que ela seja
berrante e adltera! Que ela seja coberta com jias, e roupas ricas, e que ela
seja desprovida de vergonha diante de todos os homens!

45. Ento Eu a levantarei aos pinculos do poder: ento Eu gerarei para ela uma
criana mais poderosa do que todos os Reis da terra. Eu a preencherei com
alegria: com minha fora ela ver & golpear na adorao de Nu: ela
alcanar Hadit.

46. Eu sou o guerreiro Senhor dos Quarentas: os Oitentas se acovardam diante de


mim, & perdem a base. Eu vos trarei vitria & alegria: Eu estarei de braos
dados a vs na batalha & vs vos deleitareis em matar. Sucesso vossa
prova; coragem vossa armadura; avanai, avanai em minha fora; & vs
no retrocedereis por nada!

47. Este livro ser traduzido para todas as lnguas: mas sempre com o original na
escrita da Besta; pois na forma ao acaso de suas letras e suas posies umas
com as outras: nisto h mistrios que nenhuma Besta adivinhar. Que ele no
procure tentar: mas vir um aps ele, de onde Eu no digo, que descobrir a
Chave de tudo. Ento, esta linha traada uma chave: ento este crculo
esquartejado em sua falha uma chave tambm. E Abrahadabra. Ser sua
criana & isso estranhamente. Que ele no v atrs disto; pois por isso apenas
ele pode cair.

48. Agora este mistrio das letras est acabado, e Eu quero ir para o local mais
sagrado.

49. Eu estou em uma qudrupla palavra secreta, a blasfmia contra todos os


deuses dos homens.

50. Malditos sejam! Malditos sejam! Malditos sejam!

51. Com minha cabea de Falco, Eu bico os olhos de Jesus enquanto ele est
pendurado na cruz.

52. Eu bato minhas asas na face de Mohammed & cego-o

53. Com minhas garras Eu arranco a carne do Indiano e do Buddhista, Mongol e


Din.

54. Bahlasti! Ompehda! Eu cuspo sobre vossos credos crapulosos.

55. Que Maria inviolada seja despedaada sobre rodas: por sua causa, que todas
as mulheres castas sejam desprezadas ao mximo entre vs!

56. Tambm pela graa da beleza e do amor!

57. Desprezai tambm todos os covardes; soldados profissionais que no ousam


lutar, mas brincam; todos os tolos, desprezai!

58. Mas o vido e o orgulhoso, o rgio e o eminente; vs sois irmos.


59. Como irmos lutai!

60. No h Lei alm de Faze o que Tu queres.

61. H um fim da palavra do Deus entronado no assento de Ra, aliviando as vigas


da alma.

62. A Mim reverenciai! A mim vinde atravs da tribulao do ordlio, o qual


felicidade.

63. O tolo l este Livro da Lei, e seu comento; & ele no o entende.

64. Que ele venha atravs do primeiro ordlio, & ser para ele como prata.

65. Atravs do segundo, ouro.

66. Atravs do terceiro, pedras de gua preciosa.

67. Atravs do quarto, fagulhas supremas do fogo ntimo.

68. Ainda para todos isto parecer belo. Seus inimigos, que no dizem assim, so
meros mentirosos.

69. H sucesso.

70. Eu sou o Senhor da Cabea de Falco do Silncio e da Fora; meu nmes


encobre o cu azul-noturno.

71. Salve! Vs, guerreiros gmeos, sobre os pilares do mundo! Pois seu tempo
est bem prximo.

72. Eu sou o Senhor da Dupla Baqueta de Poder; a baqueta da Fora de Coph Nia
mas minha mo esquerda est vazia, pois Eu esmaguei um Universo; &
nada permanece.

73. Empastai as folhas da direita para a esquerda e do topo para o fundo: ento
vede!

74. H um esplendor em meu nome secreto e glorioso, como o Sol da meia-noite


sempre o filho.

75. O Final das palavras a Palavra Abrahadabra.

O Livro da Lei est Escrito


e Escondido.
Aum. Ha.
O Comento

Faze o que tu queres ser o todo da Lei.

O estudo deste Livro proibido.

sbio destruir esta cpia aps a primeira leitura.

Quem quer que desrespeite isto, o faz em seu prprio risco e perigo.

Estes so os mais graves.

Aqueles que discutem o contedo deste Livro devem ser evitados por todos, como
centros de pestilncia.

Todas as questes da Lei devem ser decididas somente com apelo aos meus
escritos, cada um por si.

No h Lei alm de Faze o que Tu queres.

Amor a Lei, amor sob Vontade.

O Sacerdote dos prncipes,

Ankh-f-n-khonsu
Abrahadabra Publicaes
abrahadabra@msn.com

Site Oficial: www.abrahadabra93.kit.net

Rubens Bulad
Frater Sekhemkhet 777
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