328680
328680
328680
FLORIANÓPOLIS
2014
Daniele Vasques Dutra
FLORIANÓPOLIS
2014
TERMO DE APROVAÇÃO
_______________________________________
Prof. Dr. Eugenio Andrés Díaz Merino
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica -
UFSC
Banca examinadora:
_______________________________________
Prof. Dr. Luiz Salomão Ribas Gomez
Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica - UFSC
Orientador
_______________________________________
Prof.ª Dr.ª Marília Matos Gonçalves
Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica - UFSC
_______________________________________
Prof. Dr. Luciano Patrício Souza de Castro
Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão Gráfica - UFSC
_______________________________________
Prof. Dr. Filipe Campelo Xavier da Costa
Programa de Pós-Graduação em Design - UNISINOS
RESUMO
This research is part of a study on the SWOT Analysis and its interdis-
ciplinary characteristic responsible for the ability to tailor their applica-
tion to different areas, not just the administration, as initially developed,
but the other strategic areas, such as the Branding. Throughout the work
are related concepts of branding, strategy, SWOT Analysis, Internal and
External Environment Environment, collected by means of literature,
which theoretically substantiate action research performed at the La-
boratory Guidance Organizational Genesis ( LOGO ), which is linked
the Department of Graphic Expression, Federal University of Santa
Catarina ( UFSC ) in order to provide more scientific and enhance the
diagnostic formed by preparing a SWOT analysis on Brand DNA pro-
cess, methodology used to support several projects in branding step.
This study, in addition of seeking to enhance and give more to the scien-
tific diagnosis of Brand DNA Process, application-focused SWOT
Analysis stage, presenting the methodologies present in current doctrine
also presents a methodology of how to apply the analysis in order to
obtain results more objective and specific about the company analyzed.
Thus it is intended to achieve the overall objective of this project, and
this check is being performed as a SWOT analysis on the methodology
of Brand DNA process and compare it with the theory in order to pro-
pose changes and better tailor your application with the information
needs team to effectively implement the above methodology. If applica-
ble, the end of the research which are the best practices in teaching and
we propose an adaptation of the methods by constructing a model that
aims to better meet the needs of LOGO and make a step lighter, scien-
tific and efficient SWOT analysis.
INTRODUÇÃO ................................................................................... 17
1.1 QUESTÃO DE PESQUISA .......................................................... 21
1.2 OBJETIVOS ................................................................................. 21
1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................... 21
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................ 21
1.3 JUSTIFICATIVA.......................................................................... 22
1.3.1 Aderência ao Programa e ao LOGO....................................... 22
1.4 METODOLOGIA ......................................................................... 24
1.5 LIMITAÇÕES .............................................................................. 25
1.6 ESTRUTURA ............................................................................... 27
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................ 29
2.1 BRANDING.................................................................................. 33
2.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ........................................... 40
2.3 ANÁLISE SWOT ......................................................................... 50
2.4 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO ...................................... 58
2.4.1 Macroambiente ......................................................................... 64
2.4.1.1 Econômico ............................................................................... 65
2.4.1.2 Demográfico ............................................................................ 67
2.4.1.3 Tecnológico.............................................................................. 69
2.4.1.4 Político-Legal (Governamental) .............................................. 71
2.4.1.5 Sociocultural ............................................................................ 74
2.4.2 Microambiente .......................................................................... 77
2.4.2.1 Clientes .................................................................................... 78
2.4.2.2 Fornecedores ........................................................................... 81
2.4.2.3 Distribuição ............................................................................. 83
2.4.2.4 Concorrentes............................................................................ 85
2.5 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ....................................... 87
2.5.1 Recursos Físicos ........................................................................ 92
2.5.2 Recursos Organizacionais ........................................................ 96
2.5.3 Recursos Humanos ................................................................. 100
2.5.4 Cultura .................................................................................... 104
2.6 AMBIENTE EXTERNO X AMBIENTE INTERNO:
IDENTIFICANDO O PROBLEMA E DESCOBRINDO
OPORTUNIDADES ........................................................................... 109
3 APLICAÇÃO DA ANÁLISE SWOT ......................................... 113
3.1 ETAPA 1 ..................................................................................... 114
3.2 A BUSCA E COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES ........ 117
3.3 EXAME DE QUESTÕES DA PERSPECTIVA DO
CONSUMIDOR.................................................................................. 118
3.4 A PROCURA DE CAUSAS, NÃO DE CARACTERÍSTICAS. 119
3.5 SEPARAR AS QUESTÕES INTERNAS DAS QUESTÕES
EXTERNAS........................................................................................ 120
3.6 ETAPA 2 .................................................................................... 121
3.7 ETAPA 3 .................................................................................... 125
4 COMO A ANÁLISE SWOT É REALIZADA NO BRAND DNA
PROCESS .......................................................................................... 133
4.1 O BRAND DNA PROCESS....................................................... 133
4.2 A ANÁLISE SWOT NO BRAND DNA PROCESS.................. 142
5 MODELO PROPOSTO DE ANÁLISE SWOT PARA O BRAND
DNA PROCESS ................................................................................ 145
5.1.1 Compreensão do referencial conceitual ............................... 145
5.1.2 Identificação dos pontos internos e externos........................ 147
5.1.3 Classificação por grau de Magnitude e Importância .......... 157
5.1.4 Cruzamento de dados na matriz SWOT .............................. 159
5.2 PROPOSTA DE CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA
ANÁLISE SWOT ............................................................................... 165
5.3 ANÁLISE COMPARATIVA: MODELO PROPOSTO X
ANÁLISE SWOT REALIZADO NO PROJETO ROTA DA
INOVAÇÃO ....................................................................................... 169
5.3.1 Compreensão do Referencial Conceitual ............................. 169
5.3.2 Identificação dos pontos internos e externos........................ 170
5.3.3 Classificação por grau de Magnitude e Importância .......... 176
5.3.4 Cruzamento de dados na matriz SWOT .............................. 190
5.4 ASPECTOS CONCLUSIVOS.................................................... 197
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................... 201
6.1 RESULTADOS ALCANÇADOS .............................................. 203
6.2 TRABALHOS FUTUROS ......................................................... 205
REFERÊNCIAS ................................................................................ 207
ANEXO A – DADOS DA ANÁLISE SWOT .................................. 221
APÊNDICE A – QUADRO COM RESUMO TEÓRICO PARA
IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS INTERNOS E
EXTERNOS ORGANIZACIONAIS............................................... 233
INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
design da UFSC, todas coordenadas pelo Prof. Dr. Luiz Salomão Ribas
Gomez.
1.4 METODOLOGIA
1.5 LIMITAÇÕES
1.6 ESTRUTURA
2.1 BRANDING
1
Conforme Christensen e Andrews (1973, p. 71): “Organizations perform a
SWOT analysis to understand their internal and external environment.
SWOT, which is the acronym for strengths, weaknesses, opportunities and
threats, is also known as WOTS-UP or TOWS analysis.”
2
Conforme Cristensen e Andrews (1973, p. 71): “SWOT analysis, envolved
during the 1960s at Stanford Research Institute, is a very popular strategic
53
(Continuação)
aquelas recém-adquiridas ou descobertas. A análise SWOT também pode
lidar com uma ampla diversidade de fontes de informação. De fato a análise
SWOT ajuda a transformar a diversidade de informações, antes uma fraque-
za, em uma das maiores forças do processo de planejamento.
com seus aspectos internos, “as tarefas dos níveis mais elevados
(estratégicos) estão relacionadas aos estudos e mapeamentos das
oportunidades e ameaças que o ambiente externo impõe à organização”
(MATOS, 2007, p. 130). A necessidade das empresas de se adequarem à
nova ordem mundial estabelecida no final da década de 1990 tem
promovido a geração de um ambiente externo complexo à organização
e, consequentemente, aos tomadores de decisão (ANDRADE;
AMBONI, 2010, p. 4).
Peter Wright et al. (2000, p. 47) discorrem que “todas as
empresas são afetadas por quatro forças macroambientais: as político-
legais, as econômicas, as tecnológicas e as sociais”. De acordo com
Ferrel e Hartline (2009, p. 136) “Oportunidades e Ameaças ocorrem
tipicamente dentro de ambientes competitivos, do consumidor,
econômico, político/legal, tecnológico e/ou sociocultural.” Para Luiz
Antonio Bernardi (2013, p. 26-27) o ambiente externo é composto pelo
ambiente global e local, subdividindo-se em elementos, quais sejam:
Econômico, Político, Social, Tecnológico, Ambiental.
Há autores, como Andrade e Amboni (2010, p. 30), que tratam o
ambiente externo das organizações em níveis, dividindo-o em ambiente
de Ação Direta e Ambiente de Ação Indireta:
2.4.1 Macroambiente
2.4.1.1 Econômico
2.4.1.2 Demográfico
2.4.1.3 Tecnológico
2.4.1.5 Sociocultural
(Continuação)
• Vestuário mais informal, principalmente no trabalho;
• Crescimento da modificação do corpo (Tatuagens etc.);
• Falta de tempo para atividades de lazer;
Estilo de vida
2.4.2 Microambiente
2.4.2.1 Clientes
2.4.2.2 Fornecedores
2.4.2.3 Distribuição
2.4.2.4 Concorrentes
Peter Wright (2009, p. 87) apresenta que todos esses três recursos
trabalham juntos para oferecer à empresa uma vantagem competitiva
sustentada. Em relação ao termo vantagem competitiva sustentada
Wright (2009, p. 87) salienta que “refere-se a estratégias valiosas que
não podem ser plenamente copiadas pelos concorrentes da empresa,
resultando assim em altos retornos financeiros durante um longo período
de tempo”.
Chiavenato (2007, p. 60) divide os recursos internos da empresa
em cinco: os recursos físicos; os recursos financeiros; os recursos
mercadológicos; os recursos humanos; os recursos administrativos. “Ao
contrário do que acontece com os aspectos ambientais, os quais ocorrem
à sua inteira revelia, os recursos são ativos tangíveis sob o controle da
empresa e sobre os quais ela pode decidir” (CHIAVENATO, 2007, p.
60). Os recursos da organização acabam se mostrando como espelho do
91
3
Conforme Stoner e Freeman (1999, p. 276), a sigla ARH significa Administra-
ção de Recursos Humanos.
102
2.5.4 Cultura
3.1 ETAPA 1
(Continuação)
Oportunidades São fatos ou situações Novas tecnologias, ten-
(Opportunities) do ambiente externo que dências de mercado, novos
a organização pode vir a mercados, crédito facilita-
explorar com sucesso. do, legislação a favor,
alianças estratégicas, pro-
dutos complementares etc.
Ameaças (T- Antíteses das oportuni- Novas tecnologias, ten-
hreats) dades, as ameaças são dências de mercado, legis-
situações do ambiente lação restritiva, novos
externo com potencial de competidores, taxas de
impedir o sucesso da juros, abertura do merca-
organização. do.
Fonte: Adaptado de Tarapanoff (2001, p. 214).
3.6 ETAPA 2
(Continuação)
OPORTUNIDADES M I C
Crescimento do consumo médio do
produto no mercado 3 3 9
Abertura do mercado externo para o
produto 1 1 1
Concorrente com dificuldade de
atender clientes atuais 2 2 4
Canais de mercado não explorados 2 1 2
AMEAÇAS M I C
Legislação em pauta exigindo novos
requisitos para venda -3 3 -9
Aumento do imposto para o produto -3 2 -6
Alta lealdade dos consumidores em
outras marcas -3 3 -9
Proibição de propaganda direta do
produto -1 2 -2
Fonte: Adaptado de Ferrell e Hartline (2009, p. 139).
(Continuação)
FRAQUEZAS M I C
Fr1 Posição não privilegiada no mercado -3 3 -9
Fr2 Fraca diferenciação de produtos -3 3 -9
Fr3 Marca nova e pouco conhecida -3 2 -6
Fr4 Poucos fornecedores -1 2 -2
OPORTUNIDADES M I C
Op1 Crescimento do consumo médio do
produto no mercado 3 3 9
Op2 Concorrente com dificuldade de aten-
der clientes atuais 2 2 4
Op3 Canais de mercado não explorados 2 1 2
Op4 Abertura do mercado externo para o
produto 1 1 1
AMEAÇAS M I C
Am1 Legislação em pauta exigindo novos
requisitos para venda -3 3 -9
Am2 Alta lealdade dos consumidores em
outras marcas -3 3 -9
Am3 Aumento do imposto para o produto -3 2 -6
Am4 Proibição de propaganda direta do
produto -1 2 -2
Fonte: Adaptado de Ferrell e Hartline (2009, p. 139).
3.7 ETAPA 3
Fo2
Fo3
Fo4
Pontos Fracos (We-
Fr1
akness)
Fr2
Fr3
Fr4
Fonte: Adaptado de Tarapanoff (2001).
tiva)
Pontos Fracos
Crescimento (Neces-
Sobrevivência (Vul-
sidade de Orienta-
nerabilidade)
ção)
Essa maior interação faz com que a marca consiga construir uma
personalidade – um DNA – verdadeiramente genuína.
A aplicação do processo em si envolve uma série de etapas,
atualmente dividida em cinco grandes grupos: 1) Diagnóstico; 2) Evento
Criativo; 3) Construção do DNA; 4) Benchmarking; 5) Relatório Final.
Entre cada etapa descrita há sempre uma validação com o cliente,
zelando pela cocriatividade e aproximando o cliente do processo ao
longo de sua construção. A seguir temos uma ilustração das etapas e
seus componentes.
140
Cada uma das cinco etapas que compõem o Brand DNA Process
possui objetivos e características que, em conjunto, serão responsáveis
por criar e sustentar o DNA corporativo da empresa. São as etapas e
suas características:
4
Opinion makers para o LOGO e, consequentemente, para a metodologia do
Brand DNA Process, são os formadores de opinião da empresa de maneira
143
geral, podendo ser fornecedores, clientes e até mesmo pessoas que participa-
ram ou acompanharam a criação e o desenvolvimento da organização de uma
maneira mais passiva. O que se busca é a opinião de quem acompanha a em-
presa há algum tempo, mas não participa ativamente de sua rotina.
144
5 MODELO PROPOSTO DE ANÁLISE SWOT PARA O BRAND
DNA PROCESS
(Continuação)
O Ambiente Externo, Ma-
croambiente Demográfico:
1. Taxa de crescimento
da população
2. Extrato da população
cliente ou potencial cliente
3. Grau de instrução dos
consumidores
O Ambiente Externo, Ma-
croambiente Tecnológico:
1. Grau de diferenciação
tecnológica
2. Existência de tecnolo-
gia que diminui o custo
3. Exigência de tecnolo-
gia específica para comer-
cialização do produto
O Ambiente Externo, Ma-
croambiente Político-
legal:
1. Entraves legais para
a comercialização do
produto
2. Abertura do mercado
internacional
3. Exigência de requisi-
tos legais para a fabrica-
ção ou comercialização
O Ambiente Externo, Ma-
croambiente Sociocultural:
1. Tradições e valores
de acordo com o produto
2. Estilo de vida ade-
quado ao produto
3. De quem é a decisão
de compra do produto
(Continua)
151
(Continuação)
1.2 O Ambiente Externo
Direto – Microambiente:
O Ambiente Externo, Mi-
croambiente Clientes:
1. O que os clientes e
potenciais clientes pensam
sobre a empresa?
2. O que pensam sobre a
qualidade do produto,
atendimento, preço e valor
geral, facilidades e mensa-
gens promocionais?
3. O que atrapalha para
melhor servir os clientes
ou converter os não clien-
tes em clientes?
4. Quais são as necessi-
dades atuais dos clientes
O Ambiente Externo, Mi-
croambiente Fornecedo-
res:
1. Dependência ou plu-
ralidade de fornecedores
2. Flexibilidade de prazo
e preço dos fornecedores
3. Qualidade dos forne-
cedores em relação à
matéria-prima
O Ambiente Externo, Mi-
croambiente Distribuição:
1. Distribuição própria
ou terceirizada
2. Ampla ou restrita ca-
deia de distribuição
3. Qualidade de entrega
da distribuição atual
(Continua)
152
(Continuação)
O Ambiente Externo, Mi-
croambiente Concorrên-
cia:
1. Característica de di-
ferenciação da concorrên-
cia
2. Diferença orçamentá-
ria e gestão de custos da
concorrência
3. Tamanho, lucrativi-
dade, objetivo, mercado-
alvo e estratégia
2 O AMBIENTE INTER-
NO
O Ambiente Interno, Re-
cursos Físicos:
1. Infraestrutura
2. Matéria-prima: nível
de estoque, preço pago,
qualidade
3. Investimentos em e-
quipamentos, pesquisa,
inovação e comunicação
4. Capital de giro dispo-
nível
O Ambiente Interno, Re-
cursos Organizacionais:
1. Nível de produção e
capacidade
2. Processos e métodos
utilizados
3. Network e alianças
estratégicas
O Ambiente Interno, Re-
cursos Humanos:
1. Política salarial
2. Nível de motivação,
treinamento e comprome-
timento dos colaboradores
(Continua)
153
(Continuação)
3. Grau de capacitação,
qualidade e quantidade de
pessoas
O Ambiente Interno, Cultu-
ra:
1. Relações de poder e
autonomia dos funcioná-
rios
2. Nível de entrosamento
e fidelidade à empresa
3. Identidade empresa-
rial perceptível na organi-
zação
Fonte: Adaptado de Yanaze (2011) e em conjunto com características apontadas
por Ferrell e Hartline (2009).
oportunidades.
(Continua)
156
(Continuação)
OPORTUNIDADES EXTER-
AMEAÇAS EXTERNAS
NAS
Entrada de concorrentes estrangei-
Rápido crescimento do mercado
ros
Empresas rivais são complacen- Introdução de novos produtos
tes substitutos
Mudanças nas necessida- Ciclo de vida do produto em declí-
des/gastos do consumidor nio
Mudança nas necessidades/gostos
Abertura de mercados externos
do consumidor
Declínio da confiança do consumi-
Revés de empresa rival
dor
Empresas rivais adotam novas
Novas descobertas de produtos
estratégias
Maior regulamentação governa-
Boom econômico
mental
Desregulamentação governamen-
Queda na atividade econômica
tal
Mudança na política do Banco
Nova tecnologia
Central
Mudanças demográficas Nova tecnologia
Outras empresas buscando alian-
Mudanças demográficas
ças
Grande alteração de marca Barreiras no comércio Exterior
Queda nas vendas de produto Fraco desempenho de empresa
substituto aliada
Mudança nos métodos de distri-
Tumulto na política internacional
buição
Enfraquecimento da taxa de câm-
bio da moeda corrente
Fonte: Ferrell e Hartline (2009, p. 134-135).
FRAQUEZAS M I C
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
OPORTUNIDADES M I C
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
AMEAÇAS M I C
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
_______________________________ __ __ __
M = Magnitude do elemento
I = Importância do elemento
C = Classificação total dos elementos
Escala de magnitude varia de +/- 1 (baixa magnitude) a +/-3 (alta magni-
tude)
Escala de importância varia de 1 (pouco importante) a 3 (muito importan-
te)
Fonte: Adaptado de Ferrell e Hartline (2009, p. 139).
159
Oportunidades
Ameaças (Threats)
(Opportunities)
4° ______________
3° ______________
2° ______________
1° ______________
1° ______________
2° ______________
3° ______________
4° ______________
4° __________
Pontos Fortes (S-
trengths)
3° __________
2° __________
1° __________
Pontos Fracos (We-
1° __________
akness)
2° __________
3° __________
4° __________
Fonte: Adaptado de Tarapanoff (2001, p. 216).
Agressividade Diversificação
Pontos Fracos
quadrante apresenta maior peso. Para que essa análise não fique
desequilibrada, é importante estabelecer proporcionalmente os
elementos identificados mais importantes de maneira que a soma de
cédulas possua o mesmo número em cada quadrante.
A seguir temos um exemplo de matriz para identificar qual o
quadrante possui maior peso. A classificação apresentada por cada
elemento está ao lado de cada elemento e o número apresentado em cada
campo representa a multiplicação da classificação geral de cada
elemento.
4 3° ____________
6 2° ____________
9 1° ____________
6 1° ____________
6 2° ____________
4 3° ____________
3 4° ____________
Pontos Fracos (Weak- Pontos Fortes (Streng-
4° ___________ 2 2 8 12 18 12 12 8 6
3° ___________ 4 4 16 24 36 24 24 16 12
ths)
2° ___________ 6 6 24 36 54 36 36 24 18
1° ___________ 6 6 24 36 54 36 36 24 18
1° ___________ 9 9 36 54 81 54 54 36 27
2° ___________ 6 6 24 36 54 36 36 24 18
ness)
3° ___________ 6 6 24 36 54 36 36 24 18
4° ___________ 2 2 8 12 18 12 12 8 6
(Continuação)
Pontos Fortes M I C Correção
6 Primeira capi- 2 1 2 M = 2 demonstra que a Certo
tal brasileira tecnologia não se con-
em inclusão centra apenas na indús-
digital tria e é estendida à popu-
lação. I = 1 não gera
benefícios diretos para o
projeto.
7 Qualidade de 1 1 1 M = 1 e I = 1 não inter- A cidade
vida ferem na necessidade da apresenta
rota nem fundamentam alta quali-
sua criação. dade de
vida.
8 Destino de 1 2 2 M = 2 e I = 2, eventos Cidade já é
eventos podem ocorrer por causa reconheci-
da rota e a presença da como
destes pode promovê-la destino de
ainda mais. eventos.
9 8º melhor 3 3 9 M = 3 e I = 3. Já é reco- Certo
lugar para nhecida como cidade-
desenvolver referência em tecnologia
carreiras pro- e a criação da Rota vai
fissionais. desenvolver ainda mais
esse aspecto.
10 Top of Mind 1 1 1 M = 1 e I = 3 não inter- Certo
em TI ferem na necessidade da
rota, mas fundamenta
sua criação.
11 Grande quan- 3 3 9 M = 3 e I = 3 fundamen- Certo
tidade de tam a criação da rota e
empresas e também são essenciais
empregos na para sua continuidade.
área da tecno-
logia
(Continua)
180
(Continuação)
Pontos Fortes M I C Correção
12 Contexto 3 3 9 M = 3 e I = 3 fundamen- Oportuni-
favorável à tam a criação e impac- dade e não
discussão e tam diretamente no su- Força
vivência da cesso do projeto.
inovação
13 Capacidade 1 1 1 M = 1 e I = 1 é caracte- Certo
de conectivi- rística que é inerente à
dade área da tecnologia.
14 Crescente 2 3 6 M = 2 não é necessário Certo
abertura de para atrair investimentos
vagas de em- e I = 3 fundamenta a
prego no setor criação do projeto para
de tecnologia atrair mais profissionais.
15 Grande cres- 3 3 9 M = 3 influencia inten- O cresci-
cimento anual samente o projeto, I = 3 mento é
da área de justifica a sua criação. econômico,
TIC número de
empresas,
faturamen-
to?
16 Diversas em- 3 3 9 M = 3 influencia inten- Mesma
presas de samente o projeto, I = 3 caracterís-
desenvolvi- justifica a sua criação. tica da
mento de anterior.
softwares e
games
17 Uma das 10 3 3 9 M = 3 e I = 3. Já é reco- Igual ao
melhores nhecida como cidade- item 9
cidades do referência em tecnologia
Brasil para e a criação da Rota vai
trabalhar desenvolver ainda mais
esse aspecto.
(Continua)
181
(Continuação)
Pontos Fortes M I C Correção
18 Grande quan- 2 1 2 M = 2 pode fomentar a Universitá-
tidade de pesquisa mas não influ- rios são
universitários encia intensamente o futura mão
projeto. I = 1, não é de obra e
prioridade atingir dire- fomentam
tamente os universitá- a pesquisa
rios. e inovação.
19 Diversidade 2 1 2 M = 2, pois influencia de
cultural e certa forma o projeto. I =
efervescência 1, não é essencial para o
criativa projeto.
Pontos Fracos M I C Correção
20 Vínculo da -2 1 -2 M= -2, pois pode afetar Ameaça
marca a ges- diretamente a continui-
tões e partidos dade do projeto, mas não
sua viabilidade e I = 1,
pois é inerente a qual-
quer projeto realizado
em determinada gestão.
21 Desconheci- -1 2 -2 M = -1, pois não afeta Certo
mento da diretamente o projeto, o
população público é apenas um
quanto ao segmento e não a popu-
perfil inovati- lação em geral. I = 2,
vo da cidade pois a própria rota já
demonstra certo anseio
em divulgar a caracterís-
tica da cidade, porém
mais focado a público
específico.
22 Problemas de -2 3 -6 M=-2, pois atrapalha Certo
infraestrutura diretamente a “rota”,
e planejamen- mas não a inviabiliza. I =
to urbano 3, pois a prefeitura vem
tentando contornar a
situação, embora sem
sucesso.
(Continua)
182
(Continuação)
Pontos Fracos M I C Correção
23 Mobilidade -2 3 -6 Certo
urbana
24 Priorização de -2 1 -2 M = -2, pois é a realida- Certo
mobilidades de de todas as cidades, e
de transportes I = 1, pois não é priori-
poluentes e dade modificar essa
pouco eficien- realidade.
tes
25 Infraestrutura -1 1 1 M=-1 e I= 1, já que não Certo
turística pre- afetam o projeto direta-
cária e insufi- mente e não são priori-
ciente dade para que este obte-
nha êxito.
26 Associação -1 1 1 M = -1 e I =1 não influ- Certo
excessiva da enciam e nem se busca
imagem da essa desvinculação.
cidade à Ponte
Hercílio Luz
27 Poucas inicia- -1 1 1 M = -1 e I = 1 não inter- Certo
tivas culturais ferem na necessidade da
públicas e rota nem impossibilitam
estruturas sua criação.
urbanas de
recreação
28 Ações públi- -1 1 1 M = -1 e I = 1, caracte- Idem item
cas vinculadas rística inerente a qual- 20.
a partidos e quer gestão pública.
mandatos
políticos
29 Custo de vida -2 1 2 M = -2, pois pode barrar Alto custo
e moradia empresas a migrarem de vida e
para a cidade. I = 2, já moradia
que a prefeitura não
pretende modificar a
situação.
(Continua)
183
(Continuação)
Pontos Fracos M I C Correção
30 Gargalo no -1 1 1 M =-1 e I = 1 Elemento
setor de tec- não reco-
nologia nhecido
Oportunidades M I C Correção
31 Integrar e 0 Não é O-
unificar in- portunida-
formações, de e sim
gestores e Vantagem
instituições de Competiti-
inovação. va. Item 12
x Item 13
32 Promover o 0 Não é O-
perfil inovati- portunida-
vo junto à de, é Ne-
comunidade cessidade
interna, de Orienta-
ção. Item
12 (oportu-
nidade) x
Item 21
(ponto
fraco).
33 Promover e 0 Não é O-
ampliar a portunida-
inovação de, é Van-
cocriativa- tagem
mente. competiti-
va. Itens 14
e 20 (força)
x Item 4
(oportuni-
dade).
(Continua)
184
(Continuação)
Oportunidades M I C Correção
34 Realização e 0 Não é O-
direcionamen- portunida-
to de eventos de, é ação
para a área da estratégica
rota de divulga-
ção.
35 Realizar even- 0 Não é O-
tos inaugurais portunida-
da rota de, é ação
estratégica
de divulga-
ção.
36 Envolver 2 2 4 M = 2, a colaboração dos Interesse
empreendi- empreendimentos pode de empre-
mentos turís- ajudar na concretização endimentos
ticos no fi- de eventos para a Rota. I turísticos
nanciamento = 2, há a busca por par- em partici-
do projeto cerias nesse sentido. par do
projeto.
37 Explorar as 2 3 6 M = 2, afeta o projeto já Cidade é
particularida- que é um diferencial. I = reconheci-
des da cidade 3, a Prefeitura busca da exter-
e as diferen- sempre melhorar a ima- namente
ças dela para gem da cidade como como refe-
as outras “ca- referência turística. rência tu-
pitais da ino- rística e de
vação”. lazer.
38 Aproveitar o 0 Não é o-
intelecto de portunida-
seus morado- de, é ação
res para a estratégica.
concretização
e promoção
do projeto
(Continua)
185
(Continuação)
Oportunidades M I C Correção
39 Representar a 2 3 6 M = 2, pois já representa
inovação em de certa forma e I = 3,
SC pois querem exaltar tal
característica.
40 Ciclovia 1 1 1 M = 1 e I = 1. Não inter- Ciclovia
UFSC- fere e nem impacta subs- que será
UDESC tancialmente a rota. construída
entre
UFSC e
UDESC.
41 Promoção 3 2 6 M = 3, pois apoio é fun- Possibili-
conjunta com damental para continui- dade de
o Governo dade, e I = 2. Inicialmen- incentivo e
Federal te a rota se mantém fi- Promoção
nanceiramente com re- do projeto
cursos também próprios. pelo Go-
verno Fe-
deral.
42 Cocriar a 0 Não é o-
cidade portunida-
de do pro-
jeto e sim o
que o labo-
ratório
pretende.
43 Aproveitar o 2 2 4 M = 2 e I = 2. Impacta Há aumen-
turismo de de maneira mediana e é to signifi-
veraneio para um fator a ser considera- cativo de
a difusão da do para a promoção. pessoas no
Rota verão, que
proporcio-
na mais
visibilidade
para a ci-
dade nessa
época.
(Continua)
186
(Continuação)
Oportunidades M I C Correção
44 Atrair inves- 3 3 9 M = 3 e I = 3. Impacta Certo
timentos ex- intensamente e funda-
ternos menta o projeto. É o
objetivo do mesmo que
se fundamentou nessa
oportunidade.
45 Atrair mão de 2 3 6 M = 2 impacta, mas não Certo
obra qualifi- é fundamento essencial
cada para a prefeitura. I = 3,
já que a demanda por
trabalhos em Florianópo-
lis fomenta o setor.
46 Uso da rota 2 2 4 M = 2 impacta o projeto, Certo como
para projetos- mas não é seu único oportuni-
piloto fundamento. I = 2 é dade futura
consequência secundária
da rota.
Ameaças M I C Correção
47 Concorrência -1 1 -1 M = -1 e I =1. Sendo
entre territó- responsável plena pela
rios gestão de territórios a
concorrência afeta pouco
a gestão e não há preo-
cupações quanto à con-
corrência.
48 Infraestrutura -1 1 -1 M= -1 e I = 1. As carac-
urbana e turís- terísticas turísticas não
tica inadequa- impactam diretamente a
da e/ ou insu- rota e não são a priori-
ficiente dade da Prefeitura quan-
to ao projeto.
49 Florianópolis -2 2 -4 M = -2 e I = 2. O projeto
significando quer mudar essa situação
apenas praia e ao mesmo tempo em que
verão quer promover-se tam-
bém por possuir tal ca-
racterística.
(Continua)
187
(Continuação)
Ameaças M I C Correção
50 Crescimento -3 3 -9 M = -3 e I = 3. O cres-
do setor de cimento só ocorrerá com
tecnologia profissionais e a rota
limitado pela demonstra a grande im-
falta de pro- portância de se mudar
fissionais esse quadro.
51 Mão de obra -3 3 -9 Idem ao
desatualizada item 50
52 A não identi- -1 1 -1 M = -1 e I = 1. A comu-
ficação da nidade local é usuária
comunidade secundária e o LOGO foi
local com o contratado especialmen-
processo de te para cuidar de tal
branding e ameaça.
com o resul-
tado dos tra-
balhos
53 Perda de cre- -2 1 -2 M = -2, já que pode
dibilidade e impactar e I = 1 é ineren-
descontinui- te a qualquer ação públi-
dade da marca ca.
por possuir
vínculos par-
tidários
Fonte: A autora (2014).
(Continuação)
Pontos Fracos M I C
Associação excessiva da imagem da cidade à Ponte
26 -1 1 -1
Hercílio Luz
Poucas iniciativas culturais públicas e estruturas
27 -1 1 -1
urbanas de recreação
Oportunidades M I C
Interesse PRIVADO na institucionalização e pro-
3 3 3 9
moção da inovação
Contexto favorável à discussão e vivência da ino-
12 3 3 9
vação
44 Atrair investimentos externos 3 3 9
Explorar as particularidades da cidade e as diferen-
37 2 3 6
ças dela para as outras “capitais da inovação”
39 Representar a inovação em SC 2 3 6
41 Promoção conjunta com o Governo Federal 3 2 6
45 Atrair mão de obra qualificada 2 3 6
Envolver empreendimentos turísticos no financia-
36 2 2 4
mento do projeto
Aproveitar o turismo de veraneio para a difusão da
43 2 2 4
Rota
46 Uso da Rota para projetos-piloto 2 2 4
40 Ciclovia UFSC-UDESC 1 1 1
Ameaças M I C
Crescimento do setor de tecnologia limitado pela
50 -3 3 -9
falta de profissionais
49 Florianópolis significando apenas praia e verão -2 2 -4
20 Vínculo da marca a gestões e partidos -2 1 -2
Perda de credibilidade e descontinuidade da marca
53 -2 1 -2
por possuir vínculos partidários
47 Concorrência entre territórios -1 1 -1
Infraestrutura urbana e turística inadequada e/ ou
48 -1 1 -1
insuficiente
Não identificação da comunidade local com o pro-
52 -1 1 -1
cesso de branding e com o resultado dos trabalhos
Fonte: A autora (2014)
190
6
Os itens dessa figura são os mesmos da Tabela 7.
192
Tabela 9 - Número identificador dos elementos classificados como força, fraqueza, oportunidade ou ameaça
Pontos Fortes 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Pontos Fracos 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Oportunidades 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46
Ameaças 47 48 49 50 51 52 53
Já após as devidas adequações dos elementos a tabela pode ser reconstruída da seguinte maneira:
LOPES, Dayane A.; GOMEZ, Luiz Salomão Ribas. Brand DNA Tool
aplicado ao Projeto VAMOS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN, 10., 2012, São
Luís. Anais... São Luís: Universidade Anhembi Morumbi, 2012b. p.
6754-6758.
SUN TZU. A arte da guerra. Trad. Sueli Barros Cassal. Porto Alegre:
LPM, 2009.
(Continua))
222
(Continuação))
(Continua))
223
(Continuação))
(Continua))
224
(Continuação))
(Continua))
225
(Continuação))
(Continua))
226
(Continuação))
(Continua))
227
(Continuação))
(Continua))
228
(Continuação))
(Continua))
229
(Continuação))
(Continua))
230
(Continuação))
(Continua))
231
(Continuação))
1 O AMBIENTE EXTERNO
2 O AMBIENTE INTERNO
DNA. Nesse sentindo Karl Albrecht, em seu livro “O poder das mentes
em ação”, discutindo sobre o DNA corporativo, preconiza que: