ECA Esquematizado

ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE
Estrutura do Eca Tabela Comparativa de Crimes e Infraes Administrativas

Produo: Equipe Pedaggica Gran Cursos Online
ESTRUTURA DO ECA TABELA COMPARATIVA DE CRIMES E

INFRAES ADMINISTRATIVAS
1. ESTRUTURA DA LEI N. 8.069/1990
O ECA a legislao extravagante que vem sendo cobrada em muitos con-

cursos pblicos, seja para a rea policial, tribunais, Ministrio Pblico.
Estatuto da Criana e do Adolescente tem uma viso teleolgica voltada

para o mbito social.
O artigo 6 do ECA orienta que o intrprete deve olhar essa lei com uma
viso social, com o objetivo de oferecer uma proteo integral da criana
e do adolescente, resgatando este ltimo quando se encontra em conflito
com a lei.
O ECA formado por dois livros:

Livro 01 Parte Geral:
A. Ttulo I Disposies Preliminares,
B. Ttulo II Direitos Fundamentais e
C. Ttulo III Formas de Preveno.
Livro 02 Parte Especial:
A. Ttulo I Polticas de atendimento,
B. Ttulo II Medidas de Proteo,
C. Ttulo III Prtica de Ato Infracional,
D. Ttulo IV Medidas Pertinentes aos pais ou responsvel,
E. Ttulo V Conselho Tutelar,
F. Ttulo VI Acesso Justia e
G. Ttulo VII Crimes e Infraes Administrativas Praticadas contra a Criana
e o Adolescente.
ANOTAES
1
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Ateno!
A Parte Especial do estatuto da Criana e Adolescente a mais cobrada
em concursos pblicos.
De forma mais especfica, as bancas organizadoras tm preferncia pelos
aspectos relacionados a crimes praticados contra criana e adolescente.
Atualizaes em 2014:
art.13; art. 18A; art. 18B; art. 19 4; art. 23 1 e 2; art. 47 9; art. 70-A
I-VI; art. 158; art. 161 5, incluindo a Lei da Palmada (Lei Menino Bernardo)
Atualizaes em 2015:
Arts. 243 e 258-c
Houve uma atualizao importante que modificou o artigo 243: tornou-se
crime a venda de bebida alcolica para crianas e adolescentes.
Atualizaes em 2016:
Lei n. 13.257/2016 Estatuto da Primeira Infncia (Arts. 3 , 8, 9 1,
11 1, 12, 13 1 e 2, 14 1 e 4, 19, 19 3, 22 , 23 1, art 34 3
(guarda), 88 IX e X, 92 7, 101 IV (med. Protetiva), 102 5 e 6, 129 II, 260
2 e 265- A .
Ocorreu, nesse caso, alterao no atendimento das creches que passam
a ser de 0 at 5 anos de idade.
O pulo do gato
No momento de estudar a lei seca, preciso deixar em destaque os artigos
que foram alterados recentamente, porque bancas de concurso pblico
gostam de cobrar o que novo.
ANOTAES
2
CRIMES E INFRAES ADMINISTRATIVAS PRATICADOS CONTRA

CRIANA/ADOLESCENTE
Essa parte do Estatuto da Criana e do Adolescente discrimina situaes

nas quais uma pessoa maior de idade comete algum crime contra um
menor, seja criana ou adolescente.
Nesse caso, h a aplicao de regras determinadas no Cdigo Penal e
Cdigo de Processo Penal.
A criana ou adolescente so sujeitos passivos do crime ou infrao.
Pegadinha da banca
preciso ateno para o fato de que essa lei aborda crimes e infraes
administrativas.
No momento da prova, a banca examinadora costuma misturar esses
conceitos, atribuindo aspectos dos crimes s infraes e vice-versa.
CRIMES INFRAES ADMINISTRATIVAS

A. Do art. 228 ao 244-B. A. Do art. 245 ao 258-C.
B. PROCEDIMENTO: Denncia oferecida pelo Minis- B. PROCEDIMENTO:
trio Pblico. Representao Ministrio Pblico.
Conselho Tutelar.
Auto de infrao.
C. AO PENAL: Art. 227 ECA. C. Processo Administrativo
D. APLICAO DE NORMAS: D. APLICAO DE NORMAS: Direito
Cdigo Penal (parte geral). Administrativo.
Cdigo Processo Penal: porque o maior que pratica
o crime.
E. PRESCRIES: aplicao do artigo 109 do Cdigo
Penal.
F. PENA: Recluso/Deteno/Multa. F. PENA: Multa.
ANOTAES
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G. COMPETNCIA:
Justia Comum Estadual.
Justia Comum Federal.
Obs.: Informativo 805 do STF.
H. Do art. 228 ao 236 e 244 (menor potencial ofensivo)
CMPO pena mxima 02 anos.
Obs.: SCP (Suspenso Condicional do Processo)

cabe em casos de pena mnima de 01 ano.
Punio pode ser por Dolo ou Culpa.
1) CRIMES
Ateno ao artigo 243, que foi alterado no ano de 2015: a venda de bebida
alcolica para criana e adolescente tornou-se crime (antes era uma sim-
ples contraveno).
Art. 227 ECA: A ao penal para os crimes praticados contra criana e
adolescente ser PBLICA INCONDICIONADA.
Isso significa que no existe necessidade de denncia da me da vtima.
A ao penal vai ficar a cargo do Ministrio Pblico com o promotor,
apresentando a denncia contra o maior que cometeu crime junto a uma
criana ou adolescente.
O pulo do gato
J foi abordada, em provas de concurso pblico, a seguinte situao: Adolescente
sofreu um determinado crime tipificado no ECA (ex.: divulgao na internet de
imagens/cenas pornogrficas contendo criana ou adolescente). O Ministrio
Pblico oferece denncia, e a me da vtima vai at o promotor, solicitando o
cancelamento da ao. Esse pedido da me no ser atendido, porque, nesse
caso, a ao pblica incondicionada, ficando nas mos do Ministrio Pblico,
sem a necessidade de representao da me ou responsvel pela vtima.
ANOTAES
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PRESCRIO dos crimes contra criana e adolescente ter perodos

variados de pena, de acordo com a sua caracterizao.
Cdigo Penal: se for crime relacionado dignidade sexual de uma criana
ou adolescente, a prescrio ter seu incio a partir do momento em que
ela completar 18 anos de idade, salvo nos casos em que o processo j
tenha sido iniciado.
EXEMPLO: uma criana foi vtima de abuso sexual aos 11 anos de idade,
e o autor do crime a ameaa. Nessa situao, o tempo para prescrio do crime
comea a contar a partir dos 18 anos da vtima e no do incio da prtica crimi-
nosa.
COMPETNCIA:
Informativo 805 do STF: aborda que, se ocorreu um crime contra a criana
ou adolescente com cena de sexo explcito ou de contedo pornogrfico
pela internet, a competncia de julgamento pertence JUSTIA FEDE-
RAL.
EXEMPLOS:
(a) Venda de bebida alcolica para crianas e adolescentes Justia
Estadual.
(b) Envio de criana para o exterior sem observao das formalidades
legais Justia Federal.
Ateno!
Posicionamento importante do STF: a Vara da Infncia e Juventude do
local onde o crime aconteceu pode realizar seu julgamento, desde que haja
previso na Lei de Organizao Judiciria da localidade.
A Vara da Criana e Adolescente especializada para julgar adolescente
que praticou determinado ato infracional, alm de processos de adoo e
aes semelhantes.
ANOTAES
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EXEMPLO:
1) No Distrito Federal, a Vara da Criana e Adolescente no tem competncia
para esse tipo de julgamento, que ser feito, por sua vez, por uma vara criminal.
2) Um maior, ao utilizar adolescente para praticar um homicdio, ser julgado
no Tribunal do Jri respondendo por homicdio e corrupo de menores.
CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

So considerados quando a pena mxima cominada no pode ultrapas-
sar perodo de 02 anos.
Anlises importantes de crimes contra criana e adolescente:
Ao verificar, no artigo 244-B, um crime especfico como Corrupo de
Menores, preciso:
(a) Conferir as penas determinadas para o crime.
(b) Fazer a pergunta: um crime de menor potencial ofensivo?
(c) Se a pena no ultrapassar o perodo de 02 anos, ser considerado como
um crime de menor potencial ofensivo.
(d) Analisar se cabvel a suspenso do processo, considerando sempre a
pena determinada.
Ateno!
As delimitaes sobre crimes devem ser anotadas no seu livro contendo a lei
seca relacionada com o Estatuto da Criana e Adolescente, indicando:
(a) Se crime de menor potencial ofensivo;
(b) Se cabe suspenso do processo.
Ateno: o Cespe j abordou o tema "crime de menor potencial ofensivo.

Dica: a maioria dos crimes relacionados com a criana e adolescente so
considerados como de menor potencial ofensivo.
Crimes praticados contra criana e adolescente podem ser punidos a ttulo de:
(a) Dolo: quando o autor do crime tinha a inteno de praticar e o fez de
maneira determinada.
(b) Culpa: em virtude de imprudncia, negligncia ou falta de percia.
ANOTAES
6
Pegadinha da banca
Em concurso pblico, a afirmao: Os crimes que esto tipificados no ECA
s podero ser punidos a ttulo de dolo FALSA.
Justificativa: nos artigos 228 e 229 do ECA, h 2 crimes que podero ser
punidos a ttulo de culpa.
Infraes Administrativas
Quando uma locadora de vdeos aluga para criana ou adolescente filme
que no compatvel com sua idade, ela comete uma infrao adminis-
trativa.
Ateno!
preciso conhecer as infraes administrativas para conseguir realizar a
sua diferenciao com relao aos crimes.
EXEMPLO: caso um hotel hospeda uma criana ou adolescente sem
autorizao e com ausncia do pai ou responsvel, ocorre uma infrao
administrativa.
O artigo 258-C surgiu no ano de 2015 com alteraes feitas no Estatuto da

Criana e Adolescente, tendo, como referncia, o artigo 243.
Determina que, se o estabelecimento vender bebida alcolica para
criana e adolescente, ficar fechado at realizar o pagamento da multa
devida (de R$3.000,00 at R$10.000,00).
Procedimento
Auto de infrao pode ser lavrado por servidor efetivo ou credenciado.
Esse tema j foi cobrado em prova: o procedimento para infrao admi-
nistrativa procede apenas mediante representao do Ministrio Pblico
e Conselho Tutelar? A afirmao falsa, porque o procedimento, nesse
caso, pode ocorrer tambm por meio de auto de infrao.
ANOTAES
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Aplicao de Normas
Sero aplicadas normas referentes ao Direito Administrativo, porque o
processo ser de natureza administrativa.
No existe pena, mas, sim, uma aplicao de sano.
Ateno!
Uma infrao administrativa pode ser apenada somente com MULTA.
EXEMPLO: Algum transportou uma criana ou adolescente sem observar
as formalidades legais. Desse modo, essa pessoa est praticando uma infrao
administrativa, tendo como pena a aplicao de uma multa.
Prescrio
No Direito Penal, existe a determinao da multa que prescreve em um
perodo de 2 anos.
A multa aplicada nos casos de infraes do ECA tem carter administra-
tivo, e prescreve aps um perodo de 5 anos.
Essa informao no est no ECA, mas se encontra na jurisprudncia,
doutrina e posicionamentos do STJ.
Este material foi elaborado pela equipe pedaggica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professora Adriane Sousa.
ANOTAES
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ECA/2016
Professora: Adriane de Sousa:
LEI 8.069/90
CADERNO ESQUEMATIZADO DE
ECA
Agora com dicas dos principais informativos de 2015 e 2016
2016
Atualizaes em 2014:
art.13;
art. 18A;
art. 18B;
art. 19 4;
art. 23 1 e 2;
art. 47 9;
art. 70A I-VI;
art. 158;
art. 161 5
Incluindo a Lei da Palmada (Lei Menino
Bernardo)
Atualizaes em 2015:
Arts. 243 e 258-c
Atualizaes em 2016:
Lei 13.257- 2016 Estatuto da Primeira
Infncia
(Arts. 3 u, 8,9 1, 111, 12, 13 1 2, 141 4, 19, 19 3, 22, 231, art
343(guarda), 88 ix e x, 92 7, 101 iv(med. Protetiva), 10256, 129 ii, 2602
e 265-A.
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ECA/2016
Professora: Adriane de Sousa
Sumrio
2 - Informativos STJ 2015 ........................................................................................ 3
3.Viso Histrica e Princpios: .............................................................................. 5
4. Consideraes preliminares (DO ART 1 AO 6) .............................................. 7
5. Medidas Protetivas art. 101 e Medidas Socioeducativas art. 112. ........... 7
6. Medidas Restritivas da liberdade: Internao e Semiliberdade ..................... 8
7. Terminologia utilizada pelo ECA ....................................................................... 9
8. Tabela de prazos................................................................................................. 9
9. Remisso pr-processual e processual ......................................................... 10
10. Auto de Investigao do ato Infracional ( AIAI) (Fase Policial):( Do artigo
171 ao 190) ............................................................................................................ 11
11. Sistema Recursal no ECA Art. 198 ............................................................. 12
12. Do Conselho Tutelar - (Lei 12.696/2012) ....................................................... 12
13. Autorizao para Viajar .................................................................................. 13
14. Guarda, tutela e adoo. ................................................................................ 14
15. Crimes e infraes administrativas praticados contra criana/adolescente
............................................................................................................................... 14
16 Jurisprudncia................................................................................................. 22
17. Exerccios gabaritados .................................................................................. 27
Lista 0 .................................................................................................................................... 27
Lista1 ..................................................................................................................................... 29
Lista 2 .................................................................................................................................... 38
Lista 3 .................................................................................................................................... 45
Lista 4 .................................................................................................................................... 52
Lista 5 .................................................................................................................................... 55
Lista 6 .................................................................................................................................... 59
Lista 7 .................................................................................................................................... 60
18. Exemplos Termo de compromisso e Auto de apresentao e apreenso de
adolescente ............................................................................................................ 67
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ECA/2016
1 - Informativos STF 2015

Disponibilizar ou adquirir material pornogrfico envolvendo criana ou adolescente.
Compete Justia Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou adquirir material
pornogrfico envolvendo criana ou adolescente (arts. 241, 241- A e 241 - B do ECA), quando praticados por
meio da rede mundial de computadores (internet).
STF. Plenrio. RE 628624/MG, Rel. Orig. Min. Marco Aurlio, Red. p/ o acrdo Min. Edson Fachin, julgado em
28 e 29/10/2015 (repercusso geral) (Info 805).
PENSO POR MORTE Adoo de descendente maior com o nico objetivo de deixar penso por morte.
No legtima a adoo de descendente maior de idade, sem a constatao de suporte moral ou econmico,
com o fim de induzir o deferimento de benefcio previdencirio. No caso concreto, militar reformado do
Exrcito, antes de falecer, adotou sua prpria neta, que na poca tinha 41 anos de idade e era professora do
ensino pblico estadual. Quando faleceu, a neta habilitou-se para receber a penso por morte como
dependente do militar.
O Exrcito fez a concesso inicial do benefcio, mas o TCU negou registro penso. O STF considerou que a
deciso do TCU foi correta porque a adoo no tinha suporte moral nem econmico e tinha sido feita com o
objetivo de induzir o deferimento do benefcio previdencirio. Logo, no foi legtima, tendo sido praticada
com simulao e fraude lei.
STF. 1 Turma. MS 31383/DF, Rel. Min. Marco Aurlio, julgado em 12/5/2015 (Info 785).
CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA Carter no vinculante do parecer psicossocial na

progresso da medida socioeducativa .
Imagine que determinado adolescente cumpre medida socioeducativa de internao. Aps seis meses de
cumprimento, o parecer psicossocial apresentado pela equipe tcnica manifesta-se favoravelmente
progresso para o regime de semiliberdade. O juiz pode decidir de forma contrria ao parecer e manter a
internao?
SIM. O parecer psicossocial no possui carter vinculante e representa apenas um elemento informativo para
auxiliar o magistrado na avaliao da medida socioeducativa mais adequada a ser aplicada. A partir dos fatos
contidos nos autos, o juiz pode decidir contrariamente ao laudo com base no princpio do livre
convencimento motivado.
STF. 1 Turma. RHC 126205/PE, rel. Min. Rosa Weber, julgado em 24/3/2015 (Info 779).
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Impossibilidade de privao da liberdade em caso da prtica de ato infracional

equiparado ao art. 28 da LD.
No possvel aplicar nenhuma medida socioeducativa que prive a liberdade do adolescente (internao ou
semiliberdade) caso ele tenha praticado um ato infracional anlogo ao delito do art. 28 da Lei de Drogas.
Isso porque o art. 28 da Lei 11.343/2006 no prev a possibilidade de penas privativas de liberdade caso um
adulto cometa esse crime. Ora, se nem mesmo a pessoa maior de idade poder ser presa por conta da
prtica do art. 28 da LD, com maior razo no se pode impor a restrio da liberdade para o adolescente que
incidir nessa conduta.
STF. 1 Turma. HC 119160/SP, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 9/4/2014 (Info 742).
STF. 2 Turma. HC 124682/SP, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 16/12/2014 (Info 772)
2 - Informativos STJ 2015

ADOO - Adoo de criana por pessoa homoafetiva
possvel a inscrio de pessoa homoafetiva no registro de pessoas interessadas na adoo (art. 50 do ECA),
independentemente da idade da criana a ser adotada.
STJ. 3 Turma. REsp 1.540.814 - PR, Rel. Min. Ricardo Villas Bas Cueva, julgado em 18/8/2015 (Info 567).
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ECA/2016
CONVENO DE HAIA - Afastamento da regra do art. 12 e considerao da manifestao da criana que

revele maturidade capaz de compreender a controvrsia
A Conveno de Haia determina que a autor idade central deve ordenar o retorno imediato da criana
quando acionada no perodo de menos de 1 ano entre a data da transferncia ou da reteno indevidas e a
data do incio do processo perante a autoridade judicial ou administrativa do Estado contratante onde a
criana se encontrar (art. 12).
Essa regra absoluta?
Se o processo foi iniciado com menos de 1 ano da reteno indevida, ser sempre obrigatrio o retorno da
criana?
NO. O pedido de retorno imediato de criana retida ilicitamente por sua genitora no Brasil pode ser
indeferido, mesmo que transcorrido menos de 1 ano entre a reteno indevida e o incio do processo perante
a autoridade judicial ou administrativa (art. 12 da Conveno de Haia), na hiptese em que o menor - com
idade e maturidade suficientes para compreender a controvrsia - estiver adaptado ao novo meio e
manifestar seu desejo de no regressar ao domiclio paterno no estrangeiro. Assim, em situaes
excepcionalssimas, nos termos da Conveno da Haia e no propsito de se preservar o superior interesse do
menor, a autoridade central poder negar o pedido de retorno imediato ao pas de origem, como na hiptese
de a criana j se encontrar integrada ao novo meio
em que vive e manifestar o desejo de no regressar para o domiclio estrangeiro do genitor.
STJ. 1 Turma. REsp 1.214.408 - RJ, Rel. Min. Srgio Kukina, julgado em 23/6/2015 (Info 565).
EXECUO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Atos infracionais cometidos antes do incio do cumprimento e
medida de internao.
O adolescente que cumpria medida de internao e foi transferido para medida menos rigorosa no pode ser
novamente internado por ato infracional praticado antes do incio da execuo, ainda que cometido em
momento posterior aos atos pelos quais ele j cumpre medida socioeducativa.
STJ. 5 Turma. HC 274.565 - RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 12/5/2015 (Info 562).
ADOO DE MAIORES
A adoo de pessoa maior de idade no precisa do consentimento de seu pai biolgico.

STJ. 3 Turma. REsp 1.444.747 - DF, Rel. Min. Ricardo Villas Bas Cueva, julgado em 17/3/2015 (Info 558).
PRISO E LIBERDADE Atos infracionais e priso preventiva
O fato de o ru j ter praticado atos infracionais anteriormente no pode ser considerado para fins de
reincidncia nem se caracteriza como maus antecedentes. No entanto, tais atos infracionais podem servir
para justificar a decretao ou manuteno da priso preventiva como garantia da ordem pblica.
STJ. 5 Turma. RHC 47.671 MS, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 18/12/2014 (Info 554).
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Possibilidade de cumprimento imediato de medida socioeducativa imposta na

sentena
Em regra, a apelao contra a sentena que aplica medida socioeducativa de internao dever ser recebida
no efeito meramente devolutivo ou no duplo efeito?
1 corrente: apenas no efeito devolutivo, impondo se ao adolescente infrator o cumprimento imediato da
medida socioeducativa (STJ. 6 Turma. HC 301.135/SP).
2 corrente: com a revogao do art. 198, VI, do ECA, as apelaes interpostas contra sentenas menoristas
devem ser recebidas, em regra,
no duplo efeito, com exceo da hiptese prevista no art. 520, VII, do CPC, o qual dispe que os apelos
interpostos contra sentenas que confirmam a antecipao dos efeitos da tutela so recebidos apenas no
efeito devolutivo (STJ. 6 Turma. AgRg no HC 292.200/PA).
STJ. 6 Turma. HC 301.135 SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 21/10/2014 (Info 553).
STJ. 6 Turma. AgRg no HC 292.200/PA, Rel. Min. Sebastio Reis Jnior, julgado em 19/08/
3.INFORMATIVO 574 DO STJ 2016
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ECA/2016
BUSCA E APREENSO DE CRIANA
Inadequao do habeas corpus para impugnar deciso que determina a busca e apreenso e o acolhimento de
criana.
3.Viso Histrica e Princpios:

Di menor`, trombadinha, menino carente, delinquente, vadio, menor abandonado.
Assim o Brasil tratava sua infncia. Quando entrou em vigor o ECA
Estatuto da Criana e do Adolescente, essa realidade comeou a mudar. Pela
primeira vez, deixava-se bem claro: meninos e meninas so sujeitos, e no objetos.
Com direitos e deveres expressos pela lei. Os artigos do ECA puseram fim
ao antigo Cdigo de Menores, documento de carter assistencialista e punitivo.
O ECA e resultado da celebrao e nsia pela construo de um sistema

de direitos. Ele leva a marca inconfundvel da participao popular. Seu
contedo tem origem nas praas, nas ruas, nas igrejas.
Extrado e adaptado de:
http://diretiroscriancaadolescente.blogspot.com.br/2009/11/defensores-de-direitos-de-criancas-e.html
Art. 227 da CF: dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar

criana, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito vida,
sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura,
dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de
coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao,
violncia, crueldade e opresso.
Documentos internacionais:
A. Declarao de Genebra, dos Direitos da Criana (1924);

B. Conveno Interamericana de Direitos Humanos Pacto Soar Jos da
Costa Rica (1969);
C. Regras mnimas para a Administrao da Justia de Menores (regras de

Beijing) Ratificados pelo Brasil em 1990.
19 19 19
79 88 90
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ECA/2016
Art.100. Pargrafo nico. So tambm princpios que regem a aplicao das
medidas:
I - condio da criana e do adolescente como sujeitos de direitos: crianas e

adolescentes so os titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem
como na Constituio Federal;
II - proteo integral e prioritria: a interpretao e aplicao de toda e
qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada proteo integral e prioritria
dos direitos de que crianas e adolescentes so titulares;
III - responsabilidade primria e solidria do poder pblico: a plena efetivao
dos direitos assegurados a crianas e a adolescentes por esta Lei e pela
Constituio Federal, salvo nos casos por esta expressamente ressalvados, de
responsabilidade primria e solidria das 3 (trs) esferas de governo, sem prejuzo
da municipalizao do atendimento e da possibilidade da execuo de programas
por entidades no governamentais;
IV - interesse superior da criana e do adolescente: a interveno deve
atender prioritariamente aos interesses e direitos da criana e do adolescente, sem
prejuzo da considerao que for devida a outros interesses legtimos no mbito da
pluralidade dos interesses presentes no caso concreto;
V - privacidade: a promoo dos direitos e proteo da criana e do
adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito imagem e
reserva da sua vida privada;
VI - interveno precoce: a interveno das autoridades competentes deve
ser efetuada logo que a situao de perigo seja conhecida;
VII - interveno mnima: a interveno deve ser exercida exclusivamente
pelas autoridades e instituies cuja ao seja indispensvel efetiva promoo
dos direitos e proteo da criana e do adolescente;
VIII - proporcionalidade e atualidade: a interveno deve ser a necessria e
adequada situao de perigo em que a criana ou o adolescente se encontram
no momento em que a deciso tomada;
IX - responsabilidade parental: a interveno deve ser efetuada de modo que
os pais assumam os seus deveres para com a criana e o adolescente;
X - prevalncia da famlia: na promoo de direitos e na proteo da criana e
do adolescente deve ser dada prevalncia s medidas que os mantenham ou
reintegrem na sua famlia natural ou extensa ou, se isto no for possvel, que
promovam a sua integrao em famlia substituta;
XI - obrigatoriedade da informao: a criana e o adolescente, respeitado seu
estgio de desenvolvimento e capacidade de compreenso, seus pais ou
responsvel devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que
determinaram a interveno e da forma como est se processa;
XII - oitiva obrigatria e participao: a criana e o adolescente, em separado

ou na companhia dos pais, de responsvel ou de pessoa por si indicada, bem
como os seus pais ou responsvel, tm direito a ser ouvidos e a participar nos atos
e na definio da medida de promoo dos direitos e de proteo, sendo sua
opinio devidamente considerada pela autoridade judiciria competente, observado
o disposto nos 1o e 2o do art. 28 desta Lei.
2. Smulas importantes para o estudo do ECA.
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ECA/2016
A. Smula 74 STJ: para efeitos penais o reconhecimento da menoridade do
ru requer prova por documento hbil.
B. Smula 108 STJ: a aplicao de medida socioeducativa ao adolescente pela
pratica de ato infracional da competncia exclusiva do juiz.
C. Smula 265 STJ: necessria a oitiva do menor infrator antes de decretar-
se a regresso da medida socioeducativa.
D. Smula 338 STJ: a prescrio penal aplicada nas medidas
socioeducativas.
E. Smula 342 STJ: no procedimento de medida socioeducativa nula a
desistncia de outras provas em face da confisso do adolescente.
F. Smula vinculante n11(Uso de algemas): s licito o uso de algemas em
caso de resistncia e de fundado receio de fuga ou de perigo integridade
fsica prpria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito sob pena de responsabilidade disciplinar, civil,
e penal do agente.
G. Smula 705 STF: a Renncia do ru ao Direito de Apelao, manifestada
sem a assistncia do defensor, no impede o conhecimento da apelao por
este interposta.
H. Smula 718 STF: a opinio do julgador sobre a gravidade em abstrato do
crime no constitui motivao idnea para a imposio de regime mais
severo do que o permitido segundo a pena aplicada.
I. Smula 492 STJ: o ato infracional anlogo ao trfico de drogas, por si s,
no conduz obrigatoriamente imposio de medida socioeducativa de
internao do adolescente.
J. Smula 149 STF: imprescritvel a ao de investigao de paternidade,
mas no o a de petio de herana.
K. Smula 500 STJ: A corrupo de menores, prevista no art. 244b do ECA,
delito formal.
4. Consideraes preliminares (DO ART 1 AO 6)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
5. Medidas Protetivas art. 101 e Medidas Socioeducativas art. 112.
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6. Medidas Restritivas da liberdade: Internao e Semiliberdade
A. Advertncia Art.115 :Trata-se de admoestao verbal, a mais branda das

medidas.
Requisitos: Prova da materialidade e indcios suficientes da autora do ato
infracional. Essa medida gera efeitos jurdicos, ficar registrada na Vara da Infncia
e Juventude.
B. Obrigao de reparar o dano - Art.116: Trata-se de medida por tarefa e no

por desempenho. Uma vez reparado o dano, extingue-se a medida. O objetivo
promover a compensao da vtima, restituir o bem. Essa medida ser aplicada
quando o adolescente atingiu a esfera patrimonial da vtima.
Requisitos: Prova da autoria e da materialidade.
C. Prestao de servio comunidade - Art.117: Ser realizada gratuitamente,

tarefas de interesse geral. O juiz deve estabelecer a carga horria mxima de
prestao do servio durante a semana, sendo o limite de oito horas semanais.
Prazo: Max. 06 meses
Requisitos: materialidade e autoria.
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D. Liberdade assistida - Art.118 -119: O adolescente receber um ORIENTADOR,
o adolescente permanecer com a famlia, no h privao da liberdade.
Prazo: min. 06 meses
E. Insero em regime de semiliberdade - Art.120: Trata-se de medida restritiva

da liberdade. privao no noturno e liberao no diurno. Trata-se de privao
relativa.
Prazo: indeterminado, limitado a no mximo 03 anos.
Requisitos: materialidade e autoria. Essa medida no poder ser aplicada com a
remisso. Essa medida pode ser aplicada de incio ou como forma de transio
para o regime meio aberto.
F. Internao - Arts.121 122 Ateno para a smula 492 do STJ. Trata-se de

medida privativa da liberdade. Em regra aplicada para atos infracionais praticados
com violncia ou grave ameaa pessoa. Princpios: brevidade, excepcionalidade
e respeito condio peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Prazo: no comporta prazo determinado, mas no exceder 03 anos. Smula 342
STJ ( vedada a sua aplicao com fundamento exclusivamente na confisso do
adolescente. Tambm poder ser aplicada por reiterao no cometimento de
infraes graves).
7. Terminologia utilizada pelo ECA
LEIS PENAIS ECA

1. Crime e contraveno
2. Flagrante delito
3. Mandado de priso
4. Maior preso
5. Priso provisria
6. Imputao de crime
7. Pena
8. Denncia
9. Ru
10. Interrogatrio
11. Sumrio de acusao e de defesa
12. Defesa Prvia
8. Tabela de prazos
1. Permanncia em estabelecimento policial -

2. Apresentao ao MP(art.175):
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3. Internao provisria(art.108):
4. Internao sano(art.122):
5. Internao(art.1213):
6. Semiliberdade(art.120):
7. Reavaliao da internao/semiliberdade(art.121):
8. Recursos(art.198):
9. Liberao compulsria(art.1215):
10. Prestao de servios comunidade(art.117):
11. Liberdade assistida(art1183):
12. Adolescente privado da liberdade / visitas(art.124):
13. Mandato dos conselheiros(art.132):
14. Membros do Conselho Tutelar(art.132):
15. Manuteno de documentos no hospital(art.10):
16. Estgio de convivncia/estrangeiro adoo(art.
17. Procedimento para perda do poder familiar(art.163):
18. Contestao(art.158):
19.Vista dos autos ao MP(art.162):
20.Apurao de irregularidade em entidade de atendimento(defesa)(art.192):
21.Apurao de Infrao Adm. s normas de proteo criana e ao
adolescente(defesa)(art.195):
9. Remisso pr-processual e processual
A. NATUREZA JURDICA:
B. CLASSIFICAO
Remisso Pr-processual/ Remisso processual/ judicial:

ministerial:
Concluindo:
Para ter eficcia deve ser homologada pelo Pode ser concedida antes da sentena,
juiz, Esse benefcio exige um mnimo de instruo,
Pode ser concedida aps a oitiva informal razo pela qual no deve ser concedida antes da
do art. 179, audincia de apresentao,
No implica o reconhecimento ou a No implica reconhecimento ou a comprovao
comprovao da responsabilidade, da responsabilidade,
No prevalece para efeitos de No prevalece para efeitos de antecedentes,
antecedentes, Pode ser cumulada com qualquer medida em
Pode ser concedida ante indcios de meio ABERTO,
materialidade e autoria e Aplicada para atos infracionais de menor
Pode ser concedida para ato infracional de gravidade.
menor gravidade.
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10. Auto de Investigao do ato Infracional ( AIAI) (Fase Policial):( Do artigo 171 ao 190)
Ato
infracional
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11. Sistema Recursal no ECA Art. 198 e o novo CPC.

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12. Do Conselho Tutelar - (Lei 12.696/2012)

Do art. 131 ao 140 do ECA:
a. Conceito: rgo permanente, autnomo, sem funo jurisdicional,
b. Objetivo: zelar pelo cumprimento dos direitos da criana e do adolescente.
c. Natureza Jurdica: rgo colegiado.
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- fiscalizado pelo MP.

- Regido pelo princpio da Democracia Participativa.
d. Base-legal: - art. 227 CF 7
- Art 204, II CF
- Art 131 ECA;
e. Composio: 05 conselheiros
f. Mandato:04 anos, permitida uma reconduo por meio de nova eleio.
g. Processo de escolha dos conselheiros: - eleio pela comunidade, pode ser direta ou
por colgio eleitoral formados por representantes da sociedade local, sob a
fiscalizao do MP;
h. Requisitos: A) ser maior de 21 anos,
B) residir no local e
C) ter idoneidade moral.
i. Remunerao: - a remunerao dos conselheiros atualmente obrigatria, tem
cobertura previdenciria, licena-maternidade-paternidade, gratificao natalina, frias.
- a lei oramentria do municpio que deve trazer previso dos
recursos necessrios ao funcionamento do CT;
- O CT tem presuno relativa de idoneidade moral;
- considerado funcionrio pblico em comisso;
- NO TEM direito a priso especial at o trnsito em julgado;
j. Atribuies do CT: art. 136 I ao XI;
Rol exaustivo
k. Limites de competncia: Territorial (no municpio). Impedimentos para atuar no mesmo
Conselho tutelar:
I. Marido e mulher,
II. Ascendentes e descendentes,
III. Sogro-genro ou nora,
IV. Irmos, cunhado (durante o cunhadio), tio e sobrinho, padrasto, madrasta e
enteado.
a. Decises: no precisam ser homologadas pelo Judicirio.
b. Reviso: as decises podem ser apreciadas pelo Judicirio.
13. Autorizao para Viajar
Autorizao para viajar: Do art. 83 ao 85 do ECA

I. Embarque para o exterior:
A) Regra geral crianas e adolescentes necessitam de autorizao judicial.
B) dispensada a referida autorizao judicial se:
estiver acompanhado de ambos os pais ou responsvel,
viajar na companhia de um dos pais, autorizados expressamente pelo
outro atravs de documento com firma reconhecida.
Obs.: Embarque de criana ou adolescente para o exterior acompanhada de
estrangeiro autorizao judicial.
II. Embarque no territrio nacional:
A) Adolescentes podem viajar livremente no necessitam de autorizao.
B) Crianas podem viajar acompanhadas dos pais ou responsvel.
podem viajar com autorizao judicial
C) Dispensa-se a autorizao judicial se:
- a criana est acompanhada por: - ascendente;
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- colateral maior at o 3 grau;

- pessoas expressamente autorizada
pelos pais ou responsvel
14. Guarda, tutela e adoo.
GUARDA TUTELA ADOO
15. Crimes e infraes administrativas praticados contra criana/adolescente

A.DO ART.
A. DO ART.
B.PROCEDIMENTO:
B. PROCEDIMENTO:
C.AO PENAL:
C. AO PENAL:
D.APLICAO DE NORMAS:
D. APLICAO DE NORMAS:
E.PRESCRIO:
E. PRESCRIO:
F. PENA:
F. PENA:
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G.COMPETNCIA:
G. COMPETNCIA:
Dos Crimes em Espcie
1. (omisso do registro\declarao) Art. 228. Deixar o encarregado de servio ou o

dirigente de estabelecimento de ateno sade de gestante de manter registro das
atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de
fornecer parturiente ou a seu responsvel, por ocasio da alta mdica, declarao de
nascimento, onde constem as intercorrncias do parto e do desenvolvimento do neonato:
Pena - deteno de seis meses a dois anos.
Pargrafo nico. Se o crime culposo:
Pena - deteno de dois a seis meses, ou multa. ------------------------------------------------------

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2. (omisso de identificao) Art. 229. Deixar o mdico, enfermeiro ou dirigente de
estabelecimento de ateno sade de gestante de identificar corretamente o neonato e
a parturiente, por ocasio do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos
no art. 10 desta Lei:
Pargrafo nico. Se o crime culposo:
Pena - deteno de dois a seis meses, ou multa. ------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. (privao ilegal da liberdade do menor) Art. 230. Privar a criana ou o adolescente

de sua liberdade, procedendo sua apreenso sem estar em flagrante de ato infracional
ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciria competente:
Pargrafo nico. Incide na mesma pena aquele que procede apreenso sem
observncia das formalidades legais. ----------------------------------------------------------------------
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4. (omisso da comunicao) Art. 231. Deixar a autoridade policial responsvel pela
apreenso de criana ou adolescente de fazer imediata comunicao autoridade
judiciria competente e famlia do apreendido ou pessoa por ele indicada:
Pena - deteno de seis meses a dois anos. ------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5. (submisso constrangimento\vexame) Art. 232. Submeter criana ou adolescente
sob sua autoridade, guarda ou vigilncia a vexame ou a constrangimento:

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6. (omisso na liberao) Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de
ordenar a imediata liberao de criana ou adolescente, to logo tenha conhecimento da
ilegalidade da apreenso:

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7. (descumprimento injustif. De prazo) Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo
fixado nesta Lei em benefcio de adolescente privado de liberdade:

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8. (impedimento ao de autoridades) Art. 236. Impedir ou embaraar a ao de
autoridade judiciria, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministrio Pblico
no exerccio de funo prevista nesta Lei:

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9. (subtrao de menor) Art. 237. Subtrair criana ou adolescente ao poder de quem o
tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocao em lar
substituto:
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Pena - recluso de dois a seis anos, e multa. -----------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10. (promessa\ entrega de filho\pupilo) Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de filho
ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa:
Pena - recluso de um a quatro anos, e multa. ---------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pargrafo nico. Incide nas mesmas penas quem oferece ou efetiva a paga ou
recompensa.
11. (trfico internacional de menor) Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivao de ato
destinado ao envio de criana ou adolescente para o exterior com inobservncia das
formalidades legais ou com o fito de obter lucro:
Pena - recluso de quatro a seis anos, e multa.
Pargrafo nico. Se h emprego de violncia, grave ameaa ou fraude: (Includo pela Lei
n 10.764, de 12.11.2003)
Pena - recluso, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, alm da pena correspondente violncia.------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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12. (utilizao de menor em cena pornogrfica) Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir,
fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explcito ou pornogrfica,
envolvendo criana ou adolescente: (Redao dada pela Lei n 11.829, de 2008)
Pena recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redao dada pela Lei n 11.829,
de 2008)
1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer
modo intermedeia a participao de criana ou adolescente nas cenas referidas no caput
deste artigo, ou ainda quem com esses contracena. (Redao dada pela Lei n 11.829,
de 2008)
2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um tero) se o agente comete o crime:
I no exerccio de cargo ou funo pblica ou a pretexto de exerc-la; (Redao dada

pela Lei n 11.829, de 2008)
II prevalecendo-se de relaes domsticas, de coabitao ou de hospitalidade; ou

(Redao dada pela Lei n 11.829, de 2008)
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III prevalecendo-se de relaes de parentesco consanguneo ou afim at o terceiro

grau, ou por adoo, de tutor, curador, preceptor, empregador da vtima ou de quem, a
qualquer outro ttulo, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. (Includo
pela Lei n 11.829, de 2008)
13. (comrcio de material pedfilo) Art. 241. Vender ou expor venda fotografia, vdeo
ou outro registro que contenha cena de sexo explcito ou pornogrfica envolvendo criana
ou adolescente: (Redao dada pela Lei n 11.829, de 2008)
Pena recluso, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redao dada pela Lei n 11.829,
de 2008) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
14. (difuso da pedofilia) Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir,
publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informtica ou
telemtico, fotografia, vdeo ou outro registro que contenha cena de sexo explcito ou
pornogrfica envolvendo criana ou adolescente: (Includo pela Lei n 11.829, de 2008) --
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pena recluso, de 3 (trs) a 6 (seis) anos, e multa. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
1o Nas mesmas penas incorre quem: (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
I assegura os meios ou servios para o armazenamento das fotografias, cenas ou

imagens de que trata o caput deste artigo; (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
II assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores s fotografias,

cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do 1o deste artigo so punveis

quando o responsvel legal pela prestao do servio, oficialmente notificado,
deixa de desabilitar o acesso ao contedo ilcito de que trata o caput deste artigo.
15. (posse de material pornogrfico) Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por
qualquer meio, fotografia, vdeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo
explcito ou pornogrfica envolvendo criana ou adolescente: (Includo pela Lei n 11.829,
de 2008) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Pena recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Includo pela Lei n 11.829, de
2008)
1o A pena diminuda de 1 (um) a 2/3 (dois teros) se de pequena quantidade o

material a que se refere o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
2o No h crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar s

autoridades competentes a ocorrncia das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e
241-C desta Lei, quando a comunicao for feita por: (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
I agente pblico no exerccio de suas funes; (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
II membro de entidade, legalmente constituda, que inclua, entre suas finalidades

institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notcia dos
crimes referidos neste pargrafo; (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
III representante legal e funcionrios responsveis de provedor de acesso ou servio

prestado por meio de rede de computadores, at o recebimento do material relativo
notcia feita autoridade policial, ao Ministrio Pblico ou ao Poder Judicirio. (Includo
pela Lei n 11.829, de 2008)
3o As pessoas referidas no 2o deste artigo devero manter sob sigilo o material ilcito
referido. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
16. (simulacro de pedofilia) Art. 241-C. Simular a participao de criana ou

adolescente em cena de sexo explcito ou pornogrfica por meio de adulterao,
montagem ou modificao de fotografia, vdeo ou qualquer outra forma de representao
visual: (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
Pena recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
Pargrafo nico. Incorre nas mesmas penas quem vende, expe venda, disponibiliza,
distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material
produzido na forma do caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
17. (aliciamento de menores) Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por
qualquer meio de comunicao, criana, com o fim de com ela praticar ato libidinoso:
(Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
Pena recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
Pargrafo nico. Nas mesmas penas incorre quem: (Includo pela Lei n 11.829, de 2008)
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I facilita ou induz o acesso criana de material contendo cena de sexo explcito ou

pornogrfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso; (Includo pela Lei n 11.829, de
2008)
II pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir criana a se
exibir de forma pornogrfica ou sexualmente explcita. (Includo pela Lei n 11.829, de
2008)
18. (norma explicativa) Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a
expresso cena de sexo explcito ou pornogrfica compreende qualquer situao que
envolva criana ou adolescente em atividades sexuais explcitas, reais ou simuladas, ou
exibio dos rgos genitais de uma criana ou adolescente para fins primordialmente
sexuais. (Includo pela Lei n 11.829, de 2008) ----------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
19. (fornecimento de arma) Art. 242. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou
entregar, de qualquer forma, a criana ou adolescente arma, munio ou explosivo:---------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pena - recluso, de 3 (trs) a 6 (seis) anos. (Redao dada pela Lei n 10.764, de
12.11.2003)
20. (fornecimento de subst. causadora de dependncia) Art. 243. Vender, fornecer,
servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criana

ou a adolescente, bebida alcolica ou, sem justa causa, outros produtos cujos
componentes possam causar dependncia ou fsica psquica:
Pena - deteno, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato no constitui crime
mais grave.--------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------
Pena - deteno de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato no constitui crime mais
grave. (Redao dada pela Lei n 10.764, de 12.11.2003)
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21. (Comrcio de fogos) Art. 244. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar,
de qualquer forma, a criana ou adolescente fogos de estampido ou de artifcio, exceto
aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano
fsico em caso de utilizao indevida:-----------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pena - deteno de seis meses a dois anos, e multa.
22.(Submisso de menor prostituio) Art. 244-A. Submeter criana ou adolescente,

como tais definidos no caput do art. 2o desta Lei, prostituio ou explorao sexual: ---
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------
Pena - recluso de quatro a dez anos, e multa.
1o Incorrem nas mesmas penas o proprietrio, o gerente ou o responsvel pelo local em

que se verifique a submisso de criana ou adolescente s prticas referidas no caput
deste artigo. (Includo pela Lei n 9.975, de 23.6.2000)
2o Constitui efeito obrigatrio da condenao a cassao da licena de localizao e de

funcionamento do estabelecimento. (Includo pela Lei n 9.975, de 23.6.2000)
23. (_Corrupo de menores) Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupo de menor

de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infrao penal ou induzindo-o a pratic-
la: (Includo pela Lei n 12.015, de 2009)
Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Includo pela Lei n 12.015, de 2009)
1o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali
tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrnicos, inclusive salas de bate-papo da
internet. (Includo pela Lei n 12.015, de 2009)
2o As penas previstas no caput deste artigo so aumentadas de um tero no caso de a

infrao cometida ou induzida estar includa no rol do art. 1 o da Lei no 8.072, de 25 de
julho de 1990. (Includo pela Lei n 12.015, de 2009
DICAS :.ASPECTOS PENAIS E PROCESSUAIS PENAIS: ECA ou CP...

1. art. 230( Apreenso ilegal) 1. art. 1481 CP(sequestro)
2. art. 232(constrangimento ilegal) 2. Lei 4898-65
3. art. 234(Deixar de ordenar a liberdade) 3.Lei 4898-65
4. art. 237(Subtrao de incapaz) 4.art. 249 CP (Subtrao de incapaz)
5. art. 239(Trfico Internacional) 5.art. 245 2 CP (revogado)
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6. art. 244-A(Prostituio Infantil) 6.art. 218-B CP

7. art. 244-B(Corrupo de Menores) 7. art. 218-A CP
16 Jurisprudncia
I. PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA
DESCABIMENTO. MODIFICAO DO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DO STJ, EM

CONSONNCIA COM ORIENTAO ADOTADA PELO PRETRIO EXCELSO. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO CRIME DE FURTO QUALIFICADO (ARTIGO 155, 4, IV, DO CP). PRINCPIO DA
INSIGNIFICNCIA. NO APLICAO. REITERAO DE CONDUTAS INFRACIONAIS.
SEMILIBERDADE. FUNDAMENTAO IDNEA.
- O Superior Tribunal de Justia, seguindo o entendimento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal,
passou a inadmitir habeas corpus substitutivo de recurso prprio, ressalvando, porm, a possibilidade de
concesso da ordem de ofcio nos casos de flagrante constrangimento ilegal.
- A despeito do pequeno valor do bem subtrado - uma bolsa -, a conduta do adolescente reveste-se de
reprovabilidade que no irrelevante, uma vez que se trata de paciente contumaz na prtica de atos
infracionais, motivo pelo qual no se aplica o princpio da insignificncia.
- O disposto no art. 120, 2, do ECA, no impede a adoo de medida socioeducativa de semiliberdade
desde o incio, quando esta for compatvel com a gravidade e as circunstncias do delito. Assim, a
imposio da semiliberdade deve estar pautada nas circunstncias peculiares do caso concreto, quando o
julgador reputar imperiosa a adoo da medida para a proteo integral do adolescente.
- Na hiptese dos autos, a semiliberdade foi imposta ao paciente em perfeito acordo com a legislao de
regncia e em ateno s peculiaridades do caso, uma vez que se trata de reiterao de condutas delitivas,
inclusive atentado violento ao pudor, registrando outras passagens pelo Juzo menorista, bem como o
paciente j foi beneficiado com a remisso, motivo pelo qual no h nenhum constrangimento ilegal a ser
sanado.
- Habeas corpus no conhecido.
II. REMISSO
2. PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRPRIO. NO

CABIMENTO. INOCORRNCIA DE MANIFESTA ILEGALIDADE. ATO INFRACIONAL ANLOGO AO
INCNDIO. REMISSO CUMULADA COM MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE PRESTAO DE SERVIOS
COMUNIDADE. POSSIBILIDADE.
1. A Constituio da Repblica define, no art. 105, incisos I, II e III, o rol de competncias do Superior
Tribunal de Justia para o exerccio da jurisdio em mbito nacional.
2. luz desse preceito, esta Corte de Justia e o Supremo Tribunal Federal no vm mais admitindo a
utilizao do habeas corpus como substituto de recurso ordinrio, tampouco de recurso especial, nem como
sucedneo da reviso criminal, sob pena de se frustrar a celeridade e desvirtuar a essncia desse
instrumento constitucional.
3. Ora, a existncia de recurso prprio para a anlise da referida questo obsta o conhecimento do presente
writ. De ressaltar que, uma vez constatada a existncia de ilegalidade flagrante, nada impede que esta
Corte defira ordem de ofcio, como forma de refrear constrangimento ilegal, situao inocorrente na hiptese.
4. A remisso prevista no Estatuto da Criana e do Adolescente pode ser aplicada em qualquer fase do
procedimento menorista, uma vez que prescinde de comprovao da materialidade e da autoria do ato
infracional, nem implica o reconhecimento de antecedentes infracionais.
5. No ocorre violao dos princpios do contraditrio e da ampla defesa quando a proposta oferecida pelo
Ministrio Pblico homologada antes da oitiva do adolescente, como o caso dos autos.
6. No h constrangimento ilegal quando a remisso cumulada com medida de prestao de servios
comunidade, pois esse instituto pode ser aplicado juntamente com outras medidas que no impliquem
restrio da liberdade do menor, nos exatos termos do art. 127 do Estatuto da Criana e do Adolescente.
7. O art. 128 do ECA prev que a "medida aplicada por fora da remisso poder ser revista judicialmente, a
qualquer tempo, mediante pedido expresso do adolescente ou de seu representante legal ou do Ministrio
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Pblico". Dessa forma, no se trata de medida definitiva, estando sujeita a revises, de acordo com o
comportamento do menor.
8. Habeas corpus no conhecido.
III. REITERAO DE INFRAES GRAVES :JURISPRUDNCIA ALTERADA!!!!!
3. HABEAS CORPUS. ECA. ATO INFRACIONAL ANLOGO AO DELITO DE TRFICO DE DROGAS.

MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAO. ART. 122 DO ECA. REITERAO NO CONFIGURADA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. MEDIDA DE SEMILIBERDADE.
1. Esta Corte firmou a orientao de que, para resultar em reiterao de infraes graves (inciso II do art.
122 do ECA), so necessrias, no mnimo, duas outras sentenas desfavorveis, com trnsito em julgado.
2. A natureza da droga apreendida (cocana), alm da ausncia de estrutura familiar do menor, demonstra a
necessidade de adoo de medida diversa da liberdade assistida, no caso, a semiliberdade.
3. Ordem parcialmente concedida para aplicar a medida de semiliberdade.
IV. INTERNAO PROVISRIA
4. HABEAS CORPUS. ECA. TRFICO E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. MEDIDA DE INTERNAO
PROVISRIA. FUNDAMENTAO IDNEA. WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO.
IMPOSSIBILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO EVIDENCIADO. IMPOSSIBILIDADE DE
SUPERAR O BICE APONTADO E JUSTIFICAR A INTERVENO DESTA CORTE.
1. luz do disposto no art. 105, I, II e III, da Constituio Federal, esta Corte de Justia e o Supremo
Tribunal Federal no vm mais admitindo a utilizao do habeas corpus como substituto de recurso
ordinrio, tampouco de recurso especial, nem como sucedneo da reviso criminal, sob pena de se frustrar
a celeridade e desvirtuar a essncia desse instrumento constitucional.
2. No caso, a defesa, ao invs de buscar os meios recursais cabveis, previstos na legislao de regncia,
para atacar o acrdo proferido em impetrao originria, preferiu a via do habeas corpus, circunstncia
esta que impe o no conhecimento do writ.
3. Somente possvel a superao do bice e a interveno desta Corte quando verificada a existncia de
flagrante ilegalidade, situao inocorrente na espcie.
4. A deciso que decreta a internao, antes da sentena, nos moldes de qualquer deciso que venha a
restringir cautelarmente a liberdade individual de qualquer pessoa, deve conter fundamentao idnea, com
a demonstrao inequvoca da necessidade da medida excepcional (ex vi do art. 108 do ECA).
5. Inexiste constrangimento ilegal quando devidamente fundamentada a internao provisria do paciente
na gravidade in concreto dos atos infracionais praticados (equivalentes a trfico e porte ilegal de arma de
fogo). Acrescente-se, ainda, o fato de o adolescente estar em local incerto e no sabido desde a expedio
do mandado de busca e apreenso, h mais de um ano, o que refora a necessidade da medida.
6. Habeas corpus no conhecido.
V. A. INTERNAO PROVISRIA: ESTATUTO DA CRIANA E DO

ADOLESCENTE. RECURSO ORDINRIO EM HABEAS CORPUS. ATO INFRACIONAL
EQUIPARADO AO CRIME PREVISTO NO ART. 121, 2, II E IV, DO CDIGO PENAL. INTERNAO
PROVISRIA. POSSIBILIDADE. ART. 122, I, DO ECA. JOVENS QUE RESPONDEM POR OUTROS
PROCESSOS. PRESERVAO DAS SUAS INTEGRIDADES FSICAS. NO PROVIMENTO DO
RECURSO.
1. A medida de internao provisria somente pode ser imposta ao adolescente na hiptese de haver
necessidade imperiosa, estando presentes indcios de autoria e materialidade. Na espcie, verifica-se que
representao ministerial foi recebida pelo juzo
(Presena de indcios suficientes de autoria e materialidade), tendo as instncias de origem esclarecido
sobre a imperiosa necessidade de internar provisoriamente os jovens. Assim, alm de destacar a gravidade
do ato infracional - correspondente ao art. 122, I, do ECA, que autoriza a aplicao da medida
socioeducativa de internao -, foi considerado o fato de os adolescentes responderem por outros atos
infracionais, bem como a imprescindibilidade de preservao de suas integridades fsicas.
2. Recurso no provido.
VI. 5. CONFLITO DE COMPETNCIA PARA JULGAR ATIVIDADES CRIMINOSAS

RELACIONADAS A PEDOFILIA:
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PROCESSUAL PENAL. CONFLITO DE COMPETNCIA. CRIME PREVISTO NO ART. 241, CAPUT, E 1,

II, DA LEI 8.069/90 (NA REDAO ANTERIOR DA LEI 11.829/2008). CONVENO SOBRE OS
DIREITOS DA CRIANA, SUBSCRITA PELO BRASIL. INEXISTNCIA DE TRANSNACIONALIDADE DO
CRIME DE CAPTAO E ARMAZENAMENTO, EM COMPUTADORES DE ESCOLAS MUNICIPAIS, DE
VDEOS DE CONTEDO PORNOGRFICO DE CRIANAS E ADOLESCENTES, ADVINDOS DA REDE
INTERNACIONAL DE COMPUTADORES (INTERNET). COMPETNCIA DA JUSTIA ESTADUAL.
I. O art. 109, V, da Constituio Federal estabelece que compete aos Juzes Federais processar e julgar "os
crimes previstos em tratado ou conveno internacional, quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado
tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente".
II. Para fixar a competncia da Justia Federal, no basta o Brasil ser signatrio de tratado ou conveno
internacional que prev o combate a atividades criminosas relacionadas a pedofilia, inclusive por meio da
Internet. O crime h de se consumar com a publicao ou divulgao, ou quaisquer outras aes previstas
no tipo penal do art. 241, caput e 1 e 2, da Lei 8.069/90, na rede mundial de computadores (Internet),
de fotografias ou vdeos de pornografia infantil, dando o agente causa ao resultado da publicao,
legalmente vedada, dentro e fora dos limites do territrio nacional. Precedentes do STF e do STJ.
III. Na hiptese dos autos, e pelo que se apurou, at o presente momento, o material de contedo
pornogrfico, em anlise no apuratrio, no ultrapassou os limites dos estabelecimentos escolares,
nem tampouco as fronteiras do Estado brasileiro.
IV. No obstante a origem do material em questo seja, em tese, advinda da Internet, a conduta que se
pretende apurar consiste no download realizado, pelo investigado, e na armazenagem de vdeos, em
computadores de escolas municipais - o que se amolda ao crime previsto no art. 241, 1, II, da Lei
8.069/90, cuja redao, vigente ao tempo dos fatos, anterior a Lei 11.829/2008 -, inexistindo, por ora,
como destacou o Ministrio Pblico Federal, indcios de que o investigado tenha divulgado ou publicado o
material pornogrfico alm das fronteiras nacionais.
V. Assim, no estando evidenciada a transnacionalidade do delito - tendo em vista que a conduta do
investigado, a ser apurada, restringe-se, at agora, captao e ao armazenamento de vdeos, de
contedo pornogrfico, ou de cenas de sexo explcito, envolvendo crianas e adolescentes, nos
computadores de duas escolas -, a competncia, in casu, da Justia Estadual.
VI. Conflito conhecido, para declarar a competncia do Juzo de Direito da Vara de Crimes contra Criana e
Adolescente da Comarca de Curitiba/PR, o suscitante.
VII. 6.ART 244 A SUBMETER CRIANA OU ADOLESCENTE PROSTITUIO
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME DO ART. 244-A, 1., DO ESTATUTO
DA CRIANA E DO ADOLESCENTE. SUBMETER ADOLESCENTE PROSTITUIO EM CASA DE
MERETRCIO. GERNCIA E PROPRIEDADE DO PROSTBULO. DELITO QUE NO EXIGE ATOS DE
COERO CONTRA A VTIMA OU O SEU CONSENTIMENTO. PRECEDENTES. DECISO MANTIDA
PELOS SEUS PRPRIOS FUNDAMENTOS. AGRAVO DESPROVIDO.
1. O crime previsto no art. 244-A da Lei n. 8.069/90, relativo '[s]ubmeter criana ou adolescente, como
tais definidos no caput do art. 2. desta Lei, prostituio ou explorao sexual', visa tutelar a formao
moral desse indivduo, tendo em vista a peculiar condio de pessoa em desenvolvimento.
2. No caso, apurou-se que os Agravados, na qualidade de proprietrio e de gerente de boate, submeteram
prostituio e explorao sexual duas adolescentes, que contavam com 15 (quinze) e 17 (dezessete)
anos de idade poca dos fatos.
3. Para configurar esse delito, no se exige que o sujeito ativo afronte a vtima com a possvel utilizao da
fora, tampouco relevante o seu consentimento, uma vez que a ofendida no tem capacidade para
assentir. Por essa razo, o argumento de que as menores eram remuneradas pelos programas realizados e
recebiam comisso pela venda de bebidas no tem o condo de afastar a incidncia do tipo.
VIII. 7.VENDA DE BEBIDA ALCOLICA A ADOLESCENTE
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE. AUTO DE

INFRAO. FORNECIMENTO DE BEBIDA ALCOLICA A PESSOA MENOR DE DEZOITO ANOS.
EMPRESA PRODUTORA DE EVENTOS. AUSNCIA DE IMPUGNAO DOS FUNDAMENTOS DO
ACRDO RECORRIDO. SMULA 283 DO STF.
1. A parte recorrente, ao pleitear somente o afastamento da infrao relativa venda de bebida alcolica a
menor de idade, deixa de impugnar questo atinente infrao decorrente da entrada e permanncia de
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jovens com idade inferior permitida nas dependncias de evento denominado "Forr do Asa", fundamento
no qual tambm se baseou a Corte de origem para manter o Auto de Infrao Administrativa, ante a
infringncia aos preceitos contidos no art. 81, II, c/c art. 258 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Em
outras palavras, a Corte Estadual concluiu tambm que, ainda que afastada a configurao da primeira das
infraes imputadas venda de bebida alcolica a menores - a multa subsistiria em razo da segunda, o
que no foi debatido nas razes recursais. Incidncia, por analogia, do teor da Smula 283/STF.
2. Recurso especial no conhecido.
IX. 8.VENDA DE BEBIDA ALCOLICA E ENTORPECENTES E O CARTER

SUBSIDIRIO DO ART. 243 DO ECA alterao em 2015!!!! CRIME
HABEAS CORPUS. TRFICO DE ENTORPECENTES E VENDA OU FORNECIMENTO DE SUBSTNCIAS
TXICAS A CRIANAS OU ADOLESCENTES (ARTIGOS 33 DA LEI 11.343/2006, E 243 DO ESTATUTO
DA CRIANA E DO ADOLESCENTE). AUSNCIA DE LAUDO QUE COMPROVE A SUBSTNCIA
ENTORPECENTE, OU A IDENTIFICAO DO PRODUTO QUE CONTENHA COMPONENTE CAPAZ DE
CAUSAR DEPENDNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE COMPROVAO DA MATERIALIDADE DOS
DELITOS.
1. Conquanto existam precedentes que, na hiptese de inexistncia de apreenso da droga ou dos produtos
cujos componentes possam causar dependncia fsica ou psquica, dispensam laudo para comprovar a
materialidade, respectivamente, dos delitos de trfico de entorpecentes (artigo 33 da Lei 11.343/2006) e
venda ou fornecimento de substncias txicas para crianas ou adolescentes (artigo 243 da
Lei 8.069/1990), a melhor compreenso a que defende a indispensabilidade da percia nos crimes em
questo.
2. A constatao da aptido da substncia ou elemento contidos no produto para produzir dependncia, ou
seja, para viciar algum, s possvel mediante percia, j que tal verificao depende de conhecimentos
tcnicos especficos. Doutrina.
3. O artigo 50, 1, da Lei 11.343/2006 no admite a priso em flagrante e o recebimento da denncia sem
que seja demonstrada, ao menos em juzo inicial, a materialidade da conduta por meio de laudo de
constatao preliminar da substncia entorpecente, que configura condio de procedibilidade para a
apurao do ilcito de trfico. Precedentes.
OFERTA DE BEBIDA ALCOLICA, MACONHA E COCANA A ADOLESCENTES. ALEGAO DE DUPLA

INCRIMINAO. PACIENTE DENUNCIADO PELA PRTICA DOS CRIMES DISPOSTOS NOS ARTIGOS
33 DA LEI 11.343/2006, E 243 DA LEI 8.069/1990. SUBSIDIARIEDADE DO ARTIGO 243 DO ECA.
1. O delito de venda ou fornecimento de substncias txicas para crianas ou adolescentes subsidirio,
consoante previso do prprio tipo penal, no qual consta que a pena para o ilcito de 02 (dois) a 04 (quatro)
anos de deteno, se o fato no constituir crime mais grave.
2. Tendo sido o paciente acusado de oferecer drogas como cocana e maconha para as adolescentes, no
h que se falar em infrao penal do Estatuto da Criana e do Adolescente, mas sim no crime de trfico de
drogas constante da Lei 11.343/2006, que inclusive institui, no artigo 40, inciso VI, uma causa de aumento
de pena quando a prtica da infrao envolver ou visar criana ou adolescente.
OFERTA DE BEBIDA ALCOLICA A ADOLESCENTES. IMPOSSIBILIDADE DE ENQUADRAMENTO NO

ARTIGO 243 DO ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE. NO CARACTERIZAO DA
INFRAO PENAL PREVISTA NO ARTIGO 63 DA LEI DE CONTRAVENES PENAIS.(ALTERAO EM
2015 BEBIDA ALCOLICA - CRIME!!!!
1. A conduta de oferecer bebidas alcolicas a adolescentes, no contemplada no artigo 33 da Lei de Drogas,
tambm no est abrangida no tipo do artigo 243 do Estatuto da Criana e do Adolescente, porquanto "a
distino estabelecida no art. 81 do ECA das categorias 'bebida alcolica' e 'produtos cujos componentes
possam causar dependncia fsica ou psquica' exclui aquela do objeto material previsto no delito disposto
no art. 243 da Lei 8.069/1990; caso contrrio, estar-se-ia incorrendo em analogia in malam partem." (REsp
942288/RS, de minha relatoria, QUINTA TURMA, julgado em 28/02/2008, DJe 31/03/2008).
2. Alm de no se enquadrar no tipo do artigo 243 da Lei 8.069/1990, a conduta imputada ao paciente
tampouco pode ser abarcada pelo artigo 63 da Lei de Contravenes Penais, no qual se prev o ilcito
consistente no ato de servir bebida alcolica a menor de 18 anos.
3. Isso porque, no caso dos autos, a denncia narra que o paciente teria somente oferecido bebidas
alcolicas as menores, e no as servido.
4. Ausente a similitude entre os verbetes "oferecer" e "servir, impe-se reconhecer que, in casu, a conduta
de ofertar bebida alcolica a adolescentes, descrita na inicial acusatria, atpica.
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SUBMISSO DE CRIANA OU ADOLESCENTE EXPLORAO SEXUAL OU PROSTITUIO

(ARTIGO 244-A DO ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE). ALEGADA INPCIA DA PEA
VESTIBULAR. INCRIMINAO DE SIMPLES INTENO OU VONTADE NO EXTERIORIZADA PELO
PACIENTE. DESCRIO SUFICIENTE DA CONDUTA. INEXISTNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL.
DENEGAO DO WRIT QUANTO AO PONTO. CONCESSO PARCIAL DA ORDEM.
1. De acordo com a inicial acusatria, o paciente, juntamente com seu sobrinho, corru na ao penal, teria
dito para as adolescentes que elas deveriam manter relaes sexuais com um suposto cliente que chegaria
de Salvador, em troca de R$ 50,00 (cinquenta reais), alm de se oferecerem aos clientes que porventura
chegassem ao bar.
2. A simples afirmao do rgo ministerial de que, com este proceder, o paciente pretendia submet-las
prostituio, no pode ser entendida, como pretende o impetrante, como a se incriminar um simples
pensamento ou uma mera vontade no externada.
4. Ao contrrio, percebe-se que o rgo ministerial descreveu suficientemente a suposta prtica delituosa,
permitindo a ampla defesa por parte do paciente e de seu sobrinho, corru no processo criminal em
comento.
5. O trancamento de ao penal medida excepcional, s admitida quando restar provada,
inequivocamente, sem a necessidade de exame valorativo do conjunto ftico ou probatrio, a atipicidade da
conduta, a ocorrncia de causa extintiva da punibilidade, ou, ainda, a ausncia de indcios de autoria ou de
prova da materialidade do delito, circunstncias no evidenciadas na hiptese em exame, no que se refere
especificamente ao delito disposto no artigo 244-A do Estatuto da Criana e do Adolescente.
6. Ordem parcialmente concedida, apenas para trancar a ao penal no que diz respeito aos crimes
previstos nos artigos 33 da Lei 11.343/2006, e 243 do Estatuto da Criana e do Adolescente.
X. ADOO POR CASAL HOMOAFETIVO
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. UNIO HOMOAFETIVA. PEDIDO DE ADOO

UNILATERAL. POSSIBILIDADE. ANLISE SOBRE A EXISTNCIA DE VANTAGENS PARA A ADOTANDA.
I. Recurso especial calcado em pedido de adoo unilateral de menor, deduzido pela companheira da me
biolgica da adotanda, no qual se afirma que a criana fruto de planejamento do casal, que j vivia em
unio estvel, e acordaram na inseminao artificial heterloga, por doador desconhecido, em C.C.V.
II. Debate que tem raiz em pedido de adoo unilateral - que ocorre dentro de uma relao familiar qualquer,
onde preexista um vnculo biolgico, e o adotante queira se somar ao ascendente biolgico nos cuidados
com a criana -, mas que se aplica tambm adoo conjunta - onde no existe nenhum vnculo biolgico
entre os adotantes e o adotado.
III.A plena equiparao das unies estveis homoafetivas, s unies estveis heteroafetivas, afirmada pelo
STF (ADI 4277/DF, Rel. Min. Ayres Britto), trouxe como corolrio, a extenso automtica quelas, das
prerrogativas j outorgadas aos companheiros dentro de uma unio estvel tradicional, o que torna o pedido
de adoo por casal homoafetivo, legalmente vivel.
IV. Se determinada situao possvel ao extrato heterossexual da populao brasileira, tambm o
frao homossexual, assexual ou transexual, e todos os demais grupos representativos de minorias de
qualquer natureza que so abraados, em igualdade de condies, pelos mesmos direitos e se submetem,
de igual forma, s restries ou exigncias da mesma lei, que deve, em homenagem ao princpio da
igualdade, resguardar-se de quaisquer contedos discriminatrios.
V. Apesar de evidente a possibilidade jurdica do pedido, o pedido de adoo ainda se submete norma-
princpio fixada no art. 43 do ECA, segundo a qual "a adoo ser deferida quando apresentar reais
vantagens para o adotando".
VI. Estudos feitos no mbito da Psicologia afirmam que pesquisas "(...)tm demonstrado que os filhos de
pais ou mes homossexuais no apresentam comprometimento e problemas em seu desenvolvimento
psicossocial quando comparados com filhos de pais e mes heterossexuais. O ambiente familiar sustentado
pelas famlias homo e heterossexuais para o bom desenvolvimento psicossocial das crianas parece ser o
mesmo". (FARIAS, Mariana de Oliveira e MAIA, Ana Cludia Bortolozzi in: Adoo por homossexuais: a
famlia homoparental sob o olhar da Psicologia jurdica. Curitiba: Juru, 2009, pp.75/76).
VII. O avano na percepo e alcance dos direitos da personalidade, em linha inclusiva, que equipara, em
status jurdico, grupos minoritrios como os de orientao homoafetiva - ou aqueles que tm disforia de
gnero - aos heterossexuais, traz como corolrio necessrio a adequao de todo o ordenamento
infraconstitucional para possibilitar, de um lado, o mais amplo sistema de proteo ao menor - aqui
traduzido pela ampliao do leque de possibilidades adoo - e, de outro, a extirpao dos ltimos
resqucios de preconceito jurdico - tirado da concluso de que casais homoafetivos gozam dos mesmos
direitos e deveres daqueles heteroafetivos.
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VII. A confluncia de elementos tcnicos e fticos, tirados da i) bvia cidadania integral dos adotantes; ii) da
ausncia de prejuzo comprovado para os adotados e; iii) da evidente necessidade de se aumentar, e no
restringir, a base daqueles que desejam adotar, em virtude da existncia de milhares de crianas que longe
de quererem discutir a orientao sexual de seus pais, anseiam apenas por um lar, reafirmam o
posicionamento adotado pelo Tribunal de origem, quanto possibilidade jurdica e convenincia do
deferimento do pleito de adoo unilateral.
Recurso especial NO PROVIDO
17. Exerccios gabaritados
Denuncie!!!! Disque 100
Lista 0
1. (CESPE CEBRASPE TJDFT (Juiz de Direito C . (____) A Poltica Nacional do Bem-Estar do Menor,
Substituto TJDFT) -Aplicao: 2015) - Com referncia como poltica de atendimento dos direitos da criana e do
evoluo histrica da proteo jurdica e social da criana e adolescente estabelecida pelo ECA, apresenta uma
do adolescente, s doutrinas jurdicas de proteo, proposta pedaggica assistencial progressista que visa
proteo internacional dos direitos da criana e do garantir atendimento personalizado e respeito aos direitos
adolescente, poltica de atendimento e atuao do juiz da criana e do adolescente.
da infncia e da juventude, assinale a opo correta. D. (____) A Conveno dos Direitos da Criana no foi
A. (____) Para garantir a proteo judicial dos interesses ratificada pelo Brasil, embora tenha servido como
individuais, difusos e coletivos da criana e do adolescente, documento orientador para a elaborao do ECA.
o ECA estabelece, entre outros mecanismos, a E. (____) No primeiro Cdigo de Menores do Brasil (Dec.
possibilidade de o juiz impor ao ru multa diria por n. 5.083/1926), adotou-se a perspectiva de tutelar os
descumprimento da obrigao de fazer, direitos subjetivos da criana e do adolescente por meio da
independentemente de pedido do autor. adoo de medidas necessrias sua proteo integral.
B. (____) De acordo com a CF e o ECA, a proteo aos
direitos da criana e do adolescente inicia-se a partir do 2. Cada uma das prximas opes apresenta uma situao
nascimento com vida. hipottica que envolve crianas e adolescentes. Assinale a
opo que apresenta situao em que os direitos das
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crianas e dos adolescentes esto sendo respeitados, A. (____) A atitude de Nazar configura abandono de filho
conforme previsto no ECA. recm-nascido, fato que autoriza a imediata suspenso do
A. (____) Diana, de dezessete anos de idade, viajou poder familiar e o encaminhamento da criana para adoo.
desacompanhada para So Paulo. Na pousada em que B. (____) O conselho tutelar deve ser acionado para
havia feito reserva, os atendentes ligaram para os pais de acompanhar a situao da famlia de Lucas e, depois que
Diana para saber se eles autorizariam a hospedagem da todas as possibilidades de manuteno da criana na
adolescente. O check-in foi feito aps o consentimento famlia estiverem esgotadas, caber ao referido conselho
dado pelo telefone. representar ao MP.
B.(____) Mariana, devido ao fato de ter nascido durante o C. (____) Quando Lucas receber alta, o hospital dever
perodo em que sua me cumpria pena restritiva de entreg-lo a abrigo de sua confiana, de modo que a
liberdade em estabelecimento prisional, no pde ser criana possa continuar recebendo os cuidados mdicos
amamentada por sua genitora e, devido impossibilidade necessrios.
de conviver com a me, foi entregue, aps o nascimento, D. (____) A situao precria de vida de Nazar e
aos seus tios, que a mantiveram sob sua guarda at que a Sebastio viola os direitos dos filhos, os quais devem ser
me cumprisse a reprimenda e recuperasse a liberdade. acolhidos em instituio durante o processo de perda do
C. (____) Joo Pedro, de treze anos de idade, analfabeto, poder familiar e o posterior encaminhamento das crianas
mudou-se do Paran para Braslia juntamente com sua a famlia substituta.
famlia. Em Braslia, sua me tentou matricul-lo em uma E. (____) Em razo das informaes contidas no relatrio
escola e foi informada pela direo do estabelecimento que, encaminhado pela assistncia social ao juzo da infncia e
devido ao fato de o ano letivo estar em curso, a matrcula da juventude, a declarao de nascimento da criana
do adolescente no poderia ser realizada. Diante do somente dever ser entregue aps prvia autorizao do
ocorrido, a me procurou auxlio em um posto de juiz prevento.
assistncia social e o adolescente foi inserido em estgio
no remunerado em empresa que ofertava curso de 4. De acordo com as disposies do ECA, assinale a opo
alfabetizao. correta a respeito da responsabilizao das crianas e dos
D. (____) Paula, de doze anos de idade, residente em adolescentes em razo do cometimento de atos
Braslia, aps ter decidido visitar sua madrinha em infracionais.
Fortaleza, viajou desacompanhada em companhia area A. (____) Compete ao MP conceder a remisso como
que permitiu o seu embarque independentemente da forma de excluso do processo; no entanto, se no
autorizao dos pais. concordar com a remisso, o juiz dever remeter os autos
E. (____) Marcos, de onze anos de idade, foi a uma banca ao procurador-geral de justia.
de revistas prxima a sua residncia e o dono do B. (____) No caso de ato infracional de natureza leve, ser
estabelecimento permitiu que ele folheasse todas as aplicada medida de proteo substitutiva s medidas
revistas, inclusive aquelas que continham fotografias socioeducativas, razo por que a representao para o
pornogrficas. incio do procedimento de apurao poder ser feita pelo
conselho tutelar.
3. Lucas apresentou complicaes respiratrias ao nascer C. (____) Para efeito de processamento do ato infracional,
e precisou ficar internado em unidade de terapia intensiva a criana ou o adolescente, ainda que tenha sido civilmente
por alguns dias. Nazar, me de Lucas, fugiu do hospital identificado, dever ser submetido a identificao especial.
logo aps o parto, mas, dois dias depois, retornou para D. (____) As crianas com deficincia no podem ser
visit-lo e requereu a declarao de nascido vivo do recm- responsabilizadas pelo cometimento de atos infracionais,
nascido para providenciar o registro de nascimento da sendo possvel aplicar-lhes medidas de proteo em
criana. Na ocasio, ela estava acompanhada de substituio a medidas socioeducativas.
Sebastio, que alegou ser o pai de Lucas, e os dois foram E. (____) A medida socioeducativa de internao comporta
entrevistados pelo servio social do hospital. Na entrevista, prazo determinado no superior a trs anos, devendo o juiz
eles informaram que eram moradores de uma invaso considerar, na sentena, o fato de ter havido, ou no,
prxima e que tinham outros dois filhos, de dois e quatro reiterao no cometimento de infraes graves.
anos de idade, que viviam sob sua guarda e eram
atendidos por creche no governamental. O casal, que 5. De acordo com a jurisprudncia atual do STF e do STJ,
chegou ao hospital em precrias condies de higiene, assinale a opo correta a respeito dos direitos da criana
tambm aparentava estar sob o efeito de lcool e de e do adolescente.
drogas. Ao serem indagados sobre o estado em que se A. (____) Em ao proposta pelo MP para o acolhimento
encontravam, os dois explicaram que trabalhavam como institucional, no cabe DP atuar como curadora especial
catadores de material reciclvel e afirmaram que, embora da criana ou do adolescente.
estivessem embriagados, devido ao fato de terem resolvido B. (____) Diferentemente do que ocorre com casal
comemorar o nascimento de seu filho, eles no eram homoafetivo, vedada a adoo unilateral de criana pela
usurios habituais de lcool. Ao ser questionada sobre o companheira de sua me biolgica.
motivo de ter fugido do hospital aps o parto, Nazar C. (____) vedado a juzes da infncia e da juventude
respondeu que, quando seu segundo filho nasceu, ela ficou disciplinar, por meio de portaria ou ato normativo similar,
internada e no pde cuidar do filho mais velho, que estava horrio mximo de permanncia de crianas e de
doente no perodo, e teve medo de que situao adolescentes desacompanhados dos pais ou responsveis
semelhante se repetisse. O servio social do hospital nas ruas da cidade.
elaborou relatrio descrevendo esses fatos e o enviou ao D. (____) Dever ser imposta medida socioeducativa de
juzo da infncia e da juventude. A respeito dessa situao internao ao adolescente que cometer ato infracional
hipottica, assinale a opo correta luz das disposies anlogo ao trfico de drogas, por se tratar de crime
do ECA. considerado hediondo conforme a legislao penal.
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E. (____) O crime de corrupo e facilitao de corrupo pela prtica de ato infracional anlogo ao crime de trfico
de menor de dezoito anos caracterizado a partir da prova de entorpecentes, decretando-se sua internao provisria.
da efetiva corrupo do menor. Aps a instruo probatria, a autoria e a materialidade do
fato foram provadas, inclusive por meio de confisso, e
6. (CESPE | CEBRASPE TJPB Aplicao: 2015) De certificou-se nos autos que era o primeiro ato infracional
acordo com as normas previstas no ECA sobre adoo e supostamente cometido por Marcos. Considerando as
acolhimento familiar e institucional e com o entendimento normas previstas no ECA sobre ato infracional, as
do STJ a respeito desse tema, assinale a opo correta. garantias processuais e medidas socioeducativas, e o
A. (____) Em situaes excepcionais e de urgncia, entendimento do STJ, assinale a opo correta acerca da
visando preservar o vnculo familiar, as entidades que situao hipottica descrita e de aspectos a ela correlatos.
mantiverem programa de acolhimento institucional A. (____) Diante da gravidade do ato infracional
necessitaro de determinao da autoridade competente supostamente cometido por Marcos, o juiz poder aplicar-
para efetuar acolhimento de crianas e adolescentes. lhe a medida socioeducativa de internao mediante
B. (____) A adoo de pessoa maior e capaz pelo padrasto deciso devidamente motivada.
independe do consentimento do pai biolgico, desde que B. (____) Conforme entendimento do STJ, a oitiva informal
estabelecido o vnculo afetivo entre adotante e adotando e do adolescente pressuposto para o oferecimento da
existente manifestao livre de vontade de quem pretenda representao, pois serve para auxiliar o representante do
adotar e de quem possa ser adotado. MP a decidir sobre a necessidade de representao para
C. (____) Em se tratando de infante fruto de inseminao aplicao de medida socioeducativa.
artificial heterloga, por doador desconhecido, realizada C. (____) Em razo da gravidade do ato infracional
mediante planejamento de casal homossexual, o STJ tem supostamente cometido por Marcos, a internao
entendido no ser possvel a adoo unilateral da criana provisria deste poder exceder o prazo de quarenta e
pela companheira da me biolgica da adotanda. cinco dias, respeitado o limite mximo de noventa dias.
D. (____) A fim de impedir a perpetuao da chamada D. (____) Conforme entendimento do STJ, o magistrado
adoo brasileira, o STJ mitigou a aplicao do poder conceder remisso cumulada com as medidas de
princpio do melhor interesse da criana e firmou carter sociopedaggico que julgar necessrias para
entendimento de que a observncia do cadastro de orientao e reeducao do adolescente, salvo nas
adotantes, ou seja, a preferncia das pessoas hipteses em que a medida socioeducativa for de
cronologicamente cadastradas para adotar determinada semiliberdade e internao.
criana, no contempla excees. E. (____) Diante da confisso do adolescente em instruo
E. (____) A me ou o pai podem manter a convivncia com processual que apure a suposta prtica de crime previsto
a criana e o adolescente em situao de acolhimento no ECA, possvel defesa desistir da oitiva de
institucional, por meio de visitas peridicas condicionadas testemunhas.
autorizao judicial, aps regular trmite processual.
Gabarito:
7. Marcos, adolescente com quinze anos de idade, foi 1.A ; 2.D ; 3.B ; 4.A ; 5.nula ; 6.B ; 7.D .
flagrado em local pblico, vendendo maconha a dois
adultos. Em razo disso, foi apresentada representao
Lista 1
1. (CESPE/PC PA - 2006) De acordo com a jurisprudncia pretenso educativa, que dever no s do Estado, mas
do STJ e do STF, julgue o item: PRINCPIOS da famlia, da comunidade e
A. (____) As medidas socioeducativas previstas no da sociedade em geral, conforme disposto expressamente
Estatuto da Criana e do Adolescente no tm a mesma na legislao de regncia e na CF.
natureza e intensidade das penas estabelecidas no Cdigo D. (____) A internao provisria do menor no pode
Penal, pois devem ser regidas pelos princpios da extrapolar o prazo de 60 dias estabelecido pelo ECA.
brevidade, excepcionalidade e observncia da condio E. (____) O magistrado, no momento da reavaliao da
peculiar da pessoa em desenvolvimento. medida socioeducativa imposta, est vinculado a
pareceres e relatrios tcnicos, e no pode, com base na
2. (CESPE/PC RN - 2008) De acordo com o Estatuto da livre apreciao de outros elementos de convico, dirimir
Criana e do Adolescente (ECA), assinale a opo correta: a controvrsia.
CRIME
A. (____) O instituto da prescrio no compatvel com a 3. (CESPE/PC TO - 2008) De acordo com a legislao
natureza no penal das medidas socioeducativas. especial pertinente, julgue os itens abaixo :CRIME
B. (____) Considere que um indivduo tenha divulgado e A. (____) Considere que uma autoridade policial de
publicado, pela Internet, fotografias pornogrficas determinado municpio, ao transitar em via pblica,
envolvendo crianas e que essa ao tenha ocorrido em observou a presena de menores perambulando pela rua,
cidade brasileira, mas o acesso ao material tenha-se dado tendo, de pronto, determinado aos seus agentes a
alm das fronteiras nacionais. Nesse caso, a justia apreenso de dois deles para fins de averiguao. Nessa
competente para o processo e o julgamento do feito ser a situao, a atitude da autoridade policial est correta por
estadual, pois o delito no se consumou no exterior. se tratar de adolescentes em situao de risco.
C. (____) Em se tratando de menor inimputvel, inexiste B. (____) O procedimento de apurao de ato infracional
pretenso punitiva estatal propriamente, mas apenas s aplicvel em se tratando de conduta praticada por
adolescente (pessoa entre 12 e 18 anos de idade). Se o
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ato praticado for imputvel criana (pessoa de at 12 C. (____) crime omissivo, previsto no Estatuto da Criana
anos de idade), o caso deve ser apreciado pelo conselho e do Adolescente (Lei n. 8.069/90).
tutelar na respectiva localidade. D. (____) crime de abuso de autoridade, previsto na Lei n.
4.898/65.
4. (CESPE/Defensor Pblico ES 2009) Em relao aos
institutos de direito penal, julgue o item a seguir.CRIME 8. (UNB/CESPE/TJDFT 2007) Acerca do Estatuto da
A. (____) Quem contrata, eventualmente, os servios Criana e do Adolescente, julgue os itens a
sexuais de adolescentes no pratica o crime, previsto no seguir; .MEDIDA E REMISSO
ECA, de submeter a criana ou o adolescente A. (____) A medida de internao pode ser aplicada em
prostituio ou explorao sexual, pois tal tipo penal no caso de prtica de ato infracional cometido mediante
abrange a figura do cliente ocasional diante da ausncia violncia ou grave ameaa pessoa ou em caso de ato
de explorao sexual nos termos da definio legal, infracional semelhante a crime hediondo.
segundo o STJ. B. (____) Antes de iniciado o procedimento judicial para
apurao de ato infracional, o representante do Ministrio
5. (CESPE/Defensor Pblico ES 2009) Julgue os itens Pblico pode conceder a remisso, atendendo s
subsequentes, que se referem a medidas socioeducativas, circunstncias e consequncias do fato, ao contexto social,
atos infracionais e crimes praticados contra a criana e o bem como personalidade do adolescente e sua maior ou
adolescente, crimes de tortura e sistema nacional de menor participao no ato infracional. Essa remisso
polticas pblicas sobre drogas.CRIME - MEDIDAS implica extino do processo e reconhecimento da
A. (____) A obrigao de reparar o dano causado com o responsabilidade por parte do adolescente.
ato infracional no considerada uma medida
socioeducativa, tendo em vista que o adolescente no 9. (CESPE OAB 2007) Acerca do Estatuto da Criana e do
responde civilmente por seus atos, sendo obrigao dos Adolescente (ECA), assinale a opo correta .CRIME -
pais ressarcir a vtima de eventual prejuzo. MEDIDA
B. (____) A prestao de servios comunitrios uma A. (____) Os crimes definidos no ECA so de ao pblica
medida socioeducativa prevista no ECA que consiste na condicionada.
realizao de tarefas gratuitas de interesse geral, por B. (____) A internao, antes da sentena, pode ser
perodo no excedente a seis meses, independentemente determinada por prazo mximo de 65 dias.
da pena abstratamente cominada ao crime referente ao C. (____) O adolescente civilmente identificado no ser
ato infracional. submetido a identificao compulsria pelos rgos
C. (____) Todos os crimes praticados contra a criana e o policiais, de proteo e judiciais, salvo para efeito de
adolescente previstos no ECA submetem-se ao penal confrontao, havendo dvida fundada.
pblica incondicionada. D. (____) No assegurado ao adolescente infrator o
direito de solicitar a presena de seus pais ou responsvel
6. (FUNIVERSA/Agente de Polcia DF 2009) A respeito em qualquer fase do procedimento.
do Estatuto da Criana e do Adolescente, assinale a QUESTO 55
alternativa correta.REMISSO 10. (CESPE OAB 2007) As medidas que podem ser
A. (____) O Estatuto da Criana e do Adolescente prev a aplicadas pela autoridade competente ao adolescente que
aplicao de medidas de internao e semiliberdade ao pratique ato infracional no incluem a: MEDIDA
jovem adulto cuja prtica do ato infracional tenha ocorrido A. (____) obrigao de reparar o dano.
antes da maioridade penal. B. (____) liberdade assistida.
B. (____) O Estatuto da Criana e do Adolescente ser C. (____) insero em regime de semiliberdade.
interpretado conforme a inteno do legislador, in casu, a D. (____) prestao de trabalhos forados.
interpretao autntica ou literal.
C. (____) A remisso concedida pelo Ministrio Pblico 11. (MP/ES_2005) Ao romper definitivamente com a
resultar na extino do processo por prtica de ato doutrina da situao irregular, at ento admitida pelo
infracional de menor gravidade. Cdigo de Menores (Lei 6.697, de 10.10.79), a Lei
D. (____) A remisso ministerial pode ser cumulada com 8.069/90 (ECA) estabeleceu como diretriz bsica e nica
uma das hipteses de medida socioeducativa ao no atendimento de crianas e adolescentes: PRINCPIO
adolescente infrator. A. (____) A doutrina da proteo integral criana e ao
E. (____) A remisso judicial como forma de suspenso do adolescente.
processo ser concedida para atos infracionais de B. (____) A doutrina dos direitos e garantias fundamentais
natureza grave e gravssima. da criana e do adolescente.
C. (____) A doutrina da proteo especial criana e ao
7. (ACAFE/Delegado de Polcia SC 2008) Um Delegado adolescente.
de Polcia, depois de lavrado o termo de apreenso de um D. (____) A Declarao dos Direitos da Criana.
adolescente apreendido em situao de flagrante ato E. (____) O Princpio da dignidade da pessoa humana.
infracional (crime de homicdio), de propsito, deixou de
fazer imediata comunicao autoridade judiciria 12. (XXXI Concurso MP/SC_2004) Julgue os itens abaixo
competente e famlia do apreendido, como ele lhe pedira. e assinale a opo correta: MEDIDA - REMISSO
O Delegado praticou: CRIME I. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde
A. (____) nenhum crime, pois no tinha obrigao de fazer o incio, ou como forma de transio para o meio aberto,
tais comunicaes. possibilitada a realizao de atividades externas,
B. (____) crime comissivo por omisso, previsto no independentemente de autorizao judicial.
Estatuto da Criana e do Adolescente.
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II. Iniciado o procedimento para apurao de ato A (____) O ECA possibilita a Pedro a prtica de atividades
infracional, o representante do Ministrio Pblico poder externas sob o regime de semiliberdade, sem necessidade
conceder a remisso, como forma de excluso do de autorizao judicial.
processo, atendendo s circunstncias e consequncias B (____) A restrio imposta pelo magistrado s visitas de
do fato, ao contexto social, bem como personalidade do Pedro aos familiares constitui constrangimento ilegal,
adolescente e sua maior ou menor participao no ato especialmente se desprovida de fundamentao.
infracional. C (____) O regime de semiliberdade constitui tpica
medida de carter socioeducativo, devendo ser priorizado
III. O autor de ato infracional cometido mediante grave o fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios de
ameaa ou violncia a pessoa, passvel de internao, Pedro.
desde que no haja outra medida adequada. D (____) Visto que, na hiptese, Pedro praticou ato
infracional sem grave ameaa ou violncia e que no
IV. No caso de ato infracional cometido mediante grave houve reiterao de outras infraes graves, e, ainda, que
ameaa ou violncia a pessoa, o prazo mximo para Pedro no deixou de cumprir, reiterada e
concluso do procedimento ser de quarenta e cinco dias. injustificadamente, medida anteriormente imposta, no se
justifica a imposio de medida de internao.
V. As medidas especficas de proteo e as E (____) Caso a deciso do magistrado em relao
socioeducativas de advertncia, sero aplicadas isolada internao de Pedro seja questionada em juzo, ela no
ou cumulativamente, conforme o caso, nas hipteses de pode ser sanada pela via do habeas corpus, pois tal
ato infracional praticado por criana. instrumento processual no se aplica s situaes que
A. (____) apenas I, III e IV esto corretos envolvam decises tomadas por vara da infncia e da
B. (____) apenas II e V esto corretos juventude em detrimento da liberdade de criana ou
C. (____) apenas IV est correto adolescente.
D. (____) apenas III e IV esto corretos
E. (____) todos esto corretos 15. (Promotor de Justia MPE/RR 2008) Julgue os itens
seguintes, relativos competncia para processar e julgar
13. (Promotor de Justia MPE/RR 2008) Joo, aos 17 questes cveis e criminais decorrentes das normas
anos de idade, por ter praticado latrocnio, foi submetido, previstas no ECA. CRIME
aps o devido processo legal, medida socioeducativa de A (____) O crime consubstanciado na divulgao ou
internao. No curso do cumprimento da medida, Joo publicao, pela Internet, de fotografias pornogrficas ou
completou 18 anos, ocasio em que entrou em vigor o de cenas de sexo explcito que envolvam crianas ou
novo Cdigo Civil, que reduziu a maioridade civil de 21 adolescentes e cujo acesso tenha ocorrido alm das
anos de idade para 18 anos de idade. O advogado de fronteiras nacionais deve ser processado e julgado na
Joo, ento, pleiteou a sua liberao do cumprimento da justia federal.
medida socioeducativa, entendendo ser aplicvel o novo B (____) Para processar e julgar ao civil pblica ajuizada
Cdigo Civil situao de seu cliente. MEDIDA contra o Estado para a construo de locais adequados
Considerando a situao hipottica descrita acima, julgue para a orientao e o tratamento de crianas e
os itens que se seguem. adolescentes alcolatras e toxicmanos, competente a
A (____) Est certo o entendimento do advogado de Joo, vara da infncia e da juventude do local onde tenha
visto que o novo Cdigo Civil, ao reduzir a maioridade civil ocorrido a omisso do Estado, em face do que dispe o
para 18 anos de idade, afetou o limite de idade para a ECA. Prevalecem esses dispositivos sobre a regra geral,
aplicao dos institutos do ECA no que diz respeito s que prev como competentes as varas de fazenda pblica
medidas socioeducativas. quando presentes como partes estado e municpio.
B (____) Aplica-se ao caso o princpio da especialidade,
sendo as regras gerais do ECA revogadas em razo das 16. (Defensor Pblico DPG-CE CESPE) Acerca de ato
normas especficas do novo Cdigo Civil. infracional e dos crimes praticados contra a criana e o
C (____) Como a proteo integral da criana ou adolescente, julgue os itens subsequentes. CRIME -
adolescente garantida apenas aos indivduos menores MEDIDA
de idade, Joo, ao ter completado 18 anos, deixou de A (____) Os crimes praticados contra criana e o
estar includo no rol de proteo do ECA. adolescente podem ser realizados por ao ou omisso,
D (____) A aplicao do ECA a Joo rege-se pela idade de no se admitindo, a forma culposa.
Joo poca dos fatos. B (____) No caso de prtica de ato infracional por
adolescente, a medida de internao no comporta prazo
14. (Promotor de Justia MPE/RR 2008) Pedro, aos 14 determinado, devendo sua manuteno ser reavaliada,
anos de idade, foi encaminhado vara da infncia e da mediante deciso fundamentada, no mximo a cada seis
juventude, por trfico de entorpecentes. A ele, que no meses, respeitado o perodo mximo de internao de trs
tinha passagens anteriores pela vara da infncia e da anos.
juventude, foi aplicada a medida de internao pelo prazo
mnimo de um ano. Aps o cumprimento da internao, o 17 Julgue o item abaixo:
juiz aplicou a Pedro medida de semiliberdade e restringiu o A. (____) De acordo com o ECA possvel que o
direito de Pedro realizar visitas a familiares, instituindo um adolescente permanea internado para garantia de sua
regime de visitas progressivas e condicionadas. MEDIDA segurana.
Considerando a situao hipottica acima apresentada,
julgue os itens subsequentes. 18 (Ministrio Pblico SP) Em caso de adolescente
apreendido em flagrante de ato infracional, dever a
autoridade policial:APREENSO
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A (____) elaborar o boletim de ocorrncia circunstanciado, A. (____) Aldo e Fbio no poderiam ter sido conduzidos
levando em conta que o adolescente no comete crime. em compartimento fechado de veculo policial juntamente
B (____) elaborar o auto de apreenso em todos os casos, com presos com passagem pela polcia, pois isso implicou
j que o boletim de ocorrncia s se destina aos atos risco integridade fsica dos menores.
infracionais onde o adolescente no foi apreendido em B. (____) A internao provisria dos adolescentes
flagrante infracional. mencionados poder ser cumprida em estabelecimento
C (____) elaborar o auto de apreenso em flagrante nos prisional, desde que em seo isolada dos adultos e com
casos de atos infracionais praticados com violncia ou instalaes apropriadas.
grave ameaa a pessoa e, nos demais casos, poder C. (____) O requerimento do Ministrio Pblico, de
substituir este por boletim de ocorrncia circunstanciada. internao provisria dos adolescentes, nulo, pois a
apurao de ato infracional da competncia exclusiva da
19 (FUNDAC PB / CESPE) Marcos, adolescente de 16 autoridade policial.
anos de idade, cometeu ato infracional mediante grave D. (____) Mesmo em casos dessa natureza, vedada a
ameaa a pessoa, em fevereiro de 2008. O caso teve divulgao de atos policiais e judiciais a que se atribua
grande repercusso nos telejornais. Em abril de 2008, o autoria de ato infracional, permitindo-se apenas a
juiz da Vara da Infncia e Juventude de Campina Grande identificao das iniciais do nome e sobrenome dos
PB aplicou a medida de internao em entidade exclusiva menores.
para adolescentes. Considerando essa situao hipottica,
assinale a opo correta de acordo com as medidas 22. (UnB/CESPE SEPLAG/SEDS/MG) O juiz da vara da
socioeducativas previstas no ECA. ATO INFRACIONAL infncia e juventude de determinado municpio aplicou
A. (____) Para ato infracional considerado hediondo e com medida privativa de liberdade ao adolescente Pedro, de 16
grande repercusso na mdia televisiva praticado por anos de idade, por roubo a mo armada cometido no
adolescente, a autoridade competente poder aplicar, centro da cidade, em setembro de 2006. Alm da
excepcionalmente, a medida de prestao de trabalho gravidade da infrao cometida, o juiz se baseou no fato
forado. de Pedro ter extensa folha de passagens infracionais. Em
B. (____) As visitas a Marcos na entidade em que estiver sua deciso, o juiz estabeleceu prazo de internao de 5
internado podero ser suspensas temporariamente, caso anos. Pedro encontra-se internado no centro de
existam motivos relevantes e fundados de prejudicialidade atendimento juvenil do municpio. Consta no relatrio
aos seus interesses. tcnico do processo que Pedro no vem cumprindo
C. (____) Adolescentes portadores de deficincia mental satisfatoriamente a medida socioeducativa, no estuda,
ficaro incomunicveis nas primeiras 48 horas em casos no trabalha e necessita de atendimento tcnico
de internao em estabelecimento educacional. sistemtico. Considerando a situao hipottica acima,
D. (____) Marcos no poder receber assistncia religiosa assinale a opo correta quanto s medidas
no perodo de internao, por estar sob os cuidados do socioeducativas previstas no Estatuto da Criana e do
Estado e no da Igreja Adolescente (ECA) Lei n. 8.069/1990. MEDIDA
A. (____) A liberao de Pedro ser compulsria aos
20. (FUNDAC PB / CESPE) No que se refere ao conselho 21 anos de idade, segundo dispe o ECA.
tutelar, assinale a opo correta. CONSELHO TUTELAR B. (____) A internao no centro de atendimento
A. (____) O conselho tutelar integra a estrutura do Poder juvenil dever ser observada com rigoroso isolamento do
Judicirio estadual e presidido pelo juiz de direito da adolescente, no sendo permitidas atividades pedaggicas,
respectiva comarca. dada a gravidade do ato infracional cometido.
B. (____) Os membros do conselho tutelar de cada C. (____) A deciso do juiz da vara da infncia e
municpio sero indicados pelo presidente do tribunal de juventude do municpio foi correta ao especificar prazo
justia do respectivo estado. determinado para internao, no deixando margem a
C. (____) Compete ao conselho tutelar proferir sentena dvida do exato cumprimento da medida.
nos pedidos de guarda das crianas e adolescentes do D. (____) A medida de internao aplicada no
municpio em que estiver situado. poderia ter-se baseado no cometimento de outras
D. (____) Caso Jean e Lcia estejam casados h 12 anos, infraes graves.
nessa hiptese, se eles forem escolhidos para atuar no
Conselho Tutelar de Areia PB, estaro impedidos, por 23. (UnB/CESPE SEPLAG/SEDS/MG) Marcel, agente de
serem marido e mulher. segurana socioeducativo do centro de atendimento juvenil
21. (FUNDAC PB / CESPE) Os adolescentes Aldo e Fbio de determinado municpio, acompanhava regularmente 25
foram presos em flagrante de ato infracional porque, em adolescentes durante o almoo. Duas horas antes, Marcel
10/6/2007, adentraram em um nibus e, mediante grave havia vistoriado os alojamentos e encontrado facas e dois
ameaa de morte exercida com emprego de arma de fogo, aparelhos celulares. Aps o almoo, os 25 adolescentes
subtraram dinheiro, diversos bens e objetos pessoais dos iniciaram uma rebelio, incentivados por dois dos menores.
passageiros. Os menores foram conduzidos em O agente de segurana Marcel ficou como refm dos
compartimento fechado da viatura da Polcia Civil, menores, foi agredido com vrios socos e, por pouco, no
juntamente com dois outros presos com passagem pela foi morto. O diretor do centro acionou a polcia militar da
polcia, que haviam cometido crime de roubo em loja de cidade, que chegou ao local 30 minutos aps o incio da
convenincia horas antes. A requerimento do Ministrio rebelio. Com a chegada da polcia, a rebelio foi contida
Pblico estadual, o juiz da infncia e juventude da cidade e o refm, liberado. Em razo da rebelio, o diretor do
de Joo Pessoa PB determinou a internao provisria centro proibiu a comunicao com qualquer dos 25
dos referidos adolescentes. Considerando a situao adolescentes que participaram da rebelio, visitas e
hipottica apresentada, assinale a opo correta luz do acesso a TV. ATO INFRACIONAL - GARANTIAS
ECA. ATO INFRACIONAL
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Considerando a situao hipottica apresentada, bem 28. (____) A fundamentada apreenso de adolescente,
como os dispositivos relativos s medidas socioeducativas mesmo maior de 18 anos, por fato praticado quando ele
previstas no ECA, assinale a opo correta. era inimputvel medida prevista em lei, no constituindo
A. (____) O adolescente que pretender peticionar ao constrangimento ilegal a sua internao em
secretrio de direitos humanos para reclamar das estabelecimento destinado execuo da medida
condies precrias do centro de atendimento juvenil deve socioeducativa.
faz-lo por intermdio de seu advogado, e no,
diretamente. 29. (____) Antes de iniciado o procedimento judicial para a
B. (____) Os adolescentes privados de liberdade apurao de ato infracional praticado por adolescente, o
no tm direito de acesso aos meios de comunicao Ministrio Pblico pode conceder a remisso como forma
social, pois esto submetidos ao estrito controle dos de excluso do processo, atendendo s circunstncias do
psiclogos dos centros de atendimento juvenis. fato e personalidade do adolescente.
C. (____) A visita de pais ou responsveis de
internos poder ser suspensa por determinao do diretor 30. (____) Prev a lei a necessidade de prova da autoria e
do centro de atendimento juvenil em casos de rebelies, da materialidade no caso de aplicao de medida
por perodo indeterminado. socioeducativa de semiliberdade e de internao, sendo
D. (____) A determinao do diretor do centro de admissvel a aplicao da medida de advertncia quando
proibir a comunicao com qualquer dos 25 adolescentes houver somente indcios da autoria e prova da
ilegal, pois a incomunicabilidade de menor que cumpre materialidade do fato.
medida socioeducativa vedada pelo ECA.
31. (____) Conforme o ECA, a prestao de servios
24. (UnB/CESPE SEPLAG/SEDS/MG) Um adolescente comunitrios pode ser substituda por multa, desde que
com 16 anos de idade, portando 1 kg de cocana para fins compatvel com a situao patrimonial do adolescente ou
de trfico, foi apreendido em flagrante por agentes da de seus responsveis.
Polcia Civil. Considerando essa situao, assinale a
opo correta quanto apurao de ato infracional 32. (____) Sendo de ao pblica incondicionada, o crime
atribudo a adolescente, segundo o ECA. ATO de maus-tratos de exclusiva titularidade do Ministrio
INFRACIONAL Pblico, no havendo, por isso, a obrigatoriedade de o
A. (____) Em razo da idade, o adolescente poder mdico ou o professor que eventualmente tenham
cumprir pena por trfico de drogas em estabelecimento conhecimento de maus-tratos contra criana ou
prisional. adolescente notific-los autoridade competente.
B. (____) Aps a apreenso em flagrante, o
adolescente ter de ser, desde logo, levado autoridade 33. (____) Encontra tipificao penal no ECA, com
policial competente. previso de pena privativa de liberdade para o autor do
C. (____) Se o adolescente no tiver advogado delito, a conduta de um dirigente de uma escola particular
constitudo para promover a sua defesa, a autoridade que, na presena de outros alunos, torne pblica, de
judiciria nomear imediatamente o representante do maneira ultrajante, a inadimplncia do pai de determinado
Ministrio Pblico para faz-la. aluno, submetendo essa criana a vexame e
D. (____) O adolescente dever ser conduzido constrangimento.
delegacia em viatura especial da polcia, em
compartimento fechado. 34. (Magistratura do Mato Grosso CESPE 2004) Marina
est no oitavo ms de gravidez e no sabe o paradeiro do
(EXERCCIOS / CESPE) Nas questes de 28 a 36 julgue pai da criana que espera. Encontra-se desempregada e
os itens em (F)also ou (V)erdadeiro. ASPECTOS PENAIS no tem condies econmicas para proporcionar
E PROCESSUAIS alimentao e moradia adequadas, nem para si, nem para
a filha que est prestes a nascer, a qual pretende registrar
25. (____) Havendo repartio policial especializada para com o nome de Raquel. PODER FAMILIAR
atendimento de adolescente e tratando-se de ato A. (____) dever do Estado propiciar apoio
infracional praticado por menor em coautoria com maior, alimentar a Marina durante a gestao.
prevalece a atribuio da repartio especializada. B. (____) dever do Estado assegurar a Marina
atendimento pr-natal no mbito do Servio nico de
26. (____) Considere a seguinte situao hipottica. Aps Sade(SUS).
praticar um furto em uma residncia, um adolescente com C. (____) O hospital em que Raquel vier a nascer
17 anos de idade foi apreendido em flagrante e ter obrigao legal de propiciar a permanncia dela junto
apresentado autoridade policial competente. Nessa a Marina.
situao, de acordo com o que dispe o Estatuto da D. (____) Se, aps o nascimento de Raquel, Marina
Criana e do Adolescente (ECA), a autoridade policial no apresentar condies econmicas suficientes para
deveria, de imediato, lavrar o auto de apreenso e propiciar a sua filha um padro de vida minimamente digno,
determinar o recolhimento do adolescente em entidade de o Ministrio Pblico dever solicitar a decretao judicial
atendimento, para permanncia sob internao provisria. da perda do poder familiar de Marina sobre Raquel.
27. (____) As medidas socioeducativas de liberdade 35. (Defensoria Pblica do Cear CESPE 2007) Assinale
assistida, semiliberdade e internao so aplicveis, (C)erto ou (E)rrado: MEDIDA
excepcionalmente, aos atos infracionais praticados por A. (____) No caso de prtica de ato infracional por
criana ou adolescente. adolescente, a medida de internao no comporta prazo
determinado, devendo sua manuteno ser reavaliada,
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mediante deciso fundamentada, no mximo a cada seis 40. (Magistratura de Santa Catarina 2003) No que se
meses, respeitado o perodo mximo de internao de trs refere guarda da criana ou adolescente luz do
anos. respectivo Estatuto, correto afirmar: GUARDA
A. (____) no obriga prestao de assistncia
36. (Ministrio Pblico do Amazonas CESPE 2007) Alice material e assistencial criana ou adolescente.
iniciou o cumprimento de medida socioeducativa de B. (____) na adoo por estrangeiros pode ser
semiliberdade com 17 anos e 6 meses. Ao completar 18 deferida liminarmente nos procedimentos de tutela ou
anos, Alice pleiteou, por via da defensoria pblica, sua adoo.
colocao em liberdade, em virtude do atingimento da C. (____) pode ser revogado a qualquer tempo,
maioridade penal. Com relao a essa situao hipottica mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministrio
e s normas constitucionais e estatutrias acerca da Pblico.
criana e do adolescente, assinale a opo correta: D. (____) no confere quele que a detm o direito
MEDIDA de se opor aos pais da criana ou adolescente.
A. (____) a liberao de Alice s ser compulsria
aos 21 anos. 41. (Magistratura de Santa Catarina 2008) Analise as
B. (____) est correto o pleito de Alice, pois, por ter proposies abaixo e aps assinale a alternativa
atingido a maioridade penal, ela deve ser liberada do correta .ART 2
cumprimento da medida. I. Considera-se criana para efeitos do ECA a pessoa at
C. (____) a medida aplicada a Alice deve ter sua 12(doze) anos de idade incompletos.
manuteno reavaliada, mediante deciso fundamentada, II. Adolescente, para efeitos do ECA, a pessoa entre
no mximo a cada 6 meses. 13(treze) e 18(dezoito) anos de idade.
D. (____) Alice continuar cumprindo medida, porm III. A reduo da maioridade civil pela Lei n 10.406/2002
em estabelecimento prisional comum, destinado aos impede a aplicao de medida socioeducativa a pessoas
maiores de 18 anos, para onde dever ser transferida. com idade entre 18(dezoito) e 21 anos (vinte e um) anos.
E. (____) Alice deve ser liberada em razo da IV. A reduo da maioridade civil pela Lei n 10.406/2002
analogia que o ECA determina deve ser feita entre a no implica na extino da medida socioeducativa a
semiliberdade e a liberdade assistida. pessoas com idade entre 18(dezoito) e 21 anos (vinte e
um) anos, se o infrator atingiu os 18(dezoito) anos no
37. (UnB/CESPE SEDF) Segundo o ECA, o adolescente curso do cumprimento da medida.
privado de liberdade tem, entre outros, o direito de
GARANTIAS A. (____) somente as proposies I e IV esto
A. (____) receber visitas, ao menos mensalmente. corretas.
B. (____) ter acesso aos meios de comunicao, no B. (____) somente as proposies I e II esto
mnimo duas vezes por semana. corretas.
C. (____) realizar atividades culturais, esportivas e C. (____) somente as proposies I e III esto
de lazer. corretas.
D. (____) receber assistncia religiosa, segundo a D. (____) somente as proposies II e IV esto
crena de um religioso disponvel para esse fim. corretas.
E. (____) somente a proposio II est correta.
38. (UnB/CESPE SEDF) Com relao s idades da
criana e do adolescente estabelecidas pelo ECA, assinale 42. (Ministrio Pblico/PR - 2008) Analise a alternativa
a opo correta.ART. 2 INCORRETA: PRINCPIOS - CRIME
A. (____) Criana a pessoa com at doze anos de A. (____) o ECA foi formulado a partir dos ditames
idade completos. da doutrina da proteo integral.
B. (____) Criana a pessoa com at doze anos de B. (____) a garantia da prioridade absoluta
idade incompletos. compreende a destinao privilegiada de recursos pblicos
C. (____) Adolescente a pessoa entre doze e nas reas relacionadas a proteo infncia e juventude.
dezoito anos de idade incompletos. C. (____) considerada a necessidade de proteo
D. (____) Adolescente a pessoa entre doze anos integral, a falta de recursos materiais constitui motivo
de idade incompletos e dezoito anos de idade. suficiente para a perda ou suspenso do poder familiar.
D. (____) incumbncia do Ministrio Pblico
39. (Ministrio Pblico do Rio Grande do Norte 2004) impetrar mandado de segurana, de injuno e habeas
Consiste o poder familiar num conjunto de direitos e corpus, em qualquer juzo, instncia ou tribunal, na defesa
obrigaes, exercidos em igualdade de condies por dos interesses sociais e individuais indisponveis afetos
ambos os pais, quanto pessoa e bens dos filhos criana e ao adolescente.
menores. No entanto, perder o pai ou a me, por ato E. (____) os crimes definidos no ECA so todos de
judicial, o poder familiar, exceto quando: PODER ao pblica incondicionada.
FAMILIAR
A. (____) Castigar imoderamente o filho. 43. (Magistratura /AL 2007-FCC) Constituem obrigao
B. (____) Deixar o filho em abandono, tanto no dos estabelecimentos pblicos e privados de sade,
aspecto moral, quanto material. relativamente s gestantes, EXCETO: GARANTIAS
C. (____) Praticar atos contrrios moral e aos bons A. (____) identificar o recm-nascido mediante o
costumes. registro de sua impresso plantar e digital e da impresso
D. (____) Houver condenao definitiva, por crime, digital da me.
cuja pena exceda a dois anos de priso. B. (____) manter alojamento conjunto, possibilitando
ao neonato a permanncia junto me.
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C. (____) proceder exames visando o diagnstico e 47. (Magistratura /AL 2007-FCC) Sobre a composio e
teraputica de anormalidade no metabolismo do recm- funcionamento dos Conselhos Tutelares, correto
nascido. afirmar:
D. (____) fornecer declarao de nascido vivo, da A. (____) haver, obrigatoriamente, mais de um
qual constaro todas as informaes e intercorrncias conselho tutelar por cidade.
relativas ao parto e ao desenvolvimento do neonato. B. (____) cada conselho tutelar ser composto por
E. (____) manter banco de leite humano para as cinco membros, quatro eleitos e um nomeado,
hipteses em que a me no puder amamentar o neonato. obrigatoriamente o Secretrio Municipal do Bem-Estar
Social.
44. (Magistratura/AL 2008-CESPE) Quanto disciplina C. (____) a idade mnima para compor o conselho
da adoo no ECA, assinale a opo correta: ADOO tutelar ter mais 21 anos.
A. (____) o adotando no pode contar com mais de D. (____) o mandato do conselho tutelar eleito de
18 anos de idade na data do pedido de adoo, caso em 4 (quatro) anos, admitida uma reeleio.
que se aplicam exclusivamente as normas do Cdigo Civil. E. (____) a funo de conselheiro tutelar obedece
B. (____) considerando que a adoo desliga o percepo de remunerao fixada nacionalmente.
adotado de qualquer vnculo com seus pais e parentes,
no h bice legal que o impea de contrair casamento 48. (Ministrio Pblico/MA 2002) Segundo o Estatuto da
com irm de seu pai biolgico. Criana e do Adolescente, qual alternativa representa
C. (____) caso Felipe tenha 16 anos de idade, seja apenas uma infrao administrativa?
rfo e necessite de cuidados especiais, ainda assim, ele A. (____) impedir ou embaraar a ao de membro
no poder ser adotado por sua av nem por seus irmos. do Conselho Tutelar, no exerccio de funo prevista no
D. (____) se Rogrio, com 22 anos de idade, for citado Estatuto.
casado com Carmem, de 17 anos, emancipada pelo B. (____) subtrair criana ou adolescente ao poder
casamento, sob regime de separao absoluta de bens, de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem
esse casal no poder adotar at que Carmem complete judicial, com o fim de colocao em lar substituto.
18 anos de idade. C. (____) descumprir, injustificadamente, prazo
E. (____) A adoo deve ser precedida por, no fixado no Estatuto em benefcio de adolescente privado de
mnimo, 30 dias de estgio de convivncia com a criana liberdade.
ou com o adolescente. D. (____) hospedar criana ou adolescente,
desacompanhado dos pais ou responsvel ou sem
45. (Magistratura /AL 2007-FCC) Antnio e Maria so autorizao escrita destes, ou da autoridade judiciria, em
pais de Ana, de 6 (seis) anos de idade. Aps denncia hotel, motel ou congnere.
formalizada pela professora de Ana, o Conselho Tutelar E. (____) deixar o mdico, enfermeiro ou dirigente
intervm e requer judicialmente o afastamento de Antnio de estabelecimento de ateno sade de gestante de
da moradia da famlia por consider-lo autor de agresso. identificar corretamente o neonato e a parturiente.
Segundo as disposies do Estatuto da Criana e do
Adolescente, o juiz poder conceder o afastamento 49. (UNB-CESPE / Fundao Renascer / Sergipe 2006)
cautelar do agressor em casos de: PODER FAMILIAR Julgue os itens seguintes, relativos a normas e dispositivos
A. (____) maus-tratos, opresso ou abuso sexual. do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA):
B. (____) ofensa verbal, ofensa fsica grave ou m ASPECTOS PENAIS E PROCESSUAIS
administrao dos bens dos filhos menores. A. (____) No caso de ato infracional praticado por
C. (____) ofensa fsica leve, ofensa verbal ou abuso criana, no caber, em nenhuma hiptese, a aplicao de
sexual. medida socioeducativa, tampouco a sua apreenso, sendo
D. (____) ofensa fsica leve, abuso sexual ou m inaplicvel a privao de liberdade mesmo que em
administrao dos bens dos filhos menores. decorrncia de flagrante ou por fora de ordem escrita e
E. (____) ofensa verbal, ofensa fsica levssima ou fundamentada de autoridade judiciria competente.
m administrao dos bens dos filhos menores. B. (____) Havendo fundadas dvidas sobre a
individualizao do adolescente autor de ato infracional,
46. (Ministrio Pblico/PR 2008) Em relao medida este poder ser submetido a identificao criminal mesmo
socioeducativa de internao, assinale a alternativa que j seja civilmente identificado.
INCORRETA: MEDIDA C. (____) Considere que AJC, aos 16 anos de idade,
A. (____) a medida de internao no comporta tenha praticado um homicdio em determinada cidade e
prazo determinado, devendo sua manuteno ser logo aps o ato infracional tenha deixado essa cidade,
reavaliada, mediante deciso fundamentada, no mximo a somente vindo a ser localizado e apreendido aos 19 anos
cada seis meses. de idade. Nessa situao, a maioridade penal adquirida
B. (____) em nenhuma hiptese o perodo mximo posteriormente obsta a imposio de medida
de internao exceder a trs anos. socioeducativa, cabendo, no caso, a imposio de pena
C. (____) a liberao ser compulsria aos 21 (vinte privativa de liberdade nos moldes da legislao penal
e um) anos de idade. comum.
D. (____) no ser permitida a realizao de D. (____) Diante da prtica de ato infracional
atividades externas, salvo expressa autorizao judicial. correspondente a crime em relao ao qual se exige
E. (____) a determinao ser sempre precedida de representao do ofendido, o Ministrio Pblico no tem
autorizao judicial, ouvido o Ministrio Pblico. legitimidade para iniciar o processo, o que caber
exclusivamente vtima ou ao seu representante legal.
E. (____) Considere que RLG, de 16 anos de idade,
utilizando-se de arma de fogo, tenha adentrado em uma
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residncia e, aps grave ameaa proferida contra os sem autorizao escrita destes, ou da autoridade judiciria,
moradores, tenha subtrado diversos bens e objetos de em hotel, penso, motel ou congnere.
valor. Nessa situao, a autoridade judiciria, aps o D. (____) A permisso dos pais para que a criana
devido processo legal, poder aplicar a medida de abandone o ensino obrigatrio constitui descumprimento
internao, considerando que a conduta de RLG aos deveres inerentes ao ptrio poder, caracterizando
caracteriza ato infracional cometido mediante grave infrao administrativa com apenao de multa.
ameaa.
F. (____) A medida socioeducativa de internao 51. (FUNDAO FUNIVERSA - DETRAN/AGENTE DE
definitiva decretada por autoridade judiciria competente TRNSITO / 2012) A respeito da convivncia familiar,
poder ser cumprida em estabelecimento prisional, desde assinale a alternativa correta de acordo com o Estatuto da
que inexista na respectiva comarca entidade exclusiva Criana e do Adolescente (ECA). PODER FAMILIAR
para adolescentes. A. (____) A carncia de recursos materiais constitui
G. (____) Considere que JLG, de 14 anos de idade, motivo suficiente para a perda ou a suspenso do poder
tenha danificado, propositadamente, um monumento familiar.
pblico de relevncia histrica e patrimonial. Considere B. (____) Entende-se por famlia natural a
ainda que, aps a devida apurao da conduta infracional, comunidade formada pelos pais ou por qualquer um deles
tenha restado comprovado efetivo prejuzo ao patrimnio e seus descendentes.
da Unio. Nessa situao, tendo em vista a natureza do C. (____) Os filhos havidos fora do casamento
bem danificado, ser competente para o processo e podero ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou
julgamento a justia federal. separadamente, no prprio termo de nascimento, por
H. (____) A apreenso de adolescente por ordem testamento, mediante escritura ou outro documento
judicial pressupe a verificao da existncia de trs pblico, desde que a origem da filiao no seja de
hipteses: provisoriamente, aps o recebimento da concubinato.
representao; na sentena que aplicar medida de D. (____) O reconhecimento de paternidade no
internao ou regime de semiliberdade; a qualquer pode preceder o nascimento do filho, mas pode suceder-
momento, entre o recebimento da representao eo efetivo lhe ao falecimento, se deixar descendentes.
cumprimento da medida de internao ou semiliberdade, E. (____) A perda e a suspenso do poder familiar
verificada a evaso do adolescente. sero decretadas judicialmente ou por deciso ministerial,
I. (____) Verificada a prtica de ato infracional, a em procedimento contraditrio ou de jurisdio voluntria.
autoridade judiciria competente poder aplicar ao
adolescente as seguintes medidas: advertncia, obrigao 52. (FUNDAO FUNIVERSA - DETRAN/AGENTE DE
de reparar o dano, prestao de servios comunidade, TRNSITO / 2012) Em relao colocao em famlia
liberdade assistida, insero em regime de semiliberdade, substituta, assinale a alternativa em acordo com o ECA.
internao em estabelecimento educacional, ou medidas FAMILIA SUBSTITUTA
de proteo legalmente previstas. A. (____) A criana ou o adolescente ser sempre
J. Considere que ABM, de 14 anos de idade, tenha previamente ouvido(a) por equipe interprofissional,
sido acusado da prtica de ato infracional, cometido sem respeitados seu estgio de desenvolvimento e grau de
ameaa ou violncia pessoa. Considere ainda que, no compreenso acerca das implicaes da medida, e ter
curso do procedimento judicial, tenha sido verificado que sua opinio devidamente considerada.
ABM era autor de reiterados atos infracionais e havia sido B. (____) Tratando-se de maior de doze anos de
submetido a medidas socioeducativas que se revelaram idade, ser necessrio seu consentimento, prestado por
ineficazes. Nessa situao, mesmo que o ato infracional escritura pblica, sem necessidade de ser colhido em
tenha sido praticado sem violncia, poder o juiz aplicar audincia.
medida socioeducativa de internao. C. (____) Em se tratando de criana ou adolescente
K. (____) Considera-se criana a pessoa de at 12 indgena ou proveniente de comunidade remanescente de
anos de idade incompletos e adolescente aquela entre 12 quilombo, o tratamento dever ser o mesmo de outras
anos completos e 21 anos de idade. crianas, tendo em vista o direito fundamental da isonomia.
D. (____) A colocao em famlia substituta
estrangeira constitui medida excepcional, admissvel nas
50. (UNB-CESPE / Fundao Renascer / Sergipe 2006) modalidades de guarda e de adoo.
Acerca dos crimes e das infraes administrativas E. (____) A colocao em famlia substituta no
previstos no ECA, julgue os itens a seguir: CRIME E admitir transferncia da criana ou do adolescente a
INFRAO terceiros ou a entidades governamentais ou no-
A. (____) Constatando fundada a suspeita de maus- governamentais, sem autorizao judicial.
tratos contra criana ou adolescente, o mdico, o professor
ou o responsvel por estabelecimento de ateno sade 53. (FUNDAO FUNIVERSA - DETRAN/AGENTE DE
e de ensino fundamental, pr-escola ou creche tem o TRNSITO / 2012) Em relao guarda e tutela,
dever legal de comunicar o fato a autoridade competente, assinale a alternativa em acordo com o ECA. GUARDA -
sob pena de sano administrativa de multa. TUTELA
B. (____) A venda a criana ou adolescente de cola- A. (____) A guarda obriga prestao de assistncia
de-sapateiro, tner, benzina ou outros produtos inalantes material, moral e educacional criana ou ao adolescente,
que, comprovadamente, sejam passveis de causar conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
dependncia fsica ou psquica constitui crime punido com inclusive aos pais.
pena privativa de liberdade e multa. B. (____) A tutela poder ser deferida, nos termos da
C. (____) Constitui crime hospedar criana ou lei civil, a pessoa de at vinte e um anos de idade
adolescente desacompanhado dos pais ou responsvel ou incompletos.
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C. (____) A guarda confere criana ou ao 55. (FUNDAO FUNIVERSA - DETRAN/AGENTE DE

adolescente a condio de dependente, para todos os fins TRNSITO / 2012) Quanto medida protetiva de
e efeitos de direito, exceto previdencirios. internao, assinale a alternativa em acordo com o ECA.
D. (____) O deferimento da tutela pressupe a MEDIDA
prvia decretao da perda ou da suspenso do poder A. (____) A internao constitui medida privativa da
familiar e no implica, necessariamente, o dever de guarda. liberdade, sujeita aos princpios de brevidade,
E. (____) A incluso da criana ou do adolescente excepcionalidade e respeito condio peculiar de pessoa
em programas de acolhimento familiar no ter em desenvolvimento.
precedncia sobre seu acolhimento institucional. B. (____) A medida no comporta prazo determinado,
devendo sua manuteno ser reavaliada, mediante
54. (FUNDAO FUNIVERSA - DETRAN/AGENTE DE deciso fundamentada, no mximo, a cada ano.
TRNSITO / 2012) Em relao autorizao para a C. (____) O perodo mnimo de internao ser de
criana viajar, assinale a alternativa em acordo com o ECA. trs anos.
AUTORIZAO PARA VIAJAR D. (____) A liberao ser compulsria aos dezoito
A. (____) Ser exigida autorizao judicial quando anos de idade.
se tratar de comarca contgua da residncia da criana, E. (____) A desinternao ser automtica, no
se na mesma unidade da Federao, ou includa na precedida de autorizao judicial nem de conhecimento do
mesma regio metropolitana. Ministrio Pblico.
B. (____) Ser exigida autorizao judicial se a
criana estiver acompanhada de ascendente ou colateral
maior, at o terceiro grau, comprovado documentalmente o
parentesco.
C. (____) Ser exigida autorizao judicial se a
criana estiver acompanhada de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, pela me ou pelo
responsvel.
D. (____) Quando se tratar de viagem ao exterior, a
autorizao judicial dispensvel, se a criana ou o
adolescente viajar na companhia de um dos pais,
autorizado expressamente pelo outro por meio de
documento com firma reconhecida.
E. (____) dispensvel a autorizao judicial para a
criana ou o adolescente nascido em territrio nacional
que estiver de sada do pas em companhia de estrangeiro
residente ou domiciliado no exterior.
Gabarito Lista I
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
V C F,V V F,V,V A C F,F C D A A D V,V,V,VF V,V F,V,V V C B D
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A A D B V F F V V V F F V D V C C B D C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
A C E C A D C D V,V,F,F,V,F,F,V,V,V,F V,V,F,V B E A D A
Lista 2
1. (UnB/CESPE 2009 DPE/AL Cargo: Defensor Pblico deve ser aplicada a esse adolescente a medida
de 1. Classe) O MP ofereceu representao contra um socioeducativa de internao por prazo indeterminado.
adolescente pela suposta prtica de ato infracional B. (____) admissvel que a intimao da sentena em
anlogo ao crime de trfico de drogas, sendo a defesa do questo seja feita unicamente na pessoa do defensor.
adolescente prestada por DP. Aps instruo processual e C. (____) Caso o defensor do referido adolescente no se
apresentao das alegaes finais pelas partes, foi conforme com a sentena, o prazo para interpor o recurso
prolatada sentena, sendo aplicada ao adolescente a de apelao ser de dez dias, admitindo-se o juzo de
medida socioeducativa de liberdade assistida pelo prazo retratao.
mnimo de seis meses. Considerando essa situao D. (____) Por se tratar de ato infracional, o recurso contra
hipottica, julgue os itens a seguir. ATO INFRACIONAL essa sentena segue o sistema recursal do Cdigo de
A. (____) Comprovada a autoria e a materialidade do ato Processo Penal.
infracional, por se tratar de ato hediondo, necessariamente,
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E. (____) Nos processos afetos justia da infncia e A. (____) A adoo deve ser precedida de estgio de
juventude, os recursos sero interpostos convivncia entre adotando e adotante, no podendo o
independentemente de preparo. estgio ser dispensado.
B. (____) S permitido ao casal em questo adotar
2. Em razo da prtica de ato infracional anlogo ao crime criana que tenha, no mximo, oito anos de idade.
de furto, um juiz concedeu a um adolescente a remisso, C. (____) Caso seja deferida a guarda provisria da
aplicando-lhe, ainda, a medida de prestao de servios criana ao casal, os guardies no podem inclu-la como
comunidade pelo prazo de dois meses. O MP, que tomou beneficiria de seu sistema previdencirio, porque a
cincia da sentena em 10/3/2008, no recorreu. Com guarda no confere criana a condio de dependente
base na situao hipottica descrita acima, julgue os itens. dos guardies.
ATO INFRACIONAL D. (____) Caso seja iniciado o estgio de convivncia com
A. (____) Se a defesa do adolescente postular o a criana durante a constncia da sociedade conjugal, e
reconhecimento da prescrio em 10/4/2009, o juiz deve sobrevindo a separao judicial do casal, este no pode
acolher o pedido, pois, nessa data, j se operou a mais adotar conjuntamente essa criana.
prescrio da pretenso executria socioeducativa do E. (____) Se o casal em questo adotar uma criana, o
Estado, devendo ser extinta a medida de prestao de processo de adoo atribuir a condio de filho ao
servios comunidade. adotado, conferindo lhe todos os direitos e deveres, com
B. (____) A prescrio penal no se aplica a medidas exceo dos direitos sucessrios.
socioeducativas, consoante entendimento jurisprudencial
do STJ. 6 (UnB/CESPE 2009 SEPLAG/EDUCAO Caderno A
C. (____) A remisso judicial concedida ao adolescente Cargo 1: Assistente de Educao Especialidade: Apoio
prevalecer como seu antecedente. Administrativo) As escolas pblicas do DF atendem a um
D. (____) O juiz, ainda que o adolescente tivesse vrias pblico majoritrio de crianas e adolescentes, o que torna
passagens na justia juvenil, no poderia incluir a medida indispensvel o conhecimento do Estatuto da Criana e do
de semiliberdade na remisso, sendo admissvel sua Adolescente (ECA) pelos servidores dessas escolas.
aplicao somente aps a instruo processual em sede Acerca do ECA, julgue os itens. GARANTIAS
de sentena de mrito. A. (____) O ECA uma lei que dispe sobre a proteo a
todas as crianas e a todos os adolescentes, e no
3 No que se refere medida de semiliberdade, julgue os somente aos que infringem a lei ou esto em situao de
itens subsequentes. MEDIDA risco.
A. (____) Em caso de descumprimento reiterado e B. (____) Criana, segundo o ECA, a pessoa que tenha
injustificado da medida de semiliberdade, cabvel ao juiz at doze anos de idade incompletos.
aplicar ao adolescente a denominada internao-sano, C. (____) Conforme o ECA, assegurar os direitos das
pelo prazo de at trs meses. crianas e dos adolescentes, com absoluta prioridade,
B. (____) necessria a oitiva do adolescente antes de dever da famlia, da comunidade, da sociedade em geral e
decretar-se a regresso da medida denominada do poder pblico.
internao-sano. D. (____) O direito liberdade conferido s crianas e aos
adolescentes significa, entre outros aspectos, que eles tm
4. Julgue os itens a seguir, relativos medida direito de ir, vir e estar nos espaos pblicos e
socioeducativa de internao prevista no Estatuto da comunitrios, salvo nos casos de restries legais.
Criana e do Adolescente. MEDIDA E. (____) O trabalho somente permitido para crianas
A. (____) No se exige defesa tcnica, por DP ou com mais de dez anos de idade, caso no seja por elas
advogado, no processo para apurao de ato infracional realizado na condio de aprendiz.
de adolescente. F. (____) A situao de uma criana que no esteja sendo
B. (____) possvel a aplicao de internao provisria criada na companhia de qualquer um dos pais ou de
pelo prazo mximo de quarenta e cinco dias antes da ambos deve ser regularizada em uma das modalidades de
sentena, quando houver indcios suficientes de autoria e colocao em famlia substituta: guarda, tutela ou adoo.
materialidade do ato infracional e mostrar-se a
necessidade imperiosa da medida. 7 O ECA tambm dispe sobre o direito educao.
C. (____) Para que seja constituda a defesa de Acerca desse tema, julgue os itens subsequentes.
adolescente a quem se atribua a prtica de ato infracional, DIREITO
no basta a indicao do DP na audincia de A. (____) O adolescente que trabalha durante o dia
apresentao, sendo exigida a outorga do mandato ao tanto de manh quanto tarde tem direito educao
patrono. pblica cabendo ao Estado assegurar a oferta de ensino
D. (____) A medida socioeducativa de internao pode ser regular noturno.
imposta por prazo indeterminado, devendo sua B. (____) Crianas e adolescentes no podem formar
manuteno ser reavaliada, no mximo, a cada seis grupo para constiturem grmio estudantil, em razo de
meses. serem menores de idade.
C. (____) Compete escola investigar a suspeita de maus
5. Um homem e sua esposa, ambos com vinte e quatro tratos dirigidos a seus alunos, crianas ou adolescentes,
anos de idade, procuraram a DP para requererem a devendo comunicar ao Conselho Tutelar somente os casos
adoo de uma criana inserida no cadastro de adoo da em que a suspeita tiver sido confirmada.
comarca de Macei. O casal estava devidamente inscrito D. (____) Considere que Jorge, um adolescente residente
no cadastro da comarca. Julgue os itens tendo como no Recanto das Emas, no tenha conseguido vaga para
referncia a situao hipottica apresentada acima. estudar em uma escola pblica dessa localidade e lhe
ADOO tenham sido oferecidos, pelo sistema de ensino do DF, a
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matrcula em outra escola pblica, avaliada como muito C. (____) O conselho tutelar um rgo permanente e
melhor que a pretendida e localizada a 42 km da subordinado ao Ministrio Pblico de cada estado da
residncia dele, e o transporte escolar. Nessa situao, os Federao.
direitos previstos no ECA foram plenamente garantidos a D. (____) Considere a seguinte situao hipottica. Maria,
Jorge. com 19 anos de idade, reside no municpio de Tefilo Otoni
MG e tem reconhecida idoneidade moral. Sabendo da
8. Relativamente aos direitos fundamentais previstos na abertura de vaga para membro do Conselho Tutelar de
Lei n. 8.069/1990, que dispe sobre o Estatuto da Criana Governador Valadares MG, Maria efetuou sua inscrio.
e do Adolescente (ECA), assegurado criana e ao Nessa situao, a inscrio no poder ser aceita devido
adolescente, no que tange ao direito educao, DIREITO ao fato de a interessada no possuir idade superior a 21
A. (____) o atendimento em creches e pr-escolas s anos e no residir em Governador Valadares.
crianas de zero a seis anos de idade e a escolarizao e
profissionalizao dos adolescentes privados de liberdade. 12 (UnB / CESPE 2005 TJBA) Julgue o item
B. (____) o atendimento em tempos diferenciados dos subsequente, relativo ao Estatuto da Criana e do
horrios regulares da escola para aqueles que no tiveram Adolescente. ATO INFRACIONAL
acesso escola na idade prpria. (___) Os atos infracionais compreendem crimes e
C. (____) a oferta de ensino noturno adequado s contravenes penais, e, para a prova da idade do
condies da criana e do adolescente trabalhadores. adolescente, o documento primordial a certido de
nascimento, muito embora esta gere presuno apenas
9 Com relao ao Estatuto da Criana e do Adolescente relativa (juris tantum) da idade, o que significa poder ser
(ECA), no tocante educao, julgue os prximos afastada, diante de prova idnea em contrrio. Por outro
itens.DIREITO lado, no caso de apreenso de adolescente j civilmente
A. (____) direito dos pais ou responsveis ter cincia do identificado, juridicamente possvel, a depender das
processo pedaggico vivenciado pela criana e pelo circunstncias, a identificao compulsria por parte da
adolescente na escola. Esse direito no garante, contudo, autoridade policial.
a participao dos pais ou responsveis na definio de
propostas educacionais. 13 (TJ/PR Magistratura 2008). Assinale a alternativa
B. (____) dever da famlia, da comunidade, da correta:
sociedade em geral e do poder pblico assegurar, com A. (____) Verificada a prtica de crime, a autoridade
absoluta prioridade, a efetivao do direito educao da competente poder aplicar ao adolescente a advertncia.
criana e do adolescente. B. (____) A medida de internao s poder ser aplicada
C. (____) Os dirigentes de escolas de ensino fundamental quando se tratar de ato infracional com pena mnima de 4
devem comunicar ao conselho tutelar os casos de maus (quatro) anos.
tratos criana ou ao adolescente matriculados na sua C. (____) A prestao de servios comunitrios consiste na
escola, bem como os casos de faltas injustificadas, evaso realizao de tarefas gratuitas de interesse geral, por
escolar e elevados ndices de repetncia. perodo no excedente a seis meses, junto a entidades
D. (____) dever do Estado assegurar criana e ao assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos
adolescente o atendimento no ensino fundamental. Esse congneres, bem como programas comunitrios ou
atendimento no garante o fornecimento de material governamentais.
escolar, transporte, alimentao nem assistncia sade. D. (____) A remisso implica o reconhecimento ou
comprovao da responsabilidade, mas no prevalece
10 (UnB/CESPE 2008 SEPLAG/SEDS/MG Caderno para efeito de antecedentes criminais.
VERDE Cargo: Agente de Segurana Socioeducativo)
Assinale a opo correta a respeito do acesso justia, 14 (UnB/CESPE TJ/TO - 2007 / Cargo: Juiz de Direito
como previsto no ECA. GARANTIA Substituto) Alex, aos 17 anos de idade, foi submetido,
A. (____) O promotor de justia, no exerccio de suas perante o juizado da infncia e juventude, ao cumprimento
funes, deve requisitar autorizao por escrito da de internao, por ofensa aos artigos 12 e 14 da Lei n.
autoridade judiciria para ter acesso a unidade prisional 6.368/1976 e ao artigo 16 da Lei n. 10.826/2003. Durante
onde se encontre criana ou adolescente. o cumprimento da medida socioeducativa, o regime de
B. (____) Manifestaes de promotores de justia em internao progrediu para o de semiliberdade, quando,
processo relativo a criana ou adolescente no dependem ento, Alex completou 18 anos de idade. A respeito dessa
de fundamentao, dada a relevncia de suas funes. situao hipottica, assinale a opo correta. MEDIDA
C. (____) Um promotor de justia pode impetrar habeas A. (____) A medida socioeducativa de semiliberdade
corpus em qualquer instncia ou tribunal na defesa de aplicada a Alex deve ser extinta, visto que o artigo do
interesse social relativo a adolescente. Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) que se refere
D. (____) Adolescente que cometer ato infracional e estiver idade de 21 anos como a idade mxima para a liberao
foragido ser processado sem advogado. compulsria foi revogado com o advento do novo Cdigo
QUESTO 25 Civil, que reduziu a maioridade civil. Desse modo, a idade
11 Assinale a opo correta no que concerne ao conselho mxima para o cumprimento de medida socioeducativa
tutelar, de acordo com o ECA.CONSELHO TUTELAR passou a ser 18 anos.
A. (____) As decises do conselho tutelar so soberanas e B. (____) A medida de semiliberdade, que comporta prazo
no podero ser revistas pelo juiz do municpio onde o determinado, deve ser cumprida at o trmino de seu
conselho tiver sede. prazo, independentemente da idade de Alex.
B. (____) No h impedimento de dois irmos servirem no C. (____) Alex deve ser mantido no regime de
mesmo conselho tutelar. semiliberdade, ainda que j tenha completado 18 anos,
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pois a liberao compulsria apenas aos 21 anos de 19. (Defensoria DEFSP- 2007 / FCC) Em proteo a
idade. adolescentes apreendidos pela prtica de ato infracional,
D. (____) Alex deve ser mantido no regime de prev expressamente o ECA a ATO INFRACIONAL
semiliberdade, dependendo sua liberao de deciso do A. (____) proibio do uso de algemas.
juiz, considerando-se que o ECA no prev hiptese de B. (____) responsabilidade administrativa da autoridade
liberao compulsria. que no comunicar a apreenso aos pais ou responsvel.
C. (____) apresentao imediata do jovem apreendido em
15 (UnB/CESPE MPE/AM 2007 / Cargo: Promotor de flagrante autoridade judiciria.
Justia Substituto) Em caso de ato infracional praticado D. (____) proibio da divulgao, pelos meios de
por adolescente, os requisitos para a aplicao da medida comunicao, do nome, das iniciais do nome e do apelido
de internao incluem: ATO INFRACIONAL do suspeito.
I ato praticado mediante grave ameaa ou violncia a E. (____) impossibilidade do transporte em viatura policial
pessoa. comum.
II reiterao no cometimento de outras infraes graves.
III descumprimento reiterado e injustificvel de medida 20. (Ministrio Pblico da Bahia 2004) Sobre a adoo
anteriormente imposta. regulada pelo ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente),
IV equiparao do ato infracional a crime hediondo. correto afirmar que: ADOO
A quantidade de itens certos igual a: A. (____) revogvel, aps o adotado atingir a
A. (____) 0. maioridade.
B. (____) 1. B. (____) Em qualquer caso, poder ser dispensado
C. (____) 2. o consentimento do adotando, desde que esteja em
D. (____) 3. situao de risco.
E. (____) 4. C. (____) Em qualquer caso, poder ser dispensado
o estgio de convivncia, desde que o adotando tenha
16 (Defensoria DEFRN - 2006 / TALENTO) Constituem menos de um ano de idade.
medidas aplicveis aos adolescentes em caso de prtica D. (____) Em qualquer caso, poder haver
de ato infracional: MEDIDA modificao do prenome do adotando, a pedido do
A. (____) a imposio de matrcula e frequncia obrigatria adotante.
em estabelecimento oficial de ensino e a liberdade
assistida. 21. (Ministrio Pblico do Maranho 2002) No que diz
B. (____) a liberdade assistida, o abrigo em entidade, e respeito internao, medida privativa de liberdade,
deteno. prevista no Estatuto da Criana e do Adolescente,
C. (____) a prestao de servios comunidade e o abrigo correto afirmar: MEDIDA
em entidade. A. (____) no curso de seu cumprimento, no ser
D. (____) a internao em estabelecimento educacional e permitida a realizao de atividades externas;
deteno. B. (____) a medida comporta apenas prazo
determinado, devendo sua manuteno ser reavaliada,
17 (Defensoria DEFSP- 2006 / FCC) As atividades mediante deciso fundamentada, no mximo a cada seis
externas na medida socioeducativa de internao, meses;
segundo o Estatuto da Criana e do Adolescente, MEDIDA C. (____) a liberao ser compulsria aos dezoito
A. (____) se no proibidas pelo juiz, ficam a critrio da anos de idade.
entidade de internao. D. (____) a desinternao ser precedida de
B. (____) dependem de autorizao judicial. autorizao judicial, sem maiores formalidades;
C. (____) no so cabveis na internao por E. (____) todas as alternativas esto incorretas.
descumprimento de medida anterior.
D. (____) so deferidas para viabilizar a transio para 22. (Ministrio Pblico de So Paulo 2003) Ao
medida mais branda. adolescente que pratica crime de homicdio qualificado
E. (____) dependem do envio, ao juiz, de prvia avaliao deve ser imposta: MEDIDA
psicossocial do adolescente. A. (____) pena de recluso.
B. (____) medida de segurana.
18 (Defensoria DEFSP- 2007 / FCC) Dentre os critrios C. (____) custdia domiciliar, sob responsabilidade
expressamente previstos no ECA a serem considerados na de quem tenha a sua guarda.
aplicao da medida socioeducativa, tem-se GARANTIA D. (____) medida socioeducativa de internao.
A. (____) as necessidades pedaggicas do adolescente, E. (____) internao em estabelecimento hospitalar
sua capacidade de cumprimento e a gravidade da infrao. adequado.
B. (____) as circunstncias da infrao, o respaldo familiar
do adolescente e sua capacidade de cumprimento. 23. (Ministrio Pblico de So Paulo 2003) Ato
C. (____) a gravidade e as circunstncias da infrao e a infracional equiparado a trfico de entorpecentes,
personalidade do adolescente. praticado por adolescente, ATO INFRACIONAL
D. (____) as circunstncias da infrao, o contexto social A. (____) enquadra-se, exclusivamente, sem
do adolescente e a necessidade imperiosa da medida. possibilidade de medida alternativa, na hiptese de
E. (____) as necessidades pedaggicas, o respaldo internao socioeducativa.
familiar e a idade do adolescente. B. (____) admite a substituio de internao
socioeducativa por outra medida.
C. (____) implica perda da liberdade do autor,
indefinidamente.
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D. (____) penalmente irrelevante. B. (____) na adoo por estrangeiros pode ser

E. (____) juridicamente inexistente. deferida liminarmente nos procedimentos de tutela ou
adoo.
24. (Defensoria Pblica do Cear CESPE 2007/2008) C. (____) pode ser revogado a qualquer tempo,
Assinale (C)erto ou (E)rrado: ADOO mediante ato judicial fundamentado, ouvido o Ministrio
A. (____) O vnculo de adoo constitui-se por sentena Pblico.
judicial e autoriza o registro mediante mandado D. (____) no confere quele que a detm o direito
judicial no assento civil com o nome dos adotantes de se opor aos pais da criana ou adolescente.
como pais, bem como o nome dos ascendentes, sem
qualquer observao sobre a origem do ato. Se o 30. (Ministrio Pblico de Pernambuco 2002) No que se
adotando for menor de idade, poder o juiz determinar concerne guarda prevista no Estatuto da Criana e do
o modificao do prenome do adotado. Adolescente, correto afirmar que: GUARDA
25. (Ministrio Pblico de So Paulo 2001) Em relao A. (____) poder ser deferida fora dos casos de
adoo de Criana e do Adolescente, pode-se afirmar que: tutela e adoo para atender a situaes peculiares.
A. (____) irrevogvel. B. (____) se destina a regularizar a posse de fato,
B. (____) o adotante deve ser, pelo menos, 21 (vintepodendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos
e um) anos mais velho do que o adotando. procedimentos de tutela e adoo, inclusive por
C. (____) a adoo cessa todo e qualquer vnculo estrangeiros.
com os pais e parentes. C. (____) obriga prestao de assistncia material,
D. (____) a adoo no acarreta a atribuio de moral e educacional criana ou adolescente, conferindo
direitos sucessrios ao adotado. a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto os
E. (____) a adoo poder ser constituda por pais.
escritura pblica ou sentena judicial. D. (____) no confere criana ou adolescente a
condio de dependente, para todos os fins e efeitos de
26. (Ministrio Pblico de So Paulo 2003) direito.
Relativamente adoo: ADOO E. (____) implica prvia suspenso ou destituio do
A. (____) ambos os membros do casal adotante ptrio poder, seja essa guarda de carter provisrio ou
devem ter completado 18 (dezoito) anos de idade. permanente.
B. (____) o tutor pode adotar o pupilo, desde que
tenha prestado contas de sua gesto, e ainda que haja 31. (Ministrio Pblico do Mato Grosso 1999) A Criana
dbito a ser saldado. poder ser colocada em famlia substituta pela figura:
C. (____) o adotante h de ser pelo menos 16 COLOCAO EM FAMILIA SUBSTITUTA
(dezesseis) anos mais velho do que o adotando. A. (____) da guarda, apenas;
D. (____) ela independe de consentimento dos pais B. (____) da guarda e da tutela;
ou dos representantes legais do adotando. C. (____) da guarda, tutela e adoo;
E. (____) pode ser realizada por duas pessoas, D. (____) da adoo, somente.
ainda que no casadas ou unidas estavelmente.
32 (PCDF DELEGADO DE POLCIA - FUNDAO
27. (Ministrio Pblico do Mato Grasso do Sul 2002) Em UNIVERSA 2009) No que diz respeito criana e ao
relao a adoo prevista no Estatuto da Criana e do adolescente, assinale a alternativa correta .ADOO -
Adolescente, assinale a assertiva correta: ADOO ART. 2
A. (____) O adotante h de ser, pelo menos, dezoito A. (____) Segundo entendimento do Supremo Tribunal
anos mais velho do que o adotando. Federal, configura-se constrangimento ilegal a
B. (____) No podem adotar os ascendentes e os determinao de permanncia sob a guarda de um dos
irmos do adotando. pais, sem ouvir a opinio do menor que esteja em idade de
C. (____) A adoo revogvel se o estgio de razovel compreenso dos fatos.
convivncia revelar resultado desfavorvel ao menor. B. (____) O direito proteo integral da criana e do
D. (____) A morte dos adotantes restabelece o ptrio adolescente abrange, entre outros aspectos, a idade
poder dos pais naturais. mnima de quatorze anos para admisso ao trabalho, na
condio exclusiva de aprendiz, e, portanto, sem a
28. (Defensoria Pblica do Amazonas CESPE 2003) garantia de direitos previdencirios e trabalhistas.
Assinale (C)erto ou (E)rrado: TUTELA C. (____) Segundo entendimento do Supremo Tribunal
A. (____) Considerando que Carlos tem nove anos de Federal, considera-se penalmente inimputvel o agente
idade e possui pais vivos, com os quais reside, que pratica o crime no dia em que est completando
legalmente possvel, nos termos do ECA, o dezoito anos de idade, salvo se tenha sido o ilcito
deferimento de tutela sobre sua pessoa a terceiros cometido em horrio anterior ao de seu nascimento.
sem que isso implique a perda do poder familiar de D. (____) Considera-se criana o ser humano de at doze
seus pais. anos incompletos de idade; adolescente aquele
estabelecido entre doze anos completos de idade e
29. (Magistratura de Santa Catarina 2003) No que se dezesseis anos incompletos.
refere guarda da criana ou adolescente luz do E. (____) A adoo ser assistida pelo poder pblico, na
respectivo Estatuto, correto afirmar: GUARDA forma da Constituio Federal, que tambm estabelece
A. (____) no obriga prestao de assistncia diretamente os casos e as condies de efetivao por
material e assistencial criana ou adolescente. parte de estrangeiros.
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33. (PCDF DELEGADO DE POLCIA - FUNDAO A. (____) possvel que a adoo seja levada a efeito
UNIVERSA 2009) Pingo e Naldo foram acusados de ainda que o adotante venha a falecer no curso do
cometer ato infracional quando ainda eram adolescentes. procedimento.
Considerando as disposies legais do Estatuto da B. (____) O adotante tem que ter uma diferena mnima de
Criana e do Adolescente, assinale a alternativa correta. idade do adotado, ou seja, 18 anos.
MEDIDA C. (____) A morte dos adotantes restabelece o poder
A. (____) Se forem condenados medida socioeducativa familiar dos pais biolgicos.
de liberdade assistida, ambos devero ter seu caso
acompanhado por uma pessoa capacitada, designada pelo 39. Quanto s medidas aplicadas criana e ao
juiz. Tal medida no poder ter prazo superior a doze adolescente: MEDIDA
meses, contada a prorrogao. A. (____) A prescrio penal aplicada nas medidas
B. (____) Antes de iniciado o procedimento judicial para socioeducativas.
apurao do ato infracional, o representante do Ministrio B. (____) A prestao de servio sociedade e a liberdade
Pblico poder conceder a remisso como forma de assistida observam o prazo mximo de 6 meses.
excluso do processo, atendendo s circunstncias e C. (____) O Estado obrigado a oferecer escolarizao e
consequncias do fato, ao contexto social, bem como profissionalizao ao adolescente privado da liberdade.
personalidade de Pingo e Naldo e sua maior ou menor
participao no ato infracional. 40. (____) Aplica-se o princpio da insignificncia no
C. (____) Os acusados s podero ser internados se mbito da justia da infncia e juventude.
tiverem praticado o ato infracional mediante grave ameaa
ou violncia pessoa, ou ainda por reiterao no 41. (____) O ECA traz uma nova vertente, de acordo com
cometimento de outras infraes graves. a lei 12.010, a criana e o adolescente deve ser ouvido em
D. (____) Em nenhuma hiptese, Pingo e Naldo podero decises judiciais tomadas ao seu respeito, trata-se do
ser internados por mais de trinta dias antes da sentena. Princpio da oitiva Obrigatria e Participao.PRINCPIO
E. (____) Se o ato infracional cometido pelos adolescentes
teve reflexos na esfera patrimonial da vtima, a autoridade 42. (____) O ECA permite a adoo por meio de
judicial dever determinar a imediata restituio ou, no procurao.
sendo possvel, promover o ressarcimento do dano.
43. (Magistratura de Santa Catarina 2008) Analise as
34. Julgue os itens: proposies abaixo e aps assinale a alternativa correta.
A. (____) Segundo a Constituio Federal, a elaborao ART. 2
de leis sobre a proteo da infncia e juventude de I. Considera-se criana para efeitos do ECA a pessoa at
competncia exclusiva da Unio. 12(doze) anos de idade incompletos.
B. (____) De acordo com a lei 12.010/09 as mes que II. Adolescente, para efeitos do ECA, a pessoa entre
manifestarem interesse em entregar seus filhos para a 13(treze) e 18(dezoito) anos de idade.
adoo sero obrigatoriamente encaminhadas justia da III. A reduo da maioridade civil pela Lei n 10.406/2002
infncia e juventude. impede a aplicao de medida socioeducativa a pessoas
C. (____) O ECA obriga a vacinao das crianas nos com idade entre 18(dezoito) e 21 anos (vinte e um) anos.
casos recomendados pelas autoridades sanitrias. IV. A reduo da maioridade civil pela Lei n 10.406/2002
no implica na extino da medida socioeducativa a
35. Julgue os itens de acordo com a nova viso de famlia pessoas com idade entre 18(dezoito) e 21 anos (vinte e
trazida pela recente mudana no ECA: ADOO um) anos, se o infrator atingiu os 18(dezoito) anos no
A. (____) Hoje o ECA traz o conceito de famlia extensa ou curso do cumprimento da medida.
ampliada, aquela que se estende para alm da unidade
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes A. (____) somente as proposies I e IV esto
prximos com os quais a criana ou adolescente convive e corretas.
mantm vnculos de afinidade e afetividade. B. (____) somente as proposies I e II esto
B. (____) O reconhecimento do estado de filiao direito corretas.
personalssimo, disponvel e imprescritvel. C. (____) somente as proposies I e III esto
C. (____) O ECA no prev a possibilidade de adoo de corretas.
indgenas. D. (____) somente as proposies II e IV esto
corretas.
36. Quanto guarda, julgue os itens: GUARDA - E. (____) somente a proposio II est correta.
ADOO
A. (____) Na adoo por estrangeiro pode ser deferida 44. (Ministrio Pblico/PR - 2008) Analise a alternativa
liminarmente nos procedimentos de tutela ou adoo. INCORRETA: GARANTIA PRINCPIO - CRIME
B. (____) No obriga prestao de assistncia material. A. (____) o ECA foi formulado a partir dos ditames
C. (____) A guarda pode ser revogada a qualquer tempo, da doutrina da proteo integral.
mediante ato judicial. B. (____) a garantia da prioridade absoluta
compreende a destinao privilegiada de recursos pblicos
37. (DPU -2010 CESPE). GUARDA nas reas relacionadas a proteo infncia e juventude.
A. (____) O casal que tem a guarda de fato de uma C. (____) considerada a necessidade de proteo
criana, no precisa de estgio de convivncia. integral, a falta de recursos materiais constitui motivo
suficiente para a perda ou suspenso do poder familiar.
38. Quanto adoo: D. (____) incumbncia do Ministrio Pblico
impetrar mandado de segurana, de injuno e habeas
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corpus, em qualquer juzo, instncia ou tribunal, na defesa E. (____) ofensa verbal, ofensa fsica levssima ou
dos interesses sociais e individuais indisponveis afetos m administrao dos bens dos filhos menores.
criana e ao adolescente.
E. (____) os crimes definidos no ECA so todos de 48. (Ministrio Pblico/PR 2008) Em relao medida
ao pblica incondicionada. socioeducativa de internao, assinale a alternativa
INCORRETA: MEDIDA
45. (Magistratura /AL 2007-FCC) Constituem obrigao A. (____) a medida de internao no comporta
dos estabelecimentos pblicos e privados de sade, prazo determinado, devendo sua manuteno ser
relativamente s gestantes, EXCETO: GARANTIA reavaliada, mediante deciso fundamentada, no mximo a
A. (____) identificar o recm-nascido mediante o cada seis meses.
registro de sua impresso plantar e digital e da impresso B. (____) em nenhuma hiptese o perodo mximo
digital da me. de internao exceder a trs anos.
B. (____) manter alojamento conjunto, possibilitando C. (____) a liberao ser compulsria aos 21 (vinte
ao neonato a permanncia junto me. e um) anos de idade.
C. (____) proceder exames visando o diagnstico e D. (____) no ser permitida a realizao de
teraputica de anormalidade no metabolismo do recm atividades externas, salvo expressa autorizao judicial.
nascido. E. (____) a determinao ser sempre precedida de
D. (____) fornecer declarao de nascido vivo, da autorizao judicial, ouvido o Ministrio Pblico.
qual constaro todas as informaes e intercorrncias
relativas ao parto e ao desenvolvimento do neonato. 49. (Magistratura /AL 2007-FCC) Sobre a composio e
E. (____) manter banco de leite humano para as funcionamento dos Conselhos Tutelares, correto
hipteses em que a me no puder amamentar o neonato. afirmar:
46. (Magistratura/AL 2008-CESPE) Quanto disciplina A. (____) haver, obrigatoriamente, mais de um

da adoo no ECA, assinale a opo correta: ADOO conselho tutelar por cidade.
A. (____) o adotando no pode contar com mais de B. (____) cada conselho tutelar ser composto por
18 anos de idade na data do pedido de adoo, caso em cinco membros, quatro eleitos e um nomeado,
que se aplicam exclusivamente as normas do Cdigo Civil. obrigatoriamente o Secretrio Municipal do Bem-Estar
B. (____) considerando que a adoo desliga o Social.
adotado de qualquer vnculo com seus pais e parentes, C. (____) a idade mnima para compor o conselho
no h bice legal que o impea de contrair casamento tutelar ter mais 21 anos.
com irm de seu pai biolgico. D. (____) o mandato do conselho tutelar eleito de
C. (____) caso Felipe tenha 16 anos de idade, seja 4 (quatro) anos, admitida uma reeleio.
rfo e necessite de cuidados especiais, ainda assim, ele E. (____) a funo de conselheiro tutelar obedece
no poder ser adotado por sua av nem por seus irmos. percepo de remunerao fixada nacionalmente.
D. (____) se Rogrio, com 22 anos de idade, for
casado com Carmem, de 17 anos, emancipada pelo 50. (Ministrio Pblico/MA 2002) Segundo o Estatuto da
casamento, sob regime de separao absoluta de bens, Criana e do Adolescente, qual alternativa representa
esse casal no poder adotar at que Carmem complete apenas uma infrao administrativa? INFRAO
18 anos de idade. ADMINISTRATIVA
E. (____) A adoo deve ser precedida por, no A. (____) impedir ou embaraar a ao de membro
mnimo, 30 dias de estgio de convivncia com a criana do Conselho Tutelar, no exerccio de funo prevista no
ou com o adolescente. citado Estatuto.
B. (____) subtrair criana ou adolescente ao poder
47. (Magistratura /AL 2007-FCC) Antnio e Maria so de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem
pais de Ana, de 6 (seis) anos de idade. Aps denncia judicial, com o fim de colocao em lar substituto.
formalizada pela professora de Ana, o Conselho Tutelar C. (____) descumprir, injustificadamente, prazo
intervm e requer judicialmente o afastamento de Antnio fixado no Estatuto em benefcio de adolescente privado de
da moradia da famlia por consider-lo autor de agresso. liberdade.
Segundo as disposies do Estatuto da Criana e do D. (____) hospedar criana ou adolescente,
Adolescente, o juiz poder conceder o afastamento desacompanhado dos pais ou responsvel ou sem
cautelar do agressor em casos de: PODER FAMILIAR autorizao escrita destes, ou da autoridade judiciria, em
A. (____) maus-tratos, opresso ou abuso sexual. hotel, motel ou congnere.
B. (____) ofensa verbal, ofensa fsica grave ou m E. (____) deixar o mdico, enfermeiro ou dirigente
administrao dos bens dos filhos menores. de estabelecimento de ateno sade de gestante de
C. (____) ofensa fsica leve, ofensa verbal ou abuso identificar corretamente o neonato e a parturiente.
sexual.
D. (____) ofensa fsica leve, abuso sexual ou m
administrao dos bens dos filhos menores.
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Gabarito
1 2 3 4 5
E,C,C,E,C C,E,E,C C,C E,C,E,C E,C,E,E,E
6 7 8 9 10 11 12 13
C,C,C,C,E,X C,E,E,E X,E,E E,C,C,E C D V C
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
C D A V,F,F,V,F C D B E D B V A C B F C A C A B F,V,V V,F,F
36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
F,F,V F V,F,F V,F,V V V F A C E C A D C D
Lista 3
01 (FUNIVERSA SEPLAG 2009 Agente 02 - (UNB CESPE 2011 Juiz de Direito) Acerca dos
Socioeducativo) Numere a II coluna de acordo com a I. Em direitos fundamentais inerentes criana e ao adolescente,
seguida, assinale a alternativa que corresponde assinale a opo correta luz do ECA. DIREITO
sequncia correta, referente s Medidas Socioeducativas A) Incumbe ao poder pblico proporcionar assistncia
preconizadas no Estatuto da Criana e do Adolescente psicolgica gestante e me no pr e no ps-natal,
ECA. MEDIDA desde que a me no manifeste interesse em entregar
seus filhos para adoo.
1. Advertncia (___) Em se tratando de ato B) No h previso legal de atendimento preferencial da
infracional com reflexos parturiente, no SUS, pelo mdico que a tenha
patrimoniais, a autoridade poder acompanhado no perodo pr-natal.
determinar, se for o caso, que o C) previsto atendimento pr e perinatal gestante, por
adolescente restitua a coisa, meio do SUS, incluindo-se assistncia psicolgica, como
promova o ressarcimento do forma de prevenir ou minorar as consequncias do estado
dano, ou, por outra forma, puerperal.
compense o prejuzo da vtima. D) Incumbe ao poder pblico propiciar apoio alimentar
2. Obrigao de (___) Consistir em admoestao somente nutriz, pois isso resultar no desenvolvimento
reparar o dano verbal, que ser reduzida a termo fsico adequado da criana.
e assinada. E) Para que a gestante seja encaminhada aos diferentes
3. Prestao de (___) Consiste na realizao de nveis de atendimento, basta que haja a necessidade
servios tarefas gratuitas de interesse especfica.
comunidade geral, por perodo no excedente 03 - O art. 229 da CF dispe que os pais tm o dever de
a seis meses, junto a entidades assistir, criar e educar os filhos menores. A respeito desse
assistenciais, hospitais, escolas e assunto, assinale a opo correta.
outros estabelecimentos A) A inobservncia das medidas de proteo criana,
congneres, bem como em como, por exemplo, a matrcula em estabelecimento oficial
programas comunitrios ou de ensino, enseja, de imediato, a perda do poder familiar.
governamentais. B) O ECA acrescenta ao rol de deveres dos pais o dever
4. Liberdade (___) Pode ser determinado de cumprir e fazer cumprir as determinaes judiciais.
assistida desde o incio, ou como forma de C) Cabem aos pais no exerccio do poder familiar a
transio para o meio aberto, administrao e o usufruto dos bens dos filhos, podendo
possibilitada a realizao de deles dispor a qualquer tempo e de qualquer modo.
atividades externas, D) O poder familiar dos pais condenados em virtude de
independentemente de crime ser suspenso se a pena imposta exceder a trs
autorizao judicial. anos de priso.
5. Insero em (___) Constitui medida privativa E) Em caso de castigos imoderados ou de abandono, o
regime de de liberdade, sujeita aos poder familiar dos pais ser suspenso, garantidos o
semiliberdade princpios de brevidade, contraditrio e a ampla defesa.
excepcionalidade e respeito
condio peculiar de pessoa em 04 - Acerca da colocao de criana ou adolescente em
desenvolvimento. famlia substituta, assinale a opo correta.
6. Internao (___) Ser adotada sempre que A) Para a colocao de criana ou adolescente indgena
se afigurar a medida mais em famlia substituta, o rgo federal responsvel pela
adequada para o fim de poltica indigenista deve, necessariamente, manifestar-se.
acompanhar, auxiliar e orientar o B) A colocao de criana ou adolescente em famlia
adolescente. substituta estrangeira constitui medida excepcional,
somente admissvel, residindo ou no a famlia no Brasil,
na modalidade de adoo.
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C) A deciso judicial de colocao de criana ou A) A medida de internao no comporta prazo
adolescente em famlia substituta pode ser substituda por determinado, devendo ser reavaliada a cada trs anos.
outra de qualquer natureza. B) A medida de semiliberdade pode ser aplicada desde o
D) A criana ou o adolescente devem ser ouvidos por incio, quando, pelo estudo tcnico, se verificar que
equipe interprofissional, respeitados seu estgio de adequada e suficiente do ponto de vista pedaggico. A
desenvolvimento e grau de compreenso, antes da possibilidade de atividades externas inerente a essa
colocao em famlia substituta. espcie de medida e depende de autorizao judicial.
E) Crianas ou adolescentes indgenas podem ser C) Tratando-se de medida de obrigao de reparar o dano,
adotados, desde que sejam considerados e respeitados o magistrado deve determinar a restituio da coisa ao seu
seus costumes e tradies, ainda que incompatveis com verdadeiro proprietrio, ainda que o ato infracional tenha
os direitos fundamentais reconhecidos pela CF. sido praticado por criana.
D) No se computa, no prazo mximo de internao, o
05 - Assinale a opo correta em relao a guarda, tutela tempo de internao provisria.
e adoo. E) A aplicao da medida de liberdade assistida, uma das
A) A tutela uma medida precria, deferida, nos termos da mais rigorosas, prev a manuteno do adolescente em
lei civil, a pessoa de at dezoito anos de idade completos. entidades de atendimento.
B) Por ser um sucedneo do poder familiar, o tutor s pode QUESTO 35
ser destitudo do seu poder pela via judicial. 09 - Com referncia ao procedimento para apurao de
C) O processo de adoo e seus incidentes competem ato infracional cometido por adolescente, assinale a opo
exclusivamente vara da infncia e da juventude, correta.ATO INFRACIONAL
incluindo-se a adoo de maiores de dezoito anos de A) O prazo mximo e improrrogvel para a concluso do
idade. procedimento, em qualquer caso, de quarenta e cinco
D) Pessoas solteiras no podem adotar, visto que a lei dias.
exige a adoo conjunta como forma de garantir a B) A concesso da remisso pelo curador da infncia e da
estabilidade familiar. juventude pode ser feita em qualquer fase processual.
E) A guarda, por constituir medida precria, resulta, C) O adolescente apreendido em flagrante de ato
necessariamente, em pedido de tutela ou adoo. infracional deve ser, desde logo, encaminhado
autoridade judiciria.
06 - Considerando a atuao do MP em matria relativa ao D) Justifica-se a representao quando o curador da
ECA, assinale a opo correta. DO MINISTRIO infncia e da juventude entender que o adolescente, pelo
PBLICO ato infracional praticado, deva cumprir uma das medidas
A) No desempenho de suas atribuies, o MP no pode socioeducativas elencadas no estatuto, j que, para a
requisitar a colaborao de servios mdicos ou representao, necessria prova pr-constituda da
hospitalares. autoria e da materialidade.
B) O representante do MP, no exerccio de suas funes, E) Considerando-se que o ECA acatou o devido processo
ter livre acesso a todo local onde se encontre criana ou legal, todas as regras referentes a nulidades no processo
adolescente. penal devem ser acatadas em processos cuja matria seja
C) A intimao do MP ocorre mediante publicao no dirio tratada pelo estatuto.
da justia.
D) Nos processos e procedimentos em que o MP no seja 10. (MP SP 2010 Promotor de Justia)
parte, prescindvel a sua atuao na defesa dos direitos Relativamente s assertivas abaixo, assinale, em
e interesses de que cuida o ECA. seguida, a alternativa correta: CRIME
E) A falta de interveno do MP acarreta a nulidade do I o ato de simular a participao de adolescente em
feito, que ser declarada a requerimento de qualquer cena de sexo explcito por meio da montagem de vdeo
interessado, vedado o seu reconhecimento de ofcio pelo constitui crime definido na Lei n 8.069/90 (Estatuto da
juiz. Criana e do Adolescente), em que s se procede
mediante representao;
07 - De acordo com o art. 228 do ECA, considera-se crime II o fato de privar adolescente de sua liberdade sem
o fato de o encarregado de servio ou o dirigente de obedecer s formalidades legais (flagrante de ato
estabelecimento de ateno sade de gestante deixar de infracional ou ordem escrita de autoridade judiciria)
manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e constitui crime previsto na Lei n 4.898/65 (Abuso de
prazo referidos no art. 10 do estatuto, bem como deixar de autoridade), que prevalece sobre norma correspondente
fornecer parturiente ou a seu responsvel, por ocasio da Lei n 8.069/90 (ECA);
da alta mdica, declarao de nascimento, na qual III o fato de deixar a autoridade competente, sem justa
constem as intercorrncias do parto e do desenvolvimento causa, de ordenar a imediata liberao de adolescente ao
do neonato. A ao penal adequada no caso de tomar conhecimento da ilegalidade da apreenso constitui
cometimento do crime descrito a crime previsto Lei n 8.069/90 (ECA), que prevalece sobre
A) personalssima. a Lei n 4.898/65 (Abuso de autoridade);
B) pblica incondicionada. IV nos crimes da Lei n 4.898/65, a aplicao da sano
C) pblica condicionada representao da gestante. penal obedecer s regras do Cdigo Penal, podendo as
D) pblica condicionada requisio da autoridade penas ser aplicadas autnoma ou cumulativamente.
administrativa competente.
E) privada. A) somente a III verdadeira.
B) somente a I e a IV so verdadeiras.
08 - No que se refere a medida socioeducativa, assinale a C) somente a II e a III so verdadeiras.
opo correta. D) somente a IV verdadeira.
E) somente a III e a IV so verdadeiras.
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15 - Assinale a alternativa incorreta. O adolescente que
11 - (MP SP 2011 Promotor de Justia) De acordo com estiver privado de sua liberdade poder GARANTIA
o Estatuto da Criana e do Adolescente, a internao A) ficar incomunicvel excepcionalmente se o interesse
provisria do adolescente, antes da sentena, pela prtica pblico assim o exigir.
de ato infracional: MEDIDA B) peticionar diretamente perante qualquer autoridade.
A) s pode ser determinada pela autoridade judiciria de C) receber visitas, a no ser que tenham sido suspensas
ofcio e por um prazo no superior a 30 (trinta) dias. pela autoridade judiciria no interesse do adolescente.
B) pode ser determinada de ofcio pelo Juiz ou a D) avistar-se reservadamente com seu defensor.
requerimento do Ministrio Pblico, no podendo E) entrevistar-se pessoalmente com o representante do
ultrapassar o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias. Ministrio Pblico.
C) poder ser determinada pelo Juiz, bastando, para tanto,
a presena de prova da materialidade do ato infracional e 16 - No que diz respeito remisso, prevista no Estatuto
por prazo nunca superior a 5 (cinco) dias. da Criana e do Adolescente, no correto afirmar que:
D) nunca poder ser determinada em face do princpio da REMISSO
presuno de inocncia, constitucionalmente consagrado. A) poder ser concedida pela autoridade judiciria, depois
E) poder ser determinada pelo representante do de iniciado o procedimento, sendo que sua concesso
Ministrio Pblico, desde que o autor do ato infracional importar na suspenso ou extino do processo.
registre antecedentes. B) poder ser concedida pelo representante do Ministrio
Pblico, antes do incio do procedimento judicial para a
12 - De acordo com a legislao vigente, a medida apurao de ato infracional, como forma de excluso do
socioeducativa de internao MEDIDA processo.
A) em nenhuma hiptese pode exceder o perodo mximo C) implica necessariamente o reconhecimento ou
de 3 (trs) anos, devendo sua manuteno ser reavaliada, comprovao da responsabilidade do autor de ato
em deciso fundamentada, no mximo a cada 6 (seis) infracional e prevalece para efeito de antecedentes.
meses. D) poder ser concedida pelo representante do Ministrio
B) poder ser superior a 3 (trs) anos se houver Pblico, tendo em conta as circunstncias e
descumprimento reiterado e injustificvel da medida consequncias do fato, o contexto social, a personalidade
anteriormente imposta. do adolescente e sua maior ou menor participao no ato
C) poder ser aplicada em face da prtica de qualquer ato infracional.
infracional, ainda que o adolescente no registre E) poder ser novamente concedida ao mesmo
antecedentes. adolescente se vier ele a praticar outro ato infracional.
D) no comporta prazo determinado e, durante o seu
cumprimento, no ser permitida a realizao de atividades17 - Assinale a alternativa incorreta. O adolescente que
estiver privado de sua liberdade poder GARANTIA
externas, salvo expressa determinao judicial em contrrio.
A)
E) poder ser aplicada pela autoridade judiciria competente, ficar incomunicvel excepcionalmente se o
em havendo requerimento do Ministrio Pblico a respeito, interesse pblico assim o exigir.
ainda que haja outra medida que se revele adequada. B) peticionar diretamente perante qualquer autoridade.
C) receber visitas, a no ser que tenham sido
13 - Est correto afirmar que a medida socioeducativa suspensas pela autoridade judiciria no interesse do
consistente na obrigao de reparar o dano MEDIDA adolescente.
A) pode ser aplicada ao adolescente que tiver praticado D) avistar-se reservadamente com seu defensor.
qualquer modalidade de ato infracional. E) entrevistar-se pessoalmente com o representante
B) no pode ser aplicada aos adolescentes que do Ministrio Pblico.
registrarem antecedentes.
C) pode ser aplicada ao adolescente apenas quando for 18 - De acordo com a legislao vigente, a medida
possvel a restituio da coisa. socioeducativa de internao MEDIDA
D) no pode ser substituda por outra medida, ainda que a A) em nenhuma hiptese pode exceder o perodo
reparao do dano ou a restituio da coisa se revele mximo de 3 (trs) anos, devendo sua manuteno ser
impossvel. reavaliada, em deciso fundamentada, no mximo a cada
E) pode ser aplicada ao adolescente que tiver praticado 6 (seis) meses.
ato infracional com reflexos patrimoniais. B) poder ser superior a 3 (trs) anos se houver
descumprimento reiterado e injustificvel da medida
14 - Com relao medida de semiliberdade, prevista no anteriormente imposta.
Estatuto da Criana e do Adolescente, correto afirmar C) poder ser aplicada em face da prtica de qualquer
que: MEDIDA ato infracional, ainda que o adolescente no registre
A) ser sempre fixada com prazo determinado a critrio do antecedentes.
Juiz, tendo em conta a gravidade do ato infracional. D) no comporta prazo determinado e, durante o seu
B) somente pode ser determinada como forma de cumprimento, no ser permitida a realizao de
transio para o meio aberto. atividades externas, salvo expressa determinao judicial
C) admite a realizao de atividades externas, mas em contrrio.
sempre com autorizao judicial. E) poder ser aplicada pela autoridade judiciria
D) admite, no que couber, as disposies relativas competente, em havendo requerimento do Ministrio
internao. Pblico a respeito, ainda que haja outra medida que se
E) no exige escolarizao e profissionalizao durante o revele adequada.
seu cumprimento.
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19 - De acordo com o Estatuto da Criana e do
Adolescente, a internao provisria do adolescente, antes Esto corretos apenas os itens
da sentena, pela prtica de ato infracional: MEDIDA A) - I e IV.
A) s pode ser determinada pela autoridade judiciria B) - II e III.
de ofcio e por um prazo no superior a 30 (trinta) dias. C) - III e V.
B) pode ser determinada de ofcio pelo juiz ou a D) - I e V.
requerimento do Ministrio Pblico, no podendo E) - III e IV.
ultrapassar o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.
C) poder ser determinada pelo juiz, bastando, para 23 - Joozinho Quarenta, menor de idade, praticou ato
tanto, a presena de prova da materialidade do ato infracional. MEDIDA
infracional e por prazo nunca superior a 5 (cinco) dias. I. As medidas previstas no ECA tm carter de
D) nunca poder ser determinada em face do princpio imutabilidade.
da presuno de inocncia, constitucionalmente II. As medidas previstas no ECA podem ser aplicadas
consagrado. isoladas ou cumulativamente.
E) poder ser determinada pelo representante do III. As medidas previstas no ECA tm carter de
Ministrio Pblico, desde que o autor do ato infracional mutabilidade.
registre antecedentes. IV. As medidas previstas no ECA podem ser aplicadas
isolada e cumulativamente, bem como podem ser
20 - De acordo com a legislao vigente, a medida substitudas a qualquer tempo.
socioeducativa de internao MEDIDA V. Pouco importa a idade do infante para o juiz aplicar
A) em nenhuma hiptese pode exceder o perodo medida de internao.
mximo de 3 (trs) anos, devendo sua manuteno ser
reavaliada, em deciso fundamentada, no mximo a cada Esto corretos apenas os itens
6 (seis) meses. A) II e IV.
B) poder ser superior a 3 (trs) anos se houver B) III e V.
descumprimento reiterado e injustificvel da medida C) I e V.
anteriormente imposta. D) III e IV.
C) poder ser aplicada em face da prtica de qualquer E) II e III.
ato infracional, ainda que o adolescente no registre
antecedentes. 24 - O juiz Tancredo Demerval, ao apreciar caso em que
D) no comporta prazo determinado e, durante o seu necessita aplicar medida socioeducativa, decide MEDIDA
cumprimento, no ser permitida a realizao de A) que o rol do ECA taxativo, o que vale dizer que
atividades externas, salvo expressa determinao judicial somente pode aplicar a reprimenda prevista em lei.
em contrrio. B) que o rol extenso e ele pode dispensar as medidas
E) poder ser aplicada pela autoridade judiciria socioeducativas previstas no Diploma Legal e aplicar
competente, em havendo requerimento do Ministrio aquelas que bem lhe aprouver.
Pblico a respeito, ainda que haja outra medida que se C) aplicar medidas socioeducativas que se ajustem
revele adequada. Comarca que judica.
D) que o rol exemplificativo e o juiz, alm daquelas
21 - Assinale a alternativa incorreta. O adolescente que medidas socioeducativas aludidas no Diploma Legal,
estiver privado de sua liberdade poder GARANTIA poder aplicar outras reprimendas que entender
A) ficar incomunicvel excepcionalmente se o adequadas ao caso.
interesse pblico assim o exigir. E) que em casos especialssimos poder aplicar medida
B) peticionar diretamente perante qualquer autoridade. socioeducativa, em homenagem ao princpio da celeridade
C) receber visitas, a no ser que tenham sido processual, sem a ouvida do representante do Parquet.
suspensas pela autoridade judiciria no interesse do
adolescente. 25 - O maior de 18 anos tambm pode ser adotado? Qual
D) avistar-se reservadamente com seu defensor. o juzo deve decidir a respeito? ADOO
E) entrevistar-se pessoalmente com o representante A) Sim, nesse caso a adoo ser regulada pelo Cdigo
do Ministrio Pblico. Civil e correr na Vara da Famlia, aplicando-se o ECA
subsidiariamente.
22 - (TJ-SP 2011 Juiz de Direito) Esmeraldo Juremo, B) No, s o menor de 18 anos que poder ser adotado
depois de passar por todo o processo de adoo, com e a questo dever ser apreciada na Vara da Infncia e da
plena anuncia de seus pais naturais, foi adotado pelo Juventude.
casal Silva que, em razo de acidente automobilstico, veio C) Sim, se houve autorizao dos pais naturais, e a
a falecer. adoo dever ser processada e julgada pelo juiz da Vara
da Infncia e da Juventude.
I. Tal circunstncia tem o condo de restabelecer o poder D) No, e a questo dever ser apreciada na Vara da
familiar dos pais naturais. Famlia.
II. Tal circunstncia o habilita para nova adoo, sem E) Sim, e a questo dever ser apreciada na Vara da
passar por novo processo para tal desideratum. Famlia, desde que o processo tenha sido iniciado at os
III. Tal circunstncia o torna herdeiro do casal Silva. 21 anos de idade do adotado.
IV. Como herdeiro, e sendo adotado, concorre em
desigualdade com os filhos naturais do casal Silva. 26. - Considere as afirmaes a seguir.
V. Tal circunstncia no tem o condo de restabelecer o
poder familiar, tendo em vista o carter irrevogvel da
adoo.
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I. No cabe investigao de paternidade por mera dvida juiz deferir a adoo, mesmo que tenha havido inequvoca
do genitor que voluntariamente tenha reconhecido a manifestao de vontade do adotante.
criana ou o adolescente. D) Os cartrios de registros pblicos de pessoas naturais
II. Cabe investigao de paternidade por mera dvida do devero fornecer certido a qualquer requisitante,
genitor que voluntariamente tenha reconhecido a criana independentemente, de justificativa de seu interesse, em
ou o adolescente. que conste o vnculo da adoo constitudo por sentena
III. O foro competente para a ao de adoo o do judicial.
domiclio do adotante.
IV. No h restrio quanto diferena de idade entre o 30. (FGV OAB 2011) Washington, adolescente com 14
adotante e o adotado. (quatorze) anos, movido pelo desejo de ajudar seus
V. O foro competente para a ao da adoo o do genitores no sustento do ncleo familiar pobre, pretende
domiclio do adotando. iniciar atividade laborativa como ensacador de compras na
pequena mercearia Tudo Tem, que funciona 24h,
Esto corretos apenas os itens localizada em sua comunidade. Recentemente, esta foi
A) I e III. pacificada pelas Foras de Segurana Nacional. Tendo
B) II e V. como substrato a tutela do Estatuto da Criana e do
C) II e III. Adolescente no tocante ao Direito Profissionalizao e
D) I e V. Proteo no Trabalho, assinale a alternativa correta.
E) I e IV. PROFISSIONALIZAO
A) Washington poder ser contratado como ensacador de
27. - Maria, casada com Joo, soube que jamais poderia compras, mesmo no sendo tal atividade de aprendizagem,
gerar um filho, aps infrutferas tentativas para tal pois, como j possui 14 (quatorze) anos, tem
desiderato. Preocupados com as crianas abandonadas e discernimento suficiente para firmar o contrato de trabalho
num ato impetuoso, vo ter ao registro civil e registram e, assim, prestar auxlio material aos seus pais, adotando
como se fosse seu, filho de outro. Assinale a alternativa a louvvel atitude de preferir o trabalho s ruas.
correta. ADOO B) Como a comunidade onde reside Washington foi
A) Joo e Maria praticaram ato imoral, mas piedoso, tendo pacificada pelas foras de paz, no h falar em local
em vista a situao das crianas carentes. perigoso ou insalubre para o menor; assim, poder o
B) Joo e Maria praticaram ato imoral e piedoso que se adolescente exercer a carga horria laborativa no perodo
justifica ante a angstia de no conseguirem ter filhos. das 22h s 24h, sem qualquer restrio legal, desde que
C) Joo e Maria praticaram a chamada adoo procure outra atividade laborativa que seja de formao
francesa, ante a imperiosa necessidade de terem filhos. tcnico-profissional.
D) Joo e Maria praticaram a chamada adoo italiana C) Washington no poder trabalhar na mercearia como
e cometeram o ilcito recitado no art. 242, do diploma ensacador de compras, pois tal atividade no
repressivo. enquadrada como de formao tcnico-profissional;
E) Joo e Maria praticaram a chamada adoo portanto, no se pode afirmar que o menor exercer
brasileira e cometeram o crime previsto no diploma atividade laborativa na condio de aprendiz.
repressivo. D) Na condio de aprendiz, no necessrio que o
adolescente goze de horrio especial compatvel com a
28. (FGV OAB 2010) Dentre os direitos de toda criana garantia de acesso e frequncia obrigatria ao ensino
ou todo adolescente, o ECA assegura o de ser criado e regular.
educado no seio de sua famlia e, excepcionalmente, a
colocao em famlia substituta, assegurando-lhe a 31. No tocante s normas contidas no Estatuto da Criana
convivncia familiar e comunitria. Fundando-se em tal e do Adolescente, correto afirmar que MEDIDA
preceito, acerca da colocao em famlia substituta, A) a medida socioeducativa de internao aplicada em
correto afirmar que: razo do descumprimento reiterado e injustificvel da
A) a colocao em famlia substituta far-se-, medida anteriormente imposta ao adolescente infrator no
exclusivamente, por meio da tutela ou da adoo. poder ser superior a trs meses.
B) a guarda somente obriga seu detentor assistncia B) o adolescente apreendido em flagrante de ato
material a criana ou adolescente. infracional ser imediatamente encaminhado ao Juiz de
C) o adotando no deve ter mais que 18 anos data do Direito em exerccio na Vara da Infncia e Juventude, que
pedido, salvo se j estiver sob a guarda ou tutela dos decidir sobre a necessidade ou no de seu
adotantes. acautelamento provisrio.
D) desde que comprovem seu estado civil de casados, C) a concesso da remisso, que prescinde da
somente os maiores de 21 anos podem adotar. homologao da Autoridade Judiciria, medida que o
membro do Ministrio Pblico atribudo poder adotar no
29. Tendo por substrato legal as alteraes promovidas processamento de ato infracional.
pela Lei n. 12.010, de 2009 no tocante adoo, assinale D) ao ato infracional praticado por crianas
a afirmativa correta. ADOO correspondero as seguintes medidas socioeducativas:
A) A morte dos adotantes no restabelece o poder familiar advertncia, obrigao de reparar o dano, prestao de
dos pais naturais. servios comunidade, liberdade assistida e insero em
B) Para viabilizar a celeridade no processo de adoo, a regime de semiliberdade.
legislao especial ECA admite a representao do
adotante por procurao. 32. (FGV OAB 2010) Considerando a prtica de ato
C) Uma vez falecido o adotante no curso do procedimento infracional por criana ou adolescente, correto afirmar
de adoo e antes de prolatada a sentena, no poder o que
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A) a prestao de servios comunitrios consiste na situaes excepcionais, conforme previso do artigo 33,
realizao de tarefas gratuitas de interesse geral, por pargrafo 2, do Estatuto da Criana e do Adolescente.
perodo no excedente a 1 (um) ano, em entidades Dentro deste contexto, considere as preposies abaixo
assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos formuladas e assinale a incorreta: GUARDA
congneres, bem como em programas comunitrios ou A) A finalidade da guarda, sem operar mudana no
governamentais. poder familiar, , sem dvida, a de regularizar a posse de
B) em se tratando de ato infracional com reflexos fato da criana ou do adolescente, podendo ser deferida
patrimoniais, a autoridade poder determinar, se for o caso, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e
que o adolescente restitua a coisa, promova o adoo, exceto nos de adoo por estrangeiros;
ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o B) A guarda tem por finalidade proteo e amparo ao
prejuzo da vtima. menor, tanto na esfera econmica, como no campo
C) a internao, por constituir medida privativa de assistencial, moral, educacional e disciplinar, alm de
liberdade do menor, no poder exceder o perodo de 5 permitir o desenvolvimento fsico, mental e espiritual de
(cinco) anos. forma digna, sadia e harmoniosa. Significa,
D) entre as garantias processuais garantidas ao conceitualmente, a colocao do menor em famlia
adolescente encontra-se o direito de solicitar a presena substituta;
de seus pais ou responsvel em qualquer fase do C) Considerando a natureza protetiva do instituto da
procedimento. Contudo, no poder o menor ser ouvido guarda e por questo de poltica menorista, pode-se
pessoalmente pela autoridade competente, devendo em afirmar que vivel pleito de transferncia de guarda
todo o caso ser assistido pelos genitores. formulado por avs com o objetivo de a medida garantir
benefcios econmicos e previdencirios em favor do
33. Com relao aos procedimentos para a perda e a menor.
suspenso do poder familiar regulados pelo Estatuto da D) A concesso da guarda, seja ela provisria ou de
carter definitivo, no faz coisa julgada, podendo ser
Criana e do Adolescente, correto afirmar que PODER
modificada no interesse exclusivo do menor e tambm na
FAMILIAR hiptese de se verificar que no tenham sido cumpridas as
A) a autoridade judiciria, ouvido o Ministrio Pblico, obrigaes pelo seu guardio.
poder decretar liminar ou incidentalmente a suspenso do
poder familiar, independentemente da gravidade do motivo. 36. Aos procedimentos regulados pela Lei n 8.069, de 13
B) o procedimento para perda ou suspenso do poder de julho de 1990 ECA , aplicam-se subsidiariamente as
familiar dispensa que os pais sejam ouvidos, mesmo se normas gerais previstas na legislao processual
estes forem identificados e estiverem em local conhecido. pertinente. Sendo assim, considere as proposies abaixo
C) o procedimento para perda ou suspenso do poder formuladas e assinale a correta: GARANTIA
familiar ter incio por provocao do Ministrio Pblico ou A) Se a medida judicial a ser adotada no
de quem tenha legtimo interesse. corresponder a procedimento previsto no ECA ou em outra
D) em conformidade com a nova redao dada pela Lei Lei, a autoridade judiciria poder investigar os fatos e
12.010, de 3 de agosto de 2009, o prazo mximo para a ordenar de ofcio as providncias necessrias,
concluso do procedimento de perda ou suspenso do independentemente, portanto, da oitiva do rgo
poder familiar ser de 180 (cento e oitenta) dias. representante do Ministrio Pblico;
B) Em virtude dessa diretriz, o Estatuto conferiu ao
34. (TJDFT JUIZ SUBSTITUTO 2011) A doutrina juiz total liberdade de ao, liberando-o de certos
especializada tem apregoado que h um equvoco muito formalismos, dando-lhe amplos poderes para livremente
grande quando se depara com a mentalidade popular de investigar os fatos e determinar, de ofcio, providncias
que a soluo do problema do adolescente infrator a que entender necessrias, restando drasticamente
internao, que, assim, somente dever ser aplicada de amenizados, por conseguinte, os rigores inscritos no
forma excepcional. Dito isso, considere as preposies preceptivo previsto no artigo 6 do ECA;
abaixo formuladas e assinale a incorreta: MEDIDA C) Em situao considerada de urgncia, aplica-se
A) A autoridade judicial em procedimento prprio essa mesma orientao para o fim de afastamento da
poder aplicar a medida socioeducativa de internao criana ou do adolescente de sua famlia de origem;
quando se tratar de ato infracional cometido mediante D) assegurada, sob pena de responsabilidade,
grave ameaa ou violncia pessoa; prioridade absoluta na tramitao dos processos e
B) Ter tambm lugar para sua aplicao na procedimentos previstos no ECA, assim como na
hiptese de haver reiterao no cometimento de outras execuo dos atos e diligncias judiciais a eles referentes.
infraes graves;
C) Igualmente poder ser aplicada a medida 37 - Referindo-se ao procedimento de apurao de ato
socioeducativa de internao por descumprimento infracional atribudo a adolescente, na fase judicial,
reiterado e injustificado da medida que tiver sido considere as proposies formuladas abaixo e assinale a
anteriormente imposta; incorreta:
D) O elenco das condies constantes das alneas A) Oferecida a representao, a autoridade judiciria
anteriores no taxativo e exaustivo, havendo, portanto,
designar audincia de apresentao do adolescente,
possibilidade de aplicao da referida medida fora das decidindo, desde logo, sobre a decretao ou manuteno
hipteses apresentadas, a critrio do Juiz da Vara da da internao, em deciso fundamentada;
Infncia e do Adolescente, aps colhido parecer do B) Comparecendo o adolescente, seus pais ou
representante do Ministrio Pblico. responsvel, a autoridade judiciria proceder oitiva dos
mesmos, podendo solicitar opinio de profissional
35. Quando falamos a respeito de guarda, correto qualificado. Se o juiz entender adequada a remisso,
afirmar que aos genitores incumbe, preferencialmente, a
guarda dos filhos, que poder ser alterada apenas em
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ouvir o representante do Ministrio Pblico, proferindo escolar ou social, mas tal postura, por si s, no rende
deciso; ensejo interveno imediata do Estado para identificao
C) Se o adolescente devidamente notificado no precoce das relaes entre pais e filhos;
comparecer injustificadamente audincia de B) A constatao de crianas e adolescentes em
apresentao, a autoridade judiciria designar data para situao de risco revela a carncia, a falta de assistncia e
audincia de continuao, mas, de logo, decretar a o enfraquecimento moral e financeiro da sociedade familiar,
revelia do adolescente; circunstncia que recomenda aplicao aos pais ou
D) No procedimento para aplicao de medida responsvel recolhimento em unidade especializada para
socioeducativa, nula a desistncia de outras provas em tratamento psicolgico ou psiquitrico;
face da confisso do adolescente. C) Pode ser aplicada em casos que tais, tambm, a
obrigao de comparecimento a cursos ou programas de
38 - Disciplina o ECA que verificada a hiptese de maus- orientao, com controle de frequncia;
tratos, opresso ou abuso sexual impostos pelos pais ou D) No caso de afastamento do agressor da moradia
responsvel, a autoridade judiciria poder determinar, comum, da medida cautelar constar, ainda, a fixao
como medida cautelar, o afastamento do agressor da provisria dos alimentos de que necessitem a criana ou o
moradia comum. Dentro desse contexto, considere as adolescente dependente do agressor.
proposies formuladas abaixo e assinale a correta:
PODER FAMILIAR
A) cedio que a crueldade dos pais destri o
destino do filho, ou obsta a sua insero na vida familiar,
GABARITO:
1.(2, 1, 3, 5, 6, 4) 10. E 19.B 28.C 37.C
2.C 11. B 20.A 29.A 38.D
3.B 12.A 21.A 30.C
4.A 13.E 22.C 31.A
5.B 14.D 23.E 32.B
6.B 15.A 24.A 33.C
7.B 16.C 25.A 34.D
8.D 17.A 26.D 35.B
9.E 18.A 27.E 36.D
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Lista 4
01. (CESPE/UNB CNJ Analista cidade at a delegacia. Nela, Roque encontrou
Judicirio/Judiciria 2012) Com referncia ao Jlio, agente de polcia, conhecido colega de
Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), Lei n trabalho, e, aproveitando-se da ausncia
8.069/1990 e alteraes, julgue os itens a seguir. temporria do delegado, solicitou ao colega que
ART. 2 mantivesse informalmente, na delegacia, os
a. O direito da criana e do adolescente adolescentes at o trmino da celebrao do
dignidade deve ser assegurado com casamento, liberando-os em seguida. Roque
exclusividade pelo Estado e pela famlia. manteve os adolescentes, sem algemas, por duas
b. Considera-se criana, para os efeitos do ECA, horas nas dependncias da delegacia, liberando-
a pessoa com at dezesseis anos de idade os em seguida, sem instaurao ou lavratura de
incompletos. qualquer procedimento; tampouco foi feita
qualquer comunicao dos fatos. CRIME
02. (CESPE/UNB DPE/ES DEFENSOR 2012) Com base na legislao que versa sobre abuso de
Com referncia aos direitos da criana e do autoridade e no que dispe o ECA, assinale a
adolescente, ao processo de apurao da pratica opo correta a respeito da situao hipottica
de ato infracional e a atuao do defensor e do MP acima descrita.
nesse processo, julgue os itens a seguir.ATO A) Roque e Jlio, por serem agentes do
INFRACIONAL Estado, devero responder unicamente pelo crime
I) A liberdade assistida ser fixada pelo de abuso de autoridade, por ser delito de aes
prazo mnimo de seis meses, podendo, a qualquer mltiplas.
tempo, ser prorrogada, revogada ou substituda B) Roque e Jlio devero responder pela
por outra medida, com a oitiva do MP. infrao penal, prevista no ECA, de privao da
II) Crianas e adolescentes podem ser liberdade de adolescente, mediante apreenso,
considerados sujeito ativo de ato infracional, caso sem as formalidades legais, sem flagrante de ato
em que ambos podero ser sujeito passivo de infracional nem ordem escrita da autoridade
medida socioeducativa. judiciria competente, sem prejuzo de eventual
concurso.
03. (CESPE/UNB DPE/MA Defensor 2012) C) A nica infrao perpetrada por Jlio foi a
Assinale a opo correta com referncia de ter deixado de comunicar autoridade
apurao de ato infracional atribudo a competente a apreenso de adolescentes e
adolescente .ATO INFRACIONAL famlia dos menores ou pessoa por eles indicada,
A) Oferecida a representao, a autoridade segundo dispe o ECA, sem prejuzo de eventual
judiciria poder rejeit-la. concurso de pessoas.
B) A representao ter razo de ser quando D) A conduta praticada por Roque, agente da
o parquet entender que o adolescente, pelo ato polcia civil, configurou uma nica infrao penal,
infracional que praticou, deva submeter-se a consubstanciada no abuso de autoridade
medida socioeducativa. consistente na privao de liberdade sem as
C) O adolescente apreendido por fora de formalidade legais e com abuso de poder em razo
ordem judicial dever ser, desde logo, do uso de algemas.
encaminhado autoridade policial competente. E) A conduta de Jlio ajustou-se ao crime,
D) Comparecendo ao estabelecimento previsto no ECA, de submisso de adolescente
policial um dos pais, o tutor ou, ento, o guardio sob sua autoridade a vexame ou constrangimento,
de adolescente que esteja ali apreendido, a em concurso formal com o delito de abuso de
autoridade policial obrigada a liberar, sem autoridade por atentado liberdade de locomoo.
exceo, o menor, visto que no produtivo que
ele, amparado pelo direito convivncia familiar, 05. (CESPE/UNB DPE/SE Defensor 2012) Com
se distancie de sua famlia. referncia ao ato infracional e aos procedimentos a
E) O MP poder conceder a remisso em ele pertinentes, assinale a opo correta. ATO
qualquer fase do processo. INFRACIONAL
A) A privao da liberdade de criana ou
04. (CESPE/UNB DPE/SE Defensor 2012) Vtor, adolescente s admitida em flagrante delito ou
Jaime e Lencio, todos com dezesseis anos de por ordem escrita e fundamentada da autoridade
idade completos, andavam de bicicleta em terreno penal competente.
baldio ao lado de um imvel residencial onde era B) A competncia para a apurao de ato
celebrado casamento religioso. Os gritos e infracional da autoridade do local do domiclio
comemoraes dos adolescentes aps cada salto dos pais ou responsvel ou do lugar onde o
e acrobacia incomodaram alguns convidados, adolescente resida ou seja encontrado.
entre eles, o tio da noiva, Roque, agente de polcia C) A internao provisria da criana ou do
civil, que se dirigiu ao local onde estavam os adolescente que tenha praticado ato infracional
adolescentes e os apreendeu, utilizando-se de pode ser decretada pelo prazo mximo de seis
algemas, conduzindo-os pela praa principal da meses.
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D) Caso um menino de dez anos de idade 09. (CESPE/UNB PC/ES Delegado de Polcia 2010)
abra, sorrateiramente, dentro da escola, a carteira Determinado cidado, penalmente responsvel,
de um colega e de l subtraia a quantia de valendo-se de um adolescente de treze anos de
R$ 50,00, tal conduta caracterizar a prtica de ato idade, sexualmente corrompido, produziu imagens
infracional, que deve ser investigado pela polcia erticas em cenrio previamente montado,
judiciria. divulgando-as por meio de sistema de informtica
E) A audincia de apresentao de em stio da Internet. O mantenedor do stio, to
adolescente apreendido pela prtica de ato logo divulgadas as imagens, foi notificado pelo juiz
infracional deve ser designada imediatamente da infncia e da juventude do contedo ilcito do
aps a denncia oferecida pelo MP. material e, de imediato, desabilitou o acesso s
imagens. CRIME
06. (CESPE/UNB PC/AL 2012 Escrivo de Polcia) Com referncia situao hipottica acima, julgue
Considerando o Estatuto da Criana e do os itens a seguir luz do Estatuto da Criana e do
Adolescente (ECA), e os crimes contra a pessoa, Adolescente.
julgue os itens que se seguem. CRIME I) Na situao considerada, vivel a priso
I) Se, aps a regular apreenso de em flagrante do mantenedor do stio, porquanto a
adolescente, a autoridade policial responsvel sua conduta classificada como crime permanente,
deixar de comunicar, imediatamente, o fato uma vez ultrapassada a fase de notificao e no
autoridade judiciria competente e famlia do desativado o acesso.
apreendido ou pessoa por ele indicada, o II) Para a configurao da conduta do
delegado de polcia, por ter a incumbncia legal de criador das imagens em relao ao tipo penal
ordenar a lavratura do auto de apreenso e demais descrito como produzir imagem pornogrfica
medidas dele decorrentes, ser responsabilizado envolvendo adolescente, exige-se a prtica de
criminalmente por delito previsto no ECA. relao sexual entre o agente e o menor, no se
II) Pratica o delito de sequestro ou crcere demandando qualquer correo moral do
privado previsto no CP aquele que apreende adolescente.
criana ou adolescente, encarcerando-o, contra o III) conduta do produtor das imagens no
qual inexista ordem judicial escrita, salvo se a cabero, de regra, os benefcios penais da
apreenso for em flagrante de ato infracional. transao penal, da suspenso condicional do
III) O crime consistente na submisso de processo e da suspenso condicional da pena, em
criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda face de a pena cominada conduta ser superior a
ou vigilncia a vexame ou a constrangimento, por quatro anos.
ser crime prprio, somente pode ser praticado por IV) A natureza jurdica da notificao do
agentes do Estado. mantenedor do stio constitui condio de
procedibilidade e a ao penal somente poder ser
07. (CESPE/UNB PC/AL 2012 Delegado de Polcia) intentada quando a notificao tiver sido
Com relao s causas extintivas da punibilidade, efetivamente realizada e o servio de acesso no
julgue o item a seguir. INFRAO tiver sido desabilitado.
ADMINISTRATIVA
I) A multa prevista no Estatuto da Criana e 10. (CESPE/UNB PC/PB Agente de Investigao e
do Adolescente como sano s infraes Escrivo de polcia 2008) Um adolescente foi
administrativas, sujeita-se ao prazo prescricional apreendido no dia 5/8/2008 e tem contra si
de dois anos quando for a nica cominada ou representao por ato infracional equiparado aos
aplicada. delitos de roubo e extorso. Desde aquela data,
aguarda sentena na unidade de internao.
08. (CESPE/UNB PC/ES Escrivo de polcia 2010) Acerca dessa situao hipottica, assinale a opo
Com relao ao Estatuto da Criana e do correta, segundo o Estatuto da Criana e do
Adolescente, julgue os prximos itens. MEDIDA Adolescente.ATO INFRACIONAL
I) De acordo com o entendimento firmado A) O prazo para internao provisria de
no mbito do STJ, havendo termo, a durao da adolescente de sessenta dias.
medida socioeducativa estabelecida pela sentena B) So princpios fundamentais do referido
deve ser adotada como parmetro no clculo do diploma legal a excepcionalidade, a brevidade e a
prazo prescricional. observncia da condio peculiar do menor, que
II) O regime de semiliberdade imposto a pessoa em desenvolvimento.
adolescente infrator, a ser cumprido no prazo C) Segundo a jurisprudncia do Superior
determinado pelo juzo, pode ser estabelecido Tribunal de Justia (STJ), ao se encerrar a
desde o incio, ou como forma de transio para o instruo criminal, supera-se a alegao de
meio aberto, e possibilita a realizao de constrangimento ilegal.
atividades externas mediante autorizao judicial. D) Segundo a jurisprudncia do STJ, a
III) A regra prevista no Cdigo de Processo periculosidade abstrata do agente assim como a
Civil (CPC), que confere prazo em dobro para o probabilidade de prtica de novos crimes, sem
Ministrio Pblico e a Fazenda Pblica recorrerem, fundamento concreto, servem como embasamento
aplicvel aos procedimentos do Estatuto da para manuteno da internao provisria do
Criana e do Adolescente. menor por tempo indeterminado.
IV) Aplica-se a prescrio penal s medidas E) Nos atos infracionais cometidos sem
socioeducativas. violncia ou grave ameaa, tambm possvel a
segregao provisria.
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fronteiras nacionais. Nesse caso, a justia
11. (CESPE/UNB PC/PB Delegado de polcia 2008) competente para o processo e o julgamento do
Assinale a opo correta com referncia ao feito ser a estadual, pois o delito no se
Estatuto da Criana e do Adolescente.MEDIDA consumou no exterior.
A) Em caso de flagrante da prtica de ato C) Em se tratando de menor inimputvel,
infracional, o adolescente no prontamente inexiste pretenso punitiva estatal propriamente,
liberado pela autoridade policial, apesar do mas apenas pretenso educativa, que dever no
comparecimento dos pais, quando, pela gravidade s do Estado, mas da famlia, da comunidade e da
do ato infracional e por sua repercusso social, o sociedade em geral, conforme disposto
adolescente deve permanecer sob internao para expressamente na legislao de regncia e na CF.
manuteno da ordem pblica. D) A internao provisria do menor no
B) A internao pode ser cumprida em pode extrapolar o prazo de 60 dias estabelecido
estabelecimento prisional comum, desde que o pelo ECA.
adolescente permanea separado dos demais E) O magistrado, no momento da
presos, se no existir na comarca entidade com as reavaliao da medida socioeducativa imposta,
caractersticas definidas em lei para tal finalidade. est vinculado a pareceres e relatrios tcnicos, e
C) Se o adolescente, devidamente notificado, no pode, com base na livre apreciao de outros
no comparecer, injustificadamente, audincia de elementos de convico, dirimir a controvrsia.
apresentao, a autoridade judiciria deve decretar
sua revelia e encaminhar os autos defensoria 14. (CESPE/UNB SEDU/ES Agente de suporte
pblica para apresentao de resposta escrita. educacional 2010) A respeito das regras previstas
D) O regime de semiliberdade possibilita ao no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA)
adolescente a realizao de atividades externas, acerca de ato infracional, julgue os itens a seguir.
mediante expressa autorizao judicial. ART. 2
E) Durante o perodo de internao,
vedado autoridade judiciria ou policial I) Considera-se ato infracional a conduta
suspender temporariamente a visita dos pais do estritamente descrita como crime.
adolescente. II) A emancipao civil aos dezesseis anos
de idade acarreta a imputabilidade penal do
12. (CESPE/UNB PC/RN Escrivo de polcia 2008) adolescente, razo pela qual ele no mais se
Em relao s disposies do Estatutos da sujeita s regras do ECA.
Criana e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990), III) Todos aqueles que se encontram na faixa
assinale a opo correta. MEDIDA etria entre doze e dezessete anos de idade
A) Compete exclusivamente autoridade podem ser considerados sujeitos ativos de ato
judiciria e ao membro do MP a aplicao de infracional.
medidas socioeducativas ao adolescente pela
prtica de ato infracional. 15. (CESPE/UNB SEDU/ES Agente de suporte
B) Compete exclusivamente autoridade educacional 2010) Em relao s medidas
judiciria conceder remisso ao adolescente pela socioeducativas previstas no ECA, julgue os itens
prtica de ato infracional equivalente aos crimes de que se seguem. MEDIDA
furto e estelionato. I) A obrigao de reparar o dano vtima
C) No constitui crime, mas mera infrao no constitui medida socioeducativa.
administrativa, divulgar pela televiso, sem II) No processo para apurao de ato
autorizao devida, o nome de criana envolvida infracional de adolescente, suficiente a
em procedimento policial pela suposta prtica de autodefesa, pois no se exige defesa tcnica.
ato infracional. III) O indivduo que esteja cumprindo medida
de internao em estabelecimento educacional
13. (CESPE/UNB PC/RN Escrivo de polcia 2008) ser liberado compulsoriamente ao completar 21
De acordo com o Estatuto da Criana e do anos de idade.
Adolescente (ECA), assinale a opo correta. IV) No cumprimento da medida
CRIME socioeducativa de semiliberdade, so obrigatrias
A) O instituto da prescrio no compatvel a escolarizao e a profissionalizao do
com a natureza no penal das medidas adolescente.
socioeducativas. V) Na liberdade assistida, a pessoa ou
B) Considere que um indivduo tenha entidade incumbida de acompanhar o cumprimento
divulgado e publicado, pela Internet, fotografias da medida deve supervisionar a frequncia e o
pornogrficas envolvendo crianas e que essa aproveitamento escolar do adolescente,
ao tenha ocorrido em cidade brasileira, mas o promovendo, inclusive, sua matrcula.
acesso ao material tenha-se dado alm das
GABARITO:
1. F, F
2. V, F
3. B
4. B
5. D
6. V, V, F
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7. F
8. V, F, V, V
9. V, F, V, F
10. B
11. A
12. C
13. C
14. F, F, V
15. F, F, V, V,
Lista 5
1. (CESPE/TJDFT 2013) Com base nas permitida uma reconduo, mediante novo
disposies do Estatuto do Desarmamento, da Lei processo de escolha.
Maria da Penha, do Estatuto da Criana e do
Adolescente e do Estatuto do Idoso, julgue os itens 6. Com base na jurisprudncia do STJ e na Lei n.o
subsequentes. CRIME 8.069/1990, julgue os itens a seguir.
(____) O ato de corromper menor de dezoito anos COMPETNCIA
de idade ou de facilitar a sua corrupo para a I. (____) A competncia territorial, nas aes que
prtica de infrao penal considerado delito envolvam medidas projetivas destinadas a
formal, cuja caracterizao demanda a coautoria crianas e adolescentes e discusso sobre o poder
ou participao de indivduo maior de idade, familiar, ser definida sempre pelo juzo do lugar
majorando-se a pena caso o delito perpetrado em onde se encontre a criana ou o adolescente.
decorrncia da corrupo seja hediondo. II. (____) A ausncia de laudo tcnico realizado por
equipe multidisciplinar, para fins de fixao de
2. Com relao aos crimes hediondos e ao trfico medida socioeducativa de internao pelo
ilcito de entorpecentes, julgue o prximo item. magistrado, no resulta em nulidade do processo.
MEDIDA III. (____) A autoridade judiciria pode disciplinar,
(____) Conforme a jurisprudncia consolidada do por meio da expedio de portaria, a entrada e a
STJ, a pratica de ato infracional anlogo ao crime permanncia de criana ou adolescente
de trfico ilcito de entorpecentes autoriza, por si desacompanhados dos pais ou responsveis em
s, a aplicao da medida socioeducativa de locais e eventos discriminados na lei, devendo
internao ao adolescente que o cometa. essas medidas ser fundamentadas, caso a caso,
vedadas as determinaes de carter geral.
3. Com base na Lei n.o 11.340/2006 (Lei Maria da IV. (____) No que se refere descentralizao
Penha) e na Lei n.o 8.069/1990, julgue o item que poltico-administrativa das aes governamentais
se segue. CRIME na rea da assistncia social, cabe esfera federal
(____) Conforme jurisprudncia consolidada do coordenar a poltica de atendimento aos direitos da
STF e do STJ, para a configurao do crime de criana e do adolescente, assim como definir as
corrupo de menores, previsto na Lei n.o respectivas normas gerais.
8.069/1990, so necessrias provas de que a V. (____) O magistrado de vara da infncia e
participao na pratica do crime efetivamente juventude pode determinar, de oficio, a realizao
corrompeu o menor de dezoito anos de idade. de matricula em estabelecimento de ensino nos
casos em que a criana ou o adolescente estejam
4. Com base no que dispem a Lei n 10.741/2003 em situao de risco, no importando tal
e a Lei n 8.069/1990, julgue o item abaixo. determinao em violao do princpio dispositivo.
(____) Aos crimes descritos na Lei n 10.741/2003 Nesses casos, a ordem de ofcio dada pelo
(Estatuto do Idoso) para os quais a pena mxima magistrado tem carter administrativo-judicial,
privativa de liberdade no ultrapasse quatro anos submetendo-se a controle judicial quanto a sua
aplica-se o procedimento previsto na Lei n juridicidade, especialmente no que se refere aos
9.099/1995, mas no se aplicam as suas medidas aspectos da necessidade e da proporcionalidade
despenalizadoras, como, por exemplo, a transao da medida.
penal.
7. Com base no disposto na CF e no ECA, julgue
5. (CESPE/UNB DP/DF 2013) No que se refere a os prximos itens.CONSELHO TUTELAR
poltica de atendimento dos direitos da criana e I. (____) Deve constar do oramento anual do
do adolescente, julgue o item a seguir. fundo municipal dos direitos da criana previso
CONSELHO TUTELAR dos recursos necessrios ao funcionamento do
(____) Em cada regio administrativa do DF, deve conselho tutelar.
haver, no mnimo, um conselho tutelar como rgo II. (____) As decises do conselho municipal dos
integrante da administrao pblica local, direitos da criana e do adolescente, no mbito de
composto de cinco membros, escolhidos pela suas atribuies e competncias, vinculam, por
populao local para mandato de quatro anos, meio do controle, as aes governamentais e da
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sociedade civil organizada, em respeito aos (____) Todos os crimes praticados contra a criana
princpios constitucionais da participao popular e e o adolescente previstos no ECA submetem-se
da prioridade absoluta a criana e ao adolescente. ao penal pblica incondicionada.
III. (____) Constitui diretriz da poltica de
atendimento dos direitos da criana e do 12. (ACAFE/Delegado de Polcia SC 2008) Um
adolescente a integrao operacional de rgos do Delegado de Polcia, depois de lavrado o termo de
Poder Judicirio, do MP, da DP, do conselho tutelar apreenso de um adolescente apreendido em
e encarregado da execuo das polticas sociais situao de flagrante ato infracional (crime de
bsicas e de assistncia social, para efeito de homicdio), de propsito, deixou de fazer imediata
agilizao do atendimento de crianas e de comunicao autoridade judiciria competente e
adolescentes inseridos em programas de famlia do apreendido, como ele lhe pedira. O
acolhimento familiar ou institucional, com vista a Delegado praticou:
sua rpida reintegrao a famlia de origem, ou, A. (____) nenhum crime, pois no tinha obrigao
ainda que tal soluo seja comprovadamente de fazer tais comunicaes.
invivel, a sua colocao em famlia substituta. B. (____) crime comissivo por omisso, previsto no
Estatuto da Criana e do Adolescente.
8. (CESPE/PC RN - 2008) De acordo com o C. (____) crime omissivo, previsto no Estatuto da
Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), Criana e do Adolescente (Lei n. 8.069/90).
julgue o item: CRIME D. (____) crime de abuso de autoridade, previsto
(____) Considere que um indivduo tenha na Lei n. 4.898/65.
divulgado e publicado, pela Internet, fotografias
pornogrficas envolvendo crianas e que essa 13. (Promotor de Justia MPE/RR 2008) Julgue
ao tenha ocorrido em cidade brasileira, mas o os itens seguintes, relativos competncia para
acesso ao material tenha-se dado alm das processar e julgar questes cveis e criminais
fronteiras nacionais. Nesse caso, a justia decorrentes das normas previstas no ECA.
competente para o processo e o julgamento do A (____) O crime consubstanciado na divulgao
feito ser a estadual, pois o delito no se ou publicao, pela Internet, de fotografias
consumou no exterior. pornogrficas ou de cenas de sexo explcito que
envolvam crianas ou adolescentes e cujo acesso
9. (CESPE/PC TO - 2008) De acordo com a tenha ocorrido alm das fronteiras nacionais deve
legislao especial pertinente, julgue os itens ser processado e julgado na justia federal.
abaixo: CRIME B (____) Para processar e julgar ao civil pblica
A. (____) Considere que uma autoridade policial ajuizada contra o Estado para a construo de
de determinado municpio, ao transitar em via locais adequados para a orientao e o tratamento
pblica, observou a presena de menores de crianas e adolescentes alcolatras e
perambulando pela rua, tendo, de pronto, toxicmanos, competente a vara da infncia e da
determinado aos seus agentes a apreenso de juventude do local onde tenha ocorrido a omisso
dois deles para fins de averiguao. Nessa do Estado, em face do que dispe o ECA.
situao, a atitude da autoridade policial est Prevalecem esses dispositivos sobre a regra geral,
correta por se tratar de adolescentes em situao que prev como competentes as varas de fazenda
de risco. pblica quando presentes como partes estado e
B. (____) O procedimento de apurao de ato municpio.
infracional s aplicvel em se tratando de
conduta praticada por adolescente (pessoa entre 14. (Defensor Pblico DPG-CE CESPE) Acerca
12 e 18 anos de idade). Se o ato praticado for de ato infracional e dos crimes praticados contra a
imputvel criana (pessoa de at 12 anos de criana e o adolescente, julgue os item
idade), o caso deve ser apreciado pelo conselho subsequente.
tutelar na respectiva localidade. (____) Os crimes praticados contra criana e o
adolescente podem ser realizados por ao ou
10. (CESPE/Defensor Pblico ES 2009) Em omisso, no se admitindo, a forma culposa.
relao aos institutos de direito penal, julgue o item
a seguir. CRIME 15. (FUNDAC PB / CESPE) No que se refere ao
A. (____) Quem contrata, eventualmente, os conselho tutelar, assinale a opo correta.
servios sexuais de adolescentes no pratica o A. (____) O conselho tutelar integra a estrutura do
crime, previsto no ECA, de submeter criana ou Poder Judicirio estadual e presidido pelo juiz de
o adolescente prostituio ou explorao direito da respectiva comarca.
sexual, pois tal tipo penal no abrange a figura do B. (____) Os membros do conselho tutelar de cada
cliente ocasional diante da ausncia de explorao municpio sero indicados pelo presidente do
sexual nos termos da definio legal, segundo o tribunal de justia do respectivo estado.
STJ. C. (____) Compete ao conselho tutelar proferir
sentena nos pedidos de guarda das crianas e
11. (CESPE/Defensor Pblico ES 2009) Julgue o adolescentes do municpio em que estiver situado.
item subsequente, que se referem a medidas D. (____) Caso Jean e Lcia estejam casados h
socioeducativas, atos infracionais e crimes 12 anos, nessa hiptese, se eles forem escolhidos
praticados contra a criana e o adolescente, para atuar no Conselho Tutelar de Areia PB,
crimes de tortura e sistema nacional de polticas estaro impedidos, por serem marido e mulher.
pblicas sobre drogas.
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16. (____) Encontra tipificao penal no ECA, com sobre norma correspondente da Lei n 8.069/90
previso de pena privativa de liberdade para o (ECA);
autor do delito, a conduta de um dirigente de uma III o fato de deixar a autoridade competente, sem
escola particular que, na presena de outros justa causa, de ordenar a imediata liberao de
alunos, torne pblica, de maneira ultrajante, a adolescente ao tomar conhecimento da ilegalidade
inadimplncia do pai de determinado aluno, da apreenso constitui crime previsto Lei n
submetendo essa criana a vexame e 8.069/90 (ECA), que prevalece sobre a Lei n
constrangimento. 4.898/65 (Abuso de autoridade);
IV nos crimes da Lei n 4.898/65, a aplicao da
17. (Magistratura /AL 2007-FCC) Sobre a sano penal obedecer s regras do Cdigo
composio e funcionamento dos Conselhos Penal, podendo as penas ser aplicadas autnoma
Tutelares, correto afirmar: ou cumulativamente.
A. (____) haver, obrigatoriamente, mais de A) somente a III verdadeira.

um conselho tutelar por cidade. B) somente a I e a IV so verdadeiras.
B. (____) cada conselho tutelar ser C) somente a II e a III so verdadeiras.
composto por cinco membros, quatro eleitos e um D) somente a IV verdadeira.
nomeado, obrigatoriamente o Secretrio Municipal E) somente a III e a IV so verdadeiras.
do Bem-Estar Social.
C. (____) a idade mnima para compor o 20. (CESPE/UNB DPE/SE Defensor 2012) Vtor,
conselho tutelar ter mais 21 anos. Jaime e Lencio, todos com dezesseis anos de
D. (____) o mandato do conselho tutelar idade completos, andavam de bicicleta em terreno
eleito de 4 (quatro) anos, admitida uma reeleio. baldio ao lado de um imvel residencial onde era
E. (____) a funo de conselheiro tutelar celebrado casamento religioso. Os gritos e
obedece percepo de remunerao fixada comemoraes dos adolescentes aps cada salto
nacionalmente. e acrobacia incomodaram alguns convidados,
18. (FUNDAO FUNIVERSA - entre eles, o tio da noiva, Roque, agente de polcia
DETRAN/AGENTE DE TRNSITO / 2012) Em civil, que se dirigiu ao local onde estavam os
relao autorizao para a criana viajar, adolescentes e os apreendeu, utilizando-se de
assinale a alternativa em acordo com o ECA. algemas, conduzindo-os pela praa principal da
A. (____) Ser exigida autorizao judicial cidade at a delegacia. Nela, Roque encontrou
quando se tratar de comarca contgua da Jlio, agente de polcia, conhecido colega de
residncia da criana, se na mesma unidade da trabalho, e, aproveitando-se da ausncia
Federao, ou includa na mesma regio temporria do delegado, solicitou ao colega que
metropolitana. mantivesse informalmente, na delegacia, os
B. (____) Ser exigida autorizao judicial adolescentes at o trmino da celebrao do
se a criana estiver acompanhada de ascendente casamento, liberando-os em seguida. Roque
ou colateral maior, at o terceiro grau, comprovado manteve os adolescentes, sem algemas, por duas
documentalmente o parentesco. horas nas dependncias da delegacia, liberando-
C. (____) Ser exigida autorizao judicial os em seguida, sem instaurao ou lavratura de
se a criana estiver acompanhada de pessoa qualquer procedimento; tampouco foi feita
maior, expressamente autorizada pelo pai, pela qualquer comunicao dos fatos. CRIME
me ou pelo responsvel. Com base na legislao que versa sobre abuso de
D. (____) Quando se tratar de viagem ao autoridade e no que dispe o ECA, assinale a
exterior, a autorizao judicial dispensvel, se a opo correta a respeito da situao hipottica
criana ou o adolescente viajar na companhia de acima descrita.
um dos pais, autorizado expressamente pelo outro A) Roque e Jlio, por serem agentes do
por meio de documento com firma reconhecida. Estado, devero responder unicamente pelo crime
E. (____) dispensvel a autorizao de abuso de autoridade, por ser delito de aes
judicial para a criana ou o adolescente nascido mltiplas.
em territrio nacional que estiver de sada do pas B) Roque e Jlio devero responder pela
em companhia de estrangeiro residente ou infrao penal, prevista no ECA, de privao da
domiciliado no exterior. liberdade de adolescente, mediante apreenso,
sem as formalidades legais, sem flagrante de ato
19. (MP SP 2010 Promotor de Justia) infracional nem ordem escrita da autoridade
Relativamente s assertivas abaixo, judiciria competente, sem prejuzo de eventual
assinale, em seguida, a alternativa correta: CRIME concurso.
I o ato de simular a participao de adolescente C) A nica infrao perpetrada por Jlio foi a
em cena de sexo explcito por meio da montagem de ter deixado de comunicar autoridade
de vdeo constitui crime definido na Lei n 8.069/90 competente a apreenso de adolescentes e
(Estatuto da Criana e do Adolescente), em que s famlia dos menores ou pessoa por eles indicada,
se procede mediante representao; segundo dispe o ECA, sem prejuzo de eventual
II o fato de privar adolescente de sua liberdade concurso de pessoas.
sem obedecer s formalidades legais (flagrante de D) A conduta praticada por Roque, agente da
ato infracional ou ordem escrita de autoridade polcia civil, configurou uma nica infrao penal,
judiciria) constitui crime previsto na Lei n consubstanciada no abuso de autoridade
4.898/65 (Abuso de autoridade), que prevalece consistente na privao de liberdade sem as
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formalidade legais e com abuso de poder em razo administrativo-hierrquica, aos rgos da funo
do uso de algemas. executiva do Estado.
E) A conduta de Jlio ajustou-se ao crime, E) O MP, em caso de omisso do conselho
previsto no ECA, de submisso de adolescente tutelar, tem a atribuio, imputada pelo ECA, de
sob sua autoridade a vexame ou constrangimento, aplicar diretamente medida de proteo.
em concurso formal com o delito de abuso de QUESTO 94
autoridade por atentado liberdade de locomoo. 24. (CESPE MP-RO 2013) Assinale a opo
correta acerca da proteo do direito da criana e
21. (CESPE/UNB PC/AL 2012 Delegado de Polcia) do adolescente preconizada pelo ECA. PRINCIPIO
Com relao s causas extintivas da punibilidade,
julgue o item a seguir. INFRAO A) Pelo princpio da prioridade absoluta, o
I) A multa prevista no Estatuto da Criana e ECA garante a exclusividade na formulao e na
do Adolescente como sano s infraes execuo de polticas sociais pblicas
administrativas, sujeita-se ao prazo prescricional direcionadas criana e ao adolescente.
de dois anos quando for a nica cominada ou B) B O juzo da infncia e da juventude,
aplicada. como todo rgo jurisdicional, possui rgos
auxiliares, diferenciando dos demais juzos, por
22. (CESPE/UNB PC/AL 2012 Escrivo de Polcia) possuir, como rgo auxiliar, equipe
Considerando o Estatuto da Criana e do interprofissional.
Adolescente (ECA), e os crimes contra a pessoa, C) Ocorrendo a prtica de infrao por
julgue os itens que se seguem.CRIME inimputvel de doze anos de idade e no havendo
I) Se, aps a regular apreenso de flagrante, a autoridade policial dever embasar seu
adolescente, a autoridade policial responsvel julgamento na presena de indcios mnimos de
deixar de comunicar, imediatamente, o fato autoria e materialidade do fato e na necessidade
autoridade judiciria competente e famlia do imperiosa da medida.
apreendido ou pessoa por ele indicada, o D) D O promotor de justia, durante a oitiva
delegado de polcia, por ter a incumbncia legal de informal de adolescente a quem seja atribuda a
ordenar a lavratura do auto de apreenso e demais autoria de ato infracional, dever assegurar a
medidas dele decorrentes, ser responsabilizado presena do advogado que representa o menor, o
criminalmente por delito previsto no ECA. qual dever inquerir o adolescente sobre os fatos a
II) Pratica o delito de sequestro ou crcere ele imputados na presena do promotor.
privado previsto no CP aquele que apreende E) O procedimento para imposio de
criana ou adolescente, encarcerando-o, contra o penalidade administrativa por infrao s normas
qual inexista ordem judicial escrita, salvo se a de proteo criana e ao adolescente ter incio
apreenso for em flagrante de ato infracional. por portaria da autoridade judiciria, representao
III) O crime consistente na submisso de do MP, representao do conselho tutelar ou auto
criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda de infrao lavrado por servidor efetivo.
ou vigilncia a vexame ou a constrangimento, por
ser crime prprio, somente pode ser praticado por 25. (CESPE- MP TO) Julgue o item abaixo.
agentes do Estado. RECURSO
(____) Em todos os recursos, o prazo para o MP e
23. (CESPE- MP-RO 2013) No que concerne aos para a defesa ser sempre de 10 dias
direitos da criana e do adolescente, em especial
aos antecedentes histricos, aos direitos
fundamentais, poltica de organizao e
atendimento, ao conselho tutelar, s medidas de
proteo e atuao do MP, assinale a opo
correta. DIREITO
A) O MP possui legitimidade para tutelar os

direitos coletivos lato sensu das crianas e dos
adolescentes, prerrogativa que no se aplica
proteo dos direitos individuais homogneos.
B) A revoluo trazida pelo Cdigo de
Menores, de 1979, colocou o Brasil no seleto rol
das naes mais avanadas na defesa dos
interesses da criana e do adolescente, titulares de
direitos fundamentais.
C) O ECA ratifica a CF com relao poltica
de atendimento dos direitos da criana e do
adolescente, indicando a responsabilidade de
todos os entes da Federao e da sociedade com
as questes infanto-juvenis.
D) O estabelecimento do conselho tutelar
como rgo permanente, autnomo e no
jurisdicional indica que essa autonomia funcional
e implica a subordinao desse rgo, na escala
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Gabarito:
1. V,
2. F
3. F
4.
5. V
6. F, V, V, V, V
7. V, F, V
8. F
9. F, V
10. V
11. V
12. C
13. V, V
14. F
15. D
16. V
17. CD
18. D
19. E
20. B
21. F
22. V, V
23. C
24. B
25. F
Lista 6
(CMARA 2014 ANALISTA LEGISLATIVO) - Acerca de A. (___) Caso o conselho tutelar entenda que o
ato infracional e medidas socioeducativas, bem como dos afastamento do convvio familiar necessrio, poder
crimes e infraes praticados contra a criana e o decidir sobre a destituio do poder familiar, desde que
adolescente, julgue os itens a seguir.CRIME - MEDIDA informado ao Ministrio Pblico.
01. Julgue o item a seguir. B. (___) As disposies do ECA aplicam-se apenas a
A. (___) Caso um adolescente que faa parte de um crianas, indivduos at doze anos de idade incompletos,
grupo formado por adultos e que j tenha praticado, e a adolescentes, indivduos entre doze e dezoito anos de
comprovadamente, diversos roubos com uso de arma de idade.
fogo seja apreendido, a ele dever ser imposta aps o
devido procedimento judicial a medida socioeducativa 05. (CMARA 2014) Julgue os prximos itens,
denominada liberdade assistida. referentes ao disposto no Estatuto da Criana e do
Adolescente. REMISSO - CT
02. Julgue o item a seguir. A. (___) Ao ser contemplado com o benefcio da remisso,
A. (___) Se um professor do ensino mdio souber que o menor infrator adquire liberdade, permanecendo-se,
aluno seu, adolescente, sofre maus-tratos em casa e no contudo, a anotao do antecedente criminal.
comunicar esse fato autoridade competente, tal conduta B. (___) O conselho tutelar o rgo do Ministrio da
caracterizar uma infrao administrativa prevista no Justia que tem a responsabilidade de fiscalizar o
Estatuto da Criana e do Adolescente, e no, um crime. cumprimento das regras estabelecidas no Estatuto da
Criana e do Adolescente.
03. Considere a seguinte situao hipottica. C. (___) Nos casos de flagrante de ato infracional
Um jovem com quinze anos de idade, reunido com outros cometido sem uso de violncia ou sem ocasionar risco
adolescentes, foi encontrado quando pichava prdios vida, o menor infrator poder ser liberado da internao,
particulares, e, aps ser apreendido pela polcia e levado mediante assinatura de termo por seu responsvel legal.
ao Poder Judicirio, a autoridade competente determinou
que o adolescente realizasse a pintura dos locais 06. Julgue os itens a seguir nos termos da lei 8.069/90,
pichados, a fim de reparar o dano causado. MEDIDA referentes aos Crimes e Infraes Administrativas:
A. (___) Nessa situao hipottica, a sano aplicada ao A. (____) Nos crimes contra a dignidade sexual de
adolescente no se compatibilizou com os ditames da crianas e adolescentes, previstos no CP ou em
aplicao das medidas socioeducativas, pois violou a legislao especial, a prescrio comea a correr da data
dignidade da pessoa humana, tendo-se caracterizado em que a vtima completar 18 anos, salvo se a esse
como trabalho forado. tempo j houver sido proposta a ao.
B. (____) Descumprir, injustificadamente, prazo fixado no
04. Julgue os prximos itens, referentes ao disposto no ECA em benefcio de adolescente privado da liberdade
Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) e s caracteriza crime de menor potencial ofensivo e trata-se
atribuies do conselho tutelar. de crime omissivo prprio.
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C. (____) Vender ou expor venda fotografia, vdeo ou A. (____) Nessa situao, devido relao de parentesco
outro registro que contenha cena de sexo explcito ou existente, caso seja condenado pelo ato praticado, Afonso
pornogrfica envolvendo criana ou adolescente dever ter sua pena aumentada.
caracteriza crime e a consumao deste delito ocorre com
o ato de publicao das imagens. Para fixao da 9. (CESPE Juiz/BA 2014) Policiais militares flagraram
competncia, o critrio adotado o local onde o material Jos, adolescente com quinze anos de idade, cometendo
disponibilizado, independentemente dos locais em que infrao equiparada a crime de roubo, em coautoria com
terceiros o acessam segundo o STJ. trs imputveis, mediante o uso de arma de fogo
D. (____) (MP PR 2011 adaptada) Constitui crime, carregada. ATO INFRACIONAL
punido com recluso, de 03 (trs) a 06 (seis) anos, e
multa, publicar, ou divulgar, por qualquer meio, inclusive Considerando a situao hipottica apresentada e as
por sistema de informtica, fotografia, vdeo ou outro normas previstas no ECA para o procedimento de
registro que contenha cena de sexo explcito ou apurao de ato infracional atribudo a adolescente,
pornogrfica envolvendo criana ou adolescente, assinale a opo correta.
incorrendo nas mesmas penas quem assegura os meios
ou servios para o armazenamento das fotos, cenas ou A (____) Oferecida a representao, a autoridade
imagens. Nesta hiptese, a desabilitao do acesso ao judiciria deve designar audincia de apresentao do
contedo ilcito, aps notificao oficial, constitui causa de adolescente, oportunidade na qual, decidir, aps ouvi-lo,
diminuio de pena. sobre a manuteno da internao provisria, que pode
E. (____) (TJ CE 2012) As infraes administrativas ser determinada pelo prazo mximo de cinco dias.
previstas no ECA configuram condutas contrrias a B. (____) Na audincia, ouvidas as testemunhas
preceitos normativos que estabelecem uma ingerncia do arroladas na representao e na defesa prvia, cumpridas
Estado na vida das pessoas fsicas ou jurdicas, com as diligncias e juntado o relatrio da equipe
vistas proteo dos direitos das crianas e dos interprofissional, deve ser dada a palavra ao
adolescentes, apregoando sanes de cunho representante do MP e ao defensor pblico,
administrativo, ou seja, restritivas de direitos, mas no sucessivamente, pelo tempo de vinte minutos para cada
restritivas de liberdade. um, prorrogvel por mais dez, a critrio da autoridade
judiciria, que, em seguida, proferir deciso.
07. (CESPE - PCDF 2013) De acordo com o Estatuto da C. (____) Os policiais militares devem encaminhar todos
Criana e do Adolescente, julgue os seguintes os agentes delegacia especializada em defesa do
itens.GARANTIAS patrimnio, ainda que no municpio exista repartio
A (____) Em qualquer fase do procedimento relativo policial incumbida para o atendimento de adolescente em
prtica de ato infracional, o adolescente possui o direito situao delituosa.
de solicitar a presena de seus pais ou responsvel. D. (____) Aps o comparecimento dos pais de Jos
B (____) Para efeito de confrontao, mesmo que no delegacia, a autoridade policial deve liber-lo
haja dvida fundada, o adolescente civilmente identificado imediatamente, sob termo de compromisso e
ser submetido a identificao compulsria pelos rgos responsabilidade de sua apresentao ao representante
policiais. do MP, no mesmo dia ou, sendo impossvel, no primeiro
dia til seguinte, sendo vedada, em qualquer
08. (CESPE PCDF 2013) Considere a seguinte situao circunstncia, a sua internao provisria sem ordem
hipottica. CRIME judicial.
Afonso, que tem mais de vinte e um anos de idade, E. (____) Aps receber vistas do procedimento policial,
primo da adolescente Z e, prevalecendo-se de sua com informao sobre os antecedentes de Jos, e ouvi-lo
relao de parentesco, embora no tenha autoridade informalmente juntamente com seus pais, o promotor de
sobre Z, divulgou na Internet cenas pornogrficas de que justia competente deve conceder remisso e arquivar os
a adolescente participou, sem que ela consentisse com a autos.
divulgao.
Gabarito:
1. V
2. V
3. F
4. F, F
5. F, F, V
6. V, V, V, F, V
7. V, F
8. F
9. B
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Lista 7
1. A respeito de aspectos penais e processuais penais do D. (_____) Assessorar o Poder Legislativo na elaborao
Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) e da Lei dos de leis que assegure direitos e garantias criana e ao
Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/1998), julgue os adolescente.
seguintes itens.CRIME E. (_____) Manter em sua sede um profissional da
A.(_____) (AGENTE DA POLICIA FEDERAL 2014) psicologia, a fim de garantir o atendimento psicolgico s
Considere que Slvio, de vinte e cinco anos de idade, famlias.
integrante de uma organizao criminosa, com a inteno
de aliciar menores para a prtica de delitos, tenha 4. A respeito da suspenso e perda do poder familiar,
acessado a sala de bate-papo em uma rede social na correto afirmar: PODER FAMILIAR
Internet e, aps longa conversa, tenha induzido um menor A. (_____) Se o requerido estiver preso, poder ser citado
a subtrair veculo de terceiro. Nessa situao hipottica, na pessoa de seu advogado ou por edital.
segundo entendimento do Superior Tribunal de Justia, B. (_____) Sero decretadas somente por autoridade
para que Slvio possa responder por crime tipificado no policial, em procedimento verificatrio, no primeiro caso, e
ECA, necessrio que seja provada a efetiva corrupo contraditrio, no segundo.
do menor. ( ). C. (_____) A suspenso no pode ser determinada
liminarmente ou de forma incidental, pela autoridade
2. (Defensor Pblico- PB 2014) Tomando por base as judiciria, mas somente aps a finalizao do
disposies trazidas pelo Estatutoda Criana e do procedimento verificatrio.
Adolescente com relao apurao do ato infracional D. (_____) O prazo mximo para concluso do
praticado por adolescente, pode-se afirmar:ATO procedimento de 120 (cento e vinte) dias, segundo o
INFRACIONAL Estatuto da Criana e do Adolescente ECA.
A. (_____) Se a autoridade policial que receber a E. (_____) Somente a deciso judicial sobre perda, e no
ocorrncia entender no ser caso de apreenso do a suspenso do poder familiar, dever ser averbada
adolescente em flagrante, mas ainda houver indcios de margem do registro de nascimento da criana e do
sua participao na prtica de ato infracional, far ela o adolescente, independentemente do trnsito em julgado da
encaminhamento de relatrio de investigao e demais deciso.
documentos ao representante do Ministrio Pblico.
B. (_____) Em caso de no liberao do adolescente 5. So linhas de ao da poltica de atendimento criana
acusado da prtica de ato infracional, a autoridade policial e ao adolescente, segundo o Estatuto da Criana e do
o encaminhar ao representante do Ministrio Pblico e, Adolescente:
em no sendo possvel a apresentao imediata e no
houver entidade de atendimento na regio a receb-lo, o A. (_____) retomar prticas referentes doutrina da
mesmo permanecer na repartio policial em local situao irregular, protegendo crianas e adolescentes de
apropriado e separado dos demais, no perodo mximo de sua condio de vulnerabilidade social.
uma semana. B. (_____) realizar campanha de estmulo ao
C. (_____) Em caso de flagrante por ato infracional no acompanhamento sob forma de guarda e adoo de
cometido com violncia ou grave ameaa pessoa, a crianas ou adolescentes com deficincia, afastados do
autoridade policial dever lavrar auto de apreenso em convvio familiar.
flagrante, no podendo substitu-lo por registro de boletim C. (_____) adotar prticas higienistas, cuidando para que
de ocorrncia circunstanciado, remetendo-o autoridade crianas e adolescentes no fiquem expostos a riscos,
competente. recolhendo-os da situao de rua, caso nessa condio se
D. (_____) Em caso de apreenso em flagrante encontrem.
envolvendo coautoria entre adolescente e maior, mesmo D. (_____) produzir cursos e organizar eventos que
onde houver repartio policial especializada para indiquem opinio pblica que o sistema de
atendimento do primeiro, prevalecer a repartio policial responsabilizao do adolescente pela prtica de ato
comum, haja vista que, nesse caso, dever ser lavrado o infracional se coaduna com a doutrina da indiferena penal.
auto de priso em flagrante delito. ATO INFRACIONAL E. (_____) estimular o recrudescimento no trato com as
E. (_____) Apresentado o adolescente ao representante do famlias que foram includas em programas de
Ministrio Pblico, este proceder sua oitiva informal, transferncia de renda, mas que no reverteram tal
sempre que estiver acompanhado de seus pais ou benefcio em prol da educao de suas crianas e
responsvel e, em caso de ausncia destes no ato, adolescentes.
proceder redesignao de data.
6. Com relao medida socioeducativa aplicada a
3. (Defensor Pblico- PB 2014) uma das atribuies do adolescente autor de ato infracional, correto afirmar:
Conselho Tutelar, segundo o Estatuto da Criana e do A. (_____) No caso de ser ela a medida de advertncia,
Adolescente: CONSELHO TUTELAR esta ser sempre na modalidade verbal, sem necessidade
A. (_____) Oferecer em sua sede reforo escolar, a fim de de reduo de seu teor a termo.
garantir aes de complementao de contraturno escolar. B. (_____) No ser levada em conta a gravidade da
B. (_____) Representar autoridade judiciria em caso de infrao praticada.
aes de suspenso ou perda do poder familiar. C. (_____) Em algumas hipteses, poder ser determinada
C. (_____) Expedir notificaes. a imposio de trabalho forado, se o adolescente j tiver
completado dezesseis anos de idade.
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D. (_____) A imposio do cumprimento de medida de E. (_____) instaurado o procedimento administrativo de
semiliberdade se dar sempre como forma derivada de apurao, no mais caber a fixao de prazo, pelo juiz,
insero em regime mais brando, no podendo o para a remoo das irregularidades.
adolescente iniciar seu acompanhamento nessa
modalidade. 11. Diante do carter excepcional e provisrio da medida
E. (_____) Levar-se- em conta, para sua aplicao, a protetiva de acolhimento institucional, a Corregedoria
capacidade de o adolescente cumpri-la. Nacional de Justia do CNJ editou, recentemente, o
Provimento 32/13, visando garantir a realizao dos
7. Em audincia instalada junto ao Frum Especial da eventos conhecidos como audincias concentradas. A
Infncia e Juventude, nesta Capital, o magistrado normativa estabelece:
competente tomou conhecimento de que um adolescente A. (_____) recomendao para que os processos
que cumpria medida socioeducativa em meio aberto referentes medida de proteo sejam autuados em
estava sendo ameaado de morte por traficantes de sua apenso a eventual ao de destituio do poder familiar,
regio, em razo da droga perdida quando de sua adoo ou outros procedimentos com rito prprio, a fim de
apreenso. Alm de acionar o Programa de Proteo da possibilitar uma anlise mais pormenorizada da situao
Secretaria da Justia e da Defesa da Cidadania do Estado, do infante.
o d. magistrado expediu ofcio Secretaria de Assistncia B. (_____) sugesto de marcao dos autos com tarja
e Desenvolvimento Social do Municpio, determinando a especfica que indique se tratar de infante acolhido,
realizao de anlise territorial sobre a capacidade evitando-se a juntada de fotografia da criana ou
protetiva da famlia, no sentido de conhecer a realidade adolescente para preservar-lhe a identidade.
local e a oferta de servios capazes de atender demanda. C. (_____) o dever de que magistrados realizem as
Tomando por base a Lei n 8.742/93 e suas alteraes, a audincias concentradas anualmente, sendo facultativa
diligncia encaminhada Secretaria de Assistncia incide sua realizao em intervalos semestrais, desde que a
sobre seu objetivo legal de entidade cumpra as exigncias do art. 94, inciso XIV, do
A. (_____) amparo a crianas e adolescentes. ECA.
B. (_____) vigilncia socioassistencial. D. (_____) o dever de se lavrar atas que discorram sobre a
C. (_____) proteo social. realizao das audincias concentradas, arquivando-as
D. (_____) defesa de direitos. por unidade de acolhimento institucional, facultando-se a
E. (_____) habilitao e reabilitao de pessoas. instaurao de um nico processo de acompanhamento
em caso de Comarcas de pouco fluxo e caso a gerncia
8. Com base no que dispe o Estatuto da Criana e do das unidades pertencer mesma entidade governamental
Adolescente a respeito do direito profissionalizao e ou no governamental.
proteo no trabalho correto afirmar, no caso de pedido E. (_____) recomendao ao juiz para que encaminhe
de alvar judicial para autorizao para o trabalho infantil,cpia dos autos ao Procurador-Geral de Justia, para
que este poder ser concedido criana ou ao reexame nos termos do art. 28 do CPP, quando o
adolescente, vencendo a limitao etria disposta em lei, Promotor de Justia entender pela manuteno do
em caso de: PROFISSIONALIZAO acolhimento institucional, sem propositura de ao para
A. (_____) miserabilidade da famlia. destituio do poder familiar, em caso de acolhimento que
B. (_____) emancipao. perdure por mais de 06 meses.
C. (_____) afastamento da criminalidade.
D. (_____) sustento prprio. 12. O adolescente Renan foi ouvido pelo Promotor de
E. (_____) ensaio para espetculo pblico. Justia da Vara Especial da Infncia e Juventude da
Comarca da Capital, nos termos do art. 179 do Estatuto da
9. Analisando-se os paradigmas legislativos em matria de Criana e do Adolescente, aps ter sido surpreendido em
infncia e juventude, pode-se afirmar que antes da edio um supermercado, tentando subtrair chocolates. Aps a
do Cdigo de Mello Mattos, em 1927, vigorava o modelo: oitiva informal, o d. Promotor decidiu pela concesso de
A. (_____) higienista. remisso, submetendo-a homologao judicial. Tal
B. (_____) da situao irregular. instituto refere-se remisso como forma de: REMISSO
C. (_____) penal indiferenciado. A. (_____) perdo judicial.
D. (_____) da proteo integral. B. (_____) suspenso do processo.
E. (_____) da institucionalizao para a proteo. C. (_____) extino do processo.
D. (_____) excluso do processo.
10. No que diz respeito apurao de irregularidades em E. (_____) arquivamento dos autos
entidade de atendimento, segundo o Estatuto da Criana e
do Adolescente: Questes Carreira policial:
A. (_____) a multa e a advertncia que vierem a ser
impostas em procedimento de apurao sero aplicadas 13. (___) (Delegado 2003- CESPE) -Com referncia aos
ao dirigente da entidade ou ao programa de atendimento. crimes contra crianas e adolescentes, tortura e abuso de
B. (_____) instaurado o procedimento, o dirigente ser autoridade, julgue os itens que se seguem. ATO
citado para, em 15 (quinze) dias, apresentar resposta INFRACIONAL
escrita, podendo juntar documentos e indicar provas.
C. (_____) o procedimento para apurao de Considere a seguinte situao hipottica. A autoridade
irregularidades ter incio somente por portaria da policial, suspeitando que um menor de treze anos de idade
autoridade judiciria. havia participado da subtrao de toca-fitas de veculos
D. (_____) em caso de instaurao do procedimento estacionados nas adjacncias de uma delegacia, efetuou a
respectivo, haver, imediatamente, o afastamento sua priso, sem existncia do flagrante de ato infracional
provisrio de seu dirigente, em virtude da matria. ou de ordem escrita da autoridade judiciria competente.
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14. (Delegado SP 2003) Nos termos da Lei n. 8069/90 B. (___) a autoridade judiciria competente e, no prazo de
(Estatuto da Criana e do Adolescente),ATO cinco dias, a famlia do apreendido.
INFRACIONAL C. (___) a famlia do apreendido e, no prazo de cinco dias,
A. (___) consideram-se atos infracionais, apenas as a autoridade judiciria competente.
condutas descritas como crime. D. (___) a autoridade judiciria competente e, apenas no
B. (___) a medida de internao poder ser aplicada nos caso de menor de doze anos, a famlia do apreendido.
casos de descumprimento reiterado e injustificado de E. (___) a famlia do apreendido, para indicao de seu
medida anteriormente imposta. defensor.
C. (___) no caber internao por reiterao no
cometimento de outras infraes graves. 19. (Delegado 2006) Com relao ao Estatuto da Criana
D. (___) o Ministrio Pblico no poder conceder a e do Adolescente, a alternativa correta :
remisso, antes de iniciado o procedimento judicial, como A. (___) So penalmente imputveis os menores de 18
forma de excluso do processo. (dezoito) anos, sujeitos s medidas do Estatuto da Criana
e do Adolescente.
15. (Delegado- 2004 DF) - De acordo com a Lei 8.069/90, B. (___) A internao antes da sentena pode ser
INCORRETO afirmar que:ATO INFRACIONAL determinada pelo prazo mximo de 81 (oitenta e um) dias.
A. (___) nenhum adolescente ser privado de sua C. (___) Em cada comarca haver no mnimo um
liberdade seno em flagrante de ato infracional ou por Conselho Tutelar composto de 3 (trs) membros
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciria escolhidos pela comunidade local, para mandato de 2
competente; (dois) anos, permitida uma reconduo.
B. (___) o adolescente tem direito identificao dos D. (___) Nenhum adolescente ser privado de sua
responsveis pela sua apreenso, devendo ser informado liberdade seno em flagrante de ato infracional ou por
acerca de seus direitos; ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciria
C. (___) a apreenso de qualquer adolescente e o local competente.
onde se encontra recolhido sero incontinenti
comunicados autoridade judiciria competente e 20. (CESPE | CEBRASPE TJDFT) (Juiz TJDFT 2014) No
famlia do apreendido ou pessoa por ele indicada; que se refere justia da infncia e da juventude, aos
D. (___) examinar-se-, desde logo e sob pena de aspectos processuais, aos procedimentos especiais e
responsabilidade, a possibilidade de internao imediata, recursos, assinale a opo correta de acordo com o ECA e
em respeito condio peculiar da pessoa em o entendimento do STJ. COMPETNCIA - RECURSO
desenvolvimento; A.(___) Caber recurso de apelao contra a sentena
E. (___) a internao, antes da sentena, pode ser que julgar procedente pedido de adoo nacional ou
determinada pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, internacional, devendo, em ambos os casos, o recurso ser
devendo a deciso ser fundamentada e basear-se em recebido exclusivamente no efeito devolutivo.
indcios suficientes de autoria e materialidade, B.(___) Durante a apurao de ato infracional, havendo
demonstrada a necessidade imperiosa da medida confisso judicial do adolescente, aps regular entrevista
reservada com o seu defensor, as partes podero desistir
16. (Delegado - MT 2005) A autoridade policial responsvel da produo de outras provas, sem que isso acarrete
pela apreenso de criana ou adolescente deve comunicar qualquer nulidade.
imediatamente CRIME C.(___) O padrasto carece de legitimidade ativa e
A. (___) a autoridade judiciria competente e a famlia do interesse de agir para postular a destituio do poder
apreendido ou a pessoa por ele indicada. familiar do pai biolgico, ainda que pretenda adotar o
B. (___) a autoridade judiciria competente e, no prazo de infante.
cinco dias, a famlia do apreendido. D.(___) O juzo da infncia e da juventude competente
C. (___) a famlia do apreendido e, no prazo de cinco dias, para disciplinar, por meio de portaria de carter geral e
a autoridade judiciria competente. abstrato, o horrio mximo de permanncia, nas ruas, de
D. (___) a autoridade judiciria competente e, apenas no crianas e adolescentes desacompanhados dos pais ou
caso de menor de doze anos, a famlia do apreendido. responsvel legal.
E. (___) a famlia do apreendido, para indicao de seu E.(___) No procedimento de colocao da criana ou
defensor. adolescente em famlia substituta, dispensa-se a
assistncia de advogado caso os pais sejam falecidos,
17. (___) (Delegado Federal- 2004 CESPE) - Um agente hajam aderido expressamente ao pedido de colocao em
de polcia federal verificou que o adolescente Juliano havia famlia substituta, ou, ainda, seu poder familiar tenha sido
acabado de adquirir 30 g de maconha para seu consumo destitudo ou suspenso.
pessoal e que ele trazia consigo a droga. Nessa situao,
seria ilcito que o referido agente apreendesse Juliano em 21. Em relao ao acesso justia na defesa dos
flagrante, porque adolescentes somente podem ser interesses individuais, coletivos e difusos, atuao
apreendidos em flagrante pela prtica de atos infracionais do juiz da infncia e da juventude, ao MP e suas
que envolvam violncia ou ameaa a terceiros. ATO atribuies e ACP, assinale a opo correta consoante
INFRACIONAL as normas do ECA e o entendimento do STJ.
A.(___) Em ACP ajuizada pelo MP com o objetivo de
18. (Delegado- 2006 ACAFE SC) A autoridade policial fornecer, gratuitamente, medicamento a uma nica criana
responsvel pela apreenso de criana ou adolescente cujos pais sejam desprovidos de recursos financeiros, o
deve comunicar imediatamente ATO INFRACIONAL juiz deve, ao despachar a inicial, reconhecer de plano a
A. (___) a autoridade judiciria competente e a famlia do ilegitimidade do parquet e abrir vista dos autos DP, para
apreendido ou a pessoa por ele indicada. que esta tome as providncias que entender cabveis.
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B.(___) O juiz deve nomear a DP para atuar como B.(___) da justia estadual a competncia para
curadora especial da criana ou do adolescente nas aes processar e julgar o delito de divulgao de pornografia
ajuizadas pelo MP, nos processos em que o infante no infantil, ainda que o material pornogrfico ultrapasse as
seja parte, como nas aes de destituio de poder fronteiras nacionais, visto que no h, nesse caso,
familiar. interesse da Unio a atrair a competncia da justia
C.(___) O MP detm legitimidade ativa para ajuizar ao federal.
de alimentos em favor de criana e de adolescente, nas C.(___) A mera exibio, em fotografia ou vdeo, dos
seguintes hipteses, no cumulativas: suspenso ou rgos genitais de uma criana ou adolescente para fins
destituio do poder familiar; situao de violao ou de primordialmente sexuais insuficiente para a configurao
ameaa de violao a direitos fundamentais do infante; dos crimes que, previstos no ECA, estejam relacionados a
inexistncia de atuao regular da DP. D.(___) O juzo do imagens de pornografia infantil.
local onde tenha ocorrido ou possa ocorrer a ao ou D.(___) Considere que se constate, durante inqurito
omisso lesiva absolutamente competente para policial, que Alberto, maior imputvel, armazenava em seu
processar e julgar as aes coletivas propostas em defesa computador dois vdeos com cenas pornogrficas
dos interesses do pblico infanto-juvenil, mesmo na envolvendo criana ou adolescente e que se comprove
hiptese de a Unio figurar como r. que o indiciado no tenha comprado nem distribudo os
E.(___) Aps o trnsito em julgado da sentena proferida vdeos, mas apenas feito o download na Internet. Nessa
em ACP ajuizada na defesa dos interesses da criana e do situao hipottica, Alberto responder por crime previsto
adolescente contra o poder pblico, o juiz determinar o no ECA, com direito reduo de um a dois teros da
envio de peas do processo autoridade competente, pena prevista, em razo da pequena quantidade de
para a apurao da responsabilidade civil e administrativa material armazenado.
do agente a que se atribua a ao ou omisso lesiva. E.(___) Responder por crime previsto no ECA aquele que
venda a criana ou adolescente fogo de estampido, ainda
22 No que se refere ao ato infracional, s medidas que incapaz de provocar qualquer leso fsica em caso de
socioeducativas, remisso e s garantias processuais, utilizao indevida.
assinale a opo correta conforme as normas
estabelecidas no ECA e o entendimento do STJ. 24. (TJDFT- JUIZ 2014) - No que se refere ao princpio da
A.(___) A prtica de ato infracional anlogo ao crime de prioridade absoluta, ao princpio do melhor interesse da
trfico ilcito de entorpecentes, em razo da sua gravidade criana e do adolescente e aos direitos fundamentais
para a sociedade, justifica que o juiz imponha ao previstos no ECA e na CF, assinale a opo correta.
adolescente medida socioeducativa de internao, ainda A.(___) Conforme atual entendimento do STJ e do STF, o
que se trate da primeira representao contra o menor. municpio obrigado a atender, em creches e pr-escolas,
B.(___) A internao deve ser cumprida em entidade crianas de zero a seis anos de idade, desde que haja
exclusiva para adolescentes, em local distinto do destinado previso oramentria especfica para esse fim
ao abrigo, obedecida rigorosa separao por critrios de previamente aprovada pelo Poder Legislativo municipal.
idade, compleio fsica e gravidade da infrao. Se o ato B.(___) O direito ao reconhecimento do estado de filiao
infracional for gravssimo e no houver na cidade personalssimo e indisponvel, podendo ser exercido, a
estabelecimento apropriado, permite-se que o adolescente qualquer tempo, contra os pais ou seus herdeiros, sem
cumpra a medida em penitenciria, desde que em ala qualquer restrio, observado o segredo de justia.
isolada dos adultos. C.(___) direito de todas as crianas e adolescentes
C.(___) A medida socioeducativa de advertncia, assim serem educados e cuidados pelos pais sem o uso de
como algumas medidas especficas de proteo, pode ser tratamento cruel, desumano, vexatrio ou constrangedor,
imposta ao adolescente pela prtica de ato infracional, admitindo a legislao a imposio de castigos fsicos e
ainda que no haja provas suficientes da autoria e da morais, desde que no haja leso corporal de natureza
materialidade da infrao. grave ou gravssima e humilhao em pblico.
D.(___) Ao aceitarem os termos da remisso concedida D.(___) Pelo princpio da prioridade absoluta, cujo carter
pelo juiz ou pelo promotor de justia, o adolescente e sua programtico e educativo, o atendimento s crianas e
defesa tcnica reconhecem haver nos autos provas aos adolescentes deve ser assegurado, em regra, antes
suficientes da autoria e da materialidade do ato infracional, de qualquer outro pblico, exceto nos casos previstos em
de modo que, caso o adolescente descumpra o acordo, o lei com vigncia posterior ao ECA, a exemplo do Estatuto
juiz pode, de imediato, proferir sentena impondo-lhe do Idoso.
medida socioeducativa. E.(___) O juiz deve restringir a interpretao da norma
E.(___) O juiz deve indeferir o pedido do MP de legal sob a luz do princpio do melhor interesse aos casos
homologao de remisso cumulada com medida de em que verifique haver ameaa ou violao aos direitos
servios comunidade, dada a competncia exclusiva do vida, integridade fsica e sade de crianas e
Poder Judicirio para a imposio de qualquer medida adolescentes.
socioeducativa.
25. (TJDFT- JUIZ 2014) - A respeito da adoo, da guarda
23 A respeito dos crimes contra a criana e o adolescente, e da perda do poder familiar, assinale a opo correta de
assinale a opo correta. CRIME acordo com o ECA e com a jurisprudncia do STJ.
A.(___) Suponha que Marcos, maior imputvel, subtraia, A.(___) Ser vedado ao juiz julgar procedente o pedido de
em coautoria com o adolescente Ricardo, menor com adoo pstuma quando a ao for ajuizada aps o
vrias condenaes por atos infracionais anteriores, o falecimento do adotante, mesmo que haja provas
celular de uma mulher, mediante grave ameaa com contundentes da inequvoca vontade do de cujus em
emprego de arma de fogo. Nessa hiptese, Marcos adotar, como o tratamento do adotando como se filho
responder somente pelo crime de roubo duplamente fosse e o conhecimento pblico dessa condio.
circunstanciado.
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B.(___) O juiz deve adotar a ordem cronolgica de seja parte, como nas aes de destituio de poder
inscrio dos pretendentes adoo do cadastro prprio familiar.
como critrio absoluto para o deferimento da adoo, C.(___) O MP detm legitimidade ativa para ajuizar ao
mesmo que, por questes fticas, fique comprovado haver de alimentos em favor de criana e de adolescente, nas
forte vnculo afetivo entre a criana e os guardies de fato. seguintes hipteses, no cumulativas: suspenso ou
C.(___) O trnsito em julgado de sentena criminal destituio do poder familiar; situao de violao ou de
condenatria na qual tenha sido estipulada pena restritiva ameaa de violao a direitos fundamentais do infante;
de liberdade acima de oito anos de recluso implica a inexistncia de atuao regular da DP.
destituio do poder familiar do pai ou da me D.(___) O juzo do local onde tenha ocorrido ou possa
sentenciados, ainda que a vtima do crime eventualmente ocorrer a ao ou omisso lesiva absolutamente
praticado no tenha sido o prprio filho. competente para processar e julgar as aes coletivas
D.(___) A criana e o adolescente tm o direito de visitar, propostas em defesa dos interesses do pblico infanto-
periodicamente, a me ou o pai privado de liberdade, para juvenil, mesmo na hiptese de a Unio figurar como r.
fins de manuteno da convivncia familiar, desde que E.(___) Aps o trnsito em julgado da sentena proferida
autorizada judicialmente, aps a comprovao de que o em ACP ajuizada na defesa dos interesses da criana e do
ambiente penitencirio no ir prejudicar o regular adolescente contra o poder pblico, o juiz determinar o
desenvolvimento psicolgico do infante. envio de peas do processo autoridade competente,
E.(___) Ao neto que vive sob a guarda judicial conferida ao para a apurao da responsabilidade civil e administrativa
av assegurada a condio de dependente, tendo ele do agente a que se atribua a ao ou omisso lesiva.
direito, por exemplo, penso por morte, mesmo que haja
norma legal previdenciria em sentido contrrio. 28. (CESPE | CEBRASPE TJDFT Aplicao: 2014) No
que se refere ao ato infracional, s medidas
26. (CESPE | CEBRASPE TJDFT Aplicao: 2014) No socioeducativas, remisso e s garantias processuais,
que se refere justia da infncia e da juventude, aos assinale a opo correta conforme as normas
aspectos processuais, aos procedimentos especiais e estabelecidas no ECA e o entendimento do STJ.
recursos, assinale a opo correta de acordo com o ECA e A.(___) A prtica de ato infracional anlogo ao crime de
o entendimento do STJ. trfico ilcito de entorpecentes, em razo da sua gravidade
A.(___) Caber recurso de apelao contra a sentena para a sociedade, justifica que o juiz imponha ao
que julgar procedente pedido de adoo nacional ou adolescente medida socioeducativa de internao, ainda
internacional, devendo, em ambos os casos, o recurso ser que se trate da primeira representao contra o menor.
recebido exclusivamente no efeito devolutivo. B.(___) A internao deve ser cumprida em entidade
B.(___) Durante a apurao de ato infracional, havendo exclusiva para adolescentes, em local distinto do destinado
confisso judicial do adolescente, aps regular entrevista ao abrigo, obedecida rigorosa separao por critrios de
reservada com o seu defensor, as partes podero desistir idade, compleio fsica e gravidade da infrao. Se o ato
da produo de outras provas, sem que isso acarrete infracional for gravssimo e no houver na cidade
qualquer nulidade. estabelecimento apropriado, permite-se que o adolescente
C.(___) O padrasto carece de legitimidade ativa e cumpra a medida em penitenciria, desde que em ala
interesse de agir para postular a destituio do poder isolada dos adultos.
familiar do pai biolgico, ainda que pretenda adotar o C.(___) A medida socioeducativa de advertncia, assim
infante. como algumas medidas especficas de proteo, pode ser
D.(___) O juzo da infncia e da juventude competente imposta ao adolescente pela prtica de ato infracional,
para disciplinar, por meio de portaria de carter geral e ainda que no haja provas suficientes da autoria e da
abstrato, o horrio mximo de permanncia, nas ruas, de materialidade da infrao.
crianas e adolescentes desacompanhados dos pais ou D.(___) Ao aceitarem os termos da remisso concedida
responsvel legal. pelo juiz ou pelo promotor de justia, o adolescente e sua
E.(___) No procedimento de colocao da criana ou defesa tcnica reconhecem haver nos autos provas
adolescente em famlia substituta, dispensa-se a suficientes da autoria e da materialidade do ato infracional,
assistncia de advogado caso os pais sejam falecidos, de modo que, caso o adolescente descumpra o acordo, o
hajam aderido expressamente ao pedido de colocao em juiz pode, de imediato, proferir sentena impondo-lhe
famlia substituta, ou, ainda, seu poder familiar tenha sido medida socioeducativa.
destitudo ou suspenso. E.(___) O juiz deve indeferir o pedido do MP de
homologao de remisso cumulada com medida de
27. (CESPE | CEBRASPE TJDFT Aplicao: 2014) Em servios comunidade, dada a competncia exclusiva do
relao ao acesso justia na defesa dos interesses Poder Judicirio para a imposio de qualquer medida
individuais, coletivos e difusos, atuao do juiz da socioeducativa.
infncia e da juventude, ao MP e suas atribuies e ACP,
assinale a opo correta consoante as normas do ECA e o 29. (CESPE | CEBRASPE TJDFT Aplicao: 2014) A
entendimento do STJ. respeito dos crimes contra a criana e o adolescente,
A.(___) Em ACP ajuizada pelo MP com o objetivo de assinale a opo correta.
fornecer, gratuitamente, medicamento a uma nica criana A.(___) Suponha que Marcos, maior imputvel, subtraia,
cujos pais sejam desprovidos de recursos financeiros, o em coautoria com o adolescente Ricardo, menor com
juiz deve, ao despachar a inicial, reconhecer de plano a vrias condenaes por atos infracionais anteriores, o
ilegitimidade do parquet e abrir vista dos autos DP, para celular de uma mulher, mediante grave ameaa com
que esta tome as providncias que entender cabveis. emprego de arma de fogo. Nessa hiptese, Marcos
B.(___) O juiz deve nomear a DP para atuar como responder somente pelo crime de roubo duplamente
curadora especial da criana ou do adolescente nas aes circunstanciado.
ajuizadas pelo MP, nos processos em que o infante no
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B.(___) da justia estadual a competncia para situao hipottica, Alberto responder por crime previsto
processar e julgar o delito de divulgao de pornografia no ECA, com direito reduo de um a dois teros da
infantil, ainda que o material pornogrfico ultrapasse as pena prevista, em razo da pequena quantidade de
fronteiras nacionais, visto que no h, nesse caso, material armazenado.
interesse da Unio a atrair a competncia da justia E.(___) Responder por crime previsto no ECA aquele que
federal. venda a criana ou adolescente fogo de estampido, ainda
C.(___) A mera exibio, em fotografia ou vdeo, dos que incapaz de provocar qualquer leso fsica em caso de
rgos genitais de uma criana ou adolescente para fins utilizao indevida.
primordialmente sexuais insuficiente para a configurao
dos crimes que, previstos no ECA, estejam relacionados a Gabarito:
imagens de pornografia infantil. 1.F, 2. A, 3. C, 4. D, 5. B, 6. E, 7. B, 8.E, 9. C, 10. A,
D.(___) Considere que se constate, durante inqurito 11. E, 12. D, 13.F, 14.B, 15.D, 16.A, 17.F, 18.A, 19.D,
policial, que Alberto, maior imputvel, armazenava em seu 20.E, 21.C, 22.X (todas falsas), 23.D. 24.B, 25.E,
computador dois vdeos com cenas pornogrficas 26.E, 27.C, 28.X, 29.D
envolvendo criana ou adolescente e que se comprove
que o indiciado no tenha comprado nem distribudo os
vdeos, mas apenas feito o download na Internet. Nessa
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18. Exemplos Termo de compromisso e Auto de apresentao e apreenso
de adolescente
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ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE

Estrutura do Eca Tabela Comparativa de Crimes e Infraes Administrativas

ESTRUTURA DO ECA TABELA COMPARATIVA DE CRIMES E

1. ESTRUTURA DA LEI N. 8.069/1990

O ECA a legislao extravagante que vem sendo cobrada em muitos con-

Estatuto da Criana e do Adolescente tem uma viso teleolgica voltada

O ECA formado por dois livros:

CRIMES E INFRAES ADMINISTRATIVAS PRATICADOS CONTRA

Essa parte do Estatuto da Criana e do Adolescente discrimina situaes

CRIMES INFRAES ADMINISTRATIVAS

Obs.: SCP (Suspenso Condicional do Processo)

PRESCRIO dos crimes contra criana e adolescente ter perodos

CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

Ateno: o Cespe j abordou o tema "crime de menor potencial ofensivo.

O artigo 258-C surgiu no ano de 2015 com alteraes feitas no Estatuto da

Agora com dicas dos principais informativos de 2015 e 2016

1 - Informativos STF 2015

CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA Carter no vinculante do parecer psicossocial na

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Impossibilidade de privao da liberdade em caso da prtica de ato infracional

2 - Informativos STJ 2015

CONVENO DE HAIA - Afastamento da regra do art. 12 e considerao da manifestao da criana que

A adoo de pessoa maior de idade no precisa do consentimento de seu pai biolgico.

PRISO E LIBERDADE Atos infracionais e priso preventiva

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS Possibilidade de cumprimento imediato de medida socioeducativa imposta na

3.Viso Histrica e Princpios:

O ECA e resultado da celebrao e nsia pela construo de um sistema

Art. 227 da CF: dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar

A. Declarao de Genebra, dos Direitos da Criana (1924);

C. Regras mnimas para a Administrao da Justia de Menores (regras de

__________________ ________________ _________________

I - condio da criana e do adolescente como sujeitos de direitos: crianas e

XII - oitiva obrigatria e participao: a criana e o adolescente, em separado

2. Smulas importantes para o estudo do ECA.

4. Consideraes preliminares (DO ART 1 AO 6)

5. Medidas Protetivas art. 101 e Medidas Socioeducativas art. 112.

6. Medidas Restritivas da liberdade: Internao e Semiliberdade

A. Advertncia Art.115 :Trata-se de admoestao verbal, a mais branda das

B. Obrigao de reparar o dano - Art.116: Trata-se de medida por tarefa e no

C. Prestao de servio comunidade - Art.117: Ser realizada gratuitamente,

Prazo: min. 06 meses

E. Insero em regime de semiliberdade - Art.120: Trata-se de medida restritiva

F. Internao - Arts.121 122 Ateno para a smula 492 do STJ. Trata-se de

7. Terminologia utilizada pelo ECA

LEIS PENAIS ECA

1. Permanncia em estabelecimento policial -

9. Remisso pr-processual e processual

Remisso Pr-processual/ Remisso processual/ judicial:

11. Sistema Recursal no ECA Art. 198 e o novo CPC.

12. Do Conselho Tutelar - (Lei 12.696/2012)

- fiscalizado pelo MP.

13. Autorizao para Viajar

Autorizao para viajar: Do art. 83 ao 85 do ECA

- colateral maior at o 3 grau;

14. Guarda, tutela e adoo.

GUARDA TUTELA ADOO

15. Crimes e infraes administrativas praticados contra criana/adolescente

CRIMES INFRAES ADMINISTRATIVAS

CRIMES INFRAES ADMINISTRATIVAS

Dos Crimes em Espcie

__ _

D. () penalmente irrelevante. B. () na adoo por estrangeiros pode ser