Critérios de Projeto em Obras Portuárias - Bianco PDF
Critérios de Projeto em Obras Portuárias - Bianco PDF
Critérios de Projeto em Obras Portuárias - Bianco PDF
Escola Politcnica
Rio de Janeiro
Maro de 2015
Critrios de projeto em obras porturias:uma
comparao entre normas brasileira e estrangeiras
Rio de Janeiro
Maro de 2015
i
Critrios de projeto em obras porturias:uma
comparao entre as normas brasileira e estrangeiras
Examinada por:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
MARO de 2015
ii
Agradecimentos
Aos meus pais Luis Carlos e Regina Celi que me apoiaram nesta jornada de vida, que
me educaram e ensinaram os valores que carrego comigo.
minha noiva Isabelle Guedes dos Santos e famlia, por todo apoio e tantos momentos
felizes.
Aos meus colegas estudantes, que enfrentaram juntos o desafio de se formar engenheiro
por esta escola.
Aos professores da Escola Politcnica que tanto contribuiram para a minha formao.
iii
Resumo
Este estudo uma comparao entre a norma de projeto porturio brasileiro da ABNT,
NBR 9782: Aes em Estruturas Porturias, Martima ou Fluviais com as normas
Unites Facilities Criteria, dos Estados Unidos da Amrica e British Standards, do
Reino Unido, no que se refere a critrios de projeto, com nfase em cargas permanentes,
sobrecargas verticais, cargas mveis, aes ambientais, aes de atracao e aes de
amarrao.
Este trabalho prope-se a invetigar as normas e fazer uma crtica a norma brasileira,
indicando se est ou no em boas condies de ser a norma vigente, com bom nvel de
especificaes, em comparao com as normas estrangeiras.
O resultado deste estudo foi a evidncia de que a norma brasileira muito sucinta em
seus tpicos e explicaes. A norma brasileira utiliza valores de cargas e sobrecargas
desatualizados e mtodos simples para clculo das aes ambientais, de atracao e
amarrao.
iv
Abstract
This study seeks to compare the Brazilian port project standard of ABNT, NBR 9782:
Loads on Port, Maritime or River Structures with the standards Unites Facilities
Criteria, from the United States of America and British Standards, from the United
Kingdom, as regards to design criteria, with an emphasis on permanent loads, vertical
distributed loads, mobile loads, environmental loads, berthing loads and mooring loads.
This work proposes to invetigate the standards and critiques the Brazilian standard,
indicating whether or not it has good conditions of being the current standard, with a
good level of requirements and specifications compared to foreign standards.
The result of this study was that the Brazilian standard is very succinct on its topics and
explanations. Values of loads and overloads are outdated, while environmental, berthing
and mooring actions have simple calculation methods.
v
NDICE
Agradecimentos ............................................................................................................... iii
Resumo ............................................................................................................................ iv
Abstract ............................................................................................................................. v
SEO I - GERAL .......................................................................................................... 1
1. Introduo.................................................................................................................. 1
2. Objetivo ..................................................................................................................... 1
3. Escopo ....................................................................................................................... 2
4. Metodologia .............................................................................................................. 2
5. Normas e Agncias Normativas ................................................................................ 2
SEO II CARGAS PERMANENTES E SOBRECARGAS ..................................... 6
6. Cargas Permanentes .................................................................................................. 6
7. Sobrecargas Verticais Definio ............................................................................ 7
8. rea de estoque ......................................................................................................... 9
9. Distribuio de sobrecargas .................................................................................... 12
SEO III CARGAS MVEIS.................................................................................. 13
10. Cargas Mveis - Definio .................................................................................. 13
11. Veculos ............................................................................................................... 15
12. Composio ferroviria ....................................................................................... 16
13. Cargas de guindastes mveis sobre pneus ........................................................... 17
14. Cargas de guindaste de prtico sobre trilhos ....................................................... 23
15. Cargas de outros equipamentos de manuseio ...................................................... 32
SEO IV AES AMBIENTAIS ........................................................................... 42
16. Geral .................................................................................................................... 42
17. Correntes .............................................................................................................. 43
18. Mars e nveis dgua .......................................................................................... 56
19. Ondas ................................................................................................................... 58
20. Ventos .................................................................................................................. 74
21. Sobrepresso hidrosttica .................................................................................... 75
22. Variao de temperatura ...................................................................................... 76
SEO V AES DE ATRACAO ...................................................................... 77
23. Consideraes Gerais .......................................................................................... 77
24. Determinao de energia de atracao ................................................................ 79
25. Massa deslocada pelo navio (M1) ou Coeficiente de configurao de bero ...... 81
vi
26. Massa de gua adicional (M2) ............................................................................. 82
27. Velocidade de aproximao do navio (V) ........................................................... 84
28. Coeficiente de excentricidade (Ce) ...................................................................... 88
29. Coeficiente de rigidez (Cr) ou de deformao (Cd) ou de maciez (Cs) ............... 92
30. Coeficiente de geometria (Cg) ............................................................................. 93
31. Esforos de atracao .......................................................................................... 93
32. Foras paralelas linha de atracao ................................................................... 99
33. Dimensionamento do sistema de defensas ........................................................ 101
SEO VI AES DE AMARRAO ................................................................. 104
34. Introduo .......................................................................................................... 104
35. Foras devido ao vento ...................................................................................... 108
36. Foras devidas s correntes ............................................................................... 124
37. Amarrao das embarcaes - Consideraes gerais ........................................ 141
38. Dispositivos de amarrao ................................................................................. 144
39. Tipos de cabeos, guinchos ou outros dispositivos ........................................... 149
40. Trao nos dispositivos de amarrao ............................................................... 156
CONCLUSO .............................................................................................................. 163
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 164
ANEXOS ...................................................................................................................... 165
vii
SEO I - GERAL
1. Introduo
A construo porturia brasileira carece de uma normalizao atualizada, no que se
refere a assegurar requisitos especficos de projeto e instalaes. Este trabalho buscou
comparar a atual normas brasileira com as normas estrangeiras equivalentes buscando
identificar as lacunas, omisses ou pontos de melhoria para que a norma brasileira possa
ser aprimorada.
Um dos objetivos deste trabalho servir como referncia para profisionais da rea que
buscam conhecimento das normas internacionais.
As duas normas internacionais foram selecionadas por serem de fcil acesso e serem
publicaes de dois pases com tradio na construo porturia. Tambm levou-se em
conta a facilidade de compreenso da lngua inglesa.
Um dos resultados deste trabalho foi demonstrar que a norma brasileira carece de
especificaes tcnicas detalhadas que so abundantes nas normas equivalentes norte-
americanas e britnicas, como ser apresentado a seguir.
2. Objetivo
Apresentar e comparar a norma da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT),
NBR 9782: Aes em Estruturas Porturias, Martima ou Fluviais com as normas
equivalentes United Facilities Criteria dos Estados Unidos da Amrica e British
Standard, do Reino Unido, de modo a encontrar as semelhanas e diferenas entre elas.
1
3. Escopo
O escopo deste a trabalho se refere a critrios de projeto de aes em estruturas
acostveis, com nfase em cargas permanentes, sobrecargas verticais, cargas mveis,
aes ambientais, aes de atracao, aes de amarrao, e suas equivalentes nas
normas estrangeiras.
4. Metodologia
O mtodo de trabalho consistiu primeiramente no estudo da norma NBR 9782, de onde
foram retirados os tpicos que se queria abordar. Em seguida, foi feito uma pesquisa do
que seriam as normas estrangeiras equivalentes, de onde se chegou nas normas UFC e
BS. foi feito um estudo dessas normas e foram selecionados e traduzidos atravs de uma
extensa pesquisa de vocabulrio e termos tcnicos todos os tpicos de interesse dessas
normas, e apresentados neste trabalho. Em seguida, separou-se os itens das norma um
por um, e foi possvel fazer as e comparaes entre cada item de cada norma que sero
apresentados neste trabalho. Ao final feito uma comparao geral entre as normas
levando-se em conta estas consideraes.
5.1 Normalizao
2
recorre-se tecnologia como o instrumento para estabelecer de forma objetiva e neutra,
as condies que possibilitem que o produto, projeto, processo, sistema, pessoa, bem ou
servio atendam s finalidades a que se destina, sem ser esquecidos os aspectos de
segurana.
A norma , por princpio, de uso voluntrio, mas quase sempre usada por representar o
consenso, sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das
partes interessadas.[1]
O sistema Unified Facilities Criteria (UFC), que pode ser traduzido como Critrios
Unificados de Instalaes, fornece critrios de projeto, planejamento, construo,
3
sustentao, restaurao e modernizao, aplicveis aos departamentos militares , os
rgos de defesa , e as Atividades de Campo do Departamento de Defesa dos Estados
Unidos (DoD). A norma ser usada para todos os projetos do DoD e vlido para
outros clientes sempre que necessrio.
UFC 4-152-01 Design: Piers and Wharves (Projeto: Peres e Cais 2012);
UFC 4-150-06 Military Harbors and Coastal Facilities (Portos Militares e Obras
Costeiras 2010);
UFC 4-159-03 Design: Moorings (Projeto: Amarras 2012).
O British Standards Institution, que pode ser traduzido como Instituto de Normas
Britnico o rgo de padres nacionais do Reino Unido, sendo pioneiro nesta rea. A
instituio representa os interesses econmicos e sociais do Reino Unido em todas as
organizaes de normatizao europeias e internacionais. A organizao trabalha com
diversos setores, empresas, governos e consumidores para desenvolver padres
britnicos, europeus e internacionais. [4]
4
recomendaes desta norma so dadas de maneira a ajudar aos clientes e engenheiros a
obter as informaes bsicas para o projeto de qualquer estrutura martima.
5
SEO II CARGAS PERMANENTES E SOBRECARGAS
6. Cargas Permanentes
As normas apresentam-se bastante similares quanto ao tpico de cargas permanentes,
sendo que a norma norte-americana apresenta mais pesos especficos de materiais que a
norma brasileira, enquanto a norma britnica no apresenta nenhum.
Dead load ou carga morta consiste no peso de toda a estrutura, incluindo todos os
acessrios permanentes, tais como equipamento de amarrao, de utilidades, postes de
luz, armazns, galpes , linhas de servio pblico e etc.
Utilizar informaes atuais sobre peso especfico dos materiais de construo utilizado
na elaborao do projeto. Veja a Tabela 3-1 para pesos especficos que devem ser
usados para materiais de construo (a menos que pesos especficos menores possam ser
demonstrado pela experincia local). [3]
6
Tabela 6.2 Peso especfico
Na norma britnica dead load citado como um tipo de carga que a estrutura deve
suportar, que atua na estrutura como uma carga esttica. A seo 7 da norma sobre
materiais, porm no cita valores de peso especfico. [5]
7
As sobrecargas verticais so aes uniformemente distribudas de natureza no definida
aplicadas s estruturas que podem ocorrer durante sua vida til. Os valores das
sobrecargas a serem considerados nos terraplenos, plataformas ou outros elementos das
estruturas dependem do tipo e finalidade da obra. A determinao destes valores deve
ser feito de acordo com os tipos de materiais estocados ou manuseados e sua
distribuio. [2]
Geral
8
as maiores condies de carregamento de projeto, com as outras cargas sendo
apresentadas basicamente para fins informativos.
Veja a Tabela 7.2 para valores recomendados de cargas uniformes para piers e cais. Ao
projetar para cargas uniformes, impacto no considerado [3]
Tabela 7.2 - carga uniformemente distribuda por tipos de pier ou cais
Tipo de pier ou cais Carga uniformemente distribuda (kN/m2)
Cais ou per para munio 28,7
Cais ou per para atracao de porta-avies 38,3
Cais ou per para atracao de navios comuns 28,7
Cais ou per para atracao de submarinos 28,7
Cais ou per de acabamento 38,3
Cais ou per de reparos 28,7
Cais ou per de abastecimento de combustvel 14,4
Cais ou per de suprimentos (carga geral) 35,9
Cais ou per de suprimentos (conteineres) 47,9
FONTE: [3]
Cargas Bsicas
Alm de cargas de peso prprio e empuxo do terreno, outras foras que podem atuar
sobre estruturas martimas so aquelas provenientes de fenmenos naturais como vento,
neve, gelo, variao de temperaturas, mars, correntes, ondas e terremotos. Tambm
existem as cargas causadas por atividades operacionais como atracao, amarrao,
lanamento, dique secos, e a estocagem e manuseio de mercadorias. [5]
8. rea de estoque
As normas so divergentes neste tpico. A norma brasileira sucinta. A norma
americana rechassa a utilizao de rea de per ou cais na estrutura para rea de estoque,
que deve ser mantida em terra. A norma britnica, mais abrangente neste tpico,
chamando ateno para efeitos de vento, aumento de carga devido a umidade, fornece
valores para altura tpicas de pilha e peso especfico de uma grande variedade de
mercadorias. Fornece tambm a sobrecarga para contineres empilhados, carga de
9
impacto de descarregamento, consideraes sobre cargas quentes ou frias e disposio
de reas especficas para cargas perigosas.
Plataformas de pier ou cais so estruturas geralmente muito caras para abrigar galpes
de armazenamento, que devem ser localizados em terra para boa rentabilidade. Galpes
de armazenamento e edifcios de qualquer tipo devem ser mantidos fora de peres e cais,
a menos que sua localizao possa ser justificada por razes de segurana. Galpes de
trnsio podem ser considerados em peres e cais, caso uma rea em terra adequada
no esteja disponvel. [3]
10
Para pilhas expostas de materiais a granel, o peso do material depende das alturas
mximas, de ngulos de repouso e as densidades dos materiais a serem armazenados.
Para os materiais que retm gua, e onde nenhuma proteo contra chuva fornecida ou
onde aspersores so usados, o peso do material saturado deve ser utilizado. Alturas de
armazenamento de 3 m a 15 m so comunmente utilizado. O uso de paredes de reteno
nas bordas pode levar a aumento das alturas.
8.3.2.2 Contineres
11
b) equipamentos de movimentao de contineres sobre rodas;
Os valores para dois contineres empilhados ou mais incluem uma reduo de carga
considerando que no esto totalmente cheios. Um continer de 20 ps, quando cheio,
considerado ter um peso mdio de 150 kN. O valor mximo pode chegar a 300 kN. [5]
9. Distribuio de sobrecargas
9.1 Norma Brasileira
13
das instalaes. Independentemente de qualquer avaliao no podem ser adotados nos
projetos valores inferiores aos indicados a seguir. [2]
14
A carga aplicada em estruturas deve ser considerado em ambas as direces vertical e
horizontal. Ao projetar a superestrutura para obras, deve-se considerar os efeitos de
impacto.[5]
11. Veculos
11.1 Norma Brasileira
As aes horizontais devido frenagem e acelerao dos veculos e dos trens devem ser
determinadas de acordo com a NBR 7187 [2]
15
atividade local para o uso de outros veculos de sobrecarga, por exemplo,
transportadores de armas, veculos de transporte de de msseis, etc., que podem ter
cargas significativamente mais altas nas rodas.[3]
Fora do Reino Unido, cargas de trfego mais pesadas podem ser permitidas ou
encontradas e devem ser levados em conta as condies locais. [5]
As aes horizontais devido frenagem e acelerao dos veculos e dos trens devem ser
determinadas de acordo com a NBR 7187.[2]
Para cargas de vages de trem, usar uma sobrecarga de 8000 lbs /p (117 kN/m) de pista
correspondente a designao Cooper E-80 do manual American Railway Engineering
Association (AREA) Manual for Railway Engineering.
No projeto de lajes, vigas e bloco de coroamento de estacas, aplicar um fator de impacto
de 20 por cento. Impacto no aplicvel para o projeto de estacas e estruturas
16
preenchidas, ou onde as cargas so distribudas atravs de pavimentao e de lastro (1,5
ps (0,46 m) ou mais). [3]
O trfego ferrovirio nos portos difere de do trfego ferrovirio normal no sentido de:
17
Figura 13.2 Guindaste sobre pneus com capacidade de iamento de 75 kN
FONTE: [2]
18
13.2.1 Carga de Rodas
A Figura 13.3 apresenta as cargas de roda para gruas mveis com capacidade de 50-,
70-, 90-, 115-, e 140 ton (45-,63-, 81-, 104-, 127 toneladas mtricas) . As informaes
so para caminho-grua comuns, embora os guindastes para terrenos acidentados
tambm serem usados em cais e peres. A rea de contato do pneu deve ser conforme
definido pela AASTHO. Como regra geral, as presses no terreno para iamentos
"sobre borracha" ou seja, sem o apoio das patolas, so cerca de 10 por cento maior do
que a presso de ar dos pneus. Fabricantes de gruas recomendam que a maioria dos
iamentos sejam feitos utilizando o apoio das patolas. Alm disso, as capacidades de
iamento "sobre borracha" so substancialmente menores do que para iamento apoiado
sobre patolas. Por isso, as cargas de iamento "sobre borracha" no esto listados.
Deve-se projetar todos os peres e cais e seus acessos para as cargas de roda do
caminho-grua indicado pela Figura 13.3.[3]
19
Guindaste em locomoo cargas de roda com Dimenses de guindaste
lana sobre a dianteira
Peso Carga de Carga de
Capac. de A B C D E F
total eixo dian- eixo tra-
guindaste (m) (m) (m) (m) (m) (cm2)
(t) teiro (kN) seiro (kN)
6,1 at 5,5 at 3,7 at 2,6 at 1,2 at 1600 at
45 t 37,2 124,5 240,3
7,0 7,0 5,8 2,7 1,7 2600
6,1 at 5,5 at 4,0 at 2,6 at 1,2 at 2300 at
63 t 47,6 151,0 315,8
7,3 7,3 5,8 2,9 1,7 2900
6,7 at 5,5 at 4,0 at 2,6 at 1,2 at 2600 at
81 t 61,2 177,5 422,7
7,9 8,2 5,8 3,0 1,7 3400
6,7 at 6,1 at 5,5 at 2,7 at 1,2 at 2900 at
104 t 81,6 177,5 622,7
8,2 8,2 7,3 3,0 1,7 4700
6,7 at 6,1 at 5,8 at 2,9 at 1,2 at 3600 at
127 t 90,7 196,1 694,3
8,2 8,2 7,3 3,4 1,7 5900
Figura 13.3 Guindaste sobre pneus com capacidade de iamento de 400 kN
FONTE: [3]
20
13.2.2 Cargas nas patolas de guindaste
Na tabela 13.2 so listadas a carga em uma patola de guindaste com a lana sobre a
posio do canto do guindaste e a mxima carga de duas patolas adajcentes com a
posio da lana nas laterais e traseira do guindaste so listados. Tipicamente, as cargas
de flutuao so mximas quando o iamento da carga nominal de pequeno raio (20
ps (6,1 m) e menos) e devem ser utilizados para o projeto. No entanto, para piers e cais
existentes, as outras cargas listadas podem ser utilizados para analisar a capacidade da
plataforma. Espaamento tpico entre patolas estabilizadoras indicado na Figura 13.3.
21
Aplicar as cargas de patola para uma rea de 1,5 ps por 1,5 ps (0,46 m por 0,46 m) a
menos que o tamanho real da patola conhecido, caso em que se usa o tamanho real
para anlise. [3]
13.2.3 Impacto
Aplicar um fator de impacto de 15 por cento para todas as cargas de roda ao projetar
blocos de coroamento de estacas, vigas e estacas. O fator de impacto no deve ser
aplicada ao projetar estacas e outros elementos de subestrutura, nem ao projetar
estruturas preenchida de terrapleno, ou onde cargas de roda so distribudas atravs de
pavimentao e de lastro (1,5 ps (0,46 m) ou mais). [3]
22
Tabela 13.3 Cargas de patola de guindaste mvel
23
Figura 14.1 Guindaste de prtico 320/400 kN 32/25... 8m FONTE: [2]
24
Figura 14.3 Guindaste de prtico 63 kN 25 ...7m FONTE: [2]
As aes horizontais atuando na direo dos trilhos e no sentido transversal dos mesmos
podem ser estipuladas entre 10% e 15% das aes verticais transmitidas pelas rodas.
25
49 kN) em truques espaados de 4 ps (1,2 m) permitem uma variedade prtica de
opes.
Ver a Tabela 14.1 para cargas tpicas para diferentes utilizaes de peres e cais. A
Figura 14.4 apresenta uma amostragem de cargas de roda para guindastes com
capacidade de 60 tons e 151 tons (54,4 e 127 toneladas mtricas respectivamente)
recentemente adquiridos pela Marinha Estadunidense.
14.2.2 Portineres
Veja a Figura 14.5 para configurao e cargas de rodas de guindastes para contineres e
a Tabela 14.1 para a capacidade nominal dos guindastes para contineres aplicveis aos
peres e cais. A configurao e cargas de rodas so derivadas de vrios fabricantes e
deve ser usado apenas como um guia. Uma tendncia recente no transporte de carga por
contineres usar navios de maior porte, e esta a fora motriz na concepo de
portainers. O tamanho do navio de projeto vai ditar a capacidade, a configurao,
caractersticas operacionais e bitola do guindaste. A evoluo no projeto de guindaste de
contineres tem levado a aumentar a bitola dos trilhos para at 100 ps (30,5 m) e o
alcane da lana para at 150 ps (45,7 m) ou maior, mantendo a capacidade de
iamento entre 40 e 50 long tons (1 long ton = 1,016 tonelada mtrica). Por isso, as
informaes especficas sobre o tamanho do navio que ser atendido e detalhes
proveninetes do fabricante do guindaste devem ser obtidos para o projeto final. [3]
26
14.2.3 Incerteza na carga vertical de roda
Tabela 14.1 Capacidade de guindaste sobre trilhos para cada tipo de per ou cais
Tipo de pier ou cais Capacidade de carga de guindaste sobre
trilhos (t)
Acabamento de prtico: 54 / 137
Reparos de prtico: 54 / 137
Abastecimento (conteineres) de cnteiner: 41 / 51
FONTE: [3]
27
Guindaste de prtico com capacidade de 54 toneladas
Lana sobre
Capacidade de guincho Bitola de trilho Lana sobre canto
lado
principal (m)
W1 (kN) W2 (kN) W3 (kN)
54 toneladas em 27,4 m 5,5 369 231 320
41 toneladas em 33,5 m 6,1 356 214 311
9,1 325 182 276
12,2 316 218 285
Capacidade de guincho Bitola de trilho Lana sobre canto Lana sobre lado
principal (m) W1 (kN) W2 (kN) W3 (kN)
137 toneladas em 19,8 m 5,5 360 289 338
90,7 toneladas em 27,4 m 12,2 311 258 289
66,2 toneladas em 33,5 m
55,8 toneladas em 36,6 m
Figura 14.4 Carga de rodas de guindaste de prtico FONTE:[3]
28
Capacidade de guindaste
Item
41 toneladas 51 toneladas
Bitola G (m) 15,2 at 30,5 30,5
Alcane de lana OR (m) 35,1 at 47,2 38,1 at 52,4
Alcane dianteiro BR (m) 9,1 at 18,3 9,1 at 18,3
Distncia entre eixos W (m) 13,7 at 16,8 13,7 at 16,8
Folga para continer C (m) 16,8 at 18,3 16,8 at 18,3
Espessura total B (m) 24,1 at 27,4 25,9 at 27,4
Espaamento entre rodas (8 rodas/perna) (m) 1,2 at 1,5 1,4 at 1,5
Altura de iamento acima de trilho no lado dgua (m) 27,4 at 33,5 27,1 at 33,5
Altura de iamento abaixo de trilho no lado dgua (m) 16,8 19,8
Mxima carga de trilho no lado dgua 387 at 534 489 at 756
Operando
roda em kN (com trilho no lado terra 334 at 498 423 at 556
carga de vento de trilho no lado dgua 249 at 601 400 at 667
3
Alojado
1,6 kN/m ) trilho no lado terra 267 at 667 445 at 734
Figura 14.5 Carga de rodas e configurao de portiner FONTE: [3]
14.2.4 Impacto
Um fator de impacto de 25 por cento deve ser aplicado para as cargas mximas de rodas
para o projeto de laje da plataforma, vigas de guindaste, e blocos de coroamento de
estacas. O factor de impacto no aplicvel para projeto de estacas e outros elementos
de subestrutura. [3]
29
14.3 Norma Britnica
Como a escolha do tipo de guindaste de cotiner poder ser feita aps o projeto das obras
de engenharia civil, a informao de carga dada a seguir pode ser usada para o projeto
inicial. A Figura 14.6 d as dimenses tpicas de portineres. Em servio, a carga
mxima nas duas pernas ao largo (frontais). Sob condies de tempestade as cargas
mximas esto em uma das pernas de canto. As cargas maximas esto na faixa de 4 000
kN a 6 000 kN, dependendo do servio e dimenses.
Cargas de roda podem ser limitadas aumentando o nmero de rodas em cada truque,
como pode ser visto a partir da A Figura 14.7, sujeito a eventuais restries na dimenso
entre as faces de para-choques.
Cargas de roda tambm podem ser minimizadas mediante a adoo de uma bitola larga,
sendo o valor mximo normalmente 30 m. Cargas de roda mximas para guindastes
com capacidade de 53 toneladas tipicamente variam de 500 kN at 750 kN. [5]
30
Figura 14.6 Dimenses tpicas de portineres FONTE: [5]
31
Figura 14.7 Truque de portineres com nmero varivel de rodas FONTE: [5]
As aes horizontais atuando na direo dos trilhos e no sentido transversal dos mesmos
podem ser estipuladas entre 10% e 15% das aes verticais transmitidas pelas rodas.
32
Devem ser levadas em considerao as aes concentradas provenientes de ancoragem e
macaqueamento dos equipamentos. Os projetos devem definir a locao das reas onde
permitida a atuao destas aes. [2]
Veja a Figura 15.2 para cargas de rodas para um straddle carrier. O straddle carrier
mostrado capaz de levantar um continer carregado de 20 ou de 40 ps.
Aplicar um fator de impacto de 15 por cento para as cargas mximas de roda no projeto
de lajes, vigas e blocos de coroamento de estacas. O fator de impacto no deve ser
aplicada ao projetar estacas e outros elementos de subestrutura, ao projetar estruturas
preenchidas de terrapleno ou onde cargas de roda so distribudas atravs de
pavimentao e de lastro (1,5 ps (0,46 m) ou mais). [3]
33
Carga de roda
Espao (carregado)
Mxima Centro de Raio de Distncia
Peso em entre Cada Cada roda
capacidade carga girao entre eixos
servio (t) rodas roda dianteira
de carga (t) (cm) (m) WB (m)
CW (m) traseira dupla
(kN) (kN)
4,5 61 6,8 4,0 2,5 1,9 8,9 46,7
5,4 61 7,3 4,0 2,5 1,9 11,1 51,2
6,8 61 8,6 4,0 2,7 1,9 11,1 64,5
7,3 61 8,8 4,0 2,7 1,9 11,1 67,8
9,1 61 9,1 4,3 2,9 1,9 11,1 77,8
10,9 61 11,5 4,5 3 1,9 11,1 98,5
13,6 61 15,4 4,7 3,3 2,0 13,3 129
18,1 91 28,6 4,6 3 2,4 11,1 218
Figura 15.1 Carga de roda para empilhadeira FONTE: [3]
34
Peso Prprio 30,4 t
Peso em servio 40,4 t
Carga de cada roda 116 kN
Espessura total B 4,1 m
Distncia entre eixos C 4,1 m
Distncia entre rodas do mesmo eixo D 3,6 m
Raio de girao interno H 3,6 m
Raio de girao externo (continer 20 ps) I 8,5 m
Raio de girao externo (continer 40 ps) J 10,4 m
Mnima (continer 20 ps) K 5,9 m
Mnima (continer 40 ps) L 7,7 m
Figura 15.2 Carga de roda para straddle carriers FONTE: [3]
35
Veculos porturios sobre pneus podem impor cargas ou intensidades de carga
consideravelmente mais elevadas do que trfego de auto-estrada. Valores de carga
equivalente uniformemente distribuda esto apresentados na Tabela 15.1 para vrios
equipamentos comuns de transporte porturio. Dimenses detalhadas e intensidades de
cargas pontuais so dados em 15.3.1 a 15.3.6. [5]
Representa as cargas de empilhadeiras (FLT ou fork lift truck, em ingls). A tabela 15.2
d cargas nominais e dimenses para uma variedade de empilhadeiras, expressas em
termos da massa de capacidade de carga til mc . Quando mais de uma dimenso estiver
indicada, o valor adotado deve ser aquele que provocar o resultado mais grave para o
elemento estrutural considerado. A dimenso "espaamento da roda" definida aqui
como a distncia entre os centros das rodas interiores de um eixo.
36
Pares de rodas devem ser assumidos como sendo espaados em intervalos de 0,4 m at
0,6 m entre os seus eixos. Deve-se supor que as cargas de roda so uniformemente
distribudas sobre uma rea de contato quadrada ou circular e ter presso de contato
efetivo citado na tabela 15.1. A exceo a isso quando a capacidade inferior a 5 t, no
caso em que pneus slidos de borracha podem ser utilizados e a rea de contato deve ser
considerado como um retngulo. O comprimento do retngulo paralelo para ao eixo
deve ser de 150 mm. Para empilhadeiras pesadas, pode ser vivel para reduzir as
intensidades de carga aumentando o nmero de rodas por eixo de 4 para 6. [3]
Cargas de roda para pequenas empilhadeiras com carga til de 5t at 10t normalmente
no so maiores do que aqueles para os de trfego rodovirio. Empilhadeiras maiores,
utilizadas para o manuseamento de contineres podem danificar seriamente uma
pavimentao projetada para caminhes, para os quais a carga o mximo de roda
individual permitido de 50 kN.
A Tabela 15.2 d cargas tpicas de rodas para empilhadeiras que so utilizadas para
manuseamento de contineres. [3]
37
estabilizadoras ou cargas de macacos e estas cargas devem ser consideradas. Os valores
tpicos de reaes de macaqueamento de side loader so dadas na Tabela 15.3, que
podem ser utilizados na ausncia de informaes mais precisas. Os macacos esto todos
localizados/posicionados em uma linha reta no espaamento citado na Tabela 15.3. [3]
15.3.4 Carregamento RT
Representa reboques com rodas de aro duro e equipamento de trao (trator) associado.
As dimenses em planta so mostrados na Figura 15.3 e as cargas so mostrados na
Tabela 15.4 para vrias capacidade de reboques com valores de massa at 80 t. Cargas
de roda do cavalo mecnico deve ser assumido como sendo uniformemente distribuda
por uma rea circular ou quadrada com uma presso efectiva de 700 kN/m2. Cargas de
roda do reboques deve ser assumido como sendo uniformemente distribudo sobre uma
rea retangular, sendo o lado mais comprido, paralelo ao eixo, sendo 300 mm para
reboques at a 20 t de capacidade e 400 mm para reboques de 40 t e 80 t de capacidade.
[3]
38
20 40 140 1 150 2.500
40 40 280 2 150 2.500
80 40 280 2 290 2.500
FONTE: [5]
Quando so utilizados guindastes sobre esteiras, a carga aplicada deve ser tomada, na
ausncia de uma informao mais precisa, a partir do Tabela 15.5 de acordo com o
tamanho mximo de guindaste de projeto. A mxima presso de contato pode ser
considerada como uma presso uniforme sobre uma esteira ou como o mximo de uma
distribuio triangular em ambas as esteiras. A rea de contato deve ser igual
necessria para suportar o peso do guindaste e sua carga dentro dos limites indicados.
Guindastes sobre esteiras podem causar danos se forem utilizado sobre asfalto e, em
menor grau, para superfcies de concreto, a menos que mantas de proteco sejam
utilizadas. [3]
39
Mxima Carga Espaamento Comprimento Espessura Carga de Mxima
capacidade descarregada entre eixos de contato de de trilho presso presso de
de iamento (t) de trilhos trilho (m) descarregada contato
2
(t) (m) (m) (kN/m ) (kN/m2)
6 12 2,1 2,6 0,50 35 120
20 30 3,0 3,8 0,75 45 160
30 45 3,0 4,0 0,75 52 200
40 50 3,0 4,2 0,75 60 250
50 57 3,0 4,5 0,90 78 300
FONTE: [5]
Cargas de esteiras e condutos devem ser calculadas para cada instalao, tendo em conta
quantidade de fluxo, densidades de materiais, mudanas de direo, efeitos da
temperatura e tipo de estrutura onde est apoiada.
40
A converso de cargas de eixo para nmeros equivalente de eixos padro (8 050 kg),
aplicadas no projeto de pavimentos de rodovias no Reino Unido so limitadas para
projeto de pavimento porturio porque:
Onde transtineres sobre pneus so operados, as cargas de roda deve ser verificada para
o equipamento especfico.
Para straddle-carrires especiais, informaes sobre cargas de roda devem ser obtidas
para o equipamento particular.
41
SEO IV AES AMBIENTAIS
16. Geral
16.1 Norma Brasileira
42
Frequncias tpicas de cargas cclicas em ambientes marinhos so apresentadas na
Tabela 16.1 como um guia preliminar.[5]
17. Correntes
A norma brasileira sucinta. A norma estadunidense comenta que a velocidade de
corrente deve ser mnima, cita um valor para velocidade mxima de corrente (2 m/s),
com exeo para circunstncias especiais. indagado a influncia da largura do canal
de entrada, e apresentado um mtodo de estimativa de velocidade de corrente. A norma
britnica estipula que o valor de corrente de projeto deve ter um perodo de retorno
mnimo de 50 anos. Explica e apresenta mtodos de clculo para os tipos de cargas
impostas por correntes em elementos estruturais prismticos A anlise de oscilaes
induzidas pelo fluxo de gua relaciona a frequncia natural da estrutura com a
frequncia das foras flutuantes (variveis). As normas britnica a que agrega mais a
um projeto, com a americana sendo complementar.
43
17.1 Norma Brasileira
Um fator desejado para localizar um porto que a velocidade de corrente seja mnima e,
com exceo de reas pontuais e/ ou com consideraes especiais, no deve exceder 4
ns (2 m/s).
44
- mar ocenica aproximadamente senoidal, ento uma boa aproximao para a
velocidade de corrente :
45
as = variaco de mar ocenica (ps)
K1 representa a relao entre a magnitude das foras de atrito e das foras de inrcia. K2
uma medida da magnitude das foras de inrcia em relao ao gradiente da presso
(nvel de gua). Uma vez que a entrada constrita, a amplitude de mar na baa diferir
da amplitude de mar no oceano. A amplitude de mar na baa pode ser determinado a
partir da seguinte relao:
Note-se que para pequenos valores de K1, que indica a grandes foras de inrcia, o valor
de maior do que um.
Para os canais de entrada irregulares, um comprimento eficaz de canal, lc', pode ser
usado em lugar de lc.
46
Sendo: R = raio hidrulico mdio de canal (ps)
Esta anlise fornece uma estimativa de fluxo hidrulico na entrada de canais aplicveis
para situaes de projeto. No entanto, se as condies do pargrafo intitulado "entrada
no-constrita" no forem satisfeitas, ou se as velocidades de corrente so crticas para o
projeto do canal, uma anlise mais detalhada para incluir simulao matemtica ou
modelagem fsica ser necessrio. [6]
47
Figura 17.2 Bacia com entrada constrita FONTE: [7]
48
Figura 17.4 Razo entre amplitude de mar de baa e ocenica versos K1 e K2
FONTE: [7]
49
17.3.1 Carga de arraste esttica
Onde ondas atuam em combinao com a corrente para aumentar a fora de arraste
sobre a estrutura, a velocidade da partcula de gua deve ser adicionado vetorialmente e
o resultado utilizado para calcular a fora de arraste da atravs da frmula dada
anteriormente. Foras de inrcia tambm podem precisar ser consideradas em tais
situaes.
Valores dos coeficientes de fora de arraste de corrente para estacas de seo circular,
tubos e cilindros so dependentes do nmero de Reynolds e rugosidade da superfcie.
Os valores sugeridos para utilizao na expresso dada anteriormente so apresentados
na Figura 17.5 para cilindros com diferentes graus de rugosidade de superfcie, devido
ao acabamento de superfcie ou crescimento de organismos marinhos. [5]
50
Figura 17.5 Valores de coeficiente de arraste para cilindros circulares FONTE: [5]
51
17.3.2.1 Sees Circulares
Um cilindro em uma costa ngrime, tal como uma estaca situada numa correnteza, est
sujeita a foras flutuantes, tanto em linha com a estrutura, e em ngulo com o eixo
longitudinal da estrutura, devido ao desprendimento de vrtices a jusante do cilindro.
As freqncias das foras flutuantes esto diretamente relacionados com a frequncia do
desprendimento de vrtices. Quando o cilindro tem liberdade para oscilar, a amplitude
da fora flutuante aumenta medida que a sua frequncia se aproxima da frequncia
natural do cilindro ou da estrutura inteira. Isto feito por um sistema de feedback
conhecido como locking on (encaixar). Se, no entanto, o amortecimento inerente do
cilindro suficiente para suprimir o desenvolvimento de movimento, ento o locking
on no ocorrer.
Vcrit = K fN Ws
Ws = dimetro do cilindro
K = constante igual :
52
O tipo mais comum de estrutura tem paramentos verticais de estacas-prancha de ao
com paredes fixas na parte inferior e fixadas na parte superior, inundada e totalmente
imersas em gua com crescimento marinho insignificante. Velocidades crticas de fluxo
para o incio de movimento em linha que ocorre em uma estrutura so apresentados na
Figura 17.6. As curvas so conservadoras no sentido em que eles assumem que a
superfcie da gua est no topo da estaca. Para estacas semelhantes, mas que tm
diferentes fixies e/ou diferente condies de movimento, as velocidades crticas
podem ser obtidas aplicando os fatores de modificao dadas na Tabela 17.2 aos valores
obtidos a partir da Figura 17.6. [5]
53
FONTE: [5]
54
Figura 17.6 Fatores de modificao para velocidade de fluxo crtica FONTE: [5]
O primeiro critrio satisfeito se a velocidade de corrente for menor que 1,2 fNWs. O
segundo critrio satisfeito se o coeficiente de amortecimento de massa for superior a
2,0 no caso de movimento em linha maior do que 25, no caso de movimento em ngulo
com o eixo longitudinal da estrutura, onde o coeficiente de amortecimento de massa
calculado a partir da expresso:
55
Sendo: = perda logartima de amortecimento estrutural, que pode ter valor 0,07 para a
maioria de estruturas martimas
= densidade da gua
Ws = dimetro do cilindro;
56
Para estruturas porturias martimas o valor da altura da mar a ser adotado aquele
obtido em medies no local de implantao da estrutura porturia.
Estruturas martimas devem ser projetadas para suportar com segurana os efeitos da
amplitude de mar. A variao entre extremos de preamar e baixa-mar devem ser
previstos durante vida til da obra e estrutura. Esses extremos devem ser estabelecidos
em relao ao objetivo da estrutura e uma probabilidade de ocorrncia aceitvel, mas
para obras permanentes, deve ter um perodo de retorno de no mnimo de 50 anos.
a) galgamento;
57
Ao considerar os efeitos da flutuao em uma estrutura, prefervel representar o
empuxo hidrosttico e cargas gravitacionais como sistemas separados. [5]
19. Ondas
19.1 Norma Brasileira
O perodo de recorrncia da onda de projeto pode ser reduzido para at trs anos, em
funo do tempo de atuao das ondas, nos seguintes casos:
a) H1, que a mdia aritmtica das alturas do centsimo superior das maiores
ondas, para estruturas rgidas (muros e paredes);
b) Entre H1 e H10, em que H10 a mdia aritmtica das alturas do dcimo
superior das maiores ondas, para estruturas semi-rgidas (estruturas sobre
estacas);
c) Hs, que a mdia aritmtica das alturas do tero superior das ondas, chamada de
altura significativa, para estruturas flexveis de blocos naturais ou artificiais.
Estruturas porturias que sejam prejudicadas pelo citado galgamento e requeiram riscos
mnimos devem ser projetadas, por segurana, com altura de onda superior H1.
58
Devem ser analisadas as aes decorrentes dos fenmenos de empinamento, refrao,
difrao reflexo e arrebentao da onda de projeto.
O projeto definitivo de obras expostas ao de ondas, deve ser sempre que possvel
confirmado por testes em modelo reduzido, com ondas irregulares e/ou regulares,
realizados em laboratrio idneo. [2]
Para peres e cais expostos a ondas que podem produzir significativos ou foras laterais
ou hidrostticas.
59
O tamanho e as direes das ondas costeiras que impactam o projeto costeiro so
fortemente influenciadas pela geometria subjacente do fundo do mar e correntes. Altura
de onda superestimada pode inflar o preo de um projeto, enquanto que a altura
subestimada pode resultar em perda catastrfica. [6]
60
grandes tempestades ciclnicas (tais como furaces e tufes) atravessam faixas de mar
relativamente raso. A relativa curta durao da sobrelevao do mar ir ocorrer entre a
linha de arrebentao de ondas altas e a linha de costa. A sobrelevao causada pela
arrebentao de ondas que prendem uma massa de gua ao longo da costa. Este
fenmeno pode aumentar os nves dgua em locais abrigados, com ligao hidrulica
costa, e pode ser significativo em zonas porturias localizadas atrs de recifes ou grande
barras de areia. Seo II- 5-5 do CEM discute o efeito de tempestades tropicais e extra-
tropicais na elevao da superfcie da gua. [6]
19.2.5.3 Seiche
Definida como uma oscilao de onda estacionria de um corpo fechado de gua que
oscila de forma continua, como um pndulo, mesmo aps a cessao da fora originria.
O seiche pode ter origem ssmica ou atmosfrica. O Seiche um fenmeno associado s
ondas do mar, tendo perodos superiores aos da ondulao de mar meteorolgica
normal. Tais ondas, vulgarmente conhecido como "ondas longas", tem perodos que
variam de 20 segundos a vrias horas. As ondas longas exibem alturas relativamente
baixas, da ordem de 0,1 a 0,4 ps (0,03-0,12 metros). Eles so altamente reflexivos,
mesmo em praias de declive plano, e passam praticamente desimpedidas atravs de
quebra-mares porosos. Seiche ocorre dentro de uma bacia, porto, ou baa durante certos
perodos crticos de onda quando o perodo de energia incidente de onda longa coincide
com o perodo de ressonncia da bacia. O resultado um sistema de onda estacionria
que compreende alturas reforados de onda, maiores do que a onda incidente. A
superfcie da gua apresenta uma srie de ns e antins em relao coluna de gua.
Antins so regies onde o movimento vertical um mximo e as velocidades
horizontais so mnimas. Sempre que o comprimento de onda suficientemente maior
que o comprimento do navio, um navio atracado no antin ir experimentar suave
elevao e queda com o perodo de onda estacionria. No n, o navio ser sujeito a uma
ao peridica de movimento horizontal devido s correntes. Um navio em combinao
com as suas amarras se comporta como um sistema mola-massa, que, quando excitado,
pode ressoar em determinadas faixas de freqncia crticas. Durante ao do seiche, o
movimento horizontal de um navio localizado perto de um n pode interferir com as
operaes de carga/descarga e, em casos graves, pode fazer com que as amarras se
partam. [6]
61
19.2.5.4 Modelagem numrica de hidrodinmica de ondas longas
19.2.6 Portos
Pelo fato de portos serem por natureza e projeto protegidos dos efeitos de ondas curtas,
o ambiente hidrodinmico conduzido principalemente por processos de onda longa.
Devem ser levados em conta efeitos de ao das ondas, lavagem/circulao e interao
navio. [6]
Para tanto, necessrio uma descrio dos movimentos de uma embarcao atracada
em ambientes com ondas. Isto pode ser obtido com vrios graus de acurcia e confiana
atravs da utilizao de modelos fsicos, analticos ou matemticos. No presente
momento, o mtodo mais confivel para saber a reao sob efeitos de ondas
construindo e testando modelos fsicos. [5]
62
Figura 19.1 Graus de liberdade de uma embarcao FONTE: [5]
63
As principais aes de onda em estruturas martimas so provenientes de ondas com
perodos de at 20 s. Parmetros de onda de projeto so discutidos a seguir no tpico
19.3.3.1 e mtodos de clculo das foras de onda so descritos em 19.3.3.3. Sempre que
as tenses mximas devido ao de ondas constituir mais de 40% do mximo de
tenses totais combinados, a resistncia fadiga deve ser verificada como descrito em
19.3.3.2
Para a anlise de fadiga, deve-se avaliar o nmero de ondas provveis que atingiro a
estrutura durante sua vida til, classificadas dentro de faixas de altura e perodo de onda.
Tipicamente, so oito faixas de altura de onda para cada uma das quatro faixas de
perodo. A mxima flutuao de tenso produzida por ao de onda, para cada
combinao de altura/perodo, deve ser determinado, incluindo-se efeitos de
ressonncia, quando aplicveis. A partir desses clculos, podem ser feitas avaliaes
usando curvas de tenso x nmero de ciclos para falha, ou seja, o nmero de ondas
necessria para causar falha. O fator de segurana contra falhas de fadiga durante a vida
til pode ser ento determinada usando a equao Palmgren-Miner. [5]
Fator de Segurana =
Sendo:
Para a anlise de estado limite ltimo de estruturas tendo caractersticas de reao quase
estticas para ao de ondas, os parmetros de onda projeto necessrios para os efeitos
desta clusula so a altura e perodo da onda incidente mxima mdia tendo perodo de
retorno de 50 anos.
64
Quando a reao dinmica da estrutura para a ao de onda significativa,
consideraes adicionais deve ser dada para a gama possvel de perodo de onda e
alturas mxima de onda associados que resultariam na maior ampliao dinmica. [5]
Aes da onda do projeto deve ser definidas a partir dos parmetros de ondas de projeto
definido no tpico 19.3.3.2, seja por clculo, tal como descrito na clusula, ou por testes
de modelos fsicos. No entanto, necessria cautela no caso de estruturas com
paramentos verticais, por causa das dificuldades de modelar com preciso ou clculo as
presses de choque, que podem ocorrer no prottipo.
b) para 0,2 < Ws/L <1, a teoria de difrao se aplica, e no ser abordado neste
trabalho;
A Teoria de Onda Linear pode normalmente ser assumida como sendo vlido, mas em
guas rasas, onde a razo entre profundidade e o comprimento de onda, d/L0, inferior a
0,1, e como a forma da onda comea a se afastar significativamente de uma senoidal,
pode ser necessrio usar ou a Teoria das Ondas Solitrias ou a Teoria Ondulatria
Cnoidal para maior preciso. [5]
65
Figura 19.2 Distribuio de presso de onda em parede refletiva para ondas sem
arrebentao FONTE: [5]
Mxima presso na face exposta nivel d'gua esttico dado aproximadamente por:
Ondas incidentes sobre uma superfcie vertical infinitamente comprida podem ser
refletidas sem quebrar. Nestes casos, uma onda estacionria ser formada na frente da
parede com uma altura, no caso de ondas regulares, de duas vezes a da onda incidente.
Isto conhecido como clapotis, como mostrado na Figura 19.2. Nos casos reais, o
66
resultado final pode ser uma onda estacionria variando em altura ao longo da parede
com um valor mdio de cerca que duas vezes a altura da onda incidente. A variao
pode ser de 20% para as ondas regulares e ser evidentes para pelo menos dois
comprimentos de onda ao longo da parede a partir de seu fim. Uma variao semelhante
ocorreria com ondas aleatrias de crista longa, mas a variao de pico pode ser de 15%
e a variao seria amortecido no prazo de um comprimento de onda da descontinuidade
na parede.
Sempre que tais variaes podem ser crticas recomendado que seja feita uma
investigao especfica do local.
Figura 19.3 Estimativa de valores de alfa para clculo de presso de onda - distribuio
vertical de presso de onda FONTE: [5]
A altura de onda de projeto (HD) dada como a mdia de 0,4% das ondas mais altas
(H1/250) esperadas. No lado mar da zona de surfe HD = 1,8 HS. Dentro da zona de surfe
HD calculada para uma profundidade db situada a uma distncia frente do paramento
67
vertical igual a 5 HS onde HS calculado para a profundidade d igual a profundidade
do mar no paramento vertical. HD e HS so obtidos das Figuras B.1 at B.6 no anexo B
ou de equaes correspondentes.
sendo: = ngulo nominal entre a direo de aproximao de onda e uma linha normal
ao paramento.
sendo:
68
sendo: d, d'e dm so mostrados na Figura 19.3 e db a profundidade no local de
HD.
Se :
Se :
Para o caso em que as ondas so refletidas sem quebrar, isso quando a altura da onda
incidente inferior a 0,7 vezes a profundidade do nvel dgua esttico na parede, a
distribuio da presso sob o vale da onda pode ento ser determinada de acordo com a
Teoria da Sainflou, tal como consta da Figura 19.3. O valor de 0,7 pode no estar
correto para condies das ondas ngremes, margens fortemente inclinadas e estruturas
compostas.
As presses locais de uma onda quebrando contra uma superfcie plana podem ser
muito maiores do que os valores mdios calculados anteriormente. Anlises e
observaes em prottipos levou expresso:
P = Tvc2
69
quilogramas por metro cbico (kg / m3), o perodo em segundos (s) e a velocidade de
fase em metros por segundo (m / s), a presso calculada em newtons por metro
quadrado (N / m2) ( tendo a unidade T-1). [5]
Figura 19.4 Estimativa de valores de alfa para clculo de presso de onda - coeficiente de presso
de onda na superfcie em funo de perodo de onda FONTE: [5]
70
Figura 19.5 Estimativa de valores de alfa para clculo de presso de onda - coeficiente de presso
de onda na superfcie em funo de empolamento de onda FONTE: [5]
71
Figura 19.6 Estimativa de valores de alfa para clculo de presso de onda - razo entre de presso
de onda na superfcie em na profundidade d' FONTE: [5]
Para os elementos estruturais horizontais prximos ao nvel dgua mdio, deve ser
levado em conta as cargas de pancada de onda causadas pela sbita imerso do
elemento. Devido natureza impulsiva do carregamento, a resposta dinmica do
elemento pode ser particularmente significativa. A fora de pancada vertical, para um
elemento cilndrico pode ser determinada a partir de:
Cs = coeficiente de ataque;
= densidade em toneladas/m3;
72
l = comprimento do cilindro em metros (m)
Valores de CS tem sido determinados empiricamente como 3,6 1,0 onde cargas de
ataque so dominantes, por exemplo com o nmero de Froude maior que
aproximadamente 0,6 , onde o nmero de Froude dado por Fr = V /(gWs). A
variao do nvel da gua na superfcie com o tempo de acordo com a teoria linear pode
ser obtido atravs da equao de morrisson. [5]
Esse limite normalmente especificado por um limite superior carga de amarrao, por
exemplo o esforo necessrio para quebrar os cabos de amarrao, ou se os cabos
estiverem presos ao molinete do navio, o esforo limite para quebrar o molinete. O grau
de movimentao permitida neste caso depende da flexibilidade ou rigidez do sistema
de atracao. Um sistema flexvel permite maior movimentao do navio at os esforos
de amarrao alcanarem o limite de segurana, enquanto um sistema rgido no.
importante que uma embarcao tenha tempo de sair do bero caso o limite de
segurana esteja prximo de ser superado. Se rebocadores forem necessrios para
auxiliar esta operao, as condies no devem impedir eles de fazerem seu servio. Em
algumas situaes isso significa que o limite de segurana em funo da operao de
rebocadores ao invs das cargas nas amarras.
Outro limite pode ser dado pela energia cintica do navio. Os valores de velocidade
mxima de atracao recomendada est na tabela a seguir, vlida para embarcaes de
at 8 000 grt (22640 m3 de volume interno total) , como navios costeiros , barcas, navios
73
ro-ro, navios de pesca. Gross register tonnage (grt) representa o volume interno total de
uma embarcao, e equivale a 100 ps cbicos ou 2,83 m3. Deadweight Tonnage
(DWT) em ingls, ou porte em portgus, a soma de todos os pesos variveis que um
navio capaz de embarcar com segurana, normalmente expresso em toneladas. [5]
20. Ventos
20.1 Norma Brasileira
Deve-se usar a seo 1609 do International Building Code para fornecer carga mnima
do vento sobre estruturas. O vento um valor crucial no dimensionamento das amarras
em um bero, e ser abordado mais adiante. [3]
74
Para estruturas martimas, a velocidade de rajada de vento de 3 segundos utilizado
apenas para o dimensionamento de elementos estruturais individualmente.
Velocidade de vento de projeto tambm pode ser limitada por prticas operacionais. O
valor de velocidade de vento mdio de 1 minuto pode ser estimado a partir da equao:
75
21.3 Norma Britnica
No foi identificado tpico especfico sobre este assunto, mas abordado no tpico de
ondas 19.3.
No abordado na norma
22.2.3 Encolhimento
76
partir do processo de cura. Cargas de encolhimento so semelhantes a cargas de
temperatura no sentido de que ambos so cargas internas. Para cais e peres contnuos,
longos, e abertos e suas aproximaes, carga de encolhimento significativa e deve ser
considerada. No entanto, para cais e peres suportados por estacas, o efeito no to
crtico como pode parecer primeira vista, pois, ao longo do perodo de tempo em que o
encolhimento ocorrer, o solo em torno das estacas lentamente "cede" e alivia as foras
sobre as estacas. O PCI Design Handbook recomendado para o projeto. [3]
23.2.1 Descrio
O sistema de defensa a interface entre o navio e o equipamento costeiro. Durante a
atracao de um navio, o sistema de defensas destinado a funcionar como um
amortecedor para absorver ou dissipar a energia do impacto do navio, sem causar danos
permanentes para o navio ou o equipamento costeiro. Se os navios forem atracado
contra piers e cais slidos, relativamente inflexveis, a proteo do navio uma funo
crtica. Quando os navios devem ser atracados contra piers, cais ou dolphins apoioados
em estacas, (que so relativamente flexveis), a proteco da estrutura pode ser a
preocupao mais sria. Uma vez que o navio est atracado e ancorado ao porto com
sucesso, o sistema continua a fornecer a interface entre o navio e terra e transmite as
cargas ambientais (vento, ondas e correntes) do navio para a estrutura. Para submarino e
77
outras embarcaes do tipo, o sistema de defensas tambm fornece uma barreira fsica
para impedir a embarcao a entrar debaixo do pier. [3]
No caso de grandes paramentos veticais de cais lastreados com solo, cargas de atracao
so geralmente resistidas por empuxo de solo passivo situado atrs da parede do cais,
com pouco efeito sobre a estrutura em si e, portanto, requerem pouca considerao,
exceto para minimizar danos aos navios.
78
23.3.2 Fatores operacionais
sempre possvel que impactos catastrficos possam ocorrer a partir de navios deriva
fora de controle. H necessidade de se preparar contra esses impactos, particularmente
para oleodutos ou gasodutos vulnerveis, e devem ser considerados as consequncias de
tais impactos, tanto no que diz respeito ao risco de perda de vida ou dano ambiental,
bem como o custo de reparos.
23.3.3 Defensas
A carga de projeto de atrito paralela face de atracao deve ser limitado at vezes a
mxima carga de impacto de projeto e deve ser considerado atuando em ambas as
direces horizontal e vertical, onde o coeficiente de atrito entre as duas faces em
contato. [5]
A energia cintica caracterstica transmitida pelo navio durante a atracao, que deve
ser considerada no dimensionamento das estruturas e defensas determinada pela
seguinte expresso [2]:
Ec = ( M1 + M2) . V2 . Ce . Cr
Onde:
79
Ec = energia caracterstica nominal
Ce = coeficiente de excentricidade
Cr = coeficiente de rigidez
O mtodo de energia cintica tem sido o mtodo amplamente aceito para piers e cais.
Quando o deslocamento tonnage (diferente de tonelada mtrica) do navio conhecida, a
equao de energia pode ser escrito como [3]:
Enavio = Wv2/g
Porm, so vrios os fatores que modificam a energia real a ser absorvida pelo sistema
de defensas. A expresso pode ser descrita como [3]:
Edefensa = Cb x Cm x Enavio
80
24.3 Norma Britnica
E = 0,5 CM MD (VB)2 CE CS CC
CE = coeficiente de excentricidade;
CS = coeficiente de rigidez;
Cada defensa deve ser projetada para absorver a energia atracao acima. Para este
efeito, uma "defensa pode compreender qualquer um dos seguintes:
c) uma srie de unidades de absoro de energia numa proximidade suficiente para agir
em conjunto se for localizado no primeiro ponto de impacto do navio. [8]
81
situao do navio em lastro ou parcialmente carregado. Admite-se nesta situao
considerar como massa deslocada pelo navio o valor 0,9 M onde M a massa
correspondente a capacidade de carga total do navio (TPB). [2]
O Coeficiente de configurao (Cc) um fator que foi introduzido para levar em conta a
diferena entre um cais ou per aberto ou um cais ou per slido. No primeiro caso, os
movimentos da gua em torno do navio atracando praticamente no so afetados pela
estrutura do bero. No segundo caso, a gua entre o navio atracando e a estrutura
apertada, o que introduz um efeito de amortecimento que representa uma fora adicional
sobre o navio para fora do bero e reduz a energia a ser absorvida pelo sistema de
defensas. A experincia tem indicado que, para um slido paramento vertical, cerca de
um quarto da energia de atracao do navio absorvido pela almofada de gua;
portanto, os seguintes valores para Cc se justificam:
Para beros com diferentes condies, Cc pode ser escolhido no interval entre estes
dois valores. [3]
25.3 Norma Britnica: Coeficiente de configurao de bero (Cc)
O coeficiente de configurao de bero leva em conta que parte da energia do navio seja
absorvida pelo efeito de amortecimento de gua presa entre o casco do navio e o
paramento vertical do cais. O valor de CC influenciada pelo tipo de construo do cais,
e a sua distncia at a lateral da embarcao, o ngulo de acostagem, a forma do casco
do navio, e a sua profundidade abaixo da quilha. Um valor de 1,0 para C c deve ser
usado para estruturas abertas estaqueadas, e um valor de CC de entre 0,8 e 1,0
recomendado para uso com um paramento de cais contnuo. [8]
82
Onde:
L = comprimento do navio
Nota: Podem ser adotados para a massa hidrodinmica valores diferentes do acima
proposto desde que tenham sido comprovados por testes e/ou estudos cientficos
realizados por laboratrio idneo. [2]
83
B = boca do navio (m)
Em geral, uma folga reduzida sob a quilha ir aumentar este coeficiente, mas o valor
correto para ser utilizado numa situao particular incerto. Recomenda-se que a
energia calculada a ser absorvido pelo sistema de defensa seja comparado com registros
de um bero vizinho, se disponvel, ou com dados como os fornecidos pelo PIANC. [8]
Deve-se notar que a energia cintica do navio em atracao uma funo quadrada da
componente normal da sua velocidade de aproximao. Assim, a energia cintica, assim
como a fora resultante sobre a estrutura de atracao, sensvel a alteraes na
velocidade de aproximao. Ao dobrar o valor de clculo da velocidade de
aproximao, a energia cintica do navio quadruplica. Os valores de projeto utilizados
84
para a velocidade de aproximao normal ao cais pode variar de 0,25 at 1,50 fps (0,076
at 0,46 m/seg), dependendo do tamanho do navio docado e o auxlio de rebocadores
empregado.
Navios maiores, com auxlio adequado de rebocadores geralmente podem atracar
suavemente e a velocidade de projeto mais baixa pode ser usada. As embarcaes
menores, que atracam sozinhas, podem se aproximar do cais em velocidades
consideravelmente mais elevadas e, consequentemente, uma maior velocidade de
projeto deve ser usada. A velocidade de atracao tambm afetada pela dificuldade da
aproximao, espao de manobra para rebocadores (largura de slip) e localizao do
porto. Deve-se antecipar maiores velocidades de aproximao quando o bero est
localizado em guas expostas onde as cargas ambientais causam dificuldade em
controlar o navio. Alm disso, as correntes em esturios de guas protegidas podem ser
de grande preocupao.
Velocidade de aproximao normal ao bero pode ser tomada a partir das Figuras 27-1 e
27-2. Determinar se um bero est "exposto", "moderado" ou "protegido" depende das
condies ambientais no local e uma questo de julgamento profissional pelo
projetista. A maioria das instalaes navais dos Estados Unidos esto situadas em guas
protegidas e podem ser tomadas como "protegido". Onde correntes elevadas (0,3 fps
(0,091 m/s) ou mais) ou ventos fortes (40 ns (20,4 m/s) ou mais) ocorrem com
freqncia, uma condio "moderado" deve ser assumida. A condio de "expostos"
pode ser utilizado quando correntes e ventos incomuns severos estiverem presentes. No
entanto, a experincia local na atracao de navios deve controlar a seleo. [3]
85
Figura 27.1 Valores de atracao para pequenos navios FONTE: [3]
86
A velocidade com que um navio se aproxima de um bero a mais importante de todos
os elementos de clculo da energia a ser absorvido pelo sistema de defensas. Dever ser
dada ateno especial obteno do valor mais adequado.
Em condies mais difceis, velocidades podem ser estimada a partir da Figura 27.3 na
qual so dadas cinco curvas que correspondem s seguintes condies de navegao.
Embora com base nas observaes, a Figura 27.3 apresenta baixas velocidades de
aproximao para grandes navios, que podem ser facilmente ultrapassadas em
87
condies adversas. Em casos de correntes cruzadas desfavorveis, velocidades de
atracao de at 0,25 m/s podem ocorrer.
Onde:
88
l = distncia entre o ponto de contato e o centro de gravidade do navio, medida
paralelamente linha de atracao
89
Figura 28.1 Coeficiente de excentricidade, Ce FONTE: [3]
90
sendo: K = raio de girao da embarcao, pode ser calculado pela frmula:
K= (0,19 Cb + 0,11) L
= ngulo entre a linha que une o ponto de contato ao centro de massa e vetor de
velocidade (ver figura 2)
A Tabela 28.1 lista intervalos para valores tpicos de coeficientes de bloco para vrios
tipos de navios modernos. [8]
91
Figura 28.2 Geometria de aproximao de embarcao ao bero FONTE: [8]
92
29.3 Norma Britnica: coeficiente de maciez
O valor geralmente aceito de CS situa-se entre 0,9 e 1,0. Para navios equipados com
defensas de borracha contnua, CS pode ser tomado 0,9. Para todos os outros navios CS
= 1.0. [8]
No citado
No citado
Durante a atracao, os navios exercem esforos nas estruturas que devem ser avaliados
com o auxlio de grficos do sistema de defensas empregado, que correlacionem a
energia absorvida com a deformao imposta e a fora transmitida.
93
a) Valor da fora caracterstica majorada do coeficiente de ponderao.
b) Valor da fora correspondente energia caracterstica majorada do coeficiente
de ponderao.
94
31.2.2 Requerimentos funcionais
31.2.2.1 Absoro de energia.
Projetar todos os sistemas de defensa para absoro de energia de atracao do navio em
todos os tipos estruturais de peres e cais.
95
31.2.2.4 Condies de atracao
Todos os sistemas de defensa seleccionados devem ser capazes de transferir com
segurana as cargas ambientais sobre o navio para a estrutura de acostagem.
31.2.2.5 Dano no casco.
Projetar todos o sistema de defensa para impedir a deformao permanente do casco do
navio. A composio tpica de um casco marinho so chapas de ao soldado de reforos
longitudinais (horizontais) em 2 a 4 ps (0,6 a 1,2 m) sobre o centro. Os reforos
abrangem 5-20 ps (1,5-7,6 m), dependendo da embarcao. Geralmente, os reforos
so de fora suficiente para impedir falha devido carregamento de defensa. No entanto,
o revestimento do casco pode ceder quando sujeito a um sobrecarga uniformemente
distribuda sobre o painel. Sistemas de defesa com elementos de face rgidos ou em
combinao com camels separadores rgidos tendem a concentrar as foras de reao
nos quadros dos navios ao invs do revestimento do casco devido rigidez relativa dos
quadros. [3]
96
Carrier (VLCC), as presses de contacto aceitveis ser geralmente entre 15 t/m2 e 20
t/m2. [8]
A menos que o ponto de impacto seja sobre a poro em linha reta do casco e o navio
estiver paralelo ao cais no momento do impacto, a unidade de defensa receber um
carregamento angular. A geometria do casco sobre a rea de impacto deve ser
considerado em ambos os planos horizontal e vertical (veja a Figura 31.2 e Figura 31.3)
para estabelecer:
97
Figura 31.2 Geometria de impacto de casco e defensa FONTE: [8]
98
Figura 31.3 Planta mostrando geometria de casco e defensas no impacto
FONTE: [8]
Alm das foras j citadas, aparecem durante a operao de atracao dos navios, foras
paralelas s estruturas, devido ao atrito entre o costado do navio e o sistema de defensas.
Os valores caractersticos destas foras dependem do tipo de painel frontal utilizado no
sistema da defensa. A tabela 32.1 apresenta o coeficiente de atrito do ao com os
materiais usualmente empregado nos painis. [2]
FONTE: [2]
99
32.2 Norma Americana
100
Tabela 32.3 Coeficiente de atrito de face de defensa em condies secas
Para absorver a energia de atracao dos navios, as estruturas de acostagem devem ser
equipadas com um sistema de defensas que atenda aos seguintes requisitos:
101
realizados em laboratrios idneos. As tolerncias admitidas em relao aos
valores de referncia devem ser perfeitamente definidas;
Dois nveis de energia de impacto, normal e anormal, devem ser estabelecidos para o
projeto do sistema de defensas e a estrutura do cais de apoio. A energia atracao,
calculado de acordo com 24.3 baseado em operaes normais e podero ser
ultrapassadas por ocorrncias acidentais, tais como:
102
d) erro humano.
Onde h uma defensa compressvel sobre uma estrutura rgida, toda a energia tem de ser
absorvida pela defensa, sendo a estrutura assumida como tendo a capacidade de
absoro de energia zero ou desprezvel. A unidade de defensa deve ser selecionado
com um valor mximo no menor que o nvel de energia anormal de projeto.
Isto pode ser alcanado, ou por meio de uma defensa compressvel desta classificao,
ou usando uma defensa compressvel para absorver a energia de impacto normal, em
srie com uma defensa colapsvel de ao para proteger contra carregamento anormal,
que devem ser facilmente substituveis.
103
SEO VI AES DE AMARRAO
34. Introduo
34.1 Norma Brasileira
Existem vrios tipos de sistemas de amarrao para atracar navios. Estes sistemas
determinada posio para cumprir uma misso especfica. A necessidade fundamental manter
o navio em segurana para proteger o navio, a vida, o interesse pblico, e para preservar as
so armazenados em amarraes.
104
c) Manuteno/consertos - Uma variedade de reparos ou a manuteno muitas vezes
Exemplos tpicos de amarrao fixas so dados na tabela 34.1 e ilustrado nas figuras
Pier/ cais 34.1 34.2 Mltiplos cabos de trao so utilizados para segurar uma
for grande
Mltiplos 34.4 Os navios podem ser colocados adjacentes uns aos outros
FONTE: [9]
105
Figura 34.1 Uma embarcao, separada de pier por camels separadores
FONTE: [9]
106
Figura 34.3 Embarcaes em ambos os lados de um per
107
incluindo desatracao, espia, sada do bero, mas no incluem cargas de impactos e
atrito de atracao.
O esforo devido ao vento sobre um navio pode ser calculado pela seguinte frmula:
Onde:
k = coeficiente de forma
= ngulo formado pela direo do vento com o eixo longitudinal do navio (ver
Figura 35.1)
108
Figura 35.1 Indicao do ngulo FONTE: [2]
O coeficiente de forma (k) varivel com a direo do vento e se o navio est em lastro
ou totalmente carregado.
O coeficiente de forma pode assumir valores entre 0,6 a 1,30, podendo em mdia ser
adotado um valor de 1,2, ou ento obtido de ensaios feitos com modelo reduzido. [2]
109
a = densidade do ar (kg/m3 - retirado da tabela C.1)
110
Figura 35.3 Sistema local de coordenadas para um navio FONTE: [9]
hR = 10 m = altura de referncia
111
AH = rea de vento longitudinal do casco (m2)
Um valor recomendado para o coeficiente emprico C = 0,92 +/- 0,1 com base em
testes de tnel de vento modelo em escala [11]. A Tabela 35.1 d valores tpicos de C
para navios e Figura 35.4 ilustra alguns tipos de navios.
Navio C Notas
Domnio de casco 0,82 Porta-avies, dique flutuante
Tpico 0,92 Navios com superestrutura moderada
Superestrutura extensa 1,02 Contratorpedeiro, cruzador
FONTE: [9]
Equao positiva para ngulos de vento 0 < w < 180 e negativo para a ngulos de
vento 180 < w < 360. A Figura 35.5 mostra a forma e os valores tpicos para a
equao
112
Estes dois componentes foram obtidos por meio da integrao do vento sobre as reas
de casco e superestrutura para obter velocidades de vento eficazes (NCEL, TN-1628). O
exemplo a seguir ilustra os clculos do coeficiente de arrasto a fora do vento
transversal
113
Figura 35.5 Fator de forma para fora transversal de vento FONTE: [9]
114
Figura 35.6 Efeito de bloqueio para uma estrutura impermevel ao lado de um
navio atracado FONTE: [9]
115
O coeficiente de fora de arraste longitudinal de vento, CXW, depende das caractersticas
especficas do navio, e varia de acordo com as cargas de vento de proa (CxwB) ou de
popa (CxwS). Tipos de navios so dados em trs classes: domnio de casco, normal, e
superestrutura excessiva. Valores recomendados coeficiente de fora de arraste
longitudinal de vento so apresentados na Tabela 35.2. [9]
FONTE: [9]
116
A funo de forma para a carga de vento longitudinal, para os navios com
superestruturas com rea vlica pequena e navios dominados pelo casco, dado abaixo
(exemplos incluem porta-avies navios de carga):
sendo: _ = se w < x
+ = se w > x
w = ngulo de vento
sendo: _ = se w < x
+ = se w > x
w = ngulo de vento
117
O momento esttico de guinada (yaw) provocada pelo vento definida como o produto
da fora transversal de vento associada e sua distncia at o centro de gravidade do
navio. No sistema de coordenadas local do navio, este o momento em torno do eixo
"Z". Momento de guinada provocado pelo vento determinada a partir da equao:
L = comprimento da embarcao
0< w< z
118
= (adimensional)
ngulo de
Pico negativo Pico positivo
Tipo de Navio momento Notas
(a1) (a2)
zero ( z)
Embarcaes
80 0,075 0,14
comeciais
Porta-avies 90 0,068 0,072
Ilha central com convs
Navio-tanque 95 0,077 0,07
atravancado
Ilha central com convs
Navio-tanque 100 0,085 0,04
livre
Cruzador 90 0,064 0,05
Contratorpedeiro 68 0,02 0,12
Outros: 130 0,13 0,025 superestrutura na popa
superestrutura entre popa e
102 0,096 0,029
centro de navio
superestrutura na parte
90 0,1 0,1
central
superestrutura entre proa e
75 0,03 0,05
centro de navio
105 0,18 0,12 superestrutura na proa
FONTE: [9]
119
O mtodo de clculo que se segue deve portanto, ser usado apenas como um guia para a
magnitude de ao do vento e correntes sobre navios. Quando essas foras so
fundamentais para o projeto, a referncia deve ser feita, se possvel, para os resultados
dos testes em modelo do navio em causa, ou pelo menos navios semelhantes.
As aes globais de vento e de corrente podem ser descritos ou por aes longitudinal e
transversal combinadas com um momento sobre o eixo vertical, todas atuando no centro
da embarcao, ou por duas foras transversais, uma em cada perpendicular, combinada
com uma fora longitudinal. Este ltimo mtodo foi adotado para este padro e a
magnitude e sentido das foras pode ser avaliada usando as expresses indicadas como
se segue. Para as aes do vento
Os valores de coeficientes de fora do vento so dadas nas Figuras 35.7 35.8 e 35.9 para
vrios ngulos de incidncia de vento para vrios tipos de embarcao, tanto no
condio em lastro e condio carregada.
120
Figura 35.7 Coeficientes de fora de vento para mercadoria seca e pequenos
navios-tanque FONTE: [5]
121
Figura 35.8 Coeficientes de fora de vento para embarcaes muito grandes com
superestrutura na parte traseira FONTE: [5]
122
Figura 35.9 Coeficientes de fora de vento para tpico navio porta-contineres
FONTE: [5]
123
36. Foras devidas s correntes
36.1 Norma Brasileira
O esforo devido s correntes sobre um navio pode ser calculado pela expresso:
Onde:
k = coeficiente de forma
D = calado da embarcao em m
(A) 0 20 40 60 80 90
h/D
1,1 0,0 1,2 3,1 4,1 4,6 4,7
1,5 0,0 0,5 1,3 2,0 2,3 2,3
4,0 0,0 0,2 0,6 0,8 0,9 0,9
FONTE: [2]
(A) ngulo formado pela direo da corrente com o eixo longitudinal do navio.
124
36.2 Norma Americana
125
Exemplos de relao entre calado (T) e profundidade de gua (d)
FONTE: [9]
126
Figura 36.2 Coeficiente de arraste para corrente transversal
FONTE: [9]
estimado como:
127
V = volume submergido do navio (m3) que pode ser encontrado dividindo o
deslocamento da embarcao pelo peso especfico da gua (fornecido na tabela
4-1)
C1 = coeficiente de arraste para fora de corrente em guas rasas, onde T/d = 1,0;
para correntes de 1,5 m/s (2,9 ns) ou menos; C1 = 3,2 recomendado
A rea submersa da seco transversal de meia-nau do navio, Am, pode ser determinada
a partir de:
Am = Cm * B * T
128
Em alguns testes de modelo em guas rasas e em altas velocidades de corrente este
efeito foi to pronunciada que o navio modelo soobrou. Atracao de navio em
perpendicular com correntes altas deve ser evitado, se possvel.
Testes de modelos fsicos em escala mostram que um navio atracado com a corrente em
perpendicular em um canal restrito aumentam as foras de corrente. Isto porque o
navio diminui a rea de fluxo efectiva de um canal restringido, o que faz com que a
velocidade e fora de corrente aumentem.
129
c = ngulo de corrente (graus)
RN = nmero de Reynolds
130
Ap = rea de p expandida de hlice (m2)
Note que nestes e em todos os outros clculos de engenharia discutidos nesta norma, o
usurio deve ter cuidado para manter as unidades consistentes.
131
sendo: Mxyc = momento de guinada provocada pela corrente (newtons m)
(m)
c = 0 a 180
c = 180 a 360
(m)
132
Tabela 36.3 Variveis para determinar razo de ecentricidade para momentos
devido a correntes
a b
Navio Notas
Interceptao de y Declive por grau
Series 60 - 0,291 0,00353 Forma de casco tpico de
navios de carga
FFG - 0,201 0,00221 Casco arredondado
tpico de navios de guerra
CVE-55 - 0,168 0,00189 Porta-avies antigo
SS-212 - 0,244 0,00255 Submarino antigo
FONTE: [9]
133
CCT = o fator de correo da profundidade para aes de correntes transversais;
= densidade da gua em kg/m3 e pode ser tomado como 1.000 kg/ m3 para
gua doce e 1.025 kg/ m3 para gua do mar;
134
Figura 36.3 Coeficiente de fora de arraste de corrente para todas as
embarcaes, no caso de guas profundas FONTE: [5]
135
Figura 36.4 Fator de correo de profundidade dgua para foras transversais
jjjjj de corrente FONTE: [5]
136
Figura 36.5 Fator de correo de profundidade dgua para foras longitudinais
de corrente em navios porta-contineres FONTE: [5]
Para navios de grande porte como o VLCCs, tanto a magnitude da fora longitudinal e a
sua direo mudam com a diminuio da profundidade e fatores de correo tornam-se
difceis de aplicar. A fora total continua pequena em comparao com as foras
transversais conforme a profundidade diminui, pelo menos, at a proporo entre
profundidade e calado reduzir para 1,1. A Figura 36.6 mostra os valores de coeficientes
de fora que podem ser aplicados com diferentes ngulos de incidncia de corrente,
desde o caso de guas profundas at o caso de proporo entre profundidade e calado
sendo 1,1.Os valores tpicos para os comprimentos, calado e rea lateral de navios
graneleiros e navios porta-contineres so dadas nas Figuras 36.7, 36.8 e 36.9. Estes
dados podem ser tomados como guias para os valores a ser inserido no expresses dada
em 40.3, mas, para os projetos de obras, recomendvel que as caractersticas das reais
embarcaes que visitam o bero sejam utilizados. [5]
137
Figura 36.6 Envelope de coeficientes de fora longitudinal para VLCCs em
guas rasas FONTE: [5]
138
Figura 36.7 Tpicas dimenses de navio graneleiro FONTE: [5]
139
Figura 36.8 Tpica rea longitudinal projetada de navios-tanque FONTE: [5]
140
37. Amarrao das embarcaes - Consideraes gerais
37.1 Norma Brasileira
A fixao dos navios s obras acostveis deve ser feita por meio dos seguintes
dispositivos:
a) Cabeos de amarrao;
b) Guinchos comuns e guinchos de desengate rpido;
c) Arganis.
Em casos especiais para ajustagem de cabo de amarrao devem ser instalados guinchos
munidos de cabrestantes e que devem cooperar na fixao dos navios e embarcaes.
Em terminais que operam com carregamentos especiais tais como combustveis, ou que
estejam sujeitos a fortes aes do mar ou ventos, deve ser indicada a instalao de
guinchos de desengate rpido. Estes equipamentos permitem a liberao dos navios
mediante um acionamento manual ou por controle remoto.
Nos cais flutuantes, atracadouros provisrios, ou em casos especiais, devem ser usadas
no auxlio fixao dos navios, ncoras, poitas, bias ou outros dispositivos adequados.
[2]
141
Espaar o equipamento para maximizar a flexibilidade do bero para uso por outras
embarcaes alm do navio de projeto. Os requisitos de dispositivos de ancoragem
dependero do tipo de servio de amarrao atribudo ao cais.
142
At o advento do transporte a granel de produtos e matrias-primas por mar, o requisito
bsico de um sistema de amarrao era impedir que o navio de se afastasse do bero ou
colidisse com navios atracados adjacentes. O sistema tambm tinha que permitir a
assistncia para levantar o navio at o cais e partir do o cais.
Situaes presentes muitas vezes exigem o navio a ser mantido com preciso no lugar
devido a carregamento de navios ou equipamentos de descarga, que por si podem ter
muito limitado movimento, por exemplo, portineres e guindastes de lana articulada.
O projetista do bero deve fornecer instalaes que permitam a todos os navios para o
qual o bero foi projetado, a permanecer seguramente amarrado ao longo do cais, e
pontos de amarrao devem dar uma difuso satisfatria e serem dispostos o to perto
quanto possvel simtricamente em relao ao ponto mdio do cais. Note-se que os
navios petroleiros, como LNG/LPG e petroleiros costeiros no iro necessriamente
sempre se manter no centro do bero. A altura dos pontos de amarrao deve ser tal que
os ngulos verticais dos cabos de amarrao ser to pequena quanto possvel e de
preferncia no superior a 25 .
143
38. Dispositivos de amarrao
38.1 Norma Brasileira
A avaliao dos esfores referidos deve ser feita por meio de critrios estticos,
empregando-se frmulas da aerodinmica no caso da ao dos ventos e da
hidrodinmica, no caso da ao das correntes. Podem ser empregados tambm
resultados de ensaios e modelos.
No caso de amarrao por ncoras, poitas ou bias, devem ser verificados os efeitos de
catenria dos cabos e estimados os movimentos possveis dos pontos de fixao na
anlise da amarrao da embarcao.
38.2.1 Resistncia
A fora necessria de equipamentos de amarrao e seus meios de fixao
determinado pela resistncia ruptura da linha ou linhas de ancoragem mais resistente
que possam ser presos a ele. Dispositivos de amarrao podem receber mais do que uma
amarra e at trs no incomum. Os tamanho de amarras limitado pelo que pode ser
convenientemente manipulado por marinheiros de convs. Assim, as amarras de cabo de
ao em geral no ultrapassam 1-3/4 in (44,5 milmetros) de dimetro.
144
38.2.2 Posicionamento
Se uma instalao de atracao for sempre a receber a mesma classe de navios, e que
sempre tivesse idnticas disposies de amarras, um padro especfico para o
espaamento dos dispositivos de amarrao, com base nos acessrios do navio, seria
satisfatrio. No entanto, a maioria das instalaes de atracao navais requerem um
elevado grau de flexibilidade, a fim de ser capaz de receber vrios tipos e tamanhos de
navios. Portanto, um padro universal para o espaamento de dispositivos de amarrao
preferido. Dispositivos de amarrao espaados a cada 60 ps ao longo da face de
bero da estrutura acostvel ir, na maioria dos casos, fornecer o nmero de fixaes
necessrias para segurar os navios durante o tempo em que a velocidade de vento e
condies de mar no excedam os critrios de projeto estabelecidos para os servios de
amarrao tipo I e II. Tipos de servios de amarrao III e IV provavelmente vao exigir
cabeos adicionais de alta capacidade que so normalmente posicionados para longe do
lado mar pelo menos 100 metros da face do bero para proporcionar um ngulo pequeno
de amarra. Os tipos de servio de amarrao so descritos no anexo D.
a. Uma instalao de atracao que ir acomodar navios com grande rea vlica,
como porta-avies, deve ser equipados com 12 cabeos de 100 ton (91 toneladas
mtricas) a cada 100 ps (30,5 m) e 4 cabeos de 200 ton (182 toneladas mtricas) para
tempestade em cada extremidade. Localize os cabeos de tempestade, que seriam
utilizados para fixar as amarras, ao lado de terra do cais reduzindo assim os ngulos
verticais e permitindo a utilizao de amarras mais compridas que so mais seguras.
b. Em beros de submarinos onde amarras descem para o submarino, localizar os
dispositivos de amarrao o mais prximo possvel da borda do cabeo (bullrail) para
minimizar o atrito nas amarras. Quando isto no for possvel, lanar um elemento suave
e contnuo, como uma placa dobrada, na borda do cabeo, de concreto, conforme
mostrado na Figura 39.1.
38.2.3 Comportamento catenrio.
No desejvel ou prtico para amarrar um navio de maneira rgida. Por exemplo, um
navio pode ter uma grande quantidade de flutuabilidade, por isso deve ser permitido
mover-se com a mudana de nveis dgua. Outro problema ao prender um navio de
forma muito rgida que alguns dos perodos naturais do sistema navio/amarrao pode
tornar-se curto, o que pode causar problemas dinmicos.
145
Um navio pode ser considerado como uma massa e o sistema de amarrao como
molas. Ao projetar o sistema de amarrao, o comportamento das amarraes molas
podem ser controladas para afinar o comportamento do sistema navio/amarrao para
alcanar um desempenho especificado. Isto pode ser controlado pelo peso da corrente
ou outro membro de trao, o escopo de corrente, poro da ncora que penetra no solo,
e de outros parmetros.
No caso do cais contnuos, a fim de assegurar a mxima carga til, colocado restrio
no navio com o nmero mnimo de amarras, necessrio planejar arranjo de amarrao
do navio, de modo que cada amarra esteja to prxima linha ideal de aco para a sua
finalidade como for possvel. Qualquer disposio de amarrao proposta dependente
da posio relativa, espaamento e fora dos cabeos no cais, que, no entanto, devem
ser compatveis e adequados ao tamanho e tipo de embarcao usando o cais.
Geralmente cabeos em um cais devem ser fornecidas a cada 30 metros.
Para garantir uma distribuio uniforme das foras de reteno no navio, prefervel
que o arranjo de amarras seja aproximadamente simtrico sobre ponto mdio da
embarcao e to distantes entre si quanto possvel, sujeita a qualquer cabo
146
(particularmente cabos de espringue traseiros) no "raspando" contra o lado do navio ou
a borda do cais.
147
Figura 38.1 Arranjos de amarrao tpicos FONTE: [8]
As foras horizontais principais que atuam num navio atracado so geralmente causados
por vento e corrente. No entanto, o sistema de atracaar tem de ser capaz de resistir a
qualquer combinao de foras aplicadas listadas a seguir, ao mesmo tempo que limita o
148
movimento do navio para evitar a interferncia com as operaes de mercadorias ou
passageiros:
a)vento;
b)corrente;
c) fora hidrodinmica refletidos do paramento do cais e interferncia hidrodinmica de
navios de passagem;
g) de gelo.
39.2.1 Cabeos.
Cabeo uma coluna curta de ao fundido, que se estende a partir de uma placa de base
que est preso a um ponto forte de uma estrutura acostvel ou instalaes de acostagem
no bero. Cabeos so usados para enfrenar ou controlar o movimento ao fixar um
navio, por meio de aperto e desaperto das amarras que estejam fixados a eles. Cabeos
so tambm utilizados para segurar um navio que tenha sido colocado na sua posio
149
final atracado. No use cabeos sem orelhas em instalaes onde um alto ngulo vertical
de amarras esteja prevista, para evitar que as amarras deslizem para fora.
39.2.2 Abita
Abita so equipamentos curtos de colunas duplas em ao fundido, presas ao convs de
estruturas acostveis. Eles so usados para enfrenar e segurar uma embarcao. As
colunas duplas permitem conveniente e rpida fixao e liberao de amarras, bem
como para transferir uma amarra para outro dispositivo.
39.2.3 Cunho.
Atualmente, cunhas so dispositivos de baixa capacidade, de ao fundido tendo dois
braos salientes que se destinam a ser utilizados para fixar amarras de embarcaes
pequenas. Eles so fornecidos na maioria das instalaes navais. Dada uma escolha, as
equipes vo usar cunhas ao invs de de cabeos ou abitas, mesmo para navios de grande
porte, visto que a possibilidade de escorregamento remota. No entanto, cunhas podem
facilmente ser sobrecarregados, quando eles forem utilizados em vez de grandes
acessrios tais como cabeos. Devido baixa capacidade de reteno de cunhas, no
deve ser utilizado em combinao com dispositivos de maior capacidade.
39.2.4 Cabrestantes
Navios equipados com amarras de cabo de ao montada com guincho exigem maior
potncia na trao do que pode ser fornecida por um ou dois marinheiro de convs para
puxar fora as amarras do navio.
150
do navio, quando uma linha de tag fornecido. Assim, um navio pode fazer uma partida
repentina sem a assistncia de pessoal em terra. Guinches de desengate rpido com
cabrestantes com de potncia integrais so necessrias para segurar as amarras de ao
em navios-tanques em cais de combustvel, enquanto cabeos so necessrios para as
amarras complementares de outros materiais que no o ao. [9]
151
Figura 39.2 Dispositivos de amarrao mostrados em perfil e em planta FONTE:
[9]
39.3.1 Materiais
152
porcas, etc., devem, sempre que possvel ser rebaixados para evitar prender fios de
amarras. Onde guinchos de desengate rpido pode atingir a superfcies da plataforma do
cais ao ser liberada, placas de vestimento no-estruturais adequadas devem ser
fornecidos ao longo de todo o arco horizontal do trajeto do conjunto do guincho (veja a
Figura 18). Onde as amarras so apoiadas localmente em salincias (por exemplo,
amarras para pequenas embarcaes em mar baixa), devem ser fornecidas tiras anti-
desgaste adequadas para proteger ambas as amarras e a estrutura de cais. [8]
39.3.3 Cabeos
tipo pilar;
tipo cabea T;
tipo cabea dupla com lbulos inclinados.
Guinchos devem ser concebidos para proporcionar um meio fcil e rpido de liberar as
amarras do navio sob condies normais ou de emergncia. Os mecanismos de
liberao pode ser accionado localmente por operao manual ou por controle remoto.
Guinchos so, portanto, de aplicao particular :
153
Nmero mximo de guinches por unidade = 1, 2, 3, 4, 5 ou 6;
Mxima capacidade de carga por guinche: 200 t;
Mxima elevao: 45;
Aplicao:
a) Beros de leo, gs e produtos qumicos que requerem capacidade de
desengate rpido;
b) Dofins para todos os tipos de beros.
Ser necessrio suprimento de eletricidade para o cabrestante.
39.3.5 Arganis
Anis de amarrao devem ser providenciados na face do bero em todos os locais onde
pequneas embarcaes (por exemplo, de alfndega e lancha de prtico) necessitem
atracar. Arganis devem ser fornecidos para dar acessibilidade ao sistema de amarrao
directamente a partir de pequenas embarcaes em todos os estados de mar e
geralmente devem ser posicionados adjacentes s escadas de acesso. Anis devem ser
encaixado na face de um cais ou de outra forma protegida com tiras de frico, etc., para
evitar que denifiquem embarcaes. Os encaixes devem ser drenados se os arganis
forem montados em superfcies horizontais. Arganis devem ser feitos de barra slida
de pelo menos 25 mm de dimetro e fixada estrutura de bero com parafusos de pelo
menos 24 mm de dimetro. As caractersticas gerais dos arganis so mostrados na
Figura 39.4.
39.3.6 Cabrestantes
Onde amarras forem muito pesadas para serem fixadas manualmente cabeos ou
guinchos de amarrao, ou quando no houver espao suficiente para uma mooring
gang grande o suficiente operar (por exemplo, em uma amarrao em Dolfin), ento,
154
deve ser fornecida cabrestantes de acionamento eltrico para auxiliar levar a amarras
para terra.
Mxima
carga
Tipo Aplicaes
normal de
servio (t)
Pilar 200 total Uso geral de amarrao em
simples que ngulo de cabos no seja
duplo ngreme. Pilar simples deve
ser utilizado para cabos de
apenas um navio.
Apropriado para espiar navios
ao longo de beros, etc.
Cabea 150 Todo tipo de uso geral de
em T amarrao incluindo para
ngulo ngreme de cabos. O
cabeo deve ser utilizado para
cabos de apenas um navio
Lbulo 200 total Todo tipo de uso geral de
inclinado amarrao incluindo angulo
ngreme de amarras. Amarras
de dois navios podem ser
acoplados sem interferncia
FONTE: [8]
155
Figura 39.3 Guinches de desengate rpido FONTE: [8]
156
Deslocamento (kN) Trao nos cabeos (unidade: kN)
At 20.000 100
At 100.000 300
At 200.000 600
At 500.000 800
At 1.000.000 1.000
At 2.000.000 1.500
> 2.000.000 2.000
FONTE: [2]
157
Tabela 40.2 Esticamento de amarras sintticas
FONTE: [9]
158
Tabela 40.3 Amarra de nylon de trana dupla
159
Tabela 40.5 Fatores a considerar quando especificar amarra sinttica ou de ao
Parmetro
Segurana Durabilidade
Fora de ruptura Fadiga
Dimetro Exposio
Peso Abraso
Flutuao e propriedades hidrodinmicas Condies molhadas x seca
Facilidade no manuseio Experincia
Equipamento a ser utilizado Capacidade de costurar cabos
Propriedades de esticamento/esforo Capacidade de prover parte final de cabo
Distribuio de cargas entre amarras Inspeo
Comportamento dinmico Custo
Confiabilidade Disponibilidade
FONTE: [9]
160
Tabela 40.6 Cargas de cabeo e poleame para embarcaes maiores que 20.000 t
de deslocamento
40.3.2.1 Mtodo 1
As foras do vento e correntes sobre o navio dever ser calculada utilizando o mtodo
indicado nos tpicos 35.3 e 36.3. As cargas em cada ponto de amarrao so ento
calculadas tratando as linhas de amarras como um sistema elstico utilizando clculos
mo ou um computador.
As amarras devem ser assumidas como tendo as mesmas caractersticas, e devem ser
levados em conta os comprimentos e ngulos das linhas de amarras.
40.3.2.2 Mtodo 2
161
Se o cais tem apenas quatro pontos de amarrao, ento, metade da fora transversal
total do navio resistida por qualquer singular ponto de amarrao.
40.3.2.3 Mtodo 3
40.3.2.4 Mtodo 4
Para locais de vento ou correntes excepcional ou outros eventos com efeitos adversos,
estas cargas de pontuais de amarrao devem ser aumentada em 25%.
162
CONCLUSO
Os tpicos abordados por este trabalho se mostraram muito relevantes pois so crticos
para projeto porturio, e sua comparao pode auxiliar a um projetista usar o mtodo
que preferir, ou us-las em conjunto, visto que em alguns tpicos, as normas so
complementares.
Aps este estudo concluo que a norma brasileira precisa se atualizar, criando mais
especificaes de projeto. As normas internacionais tem mais volume e contedo, so
mais abrangentes, com maiores explicaes, e consideram mtodos mais complexos nos
clculos de esforos.
Para a confeco de norma brasileira atualizada, que seja mais abrangente e com mais
explicaes e especificaes tcnicas, que abordem as diversas condies costeiras
brasileiras, e incorpore as atividades porturias mais moderas, este trabalho pode ser
utilizado como referncia no que pode ser apropriado das normas americanas e
britnicas.
163
BIBLIOGRAFIA
[1] Disponvel em:
[3] (2012), UFC 4-152-01 with Change 1, Design: Piers and Wharves. Washington
D.C., United Facilities Criteria.
[5] (2000), BS 6349-1:2000 Maritime structures Part 1: Code of practice for general
criteria. Reino Unido, British Standards Institute.
[6] (2012), UFC 4-150-06 with Change 1, Military Harbors and Coastal Facilities.
Washington D.C., United Facilities Criteria.
[7] SEELIG, W.N. e SORENSON (1977), Hydraulics of Great Lakes inlets. Fort
Belvoir, U.S. Army Corps Engineers
[8] (1994), BS 6349-4:1994 Maritime structures Part 4: Code of practice for design of
fendering and mooring systems. Reino Unido, British Standards Institute.
[9] (2012), UFC 4-159-03 with Change 1, Design: Moorings. Washington D.C., United
Facilities Criteria.
[10] BROLSMA et al (1977), Paper on Fender Design and Berthing Velocities. In:
PIANC 1977.
[11] OWENS, R., e PALO, P. (1982), TN-1628, Wind-Induced Steady Loads on Ships.
Port Hueneme, Naval Civil Engineering Lab.
[12] HEADLAND, J., SEELIG, W., and KREIBEL, D., (1992) Broadside Current
Forces on Ships. In Civil Engineering in the Oceans V, American Society of Civil
Engineers.
164
ANEXOS
ANEXO A: Propriedades de cargas armazenadas comuns
FONTE: [5]
165
Tabela A.2 Densidades empilhados tpicas para commodities comuns
FONTE: [5]
166
ANEXO B:
167
Figura B.2 Shoaling de onda e estimativa de altura de onda na zona de surfe
(cont.) FONTE: [5]
168
Figura B.4 Shoaling de onda e estimativa de altura de onda na zona de surfe
(cont.) FONTE: [5]
169
Figura B.5 Shoaling de onda e estimativa de altura de onda na zona de surfe
(cont.) FONTE: [5]
170
ANEXO C: Propriedades da gua e do vento.
FONTE: [9]
171
ANEXO D: Tipos de servio de amarrao
FONTE: [9]
172
ANEXO E: Seleo de amarras em embarcaes
FONTE: [8]
173
Tabela E.2 Tamanhos de amarras de ao galvanizado normalmente
transportadas por navios, e a carga de ruptura desses cabos
FONTE: [8]
174