Patologias Fachadas
Patologias Fachadas
Patologias Fachadas
Escola de Engenharia
Curso de Especializao em Construo Civil
PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE
FACHADAS DIAGNSTICO, PREVENO E
CAUSAS
Belo Horizonte,
2017.
GERALDO JOSAF DE FIGUEIREDO JNIOR
PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE
FACHADAS DIAGNSTICO, PREVENO E
CAUSAS
Belo Horizonte,
2017.
GERALDO JOSAF DE FIGUEIREDO JNIOR
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Prof. Dr. Antnio Neves de Carvalho Jnior
UFMG Escola de Engenharia
_____________________________________________
Profa Dra. Danielle Meirelles de Oliveira
UFMG Escola de Engenharia
AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares e a minha namorada Isabella Gabrich por estarem sempre
ao meu lado.
1 Introduo ................................................................................................... 11
1.1 Objetivos ............................................................................................... 12
1.2 Estrutura e organizao do trabalho .................................................. 13
5 CONCLUSES ............................................................................................ 82
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................. 84
LISTA DE FIGURAS:
LISTA DE TABELAS:
LISTA DE QUADROS:
LISTA DE NOTAES
ABREVIATURAS
ABNT : Associao Brasileira de Normas Tcnicas
A/C : fator gua/cimento
EPU : expanso por umidade
NBR : denominao de norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas
RCF : revestimento cermico de fachada
IPT : instituto de pesquisas tecnolgicas
UNIDADES
CM : centmetros
M: metros
MM : milmetros
1 INTRODUO
1.1 Objetivos
2 REVISO BIBLIOGRFICA
Para Szlak et al. (2002) o revestimento argamassado pode ser entendido como
uma superfcie porosa de uma ou mais camadas superpostas, normalmente
com espessura uniforme, com a finalidade de receber de maneira adequada
uma decorao final.
- aderncia;
- resistncia mecnica;
- capacidade de absorver bem deformaes;
- permeabilidade gua;
- propriedades requeridas pelo sistema de vedao;
- caractersticas superficiais;
- durabilidade.
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Substrato: no caso de paredes internas e externas constitudo pelo chapisco e emboo.
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2.1.4 Rejuntes
2.1.5 Juntas
Juntas de assentamento
Juntas de dessolidarizao
Juntas estruturais
Ainda de acordo com Uemoto in Isaia (2007), a maior parte das tintas
constituda pelos seguintes componentes bsicos:
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- resina;
- pigmentos;
- solventes;
- aditivos.
Sendo que a resina pode ser substituda por polmero ou veculo e nem sempre
todos esses componentes esto simultaneamente presentes nas tintas, como
o caso dos vernizes, que nem sempre possuem pigmentos, j que so pelculas
transparentes.
TINTAS
BASE BASE
RESINA CERAMICA
Poliuretano Fenlica
Borracha
Clorada Polister
Nitrocelulose Silicone
Embora a pintura seja uma das ltimas etapas da obra, Uemoto in Isaia (2007)
destaca que ela deve ser planejada na fase de elaborao de projeto e no no
final da obra.
- deficincia de projeto;
- por desconhecimento das caractersticas dos materiais empregados e/ou
emprego de materiais inadequados;
- por erros de execuo, seja por deficincia de mo-de-obra, desconhecimento
ou no observncia de Normas Tcnicas;
- por problemas de manuteno.
2.2.1.1 Descolamentos
O chapisco possui papel fundamental para que este problema no ocorra, pois
possibilita um aumento substancial na aderncia da argamassa de revestimento
base, devido as suas caractersticas bsicas, como o alto teor de cimento e
elevada granulometria.
De acordo com Bauer (1994) a cal o material que est diretamente associado
a esta patologia, portanto ela acontece nas camadas com maior proporo
deste constituinte das argamassas. Normalmente o reboco se destaca do
emboo, formando bolhas cujo dimetro aumenta progressivamente.
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2.2.1.2 Eflorescncia
Souza (1997) explica que grande parte das eflorescncias so causadas pela
ao da gua, que aps infiltrar nos poros das argamassas, atinge diferentes
camadas, reage com ons livres e podem gerar:
De acordo com o local de cristalizao dos sais, o fenmeno pode ser dividido
em eflorescncia e criptoflorescncia. No caso de existir uma rede de capilares
bem formada na argamassa endurecida, quantidade de gua suficiente para o
transporte dos sais e condio de evaporao adequada, os sais iro se
cristalizar na superfcie do revestimento, recebendo o nome de eflorescncia.
No caso da criptoflorescncia os poros capilares no esto bem conectados, ou
seja, no formam uma rede, existe pouca gua ou ainda a evaporao muito
intensa, levando, desta maneira, os sais a se depositarem a uma certa distncia
da superfcie. Na prtica, ambos so normalmente chamados de eflorescncia
(CARASEK, 2007).
- a presena de gua;
- a existncia de materiais com porosidade capilar;
- a possibilidade de comunicao entre a primeira e os segundos.
Feilden (2003) apud Muller (2010) considera que a umidade por condensao
mais danosa que a gua da chuva, pois fixa, junto com o vapor partculas em
suspenso que podem ser prejudiciais edificao.
Thomaz (1989) destaca que dentre as inmeras patologias que atingem uma
edificao, as trincas e fissuras merecem destaque por trs motivos: podem ser
o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura, comprometem o
desempenho da obra em servio (estanqueidade gua, durabilidade,
isolamento acstico, etc) e o constrangimento psicolgico que a fissurao do
edifcio exerce sobre seus usurios.
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- movimentaes trmicas;
- movimentaes higroscpicas;
- atuao de sobrecargas;
- deformabilidade excessiva das estruturas;
- recalques diferenciais de fundao ou movimentos da fundao;
- retrao de produtos base de cimento;
- alteraes qumicas de materiais.
Ferreira (2010) afirma que todos os materiais esto sujeitos a dilataes com o
aumento de temperatura e a contraes com a diminuio da mesma. A
intensidade desta variao dimensional, dada uma certa temperatura, varia de
acordo com o material.
Para o autor, quanto menor a espessura dos poros, maior ser o poder de
suco. O material, ao ter seus poros preenchidos com gua, aumenta de
volume, e diminui medida que perde gua por evaporao. O resultado desta
expanso e contrao por higroscopicidade, pode causar a fadiga do material,
causando fissuras similares s decorrentes de variao trmica, como mostram
as figuras 12 e 13.
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De acordo com alguns autores como Thomaz (1989) e Helene (1993) as trincas
e fissuras causadas por movimentos da fundao so as mais preocupantes,
pois indicam problemas com as fundaes das edificaes.
Neville (1997) afirma que a pasta de cimento pode sofrer uma diminuio de
volume da ordem de 1% do volume absoluto do cimento seco e que a retrao
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Joisel (1975) apud Silva (2007) descreve importantes fatores que interferem
diretamente nos produtos base de cimento, enfatizando os seguintes:
Dentre as principais causas deste problema, que costuma ocorrer nos primeiros
e ltimos andares do edifcio, esto: a excessiva dilatao higroscpica do
revestimento cermico, variaes higrotrmicas e de temperatura, ausncia de
detalhes construtivos como contravergas e juntas de dessolidarizao e erros
de especificao de materiais e executivos.
2.2.2.3 Eflorescncia
2.2.3.2 Fissurao
De acordo com Branco (2010), elas podem ocorrer devido a diversas causas,
como por exemplo:
2.2.4.2 Calcinao
2.2.4.3 Crateras/Espumao
2.2.4.4 Descamao
2.2.4.5 Descolamento
2.2.4.6 Desbotamento
2.2.4.7 Eflorescncia/Manchas
2.2.4.9 Enrugamento
2.2.4.10 Saponificao
3 ESTUDOS DE CASOS
3.1 Edificao I
Descrio da patologia
Propostas de reparo
Propostas de preveno
3.2 Edificao II
Descrio da patologia
Propostas de reparo
Propostas de preveno
Descrio da patologia
Propostas de preveno
Utilizao de tela soldada para fachada, a qual contribuiria para a absoro das
tenses provenientes da dilatao e retrao do revestimento de argamassa,
aumentando aderncia ao chapisco.
Propostas de reparo
3.4 Edificao IV
Descrio da patologia
Propostas de reparo
A superfcie deve ser raspada e lixada, para receber a nova tinta. Em caso de
descamaes mais profundas, deve-se utilizar massa corrida antes da nova
pintura.
Propostas de preveno
3.5 Edificao V
Descrio da patologia
De acordo com Bauer (1994) a eflorescncia causada por trs fatores de igual
importncia e que atuam concomitantemente: o teor de sais solveis existentes
nos materiais ou componentes, a presena de gua e a presso hidrosttica,
necessria para que a soluo migre at a superfcie.
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Partindo deste pressuposto, pode-se concluir que os sais solveis podem ser
provenientes do cimento, agregados, gua de amassamento, blocos ou tijolos.
A gua, que pode estar presente no meio por diversas formas, quando encontra
com os sais solveis, basta uma maneira de transport-los at a superfcie do
revestimento cermico, para que o fenmeno ocorra. Este transporte pode
ocorrer por capilaridade, infiltrao em trincas e fissuras, dentre outras
maneiras.
Propostas de reparo
Propostas de preveno
3.6 Edificao VI
Descrio da patologia
Propostas de reparo
Propostas de preveno
4 RESULTADOS OBTIDOS
5 CONCLUSES
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
SZLAK, B.; TANIGUTI, E.; NAKAKURA, E.; MOTA, E.; BOTTURA, E.;
FRIGIERI, E. Manual de revestimentos de argamassa. So Paulo: ABCP,
2002.