8-Difração de Raio X-2017
8-Difração de Raio X-2017
8-Difração de Raio X-2017
HISTRICO
Os raios-X foram descobertos no final do sculo XIX.
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PRODUO DE RAIOS-X
Os Rios-X so gerados quando uma partcula de alta energia cintica
rapidamente desacelerada. O mtodo mais utilizado para produzir Raios-X
fazendo com que um eltron de alta energia (gerado no ctodo do tubo
catdico) colida com um alvo metlico ( nodo).
Eltron altamente
energtico
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COMPORTAMENTO DO ESPECTRO DE RAIOS-X
Para cada diferente transio de nveis de energia, um
comprimento de onda diferente emitido.
Lei de Bragg
n= 2d sen
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SITUAO QUE NO SATISFAZ A LEI DE BRAGG
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Primeiro Experimento de Raio-X em cristais
A idia de Max Von Laue se muitos slidos so um arranjo
peridico de tomos (cristais) e se os raios x so ondas
eletromagnticas com comprimento de onda comparvel ao
espaamento interatmico, quando um feixe de raios x incidir sobre
um cristal deve,para determinadas condies, ocorrer interferncia
construtiva (difrao).
Em 1914, Max Von Laue montou um experimento em que um feixe de
raio-X incidia em um cristal de sulfato de cobre e por trs do cristal
havia uma chapa fotogrfica onde foi registrada a figura de difrao.
O artigo cientifico descrevendo a experincia foi publicado em
junho de 1912. Por este trabalho, Max Von Laue foi laureado com o
premio Nobel da fsica em 1914.
Quando a lei de
Bragg obedecida ,
h um pico de
intensidade ,
responsvel pelos
pontos mais claros Padro de difrao
no padro de Laue de Laue impresso na
Interferncia entre chapa fotogrfica
raios a nvel planar.
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Princpio de funcionamento do difractmetro de raio X
O difratmetro um aparelho usado para determinar os ngulos nos
quais ocorre a difrao em amostras pulverizadas.
A plataforma e a amostra
ngulo de incidncia esto acopladas
mecanicamente, de tal modo
que uma rotao da amostra
por um ngulo
acompanhada por uma rotao
do contador que equivale a 2 ;
isso assegura que os ngulos
de incidncia e reflexo sejam
mantidos iguais um ou outro.
ngulo de difrao
2
2
2 17
Difratmetro de raios X
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Principais aplicaes da tcnica de difrao de raios- X
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Determinao de parmetros de clula unitria
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Frmulas da distncia interplanar de alguns sistemas
cristalino
a
d hkl Sistemas cbicos
h k l
2 2 2
1 h2 k 2 l 2
2
2 2 2 Sistemas ortorrmbico
d hkl a b c
a
d hkl
4 2
(h hk k 2 ) l 2 (a 2 / c 2 ) Sistemas hexagonais
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Frmulas das distncias interplanares dos SISTEMA CRISTALINO RELAO
CBICO 2 +
1
= h k 2 + l2
d2 a2
TETRAGONAL 1 2 + 2 2
= h 2 k + l2
d2 a c
HEXAGONAL 1 4 h2 + hk + k 2 l2
= +
d2 3 a2 c2
ROMBODRICO 1 ( h 2 + k 2 + l 2) sen 2 + 2(hk + kl + hl)(cos2 - cos )
=
d2 a 2 (1 - 3 cos2 + 2 cos3 )
ORTORRMBICO 1 2 2 2
= h2 + k2 + l 2
d2 a b c
MONOCLNICO 1 1 h2 k2 sen2 + l2
= +
sistemas cristalinos
d2 sen2 a2 b2 c2
S11 h2
TRICLNICO 1 1
2
= 2
+ S22 k 2 + S33 l 2 + 2 S12 hk + 2 S23 kl + 2 S13 hl
d V
V=Volume da clula;
S11=b2c 2sen2
S22=a2c 2sen2
S33=b2c 2sen2
S12 =abc 2(cos cos - seng)
S23 =a2bc(cos cos - sen)
S13 =ab2c(cos cos sen)
Exemplo 1: Para o ferro com estrutura cristalina CCC, compute
(a) o espaamento interplanar , e (b) o ngulo de difrao para o
conjunto de planos (220). O parmetro de rede para o Fe
equivale a 0,2866 nm (2,866). Ainda, admita que uma radiao
monocromtica com comprimento de onda de 0,1790 nm (1,790
) seja usada, e que a ordem de reflexo seja de 1 (n=1)
a
d hkl
h2 k 2 l 2 2d hkl sen
Sistemas cbicos Lei de Bragg
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Exemplo 2: O metal rubdio possui uma estrutura
cristalina CCC. Se o ngulo de difrao para o conjunto de
planos (321) ocorre a 27,00 (reflexo de primeira ordem,
n=1) quando usada radiao X monocromtica com
comprimento de onda de 0,071 nm, calcule (a) o
espaamento interplanar para este conjunto de planos e
(b) o raio para o tomo de rubdio.
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Exemplo 3: Para qual conjunto de planos cristalogrficos
ir ocorrer um pico de difrao de primeira ordem em um
ngulo de difrao (2) de 46,21 para o ferro CCC quando
for usada radiao monocromtica com comprimento de
onda de 0,0711 nm? Raio do ferro: 0,1241 nm
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REGRAS DE REFLEXO DA DIFRAO
PARA AS ESTRUTURAS DOS METAIS
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Se combinarmos a equao da distncia interplanar dos sistema cristalino
Cbicos.
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A partir dos resultados de difrao de raios-X podemos obter os
valores experimentais de 2 para um conjunto de planos difratores
(h k l). Dado que o comprimento de onda da radiao incidente e o
parmetro de rede so constantes, podemos eliminar estas
quantidades, obtendo a razo entre dois valores de sen2
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Outras aplicaes da tcnica de raio X
Determinao da cristalinidade de Polmeros;
Onde:
%C a frao de cristalinidade;
Ic: Resultado da integrao dos picos de difrao
Ia: rea da regio amorfa
K: Constante de proporcionalidade caracterstica de cada polmero
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Determinao do tamanho de cristalitos
Onde:
t: tamanho do cristalito;
: comprimento de onda do raio x
B: largura do pico a meia altura ( em radianos)
B: o grau
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