Introdução À Gestão
Introdução À Gestão
Introdução À Gestão
Gesto criar organizaes que funcionem que adicionem valor aos recursos que utilizam,
sendo esse valor subjetivo (o que valioso para uma empresa de recursos humanos pode no
ser valioso para uma empresa comercial).
Gestor de topo
Responsveis pela tomada de
deciso, definem objetivos e
planos para os atingir
Gestor Intermdio
Todos os gestores entre a 1linha e a
base
Escola administrativa e burocrtica (modelo dos processos internos) H. Fayol e Max Weber
1. H. Fayol e as funes da gesto Administrao/Gesto como corpo de
conhecimento.
Preocupao da empresa como um todo.
As atividades na empresa podem ser agrupadas em
tcnicas, comerciais, segurana, financeiras, contabilidade e estatstica e
administrao.
Administrao prever e planear, organizar,
comandar, coordenar e controlar, e tem como princpios gerais autoridade e iniciativa.
2. Max Weber e a burocracia Regras formais e regulamentos
Especializao do trabalho
Carcter impessoal
Promoo baseada no mrito
Hierarquia bem definida
As pessoas so mquinas e h um lder nico escolhido
pelos superiores
Escola comportamentalista (modelo das relaes humanas) Elton Mayo, Mary Parker Follett
e Maslow
1. Experincia de Hawthorne: numa fbrica foi testado o efeito das condies de
iluminao e outras na produtividade.
2. Mayo e as relaes humanas: Trabalhador tem necessidade de reconhecimento, h
motivao moral.
Dinmica de grupo em que o trabalhador no um
indivduo isolado.
Focalizao na pessoa como ser social com muitas
necessidades, que no so apenas materiais.
3. Mary Parker Follett: Revelou criatividade e importncia do trabalho em grupo.
Defendeu a substituio da burocracia pelas redes de grupos nos
quais as pessoas resolvem problemas.
4. Maslow e a Teoria da Motivao: As necessidades humanas obedecem a uma
hierarquia: fsico-biolgicas, de segurana, de afeto, de estima e de autorrealizao.
Pessoas tm necessidades que nunca so
totalmente satisfeitas.
CAPTULO 4 PLANEAMENTO
Tipos de planos
1. Planos para o conjunto da empresa (ou para a unidade departamental de negcio ou
rea funcional)
2. Estratgica ou operacional
3. Curto ou longo prazo
4. Especfico ou direcional
Anlise do Meio
Envolvente
(oportunidades e
ameaas)
Anlise Strenghts
Identificao: misso e
Weaknesses
objetivos Opportunities
Threats
Anlise dos
recursos da
organizao (foras
e fraquezas)
Outras ferramentas de planeamento
1. Fatores crticos de sucesso: o que fazer bem para satisfazer os clientes
2. Previso: utilizar o passado para prever o futuro
3. Anlise de sensibilidade: testar os efeitos da mudana numa varivel
4. Cenrios prospetivos: em que medida os futuros plausveis podem afetar o negcio
Tm de gerar motivao
Tm de ser Specific
Measurable
Attainable
Rewarded
Timed
Problemas do planeamento
1. Pode criar rigidez na organizao
2. Planos podem substituir criatividade e intuio
3. Focaliza a ateno na concorrncia atual e no na sobrevivncia futura
CAPTULO 5 TOMADA DE DECISO
Vantagens Desvantagens
Maior informao e conhecimento temtico Consome mais tempo
Maior nmero de alternativas Domnio da discusso por um ou poucos
Progresso nas capacidades dos elementos do elementos
grupo Atraso nas decises e incomodidade do
desacordo
Estrutura a forma como o trabalho dividido; define as responsabilidades das divises, dos
departamentos e das pessoas. Clarifica expectativas, permite a monitorizao e evita
redundncias (desperdcios).
medida que a organizao cresce, surge a necessidade de dividir o trabalho e coordenar as
partes integrantes. Quando uma organizao no tem um bom desempenho o gestor,
frequentemente recorre a uma reestruturao.
Elementos da Estrutura Organizacional
1. Especializao
2. Departamentalizao/Diviso do trabalho
3. Cadeia de comando (linha de autoridade: topo -> base)
4. Amplitude de controlo
5. Coordenao do trabalho
6. Centralizao e Descentralizao
7. Formalizao
Diviso do trabalho: define a responsabilidade das unidades departamentais (direes, sees,
departamentos) e das pessoas.
o Focaliza-se em: reas de trabalho ou reas funcionais: produo, vendas, - Internas
Mercados distintos: produto, geogrfico, - Externas
Dividir o trabalho
1. Perspetiva Funcional (por funo/departamento)
Vantagens Desvantagens
Reflete a tendncia natural para a Dificulta a cooperao entre as vrias
especializao de funes funes
Facilita o controlo Pouco nfase nos objetivos globais da
Favorece e concentra a competncia empresa
tcnica em cada domnio Adaptao difcil a alteraes no
mercado e na envolvente
Vantagens Desvantagens
Atribuio mais clara de Requer um maior nmero de gestores
responsabilidade por custos resultados com capacidade de direo geral
Flexibilidade e capacidade de resposta Aumenta a insegurana dos
a alteraes nos mercados e envolvente trabalhadores
Facilita a inovao Dificulta a especializao tcnica
Permite o contacto entre diferentes
especialistas
3. Perspetiva Matricial (simultaneamente divisional e funcional)
Vantagens Desvantagens
Emprego flexvel de recursos humanos e Tendncia para a anarquia
materiais Disputas excessivas pelo poder entre
Resposta flexvel a presses conflituais do gestores de produto e gestores
mercado (eficincia e competncia funcionais
tcnica; ateno a produto/cliente) Custos de administrao elevados
(p.e.: excesso de reunies)
Vantagens Desvantagens
Rapidez Torna-se menos adequada medida
Flexibilidade que a organizao cresce
Pouco custosa Risco de centralizao numa s
Responsabilidades claras pessoa
Mecanicista Organicista
Especializao Fluxo de informao sem restries
Cadeia de comando clara Amplitude de controle ampla
Amplitude de controle estreita Descentralizao
Centralizao Comunicao horizontal
Comunicao vertical Formalizao baixa
Formalizao alta
Fatores Contingenciais
o Meio Envolvente: Estvel ou turbulento
o Dimenso: Pequenas Empresas ou grandes empresas - Quanto maior for a
organizao, mais complexa ser a sua estrutura.
o Tecnologia: Produo unitria e em pequenas sries ou produo em massa ou
produo em contnuo - Quanto mais complexo o sistema tecnolgico, mais
previsveis so os resultados e o desempenho, e mais pertinente o planeamento e o
controle.
o Estratgia: Dominao pelos custos, diferenciao - a resposta da organizao que
resulta de um processo de anlise dos fatores externos e internos (anlise SWOT) e da
prpria perceo que a organizao desenvolve desses mesmos fatores.
o Ciclo de Vida
o Cultura nacional
Ciclos de Vida: medida que a organizao cresce, qual a estrutura que melhor a suporta?
o Arranque Empreendedor cria negcio com poucas pessoas que trabalham de modo
informal, fraca diviso do trabalho, organicista e centralizada.
o Crescimento/Juventude - Decises amplamente partilhadas, emprego de especialistas
por funo e coordenao necessria.
o Meia idade - Elevada diviso de responsabilidades, regras e procedimentos para
coordenao.
o Maturidade Grande dimenso e mecanicista, regras e polticas, centralizao e
comunicao horizontal difcil (mudana de estrutura, venda de algumas unidades).
Definio de uma estrutura eficaz
Fatores Contingenciais
Estrutura organizacional
CAPTULO 8 LIDERANA
Lder: algum que pode influenciar outros e que possui autoridade de gesto. Idealmente,
todos os gestores deveriam ser lderes.
Liderana: o processo de influenciar um grupo a alcanar metas; o que os lderes fazem.
Gerir e Influenciar: os gestores fazem o seu trabalho (acrescentar valor aos recursos) atravs
da sua influncia sobre os outros. As tarefas de planear, organizar, liderar e controlar
dependem da concordncia dos outros em cooperar, dentro de uma rede de influncias
mtuas.
Modelo dos Traos: algumas pessoas tm caractersticas pessoas que as tornam eficazes
viso, capacidade de deciso, otimismo, energia, autoconfiana, persistncia, ambio
o Big Five (McCrae and John)
Abertura experincia: imaginao, curiosidade, inteligncia, originalidade
Conscienciosidade: responsabilidade, organizao, perseverana
Extroverso: socivel, falador, ativo
Amabilidade: cortesia, cooperao, tolerncia, confiabilidade
Neuroticismo: ansiedade, insegurana, depresso, embarao
Limitaes: nmero de fatores, efeito de outras variveis, efeito do contexto
Contribuies: alguma evidncia da relao com eficcia; utilizao de alguns
traos como critrios de seleo e recrutamento.
Modelos de Comportamentos
o Estudos da Universidade do Iowa (Kurt Lewin) identificaram 3 tipos de liderana:
Estilo Autocrtico: autoridade centralizada, baixa participao, impe
mtodos de trabalho, limita o conhecimento do objetivo
Estilo Democrtico: elevada participao, envolve o grupo na tomada de
deciso, deixa o grupo determinar os mtodos de trabalho
Estilo Laissez-Faire: d inteira liberdade aos elementos do grupo, fornece os
meios necessrios, participa apenas para responder a questes e no d
feedback.
o Estudos do Estado do Ohio (Feishman) identificaram 2 dimenses do comportamento
de um lder:
Estrutura Inicial: o papel do lder na definio do seu papel e dos papis dos
membros do grupo; padro de comportamento do lder que enfatiza o
desempenho no trabalho para conseguir atingir os resultados de produo.
Considerao: a confiana e respeito do lder pelas ideias e sentimentos do
grupo; padro de comportamento do lder que evidencia sensibilidade ao
relacionamento e s necessidades sociais dos subordinados (expressar
apreciao, ajuda, proximidade).
o Estudos da Universidade de Michigan
Orientado para os empregados: dava nfase s relaes pessoais
Orientado para a produo: dava nfase realizao das tarefas
o Modelo de Blake and Mouton: desenvolveram uma grelha de gesto combinando a
orientao para a produo (estrutura inicial) com a orientao para as pessoas
(considerao), ou seja, (orientao para a produo ; orientao para as pessoas):
Anmico (1,1): primeiro objetivo ficar fora de problemas, limita-se a passar
instrues, segundo o sistema estabelecido
Simptico (1,9): cria uma atmosfera confortvel, segura e familiar; assume
que os subordinados iro responder produtivamente
Intermdio (5,5): obtm uma performance adequada ao balancear as
necessidades produtivas com o interesse dos subordinados
Autocrtico (9,1): s tem em linha de conta as necessidades da organizao;
utiliza a autoridade formal para pressionar os colaboradores a atingirem os
objetivos
Integrador (9,9): abordagem mais efetiva, combinando a elevada
performance com a construo de relaes de confiana e respeito.
Tticas para influenciar os outros Kipnis e Yukl identificaram 9 tticas para influenciar os
outros subordinados, chefes e colegas, que variam consoante o alvo ( contingencial):
o Persuaso racional: argumentos lgicos
o Apelo inspiracional: apelo a ideias, a valores
o Consulta: no planeamento e estratgia da mudana desejada
o Seduo: antes de pedir alguma coisa
o Troca: transacional, reciprocidade mais tarde
o Apelo pessoal: lealdade, amizade
o Aliana: ajuda de outros para persuadir
o Apelo legitimidade: autoridade, consistncia com regras
o Presso: recurso a ameaas ou persistncia
CAPTULO 9 MOTIVAO
Teorias de Contedo
o O que precisa uma pessoa para ter motivao no trabalho?
o Teoria das Necessidades de Maslow: as necessidades insatisfeitas motivam ou
influenciam o comportamento das pessoas. Enquanto uma necessidade bsica no for
satisfeita, as outras no exercem influncia no comportamento do indivduo. o
princpio da dominncia. Maslow diz ainda que as necessidades so hierarquizveis:
1. Necessidades Fisiolgicas (alimentao, abrigo, repouso, ar)
2. Necessidades de segurana (proteo contra o perigo e a privao)
3. Necessidades de afeto (afeio, incluso em grupos)
4. Necessidades de estima (autorrespeito, admirao, reconhecimento)
5. Necessidades de prestgio (realizao de cada indivduo, utilizao plena
dos seus talentos)
o Teoria dos dois fatores Herzberg: classifica os fatores importantes para o
comportamento das pessoas no trabalho em duas classes: fatores higinicos (que se
podem relacionar com as necessidades fisiolgicas, de segurana e de afeto de
Maslow) e fatores motivacionais ou de satisfao (necessidades de autoestima e
autorrealizao).
1. Os fatores higinicos incluem o salrio, a segurana, as condies de
trabalho, as polticas e prticas de gesto da empresa, as relaes
interpessoais, resultados e chefias.
2. Os fatores de satisfao incluem a realizao pessoal, o reconhecimento,
o desenvolvimento, a responsabilidade, o prprio trabalho...
Recompensas
o Teoria do Reforo: o comportamento recompensado repetido, enquanto que o no
recompensado ser suspenso.
1. Reforo positivo: conceder uma recompensa aps ter sido desempenado
um determinado comportamento.
2. Reforo Negativo: remover uma consequncia desagradvel ou uma
pena aps o desempenho de um determinado comportamento.
3. Extino: ausncia do reforo positivo.
4. Punio: Uma consequncia desagradvel, aps o desempenho de um
comportamento desagradvel.
o Teoria da aprendizagem social: a aprendizagem ocorre atravs de interaes
recprocas e contnuas, do nosso comportamento, dos fatores individuais e das foras
do meio envolvente. Processos que explicam o nosso comportamento:
1. Processos simblicos: representaes verbais ou escritas que servem de
orientao para um futuro comportamento.
2. Aprendizagem por observao: capacidade de aprender novos
comportamentos ou avaliar provveis consequncias observando os
outros.
3. Autocontrole: capacidade de exercer controlo sobre o nosso
comportamento atravs de standards e consequncias, punio ou
recompensa das nossas aes.
CAPTULO 10 CONTROLO
O controlo da fase do processo (tipo de controlo) pode ser feito de trs formas:
1. Controlo dos inputs destina-se a assegurar que os inputs esto a ser utilizados
por forma a atingir os objetivos.
2. Controlo do processo avaliao feita no decorrer do processo antes dele chegar
ao final e antes de se produzirem os outputs.
3. Controlo dos outputs centra-se na qualidade e quantidade dos produtos e
servios gerados.
As pessoas tm objetivos e interesses pessoais que afetam a forma como reagem ao controle:
o Comportamento rgido e burocrtico, por exemplo levando concentrao nas
caractersticas que so avaliadas, mesmo se de importncia reduzida.
o Informao enviesada, por exemplo distorcendo a informao que se presta de modo
a que a performance parea melhor.
o Efeitos desmotivadores, por exemplo no caso da perceo de que o controlo um
obstculo s necessidades.
O controlo em termos de amplitude, ou seja, em relao aos nveis, pode ser feito de trs
formas:
o Nveis de controlo o planeamento e o controlo so processos interdependentes, que
juntos guiam a realizao da organizao. Primeiro os gestores fazem um plano,
depois criam um sistema de controlo. Assim so colocados no lugar:
1. Controlo de estratgia processo regulador, que assegura a
implementao do sucesso no longo alinhamento no plano da estratgia,
realando os efeitos e as direes das estratgias, realando os efeitos e
as direes das estratgias internas. So responsveis os gestores de
topo.
2. Controlo ttico processo regulador com o objetivo de implementar o
sucesso nos nveis tticos de departamentos, realando especificamente
esforos internos e externos que os afetem. So responsveis os gestores
mdios.
3. Controlo de operaes processo regulador que assegura a
implementao do sucesso nas operaes planeadas do dia-a-dia,
monopolizando especificamente e focando as atividades internas. So
responsveis os gestores de 1 linha.
Caractersticas das organizaes mecanicistas e organicistas
o Mecanicistas: o trabalho dividido em tarefas especializadas, as tarefas so
executadas conforme o especificado, sendo mudadas apenas pelo gestor hierrquico,
a estrutura de controlo, autoridade e a comunicao pela via hierrquica, as
decises so tomadas pelo nvel hierrquico, a comunicao vertical entre
superiores e subordinados, a comunicao transmite sobretudo as instrues e
decises emitidas pelos superiores, enfatiza a legalidade da organizao e a
obedincia aos superiores.
o Organicistas: o trabalho definido para tarefas gerais, as tarefas so ajustadas pelas
pessoas envolvidas nelas, a estrutura de controlo, autoridade e a comunicao em
rede; as decises so tomadas por pessoas com conhecimentos e experincia tcnica,
a comunicao vertical e horizontal entre superiores e subordinados, a comunicao
sobretudo de avisos, d nfase aos objetivos da organizao e na necessidade de
experincia.
O tipo de controlo mecanicista ou orgnico depender do tipo de organizao, da sua
estratgia e da sua envolvente.
o Direitos Humanos
Empresas devem apoiar e respeitar a proteo dos Direitos Humanos
proclamados internacionalmente
Certificarem-se que no so complacentes com o abuso dos Direitos
Humanos.
o Trabalho
Empresas devem apoiar a Liberdade de associao e reconhecer
efetivamente o direito de negociao associativa
Eliminar todas as formas de trabalho forado e compulsivo
Abolio do trabalho infantil
Eliminao da descriminao em relao ao emprego e ocupao
o Ambiente
Empresas deviam tomar precaues no que toca a desafios ambientais
Criar iniciativas para promover responsabilidade ambiental
Encorajar o desenvolvimento e fuso de tecnologias amigas do ambiente.
o Anti-Corrupo
Empresas devem trabalhar contra a corrupo em todas as suas formas,
incluindo extorso e suborno.
Tradicionalmente nos Estados Unidos, a responsabilidade social das empresas tem sido
entendida sobretudo numa perspetiva filantrpica. Empresas fazem lucros sem restries que
no sejam pagar impostos. Dos lucros fazem donaes para causas sociais. No bem visto se a
empresa parece tirar partido dessa donao. O modelo europeu assenta em conduzir o negcio
de uma forma socialmente responsvel, juntamente com investimento em comunidades de
forma economicamente vivel.