Controle Da Timidez Mediante Treinamento em Habilidades Sociais
Controle Da Timidez Mediante Treinamento em Habilidades Sociais
Controle Da Timidez Mediante Treinamento em Habilidades Sociais
FACULDADE DE PSICOLOGIA
PETRPOLIS
2006
2
______________________________
Prof. Dr. Helmuth Krger
______________________________
Prof. Msc. Rovena Lopes Paranhos
______________________________
Prof. Dr. Gustavo Arja Castaon
3
AGRADECIMENTOS
Agradeo:
- Professora Msc. Rovena Lopes Paranhos e ao Professor Dr. Gustavo Arja Castaon
- aos colegas do curso de Psicologia pela amizade e a Josiane, Cristina e Barbara pela
- minha gratido especial a Antnio Jos, Rodrigo e Diogo pelo apoio incondicional.
4
RESUMO
tmidos. Para tanto, foi realizado um estudo terico atravs de livros e artigos de
sobretudo nos casos de timidez mais acentuada, que estes venham a ser clinicamente
tratados.
6
SUMRIO
1. Introduo ...................................................................................................... 7
1.1 Tema ......................................................................................................... 8
1.2 Objetivos ................................................................................................... 9
1.3 Metodologia ............................................................................................... 9
1.4 Estrutura da monografia ............................................................................ 9
2. Timidez ............................................................................................................ 11
2.1 A experincia da timidez ........................................................................... 11
2.2 Causas da timidez ..................................................................................... 15
2.3 Efeitos pessoais e sociais ......................................................................... 18
2.4 Preveno e aconselhamento ................................................................... 22
5. Concluso ..................................................................................................... 46
1 INTRODUO
treinamento das habilidades sociais podem ter na vida de pessoas tmidas, diminuindo
qualquer que seja a causa da timidez, ela pode ser intensificada pela falta de interao,
mas que tambm pode ser superada a partir das interaes competentes. Habilidades
com as pessoas. Os tericos estudados consideram que a maioria das pessoas tmidas
Brasil, est baseado nas pesquisas realizadas pelos psiclogos Almir Del Prette e Zilda
para essas crianas e jovens que muitas vezes tentam ficar no anonimato, prejudicando
a prpria socializao.
1.1 Tema
interao com elas. A timidez s vai chamar a ateno quando esse comportamento se
tornar exagerado, mostrando no ser apenas uma reao transitria diante de uma
situao nova, mas sim uma expresso comportamental que se repete com freqncia.
superao da timidez.
1.2 Objetivos
1.3 Metodologia
Este trabalho foi feito atravs de pesquisa bibliogrfica. Os estudos foram feitos
entendimento dos assuntos; em alguns artigos enviados gentilmente por e-mail pela
trabalho. composto por um segundo captulo, que trata da timidez, sua definio,
10
2 TIMIDEZ
aparecem. No h qualquer definio que seja exaustiva, pois ela representa coisas
diferentes para cada um de ns. O Dicionrio Oxford ( apud Zimbardo 2002, p.20), diz
que a palavra tmido surgiu pela primeira vez num poema anglo-saxnico escrito por
volta do ano 1000 d.C. e que significa que se assusta facilmente. Ser tmido,
Baseado em seus estudos, Zimbardo (2002) diz que ser tmido ter medo de
pessoas, especialmente daquelas que por qualquer motivo constituem uma ameaa no
pessoa pode viver a experincia da timidez diante de uma situao nova e de grande
preponderncia da timidez varia de pessoa para pessoa e de cultura para cultura. Para
Afirma Zimbardo (op.cit., p.10) que o tmido quer fazer uma coisa, sabe fazer,
mas no consegue, vai a uma festa, tem um bom estoque de coisas para
resposta certa para a pergunta do professor, mas o que sabe se esfuma no momento
de levantar a mo. Este o tmido. Ele contido por uma voz interior que diz: cuidado,
voc vai fazer um papelo; ser melhor se voc no for visto, nem ouvido! O drama do
perodo nas suas vidas em que tinham sido tmidos: uns ainda o eram, outros haviam
sido e outros nunca tinham deixado de ser. Cerca de um quarto dos entrevistados era
constitudo por tmidos crnicos e entre estes havia um quarto de solitrios (os tmidos
generalizao ampla de dizer que a timidez uma experincia universal foi baseada no
fato de apenas 7% dos americanos submetidos ao inqurito terem dito que nunca
Pode-se dizer ento que a timidez afeta de algum modo a vida de todos. Aquilo
que julgamos ser s do outro um mal que atinge um nmero inacreditvel de pessoas,
destacou nas investigaes como sinal para os tmidos e para os outros de que algo
no estava bem. A reticncia o termo que melhor descreve essa relutncia do tmido
perante a ansiedade que todos sentem em certas situaes, mas o tmido tem uma pr-
pressionado.
O embarao uma perda breve, porm intensa, de amor-prprio que nos faz
corar, mas que todos experimentamos ocasionalmente quando a ateno dos outros se
concentra sobre ns, quando nossa privacidade invadida, quando nossa incapacidade
exteriormente no seu silncio, sua vida mental intensa, pois tem uma tendncia
energia necessria para agir transferida para o ato de pensar, causando assim uma
inibio para a ao. Afetada a sua ao, o modo como ele ser avaliado pelos outros
tambm ser afetado, o que por sua vez ir afetar aquilo que pensa de si mesmo.
conceito.
conhecimento que possuem e pelo papel que desempenham), pessoas do sexo oposto.
orientao da anlise fatorial defendem que a timidez algo que se herda. Para Cattell
(apud Zimbardo 2002, p.48), na sua moderna teoria da timidez inata, a pessoa no-
vulnerveis ameaa, nascem com um sistema nervoso mais sensvel, mais facilmente
estimulvel do que o tipo audacioso H+. Essa sensibilidade elevada conduz timidez e
excessiva tende a curar-se por si, mas no diz como nem porqu.
podem ser ameaadores de uma maneira mais simblica, sendo que essa timidez
16
conflitos reprimidos que surgiram no incio da vida e que ainda no foram resolvidos.
sociedade que contribuem para a timidez. As pessoas esto vivendo cada vez mais
timidez, pois o acesso s outras pessoas se torna cada vez mais difcil, diminuindo as
com a condio social, so coisas que as crianas sentem muito. Para serem aceitas e
amadas tm de fazer aquilo que se espera delas; so reconhecidas pelo que produzem
e no pelo que so e assim sentem medo da rejeio caso deixem de ser necessrias
aos outros.
prprios. Convm notar que, muitas vezes, um rtulo se baseia em poucos ou nenhum
dado concreto, sendo apenas fruto de um preconceito pessoal e mesmo quando parte
rtulo. Ns mesmos nos atribumos rtulos sem nenhuma justificao vlida e depois de
o adotarmos, aceitamos tudo aquilo que possa confirm-lo e ignoramos tudo que possa
neg-lo. Diante de uma situao que gera timidez, as pessoas que se intitulam tmidas
responsabilizam a situao.
considerada uma variante da condio humana, muito til do ponto de vista biolgico.
importante que uma espcie tenha grande variabilidade interna para sobreviver em
qualquer tipo de ambiente, sendo teis os indivduos pouco sensveis ao medo, que
perceber o perigo, sendo assim capazes de proteger a si mesmos e aos outros. Para
Para eles, uma criana pode aprender a ser tmida por tentar ser eficaz num mundo
18
incompetncia fizer com que lhe dem a ateno que ela necessita (ex: o bobo da
havendo muitos que fazem qualquer coisa para obt-lo. O otimismo dos behavioristas
Porm, importante lembrar dos diferentes tipos de timidez. No trabalho que foi feito
trabalho com habilidades sociais tenha bons resultados dever ser acompanhado de
ansiedade, que dificultam a vida de uma pessoa. Num dos extremos do contnuo esto
aqueles que se sentem mais a vontade com os livros, as idias, a natureza, e preferem
a privacidade. Mesmo nesta faixa estreita h gradaes que vo desde aqueles que
aqueles para os quais a interao social difcil. A faixa central abrange a maioria dos
corados e dificulta a expresso dos seus pensamentos e das suas aes. Essa
para fazer at aquilo que julgam correto. No outro extremo do contnuo, esto aqueles
cujo medo dos outros no tem limites, so os tmidos crnicos que sempre que tm que
fazer algo na frente dos outros sentem uma ansiedade muito grande, no se sentem
capazes de agir. Numa forma mais grave, a timidez pode tomar uma forma patolgica.
importante lembrar que a timidez tem tambm aspectos favorveis, pois dez a
vinte por cento dos que se consideraram tmidos nas pesquisas disseram que gostam
de o ser. Por serem tmidos so descritos como reservados, discretos e simples, termos
nem magoam os outros, como acontece com as mais violentas e arrogantes. A timidez
social nova, imediata. Os tmidos crnicos fazem isso com uma conscincia exagerada
desse processo, pois se preocupam demais, pensando se vo ser bem aceitos e se iro
risco de serem rejeitados (risco muitas vezes imaginrio), esquecendo que temos de
correr esse risco quando se trata das relaes importantes da nossa vida. Com essa
estar sentindo a mesma coisa. Este isolamento vai reforar a imagem que tm de si
mesmos como tmidos. Acabam ficando tristes, pois no fundo gostariam de estar
atitudes etc. Porm, antes de compartilhar necessrio que haja confiana. Para
pessoais, nem valorativas, nem com muitas perguntas, pois enquanto as pessoas
erguem barreiras invisveis sua volta como proteo e definio do seu espao
21
outros determinando at que ponto esto dispostos a estabelecer contato com algum.
A timidez mais grave pode ter conseqncias mais srias como o sexo
elevado a pagar, sendo prefervel ento pagar por aquilo que precisam. A prostituio
adolescentes tmidos comeam a beber para se ajustarem s presses sociais que lhes
aos outros, pois fazer isto exige habilidades sociais mnimas, uma auto-avaliao
realista, uma atitude firme e admitir que precisa de ajuda. As concluses tiradas sobre a
relao timidez e alcoolismo ainda precisam ser confirmadas por dados mais rigorosos.
assim a hostilidade que sentem. Essa hostilidade reprimida pode explodir diante de algo
los controlados demais. A mulher com uma timidez crnica, no dispondo das sadas
que a sociedade proporciona aos homens, fica sujeita a um maior isolamento, pois
desde que o jantar esteja pronto na hora e as crianas tenham freqentado a escola,
situao intolervel.
acreditam que ela no seja absolutamente necessria. Se em grande parte ela algo
atividade etc. Geralmente, tambm mais trabalhoso criar atividades para estimular
uma noo do seu prprio valor, mostrando compreenso pelos seus problemas,
23
adulto, complexo e instvel, apoiando os esforos que fazem para o seu crescimento e
autoridade em que nos encontramos pode nos levar a gerar a timidez ou reduzi-la, se
professores. A nossa atuao dever ser um modelo para promover a vida e no para
diminu-la. Temos que aprender a ver com nossos prprios olhos e a ouvir com nossos
prprios ouvidos o que uma criana est a fazer, a dizer ou a ser. Muitas vezes, as
queixas nos chegam filtradas por aqueles que as fazem e ento bom considerar que o
juzo de terceiros feito numa altura e num local diferentes daqueles em que nos
pensar tambm nas modificaes de valores que geram a timidez como a valorizao
do individualismo, o culto ao ego, o fracasso, que visto como vergonha num sistema
Erickson e outros, Scheeffer (1973, p.14), define o aconselhamento como uma relao
face a face de duas pessoas, na qual uma delas ajudada a resolver dificuldades de
Segundo ela, baseados no fato de que a psicoterapia visa a ajudar o indivduo a obter
por maior nfase no aspecto intelectual do que no emocional e lida com a informao: o
atmosfera adequada para o orientando resolver suas dificuldades. Tem uma concepo
seus prprios problemas. Lida mais com contedo emocional do que com o intelectual
encaminhados para mbito de outras psicoterapias. Para Del Prette e Del Prette (2005,
p.29), o Treinamento das Habilidades Sociais, que ser tratado a seguir, tambm se
3 HABILIDADES SOCIAIS
contextos interpessoais.
diferentes, nas quais precisamos nos comportar adequadamente, pois cada situao
algum, falando bom dia ou apenas acenando com a cabea ou podemos precisar
fazer alguma pergunta e ento teremos que nos apresentar, explicar o motivo,
desconforto. Essa ansiedade gera reaes orgnicas que variam de pessoa para
pessoa tais como: tenso muscular, dor de cabea, acelerao cardaca, tremor nas
mos etc. Quando essa ansiedade se apresentar, o uso das habilidades sociais j
aprendidas pode ser inibido e quando ouvimos: deu um branco; pensei mas no
situaes, porm em outras no. Podemos usar grias entre os colegas, mas numa
entrevista de emprego isso no ser compatvel. Numa interao social s vezes nos
de auto-estima. Uma relao social equilibrada tende a ser duradoura, com sentimentos
mais profundos. Segundo Del Prette e Del Prette, (2003, p.84), A competncia social
nossos comportamentos. Quando damos ateno a uma criana que conta um caso,
situaes fcil perceber o que devemos fazer ou no. Por exemplo, em um funeral
29
sucesso profissional (Caballo, 1987, 1991; Collins e Collins, 1992; Ickes, 1997, apud
Falcone, 2002).
demandas atuais de uma sociedade que se modifica rapidamente, podemos contar com
competncia social, individual e interpessoal. Essa rea que teve seu incio como
at se opem verbal.
pequenas violaes aos direitos das pessoas no recebem acolhida nas instncias de
justia e precisam, ento, ser resolvidas no mbito das relaes interpessoais, o que
Habilidades Sociais Empticas. Disposio para abrir mo, por alguns instantes, dos
do ambiente de trabalho tendo como objetivo o bem estar da equipe e o respeito aos
sido considerada uma das mais importantes, pois alm de ser solicitada em vrios
expectativas que se tem em relao quilo que se quer e quais os sentimentos que se
est experimentando.
desde a infncia costuma se manter ao longo da vida, desde que seja sempre
Fazer, aceitar e recusar pedidos. Precisamos das outras pessoas para que algumas de
nossas necessidades sejam atendidas. Para que isto acontea temos que reconhecer
e Del Prette,2001):
Interagir com autoridades. A interao com pessoas com prestgio, s quais atribumos
fluncia verbal para expor seus objetivos, ter flexibilidade para lidar com imprevistos e
ainda compreenso de que de acordo com a nossa Constituio somos todos iguais
perante a lei.
Lidar com crticas. bastante difcil o bom desempenho dessa habilidade. Podemos
aceitar, rejeitar ou ignorar uma crtica. Para lidar bem com crticas importante avaliar a
sua veracidade, a forma como foi feita, se o momento foi adequado e qual era o seu
objetivo. Para fazer uma crtica adequado dirigir-se diretamente pessoa excluindo
excessivo.
Treinamento das Habilidades Sociais, mtodo que vem sendo usado na superao dos
De acordo com Del Prette e Del Prette (2001, 2003), para a rea de
tomar decises, recusar pedidos, expressar seus sentimentos tanto positivos quanto
evitam conflitos interpessoais e geralmente mesmo quando sabem que suas idias
esto corretas acabam cedendo para abrandar a situao. So vistas pelos outros
que tambm no possa ser mudado. Exemplificando, uma pessoa passiva, quando
independente dos sentimentos alheios. Uma pessoa agressiva, quando precisa fazer
pessoa assertiva faz contato visual, apresenta um volume de voz audvel, firme e
desafiadora. Defende seus direitos, sem desrespeitar o direito dos outros. Uma pessoa
assertiva, quando precisa tomar uma deciso, decide por si mesma, considerando
Para Alberti e Emmons (1978, p. 35, 36, 50), tanto o comportamento agressivo
coragem de defender seus direitos e de agir do modo que quer; prefere pensar que no
foi compreensiva a pensar que o outro est errado e sente-se ansiosa em suas
37
assertiva em algumas ocasies e tem vontade de lidar melhor com situaes que lhe
(autovalorizao) e ganhar respostas positivas dos outros; este feedback positivo levar
asseres futuras.
Baseado em Del Prette e Del Prette ( 2003 ), a assertividade deveria ser evitada
Segundo Del Prette e Del Prette, (2001, p. 42, 43), desde beb, a criana se
passando pelos sons e por algumas palavras at chegar fala significativa. Para que
Hoje, crianas pequenas j usam computadores, mas no sabem nomear o que sentem
seu amor e compaixo por uma pessoa necessitada ou por um animal abandonado.
Identificar e nomear uma emoo mesmo que considerada negativa, no significa ser
mau, mas apenas que esta emoo assim como outras, positivas ou negativas, fazem
medo, alegria, tristeza, raiva etc. Os pais devem ajudar os filhos nessa
aceitveis que, sendo reforados, se tornaro naturais. Assim como elogiavam o andar
e o falar, devem fazer o mesmo com o estudar, o organizar-se, ser gentil, ter iniciativa
compreender que tem coisas que as crianas aprendem muito rpido e que eles no
tm obrigao de saber tudo. Para ajudar as crianas nessas situaes, seria desejvel
deveres que correspondem a cada um numa interao social como, por exemplo, o
40
direito de ser ouvido pelo colega, pelos pais e pelos professores corresponde o seu
interpessoais. A criana deve saber que num jogo, por exemplo, o importante desafiar
nada, o que vai lhe ajudar tambm a lidar com frustraes. O terceiro requisito para o
no trabalho com pessoas tmidas, pois estas tm dificuldades para falar de si, defender
Para Alberti e Emmons (1978, p. 43), medida que uma pessoa se torna
assertiva ocorre uma reduo de certos problemas somticos (dor de cabea, asma,
indivduos. Segundo Del Prette e Del Prette (1999; 2001), na infncia, a criana tem
posteriores da sua vida. A famlia o primeiro grupo social onde ela comea a
41
sociais para os filhos. As relaes entre irmos e outros parentes proporcionam tanto
novos desafios interpessoais, pois a criana vai ter que expressar suas necessidades a
outras pessoas.
necessita aprender outras para interagir com os novos colegas. Essa interao na
comuns nessa fase da vida (Chritoff et al., 1985, apud Del Prette e Del Prette,1999,
recusar pedidos sem prejudicar a relao, fazer compras para si mesmo, tecer planos,
Segundo Del Prette e Del Prette (2001, p.44), cada vez maior o volume
face dos jovens, incrementando seu isolamento social, reduzindo a observao direta
mais tmido, formando um crculo vicioso que poder ser quebrado com um treinamento
de habilidades sociais.
sociais durante a vida, podem acontecer dficits nessas habilidades de acordo com Del
Prette e Del Prette (2005, p. 53, 54,55), pelos seguintes motivos: falta de conhecimento:
socialmente aceitos no contexto; por falta de oportunidades sociais: pouco contato com
promovendo os adequados.
treinamento em habilidades sociais que podem ser usados como recursos que podem
Observa-se atualmente uma maior eficcia no tratamento da timidez com o THS com
Habilidades Sociais (THS) teve incio na Inglaterra nos anos 70 a partir dos estudos de
nos Estados Unidos, impulsionado por publicaes de Wolpe. Embora aps os anos 80
das habilidades sociais ( Aron e Milicic, 1994; Hidalgo & Abarca, 1992, apud Dell Prette
Prette e Del Prette (1999, p.117), so divididas em: tcnicas comportamentais: ensaio
mtuo, que contribui para a dessensibilizao da ansiedade social. Para Del Prette e
Del Prette (2001, p.106), vivncia pode ser entendida como uma atividade, estruturada
5 CONCLUSO
gratificantes.
desenvolvimento de uma pessoa atravs dos estmulos dados por pais e professores
opinio dos outros. Esse aprendizado da assertividade importante pelo fato dos
interpessoais.
vimos que podemos contar com programas de treinamento em habilidades sociais que
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
DEL PRETTE, Zilda A.P, DEL PRETTE, Almir. Psicologia das Habilidades Sociais.
Terapia e Educao. Petrpolis: Vozes,1999.
______ Habilidades Sociais Crists. Desafios Para Uma Nova Sociedade. Petrpolis:
Vozes, 2003.