Vidas Dos Santos - 17
Vidas Dos Santos - 17
Vidas Dos Santos - 17
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VIDAS
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SAI\TOS
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Padre Rohrbacher
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AVISO AO LEITOR:
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Os nomes de Santos acompanhados do sina
VIDAS
DOS
SA,.NTOS
EDIO ATUALIZADA POR
VOLUME XVII
t
VIDAS DOS SANTOS 11
!
16 PADRE FOIIR,BAC.IIER
-
nou caverna e verificou gue dela haviam os srce-
nos carregado o seu cilcio sobressalente. Tendo
descido, at o mosteiro, pde ver gue tudo fra depre-
dado; acreditando gue houvessem levado Estvo,
resolveu tornar-se escravo, como le o seria; soube,
porm, que seu discpulo fugira com os monges. Aps
a passagem dos sarraseno,s, Nilo e Estvo voltaram
para a caverna e retomaram a antiga maneira de
viver.
Algum tempo depois, tendo Nilo enviado Estvo
a Rossana para comprar pergaminho, ste voltou
acompanhado por um velho chamado |o,rge; uma das
pessoas mais importantes da cidade, gue acr,editava
ter sido chamado por Deus vida solitria; ofereci-se
a Nilo para azer o que ste guisesse. Respondeu-lhe
Nilo: "No, meu irmo, no por sermos virtuosos
gue permanecemos neste deserto; mas porgue no
conseguimos suportar as regras da vida em comum nos
separamos dos homens, como se fssemos lepro,sos.
Fazeis bem em desejar a vossa salvao; ide, pois, a
gualguer comunidad,e, onde encontrareis repouso pera
a alma e para o corpo". |orge, porm, continuou firme
na sua idia, e no consentiu em deixar o santo, gue
lhe dedicou uma afeio ilial.
Enfim, como os sarracenos retornavam de guando
em quando gu,eles lugares e como a caverna ficava
no caminho, Nilo e seus discpulos acharam gue no
lhes seria possvel l permanecer. Instalarrl-se effi
Ross'ana, eflt terras pertencentes ao santo, e nas quais
havia uma capela dedicada a Santo Adriano. Apa-
receram-lhe ainda alguns discpulos e, com o correr
do tempo, stes chegaram a somar doze ou mais, de
maneira gue o lugar se transformou em mosteiro.
Viviam na vizinhana dois frades gue, tomados de
U
VIDAS DOS SANTOS 77
,h
18 PADRE ROIIIIBACIIER,
VIDAS DO ANTOS 19
L*.
22 PADR,E ROTIR,BACIIER
tr*
26 PADR,E ROIIR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 27 I
absteremos de trabalhar, a fim de no nos srsle-
Iharmos aos judeus. Tambm tendes razo de jejuar
ness,e dia para vos preparardes para o domin go" . (2)
Era assim que so Nilo, com seus ensinamentos e
exemplos, santificava a Italia Meridional, e cimen-
tava a unio religiosa entre gregos e latinos. A sua
yldu f9i primorosamente traa por um de ,.u,
discpulos.
- D.pois de ter permanecido alguns anos nas ime-
diaes de Gaeta, So Nilo deix,c",u o mosteiro para
ir morrer perto de Rcma. Perdera Estvo, seu
querido discpulc, que lhe servia de modlo ou de
instrumento, se assim nosr fr permitido expressar,
para ccrrigir os outros. Pois se algum dc,rmia na
igreja enquanto pregava, dizia: "Dcerto Estvo
que est roncando!" e punha-o para fora. Muitas
vzes o f.izera levantar-se da *e. por estar comendo
de maneira inconveniente; en[im,' censurav-o por
tud'c, quanto os outros aziam, a fim de instru-ios,
exercitando ao mes,mo tempo a virtude de Estvo.
Sentiu imensamente a mort de seu discpulo . *"rr-
dou erigir-lhe um tmulo duplo, pois eseyava ser
enterrado a seu lado, quando *o"resr". Favendo,
porm, o Prncipe de Gaeta, que era muito piedoso e
tinha muita f nos mrritos de Sao Nilo, sido inteirado
da razo daquelg^ duplo sepulcro, observou aos gue
o rodeavam: "supondes - que guando sse p"r"
morrrer, permitirei que seja enterrado l, em vez de
transport-lo para a minha cidade, a fim de servir-lhe
de prote g?" Ao ter conhecimento das palavras do
Prncipe, So Nilo muito se aborreceu e ecidiu rnu-
dar-se para um lugar onde ningum o conhecesse;
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28 PADR,E ROHR,BACHEB
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30 PADRE R,OHR,BACHER
+++
I
SO CIPRIANO E SANTA
JUSTTNA (*)
Mrtires
(poca Incerta)
Da Conuerso de So Cipano podemos, rsu-
mindo-a, dizer que, guando o dico,no Prailio pregava
em Antioquia, uma jovem, chamada ]usta, punha-se
atentamente a ouvi-lo discorrer sbre os mistrios
cristos, da janela de sua casa. Profundamente emo-
ci,o,nada, tocada no fundo do corao pelos ensina-
mentos do diacono, Justa, um dia, falou me sbre
o que costumava ouvir.
CledOni d, d me, levou o caso ao conhecimento
do marido, Edsio, que, serr saber que atitude tomar
contra a filha, ficou a matutar naquilo que a espsa
lhe diss era, ate altas horas da noite, sem se deidir.
Seno quando, eis que Nosso Senhor, p?-
cend,c,-lhe, disse:
Vinde a mim, e dar-vos-ei o reino dos cus!
Edsio, impressiorado, assim que amanheceu,
tomou a esps a e a filha e foi apresentar-se ao di-
cono.
Prailio, incontinenti, levou-os ao bispo Optato,
e os trs foram batizados. A Edsio, que era padre
32 PADR,E R,OHR,BACHER,
't
VIDA DOS SANTOS 33
rl
VIDAS DOS SANTO
' dos pata Roma, onde foram sepultados. Diz-se gue
com Cipriano e |ustina foi decapitado um outro cris-
to, Teoctisto.
Diz o Resumo, ro martirolgio:
"Na Nicomdia, a morte dos santos mrtires
Cipriano e ]ustina, virgem. |ustina muito sofreu por
Nosso Senhor sob o imperador Diocleciano e o pe-
feito Eutrmio. Tend,o convertido Cipriano, o mgico,
gue se esforava, com suas artes, para perd-la, com
ela" sofreu o martrio. Os corpos foram expostos
s feras, mas marinheiros cristo,s, apoderando-se
deles noite, transportrrn-los para Roma. Mais
tarde, transferiram-os para a baslica Constanti-
niana, onde foram sepultados perto do batistrio (? ) "
I +++
so coLMAN (*)
Abade
So Colman foi abade de Lann Elo. Era ilho
de Bergna, um notvel no,bre, e sobrinho, por parte
de me, diz-sr-, de So Colomba.
Nascido em 555, foi educado pelo venervel
Coeman, e, admirado das rtudes do jovem,
enviou-o a outrOs abades "para gue se aCoStUmasse
com as regras e gnero de vida", bem como para gue
estudasse, com les, as .Escrituras.
Ordenado, fixou-se Colman, por algum tempo,
em Connor, depois passou Esccia, donde logo
retornou Irlanda, estelecendo-se em Lynally: ali,
fundou Lann Elo, e, em 611, faleceu, muito suave
e santamente, depois de vida austerssima.
Conta-se que, havendo no mosteiro um monge
obedientssimo, mereceu, do abade, o nome de Obe-
diente. Ora, ste Obediente faleceu um dia em gue
So Colman estava ausente. Quando o santo abade
retornc,u fundao, encontrou-o morto, de horas.
Como o amava muito, pela obedincia pronta e ser-
n, ordenou ao monge Obediente gue tornasse a
vida. Obediente obedeceu-o prontamente, e tornou
ao mundo do,s vivos.
I
VIDAS DO ANTOS 37
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27.N DIA DE SETEMBRO
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VIDAS DOS ANTOS 41
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42 PADR,E R,OHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 47
54 PADRE R,OHR,BACHER,
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PADBE R,OEBBACIIEB
88 P.ADIIE R9HR,B-ACHER,
96 PADII,E R,OHRBACHER,
***
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***
so SIGISBERTO (*)
Re e Mrtir
***
SANTA HILTRUDES (N)
Virgem
Hiltrudes, filha de Wibertc, conde de Poitiers,
e de Ada, nobre franca, viveu na vasta propriedade
dos pais, terras de imensas florestas e be[s pasta-
q"rrt, situadas entre o Sambre e o Mosa e Hainaut e
Thierache.
Em Molhaim, Wberto fundou um mosteiro:
conta-se que, um dia, a caar, quando perseguia um
;'avali, deu com um lugar to belo e apazvel que o
denominou Let;cia. Ali surgiu a fundao, que logo
progrediu. Uma capela, em honra de So Lamberto,
ergueu-se em 790. Gcntrad, filho de Wiberto, foi o
primeiro abade da nova casa.
Hiltrudes, prometida a Hugo, conde da Bor-
gonha, triste com o fato de que em breve devia Csf-
J", ,o tinha corao para Deus, ao qual queria dar-se
to somente, principalmente agora, que o pai f.izeta
erguer um vasto mosteiro, onde o bom irmo vivia.
Se pudesse deixar a casa em que. nascera, os pais
que amava, livrar-se do amor dum homem para ter o
amor de |esus . . .
Numa noite de tempestade, acompanhada de
pessoas de confiana, i que Wiberto insistia no
luru*.rrro, Hiltrudes deixou o castelo e fci refugiar-
se na floresta vizinha. |. Peter, no seu Sa,. Hilttudes,
VIDAS SANTOS
***
-
***
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I
so VENCESLAU (*)
Duque da Bomio, Mrtir
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***
so clRACO (*)
Ano.coreta
Nascido na Acaia, a 9 de janeiro de 449, em
corinto, a cida{g qu" lgmbra o grande apstoilo Fau-
lo, ciraco era filho de |oo, sacrdote, e'de Eudxia.
um de seus tios, _gye era bispo, f-lo ieitor da igreja
da cidade natal. li, ao ler um txto de so Mui",
agule que fala da renncia de si mesmo e manda gue
se tome uma cruz e
'siga o, Mestre, deixou corito
e rumou para a Palestina.
ciriaco contava ento dezoito anos. Recebendo
o hbito das mos de Santo Eutmio, urrr a", putri*-
cas monsticos, estve ao lado do santo arrcio por
algum tempo, depois do eue, ansioso pel. i,i
procurou so Gersimo, gtr vivia perto d rio
I""Jt;.
Nove anos paqsou so ciraco nagueras pragasr,
em duro noviciado levado a po e gu.
' Quando Gersimo faleceu, retornou comuni-
dade de Eutmio, gue se transformava em mosteiro
cenobtico. As divergncias surgidas entre os rnon-
ges, em virtude daguela transfrmao, levaram o
santo a buscar lugar mais trangilo. Foi assim gue
viveu guarenta anos em souca, velha comunidde
venervel. Cuidando dos vasos sagrados e das reli-
guias, fra tambm ensarregado d anunciar os of-
ROHRBAC
***
I
BEM-AVENTURADO JOO DE
MONTMTRAIL (*)
Cistercense
|oo, senhor de Montmirail, foi cavaleiro, depois
monge na abadia de Longpont, diocese de Soissons,
na Picardia.
Cavaleiro valor'o,sssimo, a le deveu a vida o
rei Filipe Augusto, guando, num combate, jazia a
merc dum cavaleiro adversrio. Salvo pelo bem-
aventurado, cumulou-o de graas.
|oo, porm, desde algum tempo, pensava .a-
ze-s? religioso. E, um dia, a tud,o, deixando, tomou
o habito. Alguma coisa, porm, da cavalaria, f.icara-
Ihe como que aderida personalidade, e, por isso,
um dia, entrou a gabar-se, efll conversa com um ami-
go, daquilo que, quando no scul,o,, praticava. E
disse, muito cheio de si, que, duma feita, num nico
torneio, despendera mil libras na sua rcalizao,
IJm monge, que ouvia a conversa, advertindo-o
de que no devia, agora que vivia sob ,c, hbito reli-
gioso, discorrer assim to calorosamente, sbre ssur-
tos que s lhe desviariam os passos do estreito cami-
nho do cu, f.z com que |oo,, enfiado com a iactn-
cia; iamais tocasse em mundanas coisas. Refletindo
PADR,E ROHRBA.CIIER,
136
***
JO", DIA DE SETEMBRO
SO JERNIMO
Doutor da Igreja
Na segunda metade do guarto sculo, enquanto
nas Glias surgiam dois grandes homens, Hilrio e
Martim, s_ulgiam outros dois na frica: Santo Optat,
bispo de Milev, e Agostinho, gue acabara de nas-
cer- em Taga,sta, el 354. Ambrsio, futuro bispo de
Mil.o, que deveria um dia receber Santo Agotirrho
na Igreja, tinha ento guatorze anos, e estuava em
Roma as lnguas grega e latina. Nessa mesma oc-
sio, Roma viu chegar dos confins da Dalmcia e da
Pannia, outro futuro doutor da lgreja, ]ernimo,
nascido em crca do ano de 331 de pais rios e dis-
tintos. Mera para identificr-se cm a hngua de
virglio e de ccero, ,sob a direo do oradoi vito-
rino e do gramtico Donato, clebre comentador de
Virglio e de Terncio. A Igreja tinha que sustentar
acirradas lutas de doutrina, e a Providncia susci-
tava-lhe por tda a parte grandes doutres.
r
166 PADRE R,OHR,BACHER
***
SANTO HONRrO (*)
Arcebspo
Santo Honrio foi o quinto arcebispo de Can-
tc,rbry e discpulo de So Gregrio, o Grande. Su-
cessor de ]usto, parece gue em 627, foi consagrado,
presur-s, em 628, em Lincoln, r igreja gue o
prefeito Blaeka mandara erigir. Quem consagrou
Santo Honrio foi o bispo de York, Paulino.
Sant,o Honrio teve longo pontificado e fundou
muitas Igrejas, mas dados sbre sua vida temos Pou-
cos. Diz-se gue consagrou ou reconheceu como bispo
a Flix, aqule prelado que, depois de 631, trabalhou
na converso da Inglaterra do Este. Recebeu a viva
do rei Edwin e o,s missionrios que Paulino lhe enviou,
depois da queda daquele rei e dos cristos mortos
pelos pagos de Penda.
Paulino, arcebispo de York, faleceu em 644 e
teve como sucessor a Itamar. ste Itamar foi consa-
grado por Santo, Honrio e o primeiro ingls elevado
ao episcopado. Foi guem, morto Santo Honrio, col-
sagrou-lhe o sucessor em Cantorbry, Deusdedit.
Honrio aleceu a 30 de setembrc' de 653 ( I ) e
foi enterrado em Cantorbry. As crnicas monsti-
(1) Beda, Eist. Ecel., L. fff, c. XX.
VIDAS DOS SANTO
***
I
so stMo DE CRPY (*)
Beneditino
Sao Simo de Crpy foi beneditino'de So Clu-
dio (Saint-Claude) .
Conde de Crpy-en-Valois, herdou do pai, em
1072, uma das mais invejveis, mais altas situaes
na Frana do Norte. Parente de Guilherme, o Con-
guistador, por trs anos combateu o rei Filipe, para
tomar o Vexin e entreg-lo Normandia.
So Simo ,2 a peregrinao de Roma, diz-se
gue para "obter remisso dos pecados e das faltas
cometidas contra os pais". Em 1075, morto o pai em
Montdidier, foi busc -lo, transportando-o para Cr-
py: data da que, o ver o cadver daquele que lhe
dera a vida, entrou a desgostr-se do sculo e das
glrias que conquistara. Fz-se, ento, beneditino,
encerrando-se no antigo mosteiro de Santo Ouen,
hoje de So Cludio.
Mcnge zeloso e penitente, conta-se que dormia
na sacristia da igreja, para, noite, mais fcilmente
ir orar.
Santo Hugo de Cluny solicitou-lhe os prsti-
mos para levar avante negociaes com o rei da
Frana. So Simo, depois disto, procurou pacificar
Guilherme e os filho,s, que se debatiam num conflito.
Numa misso que lhe confiara o papa So Gregrio
VIDAS DOS SANTOS 167
***
E
Outubro
1., DIA DE OUTUBRO
F esta do Santo Rosrio
A festa do Santo Rosrio foi instituda pelos
Papas Pio V e Gregrio XIII no primeiro domingo
de outubro, como testemunho de gratido pela vit-
ria obtida pelos cristos sbre os maometanos no
glc, de Lepanto, em dezessete de outubro de 1571.
Nos anos de 1570 e 1571, os maometanos, uxi-
Iiados por um grande nmero de renegados, ap,ode-
rrr-se da Ilha de Chipre e, faltando palavra
empenhada, trucidaram todos os cristos que l se
encontravam. Ameaados do mesmo, destino, os v-
nezianos comunicaram o ocorrido ao Chefe da Igreja,
suplicando-lhe que os socorresse, e instigas os
outros prncipes a proceder da mesma f,o,rma. De
boa vontade Pio V os atendeu. organiza uma frota
comandada por Marco Antnio Clonrru para com
ela reforar a de Yeneza. Envia emissrios aos reis
da Espanha, de P,ortugal, da Frana, da Polnia, aos
prncipes da ltlia, ao Imperador da Alemanha, ao
soberano de Moscou; f.az-lhes ver gue no apenas o
reino de Chipre se encontra em perigo, mas todos os
reinos do Ocidente; prope-lhes uma santa liga contra
t72 PADR,E R,OHR,BAC H ER
***
F
SO REMGIO
Bispo de Rems, Apstolo dos Francos
atra tri
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moniarlr
-
Sagrao de So Remgio, bispo de Feims.
de Feirns, sculo XVf.
I 180 PADR,E R,OHR,BACHER,
\} j\\
(21) Greg. Tur., I)e glor. Con., c. LXXXII. Isid. Hist. goth.
MARIA MEDTADORA (n)
o.glorioso nome de Maria Mediadora exprime
um poder, o poder, e confortador, gue Mari tem
sbre seu divino Filho, no gue nos diz resp,eito, aos
que habitamos c na terra. um privilgi, e
;:
lgio imenso, fundado sbre sua dupla mterniade,
a maternidade natural, relativa*"" a I"rg ;
maternidade espiritual, no gue respeita uo[ens. "
/. Tal,privilgio,
\virgem o de rndi"rr"ira, corrquistou-o a
Me em virtude d.a coc'perao que prestou
obra de redeno. Recebendo o
;, de obter e
de distribuir tdas as graas destinaas
. por o.u,
aos homens, Maria deve ocupr destacaaissimo ;;;
,3"?ilo'r,\Xi",?:f:*i:{,:;^:Z?,::;
da Virgem, So Bernardo. (l )
Diz ainda ,c, grande santo:
"Quem ma digno do que Vs,
Maria , rlaa
interceder por ns junto do corao de N";;
S;h;;
|esus cristo? Falai, soberana, vosso divino Filho
vos escutar e vos conceder tudo o que lhe pedir-
des",
----
(1) Vf Seru.o sbre a Naividade de N. s.; VI." lio do ocio
de Maria Mediadora.
208 PADRE ROHR,BACHER
SopioX (il):
"Maria o caminho mais seguro e mais
facil
para Cristo.
"Quem gue no tem por certo que no h
caminho mais seguro e mais fcil que Mau por onde
os homens possam cleg ar a ]esus cristo, r.urur,
p9_r intermdio de cristo, essa adoo perfeita " de
qu os f az santos e imaculados na pr.r"rra de
Illh"l
Deus? Por certo, se realmente foi dito a vi.gem,
Bem'auenturada s'tu gue creste, p.,is se ho deZum-
prir as cosa s eug pel senhor te foram ditas (12) ,
isto , que conceberia e daria lui o Filho de Deus;
se, por conseguinte, Ela acolheu em seu seio Aqule
gle pgr natureza a verdade, de forma que, flgt-
drado numa noua ordem e por um noua nascmen-
to , . ,, inusuel em s, se f izesse uisuel em nosst cf,-
ne ( 13 ) ; visto gue o Filho de Deus o autor e
consumadc,r de n.o1sa t, d" estrita necessidade qu
Maria sei? participunte "-dos divinos mistrios e de
algum modo sua guardi e que tambm sbre Ela,
como o mais nobre alicerce, aps
]esus cristo, te-
pouse a e de todos os sculos.
"E como poderia ser de outra forma? No nos
poderia ter Deus concedido por outro meio, que no
Maria, o reparador da humanidade e o funddor da
f? Mas como aprouve eterna Prcvidncia que o
Homem-Deus rro fs,se dado pela virgem e visto
que esta, tendo-o concebido por virtud do divino
Espirito, r realidade o carregou em seu seio, que
nos resta ainda, sen,c, recebei Jesus das mos 'de
(11) Encclica Ad dlem lllum.
(12) Lc. 1, 45.
(13) . Leo M., seta. p do Navttate Domlnt, c. p.
212 PA-pRE RQ-IrRB-4qrrER
Escritu-
Maria? Por isso, sempre gue nas -Sagradas tambm'
,"1r" t, le da graa que !o: aguard'' :ttpre
homens aparece
;; mais dal v2.., o Salvador dos
;;ffit uo da sua santa Me. O Ccrdeiro domi-
nador da terra h de vir, mas dapedlr do deserto;
no
a [1or brotar, mas da taiz de ]ess' Em vendc'' Ado
futuro, Maria esmagar a cabea- da serpente'
de
estancou as lqrimas que a maldio arrancava
seu corao. Maria ocupa a ment de
Nc na arca
imolar seu filho;
libertador; de Abrao, impedido de
subiam e
de ]acob, .o.,t"mplando a'escad,a por :1d"
desciam os anic.; de Moiss, admirando a sara que
^."o-r,r"itt
ardia sern ," de David' cantando e dan-
Deus; de Elias' lobri-
andc, ao ccnd uzir a aca de E' sem nos
gurrdo a nuven zinha e r$ue-se no mar'
depois .de
alongarmos p'c r demais, em Maria temos'
Cristo, o frm da lei, a verdade das imagens e
dos
crculos.
"Na verdade, que seja por Maria' e sobretudo
oor Ela, que enccntramos c aminho para o conheci-
il"a o-ristc,, ningurn poder duvidar, se consi-
somente
clerarmos, entre outras coisas, que no mundo
Ela teve com 1", sob o mesmo teto e numa familia-
ridacle ntima de trinta anos, essas relaes estreitas
que so prtiprias de me e filho. Os admirveis mis-
trios do nascimento e da infncia de ]esus' mxime
[un-
os q,e ,".p"1to stta Encarnac'' princpio.e
damento dL ssa f, a guem poderiam ter sido
des-
vendado,
".
*rit-pa-""t" clue sua Mae? Ela
guLardaua e cotTsidira,ta em seu corao os aconteci-
mentos qr" ,iru em Belm e presenciara no templo.de
de seus conselhos e dos
l"t"t"fe, ,.nur, participante vcntade,
esgnios secrets de' sua viveu, deve-se
ai)i,a vida mesma de seu Filho. Sim, jamais algum
VIDAS DOS SANTO.S 273
apresent-la
_ao altar, no tempo estabelecido,. por
isto, entre Mryia e |esus reinu perptua
sociedade
de vida e sofrimenos, qug nos permite apricar
a
ambos estas palavras do profeta ,-,{*i;,hu
cans'umindo-gom a dor e o meus anos
uiii;;i-r;
com os gemi-
dos (22). E grrando chegou u ho derradeira
de
Jesus, vemos a Virgem aos" ps da ,rur, horrorizada
certamente ante a viso do espetcuro,
que seu Filha se ofer_ecia
*", y"i-;;;
homens , ademais, a"-uima per'a ,"ru"uo'a,
tat modo'llti"ip" d,e suas
dores que teria preferido padecer os
tormentos oue
cruciaoam o seu Fitho, tar ih" yatr"
"o irr"." ii
"Em consegncia des.a comunho
mentos e de dores entre Maria
de senti-
" J".u., ;V"; i;,
ius ao mrito de se tornar
dc,ra da humanidade dertdu .teqilim"rt" a repara-
pensadora de todos os tesouros gue i;1;';,
portanto, dis-
riu por s,ua morte e por seu sang"t.'--- i;.;,
nos adgui-
E Pio X continua, abordando o tturo "Maria,
a Medianeira poderosssima,' :
"No se pcrds dizer, sem
dvida, gue a dispen-
sao dsres tesouros no seja
particular de Iesli cristo, porque
a"-rJa; ;r;;^"
fruto excrusivo de
sua morte e por le mes*o, em
virtude d" ,u-
reza, o mediador entre Deus "tu-
e os homerrs. cortu,
em vista dessa comunh,c, de
dor" -- urrgstias, j
mencionada, entre a Me e o Filho,
foi concedido
Virgem o ser, junto do Filh;;;ito,'"
poderosssima e advogada de mediadora
t" ,, *undo. (25)
(22) SI. 30, 11.
(23) S. Bonav., f Sent., d. 4g,
ad Llt., d.ub. 4.
(24) Eadmeri Mon., De Excellenila
(2) Pio D(, Bula reffabllis. Virginis Marie, e. IX.
216 PADR,E ROHR,BACIIER
***
E
so SULIAU (*)
Abade
Sculo VI
I
2t9
***
so BAVO (*)
Monge
Bavo teria nascido numa nobre famlia belga e
levado vida pouco edifican te at. a mocidade. Ten-
do-se casado com uma filha do conde Adiliol, qual
the deu uma filha, Agletrudes, morte da espsa,
arrependido de tudo o que f.izera, dispersivamente,
,"roi,r"u no mais se casar. E, um dia, indo em
busca de Santo Amando, ento em Gand, atirou-se
aos ps do santo homem, confessando-lhe, em_ lgri-
rnur, tdas as faltas do passado. Desde aqule dia,
mudou radicalmente de vida: distribuiu os bens aos
pobres e tornc,u a Gand, onde Santo Amando 6;c-
turru de undar um mosteiro em honra de So Pedro.
Bavo foi tonsurado, abraou a vida religiosa e
principiou a f.azer penitncia, depois de ter, por uns
tempos, seguido Santo Amand,o nos trabalhos pos-
tlicos.
Segundo uma das guatro Vidas latinas de So
Bavo, - dia, o sflto encontrou um homem 9e,
outrOra, vendera cOmO Servo a um pOder'o,SO SenhOr.
Transtornado com o encontro, arrependido ao extre-
mo do gue izea a um ser humano, caiu de joelhos
ac,s seus ps e rogou-lhe, instantemente, que o coo-
duzisse priso, como criminoso.
VIDAS DOS SANTO S 227
mrtires Vers-
"rrutos santos
Em Lisboa, Portugal,
simo, Mxima e llia, irms, que sofreram du-
rante a perseguio de Diocleciano, em 303'
Em TesalOnica, So Dcnino, mrtir, sob o impe-
rador Maximiano (sculo IV ) . Citado no dia 30
de maro, a 1 .o de outubro novamente aparece: dia
em que e honrado em Constantinopla'
'Em
Orvieto, So Severo, sacerdote e confessor.
De culto antiqussimo, em Orvieto erigiram-lhe uma
abadia in memoriam.
Em Bar-sur-Alba, Langres, Santa Germana'
mrtir. Diz uma antiga legenda que_ Santa Ger-
mana, que servia na igreja de Santo Estvo, teve
a cabe cortada, qrurido' da incurso vndala, Pllo
chefe invasor: tomndo a cabea entre as mos, dei-
Xc,u os carrasccs e voltou igreja, donde fra tirada
fra. (1)
*'Toul, Santo Albino, bispo (seculo VI?-) ,
Em Troesne, diocese de Soissons, So Vulgis'
ermito, no seculo VI. Em 1 1 10, Hugo, o Branco'
senhor de La Ferte-Milon, fundou um pricrado sob
a invocao de So Vulgis, Santo que uma legenda
d como sendo discpulo de So Remgio.
Em Ccnstantinopla, So Romanos, o Melodioso
(sculo VI? ) , .r- dos mais importantes poetas litr-
gicos bizantinos. Natural da Sria, foi dicono da
ig.eja da Ressurreio de Beirute. Passando a Cons-
tntincpla, retircu-se igreja da Santssima Me de
'
Deus. Diz-se que, numa noite de Natal, Maria
upr."u-lhe : traza um papiro na mo e, estendendo-
lhe, ordencu que o comesse. Romanos, prontamente,
A Virgem,
ho je,
tera Aqule que est acima de todos os sres.
T raduzindo livremente :
Vinde todos,
cantemos Aqtile gue foi crucifcado por ns,.
Maria r.tiu-o sbre o lenho,
e disse:
Tu marauilhosamente suportases a cruz,
'tu, que s meu Filho e meu Deus.
Tu uais,
meu corao,
a uma morte inqua,
e ningum te chora.
Pedra no mais te acompanha,
le, gue disse;
No te renegarei jamais!
Tom deixou-te,
le, que gritou:
Morreremos todos contigo!
E os outros,
todos:
tua casa,
teus filhos,
os gue deuem julgar as tribos de Israel,
onde esto agora?
PAD R, E , R O H R B A C H E R,
Ningum, ningum
Llnico,
Morres por todos,
nteu Filho.
S,
o Saloador de todos,
que rcsgatas a todos,
mau liilho e meu Deus.
Os pcemas de Romanos so longc,s, de versos curtos
e ritmo variado.
Na Bretanha, Santa Urela, virgem (sculo
VII), ou Eurela, irm do rei |udicael, da Bretanha.
- Na cliocese de Cambrai, So Wasmulfo, ou
Wasnon (sculo VII? ) . O culto antigo, mas no
nos ocorre, sbre sua vida, dado algum.
Ainda na diocese de Cambrai, So Dodon, aba-
de, no sculo VIII. Discpulo de Santo llrsmer, que
o enviou a governar a abadia de Wallers. Dodon,
preferindo a vida eremtica, retirou-se solido, a
pouca distncia de Wallers, e ali, governandc, a
fundao, faleceu santamente, depois de muitos anos,
a 1.n de outubro, pelo meio do sculo VIII.
Perto de Sebasta, ou de Nisiba, So Miguel,
arquimandrita, e trinta e seis monges, ern 782.
Em Milo, o bem-aventurado Tc,m, arcebispo,
falecido em 783.
No mosteiro de So Loureno de Leira, na Na-
varra, So Viril, abade (sculo VIII ou IX).
Na Inglaterra, os trem-aventurados Rc'berto
Wilcox, Edardo Campion, Cristvo Bruxton, Ro-
berto Widmerpool, Raul Crockett, Eduardo |ames
e |oo Rbinson, mrtires, em 1588.
Em Nagasakii, lapo, os bem-aventur 'adcs Gas-
venturadcs
par Ficogiro e Andr Yachinda, mrtires, em 16l|.
Em Tolosa, Sao Slvio, bispo e confessor, que
se scbressaiu pelo culto que rendeu a So Saturnino,
apostolo de Tolcsa, cujo tmulo protegeu com uma
baslica. Faleeeu em 400.
Em Osnabruck, Santa Helmetrudes, cujo corpo
repcusava na ioreia das ursulinas de Herse, em
Westflia (sculo X ou XI ) .
***
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SO LEODEGAR
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236 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 253
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***
I
J., DIA DE OUTUBRO
SO GERALDO DE BROGNE
Nasceu no territrio de Namur, de boa famlia,
e, desde os mais tenrCIs, anos, mostrou-se ternamente
devoto e, sobretudo, muito desapegado para com tudo
quanto pudesse manchar-lhe a pureza. Tomou parte
em vrias campanhas, sob o comando de Berenger,
C,cmde de Namur, sem gue a sua virtude fss;e atin-
gida; ao con'trrio, a dissoluo, ligada s armas, pe-
nas serviu para f.az,-la prosperar. Sua probidade e
sabedoria converteram-no no conselheiro e confidente
do Conde de Namur gue o mandou tratar de alguns
negcios junt,o, ao Duque Roberto, futuro rei da
Frana.
Durante essa embaixada, Geraldo visitou o los-
teiro de Sao Dionsio, onde ass,istiu ao ofcio das
vsperas; e, tendo ouvido referncias a Santo Eug-
nio, indagou quem era aqule santc'. Responderam-
lhe que fra um companheiro de So Dionsio, pti-
mejro bispo de Toledo, de onde viera paa a Glia;
sofrera o martrio na aldeia de Deuil, e suas, relquias,
conseryadas em So Dionsio haviam .cperado vrios
milagres. Geraldo insistiu com os. monges para que
lhe dessem o corpo daquele santo mrtir, pois queria
coloc-lo na nova igreja gue mandara construir nas
suas terras de Brogne. Seu pedid'o no foi atendido:
268 PADRE ROHRBACHER
***
M on petit Reinot
qui a fait la fortune
de toute l'Auuergne,
Iouchtra!
Morta a me, Teresinha viu-se rodeada pela
ternura do pai e das irms, principalmente dos cui-
dadcs de Paulina, a sua mezinha.
Desde os trs anos de idade que a nossa Santa
resolveu nada recusar a |esus,. Assim que, sendo
a caula, e, pois, a mais mimada, assentou que de tal
privilgio no havia de abusar jamais.
Tmida, amvel, obediente, s vzes, ccmo ela
mesmo nos conta, era vaidosa. Vivia-lhe ainda a
me, quando nos relata o que se segue: "Duma f.eita,
devam,c,s ir ao campo, casa duma famlia amiga.
A mame diss,e a Maria que me pusesse o meu lindo
vestido, mas que me cobrisse os braos. No disse
palavra, mostrei at indiferena, prpria das crianas
daquela idade, mas, interiormente, diza: Quanto
mais bonita iria eu com os meus bracinhos de fora".
E ento? Como se os santcs i nascessen srl-
tos! Quantos detratores ha da religio, pelo mundo
afora, que, por isto e por aquilo, desmerecem os esco-
lhidos de Deus. A santidad e ha que se conquistar
I
272 PADRE ROHRBACHER
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PADRE ROHRBACHER
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***
I
SANTO EVALDO, O BRANCO E
SANTO EVALDO, O NEGRO (*)
Mrtires
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4., DIA DE OUTUBRO
SO FRANCISCO DE ASSIS
No incio do dcim,o,-terceiro srculo, havia na
cidade de Assis um homem oriund'- d,e estirp,e nobre,
mas gue se f.izera mercador e dispunha de avultada
fortuna. Tinha um filho, gue se chamava |oo. Como
o seu comrrcio obrigava a constante's contactos com
os franceses, f.z guesto gue o filho aprend,esse fran-
cs. |oo ch,egou a falar to bem essa lngua, gue
recebeu a alcunha de Franois (Francisco) , sob a
qual conhecido. nicamente preocupados com os
negcios, os pais do jovem Francisco haviam negli-
genciado, a sua educao, ste, a prinepio, foos-
trava-se muito inclinado aos vos divertimentos
mundanos e a adguirir rigue zas. Entretanto, obriga-
r-se dar esmola a todo e gualguer pobre gue a
pedi.sse p,elo amor de Deus. Certa vez em gue, muito
ocupado, se recusara a aender um mendigo, rrptr-
deu-se, e ccirreu atrs dle para entregar-lhe o bulo
solicitado. Outra vez, recuperando-se de grave rllo-
lstia, mandou azer roupas luxuosas e montou a
cavalo, disposto a divertir-me um pouco. De sbito,
porm, nor meio de uma plancie, 'apeia-se, despoja-se
das vestes, troc-s pelos andrajos de um 'mendigo,
cuja misria lhe qomovera. o corao,' Essa fidelidade
s primeiras graas reCompensada por Deus com
PADRE ROHRBACIER,
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so PETRNIO (*)
Bispo
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5., DIA DE OUTUBRO
SANTO APOLINRIO
Bspo de VaIeWo, no Delfinodo
***
BEM-AVENTURADO JOO DE
PENNA (*)
F ranciscano
I
VIDAS DOS SANTOS 333
***
Beneditino
Sculo VI
***
sANTA GALA (*)
Vioa
Sculo VI
Tambm Santa Gala aparece nos Dialogo.s de
So Gregrio, o Grande, Diz o Santo: "No, tempo
dos gdos, uma jovem distintssima de ncssa cidade
( I ), filha do cnsul e patrcio Smaco, csou-se na
flor da idade e, em mrenos de um ano, enviuvou.
Pcssua, larga, de tda a abundncia do mundo:
gueza e juventude impeliam-na a novas npcias.
Todavia, achou melhor unir-se a Deus por uma cs-
mento espiritual, onde se chora no princpio, mas
depois se alegra eernamente, do gue csr-se carnal-
mente, pelo que se alegra no incio, mas se chora
continuamente.
"Ela era de temperamento ardentssimo,, e os
mdicos disseram-lhe que, se no tomasse outro
espso, o gueimar de seu sangue ltr,e tornaria a vida
uma barbaridade, o gue sucedeu. Mas a santa mulher
no se deixou intimidar por aquilo, ela gue amava o
belo Espso de sua alma,
"Assim, logc, depois da morte do marido, deixou
os traj,c,s seculares, e se consagrou ao servio de Deus
Todo-poderoso no mosteiro do bem-aventurado Aps-
(1) Roma.
VIDAS DOS SANTOS 343
"le respc,ndeu:
No, outra pessoa vir contigo. A gue ' tu
d,esejas te seguir depois de trinta diaa" . (2)
"Ditas estas palavras, o Apstolo desapareceu
de seus olhos.
"Incontinenti, ela chamou a Madre da comuni-
dade e lhe ref,eriu o gue tinha visto' e ouvido".
Tudc, se realizou, ao gue se supe, no ano de 547,
***
(2) Santa Benedita foi festejada ags 6 de maio, vol. VfII,
p. 154,
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SANTO ATILANO E SO
FROTLANO (*)
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so MAURCIO (*)
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6,, DIA DE OUTUBRO
SO BRUNO
Fundador da Ordem dos Cartuxos
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S. Bruno coloca a ordem dos cartuxos sob a proteo da SSma. Virgem (de crl
pintura de Zurbarn, scuio XVII).
366 PADRE E,OHRBACHER,
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(Sculo III ?)
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7., DIA DE OUTUBRO
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VIDAS DOS SANTOS 399
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B.' DIA, DE OL]TUBRO
SANTA BRGIDA DA SUCIA
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SANTA PELGIA (*)
Virgem e Mrtir
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VIDAS DO SANTO 423
iam sendo
ram a vida paaescapar do horror. Prsas,
.ao crcere. Em dado momento', a meio cami-
levadas -
;- q""d" chegaram perto dum rio,pouco' solicitaram
o que
hcen aos soldados para afastar-se um
ser
lhes foi concedido. Destarte, sem gue pudessem
i*iaas, atirafrl-se, de comum acrdo, cofer-
teza (302) .
Pergunt-Se : cometeram o suicdio? Sem
SOIII-
*-*t
sANTA TAS (*)
Penitente
(Sculo IV ?)
***
NDICE
SETEMBRO
26.' dia de Setembro
So Nilo da Calbria 9
So Cipriano e Santa Justina, mrtires 31
So Colrfan, abade 36
27 ,n dia de Setembro
Santo Elze"no e Santa Delfina, sua espsa 39
Vida de So Vicente de paulo 60
So Cosme e So Damio, mrtires 100
So Sigisberto, rei e mrtir 103
Santa Hiltrudes, virgem 104
OUTUBRO
l.e dia de Outubro
FestadoSantoRosrio .'"' 17L
So Remgio, bispo de Reims, apstolo dos Francos L77
zLB
So Suliau, abade
22it
So Bavo, monge