Empreendedorismo - Uni 1
Empreendedorismo - Uni 1
Empreendedorismo - Uni 1
HISTRICO E CONCEITO DE
EMPREENDEDORISMO
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
TPICO 1
HISTRICO E CONCEITO DE
EMPREENDEDORISMO NO
BRASIL E NO MUNDO
1 INTRODUO
O empreendedorismo um tema que pode ser considerado novo nos meios acadmicos,
porm, veremos que sua histria vem de muito tempo, ou melhor, de sculos. Importante tambm
comear esclarecendo que empreendedorismo no est relacionado apenas s pessoas que
abrem um negcio novo, como muitos acreditam ser o seu significado.
Veremos nesse tpico que o empreendedorismo vai muito alm de criar um negcio
prprio. Ele est relacionado ao comportamento e s atitudes, ao pensamento e s aes das
pessoas, sejam estas proprietrias ou funcionrios de uma empresa, na rea dos negcios,
da educao, social ou qualquer outra.
UNI
O texto a seguir mostra exatamente a diferena de viso do
empreendedor. Aproveite!
Uma vez uma companhia enviou um vendedor de sapatos a uma cidade na frica
aonde ele nunca tinha vendido.
Logo aps sua chegada frica, o vendedor escreveu para a companhia dizendo:
A companhia decidiu ento enviar outro vendedor, que no possua muita experincia,
mas era dotado de grande entusiasmo.
A companhia achava que ele seria capaz de vender alguns pares de sapatos.
Pouco depois de sua chegada, ele enviou um telegrama urgente para a firma, dizendo:
Por favor, enviem todos os sapatos disponveis. Aqui ningum usa sapatos!
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R 2 A REVOLUO DO EMPREENDEDORISMO
E
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N
D Vocs sabem por que o empreendedorismo considerado uma revoluo? Pois isso
E o que vamos descobrir a partir de agora.
D
O
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Para Jeffry Timmons (1985), o empreendedorismo uma revoluo silenciosa, que ser
I
S para o sculo XXI mais que a Revoluo Industrial foi para o sculo XX.
M
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UNIDADE 1 TPICO 1 5
O sculo XX foi marcado por diversas invenes que revolucionaram nosso estilo de vida.
Algumas delas, frutos de anos de pesquisas e novas tecnologias. Outras invenes surgiram
apenas de um novo olhar, um novo uso para o mesmo produto. Todas elas foram resultado do
trabalho de pessoas visionrias, empreendedoras, que na maioria das vezes buscavam uma
soluo para uma situao.
A!
R
NOT E
E
N
O empreendedorismo no sinnimo de abrir uma empresa ou D
um negcio prprio. Est relacionado a uma nova viso para um E
processo j existente. Um exemplo de empreendedorismo na D
rea social o projeto Doutores da Alegria, que identificou uma O
oportunidade de melhorar a recuperao dos enfermos internados, R
levando alegria e entusiasmo atravs de suas visitas. I
S
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6 TPICO 1 UNIDADE 1
Uma das primeiras aluses ao termo empreendedor foi feita pelo economista francs
Richard Cantillon (1755), para explicar a receptividade ao risco de comprar algo por um
determinado preo e vend-lo sob uma perspectiva de incerteza e, assim, associar o termo
empreendedor ao fato de assumir riscos nas atividades econmicas.
Primeiro uso do termo: Marco Polo, que tentou estabelecer uma rota comercial para
o Oriente, por volta dos anos 1270 a 1290. Marco Polo assinou um contrato com um homem
que possua dinheiro para vender as mercadorias dele. O capitalista assumia riscos e o
empreendedor assumia papel ativo, correndo os riscos fsicos e emocionais.
Idade Mdia: definia aquele que gerenciava grandes projetos de produo com recursos
provenientes do governo do pas.
4 CONCEITUANDO O EMPREENDEDORISMO
2 O papel do empreendedor na economia, uma vez que ele provoca grandes mudanas e
gera empregos.
S!
DICA
NOT
A!
Os principais conceitos do Empreendedorismo:
Ma e Tan (2006) definem empreendedorismo como sendo o processo pelo qual pioneiros
e inovadores, imersos e guiados pela perspectiva orientada para a criatividade, seguem nas
atividades direcionadas para a prtica da concepo e inovao, o que conduz a um determinado
nvel de performance. Pode-se delimitar, nesta acepo, que a interao entre os 4Ps determina
a performance empreendedora. importante ressaltar que, quando o ambiente de negcios
mencionado, empreender tambm significa assumir riscos (VESPER, 1990; STEARNS; HILLS,
1996) e, principalmente, desafiar o status quo e o modus operandi.
E
M
P Sendo assim, apresentam-se os 4 Ps do empreendedorismo, a partir das concepes
R
E de Ma e Tan (2006):
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N
D a) Perspectiva: o modo de ver empreendedor
E
D
O A expresso que melhor define a perspectiva : deve haver uma maneira melhor. Esse
R
I modo de pensar permeia toda a atividade empreendedora, tanto sob a tica do risco interno
S
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(BURGELMAN, 1983) quanto para criar e assumir novos riscos (VESPER, 1990).
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UNIDADE 1 TPICO 1 11
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FONTE: Ma e Tan (2006, p. 718) M
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12 TPICO 1 UNIDADE 1
Empreendedorismo no arte nem cincia, mas uma prtica que requer disciplina e
planejamento.
5 O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Apesar do pouco tempo, o Brasil apresenta aes que visam desenvolver um dos
maiores programas de ensino de empreendedorismo e potencializa o pas perante o mundo
nesse milnio. Dornelas (2001, p. 25-26) cita alguns exemplos:
3 Diversos cursos e programas esto sendo criados nas universidades brasileiras para o
ensino do empreendedorismo. o caso de Santa Catarina, com o programa Engenheiro
Empreendedor, que capacita alunos de graduao em engenharia de todo o pas. Destaca-
se tambm o programa REUNE, da CNI (Confederao Nacional das Indstrias), de difuso
do empreendedorismo nas escolas de Ensino Superior do pas, presente em mais de 200
instituies brasileiras.
Ao longo dos dez anos de Pesquisa GEM, o Brasil apresentou mdia de 13% de sua
populao economicamente ativa empreendendo, taxa que subiu para 15% em 2009.
A maior parte dos negcios est nas mos dos jovens: 52,5% dos empreendedores tm
entre 18 e 34 anos.
S!
DICA
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M No filme Mau, o imperador e o rei possvel ver a histria do
P empreendedorismo no Brasil.
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O 6 O PROCESSO EMPREENDEDOR
R
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M O processo empreendedor abrange todas as funes, atividades e aes relacionadas
O
UNIDADE 1 TPICO 1 15
com a criao de novas empresas, novos mercados ou novas oportunidades. Num primeiro
momento o empreendedorismo envolve o processo de criar algo novo, de valor (no
necessariamente uma empresa). No momento seguinte, envolve paixo, comprometimento,
doao do tempo e do esforo para fazer o negcio dar certo. Por ltimo, saber assumir riscos
calculados, seja nas decises ou nas atitudes. Ter ousadia fundamental. (DORNELAS, 2008).
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P
FONTE: Dornelas (2008, p. 25) R
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E
Esses fatores atuam diretamente no incio do processo empreendedor, so eles que N
D
impulsionam o empreendedor a identificar a oportunidade. E
D
O
O fator pessoal influencia quando uma pessoa est insatisfeita no seu trabalho atual R
I
e procura uma nova rea de atuao que possibilite aplicar suas ideias. Sabe que isso um S
risco, mas est disposta a assumir em nome de sua realizao pessoal e profissional. M
O
16 TPICO 1 UNIDADE 1
Para que a nova ideia ou o novo negcio seja bem-sucedido necessrio que haja
talento empreendedor, ou seja, percepo, direo, dedicao e muito trabalho das pessoas
envolvidas. Se existe talento, existe oportunidade de crescer e obter sucesso.
Existe ainda outro processo empreendedor, elaborado por Hisrich (2004), cujo foco
garantir que a empresa ou produto idealizado consiga ser colocado em prtica, correndo menos
riscos de no ser bem-sucedido. A figura a seguir apresenta esse processo e suas etapas de
maneira clara.
Timmons (1994 apud DORNELAS, 2008) prope outra forma de analisar o processo
empreendedor. O autor o contempla atravs de trs fatores fundamentais: oportunidade,
equipe empreendedora e recursos. O primeiro passo avaliar a oportunidade, que deve
ser analisada para decidir a continuidade ou no do projeto. No segundo passo, a equipe
empreendedora deve atuar conjuntamente. Desta maneira, deve-se questionar se realmente
so profissionais capacitados para auxiliar na continuao do processo. Finalmente, avalia-
se como e onde esta equipe ir conseguir os recursos necessrios. (DORNELAS, 2008).
E FONTE: VICK, Thais Elaine; NAGANO, Marcelo Seido; SEMENSATO, Brbara Ilze. A essncia
M
do processo empreendedor e a complexidade do indivduo: percepes sob a tica das
P
R
tipologias de conhecimento. Disponvel em: < http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2009/
E artigos/E2009_T00239_PCN72744.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2011.
E
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D A Figura 4 representa o modelo de processo empreendedor proposto por Timmons
E
D (1994):
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18 TPICO 1 UNIDADE 1
RESUMO DO TPICO 1
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IDADE
ATIV
AUTO
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20 TPICO 1 UNIDADE 1
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UNIDADE 1
TPICO 2
CARACTERSTICAS
DO EMPREENDEDOR E
INTRAEMPREENDEDOR
1 INTRODUO
2 CARACTERSTICAS DO EMPREENDEDOR
Para Filion (1999), o empreendedor algum que imagina, desenvolve e realiza vises.
So visionrios
Tm a viso de como ser o futuro para o negcio e sua vida, e o mais importante,
eles tm a habilidade de implementar seus sonhos.
So determinados e dinmicos
Eles implementam suas aes com total comprometimento. Atropelam as adversidades,
ultrapassando os obstculos, com uma vontade mpar de "fazer acontecer". Cultivam um
inconformismo diante da rotina.
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P So dedicados
R
E Eles se dedicam 24h por dia, sete dias por semana, ao negcio. So trabalhadores
E exemplares, encontrando energia para continuar, mesmo quando encontram problemas
N
D pela frente.
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O So otimistas e apaixonados pelo que fazem
R
I Eles adoram o seu trabalho, sendo esse amor o principal combustvel que os mantm
S cada vez mais animados e autodeterminados, tornando-os os melhores vendedores de seus
M
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UNIDADE 1 TPICO 2 23
So organizados
Os empreendedores sabem obter e alocar os recursos materiais, humanos,
tecnolgicos e financeiros, de forma racional, procurando o melhor desempenho para o
negcio.
Possuem conhecimento
So sedentos pelo saber e aprendem continuamente, pois sabem que quanto maior
o domnio sobre um ramo de negcio, maior sua chance de xito.
E
Assumir riscos tem relao com desafios. E para o empreendedor, quanto maior o M
P
desafio, mais estimulante ser a jornada empreendedora. R
E
E
Criam valor para a sociedade N
D
Os empreendedores utilizam seu capital intelectual para criar valor para a sociedade,
E
atravs da gerao de emprego, dinamizando a economia e inovando, sempre usando sua D
O
criatividade em busca de solues para melhorar a vida das pessoas. (DORNELAS, 2008) R
I
FONTE: Disponvel em: <http://www.etecdepiracicaba.com.br/curso/9/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20 S
M
-%20Empreendedorismo%20Dornelas.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2011.
O
24 TPICO 2 UNIDADE 1
UNI
Existem dois tipos de empreendedores: o empreendedor
estrategista e o empreendedor por feeling, que usa sua intuio
para tomar suas decises.
Habilidades tcnicas
Saber escrever, ouvir e falar.
Captar informaes.
Conhecimento tcnico na rea.
Organizar.
Saber trabalhar em equipe.
Habilidades gerenciais
Saber criar.
Saber gerenciar nova empresa: marketing, finanas, produo, controle, entre outras
habilidades.
Caractersticas pessoais
Ser ousado.
Saber correr riscos calculados.
Ser visionrio.
Dentre os diversos estudos, podemos citar dois autores que estudaram os tipos de
E empreendedores.
M
P
R Miner (1998) faz uma abordagem muito consistente sobre a personalidade
E
E empreendedora existente em pessoas voltadas ao meio empresarial. Para o autor, existem
N
D
quatro tipos de empreendedores, distintos pelas caractersticas e pela maneira de se
E relacionarem com a empresa. (GOUVA, 2009).
D
O
R FONTE: MESQUITA, Marcelo A. B.; MELO, Felipe D. M. Atitudes de empreendedores de sucesso: um
I estudo com participantes da 72 Feira do Empreendedor do Sebrae. Disponvel em: <http://
S www.facef.br/facefpesquisa/2007/nr1/v10_nr01_artigo07.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2011.
M
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UNIDADE 1 TPICO 2 25
Miner (1998) mostra quatro tipos de empresrios, segundo seu perfil e explica quais
so os empecilhos para o alcance do sucesso em seus empreendimentos: o realizador,
autntico gerente, gerador de ideias e supervendedor. (GOUVA, 2009).
c) O autntico gerente competitivo e possui uma atitude positiva em relao queles que
tm autoridade; gosta do poder e de desempenhar uma funo. Gostam de assumir
responsabilidades e saem-se bem em cargos de liderana nas empresas. Decididos, muitos
E
desses empreendedores saram de grandes empresas para iniciar seu prprio negcio. M
Utilizam uma persuaso lgica e eficaz. Seu ponto forte est em levar os empreendimentos a P
R
um crescimento significativo. O caminho ideal para ser trilhado por eles o de gerenciamento. E
E
N
d) O gerador de ideias aquele que inventa novos produtos, encontra novos nichos, D
E
desenvolve novos processos e, em geral, encontra uma forma de superar a concorrncia. D
Com frequncia, se envolve em empreendimentos de alta tecnologia. No entanto, o O
R
entusiasmo com suas ideias pode lev-lo a assumir riscos que no foram suficientemente I
S
calculados. (MINER, 1998 apud GOUVA, 2009).
M
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26 TPICO 2 UNIDADE 1
FONTE: DALFOVO, Michael Samir et al. A relao entre as estratgias traadas na criao e
desenvolvimento do empreendimento e o perfil empreendedor do gerente-proprietrio: o caso
de uma empresa de confeco de Brusque, SC, Brasil. Revista Interdisciplinar Cientfica
Aplicada, Blumenau, v. 1, n. 3, p. 01-20, Sem II. 2007. Disponvel em: <http://unimestre.unibes.
com.br/rica/index.php/rica/article/viewFile/56/52>. Acesso em: 30 jun. 2011.
Para ser empreendedor preciso ser perseverante, ter postura otimista, correr riscos
calculados, no desistir facilmente. Empreender tem muitos significados, mas um deles,
certamente, reconhecer que h problemas e obstculos e assumir a tarefa de super-los.
FONTE: MAIA, Maria Cristina Queiroz; ANDRADE, Emmanuel Paiva. Empreender por oportunidade x
empreender por necessidade. Disponvel em: <http://www.clee2008.ufsc.br/50.pdf>. Acesso
em: 30 jun. 2011.
2 Persistncia
- Age diante de um obstculo.
- Age repetidamente ou muda de estratgia a fim de enfrentar um desafio ou superar um
obstculo.
- Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessrio ao atingimento de metas
e objetivos.
3 Comprometimento
- Faz um sacrifcio pessoal ou faz um esforo extraordinrio para complementar uma tarefa.
- Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessrio, para terminar
E
um trabalho. M
P
- Se esmera em manter os clientes satisfeitos, e coloca em primeiro lugar a boa vontade a R
longo prazo, acima do lucro a curto prazo. E
E
N
D
4 Exigncia de qualidade e eficincia E
- Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rpido, ou mais barato. D
O
- Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padres de excelncia. R
- Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a I
S
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28 TPICO 2 UNIDADE 1
6 Estabelecimento de metas
- Estabelece metas e objetivos que so desafiantes e que tm significado pessoal.
- Define metas de longo prazo, claras e especficas.
- Estabelece metas de curto prazo, mensurveis.
7 Busca de informaes
- Dedica-se pessoalmente a obter informaes de clientes, fornecedores e concorrentes.
- Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um servio.
- Consulta especialistas para obter assessoria tcnica ou comercial.
10 Independncia e autoconfiana
- Busca autonomia em relao a normas e controles de outros.
- Mantm seu ponto de vista, mesmo diante da oposio ou de resultados inicialmente
desanimadores.
E - Expressa confiana na sua prpria capacidade de completar uma tarefa difcil ou de
M
P enfrentar um desafio. (MCCLELLAND, 1972).
R
E
FONTE: Disponvel em: <http://www.ibb.unesp.br/eventos/ix_enejunesp/documentos/Palestra3_
E
N
Comportamento_Empreendedro_Empreendedorismo.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2011.
D
E
D Tanto Miner (1998) quanto McClelland (1972) elaboraram testes para avaliar o tipo de
O empreendedor que existe dentro de cada indivduo, os quais veremos mais adiante.
R
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UNIDADE 1 TPICO 2 29
3 INTRAEMPREENDEDORISMO
Segundo Ted Nicholas (1993 apud HASHIMOTO, 2006): em intrapreneur, intra significa
dentro; pr significa antes e neer significa centro nervoso, ou algum que pode formar ou
mudar substancialmente o centro nervoso de dentro do negcio.
tenta resgatar o foco no cliente e no produto. O que permite a redefinio clara da misso da
empresa, o resgate da comunicao e a proximidade das pessoas aos focos, o desmantelamento
das estruturas funcionais e a reorganizao da empresa atravs dos fluxos reais de trabalho,
ou seja, os processos.
Quando inicia projetos, trata-os como se fossem seu prprio negcio, fazendo o mnimo de
interferncia de seus superiores.
Usa toda a sua criatividade, seu poder de realizao, rede de relacionamentos e liderana,
para transformar projetos internos em empreendimentos de sucesso.
um sonhador que realiza. aquele que arregaa as mangas e faz uma ideia acontecer.
Para concretizar suas ideias ou dos outros, rene recursos, enfrenta obstculos e as
dificuldades e no mede esforos para traduzir uma ideia em ao.
Por outro lado, percebe-se que muitas empresas conseguem efetivar seus objetivos
mesmo com condies adversas, entretanto, no obtm o mesmo xito, ainda que em
condies favorveis.
A concluso disso, segundo Dantas (2010), que, alm do preparo tcnico especfico
para a efetivao de um projeto e de ambiente que garanta condies mnimas, existem E
tambm aspectos pessoais que aumentam a probabilidade de se levar a cabo qualquer M
P
desafio, e que se referem prtica de um novo conjunto de competncias, que foi amplamente R
E
pesquisado e estudado. E
N
D
O que se espera, ento, so pessoas ativas, que vivam profundamente suas metas, E
D
que assumam a responsabilidade pessoal de implementar novas ideias e transform-las em O
sucesso comercial. Os intraempreendedores podem fazer toda a diferena entre o sucesso R
I
e o fracasso da empresa. S
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32 TPICO 2 UNIDADE 1
E
algumas deficincias. mas deficincias. cincias.
M Independncia motiva. Sentimento de realizao Dinheiro e poder motivam.
P
R Motivao Dinheiro consequncia motiva.
E do trabalho. Dinheiro consequncia do
E
N Poder no motiva. trabalho
D
E Poder motiva um pouco.
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UNIDADE 1 TPICO 2 33
Acredita que pode reali- Acredita que pode realizar Seus sonhos pessoais
zar seus sonhos. seus sonhos. esto desconectados
Vende seus sonhos no Vende seus sonhos no am- das atribuies corpo-
ambiente externo. biente interno e externo. rativas.
Sonho
Tem mais flexibilidade Precisa vender sua ideia ao
para vender suas ideias. primeiro chefe.
Segue uma viso pr- Alinha sonhos pessoais com
pria particular. a viso corporativa.
No um jogador. No um jogador. Evita riscos.
Foca a ateno nas Foca a ateno nas oportu- Gerencia recursos exis-
oportunidades. nidades. tentes.
Assume o risco finan- Corporao assume o risco No existe risco.
Risco
ceiro. financeiro. Fracasso fatal.
Fracasso significa fa- Fracasso no fatal. Mantm-se dentro dos
lncia. Extrapola funes e tarefas limites do cargo e da
Sabe mensurar riscos. do cargo. funo.
Impulsiona a inovao. Impulsiona a inovao. No estimula a inova-
E
Transforma ideias e pro- Transforma ideias e prottipos o.
M
ttipos em realidade em realidade lucrativa. Gerencia atividades P
R
Inovao lucrativa. Realoca ou tenta maximizar mais focadas em pla- E
Realoca ou maximiza a a aplicao de recursos para nejamento do que em E
N
aplicao de recursos criar valor. inovao. D
E
para criar valor. D
O
R
I
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O
34 TPICO 2 UNIDADE 1
Esse teste realizado por Pinchot (1989) identifica o potencial intraempreendor. Responda
sim ou no s questes a seguir:
1 Seu desejo de fazer as coisas funcionarem melhor ocupa tanto de seu tempo quanto o
cumprimento do dever de mant-las como so?
3 Voc pensa a respeito de novas ideias de negcios quando est dirigindo para o trabalho
ou tomando banho?
4 Voc pode visualizar etapas concretas de ao, quando considera maneiras para fazer
uma nova ideia acontecer?
5 Voc enfrenta problemas, de tempos em tempos, para fazer coisas que excedem sua
autoridade?
6 Voc capaz de manter suas ideias ocultas, vencendo sua vontade de cont-las a todos,
at que as tenha testado e desenvolvido um plano para sua implementao? E
M
P
7 Voc j avanou com sucesso em tempos incertos, quando algo em que trabalhava parecia R
E
que no ia dar certo? E
N
D
8 Voc tem um nmero acima do normal de admiradores e crticos? E
D
O
9 Voc tem, no trabalho, uma rede de amigos, com quem pode contar para ajud-lo? R
I
S
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36 TPICO 2 UNIDADE 1
10 Voc se aborrece facilmente com as tentativas incompetentes dos outros para executar
partes de suas ideias?
11 Voc pode pensar em tentar vencer uma tendncia natural perfeccionista de fazer tudo
voc mesmo e dividir com uma equipe a responsabilidade por suas ideias?
Se voc respondeu sim mais vezes do que no, provvel que j esteja se
comportando como um intraempreendedor.
UNI
Dados da pesquisa Estilos de Trabalhadores
Desde que o tema empreendedorismo se tornou conhecido, muito se fala sobre ele,
porm, nem tudo verdade. Segundo Dornelas (2008), existem muitos mitos que as pessoas
tomam como realidade, por isso importante aprender, para no se enganar.
E
M
P MITO 1 - Empreendedores so natos, nascem para o sucesso.
R REALIDADE - Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nvel de
E
E inteligncia, empreendedores de sucesso acumulam relevantes habilidades, experincias
N
D
e contatos com o passar dos anos.
E - A capacidade de ter viso e perseguir oportunidades aprimora-se com o tempo.
D
O
R
MITO 2 - Empreendedores so jogadores que assumem riscos altssimos.
I
S REALIDADE - Tomam riscos calculados.
M
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UNIDADE 1 TPICO 2 37
REALIDADE - Se as outras partes e talentos existirem, o dinheiro vir. No quer dizer que
se o empreendedor tem dinheiro v ter sucesso. O dinheiro um dos ingredientes menos
importantes.
- , para o empreendedor, o que o pincel e a tinta so para o pintor: ferramenta inerte
que, nas mos certas, pode criar maravilhas. Mesmo depois de ter feito alguns milhes
de dlares, um empreendedor ir trabalhar incessantemente em uma nova viso para
construir outra empresa.
MITO 14 - Qualquer empreendedor com uma boa ideia pode levantar capital.
REALIDADE - Nos Estados Unidos da Amrica, somente uma a trs em cada 100 conseguem
E capital.
M
P
R MITO 15 - Se um empreendedor tem capital inicial suficiente, no pode perder a chance.
E
E REALIDADE - O oposto frequentemente verdade, isto , muito dinheiro no princpio cria
N
D
euforia e a sndrome de criana estragada. (DORNELAS, 2008)
E
D FONTE: Disponvel em: <www.pampani.com.br/artigos_print.php?id=5>. Acesso em: 11 fev. 2012.
O
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UNIDADE 1 TPICO 2 39
Conforme visto anteriormente, existem dois testes principais para conhecer o perfil de
empreendedor. Veremos a seguir o teste de Miner (1998).
Aps preencher o teste, deve-se fazer a soma do total de marcas em cada coluna e
multiplicar pelo fator indicado.
Com o resultado obtido, preencha a seo de avaliao a seguir e faa uma marca
onde os pontos forem iguais ou superiores ao nmero estabelecido:
Pontos do realizador _____8_____
Pontos do supervendedor _____5_____
Pontos do autntico gerente _____4_____
Pontos do gerador de ideias _____5_____
De acordo com a anlise proposta por Miner (1998), existem quatro perfis empreendedores
E principais, alm do perfil complexo, formado pela presena marcante de dois perfis.
M
P
R Caso tenha duas ou mais marcas no quadro acima, deve-se fazer a soma de
E
E todos os resultados. Se a soma for superior a 18 pontos, este empreendedor pode ser
N classificado como Empreendedor complexo.
D
E
D
O
O empreendedor complexo aquele que tem mais de um perfil acima, ou seja, pode
R ser supervendedor e gerador de ideias, ou ainda outras combinaes. (MINER, 1998).
I
S
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UNIDADE 1 TPICO 2 41
S!
DICA
Caro(a) acadmico(a), leia a seguir a entrevista com o consultor Mario Persona que
se encontra no site da Fundao Dom Cabral, sobre a importncia do empreendedorismo e
do empreendedor.
LEITURA COMPLEMENTAR 1
A IMPORTNCIA DO EMPREENDEDORISMO E DO EMPREENDEDOR
Mario Persona - Nada acontece sem pessoas empreendedoras, com viso e disposio
para mudar as coisas. O empreendedor inquieto, percebe coisas erradas ou que podem ser
melhoradas e parte para a ao.
Mario Persona - Creio que algumas pessoas sejam mais empreendedoras do que outras por
diferentes razes. Pode ser pelo desejo de criar algo novo ou de no se conformar com o modo
como as coisas esto. Pessoas com um limitado senso de observao tm dificuldade para
empreender, j que no conseguem enxergar o que h de errado com o modo de fazer algo
que tem sido feito do mesmo modo h mil anos.
Creio ser possvel estimular o empreendedorismo nas pessoas, mas se no existir uma resposta,
uma disposio para isso, elas no sairo do lugar onde esto para fazer algo diferente. Quem
est sempre em busca de uma zona de conforto dificilmente encara o empreendedorismo como
um benefcio. Para pessoas assim ele visto mais como um estorvo.
E
M
Qual o perfil e caractersticas do empreendedor? E como identificar uma pessoa P
R
empreendedora? E
E
N
Mario Persona - Senso de observao, criatividade, inquietude, descontentamento... Voc D
E
pode fazer uma lista enorme de caractersticas, e, em alguns, umas so mais acentuadas do D
O
que outras. preciso ser proativo para ser empreendedor, e estar disposto a correr riscos e
R
a lutar por suas ideias. Pessoas demasiadamente passivas e medrosas no empreendem. I
S
M
O
42 TPICO 2 UNIDADE 1
Conheci um empresrio que costumava colocar uma vassoura cada e atravessada no corredor
por onde passaria o candidato ao emprego. Sem o candidato saber, ele j era testado ali. Se a
vassoura continuasse cada no corredor, ele nem era entrevistado. Se o candidato se abaixasse
para pegar a vassoura e coloc-la encostada na parede para no representar risco a quem
passasse pelo corredor, esse era aprovado no teste.
Mario Persona - Voc encontra basicamente trs perfis de pessoas nas empresas. O perfil
administrador o organizado, aquele que controla tudo, que se preocupa com dados e
registros, que contabiliza, enfim, quem olha para o passado. Pode ser algum de nmeros, da
contabilidade, do financeiro. Ou qualquer pessoa que tenha um perfil de organizao, horrios
rgidos e coisas assim. Essas pessoas so necessrias em toda organizao, mas se existissem
apenas elas, a empresa no avanaria, pois no so dadas a correr riscos. Geralmente elas
no perguntam "quanto vamos ganhar?", mas "quanto vamos gastar?".
A voc tem o prtico, o operacional, o tcnico, que o faz-tudo, aquele que monta e desmonta as
coisas, que percebe defeitos, prope consertos. Ele pode ser confundido com um empreendedor
porque tem uma boa percepo para o que deve ser melhorado ou consertado. Ele no tem
necessariamente o senso de organizao do perfil anterior, mas tambm no olha para o futuro.
Seu interesse est no aqui e agora, e por esta razo ele um executor, no um empreendedor.
Est mais para usar microscpio do que luneta.
O terceiro perfil o do empreendedor real, aquele que pode no ser muito organizado e nem
sempre sabe como executar suas ideias, mas que est sempre com um p no futuro. Pode
no ser uma pessoa operacional porque acaba delegando a execuo da ideia enquanto parte
para outra. Geralmente, as empresas precisam de empreendedores principalmente na gesto,
no marketing, para viajarem o tempo todo em busca de ideias. Se colocarmos em termos de
uma caada, o empreendedor o que sai para caar, o prtico o que prepara o churrasco e
o administrativo aquele que cuida de todos os detalhes da organizao e prestao de contas
do safri.
Como posso trazer uma pessoa empreendedora para a minha empresa? E o que isso
E
M representar para o meu negcio?
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E Mario Persona - A dificuldade que empreendedores so esquivos e no gostam de trabalhar
E
N em ambientes engessados ou com pessoas de viso limitada. preciso primeiro mudar a
D
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cultura da empresa para fazer dela uma empresa empreendedora, constantemente descontente
D com o status quo e decidida a correr riscos. Um ambiente assim atrai empreendedores, mas
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R importante entender que na filtragem podem passar pela malha alguns que so por demais
I inconsequentes, que correm riscos desnecessrios ou que no tm qualquer viso prtica da
S
M viabilidade e aplicao das novas ideias.
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UNIDADE 1 TPICO 2 43
Empreendedorismo e inovao andam de mos dadas, mas sempre vale tambm aquela
mxima de que "de cientista e louco todo mundo tem um pouco". At onde a loucura pode correr
solta em uma empresa inovadora ainda uma questo sem parmetros precisos. Portanto, h
empresas que decolaram graas ao empreendedorismo e outras que naufragaram pela mesma
razo. Por exemplo, uma inovao que trazida para a empresa muito antes do tempo pode
ser pior do que inovao nenhuma.
Mario Persona - Deve existir um equilbrio para que os projetos no sejam comeados e
abandonados. O mpeto empreendedor importante, mas precisa ser gerenciado para que
os novos empreendimentos sejam transformados em resultados. Em uma escala menor, mais
do dia a dia, s vejo vantagens em uma equipe com alto grau de empreendedorismo, pois o
empreendedor sempre encontra novas maneiras de se fazer a mesma coisa, por mais rotineira
que seja a tarefa.
Como ser um empreendedor no mundo atual, sendo que muitas coisas j foram
inventadas, a competitividade grande e o ato de se destacar no mercado cada vez
mais difcil?
Mario Persona - Quando falamos de empreendedorismo, isso no precisa ficar restrito s novas
invenes, mas deve ser visto tambm como um aprimoramento contnuo. H empresas que
promovem o empreendedorismo e a inovao entre seus colaboradores com timos resultados.
Muitas vezes h uma economia grande quando a prpria equipe busca solues para problemas
de produo, por exemplo, trazendo ideias inovadoras que, se fossem desenvolvidas por uma
consultoria externa, custariam caro para serem viabilizadas.
A competitividade no mercado alta, mas sempre existe lugar para pessoas competentes,
inovadoras e empreendedoras. O que falta no mercado qualificao, j que a qualidade do
ensino despencou nos ltimos anos e nem todo mundo sabe que deve investir em educao
formal e informal se quiser encontrar uma colocao. O ensino acadmico no suficiente
para o profissional se lanar no mercado. preciso uma boa dose de curiosidade e vontade
de aprender para ele correr atrs de um conhecimento complementar, que ir diferenci-lo de
E
outros concorrentes. M
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FONTE: Disponvel em: <http://www.mariopersona.com.br/entrevista_itambe_empresarial_ E
empreendedorismo.html>. Acesso em: 5 fev. 2010. E
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44 TPICO 2 UNIDADE 1
LEITURA COMPLEMENTAR 2
Alm disso, as mudanas da sociedade, que acontecem com uma velocidade superior
s demais pocas, exigem das pessoas comportamentos e habilidades diferenciadas para
serem eficazes no desempenho das suas funes. Assim, o indivduo precisa preparar-se para
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as mudanas, at mesmo porque as constantes transformaes podem deixar as empresas
P em dificuldade para fazer frente s novas exigncias do mercado.
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Mesmo sendo um elemento vital para a perenidade das organizaes, o empreendedorismo
D corporativo ainda , de fato, pouco praticado e muito complexo para ser implementado. Muito
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D do sucesso da empresa empreendedora est relacionado com a cultura da empresa.
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I Um passo importante para as organizaes que pretendem ser empreendedoras ,
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M sem dvida, a tolerncia aos erros bem intencionados. Ou seja, os profissionais devem ter a
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UNIDADE 1 TPICO 2 45
liberdade e autonomia para conduzir iniciativas, sem ignorar os fracassos decorrentes, mas,
sobretudo, aceitando o erro como parte do processo de aprendizado. E, nesse sentido, um
empreendedor eficiente tambm deve ser capaz de avaliar as situaes de risco que surgem
em decorrncia de suas aes.
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RESUMO DO TPICO 2
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UNIDADE 1 TPICO 2 47
IDADE
ATIV
AUTO
a) ( ) Autoconfiante e corajoso.
b) ( ) Coloca seu foco dentro (local de trabalho) e fora da organizao; consegue ter
viso mais abrangente e focaliza tambm nos consumidores/clientes.
c) ( ) No aceita assumir riscos, mas geralmente no tem medo de ser demitido, assim
v pouco risco pessoal.
d) ( ) Faz sua prpria pesquisa de mercado e avaliao intuitiva do mercado.
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TPICO 3
CONCEITUANDO IDEIA E
OPORTUNIDADE
1 INTRODUO
Nos tpicos anteriores vimos que o empreendedor consegue transformar uma ideia
em uma oportunidade de negcio. Ento, por que nem todas as ideias do certo? Veremos
nesse tpico qual a diferena entre ideia e oportunidade e como saber identific-las, como
saber aproveit-las.
Para Dolabela (2008), oportunidade uma ideia que esteja vinculada a um produto
ou servio que agrega valor ao consumidor, seja atravs da inovao ou da diferenciao.
atrativa, tem potencial para gerar lucros e est disponvel em momento e/ou local adequado
para quem vai utiliz-la. A oportunidade o potencial para se criar algo novo (produtos, servios,
mercados, processos produtivos, matria-prima, organizar as tecnologias j existentes etc).
Para Dolabela (2008), no saber distinguir entre uma ideia e uma oportunidade uma
das grandes causas de insucesso. A confuso entre ideia e oportunidade muito comum
entre os empreendedores iniciantes. necessrio que o pr-empreendedor desenvolva essa
capacidade de identificao com a prtica constante.
Atrs de uma oportunidade existe uma ideia, mas s com o estudo de viabilidade se
ter o potencial do negcio. Esse estudo pode ser feito atravs de um Plano de Negcios,
nosso tema da prxima unidade.
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UNIDADE 1 TPICO 3 51
uma loja s com produtos para canhotos, situada em Orlando, Estados Unidos.
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Oportunidade uma ideia que esteja vinculada a um produto ou servio que agrega
valor ao consumidor.
No exemplo a seguir, Dornelas (2009) mostra com exatido a diferena entre ideia e
oportunidade.
Esse caso real mostra o que ocorreu com um grupo de jovens empreendedores que
ficaram durante vrios anos desenvolvendo um software de automao comercial dirigido a
pequenos estabelecimentos do interior de SP:
Eles queriam obter o software mais completo possvel, com vrias funcionalidades,
relatrios, grficos e com um argumento que consideravam infalvel para a venda do produto:
a customizao para cada tipo de cliente. Imaginavam que, com isso, estariam no s
conquistando os clientes, como tambm seriam indicados para outros clientes, podendo
assim conquistar todo o interior de SP e posteriormente a capital, bem como o resto do pas.
sindicato. Isso fez com que a venda de seu produto multiplicasse por 10 em menos de um
ano. Contratou mais funcionrios para dar suporte aos clientes e partiu para a ampliao dos
servios prestados aos clientes conquistados, com um mdulo de comunicao on-line via
internet, com o qual todos os usurios de qualquer software poderiam ter acesso ao estoque
de peas uns dos outros, visando a comunicao entre as revendas, com uma rede comercial
de negcios. Enquanto isso, os jovens empresrios, que desenvolveram a proposta de um
software que atendesse a cada cliente em particular, tiveram que fechar a empresa por no
conseguirem atender aos clientes iniciais e, em consequncia, no conseguiram conquistar
novos clientes. (DORNELAS, 2009).
UNI
Uma ideia isolada no tem valor se no for transformada em algo
vivel a implementar, visando atender a um pblico-alvo que faz
parte de um nicho de mercado mal explorado. Isso detectar
uma oportunidade!
3 CRIATIVIDADE
A criatividade o ato de surgir com algo que ao mesmo tempo inovador e til. Ser
simplesmente novo no o suficiente. Para poder ser considerada criativa, a ideia tambm
precisa ter o potencial de ser til. Veja, na Figura 5, a diferena entre ideia, criatividade e
oportunidade.
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E FONTE: Baron e Shane (2007, p. 61)
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R A importncia da criatividade est associada a propiciar novos conhecimentos, produtos e
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S outras vantagens para melhorar a qualidade da vida humana. Mas, afinal, possvel desenvolver
M a criatividade?
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UNIDADE 1 TPICO 3 53
Para Baron e Shane (2007), a criatividade vem de vrios recursos bsicos, como:
Para Duailibi & Simonsen (2000), criatividade a tcnica para solucionar problemas,
e na sabedoria chinesa, a palavra crise formada pelos smbolos de problema + oportunidade.
Para John Kao (apud DUAILIBI SIMONSEN, 2000), o processo pelo qual as ideias
so geradas, desenvolvidas e transformadas em valor.
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4 FONTE DE NOVAS IDEIAS E
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Agora que j entendemos a diferena entre ideia e oportunidade, vamos aprender como D
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e onde podemos buscar inspirao para ter boas ideias. R
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As ideias sempre acontecem quando as mentes das pessoas esto abertas para M
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54 TPICO 3 UNIDADE 1
receb-las, ou seja, se a pessoa est preparada para novas experincias. Isso explica o fato
dos empreendedores terem boas ideias, pois esto sempre atentos ao que acontece sua
volta, procurando por novas oportunidades. A informao a base de novas ideias!
Para Terra (2007), existem diversas maneiras que podem auxiliar a obter novas ideias.
A mais popular a tcnica do brainstorming (tempestade cerebral), ou ainda, como muitos
costumam chamar, tor de palpite.
Muitas vezes, uma ideia que a princpio parecia absurda, aps ser trabalhada pode ser
muito valiosa. Dornelas (2008) relaciona algumas regras para a realizao do brainstorming:
1 Ningum pode criticar outras pessoas do grupo e todos esto livres para expor suas ideias
que vierem cabea, mesmo que aparentemente paream absurdas.
2 Quanto mais rodadas entre os participantes, melhor, pois sero geradas mais ideias. E
sempre, em cada rodada, todos os participantes devem dar uma ou mais ideias a respeito
do tpico em discusso.
3 Pode-se dar ideias baseadas em ideias anteriores de outras pessoas. Essas combinaes
so bem-vindas e podem gerar bons resultados.
4 A sesso deve ser divertida, sem que haja uma ou outra pessoa dominando. Apenas deve
ser garantido que todos participem, sem restries. (DORNELAS, 2008).
Ficar atento aos acontecimentos, tendncias, preferncias das pessoas, mudanas de estilo,
comportamento, hbitos de consumo etc.
O empreendedor deve observar tudo e todos para ajudar a estimular sua criatividade e
ter boas ideias, sem ficar se preocupando se a ideia ou no vivel. Isso ser avaliado num
segundo momento.
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Empreendedores sem sucesso confundem ideia com oportunidade!!!
Saiba como identificar uma oportunidade!
Para no ter problemas futuros, o empreendedor deve fazer uma anlise bem detalhada
sobre a viabilidade de colocar em prtica sua ideia e verificar se ou no uma boa oportunidade.
importante avaliar algumas caractersticas da oportunidade: atraente, durvel, tem uma hora
certa, ancorada em um produto ou servio que cria ou adiciona valor para o seu comprador.
um alvo mvel. Se algum a v, ainda h tempo de aproveit-la.
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Um empreendedor habilidoso d forma a uma oportunidade onde outros nada veem, M
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ou veem muito cedo ou tarde.
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Dolabela (2008) afirma que a identificao das oportunidades depende de habilidades N
do empreendedor: D
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Surgem em funo de identificao de desejos e necessidades insatisfeitas. R
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Esto em qualquer lugar. M
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56 TPICO 3 UNIDADE 1
LEITURA COMPLEMENTAR
CASE CACAU SHOW Publicado na revista HSM Management
Por conta do nome, a Cacau Show at pode ter sido confundida com empresa de shows
de samba com mulatas, mas o fato que essa organizao fundada em 1988, que hoje tem
mais de mil funcionrios e mil lojas, receita de R$ 400 milhes em 2010 (ou R$ 1 bilho, se
contabilizado o movimento das lojas), 96% de reconhecimento de marca e produtos sofisticados
como o Mais Leite, tem uma gesto empreendedora respeitvel.
s vezes, ficamos procurando nossos Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg na
tecnologia, mas talvez, no Brasil, eles se encontrem em outros ramos. Alexandre Tadeu da
Costa fundou sua empresa aos 17 anos de idade.
Voc fundou sua empresa com 17 anos? Se fosse na Califrnia do sculo 21, voc
seria o Mark Zuckerberg? [risos]
, mas eu no era muito nerd... eu era cabeludo, guitarrista, jogador de vlei federado.
E minha famlia era muito humilde meu pai, tecelo; minha me, vendedora porta a porta ,
ento, trabalho para mim era algo que tinha muito valor e, junto com criatividade e ousadia, E
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sempre tive disciplina. Por exemplo, aos 13 anos eu calibrava pneus num posto de gasolina s P
sextas-feiras foi como comprei minha primeira bicicleta. Aos 14, quando minha me criou a R
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Cacau Show, eu pegava os pedidos com as vendedoras porta a porta, passava ao fabricante E
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e, quando vinha, punha o produto dentro da caixa, faturava etc. D
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A meus pais descontinuaram o negcio e eu, ento com 17 anos, pedi que me deixassem O
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toc-lo. Peguei uns US$ 500 emprestados de um tio e vendi dois mil ovos de chocolate. A I
ganhei dos meus pais um Fusca branco 1978. S
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58 TPICO 3 UNIDADE 1
Uns clientes nossos em Piracicaba, interior paulista o casal Joo e Regina Caldas ,
trabalhavam com ambas: ele vendia Gardner; ela, Cacau Show. Na Pscoa de 2002, compraram
tanto chocolate que a famlia teve de sair do apartamento para a mercadoria entrar. Fui l e
propus alugarmos um local para ser a loja deles na frente e o depsito nos fundos. Sugeri que,
para compensar o novo custo fixo, os filhos deles trabalhassem no negcio, como aconteceu
na minha famlia. Estruturando isso, eu diria que tenho uma filosofia de controle de custos.
Na Casa Verde, comprando os terrenos vizinhos, cheguei a ter cinco mil metros
quadrados de fbrica. Aqui em Itapevi, vizinha de So Paulo, so 40 mil metros quadrados de
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rea construda. E d para ampliar turnos de trabalho. M
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Qual o horizonte de crescimento? E
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Enquanto o consumo anual de chocolate na Europa de 12 quilos per capita, o nosso N
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de dois quilos. Ento, tem muito para crescer aqui, porque os brasileiros adoram chocolate. E
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At no Nordeste? Reza a lenda que l no se come chocolate... R
Das 10 lojas que mais vendem no nosso sistema, cinco esto l. I
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E a internacionalizao? Sei que voc acaba de voltar da Blgica...
60 TPICO 3 UNIDADE 1
Este ano j fui trs vezes para a Blgica e irei mais. Tenho conhecido empresas l, sim,
porque queremos comprar uma este ano ainda.
Voc pensa em contrair dvidas para crescer? Abrir capital? At vender parte da
Cacau Show? Sei que tem 97,5% da empresa e seu scio 2,5%.
Eu nunca creso me endividando; sempre reinvisto capital prprio. Meu barato fazer
chocolate, ento eu me distanciar disso est fora de cogitao. Vejo a abertura de capital com
bons olhos, principalmente para perenizar o negcio, s que traz mais complexidade. Estamos
acompanhando experincias que incluem canal proprietrio de franquias.
E o design? A apresentao?
De novo, a criatividade que vem da escassez. Custava muito caro fazer embalagem
com um estdio de design. Ento, chamei um amigo do tempo de vlei, o Rafael, para vir
fazer isso aqui. Compramos um Macintosh de segunda mo e samos usando. Eu era dupla
de criao dele, depois fiquei s num comit que opina sobre o assunto e hoje at do comit
me expulsaram [risos]. O Rafael est h 15 anos conosco e temos at estdio de fotografia
in house.
E o design do chocolate?
Eu tambm fazia dupla com o chocolateiro nisso, porque viajo e trago as referncias. Mas
hoje sofisticamos muito o processo e temos departamentos de desenvolvimento de produtos
e de inteligncia competitiva.
E o branding?
Construo de marca, na minha viso, coerncia. Ano aps ano, mostramos para o
consumidor o que a gente e quer ser: uma empresa com produtos de alma artesanal feitos
em larga escala e com a proposta de ser feliz, alto astral e democrtica. Est no nome: temos
de oferecer cacau e show, que a experincia do consumidor-show no ponto de venda, show
no design, show em produtos inovadores... Somos a empresa que mais lana chocolates
novos - disparado. A gente pe no mercado 100 novos produtos por ano uma renovao de
metade do meu portflio de 200 , enquanto a maioria lana trs, se tanto.
O bacana que a gente est passando da fase de ir atrs das tendncias da Europa
ou dos Estados Unidos para a de criar tendncias. Tenho visto coisas fora que a gente j fez
h um tempo, como ter embalagens desenhadas por artistas ou fazer sticks salgados cobertos
de chocolate.
para todas as escolas de samba de So Paulo sugerindo o tema; a Rosas de Ouro comprou o
projeto. E a Rosas foi a grande vencedora do Carnaval. Cacau Show alegria, isso tinha tudo
a ver conosco. Eu sa em cima do carro alegrico a cinco metros de altura, como destaque,
jogando chocolate para a avenida. Foi um desfile emocionante.
Nosso diretor de marketing, que veio do varejo e tem seis meses de casa, me disse
isto: , cara, a marca voc, entendeu?. Ele quis dizer que o jeito que eu sou e vivo: sem
frescura, feliz, analisando o sabor e o custo das coisas.
No existe mais a venda porta a porta? A Nestl est fazendo isso agora...
Praticamente no, mas foi uma distribuio importantssima por 18 anos; foi o que
pulverizou a marca.
RESUMO DO TPICO 3
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64 TPICO 3 UNIDADE 1
IDADE
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3 Voc conhece algum exemplo de ideia inovadora que se tornou boa oportunidade de
negcio? Por que acredita que tenha ocorrido?
a) ( ) Uma ideia nica e exclusiva. As oportunidades surgem por causa das ideias,
que so primordiais. O que diferencia um empreendedor bem-sucedido a
quantidade de ideias exclusivas que ele venha a ter.
b) ( ) Ideias no devem ser nicas, apesar de todos pensarem assim.
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