Projeto Capelania Hosp
Projeto Capelania Hosp
Projeto Capelania Hosp
Misso:
Levar vida atravs do Amor, Alegria, Consolo, Esperana. Aumentar a autoestima e a f dos
enferrnos hospitalizados e familiares.
Valores
F (propsito), tica, esprito voluntrio, compromisso, respeito, honra, e acima de tudo amor.
Viso
Promover o crescimento espiritual e f nas vidas visitadas nos leitos, tambm aos familiares.
Apoio emocional e espiritual ao trabalho das equipes hospitalares.
Fundamentao
Amor ao Prximo.
Metodologia
Visita leito a leito. Atendimento individual para ouvir, apoiar, orar por pacientes, propondo
assistncia aos familiares e aos colaboradores do hospital. Todo visitado recebe literatura crist.
Foi publicada no Dirio Oficial do Executivo desta quarta-feira (19/10) a Lei 4.622/05, de autoria
da deputada Andria Zito (PSDB). A iniciativa autoriza o Executivo a criar o servio voluntrio de
capelania hospitalar no estado do Rio de Janeiro. O objetivo, de acordo com a lei, oferecer
atendimento espiritual aos pacientes internados e seus familiares. O servio ficar subordinado
direo de cada hospital, ser orientado preferencialmente por um capelo formado em Teologia
e exercido mediante termo de adeso assinado entre o hospital e o voluntrio. Alm disso, a nova
norma probe que o servio esteja vinculado a alguma religio especfica, devendo aceitar
representantes dos diferentes credos existentes no pas.
O QUE CAPELANIA HOSPITALAR
Objetivos especficos
1. Identificar os problemas emocionais, sociais e espirituais do paciente.
2. Ajudar o paciente a compreender sua doena e o devido tratamento, de modo realstico ou
racional.
3. Acompanhar os familiares do paciente.
4. Promover um intercmbio criativo entre o paciente e os demais profissionais do hospital.
5. Incentivar a prtica de uma vida devocional.
6. Promover um ambiente propcio ao crescimento social, psicolgico e espiritual do paciente.
7. Dar apoio espiritual a todas as pessoas que trabalham no hospital.
8. Manter contato permanente com os mdicos e pacientes, sempre que se fizer necessrio.
9. Colaborar para a promoo e preveno de sade, apoiando programas, projetos e
organizaes comprometidos com esse trabalho.
10. Conscientizar os componentes que formam a pastoral da sade a respeito do direito vida e
do dever de lutar por condies mais humanas dentro da unidade hospitalar
11. Promover a capacitao e formao integral e permanente dos agentes de pastoral da sade
nos aspectos humanos, tcnicos, ticos e cristos.
12. Preparar agentes de sade para anunciar a Boa Nova ao homem diante do confronto com o
sofrimento, a doena e a morte.
13. Contribuir para a humanizao e evangelizao das estruturas, instituies e profissionais da
sade, atuando junto a eles em seu processo de formao profissional a fim de cultivar os valores
humanos, ticos e cristos.
14. Participar ativa e criticamente nas instncias oficiais que decidem a poltica de sade na
nao, estado, regio e municpio.
Artistas, cantores, videntes ou profetas, grupos populares ligados pela religio, (1Sm. 10h10min;
19:20-24). Muito procurados pelo povo para resolver os problemas domsticos por meio de um
recurso divindade, problemas de sade (1Rs.17: 17-18). Ou de insalubridade na gua
(2Rs.2:19-22).
Em todo o ministrio de Jesus Cristo, pode-se afirmar que est presente a Pastoral da Sade.
Podemos ver que ele tenta transformar o significado da doena, e do sofrimento, visto at ento
como pecado, em caminho e anncio de esperana, e fonte de vida. Para Jesus Cristo, os
doentes no so simplesmente objetos de compaixo ou de cura, mas protagonistas do Reino e
testemunhas do Evangelho. sob essa perspectiva que ele se d, em Seu ministrio em favor do
homem, e o ajuda a descobrir o sentido da dor e do sofrimento e a encontrar a alegria de viver.
Jesus Cristo deixou-nos o exemplo mais eloquente de como amar. Em sua misso entre ns,
demonstrou uma preferncia especial para com os enfermos. A maior parte de seu ministrio foi
direcionada a eles, como se pode ver em gestos, como:
Em muitos momentos de seu ministrio, Jesus demonstra est preocupado com a sade dos
doentes. Por exemplo, ao enviar seus discpulos em misso, faz uma recomendao especial
para que cuidem dos doentes e aflitos. No envio missionrio e apostlico dos discpulos, Jesus
lhes diz: Ide, anunciai que o reino dos cus est prximo (Mt.10: 7-8). Na plenitude dos tempos,
quando se inauguram os tempos finais, Jesus Cristo depara com a doena, se compadece (Mt
20:34), e diante da f, ele cura (Mt. 9:28; Mc. 5:36).
Seguindo fielmente os ensinamentos de Jesus Cristo, a capelania hospitalar existe para anunciar
a Boa Nova libertadora do Evangelho, a solidariedade humana, comprometendo-se a ter pelo
homem doente uma preocupao especial, expressa doutrinalmente em textos fundamentais e na
prtica, com agentes pastorais voltados para a rea da sade.
SUA IMPORTNCIA
1. Desta forma, todo hospital ou casa de sade deve se preocupar, no somente com a sade
fsica do doente, mas tambm com a sade emocional e espiritual. o homem no seu todo e no
apenas no seu fsico que necessita dos cuidados hospitalares.
2. A enfermidade seja ela causada por um acidente ou qualquer alterao fsica, tende a provocar
no homem surpresas desagradveis. A maior dor sentida num hospital nem sempre a dor fsica,
mas, a dor da solido, a dor do abandono, a dor da rejeio, a dor de sentir-se invlido e
dependente de pessoas desconhecidas. uma espcie particular de dor e solido. No hospital o
doente, como SER HUMANO, sofre inmeras agresses:
3. O paciente, como pessoa humana tirada de seu ritmo normal de vida. Interrompe seus
planos, confundindo seus alvos. Desestabiliza sua situao financeira. Desprotege-o da
intimidade de sua famlia. Distancia-o de seus amigos
4. Tira-lhe a roupa e lhe do nova roupagem (como se sente o paciente com as roupas do
hospital?). Todos, de alguma forma, exercem autoridade sobre ele: enfermagem, higienizao,
manuteno, servios gerais, nutrio, etc...
7. Muitas vezes em lugar do seu nome, recebe um nmero ou o nome cientfico da gravidade de
sua doena. O hospital um local estranho, entre pessoas desconhecidas, onde o paciente como
pessoa humana perde sua identidade e autonomia.
8. Ao ser deslocado de sua famlia para o hospital ele o doente sente-se profundamente s,
perdido, abandonado, invlido e sem saber onde encontrar ajuda, buscando desesperadamente o
caminho de volta sua inteira normalidade.
Atravs da capelania temos a oportunidade de ministrar aes religiosas especficas bem como
tambm de descobrir os meios de auxiliar, de forma compreensiva, as pessoas que esto com
problemas, a enfrentar sria e realisticamente suas frustraes, medos e desapontamentos. A
capelania hospitalar objetiva tambm alcanar a famlia do paciente, os funcionrios do hospital e
seus familiares.
HOSPITAL
Considere sempre que o hospital uma empresa diferenciada. Diferenciada dos Templos
religiosos, das Escolas, dos Bancos, das Fabricas, ou qualquer outra instituio pblica ou
privada. A pessoa vai ao templo em busca de religio e vai ao hospital em busca de sade. O
hospital uma instituio complexa que desenvolve diversas funes:
1. Assistncia aos enfermos, promoo da sade, preveno das enfermidades, investigao das
doenas.
2. Deste modo, os que se prontificam a fazer esse trabalho devem comungar de uma filosofia j
existente diferenciada das demais. De sua equipe de trabalho requer no apenas a habilidade
profissional atualizada, mas tambm o elevado senso de servir com carinho, dedicao e esmero.
4. A medicina deve visar o bem mximo do paciente. Bem sabemos que a medicina surgiu em
funo dos doentes. Foi gerada pela dor, pelas lgrimas, pela angstia e no pelo interesse dos
mdicos.
A DOENA
A enfermidade seja ela causada por um acidente ou qualquer alterao fsica, tende a provocar
no homem surpresas desagradveis. A maior dor sentida num hospital nem sempre a dor fsica,
mas, a dor da solido, a dor do abandono, a dor da rejeio, a dor de sentir-se invlido e
dependente de pessoas desconhecidas. uma espcie particular de dor e solido.
Para o doente sua vida mais importante do que qualquer coisa. Nada para ele mais
importante do que ele mesmo. No lhe interessam os acidentes ecolgicos, nem a guerra dos
Estados Unidos contra o Iraque, nem os problemas decorrentes da alta do dlar, muito menos a
fome e violncia que avassala a sociedade. No hospital todo seu interesse ele mesmo e o que
suceder a ele. compreensvel sua atitude, podemos dizer que ele tem razo. Afinal para que
existe hospital? Mdicos? Toda infra-estrutura tcnica e tecnolgica? Se o homem consegue
grandezas na cincia e tecnologia, por que no consegue sarar sua enfermidade?
a que o capelo como Ministro da Palavra de Deus, faz parte da equipe multidisciplinar,
tornando-se responsvel pelo atendimento espiritual, fraterno, amigo, solidrio ao paciente. a
que o capelo com sua habilidade deve transmitir o Evangelho da Paz, da esperana, da f. Deve
complementar o atendimento dispensado ao indivduo por parte dos mdicos e da enfermagem.
1. Sempre a pessoa mais importante do hospital o paciente. Ele precisa de aceitao. Ele
precisa sentir-se querido, amado, lembrado e considerado. O capelo deve colocar-se numa
posio de modo que o paciente possa v-lo sem esforo. Jamais sentar na cama do paciente,
evitando assim contaminar o doente ou ser contaminado por ele. O capelo deve evitar visitas na
hora das refeies, medicaes e repouso. As visitas no devem ser muito longas. Muitas vezes
as melhores visitas so as mais curtas. Por outro lado o capelo no deve demonstrar que est
apressado.
2. O capelo deve evitar fazer perguntas na primeira visita. Outras informaes podero ser
colhidas na prxima visita. O paciente se cansa com muita facilidade. Evitar interjeies,
polmicas, notcias tristes e alarmantes. O capelo deve evitar semblante de compaixo. Nunca
se mostrar insultado ou irritado com o doente, como tambm no falar de si mesmo, nem de seus
problemas. No levar jornal para o quarto do paciente, pois poder ser um veculo de
contaminao.
3. JAMAIS dar gua nem alimentos ao paciente, qualquer necessidade que surja no momento da
sua visita deve ele imediatamente se comunicar com a enfermagem. No entrar no quarto do
doente quando a porta estiver fechada, no mximo um pequeno toque na porta suficiente.
Guardar segredo das confidncias feitas pelo paciente, com exceo daquelas que sejam de
inteira necessidade do conhecimento do seu mdico relacionadas sade do paciente.
4. O capelo deve lembrar que o paciente muito sensvel a perfume, luz e cores vivas, como
tambm a sons, no deve levar revistas, jornais, flores para o apartamento do paciente, pois
poder ser veculo de contaminao.
5. O capelo deve atravs de sua visita pastoral ser capaz de levantar a auto-estima do paciente
com palavras de nimo e f, tratando o paciente como sujeito de uma situao e alvo dos
cuidados divino e humano.
2. Dispor, sempre mo, de mensagens escritas para que diariamente possa oferecer ao
paciente para sua reflexo diria.
3. Manter aberto o canal junto aos Gidees Internacionais para distribuio peridica de Novos
Testamentos no Hospital de vila.
4. Adquirir literatura prpria para distribuio com o paciente, e seus familiares quando presentes
na instituio hospitalar.
7. Imprimir sempre que possvel ou necessrio um Boletim para uso tanto nos Encontro de Paz
realizado internamente, como para distribuio interna e para os pacientes.
Agenda de trabalho:
1. Visita diria ao hospital em horrios variados e nos trs expedientes conforme a necessidade e
disponibilidade.
2. BALDESSIM, Ansio. Como Fazer Pastoral da Sade. So Paulo. Edies Loyola, 2000.
4. RUDIO, Franz Victor. Orientao No-Diretiva na Educao, no Aconselhamento e na Psicoterapia. Rio de Janeiro. Editora Vozes, 13 Edio,
1999.
9. KUSHNER, Harold. Quando coisas Ruins Acontecem s Pessoas Boas. So Paulo, Nobel.
10. FERREIRA, Damy e ZITI, Lizwaldo Mrio Capelania Hospitalar Crist. So Paulo, SOCEP, 2002.
11. RITTNER, Marcelo, Aprendendo a dizer adeus quando a morte machuca seu corao.So Paulo, Editora Planeta.2004.