Engcomp PPC 2010 v11 12 Fev 2011 PDF
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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA DA COMPUTAO
Belm Par
Incio em Setembro de 2008
Concluso em Dezembro de 2009
Sumrio
Este documento prope um novo projeto pedaggico de curso (PPC) o qual almeja,
alm de adequar o PPC ao novo Regulamento da Graduao, atingir excelncia no processo
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ensino / aprendizagem. Os seguintes pargrafos detalham as motivaes e diretrizes adotadas
na formulao dessa proposta.
Como mencionado, um fator primordial que motivou o novo PPC foi o lanamento por
parte da PROEG/UFPA do novo Regulamento da Graduao. O novo PPC da
ENGCOMP deve se beneficiar do estabelecimento de vrias diretrizes inovadoras por parte da
UFPA, dentre elas a incluso da pesquisa e extenso nas atividades curriculares. Por exemplo,
para efeito de matrcula e acompanhamento acadmico, a ENGCOMP adotar o regime
acadmico seriado para o seu curso. A presente proposta uma consequncia natural do
objetivo da ENGCOMP em reagir aos avanos da instituio, alm de tambm inovar.
bvio que vontade poltica uma condio necessria, mas ela no suficiente para
a execuo com sucesso de projetos tecnolgicos dessa ordem de grandeza. preciso tambm
competncia tcnica. Para suprir recursos humanos especializados, a ENGCOMP posiciona-se
na vanguarda desse movimento, com a adequao de seu PPC ao contexto regional.
O PPC da ENGCOMP est sendo reformulado pelos motivos j citados, mas h vrios
outros. Uma nfase especial no novo PPC a adequao do curso formao de
profissionais empreendedores. A aprovao da presente proposta importante tambm por
catalisar a necessria mudana de mentalidade na formao de profissionais. Outrora, a
maioria dos discentes almejavam empregos no setor pblico. Hoje, o estado e o pas precisam
tambm de empreendedores com ideias inovadoras. Alm de exigncia do mercado
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internacional, os mesmos so absolutamente necessrios para um reposicionamento da
economia regional, que busca diminuir a dependncia do extrativismo, verticalizar sua
produo industrial e implantar empresas de base tecnolgica.
O novo PPC est sendo sugerido em um momento onde diversas linhas de pesquisa
no PPGEE e PPGCC esto estabelecidas e maduras. Tais pesquisas envolvem a busca de
novos conhecimentos para a soluo dos problemas cientficos e tecnolgicos da regio. So
exemplos caractersticos desses trabalhos as publicaes cientficas dos docentes e os projetos
com empresas como Prodepa, Albrs, Eletronorte, Rede CELPA, Ericsson, Alunorte e
Brasilsat, por exemplo. Com o novo PPC, a graduao poder se beneficiar mais efetivamente
das pesquisas e dos programas de ps-graduao.
Outro aspecto que hoje a computao permeia diversas reas, desde a biologia at a
engenharia civil. O egresso precisa ter uma formao terica que o permita interagir
eficazmente com profissionais de outras reas. Assim, a presente proposta baseada na
premissa de que o egresso do curso ter conhecimentos slidos em ambos hardware e
software, alm de base terica comum s engenharias (incluindo fsica e matemtica), de
maneira a enfrentar um mercado de trabalho heterogneo e em expanso.
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complexo traar uma diviso precisa entre Cincia e Engenharia da Computao.
Para fins informativos, segundo a recente Portaria INEP n 126 de 07 de agosto de 2008,
publicada no Dirio Oficial de 11/agosto/2008, os cursos de Bacharelado em Cincia da
Computao visam formao de recursos humanos para o desenvolvimento cientfico e
tecnolgico da Computao. Esses cursos se caracterizam pela necessidade de conhecimento
profundo de aspectos tericos da rea de Computao, como: lgebra e Matemtica
Discreta, Computabilidade, Complexidade de Algoritmos, Linguagens Formais e Autmatos,
Compiladores e Arquitetura de Computadores. Os egressos desses cursos devem ser
empreendedores e estar situados no estado da arte da cincia e da tecnologia da
Computao, sendo aptos construo de software para novos sistemas computacionais.
Em suma, h seis importantes fatos do atual contexto que motivaram o novo PPC e
do respaldo presente proposta:
1 No mbito da UFPA e outras instituies do pas, o excesso de carga horria destinado a aulas do estilo
lecture tem sido chamado de aulismo, com o termo apresentando uma conotao pejorativa.
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F1) Evoluo da UFPA com o novo Regulamento da Graduao e da ENGCOMP em
questes administrativas e acadmicas.
F2) Estabelecimento no Par de programas de fomento tecnologia e empreendedorismo, tais
como o Navega Par e o Parque de Cincia e Tecnologia Guam na UFPA.
F3) nfase formao de empreendedores com capacidade para gerao de planos de negcio
competitivos.
F4) Consolidao de diversas linhas de pesquisa no mbito dos programas de ps-graduao
envolvidos.
F5) Obteno dos primeiros frutos das atividades de extenso, em especial junto aos alunos
do ensino mdio da rede pblica.
F6) Atualizao do corrente PPC em alguns aspectos e melhoramento do currculo, com
nfase na substituio de carga horria em sala de aula por atividades prticas e
complementares.
2. IDENTIFICAO DO CURSO
A criao do curso de Engenharia da Computao (ENGCOMP) em 2000, coincidiu
com o incio do novo milnio. At o presente momento (agosto de 2008), 96 alunos foram
graduados, o que corresponde mdia de 32 por ano. Tendo iniciado com 60 vagas anuais, o
curso expandiu a oferta para 80 a partir de 2007 e continua sendo bastante procurado. Por
exemplo, a demanda de candidatos para o Processo Seletivo Seriado 2010 (primeira fase) foi
superior a 11 candidatos por vaga e o nmero total de candidatos foi de 962. Esse nmero de
candidatos torna a ENGCOMP o curso mais procurado dentre todas as engenharias da UFPA
e tambm dentre os da rea de computao.
Desde sua criao, o curso ENGCOMP vem se destacando na UFPA. Quatro simples
exemplos atestam essa afirmativa. Por seu pioneirismo no uso de tecnologia, o curso foi um
dos quatro escolhidos pela administrao da UFPA para participao no projeto piloto de
migrao do sistema de acompanhamento acadmico SISCA para o atual sistema SIE.
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Um segundo fato que, aps a extino dos departamentos e criao da Faculdade de
Engenharia da Computao (ENGCOMP), a faculdade agiu rpido de maneira que a
ENGCOMP foi a primeira a ter estatuto aprovado no ITEC. A isso se seguiu a instalao de
Comisses de Ensino de Graduao, de Pesquisa e Extenso, de Avaliao, de Oramento e
Finanas e Assessorias Especiais. Com base nessa estrutura organizacional, foi elaborado e
aprovado o projeto PROINT 2008-2009 intitulado Implantao de Laboratrios de Ensino
de Graduao que Fomentem o Aprendizado Extra-Classe e Empreendedorismo de Forma
Integrada Pesquisa e Extenso.
Apesar dos exemplos destacados, obviamente h grandes desafios, tais como o alto
nmero de desistncias e alunos cursando simultaneamente o curso de Engenharia de
Produo na UEPA, por exemplo. A Faculdade ENGCOMP vem se posicionando para
enfrent-los. Os exemplos foram selecionados para enfatizar que a ENGCOMP almeja ser
pioneira, dinmica e comprometida com a qualidade, priorizando a contnua avaliao do
curso. O senso de responsabilidade dos docentes da Faculdade tem consonncia com o texto a
seguir, extrado da palestra proferida pelo Prof. Alex Fiza de Mello, ex-reitor da UFPA, no
Seminrio sobre Reestruturao na Graduao, promovido pelo Protocolo de Integrao das
IES do Estado do Par, no dia 20/09/2007:
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- bvio que essa revoluo ser processual, por etapas, passo a passo, dia aps dia.
Depender dos grupos acadmicos mais integrados, dinmicos e inovadores, que serviro de
espelho e exemplo aos demais.
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aluno. Esses conceitos so normalizados de maneira que a mdia seja 3, e as notas 0 e
5 indicam uma nota menor ou maior do que aproximadamente trs desvios padres.
No ENADE de 2005 a ENGCOMP obteve conceitos 3 e 2, na nota do ENADE e no
IDD, respectivamente. No ENADE de 2008 a ENGCOMP obteve conceitos 2, 3 e 3,
no conceito do ENADE, IDD e CPC, respectivamente. Um dos objetivos do novo PPC
melhorar o desempenho da ENGCOMP no ENADE.
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O objetivo principal do curso de Engenharia da Computao prover uma formao
que capacite o profissional para a soluo de problemas do mundo real, por meio da
construo de modelos computacionais e de sua implementao em hardware e software.
modelagem e especificao dos problemas do mundo real, com o uso das tcnicas
apresentadas no curso;
implementao de sistemas de telecomunicaes, redes de computadores e de sistemas
embarcados;
validao e transmisso da soluo de um problema de forma efetiva e contextualizada ao
problema original.
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projetista de hardware;
projetista e desenvolvedor de software;
projetista e engenheiro de redes de computadores;
engenheiro de telecomunicaes;
consultor de tecnologias de informao e comunicao (TIC);
profissional de empresa de tecnologia de TIC e sistemas embarcados.
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atividades de pesquisa e de desenvolvimento. Em ambos os casos, considera-se que uma
formao fundamental ampla em computao, mais especificamente, em sistemas de
telecomunicaes, redes de computadores e sistemas embarcados, importante para garantir a
sobrevivncia profissional em uma rea sujeita a transformaes aceleradas.
Desenho Curricular
Ncleo Dimenso Atividade Curricular C.H.
I. Formao Matemtica - lgebra Linear 30
Bsica - Clculo I 60
- Clculo II 60
- Clculo III 60
- Mtodos Numricos para 60
Engenharia
- Variveis Complexas 30
- Probabilidade e Estatstica 60
- Processos Estocsticos 30
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Computao - Programao 90
Bsica - Estruturas de Dados 90
- Teoria da Computao 30
- Teoria da Computao II 60
- Arquitetura e Organizao de 60
Computadores
- Sistemas Operacionais 60
- Computao Grfica e 90
Processamento de Imagem
Fsica - Fsica 60
- Fsica II 60
Eletricidade - Circuitos Eltricos 90
- Eletrnica Analgica 90
- Eletrnica Digital 90
- Teoria Eletromagntica 60
Integrao dos - Projetos de Engenharia I 60
assuntos das - Projetos de Engenharia II 30
disciplinas
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IV. Formao Disciplinas da - Primeira disciplina optativa 60
Suplementar nfase escolhida
(cursar um mnimo pelo discente - Segunda disciplina optativa 60
de 4 disciplinas
optativas)
- Terceira disciplina optativa 60
- Quarta disciplina optativa 60
- Atividades Complementares 120
SUBTOTAL DO NCLEO 360
V. Outras - Estgio Supervisionado 360
- Trabalho de Concluso de Curso 240
SUBTOTAL DO NCLEO 600
TOTAL GERAL 3600
O novo PPC foi baseado em discusso prvia acerca das nfases que sero oferecidas
no curso. Para isso, levou-se em conta: a) em quais especialidades o corpo docente tem
condies de formar com excelncia, b) em quais reas atualmente o corpo docente
desenvolve projetos nos quais a participao de aluno dar diferencial em sua formao e c)
quais reas so alinhadas com a realidade regional, levando-se em conta que um objetivo
fornecer recursos humanos especializados para desenvolver a regio. Com base nessas
reflexes, o Colegiado da Faculdade ENGCOMP props as seguintes nfases para o curso:
1) Telecomunicaes
2) Redes de Computadores
3) Sistemas Embarcados
A rea de telecomunicaes uma das que mais avana a nvel mundial e que melhor
remunera. Na regio atualmente h um nmero relativamente pequeno de empresas de
telecomunicaes, mas a nfase que o governo do estado vem dando rea de TIC
(Tecnologias da Informao e Comunicao) um exemplo da necessidade de profissionais
nessa rea. Redes de computadores uma rea com significante interseo com
Telecomunicaes, e tem hoje um forte apelo. O crescimento da Internet um exemplo da
importncia da rea, que tambm pode ser auferida pelo nmero de vagas nos cadernos de
emprego para profissionais com tal formao. A nfase em sistemas embarcados acompanha a
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atual tendncia da engenharia em prover solues de hardware embarcado nos mais diferentes
equipamentos, desde automveis a telefones celulares. Diferentemente da microeletrnica,
responsvel pelo projeto e fabricao de circuitos integrados (chips) customizados, por
exemplo, a rea de sistemas embarcados se concentra na concepo de hardware usando tais
chips, e inclui o desenvolvimento do software (ou firmware) para tais sistemas.
2 No seria o Brasil um pas onde um grande nmero de jovens anseia por cursar Direito? A cultura do pas
influencia radicalmente a atitude do discente em relao ao seu curso. Por exemplo, na ndia, as estatsticas
indicam que os melhores alunos do ensino mdio optam pela rea da computao, em especial de software.
Na China, o curso mais procurado a Engenharia Eltrica. Atualmente, o Comit Central do partido
comunista chins todo formado por engenheiros. J nos EUA, apenas 1% dos membros do Congresso
Nacional tm formao de engenheiro e 41% so advogados. O ponto que, influenciada por nossa cultura, a
atitude do estudante paraense de engenharia infelizmente no de entusiamo ou confiana em um futuro
promissor aps graduado. Essa dose de descrdito precisa ser levada em conta na formulao do PPC.
3 Uma metfora que parece adequada o processo de engorda acelerada de gansos ( geese forced-feeding),
onde se alimenta o animal mesmo contra sua vontade.
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aluno se sinta atuando na engenharia desde os primrdios do curso. Tornar esse objetivo do
novo PPC uma realidade mais uma justificativa para a aprovao da presente proposta.
Alm das citadas, quase todas as disciplinas possuem carga horria de 60 horas, com
exceo das que tm aulas de laboratrio integradas com a teoria (o novo PPC no mais as
separa em distintas disciplinas, pois isso conduzia a desalinhamento entre teoria e prtica).
Essas disciplinas integradas alocam 90 horas, onde 60 so para teoria (aulas no estilo
lecture) e 30 para aulas em laboratrio. Deve-se ressaltar que a UFPA, atendendo
determinao do MEC (LDB / 1996), trabalha atualmente com perodos letivos de 17
semanas. Por este motivo algumas disciplinas passaram a ser oferecidas com 68 horas na
UFPA. O presente PPC adota 60 horas pois as duas semanas extras so utilizadas para as
diversas atividades complementares previstas ao longo de cada perodo letivo. Assim, para
cada disciplina de 60 horas que um docente ministra, ele(a) fica responsvel por oito horas de
atividades complementares, tais como proferir palestras ou organizar visitas a empresas, por
exemplo.
Alm das disciplinas obrigatrias comuns a todas as nfases, o discente deve cursar
com aproveitamento um mnimo de quatro disciplinas optativas, de acordo com a nfase
escolhida. Para fins de integralizao, alm das disciplinas obrigatrias para todas as nfases,
algumas das disciplinas optativas podem se tornar obrigatrias, dependendo da nfase
escolhida. Tal estratgia adotada em funo da evoluo vertiginosa da tecnologia
relacionada computao e permite garantir que o egresso tenha a formao adequada.
Assim, essas disciplinas sero estipuladas em resoluo complementar especfica.
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A durao prevista para o curso de cinco (5) anos. O currculo foi projetado para
acomodar tambm discentes que apresentem dedicao integral ao curso e podem se
programar para realiz-lo em um total de quatro anos, o que compatvel com a tendncia
mundial.
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4.5. Atividades Complementares
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- Projeto de Sistema em Chip
- Sistemas de Controle II
- Lgica Programvel e Linguagens de Hardware
- Projeto de Circuitos Integrados
- Tpicos Especiais em Sistemas Embarcados I
- Tpicos Especiais em Sistemas Embarcados II
- Tpicos Especiais em Sistemas Embarcados III
- Tpicos Especiais em Sistemas Embarcados IV
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- Tpicos Especiais em Redes de Computadores II
- Tpicos Especiais em Redes de Computadores III
- Tpicos Especiais em Redes de Computadores IV
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O Laboratrio de Processamento de Sinais da UFPA promove pesquisas em reas como
telecomunicaes, processamento de voz, inteligncia computacional, minerao de dados,
processamento de imagens, sinais ssmicos e tcnicas de monitoramento de sistemas de
energia usando DSP.
- UCNL - Laboratrio de Redes de Computadores e Computao Ubqua
O UCNL realiza pesquisas nas reas de infra-estrutura de comunicaes e computao de
forma holstica, com o intuito de oferecer servios e aplicaes aos usurios finais utilizando a
melhor conectividade/acesso, a qualquer momento e quaisquer dispositivos. As linhas de
pesquisa do laboratrio so: novas arquiteturas para a Internet, aspectos de
integrao/interoperabilidade entre redes heterogneas sem fio (IEEE 802.11 -WiFi, IEEE
802.16 - WiMAX, IEEE 802.22 -WRAN, IEEE 802.15.1 - Bluetooth, IEEE 802.15.4 -
Zigbee, UMTS,) e redes cabeadas/pticas, Redes em malha sem fio (Mesh), Qualidade de
servio (QoS), Multimdia, Redes de overlay/P2P, middleware e computao ubqua.
- LARV - Laboratrio de Realidade Virtual
O Laboratrio de Realidade Virtual (LaRV) avana pesquisas em duas reas principais:
realidade virtual desktop e desenvolvimento de jogos digitais. Futuramente ir incorporar
ambientes de multiprojeo. O LaRV um laboratrio recente e no ltimo ano tem crescido
tanto em estrutura quanto em pessoal.
- LEA - Laboratrio de Eletromagnetismo Aplicado
O LEA um Laboratrio associado ao Ncleo de Energia, Sistemas e Comunicaes
NESC, do Departamento de Engenharia Eltrica e de Computao do Centro Tecnolgico da
Universidade Federal do Par. O LEA tem por objetivo exercer atividades de ensino ao nvel
de graduao e ps-graduao, realizar pesquisas, desenvolver projetos e prestar servios nas
reas relacionadas com aplicaes de telecomunicaes.
- LPRAD - Laboratrio de Planejamento de Redes de Alto Desempenho
O Laboratrio de Planejamento de Redes de Alto Desempenho (LPRAD) objetiva investigar
diversas tecnologias de redes (cabeadas e sem fio) sob a tica de planejamento para
otimizao do desempenho dessas redes. O LPRAD se constitui no primeiro laboratrio de
ltima gerao em tecnologias de redes da regio amaznica.
O desafio integrar tais atividades de pesquisa com as de ensino, fazendo com que a
pesquisa e desenvolvimento de projetos no fiquem restritos aos ambientes dos laboratrios
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de pesquisa, beneficiando apenas os bolsistas de pesquisa. Busca-se que os laboratrios de
ensino e desenvolvimento tambm sejam ambientes frutferos para o aumento da
interdisciplinaridade dos projetos na ENGCOMP. Para alcanar as metas propostas, alm dos
recursos humanos, so imprescindveis ambientes adequados. Descreve-se a seguir como a
proposta conduzir s mudanas previstas.
H uma necessidade premente de espao fsico que o alunado possa frequentar fora do
horrio regular de aula. Atualmente a Faculdade ENGCOMP no disponibiliza qualquer
espao no estilo de um laboratrio com equipamentos para medidas, instrumentao e
desenvolvimento. Os laboratrios de ensino (salas) que possuem tais equipamentos so
compartilhados com a Faculdade de Engenharia Eltrica e usados apenas para aulas regulares.
Uma exceo a sala chamada Laboratrio de Engenharia da Computao e Eltrica (LECE),
administrado pela ENGCOMP. Este laboratrio, por concepo, fica acessvel aos alunos.
Contudo, o mesmo dispe apenas de microcomputadores e no d o necessrio suporte a
experimentos de bancada eletrnica.
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semelhantes de suma importncia, como ser percebido ao longo do histrico evolutivo do
curso.
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sero regulamentadas em mais detalhes por normas especficas, mas a presente proposta
descreve a essncia das mesmas.
Outro aspecto do novo PPC o estabelecimento de uma poltica que busca aperfeioar
a formao humanitria do discente. A sensibilidade s questes regionais dever ser
desenvolvida no somente por aulas expositivas, mas tambm no contexto da prtica da
engenharia, em projetos de pesquisa ou de extenso executados na UFPA. A experincia
mostra que demasiado pontual insistir que alunos de engenharia apenas realizem cursos de
60 horas acerca de humanidades. Em contraste, por exemplo, o trabalho em um projeto de
energia alternativa ou incluso digital para comunidades de baixa renda mostra-se bastante
eficaz. A mudana da sala de aula pela participao em projetos permite que o aluno participe
pr-ativamente e entenda em maior plenitude a importncia do engenheiro na sociedade
moderna e, em especial, na melhoria das precrias condies nas quais sobrevive a maioria
dos paraenses e brasileiros.
25
4.6.3. Poltica de fomento ao empreendedorismo
5. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
26
planejamento orienta os docentes a corrigirem procedimentos errneos como no discutir as
avaliaes no primeiro dia de aula. Logo aps o incio do perodo letivo, a CEG interage com
os discentes, principalmente atravs dos representantes de turma, para verificar se o
planejamento est sendo seguido. Um outro ator importante desse acompanhamento o
docente responsvel pelo bloco. Cada bloco tem um responsvel e esse docente fica
encarregado de articular com os demais colegas para que os contedos estejam sincronizados,
haja substituio caso um professor no possa ministrar aula, etc. A representao discente
nas reunies do Conselho da Faculdade tambm tem papel importante no acompanhamento
dos indicadores da qualidade do ensino.
27
(osciloscpios, geradores de funo, etc.) ou roteadores e switches para um laboratrio de
redes de computadores.
2. Computao onde se usam apenas micros e softwares para a parte prtica de
disciplinas como as de programao e bancos de dados. Naturalmente no se cogita a
utilizao de equipamentos especficos como nas de Instrumentao.
3. Simulao utiliza apenas microcomputadores e softwares (tipicamente o Matlab
para estudar controle ou telecomunicaes) para a realizao de simulaes que substituem
experimentos envolvendo equipamentos especficos, como nas de Instrumentao.
Contudo, equipar uma sala para aulas de Instrumentao bem mais difcil e custoso
do que para Simulao. O primeiro reflexo do docente buscar a aquisio dos sofisticados
produtos disponveis no mercado exatamente para a montagem de bancadas. Como exemplo,
pode ser citado o equipamento NI ELVIS da empresa National Instruments para
instrumentao computadorizada.5
Parece claro que no basta reivindicar verbas. Seria uma posio deveras simplista
imaginar conseguir recursos significativos continuamente ao longo do tempo e sempre dotar
os laboratrios de ensino de equipamentos sofisticados em nmero suficiente para atividades
5 Vide http://www.ni.com/academic/ni_elvis.
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complementares, por exemplo. Basta acompanhar, atravs da literatura especializada (IEEE
Transactions on Education, por exemplo) os esforos das instituies de todo o mundo para
baratear os custos de montagem e manuteno de laboratrios adequados. Este um problema
geral. Contudo, a realidade brasileira impe exigncias ainda maiores aos docentes da
ENGCOMP na busca de metodologias e solues inovadoras que resgatem os laboratrios de
ensino da precria situao em que se encontram, atendendo restries quanto aos custos
envolvidos.
6 Grow, G.O. Teaching Learners to be Self-Directed, Adult Education Quarterly, Vol. 41(3), pp. 125-149. 1991.
29
Por exemplo, como a tecnologia na rea evolui vertiginosamente, um kit didtico para
tcnicas de modulao corre o risco de estar obsoleto em poucos anos. Caso experimentos
sejam construdos a partir de componentes, novos chips podem substituir os antigos
(mantendo-se, por exemplo, antenas e fontes de tenso) a um custo bastante inferior soluo
baseada em kits didticos.
30
A Faculdade ENGCOMP rene docentes dispostos ao esforo de revitalizar o curso
atravs de atividades complementares subsidiadas por aulas prticas. Esse fato um
diferencial que por si s d mrito presente proposta.
6. INFRA-ESTRUTURA
6.1. Humana
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Gervsio Protsio S. Cavalcante Telecomunicaes / Eletromagnetismo
Jasmine Priscyla Leite de Arajo Telecomunicaes / Redes de Comunicaes
Joo Crisstomo Weyl A. Costa Telecomunicaes / Redes de Comunicaes
Jorge Koury Bechara Computao / Redes de Computadores
Kelvin Lopes Dias Computao / Redes de Computadores
Manoel Ribeiro Filho Computao / Realidade Virtual
Marcelo Lima Barretto Computao / Redes de Computadores
Marco Jos de Sousa Sistemas Embarcados
Rafael Oliveira Chaves Computao / Engenharia de Software
Roberto Clio Limo de Oliveira Sistemas Inteligentes
Ronaldo de Freitas Zampolo Telecomunicaes / Processamento Digital de Sinais
Rubem Gonalves Farias Telecomunicaes / Eletromagnetismo
6.2. Fsica
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O presente PPC busca justamente ensinar engenharia atravs de projetos e atividades
prticas. Assim, imprescindvel que laboratrios permaneam abertos durante o horrio
comercial e disponveis aos alunos. Os dois Laboratrio de Computao iro permitir o acesso
a computadores / Internet. Contudo, alm dos laboratrios de ensino supra-citados,
necessrio que haja um espao com equipamentos de bancada (osciloscpio, kit FPGA, etc.)
que funcione como Laboratrio para Projetos de Engenharia, que viabilizar o planejado
nesse PPC para disciplinas como Projetos de Engenharia I, II e III.
33
Atendendo ao artigo 125 do Regulamento da Graduao da UFPA, ressalta-se que a
ENGCOMP busca contemplar o princpio da incluso social, almejando disponibilizar acesso
s salas de aula, recursos adequados e capacitao de pessoal para atender necessidades
especiais. Em essncia, a poltica adotada de valorizao aos princpios da incluso social e
o objetivo maior melhorar os recursos disponveis para tal. Um exemplo disso a disciplina
optativa acerca de LIBRAS.
8. SISTEMA DE AVALIAO
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A ENGCOMP atendeu ao convite formulado pela PROEG/UFPA para compor seleto
grupo de cursos que relataram suas experincias de avaliao no Seminrio Internacional de
Avaliao Educacional, em 2006. Na poca, houve a entrega do resultado da avaliao
individual para o respectivo professor em envelope fechado, de maneira a evitar
constrangimentos dos que foram mal avaliados. Contudo, houve premiao em reunio do
departamento dos dez primeiros colocados. A cerimnia envolveu discentes e, a partir do
depoimento dos homenageados, surtiu o almejado efeito.
Em 2007 o curso sofreu outra avaliao interna. Espera-se que o corpo docente v
gradativamente amadurecendo e o resultado da avaliao possa ser divulgado em plenitude.
Em 2008 a ENGCOMP desenvolveu uma verso Web dos formulrios da PROEG, o que vai
agilizar as avaliaes semestrais do curso.
35
Ainda de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Regulamento da Graduao
(artigo 109), os procedimentos de avaliao das atividades curriculares sero propostos pelo
docente, registrados de forma explcita e referendados na reunio semestral de planejamento.
A execuo do processo de avaliao se far por instrumentos de avaliao preestabelecidos e
mtodos que variam de testes a provas prticas, apresentao de trabalhos, estudos em grupo e
aplicao de outras metodologias que possam medir o desempenho dos discentes de forma
ampla, em todos os caminhos da formao dos mesmos. Toda essa atividade ser feita em
consonncia com o presente PPC e o planejamento do perodo letivo. A Comisso de
Avaliao da ENGCOMP, juntamente com a Comisso de Ensino de Graduao,
acompanharo os docentes no cumprimento das aes correspondentes avaliao da
aprendizagem, tais como a compatibilidade de avaliaes quando h turmas diferentes da
mesma disciplina, e ministradas por distintos docentes. Outra exemplo de diretriz que o
docente dever apresentar turma, a cada incio de perodo letivo, os critrios de avaliao da
aprendizagem, conforme o plano de ensino, bem como discutir, a cada etapa, os resultados da
avaliao parcial com a turma.
Seguindo o art. 178 do Regimento Geral da UFPA, o registro do desempenho final do
discente ocorrer sob a forma de conceito final, resultante do conjunto de procedimentos
previstos para a avaliao.
A avaliao dever ocorrer nas seguintes modalidades:
Avaliativa almeja verificar as competncias e habilidades adquiridas pelo aluno e
balizar fortemente o planejamento
Formativa permite inferir o desenvolvimento cognitivo do aluno diante das
atividades propostas e as relaes entre ele e o docente proponente do estudo.
Somativa busca avaliar o conjunto global e contextualizado de conhecimentos
absorvido pelo aluno, permitindo que o mesmo seja classificado em nveis de
competncia a partir do dos objetivos delineados para a atividade curricular.
36
O quadro dos conceitos atribudos e valores correspondentes ser o estabelecido pela
legislao vigente na UFPA. Registra-se a existncia dos conceitos SF (Sem frequncia), para
os que no obtiverem o mnimo de 75% de frequncia, e SA (Sem Avaliao) para alunos que
no realizaram as avaliaes. Ao final de todo processo, o professor dever fazer a verificao
do rendimento geral do aluno, que abranger, conjuntamente, assiduidade e freqncia, bem
como participao e eficincia nas atividades escolares. A Avaliao Geral do Conhecimento
(AGC) do aluno em cada disciplina resultar de mdia das notas obtidas nos procedimentos
avaliativos realizados no perodo letivo.
37
IEEE / ACM Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in Computer
Engineering, 2004.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao):
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Captulo VI - Art.43 a 67
Lei n. 10.172, de 09 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de Educao e d
outras providncias.
Lei 9.795 de 27 de abril de 1999: Institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e
d outras providncias.
RESOLUO da UFPA N. 3.186, DE 28 DE JUNHO DE 2004;
Parecer do Conselho Nacional de Educao (CNE)/CES 583/2001;
Parecer CNE/CES n. 67, DE 11.3.2003; e
Parecer CNE/CES n. 329/2004.
Resoluo CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002: Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior,
curso de licenciatura, de graduao plena;
Resoluo CNE/CP n. 2, de 19 de fevereiro de 2002: Institui a durao e a carga
horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da
Educao Bsica em nvel superior; e
Resoluo CNE/CP n. 2, de 1 de setembro de 2004: Adia o prazo previsto no Art. 15
da Resoluo CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de
licenciatura, de graduao plena.
Portaria MEC n. 3284, de 07 de novembro de 2003, dispe sobre requisitos de
acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias, para instruir os processos de
autorizao e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituies.
Portaria MEC n. 2253, de 18 de outubro de 2001, oferta de disciplinas que, em seu
todo ou em parte, utilizem mtodo no presencial, na organizao pedaggica e
curricular de seus cursos superiores reconhecidos.
Resoluo CNE/CP n1 de 17 de junho/2004: Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.
38
10. ANEXOS
39
Anexo I - Ata de aprovao do PP pelo colegiado da Faculdade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA DA COMPUTAO
Aos dezesseis dias do ms de dezembro do ano dois mil e nove, reuniram-se ordinariamente
os conselheiros da Faculdade de Engenharia da Computao, na Sala n 2 do PPGEE, com a
presena dos professores: Aldebaro Barreto da Rocha Klautau Jnior, Carlos Lenida S. S.
Sobrinho, Evaldo Gonalves Pelaes, Agostinho Luiz da Silva Castro, Gervsio Protsio dos
Santos Cavalcante, Manoel Ribeiro Filho, Marcelo Lima Barretto, damo Lima de Santana,
Eduardo Cerqueira, Marco Jos de Sousa, Kelvin Lopes Dias, Eurpedes Pinheiro dos Santos.
Iniciando a Reunio o Diretor da ENGCOMP/ITEC/UFPA e Presidente da Sesso, agradeceu
aos conselheiros presentes e convidou a secretria Maria do Carmo para secretariar a
reunio.1 Como primeiro ponto da Reunio avaliao da ATA anterior, que depois de lida
pelos conselheiros foi aprovada por unanimidade. 2 EXPEDIENTES: No houve expedientes.
3 COMUNICAO: 3.1 O Prof. Aldebaro falou sobre o seminrio organizado pelo PROEG
acerca dos projetos pedaggicos, do qual membros da ENGCOMP fizeram parte (Profs.
Aldebaro, Pelaes e Eduardo). 3.2 O Senhor Diretor apresentou aos membros da Faculdade a
profa. Jasmine como nova docente da Faculdade. 3.3 - O Diretor que as atividades de
extenso no novo Projeto Pedaggico sero regidas por uma resoluo complementar, tal
como as do TCC e Estgio. 3.4 O Prof. Agostinho explicou novamente que a entrega e
defesa dos TCCs esto de acordo com a disponibilidade da banca e explicou o motivo do envio
eletrnico do TCC do curso. O prof. Manoel Ribeiro destacou que seria melhor que a defesa e
horrio do TCC fosse de acordo com a disponibilidade da banca e questionou sobre o envio
eletrnico do TCC, sendo que no haveria esta necessidade devido ao TCC no ser definitivo,
ou seja, a verso final. O prof. Aldebaro informou que o envio eletrnico serviria tanto para
acesso de orientadores, outros professores e principalmente de alunos em conhecer o trabalho
antes de sua apresentao. O prof. Aldebaro informou que o prazo de envio (upload) do TCC
ser at o dia 21 de dezembro. 4. PROPOSIES E INDICAES: No houve. 5. ORDEM
DO DIA. 5.1 O Diretor colocou em apreciao o pedido da carga horria de at 20 horas para
o prof. damo Lima de Santana no projeto de pesquisa intitulado Planejamento e Avaliao de
Desempenho de Tecnologias de Acesso utilizadas no Navega Par: Abordagens Baseadas em
Prototipao e Modelos de Otimizao, coordenado pelo prof. Renato Francs, no perodo de
janeiro de 2009 a abril de 2011. O processo teve como relator o prof. Manoel Ribeiro Filho, e
depois de apreciado, foi aprovado por unanimidade. 5.2 O Diretor colocou em apreciao o
pedido de alocao de at 20 horas para o prof. Kelvin Lopes Dias no Projeto de Pesquisa
coordenado pelo mesmo intitulado Algoritmos, Protocolos e Arquiteturas para Suporte ao
Gerenciamento de Mobilidade e Seleo de Melhor Conectividade em Redes Heterogneas de
Quarta Gerao: Provendo Infra-Estrutura Ubqua de computao e Comunicaes no Brasil,
que teve como relator o prof. Eurpedes Pinheiro dos Santos, que depois de avaliado foi
aprovado por unanimidade. 5.3 O Diretor colocou em apreciao o pedido de carga horria
de at 20 horas semanais para o prof. Agostinho Luiz da Silva Castro para trabalhar no Projeto
de Pesquisa intitulado Avaliao, Modernizao e Integrao da Rede Navega Par com
40
Tecnologias de Comunicao Heterogneas: uma abordagem para a Incluso Digital e Social,
coordenado pelo prof. Gervsio Cavalcante, que teve como relator o prof. Eurpedes Pinheiro
dos Santos, que depois de avaliado foi aprovado por unanimidade. 5.4 - O Diretor colocou em
apreciao o Projeto Pedaggico, explicando a estrutura curricular do novo PPC e
apresentando brevemente o PCC. O mesmo explicou as atividades chamadas de Projetos de
Engenharia e Atividades Curriculares de Extenso, onde os alunos podero complementar
sua formao. Explicou as novas disciplinas que substituram as do antigo PPC, sendo que as
novas disciplinas esto de acordo com as exigncias do ENADE. Aprovada a estrutura
curricular e aceita pelos conselheiros, o PPC da Engenharia da Computao foi aprovado por
unanimidade. 5.6 O Senhor Diretor colocou em apreciao a lista de ofertas do 2 perodo de
2010, explicou a entrada do primeiro bloco na nova estrutura curricular e explicou a
impossibilidade dos alunos do primeiro e segundo semestre de 2009 optarem pela mudana
para o novo currculo por diversas razes, principalmente de logstica. Colocada em
apreciao, a lista foi aprovada por unanimidade. O senhor Diretor agradeceu a presena de
todos e considerou encerrada a Reunio. Foram lavrados os termos da presente ATA que
depois de lida e avaliada recebe a assinatura dos conselheiros favorveis aprovao.
41
Anexo II - Desenho curricular (Art. 60 do Regulamento da Graduao)
42
- Automao Industrial e Controle de 60
Processos
- Microprocessadores e 90
Microcontroladores
Integrao dos - Projetos de Engenharia III 90
assuntos das
disciplinas
43
Anexo III - Contabilidade acadmica
45
ITEC Programao 90 4 2 - 6
ITEC Estruturas de Dados 90 4 2 - 6
ITEC Projeto de Hardware e 60 4 - - 4
Interfaceamento
ITEC Projeto de Redes de 60 4 - - 4
Computadores
ITEC Projeto de Circuito 60 4 - - 4
Integrados
ITEC Projeto de Sistemas 60 4 - - 4
em Chip
ITEC Realidade Virtual 60 4 - - 4
ITEC Redes de 60 4 - - 4
Computadores
ITEC Redes de 60 4 - - 4
Computadores II
ITEC Redes Mveis 60 4 - - 4
ITEC Redes pticas 60 4 - - 4
ITEC Servios e Segurana 60 4 - - 4
em TCP/IP
ITEC Sinais e Sistemas 60 4 - - 4
ITEC Sistemas de Controle I 90 4 2 - 6
ITEC Sistemas de Controle 60 4 - 4
II
ITEC Sistemas de TV Digital 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Distribudos 60 4 - - 4
ITEC Sistemas e 60 4 - - 4
Programao
Concorrentes
ITEC Sistemas Embarcados 60 4 - - 4
ITEC Sistemas 60 4 - - 4
Multiportadora
ITEC Sistemas Operacionais 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Multimdia 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Paralelos 60 4 - - 4
ITEC Tcnicas de 60 4 - - 4
Otimizao
ITEC Tecnologias de Acesso 60 4 - - 4
Banda Larga
ITEC Teoria da Computao 30 2 - - 2
ITEC Teoria da Computao 60 4 - - 4
II
ITEC Teoria 60 4 - - 4
Eletromagntica
ITEC Teoria 60 4 - - 4
Eletromagntica II
46
ITEC Tpicos Especiais em 60 4 - - 4
Telecomunicaes I
47
Anexo IV - Atividades curriculares por perodo letivo (Art. 22)
1. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Fsica 60
Clculo I 60
Eletrnica Digital 90
Programao 90
Projetos de Engenharia I 60
TOTAL 360
2. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Clculo II 60
Estruturas de Dados 90
Arquitetura e Organizao de Computadores 60
lgebra Linear 30
Variveis Complexas 30
Projetos de Engenharia II 30
Fsica II 60
TOTAL 360
3. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Clculo III 60
Circuitos Eltricos 90
Sistemas Operacionais 60
Redes de Computadores 60
Atividades Curriculares de Extenso I 90
TOTAL 360
4. Perodo letivo
Disciplina Carga horria
Eletrnica Analgica 90
Probabilidade e Estatstica 60
Sinais e Sistemas 60
Redes de Computadores II 60
Atividades Curriculares de Extenso II 90
TOTAL 360
5. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Processos Estocsticos 30
Teoria da Computao 30
Engenharia de Software 60
48
Processamento Digital de Sinais 60
Microprocessadores e Microcontroladores 90
Projetos de Engenharia III 90
TOTAL 360
6. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Projetos de Hardware e Interfaceamento 60
Banco de Dados 90
Automao Industrial e Controle de Processos 60
Teoria Eletromagntica 60
Atividades Curriculares de Extenso III 90
TOTAL 360
7. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Empreendedorismo e Planos de Negcios 30
Metodologia Cientfica 30
Comunicaes Digitais 60
Inteligncia Computacional 60
Primeira disciplina optativa 60
Atividades Complementares 120
TOTAL 360
8. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Computao Grfica e Processamento de Imagem 90
Teoria da Computao II 60
Mtodos Numricos para Engenharia 60
Segunda disciplina optativa 60
Atividades Curriculares de Extenso IV 90
TOTAL 360
9. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Terceira disciplina optativa 60
Quarta disciplina optativa 60
Estgio Supervisionado 240
TOTAL 360
49
Anexo V Representao grfica do perfil de formao
Projetos de
1o. Perodo Fsica Clculo I Eletrnica Digital Programao
Engenharia I
Letivo 60h 60h 90h 90h
60h
lgebra Linear
Arquitetura e 30h
2o. Estruturas de Projetos de
Clculo II Organizao de Fsica II ______________
Perodo Dados Engenharia II
60h Computadores 60h Variveis
Letivo 90h 30h
60h Complexas
30h
Atividades
Sistemas Redes de
3o. Perodo Clculo III Circuitos Eltricos Curriculares de
Operacionais Computadores
Letivo 60h 90h Extenso I
60h 60h
90h
Atividades
Eletrnica Redes de
4o. Perodo Probabilidade e Sinais e Sistemas Curriculares de
Analgica Computadores II
Letivo Estatstica 60h 60h Extenso II
90h 60h
90h
Empreendedo- Primeira
7o. Metodologia Comunicaes Inteligncia Atividades
rismo e Planos de disciplina
Perodo Cientfica Digitais Computacional Complementares
Negcios optativa
Letivo 30h 60h 60h 120h
30h 60h
Computao
Atividades
Grfica e Teoria da Mtodos Numricos Segunda disciplina
8o. Perodo Curriculares de
Processamento de Computao II para Engenharia optativa
Letivo Extenso IV
Imagem 60h 60h 60h
90h
90h
50
Anexo VI - Demonstrativo das atividades curriculares por habilidades e por
competncias
O presente anexo define as atividades curriculares que desenvolvero as competncias
pretendidas. Aps essa descrio, feito um mapeamento das disciplinas com as matrias
sugeridas pela Sociedade Brasileira de Computao.
51
- Atividades Curriculares de Extenso IV
- Atividades Complementares
Avaliar a viabilidade econmica de projetos de - Empreendedorismo e Planos de Negcios
engenharia;
Atuar em equipes multidisciplinares; comunicar-se - Metodologia Cientfica
eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; - Projetos de Engenharia I
- Projetos de Engenharia II
- Projetos de Engenharia III
1. Matemtica (M)
M1. lgebra Linear lgebra Linear
M2. Anlise Combinatria Probabilidade e Estatstica
M3. Clculo Diferencial e Integral Clculos I e II
M4. Equaes Diferenciais Clculo III
M5. Geometria Analtica Clculo I (no espao R2) e Clculo III (no R3)
M6. Lgica Matemtica Eletrnica Digital
M7. Matemtica Discreta Eletrnica Digital e Comunicaes Digitais II
M8. Probabilidade e Estatstica Probabilidade e Estatstica
M9. Variveis Complexas Variveis Complexas
3. Eletrnica (E)
53
O nome da disciplina listado a seguir tanto na lngua portuguesa quanto na inglesa
para facilitar o mapeamento em processos de intercmbio internacional e mobilidade
acadmica.
Fsica (Physics)
Ementa: Dinmica, Ondas e Termodinmica. 1. Vetores; 2. Movimento em uma,
duas e trs dimenses; 3. Fora e Movimento I (Leis de Newton); 4.
Fora e Movimento II (Atrito); 5. Energia Cintica e Trabalho; 6. Energia
Potencial e Conservao da Energia; 7. Momento Linear; 8. Oscilaes;
9. Ondas I (Ondas Mecnicas e Interferncia); 10. Ondas II (Som); 11.
Temperatura, Calor e Primeira Lei da Termodinmica; 12. Entropia e
Segunda Lei da Termodinmica. 13. Noes de Medidas e Erros
Experimentais.
Bibliografia Jearl Walker, David Halliday, Robert Resnick. Fundamentos de Fsica
Vol. 1 Mecnica, 8. Edio, 2009, Editora LTC.
Jearl Walker, David Halliday, Robert Resnick. Fundamentos de Fsica
Vol. 2 Gravitao, Ondas e Termodinmica, 8. Edio, 2009, Editora
LTC.
SEARS, F.; ZEMANSKI, M. Fsica. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico, V.
1,2, 1973.
TIPLER, Paul A. Mecnica, Oscilaes e Ondas, Termodinmica. 4a ed.,
R.J., LTC, 2000, p. 651.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
Clculo I (Calculus I)
Ementa: Conjuntos numricos. Funes e geometria analtica no R2. Limites.
Clculo diferencial: estudo e variaes de funes. Clculo integral
Bibliografia VILA, Geraldo; Calculo I e II. Livros tcnicos e Cientficos Editora S.A.
DEMIDOVITCH, Boris; Problemas e exerccios em Anlise Matemtica.
Ed.Mir Moscou.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz; Um curso de calculo. Vol.I.Livro Tcnico e
cientifico Editora S.A
LEITHOLD, Lovis; O clculo com geometria analtica. Vil I. Ed. Do Brasil
54
Ltda.
MUNEM, Mustaf A., e Foulis, David J.;Calculo Vol. II . Ed. Guanabara
Dois S.A.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
Programao (Programming)
Ementa: Introduo a algoritmos e pseudo-cdigos. Introduo programao
imperativa: variveis, constantes e expresses. Controle de fluxo de
execuo e repetio. Estruturas triviais de dados: vetores, matrizes e
registros. Noes de funes e procedimentos. Comandos de atribuio
e declarao de constantes, variveis e tipos de dados. Expresses.
Ponteiros. Instrues condicionais de controle de fluxo. Bibliotecas
definidas pelo usurio. Entrada e sada. Alocao dinmica de memria.
Noes de estruturas compostas de dados. Algoritmos para pesquisa e
ordenao; algoritmos de busca; algoritmos geomtricos; algoritmos
recursivos; algoritmos no-determinsticos.
Bibliografia SCHILDT, H. C Completo e Total. 3. ed. So Paulo: Makron, 1997. 830p.
FARRER, H. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
260p
VELOSO, P. Estrutura de Dados, Editora Campus, Rio de Janeiro, 1983.
MIZRAH, V. V., Treinamento em Linguagem C: Curso Completo
Mdulo 1 e 2
FORBELLONE, A. et al. Lgica de programao: a construo de
algoritmos e estruturas de dados, So Paulo: Makron Books, 1993.
GUIMARES, A. , Lages, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados, Rio
de Janeiro: LTC, 1994.
VILLAS. M. V., Villasboas, L. F. Programao: conceitos, tcnicas e
linguagens, Rio de Janeiro: Campus, 1988
BORATTI, I. Introduo Programao Algoritmos, 3. Ed, Visual Books,
1999.
ASCENCIO, A. Fundamentos da Programao de Computadores. 2. Ed,
Pearson Prentice Hall, 2003.
55
DAN SWAIT JR.,J. Fundamentos Computacionais - Algoritmos e
Estruturas de Dados, So Paulo, McGraw-Hill, 1991.
TREMBLAY, J.; BUNT, R. B. Cincia dos Computadores: uma
abordagem algortmica. So Paulo: McGraw-Hill, 1983.
GARCIA, G. Introduao A Programaao. Editora Campus, 2002.
MEDINA, M. Algoritmos e Programao - Teoria e Prtica, 2 Edio -
Editora Novatec, 2006.
FORBELLONE, A. Lgica de Programao - A construo de algoritmos
e estruturas de dados. 3 Edio - Editora Pearson Prentice Hall, 2005.
61
Crditos: 2
Tpicos Especiais em Redes de Computadores I, II, III e IV (Special Topics in Computer Networks)
Disciplina(s) de base: Varivel
Ementa: Disciplinas com contedos variveis envolvendo avanos recentes em
Redes de Computadores, e no includo nas demais disciplinas do
Curso.
Bibliografia Varivel.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
74
Sistemas de Controle I (Control Systems I)
Disciplina(s) de base: Sinais e Sistemas
Ementa: Introduo aos sistemas de controle. Modelagem e comportamento
dinmico de sistemas. Princpios bsicos de controle por realimentao.
Mtodo do lugar geomtrico das razes. Mtodos de resposta em
frequncia.
Bibliografia Norman S. Nise, Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 3
Edio, 2000.
Dorf, Richard; Bishop, Robert. Sistemas de controle moderno. 8 edio,
Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Kuo, Benjamin C. Automatic control systems. New Jersey: Prentice-Hall,
1991.
Franklin, G. F., Powell, J. D. Feedback control of dynamic systems.
Addison-Wesley, 1986.
Ogata, K. Engenharia de controle moderno. Prentice-Hall do Brasil, 4
edio, 2003
Tpicos Especiais em Sistemas Embarcados I, II, III e IV (Special Topics in Embedded Systems)
Disciplina(s) de base: Varivel
Ementa: Disciplinas com contedos variveis envolvendo avanos recentes em
Sistemas Embarcados, e no includo nas demais disciplinas do Curso.
Bibliografia Varivel.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
Compiladores (Compilers)
Disciplina(s) de base:
Ementa: Compiladores e Interpretadores. Anlise Lxica e Sinttica. Tabelas de
Smbolos. Esquemas de Traduo. Ambientes de Tempo de Execuo.
Representao Intermediria. Anlise Semntica. Gerao de Cdigo.
Otimizao de Cdigo. Bibliotecas e Compilao em Separado.
Bibliografia AHO, A. V. et al. Compilers: Principles, Techniques and Tools. 2a. Ed.
Redwood City: Addison-Wesley, 1986. (Editado tambm em Portugues -
Compiladores : princpios, tcnicas e ferramentas - LTC Editora) PRICE,
80
Ana Maria e TOSCANI, Simo Sirineo. Implementao de linguagens de
programao : Compiladores. Editora Sagra-Luzzato / Instituto de
Informtica da UFRGS - Srie Livros Didticos. 2a. Ed. 2001.
MENEZES, Paulo Blauth . Linguagens formais e autmatos. Editora
Sagra-Luzzato / Instituto de Informtica da UFRGS - Srie Livros
Didticos. 3a. Ed. 2000. LEVINE, John R.; MASON, Tony and BROWN,
Doug. Lex & Yacc (Unix Programming Tools). OReilly Ed. 1995.
GRUNE, Dick; BAL, Henri E.; JACOBS, Ceriel J. H.; LANGEDOEN,
Koen G. Projeto moderno de compiladores. Ed. Campus, 2001.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
81
Interao Humano-Computador (Human-Computer Interaction)
Disciplina(s) de base:
Ementa: Fatores Humanos em Software Interativo: Teoria, Princpios e Regras
Bsicas. Estilos Interativos. Linguagens de Comandos. Manipulao
Direta. Dispositivos de Interao. Padres para Interface. Usabilidade:
Definio e Mtodos para Avaliao. Realidade Virtual: Natureza e
Benefcios. Componentes: Grficos e Sons. A Natureza da Iterao com
o Usurio e Ambientes Virtuais.
Bibliografia PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de interao: Alm da
interao homem-computador. 1a. Edio. Porto Alegre: Bookman,
2005.
PRATES, R.O.; BARBOSA, S.D.J. Avaliao de Interfaces de usurio:
conceitos e mtodos. In Jornadas de Atualizao em Informtica,
Congresso da Sociedade Brasileira de Computao, 2003.
PRATES, R.O.; BARBOSA, S.D.J. Introduo Teoria e Prtica da
Interao Humano-Computador Fundamentada na Engenharia
Semitica. In T. Kowaltowski e K. Breitman (orgs.) Jornadas de
Atualizao em Informtica, JAI 2007, pp. 263-326.
SHARP, H.; ROGERS, Y.; PREECE, J. Interaction design: beyond
human-computer interaction, 2nd edition. John Wiley & Sons, 2007.
Carga Horria: 60 horas
Crditos: 4
83
Anexo VIII - Documentos legais que subsidiaram a elaborao do Projeto
Pedaggico
84
Anexo IX - Quadro de equivalncia entre componentes curriculares antigos e
novos
Cdigo (2001) PPC anterior / Currculo de 2001 PPC novo / Currculo de 2010
SE - 05082 Administrao na Engenharia de Empreendedorismo e Planos de Negcios
Computao
TE - 11040 lgebra Linear lgebra Linear
TE - 11001 Algoritmos e Programao de Computadores Programao
I
TE -11003 Laboratrio de Computao I
TE 11006 Algoritmos e Programao de Computadores Estrutura de Dados
II
TE 11007 Laboratrio de Computao II
TE - 05190 Anlise de Sistemas Lineares Sinais e Sistemas
TE - 11014 Anlise e Projeto de Sistemas de Hardware Projetos de Hardware e Interfaceamento
TE - 11013 Anlise e Projeto de Sistemas de Software Projetos de Engenharia III
TE - 11008 Arquitetura e Organizao de Computadores Arquitetura e Organizao de Computadores
e
TE - 11009 Laboratrio de Arquitetura de Computadores
TE - 11018 Automao Industrial Automao Industrial e Controle de Processos
TE - 11019 Laboratrio de Automao Industrial
TE - 11017 Avaliao de Desempenho de Sistemas Avaliao de Desempenho de Sistemas
TE 11005 Autmatos e Linguagens Formais Teoria da Computao
TE - 05199 Banco de Dados Banco de Dados
TE - 11039 Clculo I Clculo I
TE - 11041 Clculo II Clculo II
TE - 11042 Clculo III Clculo III
TE - 11034 Clculo Numrico Mtodos Numricos em Engenharia
TE - 05189 Circuitos Eltricos Circuitos Eltricos
TE - 05184 Laboratrio de Circuitos Eltricos
TE - 05196 Compiladores Compiladores
TE 11002 Eletricidade Fsica II
TE 11004 Laboratrio de Eletricidade
TE - 05180 Eletrnica Analgica Eletrnica Analgica
TE - 05181 Laboratrio de Eletrnica Analgica
TE 05125 Eletrnica Digital Eletrnica Digital
TE 05126 Laboratrio de Eletrnica Digital
TE - 05203 Engenharia de Software Engenharia de Software
TE - 05197 Estrutura de Dados I Projetos de Engenharia II
TE - 05198 Estrutura de Dados II -
TE - 05200 Informtica e Sociedade Atividades Curriculares de Extenso I
TE - 11020 Inteligncia Computacional Inteligncia Computacional
TE - 05195 Introduo Computao Projetos de Engenharia I
CJ - 06003 Legislao Aplicada Equivale a 30 horas de Atividades
Complementares
TE - 05201 Lgica Matemtica -
85
TE - 05202 Matemtica Discreta -
TE - 11011 Microprocessadores e Microcontroladores e Microprocessadores e Microcontroladores
TE - 11012 Laboratrio de Microprocessadores e
Microcontroladores
TE - 05191 Probabilidade e Processos Estocsticos Probabilidade e Estatstica
Processos Estocsticos
TE - 05172 Processamento Digital de Sinais Processamento Digital de Sinais
TE - 11036 Redes de Computadores Redes de Computadores
TE - 05182 Sistemas de Controle Sistemas de Controle I
TE - 05183 Laboratrio de Sistemas de Controle
TE - 05100 Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais
TE - 11015 Transmisso Digital de Sinais Comunicaes Digitais
TE - 11016 Tcnicas de Otimizao Tcnicas de Otimizao
- Redes de Computadores II
- Metodologia Cientfica
- Teoria da Computao II
- Teoria Eletromagntica
- Variveis Complexas
TE - 11010 Sistemas e Programao Concorrentes Sistemas e Programao Concorrentes
86
Anexo X - Declarao de aprovao da oferta (ou possibilidade de oferta) da(s)
atividade(s) curricular(es) pela unidade responsvel
87
Anexo XI - Declarao da(s) Unidade(s) responsvel(is) pelo atendimento das
necessidades referentes a infra-estrutura fsica e humana, esclarecendo a
forma de viabiliz-la(s)
88
Anexo XII - Minuta de Resoluo
RESOLUO N DE DE
RESOLUO
Art. 1 O objetivo do curso de graduao em Engenharia da Computao prover uma
formao que capacite o profissional para a soluo de problemas do mundo real, por meio da
construo de modelos computacionais e de sua implementao.
Art. 2 O perfil do egresso desejado pelo curso de um profissional capaz de desempenhar
atividades e prover solues nas reas de nfase: Sistemas Embarcados, Redes de Computadores e
Telecomunicaes.
Art. 3 O currculo do Curso de Graduao em Engenharia da Computao prev atividades
curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competncias, conforme discriminado
no Anexo I.
Art. 4 O curso de Graduao em Engenharia da Computao, constituir-se- de cinco
ncleos: Ncleo de Formao Bsica, Ncleo de Formao Tecnolgica Ncleo de Formao
Suplementar, Ncleo de Formao Humanstica e Outras.
Art. 5 A matrcula na disciplina Estgio Supervisionado somente ser efetivada a partir da
realizao de um mnimo de 60% da carga horria. O Estgio Supervisionado dever
preferencialmente ser realizado em empresas que mantenham contrato/convnio para estgio com a
UFPA ou na prpria Instituio. O estgio deve efetivamente contribuir para a formao do
engenheiro de computao.
Art. 6 A finalidade do Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ser a de avaliar o desempenho do
discente tendo em vista os objetivos gerais e o perfil do egresso pretendido para o curso e de acordo
com seu projeto pedaggico. O discente poder se matricular em TCC aps ter concludo com
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aproveitamento um nmero de disciplinas equivalente a no mnimo 2.160 horas. O TCC do Curso de
Engenharia da Computao ser equivalente a 240 horas
Art. 7 A durao do Curso ser de cinco (5) anos.
Pargrafo nico: O tempo de permanncia do aluno no curso no poder ultrapassar oito (8) anos.
Art. 8 Para integralizao do currculo do curso o aluno dever ter concludo 3.600 horas, assim
distribudas:
1410 horas de Ncleo de Formao Bsica
o 1140 horas de Atividades Curriculares Tericas
o 270 horas de Prtica
810 horas de Ncleo de Formao Tecnolgica
o 660 horas de Atividades Curriculares Tericas
o 150 horas de Prtica
420 horas de Ncleo de Formao Humanstica
o A formao humanstica ser fomentada atravs de atividades extracurriculares, tais como a
participao em projetos de extenso, empreendedorismo, plano de negcios e Legislao.
360 horas de Ncleo Suplementar
600 horas de Outras (Estgio Supervisionado e TCC)
Art. 9 Caber ao Conselho da Faculdade instituir uma comisso interna para avaliao e
acompanhamento do Projeto Pedaggico do Curso.
Art. 10 A presente resoluo entra em vigor a partir de Fevereiro de 2010, contemplando os
alunos ingressantes a partir do ano 2010 e revogando-se todas as disposies em contrrio.
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Anexos (da Resoluo)
I - Demonstrativo das Atividades Curriculares por Habilidades e Competncias
Habilidades e competncias Atividades curriculares
Exerccio das atividades tcnicas inerentes da - lgebra Linear
profisso de engenheiro: aplicar conhecimentos - Clculo I
matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais - Clculo II
engenharia; projetar e conduzir experimentos e - Clculo III
interpretar resultados; conceber, projetar e analisar - Mtodos Numricos para Engenharia
sistemas, produtos e processos; planejar, supervisionar, - Variveis Complexas
elaborar e coordenar projetos e servios de engenharia; - Probabilidade e Estatstica
identificar, formular e resolver problemas de - Processos Estocsticos
engenharia; desenvolver e/ou utilizar novas - Programao
ferramentas e tcnicas; supervisionar a operao e a - Estruturas de Dados
manuteno de sistemas; avaliar criticamente a - Teoria da Computao
operao e a manuteno de sistemas; assumir a - Teoria da Computao II
postura de permanente busca de atualizao - Arquitetura e Organizao de Computadores
profissional - Sistemas Operacionais
- Computao Grfica e Processamento de Imagem
- Fsica
- Fsica II
- Circuitos Eltricos
- Eletrnica Analgica
- Eletrnica Digital
- Teoria Eletromagntica
- Sinais e Sistemas
- Processamento Digital de Sinais
- Comunicaes Digitais
- Banco de Dados
- Engenharia de Software
- Redes de Computadores
- Redes de Computadores II
- Inteligncia Computacional
- Projetos de Hardware e Interfaceamento
- Automao Industrial e Controle de Processos
- Microprocessadores e Microcontroladores
- Primeira disciplina optativa
- Segunda disciplina optativa
- Terceira disciplina optativa
- Quarta disciplina optativa
- Estgio Supervisionado
- Trabalho de Concluso de Curso
Compreender e aplicar a tica e responsabilidade - Atividades Curriculares de Extenso I
profissionais; avaliar o impacto das atividades da - Atividades Curriculares de Extenso II
engenharia no contexto social e ambiental - Atividades Curriculares de Extenso III
- Atividades Curriculares de Extenso IV
- Atividades Complementares
Avaliar a viabilidade econmica na engenharia; - Empreendedorismo e Planos de Negcios
Atuar em equipes multidisciplinares; comunicar-se - Metodologia Cientfica
eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; - Projetos de Engenharia I
- Projetos de Engenharia II
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- Projetos de Engenharia III
II - Desenho Curricular do Curso
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III - Contabilidade Acadmica
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ITEC Engenharia de 60 4 - - 4
Software II
ITEC Estgio 360 - 24 - 24
Supervisionado
ITEC Filtragem Adaptativa 60 4 - - 4
ITEC Fsica 60 4 - - 4
ITEC Fsica II 60 4 - - 4
ITEC Ingls Instrumental 60 4 - - 4
ITEC Inteligncia 60 4 - - 4
Computacional
ITEC Interao Humano 60 4 - - 4
Computador
ITEC Lngua Brasileira de 60 4 - - 4
Sinais - LIBRAS
ITEC Lgica programvel e 60 4 - - 4
linguagens de
hardware
ITEC Metodologia Cientfica 30 2 - - 2
ITEC Mtodos Numricos 60 4 - - 4
para Engenharia
ITEC Microprocessadores e 90 4 2 - 6
Microcontroladores
ITEC Minerao de Dados 60 4 - - 4
ITEC Projetos de 60 4 - 4
Engenharia I
ITEC Projetos de 30 - 2 - 2
Engenharia II
ITEC Projetos de 90 - 6 - 6
Engenharia III
ITEC Atividades Curriculares 90 - - 6 6
de Extenso I
ITEC Atividades Curriculares 90 - - 6 6
de Extenso II
ITEC Atividades Curriculares 90 - - 6 6
de Extenso III
ITEC Atividades Curriculares 90 - - 6 6
de Extenso IV
ITEC Processamento de 60 4 - - 4
Imagens
ITEC Processamento de Voz 60 4 - - 4
ITEC Processamento Digital 60 4 - - 4
de Sinais
ITEC Probabilidade e 60 4 - 4
Estatstica
ITEC Processos Estocsticos 30 2 - - 2
ITEC Programao 90 4 2 - 6
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ITEC Estruturas de Dados 90 4 2 - 6
ITEC Projeto de Hardware e 60 4 - - 4
Interfaceamento
ITEC Projeto de Redes de 60 4 - - 4
Computadores
ITEC Projeto de Circuito 60 4 - - 4
Integrados
ITEC Projeto de Sistemas 60 4 - - 4
em Chip
ITEC Realidade Virtual 60 4 - - 4
ITEC Redes de 60 4 - - 4
Computadores
ITEC Redes de 60 4 - - 4
Computadores II
ITEC Redes Mveis 60 4 - - 4
ITEC Redes pticas 60 4 - - 4
ITEC Servios e Segurana 60 4 - - 4
em TCP/IP
ITEC Sinais e Sistemas 60 4 - - 4
ITEC Sistemas de Controle I 90 4 2 - 6
ITEC Sistemas de Controle 60 4 - 4
II
ITEC Sistemas de TV Digital 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Distribudos 60 4 - - 4
ITEC Sistemas e 60 4 - - 4
Programao
Concorrentes
ITEC Sistemas Embarcados 60 4 - - 4
ITEC Sistemas 60 4 - - 4
Multiportadora
ITEC Sistemas Operacionais 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Multimdia 60 4 - - 4
ITEC Sistemas Paralelos 60 4 - - 4
ITEC Tcnicas de 60 4 - - 4
Otimizao
ITEC Tecnologias de Acesso 60 4 - - 4
Banda Larga
ITEC Teoria da Computao 30 2 - - 2
ITEC Teoria da Computao 60 4 - - 4
II
ITEC Teoria 60 4 - - 4
Eletromagntica
ITEC Teoria 60 4 - - 4
Eletromagntica II
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ITEC Tpicos Especiais em 60 4 - - 4
Telecomunicaes I
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IV - Atividades Curriculares por Perodo letivo
1. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Fsica 60
Clculo I 60
Eletrnica Digital 90
Programao 90
Projetos de Engenharia I 60
TOTAL 360
2. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Clculo II 60
Estruturas de Dados 90
Arquitetura e Organizao de Computadores 60
lgebra Linear 30
Variveis Complexas 30
Fsica II 60
Projetos de Engenharia II 30
TOTAL 360
3. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Clculo III 60
Circuitos Eltricos 90
Sistemas Operacionais 60
Redes de Computadores 60
Atividades Curriculares de Extenso I 90
TOTAL 360
4. Perodo letivo
Disciplina Carga horria
Eletrnica Analgica 90
Probabilidade e Estatstica 60
Sinais e Sistemas 60
Redes de Computadores II 60
Atividades Curriculares de Extenso II 90
TOTAL 360
5. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Processos Estocsticos 30
Teoria da Computao 30
Engenharia de Software 60
Processamento Digital de Sinais 60
Microprocessadores e Microcontroladores 90
98
Projetos de Engenharia III 90
TOTAL 360
6. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Projetos de Hardware e Interfaceamento 60
Banco de Dados 90
Automao Industrial e Controle de Processos 60
Teoria Eletromagntica 60
Atividades Curriculares de Extenso III 90
TOTAL 360
7. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Empreendedorismo e Planos de Negcios 30
Metodologia Cientfica 30
Comunicaes Digitais 60
Inteligncia Computacional 60
Primeira disciplina optativa 60
Atividades Complementares 120
TOTAL 360
8. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Computao Grfica e Processamento de Imagem 90
Teoria da Computao II 60
Mtodos Numricos para Engenharia 60
Segunda disciplina optativa 60
Atividades Curriculares de Extenso IV 90
TOTAL 360
9. Perodo letivo
Atividades Curriculares Carga horria
Terceira disciplina optativa 60
Quarta disciplina optativa 60
Estgio Supervisionado 240
TOTAL 360
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