TCC - EMVPM - Etica Do Engenheiro Civil
TCC - EMVPM - Etica Do Engenheiro Civil
TCC - EMVPM - Etica Do Engenheiro Civil
Teresina
2010
Eduardo Martins Vieira Pires de Moura
Teresina
2010
Pires de Moura, Eduardo Martins Vieira
A Importncia do Estudo da Responsabilidade na
Formao do Engenheiro Civil / Eduardo Martins Vieira
Pires de Moura Teresina, 2010.
52 p.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________
Prof.M.Sc Fernando Jufat C. Fonseca - UESPI
(Orientador)
__________________________________________________________
Prof. PhD. Jonathan Madeira de Barros Nunes UESPI
___________________________________________________________
Prof. M.Sc. Flvio Chaib - UESPI
Dedico este trabalho a todas
aquelas pessoas que sempre acreditaram
na minha capacidade, pais, irm, avs,
tios, primos, namorada, amigos, mestres
e colegas.
AGRADECIMENTOS
This work aims to analyze the importance of studying the responsibilities on the civil
engineer graduation, exposing a summary of literature about ethical and professional
(technical responsibility), civil and criminal responsibilities of civil engineer. We can
observe, thus, the performance of class organs and institutions of higher education in
the application of ethics, rights and obligations of professional in civil engineering.
With the increase of engineering area and the consequent growth in demand for
work, arises, thereby, expanding the risk that the professional of engineering is
subject. Thus, this theme gains strength as adheres to the conduct of engineer who
flees to legal standards, responsibilities that involve financial compensation,
cancellation of professional registration and penalties restricting rights.
Consequently, is shown striking and fundamental the insertion and study of
responsibility of the civil engineer in the engineering universities, with objective of
training responsible professionals with notions of their rights, obligations and
professional ethics. Therefore, is fundamental understand the pillars of responsibility
in engineering, to always be followed, under the ethics and morality focus, preventive
behavior, and compatible with the dignity of the profession.
1 INTRODUO......................................................................................... 13
1.1 Consideraes Iniciais.......................................................................... 13
1.2 Objetivos................................................................................................. 14
1.2.1 Objetivos gerais........................................................................................ 14
1.2.2 Objetivos especficos............................................................................... 14
1.3 Metodologia............................................................................................. 15
1.4 Estrutura do Trabalho............................................................................ 15
2 RESPONSABILIDADE DO ENGENHEIRO............................................. 16
2.1 A Responsabilidade tico-Profissional (Responsabilidade
Tcnica)................................................................................................... 18
2.1.1 Sistema CONFEA/CREAs.................................................................. 18
2.1.2 Atribuies profissionais e coordenao de suas atividades............ 20
2.1.3 Exerccio ilegal da profisso................................................................ 21
2.1.4 Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART).................................. 22
2.1.5 Cdigo de tica......................................................................................... 24
2.1.6 Penalidades....................................................................................... 27
2.2 Responsabilidade Civil.......................................................................... 27
2.2.1 Responsabilidade subjetiva...................................................................... 28
2.2.2 Responsabilidade objetiva........................................................................ 28
2.2.3 Modalidades de culpa............................................................................... 29
2.3 Responsabilidade Penal........................................................................ 30
3 FORMAO DO ENGENHEIRO 32
3.1 Anlise das Grades Curriculares das Faculdades Nacionais 33
3.2 Anlise das Grades Curriculares das Faculdades Piauienses 38
5 ESTUDO DE CASOS 45
6 CONCLUSO 48
REFERNCIAS........................................................................................ 50
13
1 INTRODUO
1.2 Objetivos
1.3 Metodologia
2 RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO
Art. 109. O custo global de obras e servios executados com recursos dos
oramentos da Unio ser obtido a partir de custos unitrios de insumos ou
servios iguais ou menores que a mediana de seus correspondentes no
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil
(SINAPI), mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econmica Federal.
o
1 Nos casos em que o SINAPI no oferecer custos unitrios de insumos
ou servios, podero ser adotados aqueles disponveis em tabela de
referncia formalmente aprovada por rgo ou entidade da administrao
pblica federal, incorporando-se s composies de custos dessas tabelas,
sempre que possvel, os custos de insumos constantes do SINAPI.
o
2 Somente em condies especiais, devidamente justificadas em
relatrio tcnico circunstanciado, elaborado por profissional habilitado e
aprovado pela autoridade competente, podero os respectivos custos
unitrios exceder o limite fixado no caput deste artigo, sem prejuzo da
avaliao dos rgos de controle interno e externo.
o
3 O rgo ou a entidade que aprovar tabela de custos unitrios, nos
o
termos do 1 deste artigo, dever divulg-los pela internet e encaminh-
los Caixa Econmica Federal.
o
4 (VETADO)
o o
5 Dever constar do projeto bsico a que se refere o art. 6 , inciso IX,
o
da Lei n 8.666, de 1993, inclusive de suas eventuais alteraes, a
anotao de responsabilidade tcnica e declarao expressa do autor
das planilhas oramentrias, quanto compatibilidade dos
quantitativos e dos custos constantes de referidas planilhas com os
quantitativos do projeto de Engenharia e os custos do SINAPI. (grifo
nosso)
o
6 A diferena percentual entre o valor global do contrato e o obtido a
partir dos custos unitrios do SINAPI no poder ser reduzida, em favor do
contratado, em decorrncia de aditamentos que modifiquem a planilha
oramentria.
2.1.6 Penalidades
Aos poucos, a noo de culpa est sendo abandonada e dando lugar teoria
do risco, que gera a responsabilidade objetiva onde aqueles que, no exerccio de
suas atividades, criarem uma situao de risco de danos a um terceiro ficam
obrigados a reparar este dano, mesmo que a ao do agente no denote
negligncia, imprudncia ou qualquer elemento de culpa.
Portanto, a teoria do risco aplica-se pelo fato de que a partir do momento em
que o profissional de Engenharia exerce suas funes, assume o risco de suas
atividades, independente das modalidades de culpa.
- Inundao
Art. 254 - Causar inundao, expondo a perigo a vida, a integridade
fsica ou o patrimnio de outrem:
Pena - recluso, de trs a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou
deteno, de seis meses a dois anos, no caso de culpa.
- Perigo de inundao
Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prdio prprio ou alheio,
expondo a perigo a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem,
obstculo natural ou obra destinada a impedir inundao:
Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.
- Desabamento ou desmoronamento
Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo
a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem:
Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.
- Modalidade culposa
Pargrafo nico - Se o crime culposo:
Pena - deteno, de seis meses a um ano.
- Desabamento ou desmoronamento
Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo
a vida, a integridade fsica ou o patrimnio de outrem:
Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.
- Modalidade culposa
Pargrafo nico - Se o crime culposo:
Pena - deteno, de seis meses a um ano.
- Leso Corporal
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou a sade de outrem:
Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.
31
- Homicdio Culposo
Art. 121 - 3 - Se o homicdio culposo:
Pena - deteno, de 1 (um) a 3 (trs) anos.
- Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionrio pblico de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem mvel, pblico ou particular, de que tem a posse em
razo do cargo, ou desvi-lo, em proveito prprio ou alheio:
Pena - recluso, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
- Corrupo Passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da funo ou antes de assumi-la, mas em
razo dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - recluso, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
- Falsidade ideolgica
Art. 299 - Omitir, em documento pblico ou particular, declarao que
dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declarao falsa ou
diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigao ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - recluso, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento
pblico, e recluso de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa, se o documento
particular.
3 FORMAO DO ENGENHEIRO
Dessa forma, por possurem apenas uma disciplina, e ainda com carga
horria bastante reduzida, constata-se o pouco contato dos alunos com os
conhecimentos bsicos de responsabilidade do engenheiro, dificultando a formao
de um profissional ciente das noes de tica, direito e cidadania.
Objetivo da disciplina:
5 ESTUDO DE CASOS
- Morte do operrio.
- Queda do elevador.
- Morte do operrio.
6 CONCLUSO
REFERNCIAS
ROBBINS, S.P. Organizational Behavior. 7th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall,
1996.
Sites visitados
UFRGS
Disponvel em:
<http://www1.ufrgs.br/graduacao/xInformacoesAcademicas/curriculo.php?CodCurso
=317&CodHabilitacao=70&CodCurriculo=204&sem=2010012>. Acesso em: jun.
2010.
UNIOESTE
Disponvel em: <http://www.unioeste.br/prg>. Acesso em: jun. 2010
UFC
Disponvel em: <http://www.ecivil.ufc.br/sobre.html>. Acesso em: jun. 2010
UESPI
Disponvel em: <http://www.jufat.eng.br/disciplinas.htm>. Acesso em: jul. 2010.
CREA AL
Disponvel em: <http://www.crea-al.org.br/novoportal>. Acesso em: abr. 2010.
Disponvel em: <http://www.lccv.ufal.br/comunicacao/news/crea-debate-formacao-
profissional-no-contexto-alagoano>.
CREA AM
Disponvel em: <http://www.crea-am.org.br/src/site>. Acesso em: abr. 2010.
Disponvel em: <http://www.crea-
am.org.br/src/site/link.php?link=http://www.profissionalcrea.com.br>.
CREA ES
Disponvel em: <http://www.creaes.org.br/revista_topicos.aspx>.
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CREA PR
52
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CONFEA
Disponvel em:
<http://www.confea.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=9255&pai=8&
sid=125&sub=8>.
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<http://www.confea.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=125&pai=8&sub
=8>.
ESTUDO DE CASOS
Disponvel em: <http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/6130281/apelacao-crime-
acr-5469594-pr-0546959-4-tjpr/inteiro-teor>.
Disponvel em: <http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/8705161/apelacao-
criminal-acr-309335-sc-2008030933-5-tjsc>.
Disponvel em: <http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/8470790/agravo-de-
instrumento-ag-80590-sc-2008008059-0-tjsc>.
Disponvel em: <http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/3362191/apelacao-apl-
7208203400-sp-tjsp>.