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Formas Indiretas de Sugesto by Milton H Erickson

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Formas indiretas de Sugesto

Milton H. Erickson e Ernest L. o Rossi

Uma poro deste escrito foi apresentada 28 Reunio Anual da Sociedade para Hipnose clnica e
Experimental, 1976, sob o ttulo Abordagens de Milton H. Erickson para Induo de Transe.

O problema do que constitui uma sugesto hipntica foi um assunto de pesquisa por mais de um sculo
(Tinterow, 1970; Weitzenhoffer, 1953, 1963). Recentemente, Weitzenhoffer (1974) apresentou dados
experimentais relativo dificuldade ainda prevalecente em distinguir entre instrues e sugestes hipnticas. O
reconhecimento de quando as sugestes hipnticas so operativas um assunto fundamental em pesquisa
experimental, onde importante distinguir entre tratamentos de grupos hipnticos e de controle. A natureza da
sugesto hipntica tambm fundamental na hipnose clnica e psicoterapia, em geral, onde os mdicos esto
preocupados com os meios mais efetivos de facilitar processos teraputicos.

Tradicionalmente, se a pessoa fala de se despertar ou sugesto hipntica, isso normalmente significa qualquer
sugesto direta, onde o operador faz um pedido claro e direto visando certa resposta, ou alguma forma de
sugesto indireta onde a relao entre a sugesto do operador e a resposta do sujeito est menos definida ou
bvia. A importncia do prestgio e autoridade do operador e dos princpios de repetio, homoao, e
heteroao junto com a evocao de processos ideosensoriais e ideomotores (Weitzenhoffer, 1957) que esto
freqentemente mediados atravs de fantasia meta-dirigida (Barber, Spanos e Chaves, 1974) normalmente so
reconhecidos como a base de sugesto direta. At mesmo os mais antigos investigadores perceberam que a
dinmica da sugesto indireta mais complexa, porm. A sugesto indireta foi reconhecida como sendo uma
funo da individualidade do sujeito e, talvez por causa disto, era freqentemente mais efetiva que a sugesto
direta. Neste ensaio, revisaremos primeiro alguns dos modos de sugesto indireta compreendidos por estes
investigadores. Ento esboaremos nossa prpria abordagem e descreveremos muitas das formas indiretas de
sugesto que achamos efetivas na hipnoterapia clnica.

ANTIGAS VISES SOBRE SUGESTO INDIRETA

Um dos mais antigos investigadores a reconhecer a contribuio sem igual da individualidade do sujeito para o
conhecimento da dinmica essencial da sugesto indireta foi Albert Moll em seu texto sobre hipnotismo (1890).
Ele descreve e ilustra suas vises como se segue:

O sujeito desse modo completa a maioria das sugestes por um processo que se assemelha ao de sugesto
indireta... A sugesto externa [do operador] no permanece um fenmeno isolado, mas causa uma srie de outros
processos mentais, de acordo com o carter do sujeito e ao treinamento hipntico que ele tem recebido. Eu digo
ao sujeito, Aqui, pegue esta garrafa de Eau de Cologne! Ele acredita que ele sente a garrafa na sua mo, a qual
na realidade est vazia; alm da qual ele acredita que v a garrafa e a cheira, embora eu no some nada para
minha sugesto original. Resumindo, ele completa isto independentemente. Isto uma ocorrncia muito comum.

Nesta ilustrao Moll reconhece que o sujeito completa a sugesto descoberta do operador da presena de uma
garrafa de Eau de Cologne por somar e aparentemente apreciar seus componentes visuais e de olfativos. Simples
e bvio como pode ser, este exemplo ilustra uma caracterstica bsica e muito significante da sugesto indireta:
O repertrio nico, do prprio sujeito, de associaes e potenciais de comportamento faz uma contribuio
importante resposta hipntica.

Uma descrio mais esclarecedora do papel da sugesto indireta no-verbal determinada por Sidis (1898),
como se segue:

Em vez de contar abertamente para o sujeito o que ele deveria fazer, o experimentador mostra alguns objetos, ou
faz um movimento, um gesto, o qual em seu prprio modo silencioso conte para o sujeito o que fazer. Para
ilustrar isto atravs de alguns exemplos, assim como para me fazer mais claro: Eu estiro a mo do sujeito
hipntico e a fao ficar rgida, e enquanto fao isto eu aperto o brao dele com uma barra de ferro. Na prxima
sesso, assim que a barra de ferro tocar o brao a mo ficar rgida. Eu digo ao sujeito para soletrar a palavra

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Napoleo, e quando ele chega a letra p eu estiro minha mo e fao-a ficar dura. O sujeito comea a gaguejar;
os msculos dos lbios dele espasmodicamente se contraem e endurecem... Tal tipo de sugesto pode ser
designada corretamente como sugesto indireta.

Os princpios de associao e generalizao implicados nesta ilustrao, onde uma barra de ferro ou o brao
endurecido do operador o bastante para fazer os msculos faciais do sujeito endurecer, tambm altamente
caracterstico do processo de sugesto indireta. Na seguinte exposio, Sidis ilustra como os princpios de
proximidade, semelhana, e contraste so meios adicionais pelos quais a prpria psicodinmica nica do sujeito
contribui para a resposta hipntica:

Em resumo, quando existe uma realizao completa e total da idia ou da ordem sugerida, diretamente ou
indiretamente, temos aquele tipo de sugesto a qual eu designo como imediata.

Porm, ao invs de pegar a sugesto imediatamente e lev-la completamente a execuo, o sujeito pode perceber
qualquer outra coisa, qualquer uma que esteja prxima associada com a idia sugerida ou o que conectado com
a mesma por associao de proximidade. Uma sugesto dada ao sujeito que quando acordar ele ver um tigre
um exemplo. Ele est desperto, e v um gato enorme. O sujeito sugestionado que ao despertar ele roubar a
carteira falsa na mesa. Quando desperto do estado hipntico, ele sobe na mesa, no leva a carteira, mas o lpis
falso perto desta. O comprador nem sempre escolhe exatamente a coisa que o vendedor sugere, mas alguma
outra coisa prximo associada a esta. No caso da sugesto no ter xito, isso ainda como uma regra percebida
em algum modo indireto e intermedirio. O homem nem sempre faz o que foi sugerido a ele; ele s vezes no
obedece prpria idia sugerida, mas alguma outra idia associada com a anterior por proximidade, semelhana,
ou contraste. Sugesto atravs de contraste especialmente interessante, porque freqentemente d lugar a uma
contra-sugesto. Agora tal tipo de sugesto, onde no a prpria idia sugerida, mas a pessoa associada com ela
percebida, eu designo como intermediria.

A tendncia do sujeito para mediar ou realmente construir suas prprias respostas hipnticas sem estmulos e
sugestes oferecidas pelo operador uma intuio essencial. Isso est longe da ainda to comum noo errnea
do sujeito hipntico como um autmato passivo que programado e controlado pelo operador.

Outra viso da dinmica e efetividade da sugesto indireta de tal modo discutida pela Escola Pavloviana por
Platonov (1959) como se seguir:

Na sugesto verbal indireta a efetuao da sugesto est, como uma regra, relacionada a um objeto particular ou
influncia por meio do qual a sugesto deve de fato ser efetuada. Assim, por exemplo, a um sujeito desperto
dito que o aptico p branco oferecido a ele um soporfero. O sujeito ento cai adormecido assim que ele toma
o p branco... Disso resulta que a sugesto verbal indireta est baseada na formao de um vnculo condicionado
entre o estmulo do segundo sistema de sinal (as palavras de sugesto) e o estmulo do primeiro sistema (o
placebo de p branco), e a realizao do efeito sugerido (que provoca certo fenmeno ou atos), cada um destes
trs elementos tem definido laos (vnculos) corticais diretos com a experincia passada do sujeito... Ao mesmo
tempo, em uma sugesto indireta o momento da execuo da sugesto pode ser adiada. Assim, a execuo da
sugesto conectada no apenas com um objeto definido (ou palavra, ou lugar), mas tambm com um tempo
definido para o qual ser fixado. Por meio disto, o mesmo fato da influncia sugestiva verbal, como era antes,
retrocede dentro da experincia. Em outras palavras, a sugesto por palavras tornasse latentemente ativa... Estas
so justamente as condies sob as quais a sugesto efetuada que so de importncia neste caso, porque eles
ajudam na reduo crtica e s vezes torna possvel uma atitude no crtica direta para o estado sugerido ou ao.
Esta circunstncia foi refletida nas bem conhecidas palavras de A. Forel: a sugesto mais forte quanto mais
escondida ela for [em outras palavras, quanto mais indireta ela for].

Sugesto indireta pode ser usada com sucesso em um sujeito desperto; sua influncia sugestiva muito maior
que a de uma sugesto direta. Isto freqentemente mostra uma influncia efetiva em pessoas que no se rendem a
uma sugesto direta, como foi apontado por V. Bekhterev, A. Forel, F. Lowenfeld, et al.

At mesmo esta avaliao superficial da sugesto indireta revela vrias caractersticas bsicas que de interesse
particular: (1) sugesto indireta permite a individualidade do sujeito, prvia experincia de vida, e tornar
manifesto potenciais nicos para; (2) a clssica psicodinmica da aprendizagem com processos como associao,
proximidade, semelhana, contraste, etc., est totalmente envolvida em um nvel mais inconsciente de forma que

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a (3) sugesto indireta tende a evitar o consciente crtico e por causa disso pode ser mais efetiva que a sugesto
direta.

Estas caractersticas esto completamente de acordo com a nossa experincia (Erickson, Rossi, e Rossi, 1976;
Erickson e Rossi, 1976) que nos conduziu a resumir o micro dinmica da induo de transe e da sugesto
indireta como um processo de cinco fases: (1) fixao da ateno, (2) despotencializao das disposies
habituais rgidas da conscincia, (3) procura inconsciente, (4) processos inconscientes, e (5) resposta hipntica.
Em essncia, uma sugesto indireta considerada algo que inicia uma busca inconsciente e facilita processos
inconscientes dentro de sujeito de modo que eles normalmente ficam um tanto surpreendidos pela prpria
resposta quando eles a reconhecem. Porm, freqentemente sujeitos nem sempre reconhecem a sugesto indireta
como tal e como seu comportamento foi iniciado e parcialmente foi estruturado por ela.

A seguir, simplesmente listaremos e ento ilustraremos vrias formas indiretas de sugesto que o senhor autor
habitualmente usa na prtica hipnoteraputica. Nenhuma reivindicao pode ser constituda pelo estado
cientfico das formas indiretas de sugesto como listadas e descritas aqui. Enquanto eles refletem muita
experincia clnica, ns apenas podemos apresent-los com uma variedade de especulaes no-sistemticas
sobre como poderamos entender sua efetividade. Sero requeridos esforos coordenados de muitos outros
investigadores para avaliar a validez e o valor destas formas indiretas de sugesto experimentalmente no
processo geral da comunicao como tambm nas aplicaes de hipnoteraputicas.

As Formas Indiretas de Sugesto

1. Enfoque Associativo indireto


2. Os trusmos Utilizando Processos Ideo-dinmicos e o Tempo
3. Perguntas que Focam, Sugerem, e Reforam
4. Implicao
5. Vnculos teraputicos e Duplos Vnculos
6. Sugestes combinadas: Yes Set, Reforo, Choque, e Surpresa
7. Associaes Contingentes e Cadeias Associativas
8. O Implicado Diretivo
9. Sugestes em aberto
10. Sugestes que Abrangem Todas as Possibilidades de Resposta
11. Justaposio de Opostos
12. A dissociao e Cognitiva Sobrecarregando
13. Outras Abordagens Indiretas e Formas Hipnticas
14. Discusso

1. Enfoque Associativo indireto. A forma de sugesto indireta mais simples levantar um tpico relevante sem
se dirigir a ele de qualquer forma bvia no assunto. Erickson gosta de assinalar que o caminho mais fcil para
ajudar paciente a conversar sobre suas mes conversar sobre sua prpria me. Um processo associativo indireto
natural est, desse modo, se desenvolvendo dentro dos pacientes que comeam a fazer associaes
aparentemente espontneas sobre sua me. Desde que Erickson no pergunte diretamente sobre a me do
paciente, a habitual rigidez consciente e as disposies mentais (por exemplo, defesas psicolgicas) que uma
pergunta to direta poderia evocar so ultrapassados. De uma forma semelhante, quando Erickson est
trabalhando em um grupo, ele conversar com uma pessoa sobre os fenmenos hipnticos que ele quer que outra
pessoa experimente.
Enquanto ele conversa sobre levitao da mo, sensaes alucinatrias, ou qualquer outro fenmeno hipntico,
existe um processo natural de resposta ideomotora ou ideosensorial que acontece dentro do sujeito em um nvel
autnomo ou inconsciente. Erickson utiliza estas respostas internas espontneas e normais no reconhecveis
para preparar um sujeito alvo de uma experincia hipntica antes que a resistncia ou convices limitantes do
sujeito sobre seu ou suas prprias capacidades possam interferir.

Semelhantemente, em terapia, Erickson usa um processo de enfoque de associaes indiretamente para ajudar os
pacientes a reconhecerem um problema. Ele far observaes, ou contar histrias sobre uma rede de tpicos S1,
S2, S3, Sk, todos os quais tm uma associao de enfoque em comum, S1, que Erickson hipotetiza ser um
aspecto relevante do problema do paciente. O paciente s vezes se surpreende porque Erickson est fazendo uma
conversao interessante, mas aparentemente irrelevante durante a hora de terapia. Se S1 de fato um aspecto

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relevante do problema do paciente, entretanto, o paciente freqentemente se encontrar a si mesmo conversando
sobre isso de uma maneira surpreendentemente revelatria. Se Erickson sups errado e S1 no um aspecto
relevante, nada se perde; a matriz associativa do paciente simplesmente no adicionar contribuies
suficientemente significantes para levantar S1 para um nvel consciente e verbal. Neste caso, Erickson permite
que ele mesmo seja corrigido e continua a explorar outra matriz associativa. Esta abordagem de enfoque
associativo indireto o processo bsico em que Erickson chama de abordagem Interspersal.

2. Trusmos Utilizando Processos Ideo-dinmicos e Tempo. A unidade bsica do enfoque ideo-dinmico o


trusmo, o qual uma declarao simples e de fato sobre comportamentos que o paciente experienciou com
muita freqncia e que no pode ser negado. Na maior parte de nossas ilustraes de caso, encontraremos o
senhor autor freqentemente falando sobre certos processos psicofisiolgicos ou mecanismos mentais como se
ele estivesse simplesmente descrevendo fatos objetivos para o paciente. Realmente, estas descries verbais
podem funcionar como sugestes indiretas quando ele topam com respostas ideo-dinmicas de associaes e
padres instrudos que j existem dentro dos pacientes como um repositrio de sua experincia de vida. A
orientao da realidade generalizada (Shor, 1959) normalmente mantm estas respostas subjetivas em uma
apropriada inatividade quando ns tomamos parte em uma conversao ordinria. Quando a ateno est fixada
e enfocada em transe de forma que algumas das limitaes dos sets mentais habituais do paciente so
ultrapassadas, porm, os trusmos seguintes podem realmente topar com uma literal e concreta experincia do
comportamento sugerido colocado em itlicos.

Voc j sabe como experimentar sensaes agradveis como o calor do sol em sua pele.

Todo mundo j teve a experincia de movimentar sua cabea sim ou agitando no ainda que sem perceber
completamente que estava fazendo isso.

Ns sabemos que quando voc est dormindo seu inconsciente pode sonhar.

Voc pode facilmente esquecer daquele sonho quando voc desperta

Outra forma importante o trusmo que incorpora o tempo. Erickson raramente faria uma sugesto direta
visando um resposta comportamental definida sem ajust-la h um tempo varivel que o prprio sistema do
paciente pode definir.

Mais cedo ou mais tarde sua mo vai subir (olhos fechar, etc.).

Sua enxaqueca (ou qualquer outra coisa) desaparecer assim que seu sistema estiver pronto para permitir isso.

3. Perguntas que Focam, Sugerem, e Reforam. Uma recente pesquisa (Sternberg, 1975) indicou que quando
questionado, o crebro humano continua uma procura exaustiva ao longo de todo seu sistema de memria em um
nvel inconsciente at depois que de ter achado um resposta que seja aparentemente satisfatria em um nvel
consciente. A mente esquadrinha 30 itens por segundo at mesmo quando a pessoa est sem conscincia de que a
procura ainda est continuando. Esta busca inconsciente e ativao dos processos mentais em um nvel
inconsciente ou autnomo a essncia da abordagem indireta de Erickson, em que ele busca utilizar do paciente
potenciais no reconhecidos para evocar fenmenos hipnticos e respostas teraputicas.

As perguntas so de valor particular como formas de sugesto indiretas quando elas no puderem ser
respondidas pela mente consciente. Tais perguntas tendem a ativar processos inconscientes e iniciar respostas
autnomas que so a essncia do comportamento de transe. O que se segue so ilustraes de como uma srie de
perguntas pode focalizar a ateno para iniciar um transe, reforar o conforto, e conduzir para receptividade
hipntica.
Voc gostaria de achar uma mancha onde voc possa olhar confortavelmente? Enquanto voc continua a olhar
para essa mancha, seus olhos ficam cansados e tem uma tendncia para piscar?

Eles fecharo todos de uma vez ou tremularo um pouco antes que algumas partes de seu corpo comecem a
experienciar o conforto to caractersticos do transe?

Esse conforto se aprofunda, enquanto seus olhos permanecem fechados de modo que voc prefere nem mesmo
tentar abr-los?

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E quo breve voc se esquecer de seus olhos e comear a movimentar sua cabea muito lentamente enquanto
sonha um sonho agradvel?

Esta srie comea com uma pergunta que exige escolha e vontade consciente da parte do paciente e termina com
uma pergunta que pode apenas ser executada por processos inconscientes. Uma caracterstica importante desta
abordagem que ela a prova de falha (failsafe) no sentido em que nenhum fracasso para responder pode ser
aceito como uma resposta vlida e significante para uma pergunta.

Outra caracterstica importante que cada pergunta sugere uma resposta observvel que fornea ao terapeuta
informao importante sobre o quo bem o paciente est seguindo as sugestes. Estas respostas observveis
esto todas associadas a aspectos internos importantes de experincias de transe e podem ser usadas como
indicadores deles.

4. Implicao. Uma compreenso de como Erickson usa implicao psicolgica pode fornecer-nos um modelo
mais claro de sua abordagem indireta. Considere o seguinte exemplo das implicaes mltiplas em uma simples
sentena que aparentemente declara o bvio.

A mesma complexidade do funcionamento mental,

Um trusmo sobre psicologia que inicia um sim ou um set de aceitao para o que segue.

voc entra em transe para descobrir

Com uma leve nfase vocal em descobrir, esta frase implica que o paciente entrar em transe e entrar em
transe para achar algo importante.

uma enorme poro de coisas que voc pode fazer,

Implica que no o que o terapeuta faz, mas o que o paciente faz que importa.

e eles so tantos mais do que voc sonhou de... (Pausa).

A pausa implica que o inconsciente do paciente pode agora fazer uma procura para explorar os potenciais
previamente no-sonhados (undreamed). Isso cria um importante expectativa para experimentar fenmenos
incomuns ou hipnticos.

importante na formulao de implicaes perceber que o terapeuta apenas fornece um incentivo; o aspecto
hipntico das implicaes psicolgicas criado em um nvel inconsciente pelo ouvinte. O aspecto mais efetivo
de qualquer sugesto que elas mexem com as prprias associaes e processos mentais do ouvinte em uma
ao automtica; a atividade autnoma dos prprios processos mentais do ouvinte que cria a experincia
hipntica.

O uso de implicao psicolgica por associao ilustrada acima depende da habilidade do terapeuta de iniciar
respostas subjetivas que sero de valor para o paciente. As formas mais formais de implicao material, por
contraste, que tem sido cuidadosamente definida pela relao entre antecedente e conseqente se ... ento
(Copi, 1954), depende na estrutura objetiva da linguagem por seus efeitos e so mais universalmente aplicveis
at mesmo sem uma compreenso do mundo subjetivo do paciente.

No nvel mais simples, Erickson poderia afirmar: Se voc se sentar, ento voc pode entrar em transe.
Ou: S T

Onde: S = Se voc se sentar


= ento (sinal de implicao material Se ... ento

T = voc pode entrar em transe.

Em um nvel mais complexo, Erickson poderia declarar: Se voc se sentar ou deitar-se, ento voc pode entrar

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em transe.

Ou: (S v L) T

Onde: S = Se voc se sentar


V = ou
L = deite-se
= Se... ento.

T = voc pode entrar em transe

Quando uma implicao declarada desta forma de dar aos pacientes duas ou mais alternativas, todas levando
para a mesma resposta desejada (transe, neste caso), ns descrevemos a situao como um vnculo teraputico.

5. Vnculos Teraputicos e Duplo Vnculos. A apresentao de duas ou mais alternativas, qualquer uma das quais
levar a uma resposta teraputica desejada, facilmente feita com perguntas.

Voc gostaria de experimentar um transe leve, mdio, ou profundo?

Voc gostaria de entrar em transe agora ou em alguns minutos?

Quando a mente consciente do paciente pode discriminar e fazer uma escolha entre as alternativas, estamos
falando de um vnculo. Quando a mente consciente no pode fazer uma escolha entre as alternativas, ns
podemos mais corretamente chamar isso de um duplo vnculo porque a escolha ento encaminhada para ser
respondida em outro nvel. Este outro nvel, s vezes chamado de um meta-nvel (Bateson, 1972, 1975;
Watzlawick, Beavin, e Jackson, 1967; Sluzki e Ransom, 1976), pode ser conceituado como um processo
inconsciente ou autnomo mental.

Tipicamente induzimos transe e damos ao sujeito certa quantidade de treinamento hipntico, que consiste
essencialmente em fazer que ele aprenda a desistir de controlar o que antigamente estava submisso ao seu
controle - por exemplo, em levitao da mo, onde o levantamento da mo antigamente era um ato voluntrio,
passa a ser feito de forma involuntria; o que era antigamente um ato voluntrio de escrita, agora convertida
em escrita automtica, e assim por diante. Estes, desistindo de antigas reas de controle na colocao especial
chamada o situao hipnoteraputica um ensaio para desaprender o que era antigamente uma aprendizagem
superior, mas mal-adaptvel e todos os mecanismos mentais to rgidas que impedia os sujeitos de utilizar todas
as suas capacidades. O treinando hipnoteraputico ajuda os pacientes a desaprenderem suas limitaes
aprendidas. Quando deste modo livrados de suas limitaes aprendidas, eles podem experimentar seus potenciais
para o novo e padres mais criativos de comportamento, que so a essncia de mudana teraputica. O duplo
vnculo consciente-inconsciente uma abordagem bsica para alcanar estas metas.

Duplo vnculo consciente-inconsciente o termo que ns usamos para descrever uma forma hipntica que
bsica para muito do trabalho de Erickson. Erickson freqentemente oferece uma conversa de pr-induo
sobre diferenas entre o funcionamento da mente consciente e da inconsciente. Isto prepara o paciente para o
duplo vnculo que se sustenta no fato que ns no podemos conscientemente controlar nosso inconsciente. Deste
modo, o duplo vnculo inconsciente / consciente tende a bloquear o modos habituais, voluntrios de
comportamento do paciente de forma que as respostas devam ser mediadas em um nvel mais autnomo ou
inconsciente. Qualquer resposta para as sugestes seguintes, por exemplo, exige que o sujeito experiencie o tipo
de enfoque interno que Erickson descreve como transe.

Se seu inconsciente quer que voc entre em transe, sua mo direita erguer. Caso contrrio sua esquerda erguer.

Voc nem mesmo tem que me escutar porque seu inconsciente est aqui e pode ouvir o que ele necessita, para
responder apenas do jeito certo.

E realmente no importa o que sua mente consciente faz porque seu inconsciente automaticamente far apenas o
que ele precisa a fim de alcanar esta anestesia [regresso de idade, catalepsia, etc.].

Voc tem dito que a sua mente consciente est incerta e confuso. E isto porque a mente consciente esquece. E

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ainda ns sabemos que o inconsciente tem acesso para tantas memrias e imagens e experincias que pode fazer
disponvel para a mente consciente enquanto voc pode resolver esse problema. E quando o inconsciente tornar
todos aqueles saberes valiosos disponveis para sua mente consciente? Far isso atravs de um sonho? Durante o
dia? Vir depressa ou lentamente? Hoje? Amanh?

A conscincia do paciente obviamente no pode responder estas perguntas, e assim ele deve contar com um
inconsciente ou metanvel de funcionamento para lidar com o problema.

As sugestes que no podem ser realizadas por esforo voluntrio tendem a evocar o duplo vnculo teraputico.

Enquanto voc continua a descansar em transe, essa dor (ou qualquer sintoma) cresce mais forte ou tende a
enfraquecer dentro e fora?

Muda lentamente sua localizao?

Diga a mim quais mudanas que voc nota nessa dor [ou qualquer etc.] nos prximos poucos minutos.

Deixe sua cabea comear a se movimentar muito, muito lentamente quando um sentimento de calor ou frescor,
formigamento, entorpecimento, ou qualquer outro comear a se desenvolver naquela rea de dor.

Qualquer experincia que os pacientes tm em resposta para tais sugestes est na direo de mudana
teraputica. Ainda que a dor, por exemplo, fique pior, os pacientes so pegos em uns duplo vnculo teraputicos
porque eles esto agora experienciando o fato de que eles tm algum controle sobre sua dor, que era antigamente
experienciada como estando fora de seu controle. Se se pode fazer a dor piorar, isso implica que tambm se pode
diminuir a dor. Isto a base da abordagem do duplo vnculo a lidar com comportamento sintomtico por
prescrevendo o sintoma (veja Watzlawick, Beavin, e Jackson, 1967, para muitos exemplos). Em procedimento
com problemas sobre peso, por exemplo, Erickson freqentemente sugerir que um paciente que est acima do
peso em 180 libras deva primeiro aprender sobre comer o suficiente para pesar 185 libras.
Se os pacientes seguem esta sugesto com desnimo ou alegria, ele ainda est, sem totalmente perceber,
aprendendo a ganhar controle sobre o que pareceu ingovernvel. Tendo experimentado este controle o paciente
ento ordenado sobre comer o suficiente para manter um peso de 182 libras, 181, 180, 178, 175, [etc., at o
peso adequado].

Esta abordagem para controle de sintoma realmente o contrrio de nosso uso antigo do duplo vnculo
inconsciente consciente para facilitar induo de transe convertendo o comportamento voluntrio em um
comportamento involuntrio. uma fascinante e pouco notada caracterstica do duplo vnculo que pode ajudar
fazer involuntrio o que era previamente voluntrio, e vice-versa. Em um modo o metanvel do duplo vnculo
habilita-nos mudar tudo que era voluntrio ou involuntrio em nosso nvel ordinrio de comportamento em seu
contrrio. Deste modo, quando os pacientes tiverem sintomas ou problemas de que eles no reivindicam nenhum
controle, o duplo vnculo se torna um meio de ajud-los a experienciar e gradualmente estabelecer controle.
Quando as pessoas tm problemas porque seu potenciais so experienciados como no estando disponveis para
eles (por exemplo, o inalcanvel (underachiever) em qualquer rea), o duplo vnculo freqentemente pode
facilitar dentro deles o processo de irem gradualmente adquirindo controle sobre estes potenciais ocultos de
forma que eles podem se tornar habilidades estabelecidas.

Ns enfatizamos o duplo vnculo inconsciente consciente nesta apresentao porque o mais fcil entender e
usar em uma variedade de aplicaes. Na maioria das situaes da vida real, porm, o metanvel que emoldura
ou modifica o nvel de mensagem ordinria em duplo vnculo pode ser feita de muitas formas ou por muitos
canais. Haley (em Sluzki e Ransom, 1976) descreve isto sucintamente enquanto segue em sua descrio do
desenvolvimento de teoria de duplo vnculo:

A complexidade da comunicao, quando analisada em termos de nveis de classificao, ou tipos lgicos, estava
ficando mais aparente. Haviam agora pelo menos quatro canais de comunicao (palavras, voz, movimento
corporal ou gesto), contexto) cada um emitindo mensagens que qualificaram um ao outro e assim era de tipo
lgico diferente, e dentro de cada canal qualquer mensagem que qualificou outro era de outro tipo lgico. O
nmero de metanveis comeou a aparecer infinito. A tendncia geral do projeto era simplificar para dois nveis
de mensagem e um terceiro nvel que qualificam esses dois.

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assim aparente que comunicao, e comunicao hipntica em particular, so imensamente mais complexos do
que ns alguma vez percebemos. Psicoteraputas perspicazes (depth psychotherapists) como tambm a sabedoria
tradicional tem reconhecido esse fato na viso que nossa conscincia, ainda que bem desenvolvida, ainda uma
cana no mar da inconscincia.

6. Sugestes compostas. Um surpreendentemente e simples aspecto da abordagem de Erickson o uso de


sugestes compostas. Em sua forma mais simples, a sugesto composta, ou combinada, composta duas
declaraes conectadas com um e ou uma leve pausa. Uma declarao um trusmo bvio que inicia uma
aceitao ou conjunto de sins (yes set), e o outro a sugesto adequada.

Quando uma das filhas de Erickson retornou do ortodontista, ele disse, esse pedao de ferro que voc tem em sua
boca miseravelmente incmodo e vai ser um dobro (deuce) de um trabalho se acostumar com isso.

A primeira metade desta sentena um trusmo que declara os fatos da inegvel realidade desconfortvel de sua
filha. A segunda metade iniciada com e uma sugesto de que ela ir se acostumar a isto e no deixar isso a
aborrecer. Erickson freqentemente usar uma srie de trusmos para estabelecer um yes set ou um conjunto (set)
de aceitao dentro do paciente de forma que a sugesto que segue possa ser mais prontamente aceita.

Um tipo mais sutil de sugesto composta : Apenas olhe para uma mancha e eu irei conversar com voc.

Neste exemplo o terapeuta tem controle sobre seu prprio comportamento (eu vou conversar com voc), e
simplesmente conversando ele realmente pode reforar a sugesto para olhar para uma mancha.

Uma sensao de choque ou surpresa pode ser usada na primeira metade de uma declarao combinada. Este tem
o efeito de ultrapassar o habitual consciente inflexvel do paciente, de forma que eles ficam na expectativa na
falta de uma explicao adicional para solucionar o choque. A explicao, claro, realmente entra na forma
de uma sugesto que o paciente agora precisa para restabelecer seu equilbrio. Quaisquer palavras carregadas
emocionalmente ou idias podem ser usadas para iniciar o choque, que ento resolvido com uma sugesto
teraputica.

Sentimentos secretos que voc nunca contou para qualquer um podem ser calmamente revisados dentro do
privacidade de sua prpria mente para ajudar com seu problema atual.

No anterior, sentimentos secretos tendem a iniciar um choque que pode ento ser solucionado com as
sugestes teraputicas que seguem. Este uso de choque e surpresa imediatamente seguido por uma sugesto
teraputica mais efetiva quando formulada para falar no paciente individual a maioria de suas associaes
pessoais.

7. Sugestes Contingentes e Cadeias Associativas. Outra forma de sugesto combinada usada quando Erickson
organiza condies tal que o fluxo normal de respostas voluntrias do paciente feita dependente da execuo de
uma sugesto hipntica (a sugesto contingente). Uma resposta hipntica que pode ser baixa na hierarquia
comportamental do paciente associada com um padro de respostas alta no repertrio comportamental do
paciente e normalmente j pronta no processo de acontecer (taking place). O paciente acha que o impulso de
comportamento contnuo muito difcil de ser parado, e assim ele simplesmente adiciona a sugesto hipntica
como uma condio aceitvel para a concluso do padro de comportamento que j comeou e est pressionado
para a concluso. A sugesto contingente simplesmente pede carona sobre o fluxo contnuo do comportamento
do paciente. As respostas que so inevitveis e mais provveis para acontecer so feitas dependendo da execuo
da resposta hipntica. Erickson assim interlaa suas sugestes no fluxo natural de respostas do paciente de em
um modo que dificilmente causa uma ondulao de objeo.

Vrios exemplos induzem sistematicamente aprofundamento de transe tais como segue:


Seus olhos ficaro cansados e fecharo por conta prpria enquanto voc continua a olhar para esta mancha.

Voc encontrar voc mesma se tornando mais relaxada e confortvel enquanto voc continua sentada aqui com
seus olhos fechados.

Enquanto voc sente esse conforto se aprofundando voc reconhece que voc no tem que se mexer, falar, ou
deixar qualquer coisa aborrecer voc.

8
Enquanto o resto de seu corpo mantm aquela imobilidade to caracterstica de um bom sujeito hipntico, sua
mo direita mover o lpis atravs da pgina escrevendo automaticamente algo que voc gostaria de
experimentar em transe.

Na primeira duas da acima da sugesto no princpio da sentena ligada ao comportamento contnuo introduzido
na segunda metade com a palavra enquanto. Nos segundos dois os comportamento contnuo mencionado
primeiro e uma sugesto ento ligado a ele.

Existem muitas formas de sugestes contingentes. Quando B qualquer forma de comportamento contnuo ou
inevitavelmente futuro por parte do sujeito e Sg uma sugesto, os seguintes paradigmas ilustram como pode se
estruturar sugestes contingentes. Enquanto voc B voc pode Sg; quando voc B por favor Sg; No faa Sg at
que voc B; Por que voc no Sg antes de voc B; Quanto mais voc chega a B, mais voc pode Sg; Depois de
Sg voc poder B.

Associando sugestes em tais cadeias engrenadas cria uma rede de diretivas reforadas mutuamente que
gradualmente forma uma nova auto-realidade interna consistente chamada transe. a construo de tais dedes
engrenadas de associaes que d corpo ou substncia ao transe como um estado alterado de conscincia com
seus prprios indicadores, regras, e realidade.

8. Diretiva Implcita. O diretiva implcita uma etiqueta que ns estamos propondo para um tipo muito
comum de sugesto indireta que est sendo usada atualmente na hipnose clnica (Check e LeCron, 1968). A
diretiva implcita normalmente possui trs partes: (1) Um introduo tempo-ponte, (2) a sugesto implicada (ou
assumida), e (3) uma resposta comportamental para sinalizar quando a sugesto implicada for realizada. Deste
modo:

Assim que seu inconsciente souber

(1) Um introduo tempo-ponte que enfoca o paciente na sugesto para seguir:

que apenas voc ou eu, ou apenas voc e minha voz esto aqui [ou qualquer comportamento sugerido]

(2) A sugesto implicada (ou assumida):

sua mo direita descer para sua coxa.

(3) A resposta comportamental sinaliza que a sugesto foi realizada.

Uma diretiva implicada freqentemente usada pelo autor para terminar uma sesso hipnoteraputica a seguinte:

Assim que seu inconsciente souber:

(1) Uma introduo tempo-ponte que facilita dissociao e confiana no inconsciente.

que ele pode novamente retornar confortavelmente e facilmente a este estado para fazer trabalho construtivo da
prxima vez que estivermos juntos.

(2) A sugesto implcita para fcil reentrada para o transe, fraseado em uma maneira terapeuticamente
motivadora (therapeutically motivating manner).

voc se achar despertando e sentindo-se refrescada e alerta.


(3) A resposta comportamental sinaliza que a sugesto acima foi realizada.

Quando a resposta comportamental que sinaliza a realizao, tambm uma resposta inevitvel que o paciente
deseja que acontea (como nos exemplos acima), temos uma situao onde a resposta comportamental pode ter
motivado propriedades para a realizao da sugesto. A resposta comportamental que sinaliza a realizao da
sugesto acontece em um nvel involuntrio ou inconsciente. Deste modo o inconsciente que executa a sugesto
tambm sinaliza quando for realizado. Tais diretivas implcitas geram um estado encoberto de conhecimento

9
(aprendizado) interno. Est encoberto porque ningum pode dizer que est acontecendo porque uma srie de
respostas que acontecem completamente dentro do sujeito, freqentemente sem conhecimento consciente e
normalmente no mais lembrado depois de transe. Terapeuta e Paciente s sabem que isso foi completado
quando a resposta automtica solicitada (por exemplo, sinalizao digital, movimento da cabea, despertar do
transe) acontece, sinalizando o trmino do estado interno de conhecimento (aprendizado).

Uma diretiva implcita de Erickson esboada acima pode ser analisada atravs da lgica simblica e
possivelmente melhorada em base dessa anlise que se segue:

Deixe S: Assim que voc souber que s voc ou eu, ou s voc e minha voz esto aqui, ento sua mo direita
descer para sua coxa.
Onde P: Voc sabe que s voc ou eu estamos aqui.
Q: Voc sabe que s voc ou minha voz esto aqui
R: Sua mo direita descer para sua coxa.

A introduo tempo-que liga, Assim que voc souber, pode ser formulado para propsitos lgicos como
Qualquer hora depois desta, de forma que S se torna S1.

S1: Qualquer hora depois deste, se voc saber que s voc ou eu estamos aqui, ou se voc souber que s voc e
minha voz esto aqui, ento sua mo direita descer.

Isso pode ser simplificado para a forma S11.

S11: Quando P ou Q, ento R

Usando implicao material onde uma seqncia de tempo entendida, (nosso tempo-que liga Introduo), S11
ter a forma

(P v Q) R

Desta forma, se P ou Q segura, R tem que seguir. Porm, o fato que R acontecer no significa necessariamente
que P ou Q de fato aconteceram dentro do sujeito. As propriedades lgicas de implicao material so tais que
isso verdade sempre que seu conseqente R for verdade. Em nosso caso particular, sempre que R acontece,
verdade que P ou Q suficiente mas no necessrio para R.

Por causa disto, S entendido como S1 ou S11 muito fraco. Permite a outras possibilidades. A ocorrncia de R
pode ter sido provocada por condies ou que P ou Q; Em O fato que ele podia ter sido provocado pela no
realizao de P ou de Q.

Por causa disto, quando S entendido como S1 ou S11, R no um sinal adequado que P ou Q Tenha de fato
acontea. Isto podia responder por muita da variabilidade achada em resposta Para S por assuntos diferentes.

S, porm, pode ser entendido outro modoisto , como dizendo que S*.

S*: Sua mo direita descer para sua coxa assim que voc sabe que s voc ou Eu, ou s voc e minha voz esto
aqui.

Assim que em S* podia ter a sensao de s quando, em que caso S* ser Entendido como dizendo que S**.
S**: Sua mo direita descer para sua coxa s quando voc souber que s voc ou eu Ou s voc e minha voz
esto aqui.
S quando, como quando, sugere que um tempo seqenciar (nosso tempo-que liga introduo), mas Para
nossos propsitos aqui bastar entender isto em termos da implicao material, Ento s quando parfrases
fora como s se, e S** podem ser formuladas como S***.
S***: Sua mo direita descer para sua coxa s se voc souber que s voc ou eu ou S voc e minha voz esto
aqui.
S*** tem a forma seguinte:
S****: R s se P ou Q
:R (P ou Q)

10
Quando S entendido em termos de S***, a ocorrncia de R um sinal suficiente aquele De P ou Q aconteceu,
porque diferentemente de S1 ou S11, S*** diz aquele P ou Q um necessrio Condicione para R.

Esta anlise de uso de Erickson da diretiva implcita sugere que alguns fracassos para responder a esta forma de
sugesto hipntica pode ser devido ao fato que a diretiva implcita, no campo lgico apenas, fraco no sentido
que no uma condio necessria para uma resposta hipntica. Reformulando a declarao original de Erickson
S enquanto S*** Fortalece o aspecto lgico de forma que a resposta hipntica mais provvel acontecer. Este
outro ponto para a investigao emprica, porm. Se for achado que S*** elicia de fato a resposta hipntica
apropriada mais que S, ns teremos empiricamente estabelecido o significado de formulaes lgicas corretas
para sugestes hipnticas.

A diretiva implcita particularmente interessante por sua semelhana com a tcnica de biofeedback. Na maioria
das formas de biofeedback, um dispositivo eletrnicas usado para sinalizar quando uma resposta interna foi
realizada. Com a diretiva implcita o prprio paciente overt e a resposta autnoma comportamental usada para
sinalizar quando a resposta interna foi realizada. As semelhanas formais entre eles podem ser listados como
segue:

1. A conscincia recebe uma tarefa que no sabe como realizar por si s. Assim:

Aumente (ou baixe) sua presso sangnea 10 pontos.

Esquente sua mo direita e esfrie sua esquerda.

Aumente o alfa de seu crtex direito.

Diminua a tenso muscular em sua face.

2. A conscincia recebe um sinal habilitando-o a reconhecer quando quaisquer mudanas de comportamento est
sendo feita na direo desejada de resposta. Em biofeedback isto realizado por um tradutor eletrnico que
mede a resposta (nos exemplos acima, presso sangunea, temperatura do corpo, ondas alfa, ou tenso muscular)
e faz qualquer mudana nesta resposta evidente em um sistema de medida que permite aos sujeitos monitorar seu
prprio comportamento.

Na diretivo implcita, por contraste, o prprio sistema inconsciente do paciente serve como o tradutor indicando
quando a resposta interna desejada (mudana de presso sangnea, temperatura corporal, etc.) foi feita e traduz
isto em um sinal comportamental que a conscincia pode reconhecer.

9. Sugestes em aberto. A sugesto em aberto de valor particular por explorar qualquer respostas que esto
atualmente disponveis para um sujeito. de valor no nvel de escolha consciente como tambm no
determinismo inconsciente. Quando pacientes so completamente acordados, a sugesto em aberto permite a eles
livre escolha sobre os temas e alternativas comportamentais que esto disponveis. Quando pacientes esto em
transe, onde tendncias inconsciente e autnomas so facilitadas, a sugesto em aberto permite ao inconsciente
selecionar apenas as experincias que so mais apropriadas:

Toda pessoa possui habilidades no conhecidas por si mesma, habilidades que podem ser expressas em transe.

Recordaes, pensamentos, sensaes completamente ou parcialmente esquecidas pela mente consciente. Eles
ainda esto disponveis para os inconsciente e podem ser experienciado dentro de transe agora ou mais tarde
sempre que o inconsciente estiver pronto.

Nesta srie de sugestes em aberto uma larga latitude permitida, de modo que qualquer experincia de sujeito
pode ser aceita como vlida e servindo como fundamento para um trabalho futuro.

10. Sugestes que Abrangem todas as Possibilidades de Resposta. Enquanto a sugesto em aberto uma forma
de explorao aberta buscando utilizar qualquer propenses de resposta que esto disponveis para um sujeito,
sugestes que abrangem todas as possibilidades de resposta tentam enfocar uma resposta dentro de um alcance
estreito de interesse particular. Isto est bem ilustrado quando ns usarmos um procedimento repetitivo para

11
ganhar aproximaes sucessivamente mais ntimas para a resposta desejada. Uma amostra do trabalho de
Erickson eliciando escrita automtica com esta abordagem como segue:

Voc pode rabiscar, ou fazer uma marca ou uma linha aqui ou acol. Voc pode escrever um carta aqui, uma
carta ali. Uma slaba aqui, uma slaba ali. Uma palavra aqui, uma palavra ali. Uma palavra seguindo uma slaba,
uma carta. Voc pode escrever errado uma palavra.
Voc pode abreviar ou escrever a palavra errada. [Etc.]

O exemplo clssico de facilitar sugesto que abrangem todas as possibilidades de resposta so as diretivas de
Erickson (1952) para levitao de mo.

Brevemente, sua mo direita, ou pode ser sua mo esquerda, comear a se erguer, ou pode apertar, ou ele pode
no se mover mesmo, mas ns quereremos ver somente o que acontece. Talvez o dedo polegar ser primeiro, ou
voc pode sentir algo acontecendo em seu dedo mindinho, mas a coisa realmente importante no se sua mo se
ergue ou aperta ou s permanece quieta; pelo contrrio, a sua habilidade de sentir completamente qualquer
sensao que se pode desenvolver em sua mo.

Cobrindo todas (ou mais) possibilidades de resposta neste exemplo, permite ao prprio sujeito individualmente
selecionar o modus operandi e conseqentemente aumenta muito a probabilidade de uma resposta de um tipo ou
outra. uma sugesto prova de falha porque ainda que nenhum movimento ideomotor acontea, aquela
possibilidade foi coberta (no pode mover nada) como aceitvel. A implicao no reconhecida na maioria das
sugestes que abrangem todas as possibilidades de resposta que a ateno est sendo fixada e enfocada e deste
modo o transe est sendo facilitado no importe o que acontece. O inconsciente est tendo liberdade para
expressar por si prprio em qualquer forma ideomotora, enquanto a conscincia est fixada na tarefa de
simplesmente observar o que acontecer. A ltima frase da sugesto (sinta completamente qualquer sensao
que pode se desenvolver em sua mo) uma sugesto indireta para uma resposta ideosensorial que realmente
inevitvel (todo mundo pode experimentar alguma sensao em sua mo). Tudo o que acontece, ento, pode ser
experienciado como uma resposta bem sucedida. Pode ento ser usado como um ponto de partida para explorar o
tipo de receptividade que um sujeito pode ter disponvel para outro trabalho hipntico.

11. Justaposio de Opostos. Outras das formas indiretas de sugesto hipntica de Erickson sua propenso para
a justaposio ou aposio de opostos. Isto parece ser um elemento bsico em suas tcnicas de confuso, mas
pode ser tambm um meio de utilizar outro mecanismo mental natural para facilitar receptividade hipntica.
Kinsboume (1974) tem discutido como o equilbrio entre sistemas de oposio um bsico mecanismo
neurolgico que construdo bem na estrutura do sistema nervoso. O que ns etiquetamos como justaposio
de opostos pode ser um meio de utilizar este processo neurolgico fundamental para facilitar a receptividade
hipntica. A seguir, Erickson est aparentemente equilibrando os sistemas de opostos de lembrar e esquecer para
facilitar a amnsia hipntica. Este balanceamento aparente de opostos tambm um duplo vnculo: O resultado
final uma amnsia, no importa que alternativa seguida.

Voc pode esquecer de lembrar ou lembrar de esquecer.

Outras modalidades para a justaposio de opostos so ligeireza e peso, calor e frio, relaxamento e tenso, ou
quase qualquer sistema de opostos se o corpo isto pode ser descrito verbalmente.

Enquanto a sua mo se sente leve e elevada, suas plpebras parecero pesadas e fecharo.

Esta justaposio de levantamento e leveza com peso e fechamento ilustra o equilbrio entre sistemas de opostos.
Se enfatizarmos leveza e levitao, ento ns estaremos movendo o sujeito para fora do equilbrio, peso e
fechamento das plpebras tendem a restabelecer aquele equilbrio em um sensao subjetiva e psicolgica
embora no em um sensao objetiva ou fisiolgica.
12. Dissociao e Sobrecarregamento Cognitivo. Tarefas mltiplas podem ser apresentadas para dividir o campo
unificado de conscincia. O estado resultante da dissociao pode fornecer um campo favorvel para respostas
autnomas. Quando a maior parte da conscincia est enfocada em uma tarefa, uma segunda tarefa pode s ser
executada em um estado de dissociao e autonomia parcial ou completa. Isto particularmente o caso quando
ns usarmos a mo, a cabea, ou a ponta do dedo como a segunda tarefa como ilustrado abaixo.

Eu quero que voc veja algum sentando ali, e enquanto trabalha em sua mente para fazer isso, voc pode se

12
perguntar o que suas mos vo fazer. Elas se levantaro para cima ou para baixo?
O levantamento da sua mo esquerda significa no, e a da sua mo direita significa sim, voc ser capaz ver
aquela imagem visual ali.

Um exemplo curioso de sobrecarregamento em um paciente com uma srie confusa de respostas alternativas que
culmina em uma fcil-aceitao da sugesto para entrar em transe ocorre um pouco como se segue.

Voc pode se levantar ou pode se sentar. Voc pode se sentar naquela cadeira ou na outro. Voc pode sair por esta
porta ou aquela. Voc pode voltar para me ver ou recusar me ver.
Voc pode ficar bem ou pode permanecer doente. Voc pode melhorar ou voc pode ficar pior. Voc pode aceitar
a terapia ou voc pode recus-la. Ou pode entrar em um transe para encontrar fora que voc procura.

A dissociao pode ser facilitada oferecendo tarefas de que o sujeito pouco conhece com e as possibilidades
mltiplas de resposta que podem ser alternativas ou reverses de um ao outro. Esta forma de sugesto
freqentemente conduz a um tipo de sobrecarregamento cognitivo e confuso que despotencializa a habilidade
do sujeito de fazer uma escolha racional de forma que a resposta que finalmente emerge provvel ser mais
verdadeiramente autnoma. Um exemplo disso como segue:

Voc pode escrever aquele material sem nunca saber o que : Ento voc pode voltar e descobrir que voc sabe o
que isso sem saber que voc escreveu isso.

Isso foi descrito como uma dupla dissociao duplo vnculo (Erickson, Rossi, Rossi, 1976), uma vez que cada
sentena sozinha constitui uma dissociao: Na primeira sentena escrever dissociado de conhecer, e na
segunda saber o que est escrito dissociado de saber que o sujeito escreveu isso.

Tais formulaes para escrita automtica com ou sem um reconhecimento de seu significado ou daquilo que
escreveu no so to arbitrrias quanto podem parecer. Estudos das zonas secundrias do crtex occipital e
funes ptico-gnostico (Luria, 1973) ilustram que cada uma das possibilidades acima podem acontecer
naturalmente na forma de agnosias quando existir perturbaes orgnicas especficas nos tecidos do crebro.
Cada uma destas agnosias s possvel porque um mecanismo mental discreto (distinto) para o funcionamento
normal foi perturbado quando eles aparecem. As agnosias so deste modo etiquetas para identificarem
mecanismos mentais discretos (distintos). Uma assim chamada sugesto na forma de uma dupla dissociao
duplo vnculo pode estar utilizando estes mesmos mecanismos mentais naturais. Uma pessoa pode hipotetizar
que estes mecanismos mentais podem ser ligados ou desligados em transe embora eles normalmente sejam
autnomos em seu funcionamento quando normalmente acorda. De acordo com este ponto de vista podemos
conceituar sugesto como algo mais que magia verbal. Adequadamente formulada a sugesto hipntica pode
estar utilizando processos naturais do funcionamento cortical em que so caractersticas das zonas secundrias e
tercirias da organizao cerebral. Estes processos so sintticos e integrativos em seu em funcionamento e so
responsveis pelos processos de percepo, experincia, reconhecimento, e saber. Construindo formas hipntico
que podem ou bloquear ou facilitar estes mecanismos discretos (distinto) das zonas secundrias e tercirias deste
modo tem o potencial para uma vasta extenso de nossa compreenso do funcionamento cerebral.

Uma leitura cuidadosa de Luria (1973, particularmente Parte II, Captulo 5, nas Parietal Regions and the
Orangization of Simultaneous Synthesis), por exemplo, sugere fascinantes possibilidades para a pesquisa
hipntica. Se T1, T2, T3... TK so todo legalmente funes comportamentais do crtex parietal (Christensen,
1975 j preparou um manual de tais testes padronizados), ns podemos gradualmente aprender a realar ou
bloquear vrios destes funes relacionadas por sugesto. Se primeiro bloquearmos as funes T1, T2, T3 e
ento achar que T4 e T5 tambm esto bloqueados, ns teremos estabelecido que T4 e T5 esto realmente
relacionados a T1, T2, e T3 e mediado por processos neuropsquicos semelhantes. Tal pesquisa somente no
apenas suplementaria nossas abordagens atuais para identificar e localizar fora funes neuropsquicas, mas
tambm seria uma nova abordagem para estabelecer o quo certas formas de sugesto hipnticas so mediadas
por padres especficos de atividade cortical. Este escritor fortemente suspeita que muitos do fascinante, mas
aparentemente inexplicvel inter-relaes psicossomticas relatadas por Erickson (1943) em suas investigaes
experimentais podem ser mediados por tais processos.

O que se segue outro exemplo de uma dupla dissociao duplo vnculo que analisada com maior detalhe com
a ajuda de lgica simblica.

13
Declarao de Erickson Lgica de Simblica

1. Voc pode como uma pessoa acordar P


2. Mas voc no precisa acordar como um corpo -q

(Pausa.) v

3. Voc pode acordar quando seu corpo acordar P . q


4. Mas sem um reconhecimento de seu corpo -r

Onde P = Pessoa acordando


-q = No acordando como um corpo
P.q = Acordando como uma pessoa e corpo
-R = Sem um reconhecimento de seu corpo
V = ou (compreendido)

Ns podemos explicar o significado das quatro frases desta sentena como se segue;

1. Voc pode como uma pessoa acordar (P)

Esta primeira frase possui um significado simples e ordinrio que o paciente pode aceitar, e como tal isso
comea a estruturar um conjunto-sim (yes-set).

2. Mas voc no precisa acordar como um corpo (-q)

Esta segunda frase curiosa no contexto acima, e est bem que Erickson pausas depois dele deixar seu efeito
acontecer.

Tomadas juntas estas primeiras duas frases (P . -q) possuem um ponto s dentro do seguinte Suposies de fundo
do paciente.

i) P . q (uma pessoa acorda quando seu corpo acordar)

II) De fato, P se e s se q, que o mesmo que:

Se P ento q, e se q ento P.

Erickson concede (i) para o paciente (como um yes set). Agora o paciente realmente assume (i) para querer
realmente dizer (ii). Mas a segunda frase de Erickson (-q) invalida a suposio do paciente de (ii). Esta separao
da associao assumida de P e q est surpreendendo para o Paciente, e ele a essncia de um fenmeno
hipntico que ele experimenta por um processo de Choque e dissociao. Isto , quebrar a associao de P e q
em (iI) fixe o Condies para um fenmeno hipntico: A manifestao de P e -q (a pessoa acorda Sem seu
despertar de corpo).
Ns podemos explicar frases trs e quatro em uma maneira semelhante. Fraseie trs, P . q (voc pode Acorde
quando seu corpo despertar) funes como um sim fixam, enquanto frase quatro -r (mas sem um
Reconhecimento de seu corpo) novamente quebra certo das suposies do paciente como segue.
(i) [P . q ] . r (pessoas acordadas quando seus corpos acordados e eles reconhecem seu Corpos)
(II) de fato, r se e s se (P . q) (voc reconhece seu corpo se e s se seu acordado Ambos como uma pessoa e um
corpo)
Novamente ns achamos que as condies para um fenmeno hipntico (P . q ) . -r (no reconhecendo Se seja
corpo quando se acordar como uma pessoa e corpo) so organizados por quebrarem o A associao entre
comportamentos que normalmente acontece junto. Isto claro que nada novo;
Os fenmenos hipnticos tm freqentemente sido conceitualizado como um processo de dissociao.

O que novo nesta anlise uma proposta de como Erickson pode efeito estas dissociaes Ento sucintamente
com a virada de uma frase.
Ns podemos escrever a declarao total usando um vel (um lgico conetivo para ou) em lugar de A pausa

14
como segue.
1. (P . -q) v [(P . q) . -r]

Diferentemente de todos os exemplos prvios esta declarao mais ema aberto insuflar como ningum de
Vrios resultados so possveis. Ns podemos determinar as possibilidades lgicas O comportamento
simplificando o acima de em um disjunctive normal forma por repetida As aplicaes de distribuio como
segue:

2. [(P . -q) v (P . q)] . [(P . -q) v -r]


3. {(P . -q) . [(P . -q) v -r]} v {(P . q) . [P . q) v -r]}

O primeiro metade da disjuno acima soluciona como segue:

4. (P . -q) . [(P . -q) v -r]


5. [(P . -q) . (P . q)] v [(P . -q) . -r]
6. (P . -q) v [(P . -q) . -r]

A segunda metade de equao 3 soluciona como segue:

7. (P . q ) . [(P . -q) v . -r]


8. [(P . q) . (P . q)] v [(P . q) . -r]
[(P . q) . r]

Pondo juntas as equaes resolvidas 6 e 8 ns obtemos:

9. {(P . -q) V [(P . -q) . -r]} v {(P . q) . r} ou mais simplesmente:


10. [P . -q] v [P . -q . -r] v [P . q . -r]

Os resultados possveis de declarao original do Erickson podem ento ser lidos:

A. Voc pode como uma pessoa acordada, mas voc no precisa acordar como um corpo.
B. Voc pode como uma pessoa acordada, mas voc no precisa acordar como um corpo e sem Reconhecimento
de seu corpo.
C. Voc pode como uma pessoa acordada, e voc pode como um corpo acordado, mas sem um reconhecimento
De seu corpo.

Uma sugesto to ema aberto que admite muitas opes possveis de resposta hipntica Muito til, desde que
ele fornece garantia maior que um pouco de parte da sugesto global Ser seguido. Isto particularmente
importante no incio de fases de trabalho hipntico, Onde o terapeuta quer investigar as aptides de resposta do
paciente mas no arrisca o A possibilidade do paciente que falha em uma sugesto.

Tais formulaes nunca foram testadas em uma maneira emprica controlada, porm. Agora uma pergunta
emprica para determinar se declarao original de Erickson da forma

(P . -q) v (P . q) . -r]

Quando administrado para um grupo de assuntos, faa de fato renda as possibilidades variadas Resposta

(P . -q) v (P .-q . -r) v (P . q . -r)

Qualquer P, q, e r pode ser.


De acordo com a lgica todas as possibilidades de resposta deviam ser equipotentes, ento teoricamente 33% dos
sujeitos deviam estar respondendo em cada categoria. Qualquer divergncia emprica achada desta expectativa
terica podia ento ser atribuda para os processos de saber (Condicionamento, etc.), proclividades biolgicas
inatas, ou propores variadas de cada.

13. Outras Abordagens Indiretas e Formas Hipnticas. Por causa de limitaes de espao ns podemos apenas
mencionar algumas outras abordagens indiretas e formas hipnticas que Erickson e o autor apresentaram

15
previamente em detalhe (Rossi, 1972, 1973; Erickson e Rossi, 1974, 1975, 1976; Erickson, Rossi, e Rossi, 1976;
Erickson e Rossi, 1979).
Entre estes se incluem o paradigma de Choque, Surpresa, e Momentos Criativos, Sugestes Intercontextual e
Sugestes, Observaes Parciais e Oscilando Frases, Expectao, Sinalizao Involuntria, Resistncia
Deslocada e Descarregada, A Negativa, De dois nveis de Comunicao via Trocadilhos, Analogia, etc.,
Pantomima e Abordagens no- verbais, A abordagem da confuso, Verbalize Locus e Dinmica, e Ritmo do
Terapeuta.

14. Discusso. Enquanto as formas indiretas de sugesto hipntica esboadas neste ensaio so os resultados de
mais de 50 anos de experincia clnica e pesquisa realizadas por Erickson, a principal limitao deste estudo
que uma anlise post hoc do que ele acredita para serem significantes fatores nesse trabalho. Embora este
estudo ilustra como a sugesto indireta pode ser efetiva, no h nada em nosso trabalho que estabelece
exatamente a quanto de uma contribuio estas sugestes indiretas na verdade fazem em facilitar a
responsabilidade (correspondncia, conformidade) hipntica.

Pesquisa experimental ser precisada estabelecer o mrito comparativo de dirija e sugesto indireta enquanto
controlando assunto, operador, e variveis de resposta. Em pratique, o uso de Erickson destas formas indiretas
no independente, de um ao outro,; ele possa usar alguns na mesma frase ou orao. Ele acredita que esta
aproximao de espingarda aumenta a efetividade deles/delas. Estas formas indiretas tambm so usadas
freqentemente em associao com a aproximao de utilizao dele (Erickson, 1959), em que ele usa que o
assunto prprio comportamento para aumentar o desenvolvimento de respostas hipnticas. Por causa deste o
jnior autor iria hipotetizar que em desgnios experimentais fatoriais a interao de indireto aproximaes
utilizao de X seria mais significante que o efeito principal de qualquer fator s. Desde que muito da
efetividade do trabalho de Erickson parece ser uma funo seu prpria personalidade, outro assunto principal o
grau para o qual as aproximaes dele podem ser aprendidas e usado prosperamente por outros. Uma certa
quantia de experincia e habilidade requerida reconhea e utilize o fluxo contnuo de um assunto de
comportamento para explorar simultaneamente e aumente responsabilidade hipntica. Qualquer teste justo das
aproximaes de Erickson requer que o investigador alcana algum critrio de habilidade pessoal primeiro como
um operador hipntico utilizando comportamento contnuo.

Uma avaliao deste papel revela vrios caractersticas das formas hipnticas indiretas. Se pacientes tm
problemas por causa de limitaes instrudas, ento as formas hipnticas indiretas, particularmente til, porque
eles so projetados para evitar os preconceitos e limitaes de os jogos conscientes deles/delas e sistemas de
convico de forma que os potenciais deles/delas tm uma oportunidade para se torne manifesto. Se algum
fenmeno hipntico so processos mediados pelo direito hemisfrio (Gur e Reyher, 1976), est tentando para
especular que muitos do indireto formas hipnticas podem ser paradigmas de comunicao no idioma do
hemisfrio esquerdo que de alguma maneira instrui ou programa o hemisfrio certo para iniciar certas atividades
que s pode ser levado a cabo por seus modos no verbais sem igual de funcionar. A maioria do formas indiretas
infalveis, no diretivas, aproximaes paciente-centradas para as que so ideais, diferenas individuais
explorando potenciais - particularmente, esses potenciais no-verbais nos humanos esto relacionados ao
sistema nervoso autnomo, que facilitado atravs de tecnologia de biofeedback.

A maioria das aproximaes indiretas pode ser usado em qualquer forma de terapia, educao, ou procedimentos
experimentais com ou sem a induo formal de transe. Porque eles fixe ateno, enfoque o assunto dentro, e
iniciado autnomo ou inconsciente processos, estas aproximaes indiretas poderiam ser descritas como est
transe-induzindo a maioria, no sentido geral da palavra; eles normalmente enfocam ateno de forma que o
assunto seja momentaneamente - porm, totalmente - absorvido no que ns chamamos de transe cotidiano
comum (Erickson e Rossi, 1976). porque eles tendem a iniciar comportamento de transe, a presena destas
formas indiretas, deve ser considerado cuidadosamente em qualquer procedimento experimental fundado no
diferencial resposta de hipntico e no hipntico controlam grupos. O instrues dado no-hypntico
controlam grupos no deveriam conter nenhuma forma hipntica indireta.

A nfase de Erickson nas formas hipnticas indiretas poderia ser outro fator no aproximao entre estado e
teorista de nonstate (Spanos e Barbeiro, 1974). Embora Erickson continua mantendo aquele transe um estado
alterado, ele no acredita certamente hipersugestividade uma caracterstica necessria de transe (Erickson,
1932). junto com Weitzenhoffer que ele acredita que transe e sugestividade so fenmeno independente que
podem ou pode no coincidir em qualquer assunto particular em qualquer momento particular. Erickson depende
em dispositivos de comunicao como as formas hipnticas indiretas descritos neste papel evocar e mobilizar os

16
processos associativos de um paciente e habilidades mentais para facilitar fenmeno hipntico. A teoria de
utilizao dele implica que a essncia de hipntico sugesto de fato este processo de evocar e utilizar cada
paciente prprio mental processos de modos que so freqentemente experienciados como estando fora de sua
sensao habitual de intencionalmente ou controle voluntrio. Ento, o autor jnior acredita aquele Erickson
(teorista estatal) e Barbeiro (teorista de nonstate) poderia concordar que um formal ou transe de ritualizado
induo no necessria para a experincia da maioria do fenmeno hipntico. Em prtica ambos confiam em
certas formas de sugesto para mediar fenmeno hipntico. O deles/delas porm, aproximaes para sugesto
so muito diferentes. Quando o Barbeiro pergunta para um assunto voluntariamente pensar e imaginar junto com
essas coisas que so sugeridas diretamente, ele alistando a ajuda da conscincia do assunto obviamente.
Barbeiro usa, essencialmente, uma aproximao racional na tradio tpica de psicologia acadmica e parece
estar treinando pessoas a se despertar da sugesto (Weitzenhoffer, 1957), onde eles aprendem dirigi-los de uma
maneira consciente. Erickson, atravs de contraste, parece fazer todo esforo para evitar os jogos conscientes do
assunto e intencionalmente com as formas indiretas de sugesto que tendem a evocar processos inconscientes ou
autnomos. Erickson pertence para a tradio de psicologia de profundidade, em sua confiana tpica no
inconsciente, e aparece estar treinando as pessoas em sugesto hipntica onde eles aprendem deixar coisas
acontea autonomicamente.

Uma recente declarao sumria da posio de nonstate como segue: Para o nonstate investigadores como
Sarbin e Barbeiro, imaginando sugesto-relacionado envolvido (ou seu sinnimos como pensar e imaginar com
os temas da sugesto) funes como uma alternativa para a formulao de estado de transe tradicional de
comportamento hipntico (Spanos e Barbeiro, 1974). teorista Estatais como Erickson poderiam responder a isto
que envolvido imaginando sugesto-relacionado de fato empenha processos mentais autnomos; justamente
este envolvimento fundo e absoro no uso de imaginao que permite processos autnomos para representar um
papel maior evocando respostas que s vezes so experimentado como involuntrio. O aspecto involuntrio da
resposta se torna ento um caracterstica definindo de transe para o teorista estatal. Embora estado e nonstate
teorista podem chamar isto por um nome diferente, ambos podem concordar que o assunto bsico explorar a
condio e formas de sugesto que pode facilitar o que foi tradicionalmente conhecido como fenmeno
hipntico. Este papel a primeira fase do esforo clnico e lgico para isolar e definir vrias formas indiretas de
sugesto que podem facilitar tal fenmeno hipntico. essencialmente uma contribuio cincia de
pragmtica: a relaes entre sinais e os usurios de sinais (Morris, 1938).

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