Cras Paif
Cras Paif
Cras Paif
Famlia PAIF
O que o servio de Proteo e Atendimento Integral
Famlia (PAIF)?
Acolhida;
Aes comunitrias;
Aes particularizadas;
Encaminhamentos.
Ambiente fsico;
Recursos materiais;
Recursos humanos; e
O que a Acolhida?
O que so Encaminhamentos?
Servio no domicilio para pessoas com deficincia ou idosos que no tenham condies de
buscar pelos servios no CRAS ou na sua comunidade;
CRAS - Institucional
O CRAS - Centro de Referncia da Assistncia Social uma unidade pblica estatal localizada
em reas com maiores ndices de vulnerabilidade e risco social, destinada ao atendimento
socioassistencial de famlias.
O CRAS o lugar que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famlias aos direitos
socioassistenciais e, portanto, proteo social. Estrutura-se, assim, como porta de entrada
dos usurios da poltica de assistncia social para a rede de Proteo Bsica e referncia para
encaminhamentos Proteo Especial.
Presta servios continuados de Proteo Social Bsica de Assistncia Social para famlias,
seus membros e indivduos em situao de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como:
acolhimento, acompanhamento em servios socioeducativos e de convivncia ou por aes
socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteo social existente no lugar onde
vivem e para os demais servios das outras polticas sociais, orientao e apoio na garantia dos
seus direitos de cidadania e de convivncia familiar e comunitria;
O CRAS pode ser utilizado para fins no vinculados ao seu funcionamento ou identidade?
Esclarecemos que a existncia do CRAS est estritamente vinculada ao funcionamento do
Programa de Ateno Integral Famlia PAIF, ou seja, implementao do PAIF, co-
financiado ou no pelo Governo Federal, que constitui condio essencial e indispensvel para
o funcionamento do CRAS.
Reconhece-se, portanto, ser atribuio exclusiva do poder pblico, o trabalho social com
famlias, sendo esta a identidade que deve ser expressa no espao fsico do CRAS.
No CRAS, portanto, deve ser necessariamente ofertado o PAIF, podendo ser ofertados outros
servios, programas, benefcios e projetos conforme disponibilidade de espao fsico e de
profissionais qualificados para implement-los, e desde que no prejudiquem a execuo do
PAIF e nem ocupem os espaos a ele destinados. Os demais servios scio-educativos, aes
complementares e projetos de proteo bsica desenvolvidos no territrio de abrangncia do
CRAS devem ser a ele referenciados.
Reconhece-se, portanto, ser atribuio exclusiva do poder pblico, o trabalho social com
famlias, sendo esta a identidade que deve ser expressa no espao fsico do CRAS. Nele,
portanto, deve ser necessariamente ofertado o PAIF.
por meio do CRAS que a proteo social da assistncia social se territorializa e se aproxima
da populao, reconhecendo a existncia das desigualdades sociais intra-urbanas e a
importncia presena de polticas sociais para reduzir essas desigualdades, pois previnem
situaes de vulnerabilidade e risco social, bem como identificam e estimulam as
potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famlias que vivem nessas
localidades.
Dessa forma, os municpios j contemplados com recursos para os servios de Proteo Social
Bsica famlia em CRAS por meio do Piso Bsico Fixo no podero receber novos recursos at
que todos os municpios do pas sejam contemplados com recursos para, no mnimo, 1 (um)
CRAS.
Capacidade de
N. mnimo de Famlias
Porte do municpio N. Habitantes Atendimento
CRAS referenciadas
Anual
At 20 mil
Pequeno Porte I 1 CRAS 2.500 500 famlias
habitantes
De 20 a 50 mil
Pequeno Porte II 1 CRAS 3.500 750 famlias
habitantes
De 50 a 100 mil
Mdio Porte 2 CRAS 5.000 1.000 famlias
habitantes
Para mais informaes sobre o co-financiamento do PAIF, ver Perguntas Frequentes >
Assistncia Social > PSB - Proteo Social Bsica > CRAS - Centro de Referncias de Assistncia
Social > CRAS - Recursos no item Por que o municpio ainda no recebe recursos para o PAIF?
O CRAS deve funcionar, no mnimo, por 40 horas semanais, 5 dias por semana, 8 horas dirias.
Somente considerado que o CRAS est em funcionamento por 8 horas se houver a presena
da equipe de referncia completa durante este perodo.
O horrio pode ser flexvel, permitindo que o equipamento funcione nos finais de semana e
horrios noturnos, desde que isso ocorra para possibilitar uma maior participao das famlias
e da comunidade nos programas, servios e projetos operacionalizados nessa unidade.
O CRAS no deve compartilhar seu espao fsico com rgos administrativos, tais como
secretarias municipais de assistncia social ou outras secretarias municipais e/ou estaduais,
prefeituras, subprefeituras, administraes regionais, entre outras, pois o CRAS uma unidade
de prestao de servios socioassistenciais, no podendo ser confundido com o local onde se
desenvolvem as atividades de gesto da poltica de assistncia social.
As atividades de gerao de renda podem ser executadas dentro do CRAS desde que essas no
venham a modificar substancialmente a natureza e as funes do CRAS tais quais definidas
pelo Manual de Orientaes Tcnicas (Acompanhamento familiar).
Atividades realizadas;
Horrio de funcionamento;
Recursos humanos e
Estrutura fsica.
O IDCRAS foi criado em 2008 pela Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao (SAGI), em
parceria com a Secretaria Nacional de Assistncia Social (SNAS).
O IDCRAS foi criado com o objetivo de aprimorar o processo de monitoramento dos CRAS,
iniciado em 2007, por meio do atualmente chamado de Censo SUAS.
Como calculado ndice de Desenvolvimento dos CRAS?
Chega-se ao ndice de Desenvolvimento de cada CRAS, por meio da combinao dos Graus de
Desenvolvimento, apurados por dimenso. As diferentes combinaes de graus de
desenvolvimento do CRAS, por dimenso, so distribudas em 10 estgios de desenvolvimento.
So eles:
CRAS - Implantao
Cada municpio deve identificar o(s) territrio(s) de vulnerabilidade social e nele(s) implantar
um CRAS, a fim de aproximar os servios oferecidos aos usurios. O CRAS deve ser instalado
prximo ao local de maior concentrao de famlias em situao de vulnerabilidade, conforme
indicadores definidos na NOBSUAS Norma Operacional Bsica/2005.
o territrio delimitado a partir dos locais de residncia das famlias referenciadas aos CRAS.
Dessa forma, h uma srie de indcios possveis de serem obtidos a partir das estatsticas
nacionais que, combinados, podem representar situaes agravadas de vulnerabilidade social
e de reproduo da pobreza entre geraes.
Nos municpios de pequeno porte I e II, o CRAS pode localizar-se em reas centrais, sempre
que isso representar maior acesso das famlias vulnerveis. Todavia, essa escolha deve ser
criteriosa e no deve ser uma regra, pois os territrios so bastantes distintos uns dos outros.
1) fundamental que o espao fsico do CRAS seja bem definido como um espao fsico
pblico estatal prestador de servios de Proteo Social Bsica de Assistncia Social e que a
principal diretriz para a sua localizao seja em territrio com maior concentrao de famlias
em situao de vulnerabilidade social.
IMPORTANTE: No se deve confundir a unidade do CRAS com toda a rede de Proteo Social
Bsica, que pode ser operada por instituies pblicas ou privadas.
2) Juntamente com a Secretaria Municipal de Assistncia Social: o indicado que o CRAS tenha
seu espao prprio bem definido, j que tem funes diferentes do rgo gestor da Assistncia
Social no municpio.
IMPORTANTE: O CRAS uma unidade da Proteo Social Bsica voltada para a execuo de
programas, servios e projetos e no a unidade responsvel pela organizao e gesto de
todos os programas, servios e projetos da assistncia social. Essa funo cabe ao rgo gestor
da assistncia social municipal .
Para mais informaes sobre as responsabilidades desse rgo, consultar LOAS (1993) e
NOB/SUAS (2005).
Para fins de partilha dos recursos da Unio, a NOB-SUAS/2005 estipula o nmero mnimo de
CRAS de acordo com o porte do municpio.
Mais informaes consultar Perguntas Frequentes > Assistncia Social > PSB - Proteo Social
Bsica > CRAS - Centro de Referncias de Assistncia Social > CRAS - Institucional e ver quadro
no item possvel instalar mais unidades do CRAS por municpio?
O que o municpio precisa fazer para obter o cofinanciamento do Governo Federal para
desenvolver o PAIF?
ndice SUAS.
O ndice SUAS foi criado com o objetivo de fazer a partilha, priorizao e o escalonamento da
distribuio de recursos para o cofinanciamento da Proteo Social Bsica, por meio de um
critrio tcnico, de forma a priorizar aqueles municpios com maior proporo de populao
vulnervel (indicado pela taxa de pobreza), menor capacidade de investimento (receita
corrente lqida municipal per capita) e menor investimento do Governo Federal na Proteo
Social Bsica (recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Assistncia Social para a Proteo
Social Bsica per capita).
O ndice SUAS ser calculado todo ano pelo MDS e ser seguido rigorosamente quando houver
expanso dos recursos para a Proteo Social Bsica.
Sendo assim, no necessrio encaminhar ofcio ou outra documentao ao MDS.
Existem dois casos distintos no que concerne solicitao de recursos do Governo Federal
para o CRAS: cofinanciamento do PAIF (servio prestado s famlias na unidade fsica do CRAS)
e solicitao de recursos para a construo do Centro e aquisio de equipamentos.
IMPORTANTE: O critrio para partilha de recursos ser feito com base no ndice SUAS e sero
priorizados os municpios de maior vulnerabilidade.
As informaes sobre os prazos de insero de projetos podero ser obtidos no portal dos
convnios SICONV atravs do endereo:www.convenios.gov.br. Para os futuros editais sero
disponibilizadas as informaes tambm no stio do MDS.
A placa de identificao do CRAS obrigatria, tendo em vista que o CRAS a principal porta
de entrada dos usurios ao SUAS e a principal unidade de desenvolvimento dos servios
socioassistenciais da proteo social bsica e referncia para encaminhamentos da proteo
social especial. o lugar que possibilita, na maioria das vezes, o primeiro acesso das famlias
aos direitos socioassistenciais. Por isso, a importncia e a necessidade da identificao dessa
unidade socioassistencial para o efetivo acesso da populao.
As placas do CRAS com o smbolo do SUAS esto disponveis no Portal do MDS no seguinte
caminho: Assistncia Social Proteo Bsica Clique no link Centro de Referncia de
Assistncia Social CRAS que est localizado abaixo da tela. Na pgina seguinte clique no link:
Modelos de Placas.
Pode ser utilizado qualquer material, desde que ele oferea segurana na instalao da placa.
O zinco um dos materiais mais usados.
No. As cores utilizadas devem ser aquelas que constam na placa padro.
Essa informao somente vlida para os CRAS co-financiados pela Unio.
Deve ser fixada na fachada externa do CRAS, pois o objetivo de instal-la neste local ajudar a
populao a identificar o CRAS.
A proporo da placa deve ser respeitada. Porm, o seu tamanho pode ser alterado se o local
onde ela for fixada exigir esse ajuste.
De acordo com a Portaria n 448, de 13 de setembro de 2002, a placa do CRAS pode ser
custeada pelo Piso Bsico Fixo.
Os CRAS co-financiados pelo municpio ou pelo estado no precisam ter placa padro, contudo
devem ter placa de identificao.
Nos casos em que o municpio deseje convidar o MDS para a inaugurao do CRAS, deve-se
entrar em contato diretamente com a Coordenao de Eventos do MDS pelo telefone (61)
3433-1060 ou entrar em contato pelos
emails: luciana.castilho@mds.gov.br e maristela.melo@mds.gov.br.
obrigatrio o usos dos projetos bsicos de engenharias para a construo de CRAS e CREAS
disponibilizados pelo MDS?
Como uma unidade pblica que oferta o PAIF - Servio de Proteo e Atendimento Integral
Famlia, o CRAS deve ter espaos que garantam a oferta de aes, procedimentos e atividades
previstos pelo Servio. Estes espaos devem ser amplos e de qualidade.
Quais so os espaos mnimos exigidos para que um imvel possa ser a sede do CRAS?
So espaos mnimos exigidos para que um imvel possa ser a sede de CRAS e, portanto, que
obrigatoriamente oferte o PAIF:
Recepo
Sala de atendimento
Sala de multiuso
Sala de coordenao
Copa
Conjuntos de instalaes sanitrias
Almoxarifado
Garantidos os recursos humanos e os espaos exigidos para oferta do PAIF, os CRAS podem
ofertar outros servios da Proteo Social Bsica PSB. Para tanto, deve-se observar as
regulaes especficas quanto aos espaos apresentados na Tipificao Nacional dos Servios
Socioassistenciais e demais normativas especficas de cada servio.
CRAS: A Melhoria da Estrutura Fsica para o Aprimoramento dos Servios o Orientaes para
gestores e projetistas municipais
Guia que responde de que maneira a estrutura fsica do CRAS pode favorecer a qualificao da
prestao de seus servios essenciais. Disponvel no endereo: www.mds.gov.br> Avaliao e
Gesto da Informao > Biblioteca > Assistncia Social > Cadernos.
Sim. Embora seja um equipamento estatal, os espaos fsicos nem sempre so de propriedade
das prefeituras municipais. Muito embora a propriedade seja um elemento importante para a
execuo dos servios, possvel que a implantao de CRAS se d em imveis cedidos,
alugados ou compartilhados.
Quais os critrios para que o espao onde funciona o CRAS possa ser compartilhado com outro
equipamento pblico?
Determinados espaos nas edificaes onde funcionam os CRAS podem ser compartilhados,
desde que resguardadas as seguintes premissas:
Quando o CRAS funcionar junto com outros equipamentos pblico, quais espaos podem ser
compartilhados entre eles?
- Entrada, desde que resguardada a existncia de recepo exclusiva para o CRAS (adequado,
sobretudo para edifcios com diferentes servios em diferentes andares ou para CRAS
instalados em construes de grandes dimenses).
- Copa, desde que haja capacidade de suporte s atividades realizadas no CRAS. Segundo o
documento j citado, uma copa de 5m destina-se exclusivamente s atividades do PAIF. Caso
o CRAS oferte outros servios estas dimenses devem ser revistas. Da mesma forma, se o
CRAS compartilha edificao com servios de outras polticas pblicas, poder compartilhar a
copa, desde que seu espao fsico seja proporcional ao quantitativo de pessoas atendidas em
todos os servios.
- Salas de multiuso e auditrios, desde que seja estabelecida agenda compartilhada para a
utilizao do espao, ou seja, resguardando-se a primazia da oferta do PAIF.
CRAS - Profissionais
O CRAS deve contar com uma equipe mnima para a execuo dos servios e aes nele
ofertados.
Se houver ofertas diretas de outros servios de Proteo Bsica alm do PAIF;
programas;projetos e benefcios necessrio ampliar a quantidade de profissionais.
As equipes de referncia para os CRAS devem contar sempre com um coordenador, cujo perfil
: tcnico de nvel superior, concursado, com experincia em trabalhos comunitrios e gesto
de programas, projetos, servios e benefcios socioassistenciais.
A orientao que toda a equipe de referncia do CRAS seja composta por servidores pblicos
efetivos. Isso est fundamentado na necessidade de que a equipe de referncia do CRAS tenha
uma baixa rotatividade, de modo a garantir a continuidade, eficcia e efetividade dos
programas, servios e projetos ofertados pelo CRAS, bem como permitir o processo de
capacitao continuada dos profissionais. A realizao de concursos pblicos e a garantia dos
direitos trabalhistas desses profissionais devem, portanto, constituir prioridade dos rgos
gestores da assistncia social nas trs esferas de governo.
A formao das equipes do CRAS deve ser feita de acordo com o porte do municpio?
De acordo com a Norma Operacional Bsica de Recursos Humanos do SUAS NOB-RH/ SUAS, a
composio da equipe mnima de referncia que trabalha no CRAS para a prestao de
servios e execuo das aes no mbito da Proteo Social Bsica nos municpios a
seguinte:
IMPORTANTE: Alm desses profissionais, as equipes de referncia para os CRAS devem contar
sempre com um coordenador, cujo perfil : tcnico de nvel superior, concursado, com
experincia em trabalhos comunitrios e gesto de programas, projetos, servios e benefcios
socioassistenciais.
Fazem parte das funes dos profissionais que formam a equipe tcnica:
1) Recepo e acolhimento de famlias, seus membros e indivduos em situao de
vulnerabilidade social;
2) Oferta de procedimentos profissionais em defesa dos direitos humanos e sociais e daqueles
relacionados s demandas de proteo social de Assistncia Social;
3) Vigilncia social: produo e sistematizao de informaes que possibilitem a construo
de indicadores e de ndices territorializados das situaes de vulnerabilidades e riscos que
incidem sobre famlias/pessoas nos diferentes ciclos de vida. Conhecimento das famlias
referenciadas e as beneficirias do BPC - Benefcio de Prestao Continuada e do Programa
Bolsa Famlia;
4) Acompanhamento familiar: em grupos de convivncia, servio socioeducativo para famlias
ou seus representantes; dos beneficirios do Bolsa Famlia, em especial das famlias que no
estejam cumprindo as condicionalidades; das famlias com beneficirios do BPC;
5) Proteo pr-ativa por meio de visitas s famlias que estejam em situaes de maior
vulnerabilidade (como, por exemplo, as famlias que no esto cumprindo as
condicionalidades do PBF), ou risco;
6) Encaminhamento para avaliao e insero dos potenciais beneficirios do PBF no Cadastro
nico e do BPC, na avaliao social e do INSS; das famlias e indivduos para a aquisio dos
documentos civis fundamentais para o exerccio da cidadania; encaminhamento (com
acompanhamento) da populao referenciada no territrio do CRAS para servios de Proteo
Bsica e de Proteo Social Especial, quando for o caso;
7) Produo e divulgao de informaes de modo a oferecer referncias para as famlias e
indivduos sobre os programas, projetos e servios socioassistenciais do SUAS, sobre o Bolsa
Famlia e o BPC, sobre os rgos de defesa de direitos e demais servios pblicos de mbito
local, municipal, do Distrito Federal, regional, da rea metropolitana e ou da micro-regio do
estado;
8) Apoio nas avaliaes de reviso dos cadastros do Programa Bolsa Famlia, BPC e demais
benefcios.
O coordenador do CRAS deve ter escolaridade mnima de nvel superior, concursado, com
experincia em gesto pblica; domnio da legislao referente poltica nacional de
assistncia social e direitos sociais; conhecimento dos servios, programas, projetos e/ou
benefcios socioassistenciais; experincia de coordenao de equipes, com habilidade de
comunicao, de estabelecer relaes e negociar conflitos; com boa capacidade de gesto, em
especial para lidar com informaes, planejar, monitorar e acompanhar os servios
socioassistenciais, bem como de gerenciar a rede scio-assistencial local.
Sendo assim, o coordenador do CRAS responsvel pela organizao das aes ofertadas pelo
PAIF, bem como atuar como articulador da rede de servios scio-assistenciais no territrio de
abrangncia do CRAS.
Nos casos em que for levantada a possibilidade de haver apenas um coordenador para mais de
uma unidade do CRAS ou a sua atuao em outros servios socioassistenciais, necessrio
ressaltar que tal procedimento pode vir a comprometer a qualidade do servio desse
profissional, pois suas atribuies so bastante extensas e exigem uma considervel dedicao
s aes estabelecidas.
Qual deve ser a formao e experincia profissional dos tcnicos de nvel mdio?
Os tcnicos de nvel mdio devem ter nvel mdio completo com experincia de atuao em
programas, projetos, servios e benefcios socioassistenciais, conhecimento da PNAS, noes
sobre direitos humanos e sociais, sensibilidade para as questes sociais, conhecimento da
realidade do territrio e boa capacidade relacional e de comunicao com as famlias.
Qual deve ser a formao e a experincia profissional dos tcnicos de nvel superior?
Os tcnicos de nvel superior devem ter formao em servio social, psicologia e/ou outra
profisso que compe o SUAS (dependendo do porte do municpio, conforme NOB-RH).
Experincia de atuao e/ou gesto em programas, projetos, servios e benefcios
socioassistenciais, conhecimento da legislao referente Poltica Nacional de Assistncia
Social, domnio sobre os direitos sociais, experincia de trabalho em grupos e atividades
coletivas, experincia em trabalho interdisciplinar, conhecimento da realidade do territrio e
boa capacidade relacional e de escuta com as famlias.
Quais as atribuies dos tcnicos de nvel superior?
Os tcnicos estagirios devem estar cursando servio social, psicologia ou outro curso que
compe o quadro de formao dos profissionais do SUAS.
Participar junto ao tcnico de nvel superior ou sozinho, desde que orientado e supervisionado
pelo tcnico de nvel superior (da mesma categoria profissional) e com o consentimento dos
usurios, de atividades de programas, servios e projetos implementados no CRAS.
Qual o perfil dos profissionais que iro trabalhar em comunidades tradicionais e quilombolas?
De acordo com a NOB-RH/SUAS, a composio das equipes de referncia dos Estados para
apoio a Municpios com presena de povos e comunidades tradicionais (indgenas,
quilombolas e seringueiros) deve contar com profissionais com curso superior, em nvel de
graduao concludo em cincias sociais com habilitao em antropologia ou graduao
concluda em qualquer formao, acompanhada de especializao, mestrado e/ou doutorado
em Antropologia.
Os princpios ticos que devem orientar a interveno dos profissionais da rea de assistncia
social, segundo a NOB-RH/SUAS so:
A Equipe de referncia do CRAS aquela formada por servidores efetivos responsveis pela
organizao e oferta de servios, programas, projetos e benefcios de Proteo Social Bsica.
A equipe de referncia do CRAS deve ser selecionada por meio de concurso pblico ou
processo seletivo, regidos pelos critrios da transparncia e impessoalidade. A composio da
equipe de referncia do CRAS varia de acordo com o porte do municpio, como prev a NOB-
RH.
O Artigo 1 da Portaria N. 442/2005 estabelece que o Piso Bsico Fixo seja destinado
exclusivamente ao custeio do atendimento famlia e seus membros, por meio dos servios do
PAIF (Programa de Ateno Integral Famlia) nos CRAS e pelas aes complementares ao
Programa Bolsa Famlia.
De acordo com o Manual para Agentes Municipais da Controladoria Geral da Unio (CGU), os
recursos no devem ser utilizados para o pagamento de aluguel de imvel, pagamento de
salrios a funcionrios pblicos, recolhimento de encargos sociais, resciso de contrato de
trabalho, vale-transporte e vale- refeio, passagens e dirias, aquisio de bens e material
permanente, construo ou ampliao de imveis.
A NOB-RH traz como diretriz o ingresso de trabalhadores via concurso pblico, considerando a
necessidade de desprecarizao do trabalho e a qualidade dos servios e atribui como
responsabilidade e atribuio dos gestores de todas as esferas a previso do plano de ingresso
de trabalhadores e a substituio dos terceirizados com a previso de realizao de concursos
pblicos e identificao de recursos oramentrios para esta finalidade.
A lgica da diviso dos recursos (50% para pagamento dos profissionais e 50% para
potencializao da rede) no mais vigora, uma vez que o municpio recebe o recurso em forma
de Piso (Piso Bsico Fixo) para programar o atendimento s famlias vulnerveis do municpio
de acordo com a sua demanda.
Os recursos podem ser utilizados para o pagamento de Encargos Sociais (13salrio, frias,
encargos patronais)?
As atividades de gerao de renda podem ser executadas dentro do CRAS desde que essas no
venham a modificar substancialmente a natureza e as funes do CRAS tais quais definidas
pelo Manual de Orientaes Tcnicas (Acompanhamento familiar).
Quais aes dos servios prestados pelo PAIF so financiadas pelo PBF?
O PBF - Piso Bsico Fixo financia as seguintes aes dos servios prestados pelo PAIF -
Programa de Ateno Integral Famlia, ofertados exclusivamente no CRAS Centro de
Referncia de Assistncia Social.
1)Entrevista familiar;
2)Visitas domiciliares;
3)Palestras voltadas comunidade ou famlia, seus membros e indivduos;
4)Grupos: oficinas de convivncia e de trabalho socioeducativo para as famlias, seus membros
e indivduos; aes de capacitao e insero produtiva;
5)Campanhas socioeducativas;
6)Encaminhamento e acompanhamento de famlias e seus membros e indivduos
7)Reunies e aes comunitrias;
8)Articulao e fortalecimento de grupos sociais locais;
9)Atividades ldicas nos domiclios com famlias em que haja criana com deficincia;
10)Produo de material para capacitao e insero produtiva, para oficinas ldicas e para
campanhas socioeducativas, tais como vdeos, brinquedos, materiais pedaggicos e outros
destinados aos servios scio-assistenciais;
11)Deslocamento da equipe para atendimento de famlias em comunidades quilombolas,
indgenas, em calhas de rios e em zonas rurais.
IMPORTANTE:
No permitido utilizar o Piso Bsico Fixo para o financiamento de benefcios eventuais.
O planto de atendimento s famlias poder ser financiado com o Piso Bsico Fixo, ainda que
no ofertado nos CRAS.
As aes financiadas pelo Piso Bsico Fixo sero consideradas aes complementares ao
Programa Bolsa Famlia - PBF, quando destinadas aos seus beneficirios.