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BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAES
LISTA DE TABELAS
SUMARIO
1 INTRODUO .......................................................................................................14
1.1 Objetivos ............................................................................................................15
1.1.1 Objetivo Geral.................................................................................................15
1.1.2 Objetivos Especficos ....................................................................................15
1.2 Justificativa e importncia do estudo .............................................................15
1.4 Apresentao da empresa................................................................................16
1.5 Metodologia da pesquisa..................................................................................16
2 Terminologias .......................................................................................................18
2.1 Vantagens do esmalte vtreo............................................................................19
2.2 Produtos acabados ...........................................................................................19
2.3 Lminas de ao..................................................................................................19
3 Pr-tratamento de lminas de ao ......................................................................23
4 Principais tipos de esmaltes ...............................................................................27
4.1 Aderncia ...........................................................................................................28
4.2 Esmaltes de cobertura e brancos diretos .......................................................31
5 Manufatura de esmaltes.......................................................................................31
6 Adies de moagem.............................................................................................33
6.1 Argilas e substncias similares .......................................................................34
6.2 Agentes de setting.........................................................................................35
6.3 Adies refratrias ............................................................................................36
6.4 Opacificantes.....................................................................................................38
6.5 xidos corantes (pigmentos)...........................................................................38
6.6 gua ...................................................................................................................40
7 Moagem de esmaltes ...........................................................................................40
7.1 Propriedades e testes de comportamento reolgico .....................................48
7.2 Grau de moagem ...............................................................................................51
7.3 Densidade ..........................................................................................................52
7.4 Comportamento reolgico................................................................................53
7.5 Teste de imerso ...............................................................................................54
7.6 Teste de imerso de placa calibrada ...............................................................54
7.7 Viscosmetro rotativo........................................................................................54
12
1 INTRODUO
1.1 Objetivos
2 Terminologias
2.3 Lminas de ao
Figura 2 - Formatos favorveis versus desfavorveis 1, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA,
2008
22
Figura 3 - Formatos favorveis versus desfavorveis 2, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA,
2008
23
Figura 4 - Formatos favorveis versus desfavorveis 3, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA,
2008
3 Pr-tratamento de lminas de ao
Figura 5 - Vista microscpica da interface ao/esmalte, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA,
2008
Figura 7 - Famlia dos principais tipos de esmaltes, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
4.1 Aderncia
A partir das reaes citadas anteriormente (ver tambm tabela 8), pode-se
dizer que a adeso do esmalte ao ao depende diretamente da concentrao de
cobalto e nquel no esmalte, das condies de reduo da interface e os parmetros
de queima. Devido tambm a diferentes composies e especialmente ao contedo
de carbono, a qualidade do ao tem uma significante importncia (MOORE, 1954).
Alm das reaes citadas anteriormente, uma srie de processos importantes
acontecem durante a queima de fundentes e diretos:
- O xido de ferro formado dissolvido no esmalte em estado lquido. Devido
ao gradiente de concentrao ele difundido at a camada de esmalte. Quando a
camada est saturada, o esmalte comea a devitrivicar parcialmente.
- Nestes locais ocorre uma super saturao de xido de ferro trivalente e a
formao de cristais vermelhos (cabeas de cobre). Entretanto, o coeficiente trmico
de expanso no afetado significantemente pela devitrificao.
- O esmalte tem pouca resistncia mecnica e sensvel a defeitos causados
pela liberao de hidrognio (escamas de peixe) (PEMCO Brugge BVBA, 2008).
As adies na moagem, como argilas, slica, feldspato e sais presentes no
esmalte aplicado so dissolvidos pelo menos parcialmente, tornando os esmaltes
fundentes mais refratrios durante o processo de queima e ao mesmo tempo, mais
resistentes futuras queimas (2C/2Q). Por este motivo, a formulao de fundentes
feita com slica, xido de zircnio e feldspato com grnulos grosseiros, pois os
mesmos so decompostos mais vagarosamente que materiais mais finos (PEMCO
Brugge BVBA, 2008).
30
Figura 8 - Seco transversal de um fundente tpico (200:1), Fonte: PEMCO Brugge BVBA, 2008
Figura 9 - Estrutura de bolhas Esmalte fundente, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
31
5 Manufatura de esmaltes
6 Adies de moagem
O uso de sais de set-up est aliado ao uso de argilas, servem para ativ-las e
no substitu-las. Estes sais se dissociam eletricamente em fragmentos na soluo
como derivados de constituintes metlicos chamados ctions e constituintes cidos
chamados nions.
Os ctions so derivados de metais alcalinos monovalentes como o sdio e o
potssio. Devido diferena de tamanhos de ctions, os sais de potssio so mais
efetivos para a manuteno reolgica da suspenso, comparados aos de sdio. Sais
derivados de elementos bivalentes como o magnsio, clcio e brio no tm uma
ao to rpida como os citados anteriormente. No entanto, dado o tempo
necessrio para a estabilizao, podem promover uma suspenso mais duradouras
(BRUCE; SHARON,1949).
Um efeito adicional pode ser esperado uma vez que os hidrxidos so
precipitados na suspenso com adies de sais de magnsio e potssio: os sais
alcalinos liquefazem na suspenso de argilas e formam substncias complexas
como cido ctrico e pirofosfato de sdio que reduzem a viscosidade (BRUCE,
SHARON; 1949).
Grandes quantidades de sais na formulao no alteraram a viscosidade da
suspenso de argilas e podem causar dificuldades na aplicao e defeitos como
migrao de sais durante a secagem (BRUCE; SHARON, 1949).
Os principais sais usados so:
- Brax Na2B4O7.1OH2O: Retarda a oxidao do metal base desde a aplicao at
a secagem do esmalte. utilizado em fundentes e diretos em quantidades inferiores
a 0,5%.
- Nitrito de Sdio NaNO2: Reduz o tempo de drenagem, aumenta a viscosidade da
soluo, a resistncia mecnica do biscoito e a resistncia a abraso. Deve ser
usado em quantidades inferiores a 0,25% em esmaltes fundentes e diretos. Pode
causar linhas de sal se a secagem no for feita corretamente. Em coberturas causa
uma colorao creme e reduz a viscosidade de fritas de baixa temperatura base de
titnio.
- Carbonato de Potssio K2CO3: Utilizado para obter a reologia correta de
aplicao, pois mantm a soluo estvel em relao densidade e consistncia.
Aumenta a resistncia mecnica do biscoito e reduz a resistncia abraso. Usado
36
6.4 Opacificantes
Cor Azul Verde Amarelo Azul/Cinza Vermelho Azul/Cinza Amarelo Violeta Marrom
Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
6.6 gua
7 Moagem de esmaltes
Figura 14 - Design tpico de equipamentos para moagem, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge
BVBA, 2008
A produo de esmalte lquido deve ser considerada como um processo de
manufatura industrial de matria-prima. A especificao de carregamento de
moinhos chamada de frmula de moagem que descreve a natureza e quantidade
de materiais a serem modos ou misturados, assim como a quantidade de gua e em
alguns casos o tempo de adio de esmaltes e/ou aditivos.
muito importante ter certos nveis de preciso nos processos de pesagem e
controle. Balanas analticas ou mesmo mais precisas podem ser usadas para a
pesagem da formulao dos esmaltes, mas no so necessrias. Na tabela a seguir
podemos perceber que 10 g uma medida intil para a manufatura de matrias-
primas:
44
norma EN 14483-1-9 pode ser melhorada com a substituio de 0,8 partes de argila
por cerca de 1,5% em peso slica altamente dispersa (aerosil/ultrasil) (PEMCO
Brugge BVBA, 2008).
Quando xidos corantes so adicionados coberturas, a densidade do lquido
(suspenso) no deve ser inferior a especificada, pois pode ocorrer segregao de
partculas (no caso do uso de pigmentos de cdmo, a precipitao pode ser ainda
maior).
A quantidade de xidos corantes depende da natureza e da cor requerida. A
utilizao usual est em torno de 3-5% em cobertas transparentes e 1-1,5% em
cobertas opacas (em casos especiais como vermelho-sangue so usados at
10%). Para esmaltes pretos so usados xidos com o mnimo de componentes de
cromo possvel.
Esmaltes mate so importantes para aplicaes em arquitetura, banheiras e
sanitrios. Eles produzem superfcies mate e geralmente preparados segundo
descrito na tabela 15. Alm disso, efeitos mate podem ser obtidos atravs da
adio/combinao de alumnio hidratado (3-5%), quartzo finamente modo (ou
cristobalita) (10-20%) e nitrato de boro (0,2-1%).
hbito e pode causar equvocos. Se no houver outro modo de corrigir o dano, como
adicionar o material fora de especificao em quantidades no superiores a 10% em
outro esmalte em condies normais, deve-se adicionar sais de set-up dissolvidos
em gua quente em pequenas quantidades (sempre esperando que a soluo seja
estabilizada antes de outra adio). Lembrando que em fundentes e diretos deve ser
usado nitrito de sdio e em coberturas cloreto ou carbonato de potssio.
Figura 15 - Partculas do esmaltes em suspenso, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
8.2 Fluidez
A fluidez do p a capacidade que ele tem de criar uma suspenso com o ar.
Essa propriedade essencial para o transporte do p atravs de tubulaes da
cabine de aplicao e para o funcionamento das pistolas. A fluidez geralmente
medida com um fluidmetro da marca SAMES, tipo AS100 (ver figura 20) ou
compatvel. De maneira a tornar os resultados reproduzveis, os seguintes
parmetros so importantes: homogeneidade do p, temperatura e umidade do
sistema de ar, velocidade do sistema de ar e a geometria do leito de escoamento do
p. A medida expressa em g/30s (PEMCO Brugge BVBA, 2008).
8.3 Adeso
9 Aplicao de esmaltes
9.1 Spray
Figura 23 - Pistola para aplicao em spray, Fonte: PEMCO Brugge BVBA, 2008
Figura 24 - Cabine para aplicao manual, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
Figura 26 - Trajetria da aplicao eletrosttica, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
9.4 Imerso
Uma nica camada queimada como o termo implica produz somente uma
camada de esmalte que deve conter todas as funes antes divididas entre o
fundente e a cobertura. Esta nica camada deve:
- cobrir a superfcie do ao;
- ter aderncia;
- proteger o ao de ataques qumicos e fsicos;
- ter a aparncia visual desejada.
Se todas estas funes podem ser atribudas a uma simples camada
queimada, aplicada em somente uma operao, o processo necessariamente se
torna complexo. Isto especialmente verdade para a aplicao de brancos diretos
(DWE) a qual, uma qualidade consistente somente pode ser alcanada com ao
descarburizado combinado com um exaustivo pr-tratamento de 20 etapas. Assim,
os parmetros de preparao do esmalte vtreo mido e seco tornem-se criticamente
importantes (PEMCO Brugge BVBA, 2008).
Alm do mais, atualmente temos regulamentaes ambientais estritas e
constante aumento do custo energtico, gua e materiais qumicos.
Estas consideraes nos levam a introduo de aplicao em duas camadas
e uma queima (2C/1Q) que caracteriza a aplicao sobreposta de fundente e
cobertura (esmaltes brancos, coloridos e auto-limpantes) antes da queima.
Figura 32 - Boa/m formao de estrutura de bolhas em 2C/1Q, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge
BVBA, 2008
Seco/Seco P Eletrosttico Seco (POESTA)/P Eletrosttico Seco (POESTA) Foges, Sanitrios e Painis de Arquitetura
11 Secagem
Figura 33 - Circulao de ar em secadores tipo "U" com 2 linhas, Fonte: adaptao de PEMCO
Brugge BVBA, 2008
12 Queima
Figura 34 - Forno a rolo para panelas de alumnio, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
82
Figura 35 - Consumo de energia em diferentes tipos de fornos, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge
BVBA, 2008
Existem dois tipos de fornos contnuos: os longitudinais e os tipos U (que
podem ser em formato de U ou L) (ver figura 36). O ltimo predominantemente
usado pela indstria esmaltadora.
Figura 36 - Forno contnuo tipo "U" a gs, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
A curva de temperatura em um forno deve ser controlada em intervalos
regulares ou integralmente, quando necessrio com o auxlio de termopares que so
fixados em diferentes alturas ao longo do forno (figura 37) (PEMCO Brugge BVBA,
2008).
83
Figura 37 - Curva de queima em fornos contnuos, Fonte: adaptao de PEMCO Brugge BVBA, 2008
Committee C-22, ISO, EN, ASTM e ABNT vlidas em muitos pases (PEI 1101,
1995).
13.1.1 Fluidez
Figura 40 - Relao da elongao do metal durante a queima do esmalte, Fonte: adaptao de Email
Quality, 2007
86
Figura 41 - Curva de tenso medida com o mtodo Pshmann, Fonte: adaptao de Email Quality,
2007
13.1.3 Resistncia ao calor
13.2.2 Aderncia
13.2.3 Impacto
Figura 45 - Pistola de impacto especificada pela ISO 4532, Fonte: Email Quality, 2007
90
13.2.4 Elasticidade
13.2.5 Abraso
Figura 47 - Teste de abraso segundo ISO 6370-1, Fonte: Email Quality, 2007
13.2.6 Porosidade
Figura 48 - Teste de porosidade com alta voltagem, Fonte: Email Quality, 2007
A cor uma impresso visual causada pela luz proveniente de uma fonte ou
objeto irradiado. Em esmaltes a cor medida atravs de colorimetria onde os
equipamentos e a metodologia utilizada so regulamentados pelo CIE. Estes
dispositivos so chamados colormetros ou espectofotmetros. Eles fazem uso de
filtros vermelhos, verdes e azuis para emular a percepo do olho humano da luz e
da cor (Email Quality, 2007).
Tanto o teste com gua quente quanto o com gua condensada tm uma
grande importncia prtica e so padronizados pela EN-14483-2-13. Tais testes
medem a perda de massa depois de 48 horas de exposio. Valores entre 5 e 10
g/m so esperados (Email Quality, 2007).
Figura 50 - Teste para caracterizao de propriedades pirolticas, Fonte: Email Quality, 2007
14 Defeitos
Relacionados ao ao:
- figura 51 a escamas de peixe: so pedaos lascados da superfcie em
forma de meia lua ocasionados pela difuso do hidrognio. So solucionados
usando ao com menor contedo de carbono e menor penetrao de hidrognio ou
tornando o esmalte mais aderente;
- figura 51 b lascas: so fragmentos do esmalte causados por excesso de
camada, por estruturas de bolhas muito grandes ou baixo coeficiente de expanso;
- figura 51 c bolhas: so perfuraes circulares maiores a 1 mm causadas
pela presena de dixido de enxofre na atmosfera do forno ou excessiva liberao
de monxido de carbono;
Relacionados ao esmalte base
- figura 51 d cabeas de cobre: so reas nas quais o xido de ferro
eclodiu a superfcie. So causados pela saturao do ao devido a baixas camadas
de esmalte, por partculas de ferro presentes no esmalte ou resduos do pr-
tratamento do ao;
- figura 51 e pontos brancos: causados por partculas grosseiras de
aditivos de moagem como quartzo;
Esmaltes diretos:
- figura 51 f cabeas de alfinete: so perfuraes muito pequenas
causadas pela liberao de carbono do ao ou por impurezas orgnicas residuais do
pr-tratamento;
- figura 51 g bolhas de enxofre: so depresses circulares causadas por
resduos cidos ou enxofre que reduzem drasticamente a tenso superficial. Se
apresentarem colorao amarelada, podem ser contaminaes de cloro
provenientes da gua.
Esmaltes de cobertura:
- figura 51 h linhas de cabelo: so pequenas quebras que ocorrem
paralelamente sempre na mesma regio. So ocasionadas por alta camada de
esmalte, tenses residuais ou m distribuio de partculas do esmalte,
- figura 52 a estrelas: so depresses circulares com exposio do
esmalte base em formato de estrela. Causados por impactos pontuais no ao antes
do processo de esmaltao;
96
Figura 51 - a-c: defeitos causados pelo metal base; d-e: defeitos no fundente; f-g: defeitos em brancos
diretos; h: defeito em coberturas, Fonte: IVE - Atlas of Enamel Defects, 1995
99
Figura 52 - a-c: defeitos em coberturas; d-e: defeitos em aplicao 2C/1Q; f-h: defeitos em aplicao
de p eletrosttico mido, Fonte: IVE - Atlas of Enamel Defects, 1995
100
16 CONCLUSO
REFERNCIAS
FELLOWS R. L., MCLAUGHLIN J. L.. Study of milling and its effect on Properties
of Porcelain Enamel Slips: Journal of the American Ceramic Society. Volume 22,
Captulo 1-12, Dezembro 1939, 260-264 p.
PEMCO Brugge BVBA. PEMCO Enamel Manual. Edio 3, Brugge, Janeiro 2007,
1-274 p.
_____. PEI-401 Ball Mill Grinding of Materials for Porcelain Enamel. Norcross,
1995. 33 p. Disponvel em:http://www.porcelainenamel.com/pubs.htm>. Acesso em:
09 out. 2008.
_____. PEI-502 Dipping & Flow Coating for Porcelain Enamel. Norcross, 1995.
29 p. Disponvel em: http://www.porcelainenamel.com/pubs.htm>. Acesso em: 09
out. 2008.
Componente Porcentaje
B2O3 55 - 56%
0.005 -
Fe2O3 0.01 %
Total *** %
106
Componente Porcentaje
Aluminato 60 62 %
Insoluble
en Agua 0.4 0.6%
Total *** %
107
Componente Porcentaje
Al2O3 9999.8 %
Fe2O3 0.02-0.08%
Na2O 0.2-0.8%
Total *** %
108
Componente Porcentaje
Total *** %
109
Componente Porcentaje
Al2O3 Max.0.50%
Total *** %
110
Componente Porcentaje
Fe2O3 Min. 99 %
Total ***%
111
Componente Porcentaje
Total *** %
112
Componente Porcentaje
MgO min41.5%
CaO max1.0%
Fe max0.05%
Total *** %
113
Componente Porcentaje
Total *** %
Arcilla: H 230
Componente Porcentaje
K Max. 2 %
Ti Max. 2 %
Fe Max. 10 %
Al Max. 25 %
Si Min. 25%
Total ***%
115
Arcilla: H 231
Componente Porcentaje
Ca Max. 2 %
Mg Max. 2 %
Fe Max. 2 %
Ti Max. 10 %
Al Max. 25%
Si Min. 25%
Total ***%
116
Componente Porcentaje
Cl Max. 0.2%
Total *** %
117
Componente Porcentaje
Mn Min. 50%
MnO2 75 80 %
Fe2O3 25%
SiO2 Max. 8%
Total *** %
118
Componente Porcentaje
Ni 76 78%
Fe 0.02-0.05%
Cu Max 0.01%
Total *** %
119
Componente Porcentaje
B2O3 Min 47 %
Na2O Min 21 %
Total *** %
Componente Porcentaje
Total *** %
Componente Porcentaje
Na5P3O10 Min 92 %
Total *** %
122
Componente Porcentaje
Fe Min 0.1%
Total *** %
Observacin: # 325 mnimo 0.15% Debe ser polvo Blanco libre de impurezas.