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Sist Gerenciam Motor ISF

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Indice

INTRODUO..........................................................................................................................4

SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRNICO DO MOTOR...............................................5


- Vantagens do motor com gerenciamento eletrnico.............................................................................5

UNIDADE DE GERENCIAMENTO ELETRNICO (ECM).......................................................9

- Anlise de falhas.................................................................................................................................11
- Identificao do ECM Continental CM2220.....................................................................................12

SISTEMA DE INJEO DE COMBUSTVEL.........................................................................13

- Circuito de Alimentao......................................................................................................................14
- Circuito de Baixa Presso...................................................................................................................15
- Circuito de Alta Presso......................................................................................................................16
- Circuito de Retorno do Combustvel...................................................................................................17
- Tanque de combustvel.......................................................................................................................18
- Sensor de presena de gua no combustvel.....................................................................................20
- Sensor de restrio do filtro separador................................................................................................21
- Bomba de engrenagens......................................................................................................................22
- Filtro de Combustvel Principal............................................................................................................23
- Bomba de Alta Presso.......................................................................................................................24
- Admisso............................................................................................................................................25
- Compresso........................................................................................................................................25
- Vlvula Reguladora de Presso da Bomba de Combustvel..............................................................26
- Vlvula reguladora de presso............................................................................................................27
- Presso reduzida de combustvel.......................................................................................................28
- Presso elevada de combustvel........................................................................................................29
- Vlvula reguladora de presso............................................................................................................30
- Tubo distribuidor Common Rail........................................................................................................31
- Vlvula limitadora de presso - 2 (dois) estgios................................................................................31
- Funcionamento - condio normal de presso em at 1600 bar.........................................................32
- 1 Estgio............................................................................................................................................32
- 2 Estgio............................................................................................................................................33
- Sensor de presso do Common Rail...................................................................................................34
- Grfico de funcionamento 35

VLVULA INJETORA 37

- Funcionamento...................................................................................................................................38
- Retorno do combustvel......................................................................................................................38
- Injeo................................................................................................................................................39
- Corte do combustvel..........................................................................................................................39
- Incio do ciclo.......................................................................................................................................40
- Importncia da limpeza da Vlvula Injetora.........................................................................................40
- Injeo................................................................................................................................................41
- Vlvulas injetoras................................................................................................................................41
- Vlvula de controle da presso de retorno das vlvulas injetoras.......................................................42

1
SenSOReS.............................................................................................................................43

- Sensores de efeito Hall.......................................................................................................................43


- Sensor de rotao do motor................................................................................................................44
- Sensor de fase (posio)....................................................................................................................45
- Sensor de presso e temperatura do ar admitido...............................................................................46
- Sensor de presso do ar admitido......................................................................................................46
- Sensor de presso atmosfrica (baromtrico)....................................................................................47
- Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento...........................................................................48
- Sensor do pedal do acelerador...........................................................................................................49
- Potencimetro.....................................................................................................................................50
- O sensor primrio..................................................................................................................................51
- O sensor secundrio............................................................................................................................51
- Sensor de temperatura do ar de admisso na entrada do turbocompressor.............................................52
- Funcionamento do sensor de temperatura.............................................................................................53
- Funcionamento do sensor de presso..................................................................................................53
- Faixa de Tenso de Funcionamento do Sensor.....................................................................................54
- Diagnstico do sensor de temperatura...............................................................................................55
- Diagnstico do sensor de presso.......................................................................................................55

InTeRRUPTOReS..................................................................................................................56

- Interruptor de presso do leo lubrificante..........................................................................................56


- Interruptor do Pedal da embreagem....................................................................................................57
- Interruptor do pedal do freio.................................................................................................................58

FReIO MOTOR........................................................................................................................59

PILOTOAUTOMTIcO...........................................................................................................60

- Condio de funcionamento (Veculo em velocidade acima de 48 Km/h)...........................................60


- Para utilizar o piloto automtico............................................................................................................60
- Para alterar a velocidade programada.................................................................................................60

SISTeMA ScR (RedUO cATALTIcA SeLeTIVA)..........................................................62

- Fluxo do sistema..................................................................................................................................63
- Estgio de Escorva..............................................................................................................................64
- Estgio de Dosagem............................................................................................................................64
- Estgio de Purga..................................................................................................................................64
- Estagio de Aquecimento (Somente veculos de exportao)...............................................................65
- Esquema eltrico.................................................................................................................................66
- Esquema das linhas............................................................................................................................66
- Componente do sistema SCR de ps-tratamento para os motores cummins ISF...............................67
- Tanque de Fluido do ARLA 32.............................................................................................................67
- Sensor de Nvel e temperatura do ARLA 32........................................................................................68
- Unidade de Controle de Dosagem (DCU)...........................................................................................68
- Mdulo de Suprimento.........................................................................................................................69
- Filtro (interno) da Unidade dosadora...................................................................................................69
- Unidade de Suprimento de ARLA 32 com Aquecimento.....................................................................70
- Vlvula de Reverso............................................................................................................................71

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 2


- Mdulo de Dosagem (Vlvula Dosadora) do ARLA 32 do Sistema de Ps-tratamento........................72
- Catalisador - Sistema de Ps-Tratamento.............................................................................................73
- Sensor de NOx...................................................................................................................................74
- Transmisso Bidirecional de Dados Digitais........................................................................................75
- Sinal binrio 1.....................................................................................................................................75
- Sinal 1 de ampla faixa..........................................................................................................................75
- Sinal de NOx.......................................................................................................................................75
- Sensores de Temperatura (entrada e sada)........................................................................................76
- Reaes qumicas do sistema SCR....................................................................................................77
- 1a Termlise do ARLA 32 para cido iso-ciandrico e amnia (reator de decomposio).....................77
- Manuteno do sistema SCR.............................................................................................................80
- Diagnstico do sistema SCR..............................................................................................................80

SISTeMA de PROTeO dO MOTOR.................................................................................81

SISTeMA de AUTOdIAGnOSe de BORdO - OBd 2.........................................................82

- Condies de funcionamento do OBD................................................................................................82


- Limites de emisses de NOx...............................................................................................................82
- O despotenciamento ativado nas seguintes condies....................................................................82
- Sem perodo de espera.......................................................................................................................82
- Armazenamento dos dados de OBD...................................................................................................83

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3


INTRODUO

Sustentabilidade!

Mais que uma simples palavra da moda, sustentabilidade significa uma atitude preservadora do bem
maior legado humanidade: a vida!

Sempre que nos referimos vida lembramos que para que ela exista necessrio que existam, tam-
bm, as condies favorveis para que ela se desenvolva e se preserve. reunio dessas condies
dado o nome de Natureza.

O controle das emisses veiculares passou a ser a ferramenta principal no combate a essa degrada-
o ambiental e o Programa de Controle das Emisses Veiculares PROCONVE adotado no Brasil
est trazendo resultados altamente positivos no sentido da preservao.

Implementado gradualmente e j em sua stima fase PROCONVE P7* esse programa exige mo-
dificaes importantes no processo produtivo veicular fazendo, inclusive, que sejam introduzidos sis-
temas de tratamento dos gases por agentes redutores qumicos.

A MAN Latin America, responsvel pelos veculos das marcas MAN e Volkswagen Caminhes e ni-
bus, dotou sua linha de produtos com os recursos necessrios para atender s exigncias do PRO-
CONVE P7* - os quais acham-se descritos nos materiais didticos referentes sua linha Advantech.

A introduo de novas tecnologias e novos recursos produtivos exige, tambm, novos cuidados com
os procedimentos de manuteno e com a forma de operao dos veculos produzidos a partir de ja-
neiro de 2012, portanto, leia com ateno o contedo desse fascculo, parte de um conjunto especfico
de literatura, para conhecer detalhes das implementaes tecnolgicas adotadas e assim obter maior
rendimento do equipamento.

Bom trabalho

* PROCONVE P7 = Programa de controle de emisses similar norma EURO V.


Material destinado exclusivamente para uso em treinamento. Para aes de manuteno
e reparos, consulte a Literatura Tcnica editada pela MAN Latin America.

4
Sistema de Gerenciamento Eletrnico do Motor

O processo de combusto interna aplicado aos motores Diesel requer que o combustvel seja introdu-
zido na cmara de combusto sob alta presso, onde, ao encontrar o ar comprimido e aquecido, reage
produzindo uma queima controlada.
Quanto maior for o rendimento trmico dessa queima, melhor ser o desempenho do motor. Entretan-
to, nos dias de hoje necessrio avaliar os efeitos causados na atmosfera pela queima de combus-
tveis fsseis (derivados principalmente do petrleo), pois so esses combustveis os produtores da
maior quantidade de substncias contaminantes do ar.
Desde sua inveno, o motor Diesel vem passando por constantes desenvolvimentos para melhorar
sua performance, reduzir seu consumo de combustvel e, a maior preocupao atualmente, reduzir o
ndice de emisses de gases poluentes.
Em seu mais recente estgio de evoluo, o processo de injeo do combustvel, realizado no incio
de forma emprica e mecnica, conta com um sofisticado sistema de gerenciamento comandado ele-
tronicamente, aliado a um sistema de injeo de alta presso e preciso.
O sistema de injeo Common Rail tem como caracterstica de funcionamento o fato de que o com-
bustvel pressurizado e acumulado em um tubo distribuidor nico (Common Rail), que alimenta dire-
tamente os injetores correspondentes aos cilindros do motor.

Os injetores ou vlvulas eletromagnticas de injeo recebem o combustvel sob alta presso (at
1800 bar) e o transferem para o interior da cmara de combusto, onde chega micropulverizado.

Vantagens do motor com gerenciamento eletrnico

Melhor controle da dosagem de combustvel, adequando-a carga que o motor necessita;

Melhor adequao do motor em operaes com variaes climticas;

Melhor performance com maior potncia e torque em todas as faixas de rotao;

Melhor controle dos gases poluentes de escapamento, atendendo norma de controle de


emisses Proconve P7;

Funcionamento mais silencioso;

Funes de operaes programveis;

Sistema de proteo do motor;

Diagnstico e histrico de defeitos.

5
Uma maneira bastante simples de entender como o Sistema de Gerenciamento Eletrnico funciona em
um motor a Diesel relacion-lo com o corpo humano.
No corpo humano, o crebro recebe os sinais vindos dos sensores como a viso, o olfato, o tato,
etc., e os processa. Em seguida, responde em formato de aes, como o fato de se vestir uma blusa
quando est frio. No Sistema de Gerenciamento Eletrnico, os sensores presentes no motor captam e
enviam os sinais Unidade de Gerenciamento Eletrnico (ECM) onde so processadas. O resultado
do processamento convertido em aes para os atuadores, controlando o momento e o volume do
combustvel.
Assim como no ser humano, em um veculo, o processamento das informaes ocorrem de forma
similar, pois h a entrada de dados (sensores), o processamento realizado pela Unidade de Gerencia-
mento Eletrnico (ECM) e a sada destes dados j processados, que realizada , realizada pelos
atuadores.

Audio

Viso

Paladar

Olfato

Tato

6
A figura apresenta, de forma esquemtica, os componentes pertencentes ao sistema de gerenciamen-
to eletrnico.

Atuadores
Sensores

ecM

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7


A figura apresenta, de forma esquemtica, os componentes pertencentes ao sistema Common rail de
alta presso:

Sada Entrada

Filtro no
lado de
presso

Retorno

Suprimento

8
UNIDADE DE GERENCIAMENTO ELETRNICO (ECM)

Com o objetivo de propiciar melhor desempenho ao veculo e atender s condies de trabalho apre-
sentadas, como carga transportada, imposies legais de emisses de poluentes, jornada de trabalho,
solicitaes do condutor (arrancadas, aceleraes, mudanas de velocidade, frenagens, etc.), condi-
es operacionais (temperatura ambiente, velocidade do veculo, topografia do percurso, entre outros),
os motores do ciclo Diesel recebem um sistema de Gerenciamento Eletrnico (EDC Electronic Diesel
Control) que, aliado a um sistema de injeo de alta preciso (Common Rail), otimiza o processo da
combusto.

O sistema consiste em colher dados e informaes de funcionamento do motor e operao do veculo,


por meio de sensores especficos, e encaminhar esses dados a uma central de processamento ou
Mdulo de Gerenciamento (ECM Electronic Control Module).

O Mdulo de Gerenciamento (ECM) processa essas informaes e, por meio de clculos ou compara-
es com parmetros pr-estabelecidos, avalia a ao dos atuadores, ajustando essa atuao do-
sagem de combustvel aos cilindros - s necessidades momentneas da operao do motor/veculo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


Alm da ao de gerenciamento do motor propriamente dita, o ECM tambm faz uma varredura constante
no sistema avaliando o desempenho de cada componente (vlvulas, sensores, interruptores, etc.), caso
encontre algum defeito, alerta o usurio por meio das luzes de aviso do painel.

Sempre que detectar uma avaria que coloque em risco a integridade do motor, aciona seu sistema de
autoproteo realizando uma despotencializao do motor.

Sensor do
Pedal do Acelerador Vlvula Injetora

Sensor de
Temperatura do
ecM
Ar Ambiente

Sensor de Presso
do Rail
Interruptor do
Pedal de Freio

Luzes de Aviso

Quando for efetuar algum trabalho de soldagem no veculo, o ECM e as baterias


devero ser desconectadas, e o negativo da mquina de solda o mais perto possvel do
local a ser soldado.

10
Anlise de falhas

Durante o processamento das informaes pelo ECM, pode ser detectado o funcionamento irregular
de algum componente. Neste caso, o ECM registra a falha em uma memria especfica e passa a ado-
tar aes de forma a minimizar os efeitos decorrentes dessa irregularidade. Dependendo da gravidade
da falha, o motor pode ser despotencializado.

O processamento das informaes no ECM feito por trs tipos de memria:

Memria RAM: memria de recebimento e leitura para armazenamento de dados variveis (voltil, ou
seja, se apaga). Necessita da memria EEPROM para processar os dados. Ao desligar a bateria, todas
as informaes contidas so apagadas. Armazena as falhas do sistema (diagnstico).

Memria ROM ou EPROM: recebe sinais j digitalizados com programas armazenados em forma fixa;

Memria EEPROM: memria do sistema onde ficam armazenados todos os dados de


imobilizao do veculo e mapas de calibrao (no voltil, ou seja, no se apaga);

As informaes e registros das falhas do sistema podem ser verificados utilizando-se as


ferramentas de diagnsticos VCO-950 e Insite Cummins, ligadas ao conector de diagns-
ticos.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11


Identificao do ECM Continental CM2220

Sempre que houver a necessidade de comprovao das caractersticas tcnicas do ECM para testes ou
possvel substituio, as mesmas podero ser verificadas na plaqueta de identificao do componente,
onde esto registradas.

D 3 5 6 46
C 96 58
49 73 72 33 45

A 32

1 25 48 7 20 19
1 2
24

As seguintes informaes podem ser obtidas na plaqueta de dados do ECM:

Nmero de pea (PN) do ECM;


Nmero de srie (SN) do ECM;
Cdigo de data (DC) do ECM;
Nmero de srie do motor (ESN);
Cdigo do ECM: Identifica o software carregado no ECM.

12
SISTEMA DE INJEO DE COMBUSTVEL

O sistema de injeo de combustvel est dividido da seguinte forma:


Circuito de Alimentao;
Circuito de Baixa presso;
Circuito de Alta presso;
Circuito de Retorno.

Reservatrio de
Bomba de Tubo distribuidor
combustvel
Alta Presso

Filtro Separado
de gua

Vlvulas Injetoras
Reservatrio de
combustvel

Devido elevada presso do sistema, as tubulaes de alta presso no devem


ser desapertadas com o motor em funcionamento, sob o risco de acidente.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13


Circuito de Alimentao

O circuito de alimentao composto pelo tanque de combustvel, filtro separador de gua e pela
bomba de baixa presso, que por meio de duas engrenagens que giram solidrias, succiona o com-
bustvel com uma determinada presso, formando o circuito de alimentao.

14
circuito de Baixa Presso

O combustvel, ao passar pela bomba de baixa presso, movimenta as duas engrenagens elevando a
presso do combustvel para 12 bar, passa pelo filtro principal e entra na bomba de alta presso ga-
rantido o pleno abastecimento da mesma.

Havendo necessidade de eliminar bolhas de ar da tubulao, isso dever ser feito


com a utilizao da bomba manual existente no filtro, sem a necessidade de soltura
de conexes.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15


circuito de Alta Presso

a parte do circuito onde o combustvel tem a sua presso elevada at os valores-limite do sistema,
sendo distribudo para os pontos de injeo via um duto distribuidor comum (Common Rail).

Devido elevada presso do sistema, as tubulaes de alta presso no de-


vem ser desapertadas com o motor em funcionamento, sob o risco de acidente
e danificao de componentes.

16
circuito de Retorno do combustvel

Aps resfriar e lubrificar os componentes do circuito de alta presso, o excesso de combustvel em


circulao coletado na sada de retorno das vlvulas injetoras, na sada da vlvula limitadora de
presso, caso haja sobrepresso no sistema, na sada da vlvula reguladora de presso e encaminha-
do ao tanque, onde reciclado por processos de troca de calor e filtragem.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17


Tanque de combustvel

Reservatrio onde o combustvel fica armazenado para abastecer o sistema de injeo. Possui uma
conexo de sada, uma conexo de entrada utilizada para retorno do combustvel excedente enviado
ao sistema, e um alojamento para o sensor do marcador de combustvel (bia do tanque).

18
Filtro separador com sensor de presena de gua no combustvel e sensor de restrio do filtro.

Por trabalhar com componentes de alta preciso em seus ajustes e dimenses, necessrio que o
combustvel utilizado no circuito esteja livre de impurezas particuladas e principalmente, sem
contaminao de gua.

Para assegurar combustvel limpo circulando pelo sistema, um filtro separador de dupla ao agre-
gado ao circuito. Esse filtro conta com um elemento retentor de partculas slidas de grana fina e um
elemento separador de gua. A gua separada pelo elemento acumulada na parte baixa da carcaa
do filtro, onde est instalado o sensor de presena de gua.

Obs.: O filtro separador deve ser drenado periodicamente. O nvel de contaminao


do combustvel pode ser verificado pelo visor transparente do filtro. Os detalhes de
funcionamento e conexes do sensor de presena de gua esto descritos no cap-
tulo Sensores deste fascculo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19


Sensor de presena de gua no combustvel

Instalado no filtro separador, sua funo informar ao ECM sobre o nvel de contaminao do com-
bustvel por presena de gua.

O elemento do sensor possui isolao que cobre


parte de seu corpo. Sempre que o nvel de gua
acumulada superar o comprimento do isolador, ser
fechado um contato eltrico e o ECM ativar a lm-
pada de alerta e o sinal sonoro correspondentes.
Se nenhuma providncia for tomada (providenciada
a drenagem da gua), o ECM iniciar o despoten-
ciamento do motor.

CONECTOR D
2 Sinal D19 ECM
_
1 D48

SENSOR TEMPERATURA
NA ENTRADA DA TURBINA

20
Sensor de restrio do filtro separador

Instalado na parte superior do filtro de combustvel, este sensor mede, por meio da presso, a restrio
do combustvel que passa pelo filtro separador.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21


Bomba de engrenagens

A bomba de engrenagens est fixada bomba de alta presso e tem como objetivo elevar a presso
do combustvel e garantir o seu abastecimento.

Funciona atravs de duas engrenagens que giram solidrias. O combustvel transportado pelos den-
tes das engrenagens para o circuito de baixa presso at atingir a bomba de alta presso.

Suco carcaa

engrenagens
Baixa Presso

22
Filtro de combustvel Principal

Montado no motor entre a bomba de combustvel de baixa presso e a entrada da bomba de alta pres-
so, tem por finalidade de proteger a bomba de combustvel de alta presso e as vlvulas injetoras da
presena de particulados que podem danificar os componentes do sistema.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23


Bomba de Alta Presso

Instalada no bloco do motor, tem como funo receber o combustvel livre de impurezas e pressuriz-lo
no circuito de alta presso para o uso no sistema common rail.

O excesso de combustvel no enviado s cmaras de bombeamento utilizado para


lubrificar os componentes internos da bomba. Esse excesso retorna para a entrada
da bomba de engrenagens. A pressurizao do combustvel gerada por trs mbo-
los dispostos a 120 C que,acionados por um eixo excntrico, produzem movimentos
de admisso e compresso.

24
Admisso

Quando o mbolo (pisto) est admitindo o combus-


tvel, a vlvula de admisso se abre e libera a passa-
gem do combustvel para a cmara de compresso,
provocando aumento de volume.

compresso

No incio da compresso, o combustvel pressiona-


do aumentando gradativamente a presso dentro da
cmara. No momento em que a presso na cmara
de compresso for maior que a presso do circuito
de alta presso, a vlvula de escape abre e permite
que o combustvel seja liberado para o tubo distribui-
dor (Rail), podendo chegar a um valor de 1400 bar.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25


Vlvula Reguladora de Presso da Bomba de combustvel

Instalada junto bomba de alta presso

responsvel pelo controle de combustvel destinado bomba de alta presso. Dessa forma, a bomba
de alta presso somente ir elevar a presso no tubo distribuidor (Common Rail) o suficiente para o
volume e necessidades do motor.

PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Perodo Modulado).

26
Vlvula reguladora de presso

Para realizar a dosagem deste volume, a ECM controla esta vlvula por meio de pulsos eltricos co-
nhecidos como pulsos de sinal PWM (Pulso com Perodo Modulado).
O pulso de sinal PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Perodo Modulado) - representado pela
durao de um intervalo de tempo (l) em que a vlvula reguladora permanece energizada. Este pulso
sempre ocorre dentro de um ciclo ou perodo (P). Enquanto todos os ciclos possuem intervalos de
tempo de mesma durao, os pulsos PWM possuem intervalos de tempo variveis.

P1 P2 P3
Pulso

Havendo necessidade de eliminar bolhas de ar da tubulao, isso dever ser feito


com a utilizao da bomba manual existente no filtro, sem a necessidade de soltura
de conexes.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27


Presso reduzida de combustvel

Sempre que o ECM determinar um maior tempo (T) de energizao da vlvula reguladora, a sua agu-
lha se fecha por um perodo maior, provocando a reduo do volume de combustvel enviado bomba
de alta presso e, consequentemente, reduzindo a presso no tubo Common Rail. O combustvel ex-
cedente que chega vlvula desviado para a linha de retorno.
Tenso (V)

Perodo = ciclo

Tempo ligado (t) Tempo (t)

eixo excntrico

mbolo
regulador
Orifcio

28
Presso elevada de combustvel

A exposio da vlvula reguladora a um curto tempo de energizao (T) permite a passagem de um


grande volume de combustvel para a bomba de alta presso, causando o aumento da presso no tubo
Common Rail. O excedente de combustvel que chega vlvula desviado para a linha de retorno.
Tenso (V)

Perodo = ciclo

Tempo ligado (t) Tempo (t)


Sada para o tubo distribuidor (Rail)
mbolo da bomba

Alimentao

Passagem para
lubrificao
da bomba Furo calibrado
mbolo regulado

O excesso de combustvel no enviado s cmaras de bombeamento da bomba de


alta presso utilizado para lubrificar os componentes internos da prpria bomba e,
em seguida, descarregado no retorno do sistema.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 29


O processo de controle da presso do combustvel no tubo distribuidor gerenciado pelo ECM e gera
um ciclo de informaes e aes. Por meio de um sinal PWM, o ECM controla a vlvula reguladora,
que faz variar o volume de combustvel a ser comprimido pela bomba de alta presso. A variao da
presso do Common Rail detectada pelo sensor de presso, informando o ECM, fechando assim o
ciclo. De acordo com solicitao de torque ao motor feita pelo condutor atravs do pedal do acelerador
ou pela tomada de fora, caso o veculo tenha esse quipamento, o ECM determinar o tempo em que
a vlvula reguladora de presso ficar energizada (sinal PWM), controlando a presso interna do tubo
distribuidor, a qual est sendo monitorada pela ECM, por meio do sensor de presso.

Vlvula reguladora
de presso

ecM

Sensor de presso do
common Rail

Vlvula reguladora de presso


cOnecTOR d

2 PWM D31
ecM

1 PWM
D32

VLVULA REGULADORA
DE PRESSO DO RAIL

30
Tubo distribuidor Common Rail

O tubo distribuidor (Rail) um acumulador que abastece de combustvel todos os injetores, ao mesmo
tempo e com a mesma presso. Essa presso do combustvel varia segundo as solicitaes feitas ao
motor e pode chegar at 1600 bar.
O Tubo Distribuidor fabricado em ao forjado, com os
seguintes componentes:

1. Vlvula limitadora de presso;


2. Tubo de retorno do combustvel;
3. Tubos distribuidores de combustvel;
4. Tubo de entrada do combustvel;
5. Sensor de presso no Rail.

O Tubo distribuidor tem as seguintes funes:


Acumular o combustvel sob alta presso;
Reduzir a pulsao e variao da presso do combustvel devido ao movimento de abertura e fecha-
mento das vlvulas injetoras e tambm do bombeamento da bomba de alta presso.

Vlvula limitadora de presso - 2 (dois) estgios

Instalada no tubo distribuidor (Common Rail), esta vlvula possui 2 estgios com funcionamento total-
mente mecnico, ou seja, o ECM no exer-
ce controle quanto abertura desta
vlvula.
Permite a passagem do combustvel quando
atingir uma presso acima de 1600 bar.
Quando aberta, regula a presso para apro-
ximadamente 850 bar.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 31


Funcionamento - condio normal de presso em at 1600 bar

Nessa condio, a presso da mola mantm o pisto na posio de batente de vedao, com a vlvula
de esfera fechando a comunicao com a galeria do rail.

Esta vlvula no pode ser reparada.


Em caso de defeito, dever ser substituda.

1 estgio

A abertura da vlvula em seu primeiro estgio tem como finalidade evitar que a presso interna do tubo
distribuidor Common Rail ultrapasse 1600 bar. Para realizar esse controle a vlvula se abre mecanica-
mente, liberando a passagem do combustvel para a linha de retorno.

32
2 estgio

Quando a presso atingir aproximadamente 1450 bar, o mbolo comea a ser deslocado progressiva-
mente, vencendo a presso da mola, permitindo a passagem do combustvel para a linha de retorno.

O retorno do gatilho condio normal de funcionamento s ocorrer aps o desliga-


mento do motor.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 33


Sensor de presso do Common Rail

O sensor de presso do Common Rail, do tipo piezoeltrico, est instalado no tubo distribuidor (Com-
mon Rail) e tem como funo informar ao ECM, de forma imediata a ocorrncia das variaes da
presso de combustvel, garantindo assim o monitoramento constante da presso da linha de injeo.
Com base nessas informaes o ECM ajusta o tempo e, consequentemente, o volume de injeo de
cada cilindro.

34
Grfico de funcionamento
A presso do combustvel gerada no tubo de distribuidor (Common Rail) move o diafragma do sensor
de presso e, dependendo da presso gerada sobre o cristal, haver uma deformao do mesmo,
alterando o sinal. Por meio de um amplificador, este sinal transmitido ao ECM em forma de tenso
(0,5 a 4,5 V).
Baseado nessa informao, um dos grficos especficos constantes nas diversas programaes do
ECM calcula a presso de injeo.

Dessa forma, o ECM controla a presso de injeo pela variao de presso estabelecida, alterando,
quando necessrio, o sinal da vlvula reguladora de presso instalada na bomba de alta presso.

cOnecTOR d
ecM

Nunca solte este sensor com o motor funcionando, sob o risco de acidente e danifi-
cao. O sensor somente dever ser removido caso necessite ser substitudo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 35


VLVULA INJETORA

As vlvulas injetoras so componentes de extrema preciso que ccombinam aes mecnicas e ele-
tromagnticas, responsveis por pulverizar o combustvel na cmara de combusto do motor.

Quanto melhor for a pulverizao, maior ser o rendimento do motor. Em consequncia, obtm-se
mais economia de combustvel com menor emisso de gases poluentes.

As vlvulas injetoras utilizadas nos motores Cummins ISF so posicionadas verticalmente no centro da
cmara de combusto, fazendo com que se produza uma pulverizao mais uniforme e uma queima
mais completa, aumentando seu rendimento trmico.

O ECM comanda eletricamente as vlvulas solenides para a abertura r o fechamento dos injetores. A
conexo eltrica dessas vlvulas independe da polaridade da ligao para seu perfeito funcionamento.

O dreno do injetor um furo localizado na sua parte inferior, ligado diretamente na galeria de retorno.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 36


Funcionamento

Quando o solenide do injetor no energizado, sua mola o mantm na posio fechada.

exercida a mesma presso de combustvel no mbolo (1) e na rea do flange (2) da agulha.

A rea superficial maior do mbolo (1) resulta em uma fora hidrulica adicional que mantm o injetor
na posio fechada.

Retorno do combustvel

Quando o ECM comanda a alimentao de combustvel para um cilindro, aplicada uma tenso no
solenide do injetor, criando uma fora eletromagntica maior que a fora da mola. Essa fora move o
ncleo de metal do solenide para cima.

medida que ncleo se move, aberto um caminho de dreno de vazamento no injetor de combustvel.

Furo de
Retorno

37
Injeo

Com isso, o flange da agulha do injetor recebe uma fora hidrulica maior que a do mbolo (devido ao
caminho de dreno de vazamento).

Isso permite que a agulha seja deslocada da posio fechada.

O combustvel ento injetado no cilindro atravs dos bicos injetores.

corte do combustvel

Quando o combustvel do injetor no mais necessrio, o ECM desenergiza o solenide, e a fora


eletromagntica removida permitindo que a mola force o solenide para a posio fechada. Nessa
posio o caminho de dreno de vazamento removido.

Com isso, a rea superficial maior do mbolo causa o reposicionamento do mbolo/agulha e o fim da
injeo de combustvel.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 38


Incio do ciclo

Novamente, exercida uma mesma presso de combustvel no mbolo (1) e no flange da agulha (2);

A rea superficial maior do mbolo (1) resulta em uma fora hidrulica adicional que mantm o injetor
na posio fechada at o ECM determinar quando o combustvel novamente necessrio.

Importncia da limpeza da Vlvula Injetora

A limpeza do sistema de combustvel muito importante, principalmente para os veculos dotados do


sistema de common rail de alta presso, pois:

Os contaminantes podem se alojar nas pequenas passagens do injetor, impedindo o fluxo de com-
bustvel em situaes crticas;

Se as partculas contaminantes se alojarem na passagem para a rea do mbolo, o injetor permane-


cer na posio aberta;

Com o injetor preso na posio aberta, o motor poder ser danificado devido alimentao no con-
trolada de combustvel para o cilindro.

39
Injeo

Este motor conta com o recurso da pr-injeo, que muito eficiente e tem por exclusiva funo di-
minuir o rudo da combusto, resultando em uma elevao da temperatura e presso da cmara de
combusto para a injeo principal.

Vlvulas injetoras

2 2 +
D50
3 3 _
D49
INJETOR 1
1 1 +
D02

cOnecTOR d
4 4 _
D26
ecM

INJETOR 2
2 2 + D01
3 3 _
D25
INJETOR 3
1 1 + D74
4 4 _
D73

INJETOR 4

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 40


Vlvula de controle da presso de retorno das vlvulas injetoras

Localizada no cabeote, essa vlvula libera a passagem do combustvel acumulado na galeria interna
do cabeote para a linha de retorno.

Possui internamente uma esfera que, comandada por uma mola calibrada, libera a passagem do
combustvel sempre que a presso ultrapassar 1.8 bar, mantendo essa presso na galeria da linha de
retorno das vlvulas injetoras no cabeote, garantindo estabilidade na injeo de combustvel sempre
que a vlvula for energizada.

Quando a vlvula perde a carga de 1.8 bar, ocasionada pelo tempo de uso, o
motor ir apresentar dificuldade de partida.

41
SENSORES

Sensores de efeito Hall

Quando um condutor ou semicondutor no formato de uma tira ou chapa plana percorrido por uma
corrente eltrica e, ao mesmo tempo, exposto a um campo magntico perpendicular a essa tira, uma
diferena de potencial surgir em suas extremidades.

Este efeito conhecido como efeito Hall.

No sensor de efeito Hall, a energia eltrica gerada de baixa potncia. Com a finalidade de aument-
-la, incorpora-se ao sensor um amplificador de sinal. Trs fios de ligao so utilizados: dois para
alimentao e um para o sinal.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 42


Sensor de rotao do motor

Trata-se de um sensor de efeito Hall, alimentado pelo ECM com tenso de 5 V. Sua funo informar
ao ECM a velocidade angular da rvore de manivelas (rotao do motor).

Para isso, utiliza como referncia um disco dentado composto por 60 dentes adjacentes e um espao
pleno correspondente largura de 2 dentes, sendo por esse motivo chamado de disco 60 menos 2.

Ao entrar em funcionamento, o motor faz o disco dentado girar. A sequncia dos dentes (e do espao
pleno) ao passar pelo sensor gera um pulso que amplificado e enviado para o ECM.

O espao pleno indica o posicionamento da rvore de manivelas com relao aos cilindros gmeos.
Sempre que o espao pleno e o sensor encontram-se em alinhamento, o primeiro e o quarto pistes
estaro em Ponto Morto Superior (PMS).

O intervalo de um dente para o outro corresponde a seis graus de giro na rvore de manivelas. Este
sinal gerado pelos pulsos, juntamente com outros parmetros, determina o exato momento do incio
da injeo de combustvel. Esta informao, conjugada com a informao do sensor de fase, determi-
nar em qual cilindro dever ocorrer a injeo.
CONECTOR D
ECM

43
Sensor de fase (posio)

Atuando atravs de efeito Hall, este sensor alimentado pelo ECM com tenso de 5 V.

A partir dos ressaltos existentes na engrenagem da rvore de comando das vlvulas, o sensor de fase
informa ao ECM qual cilindro dever receber a injeo de combustvel.

Para determinar o 1 cilindro e sincronizar os demais, existe uma marca de referncia, um ressalto
junto indicao do primeiro cilindro.

Como este sensor trabalha em conjunto com o sensor de rotao, sempre que o espao pleno (falha
de 2 dentes consecutivos) passar frente ao sensor e houverem dois sinais prximo no sensor de Fase
(30 de diferena, considerando a rvore de manivelas), o ECM entende como sendo o
1 cilindro.

A sequncia com a ordem dos demais cilindros ser determinada pelo Sensor de Rotao, na conta-
gem dos dentes, em conjunto com o Sensor de Fase.

cOnecTOR d
ecM

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 44


Sensor de presso e temperatura do ar admitido

O motor Cummins ISF utiliza um sensor conjugado instalado na tampa do coletor de admisso, que
tem como funo informar ao ECM a presso e a temperatura do ar no interior do coletor aps passar
por todo o processo de filtragem, compresso pelo turboalimentador e circulao pelo ps-arrefecedor.

De posse dessas informaes o ECM faz o clculo da massa de ar admitida pelos cilindros, servindo
de referncia para a determinao da quantidade de combustvel a ser injetado.

Sensor de presso do ar admitido

Trata-se de um sensor baromtrico do tipo cristal piezoeltrico, que gera sinais variveis entre 0,5 a
4,5 V alimentado pelo ECM com uma tenso de 5 V. A variao da presso interna, no coletor de ad-
misso, influi na massa de ar admitida pelos cilindros.

Essa variao pode ser originada pela mudana de carga aplicada ao motor (solicitao do condutor
e/ou ou piloto automtico), ou pela variao da altitude onde o veculo est operando (nvel do mar,
subidas ou descidas de serra), sendo necessria uma correo, a ser feita pelo ECM, na quantidade
de combustvel a ser injetada para atender solicitao da condio atual de trabalho.
CONECTOR D
ECM

45
Sensor de presso atmosfrica (baromtrico)

Para poder realizar as comparaes e estabelecer padres que sejam adequados para o perfeito fun-
cionamento do motor, o ECM conta com um sensor de presso atmosfrica.

Atuando pelo princpio baromtrico, esse sensor informa ao ECM dados atualizados sobre a presso
atmosfrica do local em que se encontra o veculo (altitude de trabalho do veculo em relao ao nvel
o mar). A partir desse sinal, o ECM adota parmetros para corrigir o valor da presso no coletor de ad-
misso e ajustar o dbito de combustvel condio real, tendo um melhor controle de ar-combustvel
e garantindo proteo do motor em altitudes (vida do turbocompressor e do motor).

Sensor de presso atmosfrica

cOnecTOR d
ecM

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 46


Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento

A constante alterao da condio de trabalho de um veculo faz com que a temperatura de funciona-
mento do motor tambm sofra constantes alteraes. Essas variaes so detectadas pelo sensor de
temperatura do lquido de arrefecimento, instalado no bloco do motor, prximo ao alojamento da vl-
vula termosttica.

O sensor da temperatura do lquido de arre-


fecimento do motor est localizado no coletor
de admisso, prximo carcaa do termostato
do motor, e usado pelo mdulo eletrnico de
controle (ECM) para monitorar a temperatura
do lquido de arrefecimento do motor.

O valor da temperatura do lquido de arrefe-


cimento do motor usado pelo ECM para o
sistema de proteo, controle das emisses do
motor e controle de injeo.

Para realizar essa funo, o sensor do tipo


NTC altera sua resistividade eltrica de acor-
do com a variao da temperatura do lquido
de arrefecimento do motor e utiliza o valor ob-
tido como base de correo para o clculo da
quantidade de combustvel a ser injetada.

Sua atuao tem interferncia direta no clcu-


lo do volume de combustvel a ser injetado na
partida a frio.

cOnecTOR d
ecM

Essa informao utilizada junto a outros parmetros para ajustar o ponto de dbito
de injeo.

47
Sensor do pedal do acelerador

Para que o sistema de Gerenciamento Eletrnico possa apresentar resultados que aumentem o rendi-
mento do motor melhorando sua performance, reduzindo seu consumo de combustvel e seu ndice de
emisso de poluentes, necessrio que as informaes enviadas ao ECM sejam precisas.

O acionamento eletrnico do pedal do acelerador conta com dois sensores, do tipo potencimetro,
encarregados de transmitir os sinais de pedal em posio de repouso (marcha - lenta) e do ngulo de
acelerao (pedal aplicado).

Potencimetro

O pedal do acelerador constitudo por uma alavanca (haste do pedal) que movimenta o curso de uma
resistncia varivel (potencimetro) e informa, por meio da variao dessa resistncia, a posio do
pedal determinada pelo condutor. O pedal recebe tenso de alimentao de 5 V (uma para o resistor
1 e outra para o resistor 2), que ao passar pelo potencimetro se transforma em sinal varivel de 0,5
a 4,5 V para o ECM.

O sinal correspondente posio do pedal um dos parmetros que o ECM usa para a determinao
do volume de combustvel a ser injetado na acelerao do veculo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 48


O sensor primrio

Faixa de tenso do sensor primrio: 0,25 4,75 VCC;

Usada pelo ECM para determinar a posio do pedal do acelerador.

O sensor secundrio

Sensor de reserva em vez de validao da marcha lenta (ajustada a um valor predeterminado do


acelerador) permite que o veculo opere normalmente (pequeno despotenciamento);

O sinal do sensor secundrio apenas metade da faixa de tenso do sensor primrio (0,25 a 2,375
VCC);

Por qu?
Permite que o ECM determine um problema no circuito do sensor primrio quando as relaes de ten-
so entre os sensores primrio e secundrio no coincidem.

_
Pedal 2 B2 B2
C55 A
Sinal pedal 2 B3 B3
C43 B
C42 + 5V Pedal 2 B4 B4
C
_ Pedal 1 B5 B5
C56 D
Sinal pedal 1 B6 B6
C44 E
C57 + 5V Pedal 1 B7 B7
F
INTERFACE A PEDAL ACELERADOR
(DELPHI)

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 49


Sensor de temperatura do ar de admisso na entrada do turbocompressor

Instalado prximo ao bocal de entrada do ar de admisso do turbocompressor, um sensor de resis-


tncia varivel que mede a temperatura do ar que est sendo admitido pelo motor.

cOnecTOR d
ecM

Este sensor utilizado para identificar a temperatura do ar ambiente para o sis-


tema de ps-tratamento.

50
Funcionamento do sensor de temperatura

medida que a temperatura aumenta, a tenso de sinal diminui;


medida que a temperatura diminui, a tenso de sinal aumenta;

Funcionamento do sensor de pres-

medida que a presso aumenta, a tenso de sinal aumenta;


medida que a presso diminui, a tenso de sinal diminui;

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 51


Faixa de Tenso de Funcionamento do Sensor

5,0 V

Fora de faixa alta

4,75 V Fora de faixa


alta, cdigo de
falha

Fora normal de
operao do sensor

0,25 V Fora de faixa


baixa, cdigo
de falha
Fora de faixa baixa

0,0 V

O que Mudana de Estado de Cdigo de Falha?

Mudana do estado de cdigo de falha o processo de criar o cdigo de falha oposto para diagnos-
ticar sensores, chicotes e ECMs;
Entender a lgica da mudana de estado do cdigo de falha pode tornar o diagnstico de falhas to
fcil quando desconectar um sensor ou remover do ECM o chicote do motor.

52
diagnstico do sensor de temperatura

diagnstico do sensor de presso

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 53


INTERRUPTORES

Interruptor de presso do leo lubrificante

Embora no tenha influncia direta na determinao da injeo de combustvel, o interruptor de pres-


so do leo lubrificante tem importante papel no contexto da confiabilidade do sistema. Encontra-se
instalado no bloco do motor, na galeria principal do leo lubrificante, em posio estratgica para essa
verificao.

Localizado na galeria de leo do motor, o ECM usa este sensor para monitorar a presso do leo lubri-
ficante na galeria principal de leo do motor. Interruptor de um fio s, normalmente fechado, e se abrir
quando a presso estiver prxima de 0,8 bar.

Nota:

Aps 3 ciclos de sem presso do leo, informado um cdigo de falha.

CONECTOR D
ECM

54
Interruptor do Pedal da embreagem

Localizado na caixa do pedal (pedaleira) e instalado na haste de acionamento do cilindro de embrea-


gem, o interruptor tem como funo informar ao ECM que o pedal de embreagem foi acionado. Para
que a mesma, aps receber este sinal, desative o piloto automtico e corte a acelerao da tomada de
fora caso detecte abuso de embreagem.

O interruptor de embreagem o tipo simples, de circuito fechado. Com o pedal de embreagem em


posio de repouso, o interruptor mantm o contato aberto. Ao ser aplicada a embreagem, o contato se
fecha e o circuito passa a ter continuidade.

A3 A3
cOnecTOR c

C29 1
ecM

A5 A5
C39 2

INTERRUPTOR SUPERIOR
DA EMBREAGEM

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 55


Interruptor do pedal do freio

Tambm localizado na pedaleira e instalado na haste de acionamento da vlvula dupla do pedal, o


interruptor tem como funo informar ao ECM que o pedal de freio foi acionado, para que o piloto au-
tomtico seja desativado.

A3 A3
C29 1
INTERRUPTOR SUPERIOR
A5 A5 DA EMBREAGEM
C39 2

INTERFACE B
CAM F19 - 15A
BUS F4 - 10A
1
2
3 FUSVEL
4
CONECTOR C

INTERRUPTOR FREIO
(5 Ton) A
ECM

A INTERRUPTOR FREIO
(8 e 9 Ton)
B
86 30

PRESSOSTATO FREIO 87a


85 87

30 86 REL FREIO (V)

C3 C3 87a
C52 85 3
87
INTERFACE B
REL AUXILIAR DE
FREIO (ECM) (X) - COLUNA A LUZ FREIO
LADO DIREITO

56
FREIO MOTOR

Para seu comando e funcionamento, o sistema do freio motor conta com:

- Tecla de comando no painel de instrumentos;

- Posio do pedal do acelerador;

- Interruptor do pedal da embreagem;

- Vlvula pneumtica tipo solenide.

Mecanismo do freio motor localizado antes do silencioso, composto por: carcaa, vlvula borboleta,
eixo com haste e pisto atuador.

O acionamento do pedal do acelerador e/ou o do pedal da


embreagem interrompe a passagem de corrente eltrica,
desaplicando o freio motor.

Sem o acionamento dos pedais do acelerador e da em-


breagem, o circuito volta a ser fechado, ocorrendo a ener-
gizao da vlvula eletropneumtica, dando passagem
presso de ar que ir atuar no mecanismo do pisto.

O pisto atuador aciona ento a vlvula borboleta para a


posio fechada, restringindo a sada dos gases de es-
capamento e ocasionando uma contrapresso no interior
dos cilindros do motor, aplicando o efeito freiomotor para
reduzir a velocidade do veculo.
cOnecTOR c

A3 A3
C29 3
ecM

INTERFACE B
C7 C7
C13 4
INTERFACE A
INTERRUPTOR FREIO MOTOR
cOnecTOR c

C8 +
ecM

1
_
C21 2

SOLENIDE
FREIO MOTOR

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 57


PILOTO AUTOMTICO

Condio de funcionamento (Veculo em velocidade acima de 48 Km/h).

O piloto automtico permite manter constantes as velocidades acima de 48 km/h, sem a necessidade
de manter o pedal do acelerador pressionado.

Para utilizar o piloto automtico:


- Ao acionar o Interruptor do piloto automtico na posio de LIGADO, a luz indicadora do painel de
instrumentos se acender;

- Acelere at a velocidade desejada (acima de 48 km/h);


- Pressione o boto de decremento no conjunto de interruptores do painel, assim o veculo manter a
velocidade programada.

Para alterar a velocidade programada:

- Para aumentar (incremento) ou diminuir (decremento) a velocidade de um veculo que j esteja com
o piloto automtico acionado, basta acionar o interruptor do piloto automtico, localizado no painel de
instrumentos - seta para cima aumenta e seta para baixo diminui sua velocidade.

58
Obs.: A cada toque no Interruptor, para cima ou para baixo, haver um aumento ou uma diminuio da
velocidade de 5 em 5 Km/h.

A3 A3
C29 3
INTERFACE B
C7 C7
C13 4
INTERFACE A
INTERRUPTOR FREIO MOTOR

A7 A7
C26 4
INTERFACE B INTERRUPTOR PTO/
cOnecTOR c

PILOTO AUTOMTICO
ecM

B7 B7
C37 4
INTERFACE B
INTERRUPTOR DECREMENTO

B6 B6
C24 4
INTERFACE B INTERRUPTOR INCREMENTO

O comando do piloto automtico ser desativado se o pedal do freio ou o pedal da em-


breagem forem pressionados, ou ainda quando a rotao estiver abaixo de 1.000 rpm.
Porm, os dados permanecero na memria enquanto de ignio estiver ligada.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 59


SISTEMA SCR (REDUO CATALTICA SELETIVA)

A tecnologia SCR, sigla em ingls que significa Reduo Cataltica Seletiva, promove a reduo do teor
de NOx contido nos gases de escape produzidos pela queima de combustvel (combusto interna) dos
motores de veculos movidos a diesel, por meio de um ps-tratamento qumico desses gases.

O processo baseia-se na utilizao de um agente redutor, ARLA 32 - Agente Redutor Lquido de NOx
Automotivo, uma soluo aquosa, incolor, com contedo de 32,5% de ureia tecnicamente pura e 67,5%
de gua desmineralizada, conforme especificado na Instruo Normativa do IBAMA n 23/ 2009. O
ARLA 32 injetado no sistema de escapamento do motor por meio de um bico dosador controlado por
um mdulo eletrnico, que monitora constantemente o sistema, bem como o volume de soluo no
reservatrio.

O agente ARLA 32 deve ser acondicionado em recipientes prprios e, ao abastecer o veculo, devem
ser tomados todos os cuidados para que o produto no entre em contato com impurezas para que no
haja comprometimento da qualidade da reao.

Embora possa provocar corroso em metais, o ARLA 32 no txico nem tampouco inflamvel e sua
apresentao lquida incolor.
Por tratar-se de uma soluo aquosa, o ARLA 32 congela quando exposto a temperaturas inferiores a
-11 C. Mediante aquecimento, o ARLA 32 congelado voltar ao estado lquido, podendo ser utilizado
normalmente.

Por meio de adio de uma dosagem controlada do agente redutor ARLA 32 no sistema de tratamento
de gases de escape, possvel transformar substncias nocivas existentes nos gases de escape em
substncias inofensivas para o ambiente (nitrognio e gua). Veculos dotados da tecnologia SCR
necessitam da adio do agente redutor para manter dentro dos limites legais os valores de emisso
de gases especificados pela fase P7 do PROCONVE (Programa de Controle da Poluio do Ar por
Veculos Automotores).

O ARLA32 um elemento qumico composto de nitrognio que se transforma em


amnia quando aquecido. usada em uma ampla variedade de indstrias.

60
Fluxo do sistema

O sistema de SCR tem quatro estgios principais:

Escorva;

Dosagem;

Purga;

Aquecimento.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 61


Estgio de Escorva

Depois que o sistema de SCR atinge uma determinada temperatura, o controlador comanda a unidade
dosadora para iniciar o processo de escorva .
A unidade dosadora retira o ARLA 32 do reservatrio do sistema de ps-tratamento, pressuriza e o
envia para a vlvula dosadora.
A vlvula dosadora do ARLA 32 abre e fecha para eliminar o ar do sistema.
Quando o sistema for capaz de criar presso e tiver removido a maior parte das bolhas de ar das linhas
do ARLA 32, o sistema de dosagem do ARLA 32 poder iniciar o ciclo da dosagem.

Estgio de Dosagem

A vlvula dosadora se abre e borrifa ARLA 32 no fluxo dos gases de escape todas as vezes que forem
atingidos os limites do sistema de ps-tratamento, calibrados no ECM do motor.
O ARLA 32, ento, quimicamente alterado pelo catalisador de SCR do sistema de ps-tratamento
para limpar os gases de escape que prejudicam o meio ambiente.
Enquanto o sistema de dosagem permanecer no estgio de dosagem, a unidade dosadora de fluido
continua a funcionar independentemente de a vlvula dosadora estar ou no borrifando ARLA 32.
As taxas de dosagem do ARLA 32 dependem do ciclo de servio do veculo.
As taxas de dosagem no so necessariamente constantes para a maioria dos ciclos de servio. A
vlvula dosadora do ARLA 32 libera a quantidade necessria no fluxo dos gases de escape. Qualquer
quantidade do ARLA 32 no utilizada pela vlvula dosadora retorna ao tanque de fluido.

Estgio de Purga

Quando o motorista desliga a chave de ignio (Kl 15), o sistema de dosagem desligado, evitando
que o ARLA 32 seja deixado no sistema e, sob temperaturas ambientes muito baixas, acabe conge-
lando.
A unidade dosadora do ARLA 32 produz um som caracterstico de ativao e bombeamento quando
se encontra no ciclo de purga.
A unidade dosadora do ARLA 32 desliza sua vlvula interna de retorno e provoca uma mudana na
direo do fluxo do ARLA 32.
A unidade dosadora do ARLA 32 retira todo o fluido da vlvula dosadora e da linha de presso e envia o
ARLA 32 no utilizado de volta ao tanque.
Nesse processo, a vlvula dosadora do ARLA 32 se abre, eliminando o vcuo criado nas linhas para
um processo de purga mais completo.
Depois de concludo o processo de purga, a maior parte do sistema estar livre do ARLA 32.
Se a fonte de alimentao principal do controlador do ARLA 32 for removida, via corte da bateria ou
outro meio, antes do trmino do estgio de purga, ser registrada uma falha interna no ECM.
O contador de purga incompleta pode ser visualizado na ferramenta eletrnica de servio INSITE.

62
estgio de Aquecimento (Somente veculos de exportao)

O fluido de escape de diesel congela a -11C.


Ao dar partida no motor em temperaturas ambientes muito baixas, o estgio de aquecimento ser
ativado.
Se o sensor de temperatura do ar ambiente detectar que as condies ambientes esto abaixo de
-4C, o controlador do ARLA 32 comandar o sistema de dosagem para entrar no modo de desconge-
lamento.
A unidade dosadora do ARLA 32 ativar seu aquecedor interno para descongelar qualquer quantidade
do ARLA 32 restante em seu interior.
Ser comandado tambm o aquecimento das linhas por onde passa o do ARLA 32.

Se a temperatura do tanque do ARLA 32 cair abaixo de -5C [23F], o controlador de fluido comandar
a abertura da vlvula de lquido de arrefecimento para o tanque do ARLA 32.
O lquido de arrefecimento do motor fluir atravs do tanque para descongelar o ARLA 32 congelado.

Se a temperatura ambiente permanecer muito baixa depois da escorva do sistema, o controlador acio-
nar um recurso de aquecimento de manuteno para evitar que o fluido congele novamente.
Esse recurso ativar/desativar o aquecimento das linhas, do tanque e da unidade dosadora.

CAM F31 - 20A


C3 C3 BUS F14 - 20A
A30 86 30 LINHA 15
ecM - BOScH
cOnecTOR A

87a FUSVEL
87 B8 B8 1
A41 85
C3 C3
INTERFACE A REL AQUECIMENTO INTERFACE A
ARLA 32 (IV) 2

AQUECEDOR DA
LINHA DE PRESSO

SOMENTE EXPORTAO 1

_ AQUECEDOR DA LINHA DE PRESSO


B1 AQUECEDOR DA
_ AQUECEDOR DA LINHA DO RETORNO LINHA DE RETORNO
ecM - BOScH
cOnecTOR B

B2

+ 1
B8

_
2
B85
AQUECEDOR DO TANQUE
ARLA 32

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 63


Esquema eltrico

Esquema das linhas

64
componente do sistema ScR de ps-tratamento para os motores cummins ISF

Tanque de ARLA 32

Unidade de Controle de Dosagem (DCU)

Mdulo de Suprimento

Mdulo de Dosagem

Catalisador

Sensor de NOx

Sensor de temperatura na entrada do catalisador

Sensor de temperatura na sada do catalisador

Sensor de Temperatura do ARLA 32

- Sensor de Nvel do ARLA 32

Tanque de Fludo do ARLA 32

O tanque do ARLA 32 projetado para armazenar o ARLA 32, monitorar e informar ao controlador de
fluido o nvel e a temperatura do tanque.

Se o nvel estiver muito baixo, ser registrado um cdigo de falha seguido de um despotenciamento.

Se o tanque for abastecido com fluido incorreto, o


sistema de ps-tratamento no funcionar correta-
mente. A operao com fluido incorreto vai gerar
uma falha ativa e causar um despotenciamento.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 65


Sensor de nvel e temperatura do ARLA 32

Instalado dentro do tanque do ARLA32, informa com preciso ao mdulo de controle a condio instan-
tnea em que se encontra o nvel e a temperatura do fludo para as devidas providncias.

Unidade de controle de dosagem (dcU)

A Unidade de controle de dosagem tem a funo de controlar o Mdulo dosador e o Mdulo de supri-
mento, controla e monitora os estgios principais de escorva, dosagem, purga e aquecimento.
Alm disso, a Unidade de controle de dosagem controla qualquer aquecimento necessrio para des-
congelar o sistema.
Quaisquer falhas detectadas pela Unidade de Controle de Dosagem so informadas ao ECM via data
link J1939 (rede CAN).

43
67 47 86 8 9 32 53
4 75
56 66
6 42
4
3
1

A
B 7 46 26
1 27 1 3 21 31
2 2
10
20

66
Mdulo de Suprimento

O Mdulo de suprimento o elemento responsvel pelo bombeamento do sistema de dosagem.


Retira o ARLA 32 atravs de seu prprio prtico de suco e pressuriza o fluido.

Em seguida, filtra o fluido que ento injetado no fluxo de escape atravs do prtico de presso.

Qualquer quantidade no utilizada do ARLA 32 retorna para o tanque de fluido pelo do prtico de re-
torno.

Os principais componentes da unidade dosadora do ARLA 32 so:

Filtro (interno) da unidade dosadora de fluido e tampa do filtro

Conector eltrico

Prtico de entrada

Prtico de retorno

Prtico de sada

O filtro do Mdulo de suprimento requer manuteno peridica.

Consulte o Manual do Proprietrio e/ou o Manual de Operao e Manuteno do motor em questo


para obter a programao de manuteno.

Filtro (interno) da Unidade dosadora

Filtra o fluido de escape de diesel que entra na


bomba dosadora para evitar obstruo do bico in-
jetor da unidade dosadora.

O elemento do filtro inclui anel Oring de vedao


equalizadora.

Na instalao do anel Oring use apenas gua


como meio de lubrificao/reteno.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 67


Unidade de Suprimento de ARLA 32 com Aquecimento

Aquecedor eltrico

Sensor de presso
(Nova posio: lado
limpo do filtro)
Filtro principal (novo
elemento de filtro, tamanho
reduzido)

Bomba de diafragma - vlvula de reverso Caminho condutor integrado


(Nova orientao na carcaa, (em vez de chicote de cabo)
interface modificada)

Motor da Bomba

Bomba de diafragma unidirecional

Vazo da bomba: 20 l/h @ 9 bar

Motor da bomba acionado por sinal PWM

Para evitar danos, a bomba pode funcionar somente depois de descongelada a unidade de ARLA 32.

Corrente mxima utilizada: 4A @ 14 V

68
Vlvula de Reverso

Permite a purga com a bomba unidirecional.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 69


Mdulo de Dosagem (Vlvula Dosadora) do ARLA 32 do Sistema de Ps-tratamento

O Mdulo de dosagem possui internamente um controlador de fluido que injeta a quantidade correta
do ARLA 32 no fluxo de escape.

fornecido lquido de arrefecimento para o Mdulo de dosagem do ARLA 32 para mant-lo arrefecida
e operacional.

Conexo ARLA 32
ECM - BOSCH
CONECTOR B

B32 1

B12 2
INJETOR DE ARLA 32

70
catalisador - Sistema de Ps-Tratamento

Tambm chamado de Processador dos Gases de Escape, ou EGP.

Contm:

Difusor

Catalisador com camada de revestimento de metal precioso

Flanges de montagem para os sensores de temperatura de entrada e de sada

Manuseie com cuidado o catalisador de material cermico.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 71


Sensor de NOx

O sensor de NOx um dispositivo Amperometric bombeado que fornece trs sinais digitais de sada.

Utiliza um elemento detector cermico - ZrO2 (dixido de zircnio).

O sensor inteligente de NOx similar a um sensor lambda (sensor de oxignio) de ampla faixa.

Bombas eletroqumicas ajustam a concentrao de oxignio nas cavidades do elemento de transmis-


so.

Com base em medies fsicas, a unidade de controle eletrnico (processador do sensor de NOx) gera
3 sinais de sada (NOx, binrio, linear).

Uma cmara de xido de zircnio aquecida a 600 C.

Essa cmara alojada em uma cuba de metal com um furo para entrada dos gases de escape.

A cmara de cristalino de ZrO2 bombeia O2 atravs da parede quando uma corrente aplicada a ambos
os lados da parede da cmara.

Existem duas cmaras:

A primeira cmara usada para remover o O2 presente nos gases de escape

O xido de nitrognio (NO) e o dixido de nitrognio (NO2) passam, ento, para a segunda cmara
onde um revestimento de platina a 600 C separa o NO e o NO2 convertendo-os em nitrognio (N2) e
oxignio (O2).

O O2 medido quando bombeado para fora.

Se no houver presena de O2, ento no h presena de NOx.

72
Transmisso Bidirecional de dados digitais

O sensor de NOx fornece trs sinais em paralelo:

Sinal binrio 1:
Obtido medindo-se a tenso entre os eletrodos da bomba de referncia e da bomba principal (tenso
Nernstian).

Sinal 1 de ampla faixa:


O gs de escape penetra na primeira cavidade e a clula de bombeamento principal controla a con-
centrao de O2 em baixos teores de ppm (at dois dgitos) .
Nessa condio o NO no decomvposto, mas todos os gases ricos (contendo hidrocarbonetos
lquidos), como HCs, CO e H2 sero oxidados.
A corrente de bombeamento resultante proporcional ao sinal de ampla faixa.

Sinal de nOx:
O gs de escape com menos oxignio e sem gases ricos penetra na segunda cmara.
Na segunda cmara, a concentrao de oxignio ainda mais reduzida para decompor o NOx em
oxignio e nitrognio, usando a atividade cataltica de um eletrodo de medio.
Esse oxignio gerado medido como o sinal de NOx.
ecM - BOScH
cOnecTOR A

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 73


Sensores de Temperatura (entrada e sada)

Dois termistores so instalados nas aberturas de entrada e sada do catalisador.

Esses sensores detectam nveis de temperatura das emisses que entram e saem do dispositivo de
SCR.

Sinal SENSOR
C17 1
cOnecTOR c

_ TEMPERATURA NA
C30 2 ENTRADA DO
ecM

CATALISADOR

Sinal SENSOR
C18 1
TEMPERATURA NA
2 SADA DO
CATALISADOR

74
SISTEMA DE EMISSES

Reaes qumicas do sistema ScR

1a Termlise do ARLA 32 para cido iso-ciandrico e amnia (reator de decomposio).


- Necessita calor e tempo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 75


2a Hidrlise de cido iso-ciandrico para amnia e gs carbnico CO2 (SCR Catalyst)

- Necessita H2O;
- Necessita de calor e tempo;
- Feito dentro do catalisador.

76
3a Reduo de xido de nitrognio NO2 para a gs nitrognio (N2) e vapor de gua (H2O) - SCR
Catalyst.

- Necessita de calor e tempo;


- Feito dentro do catalisador.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 77


Manuteno do sistema ScR

No h indicao de manuteno peridica para os componentes do sistema de ps-tratamento,


exceto para o filtro de ar assistido (conforme mostrado anteriormente);

Catalisadores no so reparveis ou substituveis;

No h recomendao de limpeza peridica para limpeza os componentes do sistema de


ps-tratamento.

diagnstico do sistema ScR

Qualquer falha ser mostrada no painel;

Buscar o cdigo de falha e seguir recomendao do manual de diagnstico da literatura tcnica


ou descritivo do Insite;

Nova caracterstica: se o motor ou o sistema de ps-tratamento apresentar problemas, o motor


pode sofrer perda de potncia que forar o motorista a parar o veculo e reparar o problema.

Sempre que for realizar manuteno na qual seja necessria de algum componente do
sistema de tratamento do gs de escape, imprescindvel e inevitvel
a total limpeza. Pois a ureia cristaliza com muita facilidade, entupindo as galerias. Isto
se aplica tambm unidade dosadora.

78
SISTEMA DE PROTEO DO MOTOR

O sistema de proteo do motor realizado por meio do monitoramento de temperaturas, presses e


nveis de fludos do sistema que, em conjunto com a parada e partida de proteo, quando habilitados,
impedem que o motor trabalhe sob condies que possam comprometer seu funcionamento ou da-
nificar seus componentes. Para isso, esse sistema possui luzes de aviso localizadas no painel de
instrumentos.
Algumas destas indicaes luminosas so acompanhadas de sinal sonoro.

Duas destas luzes merecem ateno especial sempre que vierem a acender:

Parada obrigatria (vermelha).

Indica que o sistema de proteo do motor foi ativado. Uma falha grave pode estar ocorrendo no motor.

Se acender com o veculo em movimento, deve-se parar o veculo.

Advertncia (amarela).

Indica que h uma falha leve no motor, porm no necessria a parada imediata do veculo.
O veculo deve ser conduzido at uma concessionria Volkswagen.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 79


SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO - OBD 2

Condies de funcionamento do OBD

Altitude no superior a 1600 metros;

Temperatura do lquido de arrefecimento do motor acima de 70 C;

Temperatura do catalisador maior que 200 C.

Limites de emisses de NOx

O despotenciamento ativado nas seguintes condies:

Com perodo de espera de 48 horas de operao do motor:

- Para todas as falhas relacionadas ao sistema de controle de emisses que no sejam reparadas,
que gerem nvel de NOx entre 3,5 e 7,0 g/kWh, de modo seguro para a operao do veculo.

Sem perodo de espera:

- Na falta de reagente;
- Com nvel de NOx superior a 7,0g/kWh, sem deteco de falha.

80
Armazenamento dos dados de OBd

Quando o limitador de torque do motor for ativado, o mesmo no dever exceder um


valor mximo de:

25% de reduo para veculos com at 16 Toneladas (PBT);


40% de reduo para veculos acima de 16 Toneladas (PBT).

Por segurana, o limitador de torque ser ativado aps a primeira vez que a velocidade do veculo
(km/h) for igual a 0 (zero), assim que as condies de ativao tenham ocorrido.

Uma vez ativado o despotenciamento, o condutor continua a ser alertado e um cdigo de falha
no susceptvel de ser apagado armazenado por um perodo mnimo de 400 dias ou de 9.600
horas de funcionamento do motor.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 81

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