IT 01 - Procedimentos Administrativos (CBM BA)
IT 01 - Procedimentos Administrativos (CBM BA)
IT 01 - Procedimentos Administrativos (CBM BA)
Procedimentos administrativos
SUMRIO ANEXOS
A Carto de identificao
1 Objetivo
B Formulrio de segurana contra incndio
2 Aplicao
de Projeto Tcnico
3 Referncias normativas e bibliogrficas
C Formulrio de segurana contra incndio
4 Definies
de Projeto Tcnico Simplificado (PTS)
5 Formas de apresentao
D Planta de risco de incndio
6 Procedimento de vistorias
E Implantao
7 Formulrio para atendimento tcnico
F Planta das medidas de segurana contra
8 Solicitao de vistoria por autoridade competente incndio
1 OBJETIVO
Estabelecer os critrios para apresentao de processo de segurana contra incndio das edificaes, estruturas e
reas de risco, atendendo ao previsto no Decreto n 16.302/2015, regulamentador da Lei n 12.929/2013, que dispe
sobre a Segurana contra Incndio das edificaes, estruturas e reas de risco no Estado da Bahia.
2 APLICAO
Esta Instruo Tcnica (IT) aplica-se aos processos de segurana contra incndio adotados no Corpo de Bombeiros
Militar da Bahia (CBMBA).
Lei Estadual n 13.202, de 09 de dezembro de 2014 dispe sobre a organizao bsica do Corpo de Bombeiros
Militar da Bahia.
Meirelles, Hely Lopes - Direito Administrativo Brasileiro, 25 edio - 2000 Editora Malheiros.
Lazzarini, lvaro - Estudos de Direito Administrativo - Editora Revista dos Tribunais 2000.
4 DEFINIES
Para os efeitos desta Instruo Tcnica aplicam-se as definies constantes da IT 03/16 - Terminologia de
segurana contra incndio.
5 FORMAS DEAPRESENTAO
As medidas de segurana contra incndio nas edificaes, estruturas e reas de risco devem ser apresentadas ao
CBMBA para anlise por meio de:
5.1.1.1 Com rea de construo acima de 750 m e/ou com altura acima de 3 pavimentos, exceto os casos que se
enquadram nas regras para Projeto Tcnico Simplificado, Projeto Tcnico para Instalao e Ocupao Temporria
e Projeto Tcnico para Ocupao Temporria em Edificao Permanente.
5.1.1.1.1 Para fins do cmputo da quantidade de pavimentos, desconsidera-se o subsolo quando usado
exclusivamente para estacionamento.
5.1.1.2 Independente da rea da edificao e das reas de risco, quando estas apresentarem riscos que necessitem
de proteo por sistemas fixos tais como: hidrantes, chuveiros automticos, alarme e deteco de incndio, dentre
outros.
5.1.2 Composio
g. implantao, quando houver mais de uma edificao e reas de risco, dentro do mesmo lote, ou conjunto de
edificaes, estruturas e reas de risco;
Ficha elaborada em papel carto ou equivalente que contm os dados bsicos da edificao e reas de risco, com
finalidade de controle do Projeto Tcnico no CBMBA, conforme Anexo A desta IT.
Pasta aberta, sem elstico, com frente de plstico transparente, com grampo, incolor, semi-rgida, que acondiciona
todos os documentos do Projeto Tcnico, afixados na sequncia estabelecida no item 5.1.2. Deve ter dimenses de
215 mm a 280 mm (largura) x 315 mm a 350 mm (comprimento) e altura conforme a quantidade de documentos.
a. deve ser apresentado pelo responsvel tcnico que elabora o Projeto Tcnico;
b. todos os campos devem ser preenchidos e no campo "descrio das atividades profissionais contratadas"
deve estar especificado o servio pelo qual o profissional se responsabiliza;
Documentos solicitados pelo rgo Tcnico competente do CBMBA, a fim de subsidiar a anlise do Projeto
Tcnico da edificao e reas de risco, quando as caractersticas da mesma assim os exigirem:
Descrio dos processos industriais, matrias-primas, produtos acabados, lquidos inflamveis ou combustveis
com ponto de fulgor, estoques, entre outros, conforme anexo H.
Memorial descritivo do sistema fixo de gases para combate a incndio, conforme IT especifica que trate do Sistema
fixo de gases para combate a incndio, devendo conter:
a. Norma adotada;
Documento da Polcia Civil do Estado da Bahia que autoriza a atividade de comercializao e/ou armazenamento
de explosivos, com especificao da quantidade mxima.
a. inventrio de estoque para fogos de artifcio conforme IT especifica que trate de Fogos de artifcio;
b. documento expedido pela Prefeitura Municipal, certificando que pode haver o comrcio do grupo L no
local desejado;
Memorial descritivo da carga de incndio dos materiais existentes na edificao e reas de risco contendo o
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dimensionamento conforme IT especifica que trate de Carga de incndio nas edificaes e reas de risco. No
desenvolvimento dos clculos, quando utilizados, os materiais devem ser individualizados em unidades,
relacionando-os com suas respectivas massas (kg), sendo que o resultado final deve ser dado em unidades absolutas
(ex.: 200 prateleiras com 30 pallets em cada uma e com 20 caixas em cada pallets).
Memorial descritivo dos clculos realizados para dimensionamento de lotao e sadas de emergncia em recintos
desportivos e de espetculo artstico cultural, conforme IT 12 - Centros esportivos e de exibio Requisitos de
segurana contra incndio.
Clculos realizados para dimensionamento de lotao e sadas de emergncia em locais de reunio de pblico,
conforme IT 11 - Sadas de emergncia, que podem ser transcritos em planta.
Memorial demonstrativo dos parmetros tcnicos adotados para dimensionamento do sistema de controle de
fumaa e a descrio lgica do funcionamento.
Memorial descritivo dos clculos realizados para o dimensionamento do isolamento de risco entre edificaes e
reas de risco.
5.1.2.7 Implantao
Folha nica no formato A4, A3, A2, Al ou A0 em escala padronizada, conforme Anexo E, obrigatria somente nos
seguintes casos:
b. quando houver uma nica edificao e reas de risco, onde suas dimenses no possam ser representadas
em uma nica folha.
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a. planta impressa e uma cpia em mdia, devidamente identificada, com os arquivos eletrnicos das plantas
com a extenso em PDF;
b. em formato A4 (2l0 mm x 297 mm), A3 (297 mm x 420 mm), A2 (420 mm x 594 mm), Al (594 mm x
840mm) ou A0 (840mm x 1188mm);
c. as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em normas oficiais e que permita a visualizao das
medidas de segurana contra incndio;
d. quando a planta de uma rea construda ou rea de risco no couber integralmente em escala reduzida em
condies de legibilidade na folha A0, esta pode ser fracionada, contudo, deve adotar numerao que
indique onde est localizada tal rea na implantao;
g. o quadro de reas da edificao e reas de risco deve ser colocado na primeira folha;
h. os detalhes de proteo estrutural, compartimentao vertical e escadas devem ser apresentados em planta
de corte;
i. quando o Projeto Tcnico apresentar dificuldade para visualizao das medidas de segurana contra
incndio alocado em um espao da planta, devido grande quantidade de elementos grficos, deve ser
feita linha de chamada em crculo com linha pontilhada com alocao dos smbolos exigidos;
a. smbolos grficos, conforme IT 04, com a localizao das medidas de segurana contra incndio em
planta baixa;
b. legenda de todas as medidas de segurana contra incndio utilizadas no Projeto Tcnico. A apresentao
dos demais smbolos no utilizados no Projeto Tcnico opcional;
c. nota em planta com a indicao dos equipamentos mveis ou fixos ou sistemas de segurana instalados
que possurem a mesma capacidade ou dimenso;
4) cabinas de pintura;
e. as plantas das medidas de segurana contra incndio devem ser apresentadas com as medidas de segurana
contra incndio na cor vermelha, distinguindo-as dos demais detalhes da planta. Outros itens da planta na
cor vermelha podem ser includos desde que sua representao tenha vnculo com as medidas de segurana
contra incndio apresentadas no Projeto Tcnico;
f. o esquema isomtrico da tubulao deve ser apresentado de acordo com o item 5.1.3.2.2 (Detalhes
especficos que devem constar em planta);
g. quadro de situao da edificao e reas de risco, sem escala, indicando os logradouros que delimitam a
quadra;
h. quadro resumo das medidas de segurana contra incndio indicando as normas e/ou legislaes aplicadas
nas respectivas medidas de segurana constantes do Projeto Tcnico conforme Anexo G;
j. medidas de proteo passiva contra incndio nas plantas de corte, tais como: dutos de ventilao da escada,
distncia verga peitoril, escadas, antecmaras, detalhes de estruturas e outros quando houver a exigncia
especfica destes detalhes construtivos;
k. localizao e independncia do sistema eltrico em relao chave geral de energia da edificao e reas de
risco sempre que a medida de segurana contra incndio tiver seu funcionamento baseado em motores
eltricos;
l. miniatura da implantao com hachuramento da rea sempre que houver planta fracionada em mais de uma
folha, conforme planta chave;
m. destaque no desenho das reas frias no computveis (banheiros, vestirios, escadas enclausuradas,
dentre outros) especificadas em um quadro de reas prprio, quando houver solicitao de iseno de
medidas de segurana contra incndio;
n. eixos transversais e longitudinais com cor 252 e respectivas cotas de 10 (dez) metros no quadrante superior
esquerdo, nas plantas de implantao e de risco.
Nota:
Os detalhes genricos constantes do Projeto Tcnico devem ser apresentados na primeira folha ou, nos casos
em que tais detalhes no caibam nesta, devem constar nas prximas folhas, tais como:
a) legenda;
b) isomtrico;
c) quadro resumo das medidas de segurana;
d) quadro de localizao da edificao e reas de risco;
e) quadro de reas;
f) detalhes de corrimos e guarda-corpos;
g) detalhes de degraus;
h) detalhe da ventilao efetiva da escada de segurana;
i) detalhe do registro de recalque;
j) nota sobre o sistema de sinalizao adotado;
k) detalhe da suco da bomba de incndio;
l) especificao dos chuveiros automticos;
m) quadro do sistema de gases e lquidos inflamveis e combustveis e outros.
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5.1.3.2.2 Detalhes especficos que devem constar na planta de acordo com a medida de segurana projetada
para a edificao e reas de risco, constante nas respectivas Instrues Tcnicas:
2) ocupao;
3) carga de incndio;
4) aberturas nas fachadas e suas respectivas dimenses;
5) fachada da edificao considerada para o clculo de isolamento de risco e suas respectivas dimenses;
2) tipos de estruturas;
3) as reas das estruturas protegidas com material resistente ao fogo e, se for o caso, os locais isentos de
revestimento, conforme Anexo A da IT08/16.
2) aba horizontal;
3) aba vertical;
6) elementos corta-fogo:
8) vedador corta-fogo;
9) selo corta-fogo;
7) antecmaras de segurana;
8) lotao do ambiente quando se tratar de local de reunio de pblico, individualizando a lotao por
ambiente.
3) barra antipnico;
10) dimenses das cadeiras fixas (dobrveis ou no) e o espaamento entre as mesmas;
16) nota no quadro de informaes sobre os sistemas de como ser o controle de acesso do pblico.
12) elementos de compartimentao de risco (parede e porta corta-fogo) da sala do grupo moto ventilador;
13) antecmara de segurana e indicao da porta estanque quando a sala do grupo moto ventilador estiver
localizada em pavimento que possa causar risco de captao de fumaa de um incndio;
3) exaustores mecnicos;
4) dutos e peas especiais;
7) os detectores de incndio;
5) a abrangncia, autonomia e sistema de automatizao, quando o sistema for alimentado por GMG;
6) duto de entrada de ar, parede corta-fogo e porta corta-fogo da sala do GMG quando o mesmo estiver
localizado em rea com risco de captao de fumaa ou gases quentes provenientes de um incndio;
7) detalhe ou nota em planta da proteo dos dutos quando passarem por rea de risco.
4) central do sistema;
5) painel repetidor;
Deve ser lanada uma nota referenciando o atendimento do sistema de sinalizao de emergncia de acordo
com a IT20/16.
2) a capacidade ao lado de cada smbolo, quando forem usadas unidades extintoras com capacidades
diferentes de um mesmo agente.
1) hidrantes ou mangotinhos;
3) dispositivo responsvel pelo acionamento no barrilete, quando o sistema de acionamento for automatizado;
4) localizao do acionador manual alternativo da bomba de incndio em local de superviso predial e com
permanncia humana constante;
5) registro de recalque com detalhe de suas condies de instalao. Quando houver mais de um sistema de
hidrantes instalado,deve ser indicada a edificao a qual ele pertence;
8) as medidas ao lado do smbolo do hidrante quando forem usadas mangueiras de incndio e esguichos com
comprimentos e requintes diferentes;
4) cabeotes detestes;
5) rea de cobertura e localizao das vlvulas de governo e alarme (VGA) e dos comandos
secundrios(CS);
6) painel de alarme;
8) esquema isomtrico da tubulao envolvida no clculo com cotas de seu dimetro e comprimento;
10) pontos de chuveiros automticos em toda a edificao e reas de risco. Para edificaes C-3, exceto
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quando se tratar da rea de operao, no ser necessria a apresentao dos pontos de chuveiros
automticos nas lojas com rea inferior a 300 m, neste caso, deve-se indicar a rea protegida atravs de
simbologia especfica;
12) localizao dos mananciais quando o sistema de abastecimento de gua for atravs de fonte natural (lago,
lagoa, aude etc.);
14) acionador manual alternativo da bomba de incndio em local de superviso predial com permanncia
humana constante;
4) cotas dos afastamentos entre tanques, edificaes, vias pblicas, limites de propriedades e dimenses das
bacias de conteno;
10) quadro contendo o produto armazenado, volume, ponto de fulgor, dimetro e altura dos tanques;
4) detectores de incndio;
Observao: juntar memorial com o tempo de retardo para evacuao do local e clculo do sistema de
gases limpos e CO2.
3) nota no quadro de informaes que os elevadores devem ser fechados em poos estanques com paredes
resistentes ao fogo por 2 horas; que as luminrias, inclusive as de emergncia, da rea de risco so
prova de exploso e de p; que os transportadores verticais e horizontais so dotados de sensores
automticos de movimento, que desligam automaticamente os motores ao ser detectado o
escorregamento da correia ou corrente;
4) portas corta- fogo do tipo P-90 das escadas e elevadores, com fecho automtico em todas as aberturas;
6) dispositivo corta-fogo provido de alvio de exploso no duto de conexo entre os silos e o dispositivo de
coleta de poeira;
7) vedao contra ps e gua na cobertura;
9) ventiladores prova de exploso, com acionamento manual ou automtico em todos os locais confinados;
10) dispositivos de alvio de exploso nos equipamentos (dutos, silos de p, coletores, etc), edificaes e
estruturas onde exista o risco de exploso de p.
1) central de GLP;
3) afastamentos das divisas de terrenos, reas edificadas no mesmo lote e locais de risco;
6) o botijo, as aberturas previstas para ventilao e a forma de instalao, em caso de rea interna em unidade
habitacional, quando permitido pela IT especifica;
2) distncias mnimas de afastamentos previstos na tabela I da NBR 12236/94,para postos que comercializem
gs combustvel comprimido;
3) local de estacionamento do veculo abastecedor quando o gs natural for distribudo por este meio de
transporte.
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4) central de GLP.
1) hidrantes;
2) raio de ao;
3) vazo;
2) sistema de exausto;
5) reas de refgio;
4) bacia de conteno com drenagem do leo isolante e a caixa separadora de leo e gua;
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Nota esclarecendo o atendimento da IT especifica que trate de Inspeo visual em instalaes eltricas de
baixa tenso, no quadro resumo das medidas de segurana.
5.1.4.1 O Projeto Tcnico deve ser apresentado na seo de protocolo do rgo tcnico competente do CBMBA,
em no mnimo duas vias, sendo uma em meio fsico e uma em meio eletrnico no formato PDF, contendo todos os
documentos pertinentes ao processo devidamente preenchidos e assinados.
5.1.4.2 O interessado deve comparecer ao CBMBA com originais e cpias do Documento de Arrecadao
Estadual (DAE) e do comprovante de pagamento da taxa referente ao servio de anlise da rea indicada no
Projeto Tcnico.
5.1.4.3 O pagamento da taxa que apresentar irregularidades de quitao junto ao rgo tcnico competente do
CBMBA deve ter seu processo de anlise interrompido.
5.1.4.4 O processo de anlise deve ser reiniciado quando a irregularidade for sanada.
5.1.5.2 O Projeto Tcnico deve ser analisado conforme ordem cronolgica de entrada.
5.1.5.3 A ordem do item anterior pode ser alterada para o atendimento das ocupaes ou atividades temporrias
ou de interesse da administrao pblica, conforme cada caso.
5.1.6.2 O Projeto Tcnico anulado deve ser substitudo por um novo, podendo ser baseado na legislao vigente
poca da sua elaborao.
5.1.6.3 Constatada a inabilitao tcnica do responsvel tcnico que atuou no Projeto Tcnico para o ato
praticado, ao tempo da aprovao, deve ser procedida a anulao do Projeto Tcnico.
5.1.6.4 O ato de anulao de Projeto Tcnico deve ser publicado na Imprensa Oficial do Estado.
5.1.6.5 O ato de anulao nos Setores de Atividade Tcnica dos Grupamentos de Bombeiros do Interior do
Estado pode ser publicado na imprensa oficial local, onde houver, e nas demais hipteses seguir o princpio da
publicidade previsto na legislao comum.
5.1.6.6 O ato de anulao deve ser comunicado ao proprietrio/responsvel pelo uso, responsvel tcnico,
Prefeitura Municipal e, na hiptese do item 5.1.6.3, ao CREA/CAU;
5.1.6.7 Havendo indcio de crime, o responsvel pelo rgo tcnico competente do CBMBA deve comunicar o
fato ao Ministrio Pblico.
5.1.7 Substituio ou atualizao do Projeto Tcnico
5.1.7.1.1 Ampliao de rea construda que implique o redimensionamento dos elementos das sadas de
emergncia, tais como tipo e quantidade de escadas, acessos, portas, rampas, lotao e outros;
5.1.7.1.2 Ampliao de rea construda que implique o redimensionamento do sistema hidrulico de segurana
contra incndio existente, tais como: presso, vazo, potncia da bomba de incndio e reserva de incndio;
5.1.7.1.3 Ampliao de rea que implique a adoo de nova medida de segurana contra incndio;
5.1.7.1.4 A mudana de ocupao da edificao e reas de risco com ou sem agravamento de risco que implique a
ampliao das medidas de segurana contra incndio existentes e/ou exigncia de nova medida de segurana contra
incndio;
5.1.7.1.5 A mudana de leiaute da edificao e reas de risco que implique a adoo de nova medida de
segurana ou torne ineficaz a medida de segurana prevista no Projeto Tcnico existente;
5.1.7.1.6 O aumento da altura da edificao e reas de risco que implique a adoo de nova medida de segurana
contra incndio e/ou redimensionamento do sistema hidrulico de segurana contra incndio existente e/ou rotas de
fuga;
5.1.7.1.7 Sempre que, em decorrncia de vrias ampliaes ou diversas alteraes, houver acmulo de plantas e
documentos que dificultem a compreenso e o manuseio do Projeto Tcnico por parte do rgo tcnico competente
do CBMBA, a deciso para substituio do Projeto Tcnico cabe ao Comando do CATP ou da Unidade, em ateno
a pedido fundamentado da Coordenao de Anlise do CATP ou da chefia do SAT, respectivamente.
5.1.7.2.2 Quando se tratar de rea ampliada que represente riscos isolados em relao edificao existente,
desde que possua as mesmas medidas de segurana contra incndio, deve, a rea ampliada, atender a legislao
atual, e ser regularizada atravs da apresentao de plantas.
5.1.7.2.3 So aceitas as modificaes ou complementaes desde que no se enquadrem nos casos previstos no
item 5.1.7.1 - Substituio do Projeto Tcnico.
5.3.2 Composio
O Projeto Tcnico para Instalao e Ocupao Temporria deve ser composto pelos seguintes documentos:
3) lona de cobertura de material especfico, conforme determinado na IT 10/16 para ocupao com lotao
superior a l00pessoas;
8) instalaes eltricas;
9) grupo motogerador;
5.3.3.1 rea com as cotas de todos os permetros e larguras das sadas em escala padronizada;
5.3.3.3 A indicao de todas as dependncias, reas de risco, arquibancadas, arenas e outras reas destinadas
permanncia de pblico, instalaes, equipamentos, brinquedos de parques de diverses, palcos, centrais de gases
inflamveis, enfim, tudo o que for fisicamente instalado, sempre com a identificao das medidas da respectiva
rea;
5.3.3.4 Nota com os seguintes dizeres: A responsabilidade pelo controle de acesso ao recinto e da lotao, bem
como em manter as sadas desimpedidas e desobstrudas, e demais exigncias constantes da IT 12/16 do
responsvel pela organizao do evento;
5.3.3.5 Os smbolos grficos dos sistemas e equipamentos de segurana contra incndio conforme IT 04/16;
5.3.3.6 A apresentao em folha tamanho atA0,assinada pelo proprietrio ou responsvel pelo uso e responsvel
tcnico.
5.3.4 Apresentao para avaliao junto ao CBMBA
5.3.4.1 O Projeto Tcnico para Instalao e Ocupao Temporria deve ser apresentado na seo de protocolo do
rgo tcnico competente do CBMBA, em trs vias, sendo uma em meio eletrnico no formato PDF com todos os
documentos devidamente assinados.
5.3.4.2 A pasta contendo a documentao deve ser formada quando do incio das atividades ou quando da
primeira vez que houver presena no Estado da Bahia. Isso se far diante do rgo tcnico competente do
CBMBA com atribuies no municpio.
5.3.4.3 Nesta primeira ocasio, o rgo Tcnico competente do CBMBA deve orientar o interessado sobre todas
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as condies de segurana contra incndio exigidas, bem como a respectiva documentao necessria.
5.3.4.4 Atendidas as exigncias os documentos devem receber carimbo de aprovao, sendo que uma das pastas
deve ser devolvida ao interessado e a outra arquivada no rgo tcnico competente do CBMBA do municpio de
origem.
5.3.4.5 A pasta do interessado deve acompanhar a instalao ou a ocupao em todo o Estado da Bahia e ser
apresentada ao rgo tcnico competente do CBMBA da localidade em toda solicitao de nova vistoria.
5.3.4.6 Depois de instalada toda a proteo exigida, deve ser realizada a vistoria e emitido,caso no haja
irregularidades, o respectivo Auto de Vistoria com validade somente para o endereo onde esteja localizada a
instalao na poca da vistoria.
5.3.4.7 Nos demais municpios, em cada vez que for montada a instalao ou ocupao, no h necessidade de se
refazer a documentao, exceto o carto de identificao, o formulrio de segurana contra incndio e a
ART/RRT. Esses documentos, juntamente com a pasta, devem ser apresentados ao rgo tcnico competente do
CBMBA, onde devem ser conferidos e liberados para a realizao da vistoria.
5.3.4.8 A pasta deve ser devolvida ao interessado que deve apresent-la ao vistoriador quando da realizao da
vistoria no local.
5.3.4.9 Devido peculiaridade do tipo de instalao ou ocupao, o Projeto deve ser protocolado no setor de
anlise do Corpo de Bombeiros com o prazo mnimo de 07 (sete) dias de antecedncia.
5.3.4.10 A taxa de anlise do Projeto Tcnico de Instalao e Ocupao Temporria deve ser calculada de acordo
com a rea delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as reas edificadas, arenas cobertas, estandes, barracas,
camarotes, arquibancadas cobertas, palcos e similares, excluindo-se as reas descobertas destinadas a circulao de
pessoas e a estacionamentos.
b. A edificao e reas de risco permanente devem atender s medidas de segurana contra incndio previstas
no Decreto n 16.302/2015, juntamente com as exigncias para a atividade temporria que se pretende nela
desenvolver;
c. A edificao e reas de risco permanente devem estar devidamente regularizadas junto ao CBMBA;
d. Se for acrescida uma instalao temporria em rea externa junto da edificao e reas de risco
permanente, esta instalao deve estar regularizada de acordo com o item5.1, desde que no constitua risco
isolado;
e. Se no interior da edificao e reas de risco permanente for acrescida instalao temporria, tais como
boxe, estande, entre outros, prevalece a proteo da edificao e reas de risco permanente, desde que
atenda aos requisitos para a atividade temporria em questo;
f. Excepcionalmente, admite-se evento temporrio em rea descoberta da edificao permanente sem AVCB,
desde que a rea a ser utilizada do imvel seja considerada risco isolado e atenda medidas de segurana
compensatrias estabelecidas pelo CBMBA.
5.4.1 Composio
Conforme sees 5.1.2 ou5.3.2.
5.4.2 Apresentao do procedimento para avaliao junto ao CBMBA
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5.5.2 permitido o uso de norma estrangeira quando o sistema de segurana estabelecido oferecer melhor nvel
de segurana.
5.5.3 Se o responsvel tcnico fizer uso de norma estrangeira, deve apresent-la obrigatoriamente anexada ao
Projeto Tcnico no ato de sua entrega para anlise.
5.5.4 A norma estrangeira deve ser apresentada sempre em seu texto total e traduzida para a lngua portuguesa,
por um tradutor juramentado.
5.5.5 A medida de segurana contra incndio no exigida, ou dimensionada acima dos parmetros
normatizados, deve ser orientada por escrito, pelo analista, ao proprietrio ou responsvel pelo uso, quanto a no
obrigatoriedade daquela medida ou parte dela.
5.5.6 Devem ser adotados todos os modelos de documentos exemplificados nas Instrues Tcnicas para
apresentao nos Projetos Tcnicos, porm, permitida a fotocpia e a reproduo por meios eletrnicos,
dispensando smbolos e brases neles contidos.
5.5.7 Todas as pginas dos documentos onde no haja campo para assinatura devem ser rubricadas pelo
responsvel tcnico.
5.5.8 Quando for emitido relatrio de no conformidades constatadas na anlise do Projeto Tcnico pelo rgo
tcnico competente do CBMBA, o interessado deve encaminhar resposta circunstanciada, por meio de ofcio,
esclarecendo as providncias adotadas para que o Projeto Tcnico possa ser reanalisado pelo rgo tcnico
competente do CBMBA at a sua aprovao.
5.5.9 Quando houver a discordncia do interessado em relao aos itens notificados pelo rgo tcnico
competente do CBMBA e esgotadas as argumentaes tcnicas na fase de anlise, o interessado pode solicitar
recurso em Comisso Tcnica, conforme item9.
5.5.10 O pagamento da taxa de anlise d direito a realizao de quantas anlises forem necessrias dentro do
perodo de 02 (dois) anos a contar da data de emisso do primeiro relatrio de no conformidades.
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5.5.11 Nos casos de extravio do protocolo de anlise, o responsvel tcnico, proprietrio ou responsvel pelo uso deve
encaminhar uma solicitao por escrito ou Formulrio para Atendimento Tcnico (FAT) ao rgo tcnico competente do CBMBA,
esclarecendo o fato ocorrido.
6 PROCEDIMENTOS DEVISTORIA
6.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos pr-estabelecidos pode protocolar a solicitao de vistoria da edificao,
estruturas e reas de risco.
6.1.3 O interessado solicita o pedido de vistoria na seo de protocolo do rgo tcnico competente do CBMBA indicando o
nmero do ltimo Projeto Tcnico aprovado.
6.1.4 Caso o interessado no saiba informar o nmero do Projeto Tcnico, o rgo tcnico competente do CBMBA deve realizar
a pesquisa pelo endereo.
6.1.5 facultativa a assinatura da ART ou RRT pelo contratante (proprietrio ou responsvel pelo uso) e obrigatria pelo
responsvel tcnico.
6.1.6 Podem ser apresentadas cpias dos documentos especificados nos itens6.2.1.
6.1.7 Deve ser recolhida a taxa junto instituio bancria autorizada de acordo com a rea construda especificada no Projeto
Tcnico a ser vistoriado.
6.1.8 Nos casos de ocupaes temporrias conforme descritos nos itens 5.3 e 5.4, a taxa deve ser calculada de acordo com a
rea delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as reas edificadas, arenas, estandes, barracas, camarotes, arquibancadas
cobertas, palcos e similares, excluindo-se as reas descobertas destinadas a circulao de pessoas e a estacionamentos.
6.1.9 O pagamento das taxas realizado atravs de compensao bancria que apresentar irregularidades de quitao junto ao
rgo tcnico competente do CBMBA deve ter seu processo de vistoria interrompido.
6.1.10 O processo de vistoria deve ser reiniciado quando a irregularidade for sanada.
6.1.11 Para a solicitao de vistoria de rea parcialmente construda deve ser encaminhado ao rgo tcnico competente do
CBMBA uma solicitao por escrito ou atravs de Formulrio para Atendimento Tcnico, especificando a rea a ser vistoriada.
6.1.13 permitida a vistoria para reas parcialmente construdas, desde que atendam aos critrios de isolamento de risco
previstos na IT 07/16 - Separao entre edificaes, ou as reas em construo estejam protegidas conforme tabela 6M.4 do
Decreto n 16.302/2015.
6.1.14 Quando um Projeto Tcnico englobar vrias edificaes, tais como condomnios de edifcios residenciais, comerciais, de
escritrios, industriais e de depsitos que atendam aos critrios de risco isolado e que possuam medidas de segurana contra
incndio instaladas e independentes, deve ser permitida a vistoria para reas parciais desde que haja condio de acesso s viaturas
do Corpo de Bombeiros e s respectivas guarnies.
6.1.15 Quando da vistoria em edificao e reas de risco que possua critrio de isolamento atravs de parede corta-fogo, a
vistoria deve ser executada nos ambientes que delimitam a parede corta-fogo no mesmo lote e que tenham medidas de segurana
contra incndio independentes.
6.1.16 Aps o pagamento da respectiva taxa, o CBMBA deve fornecer um protocolo de acompanhamento da vistoria que
contenha um nmero sequencial de entrada.
6.1.17 Deve ser observada pelo rgo tcnico competente do CBMBA a ordem cronolgica do nmero sequencial de entrada para
21
a realizao da vistoria.
6.1.18 Devido peculiaridade do tipo de instalao ou ocupao passveis de serem regularizadas atravs de Projeto Tcnico para
Instalaes e Ocupaes Temporrias e de Projeto Tcnico de Ocupao Temporria em Edificao Permanente, a solicitao de
vistoria deve ser protocolada no Corpo de Bombeiros, com antecedncia mnima em relao data do evento, de acordo com os
seguintes prazos:
6.1.18.1 Para os eventos nos dias teis, o prazo deve ser de 48horas;
6.1.18.2 Para eventos nos finais de semana ou feriados, o prazo deve ser de 72horas.
6.2 Documentos necessrios para a vistoria de acordo com o risco e/ou medida de segurana existente na edificao,
estruturas e reas de risco
f. de instalao e/ou manuteno do revestimento dos elementos estruturais protegidos contra o fogo;
6.2.1.1 A Anotao de Responsabilidade Tcnica ou Registro de Responsabilidade Tcnica deve ser emitida para os servios
especficos de instalao e/ou manuteno das medidas de segurana contra incndio previstas na edificao,estruturas e reas de
risco.
6.2.1.2 A Anotao de Responsabilidade Tcnica ou Registro de Responsabilidade Tcnica de instalao exigida quando da
solicitao da primeira vistoria da edificao, estruturas e reas de risco.
6.2.1.3 A Anotao de Responsabilidade Tcnica ou Registro de Responsabilidade Tcnica de manuteno dos sistemas fixos
exigida quando da renovao do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
6.2.1.4 Pode ser emitida uma nica ART ou RRT, quando houver apenas um responsvel tcnico pelas medidas de segurana
contra incndio instaladas.
6.2.1.5 Podem ser emitidas vrias ART ou RRT desmembradas com as respectivas responsabilidades por medidas especficas,
quando houver mais de um responsvel tcnico pelas medidas de segurana contra incndio instaladas.
Observao: Alm dos documentos acima elencados, mediante o risco e/ou a medida de segurana da edificao, estrutura
ou rea de risco, os documentos mnimos para protocolo de vistoria so os seguintes:
a. requerimento padro;
e. apresentao do comprovante de pagamento da taxa anual pela utilizao potencial do servio de extino de incndios
(taxa de incndio).
Os demais documentos devem ser entregues ao rgo Tcnico competente do CBMBA no decorrer da tramitao dos
procedimentos para a obteno do AVCB.
6.3.2 Constatada uma ou mais das alteraes constantes do item 5.1.7.1, tal fato deve implicar a apresentao de novo Projeto
Tcnico.
6.3.3 Constatada uma ou mais das alteraes constantes do item 5.1.7.2, tal fato deve implicar a atualizao do Projeto Tcnico.
6.3.4 Quando constatada em vistoria a existncia de medidas de segurana contra incndio instaladas na edificao, estruturas e
reas de risco que no estejam previstas no Projeto Tcnico original e que seja possvel avaliar no local que atendam s exigncias
de segurana contra incndio vigentes anterior ao Decreto n 16.302/2015, deve ser emitido o Auto de Vistoria mediante a
apresentao de termo de compromisso do proprietrio, conforme Anexo L, para apresentao de novo Projeto Tcnico atualizado
de acordo com a IT 43/16 (Adaptao s normas de segurana contra incndio Edificaes existentes).
6.3.5 Quando constatado em vistoria que o Projeto Tcnico possui alguma no conformidade passvel de cassao do AVCB, o
vistoriador deve encaminhar o Projeto Tcnico ao rgo Tcnico competente do CBMBA, onde deve ser submetido a reanlise.
6.3.6 A no conformidade da vistoria deve ser anotada em notificao, que deve ser deixada pelo vistoriador na edificao e
reas de risco com o acompanhante.
6.3.7 Quando ocorrer a necessidade do primeiro retorno da vistoria na edificao, estruturas e reas de risco devido s no
conformidades constatadas em vistoria anterior, o interessado deve apresentar na seo de protocolo do rgo Tcnico competente
do CBMBA, a notificao de vistoria emitida pelo vistoriador.
6.3.8 O responsvel apresentar suas argumentaes por meio do Formulrio para Atendimento Tcnico, devidamente
fundamentadas nas referncias normativas, quando houver discordncia do relatrio emitido pelo vistoriador ou havendo
necessidade de regularizao de alguma pendncia.
23
6.3.9 As medidas de segurana contra incndio instaladas na edificao, estruturas e reas de risco e no previstas no Projeto
Tcnico podem ser aceitas como medidas adicionais de segurana, desde que no interfiram na cobertura das medidas
originalmente previstas no Projeto Tcnico. Tais medidas no precisam seguir os parmetros previstos em normas, porm, se no
for possvel avaliar no local da vistoria a interferncia da medida de proteo adicional, o interessado deve esclarecer
posteriormente por meio de Formulrio para Atendimento Tcnico (FAT) a medida adotada para avaliao no rgo Tcnico
competente do CBMBA.
6.3.10 Em local de reunio de pblico, o responsvel pelo uso e/ou proprietrio deve manter, na entrada da edificao, estruturas e
reas de risco, uma placa indicativa contendo a lotao mxima permitida.
6.4.2 O responsvel tcnico que deve ter seu nome incluso no Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros deve ser o profissional
que se responsabilizou pela emisso da ART/RRT das medidas de segurana contra incndio.
6.4.3 Quando houver mais de um responsvel tcnico pelas medidas de segurana contra incndio existentes na edificao,
estruturas e reas de risco, apenas includo no AVCB o nome de um profissional, conforme item anterior, seguido do termo "e
outros".
6.4.4 A retirada do AVCB no rgo Tcnico competente do CBMBA somente permitida com a apresentao do respectivo
protocolo de vistoria.
6.4.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria, o responsvel tcnico, proprietrio ou responsvel pelo uso deve
encaminhar uma solicitao por escrito ou Formulrio para Atendimento Tcnico (FAT) ao rgo Tcnico competente do
CBMBA, esclarecendo o fato ocorrido.
6.4.6 Nos casos de extravio da primeira via do AVCB, desde que o prazo de validade no tenha expirado, deve o proprietrio ou
responsvel pelo uso solicitar segunda via, anexando comprovante de pagamento pela expedio do documento.
6.4.7 A via original do AVCB deve ser devolvida sempre ao rgo Tcnico competente do CBMBA quando houver a
necessidade de reemisso.
6.4.8 O AVCB somente pode ser emitido para edificao e reas de risco que tenha todas as medidas de segurana contra
incndio instaladas e em funcionamento, de acordo com o Projeto Tcnico aprovado.
6.4.9 O responsvel pelo uso e/ou proprietrio deve manter na edificao ou rea de risco o projeto aprovado, bem assim o
AVCB original ou cpia na entrada da edificao e reas de risco em local visvel ao pblico.
6.4.10 Quando houver edificao, estruturas e reas de risco para as quais seja solicitada a emisso de AVCB com endereos
distintos, dentro do mesmo Projeto Tcnico, podem ser emitidos os AVCB para as respectivas reas. Neste caso, os AVCB devem
ser emitidos especificando a rea total aprovada no Projeto Tcnico e a rea parcial referente a subdiviso de rea requerida.
6.5.2 O proprietrio ou responsvel pelo uso deve ser comunicado por meio de Notificao, sobre as falhas constatadas e a
necessidade de regularizao ou complementao das medidas de segurana contra incndio, fornecendo ao mesmo prazo para
sanar as deficincias da instalao.
6.5.3 O prazo a ser fornecido para a complementao das medidas de segurana contra incndio depender do risco e da
gravidade da situao, no podendo ser superior a 30 (trinta) dias teis.
24
6.5.4 Constatado que o proprietrio ou responsvel pelo uso da edificao ou reas de risco no adotou as providncias
necessrias para a correo da(s) irregularidade(s), o rgo Tcnico competente do CBMBA deve remeter ofcio ao interessado
informando sobre a cassao do AVCB.
6.5.5 Caso no seja protocolado pelo interessado, no prazo de 05 dias teis, pedido de reconsiderao do ato, a cassao do
AVCB deve ser publicada em DOE.
6.5.6 Aps a publicao, a Prefeitura e demais rgos interessados no caso, devem ser cientificados da cassao do AVCB.
6.6 Validade do Auto de Vistoria
6.6.2 Para Projeto Tcnico de Instalao e Ocupao Temporria e Projeto Tcnico de Ocupao Temporria em Edificao
Permanente, o prazo de validade do AVCB deve ser para o perodo da realizao do evento, no podendo ultrapassar o mximo de
06 (seis) meses e somente deve ser vlido para o endereo onde foi efetuada a vistoria.
6.6.3 Quando houver a necessidade de cancelar o AVCB emitido para retificao de dados, o prazo de validade do novo AVCB
deve se restringir ao mesmo perodo de validade emitido no AVCB cancelado, mediante devoluo do AVCB original.
6.7.2 As alteraes de dados referentes ao Projeto Tcnico, que no impliquem a substituio, devem ser encaminhadas por
meio de Formulrio para Atendimento Tcnico juntamente com cpias de documentos que comprovem o teor da solicitao.
6.7.3 O interessado deve comparecer na Unidade do CBMBA com atribuio no municpio onde se localiza a edificao,
estruturas e reas de risco com o comprovante do pagamento da taxa referente ao servio de vistoria.
6.7.4 O pagamento da taxa de vistoria d direito a realizao de uma vistoria e de dois retornos, caso sejam constatadas
irregularidades pelo vistoriador.
6.7.5 No deve ser recolhida nova taxa, quando o retorno de vistoria for provocado pelo rgo Tcnico competente do
CBMBA.
6.7.6 O proprietrio e/ou responsvel pelo uso da edificao, estruturas e reas de risco responsvel pela manuteno e
funcionamento das medidas de segurana contra incndio, sob pena de cassao do AVCB, conforme previsto no Decreto
Estadual n 16.302/2015.
6.7.7 Quando exigido Plano de Emergncia, deve ser elaborada uma Planta de risco de incndio, nos termos da IT especifica que
trate de Plano de emergncia contra incndio, conforme modelo constante no anexo D.
6.7.7.1 A planta de risco de incndio deve permanecer afixada na entrada da edificao, portaria ou recepo, nos pavimentos de
descarga e junto ao hall dos demais pavimentos, de forma que seja visualizada pelos ocupantes da edificao e equipes do Corpo
de Bombeiros, em caso de emergncias.
6.7.7.2 A Planta de risco de incndio deve ser conferida pelo vistoriador a partir da primeira vistoria em que a edificao ou rea
de risco estiver ocupada.
7.1 O Formulrio para Atendimento Tcnico deve ser utilizado nos seguintes casos:
d. solicitao de reviso de ato praticado pelo rgo Tcnico competente do CBMBA (relatrios de vistorias);
25
7.1.2 Durante a fase de anlise do Projeto Tcnico, quando da necessidade de responder ao rgo Tcnico competente do
CBMBA sobre qualquer irregularidade ou dvida, a comunicao pode ser feita por oficio, anexado no interior do Projeto
Tcnico.
7.2 Apresentao
A solicitao do interessado pode ser feita conforme Anexo I, em 02 (duas) vias, e pode ser acompanhado de documentos que
elucidem a dvida ou comprovem os argumentos apresentados.
7.3 Competncia
7.3.1 Podem fazer uso do presente instrumento os seguintes signatrios:
a. proprietrio;
c. procurador;
7.3.2 Quando o assunto abordado for de natureza tcnica, alm dos signatrios citados acima, o formulrio deve estar assinado
tambm pelo responsvel tcnico.
7.3.3 Quando a edificao tratar-se de condomnio, o signatrio deve ser o sndico ou o administrador profissional.
7.4 Prazo do FAT
7.4.1 A contar da data do protocolo, o rgo Tcnico competente do CBMBA deve responder no prazo mximo de l0 (dez)
dias teis, respeitando a ordem cronolgica de entrada do pedido.
7.4.2 Em caso do FAT ser encaminhado para instncia superior, o prazo para resposta fica prorrogado para 30 (trinta)dias.
A solicitao de vistoria pode ser encaminhada ao CBMBA por autoridade da administrao pblica, via ofcio, desde que tenha
competncia legal.
8.1 Apresentao
A solicitao de vistoria pode ser feita via ofcio com timbre do rgo pblico, contendo endereo da edificao, estruturas e reas
de risco, endereo e telefone do rgo solicitante, motivao do pedido e identificao do funcionrio pblico signatrio.
9 COMISSOTCNICA
9.1 A Comisso Tcnica o instrumento administrativo em grau de recurso que funciona como instncia superior de deciso de
assunto relacionado ao rgo Tcnico competente do CBMBA.
9.2 A Comisso Tcnica tem por finalidade analisa reemitir pareceres relativos aos casos que necessitarem de solues tcnicas
complexas ou apresentarem dvidas quanto s exigncias previstas no Decreto 16.302/2015.
a. proprietrio;
c. procurador;
9.3.2 Quando o assunto abordado for de natureza tcnica, alm dos signatrios citados acima, o requerimento deve estar assinado
tambm pelo responsvel tcnico.
9.3.3 Quando a edificao se tratar de condomnio, o signatrio deve ser o sndico ou o administrador profissional.
9.4.3 O prazo para soluo de questo submetida a apreciao no pode ser superiora60 (sessenta) dias.
9.5.1 Quando a edificao, estruturas e reas de risco no possuir Projeto Tcnico com plantas junto ao rgo Tcnico
competente do CBMBA, devem ser apresentadas no requerimento de Comisso Tcnica as informaes sobre a proteo ativa e
passiva exigidas pelo Decreto n 16.302/2015, bem como deve ser especificado o processo industrial e qualquer risco especfico
existente (ex.: caldeira, alto forno, produtos perigosos etc).
9.5.2 No caso do subitem 9.5.1, pode tambm ser apresentado um croqui, fotos ou mesmo planta para melhor elucidao do
pedido.
Por ocasio da informatizao do rgo Tcnico competente do CBMBA, novas regras de procedimentos administrativos podem
ser publicadas pelo CBMBA.
27
ANEXO A
Projeto Tcnico N.
CORPO DE BOMBEIROS Em _____/_____/________
CARTO DE IDENTIFICAO
Protocolista:
Empresa/rgo: CNPJ:
Rua: n. CEP:
Bairro: Municpio:
UF: BA
Proprietrio ou responsvel p/ uso: Fone:
Tcnico responsvel: CREA/CAU: Fone:
2
rea existente: m A construir: m2 Total: m2
Ocupao: Risco:________ (____MJ/m) E-mail:
Em Nome: RG:
COMUNICAD
RETIRADA DO PROJETO
Nome: RG:
VADO
ANEXO B
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
______________________________ ____________________________________
Responsvel Tcnico Proprietrio ou Responsvel pelo uso
_______________________________ __________________________________
Analista Coordenador/Chefe da Seo
29
VISTORIAS
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seo_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seo_____________________
Em ____/_____/_____Parecer__________________________________________ Ch da Seo_____________________
30
ANEXO C
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
10.00
BLOCO A
BL
OC
O
C
BLOCO B
D
CO
O
BL
BLOCO A
BL
OC
O
E
CRREGO
(informativo)
GUARITA
AV. ANTNIO JOS
E NTRA DA
Anexo E Implantao
ESTACIONAMENTO
DESCOBERTO
CAMPO DE FUTEBOL
DESCOBERTO
Local
Fasolari
Rudge
e
e
Lem
Lem
Domingos
Joo
Rua Marambaia
Brs
Brs
Nissan
Renault
CLASSIFICAO - Decreto Estadual n 16.302/15
Big
Rua
Rua
Avenida
Avenida
Rua Zanzibar
ISOMTRICO HIDRANTES
EMPRESA
34
41 39 37 21 23 25
48 49
42 40 38 20 22 24
47 50
09
4658
45 04
19
10
43
08
44
07 27 29 31 33 35 01 03 05 07 09 11 13 15
06 03
05
02
36
17
26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16
01
1 SUBSOLO 2 SUBSOLO
acesso para veculos
guia guia
guia guia
PROJETO TCNICO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO
0 /0
alinhamento alinhamento
EMPRESA
35
EMPRESA
0:0
0 0
36
EMPRESA
0:0
00,00m 00,00m
37
COBERTURA DAS
COBERTURA DAS CAIXAS D'GUA
CAIXAS D'GUA
BARRILETES
BARRILETES
CASA DE MQUINAS
CASA DE MQUINAS
PISO TCNICO
PISO TCNICO
13 PAVIMENTO
13 PAVIMENTO
11 PAVIMENTO
11 PAVIMENTO
10 PAVIMENTO
10 PAVIMENTO
9 PAVIMENTO
9 PAVIMENTO
8 PAVIMENTO
8 PAVIMENTO
7 PAVIMENTO
7 PAVIMENTO
6 PAVIMENTO
6 PAVIMENTO
5 PAVIMENTO
5 PAVIMENTO
4 PAVIMENTO
4 PAVIMENTO
1,64
3 PAVIMENTO
3 PAVIMENTO
2 PAVIMENTO
2 PAVIMENTO
1 PAVIMENTO
1 PAVIMENTO
PAVIMENTO
PAVIMENTO TRREO
TRREO
PERFIL NATURAL
DO TERRENO
PERFIL NATURAL
PERFIL NATURAL
DO TERRENO DO TERRENO
PERFIL NATURAL
DO TERRENO 2 SUBSOLO
2 SUBSOLO
MOLAS
EMPRESA
0:0
0,00m 00,00m
38
DETALHE DA PRESSURIZAO
EMPRESA
0:0
00,00m 00,00m
40
41 21 25
48 49
40 20 22
47 50
4658
04
18
27 29 31 33 35 01 05 07 09 11 13 15
02
36
17
26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16
1 SUBSOLO 2 SUBSOLO
acesso para veculos
guia guia
PAVIMENTO TRREO
guia guia
PROJETO TCNICO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO
PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMTICOS - 2 e 1 Subsolos e Pav. Trreo 08 10
Escritrios
Rua da Alegria, n1000, Jardim Felicidade, Pequenpolis - S.P.
alinhamento alinhamento
Joo Alegre
Joo Contente
Jos Feliz 1:150
600,00m 3.714,77m
41
0 0
EMPRESA 0
0:0
00,00m 00,00m
42
EMPRESA
0:0
00,00m 00,00m
43
Anexo G G
Anexo
(Informativo)
(Informativo)
Quadro resumo das medidas de segurana
44
ANEXO H
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
3. PRODUTO(S) ACABADO(S)
4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado tambm o fluxograma de produo)
5. INFORMAES COMPLEMENTARES
____________________________ _________________________________
Ass. do Tcnico Responsvel Ass. do Proprietrio ou Resp. p/uso
45
ANEXO I
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
______________________________________
Nome:
RG/CREA/CAU:
46
ANEXO J
CARGA
NOME R.G. TREINAMENTO HORRIA
(1)
MARIANA SERRA SILVA 1.000.000-1 SSP/BA FORMAO XX
ANEXO K
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CTPI CTUI
INFORMAES SOBRE A EDIFICAO, ESTRUTURA OU REA DE RISCO
Endereo:
Proprietrio/Resp. p/uso: e-mail:
rea (m2): Altura (m): Ocupao:
Projeto Tcnico n: Vistoria n:
Documento de referncia:
Pedido:
Local: Data:
________________________________ ______________________________
Assinatura do Proprietrio/Resp. p/uso Assinatura do Responsvel Tcnico
48
ANEXO L
________________________________
Nome:
Endereo:
Proprietrio/Responsvel legal pelo imvel
49
ANEXO M
ESTADO DA BAHIA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
________________________________
Nome:
Endereo:
Proprietrio/Responsvel pelo uso
ANEXO N
DECLARAO
_________________________________________
Nome
Proprietrio/Responsvel Tcnico
51
Anexo O (Informativo)
AV. DA PAZ
R. DA FELICIDADE
camarim
R. ALEGRIA
apoio
Bilheteria
Entrada
PICADEIRO
PALCO Lotao 720 pessoas
Iluminao de emergncia
atendida por gerador
apoio
jaulas
Estacionamento
R. PARASO
LEGENDA
52
ANEXO P
Endereo: _______________________________________________N_____________________
Complemento: ____________________________Bairro:
________________________________
Municpio: _______________________________UF: BA e-mail: _______________________
Proprietrio: ______________________________________________Fone: _________________
Ocupao: ______________________________________________________________________
_____________________________ _______________________________
RESPONSVEL TCNICO PROPRIETRIO /Resp. pelo uso
53
ANEXO Q
MEMORIAL DE SEGURANA CONTRA INCNDIO DAS ESTRUTURAS
(Nome da Empresa), registrada no CREA sob n ______________, atendendo o disposto no item 5.19 da Instruo Tcnica n
08 do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e no Decreto Estadual n 16.302/2015, visando concesso do Auto de Vistoria do
Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO DAS ESTRUTURAS (metlicas, de
concreto, de madeira...) existentes na edificao em referncia, encontram-se instalados em conformidade com as informaes
abaixo:
A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, mtodos analticos etc e norma(s)] ...
Os ensaios de resistncia ao fogo adotados foram os relatrios (IPT n, ou UL n etc citar os ensaios, e especificar se para pilares,
vigas etc).
Exemplo:
As estruturas principais tero TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela A,
Grupo D, Classe P4 da IT 08.
As vigas secundrias tero TRRF de 60 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da IT n 08.
As compartimentaes, escadas de segurana, selagens de shafts e divisrias entre unidades autnomas sero executadas
conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF:
____________________________________. Tudo conforme item 5.7 da IT 08.
Observaes: _______________________________________________
CONTROLE DE QUALIDADE
Verificar a necessidade de Controle de Qualidade por empresa qualificada, conforme item 5.18 da IT 08.
Anexa-lo a este memorial.
______________________________________
Nome:
Resp. Tcnico CREA n
54
ANEXO R
Obs.
Data da inspeo:
_________________________________________ _________________________________________
Eng. Resp: Nome:
Ttulo profissional: Proprietrio ou Responsvel pelo uso:
CREA N: