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Aula 05 - Concordância Nominal e Verbal

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Aula 05

Portugus p/ APPGG/SP
Professor: Rafaela Freitas
Lngua Portuguesa p/ APPGG da Pref. De SP
Auditor de controle interno
Teoria e Questes Comentadas
Prof Rafaela Freitas Aula 05

AULA 05
CONCORDNCIA NOMINAL E VERBAL
A

Ol, alunos! Animadssimos?!

Nesta aula vamos falar sobre uma das regras do bem falar e do bem
escrever: concordncia nominal e verbal. Um texto coeso aquele que
tambm tem a concordncia impecvel! Veremos as regras e os usos, bem
como as excees, hehe!
Temos muito trabalho pela frente! Vamos para a aula!

No a fora do gotejar da gua que fura a pedra, mas sim a


persistncia incansvel desta ao
Ivan Teorilang

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CONCORDNCIA NOMINAL

Na concordncia nominal, os determinantes do substantivo (adjetivos,


numerais, pronomes adjetivos e artigos) so flexionados (em gnero e em
nmero) para se adequarem a ele (ou ao pronome substantivo ou numeral
substantivo) a que se referem na frase.

A concordncia nominal a adequao entre o substantivo e os


seus determinantes, que podem ser adjetivos, numerais, pronomes
adjetivos e artigos!

O problema da concordncia nominal ocorre quando o adjetivo se


relaciona a mais de um substantivo e surgem palavras ou expresses que
causam dvida.

Observe estas frases:


1) Aquele beijo foi dado num inoportuno lugar e hora.
2) Aquele beijo foi dado num lugar e hora inoportuna.
3) Aquele beijo foi dado num lugar e hora inoportunos.

Explicando...
1) O adjetivo inoportuno est concordando com o substantivo mais
prximo no masculino singular: lugar.
2) O adjetivo inoportuna, agora posposto aos substantivos, concorda
com o mais prximo: hora.

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3) Neste caso, o adjetivo inoportunos concorda com os dois


substantivos, estando no masculino plural: lugar e hora.
Observe que, para concordar com os dois substantivos, o adjetivo
ficou posposto a eles.

REGRA GERAL - a partir desses exemplos, pode-se formular o


princpio de que o adjetivo anteposto concorda com o substantivo
mais prximo. Mas, se o adjetivo estiver depois do substantivo,
alm da possibilidade de concordar com o mais prximo, ele pode
concordar com os dois termos, ficando no plural, indo para o
masculino se um dos substantivos for masculino.

Um adjetivo anteposto em referncia a nomes de pessoas deve


estar sempre no plural (As simpticas Joana e Marta agradaram a todos).

Quando o adjetivo tiver funo de predicativo, concorda com todos


os ncleos a que se relaciona. (So calamitosos a pobreza e o desamparo /
Julguei insensatas sua atitude e suas palavras).

E o que um predicativo?
o termo da orao que d caractersticas ou ao sujeito da orao ou ao
objeto (complemento verbal). Assim, nos exemplos:

So calamitosos a pobreza e o desamparo.


Calamitosos: predicativo do sujeito composto a pobreza e o
desamparo.

Julguei insensatas sua atitude e suas palavras.


Insensatas: predicativo do objeto direto sua atitude e suas verdades
do verbo julgar.
Sujeito oculto: eu

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Quando um substantivo determinado por artigo modificado por


dois ou mais adjetivos, podem ser usadas as seguintes construes:

a) Estudo a cultura brasileira e a portuguesa.


b) Estudo as culturas brasileira e portuguesa.
Entenda: o substantivo cultura est sendo modificado pelos adjetivos
brasileira e portuguesa. No caso de os dois adjetivos estarem precedidos
por um determinante, o substantivo fica no singular (exemplo a). No caso de
os adjetivos no estarem determinados, o substantivo vai para o plural
(exemplo b).
O mesmo ocorre aqui:
c) Os dedos indicador e mdio estavam feridos.
d) O dedo indicador e o mdio estavam feridos.

A construo: Estudo a cultura brasileira e portuguesa, embora


esteja errada pela regra oficial, aceita por alguns gramticos. Se for
seguida a regra, a cultura deveria estar no plural.

No caso de numerais ordinais que se referem a um nico


substantivo, podem ser usadas as seguintes construes:

a) Falei com os moradores do primeiro e segundo andar/ (...) do primeiro


e segundo andares.
Tanto faz!

Adjetivos regidos pela preposio de, que se referem a pronomes


indefinidos, ficam normalmente no masculino singular, podendo surgir
concordncia atrativa.

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a) Sua vida no tem nada de sedutor (embora parea errado, est


certo! O adjetivo sedutor est regido pela preposio de, por isso fica no
masculino singular).
b) Sua vida no tem nada de sedutora. (Concordncia atrativa para o
feminino concorda com sua vida)
c) Os edifcios da cidade nada tm de elegantes. (Aqui houve
concordncia atrativa para o plural os edifcios elegantes).

Vejamos agora grupos de palavras que costumam cair em


questes e que causam muitas dvidas:

Anexo, incluso, obrigado, mesmo, prprio - so sempre adjetivos ou


pronomes adjetivos, devendo concordar com o substantivo a que se
referem.
a) O livro segue anexo.
b) A fotografia vai inclusa.
c) As duplicatas seguem anexas.
d) Elas mesmas resolveram a questo.
Observaes:
Mesmo = at, inclusive invarivel (Mesmo eles ficaram chateados).
A expresso em anexo invarivel (Seguem em anexo as cartas para
apreciao).

Meio, bastante, menos - meio e bastante, quando se referem a um


substantivo, devem concordar com esse substantivo. Quando funcionarem
como advrbios, permanecero invariveis. "Menos" sempre invarivel (no
existe MENAS, hehe).
a) Tomou meia garrafa de vinho (metade).
b) Ela estava meio aborrecida (invarivel um pouco aborrecida).
c) Bastantes alunos foram reunio (muitos).
d) Eles falaram bastante (invarivel falaram muito).

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e) Eram alunas bastante simpticas (invarivel muito simpticas).


f) Havia menos pessoas vindo de casa (menos, sempre no masculino
plural).

Muito, pouco, longe, caro, barato - podem ser palavras adjetivas


(referindo-se a substantivos), mantendo concordncia com os substantivos, ou
advrbios (invariveis).
a) Compraram livros caros (adjetivando livros).
b) Os livros custaram caro (advrbio).
c) Poucas pessoas tinham muitos livros (adjetivando pessoas).
d) Leram pouco as moas muito vivas (advrbio).
e) Andavam por longes terras (adjetivando terras).
f) Eles moram longe da cidade (advrbio).
g) Eram mercadorias baratas (adjetivando mercadorias).
h) Pagaram barato aqueles livros (advrbio).

bom, proibido, necessrio - expresses formadas pelo verbo ser


+ adjetivo. Variam se o sujeito vier determinado, caso contrrio a
concordncia no acontece.
a) gua bom (no varia).
b) A gua boa (variou porque o substantivo gua est determinado
pelo artigo A).
c) Bebida proibido para menores (no varia).
d) As bebidas so proibidas para menores (o substantivo bebidas est
determinado pelo artigo As).
e) Chuva necessrio (no varia).
f) Aquela chuva foi necessria (o substantivo chuva est determinado
pelo pronome aquela).

S = sozinho (adjetivo varia normalmente)


S = somente, apenas ( invarivel, no flexiona).

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a) S elas no vieram (somente).


b) Vieram s os rapazes (somente).
c) Ela veio s / Elas vieram ss (sozinha/sozinhas).

S forma a expresso invarivel "a ss" (sozinhos).


a) Eles ficaram a ss.

A locuo adverbial "a olhos vistos" (= visivelmente) invarivel.


a) Ela crescia a olhos vistos.

Conforme = conformado (adjetivo varia normalmente).


Conforme = como (invarivel, no flexiona).
a) Eles ficaram conformes com a deciso (conformados adjetivo).
b) Danam conforme a msica (como invarivel)

O (a) mais possvel = verbo e determinantes no singular.


As, os mais possveis = verbo e determinantes no plural.
a) uma moa a mais bela possvel / So moas as mais belas possveis.

Os particpios concordam como adjetivos.


a) A refm foi resgatada no bote.
b) Os materiais foram comprados a prazo.

Haja vista - no se flexiona, exceto por concordncia atrativa antes de


substantivo no plural sem preposio.
a) Haja vista os comentrios feitos.
b) Hajam vistas os comentrios feitos (concordncia atrativa).
b) Haja vista dos recados do chefe (aqui no pode haver concordncia
atrativa, pois, antes do substantivo recados, tem uma preposio - de).

Pseudo, salvo (= exceto) e alerta no se flexionam.

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a) Eles eram uns pseudossbios.


b) Salvo ns dois, todos fugiram.
c) Eles ficaram alerta.

Os adjetivos que funcionam como advrbios so invariveis.


a) Vamos falar srio (funcionando como o advrbio seriamente).
b) Ele e a esposa raro (funcionando como o advrbio raramente) vo ao
cinema).

Silepse com expresses de tratamento o adjetivo far concordncia


ideolgica com quem est por traz do pronome de tratamento, assim:
a) Vossa Majestade, o rei, mostrou-se animado.
O correto seria Vossa Majestade = animada. A concordncia no
masculino (animado) se d por ser a Majestade um rei, homem. Isso silepse:
a concordncia que se faz no com o nome em si (pronome de tratamento) ,
mas com a figura que est por traz: homem ou mulher.
b) Vossa Excelncia injusto.
Concordncia feita no com o pronome vossa (feminino), mas com a
ideia de que a referida excelncia seja um homem.

CONCORDNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo flexionado para concordar com o seu


sujeito.

Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser.


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Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordncia verbal:

1) Sujeito simples (apenas um ncleo)

Regra geral:
O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa.

Ex.: Ns vamos ao cinema.


O verbo (vamos) est na primeira pessoa do plural para concordar com o
sujeito (ns).

Casos especiais:

a) Quando o sujeito um coletivo, o verbo fica no singular, pois o


ncleo nico.
Ex.: A multido gritou pelo rdio.

Ateno:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir
para o plural.
Ex.: A multido de fs gritou.
A multido de fs gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria etc.) o


verbo fica no singular ou vai para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi excurso.
A maioria dos alunos foram excurso.
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c) O sujeito um pronome de tratamento - o verbo fica sempre na 3


pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silncio.


Vossas Altezas pediram silncio.
Embora os pronomes de tratamento estejam na posio da
segunda pessoa do discurso, eles fazem concordncia verbal em
terceira pessoa.

d) O sujeito o pronome relativo "que" o verbo concorda com o


antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que derramei o caf. o antecedente do relativo que eu
por isso o verbo est na primeira pessoa do singular.
Fomos ns que derramamos o caf. o verbo est na primeira pessoa
do plural para concordar com o antecedente ns.

e) O sujeito o pronome relativo "quem" o verbo pode ficar na 3


pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o caf. no concordou com o antecedente.
Fui eu quem derramei o caf. verbo na primeira pessoa do singular
para concordar com o antecedente.

f) O sujeito formado pelas expresses: alguns de ns, poucos de


vs, quais de..., quantos de... etc. o verbo poder concordar com o
pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (ns ou vs).
Ex.: Quais de vs me puniro?
Quais de vs me punireis?

Dicas:

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Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o


verbo concorda em pessoa e nmero.
Ex.: Qual de vs me punir.

g) O sujeito formado de nomes que s aparecem no plural - se o


sujeito no vier precedido de artigo, o verbo ficar no singular. Caso venha
antecipado de artigo, o verbo concordar com o artigo.
Ex.: Estados Unidos uma nao poderosa.
Os Estados Unidos so a maior potncia mundial.

h) O sujeito formado pelas expresses: mais de um, menos de


dois, cerca de... etc. o verbo concorda com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno no compareceu aula.
Mais de cinco alunos no compareceram aula.

i) O sujeito constitudo pelas expresses: a maioria, a maior


parte, grande parte etc. o verbo poder ser usado no singular
(concordncia lgica) ou no plural (concordncia atrativa).
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu.
A maioria dos candidatos desistiram (no plural por ter sido mais de um
candidato).

j) O sujeito tem por ncleo a palavra gente (sentido coletivo) - o


verbo poder ser usado no singular ou plural se vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violncia da rua, permanece em
casa.
A gente da cidade, temendo a violncia da rua, permanecem em casa
(aqui o plural permitido por estar o verbo longe do sujeito com sentido
coletivo).

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2) Sujeito composto (dois ou mais ncleos)

Regra geral
O verbo vai para o plural.
Ex.: Joo e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

a) Os ncleos do sujeito so constitudos de pessoas gramaticais


diferentes o verbo ficar no plural, seguindo-se a ordem de prioridade: 1,
2 e 3 pessoa.
Ex.: Eu (1 pessoa) e ele (3 pessoa) nos tornaremos (1 pessoa plural)
amigos.
O verbo ficou na 1 pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3.

Ex.: Tu (2 pessoa) e ele (3 pessoa) vos tornareis (2 pessoa do plural)


amigos.
O verbo ficou na 2 pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3.

No caso acima, tambm comum a concordncia do verbo com a


terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornaro amigos. (3 pessoa do plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se tambm a concordncia por


atrao com o ncleo mais prximo do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.

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O verbo concordou no singular apenas com o ncleo mais prximo (eu).

b) Os ncleos do sujeito esto coordenados assindeticamente


(sem conjuno) ou ligados por e o verbo concordar com os dois
ncleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a p.

Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordncia por


atrao com o ncleo mais prximo do verbo.
Ex.: Seguiria a p a jovem e a sua amiga.

c) Os ncleos do sujeito so sinnimos (ou quase) e esto no


singular - o verbo poder ficar no plural (concordncia lgica) ou no singular
(concordncia atrativa).
Ex.: A angstia e ansiedade no o ajudavam a se concentrar.
A angstia e ansiedade no o ajudava a se concentrar.

d) Quando h gradao entre os ncleos - o verbo pode concordar


com todos os ncleos (lgica) ou apenas com o ncleo mais prximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam.
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ningum...


o verbo concordar com o aposto resumidor.
Ex.: Os pedidos, as splicas, o desespero, nada o comoveu.

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f) Quando o sujeito for constitudo pelas expresses: um e outro,


nem um nem outro... - o verbo poder ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro j veio.
Um e outro j vieram.

g) Quando os ncleos do sujeito estiverem ligados por ou - o verbo


ir para o singular quando a ideia for de excluso, e para o plural quando
for de incluso.
Exemplos:
Pedro ou Antnio ganhar o prmio. (Excluso)
A poluio sonora ou a poluio do ar so nocivas ao homem. (Adio,
incluso).

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas sries correlativas


(tanto... como/ assim... como/ no s... mas tambm etc.) o que
comumente ocorre o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitvel
se os ncleos estiverem no singular.
Exemplos:
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleies municipais em So
Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleies municipais em So Paulo.

Outros casos:

1) Partcula SE:
A - Partcula apassivadora (voz passiva): o verbo (transitivo direto)
concordar com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro.
Vendem-se carros.

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B - ndice de indeterminao do sujeito (sujeito indeterminado): o


verbo (transitivo indireto) ficar, obrigatoriamente, no singular.
Exemplos:
Precisa-se de secretrias.
Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais
So aqueles que no possuem sujeito. Portanto, ficaro sempre na 3
pessoa do singular.
Exemplos:
Havia srios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver srios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.


O verbo existir no impessoal, vai flexionar normalmente. Veja:
Existem srios problemas na cidade.
Devem existir srios problemas na cidade. (verbo auxiliar flexionado +
verbo principal em uma das formas nominais).

3) Verbos dar, bater e soar

Quando usados na indicao de horas, possuem sujeito (relgio, hora,


horas, badaladas...), e com ele devem concordar.
Exemplos:
O relgio deu duas horas.

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Deram duas horas no relgio da estao


Deu uma hora no relgio da estao.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relgio da escola.

4) Sujeito oracional

Quando o sujeito uma orao subordinada, o verbo da orao principal


fica na 3 pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta dar os ltimos retoques na pintura.
Orao principal com verbo no singular: ainda falta
Orao subordinada com funo de sujeito: dar os ltimos retoques.

5) Concordncia com o infinitivo

a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na orao:

- NO se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome


pessoal oblquo tono.
Ex.: Esperei-as chegar. (as = elas sujeito do verbo chegar)

- facultativa a flexo do infinitivo se o sujeito no for representado por


pronome tono e se o verbo da orao determinada pelo infinitivo for causativo
(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinnimos).
Exemplos:
Mandei sair os alunos.
Mandei sarem os alunos.
Os alunos = sujeito do verbo sair

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- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de


pronome tono e determinante de verbo no causativo nem sensitivo.

Ex.: Esperei sarem todos.

b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto

- no se flexiona o infinitivo precedido de preposio com valor de


gerndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme. (Passamos horas comentando)

- facultativa a flexo do infinitivo quando seu sujeito for idntico ao da


orao principal.
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lers o texto.
Antes de (tu) responderes, (tu) lers o texto.

- facultativa a flexo do infinitivo que tem seu sujeito diferente do


sujeito da orao principal e est indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar.
Ele nos deu o direito de contestarmos.

Ele = sujeito do verbo dar, da orao principal.


Nos = sujeito da segunda orao, indicado por nos (nos deu) na primeira
frase e pela terminao do verbo contestarmos, na segunda frase.

- obrigatria a flexo do infinitivo que tem seu sujeito diferente do


sujeito da orao principal e no est indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: No sei como saiu sem notarem o fato.
Eu = sujeito da orao principal
O sujeito da segunda orao indeterminado.

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c) Quando o infinitivo pessoal est em uma locuo verbal

- no se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo principal da locuo


verbal, quando, em virtude da ordem dos termos da orao, sua ligao com o
verbo auxiliar for ntida.
Ex.: Acabamos de fazer os exerccios.

- facultativa a flexo do infinitivo, sendo este o verbo principal da


locuo verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto.
Exemplos:
No devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar e
reclamar dela.
No devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos e
reclamarmos dela.

6) Concordncia com o verbo ser:

a) Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por


um dos pronomes: tudo, nada, isto, isso, aquilo - o verbo ser ou
parecer concordaro com o predicativo.
Exemplos:
Tudo so flores (flores = predicativo).
Aquilo parecem iluses (iluses = predicativo).

Poder ser feita a concordncia com o sujeito quando se quer


enfatiz-lo.
Ex.: Aquilo sonhos vos.

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b) O verbo ser concordar com o predicativo quando o sujeito for


os pronomes interrogativos: que ou quem.
Exemplos:
Que so gametas?
Quem foram os escolhidos?

c) Em indicaes de horas, datas, tempo, distncia - a concordncia


ser feita com a expresso numrica.
Exemplos:
So nove horas.
uma hora.

Em indicaes de datas, so aceitas as duas concordncias, pois


subentende-se a palavra dia.
Exemplos:
Hoje so 24 de outubro (concordou com o numeral).
Hoje (dia) 24 de outubro (concordou com a palavra dia mesmo que
subentendida).

d) Quando o sujeito ou predicativo da orao for pronome pessoal,


a concordncia se dar com o pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.

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Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a


concordncia ser com o que aparece primeiro, considerando o sujeito
da orao.
Ex.: Eu no sou tu.

e) Se o sujeito for pessoa, a concordncia nunca se far com o


predicativo.
Ex.: O menino era as esperanas da famlia.

f) Nas locues: pouco, muito, mais de, menos de, junto a


especificaes de preo, peso, quantidade, distncia etc., o verbo fica
sempre no singular.
Exemplos:
Cento e cinquenta pouco.
Cem metros muito.

g) Nas expresses do tipo: ser preciso, ser necessrio, ser bom, o


verbo e o adjetivo podem ficar invariveis (verbo na 3 pessoa do
singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito
posposto.
Exemplos:
necessrio aqueles materiais.
So necessrios aqueles materiais.

h) Na expresso: que, usada como expletivo (para dar nfase,


que pode ser retirado), se o sujeito da orao no aparecer entre o

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verbo ser e o que, ficar invarivel. Se aparecer, o verbo


concordar com o sujeito.
Exemplos:
Eles que sempre chegam atrasados.
So eles que sempre chegam atrasados (eles apareceu aqui entre o
verbo ser e o que).

Leia o texto para responder questo.

Compras de Natal

A cidade deseja ser diferente, escapar s suas fatalidades. de


brilhos e cores; sinos que no tocam, bales que no sobem, anjos e santos
que no , estrelas que jamais estiveram no cu.
As lojas querem ser diferentes, fugir realidade do ano inteiro: enfeitam-
se com fitas e flores, neve de algodo de vidro, fios de ouro e prata, cetins,
luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelncia.
Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos,
deitado numas palhas, h cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em
Belm.
(Ceclia Meireles, Quatro Vozes. Adaptado)

01. (PC/SP 2014 Investidor de Polcia VUNESP) De acordo com


a norma-padro da lngua portuguesa, as lacunas do texto devem ser
preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) Se enche movem-se
b) Se enchem se movem
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c) Enchem-se se move
d) Enche-se move-se
e) Enche-se se movem

Comentrio: o verbo encher deve concordar no singular com o sujeito a


cidade, o pronome deve estar em nclise, pois no podemos iniciar orao
com pronome oblquo. J o verbo mover deve estar no plural para concordar
com anjos e santos, sujeito que foi retomado pelo relativo que. O pronome
se deve vir antes do verbo mover (prclise) pelo uso da palavra de valor
negativo no que atrai o pronome para perto dela.
GABARITO: E

Leia o texto para responder questo.

Com a criao da Secretaria Estadual de Sade paulista, em 1947,


instituiu-se a recomendao de que os centros de sade contassem com um
"Servio de Higiene Bucodentria". Desde ento, sucessivos arranjos
institucionais marcaram a organizao da assistncia odontolgica pblica,
tanto em So Paulo como em outras unidades federativas.
Embora os profissionais buscassem desenvolver aes educativas, sua
prtica clnica reproduzia, essencialmente, o que faziam os dentistas nos
consultrios particulares. A abordagem era individual e no se lograva realizar
um diagnstico de situao em termos populacionais e, menos ainda, se
utilizava qualquer tecnologia de programao resultante de processos de
planejamento que considerassem a sade bucal da populao como um todo.

Tal cenrio mudou radicalmente quando, em 1952, o SESP Servio Especial


de Sade Pblica implementou os primeiros programas de odontologia
sanitria, inicialmente em Aimors, MG, e em seguida em vrios municpios do
Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. O alvo principal desses programas era a
populao em idade escolar, tida como epidemiologicamente mais vulnervel

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e, ao mesmo tempo, a mais sensvel s intervenes de sade pblica. Assim,


mtodos e tcnicas de planejamento e programao em sade passaram a
fazer parte do cotidiano de dezenas de profissionais de odontologia em vrias
regies do Pas.
A odontologia de mercado seguia absolutamente majoritria, mas deixou
de ser a nica modalidade assistencial neste segmento do setor sade.
(NARVAI, P.C. "Sade bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitria bucalidade".
Com adaptaes. Revista de Sade Pblica, v. 40, So Paulo, ago. 2006. Disponvel em:
www.scielosp.org/pdf/rsp/v40nspe/30633.pdf)

02. (TJ/SP 2010 CDJ VUNESP) A abordagem era individual e no


se lograva realizar um diagnstico de situao em termos populacionais e,
menos ainda, se utilizava qualquer tecnologia de programao
resultante de processos de planejamento que considerassem a sade
bucal da populao como um todo.
No trecho, se o termo tecnologia for empregado na forma plural, a orao
em destaque dever ser redigida, quanto concordncia verbal e nominal, da
seguinte forma:
a) se utilizava quaisquer tecnologias de programaes resultante de
processos de planejamento
b) se utilizavam qualquer tecnologias de programaes resultantes de
processos de planejamento
c) se utilizava quaisquer tecnologias de programao resultante de
processos de planejamento
d) se utilizavam quaisquer tecnologias de programao resultantes de
processos de planejamento
e) se utilizava qualquer tecnologias de programao resultantes de
processos de planejamento

Comentrio: se no trecho se utilizava qualquer tecnologia de


programao resultante de processos de planejamento colocarmos

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tecnologias no plural, o pronome qualquer dever concordar no plural


tambm: quaisquer tecnologias. Alm disso, a forma verbal se utilizava
dever passar para o plural para concordar com o ncleo do sujeito plural
(tecnologias), bem como resultantes tambm dever concordar no plural
com tecnologias. Assim teremos: se utilizavam quaisquer tecnologias de
programao resultantes de processos de planejamento
GABARITO: D

03. (TJ/SP 2013 Mdico VUNESP) A frase em que a


concordncia se d em conformidade com o portugus padro :
a) Nas ltimas dcadas, houveram algumas pesquisas relacionando o
efeito nocebo ao efeito placebo.
b) Aparece, por causa do excesso de informao disponibilizada na
internet, medos e dvidas.
c) As empresas farmacuticas detalham os efeitos colaterais que pode
aparecer durante o tratamento.
d) Entre 1960 e 2011 foi publicado uma srie de estudos sobre o efeito
nocebo.
e) Segundo o neurologista Magnus Heier, criam-se sintomas apenas a
partir da expectativa.

Comentrio: vejamos cada alternativa:


a) Nas ltimas dcadas, houveram algumas pesquisas relacionando o
efeito nocebo ao efeito placebo. ERRADA. O verbo haver, no sentido de
existir, impessoal, ou seja, no possui sujeito. Deve permanecer sempre na
terceira pessoa do singular.
b) Aparece, por causa do excesso de informao disponibilizada na
internet, medos e dvidas. ERRADA. O sujeito est posposto e distanciado do
verbo, mas a concordncia deve ser mantida: medos e dvidas aparecem.
c) As empresas farmacuticas detalham os efeitos colaterais que pode
aparecer durante o tratamento. ERRADA. Falha na concordncia do sujeito

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efeitos colaterais e o verbo aparecer, o correto As empresas


farmacuticas detalham os efeitos colaterais que podem aparecer...
d) Entre 1960 e 2011 foi publicado uma srie de estudos sobre o efeito
nocebo. ERRADA. Aqui temos um erro de concordncia de gnero entre foi
publicado no masculino e uma srie no feminino. O correto seria: foi
publicada uma srie de estudos...
e) Segundo o neurologista Magnus Heier, criam-se sintomas apenas a
partir da expectativa. CORRETA. Sintomas so criados... tudo no plural.
GABARITO: E

04. (FUNDUNESP 20014 - Tcnico Administrativo VUNESP)


Assinale a alternativa em que a concordncia est de acordo com a norma-
padro da lngua portuguesa.
a) Os pesquisadores apresentam opinies diversa a respeito da evoluo
humana.
b) Apesar das anlises estatsticas, o resultado dos estudos ainda
inconclusivo.
c) Os pesquisadores continuam determinado, em busca de provar suas
teorias.
d) Continuam as pesquisa com a finalidade de se provarem as teorias
defendidas.
e) Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses
muito variado.

Comentrio: vejamos cada alternativa:


a) Os pesquisadores apresentam opinies diversa a respeito da evoluo
humana. ERRADA. O adjetivo diversa deve concordar com o substantivo ao
qual se refere, no caso opinies = diversas opinies.
b) Apesar das anlises estatsticas, o resultado dos estudos ainda
inconclusivo. CORRETA. inconclusivo est concordando com resultado no
singular.

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c) Os pesquisadores continuam determinado, em busca de provar suas


teorias. ERRADA. Se determinado est caracterizando pesquisadores
deveria estar no plural = os pesquisadores continuam determinados.
d) Continuam as pesquisa com a finalidade de se provarem as teorias
defendidas. ERRADA. pesquisa deveria estar no plural. Observe que o
determinante que vem antes est no plural as e o verbo tambm
continuam = continuam as pesquisas.
e) Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses
muito variado. ERRADA. Por ter uma orao encaixada entre o sujeito (os
meios) e o seu predicado ( muito variado), o erro de concordncia entre
sujeito, verbo e predicativo comum. Deveria estar tudo no plural, com
exceo do muito que advrbio: os meios so muito variados.
GABARITO: B

Aps queixas, palavro vira falta em pelada de condomnio no Rio

Peladeiros de um condomnio de classe mdia alta na Barra da Tijuca, no


Rio, criaram uma nova regra para as partidas disputadas no campo do clube
que serve aos moradores: palavro falta.
Cada vez que um jogador reagir de forma malcriada a um lance rspido ou
a uma marcao do juiz, seu time ser punido.
A regra surgiu a partir de queixas de moradores. Fica chato para quem
mora aqui ou pratica alguma atividade fsica ao redor do campo ter que ouvir
palavres ao lado de seus filhos, da famlia, diz Vitor S., 25, morador do
condomnio e peladeiro.
Segundo ele, a deciso no aboliu totalmente as expresses grosseiras
durante as partidas, mas elas com certeza diminuram. A gente pensa duas
vezes antes de falar para no cometer falta.
Devido s queixas, os peladeiros e a administrao do condomnio fizeram
o acordo. Coube administrao instalar as placas pelo campinho informando
sobre a nova regra.

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Para os jovens locais, a nova medida educativa e simboliza respeito com


a vizinhana. Mas ainda tem gente que no consegue se controlar. A toma
falta e prejudica o time, afirma o estudante Kaique C., 15.
(Diana Brito. Folha de S. Paulo, 31.05.2011. Adaptado)

05. (TJ/PA 2014 Auxiliar Judicirio - VUNESP) Considere a frase:


Em razo das reclamaes, _____ um acordo entre peladeiros e
condminos, e a administrao ______ por instalar as placas informando a
nova regra.
As expresses que preenchem, correta e respectivamente a frase,
mantendo a correta relao entre os tempos verbais, so:
a) se faria se responsabilizar
b) foi feito teria se responsabilizado
c) se far se responsabilizava
d) seria feito ter se responsabilizado
e) fez-se se responsabilizaria

Comentrio: com relao a primeira lacuna, no devemos colocar um


pronome obliquo logo depois de vrgula ou iniciando uma frase, dessa forma,
eliminamos a alternativa A e a C. O verbo fazer dever estar no pretrito, pois
o acordo j foi feito e no singular, para concordar com um acordo (sujeito) =
um acordo fez-se/foi feito. Ficamos entre as alternativas B ou E.
Para preencher a segunda lacuna, temos que entender que a instalao de
placas informativas ser feita aps o acordo. Caberia aqui um verbo no futuro.
A forma teria se responsabilizado parece indicar algo que teria ocorrido antes
do acordo, o que no condiz com a ideia geral doo texto. O ideal seria ento
se responsabilizaria
GABARITO: E

06. (SAAE/SP 2014 Eletricista de Manuteno VUNESP)


assinale a alternativa que preenche as lacunas, correta e respectivamente,

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considerando a norma culta da lngua portuguesa.


Existem vrios _____ a que temos direito, _____ no sabemos
a) benefcios porque
b) benefcio quando
c) benefcio se
d) benefcios porm
e) benefcios conforme

Comentrio: Se temos o sintagma existem vrios, no plural, a palavra


que vir a seguir dever estar tambm obviamente no plural existem vrios
benefcios. Podemos eliminar as alternativas B e C. Para preenchermos a
segunda lacuna, observem: a orao Existem vrios benefcios a que temos
direito vai de encontro com o que diz na outra orao no sabemos. Elas se
opem, pois se temos muitos direitos, que so nossos, como no sabemos?
Temos aqui uma oposio de ideias. Agora resta saber qual dos conectivos das
outras alternativas marcam ideia de oposio, adversidade. Vejamos:
A porque = explicao
D porm = adversativa
E conforme = conformidade
O perodo completo : Existem vrios benefcios a que temos direito,
porm no sabemos.
GABARITO: D

Leia o texto para responder questo.

Flego e Classe

Muita gente me pergunta: mas o que vai voc fazer no futebol? Divertir-
me, digo a uns. Viver, digo a outros. E sofrer, diriam os meus correligionrios

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flamengos. Na verdade, uma partida de futebol mais alguma coisa que um


bater de bola, que uma disputa de pontaps. Os espanhis fizeram de suas
touradas espcie de retrato psicolgico de um povo. Ligaram-se com tanta
alma, com tanto corpo aos espetculos selvagens que com eles explicam mais
a Espanha que com livros de socilogos. Os que falam de barbarismo em
relao s matanas de touros so os mesmos que falam de estupidez em
relao a uma partida de futebol. E ento generalizam: o momento da falta
de esprito admirar-se com o que homens fazem com os ps. Ironizam os que
vo passar duas horas vendo as bicicletas de um Lenidas, as tiradas de um
Domingos. Para esta gente tudo isso no passa de uma degradao. No
entanto, h uma grandeza no futebol. No ele s o espetculo que nos
absorve, que nos embriaga, que nos arrasa, muitas vezes, os nervos. H na
batalha dos vinte e dois homens em campo uma verdadeira exibio da
diversidade da natureza humana submetida a um comando, ao desejo de
vitria. Os que esto de fora gritando, vociferando, uivando de dio e de
alegria, no percebem que os heris esto dando mais alguma coisa que
pontaps, cargas de corpos; esto usando a cabea, o crebro, a inteligncia.
Para que eles venam se faz preciso um domnio completo de todos os
impulsos que o homem que lobo seja menos lobo, que os instintos
devoradores se mantenham em mordaa.[...]
Mas, mais do que os homens que lutam no gramado, h o espetculo dos
que trepam nas arquibancadas, dos que se acomodam nas cadeiras de pistas.
Nunca vi tanta semelhana entre tanta gente. Todos os setenta mil
espectadores que enchem um Fla-Flu se parecem, jogam os mesmos
insultos, do os mesmos gritos. Neste sentido, o futebol como o carnaval,
um agente de confraternidade. Liga os homens no amor e no dio. [...]
(Jos Lins do Rego. www.fliporto.net. Adaptado. Acessado em 10.04.2014)

07. (SAAE-SP 2014 Operador de ETE VUNESP) Assinale a


alternativa cuja frase est correta quanto concordncia nominal e verbal.
a) Aplaudiam-se as bicicletas de Lenidas.

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b) No s o jogo no gramado mas tambm o barulho na arquibancada faz


do futebol um espetculo.
c) Existe gritos de alegria e de dio em qualquer partida de futebol.
d) Vinte e dois homens em campo jogando ansioso pela bola na rede.
e) Sempre vo haver jogadas imortais no futebol.

Comentrio: vejamos cada alternativa:


a) Aplaudiam-se as bicicletas de Lenidas. CORRETA. O se est sendo
usado como pronome apassivador. O verbo concorda no plural com o sujeito
posposto da voz passiva: as bicicletas de Lenidas. Para melhor visualizao,
podemos passar a orao da voz passiva sinttica para a analtica: as
bicicletas de Lenidas eram aplaudidas.
b) No s o jogo no gramado mas tambm o barulho na arquibancada faz
do futebol um espetculo. ERRADA. Temos aqui uma sequncia aditiva, na
qual duas situaes so adicionadas e relacionadas mesma ao verbal de
fazer. O verbo dever, portanto, estar no plural: No s o jogo no gramado
mas tambm o barulho na arquibancada fazem do futebol um espetculo.
c) Existe gritos de alegria e de dio em qualquer partida de futebol.
ERRADA. o verbo existir pessoal e deve concordar com o sujeito quando
este estiver no plural. Neste caso o ncleo do sujeito gritos, ento teremos
corretamente: Existem gritos de alegria...
d) Vinte e dois homens em campo jogando ansioso pela bola na rede.
ERRADA. Quem estavam ansiosos? Os homens! O adjetivo ansioso deveria
estar no plural para concordar com homens.
e) Sempre vo haver jogadas imortais no futebol. ERRADA. Na locuo
verbal vo haver, o verbo principal o haver e caracterstica dele ser
impessoal, ou seja, no possuir sujeito e, por isso, ficar sempre no singular.
Como trata-se de uma locuo cujo verbo principal o haver no infinitivo, o
auxiliar tambm no pode flexionar-se, dever manter-se igualmente
impessoal. Cuidado! Jogadas imortais no sujeito, objeto direto da

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locuo verbal em anlise. A sequncia correta seria: sempre vai haver


jogadas imortais no futebol.
GABARITO: A

08. (DESENVOLVESP 2014 Advogado VUNESP) Assinale a


alternativa em que a concordncia est em conformidade com a norma-padro
da lngua portuguesa.
a) No futuro, um breve acesso a nossas lentes digitais permitiro obter as
informaes que buscamos.
b) Em um piscar de olhos, havero diversos dados sobre aquela pessoa
que julgamos conhecer de algum lugar.
c) Uma consulta ao acervo digital fornecer informaes precisas sobre
eventos que poderiam ter ficado esquecido facilmente.
d) Nossas aes podero ser constantemente filmadas por cmeras
distribudas pelos lugares que frequentamos.
e) Atualmente j so fabricados culos que dispem de cmeras
minsculas, capaz de filmar tudo aquilo que olhamos.

Comentrio: vejamos cada alternativa:


a) No futuro, um breve acesso a nossas lentes digitais permitiro obter as
informaes que buscamos. ERRADA. Um breve acesso permitir. O verbo
concorda com o ncleo do sujeito a qual se refere, no caso acesso, no
singular.
b) Em um piscar de olhos, havero diversos dados sobre aquela pessoa
que julgamos conhecer de algum lugar. ERRADA. Verbo haver no sentido
de existir invarivel, pois impessoal, no possui sujeito.
c) Uma consulta ao acervo digital fornecer informaes precisas sobre
eventos que poderiam ter ficado esquecido facilmente. ERRADA Os eventos
poderiam ter ficado esquecidos. Observem que esquecidos est adjetivando
eventos e deve concordar com ele.

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d) Nossas aes podero ser constantemente filmadas por cmeras


distribudas pelos lugares que frequentamos. CORRETA.
e) Atualmente j so fabricados culos que dispem de cmeras
minsculas, capaz de filmar tudo aquilo que olhamos. ERRADA. O que
capaz de filmar? Os culos! Termo no plural... os culos so capazes!
GABARITO: D

09. (PRODEST/ES 2014 Assistente de Tecnologia da


Informao - VUNESP) De acordo com a norma-padro da lngua
portuguesa, a concordncia verbal est correta em:
a) Ela no pode usar o celular e chamar um taxista, pois acabou os
crditos.
b) Esta empresa mantm contato com uma rede de txis que executa
diversos servios para os clientes.
c) porta do aeroporto, havia muitos txis disponveis para os
passageiros que chegavam cidade.
d) Passou anos, mas a atriz no se esqueceu das calorosas lembranas
que seu tio lhe deixou.
e) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de txi para bater
um papo com o motorista.

Comentrio: vejamos cada alternativa:


a) Ela no pode usar o celular e chamar um taxista, pois acabou os
crditos. ERRADA. Ainda que o sujeito do verbo esteja posposto a ele, a
concordncia precisa ser feita: os crditos acabaram = acabaram os crditos.
b) Esta empresa mantm contato com uma rede de txis que executa
diversos servios para os clientes. ERRADA. O acento circunflexo na forma
verbal mantm indica que o verbo est no plural. Como o sujeito deste verbo
esta empresa o acento usado no verbo deveria ter sido o agudo para
concordar no singular = esta empresa mantm.

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c) porta do aeroporto, havia muitos txis disponveis para os


passageiros que chegavam cidade. CORRETA. O verbo haver no sentido de
existir est perfeitamente utilizado no singular, como deve ser.
d) Passou anos, mas a atriz no se esqueceu das calorosas lembranas
que seu tio lhe deixou. ERRADA. O verbo passar deveria ter sido flexionado
no plural para concordar com anos = passaram anos.
e) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de txi para bater
um papo com o motorista. ERRADA. A locuo verbal deve existir precisa
concordar perfeitamente com o sujeito passageiros. O verbo existir no
impessoal como o haver, cuidado! Devem existir passageiros.
GABARITO: C

10. (FUNDUNESP 2014 Tecnologia da informao - VUNESP)


Assinale a alternativa que apresenta concordncia de acordo com a norma-
padro da lngua portuguesa.
a) Chegou at ele alguns comentrios on-line que o enfureceu.
b) Com os comentrios, fica despertada na comunidade as opinies mais
diferentes.
c) Desde que publicado no jornal, notcias acabam gerando reaes
diferentes dos leitores.
d) Instituram-se importantes canais de comunicao com os leitores.
e) Existe, nesse universo de comunicao, comentrios os mais
contraditrios sobre um mesmo assunto.

Comentrio: vamos analisar cada alternativa:


a) Chegou at ele alguns comentrios on-line que o enfureceu. ERRADA.
A forma verbal chegou deveria estar no plural chegaram, bem como a
forma verbal enfureceu enfureceram.
Temos aqui duas oraes ligadas pelo pronome relativo que: Chegou
at ele alguns comentrios on-line = alguns comentrios on-line chagaram
at eles. Observe que a expresso plural alguns comentrios on-line o

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sujeito do verbo chegar, tendo que estar este verbo obrigatoriamente no


plural.
A mesma expresso plural tambm sujeito do verbo da segunda orao:
que o enfureceu. Observe que o antecedente do pronome relativo que
alguns comentrios on-line, por isso o verbo deveria estar no plural tambm.
Os comentrios chegaram e enfureceram algum. Corrigindo: Chegaram
at ele alguns comentrios on-line que o enfureceram.

b) Com os comentrios, fica despertada na comunidade as opinies mais


diferentes. ERRADA. O sujeito de fica despertada as opinies, devendo
concordar com ele flexionando-se no plural: ficam despertadas na
comunidade as opinies.

c) Desde que publicado no jornal, notcias acabam gerando reaes


diferentes dos leitores. ERRADA. Cuidado quando a orao vem invertida, a
tendncia haver falha na concordncia dos termos! As notcias foram
publicadas no jornal. O sujeito de publicadas notcias, no feminino plural.
O verbo sempre deve concordar com o seu sujeito.

d) Instituram-se importantes canais de comunicao com os leitores.


CORRETA.

e) Existe, nesse universo de comunicao, comentrios os mais


contraditrios sobre um mesmo assunto. ERRADA. Cuidado: o verbo haver
no sentido de existir impessoal, mas o verbo existir seja em qual sentido
for, NO impessoal! Deve concordar normalmente. Existem comentrios.
GABARITO: D

Leia o texto a seguir:

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O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angstia. Ns


sabemos que o martrio que d a um jogo, seja ele um clssico ou uma
pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhis teve todos
os matadouros emocionais. Eis uma partida que ps em cada corao uma
fluorescente coroa de espinhos. Fomos, at o primeiro gol, 75 milhes de
cristos.
Comeou a batalha e cada brasileiro estava abraado, atracado a seu
radiozinho de pilha. Entre ns e a peleja erguiam- -se os Andes, hierticos e
tristssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha ptria,
constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou pssimo. Ou por
outra: - o Brasil, no primeiro tempo, no era o Brasil, era o anti-Brasil, a
negao do Brasil. O sujeito procurava o escrete e no encontrava o escrete.
A Espanha triturava a seleo de ouro, que no era mais de ouro, era de
lata, era de zinco, sei l. E s um homem, entre os brasileiros, continuava a
ser o mesmo, eternamente o mesmo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao ltimo
minuto, o Man foi o Man. Passou como quis pelo Graca. Caaram-no a
patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso
ser incorpreo, os espanhis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao prprio
assassinato.
Fora Garrincha, ningum mais. Os negros ornamentais, folclricos,
divinos, deixavam-se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausncia
de Pel estava cravada no corao do Brasil. Faltava Pel e o escrete
murchava como um balo japons apagado. Amigos, durante os 45 minutos o
fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhao de Canudos. Cada um
de ns sentiu-se direta e pessoalmente degradado.
(Nelson Rodrigues, O Possesso nosso. A ptria em chuteiras: novas crnicas de
futebol.)

11. (PRODEST/ES - 2014 - Analista Organizacional - rea


Administrativa VUNESP) Assinale a alternativa em que os verbos
derivados de pr, empregado na frase Eis uma partida que ps em cada

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corao uma fluorescente coroa de espinhos. , esto conjugados de acordo


com a norma-padro.
a) Se o time se predispor a treinar com afinco, teremos condies de
esperar melhores resultados.
b) Caso dispossem de jogadores melhores, os times poderiam vencer
todas as competies.
c) O Brasil jogar melhor quando o treinador recompuser o time, depois
da contuso de seus melhores atletas.
d) Eis a pergunta que no quer calar: E se os craques no se disporem a
jogar bem, para facilitar a vitria do adversrio?
e) Houve problema naquela ocasio, porque os treinadores se indisporam
com os atletas.

Comentrio: O verbo predispor est equivocadamente utilizado na


alternativa A, pois a terceira pessoa do futuro subjuntivo do verbo
predispuser. O verbo dispor, na alternativa B, tambm est conjugado
erradamente, visto que a terceira pessoa plural do pretrito imperfeito
subjuntivo do verbo dispusesse. A alternativa C est perfeita. O verbo
dispor, na alternativa D, deveria ter sido conjugado dispuserem, na terceira
pessoa plural do futuro do subjuntivo. Por fim, na alternativa E, o verbo
indispor deveria ter sido conjugado indispuseram, na terceira pessoa plural
do pretrito imperfeito indicativo.
Consulte as desinncias e as conjugaes em: http://www.conjuga-
me.net/ ou em uma boa gramtica.
GABARITO: C

12. (PC/SP 2014 - Mdico Legista VUNESP) Leia a manchete


(Texto I), a faixa dos manifestantes (Texto II) e a tirinha (Texto III).

Texto I

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Projeto de Campos est parado h 2 anos

Obra de presdio anunciada pelo governador de PE como modelo de


parceria pblico-privada j tem problemas estruturais.
(Folha de S.Paulo, 10 jan. de 2014)

De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, analise as afirmaes e


assinale a alternativa correta.
a) O texto I est incorreto. Com a correo, seria: Projeto de Campos
est parado a dois anos.
b) O texto III merece trs correes: haver momentos, em que voc
ter e de que o mundo.
c) O texto II est correto: ... obra paralisada a quase 2 anos.
d) Os textos I e II esto corretos; os empregos de h e a apresentam,
respectivamente, tempo decorrido e tempo futuro.

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e) Os textos I e III possuem incorrees.

Comentrio:
a) O texto I est incorreto. Com a correo, seria: Projeto de Campos
est parado a dois anos. ERRADA. O texto I no precisa de correo:
Projeto de Campos est parado h 2 anos, ele est correto. O verbo haver
est empregado corretamente no sentido de tempo passado.
b) O texto III merece trs correes: haver momentos, em que voc
ter e de que o mundo. CORRETO: verbo haver impessoal e dever ficar
na terceira pessoa do singular: haver. Antes do pronome relativo que
necessrio uso da preposio em. Impresso de alguma coisa. A preposio
de ser obrigatria antes do relativo que. Todas as correes desta alternativa
esto perfeitas.
c) O texto II est correto: ... obra paralisada a quase 2 anos. ERRADA.
Para tempo decorrido, usaremos o vero haver, h quase 2 anos.
d) Os textos I e II esto corretos; os empregos de h e a apresentam,
respectivamente, tempo decorrido e tempo futuro. - ERRADA. O texto II, como
j vimos, est errado.
e) Os textos I e III possuem incorrees. ERRADA. O texto I est correto,
no precisa de correo.
GABARITO: B

13. (EMPLASA 2014 Assistente Administrativo VUNESP) Leia


os quadrinhos para responder questo que segue.

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No ltimo quadrinho, h incorrees gramaticais. Assinale a alternativa


que apresenta o texto corrigido, segundo a norma-padro da lngua
portuguesa.
a) Se eu o vir ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
b) Se eu o ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
c) Se eu vir voc ameaando algum de novo, vou te dar uma surra!
d) Se eu te ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
e) Se eu lhe ver ameaando algum de novo, vou dar-te uma surra!

Comentrio: na correo proposta, o verbo deve estar conjugado de


maneira adequada e a correlao com os pronomes tambm. ATENO: verbo
ver no futuro do subjuntivo vir, no ver, trata-se de um erro comum.
Vejamos:

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a) Se eu o vir ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!


CORRETA. O verbo vir est perfeitamente conjugado. Alm disso, no h
mistura de tratamento: o pronome em terceira pessoa o est retomado por
outro pronome tambm em terceira pessoa lhe.
b) Se eu o ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra! -
ERRADA. Erro comum na conjugao do verbo vir.
c) Se eu vir voc ameaando algum de novo, vou te dar uma surra!
ERRADA. O erro aqui est na correlao das formas pronominais: voc 3
pessoa e te = segunda pessoa.
d) Se eu te ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra! -
ERRADA. Erro comum na conjugao do verbo vir. Erro tambm na correlao
das formas pronominais: voc 3 pessoa e te = segunda pessoa.
e) Se eu lhe ver ameaando algum de novo, vou dar-te uma surra! -
ERRADA. Erro comum na conjugao do verbo vir. Erro tambm na correlao
das formas pronominais: voc 3 pessoa e te = segunda pessoa.
GABARITO: A

14. (MPE/ES 2013 Analista de banco de dados VUNESP)

De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, o tempo verbal


composto em havia se pronunciado equivale a
a) se pronunciara.

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b) se pronuncia.
c) se pronunciava.
d) se pronunciou.
e) se pronunciaria.

Comentrio: para termos um tempo composto necessrio que haja o


verbo ter ou haver como auxiliar + o particpio de um verbo qualquer. A
presente questo quer a forma simples referente forma composta havia se
pronunciado. Vamos analisar: verbo auxiliar haver no pretrito imperfeito do
modo indicativo (havia) + particpio do verbo pronunciar (pronunciado) =
pretrito mais que perfeito composto. Sabendo disso, basca procurar qual
das opes est no pretrito mais que perfeito dentre as alternativas. Para tal
tempo verbal, procure aquela que possui a desinncia ra, sem acento
(cantara, vivera, estivera...), que marca o tempo mais que perfeito. Na
alternativa A temos pronunciaRA.
GABARITO: A

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15. (PC/SP 2014 Oficial Administrativo VUNESP) Considerando


as regras de concordncia verbal, o termo em destaque na frase Segundo
alguns historiadores, houve dois sacolejes maiores na histria da
humanidade. pode ser corretamente substitudo por:
a) ocorreram.
b) sucedeu-se.
c) existiu.
d) houveram.
e) aconteceu.

Comentrio: o verbo haver no sentido de existir, acontecer, ocorrer


um verbo impessoal, ou seja, no varia, no vai para o plural. Sabendo
disso, podemos logo eliminar a alternativa D, pois houveram est no plural.
Devemos atentar ainda para o fato de que qualquer outro verbo que no seja o
haver e que no seja impessoal dever variar de acordo com o sujeito plural:
dois sacolejes. Ento, no poderia ser o aconteceu, sucedeu-se nem
existiu, pois estes verbos esto no singular e o sujeito plural. Temos ento
a alternativa A, ocorreram dois sacolejes, ok!
GABARITO: A

Leia a tirinha para responder questo:

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16. (PC/SP 2013 Agente de polcia VUNESP) Considerando as


regras de concordncia nominal e verbal, de acordo com a norma-padro da
lngua portuguesa, assinale a alternativa correta.
a) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentadas se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
b) A comunicao e a confiana dos filhos ser aumentadas se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
c) A comunicao e a confiana dos filhos ser aumentada se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
d) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentada se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
e) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentadas se os pais
responderem s perguntas feita por eles com clareza e simplicidade.

Comentrio: o sujeito da orao composto: a comunicao e a


confiana dos filhos, o verbo ser dever concordar no plural com tal sujeito:
sero. Diante disso, podemos eliminar as alternativas B e C. Seguindo na
frase, temos o termo aumentadas, que deve estar no feminino plural,
concordando tanto com comunicao quanto com confiana. Eliminamos,
assim, a alternativa D. Vamos observar a alternativa E: A comunicao e a
confiana dos filhos sero aumentadas se os pais responderem s perguntas
feita por eles com clareza e simplicidade. O problema est no segundo
perodo, pois feitas de concordar com perguntas no plural: perguntas
feitas. A nica correta a alternativa A.
GABARITO: A

17. (TJ/SP 2011 Escrevente VUNESP) Leia o que segue.

I. H bastante motivos para se preocupar com o vazamento de


informaes.

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II. O assessor de Karzai trouxe anexo as encomendas solicitadas.


III. A embaixadora americana apresentou um relatrio aos diplomatas e
ela mesmo criticou o prncipe Edward.
IV. Winston Churchill e outros lderes que marcaram seus nomes na
histria venceram bastantes batalhas.

De acordo com a norma padro da lngua, est correto apenas o contido


em
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) II e IV.

Comentrio: Vamos analisar cada assertiva, consertando o que estiver


errado.

I. H bastanteS motivos para se preocupar com o vazamento de


informaes. ERRADA
Bastante adjetivo (muitos) = varivel.
Bastante advrbio = invarivel.

II. O assessor de Karzai trouxe anexAS as encomendas solicitadas.


ERRADA
Se encomendas est no feminino plural, anexas tambm dever estar.
Apenas a expresso em anexo invarivel.

III. A embaixadora americana apresentou um relatrio aos diplomatas e


ela mesmA criticou o prncipe Edward. ERRADA
Mesmo concorda com o nome a qual se refere.
Ele mesmo. Ela mesma.

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Mrio mesmo. Maria mesma.

IV. Winston Churchill e outros lderes que marcaram seus nomes na


histria venceram bastantes batalhas. CORRETA.
GABARITO: D

18. (Cmara de Sorocaba 2014 Diretor de TV VUNESP)


Considerando as regras de concordncia da norma-padro da lngua
portuguesa, a frase que se mantm correta aps a substituio da forma
destacada pela forma entre parnteses est em:
a) Faz dias que meu e-mail invadido por desconhecidos interessados em
estabelecer contato comigo. (Fazem)
b) Sou sociofbica, nasci em meados do sculo passado e suspeito da
massa de annimos que povoam o ciberespao. (povoa)
c) No h nmeros de telefones disponveis, nem qualquer ser humano
que d ateno ao meu trauma. (disponvel)
d) Quem controla esse abuso? (controlam)
e) uma troca pessoal e intransfervel, serve de documento e ainda
obriga o cidado a escrever alguma lngua direito, com sujeito, verbo e
predicado. (escreverem)

Comentrio:
Na alternativa A, a troca de faz por fazem no possvel, pois o verbo
em questo, usado para indicar tempo decorrido, impessoal e deve
permanecer no singular.
Na alternativa B, a troca proposta possvel, pois o verbo povoar tanto
pode concordar com massa quanto com annimos.
Na alternativa C, a troca de disponveis por disponvel no possvel,
pois o adjetivo em questo concorda obrigatoriamente no plural com o
substantivo nmeros.

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Na alternativa D, o sujeito o pronome quem, o verbo deve permanecer


no singular.
Na alternativa E, o sujeito do verbo escrever cidado, no singular,
ento o verbo no poder flexionar-se no plural.
GABARITO: B

19. (UNESP - Campus de Araraquara 2015 - Assistente de


Suporte Acadmico - Bioprocessos VUNESP) Leia o fragmento de texto
adaptado.
A administradora paulista Adriana Auriemo costuma dizer que as
principais estratgias de Marketing de sua empresa _________ do cheiro.
_________ anos ela a responsvel pela expanso da Nutty Bavarian, que
_________ uma rede de lojas especializadas em petiscos.
(Exame PME. Edio 72. Abril, 2014. Adaptado)

As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas


por:
a) veem ... Existem ... mantm
b) veem ... Haviam ... mantm
c) vm ... H ... mantm
d) vem ... Existe ... mantm
e) vm ... A ... mantm

Comentrio: considerando (pelo contexto) que a primeira lacuna deve ser


preenchida pelo verbo vir, no pelo verbo ver, j podemos eliminar as
alternativas A e B. O verbo vir na terceira pessoa do plural deve ser acentuado
pelo acento circunflexo = vm. Eliminamos assim a alternativa D, pois na
orao as principais estratgias de Marketing de sua empresa vm do
cheiro, o sujeito plural e o verbo deve concordar com ele.

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O verbo que ir preencher a segunda lacuna indicar tempo decorrido h


anos, verbo haver. Com a anlise at este ponto, j possvel chegarmos
ao gabarito, mas vamos ver como fica a terceira lacuna.
A Nutty Bavarian mantm (no singular) uma rede de lojas. O acento
agudo indica que o verbo est no singular
GABARITO: C

Leia os quadrinhos para responder questo.

20. (SEDUC/SP 2014 Analista de Tecnologia da Informao


VUNESP) Na voz passiva, a frase do primeiro quadrinho assume a seguinte
redao:
a) Um download ilegal de Jssica jamais o havia feito.
b) Jamais se fez um download ilegal por Jssica
c) Um download ilegal jamais foi feito por Jssica.
d) Jamais um download ilegal tinha sido feito com Jssica.
e) Um download ilegal a Jssica jamais se faria

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Comentrio: ao passarmos uma orao que est na voz ativa para a voz
passiva, temos que ter cuidado, pois o sujeito passa a ser o agente da passiva.
O objeto direto da voz ativa passa a ser o sujeito paciente da voz passiva e o
verbo vai concordar com ele. A orao Jssica jamais fez um download ilegal,
na voz passiva Um download ilegal jamais foi feito por Jssica.
GABARITO: C

QUESTES COMENTADAS NESTA AULA

Leia o texto para responder questo.

Compras de Natal

A cidade deseja ser diferente, escapar s suas fatalidades. de


brilhos e cores; sinos que no tocam, bales que no sobem, anjos e santos
que no , estrelas que jamais estiveram no cu.
As lojas querem ser diferentes, fugir realidade do ano inteiro: enfeitam-
se com fitas e flores, neve de algodo de vidro, fios de ouro e prata, cetins,
luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelncia.
Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos,
deitado numas palhas, h cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em
Belm.
(Ceclia Meireles, Quatro Vozes. Adaptado)

01. (PC/SP 2014 Investidor de Polcia VUNESP) De acordo com


a norma-padro da lngua portuguesa, as lacunas do texto devem ser
preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) Se enche movem-se
b) Se enchem se movem
c) Enchem-se se move
d) Enche-se move-se

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e) Enche-se se movem

Leia o texto para responder questo.

Com a criao da Secretaria Estadual de Sade paulista, em 1947,


instituiu-se a recomendao de que os centros de sade contassem com um
"Servio de Higiene Bucodentria". Desde ento, sucessivos arranjos
institucionais marcaram a organizao da assistncia odontolgica pblica,
tanto em So Paulo como em outras unidades federativas.
Embora os profissionais buscassem desenvolver aes educativas, sua
prtica clnica reproduzia, essencialmente, o que faziam os dentistas nos
consultrios particulares. A abordagem era individual e no se lograva realizar
um diagnstico de situao em termos populacionais e, menos ainda, se
utilizava qualquer tecnologia de programao resultante de processos de
planejamento que considerassem a sade bucal da populao como um todo.

Tal cenrio mudou radicalmente quando, em 1952, o SESP Servio Especial


de Sade Pblica implementou os primeiros programas de odontologia
sanitria, inicialmente em Aimors, MG, e em seguida em vrios municpios do
Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. O alvo principal desses programas era a
populao em idade escolar, tida como epidemiologicamente mais vulnervel
e, ao mesmo tempo, a mais sensvel s intervenes de sade pblica. Assim,
mtodos e tcnicas de planejamento e programao em sade passaram a
fazer parte do cotidiano de dezenas de profissionais de odontologia em vrias
regies do Pas.
A odontologia de mercado seguia absolutamente majoritria, mas deixou
de ser a nica modalidade assistencial neste segmento do setor sade.
(NARVAI, P.C. "Sade bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitria bucalidade".
Com adaptaes. Revista de Sade Pblica, v. 40, So Paulo, ago. 2006. Disponvel em:
www.scielosp.org/pdf/rsp/v40nspe/30633.pdf)

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02. (TJ/SP 2010 CDJ VUNESP) A abordagem era individual e no


se lograva realizar um diagnstico de situao em termos populacionais e,
menos ainda, se utilizava qualquer tecnologia de programao
resultante de processos de planejamento que considerassem a sade
bucal da populao como um todo.
No trecho, se o termo tecnologia for empregado na forma plural, a orao
em destaque dever ser redigida, quanto concordncia verbal e nominal, da
seguinte forma:
a) se utilizava quaisquer tecnologias de programaes resultante de
processos de planejamento
b) se utilizavam qualquer tecnologias de programaes resultantes de
processos de planejamento
c) se utilizava quaisquer tecnologias de programao resultante de
processos de planejamento
d) se utilizavam quaisquer tecnologias de programao resultantes de
processos de planejamento
e) se utilizava qualquer tecnologias de programao resultantes de
processos de planejamento

03. (TJ/SP 2013 Mdico VUNESP) A frase em que a


concordncia se d em conformidade com o portugus padro :
a) Nas ltimas dcadas, houveram algumas pesquisas relacionando o
efeito nocebo ao efeito placebo.
b) Aparece, por causa do excesso de informao disponibilizada na
internet, medos e dvidas.
c) As empresas farmacuticas detalham os efeitos colaterais que pode
aparecer durante o tratamento.
d) Entre 1960 e 2011 foi publicado uma srie de estudos sobre o efeito
nocebo.
e) Segundo o neurologista Magnus Heier, criam-se sintomas apenas a
partir da expectativa.

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04. (FUNDUNESP 20014 - Tcnico Administrativo VUNESP)


Assinale a alternativa em que a concordncia est de acordo com a norma-
padro da lngua portuguesa.
a) Os pesquisadores apresentam opinies diversa a respeito da evoluo
humana.
b) Apesar das anlises estatsticas, o resultado dos estudos ainda
inconclusivo.
c) Os pesquisadores continuam determinado, em busca de provar suas
teorias.
d) Continuam as pesquisa com a finalidade de se provarem as teorias
defendidas.
e) Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses
muito variado.

Aps queixas, palavro vira falta em pelada de condomnio no Rio

Peladeiros de um condomnio de classe mdia alta na Barra da Tijuca, no


Rio, criaram uma nova regra para as partidas disputadas no campo do clube
que serve aos moradores: palavro falta.
Cada vez que um jogador reagir de forma malcriada a um lance rspido ou
a uma marcao do juiz, seu time ser punido.
A regra surgiu a partir de queixas de moradores. Fica chato para quem
mora aqui ou pratica alguma atividade fsica ao redor do campo ter que ouvir
palavres ao lado de seus filhos, da famlia, diz Vitor S., 25, morador do
condomnio e peladeiro.
Segundo ele, a deciso no aboliu totalmente as expresses grosseiras
durante as partidas, mas elas com certeza diminuram. A gente pensa duas
vezes antes de falar para no cometer falta.

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Devido s queixas, os peladeiros e a administrao do condomnio fizeram


o acordo. Coube administrao instalar as placas pelo campinho informando
sobre a nova regra.
Para os jovens locais, a nova medida educativa e simboliza respeito com
a vizinhana. Mas ainda tem gente que no consegue se controlar. A toma
falta e prejudica o time, afirma o estudante Kaique C., 15.
(Diana Brito. Folha de S. Paulo, 31.05.2011. Adaptado)

05. (TJ/PA 2014 Auxiliar Judicirio - VUNESP) Considere a frase:


Em razo das reclamaes, _____ um acordo entre peladeiros e
condminos, e a administrao ______ por instalar as placas informando a
nova regra.
As expresses que preenchem, correta e respectivamente a frase,
mantendo a correta relao entre os tempos verbais, so:
a) se faria se responsabilizar
b) foi feito teria se responsabilizado
c) se far se responsabilizava
d) seria feito ter se responsabilizado
e) fez-se se responsabilizaria

06. (SAAE/SP 2014 Eletricista de Manuteno VUNESP)


assinale a alternativa que preenche as lacunas, correta e respectivamente,
considerando a norma culta da lngua portuguesa.
Existem vrios _____ a que temos direito, _____ no sabemos
a) benefcios porque
b) benefcio quando
c) benefcio se
d) benefcios porm
e) benefcios conforme

Leia o texto para responder questo.

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Flego e Classe

Muita gente me pergunta: mas o que vai voc fazer no futebol? Divertir-
me, digo a uns. Viver, digo a outros. E sofrer, diriam os meus correligionrios
flamengos. Na verdade, uma partida de futebol mais alguma coisa que um
bater de bola, que uma disputa de pontaps. Os espanhis fizeram de suas
touradas espcie de retrato psicolgico de um povo. Ligaram-se com tanta
alma, com tanto corpo aos espetculos selvagens que com eles explicam mais
a Espanha que com livros de socilogos. Os que falam de barbarismo em
relao s matanas de touros so os mesmos que falam de estupidez em
relao a uma partida de futebol. E ento generalizam: o momento da falta
de esprito admirar-se com o que homens fazem com os ps. Ironizam os que
vo passar duas horas vendo as bicicletas de um Lenidas, as tiradas de um
Domingos. Para esta gente tudo isso no passa de uma degradao. No
entanto, h uma grandeza no futebol. No ele s o espetculo que nos
absorve, que nos embriaga, que nos arrasa, muitas vezes, os nervos. H na
batalha dos vinte e dois homens em campo uma verdadeira exibio da
diversidade da natureza humana submetida a um comando, ao desejo de
vitria. Os que esto de fora gritando, vociferando, uivando de dio e de
alegria, no percebem que os heris esto dando mais alguma coisa que
pontaps, cargas de corpos; esto usando a cabea, o crebro, a inteligncia.
Para que eles venam se faz preciso um domnio completo de todos os
impulsos que o homem que lobo seja menos lobo, que os instintos
devoradores se mantenham em mordaa.[...]
Mas, mais do que os homens que lutam no gramado, h o espetculo dos
que trepam nas arquibancadas, dos que se acomodam nas cadeiras de pistas.
Nunca vi tanta semelhana entre tanta gente. Todos os setenta mil
espectadores que enchem um Fla-Flu se parecem, jogam os mesmos
insultos, do os mesmos gritos. Neste sentido, o futebol como o carnaval,
um agente de confraternidade. Liga os homens no amor e no dio. [...]

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(Jos Lins do Rego. www.fliporto.net. Adaptado. Acessado em 10.04.2014)

07. (SAAE-SP 2014 Operador de ETE VUNESP) Assinale a


alternativa cuja frase est correta quanto concordncia nominal e verbal.
a) Aplaudiam-se as bicicletas de Lenidas.
b) No s o jogo no gramado mas tambm o barulho na arquibancada faz
do futebol um espetculo.
c) Existe gritos de alegria e de dio em qualquer partida de futebol.
d) Vinte e dois homens em campo jogando ansioso pela bola na rede.
e) Sempre vo haver jogadas imortais no futebol.

08. (DESENVOLVESP 2014 Advogado VUNESP) Assinale a


alternativa em que a concordncia est em conformidade com a norma-padro
da lngua portuguesa.
a) No futuro, um breve acesso a nossas lentes digitais permitiro obter as
informaes que buscamos.
b) Em um piscar de olhos, havero diversos dados sobre aquela pessoa
que julgamos conhecer de algum lugar.
c) Uma consulta ao acervo digital fornecer informaes precisas sobre
eventos que poderiam ter ficado esquecido facilmente.
d) Nossas aes podero ser constantemente filmadas por cmeras
distribudas pelos lugares que frequentamos.
e) Atualmente j so fabricados culos que dispem de cmeras
minsculas, capaz de filmar tudo aquilo que olhamos.

09. (PRODEST/ES 2014 Assistente de Tecnologia da


Informao - VUNESP) De acordo com a norma-padro da lngua
portuguesa, a concordncia verbal est correta em:
a) Ela no pode usar o celular e chamar um taxista, pois acabou os
crditos.

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b) Esta empresa mantm contato com uma rede de txis que executa
diversos servios para os clientes.
c) porta do aeroporto, havia muitos txis disponveis para os
passageiros que chegavam cidade.
d) Passou anos, mas a atriz no se esqueceu das calorosas lembranas
que seu tio lhe deixou.
e) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de txi para bater
um papo com o motorista.

10. (FUNDUNESP 2014 Tecnologia da informao - VUNESP)


Assinale a alternativa que apresenta concordncia de acordo com a norma-
padro da lngua portuguesa.
a) Chegou at ele alguns comentrios on-line que o enfureceu.
b) Com os comentrios, fica despertada na comunidade as opinies mais
diferentes.
c) Desde que publicado no jornal, notcias acabam gerando reaes
diferentes dos leitores.
d) Instituram-se importantes canais de comunicao com os leitores.
e) Existe, nesse universo de comunicao, comentrios os mais
contraditrios sobre um mesmo assunto.

Leia o texto a seguir:

O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angstia. Ns


sabemos que o martrio que d a um jogo, seja ele um clssico ou uma
pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhis teve todos
os matadouros emocionais. Eis uma partida que ps em cada corao uma
fluorescente coroa de espinhos. Fomos, at o primeiro gol, 75 milhes de
cristos.
Comeou a batalha e cada brasileiro estava abraado, atracado a seu
radiozinho de pilha. Entre ns e a peleja erguiam- -se os Andes, hierticos e

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tristssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha ptria,


constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou pssimo. Ou por
outra: - o Brasil, no primeiro tempo, no era o Brasil, era o anti-Brasil, a
negao do Brasil. O sujeito procurava o escrete e no encontrava o escrete.
A Espanha triturava a seleo de ouro, que no era mais de ouro, era de
lata, era de zinco, sei l. E s um homem, entre os brasileiros, continuava a
ser o mesmo, eternamente o mesmo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao ltimo
minuto, o Man foi o Man. Passou como quis pelo Graca. Caaram-no a
patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso
ser incorpreo, os espanhis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao prprio
assassinato.
Fora Garrincha, ningum mais. Os negros ornamentais, folclricos,
divinos, deixavam-se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausncia
de Pel estava cravada no corao do Brasil. Faltava Pel e o escrete
murchava como um balo japons apagado. Amigos, durante os 45 minutos o
fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhao de Canudos. Cada um
de ns sentiu-se direta e pessoalmente degradado.
(Nelson Rodrigues, O Possesso nosso. A ptria em chuteiras: novas crnicas de
futebol.)

11. (PRODEST/ES - 2014 - Analista Organizacional - rea


Administrativa VUNESP) Assinale a alternativa em que os verbos
derivados de pr, empregado na frase Eis uma partida que ps em cada
corao uma fluorescente coroa de espinhos. , esto conjugados de acordo
com a norma-padro.
a) Se o time se predispor a treinar com afinco, teremos condies de
esperar melhores resultados.
b) Caso dispossem de jogadores melhores, os times poderiam vencer
todas as competies.
c) O Brasil jogar melhor quando o treinador recompuser o time, depois
da contuso de seus melhores atletas.

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d) Eis a pergunta que no quer calar: E se os craques no se disporem


a jogar bem, para facilitar a vitria do adversrio?
e) Houve problema naquela ocasio, porque os treinadores se indisporam
com os atletas.

12. (PC/SP 2014 - Mdico Legista VUNESP) Leia a manchete


(Texto I), a faixa dos manifestantes (Texto II) e a tirinha (Texto III).

Texto I

Projeto de Campos est parado h 2 anos

Obra de presdio anunciada pelo governador de PE como modelo de


parceria pblico-privada j tem problemas estruturais.
(Folha de S.Paulo, 10 jan. de 2014)

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De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, analise as afirmaes e


assinale a alternativa correta.
a) O texto I est incorreto. Com a correo, seria: Projeto de Campos
est parado a dois anos.
b) O texto III merece trs correes: haver momentos, em que voc
ter e de que o mundo.
c) O texto II est correto: ... obra paralisada a quase 2 anos.
d) Os textos I e II esto corretos; os empregos de h e a apresentam,
respectivamente, tempo decorrido e tempo futuro.
e) Os textos I e III possuem incorrees.

13. (EMPLASA 2014 Assistente Administrativo VUNESP) Leia


os quadrinhos para responder questo que segue.

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No ltimo quadrinho, h incorrees gramaticais. Assinale a alternativa


que apresenta o texto corrigido, segundo a norma-padro da lngua
portuguesa.
a) Se eu o vir ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
b) Se eu o ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
c) Se eu vir voc ameaando algum de novo, vou te dar uma surra!
d) Se eu te ver ameaando algum de novo, vou lhe dar uma surra!
e) Se eu lhe ver ameaando algum de novo, vou dar-te uma surra!

14. (MPE/ES 2013 Analista de banco de dados VUNESP)

De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, o tempo verbal


composto em havia se pronunciado equivale a
a) se pronunciara.
b) se pronuncia.
c) se pronunciava.
d) se pronunciou.
e) se pronunciaria.

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15. (PC/SP 2014 Oficial Administrativo VUNESP) Considerando


as regras de concordncia verbal, o termo em destaque na frase Segundo
alguns historiadores, houve dois sacolejes maiores na histria da
humanidade. pode ser corretamente substitudo por:
a) ocorreram.
b) sucedeu-se.
c) existiu.
d) houveram.
e) aconteceu.

Leia a tirinha para responder questo:

16. (PC/SP 2013 Agente de polcia VUNESP) Considerando as


regras de concordncia nominal e verbal, de acordo com a norma-padro da
lngua portuguesa, assinale a alternativa correta.
a) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentadas se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
b) A comunicao e a confiana dos filhos ser aumentadas se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
c) A comunicao e a confiana dos filhos ser aumentada se os pais
responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
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d) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentada se os pais


responderem s perguntas feitas por eles com clareza e simplicidade.
e) A comunicao e a confiana dos filhos sero aumentadas se os pais
responderem s perguntas feita por eles com clareza e simplicidade.

17. (TJ/SP 2011 Escrevente VUNESP) Leia o que segue.

I. H bastante motivos para se preocupar com o vazamento de


informaes.
II. O assessor de Karzai trouxe anexo as encomendas solicitadas.
III. A embaixadora americana apresentou um relatrio aos diplomatas e
ela mesmo criticou o prncipe Edward.
IV. Winston Churchill e outros lderes que marcaram seus nomes na
histria venceram bastantes batalhas.

De acordo com a norma padro da lngua, est correto apenas o contido


em
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) II e IV.

18. (Cmara de Sorocaba 2014 Diretor de TV VUNESP)


Considerando as regras de concordncia da norma-padro da lngua
portuguesa, a frase que se mantm correta aps a substituio da forma
destacada pela forma entre parnteses est em:
a) Faz dias que meu e-mail invadido por desconhecidos interessados em
estabelecer contato comigo. (Fazem)
b) Sou sociofbica, nasci em meados do sculo passado e suspeito da
massa de annimos que povoam o ciberespao. (povoa)

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c) No h nmeros de telefones disponveis, nem qualquer ser humano


que d ateno ao meu trauma. (disponvel)
d) Quem controla esse abuso? (controlam)
e) uma troca pessoal e intransfervel, serve de documento e ainda
obriga o cidado a escrever alguma lngua direito, com sujeito, verbo e
predicado. (escreverem)

19. (UNESP - Campus de Araraquara 2015 - Assistente de


Suporte Acadmico - Bioprocessos VUNESP) Leia o fragmento de texto
adaptado.
A administradora paulista Adriana Auriemo costuma dizer que as
principais estratgias de Marketing de sua empresa _________ do cheiro.
_________ anos ela a responsvel pela expanso da Nutty Bavarian, que
_________ uma rede de lojas especializadas em petiscos.
(Exame PME. Edio 72. Abril, 2014. Adaptado)

As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas


por:
a) veem ... Existem ... mantm
b) veem ... Haviam ... mantm
c) vm ... H ... mantm
d) vem ... Existe ... mantm
e) vm ... A ... mantm

Leia os quadrinhos para responder questo.

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20. (SEDUC/SP 2014 Analista de Tecnologia da Informao


VUNESP) Na voz passiva, a frase do primeiro quadrinho assume a seguinte
redao:
a) Um download ilegal de Jssica jamais o havia feito.
b) Jamais se fez um download ilegal por Jssica
c) Um download ilegal jamais foi feito por Jssica.
d) Jamais um download ilegal tinha sido feito com Jssica.
e) Um download ilegal a Jssica jamais se faria

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1) E 11) C
2) D 12) B
3) E 13) A
4) B 14) A
5) E 15) A
6) D 16) A
7) A 17) D
8) D 18) B
9) C 19) C
10) D 20) C

Muitos bem, alunos! Chegamos ao fim de mais uma aula!

O dia do concurso est chegando, no deixe de tirar as


suas dvidas!
Contato: professorarafaelafreitas@gmail.com ou frum de dvidas.
Ser um prazer atend-los!

At a prxima aula,
Rafaela Freitas

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